Usuário(a):Pedrolima40/Testes
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Guerra da Argélia | ||||
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Parte da Guerra Fria e da Descolonização de África | ||||
Colagem sobre a Guerra Francesa em África | ||||
Data | 1 de novembro de 1954 - 19 de março de 1962 | |||
Local | Argélia | |||
Desfecho | Impasse Militar, Vitória Politica da FLN, Acordos de Évian, Independência Argelina, Fim do Império Colonial Francês, Colapso da Quarta República Francesa e estabelecimento da Quinta República Francesa | |||
Mudanças territoriais | Independência da Argélia | |||
Beligerantes | ||||
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Comandantes | ||||
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Forças | ||||
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Baixas | ||||
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300,000 (incluindo entre 55,000 a 60,000 civis) Baixas Argelinas
1 milhão de Europeus forcados a fugir 2,000,000 Argelinos alojados e desalojados |
Ministerium für Staatssicherheit | |
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Selo | |
Resumo dPolícia secreta e serviço de inteligência Ministério | |
Formação | 08 de fevereiro de 1950 |
Dissolução | 16 de maio de 1990[1] |
Tipo | Ministério |
Jurisdição | República Democrática Alemã |
Sede | Berlim Oriental |
Empregados | 91 015 funcionários fixos, 174 000 empregados informais (1989)[2][3] |
Jogo
[editar | editar código-fonte]Detalhes
[editar | editar código-fonte]10 de maio de 1995 | Arsenal FC | 1-2 | Real Zaragoza | Stade Parc des Princes, Paris |
20:15 |
John Hartson 75' | Juan Eduardo Esnáider 67' Nayim 119' |
Público: 42,224[4] Árbitro: Piero Ceccarini |
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Regras do jogo
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Estatísticas
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Ver também
[editar | editar código-fonte]References
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Beschluss 6/6/90 des Ministerrates "über weitere Aufgaben und Maßnahmen, die sich aus der Auflösung des ehemaligen Ministeriums für Staatssicherheit / Amtes für Nationale Sicherheit ergeben"». Stasi Records Agency (BStU) (em alemão). Consultado em 10 de Setembro de 2016
- ↑ Eternal Return: Berlin Journal, 1989–2009 - jstor
- ↑ Murphy, Cullen (17 de janeiro de 2012). God's Jury: The Inquisition and the Making of the Modern World. [S.l.]: Houghton Mifflin Harcourt. ISBN 978-0-618-09156-0. Consultado em 3 de janeiro de 2014
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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Categoria:Taça dos Clubes Vencedores de Taças
1983–84
Categoria:1983 no futebol
Categoria:1984 no futebol
Categoria:Partidas da Juventus FC
Categoria:Partidas do Futebol Clube do Porto
Golos
[editar | editar código-fonte]# | Jogador | Fase de Grupos | Oitavos-de-Final | Quartos-de-Final | Semi-Finais | Final | Total | ||
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/ | / | / | / | / | / | / | |||
17 | Nani | 1 | - | 1 | - | - | 1 | - | 3 |
7 | Cristiano Ronaldo | - | - | 2 | - | - | 1 | - | 3 |
18 | Quaresma | - | - | - | 1 | - | - | - | 1 |
23 | Éder | - | - | - | - | - | - | 1 | 1 |
Total | 1 | 0 | 3 | 1 | 0 | 2 | 1 |
Segundo Congresso Continental
| |
---|---|
O Congresso Votando pela Independência | |
Tipo | |
Tipo | |
História | |
Fundação | 10 de Maio de 1775 |
Dissolução | 1 de Março de 1781 |
Precedida por | Primeiro Congresso Continental |
Sucedida por | Congresso da Confederação |
Liderança | |
Peyton Randolph (primeiro)
| |
Samuel Huntington (último)
| |
Secretário
|
Charles Thomson
|
Assentos | Variável: ~60 |
Local de reunião | |
Pennsylvania State House, Filadélfia, Pensilvânia Sob circunstâncias exigentes, também se reuniram em: Casa de Henry Fite, Baltimore, Maryland; Court House, Lancaster, Pensilvânia; Court House, York, Pensilvânia; College Hall, Filadélfia, Pensilvânia |
Argentina 2 x 1 Inglaterra foi uma histórica partida de futebol válida pelas quartas de finais da Copa do Mundo do México de 1986.
O jornalista Paulo Vinicius Coelho em seu livro, "Os 50 maiores jogos das Copas do Mundo", ranqueou esta partida de futebol entre argentinos x ingleses como a 11ª mais importante partida das história das Copas.[1]
|}
A Final da Copa do Mundo FIFA de 1966 foi uma partida de futebol disputada no Estádio de Wembley, em Londres, em 30 de Julho de 1966, para determinar o vencedor da Copa do Mundo FIFA de 1966, a oitava Copa do Mundo FIFA.[2] A partida foi disputada pela Inglaterra e a Alemanha Ocidental, com a Inglaterra a vencer por 4–2 após prolongamento conquistando o Troféu Jules Rimet.
Foi a primeira - e única - ocasião em que a Inglaterra sediou ou ganhou uma Copa do Mundo.
A partida é lembrada pelos Ingleses com a única Copa do Mundo conquistada e mais importante título internacional, pelo hat-trick de Geoff Hurst - o primeiro e único em uma final de Copa do Mundo da FIFA - e pelo polémico terceiro golo concedido para a Inglaterra pelo árbitro Gottfried Dienst e seu assistente Tofiq Bahramov . A equipa da Inglaterra ficou conhecido como as "wingless wonders", por conta de sua formação de ataque então nada convencional, descrita na época como um 4-4-2.[3]
Além de um público de 96.924 no estádio, a audiência da televisão Britânica atingiu o pico de 32,3 milhões de telespectadores, tornando-se o evento televisivo mais assistido do Reino Unido até hoje.[4][5]
O jogo
[editar | editar código-fonte]Resumo
[editar | editar código-fonte]O início da final foi carregado de polémica, já que os Holandeses acusaram os Argentinos de usar táticas para atrasar a partida, aumentando a tensão diante de uma multidão hostil de Buenos Aires. A equipe anfitriã entrou em campo cinco minutos atrasada, depois que o público foi levado ao frenesi. Os Argentinos também questionaram a legalidade de um molde de gesso no pulso de René van de Kerkhof, apesar de ele o ter usado em jogos anteriores sem objecções, fazendo com que os Holandeses ameaçassem sair do campo; o árbitro Italiano, Sergio Gonella, acatou as queixas e forçou Van de Kerkhof a aplicar um curativo extra.[6][7][8] Em retaliação, a seleção Holandesa recusou-se a comparecer às cerimónias pós-jogo.[9]
A própria partida teve muitas faltas e uma atmosfera hostil. Fita adesiva e os confetes no estádio caíram no relvado. Mario Kempes marcou o primeiro golo da partida, batendo Jan Jongbloed a 12 jardas de distância. A Holanda quase empatou quando Rob Rensenbrink aproveitou um passe de cabeça de René van de Kerkhof, mas o remate foi travado pela chuteira de Ubaldo Fillol. Os Holandeses acabariam por empatar quando um cruzamento de René van de Kerkhof encontrou o substituto Dick Nanninga, que marcou de cabeça o empate. Os Holandeses poderiam ter vencido o jogo nos minutos finais, quando Rensenbrink dominou uma bola longa e bateu Fillol, mas o remate bateu na trave e foi para fora e a partida foi para o prolongamento. Kempes eventualmente marcaria o golo da vitória aos 105 minutos depois de correr para a área, evitando duas tentativas de desarme dos jogadores holandeses ao fazê-lo. O remate de Kempes foi defendido por Jongbloed e Kempes saltou para evitá-lo, mas a bola ressaltou em Jongbloed e acertou em Kempes duas vezes, primeiro no joelho, depois no pé, antes de acertar a cabeça de Jongbloed, tudo antes mesmo de Kempes ter pousado. A bola subiu alto no ar e dois jogadores Holandeses correram para tirar a bola da baliza aberta. Embora o golo tenha sido oficialmente dado a Kempes, a repetição por detrás da baliza mostrou que a bola poderia ter tocado em Wim Suurbier por último.
Daniel Bertoni fechou o jogo no segundo tempo do prolongamento, depois que Kempes fez uma longa investida na área e foi derrubado por um defesa Holandês. A bola ressaltou várias vezes antes de cair aos pés de Bertoni, que teve uma visão clara da baliza dentro da área. Jongbloed estava fora de posição, permitindo que Bertoni marcasse facilmente.[10]
Jogo
[editar | editar código-fonte]Detalhes
[editar | editar código-fonte]26 de junho de 1996 | Alemanha | 1 – 1 (a.p.) | Inglaterra | Estádio de Wembley, Londres |
19:30 |
Kuntz 16' | Relatório | Shearer 3' | Público: 75,862 Árbitro: Sándor Puhl |
Penalidades | |||
Häßler Strunz Reuter Ziege Kuntz Möller |
6 – 5 | Shearer Platt Pearce Gascoigne Sheringham Southgate |
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Homem do jogo:
Árbitros assistentes:
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Referências
- ↑ Livro: Os 50 maiores jogos das Copas do Mundo, por Paulo Vinicius Coelho
- ↑ "Hurst the hero for England in the home of football". FIFA. 11 de Novembro de 2014
- ↑ «Alf Ramsey – England's Anonymous Hero». FIFA. Consultado em 3 de Setembro de 2020
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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- ↑ «A riot of colour, emotion and memories: the World Cup stands alone in the field of sport». The Independent. Consultado em 3 de Setembro de 2020
- ↑ «2 goal Kempes sinks the Dutch». Glasgow Herald. 26 de Junho de 1978. p. 23. Consultado em 9 de Setembro de 2020
- ↑ «Where are they now: Argentina 1978». Goal.com. 9 de Fevereiro de 2009. Consultado em 9 de Setembro de 2020
- ↑ «The story of the 1978 World Cup». BBC Sport. 18 de Maio de 2010. Consultado em 9 de Setembro de 2020
- ↑ CNN/SI - World Cup France '98 - The Netherlands pay back controversial loss to Argentina - Saturday July 4, 1998
- ↑ https://www.youtube.com/watch?v=2EwfHjbeNV8
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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Links externos
[editar | editar código-fonte]- Final da Taça dos Clubes Vencedores de Taças de 1963–64 no UEFA.com
- Relatório de jogo
- cantinho do morais, (video do golo da vitória de José Morais), YouTube, 2006.
A Edição de 2016 do Campeonato Europeu de Futebol marcou a sétima participação e sexta consecutiva da Seleção Portuguesa de Futebol na competição. Portugal sagrou-se campeão pela primeira vez ao derrotar a França na Final.
A Seleção foi orientada por Fernando Santos
Eliminatórias
[editar | editar código-fonte]País | J | V | E | D | GM | GS | +/- | Pnt |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Portugal | 8 | 7 | 0 | 1 | 11 | 5 | +6 | 21 |
Albânia | 8 | 4 | 2 | 2 | 10 | 5 | +5 | 14 |
Dinamarca | 8 | 3 | 3 | 2 | 8 | 5 | +3 | 12 |
Sérvia | 8 | 2 | 1 | 5 | 8 | 13 | -5 | 7 |
Armênia | 8 | 0 | 2 | 6 | 5 | 14 | -9 | 2 |
Na fase eliminatória, Portugal jogou com a Albânia, Dinamarca, Sérvia, e Arménia.
Lista de jogos das eliminatórias
[editar | editar código-fonte]7 de Setembro, 2014, Portugal - Albânia 0 - 1
14 de Outubro, 2014, Dinamarca - Portugal 0 - 1
14 de Novembro, 2014, Portugal - Armênia 1 - 0
29 de Março, 2015, Portugal - Sérvia 2 - 1
13 de JUnho, 2015, Armênia - Portugal 2 - 3
7 de Setembro, 2015, Albânia - Portugal 0 - 1
8 de Outubro, 2015, Portugal - Dinamarca 1 - 0
11 de Outubro, 2015, Sérvia - Portugal 1 - 2
Fase de grupos
[editar | editar código-fonte]Inserido no Grupo F do Campeonato Europeu, Portugal tinha (teoricamente) uma das tarefas mais fáceis em fases de grupo. Islândia, Áustria e Hungria foram os adversários que calharam às hostes portuguesas mas no futebol nada corre como na teoria e a equipa das quinas acabou com três empates e muito perto de regressar a Portugal muito antes do que pretendia.
Grupo F
[editar | editar código-fonte]Pos | Equipe | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG | Classificado |
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1 | Hungria | 5[a] | 3 | 1 | 2 | 0 | 6 | 4 | +2 | Equipes classificadas |
2 | Islândia | 5[a] | 3 | 1 | 2 | 0 | 4 | 3 | +1 | |
3 | Portugal | 3 | 3 | 0 | 3 | 0 | 4 | 4 | 0 | 3º colocado |
4 | Áustria | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 4 | −3 | Eliminado |
Notas:
Portugal vs Islândia
[editar | editar código-fonte]14 de junho | Portugal | 1 – 1 | Islândia | Stade Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne |
21:00 |
Nani 31' | Relatório | B. Bjarnason 50' | Público: 38 742[1] Árbitro: TUR Cüneyt Çakır |
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Portugal vs Áustria
[editar | editar código-fonte]18 de junho | Portugal | 0 – 0 | Áustria | Parc des Princes, Paris |
21:00 |
Relatório | Público: 44 291 Árbitro: ITA Nicola Rizzoli |
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Homem do jogop:
João Moutinho [3]
Hungria vs Portugal
[editar | editar código-fonte]22 de junho | Hungria | 3 – 3 | Portugal | Parc Olympique Lyonnais, Lyon |
18:00 |
Gera 19' Dzsudzsák 47' 55' |
Relatório | Nani 42' Cristiano Ronaldo 50' 62' |
Público: 55 514 Árbitro: ENG Martin Atkinson |
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Homem do jogo:
Cristiano Ronaldo [4]
Oitavas de final
[editar | editar código-fonte]Depois do 3-0 de 1996, um 0-0 em 2016. Isto no tempo regulamentar. A grande fase de grupos da Croácia fez Portugal recear o adversário, e os croatas mesmo sabendo da pobre fase de grupos portuguesa, sabiam que do outro lado individualidades como Ronaldo e Quaresma podiam resolver.
Numa partida quase jogada a medo, foi só nos últimos minutos do prolongamento que Portugal conseguiu a sua primeira vitória, com um golo de Quaresma.
Croácia vs Portugal
[editar | editar código-fonte]25 de junho | Croácia | 0 – 1 (pro) | Portugal | Stade Félix-Bollaert, Lens |
21:00 |
Relatório | Quaresma 117' | Público: 33 523 Árbitro: ESP Carlos Velasco Carballo |
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Homem do jogo:
Renato Sanches[5]
Quartos de final
[editar | editar código-fonte]A melhor exibição da equipa portuguesa neste Euro 2016, aconteceu neste jogo, apesar de aos dois minutos já estar a perder. Renato Sanches empatou aos 32 minutos depois de uma combinação primorosa com Nani e no fim... o empate. Mais um prolongamento e a agonia dos penaltis.
Cristiano Ronaldo, Renato Sanches, João Moutinho, Nani e Ricardo Quaresma todos marcaram. Rui Patrício foi uma das figuras da noite ao fazer uma grande defesa após penálti batido por Jakub Błaszczykowski. Estirada para a esquerda, palmada na bola e defesa da noite.
Polônia vs Portugal
[editar | editar código-fonte]30 de junho | Polónia | 1 – 1 (pro) | Portugal | Stade Vélodrome, Marselha |
21:00 |
Lewandowski 2' | Relatório | Renato Sanches 33' | Público: 62 940 Árbitro: GER Felix Brych |
Penalidades | |||
Lewandowski Milik Glik Błaszczykowski |
3 – 5 | Ronaldo Renato Sanches Moutinho Nani Quaresma |
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Homem do jogo:
Renato Sanches[6]
Semifinal
[editar | editar código-fonte]Pela segunda vez (após a final perdida em 2004), Portugal apurou-se para a final de um Europeu de futebol. Após uma primeira parte dividida, Ronaldo abriu caminho para a final logo no início do segundo tempo. O capitão da "equipa das quinas" desviou de cabeça, para o fundo das redes de Hennessey, em resposta a um pontapé de canto batido por João Mário (50'). Três minutos depois, Nani desviou à boca da baliza um remate de CR7, fazendo o 2-0.
Portugal vs País de Gales
[editar | editar código-fonte]6 de julho | Portugal | 2 – 0 | País de Gales | Parc Olympique Lyonnais, Lyon |
21:00 |
Ronaldo 50' Nani 53' |
Relatório | Público: 55 679 Árbitro: SWE Jonas Eriksson |
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Homem do jogo:
Cristiano Ronaldo [7]
Final
[editar | editar código-fonte]Portugal venceu a final do EURO 2016 de forma emocionante, por 1-0, graças a um golo do ponta-de-lança Eder no prolongamento, dando o primeiro título de selecções seniores ao país. Uma exibição personalizada e sem a sua grande estrela, Cristiano Ronaldo, durante grande parte do tempo, obrigado a sair por lesão aos 25 minutos.
