Apostila Negociação Empresarial
Apostila Negociação Empresarial
Apostila Negociação Empresarial
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Negociação Empresarial
Importância da comunicação
“Negociação é um processo de comunicação bilateral, com o objetivo de se chegar a uma
decisão conjunta” (Ficher & Ury, 1985:30)
• Nota-se a grande importância da comunicação no processo de negociação
• Algumas condições básicas precisam ser plenamente atendidas, tais como:
o Escutar atentamente e registrar o que está sendo dito
o Falar para ser entendido
o Falar sobre você mesmo e não sobre o outro
o Falar com um objetivo
• Um fator fundamental é o fato de que a comunicação deve ser bilateral, satisfazendo os
dois lados envolvidos.
• A comunicação bilateral, mesmo que indiretamente, já mostra uma preocupação em
satisfazer as necessidades das duas partes (ganha – ganha)
Busca do acordo
“Negociação é o processo de comunicação com o propósito de atingir um acordo agradável
sobre diferentes idéias e necessidades” (Acuff, 1993:21)
• Nota-se, novamente, uma grande preocupação com a comunicação.
• Afirma Acuff que a negociação está mais relacionada com persuasão do que a utilização
do poder simplesmente.
• Na negociação, o outro lado precisa sentir-se bem com o resultado.
• Ainda afirma que “Negociação é uma coleção de comportamentos que envolve
comunicação, vendas, marketing, psicologia, sociologia e resolução de conflitos” (Acuff,
1993:21)
• Para Acuff, a negociação está ligada à compreensão clara das motivações de ambos os
lados envolvidos no processo.
• Pessoas motivadas tem melhores condições de desenvolver uma negociação
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• Nierenberg diz que a negociação pode ser considerada como um elemento de
comportamento humano, pois ela depende da comunicação entre indivíduos que agem
tanto por si mesmos quanto como representantes de grupos organizados.
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• Gibbons & McGovern (1994), diz não ser preciso seguir rigidamente a agenda prevista e,
caso isso seja feito, será possível criar momentos especiais no processo de negociação por
meio de acordos que poderão surgir, em vez de ficar bloqueado pelo que pode parecer
trivial na seqüência lógica da negociação. A abertura de novas situações e opções dão
novas alternativas.
Negociação estratégica
• Segundo Lewicki et alii (1996:4) o tratamento estratégico nas negociações exige uma
série de passos, pesquisados entre os principais especialistas no assunto, que devem ser
analisados no planejamento das negociações.
• Para um negociador estratégico, os passos seguintes são particularmente importantes para
identificar as quatro questões estratégicas básicas:
o Metas tangíveis
o Metas emocionais e simbólicas
o Resultados desejados
o Impactos esperados nos relacionamentos
Os negociadores estratégicos são superiores aos negociadores convencionais, pois seguem
regras específicas, como utilizar algum tempo para pensar nas negociações.
A análise do processo como um todo é necessária independente da estratégia a ser utilizada.
Os passos para a análise do processo de negociação sob um ponto de vista estratégico,
segundo Lewicki et alii (1996), são:
Definir as questões;
Agrupar os assuntos;
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Analisar o outro lado;
Definir os interesses básicos;
Consultar os envolvidos;
Estabelecer metas para o processo e os resultados esperados;
Identificar os próprios limites;
Desenvolver argumentos de apoio.
Com base nessa análise, Lewicki et alii (1996:274), definem as seguintes regras para um
processo de negociação estratégica:
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Negociação Empresarial
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Negociação Empresarial
Quando há negociações entre vários países, como acontece, por exemplo, nas
conferências da ONU, a barganha posicional torna-se praticamente impossível.
Ela pode fazer com que todos menos um digam “sim”
As concessões recíprocas tornam-se difíceis.
Muitos acordos bilaterais podem ficar aquém de possíveis acordos multilaterais.
Nessas situações, a barganha posicional leva freqüentemente à formação de coalizões
entre partes cujos interesses comuns são mais simbólicos do que reais.
Um grupo numeroso torna mais difícil desenvolver uma posição comum a todos.
Depois de ter conseguido, com muita luta, obter uma posição comum a todos, torna-se
mais difícil modificá-la, quando necessário.
Exemplo das negociações no Congresso Nacional e os interesses político-partidários.
TR
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Abordagens de um negociador
SUAVE – colegas e amigos – A meta é um acordo
DURA – Adversários – A meta é a vitória
Adotar uma terceira abordagem: Ser suave com as pessoas e ser duros em relação
aos problemas.
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1. Quem?
2. Diz o que?
3. Para quem?
4. Por que meio?
5. Com que efeito?
• Quem?
Este é o comunicador. Sua capacidade anterior de se comunicar, sua reputação
são os fatores que pesam para o ouvinte, no momento em que este o está ouvindo.
• Diz o que?
Refere-se ao conteúdo da mensagem. Para ser eficaz, a comunicação deve ser
atraente às necessidades e expectativas da audiência. A informação isoladamente
não tem sentido. As pessoas lhe dão sentido apenas através do que conseguem
captar.
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• Para quem?
Esta é sua audiência. Comunicação é percepção - só é importante o que é visto e
ouvido pelo outro quando desperta nele algum tipo de motivação. A comunicação
não se completa, a não ser que o receptor esteja envolvido.
• Por que meio?
Marshall MacLuhan afirmou: "o meio é a mensagem". Sabemos disso por
experiência própria. Uma notícia que vai ao ar pela televisão não é a mesma
quando veiculada pelo rádio ou pela imprensa escrita. Ao atender clientes, a
singularidade da persuasão verbal, como canal de comunicação, precisa ser
compreendida e posta em prática.
• Com que efeito?
Aqui está o clímax do processo. A verdadeira comunicação deve levar o
receptor a acreditar em alguma coisa que o leve à ação. Alguma coisa precisa
acontecer, ou a comunicação não se realizou. A comunicação exige ida e volta.
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Habilidade de saber ouvir
• Não podemos negociar sem saber ouvir.
• Se você não estiver preparado para ouvir o que o outro deseja, não estará
preparado para negociar.
• Ouvir, mas principalmente escutar:
Estar atento para entender o que o outro lado está falando.
Entender (interpretar, perceber e alcançar o sentido da idéia)
Absorver (aplicar, concentrar)
• Não ouvir apenas as palavras, mas também a mensagem implícita por trás
delas.
Podemos definir “OUVIR” como a habilidade de receber mensagens
para alcançar os fatos e os sentimentos de maneira precisa, a fim de
interpretar a mensagem recebida.
Dante P. Martinelli e Ana Paula de Almeida
OUVIVER
(Conceito da Prof. Rosângela Curvo Leite – Unicamp)
“Não consigo acreditar que não enxerguei os sinais. Estavam ali na minha
frente! Como pude ser tão cego?
“Escutar, mais do que falar, é o segredo das relações humanas”
Em média uma pessoa consegue emitir 150 palavras por minuto, mas consegue
absorver 400 palavras por minuto.
