Saltar para o conteúdo

Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2005

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fórmula 1 de 2005

Campeão (piloto): Espanha Fernando Alonso (1º titulo)
Campeão (equipe): França Renault (1º titulo)
Anterior: 2004    Posterior: 2006

A Temporada de Fórmula 1 de 2005 foi a 56° realizada pela FIA. Teve como campeão o espanhol Fernando Alonso, da Renault, sendo vice-campeão o finlandês Kimi Räikkönen, da McLaren. Ficou marcada como uma temporada mais balanceada quando comparada a do ano anterior, quando a equipe Ferrari teve dominância em grande parte das provas. As equipes Renault e McLaren mostraram consistência em todo o ano enquanto que equipes favoritas da temporada passada como Scuderia Ferrari e BAR tiveram seu desempenho reduzido com novos carros Ferrari F2005 e BAR 007. Contudo, problemas com os motores Mercedes na McLaren MP4-20 renderam abandonos a Kimi Räikkönen fazendo com que Fernando Alonso ganhasse uma leve vantagem de pontos no inicio do campeonato. Contudo, essa vantagem foi reduzida ao longo dos Grandes Prêmios sendo que o campeão foi definido somente no Grande Prêmio do Brasil onde Fernando Alonso obteve o título. Foi a última temporada de Fórmula 1 a permitir a utilização de motores V10, limitados nesse ano à 18000 rpms, sendo que de 2006 em diante a configuração permitida seria somente a V8.

Resumo da temporada

[editar | editar código-fonte]

No início da temporada, já ficou nítido que a Ferrari, dominante nos anos anteriores, iria enfrentar dificuldades com o novo regulamento, que não permitia mais trocas de pneus. A Michellin de adaptou a isso bem melhor do que a Bridgestone. Nas três primeiras corridas, Schumacher marcou apenas dois pontos e a Renault dominou, vencendo com Giancarlo Fisichella na Austrália e Fernando Alonso na Malásia e no Barém. Na corrida seguinte, em Ímola, Alonso venceu, mas Michael Schumacher foi a grande estrela da corrida, largando em décimo terceiro e chegando em segundo, colado no espanhol, o que parecia ser um renascimento da Ferrari, mas quem mostrou sua força nas corridas seguintes foi Kimi Räikkönen.

O finlandês estragou a festa de Alonso e venceu na Espanha, além de ganhar também nas ruas de Mônaco, quando o espanhol teve problemas no final e foi ultrapassado pelas duas Williams. Na corrida seguinte, em Nurburgring, Kimi caminhava para mais uma vitória, quando viu sua suspensão quebrar no final, abandonando e vendo Alonso vencer. No Canadá, o finlandês voltou a vencer e viu Alonso abandonar a corrida, aumentando suas esperanças. A corrida seguinte, o Grande Prêmio dos Estados Unidos, acabou marcada por um dos maiores vexames da história da Fórmula 1, com os carros equipados pela Michelin não participando da corrida. Com isso, apenas as três equipes equipadas pela Bridgestone participara: Ferrari, Jordan e Minardi. Como estava disputando apenas com as equipes mais fracas do grid, ficou fácil para a Ferrari ganhar, com Schumacher em primeiro e Rubinho em segundo.

A etapa seguinte foi a Grande Prêmio da França, onde Kimi começou a enfrentar problemas, tendo que trocar de motor nos treinos de Sexta Feira. Por isso, apesar de marcar o terceiro tempo no Sábado, perdeu 10 posições, deixando o caminho tranquilo para a vitória de Alonso. Mesmo assim, fez uma brilhante corrida de recuperação, chegando em segundo lugar. Os problemas voltaram a acontecer na etapa britânica, em Silverstone. Kimi trocou de motor, marcou o segundo tempo e perdeu 10 posições. Mesmo assim, foi brilhante, terminando em terceiro lugar, logo atrás de Alonso. Seu companheiro de equipe, Juan Pablo Montoya, foi o vencedor, comemorando muito, pois teve vários problemas no início. O calvário do finlandês continuaria no Grande Prêmio da Alemanha: dessa vez o finlandês não foi punido, marcou a pole e tinha tudo para vencer em Hockenheimring, mas dessa vez abandonou a corrida, vendo o espanhol vencer. A essa altura do campeonato, Alonso tinha 87 pontos e o finlandês 51, estando mais próximo do terceiro colocado, Michael Schumacher, que tinha 47.