Portugal vs França
[editar | editar código-fonte]10 de julho | Portugal | 1 – 0 (pro) | França | Stade de France, Saint-Denis |
21:00 |
Éder 109' | Relatório | Público: 75 868 Árbitro: ENG Mark Clattenburg |
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Categoria:Campeonato Europeu de Futebol de 2016 Categoria:Partidas da Seleção Portuguesa de Futebol
Alemanha vs França
[editar | editar código-fonte]6 de julho de 2016 21:00 |
Portugal | 2 - 0 | País de Gales | Parc Olympique Lyonnais, Lyon Público:55,679 Árbitro: Jonas Eriksson |
Cristiano Ronaldo 50' Nani 53' |
Relatório |
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Homem do Jogo:
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Brasil Campeão | |||
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Associação | CBD | ||
Confederação | Conmebol | ||
Participação | 6ª | ||
Melhor resultado | Campeão: 1958 | ||
Treinador | Vicente Feola | ||
Escalação da equipe na final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar; Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo. |
Nome | New York Cosmos | ||
Alcunhas | The Mo's Cosmos | ||
Fundação | 10 de dezembro de 1970 (53 anos) | ||
Extinção | 1985 | ||
Competição | North American Soccer League (1968-1984) Major Indoor Soccer League (1984) | ||
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Quase-Guerra | |||
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Parte da Guerra da Segunda Coligação | |||
Combate naval entre fragatas da França e dos Estados Unidos na quase-guerra | |||
Data | 7 de julho de 1798 - 30 de setembro de 1800 | ||
Local | Oceano Atlântico, Caribe, Oceano Índico e Mediterrâneo | ||
Desfecho |
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Campanha das Carolinas | |||
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Parte do Teatro Ocidental da Guerra Civil Americana | |||
A queima de Colúmbia, Carolina do Sul, em 17 de Fevereiro de 1865, conforme descrito no Harper's Weekly | |||
Data | 1 de janeiro - 26 de abril de 1865 | ||
Local | Carolinas | ||
Desfecho | Vitória decisiva da União
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
| |||
Unidades | |||
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Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Full Time Summary – Portugal v Iceland» (PDF). UEFA. 14 de junho de 2016. Consultado em 14 de junho de 2016
- ↑ «Portugal começa com empate frente à estreante Islândia». UEFA. 14 de junho de 2016. Consultado em 16 de junho de 2016
- ↑ «Austria hold on after Ronaldo penalty miss». UEFA.com. Union of European Football Associations. 18 de Junho de 2016. Consultado em 18 de junho de 2016
- ↑ «Ronaldo double rescues Portugal». UEFA.com. Union of European Football Associations. 22 de Junho de 2016. Consultado em 22 de Junho de 2016
- ↑ «Quaresma dá vitória emocionante a Portugal». UEFA. 25 de junho de 2016. Consultado em 1 de julho de 2016
- ↑ «Penalties colocam Portugal nas meias-finais». UEFA. 30 de junho de 2016. Consultado em 2 de julho de 2016
- ↑ «Portugal bate Gales e está na final do EURO 2016». UEFA. 6 de julho de 2016. Consultado em 6 de julho de 2016
- ↑ «Portugal vence anfitriã França e é campeão da Europa». UEFA. 10 de julho de 2016. Consultado em 10 de julho de 2016
[[:Categoria:Partidos políticos fundados em 1934
[[:Categoria:Partidos políticos extintos da Espanha
Eventos de Maio | |||
---|---|---|---|
Parte da Guerra Civil Espanhola | |||
Data | 3 de maio de 1937 - 8 de maio de 1937 | ||
Local | Barcelona, Catalunha | ||
Desfecho |
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Beligerantes | |||
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Forças | |||
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500-100 mortos 1500 feridos |
A Ofensiva de Aragão
Exército Nacionalista
[editar | editar código-fonte]O exército atacante foi comandado por Fidel Dávila Arrondo, com Juan Vigón Suerodíaz como seu segundo em comando. José Solchaga, José Moscardó, Antonio Aranda e Juan Yagüe comandariam corpos de exército ao lado do General italiano Berti. Uma reserva comandada por García Escámez e García Valiño constituiu a força principal. José Enrique Varela com o exército de Castela deveria permanecer em Teruel. A Legião Condor também estava de prontidão. O seu comandante, o Coronel Ritter Von Thoma, convenceu Franco a concentrar os seus tanques em vez de espalhá-los.[1]
Exército Republicano
[editar | editar código-fonte]Por causa das perdas materiais na Batalha de Teruel, metade das tropas Republicanas não tinha sequer rifles, e desde que as melhores tropas foram retiradas para se reequipar, os defensores da linha de frente não tinham experiência de combate.[2] A República não pôde substituir os seus equipamentos perdidos quando a ajuda Soviética começou a diminuir.[3] Essencialmente, o exército Republicano foi surpreendido pelo ataque Nacionalista. Os Nacionalistas haviam redistribuído as suas forças muito mais rápido do que o estado-maior Republicano achava possível. Embora avisados por espiões, os generais Republicanos estavam convencidos de que os Nacionalistas retomariam a ofensiva de Guadalajara. Outro erro cometido pela liderança militar Republicana era assumir que os Nacionalistas estavam tão cansados e exaustos quanto os Republicanos.[4]
O Ataque começa
[editar | editar código-fonte]O ataque Nacionalista começou em 7 de Março de 1938, precedido por uma pesada artilharia e bombardeio aéreo.[5] Às 6:30 da manhã, três exércitos Nacionalistas atacaram a linha Republicana estendida entre o Rio Ebro e Vivel del Río. A parte norte do ataque foi realizada pelo exército de elite de Yagüe, o Exército da África, apoiado pela Legião Condor e por quarenta e sete baterias de artilharia.[6] Os Nacionalistas quebraram a frente em vários lugares no primeiro dia da batalha. Yagüe avançou pela margem direita do Ebro, cortando todas as defesas. Solchaga recuperou Belchite em 10 de Março, a XV Brigada Internacional, com o seu complemento americano, canadense e britânico, como sendo a última unidade daquela cidade destruída. O comandante do Batalhão Abraham Lincoln, parte da XV Brigada Internacional, Robert Hale Merriman, foi morto durante a retirada. Os italianos atacaram Rudilla , enfrentaram alguma resistência inicial e depois, liderados pelas Flechas Negras (Divisão Flechas Negras), romperam as suas defesas.[2]
Em todo lugar as forças Republicanas estavam em retirada. Muitos, soldados e oficiais, apenas correram, e a retirada tornou-se numa derrota. Além disso, o crescente sentimento anticomunista no Exército Republicano aprofundou a desmoralização. Os comandantes Comunistas estavam se acusando mutuamente de vários atos de transgressão ou incapacidade de agir. André Marty e Enrique Líster atacaram-se um ao outro. [14] Líster começou uma política de atirar em comandantes de tropas em retirada. Isto criou uma discussão entre os Comunistas dado que Líster era um Comunista e os comandantes que estavam a ser alvejados eram também Comunistas.
Desastre republicano
[editar | editar código-fonte]Mesmo quando Rojo ordenou a concentração Republicana em Caspe, os italianos estavam a aproximar-se de Alcañiz, e a derrota Republicana tornou-se absoluta. Mesmo onde uma unidade Republicana poderia lutar de forma eficaz, tinha que recuar devido ao colapso das unidades vizinhas. Unidades inteiras desmoronaram e as deserções tornaram-se abundantes. Os aviões Italianos e Alemães controlavam os céus; os seus bombardeiros atacaram as unidades Republicanas em fuga com proteção aérea de caças modernos. Karol Świerczewski também conhecido como General Walter, comandante das Brigadas Internacionais, escapou por pouco da captura na queda de Alcañiz. Finalmente, após dois dias de combates pesados, Caspe caiu em 17 de Março o exército de Varela. A Brigada Internacional atuou valentemente na defesa, mas foi expulsa. Depois de oito dias, os Nacionalistas estavam a setenta milhas a leste das posições que ocupavam quando a batalha começou.[7] Esta primeira parte da ofensiva perfurou um enorme buraco na frente, criou uma saliência de Belchite para Caspe para Alcañiz e de volta para Montalbán.[8]
O Exército Nacionalista fez uma pausa antes dos Rios Ebro e Guadalope para se reorganizar. Mas em 22 de Março, o ataque recomeçou, desta vez na área a leste de Saragoça e Huesca. Essa parte da frente que a República mantinha desde Agosto de 1936 foi perdida em um dia. As aldeias do leste de Aragão que haviam experimentado a revolução social, tanto pelas suas próprias ações ou pelas colunas anarquistas da Catalunha, foram todas tomadas pelos Nacionalistas, com muitos dos habitantes a tornarem-se refugiados. Nesta parte da ofensiva, Barbastro, Bujaraloz e Sariñena sucumbiram aos Nacionalistas. Em 25 de Março, Yagüe capturou Fraga e entrou na Catalunha. Ele atacou a próxima cidade, Lérida, mas El Campesino deteve-o por uma semana, dando aos Republicanos a chance de se retirarem com um valioso equipamento.[9] O recuo das forças Republicanas foi coberto pelo Grupo de Montanha do Coronel Durán em Maestrazgo, uma área montanhosa e acidentada do sul de Aragão.[10]
No norte, as forças Republicanas prenderam Solchaga nos Pireneus, mas no sul os Nacionalistas atravessaram o Maestrazgo. Quase em todos os lugares, os republicanos começaram a desmoronar-se. As várias facções começaram a acusar-se mutuamente de traição. Os Comunistas privaram as tropas anarquistas de munições necessárias. André Marty, o comandante geral das Brigadas Internacionais, procurou por traidores, mas ele não pode impedir a destruição virtual das Brigadas Internacionais. As tropas Republicanas sofreram execuções arbitrárias, com oficiais às vezes a serem baleados em frente aos seus homens. Em geral, a campanha parecia perdida e ninguém sabia onde a derrota terminaria.[11]
Fim da campanha
[editar | editar código-fonte]A campanha foi decidida pelo poder aéreo. As planícies de Aragão forneceram campos de aterragem fáceis, permitindo um rápido apoio aéreo perto da frente. Aviões Nacionalistas expulsaram continuamente os Republicanos, forçando-os a abandonar posição após a posição atacando as colunas que recuavam. Tanto os Alemães como os Soviéticos aprenderam valiosas lições neste conflito sobre o uso de aviões em apoio à infantaria. No terreno, Lérida e Gandesa caíram em Abril. Cento e quarenta soldados Americanos e Britânicos da XV Brigada Internacional tornaram-se prisioneiros dos Nacionalistas. Também neste dia, as tropas de Aranda viram o mar pela primeira vez. No norte, o avanço Nacionalista continuou e em 8 de Abril, as usinas hidroeléctricas de Barcelona nos Pirenéus caíram para os Nacionalistas. As indústrias de Barcelona sofreram um declínio severo e as antigas usinas de vapor foram reiniciadas. Os Nacionalistas poderiam facilmente ter tomado a Catalunha e Barcelona, mas Franco tomou a decisão de avançar para a costa. Essa decisão acabou sendo um erro estratégico, mas os seus relatórios de inteligência sugeriram que estender o conflito ainda mais para a Catalunha poderia atrair a intervenção Francesa. Ele ordenou que o ataque continuasse em direção ao mar.[12] Em 15 de Abril, os Nacionalistas haviam chegado ao mar Mediterrâneo em Vinaròs[13] e em 19 de Abril, os Nacionalistas detinham 65 quilómetros da costa do Mediterrâneo. Esta série de vitórias que começou com Teruel inspirou grande confiança nos Nacionalistas que a guerra estava quase ganha.[14] Enquanto isso, os Franceses reabriram a fronteira, e a ajuda militar que havia sido comprada e estava se acumulando na França por causa do embargo, fluíu para a Espanha e para as forças Republicanas. Isso desacelerou os Nacionalistas à medida que a defesa Republicana se endurecia. O desastre foi contido por enquanto, e embora os Nacionalistas tenham perseguido outros ataques no norte em direção ao Rio Segre e na área de Valência, a Ofensiva de Aragão foi, para todos os efeitos, concluída em 19 de Abril. O ataque Nacionalista estava gasto e a resistência na costa foi muito mais formidável.[15]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Hugh Thomas, "The Spanish Civil War, (2001), pp. 776-777.
- ↑ a b Hugh Thomas, (2001), pág. 777.
- ↑ Herbert L. Matthews, pág. 16.
- ↑ Antony Beevor, The Battle for Spain, The Spanish Civil War 1936-39, (2006), pág. 324.
- ↑ Hugh Thomas (2001), pág. 777.
- ↑ Cecil Eby, Between the Bullet and the Lie, American Volunteers in the Spanish Civil War, (1969), pág. 207.
- ↑ Hugh Thomas, (2001), pág. 778.
- ↑ Hugh Thomas, (2001), pág. 779.
- ↑ Hugh Thomas, (2001), pp. 778-779.
- ↑ Preston, Paul. The Spanish Civil War. Reaction, Revolution & Revenge. Harper Perennial. Londres. 2006. pp. 282-283
- ↑ Hugh Thomas, (2001), pp. 779-780
- ↑ Hugh Thomas, (2001), pp. 780-781.
- ↑ Preston, Paul. The Spanish Civil War. Reaction, Revolution & Revenge. Harper Perennial. Londres. 2006. pág.283
- ↑ Hugh Thomas, (2001), pág. 781.
- ↑ Beevor, Antony. The Battle for Spain. The Spanish Civil War 1936-1939. Penguin Books. Londres. 2006. p´sg.346
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Três grupos da Guardia de Asalto (3.000 efectivos) estavam disponíveis para as forças de segurança, ao qual devem ser adicionados 1.000 soldados da Guarda Nacional Republicana(GNR) e outras forças de segurança, como a Mossos d'Esquadra. Mais tarde, foram enviados 4.000 Guardias de Asalto como reforços, enquanto a Marinha enviou o Navio de Guerra Jaime I e 2 contratorpedeiros. Devem ser anotadas as forças auxiliares do PSUC, ERC e do Estat Català.
[[:Categoria:Guerra Civil Espanhola [[Categoria:Conflitos em 1937 [[Categoria:1937 na Espanha [[Categoria:Saragoça (província)
Dois contingentes militares
[editar | editar código-fonte]De um lado lutava a Frente Popular, composta por várias organizações políticas de esquerda (e extrema-esquerda como o comunismo e ainda uma parcela de anarquistas, mas também o governo democrático) e os nacionalistas da Galiza, do País Basco e da Catalunha, que defendiam a legitimidade do regime recentemente estabelecido, a República proclamada em 1931 e os respectivos estatutos de autonomia.
Do outro lado os Nacionalistas, compostos por monarquistas, falangistas, carlistas, etc. O seu lider político era o General José Sanjurjo, chefe da intentona militar de 1932, que morreu num acidente aéreo quando viajava de de Portugal para a zona ocupada pelos Nacionalistas. Só durante o decorrer da guerra, os Nacionalistas, chefiados por Francisco Franco, aceitaram progressivamente a sua liderança.
A guerra foi descrita pelos simpatizantes Republicanos como uma luta entre a tirania e a liberdade, e pelos partidários Nacionalistas como as "hordas vermelhas" comunistas e anarquistas contra a "civilização Cristã".[1] Os Nacionalistas também afirmaram que estavam a trazer segurança e direção para um país sem governo e sem lei.[1] A política Espanhola, especialmente na esquerda, estava bastante fragmentada, uma vez que socialistas e comunistas apoiavam a república. Durante a república, os anarquistas tinham opiniões divergentes, mas ambos os grupos principais opuseram-se aos Nacionalistas durante a Guerra Civil. Os Nacionalistas, em contraste, estavam unidos pela sua fervorosa oposição ao governo Republicano e apresentavam uma frente mais unificada.[2]
Republicanos
[editar | editar código-fonte]Apenas dois países apoiaram abertamente e totalmente a República: o México e a URSS. Deles, especialmente da URSS, a República recebeu apoio diplomático, voluntários, armas e veículos. Outros países permaneceram neutros, uma neutralidade que enfrentou uma séria oposição de simpatizantes nos Estados Unidos e no Reino Unido, e em menor escala em outros países Europeus e de Marxistas em todo o mundo. Isso levou à formação das Brigadas Internacionais, milhares de estrangeiros de todas as nacionalidades que voluntariamente foram para Espanha para ajudar a República na luta; eles significavam muito para o moral, mas militarmente não eram muito significativos.
Os partidários da República na Espanha variavam de centristas que apoiavam uma democracia liberal moderadamente capitalista a anarquistas revolucionários que se opunham à República, mas que a apoiavam contra as forças do golpe. A sua base era principalmente secular e urbana, mas também incluía camponeses sem terra e era particularmente forte em regiões industriais como as Astúrias, o País Basco e a Catalunha.[3]
Essa facção foi chamada de "Lealistas" por partidários, "Republicanos", "Frente Popular" ou "o governo" por todos os partidos; e/ou los rojos "os Vermelhos" pelos seus oponentes. Os Republicanos eram apoiados por trabalhadores urbanos, trabalhadores agrícolas e partes da classe média.[4]
O conservador e fortemente Católico País Basco, juntamente com a Galiza Católica e a Catalunha mais de esquerda, procuraram a autonomia ou independência do governo central de Madrid. O governo Republicano permitiu a possibilidade de autogoverno para as duas regiões,[5] cujas forças foram reunidas sob o Exército Popular da República, que foi reorganizado em brigadas mistas depois de Outubro de 1936.[6]
Algumas pessoas bem conhecidas lutaram no lado Republicano, como o escritor Inglês George Orwell (que escreveu Homage to Catalonia (1938), um relato de suas experiências na guerra)[7] e o cirurgião torácico Canadiano Norman Bethune, que desenvolveu o serviço de transfusão de sangue móvel para operações de linha de frente.[8] Simone Weil juntou-se por algum tempo às colunas anarquistas de Buenaventura Durruti, embora outros companheiros de luta temessem que ela pudesse matá-los inadvertidamente, porque ela era míope, tentando evitar levá-la em missões. Segundo o seu biógrafo Simone Petrement, Weil foi evacuada da frente depois de algumas semanas por causa de uma lesão sofrida num acidente de cozinha.[9]
Nacionalistas
[editar | editar código-fonte]Os Nacionais ou Nacionalistas, também chamados "insurgentes", "rebeldes" ou, pelos seus opositores, Franquistas ou "fascistas" - temiam uma fragmentação nacional e opunham-se aos movimentos separatistas. Eles foram definidos principalmente pelo seu anticomunismo, que galvanizou movimentos diversos ou opostos, como Falangistas e monarquistas. Os seus líderes tinham um fundo geralmente mais rico, mais conservador, monarquista e proprietário de terras.[10]
O lado Nacionalista incluía os Carlistas e os Afonsistas, nacionalistas Espanhóis, a fascista Falange e a maioria dos conservadores e liberais monarquistas. Praticamente todos os grupos Nacionalistas tinham fortes convicções católicas e apoiavam o clero nativo Espanhol.[10] Os Nacionais incluíam a maioria do clero Católico e praticantes (fora da região Basca), elementos importantes do exército, na maioria grandes proprietários de terras e muitos empresários.[1]
Um dos principais motivos dos direitistas era confrontar o anticlericalismo do regime Republicano e defender a Igreja Católica,[10] que havia sido alvo de opositores, inclusive Republicanos, que culpavam a instituição pelos males do país. A Igreja era contra muitas das reformas dos Republicanos, que foram fortificadas pela Constituição Espanhola de 1931. [11] Os Artigos 24 e 26 da constituição de 1931 baniram a Companhia de Jesus. Essa proscrição ofendeu profundamente muitos da parte conservadora. A revolução na zona Republicana no início da guerra, na qual 7.000 clérigos e milhares de leigos foram mortos, aprofundou o apoio católico aos Nacionalistas.[12][13]
Antes da guerra, durante a greve dos mineiros das Astúrias em 1934, edifícios religiosos foram incendiados e pelo menos 100 clérigos, civis religiosos e policiais pró-Católicos foram mortos por revolucionários.[14][15] Franco havia trazido o Exército colonial da África (Espanhol: Ejército de África or Cuerpo de Ejército Marroquí) e reduziu os mineiros à submissão com ataques de artilharia pesada e bombardeios. A Legião Espanhola cometeu atrocidades e o exército levou a cabo execuções sumárias de esquerdistas. A repressão no rescaldo foi brutal e prisioneiros foram torturados.[16]
As Fuerzas Regulares Indígenas Marroquinas juntaram-se à rebelião e tiveram um papel significativo na guerra civil.[17]
Outra facções
[editar | editar código-fonte]Os Nacionalistas catalães e bascos não eram unívocos. Os Nacionalistas catalães de esquerda tomaram o partido dos Republicanos, enquanto os nacionalistas Conservadores Catalães foram muito menos veementes em apoiar o governo devido ao anticlericalismo e a confiscações ocorridas em áreas sob o seu controle. Os nacionalistas Bascos, anunciados pelo conservador Partido Nacionalista Basco, apoiaram ligeiramente o governo Republicano, embora alguns em Navarra tenham ficado do lado da revolta pelas mesmas razões que influenciaram os Catalães conservadores. Não obstante as questões religiosas, os nacionalistas Bascos, que eram em sua maioria Católicos, geralmente uniram-se aos republicanos, embora o PNV, partido nacionalista Basco, tenha sido relatado como tendo feito passar os planos de defesa de Bilbao aos nacionalistas, numa tentativa de reduzir a duração e as baixas do cerco.[18]
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c Beevor (2006). Chapter 21.
- ↑ Beevor (1982). pp. 42–43.
- ↑ Beevor (2006). pp. 30–33.
- ↑ Cohen (2012). pp. 164–165.
- ↑ Thomas (1987). pp. 86–90.
- ↑ Orden, circular, creando un Comisariado general de Guerra con la misión que se indica [Ordem, circular, criando um Comissariado geral de guerra com a missão indicada] (PDF) (em espanhol). IV. [S.l.]: Gazeta de Madrid: Diário Oficial da República. 16 de Outubro de 1936. p. 355
- ↑ Dawson (2013). pág. 85.
- ↑ Alpert (2013). p. 167.
- ↑ Pétrement, Simone (1988). Simone Weil: A Life. [S.l.]: Schocken Books. pp. 271–278. ISBN 978-0-8052-0862-7
- ↑ a b c Howson (1998). pp.1–2.
- ↑ Werstein (1969) pág. 44
- ↑ Payne (2008). pág. 13.
- ↑ Rooney, Nicola. «The role of the Catholic hierarchy in the rise to power of General Franco» (PDF). Queen's University, Belfast
- ↑ Payne (1973) p. 637.
- ↑ Coverdale (2002). p. 148.
- ↑ Preston (2006). p. 79.
- ↑ "Marrocos aborda papel doloroso no passado da Espanha," Reuters 14 de Janeiro de 2009.
