Direito Processual Civil Executivo
Direito Processual Civil Executivo
Direito Processual Civil Executivo
10
e
11
09-03
III.
LIQUIDEZ
Uma
prestao
ilquida
No
se
encontra
determinada
do
ponto
de
vista
quantitativo;
art.556.
e
557.
CPC
admitem
o
pedido
genrico
na
ao
declarativa;
admissibilidade
de
condenao
no
que
vier
a
ser
liquidado
(art.
609.-2).
Nota:
Um
pedido
genrico
no
est
determinado
quanto
ao
valor,
significa
pedido
ilquido.
Na
ao
declarativa
cabe
determinar
a
prestao.
Sao
tambm
ilquidas
as
prestaes
vincendas,
que
se
opem
s
vencidas.
As
vincendas
sao
as
prestaes
por
vencer.
Notas:
o Sendo
o
ttulo
executivo
sentena
(e
no
baste
o
simples
clculo
aritmtico):
a
sentena
s
constitui
ttulo
executivo
aps
a
liquidao
no
processo
declarativo
(art.
704.-6).
o Incidente
de
liquidao:
arts.
358.
a
360..
o Sendo
outro
o
ttulo
executivo
(ou
se
bastar,
sendo
sentena,
o
simples
clculo
aritmtico):art.
716..
Art.556.
-
casos
em
que
possvel
o
pedido
genrico:
i.
universalidade
de
facto
ii.
no
seja
possvel
determinar
as
consequncias
do
facto
ilcito
iii.
fixao
do
quantitativo
esteja
dependente
da
prestao
de
contas
(art.943.)
Tambm
se
permite
que
o
tribunal
condene
no
que
vier
a
ser
liquidado,
nos
termos
do
art.609./2,
ou
seja,
a
obrigao
pode
ser
parcialmente
liquida
ou
a
liquidar.
O
tribunal
vai
condenar
no
que
vier
a
ser
liquidado
quando
no
h
elementos
para
fixar
o
objeto
ou
a
quantidade.
Se
no
final
do
processo
executivo
no
soubermos
que
bens
integram
a
universalidade,
ento
o
processo
no
foi
bem
sucedido.
Sendo
o
titulo
executivo
sentena,
a
sentena
no
constitui
titulo
executivo
sem
a
liquidao
segundo
o
art.704./6,
sem
haver
um
incidente
de
liquidao.
Em
que
casos
possa
o
titulo
executivo
ser
sentena
ilquida
mas
ser
resolvida
a
questo
da
iliquidez
por
simples
calculo
aritmtico?
o So
os
casos
de
juros,
porque
existe
uma
taxa
de
juro
estabelecida
(de
5%
ao
ano);
se
for
uma
sentena
constitudo
um
titulo
executivo
(no
se
aplica
o
art.704./6).
Outro
caso
de
danos
futuros,
danos
que
ficam
por
apurar,
preciso
primeiro
apurar
se
os
danos
so
resultado
dos
factos
ilcitos,
logo
no
por
simples
calculo
aritmtico
que
se
resolve
a
questo.
o Exequente
deve
proceder
ao
clculo
e
indicar
no
requerimento
executivo
um
pedido
lquido.
o Liquidao
faz-se
a
final,
pelo
agente
de
execuo,
no
que
respeita
a
juros
que
continuem
a
vencer-se
(art.
716.-2).
o Sano
pecuniria
compulsria:
liquidao
(mensal)
pelo
agente
de
execuo
(art.
716.-3).
Incidente
de
liquidao:
art.358.
a
360..
Se
for
outro
o
titulo
executivo,
ou
sendo
uma
sentena
e
bastar
o
simples
calculo
aritmtico,
possvel
iniciar
desde
logo
o
processo
executivo
(art.716.).
Se
bastar
o
calculo
aritmtico,
o
exequente
calcula
e
indica
no
titulo
executivo
um
pedido
liquido
ou
seja,
a
prestao
ilquida
quanto
ao
titulo
mas
o
exequente
faz
um
pedido
liquido.
Exceo:
Se
estiver
em
causa
a
prestao
de
juros
que
continue
a
vencer-se,
possvel
calcular
os
juros
vencidos,
que
vo
continuar
a
vencer-se
durante
a
ao
executiva.
Art.616./2
o
agente
de
execuo
que
no
final
faz
a
liquidao
e
que
com
o
produto
da
venda
dos
bens
paga
os
juros
vencidos.
Quanto
a
uma
sano
pecuniria
compulsria
continua
a
precisar
de
liquidao
pelo
agente
de
execuo
(art.716./3)
a
liquidao
feita
mensalmente.
Quando
a
liquidao
no
depende
de
simples
calculo
aritmtico,
O
exequente
deve
especificar
os
valores
que
considera
compreendidos
na
prestao
devida
e
conclui
o
requerimento
com
um
pedido
lquido
(art.716./1).
