Projecto - MAQ - Agitadores
Projecto - MAQ - Agitadores
Projecto - MAQ - Agitadores
ndice
Introduo ....................................................................................................................... 3
1. Classificao de mquinas e aparelhos da indstria qumica ..................................... 4
2. Reatores ...................................................................................................................... 5
2.1. Classificao das reaes qumicas ................................................................. 5
2.2. Classificao dos reatores ................................................................................ 7
2.3. Materiais para fabricao dos aparelhos qumicos ........................................... 8
2.4. Aparelhos de deslocamento ideal, mistura ideal e do tipo intermedirio ........... 9
2.5. Clculo dos reatores de mistura ideal ............................................................. 11
2.6. Reatores do sistema gs - gs ........................................................................ 13
2.7. Reatores do sistema lquido - lquido .............................................................. 15
2.8. Reatores do sistema gs lquido .................................................................. 21
2.9. Reatores do sistema gs slido para reaes heterogneas no catalticas
............................................................................................................................... 25
2.10. Reatores para processos catalticos ............................................................. 29
2.10.1. Cintica da catlise heterognea ............................................................... 29
2.10.2. Composio e exigncias aos catalisadores .............................................. 30
2.10.3. Mtodos de preparao dos catalisadores ................................................. 31
2.10.4. Regenerao do catalisador ...................................................................... 32
2.10.5. Reatores com camada imvel do catalisador ............................................. 32
3. Recipientes................................................................................................................ 37
4. Misturadores.............................................................................................................. 37
4.1. Tipos dos misturadores mecnicos ................................................................. 37
4.2. Metodologia de clculo dos misturadores ....................................................... 41
4.3. Exemplo de clculo do misturador de moldura ............................................... 49
4.4. Exemplo de clculo do misturador de turbina ................................................. 50
4.5. Metodologia de clculo dos misturadores de fita ............................................ 50
4.6. Exemplo de clculo do misturador de fita........................................................ 51
4. Termopermutadores .................................................................................................. 52
5. Tubulao.................................................................................................................. 52
Introduo
Este manual est dedicado aos estudantes do Departamento de Engenharia Qumica
da Universidade Eduardo Mondlane que assistem a disciplina Projeto de Mquinas e
Aparelhos. O manual contem grande variedade dos esquemas de mquinas e
aparelhos diversos da indstria qumica. Alem disso, esto apresentados as frmulas e
os dados principais necessrios para escolha e projeo das diversas mquinas e
aparelhos. O manual tambm pode ser til para os Engenheiros Qumicos pois contem
dados principais para escolha e projeo das mquinas e aparelhos qumicos.
3. Transportadores, elevadores
4. Filtros
5. Centrfugas
6. Mquinas de rolos
7. Cristalizadores
8. Granuladores
8. Termopermutadores
11. Secadores
12. Reatores
14. Vedantes
2. Reatores
Um reator qumico um aparelho onde se realizam deferentes reaes qumicas com
objetivo de produo duma substncia nova. Os reatores representam um aparelho
principal dos processos tecnolgicos da produo dos produtos qumicos.
O parmetro principal dos reatores qumicos a sua produtividade que indica a
quantidade da substncia produzida por uma unidade do tempo. A produtividade
depende principalmente da velocidade dos processos que se realizam no reator.
Geralmente as reaes qumicas acompanham-se com processos fsicos de
transferncia da massa. Por isso em vez de velocidade das reaes qumicas utiliza-se
mais a velocidade dos processos que representa a soma das velocidades de todos os
processos qumicos e processos fsicos, determinada duma certa maneira.
Para projeo dos reatores muito importante saber a cintica qumica e a
termodinmica dos processos que se realizam nele. A cintica qumica determina a
dependncia da velocidade das reaes qumicas da concentrao, temperatura e
presso. A termodinmica dos processos determina a possibilidade e o sentido de
realizao das reaes qumicas.
2.1. Classificao das reaes qumicas
Pelo estado agregado das substncias destacam as reaes homogneas e
heterogneas. Nas reaes homogneas participa uma s fase (gasosa, lquida ou
slida). Nas reaes heterogneas participam duas e mais fases.
Pela complexidade destacam as reaes simples e complexas.