OUVIVER
(Conceito da Prof. Rosângela Curvo Leite – Unicamp)
Interpretação correta das palavras – uma técnica simples, mas que garante uma
boa interpretação, é a da reformulação. Essa técnica consiste em resumir, por
palavras próprias, de forma clara e breve, as idéias emitidas pelo interlocutor. O
objetivo essencial da reformulação é que haja comunicação sem distorções.
Saber ouvir
• Saber ouvir deve trazer benefícios para ambas as partes envolvidas na
negociação. Tr6es aspectos devem ser observados:
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• É muito difícil pensar e ouvir ao mesmo tempo;
• Às vezes, é possível concentrar-se tanto em ouvir que não se perde nenhuma
palavra daquilo que está sendo dito;
• Compreender completamente aquilo que está sendo dito pela outra pessoa
implica em possuir informações de melhor qualidade para se basear nelas no
próximo passo.
Tenha empatia
• Escuta empática
Atenção
Compreensão
Investigação
Devolução
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Oportunidade
• Como desenvolver a empatia
Aprimorar a relação consigo mesmo
Respeitar diferenças – aceitar a diversidade
Suspender os julgamentos
Abandonar postura hostil
Relativizar às críticas
Perceber melhor o outro
Escutar melhor
Controlar as emoções
Comunicar-se com ASSERTIVIDADE
Assertividade
• Ser assertivo é expressar com segurança o que se pensa, sente e acredita,
afirmando seus direitos e respeitando o direito dos outros.
• A assertividade está baseada no respeito: por você e pelo outro.
• A comunicação assertiva freqüentemente permite que se alcance o que se deseja.
• A mensagem deve ser clara, autêntica e coerente, evitando-se julgar, condenar e
interromper.
Para isso:
• Saiba exatamente o que dizer e qual seu objetivo,
• Exprima o que espera de seu interlocutor,
• Suspenda os julgamentos – seja objetivo,
• Exponha seus sentimentos,
• Esclareça o efeito concreto do comportamento do outro na situação em
questão,
• Descreva o comportamento que julga ser mais apropriado,
• Esteja disposto a ouvir, sem se colocar na defensiva,
• Descreva o comportamento em termos específicos
• Não faça interferências
• Comunique-se com a pessoa certa
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O poder das palavras
(Prof. Rosângela Curvo Leite – Unicamp)
• O vocabulário habitual de uma pessoa afeta a maneira como ela se avalia, avalia o
mundo e, conseqüentemente, reflete o modo como ela pensa, sente e age.
• O profissional de hoje deve desenvolver o que se chama de sensibilidade
lingüística, ou seja, deve estar consciente da diversidade lingüística que o cerca,
conhecer como ela afeta suas atitudes, como falante e como ouvinte, para poder
selecionar, de forma eficaz, palavras que tragam benefícios para si mesmo e para
os seus relacionamentos interpessoais.
“Na medida em que compreendo, não sei mais se sou em quem fala ou quem escuta.”
(Merleau-Ponty)
Vamos definí-las:
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Quem? Este é o comunicador. Sua capacidade anterior de se comunicar, sua reputação são os
fatores que pesam para o ouvinte, no momento em que este o está ouvindo.
Diz o quê? Refere-se ao conteúdo da mensagem. Para ser eficaz, a comunicação deve ser
atraente às necessidades e expectativas da audiência. A informação isoladamente não tem
sentido. As pessoas lhe dão sentido apenas através do que conseguem captar.
Para quem? Esta é sua audiência. Comunicação é percepção - só é importante o que é visto e
ouvido pelo outro quando desperta nele algum tipo de motivação. A comunicação não se
completa, a não ser que o receptor esteja envolvido.
Por que meio? Marshall MacLuhan afirmou: "o meio é a mensagem". Sabemos disso por
experiência própria. Uma notícia que vai ao ar pela televisão não é a mesma quando veiculada
pelo rádio ou pela imprensa escrita. Ao atender clientes, a singularidade da persuasão verbal,
como canal de comunicação, precisa ser compreendida e posta em prática.
Com que efeito? Aqui está o clímax do processo. A verdadeira comunicação deve levar o
receptor a acreditar em alguma coisa que o leve à ação. Alguma coisa precisa acontecer, ou a
comunicação não se realizou. A comunicação exige ida e volta.
1- Você se sente culpado por criar possíveis bloqueios ao verificar como outras pessoas se
comunicam. Não deixe essa culpa atrapalhá-lo. Você se sentia culpado por não saber andar de
bicicleta. Pois continue tentando.
2- Você se sente artificial. Todo mundo se sente assim quando começa a praticar uma nova
habilidade. Lembra-se de sua primeira venda ou do primeiro discurso? Você com certeza sentiu-
se desajeitado e artificial, não é mesmo? Mas essa sensação logo passa.
3- Com a prática, quase todas as pessoas aprendem a desenvolver suas habilidades com rapidez.
A princípio você age de forma consciente; depois de algum tempo, essa atitude passará a fazer
parte de sua personalidade.
4- As novas habilidades finalmente estarão integradas ao seu perfil psicológico. Nesse ponto
você será capaz de realizá-las bem, tendo apenas leve consciência de que as está colocando em
prática.
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Como se pode ver, não é fácil transmitir uma mensagem de uma mente para outra. As
possibilidades de colapso da comunicação podem ocorrer a qualquer momento do processo
descrito. Para ser eficaz você precisa compreender que a comunicação consiste em mais do que
falar. A palavra representa apenas 7% da capacidade de influência entre as pessoas. Para
comunicar-se bem é preciso formar uma estrutura que dê mais poder à sua comunicação.
São estes os três componentes que têm influência na comunicação humana, e o seu poder em
porcentagem:
PALAVRA 7%
TOM DE VOZ 38%
LINGUAGEM CORPORAL 55%
Portanto:
Palavra + Tom de Voz + Linguagem Corporal
= PODER DA COMUNICAÇÃO
O Tom de Voz
O tom de voz é um fator importante que devemos desenvolver no processo de comunicação. A
voz pode ser melhorada em dois aspectos:
RITMO - Mais lento - Mais rápido
TOM - Mais alto - Mais baixo
Um bom orador sabe que em seu discurso deve flexionar a voz para cima e para baixo,
mais devagar ou mais rápido, de acordo com a mensagem que deseja transmitir. Para adquirir
esta prática vocal, um bom exercício é ler um livro ou um jornal em voz alta. Também é
importante observarmos a postura vocal de grandes oradores e procurarmos fazer como eles
fazem.
A Linguagem Corporal
"Os olhos dos homens conversam tanto quanto
suas línguas, com a vantagem de que o dialeto
ocular, embora não precise de dicionário, é
entendido no mundo todo”.
Ralph Waldo Emerson
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Quando alguma pessoa está tentando nos vender algo, uma idéia, um benefício de
um produto, e ficamos com "um pé atrás", desconfiados de algo, é porque o que estamos
ouvindo da pessoa não condiz com o que estamos lendo em sua linguagem corporal, seu
rosto, seus gestos etc. Nós acreditamos muito mais "no que vemos" do que "no que
escutamos".