O
executado
citado
para
contestar,
em
oposio
execuo
(n4).
Quando
existe
falta
de
citao,
os
factos
so
admitidos
por
confisso
(art.568.
-
efeito
cominatrio
semi
pleno).
Contestao:
art.
732.-1
e
2
seguem-se
os
termos
do
processo
declarativo.
Se
tivermos
um
problema
que
no
se
resolva
com
base
no
processo
executivo,
seguem-se
os
termos
do
processo
declarativo
(art.732./1
e
2).
c.
Competncia
Competncia
interna
Em
razo
da
hierarquia,
O
primeiro
ato
proposto
no
tribunal
judicial
de
1
instancia.
(=
competncia
executiva
circunscrita
a
tribunais
de
1.
instncia)
Se
a
deciso
tiver
sido
objeto
de
recurso,
o
processo
executivo
pode
ser
decidido
no
STJ
mas
ser
sempre
executado
pelo
de
1
instancia.
Em
razo
da
matria,
Temos
instancias
centrais
e
locais
(art.81.
LOSJ):
i.
Nas
centrais
podem
ser
criadas
seces
de
competncia
especializada
de
execuo
(art.129./1
e
3),
no
havendo,
a
competncia
da
seco
cvel
(art.117./1
b)),
mas
aqui
j
depende
do
valor.
Ou
seja,
nas
comarcas
em
que
exista
uma
seco
especializada
de
execuo,
ento
ser
a
que
sero
tramitadas
os
processos
executivos.
ii.
Nas
instancias
locais
as
seces
de
competncia
genrica
podem
desdobrar-se
em
seces
cveis
(art.130./1
d)).
Em
razo
do
territrio,
Temos
que
distinguir
consoante
o
titulo
executivo:
i.
Se
for
uma
sentena
judicial,
competente
o
tribunal
de
comarca
em
que
a
causa
foi
julgada
em
1
inst
(art.85./1
e
2).
Esta
regra
aplica-se
mesmo
que
a
deciso
tenha
sido
revogada
em
recurso.
ii.
Se
for
uma
sentena
arbitral,
competente
o
tribunal
de
comarca
do
lugar
da
arbitragem
(art.85.),
e
o
lugar
da
arbitragem
decidido
pelas
partes
segundo
a
lei
da
arbitragem
voluntria
(art.31./1
LAV).
Podemos
ter
contudo
alguns
problemas,
como
o
facto
de
as
partes
no
terem
que
estar
presentar.
o Articulao
com
o
art.
31.-1
da
LAV,
que
estabelece
que
as
partes
podem
livremente
fixar
o
lugar
da
arbitragem.
Na
falta
iii.
Se
a
sentena
for
estrangeira,
o
art.90.
CPC
remete
para
o
art.86.,
competente
o
tribunal
do
domicilio
do
executado.
Se
no
residir
em
Portugal,
competente
o
tribunal
da
situao
dos
bens
(art.
89.-3).
o A
regra
do
art.85.
aplicvel
apenas
a
decises
em
Portugal.
Ver
reg.1215/2012
art.24..
o Se
o
executado
no
residir
em
pt,
competente
o
tribunal
da
situao
dos
bens
(art.89./3).
o Se
tiver
em
causa
uma
execuo
para
entrega
de
coisa
certa
ou
por
divida
com
garantia
real
a
regra
a
do
tribunal
do
lugar
onde
se
encontre
a
coisa
(art.89./2).
nestes
casos
o
exequente
pode
optar
pelo
tribunal
do
lugar
onde
a
obrigao
deveria
ter
sido
cumprida,
quando
o
executado
seja
PColetiva,
e
quando
se
situa
o
domicilio
do
exequente
em
Lisboa
ou
no
porto,
o
executado
tenha
domicilio
na
mesma
rea
iv.
Outros
ttulos:
o Execuo
para
entrega
de
coisa
certa
ou
por
dvida
com
garantia
real:
tribunal
do
lugar
onde
a
coisa
se
encontre
ou
o
da
situao
dos
bens
onerados
(art.
89.-2).
o Execuo
para
pagamento
de
quantia
certa
ou
para
prestao
de
facto
(sem
garantia
real):
tribunal
do
domiclio
do
executado
(art.
89.-1).
o Nestes
casos,
o
exequente
pode
optar
pelo
tribunal
do
lugar
onde
a
obrigao
deveria
ter
sido
cumprida:
Em
razo
do
valor,
o Quando
haja
na
instncia
central
uma
seco
especializada
de
execuo,
a
esta
que
compete
tramitar
as
execues,
independentemente
do
valor.
o Se
no
houver
seco
especializada
de
execuo:
Valor
superior
a
50
000:
seco
cvel
da
instncia
central;
Valor
inferior
ou
igual
a
50
000:
seco
de
competncia
genrica
da
instncia
local.
