1) O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a avaliação dos peixamentos realizados em açudes das bacias hidrográficas dos rios Brígida, Terra Nova, Pajeú e Moxotó, em Pernambuco, Brasil.
2) A dissertação descreve as características dos principais açudes das quatro bacias hidrográficas estudadas e apresenta dados sobre a distribuição de alevinos nesses açudes de 1991 a 1999.
3) Finalmente, faz uma análise individualizada do
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1) O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a avaliação dos peixamentos realizados em açudes das bacias hidrográficas dos rios Brígida, Terra Nova, Pajeú e Moxotó, em Pernambuco, Brasil.
2) A dissertação descreve as características dos principais açudes das quatro bacias hidrográficas estudadas e apresenta dados sobre a distribuição de alevinos nesses açudes de 1991 a 1999.
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1) O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a avaliação dos peixamentos realizados em açudes das bacias hidrográficas dos rios Brígida, Terra Nova, Pajeú e Moxotó, em Pernambuco, Brasil.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PROPESQ PR-REITORIA DE PESQUISA E PS-GRADUAO
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM GESTO E POLTICAS AMBIENTAIS AVALIAO DOS PEIXAMENTOS REALIZADOS EM AUDES DAS BACIAS HIDROGRFICAS DOS RIOS BRGIDA, TERRA NOVA, PAJE E MOXOT (PERNAMBUCO - BRASIL) LEONARDO TEIXEIRA DE SALES RECIFE 2001 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROPESQ PR-REITORIA DE PESQUISA E PS-GRADUAO PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM GESTO E POLTICAS AMBIENTAIS AVALIAO DOS PEIXAMENTOS REALIZADOS EM AUDES DAS BACIAS HIDROGRFICAS DOS RIOS BRGIDA, TERRA NOVA, PAJE E MOXOT (PERNAMBUCO - BRASIL) LEONARDO TEIXEIRA DE SALES Dissertao que apresenta ao Programa de Ps-Graduao em Gesto e Polticas Ambientais da Universidade Federal de Pernambuco, como parte dos requisitos para obteno do ttulo de Mestre em Gesto e Polticas Ambientais. Orientadores: Prof. Dr. Jos Zanon de Oliveira Passavante Prof. Dr. Xavier Lazzaro RECIFE 2001 Sales, Leonardo Teixeira de Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios Brgida, Terra Nova, Paje e Moxot (Pernambuco-Brasil) / Leonardo Teixeira de Sales. Recife : O Autor, 2001. xiv, 90 folhas : il., fig., tab., grf. Dissertao (mestrado) Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Gesto e Polticas Ambientais, 2001. Inclui bibliografia e anexos. 1. Peixes - Pesca - Bacias hidrogrficas - Brasil (PE). 2. Ecologia - Audes - Semi-rido. 3. Aqui- cultura - Peixamento. 4. Gesto ambiental. 5. Pro- duo pesqueira - guas interiores. I. Ttulo. 504.455 CDU (2.ed.) UFPE 639.312 CDD (21.ed.) BC2002-122 POR LEONARDO TEIXEIRA DE SALES Engenheiro de Pesca da Secretaria de Planejamento e Ao Social do Estado de Pernambuco I DEDICATRIA minha mulher, Lourdes Sales. Aos meus filhos, Laiana e Leonardo. Ao meu pai in memorian. minha me e irmos. II COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA DEFESA: 28 DE DEZEMBRO DE 2001 Prof. Dr. EUDES DE SOUZA CORREIA Prof. Dr. JOAQUIM CORREIA XAVIER DE ANDRADE NETO Prof. Dr. JOS ZANON DE OLIVEIRA PASSAVANTE Prof. Dra. SIGRID NEUMANN LEITO III AGRADECIMENTOS Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria do Estado de Pernambuco (SPRRA), especialmente a Diretoria de Produo Rural, pelo apoio ao trabalho de peixamento e a realizao do Curso. Secretaria de Cincia, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (SECTMA), pela disponibilizao de relatrios e informaes tcnicas que deram suporte aos trabalhos de peixamento. Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos do Estado de Pernambuco (SIRH), pelas informaes tcnicas que contriburam para o desenvolvimento desta dissertao. Companhia de Servios Urbanos da Cidade do Recife (CSURB), pelo apoio logstico para elaborao da dissertao e concluso do Curso. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pela acolhida no Curso de Ps-Graduao em Gesto e Polticas Ambientais (MGPA). Ao Prof. Dr. Jos Zanon de Oliveira Passavante (UFPE), pela oportunidade, orientao e amizade. Ao Prof. Dr. Xavier Lazzaro do Institut de Recherche pour le Dveloppement (IRD - Frana), pelo incentivo ao estudo dos audes, orientao e amizade. Aos Professores Johei Koike, Yoshito Motohashi in memoriam e Dinalva de Souza Guedes (UFRPE), por terem me encaminhado e incentivado na vida profissional. Estao Experimental de Ipojuca/Porto de Galinhas, da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuria (IPA), na pessoa do Eng Pesca M. Sc. Jos Rodolfo Rangel Moreira Cavalcanti, Estao de Piscicultura do IPA/Serra Talhada, na pessoa do Eng Pesca Carlos Guerra, Estao de Piscicultura Bastos Tigre do DNOCS/Ibimirim, na pessoa do Eng Pesca Josimar da Silva Ribeiro, estao de Piscicultura de Bebedouro, na pessoa do Eng Pesca Odilon Juvino de Arajo, estao de Piscicultura da UFRPE, na pessoa de Jos Espinhara e IV Estao de Piscicultura do IBAMA/SUAPE, na pessoa de Antnio Luiz Arajo Cunha, pela cesso de alevinos, emprstimo de equipamentos e liberao das instalaes para realizao de capacitao de pescadores, aquicultores e produtores rurais. Aos colegas do Departamento de Irrigao e Recursos Hdricos da SPRRA, Engenheiros (a) de Pesca Jocedi Barros de Freitas, Jos Alberto Brito Ferreira, Miguel ngelo de Andrade Uchoa Cavalcanti, Roberto Maurcio Costa Batista, Engenheiro Agrnomo Prof. M. Sc. Pedro Noberto de Oliveira, Mdico Veterinrio Paulo Fernando Torres, Zootecnistas Francisco Dedo, Murilo, Ivaldo, Loyo e Ricardo, pela participao nas sucessivas Campanhas de Peixamento ao longo dos dez ltimos anos e nas coletas de informaes de campo. Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado de Pernambuco (EBAPE), na pessoa do Eng Pesca Jos Mrio Baracho, pelo apoio na divulgao das Campanhas de Peixamento e pela participao na assistncia tcnica e capacitao de pescadores, aquicultores e produtores rurais. Aos funcionrios da CSURB, Adelson Albuquerque, Edmar Alvares, Ftima Carvalho, Joana DArc, Rodrigo Pancrcio e Srgio Freire, pela participao na digitao e organizao das informaes necessrias a apresentao desta dissertao. Aos membros da Banca Examinadora, titulares e suplentes, pelas crticas e sugestes que contriburam para melhorar a qualidade deste trabalho. Aos professores do MGPA/UFPE, especialmente queles que tiveram participao direta na ministrao das disciplinas. Ao Prof. Dr. Eudes de Souza Correia (UFRPE), pelo incentivo ao estudo dos audes, apoio e amizade. Ao Prof. Dr. Antnio Lisboa Nogueira da Silva in memoriam, pelo incentivo e amizade. Ao Prof. Dr. Lourinaldo Barreto Cavalcanti (IPA), pelo apoio ao trabalho de peixamento, incentivo e amizade. V Ao Eng Pesca Lucemrio Xavier de Barros, pelo apoio ao trabalho de peixamento, incentivo e amizade. Aos amigos e colegas da Ps-Graduao em Gesto e Poltica Ambiental da UFPE, pelo apoio e agradvel convivncia. Aos amigos e familiares, por entenderem minhas constantes ausncias. A todos aqueles que, de alguma forma, contriburam para a realizao deste trabalho e que no foram citados. VI LISTA DE TABELAS Pgina TABELA 1 - ALEVINOS DISTRIBUDOS AT 1948 PELO DNOCS ............................. 8 TABELA 2 - INSTITUIES ENVOLVIDAS COM O PEIXAMENTO ............................ 25 TABELA 3 - SOLICITAO DE ALEVINOS 1994................................................. 34 TABELA 4 - SOLICITAO DE ALEVINOS 1995................................................. 34 TABELA 5 - SOLICITAO DE ALEVINOS 1996................................................. 35 TABELA 6 - SOLICITAO DE ALEVINOS 1997................................................. 35 TABELA 7 - SOLICITAO DE ALEVINOS 1998................................................. 36 TABELA 8 - SOLICITAO DE ALEVINOS 1999................................................. 36 TABELA 9 - OCORRNCIA E CARACTERSTICAS DE PEIXES.................................. 38 TABELA 10 - ALEVINOS DISTRIBUDOS DE 1991 A 1999....................................... 39 TABELA 11 - QUANTITATIVO DE ALEVINOS POR BACIA E MUNICPIO............... 40 TABELA 12 - QUANTITATIVO DE ALEVINOS POR BACIA E ESPCIE.................... 40 TABELA 13 - MEMRIA DE CLCULO................................................................... 42 TABELA 14 - O PREO PRATICADO DA GUA TRATADA EM VRIOS PASES .......... 43 TABELA 15 VARIVEIS DE QUALIDADE DA GUA NOS AUDES ......................... 43 TABELA 16 - PEIXAMENTO POR MICRORREGIO 1991 / 1999............................ 56 TABELA 17.- PEIXAMENTO - BACIA DO RIO BRGIDA......................................... 59 TABELA 18 - PEIXAMENTO - BACIA DO RIO TERRA NOVA.................................. 66 TABELA 19 - PEIXAMENTO - BACIA DO RIO PAJE ............................................. 74 TABELA 20 - PEIXAMENTO - BACIA DO RIO MOXOT......................................... 89 VII LISTA DE FIGURAS Pgina FIGURA 1 - LOCALIZAO DAS BACIAS HIDROGRFICAS E SEUS PRINCIPAIS AUDES ........................................................................................... 10 FIGURA 2 - BACIA DO RIO BRGIDA.................................................................... 11 FIGURA 3 - AUDE ALGODES .......................................................................... 12 FIGURA 4 - BACIA HIDROGRFICA DO AUDE ALGODES................................. 12 FIGURA 5 - VOLUME DGUA ACUMULADO AUDE ALGODES ..................... 12 FIGURA 6 - AUDE CHAPU............................................................................... 13 FIGURA 7 - BACIA HIDROGRFICA DO AUDE CHAPU..................................... 13 FIGURA 8 - BACIA DO RIO TERRA NOVA............................................................ 14 FIGURA 9 - BACIA HIDROGRFICA DO AUDE ABBORA ................................... 15 FIGURA 10 - BACIA HIDROGRFICA DO AUDE BOA VISTA.................................. 15 FIGURA 11 - BACIA DO RIO PAJE........................................................................ 16 FIGURA 12 - AUDE BROTAS ............................................................................... 17 FIGURA 13 - BACIA HIDROGRFICA DOS AUDES BROTAS E ROSRIO ................. 18 FIGURA 14 - VOLUME DGUA ACUMULADO AUDE BROTAS .......................... 18 FIGURA 15 - VOLUME DGUA ACUMULADO AUDE ROSRIO......................... 19 FIGURA 16 - BACIA DO RIO MOXOT ................................................................... 20 FIGURA 17 - AUDE CUSTDIA - DNOCS........................................................... 22 FIGURA 18 - BACIA HIDROGRFICA DO AUDE CUSTDIA - DNOCS .................. 22 FIGURA 19 - BACIA HIDROGRFICA DO AUDE POO DA CRUZ............................ 23 FIGURA 20 - VOLUME DGUA ACUMULADO AUDE POO DA CRUZ ................ 23 FIGURA 21 - CAPACIDADE DE ACUMULAO DGUA NO SEMI-RIDO PERNAMBUCANO.............................................................................. 29 FIGURA 22 - REGIME DAS CHUVAS ....................................................................... 30 FIGURA 23 - AUDES POR VOLUME DE GUA NO AGRESTE E SERTO PERNAMBUCANO.............................................................................. 30 FIGURA 24 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1993 ........................................... 44 VIII FIGURA 25 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1994 ........................................... 44 FIGURA 26 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1995 ........................................... 45 FIGURA 27 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1996 ........................................... 45 FIGURA 28 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1997 ........................................... 45 FIGURA 29 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1998 ........................................... 46 FIGURA 30 - PLUVIOMETRIA DE PERNAMBUCO 1999 ........................................... 46 FIGURA 31 - PLUVIOMETRIA ARARIPINA- PE 93 A 99.................................... 46 FIGURA 32 - PLUVIOMETRIA - OURICURI- PE 93 A 99 ...................................... 47 FIGURA 33 - PLUVIOMETRIA - PARNAMIRIM- PE 93 A 99 ................................. 47 FIGURA 34 - PLUVIOMETRIA - SERRA TALHADA-PE 93 A 99............................ 47 IX SUMRIO AGRADECIMENTOS LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS RESUMO ABSTRACT Pgina 1. INTRODUO............................................................................................... 1 2. HISTRICO .................................................................................................... 5 3. CARACTERIZAO E LOCALIZAO DA REA DE ESTUDO.......... 9 3.1. BACIAS HIDROGRFICAS E PRINCIPAIS AUDES ........................................ 11 3.1.1. BACIA DO RIO BRGIDA .................................................................. 11 3.1.1.1. AUDE ALGODES............................................................ 12 3.1.1.2. AUDE CHAPU................................................................ 13 3.1.2. BACIA DO RIO TERRA NOVA........................................................... 14 3.1.2.1. AUDE ABBORA ............................................................. 15 4.1.2.2. AUDE BOA VISTA ........................................................... 15 3.1.3. BACIA DO RIO PAJE...................................................................... 16 3.1.3.1. AUDE BROTAS ................................................................ 17 3.1.3.2.. AUDE ROSRIO.............................................................. 19 3.1.4. BACIA DO RIO MOXOT ................................................................. 20 3.1.4.1. AUDE CUSTDIA - DNOCS ........................................... 22 3.1.4.2. AUDE POO DA CRUZ ENG FRANCISCO SABIA......... 23 4. MATERIAL E MTODOS ........................................................................... 24 4.1. FORNECEDORES DE ALEVINOS.................................................................. 25 4.2. PLANEJAMENTO DA AO ........................................................................ 26 5. DISCUSSO.................................................................................................. 28 6. RESULTADOS.............................................................................................. 34 X 6.1. ESTIMATIVA DA PRODUO DE PEIXES NO PERODO DE 1991 A 1999 ....... 42 6.2. O PREO E A QUALIDADE DA GUA .......................................................... 43 6.3. REGIME PLUVIOMTRICO......................................................................... 44 7. CONCLUSES.............................................................................................. 48 8. RECOMENDAES.................................................................................... 51 9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS........................................................... 52 ANEXOS............................................................................................................. 55 XI RESUMO Este trabalho avalia os resultados dos peixamentos realizados em audes do serto pernambucano, descrevendo aspectos da pesca, estimando a produtividade dos audes, delineando e sugerindo mudanas ambientais e scio-econmicas promovidas a partir da introduo artificial de alevinos. A rea de estudo abrange as bacias hidrogrficas dos rios Brgida, Terra Nova, Paje e Moxot, todos temporrios e afluentes do rio So Francisco. Os audes, onde foram realizados os peixamentos, esto localizados numa regio que apresenta pluviosidade mdia quase sempre inferior a 600mm/ano, possui pobre cobertura vegetal e pequena espessura da camada sedimentar, as guas pluviomtricas escoam rapidamente, contribuindo para que se acentue a semi-aridez do clima. Durante o perodo estudado foram distribudos 5.621.581 alevinos de Carpa Cyprinus sp, Curimat Prochilodus sp, Piau Leporinus sp, Tambaqui Colossoma macropomum e Tilpia Oreochromis sp, em 1.130 audes, localizados em 45 municpios e quatro bacias hidrogrficas. Do ponto de vista social, os peixamentos contriburam e estimularam a participao na atividade pesqueira de aproximadamente 11.000 pescadores e pescadores/agricultores (10 p/aude), que acrescidos de seus familiares (3 p/pescador), participantes das fainas de pesca, conserto de redes, confeco de apetrechos de pesca, construo de canoas, beneficiamento, transporte e comercializao do pescado, representam direta e indiretamente um total de 44.000 beneficirios. As pescarias realizadas no perodo apontam para uma produo total estimada de 2.361.064kg de pescado, que representa ao preo mdio por quilograma de R$ 1,20 (um real e vinte centavos) um incremento na economia interiorana no valor de R$ 2.833.277,00 (Dois milhes, oitocentos e trinta e trs mil, duzentos e setenta e sete reais). Estima-se tambm, que o produto destas pescarias, transformado em complemento alimentar (0,35kg de pescado/refeio), ofertou 6.745.897 refeies ricas em protenas de origem animal. Com relao aos quantitativos de alevinos distribudos, estes so considerados irrisrios se comparados s necessidades reais, servindo mais para o atendimento das XII solicitaes de natureza poltica e difuso da atividade de pesca em guas continentais do que propriamente para um trabalho de produo, gerenciamento pesqueiro, controle biolgico e/ou aproveitamento das guas armazenadas nos reservatrios. Atualmente os audes, das bacias estudadas, ainda no so efetivamente administrados ou controlados, podendo conseqentemente, caso isto no acontea com a brevidade necessria, vir a contribuir para o desequilbrio ambiental, degradao da qualidade da gua e da diversidade biolgica, descontrole e estado de m conservao dos reservatrios, resultando em problemas de dficit ou de saturao da capacidade produtiva dos audes, e finalmente afetar o meio ambiente, pelo excesso ou pela diminuio de organismos vivos no meio lquido. Palavras-chave: Pesca continental, bacia hidrogrfica, potencial pesqueiro. XIII ABSTRACT This research presents the results of the fish culture carried out in reservoirs of Pernambuco State arid area. It is described the fishing aspects and it is estimated the productivity of the reservoirs. Environmental and social-economics changes as consequence of the artificial introduction of young fishes are suggested. The studied area includes the hydrographical basin of the rivers Brgida, Terra Nova, Paje and Moxot, which are temporaries and tributaries from the So Franciscos River. The fish culture reservoirs are located in a region that has a rainfall less than 600mm.year -1 , low vegetation cover and a thin sedimentary layer allowing a quick freshwater drainage, which emphasizes the dry clime. During the studied period 5,621,581 young fishes of Cyprinus sp., Prochilodus sp, Leporinus sp, Colossoma macropomum and Oreochromis sp, were distributed in 1,130 reservoirs, located in 45 towns and in four hydrographical basins. Socially, the fish culture contributed to the participation of approximately 11,000 fishermen and fishermen/farmers (10 per reservoir) in the fishery activity. When adding their families (3 per fishermen), which participate of the fishing activity, nets repair, confection of artesinal tools, construction of boats, benefits, transport and fish commercialization it represents directly and indirectly a total of 44,000 beneficiaries. The total production is estimated in 2,361,064kg of fishes, that with a medium price of R$ 1.2 per kg, increases the inland economy in an order of R$ 2,833,277.00 (Two thousand, eight hundred and thirty three million, two hundred and seventy seven reais). The estimation of the fishery production transformed in nutritive complement (0.35 Kg of fish/meal) means an offer 6,745,897 meals rich in protein of animal origin. The quantity of young fishes distributed was considered ridiculous when compared with the real necessities. These distributions are used much more to comply with a request to politicians and to the spreading of the fish activity in continental waters than to a production work, fishery management, biological control and/or utilization of the water stored in the reservoirs. Nowadays the studied reservoirs are not properly managed or controlled. In consequence, in the near future XIV environmental unbalance, water degradation and bad reservoirs conservation will occur; problems like a deficit or saturation in the reservoir productivity capacity will affect the environment by excess or shortage of live organisms in the aquatic ecosystem. Key words: Continental fisheries, hidrographic basins, fisheries potential. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 1. INTRODUO A necessidade de uma gesto sustentvel dos recursos pesqueiros premente. Para um melhor entendimento do papel histrico da pesca, enquanto produtora de alimento e empregadora de grande contingente de mo-de-obra, faz-se necessrio um estudo do panorama mundial da pesca, a fim de contextualizar a temtica. O uso do meio aqutico pelo homem, desde as origens da civilizao, evoluiu lentamente, at que os avanos tecnolgicos das ltimas dcadas aceleraram notavelmente seu desenvolvimento (Ramos, 1999). A atividade pesqueira uma atividade que fixa o homem nas proximidades das colees dgua e inibe o xodo rural. Tem, portanto, economicamente, um valor inestimvel. A organizao da produo, o incremento de tecnologias de armazenamento e processamento do pescado, transformar estes pescados em produtos mais apresentveis e de melhor qualidade, agregando valores e transformando rapidamente uma atividade de subsistncia em um segmento produtivo com condies de gerar muitos empregos direta e indiretamente. A pesca de gua doce uma atividade tradicional em nosso pas. Inicialmente praticada pelos ndios, desde a poca da Colnia transformou-se em atividade econmica importante e assim se mantm. Em muitas regies a nica fonte de protena disponvel populao mais carente... (Petrere Jr, 1995). A aquicultura, por sua vez, destinou-se, no incio, ao peixamento em audes e barragens, produzindo, sobretudo para o interior do pas. Ultimamente ela se destina diversificao da atividade do pequeno produtor rural. Existem inmeros audes no pas, que alm da produo natural, freqentemente esto sendo repovoados com alevinos, a fim de aumentar e estabilizar a produo pesqueira (Ramos, 1999). Segundo estatsticas do IBGE/SUDEPE, em 1988 foram produzidas 200.520 toneladas de pescado de guas continentais, equivalentes a 24% da produo brasileira comercializada. Esses nmeros, entretanto, no refletem a real dimenso da importncia da pesca no contexto econmico-social das populaes interioranas. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 2 Primeiramente, devido disperso das pescarias e dos pontos de desembarque, dificultando sobremaneira a aquisio de informaes. Em segundo lugar, grande parte da pesca basicamente de subsistncia e no registrada no cmputo geral da produo pesqueira (Fisher, 1992). Com relao aos tipos de pescarias, o antroplogo e socilogo Diegues, (1995), critica as definies adotadas pela SUDEPE (hoje IBAMA), sugerindo que a pouca clareza gera distores nas estatsticas de produo. No seu entendimento, pesca artesanal aquela que os pescadores autnomos sozinhos ou em parcerias participam diretamente da captura, usando instrumentos de pesca relativamente simples. A remunerao feita pelo sistema tradicional de diviso de produo em partes, sendo o produto destinado preponderantemente ao mercado local. Da pesca retiram a maior parte de sua renda, ainda que sazonalmente possam exercer atividades complementares. No entanto, eles se distinguem dos pescadores- agricultores ou de subsistncia, cuja atividade principal a agrcola e pescam principalmente para o consumo particular. No entendimento do IBAMA, a pesca artesanal ou de pequena escala, abrange tanto o segmento das atividades pesqueiras caracterizadas pelo objetivo comercial combinado com o de obteno de alimento para as famlias, como o segmento representado pelas operaes de pesca, realizadas com finalidade exclusivamente comercial, em geral como alternativa sazonal cultura (pescador agricultor). A pesca de subsistncia exercida to somente com o objetivo de obteno do alimento, sem finalidade comercial e praticada com tcnicas rudimentares (Dias Neto, 1996). Diante disso, a pesca de guas continentais, historicamente relegada a um segundo plano, alm de sofrer problemas vultosos comuns a todas as pescarias, sofre tambm de questes especficas, tais como: conflitos territoriais (por rea de pesca); conflitos entre pesca profissional e a pesca turstica, esportiva e amadora, alm de grande vulnerabilidade degradao ambiental e insuficincia de pesquisas. Salienta-se ainda que os impactos decorrentes da poluio, construo SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 3 de barragens e dos desmatamentos devero intensificar-se nas prximas dcadas e, num efeito sinrgico desastroso, podero causar danos irreversveis aos estoques pesqueiros (Fisher, 1992). A Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria do Estado de Pernambuco, com o apoio e colaborao dos diversos rgos governamentais produtores de alevinos e por indicao do Comit Estadual de Pesca e Aquicultura, no perodo estudado, foi responsvel pela programao e execuo das Campanhas de Peixamento. Peixamento o ato de se povoar ou estocar peixes em colees dgua para fins de engorda ou controle biolgico. Para se executar o peixamento faz-se necessrio o transporte de ovos, larvas e/ou alevinos de peixes (Abril Cultural, 1971). No perodo de 1991 a 1999, atravs do Departamento Irrigao e Recursos Hdricos/SPRRA, com a finalidade de incrementar o resultado das pescarias e beneficiar as comunidades ribeirinhas foram distribudos 10 milhes de alevinos, em 170 municpios, contemplando 2.500 audes. Numericamente foram distribudos em todo Estado de Pernambuco 600.000 alevinos de carpa, 2.700.000 alevinos de tambaqui, 2.700.000 alevinos de curimat e 4.000.000 de alevinos de tilpias. Tendo como objetivo promover alternativas de gerao de emprego e renda, ao homem do campo (pequeno produtor rural), as atividades de peixamento sucederam-se anualmente nos reservatrios destas bacias hidrogrficas. As comunidades rurais envolvidas foram incentivadas ao uso mltiplo da gua e ao aproveitamento da potencialidade pesqueira dos reservatrios, audes, barreiros, lagoas e tanques. A gesto racional destas aes, com certeza diminuir o impacto ambiental, fixar as comunidades rurais e aumentar a rentabilidade das atividades econmicas ligadas atividade, provocando desta forma, sensvel incremento na economia de base local. Este trabalho tem como objetivo geral, avaliar as atividades pesqueiras e as conseqncias scio-ambientais dos peixamentos realizados em audes localizados SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 4 nas bacias hidrogrficas dos rios Brgida, Terra Nova, Paje e Moxot no perodo de 1991 a 1999. A avaliao dos peixamentos realizados nestes audes do semi-rido pernambucano e afluentes do rio So Francisco, corresponde expectativa de uma poca em que necessrio, tanto para o desenvolvimento da pesca como para outras atividades humanas, preocupar-se com o desenvolvimento sustentvel, fazendo uso inteligente dos recursos naturais sem compromet-los para geraes futuras. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 5 2. HISTRICO Desde os tempos mais remotos da histria da China h registros do cultivo e do transporte de ovos e peixes. Os romanos tambm cultivavam e transportavam peixes vivos (Norris, apud Mesquita, 1998). O primeiro grande carregamento de peixes vivos chegou s guas da Califrnia em 1871. Consistia de cerca de 12.000 alevinos de Alosa saptdissima, trazidos do Rio Hudson, New York, para Tehama, Califrnia, em barris. Em 1879, o Dr. Livingston Stone, capturou 133 stripped bass (percas), (Roccus saxatilis ou Moronidae saxatilis) em Red Bank, New Jersey e os conduziu atravs do pas em um carro fretado. As latas de peixes foram resfriadas pelo gelo. O Dr. Stone pediu aos companheiros de viagem para fazerem aerao manual da gua. Por este tedioso mtodo, 25 peixes chegaram vivos a Califrnia e foram colocados em lagos. Fisher apud Mesquita (1998), discutiu o transporte e o peixamento com alevinos de truta das guas da Califrnia e descreveu suas tcnicas e equipamentos da seguinte forma: Duas coisas devem ser cuidadosamente observadas - a temperatura e a aerao da gua. Uma queda de temperatura ou uma falta de ar rapidamente afetam os alevinos de truta. O equipamento necessrio deve incluir um termmetro e um agitador. Um termmetro desses comuns, que pode ser adquirido em qualquer loja to bom para este propsito quanto os adquiridos por altos preos; e um agitador manual, feito de tela de arame. tudo que se precisa. De acordo com trabalho de Couchman, 1883, apud Menezes, (1948), data desse ano o primeiro transporte de carpas vivas dos Estados Unidos para o Brasil. Chacon (comunicao pessoal) informa que no final dos anos 50 chegaram ao Brasil os primeiros exemplares de Tilpia do Congo, Tilpia rendalli, oriundos da Costa do Marfim, enviados pelo Dr. Jacques Bard. Nos anos 50, por iniciativa do doutor Rodolpho von Ihering, vrias espcies de peixes amaznicos foram transportados da Amaznia para o Cear, pelo acreano SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 6 aqui radicado, Sr. Oceano Atlntico Linhares, funcionrio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS. Nesta fase, os peixes eram capturados em seu habitat natural, acondicionados em lates de forma cilndricos, com tampa perfurada e transportados de barco at Manaus. De l seguiam de avio at Belm, onde eram desembalados e passavam por um perodo de repouso no Museu Emlio Goeldi. Depois de novamente acondicionados nos lates, seguiam de avio at Fortaleza, e, de carro, at Pentecostes - CE. A Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, criada em 1909, principiou, entre outras medidas de decisiva importncia para a recuperao econmica do Nordeste, a construir audes destinados a armazenar as guas dos rios de regime torrencial. As guas desses audes alm de aplicadas na irrigao das terras de jusante e na produo de energia eltrica passaram a constituir timos viveiros para peixes. A primeira seca em que se patentearam os benefcios produzidos pela pesca dos audes foi a de 1915, assim se expressando a respeito o Relatrio da Inspetoria de Secas, daquele ano: Por ser um dos mais eficazes meios de subsistncia para o avultado nmero de indigentes que se abrigaram nas margens do aude Cedro (Quixad, Cear), foi a pesca ali muito desenvolvida, durante a seca de 1915, vindo a propsito dizer, para dar-se idia do socorro por ela prestado s populaes foragidas, que atingia o nmero de 2.700 a mdia dos peixes apanhados diariamente no aude, e que a exportao mensal, s pela via frrea, dos restantes do consumo local e municpios vizinhos, para onde iam por outros meios de transporte, chegou a 2.120 quilos. O aude Cedro forneceu 295.000 quilos de peixe a 4.000 pessoas que usando-o na alimentao, dele se serviram tambm para venda ou troca por outros gneros (farinha, feijo, rapadura, etc.). incalculvel o benefcio prestado pela pesca, pois os habitantes vivem quase que exclusivamente dos peixes do aude, apanhados com tarrafas, anzis, cevas e landus (Menezes, 1944). SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 7 O maior benefcio prestado pelas guas deste aude, o que realmente tem sustentado a populao indigente do municpio, que agora vai passando a verificar a extrema misria que se via nas secas anteriores, o peixe. Sendo a pesca mais fcil e de resultados imediatos, o povo se atira a ela sem preocupaes e cuidados especiais. Os efeitos da poltica de audagem em relao produo de pescado e sua contribuio como alimento do homem do interior da zona seca minimizaram os efeitos danosos das secas de 1915 e 1919. Menezes (1944), afirma que no municpio de Canid, o mais seco do Estado do Cear, que desde 1943 no chovia, se no tivesse o peixe do Aude Salo, a populao estaria na mais horrenda convulso de fome e de penria. J na seca de 1744, os moradores do rio Piranhas se viram na preciso de desmanchar as redes de dormir para a pesca do peixe, sendo este to magro que s tinha a escama e a espinha e sem outra mistura que gua e sal. Os prprios efeitos da seca, fazendo secar as lagoas e poos dos rios (que apenas correm na poca das chuvas), concorriam paralelamente para restringir o nmero de espcies de peixes e a produo pesqueira (Guerra, 1909). As obras de audagem pblica e particular erigidas pela Inspetoria de Secas totalizavam, at 31 de dezembro de 1940, 2.456.877.170 m 3 dgua represada numa rea de 39.613,5 hectares, constituindo, alm de preciosa reserva para o homem e para os animais e vegetais teis, um ambiente aqutico, artificial, porm timo para a criao de peixes. As deficincias alimentares quotidianas do sertanejo nordestino podero ser supridas em larga escala desde que se torne possvel introduo freqente do peixe no seu cardpio (Menezes, 1944). A Comisso de Piscicultura do DNOCS aclimatou e distribuiu no Nordeste, espcies provenientes de bacia fluvial do Amazonas: apaiari, Astronotus ocellatus (Spix); pescada branca, Plagioscion squamosissimus (Heckel); pescada cacunda, Plagioscion surinamensis (Bleeker); camaro-canela, Macrobrachium amazonicum (Heller); pirarucu, Arapaima gigas (Cuvier) e tucunar comum, Cichla ocellaris (Bloch et Schneider) e da bacia do So Francisco: curimat pac, Prochilodus SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 8 argenteus (Spix); mand, Pimelodus clarias (Linneus); pac, Myleus sp; pescada, Pachyurus sp, piau preto, Leporinus sp; e pir, Conorhunchos conirostris (Cuvier, Valenciennes) (Menezes, 1942). No incio os peixamentos no Nordeste brasileiro, foram realizados de forma promocional e inovadora. As atividades eram precedidas de ampla divulgao atravs das rdios locais, carros de som, bandas de msica, fanfarras, violeiros, etc. Menezes (1948), informa que o Servio de Piscicultura do DNOCS distribuiu at 31 de agosto de 1948, gratuitamente, 1.007.120 alevinos, sendo 529.340 alevinos em audes particulares e 477.780 em audes pblicos (Tabela 1). Tabela 1 Alevinos distribudos at 1948 pelo DNOCS NOME VULGAR NOME CIENTFICO QUANT. % Apaiar Astronotus ocellatus 114.989 11,45 Cangat Trachycorystes sp 65.875 6,54 Curimat comum Prochilodus sp 93481 9,38 Curimat pac P. argenteus 35.969 3,57 Mand Pimelodus clarias 351.423 34,89 Pac Myleus sp 142.400 14,14 Pescada branca Plagioscion squamosissimum 117 0,01 Pescada cacunda Plagioscion surinamensis 81.978 8,14 Pescada S. Francisco Pachyurus sp 2.678 0,26 Piau comum Leporinus sp 24.079 2,39 Piau preto Leporinus sp 12.849 1,28 Pir Conorhynchos conirostris 29 0,00 Pirarucu Arapaima gigas 5.566 0,55 Tucunar comum Cichla ocellaris 63.774 6,33 Tucunar pinima Ciclha temensis 11.913 1,18 T O T A L 1.007.120 Fonte: DNOCS, apud MENEZES, 1948. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 9 3. CARACTERIZAO E LOCALIZAO DA REA DE ESTUDO O Estado de Pernambuco tem uma superfcie de 98.28l quilmetros quadrados e est situado entre as Latitudes 07 15' 54" S e 09 28' 18" S e as Longitudes 34 48' 33" W e 41 l9' 54" W, pertencendo portanto zona intertropical. A posio geogrfica do Estado aliada aos demais fatores ambientais se fazem sentir no sentido leste-oeste, gerando zonas fisiogrficas distintas, como a Mata/Litoral, Agreste e Serto. A rea de estudo est localizada na Mesorregio do Serto Pernambucano, ocupa uma rea de 38.575,9km 2 , que corresponde a 38,99% do territrio estadual, distribuda em 41 municpios . constituda pelas microrregies de Araripina, Salgueiro, Paje e Moxot. Em 1996 contava com uma populao de 865.312 habitantes, correspondente a 11,69% da populao estadual e a uma densidade demogrfica de 22,43hab/km 2 . Apresenta pluviosidade mdia quase sempre inferior a 600mm/ano, possui pobre cobertura vegetal e pequena espessura da camada sedimentar, as guas pluviomtricas escoam rapidamente, contribuindo para que se acentue a semi-aridez do clima (SECTMA, 1998). Apesar das fortes restries agropecuria, devido escassez de gua na maior parte do ano, esta regio constitui-se numa considervel rea de explorao de pecuria extensiva. A regio abrange as bacias dos rios Brgida, Terra Nova, Paje e Moxot, todos temporrios e tributrios da bacia do rio So Francisco (Figura 1). SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 10 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 11 3.1. Bacias hidrogrficas e principais audes 3.1.1. Bacia do rio Brgida A bacia hidrogrfica do rio Brgida, est localizada no alto Serto de Pernambuco, entre 71902 e 83632 Lat. S e 391733 e 404306 Long. W. Est inserida nas microrregies de Araripina e do Salgueiro. Limita-se ao norte com o Estado do Cear e grupo de pequenas bacias interiores; ao sul com a bacia hidrogrfica do rio das Garas e com o sexto grupo de bacias hidrogrficas de pequenos rios interiores; a leste com a bacia hidrogrfica do rio Terra Nova e o quinto grupo de bacias hidrogrficas de pequenos rios interiores e a oeste com o Estado do Piau (Figura 2). O rio Brgida nasce ao norte da localidade Gameleira, no municpio de Ex, nos contrafortes da chapada do Araripe a uma altitude aproximada de 800m. Apresenta uma extenso aproximada de 129 km at desaguar no rio So Francisco. Os principais afluentes da margem direita so: riacho das Tabocas, riacho Alecrim, riacho Gravat e rio So Pedro. O rio So Pedro o maior tributrio com uma extenso de 174km, seguido do riacho Gravat com 102km. Os dois tm suas nascentes na chapada do Araripe a uma altitude aproximada de 700m. Os afluentes da margem esquerda so de pequenas extenses, com destaque para os riachos dos Macacos, Esprito Santo e do Antnio. Os rios principais da bacia da Brgida e seus afluentes so intermitentes, e em regime torrencial no perodo das chuvas. A bacia hidrogrfica do rio Brgida abrange uma rea de 13.560,90km , o que corresponde a 13,71% da superfcie total do Estado. Figura 2 Bacia do rio Brgida SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 12 Figura 4 Bacia hidrogrfica do aude Algodes 3.1.1.1. Aude Algodes Localizado no municpio de Ouricuri, 75706 Lat. S e 401856 Long.W, o aude abastecido pelo riacho So Pedro e tem a capacidade mxima de acumulao dgua de 54.482.000m 3 . No Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, existem informa- es sobre pesca experimental. Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem dados coletados sobre monitoramento de volume nos anos 1995 a 2000, cota-rea-volume, qualidade da gua nos anos 1998/99 e precipitao pluviomtrica nos anos 1992 a 1999. Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existem registros de peixamentos: 65.000 tambaquis em agosto de 1994, 8.000 carpas prateadas e 8.000 tambaquis em 1999. A finalidade principal do aude a irrigao e abastecimento da cida- de de Ouricuri. Trata-se de uma comunidade organizada que repre- sentada por uma Asso- ciao de Pescadores (Figuras 3 a 5). Figura 3 Aude Algodes Algodes - % Capacidade 0 20 40 60 80 100 j a n - 9 3 j u l - 9 3 j a n - 9 4 j u l - 9 4 j a n - 9 5 j u l - 9 5 f e v - 9 6 a g o - 9 6 f e v - 9 7 a g o - 9 7 f e v - 9 8 a g o - 9 8 f e v - 9 9 a g o - 9 9 % Capacidade Figura 5 Volume dgua acumulado - Aude Algodes SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 13 3.1.1.2. Aude Chapu Localizado no Municpio de Parnamirim, 75924 Lat. S e 393325 Long. W, abastecido pelo rio Brgida e possui uma capacidade mxima de acumulao dgua de 200.583.000m 3 . No Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, existem informaes sobre pesca expe- rimental. Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem dados coletados sobre qualidade da gua nos anos 1998/99 e precipitao pluviomtrica nos anos 1992 a 1999. Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existem registros de peixamentos: 132.000 curimats em maro de 1992 e 20.000 tilpias nilticas em maio de 1996. As finalidades principais do aude so abastecimento humano, suporte a pecuria extensiva, irrigao e a perenizao. Os pescadores e os pescadores/agricultores deste aude, so organizados e representados por uma Associao de Pescadores (Figuras 6 e 7). Figura 6 Aude Chapu Figura 7 Bacia hidrogrfica do aude Chapu SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 14 3.1.2. Bacia do rio Terra Nova A bacia hidrogrfica do rio Terra Nova, est localizada no Serto de Pernambuco, entre 7 o 4020 e 8 o 3657 Lat. S e 38 o 4704 e 39 o 3558 Long. W. Est inserida nas microrregies do Salgueiro e de Petrolina. Limita-se ao norte com o estado do Cear; ao sul com o quarto e quinto grupos de bacias de pequenos rios interiores e o rio So Francisco; a leste com a bacia hidrogrfica do rio Paje e a oeste com a bacia hidrogrfica do rio Brgida. O rio Terra Nova apresenta uma extenso de 40km formado a partir da confluncia dos riachos Macacos e Trara a montante da cidade de Terra Nova. Suas nascentes esto situadas no limite do Estado do Cear a uma altitude aproximada de 600m. Em seu curso inicial apresenta direo norte-sul em seguida toma o sentido noroeste-sudeste at desaguar na margem esquerda do rio So Francisco. Seu regime fluvial intermitente ao longo de todo seu curso (Figura 8). Seus afluentes principais pela margem direita so: riacho do Tigre, riacho Mata Pasto, riacho Caipora, riacho do Cupira e riacho Ju. Pela margem esquerda destacam-se: riacho do Tanque, riacho Cacimbinha, riacho Tamboril e o rio Ouricuri. O seu maior afluente o rio Salgueiro que tem suas nascentes a uma altitude de aproximadamente 500m e drena as cidades de Salgueiro e Verdejante. A bacia hidrogrfica do rio Terra Nova apresenta uma rea de 5.015km 2 , que corresponde a um percentual de 5,07% da rea total do Estado. Figura 8 Bacia do rio Terra Nova SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 15 3.1.2.1. Aude Abbora Localizado no municpio de Parnamirim, 80858 Lat. S e 390826 Long. W, o aude abastecido pelos riachos do Tigre e dos Macacos. Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem informaes sobre qualidade da gua no ano de 1999 e precipitao pluviomtrica nos anos 1992 a 1999. Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existe registro de peixamento: 35.000 curimats em maro de 1992 (Figura 9). 3.1.2.2. Aude Boa Vista Localizado no Municpio de Salgueiro, 80859 Lat. S e 390803 Long. W, o aude abastecido pelo riacho Boa Vista, tendo capacidade mxima de acumulao dgua de 16.448.000m 3 . Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem informaes sobre qualidade da gua nos anos 1998 e 1999. Na SPRRA, existem registros de peixamentos: 1.000 tambaquis em outubro de 1995, 2.000 curimats em abril de 1997, 3.000 tilpias nilticas e 2.000 tilpias vermelhas em agosto de 1997. As finalidades principais do aude so a irrigao e o abastecimento da cidade de Salgueiro (Figura 10). Figura 10 Bacia hidrogrfica do aude Boa Vista Figura 9 Bacia hidrogrfica do aude Abbora SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 16 3.1.3. Bacia do rio Paje A bacia hidrogrfica do rio Paje est localizada, em sua totalidade, no Estado de Pernambuco, entre 7 o 1620 e 8 o 5601 Lat. S, e 36 o 5900 e 38 o 5745 Long. W. Est inserida na regio fisiogrfica do Serto de Pernambuco, nas microrregies do Paje, do Serto do Moxot, do Salgueiro e de Itaparica. Limita-se ao norte com os estados do Cear e Paraba; ao sul com o terceiro grupo de bacias de pequenos rios interiores e a bacia hidrogrfica do Moxot; a leste com a bacia hidrogrfica do Moxot e o estado da Paraba e a oeste com a bacia hidrogrfica do rio Terra Nova e o quarto grupo de pequenos rios interiores. O rio Paje nasce na serra do Balano, municpio de Brejinho, a uma altitude aproximada de 800m nos limites entre os estados de Pernambuco e Paraba. Percorre uma distncia de 347km, inicialmente no sentido nordeste-sudeste at a localidade de Paje e em seguida, no seu curso inferior, tem direo norte- sul at desaguar no lago de Itaparica, formado pela barragem no rio So Francisco. Seu regime fluvial intermitente e ao longo do seu curso margeia as cidades de Itapetim, Tuparetama, Ingazeira, Afogados da Ing- zeira, Carnaba, Flores, Calumbi, Serra Talhada e Floresta (Figura 11). Seus afluentes principais pela margem direita so: riacho Cachoeirinha, riacho Tigre, riacho Conceio, riacho Paje-Mirim, riacho So Joo, riacho Boa Vista, riacho Abbora, riacho Cachoeira, riacho Lagoinha, riacho So Cristvo, riacho Pedra Branca, riacho Queimada Redonda e riacho Capim Grosso. Pela margem esquerda destacam-se: riacho do Cedro, riacho Quixaba, riacho Taperim, riacho So Domingos, riacho Poo Negro e riacho do Navio. Figura 11 Bacia do rio Paje SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 17 O riacho do Navio o afluente mais importante, nasce a uma altitude de aproximadamente 750m, na serra das Piabas, onde serve de limite entre os municpios de Betnia e Custdia. Seu percurso at o rio Paje de 135,24km e ao longo do seu curso drena a cidade de Betnia. Outro tributrio que merece destaque o rio So Cristvo, afluente da margem direita, que nasce na serra da Balana, limite com o Cear e drena a cidade de So Jos do Egito. A bacia hidrogrfica do rio Paje a maior bacia do Estado de Pernambuco, com uma rea de 16.838,70km 2 , que corresponde a 17,02% da rea do Estado. 3.1.3.1. Aude Brotas Localizado no Municpio de Afogados da Ingazeira, 74450 Lat. S e 373805 Long. W, o aude abastecido pelo rio Paje, tendo capacidade mxima de 19.640.000m 3 . No Departamento de Pesca da Univer- sidade Federal Rural de Pernambuco, existem informaes sobre pesca expe- rimental. Na Secre- taria de Recursos Hdricos, existem informaes sobre o monitoramento de volume nos anos 1994 a 2000, cota-rea-volume, PCD Plataforma de Coleta de Dados, qualidade da gua nos anos 1998 e1999, precipitao pluviomtrica nos anos 1992 a 1999. Figura 12 Aude Brotas SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 18 Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existe registro de peixamentos: 20.000 carpas, 10.000 curimats e 66.000 tambaquis em junho de 1994, 30.000 carpas prateadas em novembro de 1999. A finalidade principal do aude o abaste- cimento das cidades de Afogados da Ingazeira e Tabira. Trata-se de uma comunidade organizada a qual possui Associao de Pescadores e Conselho de Usurios do Aude (Figuras 12 a 14). Brotas - % capacidade 0 20 40 60 80 100 j a n / 9 3 j u l / 9 3 j a n / 9 4 j u l / 9 4 j a n / 9 5 j u l / 9 5 j a n / 9 6 j u l / 9 6 j a n / 9 7 j u l / 9 7 j a n / 9 8 j u l / 9 8 j a n / 9 9 j u l / 9 9 % capacidade Figura 14 - Volume dgua acumulado - Aude Brotas Figura 13 Bacia Hidrogrfica dos audes Brotas e Rosrio SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 19 3.1.3.2. Aude Rosrio Localizado no municpio de Iguaraci, 74723 Lat. S e 372700 Long. W, o aude abastecido pelo riacho Cedro, com capacidade mxima de acumulao dgua de 34.990.000m 3 . No Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, existem informaes sobre pesca experimental. Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem dados sobre monitoramento de volume nos anos 1994 a 2000, cota-rea-volume, volume, PCD Plataforma de Coleta de Dados, qualidade da gua nos anos 1998 e 1999 e de precipitao pluvio- mtrica nos anos 1992 a 1999. Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existe registro de peixamento: 24.000 tilpias nilticas em julho de 1995. A finalidade principal do aude o abastecimento das cidades de Iguaraci, Ingazeira e Tuparetama, alm de irrigao e perenizao. Trata-se de uma comunidade organizada a qual possui Associao de Pescadores e Conselho de Usurios do Aude (Figuras 13 e 15). Rosrio - % capacidade 0 20 40 60 80 100 j a n / 9 3 j u l / 9 3 j a n / 9 4 j u l / 9 4 j a n / 9 5 j u l / 9 5 j a n / 9 6 j u l / 9 6 j a n / 9 7 j u l / 9 7 j a n / 9 8 j u l / 9 8 j a n / 9 9 j u l / 9 9 % capacidade Figura 15 - Volume dgua acumulado - Aude Rosrio Figura 13 Bacia Hidrogrfica dos audes Brotas e Rosrio SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 20 3.1.4. Bacia do rio Moxot A bacia hidrogrfica do rio Moxot est localizada, em sua maior parte, no Estado de Pernambuco, e estende-se na sua poro sudeste no Estado de Alagoas at o rio So Francisco, entre 75221 e 91903 Lat. S e 365749 e 381441 Long. W. Est inserida em quase sua totalidade na microrregio do Serto do Moxot e pequena rea na microrregio do Vale do Ipanema, correspondente aos municpios de Buque e Tuparetama e na sua poro Sul, prximo ao rio So Francisco, na microrregio de Itaparica (Figura 16). Limita-se ao norte com o Estado da Paraba e com a bacia hidrogrfica do rio Paje; ao sul com o Estado de Alagoas e com o segundo grupo de bacias de pequenos rios interiores; a leste com as bacias dos rios Ipojuca e Ipanema e a oeste com a bacia do rio Paje e o terceiro grupo de bacias interiores. O rio Moxot nasce no municpio de Sertnia prximo localidade de Passagem da Pedra, no limite do Estado de Pernambuco com o Estado da Paraba, com a denominao de riacho Passagem da Pedra. Da nascente at sua foz, no rio So Francisco, percorre cerca de 220km, dos quais em 66km divisa entre os Estados de Pernambuco e Alagoas. Seus afluentes principais pela margem direita, de montante para jusante, so riacho Caldeiro, riacho da Vrzea Grande, riacho Custdia, riacho Juramataia, riacho Curupiti (Caboti), riacho Poo da Cruz, riacho Alexandre, riacho Caraibeiras e, pela margem esquerda, o riacho Feliciano, rio Piut, riacho do Mel, rio do Pior, Figura 16 Bacia do rio Moxot SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 21 riacho da Gameleira, riacho Manari e riacho Parafuso que serve de limite entre Pernambuco e Alagoas. O mais importante afluente o rio Piut, que tem suas nascentes no municpio de Sertnia, a uma altitude de cerca de 550m e desgua no aude Eng. Francisco Sabia (Poo da Cruz) no rio Moxot, aps percorrer cerca de 54km de extenso. Em sua totalidade, a bacia hidrogrfica do rio Moxot tem cerca de 9.730km , sendo a rea contida no Estado de Pernambuco de aproximadamente 8.713,41km , que corresponde a 8,75% da rea do Estado. Abrange reas de 11 municpios, dos quais sete tem suas sedes inseridas na bacia. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 22 3.1.4.1. Aude Custdia DNOCS Localizado no municpio de Custdia, 80658 Lat. S e 376081 Long. W, o aude abastecido pelo riacho da Vrzea Grande e tem capacidade mxima de acumulao dgua de 21.623.000m 3 . Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem dados sobre monitoramento de volume nos anos 1994 a 2000, cota-rea- volume e qualidade da gua no ano de 1998. Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existe registro de peixamentos: 20.000 carpas e 10.000 curimats em junho de 1994, 10.000 tilpias nilticas em setembro de 1995, 6.000 tilpias vermelhas em outubro de 1995 e 10.000 tilpias nilticas em setembro de 1996. As finalidades principais do aude so o abastecimento humano na cidade de Custdia, suporte a pecuria e irrigao (Figuras 17 e 18). Figura 17 Aude Custdia - DNOCS Figura 18 Bacia hidrogrfica do aude Custdia - DNOCS SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 23 3.1.4.2. Aude Poo da Cruz Eng Francisco Sabia Localizado no Municpio de Ibimirim, 83029 Lat. S e 374218 Lat. W, o aude abastecido pelo rio Moxot e sua capacidade mxima de 504.000.000m 3 . Na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, existem informaes sobre monitoramento de volume nos anos 1994 a 2000, cota-rea-volume, volume, PCD Plataforma de Coleta de Dados e da qualidade da gua nos anos 1998/99. Na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, existe registro de peixamentos: 40.000 tilpias nilticas em julho de 1998, 100.000 tilpias nilticas em setembro de 1998, 40.000 em outubro de 1998 e 300 tilpias nilticas em fevereiro de 1999. As principais finalidades do aude so irrigao e abastecimento do Projeto Moxot. Nas proximidades do aude existe Esta- o Produtora de Alevinos, Associa- o de Pescadores e Conselho de Usu- rios do Aude (Figuras 19 e 20). Figura 20 - Volume dgua acumulado - Aude Poo da Cruz Figura 19 Bacia hidrogrfica do aude Poo da Cruz Poo da Cruz - % capacidade 0 20 40 60 80 100 j a n - 9 3 a g o - 9 3 m a r - 9 4 o u t - 9 4 m a i - 9 5 d e z - 9 5 j u l - 9 6 f e v - 9 7 s e t - 9 7 a b r - 9 8 n o v - 9 8 j u n - 9 9 % capacidade SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 24 4. MATERIAL E MTODOS Este trabalho abrange a atividade de peixamento no serto pernambucano, com destaque para oito audes: Audes Algodes e Chapu, na bacia do Brgida; Audes Abbora e Boa Vista, na bacia do Terra Nova; Audes Brotas e Rosrio, na bacia do Paje e Audes Custdia e Poo da Cruz na bacia do Moxot. Foram realizadas viagens para avaliao tcnica dos audes, alm de entrevistas informais com lideranas de pescadores de guas continentais e seus familiares, tcnicos e autoridades pblicas responsveis pelo fomento da pesca e gerenciamento dos recursos hdricos do Estado de Pernambuco. No Departamento Nacional de Obras contra as Secas resgataram-se informaes sobre os peixamentos realizados antes do ano de 1991, na Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, levantaram-se informaes sobre pluviometria e na Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, registraram-se os peixamentos. Com base nestes dados estimou-se a produo pesqueira dos audes das bacias estudadas. Tambm foram coletadas informaes a partir de levantamento bibliogrfico em rgos e entidades que tratam do assunto pesca e aquicultura, como sejam: IPA Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuria, EBAPE Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado de Pernambuco, IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis, (IRD Frana) Institut de Recherche pour le Dveloppement, DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra Secas, SPRRA - Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria do Estado de Pernambuco, SECTMA - Secretaria de Cincia Tecnologia e Meio Ambiente, SIRH Secretaria de Irrigao e Recursos Hdricos, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, CODEVASF Companhia de Desenvolvimento do Vale do So Francisco, CONDEPE Instituto de Planejamento de Pernambuco e SUDENE - Superintendncia do Desenvolvimento do Nordeste. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 25 4.1. Fornecedores de Alevinos Os alevinos distribudos nas campanhas de peixamento foram produzidos e cedidos, sem nus, pelas Estaes de Piscicultura abaixo relacionadas, todas pertencentes a rgos Pblicos. - Estao de Piscicultura de Bebedouro - CODEVASF/Petrolina - Estao de Piscicultura Dr. Paulo Vigas - IBAMA/Ipojuca - Estao de Piscicultura Bastos Tigre - DNOCS/Ibimirim - Estao de Piscicultura - IPA/Serra Talhada - Estao de Piscicultura - UFRPE/Recife - Estao de Piscicultura - IPA / Ipojuca - Base de Piscicultura - SPRRA/Recife Em alguns momentos, por questes polticas ou por falta de alevinos nas empresas pblicas, foram comprados alguns lotes de alevinos as empresas privadas especializadas na produo e exportao de filhotes de peixes. As empresas privadas Mar Doce Ltda., de Recife e Sun West Aquaculture Aqua Farms, de Petrolina, distriburam sob superviso de tcnicos do Governo, alguns lotes de alevinos, em municpios indicados pela SPRRA. Diversas empresas pblicas e rgos no governamentais participaram, estiveram envolvidas e/ou apoiaram as Campanhas de Peixamento que se sucederam nos anos 1991 a 1999 (Tabela 2). Tabela 2 Instituies envolvidas com o peixamento EMPRESA ATIVIDADE AQUILIM - Aquicultura Limoeiro Ltda. Produo e comercializao de alevinos Assemblia Legislativa / Cmara de Vereadores Solicitao de peixamentos Associaes de Pescadores de Audes Solicitao de peixamentos e orientao Cooperativas de Produtores Rurais Solicitao de peixamentos Camarocultura Vitria Ltda. Produo e comercializao de alevinos CODEVASF / DNOCS / IBAMA / UFRPE Produo de alevinos e peixamento EBAPE / PRORURAL Assistncia Tcnica e Extenso Rural IPA Porto de Galinhas / Serra Talhada Produo alevinos, peixamento/pesquisa UFRPE / IRD - Frana Pesquisa e Extenso Mar Doce Produo e comercializao de alevinos Prefeituras Municipais / Secretarias Solicitao de peixamentos SIRH Qualidade da gua, Gesto da gua Sun West Aquaculture Aqua Farms Produo e comercializao de alevinos SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 26 4.2. Planejamento da Ao No incio de cada ano, os tcnicos do Departamento de Irrigao e Recursos Hdricos/SPRRA, responsveis pela coordenao do peixamento, com base nas informaes cadastradas nos anos anteriores, elaboravam a programao anual de atendimento, observando critrios tcnicos e polticos, quais sejam: regime das chuvas, participao efetiva das comunidades rurais, demandas polticas e observao da freqncia dos peixamentos por microrregio nos anos anteriores. Antecedendo o peixamento, realizavam-se visitas tcnicas aos municpios, para identificao e avaliao dos audes que iriam receber alevinos. Nesta fase a operao era discutida com os extensionistas locais, que realizavam visitas para verificao do acesso aos audes, discusso e envolvimento da comunidade ribeirinha, identificao das espcies de peixes preexistentes, verificao da qualidade e do volume da gua. Definidos os municpios, a data do peixamento, as espcies de peixes a serem introduzidas, os fornecedores, as quantidades de alevinos por aude, os municpios e os audes contemplados, uma equipe composta de dois tcnicos e dois motoristas da Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria, efetuava o peixamento. Os alevinos eram acondicionados em tanques de lona e/ou sacos plsticos, conforme os horrios e as distncias a serem percorridas entre o fornecedor e o local do peixamento. A participao da comunidade iniciava-se no momento da chegada do caminho, quando era envolvida no desembarque, aclimatao e soltura dos alevinos no aude. Neste momento eram repassadas instrues verbais sobre procedimentos e cuidados com os novos habitantes da coleo dgua. Com o passar do tempo e a grande aceitao do programa pelas comunidades rurais, particularmente as localizadas nas margens dos audes, fez-se necessrio montar uma estratgia de atendimento atravs de uma programao anual de peixamento. Os tanques para transporte de peixes foram intensamente utilizados, principalmente nas operaes de grandes peixamentos de audes pblicos, em toda SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 27 a regio Nordeste. Quando as distncias a serem percorridas eram muito longas, exigindo viagens em horrios diurnos com muita insolao e altas temperaturas a atividade de peixamento realizava-se em tanques de lona, onde eram instalados garrafas de oxignio e tubulaes com difusores de ar. Quando os percursos eram curtos, perodos chuvosos ou em trechos que permitiam o deslocamento no horrio noturno com temperaturas amenas realizava-se sem a utilizao de oxignio. Os tanques de lona para transporte de alevinos eram confeccionados em lona plstica ou de algodo, tipo encerado locomotiva, com costuras duplas na parte superior, com tamanhos de 1,0 x 1,0 x 1,30m, formato retangular e abertura na parte superior. Os tanques eram abastecidos com gua at a altura de 30cm, e quando o veculo estacionava usava-se oxignio (0,7m 3 /h). Cada tanque transportava at 15.000 alevinos, com tamanho entre 2,5 e 5,0cm, em intervalos variando de 24 a 96 horas, obtendo-se cerca de 90% de sobrevivncia. Com o veculo em movimento, esta forma de transporte permitia o contato do ar com a superfcie da gua, no sendo necessrio o suprimento artificial de oxignio. Estes tanques facilitavam tambm a renovao da gua e o manejo dos alevinos no momento da distribuio (Batista et al, 1999). Pela praticidade e eficincia obtida, o transporte em sacos plsticos foi outro mtodo muito empregado. Neste caso, utilizavam-se sacos plsticos transparentes, com 0,04mm de espessura e 1,00 X 0,60m de dimenso. Em cada saco eram transportados 1000 alevinos com tamanho mdio de 2,5cm, em intervalos variveis entre 6 e 12 horas, com cerca de 95% de sobrevivncia. O custo mdio do milheiro de alevinos distribudo pelas campanhas integradas de peixamento, onde diversas instituies participavam, ficava em torno de R$ 25,00 (Vinte e cinco reais) em preos atualizados, o suficiente para cobrir despesas com salrios, encargos, dirias, combustvel, lubrificantes, oxignio e sacos plsticos. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 28 5. DISCUSSO Que um rio do serto? Desses que nas boas cartas atravessam todo o Estado em linhas pontilhadas? Durante 350 dias do ano o respectivo leito um sulco mais ou menos largo, semelhante a uma estrada arenosa. De repente chove torrencialmente e a gua que escorre dos morros se encaminha para o leito e forma a cabea dgua, que rola sobre o seco com um metro de testada, levando tudo de vencida. Corre o rio durante algumas horas ou, na melhor hiptese, durante alguns dias e depois o leito do rio passa a ser novamente estrada. Restam alguns poos e os peixes que subiram do trecho inferior, da parte perene do rio. A podem permanecer algum tempo, durante meses, enquanto a infiltrao, a evaporao, o gado e os moradores no derem cabo dessa sua priso. A salvao desses peixes migradores o aude. Com a gua das chuvas conforme o valor da bacia hidrogrfica, os audes transbordam, e ento o peixe entra pelo sangrador e est salvo ..... se a seca prolongada no transformar o aude em barreiro. Assim descrito em paos largos, tal regime das guas evidentemente no favorece a formao de espcies valiosas, pois s as melhores aquinhoadas, mais resistentes e menos exigentes se adaptaro a circunstncias to precrias. Bem se v que no desta forma que os audes podero proporcionar o rendimento, que deles se espera; dadas suas timas condies limnolgicas, podem essas guas contribuir muito mais eficazmente para a alimentao do sertanejo (Ihering, 1933). Embora os audes da regio semi-rida do Nordeste do Brasil no sejam racionalmente aproveitados, estes so utilizados principalmente na irrigao agrcola, no abastecimento humano e dos animais. Nessa regio, com uma rea de 1,6 milhes de km, que concentra uma populao de mais de 30 milhes de pessoas, existem de 1.200 a 1.500 grandes audes pblicos com capacidades individuais superiores a 100.000m, cerca de 450 barragens de mais de um milho de metros cbicos, e mais de 70.000 audes mdios e pequenos de uso comunitrio ou privado (Vasconcelos, 1997). A situao atual est caracterizada por uma notvel sub-utilizao desse grande potencial (Molle e Cadier, 1992). SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 29 Dessa forma a pesca artesanal apesar de ser uma atividade lucrativa, no passa ainda basicamente de um meio alternativo de subsistncia para a populao de pequenos agricultores. As atividades de captura desenvolvem-se a partir das margens ou em embarcaes que vo desde simples cmaras de ar at canoas de madeira com fundo chato (Andrade, 1996). A distribuio eqitativa dos benefcios do peixamento preocupa todos aqueles que acreditam que a avaliao de impacto deve ser aplicada como um instrumento para alcanar o desenvol- vimento sustentvel. O uso da gua, para pecuria, pesca, aquicultura, consumo humano e culturas agrcolas localizadas nas margens e a jusante dos audes depende do regime das chuvas, que em Perna- mbuco so distribudas em meses diferentes conforme se apresenta na Figura 21. Examinando os grandes audes pernambucanos, verifica-se que estes possuem uma rea de espelho dgua suficiente para o desenvolvimento da pesca sem prejuzo ao meio ambiente. Com at 1,5km de lmina dgua por aude, a densidade de audagem no Nordeste a segunda do mundo, depois da ndia (Vasconcelos, 1997). Figura 21 Regime das chuvas Capacidades mximas (10 6 m 3 ) 147 181 1945 84 34 883 0 500 1000 1500 2000 2500 < 500.000 500.000-1.000.000 > 1.000.000 Serto Vol. Agreste Vol. Figura 22 Capacidade de acumulao dgua no semi-rido pernambucano SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 30 Na zona fisiogrfica estudada, esto localizados os grandes audes pblicos pernambucanos, que juntos tm a capaci-dade de represar o maior volume dgua do Estado (Figura 22). No semi-rido pernambucano concentra-se grande quantidade de pequenos audes, com predominncia para audes com menos de 500.000m 3 (2.820 audes no Serto e 4119 no Agreste) que podero ser utilizados como viveiros para cultivo de peixes em sistema semi-intensivo, pois na sua grande maioria secam a cada ano. Nesta regio concentram-se tambm os grandes audes do Estado com capacidade de acumulao de gua superior a 10.000.000m 3 (26 audes no Serto e 10 audes no Agreste), onde po- dero ser incenti- vados os esportes nuticos, a pesca esportiva, o turismo rural e o cultivo de peixes em tanques rede (Figura 23). Num estudo de audes controlados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, no Nordeste brasileiro, estimou-se uma produtividade mdia de pescados da ordem de 111,7 kg/ha/ano (Gurgel, 1993). Utilizando o modelo terico de Lger - Huet, como base de clculo e considerando apenas audes com capacidade igual ou superior a 100.000 m, constatou-se que a produtividade potencial nos reservatrios pernambucanos da ordem de 105 kg/ha/ano (CONDEPE, 1981). Observa-se, portanto, que em diferentes colees de gua, mesmo que se aplicando modelos distintos, os ndices de produtividade apontam para resultados semelhantes. Como forma de amenizar os efeitos das secas que historicamente se sucedem no Nordeste do Brasil, o governo brasileiro, atravs do DNOCS, construiu uma grande quantidade de reservatrios dgua, que por um longo perodo foram pouco 2820 54 72 26 4119 12 15 10 1 10 100 1000 10000 < 500.000 500.000-1.000.000 1.000.000-10.000.000 > 10.000.000 Volume (m 3 ) Serto Agreste Figura 23 - Audes por volume de gua no agreste e serto pernambucano SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 31 utilizados, servindo apenas para aplacar a sede do gado e para o abastecimento humano. O aproveitamento destas guas em programas de produo pesqueira, mostrou-se vivel a partir do incentivo da piscicultura extensiva, concretizada com a implementao de sucessivas Campanhas de Peixamento, que consistem no transporte e distribuio de filhotes de peixes em audes. Estas campanhas foram promovidas por consrcios de diversos rgos pblicos da esfera federal, estadual e municipal. A produo de pescado em guas mediterrneas de Pernambuco, alm de pouco expressiva em relao ao potencial dgua acumulada disponvel, sofre variaes anuais decorrentes: da reduo da vazo afluente, na razo direta da irregularidade das chuvas que influi no carreamento de material em suspenso, na fertilizao das guas e na alimentao dos peixes; falta de fiscalizao; inconsistncia das informaes sobre a produo; peixamentos irracionalmente conduzidos; falta de atribuies especficas junto s instituies responsveis pelas atividades de pesca; e vrios outros problemas. Todos esses fatores contriburam para reduzir a oferta de pescado de gua doce no Estado (Fonseca, 1981). A ecologia e a limnologia dos audes do Nordeste so pouco estudadas e por conseqncia mal conhecidas, em particular no que diz respeito s interaes trficas entre os vrios compartimentos biticos, em comparao com os outros ecossistemas lacustres naturais e represados no Brasil (Lazzaro, 1999). A falta de conhecimentos bsicos sobre os ambientes lnticos, a pouca clareza das atribuies das instituies responsveis pelo setor pesqueiro, a inexistncia de dados estatsticos confiveis que permitam calcular com um mnimo de segurana a poca, as espcies e as quantidades de alevinos a serem introduzidas nos audes, contribuem para reduo da produo e da produtividade pesqueira (Sales, 1995). Silva (1995), avaliando os dados coletados referentes ao aude Poo da Cruz Eng Francisco Sabia, em Ibimirim, Pernambuco, concluiu que existem constantes ruturas da estrutura trfica no decorrer dos anos, pela introduo de espcies exticas e pela pesca indiscriminada de exemplares jovens. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 32 Existem indicativos de desequilbrio na teia trfica a favor das espcies forrageiras. Os forrageiros de pequeno porte, como piabas e piau, so pouco explorados, apesar de representar uma importante biomassa (dominando muitas vezes a regio litoral, junto com os jovens de tilpia) e ser de fcil captura (no necessita de redes nem de embarcaes). Sendo a trara pouco abundante conhecida pela sua baixa capacidade de controle das espcies forrageiras, existe uma carncia de predadores adicionais de valor econmico, como o tucunar, Cichla ocellaris, e/ou pescada, Plagioscion squamosissimus. Eles poderiam ser introduzidos, de preferncia em reas restritas do aude (por redes ou em gaiolas), a fim de facilitar sua captura no momento da despesca, sendo engordados a partir de espcies forrageiras presentes. Isto permitiria controlar o excesso de prole, no somente evitando o aparecimento do fenmeno do atraso do crescimento (stunting), mais permitindo um melhor crescimento dos adultos, como conseqncia da reduo da presso de competio por alimento e espao (Lazzaro et al, 1997). Das informaes levantadas junto ao IBAMA e CPRH, referente s bacias hidrogrficas estudadas, no se detectou nenhuma rea, legalmente definida, de proteo e/ou preservao da ictiofauna, tanto do ponto de vista da biologia das espcies, quanto da explorao econmica da aquicultura. Neste particular, deve ser dada ateno especial as desembocaduras dos rios, e, principalmente as lagoas marginais, pois estas funcionam como refgio e como berrio para a maioria das espcies migratrias que ocorrem na regio. O constante uso de agrotxicos na agricultura irrigada, poder provocar desequilbrio no ambiente, com conseqncias desastrosas para a flora e para a fauna aqutica da regio (Sales, 1999). A gesto racional dos peixamentos, com certeza diminuir o impacto ambiental, fixar as comunidades rurais e aumentar a rentabilidade das atividades econmicas ligadas atividade pesqueira, provocando desta forma, sensvel incremento na economia de base local. Variaes climticas e algumas vezes mudanas bruscas nas polticas regionais, em alguns perodos dificultaro o andamento das aes, porm no chegaro a cessar as atividades, por estas serem SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 33 consideradas estratgicas e importantes para o desenvolvimento da pesca em guas interiores (Oliveira, 1999). Nos audes que vm recebendo interveno pblica, atravs de povoamentos e repovoamentos com alevinos de espcies exticas, nota-se um incremento da produo de peixes, verificando-se que o homem rural, culturalmente associado s atividades agropecurias, tem incorporado a atividade da pesca aumentando e diversificando sua produo. Este fator vem provocando, em alguns casos, adensamento de populaes nas margens dos audes. Essa ocupao desordenada do solo ribeirinho poder impactar o ambiente com elevados ndices de poluio inclusive com exposio de dejetos humanos, aumentando de forma indiscriminada e predatria as capturas, tudo motivado pela carncia de fiscalizao, ordenamento, planejamento e pesquisa ambiental. O que faz as pessoas optarem em promover repovoamentos com peixes em rios e represas? a percepo de que esto faltando peixes! Mas por que faltam? Devido degradao ambiental e ao excesso de pesca, ou pesca inadequada. Assim, ao invs de combater as conseqncias promovendo repovoamentos, cujos resultados podero causar mais problemas, a batalha deveria ser em prol da recomposio das condies naturais dos rios, lutando contra a destruio das matas ciliares e da degradao de suas guas pela introduo de agrotxicos, esgotos de cidades e poluio industrial (Resende, 2001). SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 34 6. RESULTADOS Inicialmente os peixamentos foram realizados por indicao exclusivamente tcnica, porm, quando as comunidades ribeirinhas comearam a se beneficiar do produto das pescarias, passaram a solicitar povoamento com alevinos atravs de suas representaes polticas, relacionando e apresentando um grande nmero de audes de mdio e pequeno porte, localizados em propriedades privadas, possveis de receberem interveno. No perodo entre 1991 e 1999, foram registradas 64 solicitaes de peixamentos para os mais diversos audes e municpios, sendo onze em 1994, sete em 1995, dez em 1996, vinte e sete em 1997, trs em 1998 e seis em 1999 (Tabelas 3 a 8). Tabela 3 - Solicitaes de Alevinos 1994 Tabela 4 - Solicitaes de Alevinos 1995 Ms Municpio Entidade Solicitante Jan Tuparetama Prefeitura Municipal Jan Verdejante EMATER Mar Bodoc Prefeitura Municipal Mar So Jos do Belmonte Prefeitura Municipal Mar Terra Nova Prefeitura Municipal Abr So Jos do Egito Cmara de Vereadores Mai Paje / Moxot Assemblia Legislativa Mai Custdia EMATER Jul Ingazeira Prefeitura Municipal Jul Ipubi Secretaria de Agricultura Municipal Ago Trindade Prefeitura Municipal Mai Ms Municpio Entidade Solicitante Abr Mirandiba Prefeitura Municipal Abr Flores Prefeitura Municipal Serrita IBAMA Mai Iguaraci Prefeitura Municipal Jun Afogados da Ingazeira Prefeitura Municipal Jul Custdia Assemblia Legislativa Set Custdia Assemblia Legislativa SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 35 Tabela 5 - Solicitaes de Alevinos 1996 Tabela 6 - Solicitaes de Alevinos 1997 Ms Municpio Entidade Solicitante Abr Oroc Prefeitura Municipal Mai Sertnia Cmara de Vereadores Mai Mirandiba Prefeitura Municipal Mai Moreilndia Secretaria de Agricultura Municipal Mai Salgueiro Jun Lagoa Grande Secretaria de Agricultura Municipal Jun Parnamirim Assemblia Legislativa Jun Jatob Prefeitura Municipal Jun Afogados da Ingazeira Prefeitura Municipal Jun Custdia Secretaria de Agricultura Municipal Jun Parnamirim Assemblia Legislativa Jun Parnamirim Assemblia Legislativa Jun Betnia Assemblia Legislativa Jun Serrita Assemblia Legislativa Jun Floresta Prefeitura Municipal Jun Santa Terezinha Secretaria de Agricultura Municipal Jun Ibimirim Secretaria de Agricultura Municipal Secretaria de Agricultura Municipal Jul Santa Maria da Boa Vista Secretaria de Agricultura Municipal Jul Araripina Secretaria de Agricultura Municipal Jul Cabrob Prefeitura Municipal Jul Granito Prefeitura Municipal Jul Triunfo Secretaria de Agricultura Municipal Jul Flores Secretaria de Agricultura Municipal Jul Solido Secretaria de Agricultura Municipal Ago Belm de So Francisco Cmara de Vereadores Ago So Jos do Egito Prefeitura Municipal Ago Tabira Secretaria de Agricultura Municipal Entidade Solicitante Assoc. Pesc. do Aude Ingazeira Municpio Ms Mar Venturosa Abr Salgueiro Prefeitura Municipal Mai Itapetim Prefeitura Municipal Jul Custdia Assemblia Legislativa Jul Triunfo Assemblia Legislativa Jul Afogados da Ingazeira Prefeitura Municipal Jul Tabira Prefeitura Municipal Set Betnia Assemblia Legislativa Set Serrita Assemblia Legislativa Dez Mirandiba Prefeitura Municipal SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 36 Tabela 7 - Solicitaes de Alevinos 1998 Tabela 8 - Solicitaes de Alevinos 1999 Do ponto de vista social, os peixamentos contriburam e estimularam a participao na atividade pesqueira de aproximadamente 11.000 pescadores e pescadores/agricultores (10 p/aude), que acrescidos de seus familiares (3 p/pescador), participantes das fainas de pesca, conserto de redes, confeco de apetrechos de pesca, construo de canoas, beneficiamento, transporte e comercializao do pescado, representam direta e indiretamente um total de 44.000 beneficirios. A manuteno das Campanhas de Peixamento tem surtido efeito positivo ao contribuir com o processo associativo das comunidades ribeirinhas, desenvolvendo uma cultura pisccola na regio, colaborando com o aumento da produo e produtividade dos audes, com a criao de empregos e com o incremento da renda dos pescadores de guas mediterrneas. Observou-se que as reas de migrao e os perodos de reproduo dos peixes de guas interiores, nas bacias estudadas, obedecem s variaes anuais decorrentes de fatores diversos, no entanto sabe-se que so fortemente influenciados pelas grandes estiagens, pelo ciclo e regime das chuvas que acontecem a cada ano. Mar Ms Municpio Entidade Solicitante Mar Parnamirim Assemblia Legislativa Mar Serrita Assemblia Legislativa Betnia Assemblia Legislativa Mai Ms Municpio Entidade Solicitante Abr Afogados da Ingazeira Assoc. Pesc. da Barragem Brotas Mai Parnamirim Secretaria de Agricultura Municipal Mai Ouricuri Prefeitura Municipal Mai Serra Talhada Secretaria de Administrao Custdia Cmara Municipal Jun Moreilndia Prefeitura Municipal SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 37 No que se refere ao potencial de produo de alevinos nas estaes de piscicultura governamentais (CODEVASF, DNOCS, IBAMA, IPA e UFRPE), no Estado de Pernambuco, verificou-se que o mesmo suficiente para suprir as demandas das Campanhas de Peixamento alm de atender as solicitaes dos piscicultores particulares. No decorrer do trabalho constatou-se que as espcies de maior ocorrncia na regio, independentemente do peixamento, so: Geophagus brasiliensis (Acar), Cyprinus carpio (Carpa Comum), Hypophthalmichtys molitrix (Carpa Prateada), Prochilodus affinis (Curimat), Aristichthys nobilis (Carpa Cabea Grande), Parachenipterus galeatus (Jundi), Plagioscion squamosissimus (Pescada do Piau), Astyanax bimaculatus (Piaba Comum), Schizodon knerii (Piau Verdadeiro), Serrasalmus rhombeus (Pirambeba), Serrasalmus piraya (Piranha), Oreochromis niloticus (Tilpia do Nilo), Hoplias malabaricus (Trara) e Cichla ocellaris (Tucunar). Estas espcies so originrias do Nordeste brasileiro (Rio So Francisco e Parnaba), Amaznia, Amrica do Sul e frica. Com relao ao hbito alimentar dos peixes, predominaram espcies carnvoras, ocorrendo tambm com freqncia espcies onvoras, ilifagas, bentnicas e planctnicas. Na Tabela 9, apresenta-se de forma detalhada a ocorrncia das espcies, suas respectivas origens, hbitos alimentares, formas de reproduo e os equipamentos utilizados nas fainas de pesca. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 38 Tabela 9 Ocorrncia e caractersticas de peixes das bacias hidrogrficas ESPCIE ORIGEM HBITO ALIMENTAR REPRODUO CAPTURA 1. Apaiari Astronotus ocellatus Amaznica Carnvoro moderado (insetos, camares e peixes) Desova parcelada, ovos aderentes a substrato duro, primeira desova com 18 cm. Canio, tarrafa e rede de espera. 2. Piaba Branquinha Moenkhausia costae Regional/NE Ilifaga (matria orgnica que se forma junto a pedras e vegetais submersos). Peridica, prolfera, migratria, no desova em cativeiro, desova com 1,6 cm. Rede de espera. 3. Piaba Olho de Boi Tetragonopterus chalceus Regional/NE Ilifaga (matria orgnica que se forma junto a pedras e vegetais submersos). Peridica, prolfera, migratria, no desova em cativeiro. Rede de espera. 4. Piaba Comum Astyanax bimaculatus Regional/NE Ilifaga (matria orgnica que se forma junto pedras e vegetais submersos). Peridica, prolfera, migratria, no desova em cativeiro. Rede de espera. 5. Piaba Rabo Vermelho Astyanax fasciatus Regional/NE Ilifaga (matria orgnica que se forma junto a pedras e vegetais submersos). Peridica, prolfera, migratria, no desova em cativeiro. Rede de espera. 6. Cangati Trachycorystes galeatus Regional/NE Onvora (insetos) Peridica com fecundao interna. Desova em cativeiro (c/ hormnio) desova a partir de 16 cm. Rede de espera com malha de 5 a 7 cm. Canio e tarrafa. 7. Curimat Comum Prochilodus affinis Regional/NE Ilifaga (matria orgnica e algas diatomaceas). Peridica, prolfera e migratria, desova em cativeiro por hipofisao. Desova a partir de 22 cm. Rede de espera, canio e tarrafa. 8. Curimat Pac Prochilodus marggravii So Francisco Ilifaga (diatomceas, microcrustceos e protozorios) Desova total, piracema, maturao sexual: fmea 2 anos - macho 1 ano. Tarrafa e rede de espera. 9. Pescada do Piau Plagioscion squamosissimus Rio Parnaba Carnvoro (insetos, peixes, e principalmente camares). Sem perodo determinado para reproduo. Migratria, primeira desova com 24 cm. Rede de espera e linha de mo. 10. Pescada Cacunda Plagioscion surinamensis Amaznica Carnvora moderada alimenta-se de camares e insetos. Com menor freqncia de peixes e moluscos. Contnua, precoce, desova em cativeiro com 16 cm. aptos a desova em um ano. Rede de espera e c/ menor freqncia linha solta. 11. Piau Comum Leporinus friderice Regional/NE Onvora (vegetal e molusco). Peridica, precoce migratria. Atravs de hipofisao em cativeiro, desova a partir de 16 cm. Rede de espera, tarrafa e canio. 12. Piau Verdadeiro Schizodon knerii Regional/NE Onvora (vegetal e molusco). Peridica, precoce migratria. Em cativeiro atravs de hipofisao. Rede de espera, tarrafa e canio. 13. Sardinha Triportheus angulatus Regional/NE Essencialmente insetvora. Peridica, migratria, hipofisao em cativeiro, desova a partir de 16 cm. Rede sardinheira, espera, superfcie, tarrafa malha 4 a 5 cm. 14. Tilpia do Congo Oreochromis rendalli frica Onvora (vegetais e algas bentnicas). Contnua, precoce e prolfera. Reproduz em cativeiro. desova em poucos meses a partir de 12 cm. Tarrafa e rede de espera. 15. Tilpia do Nilo Oreochromis niloticus frica Onvora (algas bentnicas e plncton de superfcie). Contnua, precoce e prolfera, reproduz em cativeiro, desova em poucos meses, a partir de 12 cm. Tarrafa e rede de espera. 16. Trara Hoplias malabaricus Regional Carnvoro moderado (camares e peixes). Contnua, desova em cativeiro. Desova a partir de 22 cm. Espinhel, rede de espera, arremesso. 17. Tucunar Comum Cicla ocellaris Amaznia Tipicamente carnvoro (camares e peixes vivos). Contnua, cativeiro, gua rasa e limpa, desova a partir de 26 cm. Canio e rede de espera. 18. Tambaqui Colossoma macropomum Cuvier, 1818 Amaznia Natural: frutos, microcrustceos planctnicos, algas filamentosas, insetos e moluscos. Artificial: frutos e sementes. Peridica, migratria/piracema, desova ocorre nos meses dez/jan, em ambiente natural desova com hipfise e hormnio. Malhadeira multifilamento de 15 a 20 cm. 19. Piau Verdadeiro Leporinus elongatus Regional Onvoro, alimenta-se principalmente de vegetais (algas filamentosas e restos de culturas submersas), alm de moluscos e insetos. Peridica, piracema, atinge maturidade sexual com um ano e comprimento prximo a 26 cm Linha de mo e rede de espera. 20. Tucunar Pinima Cichla temensis Humdoldt, 1833 Amaznia Carnvoro (camares e peixes) Atinge a maturao sexual com 24 cm, precoce, prolfera, protege a prole. Rede de espera e linha de mo. 21. Curimat Pacu Prochilodus marggravii So Francisco Ilifaga (diatomceas, microcrustceos e protozorios) Desova total, piracema, maturao sexual - fmea 02 anos - macho 01 ano. Tarrafa e rede de espera. 22. Pirambeba Serrasalmus rombeus Amrica do Sul Carnvoros predadores, sendo peixes o alimento preferido, moluscos, insetos e crustceos. Desova parcial, cuidado parental. a partir de 10 cm esto maduras. Rede de espera, arrasto, covo, linha de mo. 23. Piranha Serrasalmus piraya Amrica do Sul Carnvoro, voraz, alimenta-se de peixes, insetos e camares. Desova parcial, cuidado parental. e rpida evoluo embrionria. Rede espera arrasto, covo, e linha de mo . 24. Piranha Serrasalmus nattery Amrica do Sul Carnvoro, voraz, alimenta-se de peixes, insetos e camares. Desova parcial, cuidado parental e rpida evoluo embrionria. Rede espera, arrasto, covo e linha de mo . SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 39 Conforme registros da Secretaria de Produo Rural e Reforma Agrria do Governo do Estado de Pernambuco, no perodo de 1991 a 1999 foram distribudos 5.621.581 alevinos em 1130 audes, localizados em 45 municpios das bacias dos rios Brgida, Terra Nova, Paje e Moxot (Tabela 10). Tabela 10 - Alevinos distribudos 1991 / 1999 Bacia Municpios Atendidos Audes Contemplados Alevinos Distribudos Bacia do rio Brgida 12 250 2.166.215 Bacia do rio Terra Nova 7 350 1.111.200 Bacia do rio Paje 21 450 1.841.226 Bacia do rio Moxot 5 80 502.940 T O T A L 45 1130 5.621.581 Nas Tabelas 11 e 12, a seguir, apresentam-se os quantitativos especificados de alevinos, distribudos nas bacias hidrogrficas, por municpios e espcies. Na bacia do rio Brgida, os alevinos distribudos em maior quantidade foram a curimat (1.042.500) e o tambaqui (647.550) e os municpios que mais receberam alevinos foram Parnamirim (841.500), Bodoc (433.000) e Ouricuri (391.000). Na bacia do rio Terra Nova, os municpios que mais receberam alevinos, foram Salgueiro (816.600), Serrita (121.000) e Verdejante (81.600), com destaque para os alevinos de curimat (562.000) e tambaqui (397.450). Na bacia do rio Paje, os destaques ficaram com a tilpia do Nilo (746.850) e a curimat (391.912), sendo mais freqente a distribuio nos municpios de Serra Talhada (315.434), So Jos do Belmonte (311.930) e Afogados da Ingazeira (253.262). Na bacia do rio Moxot, os alevinos de tilpia do Nilo (323.190) e o tambaqui (105.700) foram distribudos em maior quantidade, tendo sido mais bem contemplados os municpios de Custdia (220.140), Ibimirim (192.800) e Sertnia (80.900). SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 40 Tabela 11 - Quantitativo de alevinos por bacia e municpio de 1991 a 1999 BRGIDA TERRA NOVA PAJE MOXOT Cidades Quant. Cidades Quant. Cidades Quant. Cidades Quant. Parnamirim 841.500 Salgueiro 816.600 Serra Talhada 315.434 Custdia 220.140 Bodoc 433.000 Serrita 121.000 So Jos Belmonte 311.930 Ibimirim 192.800 Ouricuri 391.000 Verdejante 81.600 Afogados da Ingazeira 253.262 Sertnia 80.900 Araripina 223.000 Cabrob 53.000 So Jos do Egito 182.400 Arcoverde 9.000 Moreilndia 122.000 Parnamirim 35.000 Tabira 163.400 Inaj 100 Serrita 48.665 Terra Nova 3.000 Mirandiba 74.600 Trindade 35.550 Belm So Francisco 1.000 Triunfo 73.000 S. M. Boa Vista 25.000 Floresta 63.000 Oroc 21.500 Floresta 61.300 Ipubi 20.000 Santa Terezinha 51.000 Granito 4.000 Carnaba 48.300 Exu 1.000 Iguaraci 48.100 Betnia 38.000 Tuparetama 37.400 Calumb 37.200 Itapetim 25.500 Solido 23.000 Ingazeira 12.700 Carnaubeira Penha 10.700 Custdia 9.000 Belm So Francisco 2.000 Total 2.166.215 Total 1.111.200 Total 1.841.226 Total 502.940
Tabela 12 - Quantitativo de alevinos por bacia e espcie de 1991 a 1999 BRGIDA TERRA NOVA PAJE MOXOT Curimat 1.042.500 Curimat 562.000 Curimat 391.912 Curimat 21.000 Tambaqui 647.550 Tambaqui 397.450 Tambaqui 334.042 Tambaqui 105.700 Tilpia do Nilo 375.150 Tilpia do Nilo 103.100 Tilpia do Nilo 746.850 Tilpia do Nilo 323.190 Carpa Prateada 63.000 Carpa Prateada - Carpa Prateada - Carpa Prateada - Piau 37.000 Piau - Piau 149.870 Piau - Carpa 1.000 Carpa 43.250 Carpa 193.992 Carpa 39.100 Tilpia Vermelha 15 Tilpia Vermelha 5.400 Tilpia Vermelha 24.560 Tilpia Vermelha 13.950 Total 2.166.215 Total 1.111.200 Total 1.841.226 Total 502.940 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 41 Na Tabela 16 (anexos), apresentam-se os quantitativos de alevinos que anualmente foram distribudos, por municpio e por microrregio geogrfica: 1.403.000 em 1992, 625.222 em 1994, 669.432 em 1995, 1.088.017 em 1996, 877.710 em 1997, 341.000 em 1998 e 617.200 em 1999. No incio de cada ano, com base nos dados dos anos anteriores, os tcnicos do Departamento de Irrigao e Recursos Hdricos da SPRRA, estabeleceram as metas anuais para atendimento, oportunidade em que calcularam e projetaram os peixamentos futuros, buscando tecnicamente atender as demandas polticas, dos rgos representativos da sociedade civil, dos pescadores e das comunidades rurais. Nas Tabelas 17 a 20 (anexos), apresentam-se os dados referentes distribuio dos alevinos em audes por bacias hidrogrficas, por municpios e por espcies introduzidas. So destacados os quantitativos de alevinos, o ms e o ano dos peixamentos. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 42 6.1. Estimativa da produo de peixes no perodo de 1991 a 1999 Em algumas bacias a pesca artesanal constitui-se uma atividade de importncia econmica e social, sendo responsvel pela produo de alimentos, criao de empregos e aumento de renda das famlias que vivem da pesca. Dentre outros mtodos, a produo de peixes pode ser estimada a partir da rea de espelho dgua dos audes ou atravs da quantidade de alevinos distribudos no perodo. Devido inconsistncia dos dados relativos aos espelhos dgua dos audes estudados, neste trabalho, estimou-se a produo pesqueira com base na totalizao dos (5.621.581) alevinos distribudos no perodo. Estimando-se um ndice de sobrevivncia de 60%, desconsiderando-se as espcies preexistentes nos audes e o fator reprodutivo dos alevinos introduzidos, e inda, admitindo-se que cada um destes alevinos alcanou 0,60kg antes de ser capturado e abatido, chega-se a um valor de 2.023.770kg de peixe, que representa ao preo mdio de R$ 1,40 uma importncia global de R$ 2.833.278,00 (Dois milhes, oitocentos e trinta e trs mil, duzentos e setenta e oito reais). Transformando-se o produto estimado destas pescarias, 2.023.770kg de peixe, em complemento alimentar (0,35kg de pescado/refeio), tem-se no perodo um total de 5.782.200 refeies servidas (Tabela 13). Tabela 13 - Memria de Clculo de Produo 5.621.581 alevinos X 60 % sobrevivncia = 3.372.949 alevinos 3.372.949 alevinos X 0,60kg/ano = 2.023.770kg de peixe 2.023.277kg de peixe X R$ 1,40 = R$ 2.833.278,00 2.023.277kg de peixe / 0,35kg = 5.782.200 refeies SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 43 6.2. O PREO E A QUALIDADE DA GUA A gua um produto cada vez mais valorizado. A Tabela 14 apresenta o valor do precioso lquido em alguns pases do mundo (preo em dlar para 1.000 litros de gua tratada). Tabela 14 O preo praticado da gua tratada em vrios pases (por 1000 litros) PAS US$ 1.00 PAS US$ 1.00 Alemanha 2,16 Itlia 0,70 Frana 1,35 Estados Unidos 0,60 Inglaterra 1,28 Espanha 0,47 Paquisto 0,80 ndia 0,42 Brasil 0,77 Peru 0,14 Fonte: VEJA, Edio 1.655, ano 33 (2000), n 26, Notas Internacionais A qualidade da gua nos audes varia bastante ao longo do ano, pois depende das condies climticas, ou seja, da chuva e do sol, assim como dos usos e dos cuidados que as pessoas tm com os audes (Tabela 15). Tabela 15 Variveis de qualidade da gua nos audes estudados VARIVEIS VARIAO Temperatura de superfcie 26 e 29 C Oxignio de superfcie 5,00 e 9,50 mg/l Condutividade de superfcie 500 e 1.100 S/cm Clorofila de superfcie 20 e 55 g/l SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 44 6.3. REGIME PLUVIOMTRICO Ihering (1932), afirma L, nas represas, o regime das guas obedece unicamente s exigncias das usinas hidreltricas; aqui a gua dos audes o elemento precioso, cujo nvel o piscicultor jamais pode alterar, por mais necessrio que isto seja aos seus trabalhos. No perodo estudado, o Estado de Pernambuco passou por perodos chuvosos e de grandes estiagens, com mnimos de 100mm em reas do Serto e mxima de 3.000mm na Zona da Mata no ano de 1994. A estiagem se acentuou a partir de 1998, quando as chuvas decresceram da mdia geral de 500mm para 250mm, conforme registros apresentados nas Figuras 24 a 30. No ano de 1993, tivemos uma grande seca, com chuvas variando de 100 a 250mm nas bacias estudadas (Figura 24). Figura 24 Pluviometria de Pernambuco 1993 No ano de 1994, as chuvas variaram entre 250 a 500mm nas bacias estudadas (Figura 25). Figura 25 Pluviometria de Pernambuco 1994 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 45 Em 1995, as chuvas se distriburam de forma uniforme nas Zonas do Serto e Agreste, com precipitao mdia de 500mm (Figura 26). Figura 26 Pluviometria de Pernambuco - 1995 No ano de 1996, as chuvas tambm se distriburam uniformemente nas bacias estudadas, com precipitao mdia de 500mm (Figura 27). Figura 27 Pluviometria de Pernambuco - 1996 A anlise das informaes apresentadas na Figura 28, referentes ao ano de 1997, prenuncia o incio de uma estiagem, com precipitaes, nas bacias estudadas, variando entre 250 e 500mm. Figura 28 Pluviometria de Pernambuco - 1997 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 46 Em 1998, na rea das bacias estudadas, as chuvas escacearam, provocando outra estiagem, com precipitaes variando entre 100 e 250mm (Figura 29). Figura 29 Pluviometria de Pernambuco - 1998 No ano de 1999, as chuvas se distriburam de forma mais amena, principalmente nas bacias do Terra Nova e Paje, com precipitaes variando entre 100 e 500mm (Figura 30). Figura 30 Pluviometria de Pernambuco 1999 No municpio de Araripina, bacia do Brgida, registraram-se situaes crticas no ano de 1993 e perodos de equilbrio nos anos de 1996 a 1999 (Figura 31). Araripina - Pluvio (mm) 0 100 200 300 400 j a n - 9 3 j a n - 9 4 j a n - 9 5 j a n - 9 6 j a n - 9 7 j a n - 9 8 j a n - 9 9 Pluvio (mm) Figura 31 Pluviometria Araripina-PE 93 a 99 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 47 Em Ouricuri, bacia do Brgida, registraram-se situaes crticas em 1993, 1998 e 1999, com mdia de chuvas inferiores a 50mm (Figura 32). Ouricuri - Pluvio (mm) 0 50 100 150 200 250 j a n - 9 3 n o v - 9 3 s e t - 9 4 j u l - 9 5 m a i - 9 6 m a r - 9 7 j a n - 9 8 n o v - 9 8 s e t - 9 9 Pluvio (mm) Figura 32 Pluviometria Ouricuri-PE 93 a 99 Em Parnamirim, tambm da bacia do Brgida, registraram-se mnimos de 10mm e mximo de 150mm nos anos de melhor precipitao e situaes crticas em 1998 e 1999 (Figura 33). Parnamirim - Pluvio (mm) 0 50 100 150 200 j a n - 9 3 n o v - 9 3 s e t - 9 4 j u l - 9 5 m a i - 9 6 m a r - 9 7 j a n - 9 8 n o v - 9 8 s e t - 9 9 Pluvio (mm) Figura 33 Pluviometria Parnamirim-PE 93 a 99 Em Serra Talhada, bacia do Paje, registraram-se situaes crticas em 1993, 1998 e 1999, com mdia de chuvas inferiores a 50mm (Figura 34). Serra Talhada - Pluvio (mm) 0 50 100 150 200 250 j a n - 9 3 n o v - 9 3 s e t - 9 4 j u l - 9 5 m a i - 9 6 m a r - 9 7 j a n - 9 8 n o v - 9 8 s e t - 9 9 Pluvio (mm) Figura 34 Pluviometria Serra Talhada-PE 93 a 99 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 48 7. CONCLUSES Em Pernambuco, a ausncia de administrao dos audes, poder contribuir para o desequilbrio ambiental, degradao da qualidade da gua e da diversidade biolgica, descontrole e estado de m conservao dos reservatrios. Esta situao possivelmente causar disfunes na execuo dos peixamentos, resultando em problemas de dficit ou de saturao da capacidade produtiva dos audes. Este descompasso acabar afetando o meio ambiente, pelo excesso ou pela diminuio de organismos vivos no meio lquido provocando acelerado processo de degradao da qualidade da gua. Nos corpos dgua da regio, os peixes so cultivados extensivamente e submetidos a um esforo de captura bastante acentuado, acarretando baixa concentrao e conseqente disperso dos cardumes. Tratando-se de ambientes lnticos, possivelmente devido baixa densidade dos estoques, ainda no foram detectados problemas relativos a doenas de peixes. O peixamento mal conduzido, do ponto de vista ambiental, mesmo que de imediato atenda demanda por produtos pesqueiros das populaes ribeirinhas, pode futuramente repercutir negativamente sobre o meio ambiente da regio. Neste caso, em vez de melhorar as condies de vida da populao, terminam gerando outros problemas como escassez de alimentos, desordem no uso dos recursos naturais, poluio, processo de degradao, tanto de origem natural, como decorrentes de presso antrpica. A situao atual mostra claramente que mesmo havendo uma constante preocupao com o manejo pesqueiro nos audes, na prtica, os peixamentos vm acontecendo sem haver o acompanhamento necessrio para orientar o ordenamento da atividade. Os tcnicos em pesca responsveis pela execuo dos peixamentos, no dispem de equipamentos para aferir e/ou usar as variveis ambientais da forma mais adequada para dar suporte ao desenvolvimento sustentvel e ao aproveitamento do potencial hdrico das guas continentais do Estado. Nos peixamentos, a disponibilidade, a definio das espcies e as quantidades de alevinos a serem introduzidas nos audes, constituem-se os pontos SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 49 mais crticos da atividade, necessitando, portanto que sejam compatveis com o uso e a qualidade da gua do manancial. Estes fatores determinaro o tipo e a magnitude dos impactos ambientais e sociais que a ao poder causar. Informaes sobre a cultura local, costumes, clima, solo, geologia, topografia, hidrologia, biologia e meio ambiente, so necessrios para auxiliar a definio dos audes possveis de receber interveno pblica. No territrio pernambucano, a pouca clareza da poltica de peixamento, principalmente no que se refere definio de espcies para peixamento e a no existncia de uma instituio responsvel pela administrao dos audes, dificulta o planejamento e a gesto ambiental das atividades pesqueiras de forma sustentvel. H uma necessidade premente de se ampliar os conhecimentos relativos aos ecossistemas (audes) aquticos, estabelecer critrios de uso e modelos de gesto, para evitar que estes ambientes sofram uma acelerada degradao, impulsionada principalmente pelos seus mltiplos usos. O peixamento no perodo 1991/1999 no se deu a partir de observaes das variveis pluviomtricas ou da qualidade da gua. Os peixamentos foram realizados a partir da demanda (solicitaes) e principalmente da oferta de alevinos pelas estaes de piscicultura da rede pblica. Os quantitativos de alevinos distribudos, se comparado ao nmero de audes existentes na rea, no contemplados com peixamento, foram irrisrios, servindo mais para o atendimento das solicitaes de natureza poltica e difuso da atividade pesqueira em guas continentais do que propriamente para um trabalho de produo, gerenciamento pesqueiro, controle biolgico e/ou aproveitamento das guas armazenadas nos reservatrios. Estando a atividade j disseminada, faz-se necessrio regularizao dos peixamentos, porque o crescimento da atividade pesqueira, se no for bem encaminhado, poder tambm contribuir (ser mais um fator) para a degradao da qualidade da gua. A pesca em guas interiores deve ser estimulada pelo poder pblico, principalmente pela importncia estratgica que este recurso renovvel representa, SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 50 tanto para a produo de protena animal de baixo custo, para comunidades carentes, instaladas prximas s colees de gua, quanto para o aumento e/ou complementao da renda familiar, tornando-se mais uma alternativa que associada a outros fatores poder amenizar as dificuldades das comunidades rurais e viabilizar a manuteno do homem no campo. Esta atividade necessita, portanto, de ordenamento com viso ambiental, o que se constitui como principal atividade objeto deste trabalho, uma vez que abrange reas que devem ser monitoradas para manter uma explorao sustentvel sem comprometer o meio ambiente. O surgimento de Comunidades Rurais nas proximidades e no entorno dos audes, a participao de seus diversos atores em eventos e atividades educativas est difundindo e ampliando o conhecimento e o respeito fragilidade dos ambientes aquticos restritos, garantindo desta forma o seu uso racional nos prximos anos. A produo pesqueira dos audes, propiciou o surgimento de novas oportunidades para pequenos negcios, como sejam: confeco de redes, confeco de canoas, salga, resfriamento, produo de embutidos, filetagem, armazenamento e comercializao do pescados e de seus derivados. A qualidade da gua dos audes, quer para consumo humano e animal, quer para a irrigao e/ou para a explorao pesqueira atravs do extrativismo ou do cultivo de animais aquticos, passou a ter uma importncia fundamental para as comunidades ribeirinhas, obrigando os sertanejos a refletir e desenvolver aes visando a racionalidade de seu uso. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 51 8. RECOMENDAES As instituies que participam das Campanhas de Peixamento devem encontrar solues inteligentes para evitar futuros prejuzos ambientais, definindo caminhos apropriados para solucionar os problemas de gerenciamento das guas, ordenamento pesqueiro de audes, fiscalizao e pesquisa pesqueira, sempre visando racionalizao do uso da gua e a potencializao de seu uso mltiplo. Para melhor desenvolver este tipo de trabalho, faz-se necessrio maior capacitao da equipe tcnica envolvida com o peixamento, de forma a dar mais nfase aos parmetros ambientais ampliando o horizonte interdisciplinar da atividade. O poder pblico, atravs de sua agncia de controle das guas, necessita integrar todos os rgos que atuam ou fazem uso da gua, criando, mantendo e disponibilizando em rede, um sistema integrado de informaes, que possa constantemente ser acessado e atualizado, com informaes relativas qumica da gua, fsica, biologia, clima, solo, pluviometria, cota volume dos audes, rea inundada, produo pesqueira, etc. Deve-se estabelecer limites e cotas de captura. Faz-se necessrio, a realizao de um trabalho de conscientizao das comunidades ribeirinhas, pois a pesca no pode ultrapassar a capacidade de reposio dos estoques naturais. Os diversos segmentos do poder pblico, devero promover a integrao dos programas setoriais relativos ao desenvolvimento sustentvel de estabelecimentos humanos, agricultura, turismo e pesca, elaborando programas de educao, conscientizao e informao do povo e promovendo tecnologias saudveis no que diz respeito ao meio ambiente. SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 52 9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ABRIL CULTURAL. Pequeno dicionrio brasileiro da lngua portuguesa. Ilustrado. Editora Civilizao Brasileira, So Paulo: 1971. ANDRADE, C. E. R. de. Capturas de redes de emalhar em audes do semi- rido de Pernambuco diagnstico preliminar. Monografia (Graduao) Curso de Engenharia de Pesca, Dept de Pesca, Universidade Federal Rural de Pernambuco. 1996. 43p. BATISTA, R. M. C.; FERREIRA, J. A. B.; TORRES, P. F.; RIBEIRO, I. B.; LISBOA, M. C.; SANTOS, F. D. C. e SALES, L. T. Consideraes sobre o transporte de alevinos em tanques de lona. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PESCA, 11., Olinda, 1999. Resumos... Olinda, 1999. p. 57. CONDEPE (Instituto de Desenvolvimento de Pernambuco). Identificao e estimativa do potencial pesqueiro extensivo no interior de Pernambuco. Recife, l981. 62p. DIAS NETO, J. Diagnstico da pesca martima do Brasil. Braslia: IBAMA. 1996. 