Sergio María
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Setembro de 2023) |
Gregório XVIII | |
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Nascimento | Jesús Hernández y Martínez 1 de julho de 1959 Mula |
Cidadania | Espanha |
Ocupação | clérigo |
Ginés Jesús Hernández y Martínez, conhecido pelo nome religioso de Sergio María e, após a eleição, conhecido por seus fiéis como Papa Gregório XVIII (Mula, Múrcia, 1 de julho de 1959), foi o pontifície da Igreja Cristã Palmariana de 15 de julho de 2011 até sua renúncia em 22 de abril de 2016.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Natural de Mula, na Região de Múrcia, ex-seminarista da diocese católica de Toledo e ex-soldado franquista, é definido como intransigente quanto à observância doutrinal de sua antiga ordem.
Ordenado sacerdote e consagrado bispo em 2 de dezembro de 1984, ficou conhecido na comunidade palmariana com o nome de padre Sergio María. Leal a Pedro II, ele subiu na hierarquia da Igreja Palmariana tornando-se secretário de Estado e braço direito de Pedro II durante seu pontificado de seis anos, tanto que foi indicado como o futuro papa palmariano por seu próprio predecessor no ano de 2010.
Renúncia
[editar | editar código-fonte]Em abril de 2016, Sergio renunciou ao seu pontificio, por amor e por divergências com a Igreja Palmariana, ele fugiu para Monachil, uma cidade a 250 quilômetros de onde conheceu a ex-freira Nieves Triviño. "Eu perdi a fé. Depois de meses de pesquisa, descobri que tudo era uma configuração barata. Houve aparições em El Palmar, sim, mas tudo resultou na opulência dos patrões de lá", disse ele.[2]
Revoltado com a instituição, o ex-papa declarou que se arrepende de não ter acabado com a Igreja Palmariana.[3]
Pedro III assumiu o posto posteriormente à renuncia de Gregório XVIII.
Controvérsias
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O Juizado Criminal de número X de Sevilha, no dia 17 de maio de 2019, processou Sergio María e sua esposa, por quem o Ministério Público espanhol pede 10 anos de prisão por tentativa de roubo com violência e intimidação, e por dois crimes dolosos.
O caso tem origem em 10 de junho de 2018, quando os dois réus ingressaram nas dependências desta congregação, em El Palmar de Troya, Sevilha, com o objetivo de apropriar-se do dinheiro arrecadado pela ordem, segundo o Ministério Público.
O ex-papa e sua esposa, ex-freira, ambos da Igreja Palmariana, utilizou uma escada telescópica para transpor o muro do perímetro do recinto e, aproveitando o fato de conhecerem os horários, se esconderam até que, à tarde, eles entraram na gráfica.
Os réus, que vestiam roupas pretas e escondiam o rosto com a balaclava, também carregavam uma faca, duas máscaras de palhaço, freios, fita isolante, dois alicates e um pé de cabra.
O Padre Silvestre, chegou a ser ferido com uma faca por Sergio María, e com um martelo pela mulher, Nieves Triviño.[4]
Referências
- ↑ «O ex-papa Gregorio XVIII – Iglesia Catolica Palmariana». www.igrejapalmariana.org. Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «Gregorio XVIII, expapa de El Palmar de Troya por amor». El Español (em espanhol). Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «La confesión del papa Ginés: "Me arrepiento de no haber acabado con El Palmar de Troya"». www-elconfidencial-com.cdn.ampproject.org. Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «El expapa Gregorio XVIII y su esposa monja, a juicio por robar en la Iglesia Palmar de Troya». www-elconfidencial-com.cdn.ampproject.org. Consultado em 22 de outubro de 2020