Competncia
internacional
o Competncia
exclusiva
dos
tribunais
portugueses:
execues
sobre
imveis
situados
em
territrio
portugus
(art.
63.-e).
o Competncia
no
exclusiva
(art.
62.):
Critrio
da
coincidncia;
Critrio
da
causalidade;
Critrio
da
necessidade.
Caso
prtico:
I
Ferreira,
emigrante
portugus
em
Paris,
vendeu
a
Esteves,
residente
em
Leiria,
um
carro,
pelo
valor
de
12.000.
O
negcio
foi
celebrado
em
Castelo
Branco,
em
Agosto
de
2013.
Este
entregou-lhe
de
imediato
7.000
em
dinheiro,
ficando
de
entregar
os
restantes
5.000
em
janeiro
de
2014
por
transferncia
bancria
para
a
conta
de
Ferreira
em
Paris.
No
o
tendo
feito,
Ferreira
inicia
um
procedimento
de
injuno
em
Portugal.
Obtida
a
frmula
executria,
pretende
agora
iniciar
a
execuo.
Escolha
o
tribunal
competente:
a.
Apenas
comarca
de
Leiria.
b.
Os
tribunais
portugueses
no
so
competentes.
c.
Apenas
comarca
de
Castelo
Branco.
d.
Esteves
pode
optar
entre
a
comarca
de
Leiria
e
a
de
Castelo
Branco.
e.
Esteves
pode
optar
entre
a
comarca
de
Leiria
e
a
de
Lisboa.
Resposta
correta:
a).
uma
injuno
(art.89.);
depois
temos
que
ver
qual
o
tribunal
competente
e
qual
a
obrigao.
Aula
12
e
13
16-03
Casos
prticos:
II.
Drio,
residente
em
Viseu,
prope
execuo
para
pagamento
de
quantia
certa,
apresentando
como
ttulo
escritura
pblica
celebrada
com
Isabel,
residente
em
Madrid.
A
obrigao
deveria
ter
sido
paga
em
Santarm
em
fevereiro
de
2014.
Isabel
proprietria
de
um
imvel
na
Guarda.
Qual
o
tribunal
competente?
a.
Os
tribunais
portugueses
no
so
competentes.
b.
Apenas
o
tribunal
da
comarca
de
Santarm.
c.
Apenas
o
tribunal
da
comarca
da
Guarda.
d.
Apenas
o
tribunal
da
comarca
de
Viseu.
e.
Belmiro
pode
escolher
entre
o
tribunal
do
Santarm
ou
da
Guarda.
R:
e.
Patrocnio
judicirio
Regra
geral
as
aes
executivas
de
valor
superior
a
30mil
que
a
alada
da
relao
obrigatria
a
constituio
de
advogado.
(=/=
na
ao
declarativa
a
partir
de
5mil).
Nas
aes
executivas
entre
5
a
30,
obrigatria
a
constituio
de
advogado
se
tiver
lugar
algum
procedimento
que
siga
o
processo
declarativo,
e
obrigatria
a
representao
por
advogado
estagirio
ou
solicitador
nos
restantes
casos.
Reclamao
de
crditos
e
recursos
necessria
a
constituio
de
advogado
se
o
crdito
tiver
valor
superior
a
5mil
e
for
contestado
(art.58./2).
S
se
o
crdito
for
contestado
que
preciso
constituir
advogado
porque
se
no
for
no
h
nenhum
problema.
Nos
recursos
obrigatria
a
constituio
de
advogado
(art.40./1
c)).
Litisconsrcio
Pode
ser
ativo
ou
passivo,
necessrio
e
voluntrio,
e
inicial
ou
sucessivo.
Nota:
raro
na
ao
executiva
(ex:
na
execuo
para
entrega
de
coisa
certa,
quando
a
coisa
pertena
a
vrias
pessoas).
Casos
de
litisconsrcio
voluntrio
sucessivo:
art.54./2
(se
os
bens
do
terceiro
se
revelarem
insuficientes,
possvel
demandar
o
devedor),
e
art.745./3
(se
os
bens
do
devedor
principal
se
revelarem
insuficientes,
possvel
demandar
o
devedor
subsidirio
pensado
especialmente
para
o
fiador
que
tem
o
beneficio
da
excusso
prvia).
Quanto
ao
cnjuge
do
executado,
o
art.787.
determina
que
tem
um
estatuto
idntico
ao
executado
(no
um
mero
interveniente
no
processo,
parte
principal).
Quanto
aos
credores,
as
consequncias
da
falta
de
citao
so
idnticas
s
do
ru
(art.786./6).
Os
credores
no
so
parte
na
ao
executiva,
mas
tm
que
ser
citados.
