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Língua crioula de Bioco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Língua Crioula de Bioco

Pichi / Pichin / Pichinglis

Pronúncia:[pitı͂]
Outros nomes:Ingês Crioulo de Fernando Po
Falado(a) em: Guiné Equatorial
Região: Ilha de Bioco
Total de falantes: 200.000
Posição: 2ª língua africana mais falada da Guiné Equatorial
Família: Crioulo, base Inglesa, Atlântica, Krio
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: cpe (B)--- (T)
ISO 639-3: fpe

O Pichi é um dos idiomas mais falados da Ilha de Bioco, localizada na Guiné Equatorial. Com pelo menos 200.000 falantes,[1] o pichi é um crioulo atlântico de base lexical inglesa que descende do krio (Serra Leoa) e compartilha características com línguas irmãs da África Ocidental como o aku (Gâmbia) e os pidgins nigeriano, camaronês e ganense. Além disso, o contato com o espanhol, uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial, teve impacto significativo no vocabulário e na gramática do pichi.[2]

Mapa da Guiné Equatorial e de suas Ilhas.

De acordo com a Expanded Graded Intergenerational Disruption Scale (EGIDS)[3], que mede o estado de uma língua (se está ameaçada ou em desenvolvimento), o pichi está na classe 3, o que significa que "A linguagem é usada para trabalhos locais e regionais tanto por pessoas de dentro quanto de fora" e está classificada como "em segurança".[4]

A maioria dos atuais falantes do pichi referem-se à língua como pichinglis, pichin ([pitı͂] pronunciado com a vogal final anasalada) ou, mais comumente, pichi. Os falantes mais antigos, no entanto, às vezes se referem à língua como krio, da qual o pichi é derivada.[5]

O exônimo "Inglês Crioulo de Fernando Po" faz referência à região onde o pichi é falado, a Ilha de Bioco, que se chamava Ilha de Fernando Po.[6] Fernando Po foi um navegador português que explorou a costa ocidental da África, chegando à maior ilha do Golfo da Guiné em 1472 e nomeando-a com o seu nome.[7]

Uma língua crioula é aquela falada por uma comunidade multilíngue que perdeu parte dos laços culturais e linguísticos dos seus antepassados devido à colonização.[8] No caso do pichi, ele é um crioulo que possui uma base lexical oriunda da língua inglesa.

Distribuição geográfica

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A língua crioula de Bioco é a mais falada na capital Malabo, superando até mesmo o espanhol e sendo a primeira língua da maioria dos habitantes. O pichi é a primeira língua também de cidades da costa da Ilha de Bioco, como Sampaca, Fiston, Basupú, Barrio las Palmas e Luba. O pichi é usado também como língua franca em toda a Ilha de Bioco.[2]

Mapa da Ilha de Bioco com as cidades falantes de pichi assinaladas.

O pichi faz parte da camada mais antiga das línguas crioulas africanas, com um léxico derivado do inglês, que remonta ao século XVIII, quando africanos e afro-americanos escaparam dos horrores da escravidão e começaram a moldar uma cultura afro-europeia ao longo da costa oeste do continente africano. A língua dessa cultura - a família dos crioulos de base lexical inglesa à qual pertence o pichi - constitui assim um monumento às conquistas da diáspora africana, que conseguiu estabelecer-se na bacia atlântica, uma das zonas culturais e linguísticas mais importantes do hemisfério ocidental.[9]

O pichi é um elo na cadeia de variedades crioulas, uma língua internacional que permite a comunicação de centenas de milhares de falantes na África Ocidental e também permite um certo grau de inteligibilidade com falantes de línguas semelhantes do outro lado do Atlântico.[9]

A evolução que o Pichi teve desde 1857 constitui um impedimento para a comunicação fluida entre seus falantes e as dessas outras línguas. Nesse mesmo ano, a Espanha começou a exercer sua soberania sobre a Guiné Equatorial e o espanhol substituiu o inglês como língua da dominação colonial na ilha de Bioco. Desde então, o pichi afastou-se da influência direta do inglês, enquanto as outras línguas do mesmo ramo mantiveram contato com esse idioma e a sua aproximação ao espanhol é a razão determinante para a sua diferenciação entre os demais crioulos atlânticos.[10]