As esperanças do finlandês foram renovadas na etapa seguinte, o Grande Prêmio da Hungria. Dessa vez o azarado foi Alonso, após problemas na largada, o espanhol caiu para o fim do grid e não conseguiu pontuar, enquanto Kimi venceu e diminuiu 10 pontos de distância. A etapa seguinte foi na Turquia, que pela primeira vez recebia a Fórmula 1. Kimi venceu de ponta a ponta, seguido por Alonso, ficando a 14 pontos do espanhol, tendo 50 em jogo. Além disso a McLaren também encostava no campeonato de construtores, ficando a 9 pontos da Renault. Porém, o azar, que parecia ter acabado, voltaria no Grande Prêmio da Itália. Novamente, Kimi teve que trocar de motor. Com isso, apesar de marcar a pole em Monza, perdeu 10 posições. Novamente se recuperou, chegando em quarto, mas viu Alonso chegar em segundo, com vitória de Montoya A distância aumentou para 27 pontos e Alonso poderia conquistar o título já na corrida seguinte em Spa-Francorchamps. Porém, Kimi venceu e adiou o título do espanhol, que chegou em segundo na pista belga. Montoya poderia ter tirado mais pontos do espanhol, mas abandonou no final. A distância era de 25 pontos, tendo 30 em jogo, ou seja, Alonso já era o virtual campeão.

O título foi confirmado matematicamente no Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos, onde Alonso precisava apenas de um pódio, caso Raikkonen vencesse a corrida. O espanhol saiu na pole e foi ultrapassado pelos carros da McLaren, mas o terceiro lugar garantiu o título. Montoya conquistou sua terceira vitória no ano e Kimi chegou em segundo. A disputa pelo título de construtores se manteve aberta, pois graças à dobradinha, a McLaren tomou a liderança do campeonato de construtores por dois pontos. No Grande Prêmio do Japão, Raikkonen conquistou uma vitória brilhante, largando do fim do grid, e ultrapassando as Renault no final. mostrou que o campeonato poderia ter sido diferente se não fossem as quebras. Porém, a Renault colocou seus dois pilotos no pódio, retomando a liderança nos construtores, título que foi conquistado na última etapa, na China, com a vitória de Alonso.

Essa temporada contou com a participação de quaro pilotos brasileiros: Rubens Barrichello, pilotando a Ferrari pelo sexto ano seguido, começou a ter problemas de relacionamento com Schumacher e com a equipe, saindo no final do ano. Fez uma temporada discreta, marcando 38 pontos e tendo como melhor resultado um segundo lugar em Melbourne e outro em Indianápolis. Felipe Massa, pilotando a Sauber, conseguiu como melhor resultado um quarto lugar, no Grande Prêmio do Canadá. Marcou onze pontos, dois a mais que Jacques Villeneuve, seu companheiro de equipe, e viria a substituir Rubinho na Ferrari em 2006. Antonio Pizzonia substituiu o lesionado Nick Heidfeldt na Williams no restante da temporada, a partir do Grande Prêmio da Itália. Chegou em sétimo lugar em Monza, mas não marcaria mais pontos. Por fim, Ricardo Zonta iria disputar o Grande Prêmio dos Estados Unidos pela Toyota após Ralf Schumacher se lesionar nos treinos livres em Indianápolis. Porém, a Toyota acabou não correndo, devido à crise dos pneus. Essa foi a última vez que Zonta atuou como piloto titular na Fórmula 1.

Pilotos e construtores

[editar | editar código-fonte]
Vice-campeão Campeão 3º Lugar
Finlândia Kimi Räikkönen Espanha Fernando Alonso Alemanha Michael Schumacher
Reino Unido McLaren Mercedes França Renault Itália Ferrari
Equipe Construtor Chassis Motor * Pneu Piloto Terceiro piloto Piloto(s) de testes
Itália Scuderia Ferrari Marlboro Ferrari F2004M
F2005
Ferrari 053
Ferrari 055
B 1 Alemanha Michael Schumacher n/d Itália Luca Badoer
Espanha Marc Gené
2 Brasil Rubens Barrichello
Reino Unido Lucky Strike BAR Honda BAR 007 Honda RA005E M 3 Reino Unido Jenson Button n/d Reino Unido Anthony Davidson
Brasil Enrique Bernoldi
África do Sul Alan van der Merwe
Brasil Tony Kanaan
Reino Unido Adam Carroll
4 Japão Takuma Sato1
Reino Unido Anthony Davidson
França Mild Seven Renault F1 Team Renault R25 Renault RS25 M 5 Espanha Fernando Alonso n/d França Franck Montagny
Brasil Lucas Di Grassi
Polónia Robert Kubica
Suíça Giorgio Mondini
6 Itália Giancarlo Fisichella
Reino Unido BMW Williams F1 Team Williams FW27 BMW P84/5 M 7 Austrália Mark Webber n/d Brasil Antonio Pizzonia
Alemanha Nico Rosberg
Reino Unido Andy Priaulx
Alemanha Sebastian Vettel
8 Alemanha Nick Heidfeld
Brasil Antônio Pizzonia8
Reino Unido West McLaren Mercedes (1–12)
Reino Unido Team McLaren Mercedes (13–19)9
McLaren MP4-20 Mercedes FO110R M 9 Finlândia Kimi Räikkönen Espanha Pedro de la Rosa
Áustria Alexander Wurz
#35
Áustria Alexander Wurz
Reino Unido Gary Paffett
10 Colômbia Juan Pablo Montoya2
Espanha Pedro de la Rosa
Áustria Alexander Wurz
Suíça Sauber Petronas Sauber C24 Petronas 05A Ferrari 055 rebatizados M 11 Canadá Jacques Villeneuve n/d n/d
12 Brasil Felipe Massa
Reino Unido Red Bull Racing Red Bull RB1 Cosworth TJ2005 M 14 Reino Unido David Coulthard Itália Vitantonio Liuzzi
Áustria Christian Klien
Estados Unidos Scott Speed
#37
Estados Unidos Scott Speed
Suíça Neel Jani
15 Áustria Christian Klien3
Itália Vitantonio Liuzzi
Japão Panasonic Toyota Racing Toyota TF105 Toyota RVX-05 M 16 Itália Jarno Trulli Brasil Ricardo Zonta
França Olivier Panis
#38
França Olivier Panis
Austrália Ryan Briscoe
França Franck Perera
Espanha Borja García
17 Alemanha Ralf Schumacher
Brasil Ricardo Zonta
República da Irlanda Jordan Grand Prix Jordan EJ15 Toyota RVX-05 B 18 Portugal Tiago Monteiro Países Baixos Robert Doornbos
França Franck Montagny
Dinamarca Nicolas Kiesa
Japão Sakon Yamamoto4
#39
Países Baixos Nicky Pastorelli
México Mario Domínguez
19 Índia Narain Karthikeyan
Itália Minardi F1 Team Minardi PS04B
PS05
Cosworth CK2004
Cosworth TJ2005
B 20 Áustria Patrick Friesacher Israel Chanoch Nissany6
Itália Enrico Toccacelo7
#40
Israel Chanoch Nissany
Uruguai Juan Cáceres
Espanha Roldán Rodríguez
Reino Unido Katherine Legge
Países Baixos Robert Doornbos4
21 Países Baixos Christijan Albers