Coligao
pressupostos
o No
ocorrer
incompetncia
absoluta
do
tribunal
para
alguma
das
execues
(art.709./1
a))
o O
fim
deve
ser
o
mesmo
(al.b))
o Quantias
liquidas
ou
liquidveis
por
simples
calculo
aritmtico
(art.56./2)
o No
corresponder
a
uma
das
execues
forma
de
processo
especial,
exceto
autorizao
do
juiz
(arts.
709.-1-c
e
37.-2
e
3).
o No
se
basear
um
dos
pedidos
em
deciso
judicial
que
corra
nos
autos
da
ao
declarativa
(art.
709.-1-d).
o Coligao
passiva:
os
devedores
estarem
obrigados
no
mesmo
ttulo
(art.
56.-1-b)
ou
serem
titulares
do
mesmo
patrimnio
autnomo
(exemplo:
herana)
ou
de
direitos
relativos
ao
mesmo
bem
indiviso
(exemplo:
compropriedade)
art.
56.-1-c.
Cumulao
inicial
e
sucessiva
pressupostos
o No
ocorrer
incompetncia
absoluta
do
tribunal
para
alguma
das
execues
(art.
709.-1-a).
o O
fim
da
ao
executiva
ser
o
mesmo
(arts.
709.-1-b).
Cessa
este
obstculo
se
a
execuo
for
convertida
em
execuo
para
pagamento
de
quantia
certa
(art.
711.).
o No
corresponder
a
uma
das
execues
forma
de
processo
especial,
exceto
autorizao
do
juiz
(arts.
709.-1-c
e
37.-2
e
3).
o No
se
basear
um
dos
pedidos
em
deciso
judicial
que
corra
nos
autos
da
ao
declarativa
(art.
709.-1-d).
mais
provvel
que
se
verifique
a
cumulao
do
que
a
coligao
porque
os
pressupostos
so
menos
exigentes.
Cumulao
consoante
o
ttulo,
R:
Em
que
caso
no
se
podem
cumular
numa
nica
execuo
as
situaes
seguintes?
a) Execuo
de
sentena
para
entrega
de
bem
mvel
e
imvel
contra
um
nico
executado
proposta
pelo
mesmo
exequente.
b) Execuo
de
sentena
de
condenao
em
danos
no
valor
de
350.000
decorrentes
de
utilizao
indevida
de
um
bem
e
requerimento
de
injuno
na
qual
foi
aposta
a
frmula
executria
relativo
a
uma
dvida
de
350
da
compra
de
relgio.
Exequente
e
executado
so
os
mesmos.
c) Execuo
de
duas
sentenas
de
condenao,
com
exequentes
e
executados
diferentes
e
relativas
a
dvidas
sem
qualquer
relao.
d) Execuo
de
sentena
de
condenao
no
pagamento
de
dvida
comum
no
valor
de
5.000
contra
ambos
os
cnjuges
e
de
cheque
para
pagamento
de
500
contra
apenas
um
dos
cnjuges,
em
que
se
alega
a
comunicabilidade
da
dvida.
e) Execuo
de
5
cheques,
subscrito
pela
mesma
pessoa,
relativos
a
dvidas
perante
a
mesma
empresa
decorrente
de
contratos
diferentes.
R:
al.a)
709.;
al.b)
709./1;
Tendo
em
conta
que
Isabel
e
Carlos
so
meios-irmos,
em
que
casos
admissvel
a
cumulao?
a) Drio
pretende
propor
execuo
de
um
cheque
contra
Isabel
e
de
outro
contra
Carlos.
b) Drio
pretende
propor
execuo
de
uma
livrana
contra
Isabel
e
de
um
cheque
contra
Carlos.
c) Drio
pretende
propor
execuo
de
sentena
que
condenou
Isabel
a
entregar
certa
quantia
em
dinheiro
e
Carlos
a
entregar
certo
bem.
d) Drio
pretende
propor
execuo
de
injuno
contra
Isabel
e
execuo
de
sentena
de
condenao
em
entrega
de
coisa
certa
contra
Carlos.
e) Drio
pretende
propor
execuo
de
uma
nica
escritura
pblica
que
vincula
Isabel
a
pagar-lhe
3.000
e
Carlos
a
entregar
um
relgio.
10
R:
art.59. (al.a) e b)); art.710. (al.e)); sempre que as execues tenha fim diverso,
nunca seria possvel, a regra que impede a cumulao e a coligao o art.709./9 b);
exclumos a al.d) pela mesma razo que a al.a) e b).
Aula
14
17-03
FORMAS
DE
PROCESSO
J vimos quais so os tipos de ao executiva:
1. execuo para pagamento de quantia certa
2. execuo para entrega de coisa certa
3. execuo para prestao de facto
estes tipos so em principio, incumulveis, mas deixam de o ser quando os pedidos
que os caracterizam tenham origem na mesma sentena.
O
processo
pode
ser
comum
ou
especial,
nos
termos
do
art.546./1
este
artigo
aplica-se
quer
ao
declarativa,
quer
executiva.