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Referências
[editar | editar código-fonte]- Beevor, Antony. The battle for Spain. The Spanish Civil War:1936-1939. Penguin Books. 2006. Londres. ISBN 0-14-303765-X
- Neves, Mario. La matanza de Badajoz. Junta de Extremadura. Mérida. 2007. ISBN 978-84-9852-002-6
- Espinosa, Francisco. Contra el olvido. Historia y memoria de la guerra civil. Editorial Crítica. Barcelona. 2006. ISBN 84-8432-794-9, ISBN 978-84-8432-794-3
- De Madariaga, MºRosa Los moros que trajo Franco...La intervención de tropas coloniales en la guerra civil. Ediciones Martínez Roca. Barcelona. 2002. ISBN 84-270-2792-3
- Jackson, Gabriel. La república española y la guerra civil. 2005. RBA. Barcelona. ISBN 84-473-3633-6
- Casanova, Julián; Espinosa, Francisco; Mir, Conxita; y Moreno GÓMEZ, Francisco. Morir, matar, sobrevivir. La violencia en la dictadura de Franco. 2004. Editorial Crítica. Barcelona. ISBN 84-8432-506-7
- Villar, Pierre. La guerra civil española. Editorial Crítica. 2004. Barcelona. ISBN 84-8432-019-7
- Southworth, Herbert H. El mito de la cruzada de Franco. 2008. Random House Mondadori. Madrid. ISBN 978-84-8346-574-5
- Espinosa, Francisco. La columna de la muerte. El avance del ejército franquista de Sevilla a Badajoz. 2003. Editorial Crítica. Barcelona. ISBN 84-8432-431-1
- Julía, Santos; Casanova, Julián; Solé I Sabaté, Josep Maria; Villarroya, Joan; Moreno, Francisco. Victimas de la guerra civil. Ediciones Temas de Hoy. Madrid. 1999. ISBN 84-7880-983-X
- Hugh Thomas (2001). The Spanish Civil War. [S.l.]: Modern Library. ISBN 0-375-75515-2
- Julián Chaves Palacios (1997). La Guerra Civil en Extremadura: Operaciones Militares. [S.l.]: Junta de Extremadura. ISBN 84-7671-413-0
- Paul Preston (2012). The Spanish Holocaust. [S.l.]: Harper Press. ISBN 978-0-00-255634-7
Links externos
[editar | editar código-fonte]- Spartacus Educational - Battle of Badajoz
- La Marcha: The Drive on Madrid
- La matanza de Badajoz (Espanhol)
[[Categoria:Guerra Civil Espanhola [[Categoria:1936 na Espanha [[Categoria:Conflitos em 1936
Campanha do Norte | |||
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Parte da Guerra Civil Espanhola | |||
Mapa da Campanha | |||
Data | 31 de Março - 21 de Outubro de 1937 | ||
Local | Norte da Espanha | ||
Desfecho | Vitória decisiva dos nacionalistas | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Gastone Gambara (10 de Novembro de 1890 - 27 de Fevereiro de 1962) foi um General Italiano que participou da Primeira Guerra Mundial e da Segunda Guerra Mundial. Ele destacou-se durante a intervenção italiana em favor dos nacionalistas na Guerra Civil Espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele teve um papel destacado durante a Campanha Norte-Africana e a repressão dos partisans na Campanha da Iugoslávia.
Nascido em Imola, ele lutou na Primeira Guerra Mundial. Ele era o chefe de gabinete de Bastico na Etiópia. Em Novembro de 1938 foi nomeado comandante do Corpo Truppe Volontarie, o Corpo Italiano que lutou na Guerra Civil Espanhola.[1] Foi comandante em chefe do Cuerpo de Ejercito Legionario durante a Ofensiva da Catalunha,[2] e na ofensiva final da Guerra Civil Espanhola. Em 30 de Março, as suas tropas ocuparam Alicante [3]
Durante a Segunda Guerra Mundial, ele lutou na França, na Líbia e na Iugoslávia e depois do Reino de Itália ter-se juntado aos aliados, ele tornou-se o chefe do estado-maior geral de Graziani na República de Salò.[4] Depois da guerra, a Iugoslávia exigiu a sua extradição para que fosse julgado por crimes de guerra, mas a Itália recusou.
Links externos
[editar | editar código-fonte]Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. Londres. pag.833
- ↑ Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. London. p.844-849
- ↑ Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. Londres. pag.890
- ↑ Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. Londres. pag.833
[[Categoria:Nascidos em 1890 [[Categoria:Mortos em 1962 [[Categoria:Naturais de Ímola [[Categoria:Generais da Itália [[Categoria:Pessoas da Primeira Guerra Mundial (Itália) [[Categoria:Pessoas da Segunda Guerra Mundial (Itália) [[:Categoria:Pessoas da Guerra Civil Espanhola
Predefinição:Italy-mil-bio-stub
A Ofensiva da Catalunha (Catalão: Ofensiva de Catalunya, Espanhol: Ofensiva de Cataluña) fez parte da Guerra Civil Espanhola. O Exército Nacionalista iniciou a ofensiva em 23 de Dezembro de 1938 e rapidamente conquistou a Catalunha, mantida pelos Republicanos, com Barcelona (a capital da República desde Outubro de 1937).[1] Barcelona foi capturada em 26 de Janeiro de 1939. O governo Republicano dirigiu-se para a fronteira Francesa. Milhares de pessoas fugindo dos Nacionalistas também cruzaram a fronteira no mês seguinte, para serem colocadas em campos de internamento. Franco fechou a fronteira com a França em 10 de Fevereiro de 1939.
[[:Categoria:Batalhas envolvendo a Espanha [[:Categoria:Guerra Civil Espanhola [[:Categoria:1938 na Espanha [[:Categoria:1939 na Espanha [[:Categoria:Conflitos em 1938 [[:Categoria:Conflitos em 1939
Guerra Civil Espanhola | |||||||
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Da esquerda para a direita, do topo para baixo: Tanque da XI Brigada Internacional na Batalha de Belchite, um avião alemão Bf 109 com insignias dos nacionalistas, HMS Royal Oak patrulhando a região de Gibraltar, bombardeio de um campo de pouso no Saara Espanhol, forças nacionalistas operando um armamento anti-aéreo durante a Batalha de Madrid, soldados republicanos entrincheirados durante o Cerco a Alcázar. | |||||||
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Participantes do conflito | |||||||
Republicanos
Apoiado por: |
Nacionalistas Itália | ||||||
Líderes | |||||||
Lideres Republicanos Manuel Azaña Julián Besteiro Francisco Largo Caballero Juan Negrín Indalecio Prieto Vicente Rojo Lluch José Miaja Juan Modesto Juan Hernández Saravia Carlos Romero Giménez Buenaventura Durruti † Lluís Companys José Antonio Aguirre |
Lideres Nacionalistas José Sanjurjo † Emilio Mola † Francisco Franco Gonzalo Queipo de Llano Juan Yagüe Miguel Cabanellas † José Enrique Varela Fidel Dávila Arrondo Manuel Goded Llopis Manuel Hedilla Manuel Fal Conde | ||||||
Forças | |||||||
Em 1936:[2]
59,380 voluntários internacionais 3,015 técnicos soviéticos 772 pilotos soviéticos |
Em 1936:[5]
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Baixas | |||||||
175,000 mortos em ação[8] 100–130,000 civis mortos dentro da zona Franquista[9] |
110,000 mortos em ação[8] 50,000 civis mortos dentro da zona Republicana[10] | ||||||
149,213–2,000,000 mortos no total.[11] |
Главное управление контрразведки СМЕРШ | |
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Resumo da Contra-inteligência militar | |
Formação | 14 de Abril de 1943 |
Lema | "Morte aos Espiões!" |
Órgãos precedentes | Diretorado de Departamentos Especiais dentro do NKVD, USSR III Diretoria Principal dentro do MGB, USSR |
Dissolução | 4 de Maio de 1946 |
Tipo | Contra-inteligência militar |
Jurisdição | Territórios da União Soviética recém-liberados e recém-ocupados (Segunda Guerra Mundial) |
Sede | Lubianka (4º e 6º andar), Moscovo, União Soviética |
Agência mãe | Comitê de Defesa do Estado |
Nome
[editar | editar código-fonte]Joseph Stalin cunhou o nome СМЕРШ ("SMERSH") como uma fusão da frase em russo Смерть шпионам (SMERt 'SHpionam, "Morte aos espiões"). Originalmente concebida para combater espiões alemães que infiltravam as forças armadas russas, a organização rapidamente ganhou um mandato ampliado: encontrar e eliminar quaisquer elementos subversivos - daí o nome inclusivo de Stalin para ele.[12]
História
[editar | editar código-fonte]Revolução Romena de 1989 | |||||||||
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Parte de Revoluções de 1989 | |||||||||
Manifestantes na Romênia, em dezembro de 1989, após confrontos com forças de Ceausescu. | |||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||
República Socialista da Roménia Exército do Povo Romeno (até 22 de Dezembro) Securitate Membros leais ao Partido Comunista Romeno |
Manifestantes anti-governo Exército do Povo Romeno (depois de 22 de Dezembro) Frente de Salvação Nacional Membros dissidentes do Partido Comunista Romeno | ||||||||
Líderes | |||||||||
Nicolae Ceaușescu Elena Ceaușescu |
Membros do Conselho da Frente de Salvação Nacional | ||||||||
3 321 feridos[15] |
Campanha Sérvia | |||
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Campanha Balcânica | |||
Soldados sérvios entrincheirados | |||
Data | 28 de julho de 1914 – 3 de novembro de 1918 | ||
Local | Península Balcânica | ||
Desfecho | Vitória da Sérvia (em 1914) Vitória das Potências Centrais (em 1915) Ocupação da região por tropas das Potências Centrais (1915-1918) Libertação da Sérvia pelas Potências Aliadas (em 1918) | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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450,000 civis sérvios morreram de causas relacionadas com a guerra de 1914 a 1918 |
Revolução Haitiana | |||
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Revoluções do Atlântico | |||
Batalha em San Domingo, pintado por January Suchodolski representando uma luta entre as tropas polonesas ao serviço francês e os rebeldes do Haiti | |||
Data | 22 de agosto de 1791 - 1 de janeiro de 1804 (12 anos, 4 meses, 1 semana e 4 dias) | ||
Local | Saint-Domingue | ||
Desfecho | Vitória Haitiana
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Mudanças territoriais | Independência do Haiti estabelecida | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Aliados da Segunda Guerra Mundial | ||||
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Os "Big Four":
Países Ocupados com governos no exílio:
Outros estados combatentes Aliados:
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Continente | Europa | |||
Capital | Não especificada | |||
Governo | Não especificado | |||
Período histórico | Segunda Guerra Mundial | |||
• 1939 | Fundação | |||
• 1945 | Dissolução |
General Albert Sidney Johnston | |
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Albert Sidney Johnston, circa 1860-1862 | |
Nascimento | 2 de fevereiro de 1803 Kentucky |
Morte | 6 de abril de 1862 (59 anos) Condado de Hardin, Tennessee |
Serviço militar | |
País | Estados Unidos República do Texas Estados Confederados da América |
Serviço | Exército dos Estados Unidos Exército do Texas Exército dos Estados Confederados |
Anos de serviço | 1826–1834; 1846–1861 (EUA) 1836–1840 (República do Texas) 1861–1862 (ECA) |
Patente | Brigadeiro-General (EUA) Brigadeiro-General Sénior (Texas) General (ECA) |
Unidades | 2º Regimento de Infantaria (EUA) 6º Regimento de Infantaria (EUA) Milícia Confederada da Califórnia (ECA) |
Comando | 1º Milícia do Texas (VEUA) 2º regimento de Cavalaria (EUA) Departamento do Pacífico (EUA) Exército do Kentucky Central (ECA) Exército do Mississipi (ECA) Departamento Nº2 (ECA) |
Conflitos | Guerra de Black Hawk (1832) Revolução do Texas (1835-1836) Guerra Mexicano-Americana (1846-1848) Guerra de Utah (1857-1858)
|
Albert Sidney Johnston (2 de Fevereiro de 1803 - 6 de Abril de 1862) serviu como general em três exércitos diferentes: o Exército Texano (ou seja, a República do Texas), o Exército dos Estados Unidos e o Exército dos Estados Confederados. Ele teve uma extensa experiência de combate durante a sua carreira militar de 34 anos, lutando em ações na Guerra de Black Hawk, na Guerra da Independência do Texas, na Guerra Mexicano-Americana, na Guerra de Utah e na Guerra Civil Americana.
Considerado pelo Presidente dos Estados Confederados Jefferson Davis como sendo o melhor general da Confederação antes do surgimento posterior de Robert E. Lee, ele foi morto no início da Guerra Civil na Batalha de Shiloh em 6 de Abril de 1862. Johnston foi o mais alto oficial de classificação, da União ou Confederado, morto durante toda a guerra. Davis considerou que a perda do general Johnston "foi o ponto de virada de nosso destino".
Johnston não estava relacionado com o general confederado Joseph E. Johnston
Infância e educação
[editar | editar código-fonte]Johnston nasceu em Washington, Kentucky, o filho mais novo do Dr. John e Abigail (Harris) Johnston. Seu pai era natural de Salisbury, Connecticut. Embora Albert Johnston tenha nascido em Kentucky, ele viveu grande parte de sua vida no Texas, que ele considerava sua casa. Ele foi educado pela primeira vez na Universidade da Transilvânia em Lexington, Kentucky, onde conheceu o seu colega Jefferson Davis. Ambos foram nomeados para a Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, Nova Iorque, e Davis dois anos atrás de Johnston.[16] Em 1826, Johnston formou-se em oitavo de 41 cadetes em sua classe de West Point com uma comissão de segundo tenente no 2º Regimento de Infantaria.[17]
Johnston foi designado para cargos em Nova Iorque e Missouri e serviu na breve Guerra de Black Hawk em 1832 como chefe de gabinete do Brigadeiro-General Henry Atkinson.
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Graham, Helen. The Spanish Civil War. A Very Short Introduction. Oxford University Press. 2005. pag. 102
- ↑ http://spartacus-educational.com/SParmyP.htm
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- ↑ The Nationalist Army
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- ↑ Thomas (1961). p. 488.
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- ↑ Vinogradov, Alexey; Pleaser, Albert (2012). Unlocked Memories: Young Russians under German Rule. [S.l.]: UPA. p. 123.
SMERSH was an acronym for Smert Shpionam which is translated Death to Spies. It [...] was given the name SMERSH by Joseph Stalin who rejected the originally proposed title Death to German Spies. Stalin believed that the new intelligence service should concern itself with all spies.
Parâmetro desconhecido|accesso-data=
ignorado (ajuda) - ↑ 2014 Europa World Year Book, pg. 3758, ISBN 978-1857437140
- ↑ Valentin Marin (2010). «Martirii Revoluției în date statistice» (PDF). Bucharest: Editura Institutului Revoluției Române din Decembrie 1989. Caietele Revoluției (em romena). ISSN 1841-6683
- ↑ Marius Ignătescu (21 de março de 2009). «Revoluția din 1989 și ultimele zile de comunism». Descoperă.org (em romena)
- ↑ Woodworth, p. 46.
- ↑ Eicher, p. 322.
Primeiro Período Intermediário do Egito | ||||
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Capital |
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Língua oficial | Egípcio Antigo | |||
Religião | Religião do Antigo Egito | |||
Governo | Monarquia | |||
Faraó | ||||
• c. 2181 AC | Menkare (primeiro) | |||
• c. 2069 - c. 2061 AC | Intef III (último) | |||
História | ||||
• c. 2181 AC | Fundação | |||
• c. 2055 BC | Dissolução | |||
Atualmente parte de | Egito |
Heracleópolis Ϩⲛⲏⲥ | |
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Localização atual | |
Mostrada no Egito | |
Coordenadas | 29° 05′ 08″ N, 30° 56′ 04″ L |
País | Egito |
Região | Governorate de Beni Suef |
Heracleópolis Magna (em grego: Μεγάλη Ἡρακλέους πόλις, Megálē Herakléous pólis) or Heracleópolis (Ἡρακλεόπολις, Herakleópolis) é o nomo Romano da capital do século XX do antigo Alto Egito. O local está localizado a aproximadamente 15 km (9,3 mi) a oeste da moderna cidade de Beni Suef, no Governorate de Beni Suef do Egito.[1]
Nome
[editar | editar código-fonte]No Antigo Egito, Heracleópolis Magna era conhecida em Demótico como nn nswt Filho do Faraó (aparecendo como hnn nswt ou hwt nn nswt). Este foi mais tarde desenvolvido em copta: Ϩⲛⲏⲥ (/ǝhnes/), que foi emprestado em árabe egípcio: اهناس Ahnās precoce. O local é agora conhecido como Ihnasiyyah Umm al-Kimam "Ihnasiyyah, Mãe dos Fragmentos" e como Ihnasiyyah al-Madinah "A Cidade de Ihnasiyyah".[1]
O nome Grego significava "Cidade de Héracles", com o epíteto "grande" sendo adicionado para distingui-lo de outras cidades com esse nome. A forma Grega tornou-se mais comum durante o Reino Ptolemaico, que chegou ao poder após a morte de Alexandre, o Grande. O Império Romano usou uma forma latinizada do nome Grego.[2]
Cronologia de ocupações importantes
[editar | editar código-fonte]Época Tinita
[editar | editar código-fonte]A data dos primeiros assentamentos no local de Heracleópolis não é conhecida, mas uma entrada na Pedra de Palermo que relata a visita do rei Usafedo ao lago sagrado de Hersafés em Nenj-neswt, o nome antigo da cidade, sugere que já estava em existência em meados da Primeira Dinastia, c. 2970 AC.[3][4]
Primeiro Período Intermediário (2181-2055 AC)
[editar | editar código-fonte]Heracleópolis primeiro ganhou proeminência e alcançou o seu apogeu de poder durante o Primeiro Período Intermediário, entre 2181-2055 AC.[5] Eventualmente, após o colapso do Império Antigo, o Egito foi dividido em Alto e Baixo Egito. Heracleópolis tornou-se a principal cidade do Baixo Egito e foi capaz de exercer o seu controle sobre grande parte da região.[1] Heracleópolis exerceu um tão grande controle sobre o baixo Egipto durante este tempo que Egiptólogos e arqueólogos egípcios se referem por vezes o período entre a 9ª e a 10ª Dinastias (2160-2025 AC) como o período Heracleópolitano.[1] Durante este período, Heracleópolis encontrou-se frequentemente em conflito com a capital de facto do Alto Egipto, a antiga Tebas.[5]
Império Médio
[editar | editar código-fonte]Entre a última parte do Primeiro Período Intermediário e o início do Império Médio, a cidade tornou-se o centro religioso do culto de Hersafes, e o Templo de Hersafes foi construído.[5] Heracleópolis Magna e a sua dinastia foram derrotados por Mentuhotep II em ca. 2055-2004 AC, que inaugurou o período do Império Médio.[6]
Terceiro Período Intermediário (1069-747 AC)
[editar | editar código-fonte]Na época do Terceiro Período Intermediário (1069-747 AC), Heracleópolis cresceu novamente em importância. Houve muitas reformas e novas construções do templo e dos centros mortuários que existiam na cidade, e novamente tornou-se um importante centro religioso e político.[5]
Egito Ptolemaico(332–30 AC)
[editar | editar código-fonte]No Reino Ptolemaico (332–30 AC), Heracleópolis ainda era um importante centro religioso e cultural no Egito. Os governantes Gregos desse período, numa tentativa de encontrar conexões e comparações entre os seus próprios deuses e os deuses da terra que eles estavam a governar agora, associaram Hersafes com Héracles no Interpretatio graeca, daí o nome frequentemente usado pelos estudiosos modernos para Heracleópolis.[5]
Egito Romano (30 AC-390 DC)
[editar | editar código-fonte]O local de Heracleópolis foi ocupado até mesmo na época Romana. Perto da Necrópole de Sedmet el-Gebel, foram encontradas casas que datam deste período,[5] o que por si só implica uma ocupação continuada da área.
Escavações arqueológicas
[editar | editar código-fonte]Sir Flinders Petrie e Édouard Naville
[editar | editar código-fonte]A primeira pessoa a empreender uma extensa escavação em Heracleópolis foi o Egiptólogo Suíço Édouard Naville. Depois de escavar o que ele acreditava ser a totalidade do Templo de Hersafes, Naville chegou à conclusão de que ele havia encontrado tudo o que Heracleópolis tinha para oferecer.[2]
O seu amigo Sir Flinders Petrie, por outro lado, "... em 1879 suspeitou que a região já desmatada era apenas uma parte do templo"[2] e, assim, Heracleópolis (ou Ehnasya como ele chamava, um nome que remonta a para o período de ocupação romana do local) tinha muito a ser desenterrado.