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Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 56 TABELA 16 Peixamento por microrregio 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 1 ARARIPINA 1 Araripina 38000 55000 20000 100000 2 Bodoc 265000 3000 105000 40000 3 Ex 2000 4 Granito 4000 5 Ipubi 20000 6 Moreilndia 13000 32000 27000 40000 7 Ouricuri 132000 96500 6500 40000 8 Santa Cruz de Malta 15000 40000 9 Santa Filomena 10 Trindade 35550 SUBTOTAL DE ALEVINOS 265000 212000 324050 68500 260000 2 SALGUEIRO 11 Cedro 12 Mirandiba 4100 21000 10000 38500 1000 13 Parnamirim 458000 5500 78000 75000 50000 14 Salgueiro 86000 251600 97000 79500 40000 15 So Jos do Belmonte 236000 7570 14460 15300 37000 1500 16 Serrita 47665 90600 1000 17 Verdejante 50036 1250 4000 20050 800 SUBTOTAL DE ALEVINOS 830036 18420 338725 220350 320600 1500 92800 continua... A L E V I N O S D I S T R I B U D O S N MICRORREGIO N MUNICIPIO SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 57 TABELA 16 Peixamento por microrregio 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 3 PAJE 18 Afogados da Ingazeira 95700 25000 83562 30000 19 Brejinho 20 Calumbi 1400 15000 22000 21 Carnaba 30300 18000 22 Flores 6800 22500 14000 18000 23 Iguaraci 2100 27000 9000 24 Ingazeira 2200 9500 1000 25 Itapetim 25000 26 Quixaba 27 Santa Cruz da Baixa Verde 28 Santa Terezinha 13000 14000 24000 29 So Jos do Egito 90000 50000 2400 20000 20000 30 Serra Talhada 45182 20787 51855 19010 70500 50100 31 Solido 8000 15000 32 Tabira 10900 19500 23000 30000 80000 33 Triunfo 2420 580 40000 30000 34 Tuparetama 14000 21000 2400 SUBTOTAL DE ALEVINOS 90000 282002 232867 248217 142010 70500 180100 4 SERTO MOXOTO 35 Arcoverde 2462 5000 15000 36 Betnia 1000 37000 37 Custdia 40000 40140 30000 35000 84000 38 Ibimirim 6000 6500 180000 300 39 Inaj 100 40 Manari 41 Sertnia 30000 4200 200 46500 SUBTOTAL DE ALEVINOS 72462 45340 41300 140000 180000 84300 N MICRORREGIO N A L E V I N O S D I S T R I B U D O S MUNICIPIO (continuao) continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 58 TABELA 16 Peixamento por microrregio 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 5 PETROLINA 43 Cabrob 8000 10000 90000 45 Lagoa Grande 2000 55000 71500 46 Oroc 6500 15000 48 Santa Maria da Boa Vista 116000 7000 131302 15500 49 Terra Nova 130000 10000 TOTAL DE ALEVINOS 130000 122500 17000 206302 192000 6 ITAPARICA 50 Belm de So Francisco 74500 38000 51 Carnaubeira da Penha 10700 52 Floresta 500 2000 32500 28000 53 Itacuruba 6500 54 Jatob 55 Petrolndia 56 Tacaratu SUBTOTAL DE ALEVINOS 500 8.500 107.000 76700 TOTAL GERAL 0 1.315.036 0 707.884 642.432 1.147.219 939.810 252.000 617.200 N MICRORREGIO N MUNICIPIO A L E V I N O S D I S T R I B U D O S (continuao) SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 59 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida Bacia Data Municpio Aude Espcie Quantidade Brgida Jan-92 Bodoc Gravat Curimat 2000 Brgida Jan-92 Bodoc Lopes II Curimat 218000 Brgida Jan-92 Bodoc Stio Barragem Curimat 2000 Brgida Jan-92 Bodoc Stio Descanso Curimat 2000 Brgida Jan-92 Bodoc Stio Pedra Curimat 2000 Brgida Jan-92 Bodoc Vrzea do Meio Curimat 2000 Brgida Jan-92 Bodoc Xique-Xique Curimat 2000 Brgida Mar-92 Parnamirim Chapu Curimat 132000 Brgida Mar-92 Parnamirim Cidade Curimat 30000 Brgida Mar-92 Parnamirim Entremontes Curimat 132000 Brgida Mar-92 Parnamirim Parnamirim Curimat 329000 Brgida Ago-92 Bodoc Lopes II Tambaqui 45000 Brgida Jun-94 Araripina Lagoa de Dentro Tambaqui 2000 Brgida Jul-94 Araripina Buenos Aires Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ex Itamaji Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Araripina Lagoa do Barro Tambaqui 30000 Brgida Ago-94 Araripina Rancharia Tambaqui 5000 Brgida Ago-94 Bodoc Aude Tucano Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Bodoc Cipaba Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Bodoc Poo de Areia Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Granito Antnio L. Alencar Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Granito Jos Gil Mendona Tambaqui 2000 Brgida Ago-94 Granito Jos Menezes Silva Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Antnio Joaquim Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Antnio Mudo Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Barragem Gameleira Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Buraco Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Cacimbo Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Chico Abel Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Chico Bastos Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Joo Freitas Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Joaquim Aceno Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Lagoa do Paje Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Lagoa Torre Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Manuno Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Novo Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Paulo Freitas Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Saco da Gameleira Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Severino Neco Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Stio da Perua Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Terto Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Virgnio Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ipubi Z Moreira Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Moreilndia Baixio do Paulo Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Moreilndia COMPESA Tambaqui 10000 Brgida Ago-94 Moreilndia Laginha Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Moreilndia Sanhar Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Algodes Tambaqui 65000 Brgida Ago-94 Ouricuri Amaro Tambaqui 6000 Brgida Ago-94 Ouricuri Areia Fina Tambaqui 13000 Brgida Ago-94 Ouricuri Barra de So Pedro Tambaqui 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 60 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida (continuao) Brgida Ago-94 Ouricuri Cruz de Malta Tambaqui 30000 Brgida Ago-94 Ouricuri Jatob Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Julio Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Livramento Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Lopes Tambaqui 6000 Brgida Ago-94 Ouricuri Patos Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Santa Filomena Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Socorro Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Ouricuri Tamboril Tambaqui 10000 Brgida Ago-94 Ouricuri Varzinha Tambaqui 1000 Brgida Ago-94 Parnamirim Santo Amaro Tambaqui 5500 Brgida Set-94 Oroc Alegre Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Barra Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Barrinha Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Jatobazinho I Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Jatobazinho II Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Paje Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Paredo I Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Paredo II Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Pereiros Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Quixaba Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Retiro Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Santo Antnio Tambaqui 500 Brgida Set-94 Oroc Vista Alegre Tambaqui 500 Brgida Mar-95 Serrita Feijo Tambaqui 500 Brgida Mar-95 Serrita Feijo Tilpia Niltica 150 Brgida Mar-95 Serrita Feijo Tilpia Verm. 15 Brgida Abr-95 Santa Maria da Boa Vista S/nome Curimat 1000 Brgida Mai-95 Santa Maria da Boa Vista S/nome Curimat 6000 Brgida Jul-95 Serrita Baixio do Ju Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Barreiros Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-95 Serrita Bezerros Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Cidade Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Corneta Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Lajes Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Lajinha Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Timbaba Tilpia Niltica 3000 Brgida Jul-95 Serrita Traras Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Tubibas III Tilpia Niltica 6000 Brgida Jul-95 Serrita Varginha do Meio Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Varginha dos Justinos Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-95 Serrita Varzinha de Baixo Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Varzinha de Cima Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-95 Serrita Varzinha dos Gomes Tilpia Niltica 1000 Brgida Jan-96 Santa Maria da Boa Vista S/nome Curimat 3000 Brgida Jan-96 Ouricuri S/nome Curimat 40000 Brgida Abr-96 Santa Maria da Boa Vista S/nome Curimat 5000 Brgida Abr-96 Santa Maria da Boa Vista S/nome Piau 10000 Brgida Abr-96 Ouricuri S/nome Curimat 37000 Brgida Mai-96 Araripina Cavalete Tambaqui 10000 Brgida Mai-96 Araripina Lagoa do Barro Tambaqui 45000 Brgida Mai-96 Ouricuri S/nome Curimat 25000 Brgida Mai-96 Ouricuri S/nome Piau 15000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 61 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida (continuao) Brgida Mai-96 Parnamirim Chapu Tilpia Niltica 20000 Brgida Mai-96 Trindade Aude do Estado I Tambaqui 35000 Brgida Mai-96 Ouricuri S/nome Curimat 32500 Brgida Mai-96 Ouricuri S/nome Piau 12000 Brgida Jun-96 Bodoc Lopes II Tilpia Niltica 105000 Brgida Jun-96 Ouricuri Bar do Amaro Tilpia Niltica 35000 Brgida Jun-96 Parnamirim Barreiros Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Batente Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Cachoeira Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Cachoeira III Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Canafstula Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Cavalaria Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Cunicaca Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Estoque Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Fazenda Juazeiro Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Fazenda Quixad Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Logradouro Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Olho d'gua I Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Olho d'gua II Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Pela Mo Tambaqui 2500 Brgida Jun-96 Parnamirim Pelada Tambaqui 3500 Brgida Jun-96 Parnamirim Riacho Angico Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Serrote Branco Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Tamboril Tambaqui 3500 Brgida Jun-96 Parnamirim Travessa II Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Vrzea Grande Tambaqui 1000 Brgida Jun-96 Parnamirim Z Martins Tambaqui 3500 Brgida Jun-96 Trindade Leo Tambaqui 50 Brgida Jun-96 Trindade Leo Tilpia Niltica 500 Brgida Jul-96 Moreilndia Algodes Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Barragem Forquilha Tilpia Niltica 3000 Brgida Jul-96 Moreilndia Boa Vista Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Campinas Tilpia Niltica 4000 Brgida Jul-96 Moreilndia Cantagalo Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Riacho do Cavalo I Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Riacho do Cavalo II Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Riacho Novo Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Serrote Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Moreilndia Stio de Cima Tilpia Niltica 11000 Brgida Jul-96 Parnamirim Cachoeira Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Cachoeira II Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Cachorro Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Caeiras Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Caeiras II Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Cupiara Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Curicaca Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Favela I Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Favela II Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Jurema Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Palestina Tilpia Niltica 4000 Brgida Jul-96 Parnamirim Primavera Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-96 Parnamirim Quixad Tilpia Niltica 2000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 62 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida (continuao) Brgida Abr-97 Serrita Baixio do Ju Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Baixio do Silva Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Brauna Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Carnaba Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Cozinha Tilpia Niltica 6000 Brgida Abr-97 Serrita Ingazeira Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Lages Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Laginha Tilpia Niltica 500 Brgida Abr-97 Serrita Lagoa de Fora Tilpia Niltica 500 Brgida Abr-97 Serrita Tamandu Tilpia Niltica 500 Brgida Abr-97 Serrita Tulibar Tilpia Niltica 1000 Brgida Abr-97 Serrita Varzinha Carpa Comum 1000 Brgida Abr-97 Serrita Viola Tilpia Niltica 500 Brgida Mai-97 Ouricuri Entremontes I Tambaqui 500 Brgida Mai-97 Ouricuri Entremontes II Tilpia Niltica 500 Brgida Mai-97 Ouricuri So Jos Tambaqui 1500 Brgida Mai-97 Parnamirim S/nome Curimat 40000 Brgida Jul-97 Moreilndia Algodes Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Baixio do Melo Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Baixio do Paulo Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Barra da Forquilha Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Moreilndia Barra da Madeira Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Cantagalo Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Moreilndia Catol Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Fortaleza Tilpia Niltica 3000 Brgida Jul-97 Moreilndia Gravat Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Moreilndia Lagoa Nova Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Lagoa Seca Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Lajinha Tilpia Niltica 3000 Brgida Jul-97 Moreilndia Riacho do Cavalo I Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Sanhar Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Moreilndia Stio de Cima Tilpia Niltica 4000 Brgida Jul-97 Moreilndia Tamboril Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Ouricuri Poo da Cruz Tambaqui 4000 Brgida Jul-97 Parnamirim Areias Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Parnamirim Areias ll Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Batente Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Boa Esperana Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Parnamirim Cachoeira l Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Cachoeira ll Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Riacho Caldeiro Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Canafstula Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Colimes Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Colina I Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Colina II Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Ema Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Logradouro Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Vrzea do Mulugu Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Olinda Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Parnamirim Palestina Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Parnamirim Pedra da Ema l Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Pedra da Ema ll Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Pedra Grande Tilpia Niltica 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 63 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida (continuao) Brgida Jul-97 Parnamirim Pelada Velha Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Parnamirim Primavera Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Quixabeira Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Riacho da Arara Tilpia Niltica 1000 Brgida Jul-97 Parnamirim So Joaquim Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Sobradinho Tilpia Niltica 2000 Brgida Jul-97 Parnamirim Travessia Tilpia Niltica 2000 Brgida Out-97 Araripina Barriguda Tilpia Niltica 6000 Brgida Out-97 Araripina CISAGRO Tilpia Niltica 3000 Brgida Out-97 Araripina Gergelim Tilpia Niltica 4500 Brgida Out-97 Araripina Lagoa de Dentro Tilpia Niltica 2000 Brgida Out-97 Araripina P de Serra (Morro) Tilpia Niltica 1500 Brgida Out-97 Araripina Rancharia Tilpia Niltica 1500 Brgida Out-97 Araripina Tamboril Tilpia Niltica 1500 Brgida Nov-97 Oroc Barra Tilpia Niltica 1500 Brgida Nov-97 Oroc Barrinha Tilpia Niltica 3000 Brgida Nov-97 Oroc Miudinho Tilpia Niltica 3000 Brgida Nov-97 Oroc Paje Tilpia Niltica 1500 Brgida Nov-97 Oroc Paredo I Tilpia Niltica 3000 Brgida Nov-97 Oroc Serra Comprida Tilpia Niltica 3000 Brgida Nov-99 Moreilndia Aude Quebrado Tambaqui 2000 Brgida Nov-99 Moreilndia Algodes Tambaqui 12000 Brgida Nov-99 Moreilndia Barra Forquilha Carpa Prateada 3000 Brgida Nov-99 Moreilndia Cantagalo Tambaqui 2000 Brgida Nov-99 Moreilndia Coralina Tambaqui 2000 Brgida Nov-99 Moreilndia Riacho do Cavalo I Tambaqui 5000 Brgida Nov-99 Moreilndia Serrote dos Cavalos Tambaqui 3000 Brgida Nov-99 Moreilndia Stio Braz Carpa Prateada 10000 Brgida Nov-99 Moreilndia Tamboril Tambaqui 2000 Brgida Nov-99 Moreilndia Vazante Tambaqui 9000 Brgida Nov-99 Parnamirim Areias I Tambaqui 4000 Brgida Nov-99 Parnamirim Areias II Tambaqui 4000 Brgida Nov-99 Parnamirim Barbosa I Tambaqui 3000 Brgida Nov-99 Parnamirim Barbosa II Tambaqui 4000 Brgida Nov-99 Parnamirim Boa Esperana Tambaqui 4000 Brgida Nov-99 Parnamirim Caatinga Grande I Tambaqui 3000 Brgida Nov-99 Parnamirim Caatinga Grande II Tambaqui 3000 Brgida Nov-99 Parnamirim Caatinga Grande III Tambaqui 3000 Brgida Nov-99 Parnamirim Cachimbo Tambaqui 2000 Brgida Nov-99 Parnamirim Cacimbinha I Tambaqui 2000 Brgida Nov-99 Parnamirim Cacimbinha II Tambaqui 5000 Brgida Nov-99 Parnamirim Ema Tambaqui 4000 Brgida Nov-99 Parnamirim Trs Lagoas I Tambaqui 6000 Brgida Nov-99 Parnamirim Trs Lagoas II Tambaqui 3000 Brgida Dez-99 Araripina Barriguda Tambaqui 5000 Brgida Dez-99 Araripina Batinga Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Araripina Caieira Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Araripina Cavalete Tambaqui 15000 Brgida Dez-99 Araripina Dinha Tambaqui 4000 Brgida Dez-99 Araripina FEAGRA Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Araripina Gergelim Tambaqui 5000 Brgida Dez-99 Araripina Marcus Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Araripina Monte Conceio I Tambaqui 2000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 64 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida (continuao) Brgida Dez-99 Araripina Monte Conceio II Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Araripina Morais Borba Tambaqui 9000 Brgida Dez-99 Araripina P de Serra (Morro) Tambaqui 5000 Brgida Dez-99 Araripina Pigoita Tambaqui 20000 Brgida Dez-99 Araripina Rancharia Tambaqui 5000 Brgida Dez-99 Araripina Saco do Pontal Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Araripina Saco das Flores Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Araripina Samambaia Tambaqui 20000 Brgida Dez-99 Araripina Sana Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Araripina Stio Torrinha Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Araripina Tamboril Tambaqui 5000 Brgida Dez-99 Araripina Torre Grande Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Lopes II Carpa Prateada 8000 Brgida Dez-99 Bodoc Lopes II Tambaqui 8000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Alicerce Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Alicerce Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Cacimbinha I Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Cacimbinha I Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Cacimbinha II Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Cacimbinha II Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Descanso I Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Descanso I Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Descanso II Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Descanso II Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Esperana Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Esperana Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Letras Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Letras Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Logradouro Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Logradouro Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Lopes Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Lopes Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Passagem Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Passagem Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Piau Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Piau Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Soares Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Stio Soares Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea Alegre I Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea Alegre I Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea Alegre II Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea Alegre II Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea Alegre III Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea Alegre III Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea do Meio I Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea do Meio I Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea do Meio II Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Bodoc Vrzea do Meio II Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Algodes Carpa Prateada 8000 Brgida Dez-99 Ouricuri Algodes Tambaqui 8000 Brgida Dez-99 Ouricuri Alto Grande Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Alto Grande Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Caldeiraozinho Carpa Prateada 1500 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 65 Tabela 17 Peixamento - Bacia do rio Brgida (continuao) Brgida Dez-99 Ouricuri Caldeiraozinho Tambaqui 1500 Brgida Dez-99 Ouricuri Extrema Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Extrema Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Ilha da Roa Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Ilha da Roa Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Jatob Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Jatob Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Limoeiro Carpa Prateada 500 Brgida Dez-99 Ouricuri Limoeiro Tambaqui 500 Brgida Dez-99 Ouricuri Passagem da Pedra Carpa Prateada 2000 Brgida Dez-99 Ouricuri Passagem da Pedra Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Ouricuri Paudarco Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Paudarco Tambaqui 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Saco da Maricota Carpa Prateada 2000 Brgida Dez-99 Ouricuri Saco da Maricota Tambaqui 2000 Brgida Dez-99 Ouricuri Tamboril Carpa Prateada 5000 Brgida Dez-99 Ouricuri Tamboril Tambaqui 5000 Brgida Dez-99 Ouricuri Zezinho Carpa Prateada 1000 Brgida Dez-99 Ouricuri Zezinho Tambaqui 1000 T O T A L 2166215 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 66 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova Bacia Data Municpio Aude Espcie Quantidade Terra Nova Jan-92 Salgueiro Planalto Curimat 2000 Terra Nova Jan-92 Salgueiro Novo Curimat 7000 Terra Nova Jan-92 Salgueiro Salgueiro Curimat 43000 Terra Nova Jan-92 Salgueiro Velho Curimat 8000 Terra Nova Jan-92 Verdejante Cangalha Curimat 2000 Terra Nova Jan-92 Verdejante Lagoa dos Milagres Curimat 5000 Terra Nova Jan-92 Verdejante Mamoeiro Curimat 6000 Terra Nova Jan-92 Verdejante Riacho Verde II Curimat 6000 Terra Nova Jan-92 Verdejante Sogepa Curimat 10000 Terra Nova Jan-92 Verdejante Verdejante Curimat 29000 Terra Nova Mar-92 Parnamirim Abbora Curimat 35000 Terra Nova Mar-92 Salgueiro Alagoinha Curimat 10000 Terra Nova Mar-92 Salgueiro Conceio das Crioulas Curimat 16000 Terra Nova Jul-94 Verdejante Cacimba Carpa 250 Terra Nova Jul-94 Verdejante Encantado Tambaqui 1000 Terra Nova Mar-95 Salgueiro S/nome Tambaqui 101500 Terra Nova Abr-95 Salgueiro S/nome Tilpia Niltica 5000 Terra Nova Mai-95 Salgueiro S/nome Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Jun-95 Salgueiro S/nome Carpa Comum 10000 Terra Nova Jun-95 Salgueiro S/nome Curimat 63000 Terra Nova Jul-95 Serrita Aboreira Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Jul-95 Serrita Alegre Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Jul-95 Serrita Algodes Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Jul-95 Serrita Angico Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Jul-95 Serrita Barra do Fumo I Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Jul-95 Serrita Barra do Fumo II Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Jul-95 Serrita Malhada Vermelha Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Jul-95 Serrita Queimada Grande Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Jul-95 Serrita Recanto Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Jul-95 Serrita Solzinho Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Ago-95 Salgueiro S/nome Tilpia Niltica 6100 Terra Nova Set-95 Verdejante Cacimba Tilpia Verm. 