Negociando com clientes, grande parte de seu tempo é gasto em comunicação
(aproximadamente 70% de seu dia). Para você já não é suficiente apenas ler a linguagem
corporal e interpretar os símbolos apenas em nível inconsciente. Agora é importante que
você perceba os significados de todos eles num nível consciente. Na medida em que
conseguir fazer isso, será capaz de entender e tratar efetivamente com as pessoas que
você atende.
As Linguagens Silenciosas
1. Gestos Corporais. Incluem movimentos das mãos, coordenação, postura, poses,
expressões faciais (sorrisos, rostos franzidos, olhares à volta).
2. Movimento dos Olhos. Movimentos das pupilas, rotação dos olhos, cílios abrindo
e fechando, piscadas. Por exemplo, as pupilas diminuem e os olhos secam em
momentos de medo, raiva ou dor. Pupilas abertas e olhar úmido ocorrem em
momentos de receptividade, segurança e amor.
3. Sensação de Toque e de Pele. Trata-se dos modos como a pele reage ao toque. Por
exemplo, as mãos frias e úmidas demonstram tensão (ou má circulação). Um
aperto de mão flácido significa falta de entusiasmo e confiança. Quando as
pessoas se tocam fisicamente, os músculos retesados é um sinal de medo ou
inibição. Movimentos rápidos de cabeça significam que percebem (ou se enganam
pensando que percebem) raiva.
4. Espaço. Agora, as relações com espaço. As maneiras como as pessoas se
comportam frente a essas relações formam também um sinal não-verbal. Por
exemplo, param próximas e se inclinam para outras. Isso pode demonstrar
interesse e tranqüilidade com a situação. Dar um passo atrás indica medo e
sensação de estar sendo pressionado. Constroem-se fortes de papel ou outros
objetos em volta, como proteção.
5. Outros aspectos da linguagem corporal incluem: ambiente (escolha de quadros,
mobiliário do escritório e arranjos); cores (escolha das roupas e da decoração do
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escritório); perfumes e cheiros (a indústria de cosméticos ganhou fortunas por
compreender a relação entre as fragrâncias e certas personalidades).
Todas as idéias subentendidas nas linguagens silenciosas precisam ser combinadas
para que os sinais corretos sejam compreendidos. A maioria desses sinais é lida por nós
pelo subconsciente, vindo depois a reação.
Se você ouve o que a pessoa diz e não olha o que ela faz enquanto fala, perde a
conexão essencial entre a mente e o corpo.
Um glossário de linguagem corporal básica
Gestos cruzados: De qualquer tipo - braços ou pernas, é sempre um gesto de
confinamento, um modo de fechar o circuito.
Fazer pose: Qualquer gesto artificial e pensado significa "olhe para mim e para o
que tenho; isto é o que sou".
Gestos vagarosos e deliberados: Esta pessoa está se acalmando, controlando as
idéias antes de atacar um ponto com firmeza. Trata-se de um planejador.
Encostar-se em alguma coisa: Esta pessoa precisa de contato com seu ambiente e
sente conforto em estar com outras pessoas.
Esparramar objetos em volta de si: Uma pessoa que coloca objetos à sua volta está
ampliando seu alcance e tenta ganhar mais território.
Falta de movimento: Uma pessoa que mantém o corpo imóvel procura se internar
em si mesma, esperando que ninguém repare nela, ou também pode estar ouvindo
o planejado, silenciosamente. Pode ainda estar cauteloso ou de olho no cargo que
você ocupa. Essa pessoa precisa ser olhada com cuidado.
Ilustrar com objetos ou com o corpo: Se alguém usa objetos sobre a mesa para
sublinhar alguma coisa que está dizendo, é do tipo expansivo e sabe o que quer.
Essas pessoas são realistas, não sonhadoras. Usam-se os dedos ou as mãos para
ilustrar, estão próximas das idéias - alimentando-as, acalentando-as, e tentando
tocá-las. Possuem um modo bem pessoal de ver as coisas.
Gestos abertos e fechados: Geralmente os gestos abertos são confiantes, enquanto
os fechados indicam corte e retraimento.
Virar de frente e virar de costas: Mesmo que apenas uma parte do corpo - os
ombros, por exemplo - vire para você, significa que você está sendo incluído na
conversa ou na situação.
No entanto, se a pessoa lhe voltar as costas, isso indica exclusão.
Inclinar-se para frente ou recostar-se na cadeira: Aproximar o corpo pode
significar um gesto de amizade ou interesse ("Fale-me mais"). Encostar-se na
cadeira indica uma diminuição do interesse ("Deixe-me pensar no que você acaba
de dizer").
Erguer a cabeça: Manter a cabeça erguida é um sinal de interesse, de estar
receptivo à opinião dos outros.
Evitar a troca de olhares: As pessoas que reagem dessa forma são inseguras de si
mesmas e estão com medo de você.
Mãos juntas sobre o colo ou estômago: Um gesto de proteção.
Mãos sobre a escrivaninha: Inteiramente dedicado aos negócios - "Vamos direto
ao assunto".
Mãos nos quadris: Provocativo ou duro, entretido ou ansioso para entrar no
assunto principal. Este gesto também pode indicar antagonismo ou desafio.
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Mãos nos bolsos: Uma sensação de estar em contato com o próprio corpo,
centrado em si mesmo. Ter as mãos enfiadas em um pequeno vão é confortador.
Apontar um dedo: A pessoa está afirmando sua autoridade ou ilustrando um fato.
Abanar o dedo: Isto é uma ameaça; ele, ou ela, o vê com hostilidade e está lhe
passando uma repreensão.
Usar o polegar: Uma ilusão de poder, já que o polegar é o símbolo da autoridade.
Contar nos dedos: Uma pessoa lógica e sensata, separando os fatos na mente ao
apresentá-los.
Contar a partir do polegar: Indica uma apresentação forçada.
Contar a partir do dedo mínimo: É um meio suave de transmitir as idéias.
Manter os dedos esticados enquanto conta: Esta pessoa tem os planos bem claros
na mente e sabe onde quer chegar com eles.
Braços cruzados na frente do corpo: Indicam uma variedade de significados,
dependendo da situação. Pode ser uma forma de se resguardar ou de mostrar
medo, timidez, força ou poder.
Mas, atenção: uma pessoa com os braços cruzados pode, simplesmente, ser fria.
Importante: A expressão corporal para trás é arrogante e cria barreiras; para frente
cria aceitação. Além disso, temos que prestar atenção em nossa expressão facial,
pois revela nossos pensamentos. Se for alegre, atrai pessoas; se for triste ou
fechada, impede a aproximação.
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Uma vez estabelecida uma boa comunicação, somos capazes de, além de nos fazer entender,
também persuadir as pessoas. Persuasão, no dicionário é, convencer, induzir a uma atitude de
maneira pacífica ou coercitiva.
