Guía Didáctica-Pluralismo Jurídico

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Pluralismo Jurídico

Guía didáctica

MAD-UTPL
Facultad de Ciencias Sociales, Educación y Humanidades
(Resolución Rectoral de Transición de la titulación de Derecho número RCT_RR_15_2021_V1)

Departamento de Ciencias Jurídicas

Pluralismo Jurídico

Guía didáctica

Carrera PAO Nivel

ƒ Derecho II

Autores:

Luzuriaga Muñoz Enrique David


Puertas Monteros Pedro Estuardo

DERE_1113 Asesoría virtual


www.utpl.edu.ec

MAD-UTPL
Universidad Técnica Particular de Loja

Pluralismo Jurídico
Guía didáctica
Luzuriaga Muñoz Enrique David
Puertas Monteros Pedro Estuardo

Diagramación y diseño digital:

Ediloja Cía. Ltda.


Telefax: 593-7-2611418.
San Cayetano Alto s/n.
www.ediloja.com.ec
[email protected]
Loja-Ecuador

ISBN digital - 978-9942-39-509-2

Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual
4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
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6 de abril, 2022

MAD-UTPL
Índice Índice

1. Datos de información................................................................................ 7
1.1. Presentación de la asignatura.......................................................... 7
1.2. Competencias genéricas de la UTPL............................................... 7
1.3. Competencias específicas de la carrera......................................... 7
1.4. Problemática que aborda la asignatura........................................... 8
2. Metodología de aprendizaje...................................................................... 8
3. Orientaciones didácticas por resultados de aprendizaje............................ 10

Primer bimestre............................................................................................ 10

Resultado de aprendizaje 1............................................................................ 10

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 10

Semana 1 ..................................................................................................... 10

Unidad 1. Orígenes del pluralismo jurídico................................................... 10


1.1. Conceptualización del pluralismo jurídico.......................................... 10
1.2. Introducción al pluralismo jurídico y antecedentes doctrinales....... 18
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 20

Semana 2 ..................................................................................................... 21

1.3. Teoría del derecho y pluralismo jurídico............................................. 21


1.4. El pluralismo jurídico: Un desafío al estado contemporáneo............ 23
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 24

Semana 3 ..................................................................................................... 24

1.5. Anotaciones socio-jurídicas sobre el origen del pluralismo jurídico: 24


1.6. Teoría del derecho y pluralismo jurídico............................................. 26
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 29
Autoevaluación 1.......................................................................................... 30

Semana 4 ..................................................................................................... 40

Unidad 2. Estado, derecho y sociedad.......................................................... 40


2.1. Características del Estado, Derecho y Sociedad................................ 40
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 41

4 MAD-UTPL
Semana 5 ..................................................................................................... 42
Índice

2.2. Pluralismo jurídico y constituciones. ................................................. 42


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 44

Semana 6 ..................................................................................................... 44

2.3. Hitos del reconocimiento del Pluralismo Jurídico............................. 44


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 45
Autoevaluación 2.......................................................................................... 47

Semana 7 ..................................................................................................... 53

Semana 8 ..................................................................................................... 53

Actividades finales del bimestre................................................................. 53


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 54

Segundo bimestre......................................................................................... 55

Resultado de aprendizaje 2............................................................................ 55

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 55

Semana 9 ..................................................................................................... 55

Unidad 3. Pluralismo jurídico en el Ecuador: Fundamentos y estudios


comparados................................................................................. 55
3.1. Pluralismo jurídico en el Ecuador, evolución constitucional............. 55
3.2. Del monismo al pluralismo jurídico..................................................... 57
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 58

Semana 10 ................................................................................................... 59

3.3. Pueblos indígenas y derechos en América Latina............................. 59


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 60

Semana 11 ................................................................................................... 61

3.4. La jurisdicción especial indígena........................................................ 61


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 64
Autoevaluación 3.......................................................................................... 65

5 MAD-UTPL
Semana 12 ................................................................................................... 71
Índice

Resultado de aprendizaje 3............................................................................ 71

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 71


Unidad 4. El derecho ecuatoriano y el pluralismo jurídico. Estudio de casos. 71
4.1. Convenio 169 OIT................................................................................. 71
4.2. Jurisprudencia de la Corte interamericana de Derechos Humanos:
Caso comunidades indígenas miembros de la Asociación Lhaka
Honhat (Nuestra Tierra) Vs. Argentina................................................ 72
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 73

Semana 13 ................................................................................................... 74

4.3. Derecho indígena vs. Derecho Ordinario............................................ 74


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 78

Semana 14 ................................................................................................... 78

4.4. Corte Constitucional del Ecuador, caso “La Cocha”. (Mayo de 2010) 78
Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 80
Autoevaluación 4.......................................................................................... 82

Semana 15 ................................................................................................... 89

Actividades finales del bimestre................................................................. 89


Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 89

Semana 16 ................................................................................................... 89

Actividades de aprendizaje recomendadas............................................... 90


4. Solucionario............................................................................................. 91
5. Referencias bibliográficas........................................................................ 99
6. Anexos..................................................................................................... 103

6 MAD-UTPL
1. Datos de información

1.1. Presentación de la asignatura

1.2. Competencias genéricas de la UTPL

ƒ Pensamiento crítico y reflexivo.


ƒ Trabajo en equipo.
ƒ Organización y planificación del tiempo.

1.3. Competencias específicas de la carrera

Plantea respuestas y soluciones a los problemas relacionados con


la transformación del sistema de justicia, seguridad ciudadana,
democratización del Estado, convivencia ciudadana, violencia de género,
pluralismo jurídico y la transición a la economía social del conocimiento;
todo ello mediante un proyecto educativo abierto e inclusivo que llegue a los
distintos rincones del país y del exterior y se caracterice por una educación
experiencial y de calidad.

7 MAD-UTPL
1.4. Problemática que aborda la asignatura

La asignatura pluralismo jurídico constituye uno de los conceptos claves


en la nueva visión posmodernista del Derecho y forma parte esencial
del neo-constitucionalismo. En la actualidad se integran, desde la
visión del Derecho como fenómeno social complejo, espacios legales
interconectados como consecuencia de la sociedad global e intercultural.

2. Metodología de aprendizaje

Para el desarrollo del Pluralismo jurídico, se ha considerado utilizar


metodologías que permitan al estudiante cumplir con las competencias y
resultados de aprendizaje planteados en la asignatura, para ello se hace una
explicación de cada metodología.

Aprendizaje cooperativo: Esta metodología se fundamenta en el modelo


pedagógico que orienta todo el diseño curricular, aquí el estudiante se
constituye en el actor principal del proceso educativo, y a su alrededor se
encuentra un equipo docente, que utiliza estrategias de aprendizaje para
cumplir con los objetivos planteados. Este proceso de aprendizaje se apoya
con tutorías, materiales educativos, recursos educativos abiertos, uso de
TIC´s, trabajo en equipo, vinculación del estudiante a la investigación y a
espacios de práctica profesional.

En esta metodología se incorporan algunos elementos básicos como la


interdependencia positiva; responsabilidad Individual; interacción profesor-
alumno y alumno-alumno; habilidades interpersonales; y, supervisión
grupal. Se fomenta además las relaciones interpersonales y desarrolla
habilidades de búsqueda, selección, análisis y evaluación de la información,
mejorando la percepción de la realidad; logrando una mayor participación,
comunicación, implicación y responsabilidad por parte de los alumnos,
favoreciendo así los resultados académicos esperados.

El desarrollo de nuevas teorías y prácticas didácticas es fundamental para


el aprendizaje colaborativo, es por ello que es necesario que se introduzca

8 MAD-UTPL
en la enseñanza, el uso de TIC´s, pues estas herramientas son claves para la
comprensión de la asignatura.

Los recursos didácticos, así como los instrumentos para la gestión y


organización educativa estimulan la comunicación, la mediación y la
construcción compartida del conocimiento. Con ellos se puede superar
las barreras espacio-temporales tradicionales ya que a través de las
plataformas virtuales de enseñanza-aprendizaje el profesor y el estudiante
interactúan de forma síncrona y asíncrona, sin necesidad de coincidir física
y temporalmente en el aula, logrando con ello procesos de aprendizaje
innovadores que forman parte de los modelos de enseñanza no presencial
(e-learning), con tareas y actividades a distancia (González Fernández y
García Ruíz, 2007).

Aprendizaje por indagación: Es una metodología que permite a los


estudiantes ser analíticos, reflexivos y críticos con los contenidos que
constan en la asignatura de Pluralismo jurídico, para así luego de apoyarse
en las directrices del equipo docente, recursos educativos abiertos y TIC´s,
puedan lograr altos niveles de motivación y por ende involucramiento del
estudiante en los procesos de enseñanza – aprendizaje, lo que permitirá el
cumplimiento de los objetivos planteados; y fortalecerá sus capacidades
para continuar el camino trazado en la carrera de derecho.

9 MAD-UTPL
3. Orientaciones didácticas por resultados de aprendizaje 1 Bimestre

Primer bimestre

ƒ Comprende que el pluralismo jurídico


Resultado de
es una característica esencial del nuevo
aprendizaje 1
constitucionalismo ecuatoriano.

Es fundamental que ustedes conozcan las bases conceptuales y doctrinales


de la asignatura, por ello, para generar estas capacidades, se considerará a
doctrinarios importantes que han estudiado este fenómeno jurídico desde
hace varios años, por consiguiente, este resultado de aprendizaje estará
presente durante toda la unidad 1.

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Semana 1

Unidad 1. Orígenes del pluralismo jurídico

1.1. Conceptualización del pluralismo jurídico

Al ser el pluralismo jurídico un fenómeno complejo, no resulta fácil


reconstruir sus orígenes, es por ello necesario para su entendimiento
aproximarse a los antecedentes doctrinales, mismos que los presenta
Sánchez – Castañeda (2006).

Comprender el camino del monismo al pluralismo jurídico es un punto


importante, para ello Kelsen citado en (Sánchez – Castañeda, 2006, p.475)
establece que “nadie puede servir a dos señores”, haciendo énfasis en que la

10 MAD-UTPL
construcción del derecho desde un punto de vista monista es algo que no se
podía evitar, es así que, la concepción monista del derecho parte de la idea
de que el derecho existe en un sistema único y universal,

La visión monista del derecho presupone que un sistema jurídico existe 1 Bimestre

cuando las normas jurídicas son un producto exclusivo del Estado (Sánchez
– Castañeda, 2006). Se explica que las normas que están por fuera del
Estado no pueden ser consideradas como derecho.

En cambio, la visión pluralista del derecho entiende la posibilidad de que


en un mismo momento coexistan varios sistemas jurídicos, lo que supone
un pluralismo de sistema y no una pluralidad de mecanismos o de normas
jurídicas. Una concepción pluralista del derecho admite una coexistencia de
una pluralidad de sistemas jurídicos de la misma naturaleza, particularmente
de sistemas jurídicos estatales (unitarios y federales) y, por tanto, de un
pluralismo estatal o nacional. Otro, admite la coexistencia de una pluralidad
de sistemas jurídicos de naturaleza diferente, tales como los sistemas
jurídicos supra-nacionales (orden jurídico internacional), los sistemas
jurídicos infraestatales (órdenes jurídicos corporativos) o sistemas jurídicos
trasnacionales o desterritorializados (orden perteneciente a sociedades
comerciales, órdenes eclesiásticos, etcétera).

Algunos autores han sostenido la polémica entre monistas y pluralistas


en el sentido de que si el derecho deriva solamente del Estado o de
grupos sociales diferentes al Estado, es principalmente un problema
semántico. Para Bobbio, las definiciones de los términos científicos son
convencionales. Nadie tiene el monopolio de la palabra “derecho”. Esta
palabra puede ser utilizada en un sentido largo o limitado, según las
oportunidades, donde el único juez es el científico mismo. Aquel que afirma
que el derecho solamente es de origen estatal, utiliza la palabra “derecho”
en un sentido muy restringido. Aquel que considera que el derecho también
es eso que existe en el seno de una sociedad de delincuentes, utiliza la
palabra “derecho” en un sentido largo. Bobbio considera que no existe
una definición verdadera o falsa, más bien definiciones más o menos
oportunas. Una definición larga del derecho parece más oportuna, porque
si limitamos el sentido de la palabra “derecho” solo a las normas estatales,
se va en contra del uso lingüístico general que califica “derecho” también
al derecho internacional o al derecho canónico. Estas definiciones pueden
considerarse acertadas, sin embargo, el uso de la palabra derecho nunca
puede ser demasiado amplio, ya que en una sociedad de ladrones no se

11 MAD-UTPL
puede considerar que exista derecho, en la medida en que las “normas”
establecidas por dicha sociedad no responden al ideal de autoridad y
legitimidad que debe caracterizar a toda norma jurídica.

El pluralismo jurídico explica mejor la realidad jurídica, sin embargo, este 1 Bimestre

argumento no resulta convincente por el simple hecho de observar una


pluralidad de sistemas, sino solo determinando los criterios de identidad
de un sistema jurídico y que los mismos se encuentran reunidos, así como
identificando las diferentes relaciones que se pueden establecer entre
sistemas.

Algunos tratadistas a lo largo de la historia hacen referencia a los


antecedentes doctrinales del pluralismo jurídico, por la importancia y
contenido de su pensamiento, se presenta una reseña a continuación:

Eugen Ehrlich y la ficción de la unidad del orden jurídico

Figura 1.
Eugen Ehrlich

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

Eugen Ehrlich citado en (Sánchez Castañeda, 2006) fue el primero en hablar


de un derecho viviente y de la posibilidad de una pluralidad de sistemas
jurídicos:

12 MAD-UTPL
Es decir, este doctrinario plantea la idea de que en derecho nada es estático
y que todo está en un continuo movimiento, pensamiento que se va
complementando con los criterios de los demás autores.

Santi Romano y el nacimiento de la noción de pluralismo jurídico 1 Bimestre

Figura 2.
Santi Romano

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

Este jurista italiano ha desempeñado un papel importante en la existencia de


una pluralidad de sistemas jurídicos.

Romano tal como se cita en Sánchez – Castañeda (2006) señala “que la


pluralidad de sistemas jurídicos resulta de la crisis de la hegemonía del
Estado moderno” (p. 478).

Gurvitch y el pluralismo jurídico:

Georges Gurvitch, citado en Sánchez Castañeda (2006), señala que el


monismo jurídico corresponde a una situación política contingente, la
creación de los grandes Estados modernos, entre el siglo XV y el siglo
XIX. Sin embargo, el poder jurídico no reside solamente en el Estado, sino
también en numerosas entidades independientes a él. La ley del Estado no
es la única ni la principal fuente del derecho.

13 MAD-UTPL
Figura 3.
Gurvitch

1 Bimestre

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

El principio del pluralismo jurídico encuentra su justificación y fundamento,


en donde Gurvitch establece que, en la teoría de los hechos normativos,
es decir, en la teoría que ubica el poder jurídico en todas las comunidades
que en un mismo acto generan el derecho y fundan su existencia sobre el
derecho, en las comunidades que, en otros términos, crean su ser generando
el derecho que les sirve de fundamento.

14 MAD-UTPL
Jean Carbonnier y los fenómenos de pluralismo jurídico

Para Carbonnier citado en Sánchez – Castañeda (2006) existen fenómenos


del pluralismo jurídico y lo señala así:
1 Bimestre
Figura 4.
Jean Carbonnier

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

De tal forma que la existencia de muchos jueces en el seno de un sistema


jurídico puede engendrar fenómenos de pluralismo jurídico.

15 MAD-UTPL
André-Jean Arnaud y el infra-derecho

André-Jean Arnaud, importante estudioso de la sociología manifiesta:

Figura 5. 1 Bimestre
André-Jean Arnaud

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

16 MAD-UTPL
Boaventura y el pluralismo cultural

Cuando se habla de la noción de pluralismo jurídico cultural, se está frente


a la idea de que el discurso jurídico es el reflejo de una cultura determinada,
por ejemplo, la cultura occidental tiene un discurso jurídico producto de su 1 Bimestre

cultura.

Figura 6.
Boaventura

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

17 MAD-UTPL
Bobbio y las dos fases del pluralismo jurídico

Según Bobbio, el pluralismo jurídico tiene un recorrido planteado en fases.

Figura 7. 1 Bimestre
Bobbio

Fuente: (Sánchez – Castañeda, 2006).


Elaborado por: Los autores

Es importante conocer el pensamiento de los autores antes citados,


así como conocer parte de su historia y formación, pues dan fe de que
el pluralismo jurídico, si bien es un fenómeno jurídico que puede ser
considerado nuevo, sus bases son creadas por estudios de las ciencias
sociales, hace decenas de años. También sirve para entender que el
pluralismo no es una cuestión especial de los países latinoamericanos o
de las nuevas constituciones, sino que tiene una connotación histórica que
constituye una fuente de esta asignatura.

1.2. Introducción al pluralismo jurídico y antecedentes doctrinales

El fenómeno del Pluralismo Jurídico evidencia espacios legales


interconectados e interrelacionados, por consiguiente, una sociedad
marcada por la inter-legalidad de sistemas normativos. Los orígenes del
pluralismo jurídico están marcados por la visión social del Derecho.

18 MAD-UTPL
A su vez, el surgimiento del Derecho está permeado por un componente
sociocultural que se integra en el proceso de transformación de las normas
sociales en normas jurídicas y , por tanto, la normatividad jurídica estará
influenciada por componentes culturales en cada una de las civilizaciones
humanas. 1 Bimestre

En este sentido, se reconoce al Derecho como fenómeno socio-histórico


complejo y no necesariamente como producto exclusivo del Estado. El
análisis de esta idea parte de las reconocidas Teorías: Monista (Derecho
como producción exclusiva del Estado) y Pluralista (Derecho como
resultado de la actividad estatal y de grupos sociales diferentes del estado).
Es por ello que los procesos descolonizadores de los años 50, 60 y 70
marcan el desarrollo de la visión tradicional del Pluralismo Jurídico como
reacción a los conceptos predominantes del estado nación.

De tal forma, cualquier análisis filosófico referente al pluralismo jurídico


conlleva la idea del estudio de perspectivas antropológicas, sociológicas e
históricas del fenómeno jurídico (Ariza y Bonilla, 2007).

ƒ Perspectiva antropológica: se fundamenta en la idea del hombre


como causa, objetivo y razón de todo derecho. El Derecho surge y se
desarrolla por y para los seres humanos y está integrado entonces
a las experiencias, conocimientos, tradiciones y valores del hombre
como ser social.

ƒ Perspectiva sociológica: debe entenderse como resultado natural de


la regulación jurídica de las relaciones sociales. El hombre vive y se
desarrolla en sociedad; por tanto, la realidad del Derecho se ubica en
la realidad social humana, en las relaciones colectivas de convivencia,
integración y comportamientos adecuados.

ƒ Perspectiva histórica: se explica a partir de la idea de que el Derecho


responde a una sociedad históricamente determinada. Por ello, el
fenómeno jurídico es dinámico y mutable, pues cambia con el paso del
tiempo.

ƒ Los antecedentes más remotos se ubican en la visión del Derecho


como fenómeno social,l como se explicó con anterioridad. No
obstante, existen otras teorías que forman parte de los citados
antecedentes:

19 MAD-UTPL
ƒ Teoría sociológica de Durkheim (1895): se fundamenta desde la
integración del Derecho y la sociedad reconociendo que el primero es
resultado de las condiciones sociales existentes.