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Abobreira Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Acau Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Algodes Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Ameixa I Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Ameixa II Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Amparo Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Baixio do Tanque Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Baixio Grande Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Barra Mulung Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Barra Quixabeira Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Barreiros Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Boa Vista - DNOCS Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Camarinha Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Campinho I Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Caru Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Cedro I Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Cedro II Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Conceio das Crioulas Tambaqui 8000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Cruzeiro do Sul Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Curral Queimado Tilpia Niltica 2000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 67 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Out-95 Salgueiro Dois Irmos Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Dois Irmos Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Faustino Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Feijo Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Formiga Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Formiga de Cima Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Formosa I Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Formosa II Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Granja Aurora Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Ingazeira Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Impueira Tambaqui 2000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Itamarat Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Malhada Xique-Xique Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Malhada Xique-Xique Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Mandacar Tambaqui 2000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Moraes Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Mulung Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Paraguass Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Parque da Criana Tambaqui 3000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Parque da Criana Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Paula Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Poo da Pedra Tambaqui 3000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Quixaba e Stio Tambaqui 2000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Quixaba I Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Quixaba II Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Reis Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Retiro Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Riachinho Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Riacho do Fogo Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Riacho do Meio I Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Riacho do Meio II Tambaqui 2000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Riacho do Meio III Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Santo Andr Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Serrote Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Stio Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Solta Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Tabuleiro Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Ur Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Vrzea Grande Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Vrzea Redonda Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Vassoura Tambaqui 1000 Terra Nova Out-95 Salgueiro Carcar Tambaqui 1000 Terra Nova Nov-95 Terra Nova Riacho do Mel Carpa Comum 1000 Terra Nova Nov-95 Terra Nova Santo Andr Carpa Comum 2000 Terra Nova Fev-96 Verdejante Antnio Carvalho Tambaqui 600 Terra Nova Mar-96 Verdejante Campestre Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Grossos Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Impueiras Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Limoeiro Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Mamoeiro Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Milagre I Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Milagre II Tilpia Niltica 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 68 Tabela 18 Peixamento - Bacia do Rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Mar-96 Verdejante Nogueira Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Repouso Tilpia Verm. 100 Terra Nova Mar-96 Verdejante Riacho Verde I Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Sogepa Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Mar-96 Verdejante Tumugu Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-96 Verdejante Macambira Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-96 Verdejante Volta Tambaqui 2850 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Acau Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Acau Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Angico Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Angico Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Anil I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Anil II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Anil III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Anil IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barra Chapu I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barra Chapu II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barra Vindoca I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barra Vindoca II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barreiros I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barreiros II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barreiros III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Barreiros IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Boqueira I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Boqueira II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cacimbas I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cacimbas II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cacimbas III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cacimbas IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cacimbinha I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cacimbinha II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Camarinha I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Camarinha II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho V Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho VI Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho VII Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho VIII Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho IX Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Campinho X Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cancela I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cancela II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Carcar Tambaqui 2000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Chapu Mulung I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Chapu Mulung II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Coroa I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Coroa II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cruzeiro do Sul I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Cruzeiro do Sul II Tambaqui 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 69 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Jun-96 Salgueiro Formiga I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Formiga II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Gravat I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Gravat II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Ipiranga I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Ipiranga II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Letras I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Letras II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Melancia I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Melancia II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Milagres I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Milagres II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Mocambo Velho I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Mocambo Velho II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Mutuca I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Mutuca II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Ouro Preto I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Ouro Preto II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Paraguau I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Paraguau II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Pau Ferro I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Pau Ferro II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Piles I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Piles II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Pilou I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Pilou II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Poo Cascudo I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Poo Cascudo II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Potinhos I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Potinhos II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixabeira I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixabeira II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixabeira III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixabeira IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixad I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixad II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixad III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Quixad IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Retiro I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Retiro II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio V Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio VI Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio VII Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho do Meio VIII Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho Verde I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Riacho Verde II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Santa Rita I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Santa Rita II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Serrita I Tambaqui 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 70 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Jun-96 Salgueiro Serrita II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Serrote I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Serrote II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Solta I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Solta II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Solta III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Solta IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Tabuleiro I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Tabuleiro II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Traira I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Traira II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Umar I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Umar II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Umar III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Umar IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vrzea da Ona I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vrzea da Ona II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vrzea do Ramos I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vrzea do Ramos II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez IV Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez V Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez VI Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez VII Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Vasquez VIII Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Volta I Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Volta II Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Volta III Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-96 Salgueiro Volta IV Tambaqui 1000 Terra Nova Set-96 Cabrob Santana Tilpia Niltica 3000 Terra Nova Set-96 Cabrob Varzinha Tilpia Niltica 7000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Aderbal Conserva Tambaqui 3000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Adriano Curimat 4000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Agamenon Santos Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Agnaldo Rosa Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Associao dos Irrigantes - Alusio Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Anibal F. A. Sampaio Curimat 1500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Anto Antnio Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Barros Neto Tambaqui 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio da Luz Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio de Pdua Curimat 4000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Faustino Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Gondim Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Gondim Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio J. da Silva Curimat 1500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Sampaio Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Sata Bezerra Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Antnio Trapi Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Bencio C. Barros Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Boa Vista - DNOCS Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cndido Couto Curimat 2000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 71 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cndido Filho Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cndido Gonalves Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Carlos Barros Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Ccero Gondim Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cleber Curimat 4000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cleondson Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cleondson Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Cornlio P. Muniz Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Damio Martins Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Damio Martins Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Donato Gonalves Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Edsio Coelho Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Edsio Leite Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Edmilson da Cruz Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Ednaldo Dantas Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Ednaldo Dantas Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Emdio Nogueira Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Eustquio Souza Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Febrnio dos Santos Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Flavio Rosa Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francino da Malcia Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco Alailson Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco de Benedito Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco G. Filho Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco Oliveira Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco P. S Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco Rocha Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco Rosa Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco S Garcia Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco Sampaio Curimat 1500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Francisco Sampaio Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Gumercindo S. L. A Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Hermnio Oliveira Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Idalino Bezerra Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Isnar Soares Bezerra Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jacinto Barros Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Janilson Matias Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Andrelino Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Belarmino Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Cndido Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Nelson Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Peba Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Pedro de Barros Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joo Pedro de Barros Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joaquim dos Anjos Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Joaquim Gondim Tambaqui 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jorge Luiz Gomes Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos A. de Barros Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos A.G.S. Filho Tambaqui 3000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos da Luz Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos de B. Lima Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos de Gino Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos de Joca Curimat 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 72 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Esmeraldo Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos F. Rocha Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Gonalves Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Joo da Silva Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Matias Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Milton Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Porfrio Amaro Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos S Curimat 3000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Jos Sata Bezerra Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Juscelino Manoel Alves Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Justino Anjos Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Juvenal S Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Levino Parente Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz Alves da Silva Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz Alves de Souza Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz dos Santos Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz Esmeraldo Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz Manoel da Silva Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz Matias Rocha Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Luiz Tadeu Sampaio Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Manoel Barros Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Manoel J. dos Santos Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Manoel P. Sobrinho Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Manoel Sata Gondim Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Maria Aparecida Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Mariano J. de Barros Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Martin Gonalves Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Martinho Carvalho Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Martiniano Gonalves Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Maurcio Barbosa Tambaqui 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Miguel Barbosa Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Milermina Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Milito de S Carvalho Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Nelson G. lima Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Orlando Nicolau Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Pantaleo G. Torres Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Paulo Couto Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Pedro de Souza Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Pedro Leal Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Pedro Manoel Neto Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Pedro Pereira Lima Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Pedro Pereira Neto Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Rivaldo Conceio Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Salomo P. Lima Curimat 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Severina Silva Tambaqui 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Valter Conserva Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Veracy Barros Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Washington de S Curimat 4000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Washington de S Tambaqui 3000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Wilson Silva Santos Curimat 1000 Terra Nova Abr-97 Salgueiro Zez Callou Curimat 2000 Terra Nova Abr-97 Serrita Alegre Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-97 Serrita Algodes Carpa Comum 6000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 73 Tabela 18 Peixamento - Bacia do rio Terra Nova (continuao) Terra Nova Abr-97 Serrita Mari Tilpia Niltica 500 Terra Nova Abr-97 Serrita Moc Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-97 Serrita Pblico da Trara Carpa Comum 4000 Terra Nova Abr-97 Serrita Recanto Tilpia Niltica 500 Terra Nova Abr-97 Serrita Salgadinho Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-97 Serrita So Bento Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-97 Serrita Stio Cercado I Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-97 Serrita Stio Cercado II Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Abr-97 Serrita Stio Jibia Tilpia Niltica 500 Terra Nova Abr-97 Serrita Stio Perto da Hora Tilpia Niltica 500 Terra Nova Abr-97 Serrita Stio Santa Rosa Tilpia Niltica 500 Terra Nova Abr-97 Serrita Stio Uruguai Tilpia Niltica 500 Terra Nova Abr-97 Salgueiro S/nome Curimat 104000 Terra Nova Mai-97 Salgueiro Cacimbas I Tambaqui 2000 Terra Nova Mai-97 Salgueiro Mulung Tambaqui 1000 Terra Nova Jun-97 Cabrob S/nome Curimat 20000 Terra Nova Jul-97 Cabrob S/nome Curimat 5000 Terra Nova Jul-97 Salgueiro Fazenda Mulungo Tambaqui 1000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Batalho Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Boa Vista - DNOCS Tilpia Niltica 3000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Boa Vista - DNOCS Tilpia Verm. 1000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Caneco Amassado Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Carcar Tilpia Verm. 1000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Carcar Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Conceio das Crioulas Tilpia Verm. 800 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Conceio das Crioulas Tilpia Niltica 1700 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Dinossauro Tilpia Verm. 200 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Dinossauro Tilpia Niltica 300 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Lagoinha Tilpia Verm. 1000 Terra Nova Ago-97 Salgueiro Lagoinha Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Nov-97 Belm de So Francisco Bom Viver Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Nov-97 Cabrob Barra do Chapu Tilpia Niltica 6000 Terra Nova Nov-97 Cabrob Ju Tilpia Niltica 10000 Terra Nova Nov-97 Cabrob Muric Tilpia Niltica 2000 Terra Nova Abr-98 Serrita S/nome Curimat 86000 Terra Nova Abr-99 Serrita Serrita Tilpia Niltica 1000 Terra Nova Out-99 Salgueiro Associao de Aqicultores Tilpia Niltica 20000 Terra Nova Out-99 Salgueiro Associao de Aqicultores Carpa 20000 Terra Nova Nov-99 Verdejante Milagre I Tilpia Niltica 500 Terra Nova Nov-99 Verdejante Milagre II Tilpia Verm. 300 T O T A L 1111200 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 74 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje Bacia Data Municpio Aude Espcie Quantidade Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Areia Curimat 1000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Arrodeio Curimat 50000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Feijo Curimat 1000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte So Bento Curimat 1000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte So Jos do Belmonte Curimat 118000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Serrote da Guia Curimat 61000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Stio Alto Curimat 1000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Stio Oit Curimat 1000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Tamboril I Curimat 1000 Paje Jan-92 So Jos do Belmonte Tamboril II Curimat 1000 Paje Abr-92 So Jos do Egito Governo Curimat 7000 Paje Abr-92 So Jos do Egito Jureminha I Curimat 20000 Paje Abr-92 So Jos do Egito So Jos do Egito Curimat 34000 Paje Abr-92 So Jos do Egito So Jos II Curimat 17000 Paje Abr-92 So Jos do Egito Serraria Alagoinha Curimat 12000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Brasilino Tambaqui 3000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Brotas Carpa 20000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Brotas Curimat 10000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Brotas Tambaqui 66000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Cpias Carpa 500 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Cpias Tilpia Verm. 500 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Gangorra I Tambaqui 1700 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Gangorra II Tambaqui 