Ippolito Rosellini
Ippolito Rosellini | |
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Nascimento | 13 de agosto de 1800 Pisa |
Morte | 4 de junho de 1843 (42 anos) Pisa |
Sepultamento | Camposanto Monumentale |
Irmão(ã)(s) | Ferdinando Rosellini |
Alma mater | |
Ocupação | egiptólogo, arqueólogo, antropólogo, bibliotecário, explorador |
Empregador(a) | Universidade de Pisa |
Causa da morte | malária |
Ippolito Rosellini (Pisa, 13 de Agosto de 1800 — 4 de Junho de 1843) foi um egiptólogo italiano.
Vida
[editar | editar código-fonte]Rosellini era filho de comerciantes de Pescia. Em 1817 ingressou na Universidade de Pisa, onde se formou em teologia a 5 de Junho de 1821. Em 1824 tornou-se professor desta instituição, onde ensinou na área das línguas orientais (Rosellini era especialista em hebraico e árabe) e da história da Antiguidade Oriental.
Simultaneamente Rosellini iniciou uma tarefa de divulgação do trabalho do francês Jean-François Champollion, que conheceu em Florença no Verão de 1825 e que em 1822 tinha decifrado os hieróglifos. Nesse sentido, Rosellini publica a obra Il sisteme geroglifico del signor Champollion dichiarato ed esposto all intelligenza di tutti. Ainda no mesmo ano é criada a disciplina de Egiptologia na Universidade de Pisa, regida por Rosellini, tornando-se esta universidade a primeira a ensinar egiptologia no continente europeu.
Rosellini e Champollion prepararam uma expedição conjunta ao Egipto, que foi financiada pela França e por Leopoldo II, grão-duque da Toscânia. Esta expedição (1828-1829) percorreu os principais locais de interesse arqueológico do Egipto e da Núbia e recolheu objectos para o Museu do Louvre e o Museu de Florença.
Acompanhando Rosellini encontravam-se o pintor Giuseppe Angelelli, o naturalista Giuseppe Raddi e o seu tio, o engenheiro e arquitecto Gaetano Rosellini. Durante a estadia no Egipto, a equipa italiana produziu 1 400 desenhos. Os estudos desenvolvidos na expedição são publicados a partir de 1832 sob o título de Monumento dell'Egitto e della Nubia.
Trabalhos selecionados
[editar | editar código-fonte]- 1826. Di un bassorilievo egiziano della imp. e r. Galleria di Firenze
- 1830. Breve notizia degli oggetti di antichità egiziane riportate dalla Spedizione letteraria toscana in Egitto e nella Nubia, eseguita negli anni 1828-29 ed esposti al pubblico nell'Accademia delle arti e mestieri in S. Caterina
- 1832-44. I Monumenti dell'Egitto e della Nubia, disegnati dalla spedizione scientifico-letteraria Toscana in Egitto: distribuiti in ordine di materie, interpretati ed illustrati
- 1832. Parte I. Monumenti storici, tomo I
- 1833. Parte I. Monumenti storici, tomo II
- 1834. Parte II. Monumenti civili, tomo I
- 1834. Parte II. Monumenti civili, tomo II
- 1836. Parte II. Monumenti civili, tomo III
- 1838. Parte I. Monumenti storici, tomo III, parte I
- 1839. Parte I. Monumenti storici, tomo III, parte II
- 1839. Parte I. Monumenti storici, tomo IV
- 1841. Parte I. Monumenti storici, tomo V
- 1844 (posthumous). Parte III. Monumenti di culto, tomo unico
- 1837. Elementa Linguae Aegyptiacae, vulgo Copticae (ed. by L.M. Ungarelli).[1]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Dawson, Warren R. (1951). Who Was Who in Egyptology. London: Harrison & sons (reprint 1972)., p. 253