Preconceito linguístico

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O domínio colonial espanhol promoveu uma atitude negativa em relação às línguas africanas em geral. As semelhanças superficiais entre o vocabulário do pichi e do inglês e a suposta simplificação das estruturas do inglês que os observadores europeus pensaram encontrar em um idioma que não dominavam, combinados com a ideia racista da superioridade das línguas europeias, fizeram com que os administradores e missionários espanhóis considerassem o pichi como uma forma empobrecida e desgastada do inglês. Essa perspectiva foi assimilada por muitos falantes do pichi e persiste até hoje, contudo, o pichi tem lutado contra esse legado preconceituoso que vem impedindo a legitimação e conhecimento verdadeiro desse idioma.[11]

Fonemas consonantais da língua pichi[12]
Bilabial Labiodental Alveolar Pós-Alveolar Palatal Velar Labiovelar Uvular Glotal
Plosiva p b t d k ɡ k͡p g͡b
Africada t͡ʃ d͡ʒ
Nasal m n ɲ ŋ
Fricativa f v s ʁ h
Aproximante j w
Lateral l
Fonemas vocálicos orais da língua pichi[13]
Anterior Posterior
Fechada i u
Semifechada e o
Semiaberta ɛ ɔ
Aberta a

O pichi é divido em dois tons: o alto (A) e o baixo (B). A unidade fonológica que possui os tons é a sílaba. As sílabas átonas (X) não possuem tons lexicais especificados, mas sua especificação padrão é tipo B.[14]

Tons lexicais

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Os tons lexicais são usados para diferenciar palavras que teriam grafia igual. Pode-se observar abaixo como o acento gráfico mudou o significado dos termos:

Tom baixo[11]
Palavra em Pichi Tradução para o Português
bɔ̀t 'mas'
bày 'por'
lɛ̀k 'como'
'assim'
Tom alto[15]
Palavra em Pichi Tradução para o Português
bɔt 'dar um golpe na cabeça'
bay 'comprar'
lɛk 'gostar'
so 'costurar; mostrar"

Pode-se observar pelos exemplos das tabelas que o pichi possui pares mínimos, ou seja, duas palavras que dependem unicamente de um só fonema ou tonema para distinguir o seu significado.[16]

Não existe uma ortografia padrão para o pichi. Em orações que possuem elementos provenientes da língua espanhola, a ortografia do espanhol é utilizada. O uso da ortografia do krio para representar o pichi foi empregada pelo linguista Kofi Yakpo, com a justificativa prática de que a ortografia do krio é embasada em convenções que guiaram a escrita de outras línguas da região. Além disso, o uso dessa ortografia facilita a comparação do pichi com o krio, que é seu parente mais próxima.[17]

Em 2006, Morgades Besari desenvolveu uma ortografia para o pichi para o Instituto de Linguística da Academia de Ciências da Guiné (CICTE- El Consejo de Investigaciones Científicas y Tecnológicas de Guinea Ecuatorial). Esse sistema foi inspirado pelas normas de escrita espanhola e pelo povo bubi. Na tabela abaixo está a comparação entre o alfabeto fonético internacional (IPA), a ortografia do Krio e a de Morgades, nas situações em que os símbolos dessas duas últimas se diferenciam do IPA.[17]

Tabela comparativa de ortografia[17]
IPA Krio Morgades
ch ch
j dj
ʃ sh sh
ɲ ny ñ
h h j
w w u
y y i
ɔ ɔ ö
ɛ ɛ ë
Pronomes do pichi[18]
pessoa e número pronomes dependentes pronomes dependentes pronomes dependentes pronomes independentes
sujeito possessivo objeto objeto enfático
1SG à = àn mi
2SG yu
3SG è ìn in
1PL wi
2PL ùna, ùnu ùna, ùnu
3PL dέn dɛn

Pronomes demonstrativos

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Os pronomes demonstrativos do pichi podem ser divididos para o que está próximo e para o que está distante em classes atributivas, pronominais, presentativas e dêiticos adverbiais.[18]

Pronomes demonstrativos [18]
tipo de dêixis atributiva pronominal presentativa dêitico adverbial
próximo di/dis di/dis wan; dis dis ya
distante da/dan da/da wan; dat dat de
partícula pluralizadora dέn

Exemplos em frases:

Os pronomes 'di' e 'dis' têm função equivalente, apesar de que 'di' seja mais comum como um demonstrativo de proximidade.

