Crea 73 Final
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CREAPR
maro/2012 . n0 73
Revista
Novos tempos
Como o Programa Agricultura de Baixo Carbono pretende incentivar produtores rurais a adotarem tcnicas agrcolas sustentveis e, com isso, reduzir a alarmante emisso de gases de efeito estufa Os compromissos e metas de Joel Krger, novo presidente do CREA-PR Sistema em Cascavel integra funcionalidades e informaes do Google Maps Academia Guatup ganha rampa e complexo ter banheiros adaptados
36 meses para
inovar
O engenheiro civil Joel Krger assume a presidncia do CREA-PR com compromissos claros e metas para levar o Conselho a um novo patamar. Tambm nas pginas 16 e 17, confira mais sobre os objetivos do novo presidente.
12
26 Acessibilidade
20 Plano ABC
24 Georreferenciamento
Novo urbanismo
Sistema integra funcionalidades e informaes do Google Maps.
O documento Cadastro Territorial como Instrumento de Sustentabilidade.
28 CREAjr-PR
29 Obras pblicas
Referncia nacional
Meta colaborar com a formao e conectar estudante com o sistema profissional.
Eleitos em dezembro sero empossados em abril. Saiba quem so.
Renovado e reforado
Convnio entre CREA-PR e Tribunal de Contas do PR estendido e ampliado.
Ambiciosa, meta agora obter um retrato de cinco mil obras no estado.
30 CRQ
A favor do reconhecimento
Proposta inova na rea da fiscalizao das profisses regulamentadas.
Leia outras notcias e acompanhe a parceria no site do CREA-PR.
32 Prmio Inove
38 Valorizao profissional
Deciso de resultados
Prefeituras que investem em engenheiros tm resultados mais rpidos.
Conhea o Casa Fcil, do CREA-PR, que j beneficiou 150 mil famlias.
20
8 eXPRESSO Federao e CREAPR fiscalizam estdios do PR para o Campeonato Estadual. Mais sees 6 carTa Numa reflexo sobre os desafios e metas frente ao CREA-PR. 14 pALAVRA Joel Krger traa
um roteiro de como ser sua gesto e apresenta sua proposta para que o Conselho avance ainda mais.
ACESSE
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2 28 40
42 Ao
18 GUIA cREA
Anuidade refora os compromissos do CREA-PR com a qualidade dos servios.
Saiba mais sobre matrias e aes do Conselho de Engenharia e Agronomia (CREA-PR) seguindo a pgina no Twitter - twitter.com/CREA_PR e Facebook - facebook.com/crea-pr
34 Artigos tcnicos
Leia trs artigos escritos por profissionais da rea de tecnologia.
decida a reportagem
Escolha um ou mais assuntos abaixo. Todos podem virar reportagem. Mande e-mail para [email protected]
43 Artigo JURDICO
A contribuio ambiental em anlise pela rea Jurdica do Conselho.
1 CREA-PR O Conselho uma instituio com vrias atribuies. Mande sugesto do que voc quer na revista. 2 Cdigo Florestal Prs e contras da nova lei na opinio de engenheiros agrnomos e ambientais. 3 Energia Conhea novas tecnologias de economia
e eficincia nas principais modalidades da engenharia.
44 pROFISSO e mERCADO
A Engenharia Sanitria cresce e abre novos campos de atuao num mercado aquecido.
45 dE pONTA Casa Popular de Plstico usa garrafas PET soluo barata e j foi at premiada. 46 pLURAL O presidente Luiz A.C. Lucchesi, do departamento de Solos e Engenharia Agrcola da UFPR, e Erikson Chandoha, secretrio do Ministrio da Agricultura, falam sobre o Plano ABC.
Maro
Curitiba 30
Engenharia de Segurana Contra Incndio e Pnico
O curso de Engenharia de Segurana Contra Incndio e Pnico da PUCPR faz dos profissionais habilitados conhecimedores para gerenciar, projetar eatuar em situaes de sistemas preventivos contra incndio e pnico. Aulas presenciais, quizenais. Os profissionais afetos ao CREA podero apostilar o ttulo de Especialista e/ou gerar atribuies especficas conforme Resoluo 1010 CONFEA. ww.pucpr.br/especializacao/
Londrina 13
Ps-graduao em Automao Industrial
Promoo do SENAI de Londrina tem por objetivo formar profissionais com viso em automao industrial e novas tecnologias de forma integrada atravs de redes industriais, atualizando os conhecimentos de tcnicos nas empresas e inserindo-os no novo contexto tecnolgico. Inscries at 31/03 www.pr.senai.br/senailondrina.
ABRIL
Curitiba 10, 11 e 12
Agenda Parlamentar, Frum de Inspetores e Encontro CREAjr-PR
Este ano o CREA-PR far um evento nico integrando a Agenda Parlamentar, Inspetores e estudantes. Nos dias 10 e 12 os pblicos tero palestras em conjunto e tambm especficas. No dia 11 acontece o encontro da Agenda Parlamentar na Assembleia Legislativa com visita ao gabinete dos deputados e pronunciamento do presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krger no Grande Expediente. O local ainda ser definido. Acompanhe mais informaes pelo site do CREA www.crea-pr.org.br
Curitiba 27
MBA Gesto de Projetos em Engenharias e Arquitetura
O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paran - Senge-PR em parceria com o IPOG oferece o curso para capacitar profissionais, por meio do desenvolvimento de um conjunto de competncias na rea de gesto de projetos voltados para as reas de engenharias e arquitetura e profissionalizar para atuao no gerenciamento de projetos, com base nos pressupostos das melhores prticas do Project Management Institute (PMI). Matrculas at 27/04. [email protected]
CREAPR
Revista
Saiba mais sobre estes e confira outros cursos no site do CREA-PR em www.crea-pr.org.br/procrea
Stock.XCHNG
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para ler
palavra do leitor
A sua opinio
CORREO
S corrigindo uma informao errada na revista dnmero 72. A Universidade Estadual de Maring oferece as opes de licenciatura e bacharelado em Geografia. J a UNIOESTE, campus Marechal Cndido Rondon, somente licenciatura. Gegrafo Bruno Aurelio Camolezi
CREA-PR
para navegar
Meu nome Luiz Henrique Maleski. Sou eng. civil e estou formado desde 1990. Antes de tudo, acho que o CREA-PR deveria explicar aos profissionais o por qu de um aumento de mais de 50% entre um ano e outro. O mero fato de haver uma permisso para que isto ocorra, como cita a primeira frase do e-mail enviado pelo Boletim Creanet, comunicando estes valores, no justifica a deciso do Conselho. Se no h dvida com relao a isto, sobre ser certo ou errado um aumento de 50%, peo que executem uma enquete na pgina do CREA-PR com a seguinte pergunta: Voc acha correto o valor proposto para a anuidade de 2011? e as respostas sim, no e no sei opinar. Acrescentem ainda um espao para comentrios e a sim recebero sugestes teis para nosso Conselho. Acho que h coisas muito boas no CREA-PR. A iniciativa do CD de profissionais; o modo como se atendido, tanto pessoalmente quanto por telefone; o boletim de divulgao de cursos so excelentes. Mas acho tambm que quando se fala em transparncia, tica e outros valores, estas palavras devem ser aplicadas a todos os assuntos. Simples assim. Agora, outra questo. No h clareza e no se consegue achar o local de acesso para a impresso do boleto da anuidade. Parece ser um ponto a ser melhorado no site. Se puderem publicar este texto em sua ntegra na revista, agradeo. Engenheiro Civil Oramentista Luiz Henrique
TCNICOS
Enhenharia Civil
O site Engenharia Civil um portal portugus com todo tipo de informao til para o profissional e o estudante. Tem vrias reas. Na parte superior, notcias, softwares, notificao, calculadora, fruns, vdeos, dicionrio, rankings, empregos e uploads. Na aba esquerda, os links superiores so divididos em subtemas. Na esquerda, uma srie de artigos. No final da pgina, traz top de universidades, projeto e consultoria, construtoras e maiores construtoras internacionais. Acesse www.engenhariacivil.com
Agronomia
Um site exclusivo para agrnomos, Agronomia, O Portal da Cincia e Tecnologia explica sua misso: Procuramos transmitir conhecimentos e tecnologias para o desenvolvimento sustentado do complexo produtivo da pecuria, integrando planta, animal, ambiente e o homem. Traz artigos cientficos, produtos selecionados, consultoria profissional, alm de links teis, parceiros e, claro, notcias e uma rea para contato. Acesse via www. agronomia.com.br
CREAPR
Segue sugesto de tema/assunto a ser abordado na Revista CREA-PR. Por que as prefeituras no abrem vaga nos concursos para profissionais de nvel tcnico, uma vez que visvel a necessidade desses profissionais? O mximo que uma prefeitura ou outra contrata um tcnico em segurana. Por que no tcnicos em eletrotcnica, eletronica, eletromecnica, edificaes e reas afins? No existe necessidade desses profissionais nas prefeituras? Acho que a existncia de tcnicos teria umimpacto nos servios, com benefcio para a populao. Seria muito interessante se tivssemos alguma matria na revista sobre o assunto. Agradeo a ateno!