ƒ La visión del Derecho como fenómeno integral de Santi Romano 1 Bimestre

(1918), jurista italiano: el citado jurista fundamenta su teoría en la


idea de que el fenómeno jurídico es mucho más que derecho positivo,
reconociendo la convivencia junto a la normativa positiva estatal de
relaciones jurídicas de origen social y comunitario.

ƒ Teoría de Radcliffe-Brown (1935): reconoce al Derecho como


responsable de mantener el equilibrio funcional social y por tanto su
incumplimiento genera la aplicación de sanciones para su restitución.

ƒ Malinowski (1936-1940) y la visión del Derecho como garante del


orden social. El derecho se estructura teniendo en cuenta pautas de
comportamiento social, lo que le brinda un carácter plural por la propia
naturaleza heterogénea de la sociedad.

ƒ Boanaventura de Sousa (1973-1980) y el pluralismo jurídico cultural.


Reconoce al Derecho como resultado cultural, es decir, de una cultura
determinada y, por tanto, influenciado por los fenómenos culturales e
identitarios.

Para fortalecerlo hasta aquí manifestado, los invitamos apreciados


estudiantes a revisar la siguiente presentación en la que se amplía los
contenidos de los antecedentes doctrinales del pluralismo jurídico, con ello
podrán comprender con claridad las bases de la asignatura y con ello podrán
entender con mayor facilidad los temas siguientes.

Orígenes del Pluralismo jurídico.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Para una mejor comprensión de las teorías aquí señalas es necesario que
realice una lectura comprensiva de “Los orígenes del Pluralismo Jurídico
de Sánchez Castañeda, 2006” ; además de nutrir sus conocimientos, esta
lectura les servirá para hacer varias actividades establecidas en el plan
docente.

20 MAD-UTPL
Esta obra señala algunos de los antecedentes del pluralismo jurídico, no
sin dejar de señalar la dificultad que implica definir un sistema jurídico,
así como la visión monista y pluralista que se puede tener del mismo,
que constituye el punto de partida de las elaboraciones teóricas sobre el
pluralismo jurídico. 1 Bimestre

Para complementar lo establecido en la semana 1 de estudios, es


importante que obtenga las ideas principales del video: Pluralismo Jurídico
- Raquel Yrigoyen Fajardo - 18 04 18 REFERENTE JURIDICO BLOQUE II -
YouTube (2018), la autora presenta esta importante entrevista en la que
aclara varios puntos del pluralismo jurídico. Este video les sirve como
información complementaria, pues la importancia de lo abordado en este
material les permitirá relacionar las conceptualizaciones del pluralismo
jurídico con una realidad social.

Semana 2

1.3. Teoría del derecho y pluralismo jurídico

Entre las distintas problemáticas que se explican, o por lo menos se intentan


comprender desde la compleja producción teórica e interdisciplinaria del
derecho, se encuentra la diversidad cultural y jurídica a la que se asiste en
las sociedades y Estados contemporáneos, situación que es innegable en
la realidad y que adquiere dimensiones de complejidad por sucesos como
las confrontaciones étnicas que ocurren en el todo el mundo empezando
desde la desarrollada Europa, expandiéndose hasta China. Claramente,
encontramos que en Latinoamérica las confrontaciones étnicas han
sido más limitadas y se concentran en las luchas por el reconocimiento
de la diversidad de comunidades, pueblos y nacionalidades indígenas,
afroamericanos, campesinos y pobladores urbanos en la marginalidad.
Para explicar estos fenómenos y otros que se desprenden del movimiento
de personas y culturas en pleno auge de la globalización, la propuesta del
pluralismo jurídico es acorde para abordar ciertas explicaciones desde la
ciencia jurídica.

El fin de esta introducción que realizamos, es para tener una idea más clara
del tema que se está abordando en esta semana; ya qué al hablar de la
teoría del Derecho y el Pluralismo jurídico, nos damos cuenta de que estos

21 MAD-UTPL
dos fenómenos siempre estarán de la mano o enraizados dentro de las
leyes de nuestro Estado contemporáneo. Es por esto que a continuación
analizaremos lo que manifiesta el autor Jairo Llano

Para Llano (2012): 1 Bimestre

Este diálogo teórico logra que la hipótesis de relacionar los modelos


de Estado con el Pluralismo jurídico se plasme sin mayores
dificultades, realizando ruptura con las concepciones tradicionales
tanto de los que defienden el pluralismo jurídico que consideran al
Estado y su derecho como el eje de cuestionamientos y críticas sin
posibilidades de incorporarlo a la concepción del pluralismo jurídico
(pp.205-206).

Para el mismo autor Llano (2012):

Precisamente, el pluralismo jurídico se encuentra en parte relacionado


con el pluralismo cultural que en sociedades que han pasado por
procesos de colonización como Latinoamérica son más dicientes,
debido a que en un espacio determinado se hallan distintas culturas
con sus respectivas prácticas jurídicas o regulativas, situación que se
presenta de forma clara en el contexto colombiano donde se observan,
por ejemplo en zonas rurales, prácticas de regulaciones o convivencias
tradicionales de las diferentes comunidades indígenas, los colectivos
afrocolombianos que son diversos en su interior, con sus respectivas
tradiciones y parámetros en el aspecto jurídico, y no homogéneos
como se pretende desde su reconocimiento cultural, legal y
constitucional, y los campesinos que pese a tener coincidencias en la
convivencia por medio del compadrazgo difieren en cosmovisiones
de acuerdo con las regiones donde se encuentren ubicados. Esta
diversidad de culturas y de grupos étnicos que tienen su respectivo
aspecto jurídico o su costumbre en derecho, se presenta desde varios
siglos atrás debido a la necesidad de mantener la cohesión o el control
social al interior de cada uno de estos grupos y relacionarse con los
otros conservando la diferencia (pp. 206-207)

De acuerdo a lo que nos manifiesta Llano, podemos concluir que existe


un reconocimiento del pluralismo jurídico y que ha trascendido las
distintas teorías del Derecho a otras disciplinas de las ciencias sociales,
y de allí a la estructura del Estado, al transformarse en pluralista; desde
un inicio, el pluralismo estatal se consolidó internamente al reconocer la

22 MAD-UTPL
existencia de procedimientos jurídicos supranacionales con la creación
e implementación de cortes especializadas de derechos humanos de
carácter continental, que se encuentran en estrecha relación con los
postulados constitucionales que soportan el Estado moderno. Esta relación
entre los derechos fundamentales nacionales y supranacionales se ha 1 Bimestre

venido ampliando al aspecto del ámbito global, que se puede considerar


el pionero en internacionalizar regulaciones consuetudinarias por fuera de
la conformación y las reformas de los Estados desde hace varios años o
podemos hablar de siglos.

1.4. El pluralismo jurídico: Un desafío al estado contemporáneo

A fin de comprender el sentido de que el pluralismo jurídico desafía al


Estado, es necesario poner las cosas dentro de los términos de la ciencia
política más que en los jurídicos. Esto significa que debemos cuestionar qué
es el derecho, y no, como se ha hecho, para entender esto revisaremos lo
que nos manifiesta el siguiente autor:

El desafío al Estado de Correas (1997): Con el pasar de los tiempos,


el pluralismo jurídico es el que ha puesto al descubierto, es decir, ha
demostrado la mentira de como se ha presentado el Estado moderno como
un solo bloque o una sola fuerza hegemónica; situación que con el pasar del
tiempo se la ha desvirtuado.

Para el autor citado anteriormente, Correas (1997):

Así procede tanto la ideología jurista como la más depurada teoría


del derecho. Forjada en la época de la consolidación definitiva de los
Estados llamados “nacionales”, esta teoría nunca se preguntó por la
juridicidad, sino que procedió al análisis de los sistemas normativos
que se llaman a sí mismos Estado y derecho. En efecto, la teoría define
al derecho como discurso que contiene normas pertenecientes a un
sistema eficaz. Pero hasta ahora no se había cuestionado por cuál
razón este sistema normativo es, justamente, derecho, mientras que
otros sistemas constituyen lo no-derecho (p. 93)

Lo manifestado por el autor critica de manera clara la teoría que siempre se


ha mantenido del derecho que defiende el “monismo jurídico”, esto es, que
existe una supuesta hegemonía y operatividad exclusiva del sistema jurídico
en el Estado moderno. En vez de esto, el autor hace hincapié en la existencia

23 MAD-UTPL
de lo que se denomina “pluralismo jurídico”: la coexistencia en un mismo
espacio social de numerosos sistemas normativos. A partir de esta base,
el autor construye su línea, mismo que está dirigido a mostrar la mentira
de la legitimidad jurídica del Estado y a prevenir de su paulatina pérdida del
monopolio de la juridicidad en aras del más realista pluralismo jurídico. 1 Bimestre

Actividades de aprendizaje recomendadas

Para una mejor comprensión estimados estudiantes, los invito a que revisen
las lecturas de los autores que citamos en líneas anteriores, las cuales les
servirá para aclarar cualquier duda que tengan en Llano, Jairo Vladimir.
“Teoría del derecho y pluralismo jurídico.” Criterio Jurídico (2012)

Correas Vázquez, Oscar. “El pluralismo jurídico: Un desafío al Estado


contemporáneo”. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales.

De las lecturas realizadas podemos argumentar, que este desafío


no recae sobre el Estado en sí sino sobre la idea que se tiene del
mismo; que es la concepción que se tiene sobre el Estado la que
resulta interpelada por el pluralismo normativo. Por lo tanto, que
ciertas acciones de individuos determinados sean consideradas
actos del Estado, actos jurídicos, por ende, no obedece más
que a la consecuencia de calificar tales acciones a la luz de las
normas del sistema. Cuando estas conductas no son calificadas
como jurídicas, entonces se considera que estos individuos no
han actuado como Estado sino como particulares, los cuales, por
esto mismo, son estimados como sujetos de sanción, es decir,
que el derecho indígena es un derecho diferente al Estado.

Semana 3

1.5. Anotaciones socio-jurídicas sobre el origen del pluralismo


jurídico:

En este apartado se revisará los orígenes del modelo pluralista desde un


punto de vista socio-jurídico, con ello se pretende verificar si en realidad
los formatos de convivencia actual son verdaderos o si estos obedecen a

24 MAD-UTPL
referencias constitucionales o normativas de parte de estados liberales,
pero que no han tenido una aplicación práctica (Pepinosa, 2012).

Dentro del artículo de Pepinosa (2012), se establece que existe una notable
importancia en el modelo constitucional en sur América y particularmente 1 Bimestre

en Colombia, pero lo que sucede en el Ecuador es bastante similar y por


ello se lo ha considerado, pues existe también en nuestro país evolución
de grupos sociales que desde los años 90 han luchado por un proceso de
transformación que se viene cristalizando en los últimos años y en donde se
plantea que el Estado funciona como garante.

El surgimiento de un nuevo orden mundial conocido como


neoconstitucionalismo, aborda entre muchos ejes al pluralismo jurídico,
que constituye un nuevo paradigma social, que propone una correlación de
varios individuos que conviven en un mismo estado en el que se reconocen
sus diferencias y en donde se les garantiza sus costumbres para que
puedan desarrollarse holísticamente (Pepinosa, 2012).

Aproximarse al modelo pluralista es complejo, por ello la necesidad de


entender algunos aspectos históricos para comprender algunas categorías
como el pluralismo y monismo jurídico, multiculturalidad y su diferencia con
la interculturalidad.

Estimado estudiante, hablar de estos aspectos nos lleva a pensar a cómo


se conformaron las sociedades en épocas milenarias hasta la actualidad,
en donde el hombre ha buscado constantemente la conformación de una
sociedad más justa, a través de organizaciones sociales o un concepto de
ciudad o Estado, que poco a poco debían expandirse buscando un poderío
hegemónico que derivaría en bienestar social (Pepinosa, 2012).

Y tal como ha sucedido en la historia de la humanidad, los grupos más


fuertes aplastaron a los más débiles, imponiendo a razón de fuerza sus
tradiciones y costumbres, pero también les hicieron partícipes de sus
normas, más allá de sus Estados, lo que sucedía con grupos pequeños se
reflejaba en lo macro creándose así grandes imperios a pulso de dolor y
sangre (Pepinosa, 2012).

Estos procesos bélicos dan cuenta a que luego de los conflictos se creen
nuevos grupos que día a día luchan por lograr que sus derechos sean
cumplidos, que sus tradiciones se respeten porque fueron cambiadas a la
fuerza, esto da el nacimiento a un pluralismo jurídico, que aún está en duda
si está debidamente materializado o no.
25 MAD-UTPL
Es importante que ustedes puedan profundizar en este tema, para ello
les pedimos por favor dirigirse al artículo: Breves anotaciones socio-
jurídicas sobre el origen del pluralismo jurídico, de Eduardo Pepinosa Bravo
específicamente en las páginas 106 – 114.
1 Bimestre

En el artículo de Pepinosa, se hace un recorrido por los orígenes del modelo


pluralista, desde el contexto sociojurídico, a fin de escudriñar si en realidad
son verdaderos formatos de convivencia en la sociedad actual o, por el
contrario, obedecen a expresiones formales, normativas, inmiscuidas en
los pactos constitucionales, como referentes de estados liberales, pero sin
ninguna aplicación práctica.

IMPORTANTE:

Neoconstitucionalismo: Modelo caracterizado por la


positivización de un extenso catálogo de derechos, por la
omnipresencia en la Constitución de principios y reglas por
encima de un ordenamiento legal (Pepinosa, 2012, p. 106).

1.6. Teoría del derecho y pluralismo jurídico

La complicada diversidad jurídica y cultural que existe en las naciones


latinoamericanas generan mucha complejidad, no se trata de un tema actual
sino más bien de un sinnúmero de sucesos que se han venido dando a lo
largo de la historia.

De acuerdo a Llano (2012) la concepción del pluralismo jurídico realiza


una ruptura con las distintas tendencias que hacen parte de la teoría del
positivismo jurídico, por ello es que durante la historia reciente todavía se
han creado varias teorías con estructura y teorías formales que conciben al
derecho estatal y al derecho entre los Estados como el postulado central de
las prácticas jurídicas.

En Latinoamérica las teorías, corrientes, movimientos críticos del derecho


que se han producido en el contexto anglosajón y europeo continental han
sido recibidas marginalmente, con interesantes avances en los últimos años
en ciertos países de la región. Brasil se ha caracterizado por consolidar
movimientos, organizaciones que promueven la crítica desde la teoría y la
práctica, incluso se han configurado ciertas tendencias al interior de esta

26 MAD-UTPL
percepción de teoría jurídica, teniendo el mayor desarrollo de la región que
se plasma en los aportes en concepciones como el pluralismo jurídico.

En un segundo renglón son invaluables las discusiones teóricas sobre


el papel del derecho en relación con las situaciones sociales que se 1 Bimestre

han realizado desde las universidades mexicanas, consolidándose


especialidades como la antropología y la sociología jurídica con
reconocimiento en la región, como en otros contextos académicos de
los países centrales. De esta forma, en los últimos tiempos, en América
Latina, y en México, muy precisamente desde 1994, los pueblos indígenas
han venido ocupando un espacio cada vez mayor en la vida política. No
sin cierta confusión, latente, la teoría del derecho como la sociológica del
derecho, todavía marginal, han venido reaccionando frente a este fenómeno,
y han recurrido a una expresión que parece responder a las preguntas que
pueden hacerse a partir de la irrupción del mundo indígena en la política
cotidiana: pluralismo jurídico. Esta expresión requiere dar cuenta del
hecho, hoy innegable, de que, en México, pero en casi todos los países
latinoamericanos también, las relaciones sociales no se conducen conforme
a un solo sistema jurídico, sino que se arreglan y componen a una multitud
de sistemas normativos (Correas, 2010: 78-79).

Los otros países de la región (Argentina, Chile, Perú, Venezuela y Colombia)


han comenzado la recepción de las teorías críticas que oscilan entre el
realismo jurídico crítico, los estudios críticos comparados, el derecho
alternativo, la Escuela de Fráncfort, el movimiento de derecho y sociedad, los
estudios críticos legales, los estudios sociojurídicos y las investigaciones
interdisciplinarias, entre otras. En el contexto latinoamericano se asiste
de forma reciente a un fortalecimiento de las teorías alternativas,
críticas y progresistas del derecho, realizando ruptura con el formalismo
y el positivismo jurídico. Los nuevos trasplantes de teoría del derecho
posibilitaban la importación de una nueva y específica forma de crítica
antiformalista que se oponía al clima reinante en América Latina, en el
que predominaba, desde la época de la codificación en el siglo XIX, una
visión positivista y formalista del derecho. La importación de la nueva
crítica antiformalista proveyó de un cuerpo teórico sólido a las dubitativas
preocupaciones y de las nuevas generaciones locales que tanteaban el
camino para romper el formalismo hegemónico. La cepa de autores de la
nueva teoría recepcionada del derecho —Hart, Dworkin, Rawls o Habermas—
tienen claros compromisos con cierta versión del constitucionalismo liberal,
progresista y tolerante (López Medina, 2009, p.p. 51 y 53).

27 MAD-UTPL
Lo interesante es percibir cómo paulatinamente se avanza en los estudios
desde esta perspectiva, al aportar en las transformaciones del derecho y del
Estado con la pretensión del reconocimiento teórico-práctico del pluralismo,
la inclusión de los diversos y de los excluidos socioeconómicamente. La
teoría del derecho en las corrientes, enfoques, movimientos y teorías críticas 1 Bimestre

que, como viene exponiéndose, tienen amplias reflexiones epistemológicas


sobre el derecho como ciencia jurídica y su relación con la realidad social,
por medio de puentes como lo interdisciplinario que surge de especialidades
como la teoría del derecho, la filosofía del derecho, la sociología y la
antropología jurídica, aclarando de antemano que los estudios de carácter
crítico logran el diálogo entre lo epistemológico y lo ontológico con la
pretensión de que el derecho sea más acorde a las exigencias de los
tiempos contemporáneos.

Estos postulados teóricos, que se han referenciado y que se encuentran


entre los diferentes movimientos críticos; las distintas concepciones del
realismo jurídico; el derecho alternativo; las corrientes que, promovidas por
la sociología jurídica, relacionan el derecho y la sociedad; y las reflexiones
de derecho y cultura de la antropología jurídica que tienen una tradición
académica e investigativa reconocida no excluyen otras tendencias teóricas
progresistas, como el neoconstitucionalismo. La incorporación teórica
de estas tendencias llamadas neo constitucionales lleva a la innovación
en las reflexiones epistemológicas de la ciencia jurídica. Es determinante
aclarar que este diálogo teórico no es arbitrario, parte de postulados que
tienen posibilidades de comunicación y complemento entre ellos, como el
positivismo jurídico suave de Hart, que reflexiona sobre el derecho como
guía de conducta regulada por reglas que tienen origen social como la
de reconocimiento, o la propuesta de Dworkin donde la política es parte
del derecho y considera los principios como conquistas históricas de la
humanidad, y la reflexión de Alexy de la argumentación jurídica, donde todos
los individuos desde la racionalidad pueden participar en los discursos
sociales y jurídicos.

28 MAD-UTPL
Actividades de aprendizaje recomendadas

Ahora, los invitamos a que valore sus conocimientos realizando las 1 Bimestre

siguientes actividades:

1. Lea detenidamente la unidad 1 de la guía didáctica


2. Realice un organizador gráfico que establezca las ideas principales de
la teoría del pluralismo jurídico.

Estas actividades le servirán para recordar los conocimientos abordados en


la primera unidad.

