Atividades 1 Ano Volume Unico

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Coletnea de Atividades

1 ano

governo do estado de so paulo secretaria da educao fundao para o desenvolvimento da educao

Coletnea de Atividades
1o ano

So Paulo, 2011

Governo do Estado de So Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretrio da Educao Herman Jacobus Cornelis Voorwald Secretrio-Adjunto Joo Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedaggicas Maria de Lourdes Rocha Coordenador de Ensino da Regio Metropolitana da Grande So Paulo Jos Benedito de Oliveira Coordenador de Ensino do Interior Rubens Antnio Mandetta de Souza Presidente da Fundao para o Desenvolvimento da Educao Jos Bernardo Ortiz Diretora de Projetos Especiais da FDE Claudia Rosenberg Aratangy

Agradecimentos Esta publicao contou com a preciosa participao de autores, editores e colaboradores que cederam seu trabalho sem nus algum para a SEE. Gostaramos de agradecer: equipe do ISA Instituto Socioambiental, pelos diversos textos de seu site que aqui reproduzimos; Editora Peirpolis e Adelsin pelos textos e ilustraes de Barangando Arco-ris 36 brinquedos inventados por meninos e meninas. Editora Berlendis Vertechia, Bruno Berlendis Vertechia e Luiz Donizete Grupioni, por autorizarem a reproduo de trechos do livro Viagem ao Mundo Indgena. Ao escritor Walde-mar de Andrade e Silva, pelos textos Mandioca o po indgena, Mavutsinim, o primeiro homem, Guaran, a essncia dos frutos e Mumuru, a estrela dos lagos. Secretaria Municipal de Educao de So Jos do Rio Preto, por ter cedido trechos do seu material de 1o ano para compor o presente Guia.

Este material foi impresso pela Secretaria da Educao do Estado de So Paulo, por meio da Fundao para o Desenvolvimento da Educao, para uso da rede estadual de ensino e das prefeituras integrantes do Programa de Integrao Estado/Municpio Ler e Escrever, com base em convnios celebrados nos termos do Decreto Estadual 54.553 de 15/07/2009 e alteraes posteriores.

Catalogao na Fonte: Centro de Referncia em Educao Mario Covas So Paulo (Estado) Secretaria da Educao. Ler e escrever: coletnea de atividades 1o ano / Secretaria da Educao, Fundao para o Desenvolvimento da Educao; concepo e elaborao, Claudia Rosenberg Aratangy; Milou Sequeira; Marisa Garcia. - So Paulo : FDE, 2011. 76 p. : il. Publicao que integra o Programa Ler e Escrever, complementar ao Guia de Planejamento e Orientaes Didticas do Professor de 1o ano. 1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Alfabetizao 4. Atividade Pedaggica 5. Programa Ler e Escrever 6. So Paulo I. Ttulo. II. Fundao para o Desenvolvimento da Educao. III. Aratangy, Claudia Rosenberg. IV. Sequeira, Milou. V. Garcia, Marisa. CDU: 372.4(815.6)

S239L

Prezada professora, prezado professor


Esta coletnea de atividades integra o Programa Ler e Escrever, sendo complementar ao Guia de Planejamento e Orientaes Didticas Professor Alfabetizador 1o ano. So atividades exclusivamente voltadas para a anlise e reflexo sobre o sistema de escrita e no seguem uma ordem ou hierarquia prvia, por isso as pginas so destacveis: devero ser utilizadas conforme seu planejamento. Na abertura de cada bloco de atividades h indicaes das pginas onde se podem encontrar no Guia as orientaes didticas especficas e os objetivos de aprendizagem. H tambm vrias folhas pautadas, com pautas bem largas, para que seus alunos, iniciantes no exerccio da escrita, fiquem mais vontade para grafar letras maiores. Para o melhor aproveitamento desta publicao:
jj Acompanhe os avanos de seus alunos em relao s hipteses de es-

crita para escolher as atividades com mais critrio. jj Muitas atividades requerem a organizao dos alunos em duplas. Escolha-as de modo a proporcionar boas interaes isto , de modo que haja uma troca de saberes entre os alunos e ambos aprendam. jj Leia as orientaes do Guia antes de utilizar qualquer uma das propostas. jj Cheque se os objetivos das atividades esto afinados com os de seu planejamento. jj Quando tiver dvidas, discuta-as com seu professor coordenador e com seus colegas de 1o ano. jj Lembre-se de que so atividades para alunos que ainda no leem ou seja, preciso, sempre, explicar para eles do que se trata. jj No necessrio que a classe toda faa sempre a mesma atividade voc pode propor atividades variadas para grupos diferentes, simultaneamente.