*Todos os motores configurados em 3.0L V10.

Ferrari: Dominante nos últimos anos, a equipe manteve o heptacampeão Michael Schumacher e o Brasileiro Rubens Barrichello pelo sexto ano consecutivo.

BAR: Maior surpresa de 2004, com o vice campeonato, a BAR manteve Jenson Button, após uma disputa judicial com a Williams, e Takuma Sato como seus pilotos titulares, equipada pela Honda.

Renault: Terceira força em 2004, a Renault manteve o espanhol Fernando Alonso, que teve como novo companheiro o italiano Giancarlo Fisichella. Fisichella pilotou a equipe Sauber em 2004.

Williams: Depois de decepcionar em 2004, a equipe trocou seus dois pilotos: Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya. Mark Webber, ex-Jaguar, foi contratado ainda em 2004, junto com Jenson Button, mas a equipe japonesa brigou na justiça e o piloto permaneceu lá. No fim, a equipe de Frank Williams fechou com Nick Heidfeld, que pilotou a Jordan em 2004. A equipe seguiria equipada pelo motor de 2004.

McLaren: Depois de decepcionar em 2004 com as quebras de motor, a McLaren manteve Kimi Räikkönen e trouxe o colombiano Juan Pablo Montoya, da Williams, para o lugar de David Coulthard.

Sauber: Para os seus padrões, foi muito bem em 2004, equipada pelo motor defasado da Ferrari. Para 2005, o campeão mundial Jacques Villeneuve chegou para o lugar de Fisichella, que foi para a Renault. O canadense disputou as três últimas corridas de 2004 pela equipe francesa. O brasileiro Felipe Massa foi mantido na equipe.

Red Bull: A empresa austríaca entrou na Fórmula 1 em 2005, comprando a equipe Jaguar. Trouxe o veterano David Coulthard, que deixou a McLaren após nove temporadas, tendo como companheiro o austríaco Christian Klein, que havia pilotado a Jaguar em 2004.

Toyota: Depois de mais uma temporada aquém do esperado, a equipe veio com uma dupla experiente para 2005: O italiano Jarno Trulli, que já havia pilotado a equipe nas duas últimas corridas em 2004, após ser demitido da Renault, e o alemão Ralf Schumacher, que foi dispensado da Williams.

Jordan: De terceira força do mundial em 1999, para o fundo do grid. Esse foi o declínio da Jordan, que em 2005 contou com o português Tiago Monteiro e o indiano Narain Karthikeyan, ambos estreantes.

Minardi: Mais uma vez lanterna do grid, a simpática equipe italiana promoveu a estreia do austríaco Patrick Friesacher e do holandês Chtistijan Albers.