Petrie descobriu muito que Naville não acreditava que existisse. Ele completou a escavação do templo de Hersafés e tentou encontrar outros restos em uma área ao redor do templo. Ao fazê-lo, ele conseguiu descobrir características anteriormente desconhecidas nos restos de casas do período romano de ocupação.[2] Ele também identificou outro templo que ele atribuiu à 19ª Dinastia, assim como os acréscimos adicionados ao Templo de Hersafes associados a Ramessés II.[2] Além de características arqueológicas, os artefatos encontrados por Petrie durante a sua escavação são numerosos e abrangem toda a extensão cronológica da povoação. Relacionando-se especificamente aos artefactos encontrados no final do Primeiro Período Intermédio e no início do Império Médio, Petrie descobriu numerosos fragmentos de panela associados à 11ª Dinastia.[2] Dos últimos períodos Romanos, Petrie encontrou numerosos objetos associados a muitos dos locais mortuários que ele descobriu, incluindo ferramentas de ferro, cerâmica e ícones.[2]
Escavações recentes
[editar | editar código-fonte]Enquanto outras escavações são poucas e naturalmente ofuscadas pela de Flinders Petrie e a sua famosa expedição, tem havido várias escavações mais recentes que também aumentaram o conhecimento do local. Durante a década de 1980, uma equipa Espanhola realizou escavações e descobriu artefatos tais como um altar de libação e um par de olhos decorados presumivelmente de uma estátua, todos atribuídos a um templo datado do Terceiro Período Intermediário.[5]
Uma equipa Espanhola também realizou escavações em 2008, sob a direção de María del Carmen Pérez-Die, do Museu Nacional de Arqueologia, em Madrid, Espanha. os seus esforços revelaram uma tumba anteriormente desconhecida com várias portas falsas que datam do Primeiro Período Intermediário, bem como ofertas fúnebres, as quais não haviam sido vandalizadas.[7]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d An Introduction to the Archaeology of Ancient Egypt, 2008. Oxford: Blackwell Publishing. 2008
- ↑ a b c d e f g Ehnasya 1904. Londres: Gilbert and Rivington Limited. 1905
- ↑ Toby Wilkinson: Early Dynastic Egypt. Routledge, London/New York 1999, ISBN 0-415-18633-1 p. 325.
- ↑ Heinrich Schäfer: Ein Bruchstück altägyptischer Annalen, (= Abhandlungen der Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften. Anhang: Abhandlungen nicht zur Akademie gehöriger Gelehrter. Philosophische und historische Abhandlungen. 1902, 1. Quartal). Verlag der Königlichen Akademie der Wissenschaften, Berlin 1902, p. 18-21.
- ↑ a b c d e f g The Princeton Dictionary of Ancient Egypt, 2008. Princeton: Princeton University Press. 2008
- ↑ Van De Mieroop, Marc (2011). A History of Ancient Egypt 1ª ed. Chichester, West Sussex, Reino Unido: Wiley-Blackwell. pp. 97, 99. ISBN 978-1-4051-6070-4
- ↑ Stanek, Stephen (25 de Fevereiro de 2008). «False Doors for the Dead Among New Egypt Tomb Finds». National Geographic. Consultado em 31 de Julho de 2018
Links externos
[editar | editar código-fonte]Pleiades ID: https://pleiades.stoa.org/places/736920
Precedido por Mênfis |
Capital do Egito 2185 AC – 2060 AC |
Sucedido por Tebas |
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Allen, James P. Middle Egyptian Literature: Eight Literary Works of the Middle Kingdom. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2015.
- Bourriau, Janine. Pharaohs and Mortals: Egyptian Art in the Middle Kingdom. Cambridge, UK: Fitzwilliam Museum, 1988.
- Grajetzki, Wolfgang. The Middle Kingdom of Ancient Egypt: History, Archaeology and Society. Bristol, UK: Golden House, 2006.
- Kemp, Barry J. Ancient Egypt: Anatomy of a Civilization. 2d ed. London: Routledge, 2006.
- Oppenheim, Adela, Dieter Arnold, and Kei Yamamoto. Ancient Egypt Transformed: The Middle Kingdom. New York: Metropolitan Museum of Art, 2015.
- Parkinson, Richard B. Voices From Ancient Egypt: An Anthology of Middle Kingdom Writings. Norman: University of Oklahoma Press, 1991.
- --. Poetry and Culture in Middle Kingdom Egypt: A Dark Side to Perfection. London: Continuum, 2002.
- Szpakowska, Kasia. Daily Life in Ancient Egypt. Oxford: Blackwell, 2008.
- Wendrich, Willeke, ed. Egyptian Archaeology. Chichester, UK: Wiley-Blackwell, 2010.
Occupied Enemy Territory Administration (OETA) Administração do Território do Inimigo Ocupado | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Território Ocupado | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Bandeira | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Área da Administração do Território Ocupado Inimigo na Síria e na Palestina | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capital | Não especificada | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Língua oficial | Árabe, Otomano, Turco, Francês, Inglês | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Governo | Território Ocupado | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
História | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 1299 | Fundado | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 1402-1414 | Interregno | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 1453 | Transformação em Império | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 1876-1878 | 1ª Era Constitucional | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 1908-1920 | 2ª Era Constitucional | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 23 de Janeiro de 1913 | Ataque a Sublime Porta | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 1 de Novembro de 1922 | Abolição do Sultanato Otomano | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 29 de Outubro de 1923 | República da Turquia estabelecida | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
• 3 de Março de 1924 | Abolição do Califado Otomano | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Atualmente parte de | Iraque Israel Jordânia Líbano Palestina Síria Turquia |
Guerra Naval Portuguesa-Mameluca | |||
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Data | 1505-1517 | ||
Local | Oceano Índico | ||
Desfecho | Vitória Portuguesa | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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A Guerra Naval Portuguesa-Mameluca foi um conflito naval entre o estado Egípcio dos Mamelucos e os Portugueses no Oceano Índico, após a expansão dos portugueses depois de navegarem em torno do Cabo da Boa Esperança em 1497. O conflito ocorreu durante a primeira parte do século XVI, de 1505 até a queda do Sultanato Mameluco em 1517.
Operações
[editar | editar código-fonte]Origens
[editar | editar código-fonte]Após o bombardeamento Português de Calecute em 1500-01 pela 2ª Armada Portuguesa da Índia comandada por Cabral, o comércio de especiarias ligando a Índia ao Egipto e depois a Veneza foi seriamente reduzido e os preços dispararam.[1] Os navios Árabes também estavam a ser atacados diretamente: em 1503, um primeiro navio Egípcio foi roubado e afundado pelos portugueses quando retornava da Índia.[2] Em 1504, 17 navios Árabes foram destruídos pelos portugueses no porto Indiano de Ponnani.[2]
Em 1504, o Sultão Mameluco Qansuh al-Ghawri enviou pela primeira vez um emissário ao papa, na pessoa do Grão-Prior do Mosteiro de Santa Catarina, advertindo que se o papa não parasse com as ações dos Portugueses contra os Muçulmanos, ele traria ruína para o Lugar Santo Cristão no Levante e para os Cristãos que viviam no seu reino.[2][3]
Em 1504, os Venezianos, que compartilhavam interesses comuns com os Mamelucos no comércio de especiarias e desejavam eliminar o desafio Português, se possível, enviaram o emissário Francesco Teldi ao Cairo.[4] Teldi tentou encontrar um nível de cooperação entre os dois reinos, encorajando os Mamelucos a bloquear as navegações Portuguesas.[4] Os Venezianos alegaram que não podiam intervir diretamente e encorajaram o Sultão Mameluco Qansuh al-Ghawri a agir entrando em contato com os príncipes indianos de Cochim e Cananor para convencê-los a não negociar com os Portugueses, e com os Sultões de Calecute e Cambaia para lutarem contra eles.[4] Algum tipo de aliança foi assim concluída entre os Venezianos e os Mamelucos contra os Portugueses.[5] Houve alegações, expressas durante a Guerra da Liga de Cambrai, de que os Venezianos tinham fornecido aos Mamelucos armas e habilidosos construtores de navios.[1]
Os Mamelucos, no entanto, tinham pouca inclinação para as operações navais: "A guerra contra os Portugueses, sendo principalmente uma guerra naval, era totalmente estranha aos Mamelucos e pouco a seu gosto. A marinha e tudo relacionado a ela era desprezado pelos cavaleiros Mamelucos".[6]
Os Portugueses, no entanto, continuaram a bloquear o Mar Vermelho e a prender navios mercantes Muçulmanos.[3]
Expedição Mameluca (1505)
[editar | editar código-fonte]Em 1505, o Sultão Mameluco Qansuh al-Ghawri ordenou a primeira expedição contra os Portugueses. A frota foi construída com madeira e armas do Império Otomano, e equipas e armadores foram recrutados em todo o leste do Mediterrâneo.[1] A expedição, sob o comando de Amir Husain Al-Kurdi, partiu de Suez em Novembro e viajou por mar até Jidá, onde fortificou a cidade.[3][4] A frota então preparou-se para ir para Áden.[3] Isto coincidiu com o envio da 7ª Armada Portuguesa da Índia para o Oceano Índico, comandada por Francisco de Almeida.
Em 1506, outra frota comandada por Afonso de Albuquerque começou a atacar as costas da Arábia e do Corno de África, depois de derrotar uma frota Muçulmana.[7] Em 1507, uma frota de cerca de 20 navios Portugueses entrou no Mar Vermelho e atacou o transporte marítimo Indiano para lá, levando o comércio dos Mamelucos a um quase colapso.[3] Os Portugueses tentaram estabelecer uma base em Socotorá, em 1507, a fim de impedir o comércio dos Mamelucos através do Mar Vermelho, mas a ilha mostrou-se demasiado inóspita e ineficaz nesse papel, de modo que os Portugueses partiram depois de alguns meses.[8]
Em Agosto-Setembro de 1507, a frota Mameluca de cerca de 50 navios estava estacionada em Áden, preparando-se para ir para a Índia.[3]
Batalha de Chaul (1508)
[editar | editar código-fonte]A frota, novamente sob o comando de Amir Husain Al-Kurdi, foi enviada para a Índia em 1507.[4] Os Mamelucos aliaram-se ao Sultanato Muçulmano de Guzarate, a primeira potência naval da India na época.[9] A frota foi calorosamente recebida em Diu, e Husain Al-Kurdi juntou-se a Meliqueaz, um almirante Mameluco de origem dálmata que servia Guzarate, como líder da frota Mameluca na batalha de Chaul, onde enfrentaram e derrotaram a frota de Lourenço de Almeida, filho do Vice-rei da Índia, D. Francisco de Almeida. [9][10]
Batalha de Diu (1509)
[editar | editar código-fonte]Após esta batalha, os Portugueses lutaram ferozmente liderados pelo próprio vice-rei, que procurava vingar a morte de seu filho e libertar os prisioneiros portugueses feitos em Chaul em 1508. Os portugueses finalmente conseguiram eliminar a frota sul Mameluca em 1509 no Batalha de Diu. [11]
A resistência dos Mamelucos impediu os Portugueses de bloquear completamente o comércio do Mar Vermelho.[4] No entanto, a interrupção do fornecimento foi suficiente para forçar os preços no Egito a atingirem níveis astronômicos.[12]
Diplomacia
[editar | editar código-fonte]Diplomacia veneziana
[editar | editar código-fonte]Os Mamelucos tentaram mais uma vez assegurar a ajuda dos Venezianos contra os Portugueses, e intervieram defendendo o caso com o Papa.[9]
Os Venezianos, que tinham estado em paz com os Otomanos desde a assinatura do Tratado de Paz de Andrea Gritti após a Guerra Otomano-Veneziana, continuaram a garantir a paz com os Otomanos e renovaram o seu tratado de paz em 1511, levando-os a encorajar Otomanos para participar do lado Mameluco no conflito contra os Portugueses.[13]
A reaproximação era tal que Veneza autorizou o aprovisionamento Otomano em seus portos do Mediterrâneo, como o de Chipre.[13] Veneza também solicitou apoio Otomano na Guerra da Liga de Cambrai, mas em vão.[13]
Um tratado comercial Mameluco-Veneziano foi assinado pelo embaixador do Cairo Domenico Trevisan em 1513.[13] Depois desse ponto, no entanto, e dos reveses dos Mamelucos e Persas contra os Otomanos, Veneza cada vez mais favoreceu uma reaproximação com o Império Otomano.[13]
Tentativas de Albuquerque de criar uma aliança Portuguesa-Persa
[editar | editar código-fonte]Por outro lado, os Portugueses, que temiam uma nova expedição dos Mamelucos, organizaram uma reaproximação com a Pérsia e se empenharam em estabelecer uma aliança que pudesse dar bases para os Portugueses na costa norte do Oceano Índico e criar uma ameaça oriental para os Otomanos e os Mamelucos.[13] Albuquerque recebeu um embaixador do Xá Ismail em Goa e devolveu uma carta, bem como um embaixador na pessoa de Rui Gomes.[13] Na carta ao Xá Ismail, Albuquerque propunha um ataque conjunto contra os Mamelucos e os Otomanos:
E se você deseja destruir o Sultão Qansuh por terra, você pode recontar em grande ajuda da Armada do Rei meu Senhor por mar, e eu acredito que com pequenos problemas você deve ganhar o senhorio da cidade do Cairo e todos seus reinos e dependências, e assim o meu Senhor pode dar-lhe grande ajuda pelo mar contra os Turcos, e assim suas frotas pelo mar e você com suas grandes forças e cavalaria por terra podem se unir para infligir grandes ferimentos sobre eles— Carta de Albuquerque ao Xá Ismail.[13]
Campanha do Mar Vermelho de Portugal (1513)
[editar | editar código-fonte]Após a sua vitória na Batalha de Diu e a eliminação de frotas rivais Muçulmanas no Oceano Índico, os Portugueses esforçaram-se para a destruição sistemática do transporte comercial Muçulmano.[7]
Em 1513, Albuquerque liderou uma campanha contra o Mar Vermelho, a fim de parar completamente o comércio Mameluco com a Índia, e derrotar os planos Mamelucos de enviar uma frota para a Índia.[14] Em 7 de Fevereiro de 1513, ele deixou Goa com 1.700 portugueses e 1.000 homens indianos em 24 navios.[14] Albuquerque desembarcou em Áden em 26 de Março de 1513, na entrada do Mar Vermelho e tentou tomar a cidade, mas foi repelido.[8] Navegando no Mar Vermelho, ele destruiu o porto de Kamaran (Junho e Julho de 1513). Ele não conseguiu navegar para Jidá devido a ventos contrários, e depois retirou-se para a Índia depois de novamente bombardear Áden. [8]
Albuquerque, assim, não conseguiu parar o comércio de especiarias através do Mar Vermelho e estabelecer um monopólio comercial para o comércio de especiarias entre a Europa e a Índia.[8] Esta campanha, no entanto, tinha sido uma grande ameaça para o porto Mameluco de Suez e para as cidades sagradas de Meca e Medina, que colocaram o Sultão Mameluco sob uma tremenda pressão. O Sultão Mameluco Qansuh foi assim forçado a procurar assistência Otomana, embora os Otomanos tivessem sido um rival tradicional, em sua resistência contra os Portugueses.[15]
Campanha Otomano-Mameluca (1514-17)
[editar | editar código-fonte]Em 1514-16 os Otomanos cooperaram com os Mamelucos contra os Portugueses.[9] Eles forneceram um comandante Otomano na pessoa de Selman Reis, bem como armas de fogo. Selman Reis entrou para o serviço dos Mamelucos e liderou um grupo de 2.000 Levantinos armados, possivelmente contra a própria vontade do Sultão Otomano Selim I, e reuniu-se com essa força com o Sultão Qansuh em Suez, em Abril de 1514.[15][16] Defesas de Artilharia também foram estabelecidas em Jidá e Alexandria.[15] Essa concentração na frente Portuguesa teve o efeito final, no entanto, de enfraquecer as forças Mamelucas que poderiam ser colocadas contra os Otomanos no Levante.[15] O investimento foi enorme, já que a frota custou cerca de 400.000 dinares para o Sultão Mameluco.[15]
Após a interrupção do comércio de especiarias entre a Índia e o Egito Mameluco pelos Portugueses, Selman Reis liderou uma frota de 19 navios Mamelucos no Oceano Índico em 1515. Ele deixou Suez liderando a frota em 30 de Setembro de 1515.[17] A frota também incluía 3.000 homens, dos quais 1.300 eram soldados Turcos.[17] A frota construiu uma fortaleza em Kamaran, mas não conseguiu tomar o Iémen e Áden em 17 de Setembro de 1516.[17] A frota combinada foi capaz de defender Jidá contra os Portugueses em 1517, mas a guerra entre os Otomanos e os Mamelucos já estava em curso.[9]
Como consequência, os Portugueses conseguiram abrir postos comerciais no subcontinente Indiano e assumir o comércio de especiarias para a Europa, que havia sido uma importante fonte de receita para o estado Mameluco.[11] O Império Mameluco tornou-se financeiramente afetado e foi finalmente vencido pelo Império Otomano, sob Selim I, em terra, na Guerra Otomano-Mameluca (1516–1517). O Cairo foi capturado pelos Otomanos em 26 de Janeiro de 1517, levando à desintegração do Império Mameluco.[11]
Aquisição Otomana
[editar | editar código-fonte]Os Otomanos, por outro lado, conseguiram estabelecer uma forte presença no Oceano Índico, que eles desenvolveriam ainda mais durante o resto do século.[15] Os Otomanos assumiram a tarefa de combater os Portugueses no Oceano Índico, especialmente através de seu almirante Selman Reis, que em 1525 ocupou Áden e o Iémen com uma frota de 18 navios e 299 canhões, forçando os portugueses a recuarem.[18] Os Otomanos falharam no entanto no Cerco de Diu de 1538.
O Egito, por outro lado, perdeu o seu estatuto como uma grande potência e, privado dos recursos do comércio do Oceano Índico, praticamente desapareceu nos próximos três séculos.[19]
Veja também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c Venice, a maritime republic de Frederic Chapin Lane p.290
- ↑ a b c E.J. Brill's first encyclopaedia of Islam 1913–1936 de M. Th. Houtsma pag.720ff
- ↑ a b c d e f Mecca: a literary history of the Muslim Holy Land de Francis E. Peters pag.176ff
- ↑ a b c d e f Ottoman seapower and Levantine diplomacy in the age of discovery de Palmira Johnson Brummett pag.34ff
- ↑ "Durante o reinado de el-Ghuri, uma política perspicaz levou o Sultão a fazer uma aliança com os Venezianos para se opor à instalação dos Portugueses na India. Infelizmente a frota Mameluca possuía um poder de fogo insuficiente" em Splendours of an Islamic world de Henri Stierlin,Anne Stierlin p.40
- ↑ Ayalon, quoted in Mecca: a literary history of the Muslim Holy Land de Francis E. Peters pag.434 Nota 82
- ↑ a b A military history of modern Egypt: from the Ottoman Conquest to the Ramadan War de Andrew James McGregor pag.20ff
- ↑ a b c d A history of Portuguese overseas expansion, 1400–1668 by M. D. D. Newitt p.87ff
- ↑ a b c d e Firearms: a global history to 1700 de Kenneth Warren Chase pag.103ff
- ↑ "A frota Mameluca foi saudada calorosamente em Diu pelo seu governador, Malik Ayyaz, um Mameluco Russo que havia conquistado a simpatia do rei de Guzarate. Guzarate, que comercializava principalmente através do Mar Vermelho e do Egito, continuou a resistir aos Portugueses" em A military history of modern Egypt: from the Ottoman Conquest to the Ramadan War de Andrew James McGregor pag.20
- ↑ a b c Islam at war: a history by George F. Nafziger, Mark W. Walton p.69
- ↑ Trade and civilisation in the Indian Ocean by K. N. Chaudhuri p.67
- ↑ a b c d e f g h Ottoman seapower and Levantine diplomacy in the age of discovery de Palmira Johnson Brummett pag.45ff
- ↑ a b Rise of Portuguese Power in India de R.S. Whiteway pag.153ff
- ↑ a b c d e f Ottoman seapower and Levantine diplomacy in the age of discovery de Palmira Johnson Brummett pag.118
- ↑ The Ottoman Age of Exploration Giancarlo Casale pag.32
- ↑ a b c An Economic and Social History of the Ottoman Empire, Volume 1, de Halil İnalcik pag.321ff
- ↑ An Economic and Social History of the Ottoman Empire de Halil İnalcik pag.323
- ↑ A military history of modern Egypt: from the Ottoman Conquest to the Ramadan War de Andrew James McGregor pag.22
[[:Categoria:Guerras envolvendo o Império Otomano [[:Categoria:Guerras envolvendo Portugal [[:Categoria:Conflitos luso-turcos [[:Categoria:Relações entre Egito e Portugal [[:Categoria:Sultanato Mameluco do Cairo
Egito Otomano (turco otomano: ایالت مصر; Eyālet-i Miṣir) é o termo utilizado para designar o período no qual o Egito, sob domínio do Império Otomano, era administrado como eialete (espécie de província), entre 1516 a 1867. Embora tenha havido uma pequena interrupção durante a ocupação francesa, entre 1798 a 1801, logo a seguir o Egito - sob a dinastia de Maomé Ali - permaneceu nominalmente uma província otomana. Concedido o estatuto de Estado tributário ou quedivato em 1867, e gozou de relativa independência até a ocupação imperialista britânica de 1882.