PERSUASÃO corresponde a:
CHAMAR ATENÇÃO
DESPERTAR INTERESSE
CRIAR DESEJO
LEVAR À AÇÃO
A comunicação pode ser verbal ou corporal. A expressão corporal está ligada a
nossa imagem ou aparência, daí a necessidade de uma boa apresentação, pois a
atenção é atraída pela nossa imagem. No início de todo contato profissional, e
especialmente negociando,
Chame a Atenção, apresentando boas notícias e "quebrando o gelo". A postura
deve ser de assentimento quando o outro fala, isto é, ligeiramente inclinada para
frente. Faça observações e use a técnica de parafrasear, isto é, repetir uma frase
inteira dita, quando fizer uma observação importante.
Para Despertar o Interesse, faça perguntas.
Crie o Desejo, maximizando os pontos fortes e minimizando os pontos fracos.
Desta forma você estará construindo o argumento que deverá ser apresentado com
mais uma vantagem. Em seguida, atue com convicção, fazendo uma pergunta que
Leve à Ação de fechamento.
Lembre-se:
Para ter sucesso na comunicação você precisa:
1- USAR LINGUAGEM QUE GERE AÇÃO
Não use frases no condicional
Ex.: Eu gostaria de agradecer a sua presença.
Use: Eu agradeço sua presença.
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Técnicas de Negociação
Estilos Pessoais de Negociação
Referência:MARTINELLI, Dante P. e ALMEIDA, Ana Paula. Negociação:
Negociação e solução de conflitos. São Paulo: Atlas, 1998
Estilos de negociação
• Existem várias possibilidades de análise e classificação dos estilos de negociação.
• Também existem vários estudos para identificar e descrever esses estilos, cada um deles com
enfoques próprios.
• Quando negociamos, o fazemos com base em um estilo e não em uma orientação da questão.
• Quando reconhecem o estilo do outro lado, os negociadores podem prever as ações por parte
deles.
• Em geral, como negociadores, temos um estilo primário e pelo menos um secundário – é
normal termos dois secundários.
• É importante saber analisar esses estilos.
O modelo de Jung
• Dentre várias abordagens de estilos de negociação, vamos apresentar a do psiquiatra suíço Carl
Jung, baseada no modelo de personalidade.
• Jung dava ênfase aos impulsos que dirigem as nossas ações.
• Pra ser conveniente para os negociadores, o modelo de Jung foi alterado para se adaptar ao
tema dos oponentes estilísticos.
• Vamos ver as táticas normalmente usadas em cada estilo.
• Vamos ver também que elas não são exclusivas a um estilo.
• Como desenvolver métodos para lidar de maneira eficiente com cada um desses estilos.
• Existem quatro estilos primários usados por negociadores, formados pela junção de dois
impulsos, e se baseiam em um conjunto de suposições sobre a outra parte.
Os impulsos são:
CONTROLE: impulso para dominar e governar os outros; crença na correção da rivalidade
direta e desenfreada.
DESCONSIDERAÇÃO: impulso para rebaixar os outros; crença de que a tolerância passiva
e a extrema atenção são da mais alta importância.
DEFERÊNCIA: impulso para deixar outros assumirem o comando; crença de que o
desinteresse ou a impaciência tem o mais alto valor.
CONFIANÇA: impulso para incluir outros como parceiros no trabalho; crença de que o
melhor é a colaboração.
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Negociação Empresarial
O modelo de Jung
ESTILO RESTRITIVO
• (1) Controle + (2) Desconsideração
• Parte da suposição que os negociadores só chegam a um acordo se forem forçados.
• Agindo dessa maneira eles não são cooperativos
• Negociadores do estilo RESTRITIVO esperam que as pessoas ajam em seu próprio
interesse, da forma que for necessária.
• Para os RESTRITIVOS, os únicos resultados considerados como aceitáveis são:
Obtenção de um ganho,
Uma vitória, ou
Um beco sem saída.
ESTILO ARDILOSO
• (2) Desconsideração + (3) Deferência
• Parte da suposição que os negociadores devem ser evitados ou mantidos à distância –
eles são uma fonte de aborrecimentos.
• A idéia é que as pessoas não podem ser influenciadas pelas ações dos outros.
• È inútil negociar em termos pessoais.
• O melhor, com os ARDILOSOS, é concentrar-se nos procedimentos e regras.
• O objetivo dominante do ARDILOSO é sobreviver à negociação.
• O Segundo objetivo é manter o status quo.
• O Terceiro é chegar a qualquer resultado.
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ESTILO AMIGÁVEL
• (3) Deferência + (4) Confiança
• Parte da suposição que os negociadores são, em geral, cooperativos e até simpáticos.
• Eles são influenciados pelo bom espírito esportivo.
• Mesmo que existam situações de competitividade, as coisas podem ser delineadas se o
negociador fizer uma avaliação mais ampla, evitando detalhes e uso de linguagem não
verbal.
• O objetivo principal do negociador de estilo AMIGÁVEL é manter o relacionamento
com a outra parte, independente do fato de alguma conquista fundamental ser atingida ou
não.
ESTILO CONFRONTADOR
• (4) Confiança + (1) Controle
• Parte da suposição que os negociadores procuram a eqüidade (igualdade, justiça,
retidão).
• O CONFRONTADOR aprecia a necessidade de contestar as questões enquanto
trabalham mutuamente com o outro lado para chegar a um acordo sólido.
• Sua opinião é de que as pessoas irão colaborar em vez de obstruir, caso essa opção
exista.
• O objetivo do negociador de estilo CONFRONTADOR é o melhor acordo global nas
circunstâncias dadas. Esse acordo teria um forte apoio do compromisso mútuo para ser
aprovado.
ESTILO ARDILOSO
As táticas de um negociador do estilo ARDILOSO baseiam-se na abstenção, que são
caracterizadas pelo adiamento e atraso.
• Tática da falsa retirada – tenta dar a impressão que está cedendo, o que leva o outro lado a ficar
confiante, e depois recomeça como se nada tivesse acontecido.
• Apresentação de informações seletivas – freqüentemente isso é feito como uma tentativa de
ocultar a ausência de dados específicos.
• Apresentação das virtudes para encobrir fraquezas – ao perceber que está em uma posição de
clara fraqueza em relação ao outro lado, o negociador ARDILOSO procura atribuir qualidades a
sua posição para obter paridade.
• Ataques em questões pessoais – a paciência na resposta dá ao negociador de estilo ARDILOSO
a oportunidade de refletir e medir sua resposta com menos influência emocional. A serenidade é
resultado da experiência.
ESTILO AMIGÁVEL
O negociador do estilo AMIGÁVEL tende a utilizar táticas que enfatizam um número mínimo de
objetivos, a realização fácil e a cordialidade.
• Linhas cruzadas – é uma tática onde as informações prestadas são desconexas e sem sentido.
Introdução de uma série de itens que não faziam parte da agenda. A melhor maneira de lidar com
linhas cruzadas é a paciência e a pressão constante.
• Formação de grupo – o negociador AMIGÁVEL tenta recrutar a ajuda de outros, inclusive de
pessoas que não estão envolvidas na negociação, para formar sua proteção. Sua ação baseia-se na
premissa equivocada de que todos têm tanta empatia quanto ele.
