Atividades 1 Ano Volume Unico
Atividades 1 Ano Volume Unico
Atividades 1 Ano Volume Unico
1 ano
Coletnea de Atividades
1o ano
So Paulo, 2011
Governo do Estado de So Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretrio da Educao Herman Jacobus Cornelis Voorwald Secretrio-Adjunto Joo Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedaggicas Maria de Lourdes Rocha Coordenador de Ensino da Regio Metropolitana da Grande So Paulo Jos Benedito de Oliveira Coordenador de Ensino do Interior Rubens Antnio Mandetta de Souza Presidente da Fundao para o Desenvolvimento da Educao Jos Bernardo Ortiz Diretora de Projetos Especiais da FDE Claudia Rosenberg Aratangy
Agradecimentos Esta publicao contou com a preciosa participao de autores, editores e colaboradores que cederam seu trabalho sem nus algum para a SEE. Gostaramos de agradecer: equipe do ISA Instituto Socioambiental, pelos diversos textos de seu site que aqui reproduzimos; Editora Peirpolis e Adelsin pelos textos e ilustraes de Barangando Arco-ris 36 brinquedos inventados por meninos e meninas. Editora Berlendis Vertechia, Bruno Berlendis Vertechia e Luiz Donizete Grupioni, por autorizarem a reproduo de trechos do livro Viagem ao Mundo Indgena. Ao escritor Walde-mar de Andrade e Silva, pelos textos Mandioca o po indgena, Mavutsinim, o primeiro homem, Guaran, a essncia dos frutos e Mumuru, a estrela dos lagos. Secretaria Municipal de Educao de So Jos do Rio Preto, por ter cedido trechos do seu material de 1o ano para compor o presente Guia.
Este material foi impresso pela Secretaria da Educao do Estado de So Paulo, por meio da Fundao para o Desenvolvimento da Educao, para uso da rede estadual de ensino e das prefeituras integrantes do Programa de Integrao Estado/Municpio Ler e Escrever, com base em convnios celebrados nos termos do Decreto Estadual 54.553 de 15/07/2009 e alteraes posteriores.
Catalogao na Fonte: Centro de Referncia em Educao Mario Covas So Paulo (Estado) Secretaria da Educao. Ler e escrever: coletnea de atividades 1o ano / Secretaria da Educao, Fundao para o Desenvolvimento da Educao; concepo e elaborao, Claudia Rosenberg Aratangy; Milou Sequeira; Marisa Garcia. - So Paulo : FDE, 2011. 76 p. : il. Publicao que integra o Programa Ler e Escrever, complementar ao Guia de Planejamento e Orientaes Didticas do Professor de 1o ano. 1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Alfabetizao 4. Atividade Pedaggica 5. Programa Ler e Escrever 6. So Paulo I. Ttulo. II. Fundao para o Desenvolvimento da Educao. III. Aratangy, Claudia Rosenberg. IV. Sequeira, Milou. V. Garcia, Marisa. CDU: 372.4(815.6)
S239L
crita para escolher as atividades com mais critrio. jj Muitas atividades requerem a organizao dos alunos em duplas. Escolha-as de modo a proporcionar boas interaes isto , de modo que haja uma troca de saberes entre os alunos e ambos aprendam. jj Leia as orientaes do Guia antes de utilizar qualquer uma das propostas. jj Cheque se os objetivos das atividades esto afinados com os de seu planejamento. jj Quando tiver dvidas, discuta-as com seu professor coordenador e com seus colegas de 1o ano. jj Lembre-se de que so atividades para alunos que ainda no leem ou seja, preciso, sempre, explicar para eles do que se trata. jj No necessrio que a classe toda faa sempre a mesma atividade voc pode propor atividades variadas para grupos diferentes, simultaneamente.