História
[editar | editar código-fonte]O Egito foi conquistado pelo Império Otomano em 1517, após a Guerra Mameluco-Otomana (1516-1517) e a perda da Síria para os Otomanos em 1516.[1] Foi administrado como uma vilaiete do Império Otomano (em turco: Misir Eyaleti) de 1517 até 1867, com uma interrupção durante a ocupação francesa, de 1798 a 1801.
Egito sempre mostrou-se uma difícil província para os sultões otomanos controlar, em parte devido à força contínua e a influência dos mamelucos, a casta militar egípcia que governou o país durante séculos. Como tal, o Egito permaneceu como uma região semiautônoma sob os mamelucos, até ser invadido pelas forças francesas de Napoleão I em 1798. Depois que os franceses foram expulsos, o poder foi apreendido em 1805 por Maomé Ali Paxá, um comandante militar albanês do exército otomano, no Egito.
Embora o Egito fosse uma província otomana desde o tempo das guerras contra os mamelucos, nos anos seguintes o albanês Maomé Ali tornou-se seu governador. Ele liderou uma guerra contra os otomanos, a fim de obter a autoridade hereditária sobre o Egito, durante a qual temporariamente conquistou a Síria otomana (atuais Síria, Jordânia, Líbano e Palestina). Mas depois da Crise Oriental de 1840, foi submetido por parte dos aliados europeus do sultão e forçado a devolver o Egito.
Maomé Ali reinou até 1842. A integração formal do Egito como uma Províncias do Império Otomano foi descontinuado em 1867, quando o sultão Abdulazize reconheceu o estatuto dos descendentes de Maomé Ali, como governantes hereditários do Egito e vassalos do sultão.
Referências
- ↑ Faroqhi, Saraiya (2008). The Ottoman Empire: A Short History. Shelley Frisch, translator. Princeton, New Jersey: Markus Wiener Publishers. p. 60. ISBN 9781558764491. OCLC 180880761
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- E. Combe, L’Égypte ottomane de la conquête par Selim (1517) à l’arrivée de Bonaparte (1798). Extrait du Précis de l’histoire d’Égypte, t. 3, première partie, IFAO, Le Caire, 1933.
- Henri Deherain, L'Égypte turque. Pachas et mamelouks du XVIe au XVIIIe siècle, in G. Hanotaux, Histoire de la nation égyptienne, Paris, Plon, 1934, t. V.
- Michel Tuchscherer, Café et cafés dans l'Égypte ottomane, Predefinição:XVIIe s et Predefinição:XVIIIe siècles, in Contributions au thème du et des cafés, ed. Desmet-Grégoire.
Ver também
[editar | editar código-fonte][[:Categoria:História do Egito [[:Categoria:Subdivisões do Império Otomano [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1517 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1867
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]Muitos viajantes estrangeiros visitaram os emires Rashidi em Ha'il e descreveram as suas impressões em jornais e livros, incluindo:
- Georg August Wallin (1854): Narrative of a Journey from Cairo to Medina and Mecca, by Suez, Arabia, Tawila, al-Jauf, Jublae, Hail and Negd in 1845, Journal of the Royal Geographical Society, volume 24: 115-201. (Reimpresso em Travels in Arabia, Nova Iorque: Oleander Press, 1979.)
- Gifford Palgrave (1865): Personal Narrative of a Year's Journey through Central and Eastern Arabia (1862-1863), volume I, Macmillan & Co., Londres,
- Lady Anne Blunt (1881): A Pilgrimage to Nejd, The Cradle of the Arab Race: a Visit to the Court of the Arab Emir and `our Persian Campaign` (reimpresso em 1968)
- Charles Montagu Doughty (1888): Travels in Arabia Deserta. (Reimpresso muitas vezes)
- Gertrude Bell (1907): The Desert and the Sown (republicado em 1987)
- D. G. Hogarth (1905): The Penetration of Arabia: a Record of Western Knowledge Concerning the Arabian Peninsula.
- Zahra Freeth, and H. V. F. Winstone: Explorers of Arabia from the Renaissance to the End of the Victorian Era, Allen & Unwin, Londres, 1978
Links externos
[editar | editar código-fonte]- Al Rashid on hukam.net, with pictures and flags. (em árabe)
[[:Categoria:História da Arábia Saudita
[[:Categoria:Batalhas
Emires de Jabal Shammar
[editar | editar código-fonte]- ʿAbdullah (I) bin Rashīd (em árabe: عبدالله بن رشيد; 1836–48) Abdullah bin Rashid chegou ao poder depois de liderar uma revolta (junto com seu irmão, o príncipe ʿUbayd Al Rashīd) contra o governante de Ha'il, Maomé bin Ali, que era um membro da linhagem de Jaafar al-Shammari. Como líder, Abdullah foi elogiado por trazer paz e estabilidade para o Ha'il e para a região circundante. Abdullah exigiu de seu irmão o príncipe ´Ubayd an ahd (pacto), segundo o qual a sucessão ao ofício de emir permaneceria na linha de Abdullah.
- Ṭalāl bin ʿAbdullah (طلال بن عبدالله; 1848–68) O filho de Abdullah, Talal é lembrado por seu relativo liberalismo e interesse em construir projetos. Durante seu governo, o Palácio de Barzan em Ha'il foi concluído. Ele estabeleceu conexões comerciais regulares com o Iraque e expandiu a esfera de influência Rashīdi:
Talal foi considerado relativamente tolerante em relação aos estrangeiros, incluindo os comerciantes em Ha'il:"Os habitantes de Kaseem, cansados da tirania Wahhabi, voltaram os olhos para Telal, que já havia dado um asilo generoso e inviolável aos numerosos exilados políticos daquele distrito. Ocorreram negociações secretas e, num momento favorável, toda a região montanhosa dessa província - depois de uma pratica que não é de fato peculiar na Arábia - anexou-se ao reino de Shommer por sufrágio universal e unânime ". (William Gifford Palgrave, 1865: 129.)
Na década de 1860, disputas internas na Casa de Saud permitiram que uma aliança Rashid / Otomana as expulsasse. Os Rashīd ocuparam a capital Saudita de Riade em 1865 e forçou os líderes da Casa de Saud ao exílio. Talal morreu mais tarde num incidente de tiroteio que foi chamado de "misterioso". Charles Doughty, no seu livro Travels in Arabia Deserta, escreve que Talal cometeu suicídio. Talal deixou sete filhos, mas o mais velho, Bandar, tinha apenas 18 ou 20 anos quando o seu pai morreu."Muitos desses comerciantes pertenciam à seita Xiita, odiados por alguns sunitas, duplamente odiados pelos Wahhabistas. Mas um Telal afetado por doença não percebeu as suas discrepâncias religiosas, e silenciou todos os murmúrios com marcas de favor especial para com esses mesmos dissidentes, e também pelas vantagens que a sua presença não demorou a criar na cidade ".. (William Gifford Palgrave 1865: 130.)
- Mutaib (I) bin ʿAbdullah (متعب بن عبدالله; 1868–69) Irmão mais novo de Talal, ele foi apoiado por membros mais antigos da família Rashid e pelos xeques das seções de Shammar. Depois de apenas um ano, ele foi baleado e morto no Palácio de Barzan pelo seu sobrinho e próximo emir, Bandar. A versão de Doughty dos acontecimentos é que Bandar e Badr, o segundo filho mais velho, dispararam uma bala de prata para matar o seu tio porque sabiam que ele usava um amuleto que o protegia contra o chumbo.
- Bandar bin Ṭalāl (بندر بن طلال; 1869) Governou por um curto período de tempo antes de ser morto pelo seu tio, Muhammed, o irmão de Mutaib. Bandar supostamente casou-se com a viúva do seu tio e teve um filho com ela.
- Muḥammad (I) bin ʿAbdullah (محمد بن عبدالله; 1869–97). Um confronto fora de Ha'il com o seu sobrinho, o jovem Emir Bandar, terminou com Muhammed matando Bandar. Muhammed, em seguida, continuou a sua jornada para Ha'il e anunciou-se como o novo emir. A fim de evitar a possibilidade de vingança, Maomé deu ordens para a execução de todos os irmãos de Bandar (os filhos de Talal), os primos de Bandar (os filhos da irmã de Talal) e seus escravos e servos. Apenas um dos filhos de Talal, Naif, sobreviveu. Apesar do início pouco auspicioso, seu governo acabou sendo o mais longo da história da dinastia Rashid. O seu governo tornou-se "um período de estabilidade, expansão e prosperidade" (ref. P. 61, Al Rashīd). Sua expansão atingiu Jaufe e Palmira ao norte e Tayma e Khaybar a oeste. Em 1891, após uma rebelião, Abdul Rahman bin Faisal deixou Riade. A família Saudita, incluindo Abd al-Aziz Al Saud, de dez anos, foi exilada no Kuwait.
- Abd al-Aziz ibn Mutib (عبدالعزيز بن متعب; 1897–1906) Um filho de Mutaib, o terceiro emir, ele foi adotado por seu tio Maomé, o quinto emir, e criado para ser o seu herdeiro. Depois que Maomé morreu de causas naturais, Abd al-Aziz o sucedeu sem oposição. No entanto, o domínio de Rashīd era inseguro, pois os seus aliados Otomanos eram impopulares e enfraquecidos. Em 1904, o jovem Ibn Saud, o futuro fundador da Arábia Saudita, retornou do exílio com uma pequena força e retomou Riade. Abd al-ʿAziz morreu na Batalha de Rawdat Muhanna contra Ibn Saud em 1906.
- Moutaïb (II) ben Abdelaziz (متعب بن عبدالعزيز; 1906–07). Sucedeu seu pai como emir. No entanto, ele não foi capaz de ganhar o apoio de toda a família e, dentro de um ano, ele foi morto pelo Sultão bin Hamoud.
- Sultão bin Hamoud (سلطان بن حمود; 1907–08). Neto de Ubayd (o irmão do primeiro emir), ele foi criticado porque ignorou o ahd (pacto) entre seu avô e o primeiro emir. Ele não teve sucesso em lutar contra Ibn Saud e foi morto pelos seus próprios irmãos.
- Saud (I) bin Hamoud (سعود بن حمود; 1908–10). Outro neto de Ubayd. Saud foi morto pelos parentes maternos de Saud bin ʿAbd al-ʿAziz, o décimo emir.
- Saud (II) bin ʿAbd al-ʿAzīz(سعود بن عبدالعزيز; 1910-2020). Um menino de 10 anos, quando ele foi feito emir, seus parentes maternos da família Al Sabhan governaram como regentes em seu nome até que ele atingiu a maioridade, com base na constituição de Emara. Em 1920, ele foi assassinado por seu primo, Abdullah bin Talal (irmão do 12º emir). Duas de suas viúvas casaram-se novamente: Norah bint Hammud Al Sabhan tornou-se a oitava esposa de Ibn Saud e Fahda bint Asi Al Shuraim da seção Abde da tribo Shammar tornou-se a nona esposa de Ibn Saud e mãe do Rei Abdullah da Arábia Saudita.
- ʿAbdallah (II) ben Moutaïb ' (عبدالله بن متعب; 1920–21; morreu em 1947). Filho do sétimo emir, ele rendeu-se a Ibn Saud em 1921, depois de ter chegado ao trono no ano anterior, aos treze anos.
- Maomé (II) bin Ṭalāl (محمد بن طلال; 1921; morreu em 1954). Um neto de Naif, o único filho sobrevivente de Talal, o segundo emir. A esposa de Maomé bin Talal, Nura bint Sibban, casou-se com o rei Abdulaziz depois que ele foi aprisionado por ele.[1] Entregue a Ibn Saud. Uma das filhas de Maomé bin Talal, Watfa, casou-se com o príncipe Musa'id bin Abdulaziz Al Saud, o décimo quinto filho de Ibn Saud. O príncipe Musa'id e Watfa tornaram-se os pais do príncipe Faisal bin Musaid, o assassino do Rei Faisal.[1]
Economia
[editar | editar código-fonte]Historicamente, o emirado produzia alfafa.[2]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b Al Rasheed, Madawi (1991). Politics in an Arabian Oasis. The Rashidis of Saudi Arabia. Nova Iorque: I. B. Tauirs & Co. Ltd.
- ↑ Prothero, G.W. (1920). Arabia. Londres: H.M. Stationery Office. p. 86
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Georg August Wallin (1854): Narrative of a Journey from Cairo to Medina and Mecca, by Suez, Arabia, Tawila, al-Jauf, Jublae, Hail and Negd in 1845, Journal of the Royal Geographical Society, vol 24: 115-201. (Reimpresso em Travels in Arabia, Nova Iorque: Oleander Press, 1979.)
- William Gifford Palgrave (1865): Personal Narrative of a Year's Journey through Central and Eastern Arabia (1862-1863), volume I, Macmillan & Co., Londres,
- Lady Anne Blunt (1881): A Pilgrimage to Nejd, The Cradle of the Arab Race: a Visit to the Court of the Arab Emir and `our Persian Campaign` (reimpresso em 1968)
- Charles Montagu Doughty (1888): Travels in Arabia Deserta. (Reimpresso muitas vezes)
- Gertrude Bell (1907): The Desert and the Sown (republicado em 1987)
- David George Hogarth (1905): The Penetration of Arabia: a Record of Western Knowledge Concerning the Arabian Peninsula.
- Zahra Freeth and H. V. F. Winstone: Explorers of Arabia from the Renaissance to the End of the Victorian Era, Allen & Unwin, Londres, 1978
[[:Categoria:Antigas monarquias da Ásia [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1836 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1921 [[:Categoria:Estados extintos da Ásia
Ocupação Wahhabi
[editar | editar código-fonte]Desde a década de 1750, os Muçulmanos Wahhabi, uma seita puritana da região do Négede, apoiada pela influente família Al Saud, começaram a representar uma ameaça à estabilidade do Hejaz. Em 1801, enquanto a atenção da Sublime Porta Otomana estava desviada para a invasão Francesa do Egito, os Wahhabistas dominaram as defesas locais de Hejazi e capturaram as cidades sagradas.[1] Serif Pasha, o governador de Jidá, recuperou temporariamente Meca de volta dos Wahhabistas, mas foi finalmente derrotado em 1806.[2] Os Wahhabistas impuseram as suas estritas doutrinas religiosas nas cidades sagradas; a menção do Sultão foi proibida durante os sermões de Sexta-Feira, funcionários dos quatro madhabs (escolas de jurisprudência islâmica) foram demitidos e substituídos por Wahhabistas. No início de 1807, o líder do exército Wahhabista Ibn Saud ordenou a expulsão de todos os peregrinos e tropas leais ao Emir de Meca, saqueando a cidade posteriormente. Foi alegado que Ibn Saud proibiu caravanas de peregrinos que eram acompanhadas de trompetes e tambores, o que contrariava as doutrinas Wahhabistas.[2]
O governo Otomano viu-se incapaz de confrontar os Wahhabistas e deu a tarefa de derrotá-los ao poderoso Maomé Ali Paxá do Egito em 1809-1810. [3][4] Maomé Ali Paxá despachou um exército comandado por seu filho Tusun Paxá em 1811, e retomou com sucesso Medina e Meca em 1812 e 1813 respectivamente. Tusun Paxá morreu de doença durante a campanha e foi substituído pelo seu irmão mais novo, Ibraim Paxá, que continuou a campanha no Négede, com a guerra a terminar apenas em Setembro de 1818, com a derrota e dissolução do que ficou conhecido como o Primeiro Estado Saudita.[4] De 1818 a 1845, a região foi administrada pelo Egito, até que Maomé Ali foi forçado a restaurar Hejaz ao Sultão como resultado da Segunda Guerra Turco-Egípcia.[3] Osman Paxá foi então nomeado para Governador do Hejaz. As fronteiras da província foram melhor redefinidas e o Emirado de Meca foi restaurado.[5]
Período do Vilaiete
[editar | editar código-fonte]No final da década de 1860, uma comissão foi enviada ao Hejaz para reorganizar a província, e as décadas seguintes presenciaram a introdução de reformas administrativas.[6] Hejaz foi reorganizado como um vilaiete em 1872 de acordo com a Lei do Vilaiete de 1864.[6] A província foi dividida em sanjacos, kazas e Anaias.[6] Meca tornou-se o centro do vilaiete, com Medina e Jidá como sanjacos.[6] A estrutura administrativa do Hejaz foi reformada, mas algumas mudanças promulgadas no resto do Império não foram implementadas aqui.[7]
As cidades de Meca e Medina estavam isentas do pagamento de impostos e, de fato, receberam subsídios, chamados surre, do tesouro Otomano que seria distribuído aos pobres em Meca e Medina.[8] A região de Hejaz recebeu pela primeira vez subsídios no reinado do califa Abássida Almoctadir no século X, posteriormente tornou-se habitual que outros califas e sultões enviassem esses subsídios. No entanto, além dos moradores de Meca e Medina, os habitantes de outras cidades e aldeias não se beneficiaram tanto.[9] Também foram pagos subsídios a notáveis xeques nómadas, que tinham o potencial de perturbar a passagem de peregrinos na região. Toda a província também estava isenta do serviço militar; tentativas de derrubar essa isenção foram bloqueadas pelo Xarife de Meca. [8]
Os Otomanos mantiveram uma força de guarnição de 7.000 soldados sob o comando de oficiais, além da guarda pessoal do próprio Xarife de 500 homens. [8] Guarnições adequadas estavam estacionadas nas cidades de Meca e Medina, enquanto pequenas guarnições eram mantidas em Jidá, Iambo e Ta’if - todas elas ao lado da estratégica Linha ferroviária do Hejaz. Além desses assentamentos, estradas e outras infra-estruturas não estavam sob controle Otomano - as estradas para Iambo de Medina exigiam escoltas fortes e a rota ferroviária Meca-Medina era regularmente fechada por membros de tribos que exigiam pagamento pela passagem - roubos e assassinatos eram comuns nessas estradas.[8]
Os Otomanos completaram a Linha ferroviária do Hejaz, ligando Damasco a Medina, em 1908, mas a linha ferroviária foi severamente danificada durante a Primeira Guerra Mundial e depois abandonada.[10] Em 1916, como resultado da Correspondência Hussein-McMahon, o Xarife Hussein ibne Ali declarou-se Rei do Hejaz.