O
processo
especial
aplica-se
aos
casos
expressamente
designados
na
lei,
enquanto
o
processo
comum
se
aplica
aos
que
no
corresponda
processo
especial
(art.
546.-
2),
apesar
de
que
o
processo
especial
seja
muito
raro
(os
processos
especiais
previstos
no
CPC
e
em
legislao
avulsa
so
processos
declarativos).
Ex
de
processo
especial:
execuo
especial
por
alimentos
(arts.
933.
a
937.)
um
processo
executivo
Regras
aplicveis
ao
processo
especial
de
execuo:
Aplicamos
as
regras
do
processo
comum
subsidiariamente.
Para
todas
as
situaes
em
que
nao
se
aplique
a
regra
geral
aplicamos
a
regra
especial.
mbito das formas processuais:
o Processos especiais
Podemos considerar duas categorias:
i.
processos exclusivamente executivos: ex., a execuo por alimentos
(art.933. a 935.)
ii.
processos mistos: tm a particularidade de a uma primeira fase declarativa
se seguir uma fase executiva. Ex., investidura em cargos sociais (art.1070.
e 1071.)
o Processo comum
Emprega-se em dois tipos de aes:
i.
forma sumria
ii.
forma ordinria
11
Processo
comum
o Se
estiver
em
causa
a
entrega
de
coisa
certa
ou
a
prestao
de
facto,
o
processo
comum
segue
forma
nica
(art.550./4).
o Para
o
processo
de
pagamento
de
quantia
certa
temos
a
forma
ordinria
e
sumria
(art.550./1).
em
geral,
temos
estas
duas
formas
por
razes
de
celeridade
em
determinados
casos.
Forma
sumria
(art.550./2):
Em
que
casos
se
aplica?
nas
execues
baseadas
em:
o Deciso
arbitral
ou
judicial.
o Requerimento
de
injuno
ao
qual
tenha
sido
aposta
a
frmula
executria.
o Ttulo
extrajudicial
de
obrigao
pecuniria
vencida,
garantida
por
hipoteca
ou
penhor.
o Ttulo
extrajudicial
de
obrigao
pecuniria
vencida
cujo
valor
no
exceda
10.000.
O
critrio
principal
portanto
o
ttulo
porque
h
ttulos
em
que
mais
evidente
a
dvida,
e
outros
em
que
mais
dificilmente
atacvel.
Forma
ordinria
(art.550./2
e
3):
Em
que
casos
se
aplica?
nas
execues
baseadas
em:
o Todos
os
outros
casos
(no
indicados
no
slide
anterior).
o Obrigao
alternativa,
cabendo
a
escolha
ao
devedor
ou
a
terceiro.
o Obrigao
condicional
ou
dependente
de
prestao.
o Obrigao
carea
de
ser
liquidada
(no
dependente
de
simples
clculo
aritmtico).
o Exequente
alegue
a
comunicabilidade
da
dvida
(ttulo
diverso
da
sentena
contra
um
dos
cnjuges).
o Execuo
movida
apenas
contra
devedor
subsidirio
que
no
haja
renunciado
ao
benefcio
da
excusso
prvia.
Disposies
reguladoras
(art.551.):
o Aplicao
subsidiria
das
regras
do
processo
de
declarao
que
se
mostrem
compatveis
com
a
natureza
da
ao
executiva.
o Aplicao
subsidiria
das
regras
da
execuo
para
pagamento
de
quantia
certa
execuo
para
entrega
de
coisa
certa
e
para
prestao
de
facto.
Casos
prticos:
Qual
destes
processos
segue
a
forma
ordinria?
a) Execuo
de
sentena
que
condena
Fernando
e
sua
mulher
a
pagar
500.
12
R:
Qual
destes
processos
segue
a
forma
sumria?
a. Execuo
de
sentena
arbitral
que
condena
em
danos
a
liquidar
posteriormente.
b. Execuo
de
sentena
judicial
que
condena
em
juros
moratrios
taxa
legal
a
liquidar
em
execuo.
c. Execuo
de
injuno
movida
contra
Fernando,
pretendendo
o
exequente
que
tambm
seja
executada
a
sua
mulher,
pois
s
agora
percebeu
que
o
patrimnio
est
todo
em
nome
dela.
d. Execuo
de
cheque
subscrito
por
Fernando,
pretendendo
o
exequente
que
tambm
seja
executada
a
sua
mulher,
pois
s
agora
percebeu
que
o
patrimnio
est
todo
em
nome
dela.
e. Execuo
de
cheque
subscrito
por
Fernando
e
pela
sua
mulher,
pretendendo-
se
executar
ambos
pelo
seu
valor,
15.000.