5
Irreversveis A B;
Reversveis A B;
Paralelas A B
AC
Consecutivas A B
BC
Mistas A + B C
A+CD
Reaes de cadeia A B C D
Onde Vr, V volume dos reagentes e do produto, m3; N, N nmero de moles dos
reagentes e do produto; - tempo, s; S rea da superfcie de contacto das fases, m 2;
M quantidade da substancie, kmol; K constante da velocidade da reao; ordem das reaes dos componentes A1 e A2 .
K = k0e-E/RT (equao Arrenuis);
k0 constante que caracteriza reao (fator da frequncia); E energia de ativao,
J/kmol; R constante universal de gs, kJ/kmolK; T temperatura absoluta da reao,
o
K.
Na figura 1 pode-se ver os diagramas da dependncia da velocidade das reaes
qumicas da temperatura para diferentes tipos das reaes.
Reatores da ao contnua;
Reatores da ao descontnua;
Reatores da ao semicontnua.
Reatores exotrmicos;
Reatores adiabticos;
Reatores com regime trmico programvel.
Reatores homogneos;
Reatores heterogneos.
a) Reator de um tubo;
b) Reator de tubos mltiplos
Figura 2. Reatores de deslocamento ideal
A concentrao no reator varia suavemente pois os volumes das substncias
reagentes posteriores no se misturam com anteriores, elas deslocam-se
completamente. Na prtica pode-se aproximar ao regime ideal de deslocamento nos
reatores com pequeno dimetro b grande comprimento e com relativamente altas
velocidades de deslocamento das substncias reagentes. Os reatores de
deslocamento ideal utilizam-se largamente para realizao dos processos homogneos
e heterogneos catalticos, por exemplo, oxidao de NO para NO2, SO2 para SO3,
sntese de amonaco e lcool metlico, cloragem de etileno, sulfatao de propileno,
butileno, etc.
Os esquemas dos reatores de mistura ideal esto apresentados da figura 3.
XA = (CAo CA)/CAo.
O tempo de presena dos reagentes no reator pode ser determinado pela frmula:
12
Onde Qm1, Qm2 consumo de massa de alimentao e dos produtos de reao; y1, y2
partes de massa do reagente em alimentao e produtos de reao; M massa
molecular do reagente que determina a velocidade da reao; C2 - concentrao final
deste reagente;
Vr volume da mistura reativa.
Nesta equao os valores Qm1, Qm2, y1, y2, r, Vr variam durante processo por isso a
equao no pode ser integrada analiticamente. A integrao desta equao pode ser
feita se uma das variveis indicadas antes fica constante. A equao pode ser
resolvida analiticamente para reao da primeira ordem quando o consumo de
alimentao, temperatura e densidade mantm-se.
Os reatores de ao contnua com deslocamento completo para sistema lquido
lquido utilizam-se mais raramente de que os reatores de mistura. Isso acontece pois a
difuso molecular na fase lquida realiza-se lentamente e para homogeneizao h de
misturar reagentes.
16
Pois o grau de transformao nos reatores de mistura menor de que nos reatores do
deslocamento completo o processo realiza-se nas baterias dos reatores de mistura
ideal.
Os reatores para realizao das reaes na fase lquida homognea podem ser
classificados segundo a viscosidade do meio.
Reatores de mistura da fase lquida
Os reatores de mistura da fase lquida com viscosidade pequena (Figura 9) utilizam-se
largamente na indstria qumica orgnica e inorgnica.
O reator de mistura da fase lquida de mdia viscosidade utiliza-se, por exemplo, para
polimerizao do butadieno (Figura 10). Como dissolvente neste caso utiliza-se o
gasleo. A viscosidade no incio igual a viscosidade do gasleo mas depois aumenta.
Este processo h-de realizar temperatura constante, por isso neste caso utilizam-se
os reatores de mistura intensiva que leva ao coeficiente alto da transmisso do calor
atravs dos paredes do reator.
Em algumas reaes de polimerizao a viscosidade atinge 3000 Pas. Neste caso hde usar os misturadores especiais com veio resistente. Como exemplo deste tipo do
reator pode-se apresentar o reator para produo da resina fenol-formaldedica (Figura
11).