29 MAD-UTPL
Autoevaluación 1

1 Bimestre
Descripción general de la actividad para equipo de producción de contenido

Tipo: cuestionario. (Ejemplo: opción múltiple, arrastrar, verdadero y falso…)

1. ¿Qué nos manifiesta Kelsen respecto del camino del monismo al


pluralismo jurídico?

a. Nadie puede servir a dos señores, haciendo énfasis en que la


construcción del derecho desde un punto de vista monista es
algo que no se podía evitar, es así que la concepción monista del
derecho parte de la idea de que el derecho existe en un sistema
único y universal.

b. Al ser el pluralismo jurídico un fenómeno jurídico complejo


no resulta fácil reconstruir sus orígenes, es por ello que para
entenderlo resulta necesario aproximarse a los antecedentes
doctrinales, los mismos que los presentan.

c. Se explica que las normas que están por fuera del estado no
pueden ser consideradas como derecho.

d. Algunos autores han sostenido que la polémica entre monistas


y pluralistas en el sentido si el derecho deriva solamente del
Estado o si deriva de grupos sociales diferentes al Estado, es
principalmente un problema semántico.

30 MAD-UTPL
2. ¿Qué concepción tiene Gurvitch respecto del pluralismo jurídico?

a. Se señala que el monismo jurídico corresponde a una situación


política contingente, la creación de los grandes Estados
modernos, entre el siglo XV y el siglo XIX. Sin embargo, el poder 1 Bimestre

jurídico no reside solamente en el Estado, sino también en


numerosas entidades independientes a él. La ley del Estado no
es la única ni la principal fuente del derecho.

b. Que la pluralidad de sistemas jurídicos resulta de la crisis de la


hegemonía del Estado moderno.

c. Es decir, este doctrinario plantea la idea de que en derecho


nada es estático y que todo está en un continuo movimiento,
pensamiento que se va complementando con los criterios de los
demás autores.

d. El Estado moderno fue formado por la eliminación y la


absorción de los órdenes jurídicos superiores e inferiores y de la
monopolización de la producción jurídica.

31 MAD-UTPL
3. ¿Cuál es la definición del infra-derecho para André-Jean Arnaud?

a. La hipótesis de pluralismo jurídico solo tiene sentido cuando los


fenómenos, que constituyen un conjunto de reglas contrarias, no
son considerados por el sistema jurídico ni integradas a él. No 1 Bimestre

obstante, plantea la pregunta, si esas reglas contrarias merecen


la calificación de “derecho”.

b. Cuando se habla de la noción de pluralismo jurídico cultural, se


está frente a la idea de que el discurso jurídico es el reflejo de
una cultura determinada, por ejemplo, la cultura occidental tiene
un discurso jurídico producto de su cultura. Se trata solo de un
discurso jurídico de entre tantos existentes, si bien es cierto,
dominante y hegemónico.

c. Un discurso jurídico, perteneciente a una cultura, no debería ser


impuesto a otras sociedades —léase culturas— por muy racional
y universal que pretenda ser. Aunque tales culturas pueden
adoptar una tradición jurídica diferente a la suya —colonialismo
jurídico— no quiere decir que la hayan aceptado.

d. El pluralismo jurídico ha recorrido dos fases: la primera


corresponde al nacimiento y desarrollo del historicismo jurídico,
principalmente a través de la Escuela Histórica del Derecho que
afirma que los derechos emanan directa o indirectamente de la
conciencia popular.

32 MAD-UTPL
4. ¿Cuáles son las dos fases del pluralismo jurídico que manifiesta
Bobbio?

a. La primera corresponde al nacimiento y desarrollo del


historicismo jurídico, principalmente a través de la Escuela 1 Bimestre

Histórica del Derecho que afirma que los derechos emanan


directa o indirectamente de la conciencia popular. Existe, no
solo uno, sino muchos ordenamientos nacionales, porque
existen muchas naciones que tienden a desarrollar cada
una un ordenamiento estatal propio. Esta primera forma de
pluralismo jurídico tiene cierto carácter estatista. La segunda
fase corresponde a la etapa institucional, que parte del
supuesto de que existe un sistema jurídico donde quiera que
haya una institución, es decir, un grupo social organizado. La
consecuencia de la teoría institucionalista es una fragmentación
ulterior de la idea universal del derecho, así como un
enriquecimiento del problema de las relaciones de los sistemas
jurídicos.

b. Cuando se habla de la noción de pluralismo jurídico cultural, se


está frente a la idea de que el discurso jurídico es el reflejo de
una cultura determinada, por ejemplo, la cultura occidental tiene
un discurso jurídico producto de su cultura. Se trata solo de un
discurso jurídico de entre tantos existentes, si bien es cierto,
dominante y hegemónico.

c. El pluralismo jurídico se podría encontrar más allá de los hechos,


dejando de oponer reglas entre sí, se opone, para una misma
regla, maneras diferentes de aplicarla. Por lo que el pluralismo
jurídico se encontraría a nivel de la jurisprudencia.

d. De tal forma que la existencia de muchos jueces en el seno de


un sistema jurídico puede engendrar fenómenos de pluralismo
jurídico.

33 MAD-UTPL
5. ¿Qué evidencia el fenómeno del pluralismo jurídico?

a. Espacios legales interconectados e interrelacionados y por


tanto una sociedad marcada por la inter-legalidad de sistemas
normativos. Los orígenes del pluralismo jurídico están marcados 1 Bimestre

por la visión social del derecho.

b. En este sentido, se reconoce al derecho como fenómeno


socio-histórico complejo y no necesariamente como producto
exclusivo del Estado. El análisis de esta idea parte de las
reconocidas.

c. Los procesos descolonizadores de los años 50, 60 y 70 marcan


el desarrollo de la visión tradicional del pluralismo jurídico como
reacción a los conceptos predominantes del estado nación.

d. Se fundamenta desde la integración del derecho y la sociedad,


reconociendo que el primero es el resultado de las condiciones
sociales existentes.

34 MAD-UTPL
6. ¿Qué nos dice el autor Jairo Llano, respecto de la teoría del derecho y
pluralismo jurídico?

a. Este diálogo teórico logra que la hipótesis de relacionar los


modelos de Estado con el pluralismo jurídico se plasme sin 1 Bimestre

mayores dificultades, realizando ruptura con las concepciones


tradicionales de los que defienden el pluralismo jurídico,
que consideran al Estado y su derecho como el eje de
cuestionamientos y críticas sin posibilidades de incorporarlo a la
concepción del pluralismo jurídico.

b. Dentro de nuestra materia, para poder ampliar los conocimientos


referentes a la teoría del derecho, conjuntamente con el
pluralismo jurídico, debemos revisar las distintas teorías que
manifiestan cada uno de los autores, como es el caso.

c. El pluralismo jurídico cultural reconoce al derecho como


resultado cultural, es decir, de una cultura determinada y, por
tanto, influenciado por los fenómenos culturales e identitarios.

d. La visión del derecho como garante del orden social. Por


tanto, el derecho se estructura teniendo en cuenta pautas de
comportamiento social lo que le brinda un carácter plural por la
propia naturaleza heterogénea de la sociedad.

35 MAD-UTPL
7. ¿De acuerdo a lo manifestado por Eduardo Pepinosa Bravo, en el
Ecuador cómo se lo ha considerado al modelo constitucional?

a. Pues existe también en nuestro país evolución de grupos


sociales que, desde los años 90, han luchado por un proceso de 1 Bimestre

transformación que se viene cristalizando en los últimos años y


en donde se plantea que el Estado funciona como garante.

b. La Constitución de 1998 reconoce a los pueblos indígenas solo


funciones de justicia, que no sean contrarios a la Constitución y
las leyes.

c. Aproximarse al modelo pluralista es complejo, por ello la


necesidad de entender algunos aspectos históricos, sobre todo
es pertinente entender algunas categorías como el pluralismo
y monismo jurídico, multiculturalidad y su diferencia con la
interculturalidad.

d. Y tal como ha sucedido en la historia de la humanidad, los


grupos más fuertes aplastaron a los más débiles imponiendo, a
razón de fuerza, sus tradiciones y costumbres.

36 MAD-UTPL
8. ¿De acuerdo a lo manifestado por Eduardo Pepinosa Bravo, cómo ve
al modelo pluralista desde un punto de vista socio-jurídico?

a. Se pretende verificar si en realidad los formatos de convivencia


actual son verdaderos, o si estos obedecen a referencias 1 Bimestre

constitucionales o normativas de parte de estados liberales, pero


que no han tenido una aplicación práctica.

b. Se establece que existe una notable importancia en el modelo


constitucional en América del Sur y particularmente en
Colombia, pero lo que sucede en el Ecuador es bastante similar
y por ello se lo ha considerado en esta guía virtualizada, pues
existe también en nuestro país evolución de grupos sociales
que, desde los años 90, han luchado por un proceso de
transformación que se viene cristalizando en los últimos años y
en donde se plantea que el Estado funciona como garante.

c. Aproximarse al modelo pluralista es complejo, por ello la


necesidad de entender algunos aspectos históricos, sobre todo
es pertinente entender algunas categorías como el pluralismo
y monismo jurídico, multiculturalidad y su diferencia con la
interculturalidad.

d. Hablar de estos aspectos nos lleva a pensar en cómo se


conformaron las sociedades en épocas milenarias hasta la
actualidad, en donde el hombre ha buscado constantemente
la conformación de una sociedad más justa, a través de
organizaciones sociales o un concepto de ciudad o Estado,
que poco a poco debían expandirse buscando un poderío
hegemónico que derivaría en bienestar social.

37 MAD-UTPL
9. ¿Qué argumentos manifiesta Jairo Llano, respecto de la concepción
del pluralismo jurídico?

a. Realiza una ruptura con las distintas tendencias que hacen


parte de la teoría del positivismo jurídico, es por ello que durante 1 Bimestre

la historia reciente todavía se han creado varias teorías con


estructura y teorías formales, que conciben al derecho estatal y
al derecho entre los Estados, como el postulado central de las
prácticas jurídicas.

b. La complicada diversidad jurídica y cultural que existe en las


naciones latinoamericanas generan mucha complejidad, no
se trata de un tema actual sino más bien de un sinnúmero de
sucesos que se han venido dando a lo largo de la historia.

c. En un segundo renglón son invaluables las discusiones teóricas


sobre el papel del derecho, en relación con las situaciones
sociales que se han realizado desde las universidades
mexicanas, consolidándose especialidades como la antropología
y la sociología jurídica con reconocimiento en la región y en
otros contextos académicos de los países centrales.

d. Lo interesante es percibir cómo paulatinamente se avanza


en los estudios desde esta perspectiva, al aportar en las
transformaciones del derecho y del Estado con la pretensión del
reconocimiento teórico-práctico del pluralismo, la inclusión de
los diversos y de los excluidos socioeconómicamente.

38 MAD-UTPL
10. Indique lo manifestado por Oscar Correas respecto del papel del
Derecho en relación con las situaciones sociales.

a. Consolidándose especialidades como la antropología y la


sociología jurídica con reconocimiento en la región y en otros 1 Bimestre

contextos académicos de los países centrales. Es así como


en los últimos tiempos, en América Latina y en México, muy
precisamente desde 1994, los pueblos indígenas han venido
ocupando un espacio cada vez mayor en la vida política.

b. Los otros países de la región (Argentina, Chile, Perú, Venezuela


y Colombia) han comenzado la recepción de las teorías críticas
que oscilan entre el realismo jurídico crítico, los estudios críticos
comparados, el derecho alternativo, la Escuela de Fráncfort,
el movimiento de derecho y sociedad, los estudios críticos
legales, los estudios socio-jurídicos y las investigaciones
interdisciplinarias, entre otras.

c. Los nuevos trasplantes de teoría del derecho posibilitaban


la importación de una nueva y específica forma de crítica
antiformalista, que se oponía al clima reinante en América
Latina, en el que predominaba, desde la época de la codificación
en el siglo XIX, una visión positivista y formalista del derecho.

d. La importación de la nueva crítica antiformalista proveyó de


un cuerpo teórico sólido a las dubitativas preocupaciones y de
las nuevas generaciones locales que tanteaban el camino para
romper el formalismo hegemónico.

39 MAD-UTPL
Semana 4

Unidad 2. Estado, derecho y sociedad


1 Bimestre

En el inicio de esta segunda unidad pretendemos que usted tenga las


competencias suficientes para con la base doctrinal de la unidad 1 pueda
comprender que el pluralismo jurídico es fundamental en el desarrollo
constitucional ecuatoriano desde la Constitución de 1998 y ampliada en
2008.

2.1. Características del Estado, Derecho y Sociedad

Las relaciones y convergencias entre el Estado, su sustento jurídico y las


relaciones sociales han estado marcadas por las diferentes posiciones,
teorías jurídicas, filosóficas asumidas en las diferentes formaciones
económicas sociales. De tal forma, las diferentes épocas (antigua,
medieval y contemporánea) reflejan en sus instituciones políticas, jurídicas,
socioeconómicas y culturales las tradiciones y esencias de su manera de
ver y aplicar el Derecho.

La tradición jurídica occidental se sustenta en la jurisprudencia romana,


tiene su origen en el derecho común europeo y logró amplia difusión
a través de los procesos codificadores. De hecho, la tradición jurídica
latinoamericana encuentra sus fundamentos en lo anterior y en los procesos
de colonización y codificación (Pampillo Baliño, 2012).

Se pueden identificar como características esenciales de la tradición jurídica


occidental las siguientes (Pampillo Baliño, 2012):

ƒ Fundamentos heterogéneos y diversos (griegos, romanos, germánicos,


canónicos, medievales) en cuanto a conformación y desarrollo.
ƒ Masificación y difusión a través de la obra codificadora del siglo XVIII,
lo que produjo un reduccionismo legal y positivista.
ƒ La propia naturaleza de la tradición jurídica occidental ha provocado el
desarrollo de ordenamientos jurídicos complejos y multifacéticos.

El citado proceso codificador, si bien constituye un aspecto imprescindible


en el desarrollo normativo occidental y latinoamericano, provocó una visión

40 MAD-UTPL
reductiva del Derecho, identificándolo como el simple actuar legislativo
estatal, además de fomentar una mentalidad y dogmáticas positivista-
legalista-formalista, características que se explicarán a continuación
(Pampillo Baliño, 2012, pág. 63)
1 Bimestre

Positivista: pretendía reducir lo jurídico a lo externo, sin influencias


extrajurídicas.

Legalista: identificación reduccionista del derecho con la ley escrita,


normada.

Formalista: identificación del derecho con las formas preestablecidas


por el estado alejado de todo fundamento social, económico, cultural y
ético. Reducción extrema de las fuentes del Derecho a las meramente
legalizadas y, por tanto, con obligatoriedad jurídica.

Como consecuencia de lo anterior, el derecho se convirtió en la voluntad


única del Estado, alejado de toda influencia social y determinado por la
voluntad arbitraria del legislador (Pampillo Baliño, 2012).

Es precisamente esta situación la causa directa del surgimiento


del fenómeno del Pluralismo Jurídico como oposición al concepto
tradicionalista del estado nación y a la voluntad expresa y única de la clase
que ostentaba el poder.

A continuación, se grafica lo explicitado para una mejor visión integral


del fenómeno y que facilitará su posterior estudio, en tanto identifica
gráficamente los componentes esenciales que determinaron el desarrollo de
posiciones pluralistas en las maneras de reconocer al fenómeno jurídico:

Tradición Jurídica Occidental.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Con el objeto de reforzar lo estudiado en la presente semana, los invito a


revisar el presente link, en el cual ustedes encontrarán información muy
importante respecto del tema: REPENSANDO EL PLURALISMO JURÍDICO EN
AMERICA LATINA por el Dr. Antonio Carlos Wolkmer.

41 MAD-UTPL
Una vez que han revisado el video del doctor Wolkmer, los invito a que
ustedes organicen sus ideas, realicen una reflexión de manera personal, de
lo que representa el Pluralismo Jurídico dentro de América Latina, pero de
manera especial dentro de nuestro país, así como también un análisis más
crítico de cómo nuestra materia se ha ido desarrollando a lo largo de los 1 Bimestre

años; la importancia que esta ha ido adquiriendo en cada uno de los países
de la región; y, más que nada como se ha ido abriendo campo dentro de
nuestro ordenamiento jurídico. Esta dinámica le permitirá ir afianzando los
conocimientos adquiridos con las actividades propuestas.

Semana 5

2.2. Pluralismo jurídico y constituciones.

Siguiendo el análisis de cada uno de los temas, corresponde revisar el


Pluralismo jurídico y constituciones, esto permitirá despejar dudas de
la relación existente entre estos dos aspectos. Dentro del estudio de
esta asignatura, es pertinente conocer, en primera instancia, cómo la
Constitución del 2008 ha sido relevante en el pluralismo jurídico, pues
se hace una inclusión interesante sobre conceptos de plurinacionalidad,
interculturalidad y demás conceptos nucleares sobre los elementos
constitutivos del Estado.

La Constitución de Montecristi recoge un planteamiento del


movimiento indígena, que caracteriza al Estado ecuatoriano como
plurinacional. Esta condición supone una garantía del pleno ejercicio
de los derechos colectivos que bajo esta denominación del Estado
tienen una connotación, partiendo del pluralismo jurídico, entendido
este como aquel que […]constituye uno de los conceptos centrales
tanto en la antropología como en la sociología jurídica, y se refiere a
la coexistencia de sistemas jurídicos diversos dentro de un mismo
campo social, lo cual cuestiona la visión etnocéntrica de derecho
occidental, que ha sido construida asignándole el papel de único y
legítimo referente del derecho por el positivismo jurídico (Rueda, 2008,
p31).

La Constitución Ecuatoriana ha reconocido el derecho de los pueblos


indígenas de autogobernarse, de establecer sus sistemas jurídicos y

42 MAD-UTPL
designar a sus autoridades, como una de las variantes del pluralismo
jurídico.

A fin de reafirmar el pluralismo jurídico previsto en la Constitución de la


República del Ecuador, es indispensable iniciar un proceso de formación 1 Bimestre

conjunta e intercambio de experiencias entre todas las culturas.

Para Elise Gadea (2011) “La plurinacionalidad y el sumak Kausay o buen


vivir rompen en forma radical con los modelos neoliberales de desarrollo,
abriendo puertas para la construcción de una sociedad postcolonial y
sostenible” (p. 40).

De acuerdo a lo manifestado por la autora, estas dos circunstancias rompen


completamente los modelos a los cuales la sociedad estuvo acostumbrada
por muchos años y se dio paso a una construcción más democrática, social
y sin exclusiones de ningún tipo.

Asimismo, según Larrea (2011) en un modelo de desarrollo, la


plurinacionalidad implica garantizar el ejercicio pleno de la soberanía
popular y superar el neoliberalismo que ha debilitado al Estado,
privatizándolo y utilizándolo para el beneficio de los grupos de poder
económico y político; en donde el planteamiento de plurinacionalidad
postula una relación distinta entre el Estado, el mercado, la sociedad y la
naturaleza.

En el plano de la democracia, el Estado Plurinacional supone la construcción


de un Estado radicalmente democrático: recupera y fortalece el Estado y
la sociedad para garantizar el ejercicio pleno de la soberanía popular. La
plurinacionalidad supone el reconocimiento a las autoridades de los pueblos
y nacionalidades, elegidas de acuerdo a sus usos y costumbres, dentro del
Estado unitario, en igualdad de condiciones con los demás sectores de la
sociedad.