Esperamos que este material seja til, mas que no seja nico. Aqui est contemplada apenas uma parte das atividades que devem compor a rotina de sala de aula, e o desafio somente para aqueles que ainda no escrevem alfabeticamente. As atividades voltadas para a anlise e reflexo sobre a linguagem, para a produo de textos e para as situaes de comunicao oral no foram includas aqui, pois no comportam uma formatao em atividades como estas. fundamental, entretanto, que aconteam concomitantemente s de reflexo sobre o sistema e estejam presentes no cotidiano. Para tanto, h muitas propostas no Guia que as orientam.
Sumrio
Leitura e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Projeto Brincadeiras Tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Projeto ndios do Brasil: conhecendo algumas etnias . . . . . . . . . . . . 51
Leitura e Escrita
As orientaes didticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientaes Didticas 1 ano nas pginas 35 a 62.
ATIVIDADE 1
DATA / /
NOME
CONSULTE A LISTA DE NOMES DA SUA TURMA. ESCOLHA O NOME DE DOIS AMIGOS E COPIE-OS NAS LINHAS ABAIxO:
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ATIVIDADE 2
DATA / /
NOME
USANDO LETRAS MVEIS, CONSTRUA SEU NOME E COPIE A ESCRITA NA LINHA ABAIxO:
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ATIVIDADE 3
DATA / /
NOME
ESCREVA NA TARJETA O SEU NOME PARA MONTAR O RASCUNHO DA LISTA DOS NOMES DA SUA TURMA.
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ATIVIDADE 4
DATA / /
NOME
ESCREVA O SEU NOME E O NMERO DO SEU TELEFONE PARA MONTAR A AGENDA TELEFNICA DA SUA TURMA.
nome:
telefone:
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ATIVIDADE 5
DATA / /
NOME
PArA cAsA
ESCREVA O NOME DAS PESSOAS QUE MORAM COM VOC. SE PRECISAR, PEA AJUDA.
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ATIVIDADE 6
DATA / /
NOME
bInGO DE nOmEs
DESCUBRA QUEM SO ELES E DEPOIS COLE AS TARJETAS NA CARTELA ABAIxO PARA A BRINCADEIRA DO BINGO.
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ATIVIDADE 7
DATA / /
NOME
O PROFESSOR PREPAROU UMA ATIVIDADE COM UMA PARLENDA MUITO CONHECIDA E ACABOU COLANDO OS VERSOS TODOS FORA DA ORDEM.
moA BonItA
Do meU CoRAo
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NOME
DATA
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NOME
DATA
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NOME
DATA
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NOME
DATA
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ATIVIDADE 8
DATA / /
NOME
IVAn cruz
O ARTISTA PLSTICO NASCEU EM 1947, NO SUBRBIO DO RIO DE JANEIRO E BRINCAVA PELAS RUAS DE SEU BAIRRO, COMO TODA CRIANA.
APESAR DE GOSTAR MUITO DA ARTE, IVAN CRUz FEz FACULDADE DE DIREITO, MAS NUNCA DEIxOU DE LADO A PINTURA.
EM 1990, PINTOU SEUS PRIMEIROS QUADROS COM TEMAS DE SUA INFNCIA, MAIS PRECISAMENTE SUAS "BRINCADEIRAS".
IVAN CRUz DIz: "A CRIANA QUE NO BRINCA, NO FELIz; AO ADULTO QUE QUANDO CRIANA NO BRINCOU, FALTOU-LHE UM PEDAO NO CORAO".
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QUAIS BRINCADEIRAS VOC OBSERVOU NO QUADRO? DISCUTA COM SUA DUPLA E ESCREVA-AS NESTAS LINHAS.
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ATIVIDADE 9
DATA / /
NOME
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ATIVIDADE 10
DATA / /
NOME
NAS PGINAS 29, 31 E 33 APARECEM CARTAS COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. ESCREVA O NOME DELAS NO ESPAO INDICADO, RECORTE-AS E VOC TER UM ATRAENTE JOGO DA MEMRIA.