Esperamos que este material seja til, mas que no seja nico. Aqui est contemplada apenas uma parte das atividades que devem compor a rotina de sala de aula, e o desafio somente para aqueles que ainda no escrevem alfabeticamente. As atividades voltadas para a anlise e reflexo sobre a linguagem, para a produo de textos e para as situaes de comunicao oral no foram includas aqui, pois no comportam uma formatao em atividades como estas. fundamental, entretanto, que aconteam concomitantemente s de reflexo sobre o sistema e estejam presentes no cotidiano. Para tanto, h muitas propostas no Guia que as orientam.

Bom trabalho! Equipe do Programa Ler e Escrever

Sumrio
Leitura e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Projeto Brincadeiras Tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Projeto ndios do Brasil: conhecendo algumas etnias . . . . . . . . . . . . 51

Leitura e Escrita

As orientaes didticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientaes Didticas 1 ano nas pginas 35 a 62.

ATIVIDADE 1
DATA / /

NOME

CONSULTE A LISTA DE NOMES DA SUA TURMA. ESCOLHA O NOME DE DOIS AMIGOS E COPIE-OS NAS LINHAS ABAIxO:

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ATIVIDADE 2
DATA / /

NOME

USANDO LETRAS MVEIS, CONSTRUA SEU NOME E COPIE A ESCRITA NA LINHA ABAIxO:

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ATIVIDADE 3
DATA / /

NOME

ESCREVA NA TARJETA O SEU NOME PARA MONTAR O RASCUNHO DA LISTA DOS NOMES DA SUA TURMA.

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ATIVIDADE 4
DATA / /

NOME

ESCREVA O SEU NOME E O NMERO DO SEU TELEFONE PARA MONTAR A AGENDA TELEFNICA DA SUA TURMA.

nome:

telefone:

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ATIVIDADE 5
DATA / /

NOME

PArA cAsA

ESCREVA O NOME DAS PESSOAS QUE MORAM COM VOC. SE PRECISAR, PEA AJUDA.

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ATIVIDADE 6
DATA / /

NOME

bInGO DE nOmEs

VOC RECEBER O NOME DE 4 AMIGOS DA SUA TURMA.

DESCUBRA QUEM SO ELES E DEPOIS COLE AS TARJETAS NA CARTELA ABAIxO PARA A BRINCADEIRA DO BINGO.

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ATIVIDADE 7
DATA / /

NOME

O PROFESSOR PREPAROU UMA ATIVIDADE COM UMA PARLENDA MUITO CONHECIDA E ACABOU COLANDO OS VERSOS TODOS FORA DA ORDEM.

RECORTE OS VERSOS E COLE-OS NA ORDEM CORRETA DA PARLENDA.

moA BonItA

ReI CAPIto SolDADo lADRo

Do meU CoRAo

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NOME

DATA

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NOME

DATA

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NOME

DATA

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NOME

DATA

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ATIVIDADE 8
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NOME

IVAn cruz

O ARTISTA PLSTICO NASCEU EM 1947, NO SUBRBIO DO RIO DE JANEIRO E BRINCAVA PELAS RUAS DE SEU BAIRRO, COMO TODA CRIANA.

APESAR DE GOSTAR MUITO DA ARTE, IVAN CRUz FEz FACULDADE DE DIREITO, MAS NUNCA DEIxOU DE LADO A PINTURA.

EM 1986 PASSOU A DEDICAR-SE SOMENTE AOS SEUS QUADROS E ESCULTURAS.

EM 1990, PINTOU SEUS PRIMEIROS QUADROS COM TEMAS DE SUA INFNCIA, MAIS PRECISAMENTE SUAS "BRINCADEIRAS".

SUAS OBRAS FAzEM MUITO SUCESSO EM TODO O PAS E ExTERIOR.

IVAN CRUz DIz: "A CRIANA QUE NO BRINCA, NO FELIz; AO ADULTO QUE QUANDO CRIANA NO BRINCOU, FALTOU-LHE UM PEDAO NO CORAO".

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OBSERVE ESTE QUADRO DE IVAN CRUz:

Ivan Cruz (www.ivancruz.ning.com). Fonte: www.brincadeiradecrianca.com.br coletnea de atIVIdadeS

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QUAIS BRINCADEIRAS VOC OBSERVOU NO QUADRO? DISCUTA COM SUA DUPLA E ESCREVA-AS NESTAS LINHAS.

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ATIVIDADE 9
DATA / /

NOME

OBSERVE OS BRINQUEDOS E ESCREVA O NOME DE CADA UM DELES, DA MANEIRA QUE CONSEGUIR.