Se puede manifestar entonces que la plurinacionalidad reconoce y valora


las distintas formas de democracia existentes en el país: la democracia
comunitaria, la democracia deliberativa, la democracia participativa nutren
y complementan a la democracia representativa, promoviendo un verdadero
ejercicio democrático intercultural.

43 MAD-UTPL
Actividades de aprendizaje recomendadas

Para una mejor comprensión de la temática lo invitamos a revisar el 1 Bimestre

siguiente webinar sobre pluralismo jurídico en Ecuador, en el que se habla


del pluralismo jurídico y del horizonte constitucional, pasando por varias
conceptualizaciones.

Este recurso les permitirá entender cómo ha sido el avance constitucional


entorno al pluralismo jurídico en Latinoamérica, y como se ha ido incluyendo
en la Constitución ecuatoriana.

Una vez que hayan revisado el video, ustedes habrán comprendido, de mejor
manera, lo abordado en esta semana, pues se fortalece lo aquí ya explicado.

Semana 6

2.3. Hitos del reconocimiento del Pluralismo Jurídico

Dentro de este tema revisaremos cómo se hace una pequeña reseña


de cada una de las políticas de los indígenas en los países de la región,
así como también un pequeño análisis de los diferentes modelos de
tratar constitucionalmente a los pueblos, nacionalidades y comunidades
indígenas, siempre tomando en cuenta el derecho consuetudinario indígena
y el pluralismo jurídico.

Cuando hablamos del derecho indígena como un sistema jurídico, tanto


desde una perspectiva cultural,l histórica como comparada, en la medida
que el concepto de derecho utilizado no singularice derecho con Estado,
como lo hace el monismo jurídico. El pluralismo jurídico es una visión
teórica que permite reconocer la coexistencia de diversos sistemas jurídicos
en un mismo espacio o territorio político; espacio en el que, por ende, se dan
múltiples conflictos de Interlegalidad y reconocimiento.

44 MAD-UTPL
La autora Yrigoyen (2006), manifiesta lo siguiente:

La ratificación del Convenio 169 de la OIT asegura la incorporación


del concepto de pueblos indígenas, superando el de poblaciones que
tenía el Convenio 107. Igualmente, el Convenio 169 de la OIT hace una 1 Bimestre

declaración explícita de superación de las políticas asimilacioncitas e


integracionistas que los estados habían desarrollado con los pueblos
indígenas. (p. 20)

Para la misma autora, Yrigoyen (2006): Cada una de las reformas


constitucionales realizadas en los países andinos, han incorporado de
manera categórica derechos de las nacionalidades, pueblos y comunidades
indígenas, así como también el discurso del multiculturalismo, y esto supone
cambios muy importantes respecto de la ideología jurídica monista y el
dejarla a un costado.

Los cambios que se han producido sirven de ejemplo, pues permiten


dilucidar un horizonte pluralista y sentar las bases para la construcción
de un Estado pluricultural. Ahora, si bien se trata de cambios realmente
importantes, no están exentos de limitaciones y formulaciones
contradictorias, tanto políticas, como técnicas. En efecto, las reformas
pluralistas también van acompañadas de otras que pueden tener incluso un
efecto neutralizador. En el contexto moderno, las constituciones también
han incluido normas relativas a la desregulación, la reducción de derechos
sociales, y la apertura del Estado a la presencia de transnacionales que
desarrollan actividades extractivas en territorios indígenas, generando
nuevos conflictos e incluso restricción efectiva de derechos indígenas.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Estimados estudiantes, les recomendamos revisar la siguiente lectura, la


misma que corresponde a la autora citada en el desarrollo de la presente
semana y que se analizó en los temas propuestos para su revisión y
aprendizaje, me permito detallarla a continuación: Yrigoyen Fajardo Raquel.
“Hitos del reconocimiento del pluralismo jurídico y el derecho indígena en
las políticas indigenistas y el constitucionalismo andino”. Universidad de
Deusto.

45 MAD-UTPL
Este Convenio reconoce de modo expreso las aspiraciones
de los pueblos indígenas a controlar sus propias instituciones
sociales, políticas y culturales, y su desarrollo económico,
superando el modelo establecido por el Estado. Para ello
incorpora instituciones específicas como la consulta previa 1 Bimestre
y la participación a todo nivel. Estos contenidos también
aparecen en las distintas constituciones de modo diverso.
Considerando el principio de la igual dignidad de las culturas
que las nuevas constituciones reconocen ahora, lo coherente
sería una definición intercultural de los derechos humanos donde
los pueblos indígenas tuviesen igual poder de definición que
otros pueblos. Del mismo modo, debería reconocerse poder de
definición a todos los pueblos para establecer los principios y
ejes de la articulación nacional de la diversidad de pueblos y
culturas.

Los invitamos a desarrollar la autoevaluación de la unidad 2, aquí


encontrarán preguntas interactivas que le permitirán verificar que usted está
comprendiendo los contenidos estudiados en esta unidad. Realizar esta
actividad es fundamental para fortalecer su aprendizaje.

46 MAD-UTPL
Autoevaluación 2

1 Bimestre
1. ¿Cómo es la relación entre Estado, derecho y sociedad?

a. Las relaciones y convergencias entre el estado, su sustento


jurídico y las relaciones sociales han estado marcadas por
las diferentes posiciones y teorías jurídicas y filosóficas,
asumidas en las diferentes formaciones económicas sociales.
De tal forma, las diferentes épocas (antigua, medieval y
contemporánea) reflejan en sus instituciones políticas, jurídicas,
socioeconómicas y culturales, las tradiciones y esencias de su
manera de ver y aplicar el derecho.

b. La relación está dada en sus instituciones políticas, jurídicas,


socioeconómicas y culturales, las tradiciones y esencias de su
manera de ver y aplicar el derecho como característica esencial.

c. Masificación y difusión a través de la obra codificadora del siglo


XVIII, lo que produjo un reduccionismo legal y positivista.

d. La propia naturaleza de la tradición jurídica occidental ha


provocado el desarrollo de ordenamientos jurídicos complejos y
multifacéticos.

2. ¿De acuerdo al proceso codificador, qué es para Pampillo Baliño la


dogmática positivista?

a. Pretendía reducir lo jurídico a lo externo, sin influencias


extrajurídicas.

b. El citado proceso codificador, si bien constituye un aspecto


imprescindible en el desarrollo normativo occidental y
latinoamericano, provocó una visión reductiva del derecho.

c. Como consecuencia de lo anterior, el derecho se convirtió en


la voluntad única del estado, alejado de toda influencia social y
determinado por la voluntad arbitraria del legislador.

d. Fundamentos heterogéneos y diversos (griegos, romanos,


germánicos, canónicos, medievales) en cuanto a conformación y
desarrollo.
47 MAD-UTPL
3. El proceso codificador, si bien constituyó un aspecto imprescindible
en el desarrollo normativo occidental y latinoamericano, provocó una
visión reductiva del derecho, ¿indique qué mentalidades se formaron
a partir del proceso antes indicado?
1 Bimestre

a. Positivista-legalista-formalista.
b. Estado, derecho y sociedad.
c. Justicia ordinaria e indígena.
d. Monismo y pluralismo jurídico.

4. ¿De acuerdo al proceso codificador, qué es para Pampillo Baliño la


dogmática formalista?

a. Identificación del derecho con las formas preestablecidas por el


Estado, alejado de todo fundamento social, económico, cultural
y ético. Reducción extrema de las fuentes del derecho a las
meramente legalizadas y, por tanto, con obligatoriedad jurídica.

b. Las relaciones y convergencias entre el estado, su sustento


jurídico y las relaciones sociales han estado marcadas por las
diferentes posiciones y teorías jurídicas y filosóficas, asumidas
en las diferentes formaciones económicas sociales.

c. De tal forma, las diferentes épocas (antigua, medieval y


contemporánea) reflejan en sus instituciones políticas, jurídicas,
socioeconómicas y culturales las tradiciones y esencias de su
manera de ver y aplicar el derecho.

d. De hecho, la tradición jurídica latinoamericana encuentra sus


fundamentos en lo anterior y en los procesos de colonización y
codificación.

48 MAD-UTPL
5. Dentro de la lectura pluralismo jurídico y constituciones, ¿cómo es la
nueva clasificación de los derechos?

a. En lugar de la clásica división entre: derechos civiles, políticos,


económicos, sociales y culturales; actualmente están 1 Bimestre

organizados por: derechos del Buen Vivir.

b. En la Constitución, el sistema económico es reconocido como


social y solidario, y “reconoce al ser humano como sujeto y fin;
propende a la relación dinámica y equilibrada entre sociedad,
Estado y mercado, en armonía con la naturaleza, y tiene
por objetivo garantizar la producción y reproducción de las
condiciones materiales, e inmateriales que posibilitan el Buen
Vivir”.

c. Los derechos humanos individuales tienen sentido en la medida


en que se reconoce los sociales y los de identidad.

d. Según las cuales, a pesar de los avances en derechos en la


parte dogmática, su desarticulación con la sección orgánica
imposibilitó su realización, la carta de Montecristi detalla las
garantías jurisdiccionales.

6. ¿Cómo se define a nuestro Estado en la actual Constitución?

a. El Ecuador es un Estado constitucional de derecho y justicia,


social, democrático, soberano, independiente, unitario,
intercultural, plurinacional y laico.
b. Estado pluricultural y multiétnico.
c. Permitirá un modelo de organización política para la
descolonización de las naciones del sur.
d. Hacia lo policéntrico y descentralizado, que garantiza el ejercicio
pleno de la soberanía popular y reconoce diferentes formas de
democracia.

49 MAD-UTPL
7. Dentro de la lectura de pluralismo jurídico y constituciones, la actual
Constitución ¿cómo rompe el modelo clásico de los tres poderes?

a. Se incorpora el Consejo de Participación Ciudadana y Control


Social y Consejo Electoral. 1 Bimestre

b. Se incorpora el Consejo de la Judicatura y Función Judicial.


c. Se incorpora Contraloría y Procuraduría.
d. Se incorpora la Fiscalía y Superintendencia de Compañías.

8. ¿Qué manifiesta Raquel Yrigoyen respecto de los hitos del


reconocimiento del pluralismo jurídico?

a. Cada una de las reformas constitucionales, realizadas en los


países andinos, han incorporado de manera categórica derechos
de las nacionalidades, pueblos y comunidades indígenas, así
como también el discurso del multiculturalismo, y estos suponen
cambios muy importantes respecto de la ideología jurídica
monista y el dejarla a un costado.

b. Dentro de este tema revisaremos cómo se hace una pequeña


reseña de cada una de las políticas de los indígenas en los
países de la región.

c. Así como también un pequeño análisis de los diferentes modelos


de tratar constitucionalmente a los pueblos, nacionalidades y
comunidades indígenas, siempre tomando en cuenta el derecho
consuetudinario indígena y el pluralismo jurídico.

d. El pluralismo jurídico, con el pasar del tiempo, quiere dejar de


lado o a un costado la teoría monista, es decir, que solo sea el
estado el encargado de generar el derecho o que siga teniendo
esa supremacía jurídica.

50 MAD-UTPL
9. ¿Qué manifiesta Raquel Yrigopyen, respecto de las naciones
colonizadas?

a. En gran modo, es semejante lo ocurrido en los demás países


centro-andinos en tanto formaban parte de la misma unidad 1 Bimestre

histórico-política. Según Marzal, ha habido tres grandes


proyectos políticos organizados desde el poder de los gobiernos,
respecto de los pueblos indígenas.

b. Estos pueblos nunca fueron sometidos a servidumbre personal


ni a la mita. En el caso de los pueblos ubicados en las selvas
(Amazonía, Orinoco, Guajira), la Corona mandó misioneros, y
la colonización de la misma se produjo propiamente en el s.
XIX. De estas tres situaciones se derivan, políticas indigenistas
diferenciadas.

c. Como tendencia general, los españoles se asentaron más


fácilmente sobre dominios que ya pertenecían o habían
sido conquistados por los incas, como ocurrió también en
Mesoamérica, con territorio que fuera de aztecas y mayas.

d. Por ahora, antes que aspirar a un concepto esencialista de


derecho, me interesa identificar los elementos de los sistemas
confrontados que producen los conflictos de interlegalidad.

51 MAD-UTPL
10. ¿De qué contenidos del reconocimiento del pluralismo jurídico en los
países andinos habla la autora Yrigoyen?

a. El carácter pluricultural del Estado/nación/república, y el derecho


a la identidad cultural, individual y colectiva. Ello permite superar 1 Bimestre

la idea del Estado-nación monocultural y monolingüe.

b. De otro lado, busca limitar desde fuera el derecho indígena a


fin de que no viole los derechos humanos, como si el derecho
indígena careciera de reglas mínimas de convivencia humana y
los derechos humanos fuesen, por definición, algo externo.

c. Considerando el principio de la igual dignidad de las culturas que


las nuevas constituciones reconocen ahora, lo coherente sería
una definición intercultural de los derechos humanos donde los
pueblos indígenas tuviesen igual poder de definición que otros
pueblos.

d. Del mismo modo, debería reconocerse poder de definición a


todos los pueblos para establecer los principios y ejes de la
articulación nacional de la diversidad de pueblos y culturas.

52 MAD-UTPL
Semana 7

Luego del estudio de los contenidos abordados en este primer bimestre, a


1 Bimestre
ustedes se les hará mucho más familiar hablar de las bases conceptuales
y doctrinales del pluralismo jurídico, además pueden ser capaces de
reconocer las bases comunes entre sistemas jurídicos diversos.

Estimados estudiantes, en esta semana deberán repasar los contenidos


estudiados en las 3 semanas del primer bimestre, junto con los recursos que
se han enlazado a las mismas.

Adicional a ello, los invitamos a revisar la retroalimentación que se ha dado


a las actividades del componente práctico experimental.

De igual forma para profundizar sus conocimientos le invito a revisar el


Pluralismo jurídico: nueva visión del fenómeno jurídico.

Pluralismo jurídico: nueva visión del fenómeno jurídico.

Semana 8

Actividades finales del bimestre

Luego del estudio de los contenidos de la unidad 2, a ustedes se les hará


mucho más familiar hablar de cada uno de los temas abordados en la
unidad revisada, además pueden ser capaces de reconocer las bases
comunes entre sistemas jurídicos diversos.

Estimado estudiante, en esta última semana, se deberá repasar cada uno


de los contenidos abordados en la unidad indicada en líneas anteriores
durante el primer bimestre, de la mano con los recursos que se han puesto
en conocimiento de ustedes.

¡Este bimestre ha sido bastante arduo, pero lleno de aprendizaje, los


motivamos a continuar con el mismo entusiasmo en el estudio del siguiente
bimestre, mientras tanto les deseamos muchos éxitos en la evaluación
presencial!

53 MAD-UTPL
Actividades de aprendizaje recomendadas

Una vez que ha revisado la actividad de infografía, la misma contiene un 1 Bimestre

resumen de los contenidos abordados y que corresponden a las semanas


4, 5 y 6. Realice una síntesis de estos temas abordados, para esto se puede
ayudar con todos los recursos planteados en esta unidad 2.

Lo invitamos a prepararse para la evaluación presencial, para ello debe


revisar todos los contenidos.

Es importante que tome en consideración las autoevaluaciones con su


respectiva retroalimentación.

54 MAD-UTPL
Segundo bimestre

Resultado de ƒ Es capaz de establecer bases comunes entre


aprendizaje 2 sistemas jurídicos diversos.

Estudiar los diversos sistemas jurídicos es necesario para tener las 2 Bimestre

capacidades suficientes que permitan entender la parte práctica en la que


se materializa los conceptos del pluralismo jurídico, este resultado de
aprendizaje se desarrollará en dos contenidos de la unidad 3 durante la
semana 9 y 10.

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Semana 9

Estimados profesionales en formación, luego de un arduo proceso de


evaluación con el que se pone fin a una primera etapa, es nuestro deber
darles una cálida bienvenida a este nuevo bimestre en el cual se pretende
ampliar la base doctrinal que se ha podido lograr con las unidades
anteriores, es por ello que abordaremos elementos de tinte internacional
que sirvan como insumo para comprender de forma práctica el pluralismo
jurídico. Los invitamos entonces a seguir siendo parte de este proceso.

Unidad 3. Pluralismo jurídico en el Ecuador: Fundamentos y


estudios comparados

3.1. Pluralismo jurídico en el Ecuador, evolución constitucional

En Latinoamérica y particularmente en el Ecuador, debido a las prácticas


occidentales, la cultura y tradiciones indígenas se han visto minimizadas, sin
embargo, desde la promulgación de la Constitución ecuatoriana de 1998, se
abrió la puerta para el reconocimiento de las prácticas ancestrales, políticas
que fueron reafirmadas en la Constitución ecuatoriana del año 2008.

55 MAD-UTPL
La tradición constitucionalista ecuatoriana demuestra a través de la
promulgación de sus variadas constituciones el espíritu por definirse
como un Estado de Derecho, republicano, independiente, unitario, libre,
democrático, con régimen de gobierno presidencialista, alternativo y
responsable.

La Carta Magna promulgada en agosto de 1998 define al Ecuador como un


“estado social de derecho, soberano, unitario, independiente, democrático, 2 Bimestre

pluricultural y multiétnico” (Constitución política ecuatoriana, 1998). Con


ello, se reconoce por primera vez la existencia del Pluralismo Jurídico,
salvando, al menos en la normativa, las teorías monistas del fenómeno
jurídico.

Por vez primera el estado ecuatoriano transita de un estado nacional a uno


pluricultural y multiétnico. La definición constitucional de Estado pluricultural
y multiétnico fue el resultado de la lucha organizada, en el ámbito político,
de los pueblos indígenas del Ecuador. La propia Constitución de ese
entonces, reconoció en su artículo 191 “la potestad de las autoridades de las
comunidades indígenas de ejercer funciones judiciales como mecanismo
de resolución a los conflictos internos” (Constitución política ecuatoriana,
1998).

A pesar del citado reconocimiento, la práctica social y legal evidenció un


rechazo manifiesto a las prácticas de los distintos sistemas de justicia
ancestral, especialmente indígena, en tanto se comprobó un real conflicto
de poder entre las autoridades de justicia indígena y las de la función
judicial. De hecho, el enjuiciamiento y sanción de las autoridades de justicia
indígenas por delitos como tortura y secuestro demostró la incapacidad
y deficiencia normativa y política para institucionalizar y consolidar el
pluralismo jurídico y la justicia intercultural.

De tal forma, Zavala Egas señala:

La Constitución de 1998, al reconocer la protección y garantía de


los derechos colectivos, fundamentales y humanos a los pueblos
indígenas, tiene el mérito de haber sido la primera que realizara un
reconocimiento formal a la diversidad étnica y cultural. Su principal
característica es haber sido un Estado garante de derechos solo en
lo formal, en la realidad material no fue garantista, pues primó el
derecho estatal, sin espacio para el Derecho indígena en el Derecho
Constitucional ecuatoriano” (Zavala, 2010, pp.117-555).