17
CH3COOC2H3+CH3(CH2)16COOH = CH3(CH2)16COOC2H3+CH3COOH.
Para deslocamento da equao direita necessrio regularmente extrair o cido
actico. O processo realiza-se na coluna de destilao com pratos de capacete. Em
cima dentro da coluna cai a mistura lquida do acetato de vinil, cido actico e
catalisador. De baixo fornece-se o vapor de acetato de vinil.
O cido actico dissocia-se termicamente da fase lquida e extrai-se da parte superior
da coluna junto com excesso do acetato do vinil que condensa-se e volta de novo para
coluna.
Um exemplo do reator de deslocamento da fase lquida da viscosidade mdia
representa o reator da polimerizao do acetato do vinil (Figura 12). O reator fica
constitudo de duas seces com dimetro de 0,6 m e altura de 5 m. O acetato do vinil,
dissolvente e catalisador dissolvido previamente misturam-se na parte superior da
primeira seco. Utiliza-se o misturador de ps compridas. Na segunda seco do
reator no se realiza agitao da mistura pois durante o trabalho no campo altos graus
18
19
metlico 1 onde esto dispostos na distncia igual os pratos perfurados da grelha 2 que
tm bordos. O trasfego do lquido dum prato para outro realiza-se atravs dos
dispositivos de trasfego 3 que tm que ser bastante largos para que os gases que
saem da espuma no criarem as bolsadas que dificultam o trasfego. O gs fornece-se
de baixo no sentido contrrio do lquido. A profundidade do lquido regula-se atravs de
altura do bordo 4.
Os reatores de espuma pouco diferenciam de colunas de retificao de peneira. A
diferena est ligada principalmente com regime hidrodinmico. Os reatores de
espuma so compactes, baratos e tem pequenos custos de explorao.
Os reatores do tipo Erlift garantem grande rea de
contacto do gs com lquido. Este reator fica
constitudo de duas partes: de borbotagem e de
circulao. Quando a velocidade de circulao do
lquido no tubo do reator coaxial fica maior de 0,25
m/s, as bolhas gasosas captam-se com fluxo do
lquido, e quando se encontram na parte de circulao
do aparelho, criam a resistncia hidrulica adicional.
No resultado disso a velocidade de circulao diminuise. Desta maneira a fora motriz da circulao
depende da altura da camada do lquido e da poro
volumtrica das bolhas gasosas. A resistncia de
circulao:
P = Pc Pb = h - h(1 ) = h,
25
Figura 20.
gs:
r = bKC(CAg CAs)
Suponhamos que a velocidade da reao na superfcie muito grande, neste caso CAs
= 0. Ento
r = = bKGCAg
O tempo de transformao da partcula:
= XB
Por isso
Onde XB grau de transformao do reagente B.
Figura 21.
partculas:
Por isso
Para etapa determinante do processo - rea
Figura 22
27
30
Evacuao do gs;
Tratamento do portador com soluo;
Extrao da soluo excedente;
Secagem e calcinao.
bastante simples. Ela consiste de triturao, formao dos grnulos e sua ativao,
eliminando as incluses cidas e alcalinas por meio de longo tratamento em lcalis e
cidos s temperaturas altas. No resultado da ativao aumenta a rea de contacto da
massa.
2.10.4. Regenerao do catalisador
Na superfcie de muitos catalisadores durante a reao precipita-se um produto. No
resultado disso a atividade do catalisador diminui e precisa recuperar sua atividade. Por
exemplo, em muitas reaes orgnicas no catalisador precipite-se o coque. Para
recuperar a atividade do catalisador h de carbonizar este coque da sua superfcie. A
carbonizao pode ser feita na camada imvel e na camada efervescente.
A carbonizao do coque na camada imvel realiza-se de seguinte maneira. Atravs da
camada do coque fornece-se o ar quente de temperatura cerca de 500 0C. Quando
este ar contacta com camada do catalisador e comea a carbonizao do coque que se
acompanha com aumento da temperatura nas zonas de carbonizao. Isso pode
desativar o catalisador e mesmo levar a queima das paredes do aparelho.
Para evitar a desativao do catalisador h de diminuir a quantidade do oxignio no ar
at 2-3%. Pode-se controlar os gases que se extraem, fornecendo os gases inertes.