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ATIVIDADE 10
DATA / /

NOME

VAMOS BRINCAR COM O JOGO DA MEMRIA?

NAS PGINAS 29, 31 E 33 APARECEM CARTAS COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. ESCREVA O NOME DELAS NO ESPAO INDICADO, RECORTE-AS E VOC TER UM ATRAENTE JOGO DA MEMRIA.

BRINQUE COM SEUS AMIGOS E DIVIRTA-SE.

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31

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32

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33

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ATIVIDADE 11
DATA / /

NOME

PARA RESOLVER ESTA CRUzADINHA, VOC DEVER ESCOLHER AS PALAVRAS CERTAS DO QUADRO ABAIxO:

4 LETRAS LEO PIPA PATA

PEO

7 LETRAS

BAMBOL

PITANGA

BALANO

BATERIA

8 LETRAS

BERIMBAU

PATINHOS

RABANETE

PATINETE

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NOME

DATA

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NOME

DATA

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NOME

DATA

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NOME

DATA

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ATIVIDADE 12
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NOME

EM DUPLAS, PINTE O NOME DAS BRINCADEIRAS QUE SEU PROFESSOR DITAR.

BARATA NO AR PULA CORDA BALANA CAIxO AMARELINHA CABO DE GUERRA PASSA-ANEL ME DA RUA COELHO NA TOCA PEGA-PEGA BOLA QUEIMADA

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ATIVIDADE 13
DATA / /

NOME

LIGUE O NOME DOS BRINQUEDOS IMAGEM CORRESPONDENTE:

PETECA

PiPA

ESCORREGADOR

CATAVENTO

PiO

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ATIVIDADE 14
DATA / /

NOME

PARA RESOLVER ESTA CRUzADINHA, VOC DEVER ESCOLHER AS PALAVRAS CERTAS DO QUADRO ABAIxO:

4 LETRAS GATO CASA GALO

5 LETRAS CABRA PEIxE COBRA

6 LETRAS MACACO MENINO RAPOSA

8 LETRAS CACHORRO CARNEIRO SALSICHA

9 LETRAS GELADEIRA TELEVISO TARTARUGA

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ATIVIDADE 15
DATA / /

NOME

ENCONTRE AS RESPOSTAS DAS ADIVINHAS E PINTE O QUADRINHO CORRESPONDENTE.

O quE , O quE ?

1. QUE EST SEMPRE NA NOSSA FRENTE?

FUTURO

FSFORO

FOFURA

2. O QUE MAIS PESA NO MUNDO?

BALANO

BALANA

BALEIA

3. QUAL A PARTE DO CORPO QUE MAIS COA?

UVA

URSO

UNHA

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Projeto brincadeiras Tradicionais

As orientaes didticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientaes Didticas 1 ano nas pginas 93 a 108.

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ATIVIDADE 16
DATA / /

NOME

LEIA ESTA LISTA DE BRINCADEIRAS PARA ALGUM DE SUA FAMLIA E MARQUE AQUELAS QUE FOREM CONHECIDAS

PASSA-ANEL MAME-POLENTA DURO OU MOLE ALERTA POLCIA E LADRO ME DA RUA MORTO VIVO

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ATIVIDADE 17
NOME DATA / /

ACOMPANHE A LEITURA QUE SUA PROFESSORA FAR PARA APRENDER UMA NOVA BRINCADEIRA.

cOELHInHO sAI DA TOcA


MATERiAL NECESSRiO: BAMBOLS OU GIz PARA DESENHAR NO CHO. MODO DE JOGAR: DENTRO DE UM ESPAO DETERMINADO PREVIAMENTE, AS CRIANAS SE DISTRIBUEM EM TOCAS CONFIGURADAS POR BAMBOLS, OU POR CRCULOS DESENHADOS COM GIz NO CHO. NORMALMENTE, FAz-SE UMA TOCA A MENOS DO QUE O TOTAL DE PARTICIPANTES, FICANDO UM DELES SEM TOCA. O EDUCADOR DIz O MOTE DA BRINCADEIRA: COELHINHO, SAI DA TOCA, UM, DOIS, TRS! AS CRIANAS DEVEM ABANDONAR A SUA POSIO ORIGINAL E PROCURAR OUTRA TOCA, CORRENDO O RISCO DE FICAR SEM NENHUMA. ESSE JOGO FAVORECE OS DESLOCAMENTOS E A PERCEPO DO ESPAO. PODEM-SE VARIAR AS FORMAS DE DESLOCAMENTO, SALTANDO NUM DOS PS, ENGATINHANDO, OU QUICANDO UMA BOLA. POSSVEL, AINDA, QUANDO O DESEMPENHO CORPORAL J FOR MAIS EFICIENTE, PROPOR QUE AS TOCAS SEJAM OCUPADAS POR DUPLAS E TRIOS. FiCHA DA BRiNCADEiRA TTULO: OBJETIVO: NMERO DE PARTICIPANTES: MATERIAL NECESSRIO PARA BRINCAR:

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ATIVIDADE 18
DATA / /

NOME

cArInA

1. PEGUE UM PAPEL GROSSO. CORTE UM PEDAO DE UM PALMO DE ALTURA POR TRS DEDOS DE LARGURA. DOBRE NO MEIO E DESENHE A BONECA SEM PERNAS NEM BRAOS. DESENHE O OUTRO LADO.