56 MAD-UTPL
De igual forma, el profesor Julio César Trujillo realiza un profundo análisis
crítico del citado artículo 191 de la Constitución de 1998. El profesor
fundamenta su análisis en la propia Constitución, en el artículo 8.2 de la OIT
en el Convenio 169 (sobre Pueblos Indígenas y Tribales de la Organización
Internacional del Trabajo (OIT), documento que en nuestro país obtuvo
carácter vinculante a través de resolución legislativa publicada en el Registro
Oficial no. 304 el 24 de abril de 1998) y en estudios doctrinales. En principio,
reconoce fundamentos esenciales que deben primar en el reconocimiento 2 Bimestre

de un estado plurinacional. Ellos son (Trujillo, 2004, pp. 14 y ss):

ƒ Reconoce que un sistema jurídico se integra a partir de instituciones,


normas, principios y valores que rigen la conducta y derechos de todos
los miembros de una comunidad.

ƒ De lo anterior se desprende que todas las comunidades,


nacionalidades o pueblos indígenas del Ecuador están legitimadas por
la tradición y la propia Constitución para crear, reformar y recrear las
normas jurídicas.

ƒ El reconocimiento de lo plurinacional implica reconocer los principios y


valores de las diferentes comunidades y nacionalidades ecuatorianas.

ƒ La permanencia de ordenamientos jurídicos diferentes no debe


implicar la supremacía de uno sobre otro, sino un proceso de
integración y de influjo de ambos.

En resumen, queda claro que el simple reconocimiento normativo, incluso


constitucional, no garantiza un disfrute pleno de derechos y libertades, antes
debe garantizarse el soporte material y subjetivo para el logro de tal fin.

3.2. Del monismo al pluralismo jurídico

Vale manifestar que en ninguna de las dos Cartas constitucionales se han


fijado límites en la competencia por materia, lo cual podría hacer pensar
que la jurisdicción indígena puede extenderse a todos los ámbitos (Carpio,
2015).

En el Ecuador se reconoció constitucionalmente el pluralismo jurídico por


primera vez tras la adopción de la Constitución de 1998- al contemplarse,
como ya se ha manifestado, la potestad de las autoridades de las

57 MAD-UTPL
comunidades indígenas de ejercer funciones judiciales como mecanismo
de resolución a los conflictos internos- este no deja de constituir una
novedad en el Derecho. Por ende, es menester analizar los efectos que ha
conllevado la aparición del mismo al postularse como un cuestionamiento
a la tradicional concepción. Aquella sostiene que el Derecho proviene
únicamente del Estado y constituye “una ley única, autónoma y autocrática”;
la cual debe primar en todos los aspectos de la vida en sociedad.
2 Bimestre

Pero dicha visión se fundamenta en la teoría del monismo jurídico,


desarrollada por Hans Kelsen. Quien sostiene que “los otros derechos
nacionales, [ajenos al derecho estatal], y el derecho internacional no
deberían ser [...] conjuntos de normas válidas, sino simples hechos
desprovistos de significación jurídica” (Kelsen. 1960. p. 20, citado en Carpio,
2015). El monismo jurídico no niega la existencia de diversos órdenes
jurídicos, no obstante, establece que únicamente el Derecho que emana del
Estado es aquel que debe tener eficacia, y por consiguiente, el único que
puede ser aplicado (Carpio, 2015).

Con lo anteriormente señalado se puede manifestar que se puede asociar al


monismo jurídico con el concepto de seguridad jurídica, y con el principio de
la autonomía de la voluntad. Es decir, el monismo jurídico rechaza la teoría
del pluralismo jurídico, pues los defensores del monismo jurídico señalan
que frente a la posibilidad de que en un mismo espacio coexistan más de
dos sistemas jurídicos, estaríamos frente a una sociedad desordenada, sin
conocer exactamente a qué normas regirse (Carpio, 2015).

Actividades de aprendizaje recomendadas

Para fortalecer cualquier duda que pueda surgir de este tema, lo invitamos
a leer el REA; Pluralismo jurídico en el Ecuador, ¿existencia de una verdadera
aplicabilidad en el ámbito penal?

Este artículo es importante por cuanto permite entender que la cultura y las
tradiciones indígenas se han visto minimizadas por muchos años debido a
la imposición de las prácticas occidentales, las cuales, al ser mayoritarias,
generalmente se presentan como ideales y únicas.

De la misma forma dejamos para su conocimiento el texto de la


Constitución de 1998 para que puedan ver las principales diferencias con la

58 MAD-UTPL
Constitución del 2008, sobre todo en los artículos en los que se habla de la
conformación del estado y del reconocimiento de la justicia indígena.

Constitución ecuatoriana 1998

Es importante tener este recurso, pues con esta Constitución se da el inicio


del pluralismo jurídico en el Ecuador, y la topamos a lo largo de la guía
didáctica.
2 Bimestre

Asimismo, compartimos con ustedes el artículo: Los retos del pluralismo


jurídico en el Ecuador, para que hagan una lectura comprensiva de este tema
y aclaren cualquier vacío que exista en esta semana.

En palabras de su autor Diaz (2017), la reflexión sobre el pluralismo jurídico


constituye uno de los debates más importantes de la ciencia jurídica
contemporánea. La aceptación de que pueden existir diversos órdenes o
sistemas jurídicos en un mismo territorio y para los mismos ciudadanos,
conlleva a una imagen del fenómeno jurídico distinta a la tradicional; implica
que el monismo jurídico se ha roto y que la juridicidad ha estallado, dando
lugar a múltiples normatividades.

Semana 10

3.3. Pueblos indígenas y derechos en América Latina

Actualmente, en nuestro país y dentro de nuestra región, ya son dos


constituciones en las cuales se ha reconocido al Derecho Indígena, como un
método directo e interno para la solución de conflictos, las constituciones
de 1998, art. 191 y la actual del 2008, art. 171. Pese a este reconocimiento,
y lo que se quiere alcanzar, es la coexistencia entre estos dos sistemas,
tanto el ordinario como el indígena, ya que existe mucho rose por cuanto no
se encuentra claro, los límites dentro del ámbito territorial, jurisdiccional y
competencia, esto se da a la escasa regulación que existe sobre este tema
de gran debate.

Para María Carpio (2000) “La cultura y las tradiciones indígenas se han
visto minimizadas por muchos años debido a la imposición de las prácticas
occidentales, las cuales, al ser mayoritarias, generalmente se presentan
como ideales y únicas” (p.207).

59 MAD-UTPL
La misma autora, María Carpio (2000), nos manifiesta:

Si bien en Ecuador se reconoció constitucionalmente el pluralismo


jurídico por primera vez tras la adopción de la Constitución de 1998-
al contemplarse en el artículo 191 la potestad de las autoridades
de las comunidades indígenas de ejercer funciones judiciales como
mecanismo de resolución a los conflictos internos7 - este no deja de
constituir una novedad en el Derecho. Por ende, es menester analizar 2 Bimestre

los efectos que ha conllevado la aparición del mismo al postularse


como un cuestionamiento a la tradicional concepción. Aquella
sostiene que el Derecho proviene únicamente del Estado y constituye
“[una] ley única, autónoma y autocrática”; la cual debe primar en todos
los aspectos de la vida en sociedad. (p.210)

Como se ha evidenciado, no hay duda de que el ordenamiento jurídico no


establece límites a la competencia en razón de la materia del Derecho
Indígena, contemplando así la posibilidad de que se extienda al ámbito
penal. De igual modo, tampoco hay duda respecto a la voluntad que existe
por delimitar dicha facultad únicamente a la sanción de tipos penales de
menor trascendencia en el orden público. En este sentido, el proyecto de
Ley Orgánica de Coordinación y Cooperación entre la Jurisdicción Indígena
y la Jurisdicción Ordinaria que pretende regular ello, así como la vaguedad
y falta de profundización en la resolución de la Corte Constitucional en
el caso La Cocha, reflejan la realización de una interpretación contraria
a la interculturalidad, que no demuestra la existencia de una pertinente
consideración respecto a la verdadera naturaleza de los sistemas de justicia
indígena.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Señores estudiantes, para reforzar lo estudiado, los invito a revisar siguiente


el link, que se pone en consideración de ustedes a continuación:

Analice el video sobre la jurisdicción especial indígena en Colombia

Es decir que desde mucho tiempo atrás, el derecho de occidente


o colonizador al ser de mayoría u opresor se lo hace reconocer
como único e ideal. Dejando de lado al derecho indígena sin
ningún reconocimiento ni valor jurídico.

60 MAD-UTPL
Semana 11

3.4. La jurisdicción especial indígena

La importancia de este tema es presentar a la jurisdicción indígena, desde


el punto de vista jurídico, es decir, que se la analice como un derecho de 2 Bimestre

todos los pueblos indígenas que se encuentra consagrado en nuestra


Constitución.

Tomamos en cuenta lo manifestado por la autora Sánchez Botero (2009):

Los pueblos indígenas, como se anotó anteriormente, constituyen


un caso claro de aplicación de la teoría de los derechos de grupos:
constituyen grupos que han reclamado un reconocimiento de su
diferencia y esta diferencia es reconocida, a su vez, como valiosa
(p.132).

Los pueblos, nacionalidades y comunidades indígenas, constituyen un claro


ejemplo de la existencia de los derechos grupales, ya que su pelea por este
reconocimiento se viene dando desde muchos años atrás; y, a través de una
ardua lucha, han logrado el reconocimiento de los mismos en cada una de
las constituciones de la región.

Para entender a la jurisdicción indígena se debe partir del pluralismo, la


misma que está garantizada por los contextos constitucionales al reconocer
de parte del Estado como plurinacional y multiétnico, identificándose la
diversidad lingüística y de etnias dentro del país, característica denominada
como “pluralismo jurídico”, que se refiere al derecho consuetudinario o
indígena.

Stavenhagen (1988), manifiesta que “el derecho consuetudinario, costumbre


jurídica, derecho alternativo, etc., es un conjunto de normas legales de tipo
tradicional, no escritas, no codificadas, distinto del derecho positivo vigente
de un país determinado, señalándose que la diferencia fundamental entre
derecho positivo y el derecho consuetudinario radica en el primero, que está
vinculado al Estado, por ser creado mediante órgano competente” (p.55).

Por lo tanto, “El pluralismo jurídico no pone en cuestión la unidad del


derecho si se establecen mecanismos de coordinación entre justicia

61 MAD-UTPL
indígena y la justicia ordinaria” (Declaración universal de los derechos de los
pueblos indígenas, 2007, art. 5).

La justicia indígena está integrada a las comunidades y pueblos ancestrales


que mantienen relación activa con la sociedad mestiza, mediante
autoridades indígenas que puedan representar a la justicia en igualdad de
condiciones, a la vez que se identifican con su propio pueblo y sean estos
quienes reconozcan dicha potestad legal, al considerarse plenamente 2 Bimestre

representados para el conocimiento de causas en su territorio, es necesario


conocer e identificar las facultades en torno a la materia.

Sin embargo, desde 1998, la Carta Magna ecuatoriana, en su artículo


191, reconoce las prácticas ancestrales como un método alternativo de
resolución de los conflictos internos, dentro de las distintas comunidades
indígenas; lo cual, a raíz de la Constitución de 2008, se ha visto
potencialmente reafirmado.

En cuanto al reconocimiento jurisdiccional,l establece que la “jurisdicción


es una sola, como emanación de la soberanía, pero la necesidad de
especialización ha forzado la creación de varias jurisdicciones” (González,
1998, p. 398). Pero la jurisdicción indígena no se crea por una necesidad,
sino que es reconocida, pues como se sabe, siempre ha existido, pero se ha
tardado en reconocerla, en el Ecuador la resolución de conflictos indígenas
en pueblos y comunidades data de hace centenares de años. “Para ser
juez competente se debe tener jurisdicción […] la competencia constituye,
en su naturaleza jurídica, la concreción de la Jurisdicción, estableciéndose
un ligamen indisoluble entre los conceptos de jurisdicción – competencia”
(González, 1998, p. 398).

Esta es clave para que se pueda ejercer la aplicación de la justicia, y es por


ello, que se la enuncia en la justicia ordinaria, limitándose la capacidad de la
autoridad en ejercer su acción o mandato de resolución legal en sugerencia
a la materia de su conocimiento, esto en virtud de la población y cantidad
demandante de requerir una decisión legal en protección o respeto de
derechos, obligaciones o responsabilidades exigibles bajo la tutela legal.

El Código Orgánico de la Función Judicial en el artículo 150 señala: “La


jurisdicción consiste en la potestad pública de juzgar y hacer ejecutar lo
juzgado, potestad que corresponde a las juezas y jueces establecidos por la
Constitución y las leyes, y que se ejerce según las reglas de la competencia”,
de esta manera se justifica y aplica que la jurisdicción nace de la ley, y se

62 MAD-UTPL
lo identifica como un monopolio de la administración de justicia sostenida
en la Constitución a favor del Estado, haciendo de la justicia un fin supremo
para su funcionalidad y existencia organizativa. “El poder o autoridad que
tiene alguno para gobernar y poner en ejecución las leyes…” (Ortega, 2011,
p127).

De la estipulación constitucional “las autoridades de los pueblos indígenas


podrán ejercer funciones jurisdiccionales”, la jurisprudencia y algunos 2 Bimestre

autores han entendido que las autoridades indígenas pueden renunciar


a la potestad de juzgar un caso que involucre a uno de los miembros de
la comunidad y que fuere realizado dentro de su territorio, para que sea
resuelto por el sistema jurídico nacional, sin que ello constituya denegación
de justicia, sino simplemente se estaría ejerciendo su derecho a decidir, a
resolver el caso en la justicia ordinaria o en su propia justicia.

Las personas encargadas de ejercer la función jurisdiccional dentro de la


jurisdicción indígena no la ejercen los jueces, sino las autoridades indígenas
que están revestidas de jurisdicción y competencia para poder llegar a una
resolución de un conflicto que se pueda suscitar al interior de la comunidad.

En el Ecuador se han establecido dos sistemas jurídicos autónomos, con


características propias de administración de justicia, la jurisdicción ordinaria
ejercida por los órganos jurisdiccionales: “La Corte Nacional de Justicia, las
Cortes provinciales de Justicia, los Tribunales y juzgados que establezca la
ley…” entre otros organismos en los que se incluye a los juzgados de paz,
pero que aún no han entrado en funcionamiento en gran parte del país, y por
otra, las autoridades indígenas en función del reconocimiento de la justicia
indígena, llevada a cabo por sus representantes, conforme lo exige la ley,
pero según algunos analistas está nómina de representantes solo la aplican
con la finalidad de satisfacer al Estado cuando en realidad por derecho
consuetudinario la ejercen de otra manera, y como tal, el estudioso Alberto
Wray (2012) sostiene:

Estas autoridades, por cierto, no necesariamente serían las registradas


como tales en los archivos oficiales. Estudios anteriores han mostrado
que con una estrategia de adaptación al régimen organizacional
impuesto por derecho estatal, en ciertas comunidades se elegía
una directiva comunal llamada socialmente a cumplir formalidades
externas frente al Estado, mientras que hacia el interior de la
comunidad subsistía la autoridad tradicional, no necesariamente
electa mediante votación universal” (p.50).

63 MAD-UTPL
Por lo tanto, se entiende que por derecho consuetudinario esta no es
susceptible o sujeta de modificación, adaptación a imposiciones de la
justicia ordinaria y en el caso de exigirlas solo las cumplen como mera
formalidad, pero en sí, sostienen sus propios principios que caracterizan
a cada comunidad, que no necesariamente tienen que ser generalizadas,
entre ellos o por medio del Estado, por tal motivo, se prevé o se conoce
que del conocimiento de causa lo mantienen todos los miembros de la
colectividad indígena y actúan con base en sus mismas tradiciones, que 2 Bimestre

en algunas circunstancias son duramente criticadas, las mismas que


son consideradas como una intromisión de facultades hacia la libertad
garantizada y reconocida por la Constitución a la justicia indígena en pleno
de sus facultades tradicionales sujetas a la costumbre.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Es importante que ustedes puedan ampliar sus conocimientos, para ello les
sugerimos obtener las ideas principales del artículo: La jurisdicción especial
indígena de Sánchez B, Esther y Jaramillo, Isabel C. y relacionarlas con lo
que sucede en el caso ecuatoriano.

En el artículo citado se habla de la jurisdicción especial indígena que


consagra la Constitución colombiana, en donde se la entiende como un
derecho de los pueblos indígenas en Colombia a administrar justicia.

64 MAD-UTPL
Autoevaluación 3

1. ¿Qué Constituciones en nuestro país han reconocido al pluralismo


jurídico?

a. 1998 y 2008. 2 Bimestre

b. 1930 y 1935.
c. 1851 y 1861.
d. 1967 y 1978.

2. ¿Qué nos dice la autora Bernarda Carpio, respecto del monismo al


pluralismo jurídico?

a. El monismo jurídico liberal, exige que el soberano expida, en


principio, normas que estén dirigidas a todos los ciudadanos y
que pretendan regir sus acciones por largos periodos de tiempo.
De esta forma, los ciudadanos podrán precisar fácilmente las
normas que controlan sus conductas y generar expectativas
razonables sobre cuáles serán las consecuencias jurídicas de
sus actos.

b. Es únicamente a través de un ordenamiento jurídico concreto


que “los ciudadanos podrán determinar cuáles cursos de acción
están prohibidos jurídicamente y cuál es el margen que les deja
el derecho para el ejercicio de su autonomía de la voluntad.

c. Por ende, es menester analizar los efectos que ha conllevado la


aparición del mismo al postularse, como un cuestionamiento a la
tradicional concepción.

d. Esta visión se fundamenta en la teoría del monismo jurídico,


desarrollada por Hans Kelsen. El referido autor sostiene que
“los otros derechos nacionales, ajenos al derecho estatal, y el
derecho internacional no deberían ser [...] conjuntos de normas
válidas, sino simples hechos desprovistos de significación
jurídica.

65 MAD-UTPL
3. ¿Cuál fue la importancia de que el pluralismo jurídico se haya
introducido en la legislación ecuatoriana, según Bernarda Carpio?

a. Ello implica la existencia de un sistema pluralista, debido a que


este se presenta como el medio idóneo para la coexistencia de
diversos métodos de administración de justicia dentro de un
mismo territorio.
2 Bimestre
b. Estados parte se comprometieron a cambiar su sistema
constitucional, de tal manera que les permita la inclusión de las
prácticas y tradiciones indígenas dentro del marco del sistema
jurisdiccional nacional.

c. Ante este punto es fundamental mencionar que al valorar si


las prácticas indígenas resultan violatorias de los derechos
humanos; no se debe, bajo ningún concepto, caer en la banalidad
de equipararlas sistemáticamente a tratos degradantes o de
tortura.

d. En la medida en que ello sea compatible con el sistema jurídico


nacional y con los derechos humanos internacionalmente
reconocidos, deberán respetarse los métodos a los que los
pueblos interesados recurren tradicionalmente para la represión
de los delitos cometidos por sus miembros.

66 MAD-UTPL
4. ¿Cuál es la importancia del pluralismo jurídico en el Código Orgánico
Integral Penal?

a. En referencia a las infracciones cometidas en las comunidades


indígenas se deberá proceder conforme a lo dispuesto en la
Constitución de la República, en los tratados e instrumentos
internacionales ratificados por el Estado, en el Código Orgánico
de la Función Judicial y en las leyes respectivas. 2 Bimestre

b. Ahora bien, si es que esto se presenta como una posibilidad,


cabe cuestionarnos ¿qué tratamiento le da el nuevo Código
Orgánico Integral Penal a esta cuestión?

c. Resultaría entonces plausible imaginar que el derecho


consuetudinario indígena es aplicable en el ámbito penal.

d. Además del respeto a la Carta Magna y a los derechos humanos;


la Constitución establece como límite a la jurisdicción indígena
la resolución de conflictos únicamente internos.