Indique
qual
dos
processos
segue
o
processo
comum
para
pagamento
de
quantia
certa
na
forma
ordinria
a. Execuo
de
sentena
arbitral
que
condenou
em
obrigao
a
liquidar.
b. Execuo
de
sentena
arbitral
que
condenou
a
pagar
30.000.
c. Execuo
de
injuno
no
valor
de
500
em
que
foi
aposta
a
frmula
executria.
d. Execuo
de
cheque
no
valor
de
5.000.
e. Execuo
de
sentena
que
condenou
a
entregar
um
imvel.
Aula
15
e
16
23-03
Resoluo
do
caso
prtico
sobre
agente
de
execuo:
1. regime
de
incompatibilidade
de
impedimentos
do
agente
de
execuo
art.121.
estatuto
dos
AE
no
pode
faze-lo;
se
forem
agentes
de
execuo
esto
inibidos
de
agir
como
mandatrios,
advogados
ou
solicitadores
13
2. art.723.
est
em
causa
a
invalidade
da
penhora
art.784./1
a)
2
parte,
vamos
por
esta
via
(porque
o
art.723.
uma
norma
residual)
3. no
4.
**
Resoluo
de
casos
prticos
1.
Diga
se
so
ttulos
executivos:
a)
Sentena
em
aco
de
simples
apreciao
que
declara
a
existncia
de
um
crdito
de
100.000
a
favor
de
guia;
nao titulo executiva, s se for uma aao de condenaao art.703./1 a).
b)
Sentena
da
qual
foi
interposta
recurso;
constitui titulo executivo a menos que o recurso tenha efeito suspensivo (art.647. +
704./2) importante tambm saber se a sentena ou nao condenatria
c)
Escritura
pblica
de
contrato
de
emprstimo
bancrio
e
hipoteca;
os documentos exarados ou autenticados por notrio, ou outra entidade a que a lei
para tanto atribua competncia (art.703./1 b)), sao ttulos extrajudiciais.
d)
Cheque
prescrito
no
valor
de:
i)
2.000;
ii)
50.000;
ambos sao ttulos executivos, ainda que meros ttulos de crdito quirgrafos, desde
que os factos constitutivos da relao constem do prprio documento ou seja
alegados (art.703./1 c)).
Ou consta do titulo executivo ou tem que ser alegado num requerimento. Nao
interessa o valor.
f)
Requerimento
de
injuno
em
foi
aposta
a
frmula
executria:
i)
no
valor
de
10.000;
ii)
no
valor
de
40.000;
i. titulo executivo pois enquadra-se no art.7. DL 268/98, tem um valor inferior a
15mil
ii. apenas pode ser titulo executivo se resultar de transaes comerciais DL 62/2013
nao pode ter sido aposta a formula executria, o titulo existe, s pode ser resolvido
este problema em sede de oposio execuo.
g)
Uma
sentena
proferida
em
ao
declarativa
constitutiva,
que
declare
a
execuo
especfica
de
um
contrato-promessa
de
compra
e
venda
de
frao
autnoma
de
um
edifcio
em
regime
de
propriedade
horizontal;
no uma sentena condenatria. teoria das condies implcitas
h)
Uma
sentena
homologatria
de
uma
transao;
uma sentena, sendo exequvel como tal.
14
i.
Uma
sentena
condenatria
proferida
por
um
tribunal
arbitral;
so sentenas ou acrdos exequveis nos mesmos termos das sentenas dos
tribunais judiciais de 1 instancia (art.47. LAV) + art.705. CPC
j)
Uma
sentena
condenatria
proferida
por
um
tribunal
(i)
neerlands;
ou
(ii)
californiano;
a sentena proferida em tribunal estrangeiro uma sentena, sendo executada como
tal, por fora do art.704./1 a). a deciso por si s no est adotada, necessrio ser
revista e confirmada de modo a ser adequada ao direito pt reg 1215/2012
(art.36./1 e 39.), em relao Holanda + 706./1 + 978./1 + conveno de lugano
l)
Um
e-mail
enviado
por
Lucas,
pedindo
imensa
desculpa
a
Mnica
por
ainda
no
lhe
ter
pago
os
5.000,00
que
lhe
devia,
e
prometendo
pag-los
em
20
prestaes
mensais
de
250,00;
no um titulo executivo, um documento particular art.703./1 b); se tiver
assinatura electrnica no h duvidas, um documento escrito. Um email no um
documento escrito.
m)
Um
documento
particular
que
titula
um
contrato
de
mtuo
entre
Nuno
e
Ovdio,
no
valor
de
1.000.000,00;
no , um mero documento particular. No tem relevncia o valor
o)
Um
contrato-quadro
relativo
ao
fornecimento
de
vinho,
que
as
partes
confirmaram
perante
notrio,
em
relao
obrigao
de
pagamento
do
preo
do
vinho;
um documento autenticado, logo, um titulo executivo art.703./1 b) autentico,
o notrio no veio formalizar mas veio foi confirmar. Perante o notrio verificou-se
novamente o ct.
