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Lucía Casanueva (Santander, 1975) é uma jornalista, alpinista e empresária espanhola, fundadora da agência PROA Comunicación[1], promotora da mulher e da sua liderança no mundo dos negócios. É colaboradora regular de várias revistas e jornais.

Carreira profissional

Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Navarra, frequentou posteriormente várias pós-graduações em economia e gestão empresarial em diversas universidades e escolas de negócios, incluindo o IESE Business School e a London School of Economics and Political Science (LSE).

A sua carreira jornalística começou no diário Expansión e prosseguiu na Actualidad Económica, onde teve a oportunidade de conhecer grande parte do tecido empresarial espanhol, passando depois a trabalhar no sector da comunicação, na agência Llorente y Cuenca e noutras multinacionais como a Kreab, a Portocarrero e a Edelman.

Em 2008, participou na realização do documentário da RTVE Al filo de lo imposible. Viajou para o Nepal durante vários meses com a equipa liderada por Sebastián Álvaro e Edurne Pasaban. O objetivo era chegar ao cume do pico Manaslu, o 8º mais alto do mundo, com 8156 metros. Tanto os treinos prévios à viagem como as caminhadas até aos 5000 metros de altitude, em condições de hipoxia, a travessia de rios e a adaptação à escassez foram decisivos para o seu posterior desenvolvimento humano e profissional.

É colaboradora de vários meios de comunicação social, tais como ABC, Él Confidencial, Confilegal, Él Diario Montañés, Forbes, Él Debate, e Él economista. É também colaboradora dos meios de comunicação social espanhóis.

Quando regressou a Madrid, depois da expedição com a equipa de el hilo del imposible, sentiu-se capaz de criar a sua própria empresa, PROA Comunicación, quando começava a crise originada pela queda do Lehman Brothers.

Em 2015, associou-se ao advogado Valvanuz Serna, iniciando então um período de expansão da agência e gerando alianças com outras agências internacionais.

Casanueva é membro do conselho de administração da Fundação Woman Forward para a igualdade de género, e é membro da associação internacional Women Presidents' Organization, que promove o papel das mulheres como empresárias e líderes.

Em 2015, criou o Observatório PROA como um fórum de debate sobre questões de impacto social, com a participação de personalidades do mundo político, económico e cultural. Desde então, têm-se sucedido os encontros com políticos, militares, diplomatas e peritos em defesa, juízes, e empresários.