  • Djunais tɔk se, nɔ Rubi di gɛl lɛk yu.

‘Djunais said, really Rubi, this girl likes you.’ ('Djunais disse: "sério Rubi, esta garota gosta de você")

As duas formas 'da' e 'dan' têm a mesma função. A forma 'dan' é usada na maioria dos casos e pode ser pluralizada com a partícula 'dέn', que vem depois do substantivo.

  • Ɔl dan pìkín dɛ̀ndan man ìn yon.

‘All those children are that man’s.’ ('Todas aquelas crianças são daquele homem.')[18]

Pichi é uma linguagem de aspecto proeminente, na qual o aspecto (e o modo), em vez do tempo, desempenha um papel dominante na expressão de relações temporais. Além disso, o sistema modal inclui uma oposição indicativo-subjuntivo.[19]

As categorias de modo do pichi são dinâmica, deôntica e epistêmica.[20]

A modalidade dinâmica é dividida em Habilidade e desejo / intenção.[21]

a) Habilidade

  • Dì man è no sàbí tɔk Pànyá.

‘The man doesn’t know how to speak Spanish.’ ('O homem não sabe falar espanhol'.)[21]

b) Desejo / intenção

  • À want tɔk dan smɔl tɔk de.

‘I want to say that particular small word.’ ('Quero dizer aquela palavrinha em particular')[21]

A categoria deôntica é dividida em subjuntivo; obrigações, necessidades e permissões; e diretivos.[21]

a) Subjuntivo

O subjuntivo é marcado pelo complementador verbal 'mek'.[21]

b) Obrigações, necessidades e permissões

  • Afta yù fɔ̀ pe dɛn.

‘Then one has to pay them.’ ('Então é preciso pagá-los')[21]

c) Diretivos

Os diretivos impõe condições de obrigação ao destinatário.[21]

  • Tɛl mi dì nem!

'Tell me the name!’ ('Me fale o nome!')[21]

3) Epistêmica
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A categoria espistêmica é dividida em potencial, possibilidade, certeza e afirmação.[21]

a) Potencial

  • À fia se dɛ̀n gò bɛ̀lɛ́ mì pìkín fɔ̀ mi.

‘I feared that my child might be impregnated [on me].’ ('Temia que o meu filho pudesse estar impregnado [em mim]')[21]

b) Possibilidade

  • È fit kan tumara.

‘He might come tomorrow.’ ('Ele pode vir amanhã')[21]

c) Certeza

  • Dɛ̀n bìn gɛt fɔ̀ sàbí se è gò kan.

‘They must have known that she would come.’ ('Eles devem ter sabido que ela viria')[21]

d) Afirmação

  • Dɛ̀n bɔn nà Corisco tru tru.

‘They were really born on [the island of] Corisco.’ ('Eles nasceram realmente em [a ilha de] Corisco')[21]

Os tipos de aspecto do pichi são o ingressivo, egressivo, completivo, continuativo e prospectivo.[22]

Tabela de complementos auxiliares do aspecto[22]
Aspecto Auxiliar Tradução
Ingressivo bìgín (dè) ‘begin’ ('começar')
Egressivo (jis/jɔs) kɔ̀mɔ́t jis/jɔs 'just have' / 'just'

('acabei de fazer'/ 'acabei de')

Completivo finis 'finish' ('terminou')
Continuativo (stil) sigue stil 'continue' / 'still'

('continuar' / 'ainda')

Prospectivo want (dè) 'be about to' ('estar prestes a')

1) Ingressivo

  • À bìgín go skul.

'I began going to school.’ ('Eu comecei a ir à escola')[22]

2) Egressivo

  • à jɔs bay sɔ̀n

‘I just bought some.’ ('Eu acabei de comprar um pouco.')[22]

3) Completivo

  • È finis bɛn dì pisis fayn.