2. AGORA CORTE COMO NO DESENHO. PASSE PEDAOS DE CORDO PARA FAzER BRAOS, PERNAS E CABELOS. PONHA A LINHA DE PUxAR, COMO NO DESENHO.

3. AGORA COLE A OUTRA PARTE. FAA SAPATINHOS E A BONECA FICA PRONTA.

4. SEGURE A LINHA E FAA A CARINA ANDAR, DANAR E BRINCAR.

VOC PODE CONSTRUIR CARINAS COM OUTROS MATERIAIS. ExPERIMENTE GOMINHAS, MASSINHA DE MODELAR, MASSA DE FARINHA. VOC PODE, AINDA, CRIAR MUITOS PERSONAGENS DE HISTRIAS.

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ATIVIDADE 19
DATA / /

NOME

PArAQuEDAs

ESTE PARA-QUEDAS CONHECIDO DOS MENINOS DE TODO O BRASIL. A GENTE VAI PRECISAR DE UM PLSTICO COM CINCO PALMOS DE LARGURA. PODE SER SACO DE LIxO OU SACOLA DE SUPERMERCADO.

1. CORTE UM CRCULO DO MAIOR TAMANHO QUE PUDER

2. AMARRE SEIS LINHAS DE PAPAGAIO EM VOLTA DO CRCULO. AS DISTNCIAS ENTRE AS LINHAS DEVEM SER IGUAIS.

3. PEGUE UMA FOLHA DE JORNAL, DOBRE E ENROLE. PEGUE O PARAQUEDAS. SEGURE BEM NO CENTRO. ESTIQUE AS LINHAS E AMARRE NO JORNAL. D UM N BEM FIRME.

4. AGORA ENROLE AS LINHAS COM O PARAQUEDAS EM VOLTA DO JORNAL. JOGUE BEM ALTO E VEJA O PARAQUEDAS ABRIR E CAIR DEVAGARINHO.

VOC PODE CRIAR UM BONECO PARAQUEDISTA DE JORNAL, COM PERNAS E BRAOS DE CORDO. MISTURANDO AS BONECAS DA PGINA 49. PODE TAMBM USAR UM BONECO DE UM BRINQUEDO QUEBRADO.

ExISTE UMA MANEIRA DE SOLTAR ESTE PARAQUEDAS COMO SE FOSSE UM PAPAGAIO, MAS ISSO VOC VAI TER QUE DESCOBRIR SOzINHO.

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Projeto ndios do brasil: conhecendo algumas etnias

As orientaes didticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientaes Didticas 1 ano nas pginas 140 a 207.

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ATIVIDADE 20
DATA / /

NOME

OBSERVE AS FOTOS, LEIA AS LEGENDAS E CONVERSE COM SEUS COLEGAS.

CRIANA KAIAP PREPARADA PARA PARTICIPAR DE UM RITUAL DE SEU POVO.

CASAS NUMA ALDEIA WAUR, NO MATO GROSSO. CADA CASA OCUPADA POR VRIAS FAMLIAS.

CRIANAS GUARANIS EM ESCOLA NA ALDEIA KRUKUTU.

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ATIVIDADE 21
DATA / /

NOME

ACOMPANHE A LEITURA QUE SUA PROFESSORA FAR DESTE TExTO

APrEsEnTAO

Muitas pessoas acreditam, ainda hoje, que os ndios so algo do passado ou que eles esto desaparecendo e perdendo suas culturas. Outras imaginam que s h ndios na Amaznia, que todos falam tupi e moram em ocas. , tem muita ideia errada sobre os ndios circulando por a.