2000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Lages do Gato Carpa 2000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Lages do Gato Curimat 1000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Lages do Gato Tambaqui 1000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Serra Branca Tambaqui 500 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Serra Branca Carpa 1000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Serra Branca Tilpia Niltica 1000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Serra Vermelha Tambaqui 1500 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Serra Vermelha Tilpia Niltica 500 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Serra Vermelha Carpa 400 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Stio Escada Tambaqui 2000 Paje Jun-94 Afogados da Ingazeira Vrzea Comprida Tilpia Niltica 100 Paje Jun-94 Calumb Monte Alegre Tilpia Niltica 200 Paje Jun-94 Carnaba Grande Tambaqui 1000 Paje Jun-94 Flores Aude da Prefeitura Tilpia Niltica 6000 Paje Jun-94 Flores Barragem dos Tenrios Carpa 200 Paje Jun-94 Flores Barragem dos Tenrios Tilpia Niltica 300 Paje Jun-94 Flores Jatob Tambaqui 200 Paje Jun-94 Flores Jatob Tilpia Niltica 100 Paje Jun-94 Floresta Juazeirinho Tilpia Niltica 500 Paje Jun-94 Iguaraci Aroeira Tilpia Niltica 1000 Paje Jun-94 Iguaraci So Jos Tilpia Niltica 500 Paje Jun-94 Iguaraci Serra Branca Tilpia Niltica 600 Paje Jun-94 Ingazeira Cachoeirinha Carpa 300 Paje Jun-94 Ingazeira Cachoeirinha Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Ingazeira Gado Branco Tambaqui 500 Paje Jun-94 Ingazeira Gado Branco Tilpia Niltica 1000 Paje Jun-94 Solido Caldeiro Grande Tambaqui 1000 Paje Jun-94 Solido Gato Carpa 1000 Paje Jun-94 Solido Gato Tambaqui 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 75 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jun-94 Solido Jardim de Fora Tambaqui 1000 Paje Jun-94 Solido Jardim I Tambaqui 1000 Paje Jun-94 Solido Manoel Moo Tambaqui 2000 Paje Jun-94 Solido Manoel Moo Carpa 1000 Paje Jun-94 Tabira Barriga Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Barro Branco Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Baixio da Ovelha Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Borborema Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Brejinho Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Cachoeirinha Carpa 300 Paje Jun-94 Tabira Cajazeiros Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Corrientes I Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Corrientes II Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Esperana Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Furna Grande Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Gameleiro Carpa 600 Paje Jun-94 Tabira Gamelo Novo Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Logradouro Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Marcelino Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Mirim Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Nova Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Pocinhos Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Pocinhos Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Primavera Tilpia Niltica 400 Paje Jun-94 Tabira Serra Branca Tambaqui 600 Paje Jun-94 Tabira Stio Saco Tambaqui 600 Paje Jun-94 Triunfo Boa Esperana Tambaqui 20 Paje Jun-94 Triunfo Boa Esperana Tilpia Niltica 200 Paje Jun-94 Triunfo Jatob Carpa 200 Paje Jun-94 Triunfo Jatob Tilpia Niltica 300 Paje Jun-94 Triunfo Santa Tereza Tilpia Niltica 100 Paje Jun-94 Triunfo Santa Tereza Carpa 100 Paje Jun-94 Triunfo Stio dos Bois Tilpia Niltica 1500 Paje Jun-94 Tuparetama Bom Nome Curimat 1000 Paje Jul-94 Carnaba Barragem do Chinelo Tambaqui 5000 Paje Jul-94 Carnaba Barragem do Chinelo Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Carnaba Bom Sossego Carpa 1000 Paje Jul-94 Carnaba Bom Sossego Curimat 1000 Paje Jul-94 Carnaba Bom Sossego Tambaqui 500 Paje Jul-94 Carnaba Cabea Dantas Carpa 400 Paje Jul-94 Carnaba Cabea Dantas Curimat 400 Paje Jul-94 Carnaba Gitirana Carpa 1500 Paje Jul-94 Carnaba Gitirana Curimat 1500 Paje Jul-94 Carnaba Lagoa do Caru Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Carnaba Lagoa do Caru Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Carnaba Lagoa do Caru Carpa 2000 Paje Jul-94 Carnaba Lagoa do Caru Curimat 2000 Paje Jul-94 Carnaba Lagoa dos Campos Tambaqui 2000 Paje Jul-94 Carnaba Lagoa dos Campos Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Carnaba Matinha Carpa 2000 Paje Jul-94 Carnaba Matinha Curimat 500 Paje Jul-94 Carnaba Matinha Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Carnaba Radiador Tambaqui 500 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 76 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jul-94 Carnaba Radiador Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Carnaba Saco dos Queiroz Carpa 1000 Paje Jul-94 Carnaba Saco dos Queiroz Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Carnaba Xixorra Carpa 1000 Paje Jul-94 Carnaba Xixorra Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Santa Terezinha Novo Carpa 9000 Paje Jul-94 Santa Terezinha Novo Curimat 4000 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Agroindustrial Tambaqui 2000 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Agroindustrial Tilpia Niltica 300 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Alegre Carpa 250 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Boa Esperana Tilpia Niltica 200 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Impueira Tambaqui 2000 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Novo Carpa 500 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Novo Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Serrote da Guia Tambaqui 1500 Paje Jul-94 So Jos do Belmonte Serrote da Guia Tilpia Niltica 320 Paje Jul-94 So Jos do Egito Jureminha I Carpa 15000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Jureminha I Curimat 10000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Jureminha I Tambaqui 4000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Jureminha II Carpa 8000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Mundo Novo Carpa 1000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Mundo Novo Tambaqui 1000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Retiro Carpa 3000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Retiro Tambaqui 2000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Riacho do Meio I Carpa 4000 Paje Jul-94 So Jos do Egito Riacho do Meio I Tambaqui 1000 Paje Jul-94 So Jos do Egito So Pedro Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Baixio do Bonito Tilpia Niltica 750 Paje Jul-94 Serra Talhada Barra Carnaba I Tambaqui 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Barra Carnaba II Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Barra Carnaba III Tambaqui 1500 Paje Jul-94 Serra Talhada Barra do Ex Tambaqui 1500 Paje Jul-94 Serra Talhada Barra do Ex Carpa 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Barra Nova Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Barreiro Tilpia Niltica 1500 Paje Jul-94 Serra Talhada Cachoeira II Tambaqui 300 Paje Jul-94 Serra Talhada Cachoeira Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Cachoeira Carpa 50 Paje Jul-94 Serra Talhada Cacimba de Baixo Tilpia Niltica 7466 Paje Jul-94 Serra Talhada Caldeiro Carpa 450 Paje Jul-94 Serra Talhada Caldeiro Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Campo do Paz Tilpia Niltica 50 Paje Jul-94 Serra Talhada Campo do Paz Carpa 200 Paje Jul-94 Serra Talhada Campo do Paz Tambaqui 800 Paje Jul-94 Serra Talhada Fazenda Nova Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Grotes Tambaqui 150 Paje Jul-94 Serra Talhada Jatob Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Jazigo Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Jazigo Carpa 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Limoeiro Carpa 150 Paje Jul-94 Serra Talhada Limoeiro Tilpia Niltica 300 Paje Jul-94 Serra Talhada Macambira Tambaqui 1500 Paje Jul-94 Serra Talhada Macambira Tilpia Niltica 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 77 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jul-94 Serra Talhada Macambira Tilpia Verm. 200 Paje Jul-94 Serra Talhada Malhada Carpa 600 Paje Jul-94 Serra Talhada Malhada da Pedra Tambaqui 600 Paje Jul-94 Serra Talhada Malhada Vermelha Tambaqui 1900 Paje Jul-94 Serra Talhada Malhada Vermelha Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Malhada Vermelha Carpa 230 Paje Jul-94 Serra Talhada Monteiro Tambaqui 2000 Paje Jul-94 Serra Talhada Monteiro Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Novo Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Novo Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Patos Tambaqui 1500 Paje Jul-94 Serra Talhada Paus Brancos Carpa 100 Paje Jul-94 Serra Talhada Piau Tambaqui 100 Paje Jul-94 Serra Talhada Piau Tilpia Niltica 36 Paje Jul-94 Serra Talhada Pitombeira Tambaqui 2000 Paje Jul-94 Serra Talhada Pitombeira Carpa 1350 Paje Jul-94 Serra Talhada Pitombeira Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Quitandinha Tambaqui 4000 Paje Jul-94 Serra Talhada Quitandinha Tilpia Verm. 540 Paje Jul-94 Serra Talhada Quitandinha Tilpia Niltica 300 Paje Jul-94 Serra Talhada Quixaba Tilpia Niltica 200 Paje Jul-94 Serra Talhada Rio Paje Carpa 200 Paje Jul-94 Serra Talhada Saco I Tambaqui 4000 Paje Jul-94 Serra Talhada Santa Ana Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Santa Lcia Tambaqui 2000 Paje Jul-94 Serra Talhada So Miguel Carpa 600 Paje Jul-94 Serra Talhada Telha Carpa 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Tenrio Carpa 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Tigre Tambaqui 500 Paje Jul-94 Serra Talhada Tigre Tilpia Niltica 60 Paje Jul-94 Serra Talhada Veneza Tambaqui 1000 Paje Jul-94 Serra Talhada Veneza Tilpia Niltica 500 Paje Jul-94 Tuparetama Bom Sucesso Carpa 2000 Paje Jul-94 Tuparetama Bom Sucesso Curimat 1000 Paje Jul-94 Tuparetama Cajueiro Curimat 1000 Paje Jul-94 Tuparetama Consulta Curimat 1000 Paje Jul-94 Tuparetama Redonda Curimat 1000 Paje Jul-94 Tuparetama Santa Rita Carpa 2000 Paje Jul-94 Tuparetama Santo Izidrio Curimat 1000 Paje Jul-94 Tuparetama Serrinha Curimat 1000 Paje Jul-94 Tuparetama Tuparetama Carpa 2000 Paje Jul-94 Tuparetama Tuparetama Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-94 Mirandiba Arroz Tilpia Niltica 200 Paje Ago-94 Mirandiba Arroz Carpa 200 Paje Ago-94 Mirandiba Arroz Tilpia Verm. 300 Paje Ago-94 Mirandiba Impueira Carpa 500 Paje Ago-94 Mirandiba Novo Carpa 300 Paje Ago-94 Mirandiba Prece do Rodrigues Tambaqui 2000 Paje Ago-94 Mirandiba Queimada Tambaqui 600 Paje Jan-95 Floresta Barra do Ju Carpa Comum 2000 Paje Jan-95 So Jos do Belmonte Jatob Tilpia Verm. 1000 Paje Jan-95 So Jos do Belmonte Jatob Carpa Comum 1000 Paje Jan-95 Serra Talhada S/nome Carpa Comum 5000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 78 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jan-95 Serra Talhada S/nome Curimat 5000 Paje Jan-95 Serra Talhada Travessa Carpa Comum 400 Paje Jan-95 Serra Talhada Travessa Tilpia Verm. 50 Paje Fev-95 Serra Talhada Jatob Carpa Comum 100 Paje Fev-95 Serra Talhada Santa Rosa Carpa Comum 750 Paje Fev-95 Serra Talhada Santa Rosa Tilpia Niltica 500 Paje Fev-95 Serra Talhada Ti Carpa Comum 515 Paje Mar-95 So Jos do Belmonte Boa Esperana Tambaqui 150 Paje Mar-95 So Jos do Belmonte Lagoa do Saco Tambaqui 3000 Paje Mar-95 So Jos do Belmonte Novo Tambaqui 2000 Paje Mar-95 Serra Talhada Algodes Carpa Comum 250 Paje Mar-95 Serra Talhada Ex Carpa Comum 250 Paje Mar-95 Serra Talhada Malhada Tambaqui 150 Paje Mar-95 Serra Talhada Malhada Tilpia Verm. 100 Paje Mar-95 Serra Talhada Novo Carpa Comum 300 Paje Mar-95 Serra Talhada Novo Tambaqui 300 Paje Mar-95 Serra Talhada Novo Tilpia Niltica 400 Paje Mar-95 Serra Talhada Pitombeira Tambaqui 1000 Paje Mar-95 Serra Talhada So Miguel Tambaqui 600 Paje Mar-95 Serra Talhada Travessa Carpa Comum 176 Paje Mar-95 Serra Talhada Travessa Tambaqui 1500 Paje Mar-95 Serra Talhada Travessa Tilpia Niltica 176 Paje Mar-95 Serra Talhada Travessa Tilpia Verm. 150 Paje Abr-95 So Jos do Belmonte Boa Vista Tilpia Niltica 250 Paje Abr-95 So Jos do Belmonte Boa Vista Tilpia Verm. 250 Paje Abr-95 So Jos do Belmonte Gameleira Tilpia Niltica 300 Paje Abr-95 So Jos do Belmonte Para Tilpia Verm. 250 Paje Abr-95 So Jos do Belmonte Para Tilpia Niltica 250 Paje Abr-95 Serra Talhada Cachoeira II Carpa Comum 500 Paje Abr-95 Serra Talhada Cachoeira II Tambaqui 500 Paje Abr-95 Serra Talhada Fazenda Caju Carpa Comum 20 Paje Abr-95 Serra Talhada Fazenda Caju Tilpia Niltica 1240 Paje Abr-95 Serra Talhada Fazenda Caju Tilpia Verm. 120 Paje Abr-95 Serra Talhada Malhada Carpa C. Grande 200 Paje Abr-95 Serra Talhada Malhada Tambaqui 200 Paje Abr-95 Serra Talhada Malhada do Ju Carpa Comum 100 Paje Abr-95 Serra Talhada Pereiro Carpa Comum 200 Paje Abr-95 Serra Talhada Pereiro Tambaqui 100 Paje Abr-95 Serra Talhada Poo Escuro Tilpia Niltica 1000 Paje Abr-95 Serra Talhada So Miguel Carpa Comum 300 Paje Abr-95 Serra Talhada So Miguel Tambaqui 300 Paje Abr-95 Serra Talhada Ti Tilpia Verm. 100 Paje Abr-95 Serra Talhada Velho Carpa C. Grande 100 Paje Abr-95 Triunfo So Bento Tilpia Niltica 580 Paje Abr-95 Serra Talhada Velho Tambaqui 100 Paje Mai-95 Carnaba Lagoa dos Campos Tilpia Niltica 4000 Paje Mai-95 So Jos do Belmonte Boa Esperana Carpa Comum 10 Paje Mai-95 So Jos do Belmonte Boa Esperana Tilpia Niltica 2000 Paje Mai-95 Serra Talhada S/nome Curimat 15000 Paje Mai-95 Carnaba Barragem do Chinelo Tilpia Niltica 10000 Paje Mai-95 Carnaba Bom Sossego Tilpia Niltica 4000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Alto Vermelho Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Carnaba do Vaqueiro Tambaqui 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 79 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Carnaba dos Santos Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Covoadas Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Dois Riachos Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Lages do Gato Tambaqui 3000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Monte Alegre Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Pau Ferro Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Pereiros Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Portzio Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Queimadas Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Queimadas Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Riacho das Onas Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Serrinha Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Umburaninha Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Afogados da Ingazeira Varzinha Tambaqui 4000 Paje Jul-95 Flores Barragem dos Tenrios Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Barragem Grande Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Barragem Velha Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Boqueiro Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Jatob Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Lagoa do Saco Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Saco do Romo Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Flores Vermelho Tilpia Niltica 2500 Paje Jul-95 Iguaraci Extremo Tambaqui 3000 Paje Jul-95 Iguaraci Logradouro Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Iguaraci Municipal Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Iguaraci Queimadas Tambaqui 3000 Paje Jul-95 Iguaraci Rosrio Tilpia Niltica 24000 Paje Jul-95 Iguaraci Salgadinho Tambaqui 4000 Paje Jul-95 Ingazeira George Tilpia Niltica 3000 Paje Jul-95 Ingazeira Macambira Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Ingazeira Riacho dos Bois Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Ingazeira Riacho dos Bois Tambaqui 2000 Paje Jul-95 Ingazeira Santa Rosa Tambaqui 1500 Paje Jul-95 Itapetim Batenga Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Batenga Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Boa Vista Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Boa Vista Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Bonito Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Caiana Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Caiana Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Canta Galo I Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Canta Galo II Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Canta Galo II Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Carnuba Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Enjeitado Tambaqui 3000 Paje Jul-95 Itapetim Esperana Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Esperana Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Gavio Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Me d'gua Tambaqui 3000 Paje Jul-95 Itapetim Manioba I Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Manioba I Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Manioba II Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Manioba II Tilpia Niltica 500 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 80 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jul-95 Itapetim Pedra d'gua Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Pedra d'gua Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Prazeres Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Prazeres Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Recanto Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Santa Maria Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Serrinha Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Serrinha Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Itapetim Stio Banana Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Stio Vicente I Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Itapetim Stio Vicente II Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Stio Vicente III Tambaqui 500 Paje Jul-95 Itapetim Vaca Morta Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Santa Terezinha Angico Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Santa Terezinha Angico Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Santa Terezinha Baixa da Fava Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Santa Terezinha Baixa da Fava Tilpia Niltica 500 Paje Jul-95 Santa Terezinha Barra Z Tambaqui 1000 Paje Jul-95 So Jos do Belmonte Arrodeio Tilpia Niltica 400 Paje Jul-95 So Jos do Belmonte Carmo I Tilpia Niltica 1200 Paje Jul-95 So Jos do Belmonte Carmo II Tilpia Niltica 1200 Paje Jul-95 So Jos do Belmonte Serrote da Guia Tilpia Niltica 1200 Paje Jul-95 Solido Barragem N.S Lourdes Tambaqui 4000 Paje Jul-95 Solido Barreiros Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Barro Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Solido Caldeiro Grande Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Solido Dona Joana Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Gato Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Solido Jardim de Fora Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Jardim I Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Macambira Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Manoel Moo Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Solido Mato Grosso Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Oits Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Olho d'gua Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Recanto Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Solido Stio de Fora Tambaqui 1000 Paje Jul-95 Solido Stio do Carro Tambaqui 500 Paje Jul-95 Solido Solido Tambaqui 500 Paje Jul-95 Flores Barragem da Pisca Tilpia Niltica 2500 Paje Ago-95 Santa Terezinha Crrego do Timteo Tambaqui 1000 Paje Ago-95 Santa Terezinha Felipe Tambaqui 1000 Paje Ago-95 Santa Terezinha Felipe Tilpia Niltica 500 Paje Ago-95 Santa Terezinha Fundes Tambaqui 1000 Paje Set-95 Betnia Barriguda Tilpia Niltica 1000 Paje Set-95 Santa Terezinha Macaco Tambaqui 1000 Paje Set-95 Santa Terezinha Macaco Tilpia Niltica 500 Paje Set-95 Santa Terezinha Poo Redondo Tambaqui 1000 Paje Set-95 Santa Terezinha Quat Tambaqui 1000 Paje Set-95 Santa Terezinha Saco do Capim I Tambaqui 1000 Paje Set-95 Santa Terezinha Saco do Capim I Tilpia Niltica 500 Paje Set-95 Santa Terezinha Saco do Capim II Tambaqui 1000 Paje Set-95 Santa Terezinha Saco do Capim II Tilpia Niltica 500 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 81 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Set-95 Tabira Aude do Estado Tambaqui 2000 Paje Set-95 Tabira Aude do Estado Tilpia Niltica 1000 Paje Set-95 Tabira Aude dos Lcios Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Aude dos Lcios Tilpia Niltica 500 Paje Set-95 Tabira Barro Branco Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Cachoeira dos Cordeiros Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Caj de Baixo Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Conceio Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Feira Nova Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Ilha do Rato Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Inveja Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Inveja Tilpia Niltica 500 Paje Set-95 Tabira Mata Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Riacho de Fora Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Saco da Ona Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Santa Clara Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Sussuarana Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Sussuarana Tilpia Niltica 500 Paje Set-95 Tuparetama Bom Nome Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tuparetama Cantinho Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tuparetama Coqueiro Tambaqui 3000 Paje Set-95 Tuparetama Fortuna de Baixo Tambaqui 2000 Paje Set-95 Tuparetama Fortuna de Cima Tambaqui 2000 Paje Set-95 Tuparetama Redonda Tambaqui 4000 Paje Set-95 Tuparetama Santa Rita Tambaqui 2000 Paje Set-95 Tuparetama Santo Izidrio Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tuparetama Santo Izidrio Tilpia Niltica 1000 Paje Set-95 Tuparetama So Sebastio Tambaqui 2000 Paje Set-95 Tuparetama Serrinha Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tuparetama Tejuau Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Mundo Novo Tambaqui 1000 Paje Set-95 Tabira Pocinhos Tambaqui 1000 Paje Out-95 Calumb Camaleo Tilpia Niltica 6000 Paje Out-95 Calumb Morada Tilpia Niltica 4000 Paje Out-95 Calumb Roa Velha Tilpia Niltica 5000 Paje Out-95 Mirandiba Barriguda l Tilpia Niltica 5000 Paje Out-95 Mirandiba Cachoeira Tilpia Niltica 9000 Paje Out-95 Mirandiba Pocidnio Tilpia Niltica 7000 Paje Out-95 Serra Talhada Jazigo Tambaqui 40 Paje Jan-96 Floresta Fazenda Jibia Tambaqui 800 Paje Jan-96 Floresta Fazenda Jibia Tilpia Niltica 1500 Paje Jan-96 Serra Talhada Barra Nova Tambaqui 500 Paje Jan-96 Serra Talhada Barra Nova Carpa 100 Paje Fev-96 Afogados da Ingazeira Fazenda Serra Tilpia Verm. 1000 Paje Fev-96 Mirandiba Impueira Tambaqui 1000 Paje Mar-96 Mirandiba Barreiras Tilpia Niltica 2000 Paje Mar-96 Mirandiba Cachoeirinha Tilpia Niltica 5000 Paje Mar-96 Mirandiba Quixabeira Tilpia Niltica 2000 Paje Mar-96 So Jos do Egito Fazenda Santa Rosa Tilpia Niltica 2000 Paje Mar-96 So Jos do Egito Fazenda Santa Rosa Tambaqui 400 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Guaran Tambaqui 3000 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Iraj Tambaqui 100 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Nova Tilpia Niltica 700 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 82 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Nova Tambaqui 300 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Poo Escuro Tambaqui 250 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Poo Escuro Tilpia Niltica 250 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Rio Paje Tambaqui 100 Paje Mar-96 Serra Talhada Fazenda Rio Paje Carpa 41 Paje Mar-96 Serra Talhada Serrinha II Tilpia Niltica 43000 Paje Mar-96 Tuparetama Poo Peixe I Tambaqui 800 Paje Mar-96 Tuparetama Poo Peixe I Carpa 400 Paje Mar-96 Tuparetama Poo Peixe II Tambaqui 600 Paje Mar-96 Tuparetama Poo Peixe II Carpa 600 Paje Abr-96 Floresta Rancho Alegre Tilpia Niltica 4000 Paje Abr-96 Floresta Serrotinho Tambaqui 1200 Paje Abr-96 Serra Talhada Fazenda Macambira Tambaqui 1000 Paje Abr-96 Serra Talhada Fazenda Serrotinho Tambaqui 1200 Paje Abr-96 Serra Talhada Lagoa Caatinga Tambaqui 1000 Paje Abr-96 Serra Talhada Volta Tambaqui 2850 Paje Mai-96 Flores Fazenda Barra do Dia Tilpia Niltica 3000 Paje Mai-96 Serra Talhada Fazenda Caju Tambaqui 400 Paje Mai-96 Serra Talhada Fazenda Nova Tambaqui 300 Paje Mai-96 Serra Talhada Fazenda Vrzea Madeira Tilpia Niltica 500 Paje Mai-96 Serra Talhada Fazenda Veneza Tilpia Niltica 1000 Paje Mai-96 Serra Talhada Lagoa Arroz Tilpia Niltica 1000 Paje Mai-96 Serra Talhada Rancho Alegre Tilpia Niltica 4000 Paje Jun-96 Afogados da Ingazeira Carnaba do Vaqueiro Tambaqui 600 Paje Jun-96 Afogados da Ingazeira Carnaba do Vaqueiro Tilpia Niltica 50 Paje Jun-96 Afogados da Ingazeira Carnaba do Vaqueiro Curimat 12 Paje Jun-96 Floresta Fazenda Olho d'gua Tilpia Niltica 5000 Paje Jun-96 So Jos do Belmonte Arrodeio Tambaqui 3750 Paje Jun-96 So Jos do Belmonte Carmo I Tambaqui 3750 Paje Jun-96 So Jos do Belmonte Carmo II Tambaqui 3750 Paje Jun-96 So Jos do Belmonte Distrito do Carmo Tilpia Niltica 400 Paje Jun-96 So Jos do Belmonte Serrita Tambaqui 3750 Paje Jun-96 Serra