• Tática dos limites artificiais – os negociadores de estilo AMIGÁVEL, tendem a mostrar um
progresso maior do que aquele que é efetivamente realizado e minimiza qualquer risco que possa
surgir da solução criativa do problema.
ESTILO CONFRONTADOR
O negociador do estilo CONFRONTADOR utiliza táticas que misturam a colaboração e o
confronto, dando ênfase especial ao envolvimento do outro lado.
• Tática dos limites reais – busca definir e estabelecer limites reconhecíveis por ambas as partes.
Os propósitos desses limites é fazer a negociação avançar evitando itens desnecessários.
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Negociação Empresarial
Esta tática beneficia os negociadores que estão bem preparados, observando ele, no entanto,
tomar cuidado para não deixar de fora da pauta os itens que efetivamente deseja negociar.
As demais táticas utilizadas com freqüência pelo CONFRONTADOR são as da “Reunião”, de
“Mostrar as virtudes”, e de “Ataques em questões pessoais”, que apresentamos anteriormente em
outros estilos.
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Negociação Empresarial
Influências culturais nos estilos de negociação
• Classificação de Marcondes
Estilo afirmação
Estilo persuasão
Estilo ligação
Estilo atração
Estilo “destensão”
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Negociação Empresarial
Principais habilidades de um negociador
Habilidades essenciais dos negociadores
Referência: MARTINELLI, Dante P. e ALMEIDA, Ana Paula. Negociação:
Como transformar confronto em cooperação. São Paulo: Atlas, 1997
Evidentemente que qualquer pessoa pode negociar possuindo ou não essas habilidades.
Independentemente de possuirmos essas habilidades, todos nós negociamos
diariamente.
Porém se tivermos e/ou desenvolvermos essas habilidades, teremos melhores condições
de negociar.
Essas habilidades são essenciais para os negociadores do dia-a-dia, mesmo quando as
pessoas não se dão conta que estão negociando.
Para que uma negociação seja eficaz, é necessário que algumas normas básicas sejam
observadas, pois elas são exteriorizadas a todo momento em uma mesa de negociação.
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Negociação Empresarial
Agindo assim você não irá criar na mente de seu oponente uma sensação de derrota.
Em termos de relacionamento isso é mais adequado e produtivo.
Toda discussão deve ser encarada como uma oportunidade para reflexão e de revisão
das opiniões e não como um choque entre posições diferentes.
Suavizando-se as diferenças, pode-se encontrar uma solução harmônica.
2º - Discutir as proposições
As pessoas tendem a se prender em colocações casuísticas, aceitando passivamente as
idéias.
Centrando a discussão em casos e situações puramente episódicas pode-se contaminar o
debate com visões muito particulares, cheias de preconceitos e ligadas a fatos irrelevantes
e mesmo superados.
O que importa é discutir idéias e proposições e não pessoas e casos.
Centrar-se nas proposições é fundamental para se ter uma discussão mais objetiva e
efetiva.
Agindo dessa forma evita perder-se em detalhes ou aspectos puramente pessoais.
Na maior parte dos casos, os participantes não estão preparados para falar e muito
menos para ouvir. Já discutimos este aspecto em Comunicação.
À Primeira vista, pode-se pensar que saber falar é algo extremamente difícil, depois se
percebe que, na verdade, saber ouvir é algo ainda mais difícil de ser conseguido.
O importante é não fazer como muitos fazem. Reúnem suas equipes, monopolizam a
conversa e, ao final, dizem-se felizes pelo processo de diálogo que possuem na empresa.
Por outro lado, é fundamental saber que ouvir é tão importante quanto falar, se não for
até mais.
Ouvir, além da oportunidade de colher fatos, idéias, opiniões e sentimentos, é uma
maneira concreta de valorizar as idéias dos outros, motivando-os a cooperar e dar-lhes,
com sinceridade, uma sensação de prestígio.
Aquilo que um gerente faz é negociar o tempo todo, no seu dia-a-dia. Durante as suas
atividades básicas ele:
negocia a formulação da aceitação da filosofia empresarial, seus objetivos, políticas,
estratégias e táticas de ação;
negocia para obter participação social e o bem-estar de seus colaboradores;
negocia para alcançar a sobrevivência e expansão organizacional através de
lucratividade sustentada;
negocia para preservar a satisfação dos clientes e fixação da imagem institucional,
únicas garantias válidas de perpetuidade da empresa.
Porém, negociar não é um atributo inato, nem tampouco meramente técnico, mas sim o
resultado de um investimento permanente em educação gerencial.
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Negociação Empresarial
Toda negociação acontece entre seres humanos. Não se pode negociar com um
computador, com uma máquina ou com um animal.
Dessa forma, a primeira habilidade fundamental para a negociação é saber interpretar o
comportamento humano. Isso exige ter conhecimento sobre as pessoas, em termos de
suas reações, maneiras de agir e de pensar.
Estudar e aprender sobre o comportamento humano não só é adequado, como também
torna-se essencial para os negociadores.
Para conhecer o comportamento humano pode-se aprender lendo, ouvindo, observando,
descobrindo como as pessoas reagem; aprende-se inclusive através de certas reações que
se tem em determinados momentos.
A negociação envolve a troca de idéias entre seres humanos diretamente, através dos
relacionamentos.
É muito fácil confundir o relacionamento com os interesses aos quais ele serve, sendo
comum escutar alguém dizer: “Tenho um ótimo relacionamento com meu chefe; ele me
dá aumento todos os anos.” Claramente essa pessoa está confundindo o relacionamento
com seu chefe com os resultados produzidos.
Muitas vezes, é bastante difícil separar o processo de relacionamento entre duas pessoas
(ou grupo de pessoas) dos resultados que daí advém.
Desse modo, é importante que não se construa um relacionamento em função de
interesses que se quer atingir, pois isso pode estragar um relacionamento aparentemente
bom.
Que se tenha um bom relacionamento com uma pessoa e que, a partir dele, se consigam
outras coisas é explicável e aceitável.
Os benefícios devem ser conseqüência do bom relacionamento e não o bom
relacionamento ser a conseqüência dos objetivos pretendidos.
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Negociação Empresarial
12º - Habilidades em negociação para negociadores convencionais e não
convencionais
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Negociação Empresarial
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Negociação Empresarial
Negociação Cultural
O imperativo da negociação global
Referência:
MARTINELLI, Dante P. e ALMEIDA, Ana Paula. Negociação: Como
transformar confronto em cooperação. São Paulo: Atlas, 1997
ACUFF, Frank L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em
qualquer lugar do mundo, São Paulo: Ed. Senac, 1998.
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Negociação Empresarial
As negociações globais
• As negociações globais representam um percentual cada vez maior das atividades de
negociação no mundo empresarial e das atividades dos executivos espalhados ao redor do
mundo.
• As negociações em nível internacional têm uma importância crescente na atividade econômica
da maior parte das nações.
