União de Rocha Miranda
União de Rocha Miranda | |
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Fundação | 15 de novembro de 1960 (64 anos) |
Cores |
Azul
Branco
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Símbolo | Águia, coroa e ramos de café |
Bairro | Rocha Miranda |
Presidente | Mário Luis Alves Pedro |
Desfile de 2019 | |
Enredo | Simplesmente Oxum |
O Grêmio Recreativo Escola de Samba União de Rocha Miranda é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, com sede no bairro de Rocha Miranda. Inativa desde 1998, chegou a se inscrever para o desfile em 2015 e 2016, mas acabou por desistir do desfile antecipadamente, em ambas as oportunidades.[1]
O sambista Xangô da Mangueira iniciou nessa escola.[2]
História
[editar | editar código-fonte]A escola de samba foi fundada por integrantes da Independente do Zumbi (1961-1978) que sentiram a necessidade de mudança, ante as fracas performances da agremiação que representava Rocha Miranda.[3]
A agremiação estreou em 1979 no então quarto e último grupo, o 2-B e conseguiu a promoção, ao alcançar a 4ª posição, abaixo apenas de Foliões de Botafogo, Unidos de Nilópolis e Acadêmicos do Grande Rio. O enredo apresentado foi Desfile das flores.
Em 1980, sofreu o rebaixamento do Grupo 2-A (atual B) ao ficar na 9° posição, empatada com a Unidos de Nilópolis e à frente apenas da Unidos do Jacarezinho. Foi 9° colocada em 1981 no Grupo 2-B (atual C) com o enredo Papai, mamãe e vovó, apenas à frente da Império de Campo Grande. Mas, não houve descenso.
Em 1984, participou do Grupo 2-B (atual Grupo de acesso C), ficando em 3° lugar, mas não conseguindo o acesso, que foi conquistado pela União de Vaz Lobo e a Sereno de Campo Grande.
Em 1985, foi a vice-campeã do mesmo grupo, perdendo o título para a Tradição, sendo promovida para o Grupo de acesso B no ano seguinte.
Em 1986, já no Grupo 2-A (terceira divisão), sofreu o rebaixamento ao ficar em 10° lugar. No ano posterior, fez um carnaval apenas para se manter no então Grupo 4 (atual acesso C), alcançando o 4° lugar.
Em 1988, foi 3° no Grupo 4, não alcançando a sonhada promoção, que veio apenas para os dois primeiros colocados, que foram Viradouro e Leão de Nova Iguaçu.
Em 1989, foi a campeã do Grupo 4 com o enredo chamado Arlindo Rodrigues, arlequim do carnaval.
Em 1990, houve uma total mudança de nomenclatura dos grupos e da divisão das escolas. O Grupo 4 virou o 3. E o último grupo passou a se chamar Grupo de Acesso, que seria uma espécie de grupo de avaliação para novas agremiações. A União de Rocha Miranda passou a integrar o Grupo 2 (atual acesso B), havendo acima o Grupo 1 (atual acesso A) e o Especial. Ficou apenas em 9° lugar, mas manteve-se no mesmo patamar para o ano seguinte. O enredo foi Mamãe eu quero Fernando Pinto, ziriguidum e carnaval. Foram promovidas naquele grupo a Leão de Nova Iguaçu e Império da Tijuca.
Em 1991, houve um novo retrocesso para a escola. Foi a última colocada, 12° lugar, com o enredo A coroação da Tia Ciata. A agremiação teria de voltar para o Grupo 3 (acesso C).
Em 1993, rebaixada para o então Grupo de Acesso, o último, (atual Grupo de acesso D), pois ainda não existia o Grupo E, ficou apenas em 8°, mantendo-se com o enredo Zumbi dos Palmares. Na verdade, deveria ser a última pois Uraiti e Acadêmicos do Cachambi, naquela oportunidade, não desfilaram.
Em 1994, foi 8° novamente, ficando à frente apenas da co-irmã em agruras, a representante do bairro do Cachambi.
Em 1995, houve um novo remanejamento das escolas com uma nova criação de grupos. O grupo da elite continuou a se chamar Especial e abaixo vinham, na ordem, Acesso A, Acesso B, Grupo 1 e Grupo 2. A União de Rocha Miranda foi deslocada para o Grupo de acesso B e ficou na 13° colocação, sendo rebaixada.
Em 1996, curiosamente, a escola estava no Grupo D. E o pior de tudo é que foi a última colocada, ficando em 11° lugar. Houve, de fato, um rebaixamento duplo. Restou apenas em 1997, para a agremiação de Rocha Miranda, desfilar no Grupo de acesso E, que foi criado no ano anterior, mas a União não desfilou. O enredo seria Samba Zambelê. Estava assim decretado o fim das participações da escola no carnaval carioca.