Revista
cARTA
Rua Dr. Zamenhof, 35, Alto da Glria, Curitiba-PR, CEP 80.060-240 e-mail [email protected] site www.crea-pr.org.br Fones (41) 3350-6700 ou 0800-410067 DIRETORIA Mandato 01/01/2012 a 31/12/2014
PRESIDENTE Engenheiro Civil Joel Krger 10 VICE-PRESIDENTE Engenheiro Agrnomo Osvaldo Danhoni 20 VICE-PRESIDENTE Engenheiro Agrnomo Orley Jayr Lopes 10 SECRETRI0 Engenheiro Eletricista Antonio Carlos Dequech Jos 20 SECRETRIO Engenheiro Civil Nilton de Oliveira Capucho 30 SECRETRIO Engenheiro Mecnico Carlos Alberto Bueno Rego 10 TESOUREIRO Engenheiro Civil Andr Luis Gonalves 20 TESOUREIRO Engenheiro Agrnomo Luiz Antonio Caldani DIRETOR ADJUNTO Tcnico Modalidade Eltrica Joel Correa Simo
A palavra do presidente
O futuro do CREA-PR
Joel Krger apresenta suas metas para a gesto 2012/2014
Assumo a gesto do Conselho para os prximos trs anos, tenho como desafio colocar em prtica os compromissos firmados durante a campanha. Neste sentido, a gesto estar fortemente voltada a inovao, qualidade, compromisso e sustentabilidade. Como um Conselho que rene os profissionais das reas tecnolgicas, o CREA-PR deve estar na vanguarda do conhecimento e da reinveno. Inovao muitas vezes remete a grandes mudanas, mas tambm pode ser feita nos detalhes, com pequenas mudanas no dia a dia. Nesta questo, a inteno de que o Conselho esteja cada vez mais alinhado com o sculo XXI. A fiscalizao a razo de existncia do Sistema CONFEA/CREA. Por isso, para que tenhamos mais qualidade, fiscalizar mais e melhor fundamental. Meu compromisso, alm de profissionais mais bem treinados e capacitados, elevar o nmero de fiscalizaes das atuais 50 mil para 80 mil por ano. Tambm vamos implantar os ncleos especializados de fiscalizao, fazendo dela algo cada vez mais focado. Destaco tambm a gesto colegiada como um grande desafio. Nossos 75 mil profissionais precisam conhecer e participar cada vez mais das decises do Conselho. Um bom caminho para isto, e onde pretendemos fazer uma pequena revoluo, na comunicao, hoje cada vez mais veloz. E o papel das mdias e redes sociais ser fundamental para esta mudana, como explico melhor na entrevista que comea na pgina 12. Tambm precisamos avanar. Cito dois exemplos: os EBDRs (Estudos Bsicos de Desenvolvimento Regional) que, dentro da Agenda Parlamentar, diagnosticaram e apresentaram caminhos para o desenvolvimento do estado. Isso, colocou os engenheiros na vanguarda do desenvolvimento. E a importncia da valorizao profissional, um dilogo constante com as vrias esferas pblicas da importncia de renovar os quadros, levar o engenheiro para o centro das decises. Apresentei aqui apenas um resumo dos nossos compromissos, que ao longo de 2012 estaro em pauta para discusso junto a profissionais, empresas e sociedade. Obrigado a todos e uma tima leitura!
Joel Krger
Engenheiro civil e presidente do CREA-PR
CMARAS ESPECIALIZADAS Cmara Especializada de Engenharia Mecnica Coordenador: Engenheiro Mecnico Nelson Hidemi Okano Secretrio: Engenheiro Mecnico Silmar Brunatto Van Der Broocke Cmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas Coordenador: Tcnico em Geologia Roberto Eustquio dos Anjos Santiago Secretrio: Gelogo Jairo de Lara Filho Cmara Especializada de Engenharia Qumica Coordenador: Engenheiro Qumico Ernesto Galvo Ramos de Carvalho Secretrio: Engenheiro Qumico Renato Joo Sossela de Freitas Cmara Especializada de Engenharia Civil Coordenador: Engenheiro Civil Newton Rogrio Rutz da Silva Secretrio: Engenheiro Civil Massanori Hara Cmara Especializada de Agronomia Coordenador: Engenheiro Agrnomo Luiz Antnio Correa Lucchesi Secretrio: Engenheiro Agrnomo Gilberto Guarido Cmara Especializada de Engenharia Eltrica Coordenador: Engenheiro Eletricista Aldino Beal Secretrio: Engenheiro Eletricista Jorge Irineu Demtrio Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do Trabalho Coordenador: Engenheiro de Segurana do Trabalho Flvio Freitas Dino Secretrio: Engenheiro de Segurana do Trabalho lbio Gonalves Maich
CreaPr
Coordenao Anna Preussler, jornalista Editor Flvio Arantes Editora-adjunta Patrcia Blmel Colaboram nesta edio CREA-PR Rolf Gustavo Meyer e Igor Garcia Reportagem Adriana Franco, Adriane Schmidt, Adriana Mugnaini, Ana Paula Moraes, Anna Preussler, Daniela Licht, Flvio Arantes, Jocelaine dos Santos, Leonardo Handa, Luiz Carlos Beraldo, Mrcio Varella, Maigue Gueths, Patrcia Blmel, Patrcia Moskwyn, Renata Sguissard, Vandr Dubiela e Vernica Mariano Fotos Leandro Taques, Istockphoto, Stock.XCHNG, CREA-PR e divulgao Arte Flvio Arantes Editor de imagens Paulo de Arazo Reviso Hellen Guareschi Ps-produo Alexandre Mller Jornalista responsvel Flvio Arantes
Revista
Sua opinio importante. Escreva atravs do link Fale Conosco no site www.crea-pr.org.br no item Comunicao
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eXPRESSO
Ponta Grossa
Campo Mouro
Cascavel
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Revista
Prefeitura de Paranava
Paranava
PARAN
Pato Branco
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Revista
eXPRESSO
NOME Ladaga, eleito conselheiro federal na modalidade Engenharia Civil pelo Paran no CONFEA
J na largada
O IV Ciclo do Prmio CREA de Qualidade nas Organizaes Profissionais (PCQ), realizado em Foz do Iguau em novembro, foi marcado por um ato simblico protagonizado pelo presidente do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL), engenheiro civil Nilton Capucho. Na cerimnia, que marca a entrega dos prmios em dez categorias s entidades de classe, Capucho assinou a primeira ficha de inscrio para o V Ciclo do PCQ, que inicia em 2012. Resolvemos firmar o compromisso por perceber o aprimoramento em nossa entidade a partir da participao no PCQ. Evolumos na unio entre os associados e no trabalho por metas em comum. Fazer parte do PCQ permite deixar enraizado na entidade caminhos para os prximos presidentes seguirem, bem como a continuidade nos procedimentos em busca de constantes melhorias, disse Capucho. (por Adriana Mugnaini)
PARAN
Norte Pioneiro
PIONEIRO O presidente do CREA-PR, Joel Krger, com o ex- presidente Alvaro Cabrini Jr, o presidente do CEAL, Nilton Capucho, e o gestor da Assessoria de Apoio s Entidades de Classe, Claudemir Prattes, durante a assinatura da inscrio.