• Com isso, passa a ser mais importante analisar as atividades e o dia-a-dia das pessoas que têm
seu foco de atenção voltado para iniciativas ligadas a negociações em nível global.
a.O preço não deve ser uma questão importante em produtos de alta tecnologia. Os russos
precisam muito desses programas do Ocidente.
b.Isso mesmo. Os gerentes russos querem que você resolva defasagens técnicas e
geralmente estão submetidos a rígidas quotas de produção. Traga um técnico se você
mesmo não pode responder as perguntas.
c.Não deve ser problemático. Tendo em vista a incapacidade russa para entregar bens,
quase qualquer data de entrega será uma melhora.
a.Evite isso, se possível. Você estará estabelecendo um precedente que o seu par
provavelmente lembrará.
b.A melhor solução. Os alemães são duros negociadores. Diga que não, ou mantenha
algo guardado que você poderá ceder como concessão final.
c.Se você se sente obrigado a ceder, tente obter alguma coisa em troca.
Concluindo
• As negociações internacionais serão sempre fáceis? Como você pode perceber pelo
teste, claro que não.
• São factíveis? Com certeza.
• Você não precisa morar durante anos em contextos culturais diferentes para chegar a ser
um negociador de nível mundial! Mas, com certeza, precisa estar consciente dos fatores
principais que facilitam ou impedem o sucesso nas negociações internacionais e
desenvolver a habilidade de usar esses fatores em seu benefício.
• Isso não significa que você deve ser um especialista em cada país onde faz negócios.
Você precisa ter domínio das técnicas que o ajudarão a conseguir o que deseja
internacionalmente.
• Você precisa examinar o processo de negociação como um todo com a finalidade de
construir uma base para você desenvolver as suas habilidades como negociador de nível
internacional.
Sistema econômico
Quando se considera o aspecto econômico, deve-se considerar questões do tipo:
Como os negócios são conduzidos?
As negociações são feitas apenas nos altos escalões, ou os demais níveis também são
envolvidos?
Os acordos verbais são respeitados ou tudo deve ser colocado no papel?
Que significado tem um contrato?
Qual a importância de alguns mediadores (advogados ou outros profissionais) no
ambiente da negociação?Como são conduzidas as negociações formais? Pelos lideres ou
demais participantes?
A espionagem industrial é utilizada?
Que cuidados devem ser tomados para manter os documentos em sigilo?
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Negociação Empresarial
Sistema financeiro e fiscal
Quanto ao sistema financeiro e fiscal, deve-se levar em conta:
Quais são as taxas financeiras e os impostos do local em que se desenvolve a
negociação?
Quais são as relações financeiras entre o país, o FMI e os banqueiros internacionais?
De quanto são as reservas internacionais do país?
Quais são os principais produtos de exportação e importação naquele país?
Como são vistos no país os atrasos nos pagamentos e que tolerâncias existem?
Como é o relacionamento com o Banco Central do país, para pagamentos e
recebimentos em moeda estrangeira?
Em que condições, os lucros obtidos podem ser remetidos ao país de origem?
Como são as taxas alfandegárias do país?
Que taxas devem ser pagas nos fechamentos de contratos no país?
Sistema legal
No sistema legal, os principais aspectos são:
Qual é a importância das leis no contexto do país?
Em que nível as leis e os regulamentos são colocados em prática no país?
Qual é a relação existente entre os tribunais e os poderes judiciário e executivo?
Quais são os prazos normais das ações dos tribunais?
Há possibilidade de forçar ou apressar os julgamentos dos tribunais?
É necessário haver uma empresa estabelecida, para poder operar legalmente?
Quais são as leis do país referentes a legislação trabalhista, participações nos lucros e
remessas de lucros para o exterior? Quais são os regulamentos e leis que prevalecem no
país no campo da Previdência Social?
Há exigência de profissionais habilitados para exercer determinadas profissões? Quais?
ARTIGOS
COMO ARRANCAR O SIM DO OUTRO LADO
Por: Maria Tereza Gomes
Revista EXAME – 17 de julho de 1996 Copyright EXAME
Você é um bom negociador? Se não é prepare-se. As empresas querem
executivos que dominem o jogo duro das negociações.
O executivo polivalente, capaz de vender, comprar, administrar, ser líder, tocar um
negócio, tem sido cada vez mais valorizado nas empresas. Mesmo tudo isso, porém, pode
ainda não ser suficiente. Cada vez mais, nestes tempos de corpo-a-corpo com o mercado,
as empresas andam de olho em profissionais com uma outra habilidade: a de negociar
bem. Não importa se é com cliente, com fornecedor, com funcionários, com o chefe, com
bancos. Ou em operações mais complexas, como as de aquisições, fusões ou vendas de
empresas. Aí, o limite entre o sucesso e o fracasso pode ser a diferença entre ganhos e
perdas na casa dos milhões de dólares. “Os negociadores de sucesso estão sendo
procurados tanto quanto os líderes”, diz José Augusto Minarelli, da Lens & Minarelli,
consultoria de aconselhamento profissional e outplacement, de São Paulo. O que faz do
executivo um negociador de sucesso, daqueles que saem das reuniões com um sim a seu
favor? Eis alguns itens que não podem faltar nessa receita:
• Ele tem em mente quais são seus objetivos e não se desvia deles.
• Sabe tudo, tudo mesmo, sobre o assunto, a empresa, o negócio e quem se sentará à sua
frente na mesa de negociação.
• Sabe a hora de levantar-se e adiar os trabalhos. Ou de pressionar para obter o sim.
• Tem a habilidade para demonstrar que naquele negócio os dois lados ganham. A
estratégia é conhecida como win-win, ou ganha-ganha, pelos negociadores americanos.
• Nunca é previsível. O bom negociador varia o estilo, a abordagem e a velocidade da
negociação.
• Sabe manter sigilo. Se for preciso não conta nem para a esposa ou para o marido.
• Sempre mantém uma porta de saída honrosa, para não sufocar o outro lado.
• Inicia a negociação com alternativas. Caso não dê certo a primeira, oferece uma
segunda ou terceira opção.
Nessa receita, o talento e o charme também contam pontos. O talento é necessário para
saber a hora certa de agir. O charme mantém o indispensável clima de cortesia, respeito e
bom humor. Só que sem trabalho, muito trabalho, não há sucesso numa negociação.
Antes de qualquer rodada de reuniões, é preciso fazer a lição de casa, estudar os fatos, os
dados e números. Não se detenha apenas no foco da negociação. Aspectos aparentemente
irrelevantes podem ser usados pelo outro lado para surpreendê-lo. Lembre-se: a
informação vale dinheiro sempre e, numa negociação, vale muito mais. Portanto nunca vá
a uma reunião sem estar de posse das informações fundamentais. Se for preciso, peça
adiamento, negocie um prazo maior. “Não há talento que resista a uma preparação
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Negociação Empresarial
deficiente”, afirma Álvaro Lopes, diretor do banco Bozano, Simonsen, em Nova York.
Por vários anos, Lopes participou de negociações do Bozano na privatização de estatais
brasileiras.