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ATIVIDADE 11
DATA / /
NOME
PARA RESOLVER ESTA CRUzADINHA, VOC DEVER ESCOLHER AS PALAVRAS CERTAS DO QUADRO ABAIxO:
PEO
7 LETRAS
BAMBOL
PITANGA
BALANO
BATERIA
8 LETRAS
BERIMBAU
PATINHOS
RABANETE
PATINETE
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NOME
DATA
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NOME
DATA
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NOME
DATA
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NOME
DATA
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ATIVIDADE 12
DATA / /
NOME
BARATA NO AR PULA CORDA BALANA CAIxO AMARELINHA CABO DE GUERRA PASSA-ANEL ME DA RUA COELHO NA TOCA PEGA-PEGA BOLA QUEIMADA
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ATIVIDADE 13
DATA / /
NOME
PETECA
PiPA
ESCORREGADOR
CATAVENTO
PiO
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ATIVIDADE 14
DATA / /
NOME
PARA RESOLVER ESTA CRUzADINHA, VOC DEVER ESCOLHER AS PALAVRAS CERTAS DO QUADRO ABAIxO:
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ATIVIDADE 15
DATA / /
NOME
O quE , O quE ?
FUTURO
FSFORO
FOFURA
BALANO
BALANA
BALEIA
UVA
URSO
UNHA
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As orientaes didticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientaes Didticas 1 ano nas pginas 93 a 108.
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ATIVIDADE 16
DATA / /
NOME
LEIA ESTA LISTA DE BRINCADEIRAS PARA ALGUM DE SUA FAMLIA E MARQUE AQUELAS QUE FOREM CONHECIDAS
PASSA-ANEL MAME-POLENTA DURO OU MOLE ALERTA POLCIA E LADRO ME DA RUA MORTO VIVO
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ATIVIDADE 17
NOME DATA / /
ACOMPANHE A LEITURA QUE SUA PROFESSORA FAR PARA APRENDER UMA NOVA BRINCADEIRA.
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ATIVIDADE 18
DATA / /
NOME
cArInA
1. PEGUE UM PAPEL GROSSO. CORTE UM PEDAO DE UM PALMO DE ALTURA POR TRS DEDOS DE LARGURA. DOBRE NO MEIO E DESENHE A BONECA SEM PERNAS NEM BRAOS. DESENHE O OUTRO LADO.
2. AGORA CORTE COMO NO DESENHO. PASSE PEDAOS DE CORDO PARA FAzER BRAOS, PERNAS E CABELOS. PONHA A LINHA DE PUxAR, COMO NO DESENHO.
VOC PODE CONSTRUIR CARINAS COM OUTROS MATERIAIS. ExPERIMENTE GOMINHAS, MASSINHA DE MODELAR, MASSA DE FARINHA. VOC PODE, AINDA, CRIAR MUITOS PERSONAGENS DE HISTRIAS.
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ATIVIDADE 19
DATA / /
NOME
PArAQuEDAs
ESTE PARA-QUEDAS CONHECIDO DOS MENINOS DE TODO O BRASIL. A GENTE VAI PRECISAR DE UM PLSTICO COM CINCO PALMOS DE LARGURA. PODE SER SACO DE LIxO OU SACOLA DE SUPERMERCADO.
2. AMARRE SEIS LINHAS DE PAPAGAIO EM VOLTA DO CRCULO. AS DISTNCIAS ENTRE AS LINHAS DEVEM SER IGUAIS.
3. PEGUE UMA FOLHA DE JORNAL, DOBRE E ENROLE. PEGUE O PARAQUEDAS. SEGURE BEM NO CENTRO. ESTIQUE AS LINHAS E AMARRE NO JORNAL. D UM N BEM FIRME.
4. AGORA ENROLE AS LINHAS COM O PARAQUEDAS EM VOLTA DO JORNAL. JOGUE BEM ALTO E VEJA O PARAQUEDAS ABRIR E CAIR DEVAGARINHO.
VOC PODE CRIAR UM BONECO PARAQUEDISTA DE JORNAL, COM PERNAS E BRAOS DE CORDO. MISTURANDO AS BONECAS DA PGINA 49. PODE TAMBM USAR UM BONECO DE UM BRINQUEDO QUEBRADO.