Apucarana
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Revista
Conexo virtual
CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paran) segue a proposta de inovao defendida pelo novo presidente, eng. civil Joel Krger, com mandato de 2012-2014, e intensifica a comunicao institucional via mdias sociais. A proposta estimular os profissionais a se conectarem com o CREA-PR virtualmente, uma vez que redes como o Facebook e o Twitter possibilitam intensificar o alcance das informaes a respeito das aes do Conselho junto ao pblico conectado. Nos canais de informao oficiais do CREA-PR no Twitter (@CREA_PR) e no Facebook (facebook.com/crea-pr) so divulgadas novidades sobre a atuao profissional e assuntos relacionados s atividades desenvolvidas em todas as regionais do Conselho. Esta estratgia est alinhada s metas da nossa gesto, que tem o desafio de promover uma ampla inovao nos produtos e servios oferecidos pelo Conselho, alm de aproximar a entidade dos profissionais, explica o novo presidente da entidade. Aliado a isso, o fato de ser um Conselho formado por profisses das reas tecnolgicas, o que demanda superao somada tecnologia, finaliza.(por Daniela Licht)
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Revista
PALAVRA
Perguntas e respostas
TEMPO MINUTO O presidente eleito do CREA-PR destaca que sua gesto ser mais prxima a profissionais e empresas e ter como foco a inovao, qualidade e compromisso
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Revista
Inovao e qualidade
Engenheiro civil e coordenador do curso de Engenharia Civil da PUCPR assume com viso de futuro e quer maior aproximao com profissionais e empresas
por Patrcia Blmel
O engenheiro civil Joel Krger assumiu em janeiro a presidncia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR). Nesta entrevista ele fala sobre seu plano de trabalho e os principais desafios de sua gesto com a busca constante de inovao nos produtos e servios e de maior aproximao do Conselho com os profissionais, empresas, Entidades de Classe e sociedade. Outro desafio, segundo ele, ser o de dar continuidade a programas desenvolvidos e que j comprovaram sua eficcia em prol da valorizao profissional como, por exemplo, a Agenda Parlamentar, que busca contribuir com propostas e solues para os municpios paranaenses. Quais so os principais compromissos de sua gesto frente ao CREA-PR? Na minha campanha adotei o slogan: inovao, qualidade e compromisso e estas tambm sero as bandeiras do meu trabalho no Conselho. Inovao no sentido de que o CREA-PR esteja cada vez mais acompanhando a vanguarda do conhecimento e as mudanas que hoje impulsionam as instituies a uma busca constante de reinveno. E a inovao muitas vezes remete as pessoas a pensarem em grandes mudanas, capazes de revolucionar a humanidade, mas eu acredito que a inovao tambm pode ser feita nos detalhes, com pequenas mudanas no dia a dia. Acredito que nesta questo o Conselho, sendo um Conselho de tecnologia, deve estar cada vez mais alinhado com o sculo XXI. Entre os projetos em andamento e que se enquadram neste compromisso de inovao est a construo da nova sede. O projeto, escolhido em um concurso nacional, est agora em fase de contratao dos projetos complementares. E a ideia construir uma sede que seja referncia na questo da sustentabilidade, com um cuidado especial com a questo ambiental e de economia de energia, por exemplo. Tambm estamos implantando mudanas no setor de fiscalizao, com o objetivo de aprimorar o processo fiscalizatrio. A fiscalizao o ato de ofcio e a razo da existncia dos conselhos profissionais. Nesta rea, temos duas grandes diretrizes: aumentar o nmero de fiscalizaes de 50 mil para 80 mil por ano e criar ncleos especializados de fiscalizao, para que a fiscalizao seja cada vez mais especializada. Quais os maiores desafios do CREA-PR hoje para atender aos anseios dos profissionais? Acredito que o maior desafio hoje seja o de alcanar uma gesto colegiada e participativa do Conselho, com maior proximidade aos 80 mil profissionais. E nesta rea temos algumas metas. Uma delas de aprimorar nossas formas de comunicao com os profissionais. Tendo em vista o nosso objetivo de inovar e estar em consonncia com novas tecnologias, observamos que a cada dia crescem novas formas de comunicao com as mdias sociais, tendo como exemplo o Facebook e o Twitter. Sendo assim, necessrio revolucionar a nossa comunicao com os profissionais. Situaes em que informaes levem meses para chegar aos profissionais hoje so inadmissveis. A comunicao hoje est muito imediata. Samos da unidade de tempo ms, para chegar unidade de tempo dia e hoje estamos na unidade de tempo minuto. Um dos focos do trabalho ser na mudana da nossa comunicao e, com isso, termos como resultado uma maior aproximao com os profissionais e o acompanhamento dos novos tempos. Outra ao que as reunies de Plenrio e de Cmara, ou seja, reunies na instncia deliberativa do Conselho e das quais participam os conselheiros que representam as Entidades de Classe e as Instituies de Ensino, sejam transmitidas por videoconferncia para todas as Regionais do CREA no estado. Atualmente elas acontecem em Curitiba, mas quem est no interior no pode acompanhar. Vamos trabalhar para que os profissionais possam acompanhar mais de perto a instncia deliberativa do CREA, onde so tomadas as grandes decises do Conselho. O CREA-PR tambm ter o Colgio de Entidades (CDER-PR), mais uma ao que far com que a presidncia e a diretoria estejam no interior do estado e mais prximo aos profissionais. Com isso, poderemos perceber muito mais rapidamente quais so as necessidades e quais so os temas e as questes preponderantes das nossas profisses. Assim teremos uma gesto do conselho mais alinhada com as necessidades das profisses. Outra ao a criao de uma nova Regional, que a Regional Guarapuava e que tambm nasce tendo em vista a reivindicao para melhor atendimento aos profissionais. O CREA-PR deu uma grande contribuio s gestes pblicas com o programa Agenda Parlamentar, que junto com as Entidades de Classe
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Perguntas e respostas
O PROFISSIONAL
JoeL Krger
Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paran e mestre em Educao pela Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUCPR) Possui dois Cursos de Especializao: Didtica no Ensino Superior e Gesto Tcnica do Meio Urbano, promovidos pela PUCPR e pela Universit de Technologie de Compigne. Atualmente coordenador do curso de Engenharia Civil da PUCPR. Tem experincia profissional na rea de Engenharia de Transportes, com nfase em Planejamento e Organizao do Sistema de Transporte, atuando principalmente nas reas de mobilidade urbana, acessibilidade e logstica. reas em que atuou: Diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paran, conselheiro e diretor financeiro do CREA-PR por cinco anos. Professor da Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC) Consultor da Paranave Sociedade Civil Diretor no Instituto do Instituto Internacional de Gesto Tcnica do Meio Urbano Engenheiro do Departamento Estadual de Construo de Obras e Manuteno (DECOM) Servidor pblico da Prefeitura Municipal de Curitiba e na Urbanizao de Curitiba (URBS) Paran (IEP)