As informações são relevantes não apenas quando dizem respeito ao negócio em pauta.
O bom negociante deve conhecer quem está sentado do outro lado da mesa e, melhor
ainda, quem realmente decide. Coloque-se no lugar da pessoa e se pergunte qual é o
objetivo dela. Concentre-se nos interesses que há por trás das posições oficiais de seu
oponente, entenda a sua lógica. Essa é uma fórmula eficiente para evitar que você faça
propostas que serão recusadas de cara, desgastando a negociação sem necessidade.
Nunca subestime o seu parceiro de negociação se você realmente espera fechar o
negócio. Tampouco exija o impossível. Se o outro se sentir acuado, pode entrar em
pânico e fugir. Aí, você dará adeus ao que poderia ter sido um belo negócio. Olhe para o
seu oponente, mas não esqueça de seus próprios objetivos. Com eles, o negociador define
onde pode (ou não pode) ser flexível. O negociador deve ter alternativas. Caso uma não
dê certo, pode sacar da manga uma segunda, ou terceira.
Numa negociação se disputa dinheiro, prestígio, reputação, resultados de médio e longo
prazos de uma empresa. “Uma boa negociação é mais estimulante do que um jogo de
gamão ou pôquer”, diz Harry Simonsen, da Simonsen & Associados, de São Paulo.
Simonsen é negociador de empresas há mais de trinta anos. De todas as transações de que
participou, uma marcou a sua carreira. Na década de 60, uma empresa americana, sua
cliente, pagou além do que o vendedor brasileiro estava pedindo por sua empresa. “Os
americanos acharam que o brasileiro estava pedindo aquém do preço justo”, afirma
Simonsen. Segundo Simonsem, uma negociação só termina bem quando os dois lados
ganham. O win-win pregado pelos americanos pode ser utilizado em qualquer situação.
Quem tem filhos, negocia o tempo todo com eles, desde o desempenho na escola à hora
de dormir. No ambiente de trabalho, se negocia salário, promoção, tarefa e assim por
diante.
ÉTICA — As negociações também envolvem uma boa dose de ética. Não minta jamais para o
outro lado. Quando for impossível contar tudo, omita — ou, se colocado diante de uma pergunta
direta, diga que não está autorizado a respondê-la. Toda vez que você não conseguir cumprir o
combinado, não espere o outro descobrir. Pegue o telefone e avise antes. O bom negociador,
aquele que está na linha de frente das reuniões, precisa ter credibilidade. E boa saúde. Só assim
consegue suportar o estresse, a tensão, o nervosismo, as noites mal dormidas, as jornadas longas.
Aos 56 anos, com pressão alta e úlcera no estômago, o executivo Cláudio Galeazzi freqüenta
sessões diárias de ginástica e halterofilismo. As doenças ele adquiriu fazendo o que mais gosta,
negociar. Galeazzi se especializou em gestão interina de companhias quebradas. Já passou pela
Cecrisa e Vila Romana e agora está na Mococa. O seu trabalho é negociar dívidas com bancos e
fornecedores no pior momento das empresas. “Não dá para evitar que a úlcera se manifeste”, diz
Galeazzi.
A vida sedentária é um inimigo constante dos executivos e pode afetar o seu desempenho numa
negociação. Quem enfrenta reuniões longas, às vezes noite adentro, precisa estar com a saúde em
dia. O raciocínio rápido, a capacidade de concentração, a disposição para levar o assunto até o
fim dependem dela. A visita regular ao médico pode prevenir males maiores, mas é importante
não se descuidar do condicionamento físico. Isso é o mínimo que você pode fazer para preparar-
se para negociações que chegam a durar seis meses, um ano.
SENSIBILIDADE — Outro ponto que merece cuidados é o psicológico. Você precisa estar
emocionalmente preparado para saber a hora certa de ser simpático e bem-humorado ou de
comportar-se com dureza. A sensibilidade para dar os passos na hora em que eles devem ser
dados é uma das chaves que diferenciam o bom do mal negociador. Imagine-se numa negociação
sobre as condições de pagamento com dezenas de credores de uma empresa concordatária da
qual você é diretor financeiro. Ou, então, que está envolvido na reestruturação do passivo da
Varig, um quebra-cabeças financeiro e negocial de primeira grandeza. Ou, ainda, que você é o
presidente interino da Lacta enquanto os sócios, Philip Morris e Adhemar de Barros, digladiam-
se.
Imagine, por fim, que você é Álvaro Gonçalves, tem 33 anos e que já passou por todas essas
experiências. Gonçalves deixou a presidência da Lacta no começo de julho, depois de seis meses
em meio às negociações que levaram a Philip Morris a assumir o controle da empresa. Durante
os períodos de negociações, Gonçalves segue uma receita de três ingredientes para se dar bem: se
abastece de muita informação, trabalha em equipe o tempo todo e só faz propostas que considera
viáveis para os dois lados. Um grupo trabalha ligado diretamente a ele. É com essa turma que ele
se abastece de informação, pede opiniões e discute planos. Antes das reuniões mais complexas,
mesmo que aconteçam cedo, Gonçalves repassa todos os pontos do acordo com a equipe. O
encontro também é usado como ensaio para a reunião de verdade. O seu objetivo é ter os
números corretos, os fatos corretos, os dados corretos, fresquinhos na cabeça, para argumentar e
contra argumentar à mesa de negociação. “Eu aprendi na prática, negociando”, afirma
Gonçalves.
O americano William Ury, autor do livro Getting to yes (ou Como chegar ao sim), com 3
milhões de cópias vendidas em vários países, concorda com Gonçalves. Segundo ele, 80% da
habilidade de negociação é aprendizado. O resto é intuição. Ury esteve no Brasil em maio para
um seminário sobre o tema. Durante o encontro, o americano deu um conselho: após cada
negociação reserve um tempo para preencher uma pequena ficha.
Nela devem constar informações sobre o que funcionou ou não, o que deveria ter sido feito
diferente, maneiras de aperfeiçoar o acordo, as surpresas no meio do caminho e habilidades
precisam ser aperfeiçoadas. Ury tem experiência no assunto. Entre seus clientes estão o governo
americano e empresas como American Express e Microsoft.
Segundo ele, é possível obter melhorias constantes na capacidade de negociação. Então, vá em
frente.
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Negociação Empresarial
Internet, big mac, inglês e outras crias da globalização não tornam tudo igual
no mundo? Ainda é preciso conhecer culturas dos povos?
Os hábitos de consumo, simbolizados pelo que o consultor japonês Kenichi Ohmae chama de
californização da demanda, são a camada externa da cebola, e não o miolo, onde se cristalizam
normas e valores que dão caráter único aos povos. Um árabe de Rolex no pulso e Audi na
garagem pode ser um muçulmano conservador e moralista, que tolera mal a emancipação
feminina e quer a morte de Salman Rushdie, autor de Versos Satânicos. Já o inglês e a internet
viabilizam a interação entre povos, mas não os homogeneíza.
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Negociação Empresarial
Um ritual?