ExISTE UMA MANEIRA DE SOLTAR ESTE PARAQUEDAS COMO SE FOSSE UM PAPAGAIO, MAS ISSO VOC VAI TER QUE DESCOBRIR SOzINHO.
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As orientaes didticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientaes Didticas 1 ano nas pginas 140 a 207.
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ATIVIDADE 20
DATA / /
NOME
CASAS NUMA ALDEIA WAUR, NO MATO GROSSO. CADA CASA OCUPADA POR VRIAS FAMLIAS.
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ATIVIDADE 21
DATA / /
NOME
APrEsEnTAO
Muitas pessoas acreditam, ainda hoje, que os ndios so algo do passado ou que eles esto desaparecendo e perdendo suas culturas. Outras imaginam que s h ndios na Amaznia, que todos falam tupi e moram em ocas. , tem muita ideia errada sobre os ndios circulando por a.
Pouca gente sabe quantos grupos indgenas existem hoje no brasil. Pois bem, a vai a informao: so cerca de 200 sociedades indgenas diferentes, falando mais de 170 lnguas e dialetos conhecidos. De norte a sul, de leste a oeste, existem aldeias indgenas em quase todos os estados que formam o Brasil. Cada uma destas sociedades indgenas tem um modo prprio de ser. Elas no so apenas diferentes da nossa sociedade, mas tambm se diferenciam entre si: nas tradies, nos conhecimentos, na arte, na economia, na histria, no jeito de ver o mundo e de se relacionar com a natureza. Alguns desses povos entraram em contato com os brancos h muito tempo, outros, porm, s agora comeam a estabelecer relaes. Estima-se que a populao indgena atualmente totalize mais de 280 mil indivduos. Ao manterem contato com os brancos, os ndios mudam. Mas eles no deixam de ser ndios por causa disto. Hoje comum vermos ndios usando relgios, roupas, gravadores e falando portugus. E eles continuam sendo ndios. Isto ocorre porque as culturas indgenas so antigas, mas no so paradas no tempo. Elas se modificam, se transformam em funo de novos acontecimentos e situaes. Como voc pode ver, esses dados mostram que os ndios no fazem parte s do nosso passado, mas tambm esto a no nosso presente e vo fazer parte do nosso futuro.
(...)
Lus Donizete Benzi Grupioni1
1 Introduo do livro Viagem ao mundo indgena, de Lus Donizete Benzi Grupioni. So Paulo: Berlendis e Vertecchia, 1997, p. 3 e 4.
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ATIVIDADE 22
DATA / /
NOME
OBSERVE A FOTO E DISCUTA COM SEUS COLEGAS UMA LEGENDA PARA ACOMPANH-LA.
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ATIVIDADE 23
NOME DATA / /
POVO kAIAP
POVO xAVAnTE
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ATIVIDADE 24
DATA / /
NOME
MULHER YANOMAMI PREPARA UM PRATO COM MANDIOCA EM FORNO LOCALIzADO EM SUA CASA.
VISTA AREA DE UMA CASA DO POVO YANOMAMI. NELA MORAM VRIAS FAMLIAS.
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ATIVIDADE 25
DATA / /
NOME
Os povos indgenas dedicam grande parte do seu tempo a atividades relacionadas alimentao. Isso porque preciso obter ou produzir os alimentos: criar animais, como galinhas e porcos; realizar expedies de caa e de pesca; coletar frutos no mato; preparar a roa e colher seus produtos.
Alm de produzir o alimento, tambm preciso construir as ferramentas e os utenslios, como armadilhas, canoas, cestos, arcos e flechas, zarabatanas, entre outros, necessrios para realizar as tarefas.
Para realizar cada uma das atividades, as pessoas devem conhecer muito bem a regio onde vivem: quais so as pocas de chuva e de seca; como o comportamento de cada animal; qual a poca em que os frutos amadurecem; qual o melhor perodo para preparar, plantar e colher os produtos da roa etc.
NDIA xAVANTE EM COLETA DE ALIMENTOS NA MATA.