prope polticas pblicas voltadas ao desenvolvimento dos municpios. Em seu plano de trabalho este programa ser intensificado. Como garantir que estas polticas sejam absorvidas pelo poder pblico? Estamos dando uma nfase grande na participao e no debate das polticas pblicas. Por exemplo, na questo da mobilidade urbana, do saneamento, na questo dos resduos slidos e de energia. Em mbito estadual, o Conselho deve participar das discusses em todas estas reas e outras que sejam afetas s profisses e que venham contribuir com a melhoria da qualidade de vida. O papel do Conselho, neste sentido, de ser um agente estimulador do debate. No papel do CREA desenvolver polticas pblicas, mas o CREA pode discutir e apresentar propostas para estas polticas. Tendo em vista esta diretriz, vamos fortalecer um programa que j est em andamento que a Agenda Parlamentar. O trabalho ser muito focado nos produtos oriundos desta agenda e que representam um grande estudo com propostas e solues para os municpios paranaenses. Um dos exemplos so os Estudos Bsicos de Desenvolvimento Regional (EBDRs), documentos tcnicos que j foram entregues a representantes das diversas instncias do poder pblico. Para ampliar o debate tambm criaremos Cmaras Tcnicas que discutiro os temas e que iro fortalecer ainda mais este programa. Quais so as metas para as Entidades de Classe e as Instituies de Ensino? Com as Entidades de Classe a principal ao ser a criao do Colgio de Entidades, que reunir as associaes de engenheiros e agrnomos em encontros nas oito Regionais do Conselho para ampliar o debate nas questes tanto corporativas, quanto de discusso das polticas pblicas. Tambm vamos aprimorar as relaes com as Instituies de Ensino. A ideia integrar os diversos pblicos, as Entidades de Classe, Instituies de Ensino e os profissionais. preciso que os diversos sistemas se conversem para a busca de maior fortalecimento, ampliao do debate por solues colegiadas. Na sua avaliao, o que precisa ser feito para garantir a valorizao dos profissionais, seja na rea pblica ou privada? O CREA-PR j tem um histrico de luta pela valorizao profissional, principalmente na rea pblica. Boa parte dos municpios perderam profissionais em seus quadros tcnicos e um dos motivos a baixa remunerao. O mercado hoje est aquecido e podemos afirmar que a iniciativa privada tranquilamente est pagando o dobro aos profissionais do que o setor pblico. Com isso, est muito difcil manter profissionais no setor pblico e, como resultado, o estado perde qualidade em cumprir o seu principal papel, que o papel de planejamento, de monitoramento e de controle, e isso no pode ser privatizado e nem terceirizado. necessria a urgente recomposio dos quadros tcnicos e isso se consegue com um trabalho continuado junto ao Governo do Estado e s prefeituras de divulgao do importante papel dos profissionais nas atividades pblicas, nas polticas pblicas e a necessidade de valorizao deste profissional, o que passa tambm pela adoo do salrio mnimo profissional. Esta uma linha de ao. Seguindo esta linha de raciocnio, como o senhor v o aumento da atuao de profissionais estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro? Esta questo vista com preocupao e um tema recorrente e bastante explorado na mdia. O CREA-PR vem discutindo a questo da entrada de profissionais estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro. Recentemente o governo federal, por meio da Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica (SAE), anunciou a elaborao de uma poltica nacional de imigrao, que tem por objetivo facilitar o ingresso no mercado de trabalho de profissionais estrangeiros. E uma das reas prioritrias da poltica nacional de imigrao justamente a rea das engenharias. No somos contra o ingresso dos profissionais estrangeiros, mas preciso que esta questo seja bem controlada e analisada. A entrada de estrangeiros bem-vinda nos casos em que o Brasil no possua profissionais especializados. Porm, no aceitvel nas reas em que o Brasil possua profissionais formados que possam atender demanda. Mas, alm disso, existem outras questes que devem receber um olhar atento do governo federal, como o baixo ndice de profissionais que se formam nas reas tecnolgicas e que efetivamente atuam na rea. Estudos mostram que cerca de 70% dos formandos acabam atuando em outras reas. Os profissionais de engenharia so bastante requisitados em reas como administrao, qualidade e finanas e que muitas vezes so mais bem remuneradas. Acredito que esta questo deve ser estudada com parcimnia e que se estabelea uma poltica de reciprocidade para que os nossos profissionais, que tambm so altamente especializados, possam encontrar o mesmo tratamento quando quiserem desempenhar suas funes no exterior.
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Revista
Leandro Taques
Como ser o relacionamento do CREA-PR com o CONFEA? Em relao ao CONFEA, precisamos entender um pouco mais como funciona o sistema. O Conselho Federal composto por um plenrio formado pelos conselheiros federais. No h vagas para representao de todos os estados, so apenas 18 representantes para 26 estados mais o Distrito Federal. Ento, em alguns anos, existem estados que ficam sem representao. Agora neste mandato 2012/1014 ns temos um conselheiro federal da modalidade de engenharia civil e que representa o Paran em Braslia, o conselheiro Jos Francisco Teixeira Coelho Ladaga. E este plenrio do Conselho Federal quem toma as decises estratgicas em relao ao sistema e que refletem nos 27 CREAs. Entre estas decises est a definio de anuidades, de valores de taxas. Elas so definidas pelo Conselho Federal e cabe aos Conselhos Regionais implement-las. Os Conselhos Regionais no possuem autonomia para fazer alterao nestes valores. Em termos institucionais o CREA-PR e o CONFEA so duas autarquias federais complementares, mas autnomas e independentes. As normativas e algumas orientaes vm do CONFEA, mas temos autonomia financeira e operacional. Dentro deste cenrio, a relao do CREA-PR com o CONFEA tem que ser uma relao institucional boa. No temos condies de sermos alheios ou independentes do CONFEA, bem como o Conselho Federal necessita dos Conselhos Regionais. Quais so atualmente as principais discusses em pauta com o Conselho Federal? Algumas resolues consideramos extremamente polmicas e que so gargalos. Eu vou citar duas: a Resoluo 1010, que se refere forma de estabelecer as atribuies profissionais. O CREA-PR entende que esta resoluo, do ponto de vista de conceito, muito boa porque determina que deva ser dada atribuio de acordo com a formao profissional, ou seja, dar a atribuio baseada no estudo. Este conceito no h o que reparar. Ele corretssimo. A grande dificuldade como tornar esta resoluo operacional. Ento o gargalo da resoluo no est no conceito e sim na forma de operacionalizar, tanto que ela j foi editada em 2005 e ns estamos em 2012 e ainda esto discutindo como torn-la operacional. Outra resoluo, que mais especfica para as Entidades de Classe, mas que um gargalo, a Resoluo 1032. Ela regulamenta a forma que os CREAs repassam o apoio financeiro s Entidades de Classe. Hoje, so repassados 10% do total recolhido com as ARTs (Anotaes de Responsabilidade Tcnica) para as Entidades de Classe (EC). Este recurso serve para que as ECs deem apoio ao sistema de fiscalizao e valorizao profissional. A resoluo 1032 estabeleceu critrios, que vo muito alm da razoabilidade do que a legislao exige. Ela estabeleceu procedimentos que praticamente inviabilizam essa possibilidade de repasse s Entidades de Classe e as ECs necessitam deste recurso, ento uma resoluo que ns temos uma posio totalmente contrria e ns j pedimos ao presidente do CONFEA, engenheiro civil Jos Tadeu da Silva, para que faa junto ao plenrio um trabalho para a revogao desta resoluo ou, se necessrio, faa uma nova resoluo com parmetros mais compatveis na aplicao destes recursos. Nossos principais esforos vo girar, em um primeiro momento, na busca da discusso e reviso destas resolues. Como o senhor avalia a sada dos arquitetos do Conselho? Como ser a relao com o recm-criado Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU)? O CREA-PR tem uma histria construda em conjunto com os arquitetos. Agora, com a criao do CAU, temos algumas questes conceituais que temos que conviver e harmonizar e tambm questes operacionais. Entre as questes conceituais a principal discusso ser em relao ao sombreamento nas atribuies profissionais, que ocorrem tanto nas atividades da arquitetura quanto da engenharia civil e da engenharia agronmica. O sombreamento quando profisses diferentes atuam na mesma atividade. E esta soluo precisa ser discutida de maneira harmnica, com conversa entre os dois conselhos, a exemplo do que j acontece com outros conselhos profissionais em que ocorre a mesma situao. Na questo operacional temos o convvio do processo fiscalizatrio porque tanto o CREA quanto o CAU vo fiscalizar o mesmo objeto, a mesma obra e ser preciso criar uma forma para que no acontea de os dois conselhos fiscalizarem a mesma obra. Ento teremos que criar alguns ajustes operacionais para que a inteligncia a articulao do processo fiscalizatrio sejam pensadas em conjuno. O CREA-PR j est colaborando com a instalao do CAU, at porque os arquitetos j saram efetivamente do Conselho no dia 16 de dezembro. J na rotina do CREA, na rotina do nosso processo fiscalizatrio e de nossas aes eu diria que pouca coisa muda. Teremos algum impacto financeiro que nos levar a fazer ajustes no oramento, mas esta uma situao que ser resolvida com o tempo. A maior mudana ser mesmo na construo de uma nova relao.