Segmentos
[editar | editar código-fonte]Presidentes
[editar | editar código-fonte]Período | Presidente | Ref. |
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1991 | Joelson Estevão | [4] |
1992 a 1997 | sem dados | [4] |
2015 e Atual | Mário Luis Alves Pedro | [5] |
Diretores
[editar | editar código-fonte]Ano | Diretor de Carnaval | Diretor geral de harmonia | Mestre de bateria | Ref. |
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2019 | Comissão de Carnaval (Beleu, Marley Alves, Jorge Knawer e Marcos Paulo) | Dudu Harmonia | Bruno Camargo |
Coreógrafo
[editar | editar código-fonte]Ano | Nome | Ref. |
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2019 | Kriolo |
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira
[editar | editar código-fonte]Ano | Nome | Ref. |
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2019 |
Rainhas de bateria
[editar | editar código-fonte]Período | Nome | Ref. |
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2019 |
Carnavais
[editar | editar código-fonte]Ano | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | Intérprete | Ref. |
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1979 | 4º lugar | 2B | Desfile das Flores Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [7] |
1980 | 9º lugar | 2A | O Segredo da Noite Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1981 | 9º lugar | 2A | Papai, mamãe e vovó Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1982 | 6º lugar | 2B | A festa do Bonfim Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1983 | 4º lugar | 2B | Festa das bandeiras Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1984 | 3º lugar | 2B | De D. João VI a Joãozinho Trinta Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1985 | Vice-Campeã | 2B | Taí, Carmem Miranda Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1986 | 10º lugar | 2A | As Festas Intérprete: João do Vale |
Wilson Miranda | João do Vale | [6][7] |
1987 | 4º lugar | 4 | Natal, Vulto de Notável Mérito Intérprete: João do Vale |
José Eugênio | João do Vale | [6][7] |
1988 | 3º lugar | 4 | Um século e daí ou A sombra da ilusão de uma raça Intérprete: João do Vale |
José Eugênio | João do Vale | [6][7] |
1989 | Campeã | 4 | Arlindo Rodrigues, Arlequim do Carnaval Intérprete: João do Vale |
José Eugênio | João do Vale | [6][7] |
1990 | 9º lugar | B | Mamãe, eu quero Fernando Pinto, ziriguidum e carnaval Intérprete: João do Vale |
Marcio Darion e Sergio Caput | João do Vale | [6][7] |
1991 | 12º lugar | B | A coroação de Tia Ciata, mãe da batucada brasileira Intérprete: João do Vale |
Marcio Darion e Sergio Caput | João do Vale | [6][7] |
1992 | 10º lugar | C | Negro Brasil, das Raízes Africanas ao Delírio Barroco Intérprete: João do Vale |
Marcio Darion e Sergio Caput | João do Vale | [6][7] |
1993 | 8º lugar | Avaliação | Zumbi, rei dos Palmares Intérprete: João do Vale |
Marcio Darion e Sergio Caput | João do Vale | [6][7] |
1994 | 8º lugar | Avaliação | Rocha Miranda e Suas Pedras Preciosas | [8] | ||
1995 | 13º lugar | Acesso B | O Grito da Flor | [9] | ||
1996 | 12º lugar | Grupo B | Século XVII, o Brasil se Veste de Dourado | [10] | ||
1997 | 7º lugar | E | Samba Zambelê Intérprete: João do Vale |
Vandinho | João do Vale | [6][7] |
Não desfilou de 1998 a 2014 | [6][7] | |||||
2015 | Não desfilou | Sou Criança, Sou Feliz! | Jorge Knnawer | - | [11] | |
Não desfilou de 2016 a 2018 | ||||||
2019 | - | E | Simplesmente Oxum | Jorge Knnaer | - |
Referências
- ↑ Samba é Nosso redefine ordem de desfiles do Grupo E
- ↑ [1]
- ↑ «Histórico». União de Rocha Miranda. Academia do Samba
- ↑ a b http://www.academiadosamba.com.br/passarela/uniaoderochamiranda/diretoria.htm
- ↑ [2]
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q Galeria do Samba. «União de Rocha Miranda - Carnavais». Consultado em 30 de novembro de 2014
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q Academia do Samba. «União de Rocha Miranda - Desfiles e Enredos». Consultado em 30 de novembro de 2014
- ↑ 1994 - Grupo de Acesso
- ↑ G.R.E.S. UNIÃO DE ROCHA MIRANDA - Grupo de Acesso - Carnaval de 1995- O Grito da Flor
- ↑ Resultados 1996
- ↑ Felipe Araujo, para o Marquês da Folia (29 de outubro de 2014). «Conheça o enredo da União de Rocha Miranda para o Carnaval 2015». Consultado em 30 de novembro de 2014
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- ARAÚJO, Hiram. Carnaval: seis milênios de história. Rio de Janeiro: Ed. Gryphus, 2003.