Pega-preta de Bornéu

Pega-preta de Bornéu
	;
Estado de conservação
	; Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino:	Animalia;
Filo:	Chordata;
Classe:	Aves;
Ordem:	Corviformes;
Família:	Corvidae;
Género:	Platysmurus;
Espécie:	P. aterrimus;
Nome binomial
	Platysmurus aterrimus; Lesson, 1831
Sinónimos
	Platysmurus leucopterus aterrimus;

A Pega-preta de Bornéu (Platysmurus aterrimus), também conhecida como pega-preta de crista, é um arborícola da família Corvidae. É endémica da ilha de Bornéu, no Sudeste Asiático.^[2]

Taxonomia

A pega-preta de Bornéu era anteriormente considerada uma subespécie distinta da pega-preta, mas revisões mais recentes consideram-na agora uma espécie completa, Platysmurus aterrimus.^[2]^[3]

Descrição

A pega mede cerca de 43 centímetros de comprimento.^[4] Tem uma plumagem totalmente preta com uma cauda longa, larga e graduada, um bico preto robusto, uma crista alta e eriçada, pernas e pés pretos e íris vermelhas. Tem uma crista mais alta do que a da subespécie designada e não tem a mancha branca nas asas.^[5]

Comportamento

A pega é uma ave faladora e sociável, frequentemente observada em grupos familiares. Tem uma variedade de sons de assobio e de tagarelice e é também um imitador vocal. Voa com batidas de asa pouco profundas que produzem um som caraterístico de "whoo" ou "boobooboo".^[2]^[5]

Reprodução

Um ninho encontrado na Reserva de Vida Selvagem de Tabin em Setembro de 1981 foi descrito como tendo cerca de 20 centímetros de diâmetro, construído com paus e colocado a 8 metros de altura numa pequena árvore.^[4]

Alimentação

A pega-pega é um insectívoro, frugívoro, arborícola e foliáceo, que também se alimenta oportunisticamente de pequenos mamíferos e répteis.^[4]

Distribuição e habitat

A pega-pega é encontrada nas terras baixas de Bornéu, variando em altitude até cerca de 300 metros acima do nível do mar. Habita florestas primárias, incluindo de dipterocarpus, kerangas e florestas de pântanos de turfa, e também pode ser encontrada em florestas secundárias, plantações de árvores e matagais.^[4]

Referências

↑ BirdLife International (2016). Cyanocitta cristata (em inglês). IUCN 2016. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2016: e.T22705611A94027257. doi:10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22705611A94027257.en Página visitada em 28 de outubro de 2021.
↑ ^a ^b ^c Phillipps, Quentin; Phillipps, Karen (2011). Phillipps' Field Guide to the Birds of Borneo. Oxford, UK: John Beaufoy Publishing. ISBN 978-1-906780-56-2
↑ «Species Updates – IOC World Bird List» (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2021
↑ ^a ^b ^c ^d Smythies, Bertram E.; Davison, Geoffrey W.H. (1999). The Birds of Borneo. Kota Kinabalu, Sabah, Malaysia: Natural History Publications (Borneo) and the Sabah Society. pp. 630–631. ISBN 983-812-028-6
↑ ^a ^b «Black Magpie». HBW Alive. Lynx Editions. 2013. Consultado em 16 de novembro de 2013

[IUCN-1] BirdLife International (2016). Cyanocitta cristata (em inglês). IUCN 2016. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2016: e.T22705611A94027257. doi:10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22705611A94027257.en Página visitada em 28 de outubro de 2021.

[p&p-2] Phillipps, Quentin; Phillipps, Karen (2011). Phillipps' Field Guide to the Birds of Borneo. Oxford, UK: John Beaufoy Publishing. ISBN 978-1-906780-56-2

[3] «Species Updates – IOC World Bird List» (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2021

[bob-4] Smythies, Bertram E.; Davison, Geoffrey W.H. (1999). The Birds of Borneo. Kota Kinabalu, Sabah, Malaysia: Natural History Publications (Borneo) and the Sabah Society. pp. 630–631. ISBN 983-812-028-6

[hbw-5] «Black Magpie». HBW Alive. Lynx Editions. 2013. Consultado em 16 de novembro de 2013

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