No tatemae, ao dar um presente finérrimo ao visitante, um executivo japonês pode dizer: “Espero
que o sr. perdoe a modéstia de meu presente”. E o diretor de uma trading milionária pode
afirmar: “Somos uma empresa humilde e insignificante diante da sua”. Eles esperam que você
diga coisas parecidas; sabem que é conversa fiada, mas que cria um clima de boa vontade que
julgam indispensável ao entendimento. À noite, depois de uns goles de saquê, no jantar que
muitos brasileiros recusam para ficar no hotel reclamando da falta de objetividade dos japoneses,
é que se passa para a dimensão “honne”, da verdade. A agenda é refeita e fica mais real. Ainda
sobre o Japão: não espere que alguém diga “eu assumo a responsabilidade”.
Eles são lentos na decisão, pois buscam o consenso. Mas são céleres depois que o alcançam.
Nós, muitas vezes, precisamos dar um passo para trás na hora H.
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Negociação Empresarial
atribui suas mazelas ao poder central, é forte em esportes de elite, apesar da pobreza em que
vive, e se deleita comendo rabo, orelha e pé de porco com feijão quente sob um sol inclemente.
Para fechar contrato, pode ser preciso comer uma iguaria bizarra da cozinha
internacional?
A mesa das refeições permite uma convivência mais real que a da reunião. Recusar um prato
típico pode esfriar o ritmo, mas não desmanchar um negócio. Se um italiano vem ao Brasil e
recusa uma feijoada, o brasileiro enxerga ali um sujeito de horizontes estreitos. Mesmo assim,
pede uma salada para o visitante. Tenho clientes que viajam comigo e, por serem judeus
observantes, não comem frutos do mar, nem mesmo uma daquelas tentações mediterrâneas de
Barcelona. Os árabes se sentem frustrados quando o visitante não aceita um cuscuz marroquino.
Os chineses comem tudo que tem pé, menos mesa. Limpar o prato, na China, é sinal de que se
quer mais. Se não for esse o caso, deixe um pouco de comida no prato. Eu já encarei iguarias
como pé de galinha, olho de carneiro, pé de pato, testículos de galo, sangue de cobra e barbatana
de tubarão. Cérebro de macaco e pata de tigre são bem apreciados na China. Mas esses eu ainda
não comi.
Fonte: www.terra.com.br
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Negociação Empresarial
Na verdade, os problemas de comunicação não são grandes, mas pequenas falhas que atrapalham
todo o processo. São defeitos como: velocidade, “tiques” e postura. A comunicação eficiente
engloba as cinco dimensões: emocional, intelectual, espiritual, corporal e vocal.
Na dimensão emocional são fatores que impulsionam a Comunicação: auto-estima, coragem,
autocontrole, entusiasmo, empatia e flexibilidade. Na área Intelectual: a retórica, planejamento,
preparação, gramática e memorização.
Vocal: tonalidade, pausa, musicalidade e timbre. Corporal: aparência e gestos. E por fim, fatores
que contribuem na comunicação no âmbito
Espiritual: ética, valores, missão, consciência, responsabilidade social e visão de futuro.
Mudanças na comunicação exige esforço, mas traz muitas recompensas. “É impossível haver
progresso sem mudanças, e quem não consegue mudar a si mesmo, não muda nada”, provoca
Passadori.
"Comunicação é sobrevivência. Quando ouvimos de alguém a frase 'não quero mais falar com
você' é como se o outro nos matasse, nos tirasse do mapa". A afirmação da fonoaudióloga e
consultora de comunicação humana, Mara Behlau, que proferiu a palestra "Comunicação como
ferramenta de sucesso" no primeiro dia da Career Fair, mostra a influência dessa habilidade nas
vidas das pessoas.
Isso porque a comunicação funciona o tempo todo como um seletor de pessoas. A partir do
padrão de comunicação, o que inclui a fala e também a expressão corporal, conseguimos detectar
classe social, conhecimentos e hábitos de nossos interlocutores e assim definir qual será nosso
nível de relação com eles.
No ambiente de trabalho não é diferente. A comunicação se dá de forma diferente de acordo com
os grupos e as profissões. "Médicos têm uma forma própria de conversar entre si, assim como
professores ou advogados. Além disso, encontrar alguém que exerce a mesma atividade e fala a
mesma linguagem é algo que nos agrada, porque sabemos que o padrão de comunicação será o
mesmo", explicou Mara.
A partir de alguns padrões gerais de comunicação que transmitem vários estados do ser humano,
a palestrante mostrou como desenvolver a competência comunicativa sem perder a naturalidade.
Veja:
1. Negociação. Segundo os padrões, tons mais graves de voz revelam um clima triste e
seriedade, enquanto tons agudos denotam alegria e surpresa. Falar muito forte é sinal de invasão
e muito fraco, de insegurança. Numa negociação, para mostrar disponibilidade é preciso modular
a voz de acordo com o momento. Quem não varia o tom demonstra rigidez.
2. Articulação. A forma de pronunciar as palavras e expor as idéias diz muito sobre nós.
Articulação clara é sinônimo de clareza de idéias; articulação imprecisa, desinteresse e
desorganização e articulação excessiva significa narcisismo. "Algumas pessoas têm ótimo
currículo mas, não se destacam porque não se comunicam com clareza", alertou Mara.
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Negociação Empresarial
3. Estilo do falante. O segredo aqui é adequar-se ao modelo de comunicação do outro, para criar
empatia. Quando o estilo de transmissão das mensagens é agradável e amigável, a pessoa é
geralmente fácil de lidar, porém difícil de negociar. Os analíticos e reflexivos precisam de
números, fatos, provas convincentes para estabelecer a relação com o interlocutor. Diante dos
autoritários e controladores, Mara sugere deixar sentirem que eles têm o domínio da situação e
com os expressivos e narcisistas use a tática do holofote: deixe que se sintam o máximo.
4. Falar em público. É considerado um dos piores temores. Segundo pesquisa do jornal Sunday
Times, realizada com 3 mil americanos, 41% têm medo de falar em público enquanto 32% têm
medo de altura e 22% têm medo de insetos. Para tranqüilizar a platéia, Mara lembrou que o
treino leva à qualidade e quanto mais natural a pessoa for, melhor. "Isso não significa relaxar,
porque aí você fala demais, esquece o tempo e age como se estivesse no sofá de casa. Ser natural
significa estar ambientado na situação", disse ela.
5. Apresentações. Fazem parte da rotina de várias profissões e exigem muito treino. As dicas da
palestrante foram estas:
• Converse com algumas pessoas antes
• Seja pontual e vá direto ao objetivo
• Domine o assunto
• Prepare um roteiro básico
• Modere o uso de citações
• Organize com detalhes sua apresentação
• Cuide de sua imagem
• Desenvolva uma boa postura
• Deixe os gestos livres, acompanhando a fala
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“Meu bem”, “Minha querida”, “Meu anjo”, “Amor”, “Minha flor”, “Minha deusa”, “Bem”,
“Fofa”, “Linda”.
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