Zebu
Zebu | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Não avaliada: Domesticado | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Sinónimos | |||||||||||||||
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O zebu (nome científico: Bos indicus) ou gebo é uma espécie asiática conhecida como gado-doméstico.[1][2][3] O zebu é às vezes tratado como uma subespécie de Bos taurus, mas não é correto descrever os animais zebuínos como Bos taurus indicus atualmente, mas sim como Bos indicus apenas porque são uma espécie diferente da Bos taurus[4]. A população extinta de auroques selvagens (Bos primigenius) divergiu em duas linhagens genéticas distintas: o Bos taurus (taurino), sem corcunda, e o Bos indicus (indicino ou zebu), com corcunda[5].
O zebu se diferencia do gado taurino em algumas características principalmente físicas.
É, geralmente, corpulento e apresenta uma grande corcova cheia de reservas nutritivas. Por este motivo, é apelidado de boi de corcova. A corcova é também chamada giba, geba, bossa, cocuruto, corcunda ou cupim no Brasil, país onde a subespécie demonstrou grande potencial de adaptação.
Originário da Índia, onde o grande rebanho não tem utilização para abate, o gado foi objeto de diversos cruzamentos em dezenas de países, devido a sua natural predisposição para a adaptação e resistência.
Contabilizando as raças puras de zebu, como Sindi, Nelore, Gir, Kangayam e Guzerá e as raças neozebuínas, como Indubrasil, Tabapuã e Brahman, o zebu constitui, hoje, mais de 80% dos animais criados no Brasil — sendo um dos maiores rebanhos bovinos do mundo.[6] Sua principal virtude econômica é a resistência ao clima quente, produzindo animais mestiços adequados para a produção de carne e leite. Seu habitat, então, está dentro da faixa intertropical.
A espécie foi introduzida no Brasil no século XIX. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) é a entidade que controla a Registro Genealógico e as Provas Zootécnicas entre os criadores, sendo, ainda, responsável pela realização, em Uberaba, a Capital Mundial do Zebu, da Expozebu. Este evento, considerado uma das maiores feiras agropecuárias do mundo, acontece entre 1 e 10 de maio, e movimenta mais de 150 milhões de reais, reunindo normalmente mais de 40 países.
Galeria
[editar | editar código-fonte]-
Raça Brahman
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Fêmea da raça Nelore com bezerro
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Raça camaronesa Wakwa
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Bos taurus
- Bos taurus taurus (gado taurino)
- Brahman
- Sindi
Referências
- ↑ «Breeds - Zebu». The Cattle Site (em inglês). Consultado em 30 de abril de 2019
- ↑ E. F. Assis, Rodolfo (2007). «Evolução da espécie Bos taurus e formação das Raças Zebuínas (Bos taurus indicus) com ênfase na Raça Nelore» (PDF). FACULDADES ASSOCIADAS DE UBERABA-FAZU. Consultado em 29 de Abril de 2019
- ↑ giselagioia (20 de junho de 2016). «Bovinos taurinos e zebuinos». Medicina Veterinária para Tradutores e Intérpretes. Consultado em 30 de abril de 2019
- ↑ «ACIR Community». acir.aphis.usda.gov. Consultado em 11 de novembro de 2024
- ↑ Utsunomiya, Y. T.; Milanesi, M.; Fortes, M. R. S.; Porto‐Neto, L. R.; Utsunomiya, A. T. H.; Silva, M. V. G. B.; Garcia, J. F.; Ajmone‐Marsan, P. (dezembro de 2019). «Genomic clues of the evolutionary history of Bos indicus cattle». Animal Genetics (em inglês) (6): 557–568. ISSN 0268-9146. doi:10.1111/age.12836. Consultado em 11 de novembro de 2024
- ↑ SANTOS, Rinaldo - Zebu: a Pecuária Sustentável, Uberaba, MG, 2013, cap. 2
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Leal, Natacha Simei (2014). Nome aos bois. Zebus e zebuzeiros em uma pecuária brasileira de elite (Tese de Doutorado em Antropologia). São Paulo: Universidade de Sao Paulo