Demografia
[editar | editar código-fonte]A população exata do Hejaz é impossível de determinar, particularmente por causa da mobilidade de Beduínos e peregrinos, e também por causa da incapacidade das autoridades Otomanas de realizar um censo na Arábia.[11] A população do vilaiete é dada pelo recenseamento Otomano de 1885 como sendo de 3.500.000.[12] De acordo com William L. Ochsenwald, a população real do Hejaz, incluindo o 'Asir no final do século XIX, variou de 400.000 a 800.000.[13]
A maioria da população não estava assentada, e incluía nômades e seminômades que ganhavam a vida com a criação de gado.[14] As tribos Beduínas dominavam a região, e o controle otomano sobre elas era indireto, nomeando governadores para Medina e Jidá, mas permitindo o governo local em outros lugares.[15]
Economia
[editar | editar código-fonte]A economia do vilaiete dependia fortemente da anual Haje e da peregrinação, quando os Muçulmanos de todo o mundo viajam para as cidades de Meca e Medina. A importância da peregrinação era tal que a maioria das pessoas da cidade, especialmente os residentes de Meca e Medina, confiavam nos lucros das peregrinações para o sustento diário.[16] Muitos moradores trabalharam como guias para peregrinos, corretores de camelos, construíram e providenciaram acomodações para os peregrinos, venderam ou distribuíram água do Zamzam. Outros trabalharam na manutenção da Masjid al-Haram e da Al-Masjid an-Nabawi como varredores, porteiros, servos, líderes de oração, pregadores ou limpadores de velas.[16] Destas ocupações, a mais numerosa era os guias de peregrinação. Esses guias tinham a tarefa de organizar o alojamento do peregrino, o transporte, atuando como tradutores e em geral guiando o peregrino pelos rituais e orações exigidos. Além do pagamento de um peregrino, o guia também seria capaz de fazer qualquer transação em nome do peregrino.[17]
As exportações primárias do Hejaz eram tâmaras, hena, peles, bálsamo de Meca, gomas, nácar e água do Zamzam. Como há poucos recursos naturais na região, a grande maioria dos produtos teve que ser importada, uma prática que continuou até ao início do século XX. [18]
O centro mercantil da região era a cidade portuária de Jidá, que era o principal porto do Mar Vermelho. Como o porto ficava na rota comercial do café do Iêmen e a rota comercial da Índia, navios da Arábia, Índia, África e do sul da Europa passavam regularmente pelo porto, com a maioria dos comerciantes europeus estabelecendo escritórios no porto.[18][14] As tarifas Alfandegárias cobradas no porto eram outra fonte de renda tanto para o vilaiete quanto para o Emirado de Meca. A abertura do Canal de Suez em 1869 teve um impacto negativo no comércio de Jidá porque os navios a vapor podiam atracar em portos menores, como Iambo, na linha costeira do Mar Vermelho. [14]
Devido ao intenso calor da região e à escassez de chuvas, o Hejaz não poderia suportar uma economia baseada na agricultura. A Agricultura só era possível em oásis e na periferia irrigada das grandes cidades, com as tâmaras sendo a principal colheira. Tribos semi-nômades também se dedicavam á agricultura ou a ser pastores de ovelhas e camelos.[16]
Divisões Administrativas
[editar | editar código-fonte]Sanjacos do Vilaiete:[19]
- Sanjaco de Mekke-i-Mükerreme (Meca)
- Sanjaco de Medine-i-Münevvere (Medina); tornou-se um sanjaco independente no verão de 1910.[20]
- Sanjaco de Cidde (Jidá)
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Numan 2005, p. 37.
- ↑ a b Numan 2005, p. 38.
- ↑ a b Nikshoy C. Chatterji (1973). Muddle of the Middle East. [S.l.]: Abhinav Publications. p. 189. ISBN 978-0-391-00304-0. Consultado em 1 de junho de 2018
- ↑ a b Numan 2005, p. 39.
- ↑ Numan 2005, p. 42.
- ↑ a b c d Numan 2005, p. 71.
- ↑ Numan 2005, p. 43.
- ↑ a b c d Hogarth 1978, pp. 47.
- ↑ Numan 2005, p. 18.
- ↑ Nabataea: Hijaz Railway: History
- ↑ Ochsenwald, William. «Religion, Society And The State In Arabia: The Hijaz Under Ottoman Control, 1840-1908» (PDF). Ohio State University Press. p. 10 [26]. Consultado em 1 de Junho de 2018
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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- ↑ Ochsenwald, William. «Religion, Society And The State In Arabia: The Hijaz Under Ottoman Control, 1840-1908» (PDF). Ohio State University Press. p. 17 [33]. Consultado em 1 de Junho de 2018
- ↑ a b c Numan 2005, p. 20.
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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- ↑ a b c Numan 2005, p. 16.
- ↑ Numan 2005, p. 17.
- ↑ a b Numan 2005, p. 19.
- ↑ Ceziretül Arab – Hicaz ve Yemen Vilayetleri | Tarih ve Medeniyet
- ↑ Timothy J. Paris (1 de maio de 2003). Britain, the Hashemites and Arab Rule: The Sherifian Solution. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 11. ISBN 978-0-203-00909-3. Consultado em 1 de junho de 2018
Referências
[editar | editar código-fonte]- Numan, Nurtaç (Novembro de 2005). «The Emirs of Mecca and the Ottoman Government of Hijaz, 1840-1908». The Institute for Graduate Studies in Social Sciences
- Hogarth, David George (1978). Hejaz before World War I : a handbook 2ª [reimpresso] ed. Cambridge: Oleander Press [etc.] ISBN 9780902675742
Links externos
[editar | editar código-fonte]- Wahab, Robert Alexander (1911). Hejaz. 13 2ª ed. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 217
- William L. Ochsenwald, "Religion, society, and the state in Arabia: the Hijaz under Ottoman control, 1840-1908", The Ohio State University Press 1984
- Media relacionados com Pedrolima40 no Wikimedia Commons
[[:Categoria:Subdivisões do Império Otomano [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1872 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1916
Damasco, a Cidade Santa
[editar | editar código-fonte]Em 1920, o General Goybet foi chamado pelo General Henri Gouraud para comandar a Terceira Divisão do Levante.
A Revolta Árabe, iniciada em 1916, foi uma luta pela independência árabe do Império Otomano. “Laurence da Arábia” ajudou os árabes nessa luta ao lado de Faysal. Eles foram apoiados pelas tropas britânicas do General Edmund Allenby. Damasco caiu em 1 de Outubro de 1918.
"Penso que nós mudamos a corrente da história no Oriente Próximo, pergunto-me como as grandes e poderosas nações deixarão os Árabes seguir seu caminho." - T. E. Lawrence 18 de Outubro de 1918.
Faiçal foi proclamado Rei da Síria em Março de 1920. As nações poderosas dividiriam o Oriente Próximo entre si na conferência de San Remo na Itália em Abril de 1920. O Líbano e a Síria tornaram-se um mandato Francês e em Julho de 1920 a 24ª Divisão comandada pelo General Goybet avançou para Damasco. Após a batalha de Maysaloun, as tropas do General Goybet chegaram a Damasco. Faiçal escapou.
ORDEM GERAL No. 22
Aley, 24 de Julho de 1920
"O General está profundamente feliz em dirigir seus parabéns ao General Goybet e suas valentes tropas: 415 da linha, 2º Atiradores de elite Argelinos, 11º e 10º Atiradores Senegaleses, homens de infantaria ligeira da África, regimento de soldados Marroquinos, baterias de grupos africanos, baterias do 155, 314, companhia de tanques, grupos de bombardeio e esquadrões que na luta dura de 24 de Julho, romperam a resistência do inimigo que nos desafiou por 8 meses ... Eles gravaram uma página gloriosa na história da nossa país." - General Gouraud
Um antepassado do General Goybet foi feito prisioneiro em Damasco - Jean Montgolfier durante a Segunda Cruzada em 1147.
"Não é justiça que permitiu que o descendente de um escravo chegasse vitorioso á Cidade Santa." - Mariano Goybet
Vida mais tarde
[editar | editar código-fonte]Goybet era apreciado pelos seus comandantes, que o acharam um bom estrategista e um homem muito culto. Ele era amigo dos Generais Gouraud, Debenay, Pétain. Eles admiravam a sua biblioteca particular. Ele tinha uma paixão pelas artes e desenhava muito bem. O livro de família que ele fez é um exemplo de seu lado artístico. Ele também gostava de poesia. Ele correspondeu-se com o seu autor favorito, Rudyard Kipling.
Ele morreu em Yenne, França em 1943.
Fonte: Henri Goybet
Condecorações
[editar | editar código-fonte]- Grande Oficial da Legião de Honra
- Croix de guerre 1914–1918 com 4 palmas
- Cruz de Guerra de Operações no Exterior com uma palma
- Medalha Comemorativa da Grande Guerra
- Medalha de Serviço Distinto (EUA)
- Companheiro da Ordem do Banho (GB)
- Cavaleiro de Nichan El-Anouar
- Medalha comemorativa da guerra 1914-1918
- Medalha comemorativa da Síria-Cilícia
- Distintivo de Ferido
- Medalha de Vitória Interaliada 1914-1918
- Comandante da Ordem da Águia Branca (Sérvia)
- Cavaleiro da Ordem da Coroa da Itália
- Oficial da Ordem do Redentor (Grécia)
- Cavaleiro da Ordem de Santo Olavo (Noruega)
- Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar de Espanha
Referências
[editar | editar código-fonte]Fontes
[editar | editar código-fonte]- Informações do site de Henri Goybet, 'Pen of this article' Famille du chevalier Henri Goybet (Clique na sua bandeira para tradução) e participe num episódio de Red hand flag na PBS.
- Goybet, Mariano (1898—1931). Family Book (arquivos de Savoie cote IJ 288)
- Heywood, Chester D. (1928). Negro Combat Troops in the World War
- Scott, Emmet J. (1919). The American Negro in the World War
- Jaillard, Henri (genealogista e membro da família) (25 de Agosto, 1964). Les Goybet de la vallée de Yenne
- Nota de Richard Ford
- Goybet, Mariano (1898—1931). Ilustrações de Family Book
Links Externos
[editar | editar código-fonte]- (em francês) ″Legion d'Honneur″ de Base Léonore
- (em francês) Link on the family of chevalier Henri Goybet: Famille du Chevalier Henri Goybet, de Henri Goybet (membro da familia)
Aviso: A chave de ordenação padrão "Goybet, Mariano" sobrepõe-se à anterior "Batalha Badajoz". [[:Categoria:Nascidos em 1861 [[:Categoria:Mortos em 1943 [[:Categoria:Generais da França [[:Categoria:Grã-Cruzes da Ordem Nacional da Legião de Honra
Cronologia de guerra
[editar | editar código-fonte]Revoltas em todo o país
[editar | editar código-fonte]No rescaldo das negociações de Clemenceau em Janeiro de 1920, ataques violentos contra forças francesas ocorreram esporadicamente na Síria e efetivamente o Congresso sírio reuniu-se em Março de 1920 para declarar Faisal o rei da Síria, bem como para estabelecer oficialmente o Reino Árabe da Síria. Hashim al-Atassi como primeiro-ministro. Um independente Reino Árabe da Síria foi proclamado em Damasco em 8 de Março de 1920, em uma aparente disputa com os Franceses sobre a natureza de seu governo.
Esta ação foi imediatamente repudiada pelos britânicos e franceses e a Conferência de San Remo foi convocada pela Liga das Nações em Abril de 1920 para estabelecer explicitamente o mandato dos franceses sobre a Síria. Em pouco tempo, a guerra dos nacionalistas Árabes-Sírios com os franceses se tornou numa campanha devastadora para o novo proclamado Reino Árabe da Síria. Vários incidentes violentos na região iniciados por milícias árabes, como a Batalha de Tel Hai, levaram a mais apoio internacional dos Franceses.
Tendo a Liga das Nações dado o Mandato Francês da Síria como planejado, o General Francês Gouraud emitiu um ultimato ao governo Sírio para desmantelar suas tropas e se submeter ao controle francês. Preocupado com os resultados de uma longa batalha sangrenta com os Franceses, o próprio Rei Faisal se rendeu em 14 de Julho de 1920,[1] mas a sua mensagem não chegou ao general e ao ministro da Defesa do Rei Faisal, Yusuf al-'Azma, que ignorando o rei, liderou um exército paraa Maysalun para defender o Reino Árabe Sírio do avanço Francês. O governo Hachemita de Damasco submeteu-se relutantemente ao ultimato francês e dissolveu as suas tropas.
Batalha de Maysalun
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Estabelecimento
[editar | editar código-fonte]O Estado de Aleppo foi declarado pelo General Francês Henri Gouraud em 1 de setembro de 1920, como parte de um esquema francês para tornar a Síria mais fácil de controlar, dividindo-o em vários estados menores. A França tornou-se mais hostil à ideia de uma Síria unida depois da Batalha de Maysalun. O Estado de Aleppo incluía o Sanjaco de Alexandreta e era governado por Kamil Pasha al-Qudsi.[2]
Ao separar Alepo de Damasco, Gouraud queria capitalizar num estado tradicional de competição entre as duas cidades e transformá-lo em divisão política. As pessoas em Alepo estavam descontentes com o fato de Damasco ter sido escolhida como capital para a nova nação da Síria. Gouraud sentiu esse sentimento e tentou manipulá-lo, tornando Alepo a capital de um estado grande e mais rico com o qual teria sido difícil para Damasco competir. O Estado de Alepo, conforme desenhado pela França, continha a maior parte da área fértil da Síria - ou seja, continha a fértil região de Aleppo, além de toda a bacia fértil do rio Eufrates. O estado também tinha acesso ao mar através do autónomo Sanjaco de Alexandreta. Por outro lado, Damasco, que é basicamente um oásis nas margens do deserto da Síria, não possuía terras férteis suficientes nem acesso ao mar. Basicamente, Gouraud queria atrair Alepo dando-lhe o controle sobre a maior parte da riqueza agrícola e mineral da Síria, para que nunca mais quisesse se unir novamente a Damasco.
População
[editar | editar código-fonte]Havia uma maioria muçulmana sunita no Estado de Aleppo. Essa população era em sua maioria Árabe, mas também incluía Curdos, especialmente nas regiões orientais, e outras etnias diversas realojadas durante o período otomano, mais notavelmente Circassianos, Albaneses, Bósnios, Búlgaros, Turcos, Cabardinos, Chechenos e outros. Populações Xiitas Muçulmanas significativas também viviam em Alepo, em cidades como Nubl, Al-Fu'ah, Al-Zahraa', Kafriya e Maarrat Misrin.
Alepo foi também o lar de uma das comunidades cristãs mais ricas e diversificadas do oriente. Cristãos pertencentes a uma dúzia de diferentes congregações (com predominância da Igreja Ortodoxa Armênia e Siría e outras denominações ortodoxas) representavam cerca de um terço da população da cidade de Alepo, tornando-a a cidade com a maior comunidade cristã no Médio Oriente fora do Líbano. Muitos cristãos também habitavam os distritos orientais do estado e eram principalmente cristãos sírios e assírios.
Em 1923, a população total do estado era de cerca de 604.000 (excluindo a população nómada das regiões orientais).[3][4] A cidade de Alepo também tinha uma grande comunidade Judaica.
Distribuição Geral da População no Estado de Alepo de acordo com o recenseamento Francês em 1921-22[5] | |||||||
Religião | Habitantes | Percentagem | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Sunitas | 502,000 | 83.1% | |||||
Cristãos | 52,000 | 8.6% | |||||
Alauitas | 30,000 | 5% | |||||
Judeus | 7,000 | 1.2% | |||||
Estrangeiros | 3,000 | 0.5% | |||||
Total | 604,000 | 100% |
Governadores
[editar | editar código-fonte]- 1920–1922 General Kamil Pasha al-Qudsi (1845–1926)
- 1923 Mustafa Bey Barmada (1883–1953)
- 1924–1925 Mar'i Pasha Al Mallah (1856–1930)
Delegados Franceses
[editar | editar código-fonte]- 1920–1922 General de Lamothe
- 1922–1924 General Billotte (1875–1940)
- 1925 Monsieur Jacques Reclus
O Conselho de Diretores
[editar | editar código-fonte]Apesar dos desejos do governo francês, a resistência islamista-árabe foi suficiente para forçar os franceses a trabalhar com eles no governo da área. Assim, o Conselho de Diretores foi criado em 1920 para complementar o governador geral. Os quatro membros do Conselho foram: Mar'i Pasha Al Mallah (Interior), Subhi Bey Al Nayyal (Justiça), Nasri Effendi Bakhash (Comércio e Agricultura) e Victor Effendi 'Ajouri (Finanças). Na renúncia de Al Mallah em 1921, ele foi sucedido por Al Nayyal como Diretor do Interior e Zaki Bey Al Gorani foi escolhido para suceder Al Nayyal como Diretor de Justiça. Em 1923, um governo Francês de esquerda chegou ao poder e mudou a direção política, permitindo a construção de uma Síria pan-árabe. Assim, o Conselho de Diretores de Alepo foi abolido após o estabelecimento da Federação Síria.
O Conselho Representativo
[editar | editar código-fonte]A legislatura era o Conselho Representativo, e a maioria de seus membros eram pró-franceses. Alguns dos proeminentes deputados foram Subhi Barakat, que mais tarde serviu como presidente da Federação Síria, o prefeito de Aleppo Ghaleb Bey Ibrahim Pasha, o chefe da Câmara de Comércio Salim Janbarat, o advogado Michel Janadri e Fakhir Al Jabiri, irmão mais velho do líder nacionalista Saadallah. al-Jabiri.
Revolta de Hananu
[editar | editar código-fonte]Ibrahim Hananu era natural de Alepo e membro proeminente do Congresso Nacional da Síria, eleito em 1919 e que recusou o mandato francês da Síria. Apoiado pelo líder nacionalista turco Mustafa Kemal Atatürk, Hananu iniciou uma insurgência armada contra os franceses que durou até que ele foi preso em 1921. Hananu foi julgado no mesmo ano num tribunal de Aleppo, mas ele foi considerado inocente pelos juízes por três. votos contra dois; Provavelmente o veredicto foi influenciado pelas multidões de apoiantes que se reuniram em torno do tribunal naquele dia.
Hananu mudou-se para a oposição política depois, e em 1926, ele desempenhou um papel importante na prevenção da secessão de Alepo do Estado da Síria, estabelecida em Dezembro de 1924. Ele morreu em 1935.
A Federação Síria e o Estado da Síria
[editar | editar código-fonte]Em 22 de Junho de 1922,[6] o General Gouraud anunciou a Federação Síria (la Fédération Syrienne) ou o que então se chamava União dos Estados Sírios. A federação incluía os estados de Damasco, Alepo e o Estado Alauíta. Em 1924, o Estado de Alauíte foi separado novamente. A Federação síria foi incorporada ao Estado da Síria em 1 de Janeiro de 1925. Com a centralização do novo estado Sírio em 1925, Alepo perdeu a sua autonomia e reduziu-se à dependência provincial de Damasco. O governador geral do estado de Alepo, o muçulmano Mar'i Pasha Al Mallah, foi nomeado governador (vali) da província de Alepo (com a patente de ministro). No entanto, a bandeira colonial do Estado de Alepo permaneceu em uso até 25 de Janeiro de 1925, quando foi finalmente abolida.[7]
Ver Também
[editar | editar código-fonte]- Mandato Francês da Síria
- Estado Alauíta
- Estado Jabal al-Druze
- Alexandreta / Hatay
- Estado de Damasco
- Departamentos e territórios ultramarinos da França
- Império colonial francês
Referências
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- ↑ Syrian History: Timeline
- ↑ Syria: French Levant States 1920-1936
- ↑ E.J. Brill's first encyclopaedia of Islam, 1913-1936, Volume 2, pagina 301
- ↑ E.J. Brill's first encyclopaedia of Islam, 1913-1936, Volume 2, pagina 301
- ↑ Syrian History: Timeline
- ↑ Autonomous State of Aleppo 1920-1924 (Syria)
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- al-Ghazzi, Kamil, Nahr al-dhahab fi tarikh halab, (História de Alepo), 3 volumes, Alepo, 1922-1926.
- L'indicateur Libano-Syrienne. Eds. E & G. Gédéon. Beirut, 1923, 1928-1929.
- Recueil des Actes Administratifs du Haut-Commissariat de la République Française en Syrie et au Liban. Beirut, 1919–1920, 1921-1939.
