Trabalho de Geografia - O Terrorismo No Mundo

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Integrao centro de ensino - Corujinha Joao Pessoa, 17 de setembro de 2011.

Aluna: Jainny Ferreira de Lima Serie: 3 ano Turno: manha Assunto: Terrorismo no mundo

Introduo

Os ataques que ocorreram no dia 11 de setembro nos EUA, esto sendo considerados como os atos terroristas mais importantes da histria recente mundial, por que atingiram a maior potncia mundial e principalmente por que contam com a cobertura de todos os meios de comunicao de massa. As cenas que chocaram o mundo foram repudiadas pelos principais governantes, de diversas naes do mundo. A morte de milhares de civis, em um ataque terrorista como esse, refora o sentimento humanista e a posio contrria aos grupos ou pessoas que se utilizam deste mtodo de ao.

O que terrorismo

O terrorismo a forma escolhida por certas organizaes para alcanarem os seus objetivos polticos. Consiste em atos de violncia fsica ou psicolgica imprevisveis, perpetrados contra Estados, indivduos, grupos precisos e massas annimas, de modo a instalar um ambiente de medo generalizado. O terrorismo , na prtica, uma forma de guerra que no conhece regras.

 Conceito Moderno Nos ltimos anos, o terrorismo ganhou significados variados e polivalentes. O grande volume de informaes e/ou imagens geradas por esse tipo de comportamento tem tido muita influncia na construo desses significados.  Terrorismo Indiscriminado So todas as aes que se destinam a fazer um dano a um agente indefinido ou irrelevante. No existe um alvo estabelecido previamente. Visa propagao do medo geral na populao, visa cansar a retaguarda, vencer por um sentimento geral de instabilidade. Exemplo: A Colocao de bombas em cafs, parques de estacionamento, metro.

 Terrorismo Seletivo Seletivo quer dizer que visa um alvo reduzido, limitado, especfico e conhecido antes de efetuar o ato. Visa chantagem, vingana ou eliminao de um obstculo. Ele terrorismo porque tem efeitos camuflados, tem efeitos polticos, pretende pr em causa uma determinada ordem. Exemplo: A ETA aplica esta forma de terrorismo.

Natureza do Terrorismo
As aes terroristas podem ser de diversas naturezas:     Atentados com Bombas; Desvio de avies e navios; Atos de sabotagem; Sequestros e assassinatos de polticos, militares e funcionrios.

Grupos Terroristas
No mundo atual e no passado, movidos pela ganncia ou pela f em demasia em suas religies, muita no olham os fins, para atingir os seus objetivos. Dentre estes, esto os grupos terroristas, tais como:       Al-Qaeda; ETA; IRA; Brigadas Vermelhas; OLP (Organizao Para Libertao da Palestina). Hezbollah

Al-Qaeda
Al-Qaeda o nome dado a uma campanha islmica fundamentalista internacional compreendida por clulas colaboradoras e independentes que juntas proclamam pela mesma causa, de reduzir a influncia externa sobre assuntos islmicos. O Al-Qaeda a responsvel por um grande nmero de ataques violentos e de alto nvel contra civis, alvos militares e instituies comerciais pelo mundo. As origens da Al-Qaeda podem ser seguidas na invaso sovitica ao Afeganisto, no qual vrios no afegos lutadores rabes se uniram ao movimento anti-Russo formado pelos Estados Unidos e Paquisto. Osama Bin Laden, um membro de uma famlia de negcios saudita rabe proeminente, liderou um grupo informal que se tornou uma

grande agncia de levantamento de fundos e recrutamento para a causa afeg. Esse grupo canalizou combatentes islmicos ao conflito, distribuiu dinheiro e forneceu logstica e recursos tanto para as foras de guerra tanto para os refugiados afegos.