GP Título Oficial do GP de Fórmula 1 Grande Prêmio Circuito Local Data Hora
Local Brasília
1 Austrália Foster's Australian Grand Prix GP da Austrália Melbourne Grand Prix Circuit Melbourne 6 de março 14:00 01:00
2 Malásia Petronas Malaysian Grand Prix GP da Malásia Sepang International Circuit Kuala Lumpur 20 de março 15:00 04:00
3 Bahrein Gulf Air Bahrain Grand Prix GP do Barém Bahrain International Circuit Manama 3 de abril 14:30 08:30
4 San Marino Gran Premio Foster's di San Marino GP de San Marino Autodromo Enzo e Dino Ferrari Ímola 24 de abril 14:00 09:00
5 Espanha Gran Premio Marlboro de España GP da Espanha Circuit de Catalunya Barcelona 8 de maio 14:00 09:00
6 Mónaco Grand Prix de Monaco GP de Mônaco Circuit de Monaco Monte-Carlo 22 de maio 14:00 09:00
7 União Europeia Grand Prix of Europe GP da Europa Nürburgring Nürburg 29 de maio 14:00 09:00
8 Canadá Grand Prix du Canada GP do Canadá Circuit Gilles Villeneuve Montreal 12 de junho 13:00 14:00
9 Estados Unidos United States Grand Prix GP dos EUA Indianapolis Motor Speedway Indianapolis 19 de junho 14:00 15:00
10 França Grand Prix de France GP da França Circuit de Nevers Magny-Cours Magny Cours 3 de julho 14:00 09:00
11 Reino Unido Foster's British Grand Prix GP da Grã-Bretanha Silverstone Circuit Silverstone 10 de julho 14:00 09:00
12 Alemanha Großer Mobil 1 Preis von Deutschland GP da Alemanha Hockenheimring Hockenheim 24 de julho 14:00 09:00
13 Hungria Marlboro Magyar Nagydij GP da Hungria Hungaroring Budapeste 31 de julho 14:00 09:00
14 Turquia Turkish Grand Prix GP da Turquia Istanbul Park Istambul 21 de agosto 15:00 09:00
15 Itália Gran Premio Vodafone d'Italia GP da Itália Autodromo Nazionale Monza Monza 4 de setembro 14:00 09:00
16 Bélgica Belgian Grand Prix GP da Bélgica Circuit de Spa-Francorchamps Spa 11 de setembro 14:00 09:00
17 Brasil Grande Prêmio do Brasil GP do Brasil Autódromo de Interlagos São Paulo 25 de setembro 14:00 14:00
18 Japão Fuji Television Japanese Grand Prix GP do Japão Suzuka Circuit Suzuka 9 de outubro 14:00 02:00
19 China Sinopec Chinese Grand Prix GP da China Shanghai International Circuit Shangai 16 de outubro 14:00 03:00

