Fichamento Apostila Alexandre Assaf Neto
Fichamento Apostila Alexandre Assaf Neto
Fichamento Apostila Alexandre Assaf Neto
Mercado Financeiro
Marcos Antonio Alves de Souza
Fichamento da Apostila Mercado Financeiro
Sistema Financeiro Nacional
O sistema financeiro comporto por um conjunto de instituies financeiras
pblicas e privadas que viabilizam a relao entre agentes superavitrios e
deficitrios e, consequentemente financiam o crescimento da economia.
1. Estrutura do sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional foi estruturado e regulado pela Lei de Reforma
Bancria de (1964), Lei do Mercado de Capitais (1965) e a Lei de Criao dos
Bancos Mltiplos (1988). E envolve dois subsistemas, o normativo e o de
intermediao financeira.
1.1 Subsistema Normativo
O subsistema normativo constitudo por instituies que estabelecem as
diretrizes, regulam e fiscalizam a atuao no mercado. So eles: Conselho
Monetrio Nacional e Banco Central do Brasil; o normativo de apoio, Comisso de
Valores Mobilirios e; os especiais, Banco do Brasil, Banco Nacional de
Desenvolvimento Econmico e Caixa Econmica Federal.
1.1.1
Banco do Brasil BB
1.1.6
Instituies Auxiliares
exclusividade,
Instituies no Financeiras
3. CDI: emitidos por instituies financeiras que lastreiam operaes entre elas
mesmas ou do mercado monetrio, geralmente por um dia.
4. Hot Money: so operaes de curtssimo prazo (um dia), visando atender s
necessidades imediatas de caixa das empresas. Tem como referencial o CDI,
acrescido de spread cobrado pela intermediadora.
5. Desconto de Notas Promissrias e Duplicatas: so instrumentos de crdito
emitidos pelas empresas contra seus clientes. As instituies financeiras
oferecem a possibilidade do desconto destes ttulos s empresa.
6. Factoring: uma operao voltada, sobretudo, prestao de servios s
pequenas e mdias empresas. A empresa factoring no classificada como
instituio financeira, portanto, no opera com concesso de crditos.
7. Commercial Papers: so ttulos de crditos emitidos pelas empresas com o
objetivo de financiar o seu capital de giro, negociados junto a investidores do
mercado de capitais.
8. Debntures: so ttulos de dvida de mdio ou longo prazos, emitidos pelas
sociedades annimas, que confere aos seus detentores o direito de crdito
contra a empresa. Elas podem ser simples ou conversveis em aes (espcie)
e nominativas (forma) escriturais ou no escriturais.
9. Ttulos Pblicos: de emisso direta (destinados, principalmente, a
securitizao de dvidas da Unio, realizao de operaes financeiras
estruturadas e refinanciamento das dvidas estatais, estaduais e municipais); e
oferta pblica (leilo eletrnico competitivo).
10. Tesouro Direto: um programa que vende ttulos pela internet para pessoas
fsicas. Para operar no Tesouro Direto, o investidor tem que ter um agente de
custdia cadastrado.
1.5.1 Mercado Monetrio
O mercado monetrio visa o controle da liquidez da economia. Os papis so
negociados tendo como parmetro de referncia a taxa de juros, que a sua mais
importante moeda para transao. Nele so negociados:
Os papis emitidos pelo Tesouro Nacional, votados execuo da poltica
monetria do Governo Federal;
Certificados de Depsitos Interfinanceiros (CDI);
Ttulos de emisso privada, tais como Certificado de Depsito Bancrio (CDB)
e debntures.
Neste mercado, destacam-se as operaes realizadas dentro do mbito do mercado
aberto, que constituem importante instrumento de poltica monetria. A liquidez
monetria da economia pode ser regulada, assim como supridas as necessidades de
caixa do Tesouro Nacional, de forma mais dinmica e imediata pelas operaes de
compra e venda de ttulos pblicos. Com essas operaes o Banco Central regula o
nvel de oferta monetria e da taxa de juros a curto prazo.
1.6 Derivativos
Derivativos so contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo
subjacente, taxa de referncia ou ndice. Em vez dos prprios ativos serem
negociados n mercado, os investidores apostam em seus preos futuros e assumem
compromissos de pagamentos e entregas fsicas futuras. Os derivativos podem ser
classificados em contratos a termo, contratos futuros, opes de compra e venda,
operaes de swaps, entre outros, cada qual com suas caractersticas.Dentre estas,
destacam-se o mercado a termo, o mercado futuro e o mercado de opes.
Mercado a Termo: duas pessoas assumem compromisso de compra ou venda de
dlares em determinada data futura, a um preo prestabelecido. O compromisso
cumprido na data combinada;
Mercado Futuro: um investidor pode comprar um contrato de venda ou de compra de
dlar a determinado preo em determinada data, mas pode vend-lo a outro investidor
antes do prazo estabelecido, o que aumenta o nmero de negcios e liquidez desse
mercado;
Mercado de Opes: neste caso o investidor compra o direito de comprar ou vender
dlares por um determinado preo numa determinada data. Ele paga uma quatia por
esse direito, mas no obrigado a exerc-lo. Por outro lado, quem vendeu a opo
obrigado a cumprir o acordo, caso o comprador queira executar a operao.
Os derivativos surgiram da necessidade de gerenciar o risco de preo inerente ao
ativo-objeto de referncia. De maneira geral os participantes que atuam nestes
mercados podem ser classificados em trs tipos: Hedgers, Especuladores e
Arbitradores.
Hedgers: utilizam estes mercados como ferramenta de gerenciamento de risco de
preo, ou seja, no visam obter lucro nas operaes realizadas, e sim, garantir o preo
de vendo do ativo com o qual esto envolvidos em sua atividade.
Especuladores: participam do mercado como tomadores do risco dos Hedgers,
buscando como recompensa o lucro.
Arbitradores:tem como objetivo o lucro. O que diferencia o Arbitrador do Especulador
o fato de que este no assume os riscos diretamente. A estratgia do Arbitrador
consiste em comprar no mercado onde o preo mais baixo e vender no mercado
onde o preo mais alto.