Pouca gente sabe quantos grupos indgenas existem hoje no brasil. Pois bem, a vai a informao: so cerca de 200 sociedades indgenas diferentes, falando mais de 170 lnguas e dialetos conhecidos. De norte a sul, de leste a oeste, existem aldeias indgenas em quase todos os estados que formam o Brasil. Cada uma destas sociedades indgenas tem um modo prprio de ser. Elas no so apenas diferentes da nossa sociedade, mas tambm se diferenciam entre si: nas tradies, nos conhecimentos, na arte, na economia, na histria, no jeito de ver o mundo e de se relacionar com a natureza. Alguns desses povos entraram em contato com os brancos h muito tempo, outros, porm, s agora comeam a estabelecer relaes. Estima-se que a populao indgena atualmente totalize mais de 280 mil indivduos. Ao manterem contato com os brancos, os ndios mudam. Mas eles no deixam de ser ndios por causa disto. Hoje comum vermos ndios usando relgios, roupas, gravadores e falando portugus. E eles continuam sendo ndios. Isto ocorre porque as culturas indgenas so antigas, mas no so paradas no tempo. Elas se modificam, se transformam em funo de novos acontecimentos e situaes. Como voc pode ver, esses dados mostram que os ndios no fazem parte s do nosso passado, mas tambm esto a no nosso presente e vo fazer parte do nosso futuro.

(...)
Lus Donizete Benzi Grupioni1

1 Introduo do livro Viagem ao mundo indgena, de Lus Donizete Benzi Grupioni. So Paulo: Berlendis e Vertecchia, 1997, p. 3 e 4.

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ATIVIDADE 22
DATA / /

NOME

OBSERVE A FOTO E DISCUTA COM SEUS COLEGAS UMA LEGENDA PARA ACOMPANH-LA.

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ATIVIDADE 23
NOME DATA / /

ESCREVA AS INFORMAES QUE SEU PROFESSOR VAI DITAR.

POVO kAIAP

POVO xAVAnTE

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ATIVIDADE 24
DATA / /

NOME

APrEnDA sObrE Os YAnOmAmIs

MULHER YANOMAMI PREPARA UM PRATO COM MANDIOCA EM FORNO LOCALIzADO EM SUA CASA.

VISTA AREA DE UMA CASA DO POVO YANOMAMI. NELA MORAM VRIAS FAMLIAS.

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ATIVIDADE 25
DATA / /

NOME

ACOMPANHE A LEITURA QUE A PROFESSORA FAR DESTE TExTO.

A ALImEnTAO DOs POVOs InDGEnAs

Os povos indgenas dedicam grande parte do seu tempo a atividades relacionadas alimentao. Isso porque preciso obter ou produzir os alimentos: criar animais, como galinhas e porcos; realizar expedies de caa e de pesca; coletar frutos no mato; preparar a roa e colher seus produtos.

Alm de produzir o alimento, tambm preciso construir as ferramentas e os utenslios, como armadilhas, canoas, cestos, arcos e flechas, zarabatanas, entre outros, necessrios para realizar as tarefas.

Para realizar cada uma das atividades, as pessoas devem conhecer muito bem a regio onde vivem: quais so as pocas de chuva e de seca; como o comportamento de cada animal; qual a poca em que os frutos amadurecem; qual o melhor perodo para preparar, plantar e colher os produtos da roa etc.
NDIA xAVANTE EM COLETA DE ALIMENTOS NA MATA.

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Atividades da roa
Entre as diferentes populaes indgenas, a roa uma atividade praticada por homens e mulheres. Mas as atividades que realizam no so as mesmas. Preparar o terreno para a roa tarefa dos homens. Primeiro, eles derrubam um trecho de mato. Depois de um tempo, quando o mato derrubado seca, colocam fogo para limpar a rea e as cinzas so usadas como adubo. Em seguida, fazem uma limpeza na roa, tirando os galhos e restos de rvores.

NDIAS YANOMAMIS COLHENDO MANDIOCA EM SUA ROA.

As outras atividades da roa so realizadas pelas mulheres. Quando caem as primeiras chuvas, elas plantam espcies como milho, feijo, mandioca, batata, amendoim, car etc. Depois mantm a roa limpa, retirando as ervas daninhas, que prejudicam o desenvolvimento da plantao. Quando os alimentos cultivados esto maduros, as mulheres fazem a colheita e os carregam em cestos de palha at as aldeias.

Atividades de caa
A caa uma atividade masculina realizada individual ou coletivamente e pode ser feita nas proximidades da aldeia ou em lugares mais distantes. Nestas ocasies, os homens passam dias acampados no mato. As armadilhas, arcos, flechas e tudo o que importante para garantir uma boa caada construdo pelos homens no dia a dia.

HOMEM xAVANTE COM ANIMAIS E FRUTOS

COLETADOS NA MATA.