ETA
A ETA, (Ptria Basca e Liberdade, em portugus) um grupo armado clandestino e ilegal, que pratica a luta armada como meio para conseguir a independncia de Euskal Herria. classificado pelos governos de Espanha e Frana, pela Unio Europeia e pelo governo dos Estados Unidos como um grupo terrorista. O seu smbolo uma serpente enrolada num machado. O seu lema Bietan jarrai, que significa seguir nas duas, ou seja, na luta poltica e militar.

IRA

Exrcito Republicano Irlands, mais conhecido como IRA, comeou a atuar nos anos 60. um grupo paramilitar catlico que tenciona que a Irlanda do Norte separe-se do Reino Unido e seja reanexada Repblica da Irlanda. Em 30 anos de conflito, morreram cerca de 3.600 pessoas na Irlanda. Utilizam mtodos como os dos terroristas, principalmente ataques bomba e emboscadas com armas de fogo.

Brigadas Vermelhas
Foi o grande pesadelo de violncia nos anos 70 na Itlia. E uma guerrilha italiana de ao direta, urbana, de inspirao de extrema-esquerda, formada no ano de 1969. Sua ao mais importante foi o sequestro e assassinato do lder democrata-cristo Aldo Moro, em 1978. A organizao foi desarticulada em meados dos anos 80, graas a um paciente trabalho de represso da

polcia e a solidariedade compacta dos partidos polticos, dos sindicatos e da sociedade civil italiana, num dos raros episdios de unidade nacional na histria do pas. Brigada Vermelha (Brigate Rosse em italiano) teve suas origens no movimento estudantil do final da dcada de 1960 e marcou fortemente a cena poltica italiana dos anos 70 e 80. Seus fundadores eram originrios da Universidade Livre de Trento (Libera Universit di Trento). Havia tambm muitos militantes provenientes da esquerda catlica. Maioritariamente identificadas com o marxismo-leninismo (Terceira Internacional) e bastante influenciadas pelo maosmo (corriam os tempos da Revoluo Cultural Chinesa) as BR pareciam ter maior densidade ideolgica do que a maioria das organizaes radicais da esquerda europeia daqueles anos. No entanto estavam longe de ser uma organizao monoltica, dada a grande variedade de tendncias que abrigava. A organizao pregava a "via revolucionria", em contraste com a orientao reformista do Partido Comunista Italiana - PCI - e tinha como objetivo "atacar o projeto contrarrevolucionrios do capitalismo multinacional imperialista para construir o Partido Comunista Combatente e os organismos de massa revolucionrios". Para tanto, pretendia debilitar o Estado italiano e preparar o caminho para uma revoluo marxista, liderada pelo proletariado revolucionrio, que levasse a Itlia a separar-se da Aliana Ocidental.

OLP (Organizao para a Libertao da Palestina)

Em maio de 64, durante o 1 Congresso Nacional Palestino, realizado em Jerusalm, surgiu a Organizao Para a Libertao da Palestina, OLP. O objetivo era centralizar a liderana de vrios grupos clandestinos. Os palestinos eram derrotados porque lhes faltava organizao, lhes faltava apoio, seja europeu, seja oriental. Foram sempre apoiados por rabes mais desorganizados do que eles. As Naes Unidas faziam resolues que no eram cumpridas por Israel, um pas que sempre teve apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra e at, naquele tempo, da Frana e da Unio Sovitica. Os palestinos batiam em todas as portas para ter uma ajuda,