Aviso: A chave de ordenação padrão "Alepo, Estado de" sobrepõe-se à anterior "Goybet, Mariano". [[:Categoria:Mandatos da Liga das Nações [[:Categoria:Antigos territórios da França [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1920 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1924
Canal da Água Doce | |
---|---|
Sweet Water Canal | |
Especificações | |
Estatuto | Aberto |
História | |
Inicio de Construção: Término da Construção: |
1861 1863 |
Geografia | |
Ponto de Partida: Ponto Final: |
Lago Timsah Porto Said |
O Canal da Água Doce, também conhecido como Canal da Água Fresca e atualmente conhecido como Canal de Ismaília, é um canal escavado por milhares de fellahin egípcios para facilitar a construção do Canal de Suez. O canal viaja de leste a oeste através da Província de Ismailia.[1]
Foi escavado para fornecer água fresca à área árida, do Lago Timsah ao Suez e Porto Said.[2][3][4] O canal facilitou o crescimento de assentamentos agrícolas ao longo do Canal de Suez, e é particularmente importante para o fornecimento de água para a cidade de Porto Said. tal como o Canal de Suez, foi projetado por engenheiros franceses; a construção durou de 1861 até 1863. Corre através do agora seco Wadi Tumilat,[5] incorporando porções de um antigo Canal de Suez que existia entre o Cairo Antigo e o Mar Vermelho.[3]
Construção
[editar | editar código-fonte]Em Fevereiro de 1862, após milhares de trabalhadores escavarem 1,1 milhão de metros cúbicos, o canal alcançou o Lago Timsah. Assim que a água doce chegasse à área, mais trabalhadores poderiam ser (e foram) contratados para o projeto de construção do Canal de Suez. O canal também permitia o fácil transporte de materiais e alimentos com balsas viajando ao longo de suas vias estreitas.[2][6]
Batalha de El-Kasasin
[editar | editar código-fonte]A Batalha de El-Kasasin foi travada perto do Canal da Água Doce, em 28 de Agosto de 1882.[7]
Guerra Anglo-Egipcia
[editar | editar código-fonte]Menos de 100 anos depois, o canal[8] já não fornecia água limpa e fresca, mas estava perturbadamente poluído. Durante a década de 1950, quando os soldados britânicos estavam estacionados na área, alguns se referiam ao canal como um esgoto a céu aberto. O pessoal da Força Aérea Real foi aconselhado a evitar o contato com a água e foi avisado de que o canal era o local onde os desertores acabariam.[9] Quando a guerra se tornou especialmente sangrenta, entre movimentos de resistência nacionais e egípcios e soldados britânicos, de Outubro de 1951 a Janeiro de 1952, os restos mortais de alguns dos soldados britânicos que foram torturados e mortos acabaram no canal.[4][10][11]
Referências
- ↑ «Al-Ismailiyyah». Britannica. Consultado em 24 de Abril de 2016. Cópia arquivada em 19 de Outubro de 2016
- ↑ a b Karabell, Zachary (2003). Parting the Desert: The Creation of the Suez Canal. [S.l.]: A.A. Knopf. p. 172. ISBN 9780375408830. Consultado em 24 de Abril de 2018
- ↑ a b Rappoport, S (2003). «5: "The Waterways of Egypt"». History of Egypt. 12, Parte B. Londres: The Grolier Society. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 1 de Agosto de 2017
- ↑ a b Smith, Simon C. (2016). Reassessing Suez 1956: New Perspectives on the Crisis and Its Aftermath. [S.l.]: Routledge. p. 16. ISBN 9781317070696. Consultado em 24 de Abril de 2018
- ↑ Encyclopædia Britannica, 11th edition, s.v. "Suez Canal" Arquivado em 2016-11-19 no Wayback Machine. Accessado em 24 de Abril de 2018.
- ↑ «Photo of ferry in canal». Suez Canal Zone. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 8 de Abril de 2016
- ↑ Arthur, Sir George (1909). The story of the Household Cavalry. [S.l.]: London,: A. Constable. pp. 676–679. Consultado em 24 de Abril de 2018
- ↑ Woolley, Richard (Dick). «Suez Canal Zone Map». Suez Canal Zone. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 2 de Novembro de 2016
- ↑ Richards, Colin (3 de Novembro de 2012). New Skeletons 2nd ed. [S.l.]: Colin Archer-Richards. ISBN 9781291925623. Consultado em 24 de Abril de 2018
- ↑ Delta, Charlie. «Photos of the Sweet Water Canal in the 1950's». Suez Canal Zone. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2016
- ↑ Tait, James H. One Day At A Time: My Lfe And Times (Ch. 41 Service in Suez). [S.l.]: AuthorHouse. ISBN 9781456793029. Consultado em 20 de Novembro de 2016
[[:Categoria:Canal de Suez
[[:Categoria:1863 no Egito
[1] ele até mesmo "deu sua palavra de honra a Urabi de não permitir o desembarque de tropas britânicas na Zona do Canal, e Urabi confiou em Lesseps. Com isso, Urabi cometeu um grave erro político e militar ". Urabi ouviu o seu conselho e não bloqueou o canal, deixando-o aberto para uma invasão das forças britânicas.
Quando Wolseley chegou a Alexandria em 15 de Agosto, ele imediatamente começou a organizar o movimento de tropas através do Canal de Suez até Ismaília. Isso foi realizado tão rapidamente que Ismaília foi ocupada em 20 de Agosto sem resistência.[2]
Ismaília foi rapidamente reforçada com 9.000 soldados, com os engenheiros trabalhando para consertar a linha férrea de Suez. Uma pequena força foi empurrada ao longo do Canal da Água Doce até a eclusa de El-Kasasin, chegando em 26 de Agosto.
Ataque Egípcio a El-Kasasin
[editar | editar código-fonte]Urabi tentou repelir o avanço e atacou as forças britânicas perto de El-Kasasin em 28 de Agosto. As tropas britânicas foram apanhadas de surpresa, pois não esperavam um ataque. A luta foi intensa, mas os dois batalhões britânicos, com as suas 4 peças de artilharia, mantiveram a sua posição.
A Cavalaria Pesada Britânica, composta pela Household Cavalry e a 7ª Guarda Dragões, estava seguindo a infantaria e estava acampada a 4 milhas (6,4 km) de distância. Quando a cavalaria chegou, os britânicos entraram na ofensiva e causaram pesadas baixas nos egípcios, forçando-os a recuar 5 milhas (8,0 km).[2]
Um novo ataque das forças egípcias em El-Kasasin foi repelido e os egípcios se retiraram para suas linhas para construir defesas.[2]
Batalha
[editar | editar código-fonte]Urabi havia redistribuído as suas tropas para defender o Cairo contra Wolseley. Sua força principal estacionou em Tell El Kebir, ao norte da ferrovia e do canal de Sweetwater, ambos ligando o Cairo a Ismaília no canal. As defesas foram prontamente preparadas, mas incluíam trincheiras e redutos. As forças de Urabi possuíam 60 peças de artilharia e espingardas de ferrolho. Wolseley fez vários reconhecimentos pessoais e determinou que os egípcios não ocupavam postos avançados na frente de suas principais defesas à noite, o que tornava possível que uma força atacante se aproximasse das defesas sob o manto da escuridão. Em vez de fazer um movimento de flanqueamento em torno dos entrincheiramentos de Urabi, que envolveria uma longa marcha através do deserto sem água, ou realizar um bombardeio formal e assalto, Wolseley planeou aproximar-se da posição à noite e atacar frontalmente ao amanhecer, na esperança de obter o elemento surpresa.
Wolseley começou seu avanço a partir de Ismailia na noite de 12 de Setembro, com duas divisões de infantaria e uma brigada de cavalaria. Uma brigada de tropas indianas cobria o flanco na margem sul do Canal de Sweetwater. A marcha de aproximação das forças principais ficou mais fácil porque o deserto a oeste de Kassassin era quase plano e desobstruído, fazendo com que parecesse um gigantesco campo de parada. Mesmo com paragens repetidas para manter o uniforme e o alinhamento, as tropas britânicas alcançaram a posição egípcia na altura que Wolseley pretendia.
Às 5h45 da manhã, as tropas de Wolseley estavam a seiscentos metros dos entrincheiramentos e a madrugada acabava de romper, quando sentinelas egípcias os viram e atiraram. Os primeiros tiros foram seguidos por múltiplos disparos dos entrincheiramentos e da artilharia. Tropas britânicas, lideradas pela Brigada das Terras Altas no flanco esquerdo, e a 2ª Brigada no flanco direito juntamente com a Brigada de Guardas (comandada pelo terceiro filho da Rainha Victoria, Príncipe Arthur, o Duque de Connaught e Strathearn) em apoio, atacaram com baionetas.
O avanço britânico foi protegido pela fumaça da artilharia e rifles egípcios. Chegando as trincheiras ao mesmo tempo, ao longo de toda a linha, a batalha resultante terminou em uma hora.[2] A maioria dos soldados egípcios estava cansada de ter permanecido a noite toda em alerta. Por causa da pressa com que as forças de Urabi haviam preparado as suas defesas, não havia obstáculos na frente deles para atrapalhar os atacantes. Vários grupos se levantaram e lutaram, principalmente as tropas sudanesas na frente da Brigada das Terras Altas, mas os que não foram esmagados na primeira corrida foram forçados a recuar. No final, foi mais um massacre do que uma batalha. Numeros oficiais britânicas registaram um total de 57 soldados britânicos mortos. Aproximadamente dois mil egípcios morreram. O exército britânico sofreu mais baixas devido à insolação do que à ação do inimigo. [3]
A cavalaria britânica perseguiu o inimigo ferido em direção ao Cairo, que não foi defendido. O poder foi então restaurado para o quediva, a guerra chegou ao fim e a maioria do exército britânico foi para Alexandria e embarcou para casa, deixando a partir de Novembro, apenas um exército de ocupação.[2]
O Tenente William Mordaunt Marsh Edwards foi condecorado com uma Cruz Vitória por sua bravura durante a batalha.
Referências
- ↑ Modern History of the Arab Countries
- ↑ a b c d e Porter, Maj Gen Whitworth (1889). History of the Corps of Royal Engineers Vol II. Chatham: The Institution of Royal Engineers
- ↑ Kochanski, Halik (1999). Sir Garnet Wolseley: Victorian Hero. [S.l.]: A&C Black. ISBN 9781852851880
Ligações externas
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[[:Categoria:Batalhas envolvendo o Egito
[[:Categoria:1882 no Egito
[[:Categoria:Batalhas envolvendo o Reino Unido
[[:Categoria:Conflitos em 1882
[[:Categoria:Relações entre Egito e Reino Unido
Em 1933, a França tentou impor um tratado de independência fortemente a favor da França. Prometeu uma independência gradual, mas manteve as montanhas sírias sob controle francês. O chefe de estado sírio na época era um Marionete francês, Maomé Ali Bey al-Abed. A oposição feroz a este tratado foi liderada por um alto nível nacionalista e parlamentar Hashim al-Atassi, que pediu uma greve de sessenta dias em protesto. A aliança política de Atassi, o Bloco Nacional, mobilizou o apoio popular maciço para o chamado. Os motins e as manifestações provocaram fúria, e a economia ficou paralisada.
Tratado de independência Franco-Sírio
[editar | editar código-fonte]Após negociações em março com Damien de Martel, o Alto Comissário francês na Síria, Hashim al-Atassi foi a Paris liderando uma delegação sênior do Bloco nacional. O novo governo francês liderado pela frente popular, formado em Junho de 1936 após as eleições de Abril-Maio, concordou em reconhecer o Bloco Nacional como os únicos representantes legítimos do povo sírio e convidou Al-Atassi para negociações para a independência. O tratado resultante exigiu o reconhecimento imediato da independência síria como república soberana, com uma emancipação total concedida gradualmente ao longo de um período de 25 anos.
Em 1936, o tratado de independência franco-siriano foi assinado, um tratado que não seria ratificado pelo legislatura francesa. No entanto, o tratado permitiu que Jabal Druze, a região Alauíta (agora chamada Lataquia) e Alexandreta fossem incorporadas na República síria dentro dos dois anos seguintes. O Grande Líbano (agora a República Libanesa) foi o único estado que não se juntou à República da Síria. Hashim al-Atassi, que era primeiro-ministro durante o breve reinado do Rei Faisal (1918-1920), foi o primeiro presidente a ser eleito sob uma nova constituição adotada após o tratado de independência.
O tratado garantiu a incorporação de regiões drusas e alauitas anteriormente autónomas na Grande Síria, mas não no Líbano, com o qual a França assinou um tratado similar em Novembro. O tratado também prometeu redução da intervenção francesa nos assuntos domésticos sírios, bem como uma redução das tropas francesas, do pessoal e das bases militares na Síria. Em contrapartida, a Síria prometeu apoiar a França em tempos de guerra, incluindo o uso do seu espaço aéreo, e permitir que a França mantivesse duas bases militares no território sírio. Foram incluídas outras disposições políticas, económicas e culturais.
Atassi retornou à Síria em triunfo em 27 de Setembro de 1936 e foi eleito Presidente da República em Novembro.
Em setembro de 1938, a França novamente separou o Sanjaco de Alexandreta sírio e o transformou no Estado de Hatay. O Estado de Hatay ingressou na Turquia no ano seguinte, em Junho de 1939. A Síria não reconheceu a incorporação de Hatay na Turquia e a questão ainda é contestada até o presente momento.
A ameaça emergente de Adolf Hitler induziu o medo de ser flanqueada pela Alemanha Nazista se a França abandonasse suas colónias no Médio oriente. Isso, juntamente com as persistentes inclinações imperialistas em alguns níveis do governo francês, levou a França a reconsiderar as suas promessas e a se recusar a ratificar o tratado. Além disso, a França cedeu o Sanjaco de Alexandreta, cujo território estava garantido como parte da Síria no tratado, para a Turquia. Os motins começaram novamente, Atassi renunciou, e a independência síria foi adiada até depois da Segunda Guerra Mundial.
Segunda Guerra Mundial e Rescaldo
[editar | editar código-fonte]Com a queda da França em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial, a Síria ficou sob o controle do Governo de Vichy até que os britânicos e a França Livre invadiram e ocuparam o país em Julho de 1941. A Síria proclamou a sua independência novamente em 1941, mas não foi até 1 Janeiro de 1944, que foi reconhecido como uma república independente.
Na década de 1940, a Grã-Bretanha defendeu secretamente a criação de um Estado da Grande Síria que asseguraria o status preferencial da Grã-Bretanha em questões militares, económicas e culturais, em troca de parar completamente a ambição judaica na Palestina. A França e os Estados Unidos opuseram-se à hegemonia britânica na região, que eventualmente levou à criação de Israel.
Em 27 de Setembro de 1941, a França proclamou, em virtude e no âmbito do Mandato, a independência e a soberania do Estado sírio. A proclamação disse que "a independência e a soberania da Síria e do Líbano não afectarão a situação jurídica como resulta da Lei do Mandato. Na verdade, esta situação só poderia ser alterada com o acordo do Conselho da Liga das Nações, com o consentimento do Governo dos Estados Unidos, signatário da Convenção Franco-Americana de 4 de Abril de 1924 e somente após a conclusão entre o Governo francês e os Governos da Síria e do Líbano de tratados devidamente ratificados de acordo com as leis da República Francesa.[1]
Benqt Broms disse que era importante notar que havia vários membros fundadores das Nações Unidas cujo estado era duvidoso na época da Conferência de São Francisco e que o Governo da França ainda considerava que a Síria e o Líbano eram mandatos.[2]
Duncan Hall disse: "Assim, o mandato da Síria pode ter terminado sem qualquer ação formal por parte da Liga ou seu sucessor. O mandato foi terminado pela declaração do poder obrigatório e dos novos estados, da sua independência, seguido de um processo de reconhecimento incondicional fragmentado por outros poderes, que culminou com a admissão formal às Nações Unidas. O artigo 78 da Carta terminou o status de tutela para qualquer Estado membro: "O sistema de tutela não se aplica aos territórios que se tornaram membros das Nações Unidas, relações entre as quais se basearão no respeito ao princípio da igualdade soberana ".[3] Então, quando a ONU passou a existir oficialmente em 24 de Outubro de 1945, após a ratificação da Carta das Nações Unidas pelos cinco membros permanentes, na medida em que a Síria e o Líbano eram estados membros fundadores, o Mandato Francês para ambos foi legalmente encerrado nessa data e a independência total alcançada.[4]
Em 29 de maio de 1945, a França bombardeou Damasco e tentou prender os seus líderes democraticamente eleitos. Enquanto os aviões franceses estavam a bombardear Damasco, o Primeiro-Ministro Faris al-Khoury estava na conferência fundadora das Nações Unidas em São Francisco, a apresentar o pedido de independência da Síria do Mandato Francês. A pressão contínua dos grupos nacionalistas sírios e a pressão britânica forçaram os franceses a evacuar as suas últimas tropas em 17 de Abril de 1946.
Independência
[editar | editar código-fonte]A independência Síria foi alcançada em 24 de Outubro de 1945. Embora um rápido desenvolvimento económico tenha seguido a declaração de independência, a política síria da independência até o final da década de 1960 foi marcada por agitação. Os primeiros anos de independência foram marcados pela instabilidade política.
Em 1948, a Síria esteve envolvida na Guerra árabe-israelense com o recém-criado estado de Israel. O exército sírio foi pressionado para fora das áreas israelenses, mas fortaleceu as suas posições em Golã e conseguiu manter as suas antigas fronteiras e ocupar algum território adicional. Em Julho de 1949, a Síria foi o último país árabe a assinar um acordo de armistício com Israel.
Em 29 de março de 1949, o governo nacional da Síria foi derrubado por um golpe de estado militar liderado por Hussni al-Zaim. Mais tarde naquele ano, em 14 de Agosto de 1949, Zaim foi derrubado pelo seu colega Sami al-Hinnawi. Alguns meses depois, em Dezembro de 1949, Hinnawi foi derrubado pelo coronel Adib Shishakli. O último prejudicou o governo civil e á completa apreensão do poder em 1951. Shishakli continuou a governar o país até 1954, quando a crescente oposição pública o forçou a renunciar e a sair do país. O governo nacional foi restaurado, mas novamente para enfrentar a instabilidade, desta vez vinda do exterior. Após o derrube do presidente Shishakli no golpe de fevereiro de 1954, manobras políticas continuadas apoiadas por facções concorrentes nos militares eventualmente levaram os elementos nacionalistas e socialistas árabes ao poder. De 1946 a 1956, a Síria possuio 20 gabinetes diferentes e redigiu quatro constituições distintas.
Durante a Crise de Suez de 1956, depois da invasão da península do Sinai pelas tropas israelenses e a intervenção das tropas britânicas e francesas, a lei marcial foi declarada na Síria. Mais tarde, tropas sírias e iraquianas foram trazidas para a Jordânia para evitar uma possível invasão israelense. Os ataques de Novembro de 1956 aos oleodutos iraquianos foram em retaliação pela aceitação do Iraque ao Pacto de Bagdad. No início de 1957, o Iraque aconselhou o Egipto e a Síria contra uma aquisição concebível da Jordânia.
Em novembro de 1956, a Síria assinou um pacto com a União Soviética, proporcionando uma posição de influência comunista no governo, em troca de aviões, tanques e outros equipamentos militares enviados para a Síria. Esse aumento da força da tecnologia militar síria preocupou a Turquia, já que pareceu possível que a Síria tentasse retomar İskenderun, uma antiga cidade síria agora na Turquia. Por outro lado, a Síria e a URSS acusaram a Turquia de acumular tropas na fronteira da Síria. Durante este impasse, os comunistas ganharam mais controle sobre o governo e militares da Síria. Apenas debates acalorados nas Nações Unidas (dos quais a Síria era um membro original) diminuíram a ameaça de guerra.
A instabilidade política da Síria durante os anos após o golpe de 1954, o paralelismo das políticas sírias e egípcias e o apelo da liderança do presidente egípcio Gamal Abdal Nasser na sequência da crise de Suez criaram apoio na Síria para a união com o Egipto. Em 1 de Fevereiro de 1958, o presidente sírio, Shukri al-Quwatli e Nasser, anunciaram a fusão dos dois países, criando a República Árabe Unida, e todos os partidos políticos sírios, assim como os comunistas nele, cessaram actividades abertas. A fusão foi aprovada num referendo em 1958.
Referências
- ↑ Ver Foreign relations of the United States diplomatic papers, 1941. The British Commonwealth; the Near East and Africa Volume III (1941), paginas 809-810; e Statement of General de Gaulle of November 29, 1941, concerning the Mandate for Syria and Lebanon, Marjorie M. Whiteman, Digest of International Law, vol. 1 (Washington, D.C.: U. S. Government Printing Office, 1963) 680-681
- ↑ Ver International law: achievements and prospects, by Mohammed Bedjaoui, UNESCO, Martinus Nijhoff; 1991, ISBN 92-3-102716-6, pagina 46 [1]
- ↑ Mandates, Dependencies and Trusteeship, by H. Duncan Hall, Carnegie Endowment, 1948, paginas 265-266
- ↑ «History of the United Nations». United Nations
[[:Categoria:Estados extintos da Ásia
[[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1930
[[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1958
[[:Categoria:Estados republicanos extintos
Em 14 de Julho de 1958, a monarquia iraquiana foi derrubada num golpe militar. O novo governo foi liderado pelo General Abdul Karim Qasim, que retirou o Iraque do Pacto de Bagdade, abriu relações diplomáticas com a União Soviética e adotou uma posição não alinhada. A organização deixou o nome 'Pacto de Bagdad' em favor do 'CENTO' naquele momento.