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Para ter sucesso e voltar para casa com muita comida, importante conhecer os hbitos dos animais: se so noturnos ou diurnos; o que gostam de comer; se andam sozinhos ou em bando; como so os rastros que deixam no cho; onde costumam se esconder; que cheiros tm... Dessa forma, fica mais fcil encontr-los, preparar a caada e fazer armadilhas. Os ces tambm podem ajudar a localizar os animais no mato.

Atividades de pesca
O peixe um alimento importante para muitas populaes indgenas, que conhecem e usam diferentes tcnicas de pesca. As tcnicas mais utilizadas pelos diferentes povos so: uso do timb (um tipo de cip) e outras plantas venenosas; a pescaria com anzol e linha; uso de armadilhas, flechas... Em algumas comunidades apenas os homens saem para pescar e muitas vezes ficam dias acampados perto de rios e lagoas. A pescaria tambm pode ser feita pelas mulheres, ou ser realizada em famlia, e assim esse trabalho vira uma grande diverso!
FONTE: Instituto Socioambiental | Site Povos Indgenas no Brasil Mirim: http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/alimentacao

A CAA UMA IMPORTANTE FONTE DE ALIMENTOS PARA OS NDIOS YANOMAMIS.

NDIOS WAUR REALIzAM PESCA COM REDE.

OS xAVANTES DEFUMAM OS PEIxES PESCADOS PELOS HOMENS PARA CONSERV-LOS POR MAIS TEMPO.

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ATIVIDADE 26
DATA / /

NOME

COMPLETE OS QUADROS COM INFORMAES SOBRE OS POVOS INDGENAS

ALiMENTOS CuLTiVADOS NAS ROAS

ARMAS E uTENSLiOS uSADOS PARA OBTER Ou PREPARAR ALiMENTOS

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ATIVIDADE 27
DATA / /

NOME

ACOMPANHE A LEITURA QUE A PROFESSORA FAR DESTE TExTO.

JEITOs DE APrEnDEr

Os xavantes, que vivem no estado do Mato Grosso, no cerrado brasileiro, se autodenominam Auw, que na lngua Akwn quer dizer gente.

O aprendizado entre os xavantes um processo que acontece ao longo de toda a vida, desde quando se criana at a velhice. Em cada etapa deste longo caminho, novos conhecimentos so adquiridos nas mais diferentes situaes: algumas so entendidas como momentos de aprendizagem (como o caso dos rituais), outras esto relacionadas com as pequenas atividades realizadas no dia a dia.

As situaes mais cotidianas so momentos de aprendizagem valorizados pelos Auw. As crianas costumam caminhar livres pela aldeia, acompanhando outras pessoas (sejam crianas, velhos ou adultos) em suas atividades, e nestas ocasies que elas aprendem a identificar as regras que orientam sua sociedade.

ESCOLA LOCALIzADA NUMA ALDEIA xAVANTE.

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As tarefas domsticas so aprendidas no cotidiano. Ao mesmo tempo em que ajudam seus parentes a tomar conta do irmo, lavar roupa, levar e trazer recados, preparar comidas, as crianas brincam e se divertem. Assim o aprendizado vai acontecendo aos poucos.

A brincadeira um jeito de aprender. Os meninos, por exemESCOLA NA ALDEIA KRUKUTU NDIOS GUARANIS. plo, aprendem a fazer arcos e flechas desde pequenos e brincam ao redor da casa imitando caadores e bichos. Vo aperfeioando a maneira de fazer os objetos e assim, quando forem adultos, conseguiro fazer arcos e flechas bonitos e bons para caar, alm de desenvolverem as habilidades fsicas para se tornarem bons caadores.

As crianas xavantes costumam repetir muitas vezes a mesma brincadeira, buscando novas possibilidades e desafios a cada repetio. Dessa forma melhoram suas habilidades e aprendem suas possibilidades e do mundo sua volta. Brincar de casinha um bom exemplo disso. Ao construir com o barro uma casa em miniatura, imitam as divises internas de sua prpria casa e assim a criana xavante reflete sobre a organizao domstica e os espaos da aldeia, e aprofunda o conhecimento que tem sobre sua comunidade.

CRIANAS xAVANTES PILANDO ALIMENTOS. DESDE PEQUENAS, AS CRIANAS APRENDEM A REALIzAR AS ATIVIDADES NECESSRIAS SOBREVIVNCIA DO GRUPO.

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CRIANAS WAURS ACOMPANHAM SEU PAI EM PESCARIA.

Os rituais so importantes situaes de aprendizagem. Nestes momentos, todo mundo aprende: os jovens aprendem mais sobre os valores, princpios e modos de agir do seu grupo e os adultos aprendem com os mais velhos todos os detalhes da realizao de um ritual.