para poder ficar na Palestina, ou para poder criar seu lar prprio, como Israel. Infelizmente foi negada ajuda de todos os lados. A situao chegou ao cmulo de, em 1952, as Naes Unidas riscarem a questo palestina de suas resolues. Ali os palestinos viram que no tinham outra condio a no ser organizar-se bem para ter um lugar no cho. E assim foi criada a OLP, que comeou a lutar militarmente contra Israel. (Hasan El-Emleh, presidente da Federao rabe-Palestina do Brasil). Em 1969, o lder da Fatah, Yasser Arafat, assumiu a direo da OLP. A organizao crescia como uma frente de grupos extremistas dedicados destruio de Israel. A ascenso de Arafat ao comando da OLP e a radicalizao das posies palestinas tiveram uma sria consequncia. Alguns governos rabes, quando perderam o controle sobre a OLP, passaram a pressionar a organizao. A OLP crescia muito, a ponto de tornar-se um Estado dentro de outro Estado. Isso preocupava os governos, que perdiam parte do controle sobre os acontecimentos dentro de suas prprias fronteiras. Em 1970, essas divergncias terminariam em tragdia: o rei Hussein, da Jordnia, ordenou um massacre contra bases da OLP, uma operao que passou histria como Setembro Negro. Numa operao de guerra, tropas do rei Hussein atacaram as bases da OLP na Jordnia. Palestinos fogem do Lbano Milhares de palestinos foram mortos em combates com as foras jordanianas. As lideranas da OLP e os combatentes palestinos transferiramse para o Lbano. Mais tarde, em 82, expulsa novamente, dessa vez por uma ofensiva militar de Israel, a OLP foi obrigada a instalar sua sede por muitos anos em Tunis, capital da Tunsia. Em 1994, a Autoridade Nacional Palestina assumiu muitas das funes administrativas e diplomticas relativas aos territrios palestinos que antes eram desempenhadas pela OLP. Esta passou a ser uma espcie de guardachuva poltico e militar, abrigando faces como Al Fatah, As-Saiga e a Frente de Libertao da Palestina. A OLP tem trs corpos: o Comit Executivo, com 15 membros, que inclui representantes dos principais grupos armados; o Comit Central, com 60 conselheiros e o Conselho Nacional Palestino, com 599 membros, que historicamente tem sido uma assembleia dos palestinos. A OLP tambm tem servios de sade, informao, sade, finanas, mas desde 1994 passou estas responsabilidades para a ANP.

Hezbollah
Hezbollah - ou Partido de Deus - uma poderosa organizao poltica e militar no Lbano, composta principalmente de muulmanos xiitas. Ele surgiu com o apoio financeiro do Ir no incio de 1980 e comeou uma luta para expulsar as tropas israelenses do Lbano. Hostilidade para com Israel manteve-se a definio de plataforma do partido desde Maio de 2000, quando as ltimas tropas israelenses deixaram o Lbano em grande parte devido ao sucesso do brao militar do Hezbollah, a Resistncia Islmica. A popularidade do Hezbollah atingiu o pico na dcada de 2000, mas teve um dente enorme entre pr-ocidentais povo libans quando estava no centro de uma guerra enorme, destrutiva com Israel aps a captura de dois soldados israelenses em 2006. Hezbollah foi concebido em 1982 por um grupo
de clrigos muulmanos depois da invaso israelense do Lbano.

Ele estava perto de um contingente de cerca de 2.000 Guarda Revolucionria Iraniana, com sede em Bekaa Lbano Valley, que tinha sido enviada ao pas para ajudar a resistncia contra Israel. Hezbollah foi formado principalmente para oferecer resistncia ocupao israelense. Ele tambm sonhou inicialmente de transformar estado do Lbano multiconfessional em um estado iraniano ao estilo islmico, embora esta ideia fosse mais tarde abandonada em favor de uma abordagem mais inclusiva que sobreviveu at hoje. Retrica do partido defende a destruio do estado de Israel. Ela v o Estado judeu como terras muulmanas ocupadas e afirma que Israel no tem direito de existir. A festa foi muito apoiado pelo Ir, que forneceu-lhe armas e dinheiro

Ataques Terroristas
Infelizmente, encontramos em uns passados recente, diversos ataques terroristas que chocaram o mundo.

   

Nova Iorque, 11 de Setembro de 2001; Madrid, 11 de Maro de 2004; Rssia, 01 de Setembro de 2004; Londres, 07 de Julho de 2005.

Nova Iorque, 11 de Setembro de 2001.

