Como Contar Histórias
Como Contar Histórias
Como Contar Histórias
Métodos Envolventes:
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Métodos visuais:
Histórias em seqüência: a medida que a história evolui, use uma série
de figuras para ilustrá-la. Livros de colorir são boas fontes de material;
Cuidado com: temporização (para que as figuras não sejam apresentadas
antes do fato), controle o interesse do grupo e não distraia a atenção deles
dos pontos importantes.
Quadros de Figuras ou palavras: A chave aqui é o elemento surpresa (o
que será acrescentado depois?)
Figuras misteriosas: a medida que a história é contada vá desenhando
uma série de linhas e formas sem sentido até que as linhas se formem
objetos reconhecidos que dão ênfase a partes da história. (Simplifique o
trabalho fazendo os traços a lápis, bem claro, antes. Certifique-se que o
quadro e o desenho são grandes o suficiente para ser vistos por todos.
Falar e desenhar ao mesmo tempo é mais complicado que parece;
conheça bem a história e pratique antes).
Acrósticos: podem ser usados durante a lição preenchendo com as
palavras no correr da história. (ex. escreva JESUS no quadro; a medida que
a história continua escreva: José no J de Jesus, Esteve no E de Jesus, etc...
Flanelógrafo: Muito útil se a seqüência, movimento e relacionamentos
são importantes para a história.
Métodos visuais são especialmente importantes se objetos desconhecidos
são parte da história. Às vezes é melhor apresentar os objetos antes da
história para evitar confusão durante a narrativa.
Outros métodos visuais incluem modelagem, dobraduras, quadros de giz,
mapas...
Métodos dramáticos
Ao contar uma história, lembre-se que suas expressões faciais e gestos são
tão importantes como o tom e o som da sua voz. Aprenda a exagerar
emoções, desenvolva diferentes vozes e personalidades, conte histórias
em "bumerangue", isto é você dialoga com você mesmo.
História narrativa. O professor assume a postura de observador /
testemunha, até às vezes usando uma fantasia. Ajude as crianças à "estar
lá" com você, ver através dos seus olhos.
Esquetes ou quadros vivos. A história toda ou partes são encenadas.
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Entonação Nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura
monótona. A voz dramatiza a história. Mas cuidado para não exagerar,
levando a criança a duvidar da "veracidade" da sua história com aquele
"Ah, não foi assim..."
Ler ou contar Tanto faz. O historiador Ariel Waissman faz os dois.
"Improvisar exige mais da minha criatividade. Já inventei aventuras que o
Jaime adorou e pediu que eu contasse de novo. Senti-me realizado.
Outras, porém, não fizeram sucesso", confessa. Os enredos improvisados
de sucesso têm os filhos como personagens. Mas a leitura é também uma
ótima ferramenta. Cria no filho a idéia de que as histórias moram nos
livros.
Cenário Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples
lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma
capa mágica são capazes de encantar a criança. É até possível prender a
atenção da garotada com legumes. "Beterrabas são as princesas. O
pimentão é o sapo e o alho-porro, o rei", conta. Os alimentos funcionam
bem com as crianças de 2 ou 3 anos. As mais velhas sabem que uma
batata é uma batata.
Não tem hora Se quiser, estabeleça um momento do dia para a história,
como antes de dormir. Mas não há regras.
Com vontade Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não
quer. Muito menos se obrigue a contar quando não está com vontade. A
criança também sente quando a gente lê por obrigação.
Tintim por tintim Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças
pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam
determinadas partes só para confirmar que as ouviram antes. É assim
que também vão compreendendo melhor o conto.
Criando clima Depois de um dia inteiro fora de casa, não vá direto
contando histórias. Converse com seu filho. Esgote as ansiedades infantis.
Brinque com ele para entrar no clima e se desprender das preocupações.
No meio do caminho Prepare-se para interrupções. Nada mais gostoso
que curiosidade de criança e você pode estimular mais devolvendo as
perguntas a seu filho.
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Cuidados gerais:
Atente para possíveis erros de interpretação dos objetivos da lição. Cuide
para não pegar as histórias literalmente ou carregá-las com outras
conotações em detrimento da mensagem.
Boa sorte.