Pibb
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O PIBB – Papéis de Índice Brasil Bovespa – é um ETF ou fundo de índice com benchmark IBrX-50, de modelo full replication, negociado na B3 sob o código PIBB11.
O fundo foi o primeiro ETF do mercado brasileiro, lançado em 2004, fruto de uma oferta pública de parte da carteira de ações do BNDES[1]. O fundo foi constituído com base na Instrução CVM número 359, de 2002, que regulamenta os fundos de índice no mercado brasileiro. Assim como determinado na legislação, o fundo possui um modelo de aporte e resgate de cotas conhecido com in-kind, no qual podem ser criadas novas cotas ou destruídas exclusivamente com base na cesta de ativos divulgada em seu site na Internet diariamente, a qual corresponde a um lote padrão de 20.000 cotas. Este modelo visa manter o preço da cota do fundo no mercado secundário semelhante ao valor patrimonial, uma vez que quando há descolamentos expressivos é possível a arbitragem entre o mercado secundário (bolsa) e o primário.
A oferta que deu origem ao fundo foi de R$600 mm[2] e foi estruturada pelo próprio BNDES e a B3junto com os bancos JP Morgan, Goldman Sachs e Itaú, que é também o administrador e gestor do fundo desde sua criação. Dada a natureza do produto, a oferta foi focada em investidores pessoas físicas, com a concessão de opções de venda de prazo de um ano e a constituição de fundos de investimento exclusivos para este público.
Dada a demanda da primeira oferta, o BNDES fez uma oferta pública de cotas subsequente em 2005[3], totalizando R$2,3 bilhões. Esta oferta foi até então a de maior pulverização no varejo, com a participação de 121 mil pessoas físicas[4][5]. Novamente foram ofertadas cotas diretamente ao publico e fundos de varejo dedicados, tanto com opção de venda de prazo de um ano como sem a opção.
Ainda em 2005 o então presidente do BNDES, Guido Mantega, declarou a intenção de lançar outros fundos neste mesmo formato[6], porém isto apenas ocorreu anos depois, em 2012, com o lançamento do fundo Eco2.
Em 2010 e 2011 o PIBB recebeu o prêmio de ETF mais eficiente das Américas, pela exchangetradedfunds.com[7] e foi incorporado a família de ETFs it now do Itaú em 2012. Ainda hoje o PIBB é um dos maiores fundos de ações do mercado local, com mais de R$1 bilhão de patrimônio, e um dos ETFs de maior liquidez na B3[8].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «BNDESPar lança fundo com {{subst:Número2palavra2|50}} ações mais negociadas da Bolsa». www.estadao.com.br
- ↑ «BNDES conclui lançamento do PIBB com 50% da oferta junto a pequenos investidores». www.bndes.gov.br
- ↑ «BNDES e Bovespa lançam nova oferta do PIBB no valor de R$ 1 bilhão». www.bndes.gov.br
- ↑ «BNDES e Lucro em 2005, R$ 3,2 bilhões, foi 113,7% superior ao de 2004». www.bndes.gov.br
- ↑ «Oferta no varejo do PIBB atraiu quase 122 mil investidores, diz BNDES - 28/10/2005». www1.folha.uol.com.br
- ↑ «Mantega anuncia que BNDES lançará fundos de ações». www.estadao.com.br
- ↑ «www.exchangetradedfunds.com». www.exchangetradedfunds.com
- ↑ «It Now PIBB IBrX-50 Fundo de Índice (PIBB11)». www.bmfbovespa.com.br. Consultado em 2 de julho de 2013. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2013
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- CVM- Legislação relativa ao mercado de capitais como um todo e aos ETFs em particular