Em 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos da Amrica sofreram o maior ataque terrorista da dcada. Quatro avies de passageiros foram desviados intencionalmente da sua rota normal, dois colidiram com as duas torres do World Trade Center em Nova Iorque, outro com o Pentgono em Washington e o ltimo despenhou-se num descampado, no tendo conseguido atingir o seu objetivo. Este fato levou os Estados Unidos da Amrica a iniciarem uma operao de caa ao terrorismo a nvel internacional.

Madrid, 11 de Maro de 2004.


Na manh de quinta-feira, 11 de Maro de 2004, 10 mochilas carregadas com Trinitrotolueno explodiram em quatro comboios de passageiros com destino a Madrid. Os atentados causaram pelo menos 191 mortos e 2050 feridos. O governo espanhol atribuiu o atentado ETA, argumentando que foi utilizado um explosivo normalmente usado pela ETA. Porm, governo espanhol argumentou tambm, a possvel hiptese de a AlQaeda estar envolvida, pois quatro provas apontaram neste sentido. Um grupo prximo da Al Qaeda, as Brigadas de Abu Hafs Al Masri reivindicou o atentado em nome da Al Qaeda.

Os atentados tm caractersticas em comum com outros atentados da Al Qaeda. Na tarde do dia 11 de Maro foi encontrada, na regio de Madrid, uma fita cassete com oraes em rabe numa carrinha com detonadores. Na noite de 11 de Maro foi divulgada a suspeita de que um bombista suicida seguia a bordo de um dos comboios. Minutos antes das 19:00 horas de 12 de Maro, num telefonema feito para a redao do dirio GARA, a ETA negou a autoria dos atentados. A frase exata foi: "A organizao ETA no tem nenhuma responsabilidade sobre os atentados de ontem."

Rssia, 01 de Setembro de 2004.


Em 1 de Setembro de 2004, o incio do ano escolar foi abruptamente interrompido na escola russa de Beslan, na Osstia do Norte. Um grupo de 30 homens e mulheres armados, presumivelmente munidos com cintos de explosivos, invadiu esse espao e fez cerca de 1200 de refns, tendo alguns destes morrido nos primeiros confrontos com as autoridades policiais. Os raptores, um comando terrorista tchetcheno procedera tomada de refns no "Dia do Saber", que assinala o incio do ano letivo, e mantiveram a maior parte das crianas e adultos capturados na escola at 3 de Setembro. O comando ameaou "matar 50 crianas por cada um dos seus combatentes morto e 20 por cada ferido", dificultando assim as investidas das foras de segurana russas. Embora cerca de 50 crianas tenham conseguido esconder-se e, posteriormente, fugir da escola no dia 1, e de um grupo de 26 refns terem sido libertados pelos terroristas no dia 2, este massacre apresentou um elevado nmero de baixas, com 331 vtimas mortais, 186 das quais crianas, e mais de 700 feridos. Ao reivindicar o ataque, o chefe separatista radical tchetcheno Chamil Bassaiev afirmou que no teria havido vtimas caso Moscou tivesse cedido retirada de tropas da Tchetchnia. Os familiares das vtimas salientam ainda a falta de respostas acerca dos motivos do massacre, acusando a investigao em curso de "dissimular" elementos e de "conduzir o inqurito em funo do cenrio que lhes agrada".

Londres, 07 de Julho de 2005


Na manh de 7 de Julho de 2005, trs exploses, confirmadas, ocorreram no metro da cidade de Londres. Essas exploses nas estaes subterrneas fizeram com que o sistema inteiro de transporte ferrovirio ficasse paralisado durante horas. Testemunhas disseram ter visto corpos de vtimas do descarrilamento de um comboio, empilhados. O nmero de mortos foi de 33 pessoas e pelo menos 700 ficaram feridas. De acordo com a revista alem Der Spiegel, o grupo da Al-Qaeda foi o responsvel, pelos ataques terroristas. Atribuiu o ataque ao envolvimento do Reino Unido nas invases no Iraque e no Afeganisto. Uma carta que supostamente ter sido escrita pelo grupo diz o seguinte: Regozije-se, oh nao islmica. Regozije-se, mundo rabe. Chegou o tempo da vingana contra os governos cruzados sionistas da Gr-Bretanha em resposta aos massacres britnicos cometidos no Iraque e no Afeganisto.