A gesto ser focada em inovao, qualidade e compromisso. Estas sero as bandeiras do meu trabalho no Conselho
Alm da entrada dos profissionais estrangeiros existem outras questes que devem receber um olhar atento do governo federal, como o baixo ndice de profissionais que se formam nas reas tecnolgicas e que efetivamente atuam na rea
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CREAPR
Revista
a inovao e a sustentabilidade
Gesto 2012/2014 estabelece metas para fiscalizao, valorizao profissional, certificao de profissionais e melhoria de produtos e servios
por ANNA PREUSSLER O presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krger, que assumiu o Conselho para a gesto 2012-2014, tem como grande desafio promover uma ampla inovao do Conselho que referncia em todo o Brasil. Coordenador do curso de Engenharia Civil da PUCPR e com experincia como diretor tesoureiro e presidente da Comisso de Acessibilidade do CREA-PR, Krger assumiu um compromisso com a inovao e qualidade. Estou comprometido com a participao de profissionais e empresas no processo decisrio do CREA-PR, para que possamos consolidar de forma inovadora os programas, processos e procedimentos do Conselho, diz. Para isso, ser fortalecido o modelo de Governana Cooperativa, que prima pela participao de todas as partes no processo de regulamentao, organizao, fiscalizao e controle do exerccio profissional, alm de propiciar o debate e a percepo de diferentes vises sobre um mesmo assunto, resultando em maior eficcia e eficincia da atuao do Conselho, das Cmaras Especializadas e do seu Plenrio. A Agenda Parlamentar, programa destaque promovido pelo CREA-PR em conjunto com as entidades de classe paranaenses e que desde 2006 colabora com a gesto pblica, ser um dos pontos fortes de sua gesto. Concretizaremos as propostas de polticas pblicas e os Estudos Bsicos de Desenvolvimento Regional EBDRs, que podem se consolidar tanto como instrumentos de valorizao profissional quanto de melhoria da qualidade de vida dos paranaenses, avisa, lembrando que os Estudos contemplam temas como saneamento bsico, infraestrutura e logstica, mobilidade urbana, resduos slidos, energia e agricultura de baixo carbono, entre outros. Melhoria contnua - Esto tambm entre as metas da gesto de Joel Krger frente ao CREA-PR a continuidade das rotinas inseridas nas normas da ISO 9001:2008; novos convnios e parcerias como as j efetuadas com o Tribunal de Contas do Estado do Paran, o Ministrio Pblico e a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SEAB); o fortalecimento do apoio s entidades de classe; a desburocratizao dos procedimentos administrativos do Conselho; a continuidade na aproximao com as instituies de ensino; a criao do Frum Permanente de Valorizao e Defesa da Boa Engenharia, Agronomia e Geocincias na Administrao Pblica; e um forte incremento da fiscalizao, elevando em no mnimo 50% o nmero de aes de fiscalizaes praticadas pelo Conselho. Ampliaremos a atuao do CREAPR para alm de seu compromisso de fiscalizar o exerccio das profisses das reas tecnolgicas, fala. Precisamos nos desafiar e inovar, promovendo efetivamente a transformao do futuro em um tempo melhor para o exerccio das nossas profisses, conclui.
Compromisso com
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Leia maiS Acompanhe as novidades da gesto Joel Krger tambm pelo site do CREA-PR www.crea-pr.org.br
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O QUE VEM O novo presidente do CREA-PR elaborou um plano de metas para o primeiro ano do seu mandato que pode ser dividido em sete linhas principais. Veja abaixo
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GUIA cREA
Anuidade 2012
Pague sem juros at dia 31 de maro
por Patrcia Blmel
Os boletos para pagamento da anuidade de 2012 do CREA-PR j esto disponveis no site www.crea-pr.org.br, cone Anuidade 2012. Os profissionais das reas tecnolgicas registrados no Conselho podem acessar o banner e optar em imprimir. A opo visa contribuir com a sustentabilidade, tendo em vista que o CREA um dos signatrios do Pacto Global, evitando o retorno de correspondncia por endereo desatualizado. No momento da opo, o profis-
sional tambm poder fazer a atualizao de seus dados cadastrais. Os valores das anuidades foram fixados recentemente pelo Sistema CONFEA/CREA, nos termos da Lei n 12.514, de outubro de 2011, que estabelece os valores mximos das taxas e anuidades de todos os Conselhos Profissionais do pas. A mesma lei estabeleceu que os Conselhos Federais devessem definir o valor exato da anuidade. Desta forma, o Conselho Federal da Engenharia e Agronomia (CONFEA) aprovou as Resolues 528 e
529, fixando os valores das anuidades para pessoas fsicas e jurdicas para o exerccio de 2011, bem como a Resoluo 530, que fixa os valores da ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica). As anuidades de pessoas fsicas tiveram um aumento de 36,45% em relao ao valor da anuidade paga em 31/03/2011. J as ARTs tiveram uma reduo no valor mximo, que ser de R$ 150 a partir de 7/3/2012. O valor mximo vigente atualmente de R$ 833. O prazo do vencimento das anuidades de pessoa fsica e jurdica, sem a incidncia de juros, se encerra em 31/3/2012. Acesse www.crea-pr.org.br e saiba mais.
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Solenidade Cerimnia, realizada na posse de Joel Krger, contou com a participao de autoridades: eng. civ. Jos Richa Filho, secretrio de Infraestrutura; Edson Campagnolo, presidente da FIEP; Luciano Ducci, prefeito de Curitiba, dentre outras
Reconhecimento pblico
Durante posse, profissionais foram reconhecidos por trabalho em prol do desenvolvimento do Estado
O CREA-PR homenageia a cada trs anos os profissionais das reas de engenharia e agronomia que se destacam em suas reas de atuao por servios prestados em favor do desenvolvimento do Estado, durante a solenidade de posse do engenheiro civil Joel Krger, no ltimo dia 9 de janeiro. Os profissionais homenageados so indicados pelas Cmaras Especializadas do Conselho. A entrega das condecoraes foi prestigiada pelas autoridades presentes na posse: secretrio de Estado de Infraestrutura e Logstica, Jos Richa Filho (representando o governador do Paran, Beto Richa), o presidente eleito do CONFEA, engenheiro civil Jos Tadeu da Silva, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e o presidente da FIEP , Edson Campagnolo. Este reconhecimento prestado pelo CREA-PR repassado aos familiares do profissional, e a condecorao da Medalha do Mrito , sem dvida nenhuma, o mximo que um profissional pode almejar, comentou o Secretrio de Agricultura e do Abastecimento do Paran, engenheiro agrnomo Erikson Camargo Chandoha, em discurso representando todos os homenageados. Receber essa condecorao e saber do seu significado e relevncia aumenta a nossa responsabilidade. No meu caso especfico, de continuar a caminhada por uma agricultura mais sustentvel e cada vez mais produtiva. Que esta comenda estimule os homenageados para continuar na luta incessante em prol do desenvolvimento do Paran e do progresso da nao brasileira, disse.
NOMES DE DESTAQUE
Quem foram os profissionais homenageados
. Engenheiro mecnico Jos Viriato Coelho Vargas Cmara Especializada de Engenharia Mecnica e Metalrgica Engenheiro civil Francisco Jos Teixeira Coelho Ladaga Cmara Especializada de Engenharia Civil . Gelogo Antonio Manuel de Almeida Rebelo Cmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas . Engenheiro eletricista Cludio Martin Cmara Especializada de Engenharia Eltrica . Engenheiro agrnomo Erikson Camargo Chandoha Cmara Especializada de Agronomia . Engenheiro de segurana do trabalho Antonio Cezar Carvalho Benoliel Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do Trabalho . Engenheiro qumico Ivo Neitzel Cmara Especializada de Engenharia Qumica . Arquiteto Lubomir Antonio Ficinski Dunin Cmara Especializada de Arquitetura
NOMES DE DESTAQUE
Os inscritos no Livro do Mrito in memorian
Engenheiro mecnico Nelson Bergonse Jnior (Cmara Esp. de Engenharia Mecnica e Metalrgica), engenheiro civil Armando Martins Pereira (Cmara Esp. de Engenharia Civil), engenheiro eletricista Josemar Carstens (Cmara Esp. de Engenharia Eltrica), engenheiro agrnomo Rafael Figueiredo (Cmara Esp. de Agronomia), gelogo Eliseu Calzavara (Cmara Esp. de Geologia e Engenharia de Minas) e engenheiro civil Nelson Barana Moreira (Cmara Esp. de Engenharia de Segurana do Trabalho).