Estes momentos buscam enfatizar as divises e as regras sociais xavantes e fixar os conhecimentos sobre as mesmas. Tm por objetivo marcar perodos de amadurecimento, de passagem de uma fase da vida para outra, da fase de criana para a idade adulta, por exemplo. Nos rituais de passagem aprende-se como agir socialmente: o que a comunidade espera, quais atitudes se deve ter dali para frente. Os rituais tm objetivos concretos, como demonstrar que aqueles meninos j conseguem enfrentar desafios fsicos, que conhecem importantes cantos etc.
FONTE: Instituto Socioambiental | Site Povos Indgenas no Brasil Mirim http://pibmirim.socioambiental. org/como-vivem/aprender

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ATIVIDADE 28
NOME DATA / /

ACOMPANHE A LETRA DA MSICA PINDORAMA E, EM SEGUIDA, FAA UMA ILUSTRAO PARA AS ESTROFES INDICADAS.

PInDOrAmA
PALAVRA CANTADA (TERRA VISTA!)

PINDORAMA, PINDORAMA O BRASIL ANTES DE CABRAL PINDORAMA, PINDORAMA TO LONGE DE PORTUGAL FICA ALM, MUITO ALM DO ENCONTRO DO MAR COM O CU FICA ALM, MUITO ALM DOS DOMNIOS DE DOM MANUEL VERA CRUz, VERA CRUz QUEM ACHOU FOI PORTUGAL VERA CRUz, VERA CRUz ATRS DO MONTE PASCOAL BEM ALI CABRAL VIU DIA 22 DE ABRIL NO S VIU, DESCOBRIU TODA A TERRA DO BRASIL PINDORAMA, PINDORAMA MAS OS NDIOS J ESTAVAM AQUI PINDORAMA, PINDORAMA J FALAVAM TUPI-TUPI S DEPOIS, VM VOCS QUE FALAVAM TUPI-PORTUGUS S DEPOIS COM VOCS NOSSA VIDA MUDOU DE UMA VEz

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PERO VAz, PERO VAz DISSE EM UMA CARTA AO REI QUE NUM ALTAR, SOB A CRUz REzOU MISSA O NOSSO FREI MAS DEPOIS SEU CABRAL FOI SAINDO DEVAGAR DO PAS TROPICAL PARA AS NDIAS ENCONTRAR PARA AS NDIAS, PARA AS NDIAS MAS AS NDIAS J ESTAVAM AQUI AVISAMOS: OLHA AS NDIAS! MAS CABRAL NO ENTENDE TUPI SE MUDOU PARA O MAR VER AS NDIAS EM OUTRO LUGAR DEU CHABU, DEU AzAR MUITAS NAUS NO PUDERAM VOLTAR MAS, ENFIM, DESCONFIO NO FOI NADA OCASIONAL QUE CABRAL, NUM DESVIO VIU A TERRA E DISSE: UAU! NO FOI NAU, FOI NAVIO FOI UM PLANO IMPERIAL PRA APORTAR SEU NAVIO NUM PAS MONUMENTAL AO LVARES CABRAL AO EL REI DOM MANUEL AO NDIO DO BRASIL E AINDA QUEM ME OUVIU VOU DIzER, DESCOBRI O BRASIL T INTEIRINHO NA VOz QUEM QUISER VAI OUVIR PINDORAMA T DENTRO DE NS AO LVARES CABRAL AO EL REI DOM MANUEL AO NDIO DO BRASIL E AINDA QUEM ME OUVIU VOU DIzER, VEM OUVIR UM PAS MUITO SUTIL QUEM QUISER DESCOBRIR S DEPOIS DO ANO 2000