Concluso

Os atentados terroristas visando o medo e angustia da populao no surgiram h dez ou cinquenta anos atrs. As razes desse problema contemporneo podem ser encontradas mais de dois mil anos atrs, no mesmo lugar onde atualmente ele ainda to comum: o Oriente Mdio.

Bibliografia
www.sapo.pt www.bbc.co.uk www.rtp.pt http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1414737-EI6789,00.html http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=354 http://terroremescala.weblog.com.pt/arquivo/2009/05/brigada_vermelh.html http://historiaupf.blogspot.com/2011/05/hoje-na-historia-1978-encontrado-em.html http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/olp http://www.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/4314423.stm http://blig.ig.com.br/inaciopereira/category/mundo/

Questionrio

1. Como o ETA e visto pelo mundo? Durante a ditadura franquista, o grupo contava com o apoio da populao e at com ajuda internacional ampla, devido ao seu posicionamento contra o regime. Com o processo de democratizao, que teve incio a partir de 1975, esse apoio foi se enfraquecendo, at o ETA ser visto como um pria pela comunidade internacional. Atualmente, a organizao classificada como grupo terrorista pelos governos da Espanha, Frana e Estados Unidos, Unio Europeia e pela Anistia Internacional. Contudo, conta com ajuda externa de alguns pases, como autorizao para bases de treinamento na Lbia, Lbano e Nicargua, alm de abrigo em Cuba e em parte da Amrica do Sul.

2. Qual a relao da faco Farc com o trfico de drogas? As Farc dominam hoje todas as fases para a obteno da cocana na Colmbia, a maior produtora mundial da droga. O envolvimento do grupo com o narcotrfico comeou no incio da dcada de 90, quando uma ofensiva para erradicar as plantaes de folha de coca na Bolvia e no Peru levou os cartis colombianos a se associar com a guerrilha para o plantio nas reas rurais sob controle dos esquerdistas. O negcio fez uma tremenda diferena. De guerrilheiros pobres, que tinham perdido a mesada de Cuba, as Farc se tornaram milionrias. Segundo as estimativas oficiais, a atividade rende aos narcoguerrilheiros 590 milhes de dlares por ano. 2. O fator poltica mais determinante que o fator islamismo para explicar a escalada terrorista atual? Nenhuma religio foi to militar e territorialmente expansionista como o cristianismo. Mas por que dizem que s o isl uma religio militar e expansionista? Porque, nesse momento, as igrejas ocidentais convocam seus fiis para o consumo, enquanto a religio islmica mobiliza politicamente seus fiis. Isso faz uma enorme diferena no mundo. Essa diferena tem um custo poltico e tem resultados estratgicos. Deve-se lembrar de que o chamado terrorismo islmico expulsou do Lbano os americanos, franceses e israelenses. O fato de haver um crescimento exponencial do terrorismo suicida mostra que ele funciona, tem resultados. uma estratgia racional, semelhante ao que foram os kamikazes.

3. "O terrorismo totalmente injustificado". O diretor do Centro de Pesquisa em Democracia na Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Nythamar de Oliveira, enftico. Para o Ph.D. em Filosofia, no existe legitimidade em atos que primam pela falta de lgica. A partir das ideias do influente professor americano de Filosofia Poltica John Rawls, cujo pensamento antecipou questes colocadas em pauta aps os atentados de 11 de setembro de 2001, Oliveira acredita que a capacidade de enxergar o outro por meio de um dilogo razovel a base para uma coexistncia entre os povos e a base da democracia liberal. Fonte: Site Terra Sobre o terrorismo, responda: a) Estamos nos aproximando dos 10 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001. O que mudou, durante esse perodo, sobre o pensamento a respeito do terrorismo? Houve mudanas na reflexo sobre filosofia, relaes internacionais, justia e poltica externa. Mudou tambm a forma de pensar a recepo do terror.