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Atividades da roa
Entre as diferentes populaes indgenas, a roa uma atividade praticada por homens e mulheres. Mas as atividades que realizam no so as mesmas. Preparar o terreno para a roa tarefa dos homens. Primeiro, eles derrubam um trecho de mato. Depois de um tempo, quando o mato derrubado seca, colocam fogo para limpar a rea e as cinzas so usadas como adubo. Em seguida, fazem uma limpeza na roa, tirando os galhos e restos de rvores.
As outras atividades da roa so realizadas pelas mulheres. Quando caem as primeiras chuvas, elas plantam espcies como milho, feijo, mandioca, batata, amendoim, car etc. Depois mantm a roa limpa, retirando as ervas daninhas, que prejudicam o desenvolvimento da plantao. Quando os alimentos cultivados esto maduros, as mulheres fazem a colheita e os carregam em cestos de palha at as aldeias.
Atividades de caa
A caa uma atividade masculina realizada individual ou coletivamente e pode ser feita nas proximidades da aldeia ou em lugares mais distantes. Nestas ocasies, os homens passam dias acampados no mato. As armadilhas, arcos, flechas e tudo o que importante para garantir uma boa caada construdo pelos homens no dia a dia.
COLETADOS NA MATA.
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Para ter sucesso e voltar para casa com muita comida, importante conhecer os hbitos dos animais: se so noturnos ou diurnos; o que gostam de comer; se andam sozinhos ou em bando; como so os rastros que deixam no cho; onde costumam se esconder; que cheiros tm... Dessa forma, fica mais fcil encontr-los, preparar a caada e fazer armadilhas. Os ces tambm podem ajudar a localizar os animais no mato.
Atividades de pesca
O peixe um alimento importante para muitas populaes indgenas, que conhecem e usam diferentes tcnicas de pesca. As tcnicas mais utilizadas pelos diferentes povos so: uso do timb (um tipo de cip) e outras plantas venenosas; a pescaria com anzol e linha; uso de armadilhas, flechas... Em algumas comunidades apenas os homens saem para pescar e muitas vezes ficam dias acampados perto de rios e lagoas. A pescaria tambm pode ser feita pelas mulheres, ou ser realizada em famlia, e assim esse trabalho vira uma grande diverso!
FONTE: Instituto Socioambiental | Site Povos Indgenas no Brasil Mirim: http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/alimentacao
OS xAVANTES DEFUMAM OS PEIxES PESCADOS PELOS HOMENS PARA CONSERV-LOS POR MAIS TEMPO.
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ATIVIDADE 26
DATA / /
NOME
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ATIVIDADE 27
DATA / /
NOME
JEITOs DE APrEnDEr
Os xavantes, que vivem no estado do Mato Grosso, no cerrado brasileiro, se autodenominam Auw, que na lngua Akwn quer dizer gente.
O aprendizado entre os xavantes um processo que acontece ao longo de toda a vida, desde quando se criana at a velhice. Em cada etapa deste longo caminho, novos conhecimentos so adquiridos nas mais diferentes situaes: algumas so entendidas como momentos de aprendizagem (como o caso dos rituais), outras esto relacionadas com as pequenas atividades realizadas no dia a dia.
As situaes mais cotidianas so momentos de aprendizagem valorizados pelos Auw. As crianas costumam caminhar livres pela aldeia, acompanhando outras pessoas (sejam crianas, velhos ou adultos) em suas atividades, e nestas ocasies que elas aprendem a identificar as regras que orientam sua sociedade.
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As tarefas domsticas so aprendidas no cotidiano. Ao mesmo tempo em que ajudam seus parentes a tomar conta do irmo, lavar roupa, levar e trazer recados, preparar comidas, as crianas brincam e se divertem. Assim o aprendizado vai acontecendo aos poucos.