O Médio Oriente e o Sul da Ásia tornaram-se áreas extremamente voláteis durante a década de 1960 com o Conflito Árabe-Israelense em curso e as Guerras indo-paquistanesas. O CENTO não estava disposto a se envolver profundamente em qualquer disputa. Em 1965 e 1971, o Paquistão tentou, sem sucesso, obter assistência em suas guerras com a Índia através do CENTO, mas isso foi rejeitado sob a idéia de que o CENTO tinha como objetivo conter a URSS e não a Índia.
O CENTO fez pouco para impedir a expansão da influência soviética para os Estados não membros da região. Qualquer que seja o valor de contenção que o pacto possa ter tido foi perdido quando os soviéticos "assaltou" os Estados membros, estabelecendo estreitas relações militares e políticas com governos no Egito, Síria, Iraque, República Democrática Popular do Iêmen, Somália e Líbia. Em 1970, a URSS enviou mais de 20 mil soldados no Egito e estabeleceu bases navais na Síria, Somália e na R.D.P. do Iémen.
A Revolução iraniana decretou o fim da organização em 1979, mas, na realidade, ela estava essencialmente terminada desde 1974, quando a Turquia invadiu o Chipre. Isso levou o Reino Unido a retirar forças destinadas à aliança, e o Congresso dos Estados Unidos a interromper a ajuda militar á Turquia apesar de dois vetos presidenciais. Com a queda da monarquia iraniana, qualquer razão restante para a organização foi perdida. Futuros acordos de defesa dos EUA e da Inglaterra com países regionais - como o Paquistão, o Egito e os estados do Golfo Pérsico - foram conduzidos bilateralmente.
Com a retirada do Irão, o secretário-geral do CENTO, o diplomata turco Kamran Gurun, anunciou em 16 de Março de 1979 que ele convocaria uma reunião do conselho do pacto para dissolver formalmente a organização.[1]
Linha do tempo
[editar | editar código-fonte]- Fevereiro de 1954: Turquia assina um pacto de Mutua Cooperação com o Paquistão.
- 24 de Fevereiro de 1955: Um acordo militar foi assinado entre o Irão e a Turquia, e o termo "Pacto de Bagdade" começa a ser usado. O Irão, o Paquistão, e o Reino Unido juntam-se ao Pacto de Bagdade.
- Março de 1959: O novo regime republicano do Iraque retira o pais da aliança.
- 19 de Agosto de 1959: METO renomeado CENTO.
- 1965: Paquistão tenta receber ajuda dos seus aliados para a sua guerra contra a Índia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas passou a Resolução 211 a 20 de Setembro e os Estados Unidos e o Reino Unido suportaram a decisão da ONU cortando os envios de armas para ambos os lados.
- 1971: Numa nova guerra com a Índia, o Paquistão tentou outra vez sem sucesso receber assistência dos seus aliados. (Os Estados Unidos providenciaram ajuda militar limitada ao Paquistão, mas não com o aval do CENTO.)
- 1979: O novo governo da República Islâmica do Irão retirou o pais do CENTO.
Secretários-Gerais
[editar | editar código-fonte]Um secretário-geral, nomeado pelo conselho de ministros por três anos renováveis, supervisionou as actividades do CENTO. Os secretários gerais foram:[2]
Nome | Estado | Mandato |
---|---|---|
Awni Khalidy | Iraque | 1955 – 31 Dez 1958 |
Osman Ali Baig | Paquistão | 1 Jan 1959 – 31 Dez 1961 |
Abbas Ali Khalatbari | Irão | Jan 1962 – Jan 1968 |
Turgut Menemencioğlu | Turquia | Jan 1968 – 1 Fev 1972 |
Nasir Assar | Irão | 1 Fev 1972 – Jan 1975 |
Ümit Haluk Bayülken | Turquia | Jan 1975 – 1 Ago 1977 |
Sidar Hasan Mahmud | Paquistão | Ago 1977 – Mar 1978 |
Kamuran Gurun | Turquia | 31 Mar 1978 – 1979 |
Linha Ferroviária do CENTO
[editar | editar código-fonte]O CENTO patrocinou uma linha ferroviária, algumas das quais foram concluídas, para permitir uma ligação ferroviária entre Londres e Teerão via Van. Uma secção do Lago de Van na Turquia para Sharafkhaneh no Irão foi completada e financiada em grande parte pelo CENTO (principalmente os EUA e o Reino Unido). A engenharia civil foi especialmente desafiadora por causa do terreno difícil. Parte da rota incluiu uma passagem ferroviária no Lago de Van com um terminal em Tatvan, no lado ocidental do lago. As características notáveis da linha ferroviária no lado iraniano incluíram 125 pontes, entre elas uma com um comprimento de 1.485 pés (453 m), abrangendo um desfiladeiro de 396 pés (121 m) de profundidade.[3]
Instituições Culturais e de Pesquisa
[editar | editar código-fonte]Como as suas contrapartes NATO e SEATO, o CENTO patrocinou várias instituições de pesquisa científica e cultural:
- CENTO Conferências sobre Ensino sobre Saúde Pública e Prática de Saúde Pública
- CENTO Programa de Obras Culturais
- CENTO Instituto de Ciência Nuclear & Aplicada
- CENTO Conselho de Coordenação Científica
- CENTO Conselho Cientifico
- CENTO Simpósio sobre Desenvolvimento Rural
As instituições apoiaram uma ampla gama de actividades não-militares, com foco particular na agricultura e no desenvolvimento, em 1960, por exemplo, o CENTO financiou 37 projetos que abrangiam agricultura, educação, saúde, desenvolvimento económico e transporte. Também organizou pelo menos um simpósio sobre o problema da febre aftosa e da peste bovina.[4]
A organização que se tornou o Instituto de Ciência Nuclear do CENTO foi estabelecida pelas potências ocidentais no Pacto de Bagdá, como o CENTO era então conhecido. Inicialmente foi localizado em Bagdade, Iraque, mas foi transferido para Teerão, Irão em 1958 depois que o Iraque se retirou do CENTO.[5] Estudantes do Paquistão e da Turquia, bem como os do Irão, foram treinados no Instituto.
Conselho Cientifico do CENTO
[editar | editar código-fonte]O Conselho Científico do CENTO organizou uma série de simpósios científicos e outros eventos, incluindo um encontro em Lahore, no Paquistão, em 1962, intitulado "O papel da ciência no desenvolvimento de recursos naturais com referência particular ao Paquistão, Irão e Turquia"[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Organização de Cooperação Económica
- Cooperação Regional para o Desenvolvimento
- Organização para Cooperação de Xangai
- NATO
- SEATO
- ANZUS
- NORAD
- Tratado Interamericano de Assistência Recíproca
Referências
- ↑ «"CENTO pact members to dissolve alliance soon"» (em inglês). Montreal Gazette. 17 de Março de 1979. Consultado em 13 de Março de 2018
- ↑ «Central Treaty Organization (CENTO)» (em inglês). worldstatesmen.org. Consultado em 13 de Março de 2018
- ↑ «Rail link nearing completion» (PDF) (em inglês). The Geneva Times. 15 de Abril de 1971. Consultado em 13 de Março de 2018
- ↑ «"CENTO Seminar on the Control and Eradication of Viral Diseases in the CENTO Region: With Special Emphasis on Foot-and-mouth and Rinderpest and Renderpest-like dieases " CENTO (1973).» (em inglês). Mary Margaret Lawrence. Consultado em 13 de Março de 2018
- ↑ «Iran's Nuclear Energy Program. Part V: From the United States Offering Iran Uranium Enrichment Technology to Suggestions for Creating Catastrophic Industrial Failure» (em inglês). Maomé Sahimi. 22 de Dezembro de 2004. Consultado em 13 de Março de 2018
- ↑ «The Role of Science in the Development of Natural Resources with Particular Reference to Pakistan, Iran and Turkey: A Symposium Held Under the Auspices of the CENTO Scientific Council». Elsevier. 22 de Outubro de 2013. Consultado em 13 de Março de 2018
História
[editar | editar código-fonte]Actividades
[editar | editar código-fonte]Formada no início da década de 1970 a partir de redes de grupos militantes independentes na Alemanha, como o movimento do Autonomismo e o movimento feminista Rote Zora, as células revolucionárias se tornaram conhecidas pelo público em geral após o seqüestro de um avião da Air France para Entebbe, Uganda, em 1976.
O sequestro da Air France terminou com a Operação Entebbe, o resgate israelense e a morte de dois membros fundadores das Células Revolucionárias, Wilfried Böse, chamado Boni e Brigitte Kuhlmann. O amigo de Böse Johannes Weinrich, outro fundador das Células Revolucionárias, deixou o grupo para trabalhar para Ilich Ramírez Sánchez - mais conhecido como Carlos o Chacal - junto com sua namorada Magdalena Kopp, mais tarde esposa de Carlos.
Antes do sequestro da Air France, membros das células revolucionárias posteriores participaram nos bombardeamentos das instalações da ITT em Berlim e Nuremberga, e do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha em Karlsruhe. O membro das células revolucionárias, Hans-Joachim Klein, participou da incursão de Dezembro de 1975 na conferência da OPEP em Viena, juntamente com Carlos e Gabriele Kröcher-Tiedemann da M2J
Em junho de 1981, membros das Células Revolucionárias bombardearam a sede do exército americano em Frankfurt e clubes de oficiais em Gelnhausen, Bamberg e Hanau. Quando o presidente dos EUA, Reagan, visitou a Alemanha em 1982, as células revolucionárias reivindicaram a responsabilidade por muitas bombas detonadas pouco antes de ele chegar, embora o promotor federal Kurt Rebmann tenha dito no início de Dezembro de 2008 que as células revolucionárias foram responsáveis por cerca de 30 ataques durante aquele ano.
Os últimos ataques das Células Revolucionárias, duas explosões de bombas em um aeroporto e em infra-estrutura federal na antiga Alemanha Oriental, ocorreram em 1993.
Desaparecimento
[editar | editar código-fonte]Acredita-se que o grupo tenha perdido grande parte do seu apoio secreto restante entre a esquerda radical na sequência da dissolução da União Soviética e da subsequente reunificação alemã. Num panfleto publicado em Dezembro de 1991, as Células Revolucionárias tentaram uma revisão crítica da sua chamada campanha anti-imperialista e anti-sionista durante os anos 70 e 80, com particular ênfase no malsucedido sequestro da Air France e sua segregação muito divulgada de passageiros judeus e não judeus.
O antissemitismo supostamente evidente no sequestro de Entebbe tornou-se o foco de longos argumentos internos durante os quais um dos membros das células revolucionárias, Hans-Joachim Klein, eventualmente deixou o movimento. Klein enviou uma carta e a sua arma para o Der Spiegel em 1977, anunciando a sua demissão.[2] Numa entrevista com Jean-Marcel Bougereau,
Klein expressou a opinião de que os dois militantes políticos alemães que haviam participado da operação de Entebbe eram mais antisemitas que Wadie Haddad, líder da divisão operacional PFLP, por terem planeado assassinar o famoso caçador nazista Simon Wiesenthal. Mesmo o notório militante político Carlos se opôs a esta operação alegando que Wiesenthal era um anti-nazista.
De acordo com Simon Wiesenthal (citando a entrevista de Klein ao Libération), a trama foi proposta pela primeira vez por Wilfried Böse.
Klein também anunciou que as Células Revolucionárias planeavam assassinar o chefe da comunidade judaica alemã, Heinz Galinski. As Células Revolucionárias responderam às alegações de Klein com uma carta própria:
Em vez de reflectir sobre o papel de Galinski nos crimes do sionismo, pelas crueldades do exército imperialista de Israel, você não reflecte sobre o trabalho de propaganda e suporte material desse sujeito, você não o vê sem ser como "um líder de a comunidade judaica ", e: você não reflecte sobre o que fazer contra esse fato e o que poderia ser feito num país como o nosso ... Você evita essa discussão política e se entusiasma com o mantido (antisemitismo?) fascismo das células revolucionárias e dos homens por trás delas.
Klein escondeu-se na Normandia, onde ele finalmente foi detectado em 1998. Uma das testemunhas do seu julgamento foi a sua antiga amiga, ex-ministra alemã das Relações Exteriores, Joschka Fischer. De acordo com algumas histórias, a ruptura de Fischer com a extrema esquerda foi devido ao caso de Entebbe.[4][5]
Ideologia
[editar | editar código-fonte]As crenças centrais das células revolucionárias podem ser entendidas como uma amálgama da doutrina de libertação anti-imperialista da esquerda radical misturada com fortes elementos antissionistas e anti-patriarcais feministas. O grupo afirmou que seus participantes devem ser membros regulares da sociedade, em contraste com a mais elitista Fração do Exército Vermelho, que postulou que os revolucionários deveriam realmente estar (fora do sistema sócio-político). Estruturado de forma diferente da RAF mais conhecida, ou o mais anarquista Movimento 2 de Junho, as células revolucionárias foram organizadas de forma ligeira em células, tornando-as muito mais difíceis de capturar. Seus membros foram encorajados a permanecer "legais" - ou seja, continuar a operar na sociedade e até a participarem do processo político dominante e de suas organizações, uma táctica que levou as autoridades policiais a se referirem a eles como "terroristas de fim de semana".
Referências
- ↑ «HOSTAGES FREED AS ISRAELIS RAID UGANDA AIRPORT; Commandos in 3 Planes Rescue 105» (em inglês). New York Times. 4 de Julho de 1976. Consultado em 6 de Março de 2018
- ↑ «"Klein's letter to Der Spiegel"» (em alemão). www.freilassung.de. Maio de 1977. Consultado em 6 de Março de 2018
- ↑ «The Revolutionary Cells Respond To Hans Joachim Klein» (em inglês). Wayback machine, Arquivado do Original em 21 de Novembro de 2004. 24 de Maio de 1977. Consultado em 6 de Março de 2018
- ↑ «"Review of 'Power and the Idealists' (2001)"» (em inglês). New York times. 27 de Novembro de 2005. Consultado em 6 de Março de 2018
- ↑ «Who is Joschka Fischer?» (em inglês). Washington Post, Arquivado do Original em 25 de Maio de 2011. 14 de Fevereiro de 2003. Consultado em 6 de Março de 2018
[[:Categoria:Terrorismo na Alemanha
[[:Categoria:Política de extrema-esquerda na Alemanha
[[:Categoria:Organizações comunistas
[[:Categoria:Fundações em 1973
Revolução Egípcia de 1952 | |||
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Os lideres da revolução, Maomé Naguib (esquerda) e Gamal Abdel Nasser (direita) num Cadillac | |||
Data | 23 de julho de 1952 | ||
Local | Egito | ||
Desfecho | Derrubada, abdicação e exílio do Rei Farouk, fim do domínio da dinastia de Maomé Ali, a criação da República do Egito, fim da ocupação britânica do Egito e a independência do Sudão Anglo-Egípcio | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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WCW Main Event é um programa de luta livre televisionado do World Championship Wrestling (WCW) que foi transmitido de 1988 a 1998. Durante a maior parte da sua existência, foi o programa secundário da promoção e foi exibido no domingo à noite na TBS. O programa foi originalmente exibido em 1988 como NWA Main Event. Os direitos para o WCW Main Event agora pertencem à WWE.
História
[editar | editar código-fonte]Jim Crockett Promotions NWA World Championship Wrestling, junto com o seu antecessor (Georgia Championship Wrestling), foram os lideres da noite de sábado na TBS durante quase 30 anos. Durante a maior parte da década de 1970 e 1980, esses dois programas de luta de sábado à noite também foram complementados com um programa de luta ao domingo, intitulado Best of World Championship Wrestling. As edições dominicais foram apresentadas principalmente como um formato de revista, apresentando entrevistas com os lutadores e imagens de outros programas de televisão do GCW e JCP. Em anos posteriores, as transmissões da edição de domingo tornaram-se menos frequentes, já que essas transmissões foram freqüentemente substituidas pela cobertura da TBS dos Atlanta Braves e dos Atlanta Hawks.
No início de 1988, {{Ted Turner]] pediu a Jim Crockett, Jr para criar um novo programa de luta de domingo à noite com lutas exclusivos de "calibre de evento principal". Em 1988, o NWA Main Event fez sua estreia. O episódio de estreia apresentou uma luta principal, com Ric Flair, Arn Anderson e Tully Blanchard contra Sting, Lex Luger e Barry Windham. O programa provou ser um sucesso de audiências instantâneo. Devido a grandes perdas, Crockett foi forçado a vender a JCP em Novembro de 1988 para Turner, que renomeou a organização World Championship Wrestling.
O formato para o Main Event da WCW manteve uma partida que foi considerada como "calibre do evento principal" e quase sempre apresentou uma das principais estrelas da WCW. Muitas vezes, duas ou mais correspondências seriam apresentadas, mas em 1995 o formato para o programa mudou ligeiramente. O evento principal apresentaria, além da sua partida em destaque no final do programa, partidas que foram exibidas no WCW Pro, no WCW Saturday Night e WCW WorldWide no início de semana. Quando a WCW Monday Nitro estreou mais tarde em 1995, os fósforos desse programa também apareceriam.
Nas noites de pay-per-view, o Main Event sempre transmitiria ao vivo do local onde o pay-per-view estava ocorrendo e apresentaria várias partidas envolvendo mid-carders e estrelas em ascensão.
Monday Night Wars
[editar | editar código-fonte]O advento do Monday Nitro trouxe consigo uma intensa rivalidade entre esse programa e o programa da WWF Monday Night Raw. Esta rivalidade é conhecida pelos fãs de wrestling como "Monday Night Wars". Ao longo das Monday Night Wars entre Eric Bischoff e Vince McMahon, Nitro estava ganhando contra a sua oposição da WWF em popularidade. Logo Nitro começou a superar o Raw nas audiências de TV. Nitro bateu Raw nas audiências durante 84 semanas consecutivas até que Raw finalmente recuperou terreno na guerra das audiências. No auge, a rivalidade resultou em lutadores dos dois programas a trocarem insultos verbais e a lançar desafios. Em um ponto, Eric Bischoff desafiou Vince McMahon a enfrentá-lo em uma luta a ser travada no Slamboree (1998). McMahon nunca reconheceu formalmente o desafio e não apareceu. Bischoff foi declarado vencedor por contagem. Embora mais tarde, Vince tenha dito que já tinha compromissos que tinham que ser cumpridos, se não teria aparecido e mostrado a Eric do que ele era feito.
Formato revisto (2012-presente)
[editar | editar código-fonte]Em maio de 2012, o formato do programa foi reestruturado. O programa começou a usar mais talentos da FCW, bem como talentos do plantel principal. Os primeiros quatro episódios sob o novo formato foram gravados na Full Sail University em 17 de maio. A WWE continuou a transmitir a NXT Redemption, esperando que um novo acordo de televisão para NXT pudesse ser feito. A WWE.com revelou em 13 de Junho que a nova versão do NXT seria disponibilizada on-line via WWE.com e YouTube, começando na quarta-feira, 20 de Junho, assim que a WWE começasse a transmitir os episódios gravados na Full Sail University a 17 de maio. No entanto, a WWE removeu todo o material NXT de seu site em 19 de Junho.[1] A NXT foi então exibido exclusivamente em Hulu e Hulu Plus nos Estados Unidos enquanto continuava a ser transmitido internacionalmente.[2] A NXT, agora sob a marca NXT, começou a ser exibida na nova WWE Network em 27 de Fevereiro de 2014, começando com um evento ao vivo chamado NXT Arrival.
Referências
- ↑ «WWE Pulls Mentions of NXT» (em inglês). Wrestle Zone. 20 de Junho de 2012. Consultado em 19 de Fevereiro de 2018
- ↑ «"WWE NXT"» (em inglês). Hulu. Consultado em 19 de Fevereiro de 2018
[[:Categoria:Futebol americano dos Estados Unidos [[:Categoria:Fundações nos Estados Unidos em 2018
Operação Downfall | |||
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Parte da Guerra do Pacífico na Segunda Guerra Mundial> | |||
Um mapa que descreve as forças terrestres japonesas e norte-americanas (mas não outras aliadas) agendadas para participar na batalha pelo Japão. Foram previstos dois desembarques: | |||
Data | 1 de Novembro 1945-47 | ||
Local | Japão Continental | ||
Desfecho | Cancelada após a rendição incondicional do Japão a 15 de Agosto de 1945 | ||
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correspondente