Um ct quadro celebrado entre 2 ou mais partes, que define que relaes
posteriores vo existir entre as partes. um ct chapu em que todos os ct que sero
celebrados entre as partes vao ser abrangidos por aquele ct quadro.
Um ct quadro constitui titulo executivo desde que seja apresentado o outro ct.
p)
A
ata
de
uma
reunio
de
condminos,
em
que
atestado
que
o
proprietrio
da
frao
X
deve
ao
condomnio
quotas
no
valor
de
3.255.
DL 268/94 considera que a ata de uma reunio de condomnio um titulo executivo.
2.
Vasco
e
Tiago
so
vizinhos.
O
primeiro,
assim
que
se
reformou,
decidiu
inscrever-
se
numas
aulas
de
iniciao
ao
violino
e,
desde
ento,
passava
horas
sem
fim
a
tocar
o
seu
instrumento,
tentando
melhorar
a
sua
tcnica.
O
segundo,
tambm
reformado,
passava
as
mesmas
horas
a
fazer
o
possvel
e
o
impossvel
por
no
ouvir
o
chiado
do
primeiro.
Um
dia,
j
desesperado,
Tiago
bate
porta
de
Vasco
e,
quando
este
lha
abre,
d-lhe
cabo
do
violino
ao
pontap.
Vasco,
furioso,
dirige-se
a
Ulpiano,
advogado,
e
confere-lhe
poderes
para
propor
uma
ao
judicial
contra
Tiago.
Ulpiano
conclui
do
seguinte
modo
a
sua
petio
inicial:
Nestes
termos,
e
nos
15
16
17
sumrio
550./2
d)
iii)
no
valor
de
500.000.
f)
Escritura
pblica
de
compra
e
venda
de
imvel
com
4
prestaes,
estando
em
falta
o
pagamento
de
50.000.
ordinrio
g)
Execuo
de
mtuo
com
hipoteca
de
casa
para
habitao:
i)
Sendo
ttulo
sentena
judicial;
ii)
Sendo
ttulo
o
documento
autenticado
de
emprstimo.
i-
sumrio
ii.
sumrio
h)
Escritura
pblica
no
valor
de
500.000,
tendo
o
exequente
conhecimento
que
o
executado
est
a
alienar
todo
o
seu
patrimnio.
Ordinrio
i)
Documento
autntico
de
reconhecimento
de
dever
de
indemnizar,
sendo
ainda
necessrio
provar
o
valor
exacto
da
dvida.
Ordinrio art.550./3 b)
Aula
17
09-04
Os
fundamentos
de
oposio
execuo
variam
consoante
o
titulo.
O
fim
deste
processo
o
pagamento
de
quantia
certa;
a
obrigao
pecuniria
tem
que
constar
do
titulo,
mas
tambm
se
aplica
quando
o
fim
seja
diverso
(art.867.
e
art.869.).
i.
Quando
se
vo
converter
para
processos
de
execuo
para
pagamento
de
quantia
certa?
Se
constar
do
titulo
de
que
a
obrigao
consiste
na
prestao
de
um
facto
ou
para
pagamento
de
quantia
certa,
ento
o
que
importa
o
que
consta
no
titulo.
Pressuposto
para
que
haja
a
converso
no
ser
possvel
a
entrega
da
coisa
ou
a
prestao
do
facto;
quando
no
seja
encontrada
a
coisa
em
que
exequente
deva
receber,
ento
converte-se.
18
ii.
19
Elementos
facultativos
Se
no
forem
indicados,
poder
haver
alguma
consequncia
negativa
mas
o
processo
pode
prosseguir.
o Alegao
dos
factos
que
fundamentam
a
comunicabilidade
da
dvida
constante
de
ttulo
assinado
apenas
por
um
dos
cnjuges
(necessria
para
a
invocao
dessa
comunicabilidade).
o Indicao
do
empregador
do
executado,
das
contas
bancrias
de
que
este
seja
titular
e
dos
bens
que
lhe
pertenam,
bem
como
os
nus
e
encargos
que
sobre
eles
incidam.
o Indicao
e
incluso
de
documentos
e
elementos
relativos
aos
bens
(art.
724.-2)
ou
crditos
(art.
724.-3)
a
penhorar.
o Requerimento
de
dispensa
de
citao
prvia:
Processo
sumrio:
esta
regra
(art.
855.),
pelo
que
no
necessrio
requer-lo;
Processo
ordinrio:
art.
727..
Requerimento
de
citao
do
devedor
subsidirio
antes
da
excusso
do
patrimnio
do
devedor
principal
(art.
745.).
o Designao
do
agente
de
execuo
(cfr.
art.
720.-2)
se
no
for
designado,
a
secretaria
que
escolhe
(logo
no
obrigatrio
escolher)
o Requerimento
da
realizao
das
diligncias
executivas
por
oficial
de
justia
(art.