5. ¿La práctica de la justicia indígena es total en materia penal?

a. Se constata que pese a existir la posibilidad de una jurisdicción


indígena en el ámbito penal; esta no es total, ya que para
ciertos tipos penales, en especial aquellos que responden a
delitos de acción pública, el Estado procura que permanezcan
exclusivamente bajo competencia de la legislación penal estatal.

b. Se debe tomar en cuenta que, en el sistema jurisdiccional


indígena, no existen jueces y operadores jurídicos especializados
en la administración de justicia.

c. Así, lejos de existir un verdadero pluralismo jurídico, nos


encontraríamos al contrario ante una simultaneidad de sistemas
jurisdiccionales paralelos, los cuales carecen de mecanismos de
cooperación verdaderamente interculturales.

d. Igualmente, tampoco cabe exigir que las normas jurídicas estén


especializadas y separadas de otras esferas de la vida social.

67 MAD-UTPL
6. ¿Cómo se presenta la visión monista en el Ecuador, ya que es un país
pluricultural?

a. Como incoherente e inadecuada. El pluralismo jurídico surge


como el sistema que más se adecúa a nuestra realidad social, la
cual se caracteriza por un sinnúmero de visiones, tradiciones y
costumbres.
2 Bimestre
b. La administración de justicia indígena conserva su jurisdicción
para conocer y dar solución a los conflictos internos que se
producen entre sus miembros, dentro de su ámbito territorial y
que afecten sus valores comunitarios.

c. Entonces, en un cuadro en el que dos personas que se definan


a sí mismas como indígenas, se constituyan respectivamente
como sujeto pasivo y activo de un delito, generando
perturbaciones en la paz y en la armonía del colectivo y se
encuentren dentro de territorio indígena; estaríamos frente a un
supuesto en el que se podría aplicar su derecho consuetudinario
en el ámbito penal.

d. Además del respeto a la Carta Magna y a los derechos humanos;


la Constitución establece, como límite a la jurisdicción indígena,
la resolución de conflictos únicamente internos.

68 MAD-UTPL
7. ¿Cómo se ve a la jurisdicción indígena desde el punto de vista
jurídico?

a. La idea básica consiste en que la jurisdicción especial indígena


que consagra la Constitución colombiana, debe ser entendida
como un derecho de los pueblos indígenas en Colombia a
administrar justicia.
2 Bimestre
b. Como bien lo sabe todo abogado, la noción jurídica del derecho
subjetivo tiene un correlato necesario en la noción de sujeto de
derecho.

c. Las respuestas a esas interrogantes son variadas porque


dependen de la teoría del derecho que cada intérprete acoja.

d. Sí, por otra parte, en tanto racionales los seres humanos están
dotados para la libertad, deben ser tratados de tal manera que su
libertad se vea garantizada, para poder decidir cuál es la vida que
quieren llevar.

69 MAD-UTPL
8. ¿Cómo se entiende a los derechos de los pueblos indígenas?

a. Constituyen un caso claro de aplicación de la teoría de los


derechos de grupos: constituyen grupos que han reclamado un
reconocimiento de su diferencia y esta diferencia es reconocida,
a su vez, como valiosa. El asunto que queda por resolver remite
a cuáles son los derechos que se les deben conceder en justicia,
tendiendo a sus realidades. 2 Bimestre

b. Este término fue luego reemplazado por el de “indígena” para


distinguir a los nativos del Nuevo Mundo, de los que habitaban
la India. Actualmente, esta palabra se utiliza para designar a los
miembros de pueblos aborígenes en todo el mundo.

c. La introducción de la denominación “pueblo indígena” ha sido


más reciente.

d. El límite importante al imperium no es tanto jurídico como


fáctico. Puesto que supone el ejercicio de la fuerza física, exige
que los pueblos tengan un control asegurado sobre su territorio y
sus habitantes.

70 MAD-UTPL
Semana 12

Resultado de ƒ Analiza los sistemas jurídicos que tienen mayor


aprendizaje 3 preeminencia en el mundo.

Luego de tener claros los fundamentos básicos del pluralismo jurídico en 2 Bimestre

el Ecuador y de entender las diferencias entre los sistemas jurídicos que


forman parte de los ordenamientos internacionales, es necesario que se
pueda tener las competencias suficientes para analizar cómo los sistemas
jurídicos tienen un valor importante en cada uno de los estados, este
resultado de aprendizaje será posible verificarlo cuando se finalice la unidad
4.

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Unidad 4. El derecho ecuatoriano y el pluralismo jurídico. Estudio


de casos

4.1. Convenio 169 OIT

En 1991 entró en vigor el Convenio 169 sobre Pueblos Indígenas y Tribales


de la Organización Internacional del Trabajo (OIT), documento que en
nuestro país obtuvo carácter vinculante a través de resolución legislativa
publicada en el Registro Oficial no. 304 el 24 de abril de 1998. Este cuerpo
normativo jugó un rol fundamental para la adopción de sistemas jurídicos
pluralistas en Latinoamérica, puesto que reconoció a los distintos pueblos
indígenas prerrogativas que durante mucho tiempo fueron ignoradas.

El convenio hace hincapié en los derechos de trabajo de los pueblos


indígenas y tribales y su derecho a la tierra y al territorio, a la salud y a la
educación. Determinando la protección de los valores y prácticas sociales,
culturales, religiosos y espirituales propios de los pueblos indígenas, y
define la importancia especial que para las culturas de nuestro territorio
y valores espirituales de los pueblos interesados reviste su relación
con las tierras o territorios. Así como la importancia de las actividades

71 MAD-UTPL
económicas tradicionales para su cultura. También que los servicios
de salud para indígenas deberán organizarse en forma comunitaria,
incluyendo los métodos de prevención, prácticas curativas y medicamentos
tradicionales. Los programas de educación deberán abarcar su historia, sus
conocimientos y técnicas, sus sistemas de valores y deberán adoptarse
disposiciones para preservar las lenguas indígenas.

Desde finales de los años 80, una vez aprobado el Convenio 169 de la OIT, en 2 Bimestre

América Latina se vivieron algunos cambios constitucionales, asociados en


buena medida a las transiciones democráticas después de varias décadas
de dictaduras militares y/o guerras civiles (como sucedió en Bolivia, Brasil,
Perú, Ecuador, Nicaragua o Guatemala) (Ortiz, 2014, p. 7).

Recordemos que dentro de nuestro estado se pone como límite para el


ejercicio de esta jurisdicción que no se vulneren las leyes vigentes, la
Constitución y los derechos humanos. Al respecto, es bueno recordar que
el Convenio 169 de la OIT solamente menciona el límite de los derechos
humanos. Así mismo, para que ustedes puedan revisar el convenio antes
indicado, me permito adjuntar el link, donde podrán descargar el documento
por completo:

4.2. Jurisprudencia de la Corte interamericana de Derechos


Humanos: Caso comunidades indígenas miembros de la
Asociación Lhaka Honhat (Nuestra Tierra) Vs. Argentina

El 6 de febrero de 2020 la Corte Interamericana de Derechos dictó una


Sentencia, mediante la cual declaró la responsabilidad internacional
de la República Argentina por la violación de distintos derechos de 132
comunidades indígenas que habitan los lotes identificados con las
matrículas catastrales 175 y 5557 del Departamento Rivadavia, de la
Provincia de Salta, antes conocidos como “lotes fiscales 14 y 55”.

La Corte determinó que el Estado violó el derecho de propiedad comunitaria.


Además, determinó que el Estado violó los derechos a la identidad cultural,
a un medio ambiente sano, a la alimentación adecuada y al agua, a causa
de la falta de efectividad de medidas estatales para detener actividades que
resultaron lesivas de los mismos.

Los hechos del caso se refieren a un reclamo de comunidades indígenas


pertenecientes a los pueblos Wichí (Mataco), Iyjwaja (Chorote), Komlek

72 MAD-UTPL
(Toba), Niwackle (Chulupí) y Tapy’y (Tapiete), de la propiedad de los lotes
fiscales 14 y 55, colindantes y en conjunto abarcan un área aproximada
de 643.000 hectáreas (ha). En la zona referida, que está dentro de la
Provincia de Salta y limita con Paraguay y Bolivia, ha habido presencia de
comunidades indígenas de modo constante, al menos desde antes de 1629.
Además, la tierra fue ocupada por personas criollas a partir de inicios del
siglo XX.
2 Bimestre

La Corte ordenó al Estado, como medidas de reparación, que con la mayor


celeridad posible y en un plazo máximo de seis años:

a. Concluya las acciones necesarias a fin de delimitar, demarcar y


otorgar un título que reconozca la propiedad de las 132 comunidades
indígenas sobre su territorio. El título debe ser único, es decir, uno para
el conjunto de todas las comunidades y relativo a todo el territorio,
sin perjuicio de los acuerdos de las comunidades sobre el uso del
territorio común.

b. Remueva del territorio indígena los alambrados y el ganado de


pobladores criollos y concrete el traslado de la población criolla
fuera de ese territorio, debiendo promover que ello sea voluntario,
evitando desalojos compulsivos durante los primeros tres años y, en
cualquier caso, procurando el efectivo resguardo de los derechos de la
población criolla, lo que implica posibilitar el reasentamiento o acceso
a tierras productivas con adecuada infraestructura predial.

El límite constitucional del reconocimiento del derecho indígena se asemeja,


con variantes, al del Convenio 169 de la OIT, que señala que no debe
haber incompatibilidad entre el derecho consuetudinario y los derechos
fundamentales definidos por el sistema jurídico nacional ni con los derechos
humanos internacionalmente reconocidos.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Estimados estudiantes, para que ustedes refuercen sus conocimientos, los


invitamos a revisar el siguiente documento, que corresponde a la sentencia
emitida por la Corte Interamericana de Derechos Humanos, dentro del caso
Lhaka Honhat vs. Argentina:

73 MAD-UTPL
Revise minuciosamente la Jurisprudencia de la Corte interamericana
de Derechos Humanos: Caso comunidades indígenas miembros de la
Asociación Lhaka Honhat (Nuestra Tierra) Vs. Argentina, para acceder a la
sentencia completa.

Las reformas constitucionales de los países andinos incorporan


derechos indígenas y el discurso del multiculturalismo, y
suponen cambios paradigmáticos respecto de la ideología 2 Bimestre

jurídica monista. A ello se suma el Convenio 169 de la OIT.


El reconocimiento del derecho (consuetudinario) indígena y
la jurisdicción especial. Ello supone una forma de pluralismo
jurídico interno.

Semana 13

4.3. Derecho indígena vs. Derecho Ordinario

La administración de justicia indígena es una temática relativamente nueva


en la legislación ecuatoriana, sin embargo, su existencia es ancestral y
ambigua, la misma que a groso modo es identificada como la justicia
indígena, ajusticiamiento, justicia con mano propia, etc., sin entender como
esta nace, funciona, y mucho menos su finalidad.

Dentro de la legislación nacional, por mucho tiempo se manejaba la


legislación escrita u ordinaria, la misma que era aplicable en general para
todas las personas, sobrentendiéndose que la acción de la administración
de justicia indígena, era un acto ilegal, contrario a la norma legal, que
atentaba contra la institucionalidad jurídica del país, asignándole un
calificativo de acciones salvajes relativo a un estado social primitivo.

Los cambios estructurales desde la Constitución de la República del año


2008, que analiza, y fomenta una política de integración, asimilación,
etnocidio de los valores culturales e identidades, establece un medio
seguro para garantizar, reconocer y favorecer al empleo y aplicación de la
administración de la justicia indígena.

74 MAD-UTPL
Para comprender la situación social, organizativa de los indígenas es
necesario considerar lo siguiente:

La presencia colonial trajo consigo una sensible baja demográfica debido a


las enfermedades introducidas por los conquistadores, el despojo de tierras,
extirpación de idolatrías, la destrucción de las evidencias arquitectónicas, la
fundación de villas o ciudades, la concentración de la población indígena en
reducciones para el cobro de tributos, y el reclutamiento obligado de mano 2 Bimestre

de obra indígena para el trabajo en obrajes y minas (Comisión Andina de


Juristas, 2009: 110).

Estas son acciones de conquista que establecieron una situación de vida


adversa, destructiva, aniquiladora que pudo ocasionar la extinción, tanto
física, cultural, ancestral, de las comunidades indígenas del Ecuador, sin
embargo, lograron organizarse de manera interna, transmitir sus creencias,
su cultura e identidad hasta la actualidad, aún sufriendo la extirpación de
idolatrías, se mantenían atentos y respetuosos de su propia integridad hasta
la actualidad.

El movimiento indígena tiene como antecedente la lucha campesina por


la tierra, el territorio y las autonomías, que luego requeriría de la unidad
organizativa para alcanzar sus metas. Así, en 1926, se constituye la
Federación Ecuatoriana de Indios (FEI), que tuvo que asumir el control de
las movilizaciones campesinas de las haciendas, y su centro de acción fue
la zona de Cayambe. La FEI es considerada una organización representativa
de esa época, pues incidió grandemente para que después los campesinos
e indígenas accedieran a la tierra, a través del huasipungo, con las reformas
agrarias de 1964 y 1973 (Tiban, 2001).

Su existencia social no es una casualidad, es el derivado de su lucha


permanente, constante, con la finalidad de sostener sus principios
culturales, negarse a morir en sus raíces, y una muestra de ello es la
organización que sostienen entre sus comunidades, diferentes de atuendos
y algunos dialectos entre sí de las comunidades indígenas, pero unidos
por una misma causa que es el derecho a la existencia, integración social,
vinculados con su legítimo patrimonio cultural, ancestral y judicial, el
reconocimiento actual existencia de las comunidades indígenas reconocido
por la actual constitución, sin embargo, es necesario señalar que las
comunidades indígenas renuevan su derecho participativo en la sociedad
actual.

75 MAD-UTPL
El 28 de mayo de 1990, indígenas de comunidades de la costa, sierra y
oriente marcharon hacia Quito y se tomaron el templo de Santo Domingo
con el argumento de que faltaba comunicación con el gobierno de aquel
entonces a cargo de Rodrigo Borja. Las comunidades indígenas ya se
encontraban representadas por la Confederación de Nacionalidades
Indígenas del Ecuador CONAIE.

La toma del templo de Santo Domingo duró once días, al cabo de los cuales 2 Bimestre

el gobierno accedió a negociar soluciones con las organizaciones indígenas.

A partir de este acontecimiento, los movimientos indígenas tomaron


participación en las políticas del estado y como miembros activos de los
órganos encargados de conocer la reivindicación de los derechos colectivos
(Flores, 2011).

A partir de esta fecha los indígenas demuestran su fuerza política,


organizativa para reclamar acciones justas que les permita mejorar sus
niveles de participación social, su orden representativo emblemático
que convergen a todas las comunidades indígenas de la costa, sierra y
oriente, dejando de lado sus diferencias internas, para alcanzar una meta
participativa, razonable y equilibrada a sus aspiraciones de pertenecer a una
sociedad justa, con los mismos alcances y limitaciones razonables.

A partir de este momento avizoraron nuevas proyecciones sociales, legales y


naturales, que las pueden lograr mediante la unión de las comunidades.

Los pueblos y nacionalidades indígenas, como toda colectividad humana,


tienen un derecho, pero no un derecho como lo conocemos, sino un derecho
llamado costumbre jurídica, derecho consuetudinario o derecho indígena,
que ha posibilitado el normal desarrollo y el control social efectivo de los
componentes, con la característica de oralidad, y que no está codificado;
con autoridades propias que solucionan los diversos conflictos dentro
de las jurisdicciones o territorios indígenas, imponiendo las sanciones
correspondientes. Este sistema jurídico propio de los indígenas, se sustenta
y se fundamenta en la preexistencia de un derecho o costumbre jurídica
entre los indígenas (Illaquiche, 2001).

De esta manera sustentan el conocimiento de causa de manera ordenado,


estructural, con la finalidad de analizarlo y resolverlo, no existen libros, leyes,
o pretextos legales que orienten a los juzgadores indígenas, mucho menos,
que señalen el nivel de pena que deba aplicarse.

76 MAD-UTPL
La justicia indígena es una acción justa, derivada de la costumbre jurídica,
mediante la acción de reparo que intuye a las personas a mantener la paz,
la calma y desarrollo pleno de sus facultades individuales o colectivas; se
busca mantener el equilibrio social, socavando en las acciones dañinas
que alteran el orden, para ello emprenden en acciones de purificación de
las personas mediante la aplicación de medidas de castigo que ayuden a
solucionar los conflictos.
2 Bimestre

El derecho consuetudinario indígena resuelve los conflictos por consenso


de las partes y con la finalidad de restablecer relaciones y comunidades
armoniosas y reparar de los daños sufridos mediante la participación
de todos los afectados por el hecho, como las partes, las familias y los
miembros de la comunidad, por lo que el posible resultado tiene mejor
aceptación, lo que aumenta su efectividad. Las resoluciones pueden ir más
allá del conflicto inmediato e incluir también la reparación de las relaciones
entre los afectados, es especialmente importante en conflictos civiles entre
y dentro de la familia y la comunidad, sujeto a la competencia (Funk, 2015).

Al considerar el derecho consuetudinario, manifiesta a la costumbre como


parte elemental de aplicar su justicia, es decir, no existen leyes escritas a
diferencia de la justicia ordinaria, generando de esta manera la competencia,
la misma que implica el accionar y actual de la justicia, con ciertas
restricciones que deben ser observadas al momento de tomar conocimiento
de causa.

El derecho consuetudinario es muy amplio y difícil de definirlo entre las


comunidades indígenas del Ecuador, resulta casi inadecuado e improductivo
sostener que en la región sierra el derecho consuetudinario de las
comunidades indígenas es el mismo, al contrario, cada comunidad mantiene
cualidades propias de su historia que la destacan entre sí, entonces resulta
difícil al Estado conocer y entender lo consuetudinario de cada comunidad,
lo que da a entender la existencia de un proceso de diferenciación
correlativo ante las diferencias de cada comunidad.

77 MAD-UTPL
Actividades de aprendizaje recomendadas

Para un mejor entendimiento de lo que hemos señalado en este apartado, es


necesario que usted visite la página de la Corte Constitucional ecuatoriana y
obtenga al menos dos sentencias en la que exista conflicto entre la justicia
indígena y justicia ordinaria. 2 Bimestre

Este ejercicio le servirá para conocer cómo la Corte Constitucional ha


sentado jurisprudencia que tiene relación con los avances constitucionales
de los que hemos hablado en el desarrollo de esta guía.

Semana 14

Estimado estudiante, el estudio de casos es fundamental para entender las


conceptualizaciones que se han ido planteando durante el desarrollo de esta
asignatura, en el Ecuador existe una sentencia, que es fundamental para
comprender el pluralismo jurídico, hacemos referencia al caso La Cocha,
que resulta paradigmático para entender la relación de la justicia indígena
y justicia ordinaria, por ello los invitamos a leerlo y a comprenderlo pues de
ahí deriva importante jurisprudencia de la Corte Constitucional que todos los
abogados debemos conocer.