A brincadeira um jeito de aprender. Os meninos, por exemESCOLA NA ALDEIA KRUKUTU NDIOS GUARANIS. plo, aprendem a fazer arcos e flechas desde pequenos e brincam ao redor da casa imitando caadores e bichos. Vo aperfeioando a maneira de fazer os objetos e assim, quando forem adultos, conseguiro fazer arcos e flechas bonitos e bons para caar, alm de desenvolverem as habilidades fsicas para se tornarem bons caadores.
As crianas xavantes costumam repetir muitas vezes a mesma brincadeira, buscando novas possibilidades e desafios a cada repetio. Dessa forma melhoram suas habilidades e aprendem suas possibilidades e do mundo sua volta. Brincar de casinha um bom exemplo disso. Ao construir com o barro uma casa em miniatura, imitam as divises internas de sua prpria casa e assim a criana xavante reflete sobre a organizao domstica e os espaos da aldeia, e aprofunda o conhecimento que tem sobre sua comunidade.
CRIANAS xAVANTES PILANDO ALIMENTOS. DESDE PEQUENAS, AS CRIANAS APRENDEM A REALIzAR AS ATIVIDADES NECESSRIAS SOBREVIVNCIA DO GRUPO.
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Os rituais so importantes situaes de aprendizagem. Nestes momentos, todo mundo aprende: os jovens aprendem mais sobre os valores, princpios e modos de agir do seu grupo e os adultos aprendem com os mais velhos todos os detalhes da realizao de um ritual.
Estes momentos buscam enfatizar as divises e as regras sociais xavantes e fixar os conhecimentos sobre as mesmas. Tm por objetivo marcar perodos de amadurecimento, de passagem de uma fase da vida para outra, da fase de criana para a idade adulta, por exemplo. Nos rituais de passagem aprende-se como agir socialmente: o que a comunidade espera, quais atitudes se deve ter dali para frente. Os rituais tm objetivos concretos, como demonstrar que aqueles meninos j conseguem enfrentar desafios fsicos, que conhecem importantes cantos etc.
FONTE: Instituto Socioambiental | Site Povos Indgenas no Brasil Mirim http://pibmirim.socioambiental. org/como-vivem/aprender
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ATIVIDADE 28
NOME DATA / /
ACOMPANHE A LETRA DA MSICA PINDORAMA E, EM SEGUIDA, FAA UMA ILUSTRAO PARA AS ESTROFES INDICADAS.
PInDOrAmA
PALAVRA CANTADA (TERRA VISTA!)
PINDORAMA, PINDORAMA O BRASIL ANTES DE CABRAL PINDORAMA, PINDORAMA TO LONGE DE PORTUGAL FICA ALM, MUITO ALM DO ENCONTRO DO MAR COM O CU FICA ALM, MUITO ALM DOS DOMNIOS DE DOM MANUEL VERA CRUz, VERA CRUz QUEM ACHOU FOI PORTUGAL VERA CRUz, VERA CRUz ATRS DO MONTE PASCOAL BEM ALI CABRAL VIU DIA 22 DE ABRIL NO S VIU, DESCOBRIU TODA A TERRA DO BRASIL PINDORAMA, PINDORAMA MAS OS NDIOS J ESTAVAM AQUI PINDORAMA, PINDORAMA J FALAVAM TUPI-TUPI S DEPOIS, VM VOCS QUE FALAVAM TUPI-PORTUGUS S DEPOIS COM VOCS NOSSA VIDA MUDOU DE UMA VEz
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PERO VAz, PERO VAz DISSE EM UMA CARTA AO REI QUE NUM ALTAR, SOB A CRUz REzOU MISSA O NOSSO FREI MAS DEPOIS SEU CABRAL FOI SAINDO DEVAGAR DO PAS TROPICAL PARA AS NDIAS ENCONTRAR PARA AS NDIAS, PARA AS NDIAS MAS AS NDIAS J ESTAVAM AQUI AVISAMOS: OLHA AS NDIAS! MAS CABRAL NO ENTENDE TUPI SE MUDOU PARA O MAR VER AS NDIAS EM OUTRO LUGAR DEU CHABU, DEU AzAR MUITAS NAUS NO PUDERAM VOLTAR MAS, ENFIM, DESCONFIO NO FOI NADA OCASIONAL QUE CABRAL, NUM DESVIO VIU A TERRA E DISSE: UAU! NO FOI NAU, FOI NAVIO FOI UM PLANO IMPERIAL PRA APORTAR SEU NAVIO NUM PAS MONUMENTAL AO LVARES CABRAL AO EL REI DOM MANUEL AO NDIO DO BRASIL E AINDA QUEM ME OUVIU VOU DIzER, DESCOBRI O BRASIL T INTEIRINHO NA VOz QUEM QUISER VAI OUVIR PINDORAMA T DENTRO DE NS AO LVARES CABRAL AO EL REI DOM MANUEL AO NDIO DO BRASIL E AINDA QUEM ME OUVIU VOU DIzER, VEM OUVIR UM PAS MUITO SUTIL QUEM QUISER DESCOBRIR S DEPOIS DO ANO 2000