Grandes Prêmios

[editar | editar código-fonte]
GP Grande Prêmio Pole Position Volta mais rápida Vencedor Equipe Descrição
1 Austrália GP da Austrália Itália Giancarlo Fisichella Espanha Fernando Alonso Itália Giancarlo Fisichella França Renault Detalhes
2 Malásia GP da Malásia Espanha Fernando Alonso Finlândia Kimi Räikkönen Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
3 Bahrein GP do Barém Espanha Fernando Alonso Espanha Pedro de la Rosa Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
4 San Marino GP de San Marino Finlândia Kimi Räikkönen Alemanha Michael Schumacher Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
5 Espanha GP da Espanha Finlândia Kimi Räikkönen Itália Giancarlo Fisichella Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
6 Mónaco GP de Mônaco Finlândia Kimi Räikkönen Alemanha Michael Schumacher Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
7 União Europeia GP da Europa Alemanha Nick Heidfeld Espanha Fernando Alonso Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
8 Canadá GP do Canadá Reino Unido Jenson Button Finlândia Kimi Räikkönen Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
9 Estados Unidos GP dos EUA Itália Jarno Trulli Alemanha Michael Schumacher Alemanha Michael Schumacher Itália Ferrari Detalhes
10 França GP da França Espanha Fernando Alonso Finlândia Kimi Räikkönen Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
11 Reino Unido GP da Grã-Bretanha Espanha Fernando Alonso Finlândia Kimi Räikkönen Colômbia Juan Pablo Montoya Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
12 Alemanha GP da Alemanha Finlândia Kimi Räikkönen Finlândia Kimi Räikkönen Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
13 Hungria GP da Hungria Alemanha Michael Schumacher Finlândia Kimi Räikkönen Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
14 Turquia GP da Turquia Finlândia Kimi Räikkönen Colômbia Juan Pablo Montoya Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
15 Itália GP da Itália Colômbia Juan Pablo Montoya Finlândia Kimi Räikkönen Colômbia Juan Pablo Montoya Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
16 Bélgica GP da Bélgica Colômbia Juan Pablo Montoya Alemanha Ralf Schumacher Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
17 Brasil GP do Brasil Espanha Fernando Alonso Finlândia Kimi Räikkönen Colômbia Juan Pablo Montoya Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
18 Japão GP do Japão Alemanha Ralf Schumacher Finlândia Kimi Räikkönen Finlândia Kimi Räikkönen Reino Unido McLaren-Mercedes Detalhes
19 China GP da China Espanha Fernando Alonso Finlândia Kimi Räikkönen Espanha Fernando Alonso França Renault Detalhes
Pos Piloto AUS Austrália MYS Malásia BAR Bahrein SMR San Marino SPA Espanha MON Mónaco EUR União Europeia CAN Canadá USA Estados Unidos FRA França GBR Reino Unido GER Alemanha HUN Hungria TUR Turquia ITA Itália BEL Bélgica BRA Brasil JPN Japão CHN China Pontos
1 Espanha Fernando Alonso 3 1 1 1 2 4 1 Ret DNS 1 2 1 11 2 2 2 3 3 1 133
2 Finlândia Kimi Räikkönen 8 9 3 Ret 1 1 11 1 DNS 2 3 Ret 1 1 4 1 2 1 2 112
3 Alemanha Michael Schumacher Ret 7 Ret 2 Ret 7 5 2 1 3 6 5 2 Ret 10 Ret 4 7 Ret 62
4 Colômbia Juan Pablo Montoya 6 4 INJ INJ 7 5 7 DSQ DNS Ret 1 2 Ret 3 1 14 1 Ret Ret 60
5 Itália Giancarlo Fisichella 1 Ret Ret Ret 5 12 6 Ret DNS 6 4 4 9 4 3 Ret 5 2 4 58
6 Alemanha Ralf Schumacher 12 5 4 9 4 6 Ret 6 INJ 7 8 6 3 12 6 7 8 8 3 45
7 Itália Jarno Trulli 9 2 2 5 3 10 8 Ret DNS 5 9 14 4 6 5 Ret 13 Ret 15 43
8 Brasil Rubens Barrichello 2 Ret 9 Ret 9 8 3 3 2 9 7 10 10 10 12 5 6 11 12 38
9 Reino Unido Jenson Button 11 Ret Ret DSQ EX EX 10 Ret DNS 4 5 3 5 5 8 3 7 5 8 37
10 Austrália Mark Webber 5 Ret 6 7 6 3 Ret 5 DNS 12 11 NC 7 Ret 14 4 NC 4 7 36
11 Alemanha Nick Heidfeld Ret 3 Ret 6 10 2 2 Ret DNS 14 12 11 6 Ret INJ INJ INJ INJ INJ 28
12 Reino Unido David Coulthard 4 6 8 11 8 Ret 4 7 DNS 10 13 7 Ret 7 15 Ret Ret 6 9 24
13 Brasil Felipe Massa 10 10 7 10 11 9 14 4 DNS Ret 10 8 14 Ret 9 10 11 10 6 11
14 Canadá Jacques Villeneuve 13 Ret 11 4 Ret 11 13 9 DNS 8 14 15 Ret 11 11 6 12 12 10 9
15 Áustria Christian Klien 7 8 NP 8 DNS Ret 15 9 Ret 8 13 9 9 9 5 9
16 Portugal Tiago Monteiro 16 12 10 13 12 13 15 10 3 13 17 17 13 15 17 8 Ret 13 11 7
17 Áustria Alexander Wurz 3 6
18 Índia Narain Karthikeyan 15 11 Ret 12 13 Ret 16 Ret 4 15 Ret 16 12 14 20 11 15 15 Ret 5
19 Países Baixos Christijan Albers Ret 13 13 Ret Ret 14 17 11 5 Ret 18 13 NC Ret 19 12 14 16 16 4
20 Espanha Pedro de la Rosa 5 4
21 Áustria Patrick Friesacher 17 Ret 12 Ret Ret Ret 18 Ret 6 Ret 19 3
22 Brasil Antônio Pizzonia 7 15 Ret Ret 13 2
23 Japão Takuma Sato 14 Ret DSQ EX EX 12 Ret DNS 11 16 12 8 9 16 Ret 10 DSQ Ret 1
24 Itália Vitantonio Liuzzi 8 Ret Ret 9 1
25 Países Baixos Robert Doornbos 18 Ret 13 18 13 Ret 14 14 0
Reino Unido Anthony Davidson Ret 0
Brasil Ricardo Zonta DNS -
Pos Piloto AUS Austrália MYS Malásia BAR Bahrein SMR San Marino SPA Espanha MON Mónaco EUR União Europeia CAN Canadá USA Estados Unidos FRA França GBR Reino Unido GER Alemanha HUN Hungria TUR Turquia ITA Itália BEL Bélgica BRA Brasil JPN Japão CHN China Pontos
Cor Resultado
Ouro Vencedor
Prata 2.º lugar
Bronze 3.º lugar
Verde Terminou, nos pontos
Azul Terminou, sem pontos
Púrpura Ret – Retirou-se
Vermelho NQ – Não qualificado
Preto DSQ – Desqualificado
Branco NL – Não largou
C – Corrida cancelada
Azul claro AT – Apenas Treino
Sem cor NP – Não participou
Les – Lesionado
EX – Excluído

Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova

  • Em negrito indica pole position e itálico volta mais rápida.
Pos Construtor No.
Carro
AUS Austrália MYS Malásia BAR Bahrein SMR San Marino SPA Espanha MON Mónaco EUR União Europeia CAN Canadá USA Estados Unidos FRA França GBR Reino Unido GER Alemanha HUN Hungria TUR Turquia ITA Itália BEL Bélgica BRA Brasil JPN Japão CHN China Pontos
1 França Renault 5 3 1 1 1 2 4 1 Ret DNS 1 2 1 11 2 2 2 3 3 1 191
6 1 Ret Ret Ret 5 12 6 Ret DNS 6 4 4 9 4 3 Ret 5 2 4
2 Reino Unido McLaren-Mercedes 9 8 9 3 Ret 1 1 11 1 DNS 2 3 Ret 1 1 4 1 2 1 2 182
10 6 4 5 3 7 5 7 DSQ DNS Ret 1 2 Ret 3 1 14 1 Ret Ret
3 Itália Ferrari 1 Ret 7 Ret 2 Ret 7 5 2 1 3 6 5 2 Ret 10 Ret 4 7 Ret 100
2 2 Ret 9 Ret 9 8 3 3 2 9 7 10 10 10 12 5 6 11 12
4 Japão Toyota 17 12 5 4 9 4 6 Ret 6 DNS 7 8 6 3 12 6 7 8 8 3 88
16 9 2 2 5 3 10 8 Ret DNS 5 9 14 4 6 5 Ret 13 Ret 15
5 Reino Unido Williams-BMW 7 5 Ret 6 7 6 3 Ret 5 DNS 12 11 NC 7 Ret 14 4 NC 4 7 66
8 Ret 3 Ret 6 10 2 2 Ret DNS 14 12 11 6 Ret 7 15 Ret Ret 13
6 Reino Unido BAR-Honda 3 11 Ret Ret DSQ EX EX 10 Ret DNS 4 5 3 5 5 8 3 7 5 8 38
4 14 Ret Ret DSQ EX EX 12 Ret DNS 11 16 12 8 9 16 Ret 10 DSQ Ret
7 Reino Unido Red Bull-Cosworth 14 4 6 8 11 8 Ret 4 7 DNS 10 13 7 Ret 7 15 Ret Ret 6 9 34
15 7 8 DNS 8 Ret Ret 9 8 DNS Ret 15 9 Ret 8 13 9 9 9 5
8 Suíça Sauber-Petronas 12 10 10 7 10 11 9 14 4 DNS Ret 10 8 14 Ret 9 10 11 10 6 20
11 13 Ret 11 4 Ret 11 13 9 DNS 8 14 15 Ret 11 11 6 12 12 10
9 República da Irlanda Jordan-Toyota 18 16 12 10 13 12 13 15 10 3 13 17 17 13 15 17 8 Ret 13 11 12
19 15 11 Ret 12 13 Ret 16 Ret 4 15 Ret 16 12 14 20 11 15 15 Ret
10 Itália Minardi-Cosworth 21 Ret 13 13 Ret Ret 14 17 11 5 Ret 18 13 NC Ret 19 12 14 16 16 7
20 17 Ret 12 Ret Ret Ret 18 Ret 6 Ret 19 18 Ret 13 18 13 Ret 14 14
Pos Construtor No.
Carro
AUS Austrália MYS Malásia BAR Bahrein SMR San Marino SPA Espanha MON Mónaco EUR União Europeia CAN Canadá USA Estados Unidos FRA França GBR Reino Unido GER Alemanha HUN Hungria TUR Turquia ITA Itália BEL Bélgica BRA Brasil JPN Japão CHN China Pontos
Cor Resultado
Ouro Vencedor
Prata 2.º lugar
Bronze 3.º lugar
Verde Terminou, nos pontos
Azul Terminou, sem pontos
Púrpura Ret – Retirou-se
Vermelho NQ – Não qualificado
Preto DSQ – Desqualificado
Branco NL – Não largou
C – Corrida cancelada
Azul claro AT – Apenas Treino
Sem cor NP – Não participou
Les – Lesionado
EX – Excluído

Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova

Pos Construtor Chassi Motor Pneu Pontos Corridas Vitórias Pódiums Poles M.Voltas
1 França Renault R25 Renault RS25 V10 M 191 18 8 18 7 3
2 Reino Unido McLaren MP4-20 Mercedes FO 110R V10 M 182 18 10 18 7 12
3 Itália Ferrari F2004M Ferrari 053 V10 B 100 19 1 9 1 3
F2005 Ferrari 055 V10
4 Japão Toyota TF105 Toyota RVX-05 V10 M 88 18 0 5 2 1
TF105B
5 Reino Unido Williams FW27 BMW P84-5 V10 M 66 18 0 4 1 0
6 Reino Unido BAR 007 Honda RA005E V10 M 38 16 0 2 1 0
7 Reino Unido Red Bull RB1 Cosworth TJ2005 V10 M 34 18 0 0 0 0
8 Suíça Sauber C24 Petronas 05A
(Ferrari 055 rebatizados) V10
M 20 18 0 0 0 0
9 República da Irlanda Jordan EJ15 Toyota RVX-05 V10 B 12 19 0 1 0 0
EJ15B
10 Itália Minardi PS04B Cosworth CRL-3 V10 B 7 19 0 0 0 0
PS05 Cosworth TJ2005 V10

As regras estabelecidas para a temporada de Fórmula 1 de 2005 foram as seguintes:

  • As equipes poderiam trocar o motor apenas depois de disputar dois Grandes Prêmios. Em caso de troca antes da classificação, o piloto perdia dez posições no grid, já se o motor fosse trocado entre a largada e a classificação, o piloto seria colocado no fim do grid;
  • O peso total do carro mais o peso do piloto não poderia estar abaixo de 600 quilos. Na classificação, o limite era de no mínimo 605 quilos;
  • O carro não poderia exceder 1m e 80cm de largura. O comprimento e a altura do carro estão ligados a parâmetros mais específicos. Por exemplo, a altura do centro da linha da roda traseira poderia ter no máximo 1m e 40cm de largura. A carenagem traseira não poderia ter mais que 1 metro de largura;
  • Cada pneu deveria ter quatro sulcos radiais simétricos. A banda de rodagem dos pneus dianteiros não poderia exceder 270 milímetros. Cada carro, não poderia consumir mais do que quatro jogos de pneus para pista seca, quatro para pista molhada e três para pista extremamente molhada em um único fim de semana;
  • As rodas dianteiras poderiam ter entre 305 e 355 milímetros de largura, e as traseiras entre 365 e 380 milímetros. Somando com os pneus de pista seca, as rodas não poderiam ultrapassar 660 milímetros de diâmetro, já com os pneus de pista molhada não poderiam passar dos 670 milímetros;
  • Uma das novidades para o ano de 2005 era que os pilotos teriam que utilizar o mesmo jogo de pneus para a classificação e a corrida. Era permitida a troca apenas em caso de furo, mas o carro não poderia ser reabastecido na mesma parada;
  • Não havia sido imposto limite para o uso do combustível, mas ele deveria seguir as normas de especificação européia definidas em 1º de janeiro de 2000, contendo no máximo 50 partes de sulforeto por milhão.;
  • Dez minutos antes do início da prova, somente os pilotos, membros da equipe e comissários tinham permissão para entrar na pista;
  • Faltando 60 segundos para a largada, os motores deveriam ser ligados e todos os comissários e membros da equipe deveriam deixar a pista;
  • Eram proibidas ajudas eletrônicas como o controle da tração e a suspensão ativa;
  • Os pilotos estavam livres para consultar dados eletrônicos, mas ele não poderia realizar nenhuma mudança em seu carro durante a corrida;
  • Se as condições do tempo fossem diferentes das que caracterizaram as sessões de classificação, era permitido aos pilotos um treino livre de reconhecimento de 15 minutos, uma hora antes da largada. Se começasse a chover depois do aviso de 5 minutos, mas antes da volta de apresentação, uma placa de largada adiada era mostrada. O novo procedimento, então, teria início dentro de 15 minutos;
  • Se o carro de um piloto falhasse durante a corrida e ele necessitasse de qualquer tipo de ajuda para fazer seu carro pegar, ele era automaticamente desclassificado da corrida.

Nos treinos livres de sexta-feira, as seis piores equipes da última temporada — McLaren, Sauber, Red Bull, Toyota, Jordan e Minardi - poderiam utilizar um terceiro piloto.

Existia apenas uma sessão de classificação, no sábado, com uma hora de duração, para a definição do grid de largada.

Assim como nos anos anteriores (desde 2003), será em forma de volta lançada com os pilotos entrando separadamente. Os pilotos sairão para a volta lançada na ordem inversa do resultado da corrida anterior.

A velocidade máxima na área dos boxes ficará entre 80 km e 120 km, dependendo do circuito. Se o limite de velocidade for ultrapassado, o piloto receberá uma penalidade e deverá cumprir um drive-through (passagem obrigatória pelos boxes).

Os carros não podem trocar os pneus nas corridas, exceto em caso de furo, mas será proibido reabastecer o carro na mesma parada.

Boxes abertos

A saída dos pits é aberta 30 minutos antes do início da corrida, o que permite aos carros entrar no circuito. Os boxes se fecham 15 minutos depois. Os carros, então, devem ocupar na pista sua posição para o grid. Se um carro não conseguir sair dos boxes, antes do seu fechamento, deverá largar dos pits depois que todos os outros carros passarem.

Duração da corrida

O tempo de corrida será determinado pelas condições da mesma. Pode durar pelo número de voltas (desde que excedido os 305 quilômetros) ou pelo tempo (desde que ultrapasse duas horas), o que acontecer primeiro. A bandeira quadriculada será mostrada ao vencedor na última volta, ou quando se cumprir duas horas de prova.

Comunicação

Os pilotos e as equipes só podem se comunicar por meio de mensagens afixadas em tabuletas mostradas dos boxes, gestos do piloto e sinais de telemetria do carro para os boxes. As mudanças técnicas nos carros durante a corrida, no entanto, estão proibidas.

Fim da corrida

Todos os carros devem passar, com os pilotos dentro, pelo processo de pesagem. Os vencedores vão ao pódio e depois dão entrevistas coletivas.

Classificação
Fernando Alonso com sua Renault na volta de qualificação do Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2005.

Os carros serão classificados de acordo com o número de voltas dadas. Os carros que completarem o mesmo número de voltas receberão a classificação pela ordem em que cruzarem a linha de chegada.