‘She has finished folding the piece of cloth real nice.’ ('Ela terminou de dobrar o pedaço de pano muito bem')[22]

4) Continuativo

  • Ɛ̀f yù stil dè smok, yù gò sik.

‘If you continue smoking, you’ll be sick.’ ('Se você continuar a fumar, você ficará doente.')[22]

5) Prospectivo

  • È want lɔn lɛ̀kɛ ìn pàpá.

‘She’s about to become as tall as her father.’ ('Ela está prestes a tornar-se tão alta como o seu pai.')[22]

Tempos verbais

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Os tempos verbais do pichi são o pretérito-mais-que-perfeito, pretérito, presente e futuro.[23]

O pichi possui dois tipos de passado: o pretérito-mais-que-perfeito (past-before-past) e o pretérito (past).[23]

Ambos podem usar a partícula 'bìn' antes do verbo para marcar o tempo verbal passado. Verbos no pretérito também podem ser antecedidos pelas partículas 'kan' e 'dɔn'.[23]

Exemplo:

  • À kan kɔ̀mɔ́t nà dan hos we à bìn de.

‘I left that house where I had been.’ ('Saí daquela casa onde tinha estado')[23]

O tempo presente não é expresso por meio de elementos especializados para essa função, geralmente é acompanhado do marcador de aspecto 'dè'.[23]

O futuro pode ser expressado explicitamente pelo marcador 'gò'.[23]

Exemplo:

  • Mi gò bi dì dɔkta.

‘I’ll be the doctor.’ ('Eu serei o médico')[23]

Pichi diferencia o singular e plural através de uma partícula pluralizadora 'dέn', o mesmo da terceira pessoa do plural. Essa partícula é semelhante a um clítico em um aspecto: o fato de não poder ser separado do substantivo ao qual se refere. Normalmente, o pluralizador 'dέn' acompanha substantivos contáveis, mas ele também pode acompanhar substantivos coletivos como 'pipul' ('people', coletivo de pessoa) [24]

Exemplos:

  • Yù no fit jɔs tròwé dì tin dɛ̀n nà strit so.

‘You can’t just throw the things into the street like that.’ ('Você não pode simplesmente jogar as coisas na rua assim.') [24]

  • Fɔ̀ pipul dɛ̀n, pipul dɛ̀n kin de nà rod, plɛnte.

‘Because of people, people are usually on the road, a lot.’ ('Por causa das pessoas, as pessoas estão normalmente na estrada, muitas vezes.')[24]

Ordem da frase e alinhamento

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O pichi possui uma ordem de palavras sujeito-verbo em orações intransitivas e uma ordem sujeito-verbo-objeto em orações transitivas.[25]

Exemplos:

Oração intransitiva

  • Dì chia è blak

‘The chair is black' ('A cadeira é preta')[25]

Oração transitiva

  • È dɔn chàkrá mared.

‘She has ruined [the] marriage.’ ('Ela arruinou [o] casamento')[25]

Palavras e expressões iguais ao Espanhol

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Alguns substantivos, verbos, adjetivos, numerais, unidades de tempo, cores, advérbios e expressões do pichi são idênticas ao espanhol.

Exemplo de:

  • Substantivo: 'colegio' ('colégio')
  • Verbo: 'entiende' ('entende')
  • Adjetivo: 'malo' ('mau')
  • Numeral: 'cuatro' ('quatro')
  • Expressão idiomática: 'Pero chico,' ('Mas cara,')[26]

Lista de Swadesh (vocabulário básico)

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A Lista de Swadesh é um vocabulário básico teoricamente comum a todos os idiomas, desenvolvida pelo linguista Morris Swadesh.[27] Pode-se observar a lista em português com tradução para o Pichi:

Lista de Swadesh[28][29]
português Pichi
eu à
tu yu
nós wi
este di / dis
aquele da / dan
quem udat / pɔsin
que tin / wetin / mek/ se / we
não no
tudo ɔl
muito mɔch / bɔ ̀ku / plɛnte
um wan / sɔ ̀n
dois tu
grande big
longo lɔn
pequeno smɔl
mulher human
homem man
pessoa pɔsin
peixe pis
pássaro pàmbɔ ́d
cachorro dɔg
piolho lɔs
árvore stik
folha lif
carne bif
sangue blɔd
osso bon
ovo ɛks
pena fɛda
pelo hia
cabeça hed
olho yay
orelha yes
nariz nos
boca mɔt
dente tit
língua tɔng
fut
joelho ni
mão han
pescoço nek
peito bɔ ̀bí / chɛs / bɛg
coração hat
fígado liba
beber dring
comer chɔp
morder bɛt
ver si
ouvir yes
saber sàbi
dormir slip
morrer day
matar kil
nadar swin
voar flay
caminhar waka
vir kan
sentar sìdɔ ́n
para stɔp
dar gi
dizer se / tɛl / kàká
sol san
lua mun
estrela sta
água wàta / wɔ ̀ta
chuva ren
pedra ston
areia sànsán
terra grɔn / sànsán
fogo faya
cizas hasis
queimar ros
caminho we
vermelho rɛd
verde grin
branco wayt
preto blak
noite nɛt
quente hɔt
frio kol
cheio ful
novo nyu
bom gud
seco dray

Referências

  1. «Equatorial Guinean Pidgin | Ethnologue Free». Ethnologue (Free All) (em inglês). Consultado em 18 de março de 2023 
  2. a b Yakpo 2009, p. 1.
  3. «Expanded Graded Intergenerational Disruption Scale». Wikipedia (em inglês). 1 de julho de 2022. Consultado em 18 de março de 2023 
  4. «Equatorial Guinean Pidgin | Ethnologue Free». Ethnologue (Free All) (em inglês). Consultado em 18 de março de 2023 
  5. Yakpo, Kofi (1 de janeiro de 2016). «O estatuto do pichi na Guiné Equatorial». PLATÔ (Revista Digital do Instituto Internacional da Língua Portuguesa) (6): 20–40. doi:10.5281/zenodo.2658844. Consultado em 18 de março de 2023 
  6. «Pichinglis». Wikipedia (em inglês). 11 de novembro de 2022. Consultado em 18 de março de 2023 
  7. «Fernão do Pó». Wikipédia, a enciclopédia livre. 17 de agosto de 2022. Consultado em 18 de março de 2023 
  8. Infopédia. «crioulo - Infopédia». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 18 de março de 2023 
  9. a b Yakpo 2009, pp. 3-7.
  10. Yakpo, Kofi (20 de janeiro de 2013). «Wayward daughter: Language contact in the emergence of Pichi (Equatorial Guinea)». Journal of African Languages and Linguistics (2). ISSN 1613-3811. doi:10.1515/jall-2013-0009. Consultado em 18 de março de 2023 
  11. a b «Yakpo Kofi. - Gramatica del Pichi.pdf». Google Docs 
  12. Yakpo 2009, p. 50.
  13. Yakpo 2009, p. 54.
  14. Yakpo 2009, p. 74.
  15. «Yakpo Kofi. - Gramatica del Pichi.pdf». Google Docs 
  16. «Par mínimo». Wikipédia, a enciclopédia livre. 26 de março de 2018. Consultado em 22 de março de 2023 
  17. a b c Yakpo 2009, p. 19.
  18. a b c d Yakpo 2009, pp. 179-181.
  19. Yakpo 2009, p. 187.
  20. Yakpo 2009, p. 217.
  21. a b c d e f g h i j k l m Yakpo 2009, pp. 217-230.
  22. a b c d e f g Yakpo 2009, pp. 193-208.
  23. a b c d e f g Yakpo 2009, pp. 208-213.
  24. a b c Yakpo 2009, pp. 162-165.
  25. a b c Yakpo 2009, pp. 285-286.
  26. Yakpo 2009, pp. 532-549.
  27. «Lista de Swadesh». Wikipédia, a enciclopédia livre. 31 de janeiro de 2022. Consultado em 26 de março de 2023 
  28. Yakpo 2009, pp. 636-654.
  29. Yakpo 2009, p. 252.
  • Yakpo, Kofi (2009). «A Grammar of Pichi»