Niquelina (mineral)
Niquelina | |
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Classificação Strunz | sulfuretos e sulfossais |
Cor | cor de cobre, vermelho claro, com tons de cinza a preto |
Fórmula química | NiAs |
Propriedades cristalográficas | |
Sistema cristalino | hexagonal |
Hábito cristalino | cristais estriados, globulares, dêndricos, granulares, agregados maciços |
Classe de simetria | bipiramidal dihexagonal 6/m 2/m 2/m[1] |
Parâmetros da célula | a = 3,602 Å, c = 5,009 Å[2] |
Grupo espacial | P63/mmc (194) |
Propriedades físicas | |
Densidade | 7,78 a 7,80 g/cm3 |
Dureza | 5,0 a 5,5 |
Clivagem | (sem) |
Fratura | concoidal (em concha) |
Brilho | metálico |
Opacidade | opaco |
Risca | preto/marrom claro |
A niquelina (niquelita(PB) ou niquelite(PB),[3] nicolita(PB) ou nicolite(PE),[4] por vezes cuproníquel[carece de fontes]) é um mineral de ocorrência abundante que pertence à classe dos "sulfuretos e sulfossais" e cristais do sistema hexagonal.
O mineral é composto fundamentalmente por níquel e arsênio (ou seja, é um arsenito de níquel). O teor de níquel no mineral é de cerca de 43,61 %.
História e denominação
[editar | editar código-fonte]O primeiro registro que se tem do mineral é na obra do mineralogista sueco Urban Hjärne.[5]
O químico sueco Axel Fredrik Cronstedt, que descobrira o níquel no ano de 1751 (tentando extrair o cobre da niquelina), atribuíra em 1974 tal nome ao metal a partir do termo alemão Kupfernickel (e Koppernickel), sueco kopparnickel, que queria dizer "diabo do cobre", como era chamado na época pelos mineiros do Harz. Estes julgavan-no amaldiçoado, pois não conseguiam extrair o cobre do mineral de coloração avermelhada[6] (ao mesmo tempo que o elemento nem mesmo é presente na niquelina). "Niquelina" se deriva de "níquel".
Usos
[editar | editar código-fonte]A niquelina, como também outros minerais que contêm níquel, podem ser empregados para colorir vidros[6] e vitrais.
O níquel por sua vez também é usado na manufatura de moedas desde 1881.
Ocorrência
[editar | editar código-fonte]A niquelina é um mineral de ocorrência abundante.
Eis aqui uma lista de alguns locais onde o metal pode ser encontrado (dados de 2009):[7]
- África do Sul,
- Argentina (Jaguel, Jujuy, Rioja),
- Austrália (Nova Gales do Sul, Tasmânia),
- Áustria (Salzburgo),
- Eslováquia,
- Espanha (Andaluzia),
- Bélgica,
- Bolívia,
- Brasil,
- Bulgária,
- Canadá (Ontário, Quebec),
- China,
- República Democrática do Congo,
- Coreia do Sul,
- Etiópia,
- EUA (Colorado, Nevada),
- Finlândia,
- França (Delfinado),
- Gana,
- Grécia,
- Gronelândia (Kitaa),
- Hungria (Baranya),
- Irã,
- Irlanda (Tipperary),
- Itália (Sardenha),
- Japão,
- México,
- Marrocos,
- Noruega,
- Omã,
- Polônia,
- Portugal,
- Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales),
- República Checa (Boêmia e Morávia),
- Rússia (Sibéria do Leste),
- Suécia,
- Suíça,
- Vietnã,
- Zimbabwe.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Mineralienatlas: Nickelin (Wiki, em inglês)
- Nickeline: dados técnicos (PDF 59,6 KB, em inglês)
Referências
- ↑ Webmineral - Nickeline (Em inglês).
- ↑ American Mineralogist Crystal Structure Database - Nickeline (Em inglês).
- ↑ «niquelita». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática. Consultado em 8 de junho de 2014
- ↑ «nicolita». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática. Consultado em 8 de junho de 2014
- ↑ Hans Lüschen: Die Namen der Steine – Das Mineralreich im Spiegel der Sprache, 2ª edição, Ott Editora, Thun (Alemanha) 1979, ISBN 3-7225-6265-1, p. 260-261. (Em alemão)
- ↑ a b Universidade Federal do Pará: Níquel (trabalho de curso), apresentado por D. Ferreira, H Mesquita e R. Lima (orientador: Prof. Dr. Eduardo de Magalhães Braga), Belém, 2008.
- ↑ MinDat - Localities for Nickeline (Em inglês).