Leia maiS Posse teve entrega de certificados e inscries no Livro do Mrito www.crea-pr.org.br
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O ABC EM SNTESE
Programa incentiva 6 iniciativas
1 Plantio direto na palha tcnica que dispensa o revolvimento do solo e evita a eroso com a semeadura direta na palha da cultura anterior; 2 Recuperao de reas degradadas - transforma terras degradadas em reas produtivas para a produo de alimentos, fibras, carne e florestas; 3 Integrao lavoura-pecuria-floresta - busca alternar pastagem com agricultura e floresta em uma mesma rea; 4 Plantio de florestas comerciais - plantio de eucalipto e de pinus reduz o gs carbnico do ar graas ao oxignio liberado pelas rvores; 5 Fixao biolgica de nitrognio tcnica que busca desenvolver micro-organismos para captar o nitrognio existente no ar e transform-lo em matria orgnica para as culturas; 6 Tratamento de resduos animais - aproveita os dejetos de sunos e de outros animais para a produo de energia e de composto orgnico.
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R$ 3 bi em crdito
Ministrio diz que outros recursos foram e sero alocadados para atender outros eixos outros eixos do Plano ABC
O Programa ABC reservou, para o exerccio de 2011/2012, R$ 3,15 bilhes em crditos. Agentes financeiros, como o Banco do Brasil e BNDS, e a rede de assistncia tcnica possuem sistemas prprios de difuso de informaes sobre o programa, tradicionalmente utilizadas nas demais operaes da poltica de crdito rural. De acordo com o secretrio do MAPA, Erikson Chandoha, outros recursos foram e sero alocados para atendimento de outros eixos do Plano ABC. O vice-presidente de Agronegcios do Banco do Brasil, engenheiro agrnomo Osmar Dias, informou que aproximadamente R$ 9 milhes j
foram aprovados em projetos do programa ABC s no Paran. Outros R$ 53 milhes em propostas esto sendo analisados. Ainda temos que arrumar algumas coisas, mas o programa ABC uma ferramenta que est ajudando no ganho para a rea ambiental e tambm para o agricultor, defendeu. Para obter um financiamento pelo programa, preciso consultar um profissional habilitado para elaborao de projeto tcnico. A proposta deve ter, obrigatoriamente, a identificao do imvel e da rea total. Tambm precisa constar no projeto o croqui descritivo e histrico de utilizao da rea a ser beneficiada.
Difuso O secretrio de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, Erikson Chandoha: tecnologias includas
www.agricultura.gov.br/abc/
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DESTAQUES Galafassi, presidente da Apepa: ABC d suporte financeiro e apoio tcnico a produtores
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Colaborao de peso
EBDR faz diagnstico e auxilia na elaborao de projetos para o Plano ABC, entre outras aes de relevncia
Com objetivo de orientar o trabalho de representantes polticos de cada regio sobre as reais necessidades da populao paranaense, uma parceria entre o CREA-PR e as entidades de classe resultou nos Estudos Bsicos de Desenvolvimento Regional (EBDR). Um deles traz o diagnstico da regio de Maring e sua caracterizao bsica, com as nuances de solo, clima, economia, potencial agropecurio e problemas do setor. Trata-se do EBDR focado na Agricultura de Baixo Carbono, desenvolvido em parceria pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paran (SENGE-PR), Associao de Engenheiros e Arquitetos de Maring, Associao Maringaense dos Engenheiros Agrnomos (AEAM) e Academia Euclides da Cunha. Segundo o gerente da Regional Maring do CREA, engenheiro civil Hlio Xavier Filho, foram feitas inmeras reunies at a finalizao do material, que segue um modelo estabelecido pelo CREA. Ele foi entregue s autoridades no dia 27 de novembro e agora ser repassado a lideranas locais. O engenheiro agrnomo Angelo Librio Robertina, diretor do Senge e um dos envolvidos na elaborao do estudo, explica que dentro do diagnstico da regio de Maring foi demonstrado que h problemas de empobrecimento do solo e efeitos correlatos, que podem ser corrigidos com tecnologia disponvel e recursos financeiros na forma de Crditos de Investimentos dentro do Programa ABC. Orlando Lisboa de Almeida, engenheiro agrnomo, Samir Jorge, engenheiro civil , e Osvaldo Danhoni, engenheiro agrnomo, tambm estiveram frente da elaborao do EBDR sobre Agricultura de Baixo Carbono. Na parte final do EBDR propomos a divulgao na regio do Programa ABC do Governo Federal - incentivo adeso - como forma de reverter o quadro de empobrecimento do solo e suas consequncias econmicas, sociais e ambientais, acrescenta Robertina. Claudemir Prattes, gestor da Assessoria de Apoio s Entidades de Classe do CREA-PR, conta que o tema Agricultura de Baixo Carbono foi priorizado na regio de Maring para potencializar os elevados recursos financeiros disponveis para esta atividade. Em contrapartida, visamos elevar a preservao ambiental em uma regio eminentemente agrcola, sem causar prejuzos aos produtores agrcolas da regio. O projeto visa a sustentabilidade dos produtores rurais, em especial os pequenos e mdios produtores, explica. Prattes destaca que o EBDR no um projeto, mas sim um estudo que gera a necessidade da elaborao de um projeto. Ele traz todas as orientaes para o desenvolvimento de um projeto tcnico que ser necessrio aos municpios na busca pelos recursos pblicos disponveis. O estudo ficar disponvel a todos no site www.paranaemdebate.com. br, o portal da Agenda Parlamentar do CREA-PR e das Entidades de Classe do Estado do Paran.
grada de Sistemas Agropecurios), busca-se a reduo - no extino - do uso de insumos. J o uso dos chamados cidas (inseticidas, pesticidas, fungicidas, etc) proibido por lei. O intuito da Fazenda Canguiri a formao dos alunos, mas tambm o de ser um espelho para a regio, bem como para outras reas de preservao ambiental, afirma Moraes. Algumas atividades j esto bem consolidadas e demonstram resultado. o caso da pecuria, tanto de gado de leite como de ovinocultura. Uma experincia que j mostrou ser eficiente nesse ramo a valorizao das gramneas nativas, um estmulo biodiversidade. Enquanto no Brasil 90% do que se cultiva extico, nos fazemos o contrrio e incentivamos as espcies nativas. Outros projetos esto ainda no comeo, mas j trazem grandes promessas. O jardim da biodiversidade vegetal, j em fase de implantao, ser o maior do Paran. E ser aberto visitao.
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Soluo tecnolgica
Sistema tem por objetivo fornecer ao cidado, de forma gil, informaes cadastrais
por Julio Cesar Lima A Prefeitura de Cascavel deu mais um passo para a modernizao de seu sistema de urbanismo ao investir, desde o ano passado, R$ 600 mil em um sistema de mapeamento que integra as funcionalidades e informaes do Google Maps com a base cadastral do municpio. Segundo o secretrio de Planejamento e engenheiro civil Ronald Peixoto Drabik, o objetivo fornecer ao cidado, de maneira gil e rpida, informaes sobre as parcelas (lotes), como seu nmero de cadastro (ou inscrio imobiliria), utilizao, rea, testada e outras informaes cadastrais. Na sequncia, vir a consulta prvia de viabilidade de construo. Ele adianta que a prxima fase oferecer acesso ao portal populao. O sistema vai contar com dados sobre os lotes do distrito sede. Assim, a populao poder consultar localizao, rea, imagens, viabilidade, zoneamento dos terrenos, entre outros. Atualmente os dados esto disponveis somente para os administradores do sistema. Para o novo servio, a Prefeitura contratou uma consultoria especializada que elaborou um diagnstico do CTM (Cadastro Territorial Multifinalitrio). O relatrio mapeou os principais problemas e lanou uma expectativa de aes. Com essa agilizao por conta do georreferenciamento, o secretrio considera que o municpio esta cada vez mais inteligente. O projeto GeoPortal est integrado ao Projeto Cascavel Digital e no futuro ele ir oferecer servios para a populao, transformando Cascavel em uma cidade inteligente, disse. No portal de acesso exclusivo administrao possvel localizar os imves cadastrados por meio de GPS, alm de ferramentas disponveis para ajudar nas buscas, na navegao e tambm nas informaes da base cadastral. Segundo a secretaria, a maioria das informaes corresponde ao registro de imveis, no qual sero integradas em breve. Essa ao visa dar garantias jurdicas ao mercado imobilirio, agilidade na aprovao de novos empreendimentos e aperfeioar o controle social na gesto territorial urbana, afirma.
skyscrapercity.com
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COMO FUNCIONA
Entenda o GeoPortal Cascavel
O GeoPortal Cascavel um avanado sistema de mapeamento que integra as funcionalidades e informaes do Google Maps com a base cadastral do Municpio. O objetivo fornecer ao cidado, de maneira gil e rpida, informaes sobre as parcelas (lotes), como seu nmero de ca-
dastro (ou inscrio imobiliria), utilizao, rea testada, e outras informaes cadastrais. Voc pode localizar o imvel desejado navegando pelo mapa, ou digitando na caixa Buscar, acima. Veja nas abas do portal informaes de como fazer as buscas e navegar nos mapas para localizar os imveis desejados.