Para aumentar a velocidade de regenerao pode-se subir a presso dos gases at
0,20,3 MPa.
A carbonizao do coque dos catalisadores de p realiza-se bastante facilmente pois
praticamente no se realiza a difuso das partculas. A regenerao realiza-se
geralmente na camada onde o sobreaquecimento local espalha-se atravs da agitao
rpida das partculas do catalisador. Por isso em vez de gs com 23% do oxignio
pode-se fornecer o ar.
2.10.5. Reatores com camada imvel do catalisador
Os processos de contacto catalticos acompanham-se com extrao e absoro de
grandes quantidades do calor. Por isso a construo do aparelho com catalisador
imvel depende principalmente do mtodo de fornecimento e extrao do calor.
Pela construo destacam seguintes tipos dos reatores:
1. Reatores sem termopermutao durante o processo adiabtico. Estes reatores
representam o aparelho de cubo, do reservatrio.
2. Reatores com diviso da camada do catalisador pela seco. Estes reatores
representam aparelhos de tubos, com catalisadores nos tubos ou entre tubos, ou
em forma dos fornos de retorta.
3. Reatores com diviso da camada de catalisador pela altura nas zonas
separadas. Entre as zonas realiza-se o aquecimento ou arrefecimento da
mistura por meio de termopermutadores ou por meio de mistura com agentes de
calor. Construtivamente estes reatores representam os aparelhos com
prateleiras.
32
Alem disso, o uso do vapor da gua est ligado com que o aquecimento com vapor do
etilbenzeno at temperatura de 600 0C no se admite. Esta temperatura atinge-se,
utilizando a mistura com vapor sobreaquecido da gua. A reao realiza-se com
absoro do calor nas condies adiabticas por isso a temperatura dos reagente
durante a reao diminui. Se a temperatura diminui em 60 0C, a mistura entra no
aparento com sobreaquecimento em 30 0C e a temperatura de trabalho fica igual ttrab =
toptima 30 0C.
Os reatores deste tipo aplicam-se para hidratao do petrleo de enxofre, para sntese
do formaldedo, etc.
Reatores de tubo
Nos reatores deste tipo as superfcies de arrefecimento ficar dispostos paralelamente
ao movimento dos reagentes (Figura 25). Neste caso o fornecimento e a extrao do
calor realiza-se facilmente. Construtivamente os reatores podem ser feitos com uma
33
camisa de arrefecimento a volta de cada tubo ou com uma camisa comum para todos
os tubos.
34
tubulao do fluxo dos gases no espaa entre tubos e mistura dos gases de circulao
com gases frescos para garantir a temperatura necessria. Em comparao com
reatores de cubo os de tubo so mais caros.
Reatores de retorta
Os reatores de retorta aplicam-se, por exemplo, para fabricao do divinilo atravs de
decomposio do lcool etlico (Figura 27).
36
3. Recipientes
Pela presso de trabalho dos recipientes pode-se destacar os recipientes que
trabalham em condies normais (presso e temperatura atmosfrica), com presso
excedente ou em vcuo e temperaturas negativas ou elevadas. A presso dentro do
recipiente pode atingir dezenas mega pascais e temperatura de centenas graus
Clsius. Nestes casos os recipientes trabalham em condies mais difceis e precisam
o clculo mais cuidadoso. Pois avaria pode levar mesmo exploso e grandes danos
materiais e humanos.
Pela forma os recipientes podem ser da seco transversal rectangular ou circular.
Mais usados so recipientes da forma circular. Pela disposio no espao os
recipientes podem ser verticais ou horizontais.
4. Misturadores
Os misturadores utilizam-se para obteno da estrutura homognea do meio,
acelerao dos processos qumicos, trmicos e de difuso. Utilizam-se os misturadores
como mquinas separadas ou como mecanismo (componente) dentro doutra mquina
ou aparelho (dentro de reatores, termopermutadores, tubulaes, etc.).
Destacam os misturadores mecnicos e pneumticos. Mais usados so misturadores
mecnicos que fiquem constitudas do recipiente (copo) e mecanismo de agitao, que
mais frequentemente fica na tampa.