Talhada Boa Esperana Tambaqui 200 Paje Jun-96 Serra Talhada Boa Esperana Tilpia Niltica 300 Paje Jun-96 Serra Talhada Ema Tambaqui 400 Paje Jun-96 Serra Talhada Ema Tilpia Niltica 170 Paje Jun-96 Serra Talhada Fazenda Macambira Tilpia Niltica 500 Paje Jun-96 Serra Talhada Gildo Pereira Tambaqui 400 Paje Jun-96 Serra Talhada Lemo Tambaqui 400 Paje Jun-96 Serra Talhada Limoeiro Tambaqui 50 Paje Jun-96 Serra Talhada Limoeiro Tilpia Niltica 200 Paje Jun-96 Serra Talhada Olho d'gua Tambaqui 590 Paje Jun-96 Serra Talhada Olho d'gua Tilpia Niltica 500 Paje Jun-96 Serra Talhada Santa Lcia Tambaqui 200 Paje Jun-96 Serra Talhada Santa Lcia Tilpia Niltica 1000 Paje Jun-96 Serra Talhada So Joo dos Gaias Tilpia Niltica 2000 Paje Jun-96 Serra Talhada So Joo dos Gaias Tambaqui 20 Paje Jul-96 Serra Talhada Fazenda Angico Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-96 Serra Talhada Fazenda Serrita Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Burra Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Cachoeira da Ona Tilpia Niltica 1800 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Caiara Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Cajazeira Marques Tilpia Niltica 2000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 83 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Carnaba do Vaqueiro Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Carnaba dos Santos Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Covoadas Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Curralinho Tilpia Niltica 4000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Encruzilhada Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Escada Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Gameleira Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Gangorra Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Gorda Tilpia Niltica 800 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Imburana Tilpia Niltica 4000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Monte Alegre Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Oits Tilpia Niltica 4000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Pau do Moleque Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Poo da Volta Tilpia Niltica 6000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Retiro Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Santiago Tilpia Niltica 4000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Santo Antnio Tilpia Niltica 2800 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Serrinha Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Surubim Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Tanque Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Torres Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Trs Umbuzeiros Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Vargem do Ex Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Afogados da Ingazeira Vrzea Comprida Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-96 Serra Talhada Barra Carnaba Tilpia Niltica 334 Paje Ago-96 Tabira Araras Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Baixio Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Barro Branco Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Boqueiro Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Cachoeira Grande Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Caj de Cima Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Caldeiro Dantas Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Campos Novos Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Chapada Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Chaves Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Estrondo Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Logradouro Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Oits Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Pau Ferro Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Pocinhos Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Poo Dantas Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Povoado Brejinho Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Santa Clara Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Stio Retiro Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Sussuarana Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Tanques Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Umburanas Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-96 Tabira Vrzea Tilpia Niltica 1000 Paje Set-96 Afogados da Ingazeira Borborema Tilpia Niltica 3500 Paje Set-96 Custdia Maravilha Tilpia Niltica 4000 Paje Set-96 Flores Araras I Tilpia Niltica 5000 Paje Set-96 Flores Araras II Tilpia Niltica 6000 Paje Set-96 Floresta Caldeiro do Periquito Tilpia Niltica 4000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 84 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Set-96 Floresta Lajedo Tilpia Niltica 6000 Paje Set-96 Floresta Pedro Jorge Tilpia Niltica 4000 Paje Set-96 Floresta Serra Negra Tilpia Niltica 6000 Paje Set-96 Iguaraci Caldeiro I Tilpia Niltica 3500 Paje Set-96 Iguaraci Caldeiro II Tilpia Niltica 2000 Paje Set-96 Iguaraci Caldeiro III Tilpia Niltica 2500 Paje Set-96 Serra Talhada Carnaba Tilpia Niltica 2000 Paje Set-96 Triunfo Barbosa / Almas Tilpia Niltica 5500 Paje Set-96 Triunfo Borges Tilpia Niltica 1500 Paje Set-96 Triunfo Brejinho Tilpia Niltica 15000 Paje Set-96 Triunfo Dona Laura Tilpia Niltica 3000 Paje Set-96 Triunfo Triunfo Tilpia Niltica 15000 Paje Out-96 Iguaraci Quixabeira Tilpia Niltica 1000 Paje Dez-96 Afogados da Ingazeira Poo da Pedra Tilpia Niltica 12000 Paje Dez-96 Calumb Cidade I Tilpia Niltica 10000 Paje Dez-96 Calumb Cidade II Tilpia Niltica 8000 Paje Dez-96 Calumb Stio Riacho Tilpia Niltica 2000 Paje Dez-96 Calumb Stio Tamborilzinho Tilpia Niltica 2000 Paje Dez-96 Serra Talhada Varzinha Tilpia Niltica 8000 Paje Fev-97 Betnia Betnia I Tilpia Niltica 3000 Paje Fev-97 Betnia Bonfim So Caetano Tilpia Niltica 3000 Paje Fev-97 Betnia Conceio Tilpia Niltica 3000 Paje Fev-97 Betnia Mandacar Tilpia Niltica 3000 Paje Fev-97 Serra Talhada Quixaba Tilpia Niltica 2000 Paje Fev-97 Triunfo S/nome Curimat 8500 Paje Fev-97 Triunfo S/nome Piau 1500 Paje Mar-97 Betnia Areia I Tambaqui 3000 Paje Mar-97 Betnia Areia II Tambaqui 3000 Paje Mar-97 Betnia Betnia I Tambaqui 3000 Paje Mar-97 Betnia Betnia II Tambaqui 3000 Paje Mar-97 Betnia Bonfim Tambaqui 3000 Paje Mar-97 Betnia Carabas Tambaqui 1000 Paje Mar-97 Betnia Mandacaru Tambaqui 3000 Paje Mar-97 Betnia Remdios Tambaqui 5000 Paje Mar-97 Betnia Santo Amaro Novo Tambaqui 1000 Paje Mar-97 Floresta Araticum Tilpia Niltica 3000 Paje Abr-97 Mirandiba Diviso I Tilpia Niltica 500 Paje Mai-97 Carnaubeira da Penha Milagre Tilpia Niltica 200 Paje Mai-97 Carnaubeira da Penha Milagre Tambaqui 500 Paje Mai-97 Flores Caj I Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Flores Caj II Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Flores Caj III Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Mirandiba Caru Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Mirandiba Casa Nova I Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Mirandiba Casa Nova II Tilpia Niltica 2000 Paje Mai-97 Mirandiba Poo Redondo Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Mirandiba Riacho Pedras I Tambaqui 500 Paje Mai-97 Mirandiba Riacho Pedras II Tilpia Niltica 500 Paje Mai-97 Mirandiba Terra Nova Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Mirandiba Tigre Tambaqui 1000 Paje Mai-97 So Jos do Belmonte Jibia Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Serra Talhada Carnaba Tambaqui 110 Paje Mai-97 Serra Talhada Grotes Tambaqui 500 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 85 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Mai-97 Serra Talhada Matinha Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Serra Talhada Pedreira Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Serra Talhada Per Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Serra Talhada Santana Tambaqui 1000 Paje Mai-97 Serra Talhada Santana Tilpia Niltica 500 Paje Mai-97 Serra Talhada Travessa Tambaqui 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Brejinho Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Izidoro Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Milagre Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Penha Tilpia Niltica 3000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Queimada Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Riacho Olho d'gua Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha So Domingos Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Carnaubeira da Penha Serrotinho Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Boa Vista Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-97 Floresta Caraibinha Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Casa Nova Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-97 Floresta Egito Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Ema Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Enfinca Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Enforcado I Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Enforcado II Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Jatob Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Jenipapo Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Limoeiro Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Malhada Vermelha Tilpia Niltica 5000 Paje Jul-97 Floresta Picos Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Floresta Poo do Sal Tilpia Niltica 3000 Paje Jul-97 Floresta Vrzea do Ic Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-97 Floresta Vitorino Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Ingazeira Barrenta Tambaqui 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Ajuntador l Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Ajuntador ll Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Ara Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Areias Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Arroz Tambaqui 2000 Paje Jul-97 Mirandiba Ju Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Barreiras Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Barreiros Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Barriguda I Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Barriguda II Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Cachoeirinha Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-97 Mirandiba Cajueiro Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Diviso I Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Diviso II Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Impueira Tambaqui 4000 Paje Jul-97 Mirandiba Juazeiro Grande Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Lagoa do Caru Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Olho d'guinha Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Pedra Branca Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Prece dos Bezerras Tambaqui 2000 Paje Jul-97 Mirandiba Prece do Rodrigues Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Saco Tilpia Niltica 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 86 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jul-97 Mirandiba Tamboril Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 Mirandiba Telha Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-97 So Jos do Belmonte Bonito Tambaqui 5000 Paje Jul-97 So Jos do Belmonte Impueira Tambaqui 1000 Paje Jul-97 Serra Talhada Cacimba Velha Tambaqui 1350 Paje Jul-97 Serra Talhada Fazenda Paraso Tambaqui 1800 Paje Jul-97 Serra Talhada Iraj Tambaqui 500 Paje Jul-97 Serra Talhada Jazigo Tambaqui 3000 Paje Jul-97 Serra Talhada Juazeirinho I Tambaqui 600 Paje Jul-97 Serra Talhada Juazeirinho II Tambaqui 500 Paje Jul-97 Serra Talhada Mocambo Tambaqui 1500 Paje Jul-97 Serra Talhada Mocambo Tilpia Niltica 50 Paje Jul-97 Serra Talhada Paraso Tambaqui 100 Paje Jul-97 Serra Talhada Tabuleiro Tambaqui 300 Paje Jul-97 Serra Talhada Trs Irmos Tambaqui 1000 Paje Jul-97 Serra Talhada Xique Xique Tambaqui 200 Paje Ago-97 Flores Barragem dos Tenrios Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Flores Caj I Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Flores Caj II Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Caj III Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Caj IV Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Caldeiro Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Cavalhada Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores COMPESA Tilpia Niltica 2500 Paje Ago-97 Flores Espinheiro Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Lagoinha II Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Lagoinha III Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Ramalho Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Riacho do Meio Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Saco do Romo Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 Flores Santana Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Serrinha Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Flores Stio Lagoinha Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Stio Riacho Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Stio Santa Ins Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Flores Stio So Joo dos Leites Tilpia Niltica 500 Paje Ago-97 Santa Terezinha Cascudo Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-97 Santa Terezinha Santa Terezinha Tilpia Niltica 7000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Fortuna Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Ipoeiras Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Jureminha I Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Jureminha II Tilpia Niltica 3000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Lajes Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Mulungu dos Piancs Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Olho dgua Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Retiro Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Riacho de Cima Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Riacho do Meio I Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 So Jos do Egito Santo Izidro Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 Tabira Bandeira Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Barro Branco Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Brejinho Tilpia Niltica 4000 Paje Ago-97 Tabira Cachoeira dos Cordeiros Tilpia Niltica 1000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 87 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Ago-97 Tabira Cachoeira Grande Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Caj de Baixo Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Canco Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Esprito Santo Velho Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Fazenda Nova Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Ilha do Rato Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Inveja Tilpia Niltica 4000 Paje Ago-97 Tabira Mata Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Morato Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 Tabira Morcego Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Mundo novo Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Oits Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Picador Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Pocinhos Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Riacho de Fora Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Saco da Ona Tilpia Niltica 2000 Paje Ago-97 Tabira Santa Clara Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Tabira Sussuarana Tilpia Niltica 1000 Paje Ago-97 Triunfo Brejinho Tilpia Niltica 15000 Paje Ago-97 Triunfo Triunfo Tilpia Niltica 5000 Paje Set-97 Santa Terezinha Doda Tilpia Niltica 3000 Paje Set-97 Santa Terezinha Santa Terezinha Tilpia Niltica 11000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Audinho Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Arrodeio Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Baixio do Nicolau Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Carmo I Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Carmo II Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Fazenda Ex Tilpia Niltica 1500 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Malhada Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Malhada Grande Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Malhada Vermelha Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Serrote da Guia Tilpia Niltica 3000 Paje Out-97 So Jos do Belmonte Siqueira Tilpia Niltica 1500 Paje Nov-97 Belm de So Francisco Cachoeira Tilpia Niltica 1000 Paje Nov-97 Belm de So Francisco Capim Grosso Tilpia Niltica 1000 Paje Jun-98 Serra Talhada Serrinha II Tilpia Niltica 50000 Paje Jul-98 So Jos do Belmonte Pulso Tilpia Niltica 1500 Paje Jul-98 Serra Talhada Cacimba Velha Tilpia Niltica 500 Paje Out-98 Serra Talhada Serrinha II Tilpia Verm. 20000 Paje Mar-99 Mirandiba Moror Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Custdia Maravilha Tilpia Niltica 3000 Paje Jul-99 Serra Talhada Varzinha Tilpia Niltica 100 Paje Jul-99 Tabira Barbeiros II Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Tabira Barro Branco Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Tabira Barro Vermelho I Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-99 Tabira Bezerros I Tilpia Niltica 3000 Paje Jul-99 Tabira Bezerros II Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-99 Tabira Borborema Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-99 Tabira Brejinho Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-99 Tabira Cachoeira Grande Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Tabira Conceio I Tilpia Niltica 4000 Paje Jul-99 Tabira Conceio II Tilpia Niltica 7000 Paje Jul-99 Tabira Estado Tilpia Niltica 3000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 88 Tabela 19 Peixamento - Bacia do rio Paje (continuao) Paje Jul-99 Tabira Fazenda Nova I Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-99 Tabira Fazenda Nova II Tilpia Niltica 2000 Paje Jul-99 Tabira Logradouro Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Tabira Morcego Tilpia Niltica 3000 Paje Jul-99 Tabira Pocinhos Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Tabira Primavera Tilpia Niltica 1000 Paje Jul-99 Tabira Saco Tilpia Niltica 2000 Paje Nov-99 Afogados da Ingazeira Brotas Carpa Prateada 30000 Paje Nov-99 Custdia Maravilha Tambaqui 2000 Paje Nov-99 So Jos do Egito Jureminha I Carpa Prateada 10000 Paje Nov-99 So Jos do Egito Jureminha II Carpa Prateada 10000 Paje Nov-99 Serra Talhada Diversos Tambaqui 20000 Paje Nov-99 Serra Talhada Santa Rita Tambaqui 5000 Paje Nov-99 Serra Talhada Serrinha II Tambaqui 25000 Paje Nov-99 Tabira Barreiros II Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Barro Branco Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Barro Vermelho I Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Barro Vermelho II Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Borborema Carpa Prateada 3000 Paje Nov-99 Tabira Brejinho Carpa Prateada 3000 Paje Nov-99 Tabira Cachoeira Grande Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Conceio Carpa Prateada 10000 Paje Nov-99 Tabira Corrientes I Carpa Prateada 1000 Paje Nov-99 Tabira Estado Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Fazenda Nova Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Imburana Carpa Prateada 1000 Paje Nov-99 Tabira Logradouro Carpa Prateada 1000 Paje Nov-99 Tabira Morcego Carpa Prateada 2000 Paje Nov-99 Tabira Nova Espanha Carpa Prateada 1000 Paje Nov-99 Tabira Pocinhos Carpa Prateada 4000 T O T A L 1841226 SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 89 Tabela 20 Peixamento - Bacia do rio Moxot Bacia Data Municpio Aude Espcie Quantidade Moxot Jun-94 Arcoverde Arcoverde Tilpia Niltica 2000 Moxot Jun-94 Custdia DNOCS Carpa 20000 Moxot Jun-94 Custdia DNOCS Curimat 10000 Moxot Jun-94 Custdia DNOCS Tambaqui 10000 Moxot Jul-94 Sertnia Barra Carpa 7000 Moxot Jul-94 Sertnia Barra Curimat 3000 Moxot Jul-94 Sertnia Cachoeira I Carpa 12000 Moxot Jul-94 Sertnia Cachoeira I Curimat 8000 Moxot Mar-95 Custdia Santa Rita Tambaqui 1600 Moxot Mar-95 Custdia Santa Rita Tilpia Niltica 500 Moxot Mar-95 Custdia Santa Rita Tilpia Verm. 100 Moxot Abr-95 Custdia Caldeiro I Tilpia Niltica 440 Moxot Abr-95 Sertnia Pedra Preta Carpa C. Grande 100 Moxot Abr-95 Sertnia Pedra Preta Tambaqui 100 Moxot Mai-95 Custdia Conceio III Tilpia Niltica 10000 Moxot Mai-95 Sertnia Jarataiba Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-95 Sertnia Lagoa da Cidade Tilpia Niltica 2000 Moxot Set-95 Custdia DNOCS Tilpia Niltica 10000 Moxot Set-95 Custdia Eixo da Serra Tilpia Niltica 10000 Moxot Out-95 Custdia DNOCS Tilpia Verm. 6000 Moxot Out-95 Custdia Serrote Tilpia Verm. 1500 Moxot Mai-96 Custdia S/nome Tilpia Niltica 5000 Moxot Mai-96 Custdia Buenos Aires I Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-96 Custdia Buenos Aires II Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-96 Custdia Caiara Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Caldeiro I Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Caldeiro II Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Caldeiro II Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Cangalha Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Capim Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Catatau Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Fazendinha Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Guarani Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Lamaro Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Mandacaru Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Mulung Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-96 Custdia Riacho do Gado Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Riacho do Meio Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-96 Custdia Riacho Novo Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-96 Custdia Salgado Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Tamborilo Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Timbaba Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Umbuzeiro I Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Umbuzeiro II Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Vaca Preta Tilpia Niltica 1000 Moxot Mai-96 Custdia Vassouras Tilpia Niltica 2000 Moxot Mai-96 Sertnia Stio Malhada Tilpia Niltica 200 Moxot Set-96 Custdia Barragem Misria Quitimb Tilpia Niltica 4000 Moxot Set-96 Custdia DNOCS Tilpia Niltica 10000 Moxot Set-96 Custdia Stio Lagoa do Aude Tilpia Niltica 4000 Moxot Set-96 Custdia Stio Mimoso Tilpia Niltica 4000 Moxot Set-96 Custdia Vila Quitimb Tilpia Niltica 4000 continua... SALES, L. T. Avaliao dos peixamentos realizados em audes das bacias hidrogrficas dos rios ... 90 Tabela 20 Peixamento - Bacia do rio Moxot (continuao) Moxot Out-96 Inaj Tenente Domingos Tilpia Verm. 100 Moxot Dez-96 Ibimirim DNOCS - Viveiros Tilpia Verm. 6000 Moxot Mar-97 Sertnia Barra Tambaqui 45000 Moxot Mar-97 Sertnia Santo Amaro Novo Tambaqui 1000 Moxot Mai-97 Sertnia So Jos I Tilpia Niltica 250 Moxot Mai-97 Sertnia So Jos II Tilpia Verm. 250 Moxot Jul-97 Arcoverde Audinho Tilpia Niltica 1000 Moxot Jul-97 Arcoverde Aldeia Velha Tilpia Niltica 3000 Moxot Jul-97 Arcoverde Carabas Tilpia Niltica 2000 Moxot Jul-97 Arcoverde Cocal Tilpia Niltica 1000 Moxot Ago-97 Ibimirim Bueira Torta I Tilpia Niltica 1000 Moxot Ago-97 Ibimirim Bueira Torta II Tilpia Niltica 1000 Moxot Ago-97 Ibimirim Ferro Tilpia Niltica 1000 Moxot Ago-97 Ibimirim Rafael Tilpia Niltica 2500 Moxot Ago-97 Ibimirim Trocado Tilpia Niltica 1000 Moxot Jul-98 Ibimirim Poo da Cruz Tilpia Niltica 40000 Moxot Set-98 Ibimirim Poo da Cruz Tilpia Niltica 100000 Moxot Out-98 Ibimirim Poo da Cruz Tilpia Niltica 40000 Moxot Fev-99 Ibimirim Poo da Cruz Tilpia Niltica 300 Moxot Jul-99 Custdia Ing I Tilpia Niltica 5000 Moxot Jul-99 Custdia Ing II Tilpia Niltica 4000 Moxot Jul-99 Custdia Ing III Tilpia Niltica 4000 Moxot Jul-99 Custdia Teixeira I Tilpia Niltica 3000 Moxot Jul-99 Custdia Teixeira II Tilpia Niltica 3000 Moxot Jul-99 Custdia Teixeira III Tilpia Niltica 3000 Moxot Jul-99 Custdia Teixeira IV Tilpia Niltica 3000 Moxot Jul-99 Custdia Teixeira V Tilpia Niltica 3000 Moxot Jul-99 Custdia Vaca Preta Tilpia Niltica 3000 Moxot Nov-99 Custdia Caldeiro I Tambaqui 2000 Moxot Nov-99 Custdia Gavio Tambaqui 1000 Moxot Nov-99 Custdia Ing I Tambaqui 2000 Moxot Nov-99 Custdia Lamaro Tambaqui 1000 Moxot Nov-99 Custdia Lambedor Tambaqui 1000 Moxot Nov-99 Custdia Malhadinha Tambaqui 3000 Moxot Nov-99 Custdia Maracuj Tambaqui 5000 Moxot Nov-99 Custdia Pies Tambaqui 3000 Moxot Nov-99 Custdia Pitombeira Tambaqui 3000 Moxot Nov-99 Custdia Riacho do P Tambaqui 1000 Moxot Nov-99 Custdia Riacho Novo Tambaqui 2000 Moxot Nov-99 Custdia Sab Tambaqui 1000 Moxot Nov-99 Custdia Saco Tambaqui 2000 Moxot Nov-99 Custdia Samanbaia Tambaqui 2000 Moxot Nov-99 Custdia Serafim Tambaqui 2000 Moxot Nov-99 Custdia Serra da Torre Tambaqui 1000 Moxot Nov-99 Custdia Serrote Tambaqui 3000 Moxot Nov-99 Custdia Serrote da Cinza Tambaqui 3000 Moxot Nov-99 Custdia Stio Vitria Tambaqui 3000 Moxot Nov-99 Custdia Sobradinho Tambaqui 4000 Moxot Nov-99 Custdia Santa Rita Tambaqui 3000 T O T A L 502940
Biologia Populacional Do Caranguejo Goiamum (Cardisoma Guanhumi Latreille, 1828) em Áreas Com Diferentes Perfis de Uso e Ocupação de Reserva Extrativista Marinh