722.-1-c-
e-f).
20
Aula
18
e
19
13-04
Qual
o
momento
em
que
se
considera
apresentado
o
requerimento
executivo?
o Na
data
do
pagamento
da
quantia
inicialmente
devida
ao
agente
de
execuo
a
ttulo
de
honorrios
e
despesas
(art.
724.-6-a).
o Se
se
tratar
de
um
grande
litigante
seja
PS
ou
PC
(mais
de
200
processos
entrados
no
ano
anterior),
tem
que
pagar
uma
taxa,
e
relevante
a
data
do
pagamento
da
taxa
aplicvel
(arts.
724.-6-b
e
749.-8),
se
essa
data
for
posterior
do
ponto
anterior.
Ex:
nos,
outras
empresas
de
telecomunicaes
Quando
comea
a
produzir
efeitos
processuais.
Quando
se
d
a
recusa
do
requerimento
executivo?
(arts.725.
e
855./2
a))
o O
requerimento
executivo
pode
ser
recusado
(pela
secretaria
ou
pelo
agente
de
execuo,
no
processo
sumrio)
se
faltar
algum
dos
elementos
obrigatrios,
incluindo
os
eventuais,
se
se
verificar
a
eventualidade
que
os
torna
obrigatrios.
o Reclamao
para
o
juiz.
o Irrecorribilidade
da
deciso
do
juiz,
salvo
se
a
recusa
se
fundar
na
falta
de
exposio
dos
factos.
o Exequente
pode
apresentar
novo
requerimento.
Sequencia
aps
a
no
recusa
do
requerimento
executivo:
o Processo
ordinrio:
o
processo
concluso
ao
juiz
para
despacho
liminar
(art.
726.-1).
o Processo
sumrio:
envio
imediato,
por
via
electrnica,
ao
agente
de
execuo
designado,
sem
despacho
judicial
prvio
(art.
855.-1).
no
h
despacho
liminar
Nota:
No
processo
declarativo
no
h
processo
liminar,
o
ru
citado
e
o
juiz
s
olha
para
o
processo
aps
a
contestao.
Despacho
liminar
(art.726.):
o Despacho
de
aperfeioamento.
o Despacho
de
indeferimento
liminar
(pode
ser
total
ou
parcial,
nos
termos
do
n.
3)
ser
parcial
se
o
processo
puder
prosseguir
em
relao
a
uma
parte
do
processo.
o Despacho
de
citao
(incluindo
do
cnjuge
do
executado,
se
tiver
sido
alegada
no
requerimento
executivo
a
comunicabilidade
da
dvida).
21
Citao:
Embargos
de
executado
O
executado
pode
opor-se
execuo
no
prazo
de
20
dias
a
contar
da
citao
(arts.
726.-6
e
728.-1)
Os
embargos
de
executado
constituem
um
enxerto
declarativo
na
aao
executiva,
estamos
perante
uma
verdadeira
aao
declarativa,
como
se
fosse
uma
aao
declarativa.
vao
ser
aplicaveis
aqui
todos
os
principios
da
aao
declarativa.
Fundamentos
oposio
execuo:
i.
baseada
na
sentena:
22
o
o
o
o
o
o
o
o
o Fundamento
exclusivo
para
estes
casos,
previsto
no
art.
729.-i).
o Pode
ser
invocada
qualquer
causa
de
nulidade
ou
anulabilidade
do
negcio
jurdico
em
causa.
c) dos
tribunais
arbitrais
(art.730.)
o Mesmos
fundamentos
de
oposio
execuo
baseada
em
sentena
(art.
729.
ex
vi
art.
730.).
o Mais
os
fundamentos
prprios
da
oposio
execuo
baseada
em
deciso
arbitral.
o Art.
48.
da
LAV
Fundamentos
de
oposio
execuo
(art.
46.
Anulao
da
sentena
arbitral).
o Uma
das
partes
da
conveno
de
arbitragem
estava
afetada
por
uma
incapacidade.
o A
conveno
no
vlida
nos
termos
da
lei
a
que
as
partes
a
sujeitaram.
o Houve
no
processo
violao
de
alguns
dos
princpios
fundamentais
referidos
no
n.
1
do
artigo
30.
com
influncia
decisiva
na
resoluo
do
litgio.
o A
sentena
pronunciou-se
sobre
um
litgio
no
abrangido
pela
conveno
de
arbitragem
ou
contm
decises
que
ultrapassam
o
mbito
desta.
o A
composio
do
tribunal
arbitral
ou
o
processo
arbitral
no
foram
conformes
com
a
conveno
das
partes
ou,
na
falta
de
uma
tal
conveno,
que
no
foram
conformes
com
a
LAV,
se
essa
desconformidade
teve
influncia
decisiva
na
resoluo
do
litgio;
23
24