Os parmetros principais dos misturadores que se usam para sua escolha so:
1. Tipo do misturador (em funo do destino e elemento de agitao).
2. Eficcia do misturador - caracteriza-se por homogeneizao da mistura, ou
coeficiente de permutao do calor ou da massa.
3. Intensidade do processo de agitao - caracteriza-se por tempo de obteno
do resultado pretendido ou frequncia de rotao n.
4. Produtividade do misturador - caracteriza-se por quantidade do meio
misturado por uma unidade do tempo.
5. Agregado fsico e agressividade dos componentes do meio a misturar.
6. Volume mximo do meio que entra no misturador Vm, em m3.
7. Potncia elctrica do motor do misturador N, em kW.
8. Potncia volumtrica do misturador E = N/Vm., [kW/m3].
9. Temperatura do meio, em oC ou oK.
10. Presso do meio, em Pa.
4.1. Tipos dos misturadores mecnicos
1 - Misturadores com ps chatas utilizam-se para
agitao dos lquidos com viscosidade dinmica < 0,1 Pas,
Figura 1.
37
Figura 2.
3 - Misturador de turbina utiliza-se para agitao intensiva e para agitao dos
lquidos com viscosidade 10 Pas para misturadores abertos e at 50 Pas para
misturadores fechados, para disperso fina, para dissoluo rpida, para extrao,
agitao de precipitaes em recipientes grandes, maiores de 56 m 3 com partculas
slidas at 1,5 mm para misturadores abertos e at 2,5 mm para misturadores
fechados.
Figura 3.
Os misturadores podem ter um ou alguns discos com ps (turbinas) no veio. Os
misturadores fechados instalam-se dentro do aparelho de guia e tm ps encurvadas
em 4590o. A agitao intensiva recebe-se com frequncia de rotao n = 100350
r.p.m. Os misturadores de turbina so mais complexas e mais carros. Os dimetros
normalizados das turbinas so: 400, 500, 600 e 800 mm.
38
Figura 5.
Figura 6.
7 - Misturadores de tambor tm dois anis
cilndricas unidos com ps verticais da seco
rectangular. O tambor tem altura h = (1,51,6)dm. Estes
misturadores criam corrente axial significativo. Utilizamse para reaes entre gases e lquidos, para obteno
das emulses e agitao das precipitaes.
8 - Misturadores de disco
giram com grande velocidade.
Cria-se corrente tangencial por
causa das foras de atrito. Os
Figura 7.
discos cnicos podem ter dentes para criar
turbilhes. Utilizam-se para lquidos densos
Figura 8.
e tm Vliq 4 m3.
ddisco = (0,10,15)dapar; = 535 m/s; N = 0,520 kW
9 - Misturadores de vibrao - garantem agitao
intensiva do meio com pequena potncia. Utilizamse para agitao dos lquidos e suspenses
geralmente sob presso. Diminuem o tempo de
dissoluo, de homogeneizao, dispergio. A
camada superficial do lquido fica calma, sem criao da cratera.
Fabricam-se os misturadores de vibrao com dimetro dm 0,3 m
e com V 3 m3.
39
Figura 9.
Figura 11.
Figura 13.
40
De p
De hlice
De turbina
aberto
De turbina
fechado
Especiais
Volume do
lquido a
misturar V,
m3
Quantidade
da fase
slida, %
Frequncia
de rotao
ns, s-1
1,5
4
10
5
10
60
Viscosidade
dinmica do
meio a
misturar ,
Pas
0,1
0,6
10
Velocidade
perifrica ,
m/s
1,75
4,517
1,813
0,31,35
8,520
0,710
20
60 e >
50
2,18
1,76
20
75
540
0,535
1,725
, [m]
zFfD3n3, [kW],
Figura 14.
Tabela 3.
b/h
1
1,1
2
1,15
4
1,19
42
10
1,29
18
1,4
>18
2
b D/2.
zh(D14-D24)n3, [kW],
Para ps de ncora
Nma = 15,310-7
z(R25-R15)n3, [kW]
a2 = sin3cos,
Figura 16.
Nm = 4,5410-8k1n3dm2,
Nm = 4,5410-8k2n3dm2, [kW],
p = (1,2Hlg+po)104, [Pa]
Vg = 0,2810-8KFp, [m3/s],
43
Onde K = 2430 para agitao fraca; K = 3545 para agitao mdia; K = 4560 para
agitao intensiva; F ares da seco transversal do lquido antes de agitao, m 2; p
presso do gs, Pa.