4.4. Corte Constitucional del Ecuador, caso “La Cocha”. (Mayo de


2010)

Constituye uno de los casos más trascendentes en el análisis de la justicia


indígena ecuatoriana, en tanto limita el actuar jurisdiccional de la justicia
indígena. Los antecedentes parten del asesinato del joven Marco Antonio
Olivo en la provincia de Cotopaxi a manos de un grupo de indígenas de la
comunidad de Guantopolo:

Los dirigentes de la comuna, siguiendo sus normas, deciden que el asesino


muera de la misma forma que la víctima (ahorcado) pero ante la presión de
la opinión pública y el gobierno ecuatoriano conmutan la pena por latigazos,
agua fría, trabajo comunitario y el pago de un alta suma de dinero. A pesar
de ello, y por presión de los organismos jurisdiccionales ecuatorianos, los

78 MAD-UTPL
jóvenes fueron llevados a la prisión y se comenzó el proceso ordinario según
las leyes vigentes.

Los invitamos a revisar detenidamente el siguiente recurso:

Resumen de los hechos del Caso

Ante esta situación y a solicitud de familiares del asesinado (en


especial el hermano del fallecido) se procedió a una consulta al Tribunal 2 Bimestre

Constitucional,l teniendo en cuenta los artículos 171 de la Constitución


del Ecuador y 343 del Código Orgánico de la Función Judicial, los cuales
reconocen la administración de justicia indígena. La petición en esencia
solicitaba (De Sousa Santos & Exeni Rodríguez, 2012, pág. 717):

a. Si las autoridades indígenas de La Cocha, al momento de ejercer


funciones jurisdiccionales, en este caso concreto, podían o no
solucionar el asesinato y muerte de Marco Antonio Olivo Palio,
ocurrido en el territorio indígena de la parroquia de Zumbahua.

b. Si la resolución de las autoridades de la comunidad de La Cocha se


apega o no al mandato constitucional del artículo 171 y artículo 343
del Código Orgánico de la Función Judicial.

c. Si las sanciones impuestas a los cinco involucrados constituyen o


no violación de los derechos humanos fundamentales y si estos son
actos de salvajismo, barbarie y primitivismo, como varias autoridades
del Estado han sostenido.

d. Si las autoridades indígenas que actuaron ejerciendo jurisdicción y


competencia indígena, y en apego al debido proceso, cometieron el
delito de secuestro o plagio.

e. Los miembros de las comunidades indígenas deben o no someterse a


la jurisdicción indígena o es voluntad de las partes.

f. Una vez que el caso estaba en conocimiento de la jurisdicción y


competencia de las autoridades indígenas, debía o no ser interferido
por las autoridades de la justicia ordinaria. Que se disponga cuáles
son las formas de coordinación y cooperación que deben tener entre
las autoridades de los dos sistemas jurídicos, para lograr la eficacia y
armonía entre sí.

79 MAD-UTPL
g. Si es procedente o no que los jóvenes indígenas involucrados en la
muerte del señor Marco Antonio Olivo Palio, que ya fueron juzgados
por la justicia indígena, estén encarcelados y con procesos de doble
juzgamiento, bajo órdenes de la justicia ordinaria.

h. En caso de observar excesos en la aplicación de la jurisdicción


indígena, cuáles son los mínimos jurídicos que las autoridades
indígenas deben observar, y 2 Bimestre

i. Sírvase resolver si las autoridades de la Corte Nacional de Justicia


pueden interpretar y limitar el derecho a la jurisdicción indígena y el
derecho al debido proceso estatuido en la Constitución.

De lo expuesto podemos analizar, que se está limitando el ejercicio de la


jurisdicción indígena respecto y de cierta forma en lo que corresponde a la
materia, ya que todos los pueblos, nacionalidades y comunidades indígenas
tienen competencia territorial, porque solucionan cada problema que se
genera dentro de su tierra y material, pues conocen todas las materias que
existen en nuestro ordenamiento y con cierta limitación en materia penal,
puesto que no conocerán los delitos que atenten contra el bien jurídico de la
vida.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Estimado estudiante, una vez que se ha finalizado la cuarta unidad, es


necesario que desarrolle la autoevaluación de la cuarta unidad, así como
también revise el documento y video que se adjunta a continuación.

Es necesario que haga una lectura comprensiva del Caso “La Cocha 2”
en su totalidad, para ello nos permitimos plantear el link respectivo: Corte
constitucional del Ecuador, sentencia del caso “La Cocha”, para acceder a la
sentencia completa.

Como antecedente al caso La Cocha 2, que es la sentencia que hemos


analizado en este apartado, existe un caso conocido como La Cocha 1, que
se dio en el año 2002, y es una base para entender nuestro caso de estudio,
los invitamos a revisar detenidamente este video, que le permitirá identificar
las diferencias entre los dos casos.

80 MAD-UTPL
En estos documentos usted podrá encontrar, el límite que se le
impone a la justicia indígena por parte de la Corte Constitucional,
respecto de que al tratarse de delitos que atenten contra la
vida estos casos los conocerá únicamente la justicia ordinaria,
esto contraviniendo lo que dice el artículo 171 de nuestra
constitución, ya que el antes indicado artículo manifiesta que
los pueblos, nacionalidades y comunidades indígenas ejercerán
su jurisdicción dentro de su territorio, de acuerdo a su cultura
2 Bimestre
y tradiciones, y que estas prácticas no estén en contra de lo
que nos manifiesta nuestra Constitución, tratos y convenios
internacionales.

81 MAD-UTPL
Autoevaluación 4

1. ¿En qué fecha se le dio el carácter de vinculante en nuestro país al


convenio 169 de la OIT?

a. Registro Oficial no. 304 el 24 de abril de 1998. 2 Bimestre

b. Registro Oficial no. 108 el 14 de junio de 1999.


c. Registro Oficial no. 206 el 10 de mayo de 1991.
d. Registro Oficial no. 245 el 18 de junio de 1982.

2. ¿Para la creación de qué constituciones se tomó en consideración al


convenio 169 de la OIT en el Ecuador?

a. 1998 y 2008.
b. 1943 y 2000.
c. 1990 y 1982.
d. 1981 y 1985.

3. ¿Cuál es la importancia del convenio 169 de la OIT?

a. Este cuerpo normativo jugó un rol fundamental para la adopción


de sistemas jurídicos pluralistas en Latinoamérica, puesto que
reconoció a los distintos pueblos indígenas prerrogativas que
durante mucho tiempo fueron ignoradas.

b. El convenio hace hincapié en los derechos de trabajo de los


pueblos indígenas y tribales, y su derecho a la tierra y al territorio,
a la salud y a la educación.

c. Determinando la protección de los valores y prácticas sociales,


culturales, religiosos y espirituales, propio de los pueblos
indígenas, y define la importancia especial que, para las culturas
de nuestro territorio y valores espirituales de los pueblos
interesados, reviste su relación con las tierras o territorios.

d. Los programas de educación deberán abarcar su historia, sus


conocimientos y técnicas, sus sistemas de valores y deberán
adoptarse disposiciones para preservar las lenguas indígenas.

82 MAD-UTPL
4. ¿El Convenio 169 de la OIT, cómo define a los pueblos indígenas y
tribales?

a. Cuyas condiciones sociales, culturales y económicas los


distinguen de otras secciones de la comunidad nacional, y cuyo
estatus está regulado por completo o parcialmente por sus
propias costumbres o tradiciones, o por leyes o regulaciones
especiales. 2 Bimestre

b. Esta es precisamente la razón que lleva a la consideración de


cuáles han de ser sus derechos dentro del Estado del que hacen
parte.

c. Nos pronunciamos ante los estados colombo-ecuatoriano y ante


la sociedad nacional e internacional, de nuestra existencia, como
un solo pueblo unido, con su cultura y territorio ancestral, bajo el
principio divino de ciencia y sabiduría, que Dios nos ha dejado, a
través de la planta sagrada del yajé.

d. Empecemos por recordar que la noción de “indios” aparece


cuando al llegar los conquistadores a tierras americanas se
encuentran con nativos, cuyo origen se atribuye a las “Indias”.

83 MAD-UTPL
5. ¿Cuáles fueron los hechos que consideró la Corte Interamericana
de Derechos Humanos en el caso Lhaka Honhat (Nuestra Tierra) vs.
Argentina?

a. Al reclamo de comunidades indígenas pertenecientes a los


pueblos Wichí (Mataco), Iyjwaja (Chorote), Komlek (Toba),
Niwackle (Chulupí) y Tapy’y (Tapiete), de la propiedad de los
lotes fiscales 14 y 55, colindantes y en conjunto abarcan un 2 Bimestre

área aproximada de 643.000 hectáreas (ha). En la zona referida,


que está dentro de la provincia de Salta y limita con Paraguay y
Bolivia, ha habido presencia de comunidades indígenas de modo
constante, al menos desde antes de 1629. Además, la tierra fue
ocupada por personas criollas a partir de inicios del siglo XX.

b. El reclamo indígena fue formalizado en 1991. Durante los más


de 28 años que han transcurrido desde entonces, la política
estatal, respecto a la propiedad indígena, ha ido cambiando y el
Estado ha llevado a cabo distintas actuaciones en relación con la
propiedad reclamada.

c. El 15 de diciembre de 1991, fue dictado el Decreto No. 2609/91


que estableció la obligación de Salta de unificar los lotes 14 y
55 y adjudicar una superficie sin subdivisiones, mediante título
único de propiedad, a las comunidades indígenas.

d. Un año después, en diciembre de 1992, se conformó


formalmente la “Asociación de Comunidades Aborígenes Lhaka
Honhat” (en adelante “Lhaka Honhat”), integrada por personas
de distintas comunidades indígenas, con la finalidad, entre otras,
de obtener el título de propiedad de la tierra.

84 MAD-UTPL
6. ¿Qué violaciones estableció la Corte Interamericana de Derechos
Humanos en el caso Lhaka Honhat (Nuestra Tierra) vs. Argentina?

a. La Corte determinó que el Estado violó el derecho de propiedad


comunitaria. Además, determinó que el Estado violó los
derechos a la identidad cultural, a un medio ambiente sano,
a la alimentación adecuada y al agua, a causa de la falta de
efectividad de medidas estatales para detener actividades que 2 Bimestre

resultaron lesivas de los mismos.

b. Por otro lado, la Corte consideró que el Estado no es responsable


por la violación al derecho al reconocimiento de la personalidad
jurídica ni de las libertades de pensamiento y de expresión,
de asociación, y de circulación y de residencia, conforme
establecen los artículos 3, 13, 16 y 22.1 de la Convención.

c. El Tribunal ordenó al Estado la adopción de diversas medidas de


reparación.

d. El territorio no ha sido titulado de forma adecuada, de modo


de brindar seguridad jurídica, no se ha demarcado y subsiste la
permanencia de terceros.

85 MAD-UTPL
7. ¿Cuál fue la decisión de la Corte Interamericana de Derechos
Humanos en el caso Lhaka Honhat (Nuestra Tierra) vs. Argentina?

a. Responsable por la violación del derecho a la propiedad,


establecido en el artículo 21 de la Convención Americana sobre
Derechos Humanos, en relación con los derechos a las garantías
judiciales y a la protección judicial, establecidos en los artículos
8.1 y 25.1 del mismo tratado, y con los deberes establecidos 2 Bimestre

en los artículos 1.1 y 2 del mismo instrumento, en perjuicio de


las 132 comunidades indígenas señaladas en el Anexo V a la
presente sentencia, en los términos de sus párrafos 92 a 98, 114
a 152 y 158 a 168.

b. Este Tribunal nota que los representantes no han solicitado un


monto dinerario específico para el reintegro de gastos y costas,
ni acreditado en forma debida y razonada la totalidad de los
gastos efectuados. El argumento estatal, por otra parte, no se
relaciona con esta cuestión.

c. Los representantes recordaron que el caso se originó en la


década de 1980, y expresaron que, debido a su “complejidad y
magnitud”, se formó un equipo de varias personas del CELS, que
“han tenido que sobrellevar muchísimas tareas”. Señalaron que
si bien cuentan con respaldo documental de gastos realizados,
“no consideran prudente solicitar un monto fijo” y pidieron que lo
determine la Corte.

d. El Estado, al referirse a las costas y gastos demandados, recordó


que tanto el Estado nacional como el provincial se encuentran
ejecutando un plan de regularización de tierras, destinando
recursos económicos a tal fin.

86 MAD-UTPL
8. ¿Indique cuál es el antecedente del caso “La Cocha”?

a. El 09 de mayo del 2010, en la parroquia Zumbahua, Cantón


Pujilí, Provincia de Cotopaxi, mientras se realizaba un baile en la
comunidad, se produjo la muerte de Marco Antonio Olivo Pallo,
miembro de la comunidad indígena de “La Cocha”.

b. El 19 de mayo de 2010, el fiscal general del Estado, pretendió


2 Bimestre
ingresar arbitrariamente a la comunidad indígena de “La Cocha”.

c. El 08 de junio de 2010, el señor Víctor Manuel Olivo Pallo,


presenta AEPJI contra las decisiones adoptadas el 16 y 23 de
mayo de 2010.

d. Mediante providencia dictada el 24 de septiembre de 2010, el


juez primero de Garantías Penales de Cotopaxi dictó “auto de
llamamiento a juicio respecto de los imputados Manuel Orlando
Quishpe Ante, Iván Candaleja Quishpe y otros.

9. ¿Cuál es la importancia de la sentencia emitida por la Corte


Constitucional respecto del caso “La Cocha”?

a. Constituye uno de los casos más trascendentes en el análisis


de la justicia indígena ecuatoriana, en tanto limitó el actuar
jurisdiccional de la justicia indígena. Los antecedentes parten
del asesinato del joven Marco Antonio Olivo en la provincia de
Cotopaxi, a manos de un grupo de indígenas de la comunidad de
Guantopolo.

b. Si las autoridades indígenas de La Cocha, al momento de ejercer


funciones jurisdiccionales, en este caso concreto, podían o no
solucionar el asesinato y muerte de Marco Antonio Olivo Palio,
ocurrido en el territorio indígena de la parroquia de Zumbahua.

c. Si la resolución de las autoridades de la comunidad de La Cocha


se apega o no al mandato constitucional del artículo 171 y
artículo 343 del Código Orgánico de la Función Judicial.

d. Si las sanciones impuestas a los cinco involucrados constituyen


o no violación de los derechos humanos fundamentales y si
estos son actos de salvajismo, barbarie y primitivismo, como
varias autoridades del Estado han sostenido.

87 MAD-UTPL
10. ¿Las autoridades indígenas adoptaron decisiones bajo competencias
habilitadas, aplicando procedimientos propios, dentro de los
parámetros constitucionales y de la protección de derechos humanos
reconocidos por las convenciones internacionales?

a. Que la Asamblea General Comunitaria del Pueblo Kichwa


Panzaleo es la autoridad de justicia indígena habilitada y
competente para resolver los conflictos internos en sus 2 Bimestre

territorios.

b. Que no se han vulnerado derechos constitucionales, tanto en


ejercicio de la administración de justicia indígena, por parte de la
Asamblea Comunitaria de la Cocha, como tampoco por parte del
Ministerio Público y la Judicatura Penal Ordinaria.

c. Las autoridades de la justicia penal ordinaria, en el


procesamiento y resolución de casos penales que involucren a
ciudadanos indígenas, aplicarán lo establecido en el Convenio
169 de la OIT.

d. La administración de justicia indígena conserva su jurisdicción


para conocer y dar solución a los conflictos internos que se
producen entre sus miembros, dentro de su ámbito territorial y
que afecten sus valores comunitarios.

88 MAD-UTPL
Semana 15

Actividades finales del bimestre

Luego del estudio de los contenidos de las unidades 3 y 4, en las que hemos 2 Bimestre

hecho especial énfasis en la aplicación de los conceptos del pluralismo


jurídico y del estudio de varios casos tanto de Latinoamérica como de
nuestro país, ustedes deben tener una comprensión más plena de la
funcionalidad que tiene esta asignatura en el desarrollo del derecho.

Una vez que hemos llegado a la penúltima semana de estudio, es su deber


repasar los contenidos abordados en las semanas 9, 10 y 11, tengan en
cuenta todos los recursos educativos utilizados en las actividades, pues es
la única manera en la que ustedes podrán adentrarse al fondo de los temas
y no únicamente quedarse con lo superficial.

Adicional a ello, lo invitamos a revisar la retroalimentación que se ha dado a


las actividades del componente práctico experimental.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Realice una síntesis de los contenidos correspondientes a las tres primeras


semanas de estudio del segundo bimestre, para ello revise la guía didáctica
y todos los recursos planteados en cada unidad.

Es importante que tome en consideración las autoevaluaciones con su


respectiva retroalimentación.

Semana 16

Luego del estudio de los contenidos de la unidad 4, en las que hemos hecho
especial énfasis en la aplicación de los conceptos del pluralismo jurídico y
del estudio de varios casos tanto de Latinoamérica como de nuestro país,
ustedes deben tener una comprensión más plena de la funcionalidad que
tiene esta asignatura en el desarrollo del derecho.

89 MAD-UTPL
Una vez que hemos llegado a esta última semana de estudio, es su deber
repasar los contenidos abordados en la unidad 4, que ha sido tratada
durante este segundo bimestre, tengan en cuenta todos los recursos
educativos utilizados en las actividades, pues es la única manera en la que
ustedes podrán adentrarse al fondo de los temas y no únicamente quedarse
con lo superficial.

Estudiar debe servir para aprender y con ello estar en la capacidad de 2 Bimestre

enfrentar la vida con decisión y fortaleza, estamos seguros de que su


esfuerzo tendrá una gran recompensa en un futuro cercano. De la misma
forma los motivamos a que rindan la evaluación presencial con confianza,
pues los aprendizajes aquí adquiridos les servirán para responder con
claridad lo allí planteado.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Una vez que ha revisado los contenidos abordados y que corresponden a las
semanas 12, 13 y 14, realice una síntesis de estos temas abordados, para
esto se puede ayudar con todos los recursos planteados en esta unidad 4.

Lo invitamos a prepararse para la evaluación presencial, para ello debe


revisar todos los contenidos.

Es importante que tome en consideración las autoevaluaciones con su


respectiva retroalimentación.

De esta forma finalizamos los contenidos del semestre en la asignatura


pluralismo jurídico, esperamos que todas las actividades hayan sido de su
interés, y sobre todo que les hayan servido para tener las competencias
necesarias para continuar avanzando en esta hermosa carrera como es
el derecho. Recuerden que los docentes, luego de ser sus tutores, nos
convertimos en un amigo más, estamos a sus órdenes para lo que necesiten
a lo largo de su formación.

Éxitos.

90 MAD-UTPL
4. Solucionario

Autoevaluación 1
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 a En cambio, la visión pluralista del derecho entiende la posibilidad
de que en un mismo momento coexistan varios sistemas
jurídicos, lo que supone un pluralismo de sistema y no una Solucionario

pluralidad de mecanismos o de normas jurídicas. Una concepción


pluralista del derecho admite una coexistencia de una pluralidad
de sistemas jurídicos de la misma naturaleza, particularmente de
sistemas jurídicos estatales (unitarios y federales) y, por tanto, de
un pluralismo estatal o nacional.
2 a El principio del pluralismo jurídico encuentra su justificación y
fundamento, en donde Gurvitch establece que, en la teoría de
los hechos normativos, es decir, en la teoría que ubica el poder
jurídico en todas las comunidades que en un solo y mismo acto
generan el derecho y fundan su existencia sobre el derecho, en las
comunidades que, en otros términos, crean su ser generando el
derecho que les sirve de fundamento.
3 a Sin embargo, infra-derecho no es derecho. El pluralismo jurídico se
podría encontrar más allá de los hechos, dejando de oponer reglas
entre sí, se opone, para una misma regla, maneras diferentes de
aplicarla. Por lo que el pluralismo jurídico se encontraría a nivel de
la jurisprudencia.
4 a En términos generales y a manera de conclusión, con lo señalado
por los autores, se debe considerar que el pluralismo jurídico es
un fenómeno jurídico, constructo jurídico-doctrinal y concepto
complejo y en evolución resume posiciones y puntos de vista
jurídicos, sociológicos, antropológicos, históricos, culturales e
identitarios en el complejo entramado de las relaciones sociales
en un mundo globalizado contradictorio.
5 a A su vez, el surgimiento del derecho está permeado por un
componente sociocultural que se integra en el proceso de
transformación de las normas sociales en normas jurídicas,
y, por tanto, la normatividad jurídica estará influenciada por
componentes culturales en cada una de las civilizaciones
humanas.