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ATIVIDADE 29
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mandioca o po indgena
Mara era uma jovem ndia, filha de um cacique, que sonhava com o amor e um casamento feliz. Em noites quentes, enquanto todos dormiam, deitava-se na rede ao relento e ficava a contemplar a Lua, alimentando seu desejo de tornar-se esposa e me. Porm, no havia na tribo jovem algum a quem daria seu corao. Certa noite, Mara adormeceu na rede e teve um sonho estranho: um jovem loiro e belo descia da Lua e dizia que a amava. O sonho repetiu-se muitas vezes e ela acabou por apaixonar-se. Entretanto, no o contou a ningum. O jovem, depois de haver conquistado seu corao, desapareceu de seus sonhos como por encanto, deixando-a mergulhada em profunda tristeza. Passado algum tempo, a filha do cacique, embora virgem, percebeu que esperava um filho. Contou ento a seus pais o que sucedera; a me deu-lhe seu apoio, mas o severo pai, no acreditando no que ouvira, passou a desprez-la. Para a surpresa de todos, Mara deu luz uma linda menina, de pele muito alva e cabelos to loiros quanto a luz do luar. Deram-lhe o nome de Mandi e na tribo era adorada como uma divindade. Pouco tempo depois, a menina adoeceu e acabou falecendo, deixando a todos amargurados. Somente seu av, que nunca aceitara a netinha, manteve-se indiferente. Mara sepultou a filha em sua oca, por no querer separar-se dela. Desconsolada, chorava todos os dias de joelhos diante do local, deixando cair leite de seus seios na sepultura. Talvez assim a filhinha voltasse vida, pensava. At que um dia surgiu uma fenda na terra de onde brotou um arbusto. A me surpreendeu-se; talvez o corpo da filha desejasse dali sair. Resolveu ento remover a terra, encontrando apenas razes muito brancas, como Mandi, que ao serem raspadas exalavam um aroma agradvel. Naquela mesma noite, o jovem loiro apareceu em sonho ao cacique, revelando a razo do nascimento de Mandi. Sua filha no mentira. A criana havia vindo Terra para ter seu corpo transformado no principal alimento indgena. O jovem ensinou-lhe como preparar e cultivar o vegetal. coletnea de atIVIdadeS

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No dia seguinte, o cacique reuniu toda a tribo e, abraando a filha, contou a todos o que acontecera. O novo alimento recebeu o nome de Mandioca, pois Mandi fora sepultada na oca.
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mavutsinim, o primeiro homem


Mito da Nao Kamaiur No princpio existia apenas Mavutsinim, que vivia sozinho na regio do Moren. No tendo famlia nem parentes, possua apenas para si o paraso inteiro. Um dia, sentiu-se muito, muito s. Usou ento de seus poderes sobrenaturais, transformando uma concha da lagoa em uma linda mulher e casou-se com ela. Tempos depois, nasceu seu filho. Mavutsinim, sem nada explicar, levou a criana mata, de onde no mais retornaram. A me, desconsolada, voltou para a lagoa, transformando-se novamente em concha. Apesar de ningum haver visto a criana, os ndios acreditam que do filho de Mavutsinim tenham se originado todos os povos indgenas.
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Guaran, a essncia dos frutos


Lenda da Nao Satere-Mau Aguiry era o mais alegre indiozinho de sua tribo. Alimentava-se somente de frutas e todos os dias saa pela floresta a procura delas, trazendo-as num cesto para distribu-las entre seus amigos. Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata, por afastar-se demais da aldeia. Acabou por dormir na mata, pois ao cair da noite no conseguira encontrar o caminho de volta. Jurupari, o demnio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de morcego, bico de coruja e tambm se alimentava de frutas. Ao encontrar o ndio ao lado do cesto, no hesitou em atac-lo. Os ndios, preocupados com o menino, saram a sua procura, encontrando-o morto ao lado do cesto vazio. Tup, o Deus do Bem, ordenou que retiras-

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sem os olhos da criana e os plantassem sob uma grande rvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lgrimas, at que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essncia de todos os outros, deixando aqueles que dele comessem mais fortes e mais felizes. A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de Guaran.
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mumuru, a estrela dos lagos


Lenda da Nao Mundurucu Mara, uma jovem e bela ndia, muito amava a natureza. Passava seus dias a brincar perto do lago, tornando-se amiga dos peixes, das aves e dos outros animais. noite, ficava a contemplar a chegada da Lua e das estrelas. Nasceu-lhe ento um forte desejo de tornar-se tambm uma estrela. Perguntou ao pai como surgem aqueles pontinhos brilhantes no cu e, com grande alegria, veio a saber que a Lua ouvia os desejos das moas e, ao se esconder atrs das montanhas, transformava-as em estrelas. A partir deste instante, todas as noites Mara esperava pela Lua, suplicando que a levasse para o cu, bem no alto. Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Resolveu ento aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago. Assim que esta apareceu, Mara encantou-se com sua imagem refletida na gua, sendo atrada para dentro do lago, de onde no mais voltou. A pedido dos peixes, pssaros e outros animais, Mara no foi levada para o cu. A lua transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a Vitria-Rgia. Ela vive nos lagos e rios da Amaznia. Sua flor se abre sempre meia-noite e tem o formato de uma estrela. Assim a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, a enfeitar ainda mais a Natureza com sua beleza e seu perfume.
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Concepo e elaborao Claudia Rosenberg Aratangy Milou Sequeira Marisa Garcia Coordenao grfica Departamento Editorial da FDE Brigitte Aubert Fotos Studio R Editorao e reviso Daniele Ftima Oliveira CTP impresso e acabamento , Esdeva indstria Grfica S/A Tiragem 300.000 exemplares

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