Pode-se tomar Vgm = 0,4F para agitao fraca; Vgm = 0,8F para agitao mdia e
Vgm = F para agitao intensiva, onde Vgm caudal do gs em m3/min.
Agitao pneumtica utiliza-se quando necessria agitao relativamente lenta ou
profunda dos lquidos com < 0,2 kg/ms. Utilizando como gs o vapor pode-se
aumentar a temperatura do lquido. O misturador pneumtico tem construo muito
simples mas agitao pneumtica est ligada com relativamente grande consumo da
energia e pode levar oxidao e evaporao do lquido agitado.
Acionamentos dos misturadores
Os acionamentos dos misturadores geralmente fiquem constitudos do motor eltrico e
um redutor (geralmente transmisso de engrenagens). Os acionamentos geralmente
instalam-se em cima da tampa do aparelho. Um exemplo do misturador combinado
est apresentado na figura 17.
Figura 17.
Do veio 1 o movimento transmite-se atravs de dois pares das engrenagens cnicas:
atravs de engrenagens 3 e 5 num sentido e atravs de 2 e 4 noutro sentido. Se as
relaes de transmisso destes pares sero iguais, a velocidade de rotao do veio do
misturador ser mesma mas nos sentidos diferentes.
44
b)
b)
Figura 19.
Figura 20.
45
a)
b)
c)
Figura 21.
O acionamento de lado do recipiente instala-se especialmente no caso dos recipientes
horizontais. No caso de instalao dos acionamentos de baixo ou do lado do recipiente
h de prever bons vedantes.
Os apoios podem ser feitos do ferro fundido ou soldados dum ao sem liga de baixo
teor de carbono. Eles podem ter forma cilndrica ou cnica com falanges de cima e de
baixo. Dos lados do apoio fazem janelas para facilitar montagem e desmontagem.
Os apoios fiquem constitudos de suporte 1 (Figura
22), onde se aperta com parafusos 7 o mancal 2,
onde, por sua vez, fica instalada a bucha 4 que se
orienta com pino 5. As buchas podem ser fabricadas
da liga de cobre (lato ou bronze), do ferro fundido,
da grafite, do textolite, do plstico fluordrico, etc.
Outras peas dos apoios fabricam-se dos aos sem
liga (para meios neutrais) ou de aos inoxidveis
(para meios agressivos).
.
Figura 22
De ponto de vista da distribuio das cargas melhor usar os acionamentos com
mancais numa extremidade, mas nos casos dos meios agressivos ou abrasivos isso
nem sempre possvel. O apoio no fundo trabalhos nas condies pesadas. H de
prever bom acesso ao mancal para observao e reparao. A construo do mancal
tem que garantir boa circulao do lquido atravs dele.
Na figura 23 a est apresentado o apoio tpico. Na figura 23 b apresenta-se o apoio
para aparelhos com revestimento (forro).
46
a)
b)
Figura 23.
Figura 24.
Figura 25.
Figura 26.
Figura 27.
O mecanismo de agitao com dm 1,2 m geralmente monta-se no veio e instala-se no
aparelho junto com tampa. O elemento de agitao dos misturadores grandes pode ser
instalado separadamente atravs duma janela do recipiente. Isso permite repara-lo sem
desmonte da tampa.
O veio do misturador liga-se ao veio do motor atravs de acoplamentos. Mais usados
so acoplamentos bipartidos (Figura 28) e de dentes (Figura 29).
48
Figura 28.
b = D/2;
Nmz = 6010-8
zFfD3n3, [kW],
b = 1/2 = 0,5 m;
zh(D24-D14)n3, [kW]
Nma = 15,310-7
z(R25-R15)n3, [kW]
Nme 23,835/0,92 26 kW
Nmh = 4,5410-8k1n3dm2;
0,10
0,40
0,63
0,75
0,80
0,85
0,99
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
k2
50
38
33
28
26
25
24
23
22
21
21
21
50
av = dv/D
(1-bf/dm)2
H = 4V/D2,
51
4. Termopermutadores
5. Tubulao
52