91 MAD-UTPL
Autoevaluación 1
Pregunta Respuesta Retroalimentación
6 a De acuerdo a lo que nos manifiesta el autor Jairo Llano, es que, de
acuerdo a cada uno de los diálogos, lo que se quiere es relacionar
al derecho estatal o los modelos del Estado con el pluralismo
jurídico y que de esta forma se reconozca a los sistemas jurídicos
de grupos sociales diferentes al Estado.
7 a Estos procesos bélicos dan cuenta a que luego de los conflictos
nazcan nuevos grupos que día a día luchan por lograr que sus
derechos sean cumplidos, que sus tradiciones se respeten,
porque fueron cambiadas a la fuerza, esto da el nacimiento a un
pluralismo jurídico, que aún está en duda si está debidamente
Solucionario
materializado o no.
8 a Y tal como ha sucedido en la historia de la humanidad, los grupos
más fuertes aplastaron a los más débiles imponiendo, a razón de
fuerza, sus tradiciones y costumbres, pero también les hicieron
partícipes de sus normas más allá de sus Estados, lo que sucedía
con grupos pequeños se reflejaba en lo macro, creándose así
grandes imperios a pulso de dolor y sangre.
9 a Estos postulados teóricos, que se han referenciado y que se
encuentran entre los diferentes movimientos críticos; las distintas
concepciones del realismo jurídico; el derecho alternativo; las
corrientes que, promovidas por la sociología jurídica, relacionan
el derecho y la sociedad; y las reflexiones de derecho y cultura
de la antropología jurídica que tienen una tradición académica e
investigativa reconocida no excluyen otras tendencias teóricas
progresistas como el neoconstitucionalismo.
10 a Por eso el presente trabajo se encuentra soportado desde la teoría
del derecho en las corrientes, enfoques, movimientos y teorías
críticas que como viene exponiéndose tienen amplias reflexiones
epistemológicas sobre el derecho como ciencia jurídica y su
relación con la realidad social, por medio de puentes como lo
interdisciplinario que surge de especialidades como la teoría del
derecho, la filosofía del derecho, la sociología y la antropología
jurídica, aclarando de antemano que los estudios de carácter
crítico logran el diálogo entre lo epistemológico y lo ontológico,
con la pretensión de que el derecho sea más acorde a las
exigencias de los tiempos contemporáneos.

92 MAD-UTPL
Autoevaluación 2
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 a Es precisamente esta situación la causa directa del surgimiento
del fenómeno del pluralismo jurídico como oposición al concepto
tradicionalista del estado nación y a la voluntad expresa y única
de la clase que ostentaba el poder.
2 a Es precisamente esta situación la causa directa del surgimiento
del fenómeno del pluralismo jurídico, como oposición al concepto
tradicionalista del estado nación y a la voluntad expresa y única
de la clase que ostentaba el poder.
3 a Causa directa del desarrollo de un pluralismo jurídico, opuesto a
la concepción del estado nación tradicional y a la existencia de
Solucionario
una normatividad estatal como única manifestación del fenómeno
jurídico.
4 a Como consecuencia de lo anterior, el derecho se convirtió en
la voluntad única del Estado, alejado de toda influencia social y
determinado por la voluntad arbitraria del legislador.
5 a En los artículos, los nuevos derechos fueron analizados y
comparados con la Constitución de 1998 (Tania Arias) y se resaltó
su carácter innovador (Agustín Grijalva y Magdalena León): su
articulación con la visión andina del sumak kawsay, los derechos
ambientales (derecho al agua, a la alimentación y soberanía
alimentaria, derecho de la naturaleza), de las personas y grupos de
atención prioritaria, derecho a desarrollar actividades económicas.
6 a Es un sistema de gobierno y un modelo de organización política,
económica y sociocultural, que propugna la justicia, las libertades
individuales y colectivas, el respeto, la reciprocidad, la solidaridad,
el desarrollo equitativo del conjunto de la sociedad ecuatoriana
y de todas sus regiones y culturas, en base al reconocimiento
jurídico-político y cultural de todas las nacionalidades y pueblos
Indígenas que conforman el Ecuador.
7 a El Consejo de Participación Ciudadana y Control Social, la
entidad más importante de la nueva función, está integrado
por consejeros de la ciudadanía y de las organizaciones de la
sociedad civil y tiene las atribuciones de promover la participación
ciudadana a través de la deliberación pública, rendición de
cuentas, veedurías ciudadanas y control social; investigar
denuncias sobre afectaciones a la participación ciudadana o
actos de corrupción.
8 a Cabe hablar del derecho indígena como un sistema jurídico, tanto
desde una perspectiva histórica como comparada, en la medida
que el concepto de derecho utilizado no identifique derecho con
Estado, como lo hace el monismo jurídico. El pluralismo jurídico
es una perspectiva teórica que permite reconocer la coexistencia
de diversos sistemas jurídicos en un mismo espacio geopolítico;
espacio en el que, por ende, se dan múltiples conflictos de
interlegalidad.

93 MAD-UTPL
Autoevaluación 2
Pregunta Respuesta Retroalimentación
9 a Aparece el horizonte pluralista a finales del s. XX e inicios del
s. XXI, gracias a reformas constitucionales y, la ratificación del
Convenio 169 de la OIT. Dichas constituciones reconocen el
carácter pluricultural del Estado/nación, los pueblos indígenas, y
el pluralismo legal.
10 a El reconocimiento del derecho (consuetudinario) indígena y la
jurisdicción especial. Ello supone una forma de pluralismo jurídico
interno. A modo de ejemplo véase el texto del Convenio 169 de la
OIT y de la Constitución peruana de 1993. Al final véase un cuadro
referido a todos los países andinos que comprenden alguna
Solucionario
fórmula de pluralismo legal.

94 MAD-UTPL
Autoevaluación 3
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 a Pese a esto, la coexistencia entre el sistema de justicia ordinario
y el indígena es ambigua y utópica, al igual que sus límites de
competencia y jurisdicción, debido a la escasa regulación que
existe sobre el tema. Es precisamente por ello que al encontrarnos
a la par en un proceso de transformación de la legislación penal
ecuatoriana -tras la aprobación y entrada en vigencia de un nuevo
Código Orgánico Integral Penal (COIP)- resulta conveniente
cuestionarnos si existe una real limitación a la competencia de
las autoridades indígenas respecto a la materia, en especial en el
ámbito penal.
Solucionario
2 a Por tanto, los defensores del monismo jurídico sostienen que,
en un cuadro en el que coexistan más de un sistema jurídico,
la sociedad viviría en la incertidumbre y el desorden, sin saber
bajo qué normas regirse. Obstruyéndose así la autonomía de su
voluntad en razón.
3 a De este modo, se constata la existencia de una obligación de los
servidores judiciales de considerar las prácticas y costumbres
ancestrales, antes de aplicar la legislación penal a miembros de
las comunidades y pueblos indígenas.
4 a Al haberse analizado con anterioridad lo establecido en aquellos
cuerpos legales, y al constatar que la legislación penal hace
referencia directa a dichos instrumentos, se percibe que el
ordenamiento jurídico ecuatoriano contempla la posibilidad
de que las mismas autoridades indígenas sancionen a los
miembros de su comunidad, por los delitos cometidos dentro
de la misma. No obstante aquella mención en el COIP implica
el reconocimiento, dentro de nuestro ordenamiento jurídico,
de una real potestad indígena para resolver y sancionar todo
comportamiento penal que se realice dentro de su territorio.
5 a Por ello, al ser la división de la competencia material una
concepción proveniente de la visión occidental del derecho,
imponerla a los sistemas de justicia indígena resulta
contraproducente y refleja en cierta medida, que a pesar
de los avances constitucionales, respecto al pluralismo e
interculturalidad jurídica, aún perdura la imposición de la
perspectiva occidental por sobre la indígena.
6 a No hay duda de que el ordenamiento jurídico no establece límites
a la competencia en razón de la materia del derecho indígena,
contemplando así la posibilidad de que se extienda al ámbito
penal. De igual modo, tampoco hay duda respecto a la voluntad
que existe por delimitar dicha facultad únicamente a la sanción de
tipos penales de menor trascendencia en el orden público.

95 MAD-UTPL
Autoevaluación 3
Pregunta Respuesta Retroalimentación
7 a Pensamos que, para lograr una adecuada comprensión de esta
idea, es importante empezar por explicar cuáles son los derechos
diferenciados de grupo y cuál es el marco teórico en el que
aparecen. A este tema dedicaremos el primer apartado. Luego,
expondremos cuáles son los derechos de grupo que deben ser
reconocidos a los pueblos indígenas, partiendo de la comprensión
de la diferencia de estos grupos y que ellos mismos reivindican.
8 a En el caso de los pueblos indígenas, el derecho a administrar
justicia también incluye el derecho a utilizar la fuerza física,
teniendo como límite la protección del derecho a la vida e
Solucionario
integridad corporal (prohibición de la tortura, la esclavitud, la
servidumbre y los tratos crueles, inhumanos y degradantes).

96 MAD-UTPL
Autoevaluación 4
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 a En 1991 entró en vigor el Convenio 169 sobre Pueblos Indígenas
y Tribales de la Organización Internacional del Trabajo (OIT),
documento que en nuestro país obtuvo carácter vinculante a
través de resolución legislativa publicada en el Registro Oficial
no. 304, el 24 de abril de 1998. Este cuerpo normativo jugó un rol
fundamental para la adopción de sistemas jurídicos pluralistas
en Latinoamérica, puesto que reconoció a los distintos pueblos
indígenas prerrogativas que durante mucho tiempo fueron
ignoradas.
2 a Desde finales de los años 80, una vez aprobado el Convenio
Solucionario
169 de la OIT, en América Latina se vivieron algunos cambios
constitucionales, asociados en buena medida a las transiciones
democráticas después de varias décadas de dictaduras militares
y/o guerras civiles (como sucedió en Bolivia, Brasil, Perú, Ecuador,
Nicaragua o Guatemala).
3 a Pero es a principios de los años 90 cuando el multiculturalismo
se encarna en América Latina, en gran parte de los Estados con
una fórmula común, la del denominado “reconocimiento”, de
este primer momento a la idea actual de interculturalización se
ha fijado diferentes comprensiones acerca de la diversidad, la
diferencia, lo racial y lo étnico.
4 a Son considerados como indígenas por ser descendientes de
poblaciones que habitaban el país, o una región geográfica
a la que el país pertenece, en el momento de la conquista o
colonización, o del establecimiento de las actuales fronteras del
Estado y que, sin importar su estatus legal, conservan algunas
o todas sus instituciones sociales, económicas, culturales y
políticas.
5 a Los aspectos de fondo del caso fueron analizados por la Corte
en tres apartados de la sentencia, en los cuales se determinaron
violaciones a: 1) el derecho a la propiedad comunitaria, así como
a otros derechos que presentaron relación con el mismo; 2) los
derechos al medio ambiente sano, a la alimentación adecuada, al
agua y a participar en la vida cultural, en particular en lo atinente
a la identidad cultural, y 3) el derecho a las garantías judiciales, en
relación con una acción judicial iniciada en el caso.

97 MAD-UTPL
Autoevaluación 4
Pregunta Respuesta Retroalimentación
6 a La Comisión sostuvo que el Estado vulneró el derecho de
propiedad de las comunidades “por no haberles provisto acceso
efectivo al título de propiedad sobre su territorio ancestral”,
y agregó que dicha violación se dio: a) por no implementar
normas internas que lo consagraban y b) en conexión con
derechos a las garantías y protecciones judiciales, por la falta
de un procedimiento efectivo para reconocer y “regularizar” la
propiedad. La Comisión, en su Informe de Fondo, ligó lo dicho
al incumplimiento de los artículos 1.1 y 2 de la Convención,
que prescriben, respectivamente, las obligaciones de respetar
y garantizar los derechos, y adoptar disposiciones de derecho Solucionario

interno.
7 a El Estado es responsable por la violación a los derechos a
participar en la vida cultural, en lo atinente a la identidad cultural,
al medio ambiente sano, a la alimentación adecuada y al agua,
establecidos en el artículo 26 de la Convención Americana sobre
Derechos Humanos, en relación con el artículo 1.1 del mismo
tratado, en perjuicio de las 132 comunidades indígenas señaladas
en el Anexo V a la presente sentencia, en los términos de sus
párrafos 195 a 289.
8 a Durante la etapa de investigaciones Iván Candaleja Quishpe,
Wilson Ramiro Chaluisa Umajinjinga, Klever Fernando Chaluisa
Umajinga, Flavio Hernán Candaleja Quishpe (en adelante Iván
Candaleja Quishpe y otros) son identificados como “coautores” de
la muerte de Maraco Antonio Olivo Pallo, recibiendo su respectiva
sanción mediante decisión adoptada el 16 de mayo de 2010; por
su parte, Manuel Orlando Quishpe Ante, es identificado como
“autor material”, recibiendo su respectiva sanción mediante
decisión adoptada el 23 de mayo de 2010.
9 a Una vez que el caso estaba en conocimiento de la jurisdicción
y competencia de las autoridades indígenas, debía o no ser
interferido por las autoridades de la justicia ordinaria. Que se
disponga cuáles son las formas de coordinación y cooperación
que deben tener entre las autoridades de los dos sistemas
jurídicos, para lograr la eficacia y armonía entre sí.
10 a De tal forma, el caso analizado constituye una clara limitante y
precedente negativo para el reconocimiento, desarrollo y respeto
del pluralismo jurídico reconocido constitucionalmente por el
Ecuador.

98 MAD-UTPL
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acceder a la sentencia completa ingrese por el siguiente link: https://
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Referencias

102 MAD-UTPL
6. Anexos

Pluralismo jurídico
Anexos

103 MAD-UTPL
Unidad 1. Orígenes del Pluralismo Jurídico

Conceptualización del pluralismo jurídico

Introducción al pluralismo jurídico y antecedentes doctrinales del pluralismo


jurídico

Anexos

Conceptualización del pluralismo jurídico

El fenómeno del Pluralismo Jurídico evidencia:

Espacios legales interconectados e interrelacionados una sociedad marcada


por la inter-legalidad de sistemas normativos.

Los orígenes del pluralismo jurídico están marcados por la visión social del
Derecho.

104 MAD-UTPL
Conceptualización del pluralismo jurídico

El surgimiento del Derecho está permeado por un componente sociocultural


que se integra en el proceso de transformación de las normas sociales en
normas jurídicas y por tanto la normatividad jurídica estará influenciada por
componentes culturales en cada una de las civilizaciones humanas.

Anexos

Conceptualización del pluralismo jurídico

Hooker afirma que puede entenderse como aquellas circunstancias en el mundo


contemporáneo que ha resultado de la transferencia de sistemas legales a entornos
culturales diferentes (Iannello, 2015).
Bonaventura do Sousa lo conceptualiza como sistemas jurídicos que interactúan
entre sí (Iannello, 2015).

“La coexistencia de varios sistemas jurídicos, cada uno de ellos con sus propias
instituciones, normas, principios y valores de carácter ancestral y consuetudinario,
que rigen la conducta o el comportamiento de los miembros de la comunidad entre
sí, de todos y cada uno de ellos con la comunidad y que sirven para resolver los
conflictos que amenazan su supervivencia o su seguridad (Coronel Simancas, 2012)

105 MAD-UTPL
Conceptualización del pluralismo jurídico

Se debe considerar que el pluralismo jurídico como fenómeno jurídico,


constructo jurídico-doctrinal y concepto complejo y en evolución resume
posiciones y puntos de vista jurídicos, sociológicos, antropológicos,
históricos, culturales e identitarios en el complejo entramado de las
relaciones sociales en un mundo globalizado y contradictorio.

Anexos

Conceptualización del pluralismo jurídico

En palabras de More se puede decir que es “la interacción de diferentes


sistemas jurídicos en un mismo campo social”, que bien puede acoplarse a
lo que señalan otros tratadistas que le dan un concepto al nuevo pluralismo
jurídico, en tanto éste concibe “la existencia de varios sistemas jurídicos que
coexisten o cohabitan en distintos espacios o submundos en constante
interacción, fluctuación, yuxtaposición, intersección e interlegalidad,
influyéndose, mezclándose unos a otros en la medida que se encuentran
imbricadas y no separadas, y semipermeable dada su naturaleza porosa, lo
que la lleva a estar casi siempre abierta a nuevos influjos jurídicos.”

106 MAD-UTPL
Conceptualización del pluralismo jurídico

• El fenómeno del Pluralismo Jurídico evidencia una relación tensional entre el


Estado, como productor de la normativa legal y el resto de organizaciones
sociales que contribuyen e inciden en el desarrollo del derecho por su propia
naturaleza social.

• Evidencia la existencia de diferentes sistemas jurídicos en un mismo momento


histórico.

• Asumir un concepto sobre este fenómeno presupone entender al derecho como


fenómeno social complejo e identitario y mucho más amplio que la simple
normativa legal creada por el Estado.

Anexos

Introducción al pluralismo jurídico

• Implica asumir perspectivas históricas, sociológicas, antropológicas y


socioculturales en la construcción del fenómeno jurídico.

Se reconoce al Derecho como fenómeno socio-histórico complejo y no


necesariamente como producto exclusivo del Estado.

Teorías:
Monista (Derecho como producción exclusiva del Estado) y
Pluralista (Derecho como resultado de la actividad estatal y de grupos sociales
diferentes del estado

107 MAD-UTPL
Introducción al pluralismo jurídico

Del análisis filosófico referente al pluralismo jurídico conlleva la idea del estudio de
perspectivas antropológicas, sociológicas e históricas del fenómeno jurídico (Ariza
Higuera, L. & Bonilla, 2007):

• Perspectiva antropológica:

• Perspectiva sociológica:.

• Perspectiva histórica:

Anexos

Introducción al pluralismo jurídico

El concepto de un fenómeno implica una idea o forma para su entendimiento, emitir


juicios de valor y una representación mental de lo que se quiere conceptualizar. Es
decir, la elaboración de un concepto conlleva determinar las características
esenciales de un fenómeno que lo particularizan del resto.

108 MAD-UTPL
Introducción al pluralismo jurídico

La “posibilidad de que en un mismo momento coexistan varios sistemas jurídicos


que pueden ser:

Sistemas jurídicos de igual naturaleza: se refiere a diferentes sistemas jurídicos que


coexisten en un mismo Estado.
Sistemas jurídicos de diferente naturaleza: reconoce a sistemas jurídicos
supranacionales como el orden jurídico internacional y sistemas jurídicos
corporativos que responden a diferente naturaleza según sus fines, organización y
componentes normativos”.

Sánchez-Castañeda Los orígenes del Pluralismo Jurídico.

Anexos

¡Gracias por su atención!

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