Leia maiS Conhea o documento Cadastro Territorial como Instrumento de Sustentabilidade http://migre.me/6iCGq
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Acesso a todos
Prdio administrativo j ganhou rampa; complexo vai ganhar elevador e banheiros adaptados
Em de 2010, a Academia de Polcia Militar do Guatup (APMG) comeou a receber as primeiras obras que vo permitir total acessibilidade da instituio s pessoas com dificuldades de locomoo. Nesta primeira etapa, o prdio administrativo ganhou uma rampa, que permite a entrada de cadeirantes ao primeiro piso. Para 2012, os trmites para licitaes j esto em andamento. A ideia dotar todos os prdios da instituio, o que inclui trs alojamentos de trs andares e refeitrio, com rampas de acesso, elevadores e banheiros adaptados. As alteraes fazem parte de uma srie de mudanas pelas quais o Guatup passa para obter o credenciamento da Academia como instituio de ensino superior e pesquisa junto ao sistema de ensino superior do estado, tornando-se uma Faculdade Policial Militar. Outro projeto prev a incorporao da Academia Universidade Estadual do Paran (Unespar), instituio em fase de implantao, que reunir as sete faculdades estaduais paranaenses. Entre as mudanas, o atual curso de formao de oficiais ter graduao em nvel de bacharelado em segurana pblica para Oficial Policial Militar e Oficial Bombeiro Militar. Com isso, explica o comandante da Academia, o tenente coronel Joo de Paula Carneiro Filho, o curso de formao de oficiais deixa de ser apenas equivalente a um curso superior para ser de fato um curso superior. Ser um grande avano para a corporao e para a sociedade, uma vez que teremos policiais e bombeiros militares melhor formados tecnicamente e como cidados, avalia. A expectativa, segundo ele, que ainda em 2012 o processo todo seja concludo. O prximo passo ser a transformao do curso de formao de soldados em curso de tecnlogo em segurana pblica, tambm com nSEJA BEM-VINDO O comandante da Academia, tenente coronel Joo de Paula Carneiro Filho, na rampa de acesso: mudanas at a total acessibilidade
vel superior. Sobre as obras de acessibilidade, mais do que adaptao s exigncias do MEC, trata-se da aplicao na prtica de conceitos sempre defendidos pelo Coronel Roberson Luiz Bondaruk, ex-comandante da Academia e hoje o Comandante-Geral da PM. Temos que atingir um urbanismo que reflita valores humanos, disse Bondaruk, por ocasio do lanamento de seu livro A Preveno do Crime atravs do Desenho Urbano, no qual mostra a relao entre o desenho urbano e a incidncia de crimes. As cidades so espaos onde apenas os fortes podem passar. Temos que ter rampas de acesso e caladas que permitam uma cadeira de rodas de circular. Onde passa uma cadeira, passa um pedestre. Caladas malfeitas geram isolamento e isso que os criminosos querem, que as pessoas se isolem, ensina. (por Maigue Ghets)
a ACADEMIA
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Leia maiS Criada em 2001, Universidade Estadual do Paran ainda no foi implantada www.crea-pr.org.br
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consolidado
Meta conscientizar quanto ao papel do profissional junto sociedade
Criado em 2005 pelo CREA-PR, o programa CREAjr-PR tem por finalidade a aproximao dos estudantes das reas de Engenharia e Agronomia com o sistema profissional. Hoje, o programa est consolidado e apresenta um dos melhores resultados se comparado aos demais programas de outros estados, conta a gegrafa Cacilda Redivo, gestora do CREAjr-PR. Participam estudantes de cursos de nvel mdio e superior das reas relacionadas ao Sistema CONFEA/CREA. A adeso voluntria. Ns buscamos, com o programa, colaborar para a formao profissional, conscientizando o estudante quanto ao papel do profissional junto sociedade e incentivando-o ao exerccio tico da profisso, completa a gestora. o caso do estudante de engenharia de produo civil da Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR), Wesley Medeiros. Minha viso inicial do CREA era a de uma instituio burocrtica que somente fiscalizava a atividade profissional e cobrava as suas taxas anuais. Hoje eu conheo a busca para garantir elevados padres de qualidade em seus servios, diz ele. Medeiros tambm destaca o papel do Conselho com o programa Agenda Parlamentar. Os estudos e pareceres tcnicos elaborados pelo CREA-PR contribuem para o desenvolvimento das cidades paranaenses de maneira efetiva, completa. Hoje, Medeiros membro dirigente, ou seja, foi eleito por seus pares para realizar as atividades propostas pelo programa. Os membros dirigentes precisam cobrir uma pauta mnima de palestras e atividades. Em 2011, algumas atividades tambm foram realizadas com o Centro de Integrao Empresa-Escola (CIEE). A parceria com o CIEE trouxe a oportunidade de levar aos estudantes conhecimentos relativos sua formao pessoal. O curso de oratria, por exemplo, fundamental no desenvolvimento das atividades junto ao CREAjr-PR. Um dos participantes do curso de oratria, o estudante de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Andr Corra Prestes afirma ainda que o CREAjr facilita contatos e propostas para estgios. As ltimas eleies para escolha dos membros dirigentes do CREAjr-PR aconteceram em dezembro de 2011 e os eleitos sero empossados durante o VIII Encontro Estadual do CREAjr-PR, que ocorre em Curitiba, nos dias 10, 11 e 12 de abril de 2012.
Um programa
UM Balano DO PROGRAMA
O CREAjr-PR em 2011
Em 2011 o CREAjr-PR contou com avanos significativos. Confira:
38 cursos gratuitos oferecidos em parceria com o CIEE 1.219 estudantes participaram dos cursos com o CIEE
13.620 membros corporativos 292 atividades realizadas 11.680 estudantes participaram das atividades
Os temas foram:
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Administrao do Tempo; Atitudes Comportamentais Certas para Sucesso Pessoal e Profissional; Desenvolvendo Habilidades de Liderana e Pessoais; Empregabilidade; Marketing Pessoal e Oratria.