Se um piloto ficar com um tempo superior ao dobro de tempo da volta rápida do ganhador (na última passagem), esta volta não será considerada no momento de se calcular a distância total percorrida.

Os carros que cumprirem menos de 90% do número de voltas percorridas pelo ganhador, não se classificarão.

Interrupção da corrida

A corrida será suspensa no caso de o circuito ficar bloqueado por um acidente, ou devido a condições de tempo que constituam perigo para a vida dos pilotos. O diretor da prova é quem toma a decisão. As luzes vermelhas serão acesas, juntamente com as bandeiras vermelhas que serão agitadas pelo comissário, paralisando a competição.

Penalizações de tempo

O tempo de penalização para um stop-go (parada obrigatória nos boxes) está fixado em 10 segundos. Se a falta ocorrer durante as cinco últimas voltas, 25 segundos serão adicionados ao tempo do piloto, mas ele não será obrigado a realizar o stop-go.

No entanto, a penalização mais comum nos últimos anos é o drive-through, onde o piloto tem de entrar no pit lane, mas não precisa parar o carro.

Sistema de pontuação

[editar | editar código-fonte]

Os critérios de pontuação deste ano seguem os mesmos da temporada anterior (desde 2003), com os oito melhores somando pontos.

Sistema de pontuação
Posição  1º   2º   3º   4º   5º   6º   7º   8º 
Pontos 10 8 6 5 4 3 2 1

A guerra dos pneus

[editar | editar código-fonte]

Grande Prêmio dos Estados Unidos

[editar | editar código-fonte]

Momentos antes do início da corrida, realizada no circuito misto de Indianápolis, a Michelin relata uma falha no lote de pneus que seriam usados por suas equipes durante a corrida. Com isso, as equipes que utilizavam esses pneus retiraram seus carros da pista logo após a volta de apresentação, com o medo de que, durante a corrida, algum acidente sério pudesse acontecer com algum de seus pilotos. Mesmo com essa atitude tomada pelas equipes, elas não foram punidas, ainda que não tivessem iniciado a corrida. Assim, participaram da corrida somente os carros da Ferrari, Jordan e Minardi. E a Minardi marca os seus primeiros e últimos sete pontos na temporada.

  1. Anthony Davidson (BAR) substitiu Takuma Sato, que estava doente, no Grande Prêmio da Malásia.
  2. Pedro de la Rosa (McLaren) disputou o Grande Prêmio do Barém em substituição ao lesionado Juan Pablo Montoya; Alexander Wurz foi o terceiro piloto, no lugar do espanhol. Para o Grande Prêmio de San Marino, De la Rosa e Wurz trocaram as posições.
  3. Vitantonio Liuzzi e Christian Klien foram contratados pela Red Bull Racing para participar em, pelo menos, três corridas e concordaram em partilhar os seus lugares durante a temporada. Klien pilotou nas três primeiras corridas; Liuzzi o substituiu nos Grandes Prêmios de San Marino, Espanha, Mônaco, e Europa; Klien retornou no Grande Prêmio do Canadá, permanecendo no lugar até o final da temporada.
  4. Robert Doornbos foi terceiro piloto da Jordan em nove das onze primeiras corridas. Franck Montagny ocupou o lugar no Grande Prêmio da Europa. No Grande Prêmio do Canadá, a Jordan foi proibida de utilizar o terceiro carro, devido as várias trocas de pneus feitas na corrida anterior. Nicolas Kiesa substituiu Doornbos no Grande Prêmio da Alemanha em diante.
  5. Patrick Friesacher foi substituído por Robert Doornbos na Minardi, no Grande Prêmio da Alemanha em diante.
  6. Chanoch Nissany foi o terceiro piloto da Minardi no Grande Prêmio da Hungria. Aos 41 anos, foi o último piloto acima dos 40 (antes de Michael Schumacher voltar à categoria em 2010 pela equipe Mercedes, também aos 41) e o primeiro israelense a pilotar um carro de F-1.
  7. Enrico Toccacelo substituiu Chanoch Nissany, como terceiro piloto da Minardi, no Grande Prêmio da Turquia.
  8. Antônio Pizzonia substituiu Nick Heidfeld na Williams para o Grande Prêmio da Itália, após Heidfeld decidir se retirar da corrida, devido a fortes dores de cabeça. No início da semana, ele colidiu fortemente durante uma sessão de testes em Monza. Pizzonia substituiu Heidfeld novamente nos três últimos GPs, depois de Heidfeld sofrer um acidente de moto.
  9. Após o Grande Prêmio da Hungria, a West deixou de patrocinar a McLaren, devido à lei europeia que impede as escuderias de Fórmula 1 de exibir publicidade de empresas de cigarro. Sem o patrocinador principal que estampava desde a temporada de 1997, o time britânico passa a se chamar Team McLaren Mercedes.[1]
  10. Essa foi a última temporada da Minardi na categoria, que vendeu sua equipe para a fabricante de bebidas energéticas Red Bull, que passou a ter uma segunda equipe a partir de 2006.[2]

Referências