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ATIVIDADE 29
NOME DATA / /
mandioca o po indgena
Mara era uma jovem ndia, filha de um cacique, que sonhava com o amor e um casamento feliz. Em noites quentes, enquanto todos dormiam, deitava-se na rede ao relento e ficava a contemplar a Lua, alimentando seu desejo de tornar-se esposa e me. Porm, no havia na tribo jovem algum a quem daria seu corao. Certa noite, Mara adormeceu na rede e teve um sonho estranho: um jovem loiro e belo descia da Lua e dizia que a amava. O sonho repetiu-se muitas vezes e ela acabou por apaixonar-se. Entretanto, no o contou a ningum. O jovem, depois de haver conquistado seu corao, desapareceu de seus sonhos como por encanto, deixando-a mergulhada em profunda tristeza. Passado algum tempo, a filha do cacique, embora virgem, percebeu que esperava um filho. Contou ento a seus pais o que sucedera; a me deu-lhe seu apoio, mas o severo pai, no acreditando no que ouvira, passou a desprez-la. Para a surpresa de todos, Mara deu luz uma linda menina, de pele muito alva e cabelos to loiros quanto a luz do luar. Deram-lhe o nome de Mandi e na tribo era adorada como uma divindade. Pouco tempo depois, a menina adoeceu e acabou falecendo, deixando a todos amargurados. Somente seu av, que nunca aceitara a netinha, manteve-se indiferente. Mara sepultou a filha em sua oca, por no querer separar-se dela. Desconsolada, chorava todos os dias de joelhos diante do local, deixando cair leite de seus seios na sepultura. Talvez assim a filhinha voltasse vida, pensava. At que um dia surgiu uma fenda na terra de onde brotou um arbusto. A me surpreendeu-se; talvez o corpo da filha desejasse dali sair. Resolveu ento remover a terra, encontrando apenas razes muito brancas, como Mandi, que ao serem raspadas exalavam um aroma agradvel. Naquela mesma noite, o jovem loiro apareceu em sonho ao cacique, revelando a razo do nascimento de Mandi. Sua filha no mentira. A criana havia vindo Terra para ter seu corpo transformado no principal alimento indgena. O jovem ensinou-lhe como preparar e cultivar o vegetal. coletnea de atIVIdadeS
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No dia seguinte, o cacique reuniu toda a tribo e, abraando a filha, contou a todos o que acontecera. O novo alimento recebeu o nome de Mandioca, pois Mandi fora sepultada na oca.
Lendas e Mitos dos ndios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva
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sem os olhos da criana e os plantassem sob uma grande rvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lgrimas, at que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essncia de todos os outros, deixando aqueles que dele comessem mais fortes e mais felizes. A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de Guaran.
Lendas e Mitos dos ndios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva
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Concepo e elaborao Claudia Rosenberg Aratangy Milou Sequeira Marisa Garcia Coordenao grfica Departamento Editorial da FDE Brigitte Aubert Fotos Studio R Editorao e reviso Daniele Ftima Oliveira CTP impresso e acabamento , Esdeva indstria Grfica S/A Tiragem 300.000 exemplares