4. O que voc acha da existncia de um local como Guantnamo? A luta contra o terrorismo vista como um combate que, por vezes, requer medidas excepcionais, pelo fato de o objeto a combater usar estratgias e instrumentos pouco susceptveis de serem eficazmente combatidos com os meios habituais. Saber-se da existncia de um local como Guantnamo positivo, se se considerar que locais acima da lei existiro sempre e, apesar de tudo, sabe-se mais sobre Guantnamo do que sobre outros locais que nem se sabe se existem mas que existem.

5. O que o Taliban? um movimento fundamentalista islmico nacionalista que se difundiu no Paquisto e, sobretudo, no Afeganisto, a partir de 1994 e que, efetivamente, governou o Afeganisto entre 1996 e 2001, apesar de seu governo ter sido reconhecido por apenas trs pases: Emirados rabes Unidos, Arbia Saudita e Paquisto. Seus membros mais influentes, incluindo

seu lder, Mohammed Omar, eram simplesmente ulema (isto , alunos e universitrios) em suas vilas natais. O movimento desenvolveu-se entre membros da etnia pachtun, porm tambm inclua muitos voluntrios no afegos do mundo rabe, assim como de pases da Eursia e do Sul e Sudeste da sia. , oficialmente, considerado como organizao terrorista pela Rssia, pela Unio Europeia e pelos Estados Unidos.

6. Qual o nome do terrorista mais procurado, que de nacionalidade estado-unidense? Daniel Andreas San Diego - procurado por envolvimento na exploso de dois prdios de escritrios na regio de San Francisco, Califrnia. 7. Brasil deve se tornar alvo de terrorismo esse foi a frase usada pelo professor da Universidade de Haifa (Israel) e especialista em terrorismo Gabriel Weimann divulgada pelo site terra no durante as homenagens do 10 anos do 11 de setembro. Em sua opinio por que o Brasil pode ser tornar alvo de ataques terroristas?

Esta condio se deve posio econmica cada vez mais privilegiada do Pas, ao fato de sediar grandes eventos esportivos e sua excluso social. 8. O que neo-terrorismo? O neo-terrorismo no deixou de ser terrorismo, mas adquiriu caractersticas novas que o diferenciam do terrorismo clssico. Ele transnacional ou transfronteirio e no apenas nacional, o seu alvo no um governo ou uma estrutura de poder estatal, mas a atual ordem das coisas. Seus meios incluem, em hiptese, armas de destruio em massa, ou seja, armas nucleares, qumicas, biolgicas e radiolgicas, transformando o neoterrorismo em um terrorismo de destruio em massa, devido ao indiscriminada destas armas. 9. Quais as diferenas entre essas novas manifestaes e as manifestaes anteriores, como as lutas e atos empreendidos por grupos como o ETA e o IRA? O neo-terrorismo rompeu os quadros nacionais do terrorismo, ou seja, transbordou os limites da luta por uma causa poltica ou nacional. Portanto, as fronteiras de uma guerra do terrorismo contra seus adversrios se expandiu (dos pases afetados pelo terrorismo de cunho ultranacionalista -

Reno Unidos e Espanha - para os Estados Unidos, Europa, Rssia, frica e sia), formando um desafio global aos valores compartilhados por uma srie dos pases. Alm disso, o neoterrorismo declarou a guerra s organizaes internacionais universais, como a Organizao das Naes Unidas, matando seus representantes e funcionrios, entre eles o brasileiro Sergio Vieira de Mello. O ltimo ataque contra a ONU aconteceu h pouco tempo na Arglia. Podemos concluir que o objeto das aes terroristas algo mais do que a poltica externa e militar de um determinado estado, por mais perniciosa que possa ser. 10. O novo terrorismo continua carregando vis poltico? Ou perdeu essa dimenso, privilegiando a vertente meramente militar? Sim, o terrorismo, velho ou novo, sempre um projeto poltico, destinado a atingir variados objetivos polticos, declarados ou no declarados.

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