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LIES O principal ensinamento que aprendi foi o de sempre atuar com responsabilidade e tica na rea de engenharia, diz o estudante de engenharia de produo civil da UTFPR, Wesley Medeiros Leia maiS Eleitos em dezembro sero empossados em abril www.crea-pr.org.br
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Parceria renovada
Unio de esforos entre as duas instituies cria uma verdadeira rede para a fiscalizao de obras pblicas
Em 2006, o CREA-PR e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), firmaram um convnio para a troca de informaes. Uma estratgia para tornar mais efetiva a fiscalizao de obras pblicas. A integrao, prevista inicialmente para um perodo de cinco anos, acaba de ser renovada por tempo indeterminado. A renovao foi de suma importncia e vem contribuir com o avano das iniciativas e aes j realizadas ao longo dos ltimos anos pelos dois rgos, afirma o engenheiro civil Joel Krger, presidente do CREA-PR. O CREA-PR participou da elaborao da Orientao Tcnica 01/2006 do IBRAOP - Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Pblicas, juntamente com auditores do TCE-PR. Esse documento foi lanado tambm em novembro de 2006, juntamente com a Resoluo n 04/2006 do TCE que tornou obrigatrio aos rgos da administrao pblica direta e indireta do Estado do Paran o cumprimento do disposto na OT 10/2006 e tambm instituiu a obrigatoriedade da apresentao da Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) de oramento. Para tanto, o CREA e o TCE analisaram em conjunto o embasamento legal, completa. Segundo a arquiteta Vanessa Moura, facilitadora do Setor de Planejamento e Controle de Fiscalizao (DAFIS) do CREA-PR, faz parte da rotina da fiscalizao do Conselho a identificao das licitaes e obras pblicas em andamento atravs de pesquisas em editais, jornais, no portal do controle social e in loco. E essas informaes ficam disponveis ao TCE. O Tribunal possui acesso s informaes dos relatrios de fiscalizao constantes na base de dados do CREA-PR, atravs de acesso exclusivo. Neste ano, novas iniciativas entre os departamentos de tecnologia da informao dos dois rgos permitiro ampliar o cruzamento de informaes, avalia. O Tribunal de Contas do Estado trabalha com o Sistema de Informaes Municipais (SIM AM). Ele engloba dados sobre licitaes, contratos, obras pblicas, convnios, entre outros. Os municpios devem encaminhar ao sistema o registro de todas as obras realizadas, incluindo as ARTs dos responsveis pelas obras. Se no cruzamento de dados o nmero no identificado pelo sistema, emitido um alerta mostrando que a empresa ou o profissional no tem registro no Conselho e so feitas as verificaes necessrias, conta o engenheiro civil Luiz Henrique Barbosa Jorge, coordenador de Engenharia e Arquitetura do TCE-PR. Antigamente, a no obrigatoriedade da apresentao de ARTs dificultava a punio em casos de irregularidade. Com o convnio, esse panorama mudou. A unio de esforos entre o TCE e o CREA-PR criou uma verdadeira rede para a fiscalizao de obras pblicas. Desta forma, o Tribunal pode solicitar ao Conselho a verificao do andamento de determinada obra. Da mesma maneira, o CREA-PR informa ao Tribunal os casos em que so identificadas irregularidades. Os mais graves podem gerar a abertura de um processo e a denncia ao Ministrio Pblico, explica Barbosa Jorge. Alm da fiscalizao propriamente dita, tambm ocorrem aes conjuntas promovidas pelas instituies como palestras e seminrios destinados ao pblico-alvo que atua neste mbito, como funcionrios de prefeituras e de rgos pblicos, e profissionais do Sistema CONFEA/CREA. A parceria com o CREA-PR permitiu a reduo de custos, a facilidade na verificao das obras e, sobretudo agilidade, j que o Conselho est presente em todo o Paran, ressalta o coordenador. (por Patrcia Moskwyn)
Obras Pblicas no PR
Confira o andamento
990 obras pblicas paralisadas 2033 Obras pblicas em andamento
Fonte: TCE - www.tce.pr.gov.br . Data: 18/01/12
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Novos parceiros
Proposta inovadora na rea do sistema de fiscalizao das profisses regulamentadas
Como funciona
Entenda a parceria
. O regramento estabelecido entre as partes est disponvel em ambos os Conselhos Profissionais. Podem ser encaminhados assuntos para anlise e incluso de pauta, que sero avaliados como passveis de conciliao e inseridos nas sesses de conciliao, promovidas a cada 60 dias, em horrio e local previamente definido. . O procurador-chefe do DEJUR (Departamento Jurdico) do CREA-PR, advogado Igor Tadeu Garcia, explica que a iniciativa implementada pode se estender a outros conselhos que tenham entre si atividades correlatas, desde que novos instrumentos jurdicos sejam firmados entre os interessados. .Com a Cmara instituda entre o CREA-PR e o CRQ buscamos o atendimento da finalidade pblica quanto fiscalizao profissional correta de pessoas jurdicas que trabalham diretamente com as cincias da engenharia, agronomia e qumica, diz. . Ele ressalta que neste procedimento no h a ocorrncia da mediao, mas to somente da conciliao, pois inexiste a figura de um mediador entre as partes envolvidas. O nosso intuito consensuar conflitos de fiscalizao profissional entre dois Conselhos, abordando a questo das competncias constitucionais e legais do ato fiscalizatrio, finaliza. Membros da Cmara Conselheiros Titulares Eng. Qum. Ernesto Galvo Ramos de Carvalho e Eng. Qum. Alessandra Lobo de Santos Souza. Conselheiros Suplentes Eng. Qum. Luiz Eduardo Caron e Eng. Qum. Paulo Guerino Basso. Membros de Apoio Jurdico Procurador Jurdico Titular Igor Tadeu Garcia e a Procuradora Jurdica Suplente Giseli Valezi Raymundo.
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Assinado no final do ano passado o documento que instituiu a Cmara de Conciliao do CREA-PR com o Conselho Regional de Qumica da Nona Regio (CRQ IX), momento histrico e por apresentar uma proposta inovadora no mbito do sistema de fiscalizao das profisses regulamentadas. A Cmara um avano para os Conselhos e harmonizar os procedimentos, a fim de garantir o bom exerccio das profisses, e a segurana da sociedade. uma ao indita, uma vez que no existem aes de cooperao entre conselhos de conduta profissional nestes
Leia maiS
moldes que visem diminuio de conflitos de profissionais e empresas que necessitam atuar nas reas compartilhadas de fiscalizao, explica o presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krger. O assessor jurdico do CRQ IX, Renato Villanova, explica que a Cmara tem por finalidade a busca de um entendimento comum e mais eficaz em relao a situaes cotidianas derivadas do exerccio da fiscalizao de ambos os Conselhos. um passo importante para que as questes se resolvam mais na via administrativa e menos na via judicial, resume. (por Daniela Licht)
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Mais qualidade
CREA-PR aprimora reconhecimento de trabalhos voltados melhoria da fiscalizao
por MAIGUE GUETHS
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Em 2006, o CREA-PR realizou seu 1 Seminrio de Fiscalizao, reunindo agentes de fiscalizao, analistas e assessores do Conselho para debater e buscar as melhores formas de desenvolver este trabalho, fundamental para o exerccio dos profissionais da rea. Na esteira do seminrio, em 2007, foi criado o Prmio Qualidade e Inovao, que buscava premiar os funcionrios da entidade que mostrassem as melhores prticas e iniciativas para o setor. Em 2011, a realizao do VI Seminrio de Fiscalizao do CREA-PR, entre os dias 22 e 25 de novembro, em Foz do Iguau, que culminou com a entrega do Prmio Inove - nova denominao dada a este reconhecimento-, mostrou que o Conselho est no caminho certo. O incentivo ao surgimento de novas ideias colhe, hoje, bons frutos oriundos da inventividade do quadro funcional. A arquiteta e urbanista Vanessa Moura, facilitadora do Setor de Planejamento e Controle de Fiscalizao (DAFIS) do CREA-PR, explica que nas duas primeiras edies do prmio, deu-se maior nfase em disseminar a ideia de inovao para estimular
a participao dos colaboradores. J a partir da terceira edio, o prmio tentou efetivamente privilegiar as melhores prticas. Adotou-se um regulamento especfico e houve uma mudana significativa no processo de avaliao dos projetos. A inteno passou a ser identificar as inovaes que representem um passo adiante no aprofundamento das mudanas, diz. Nesse caminho, em 2011 foram premiados projetos que se destacaram por apresentar solues que atendem s necessidades do Conselho. Ou seja, so projetos que
impactam na melhoria do processo fiscalizatrio, alm de serem de aplicao vivel em todo o Estado. Oito trabalhos foram inscritos em 2011, sendo trs premiados. O primeiro lugar ficou com o projeto Utilizao da ferramenta SIG aplicada rotina diria da fiscalizao, desenvolvido pela Regional Curitiba; o segundo com Fiscalizao Utilizando Nota Fiscal Eletrnica, da Regional Cascavel; e em terceiro Fiscalizao de Servios e Obras Pblicas a partir de Publicaes Legais, elaborado pela Regional Maring.
MUDOU A arquiteta e urbanista Vanessa Moura, facilitadora do Setor de Planejamento e Controle de Fiscalizao (DAFIS) do CREA-PR: foco nas melhores prticas
Arquiteta Vanessa Moura, facilitadora do Setor de Planejamento e Controle de Fiscalizao (DAFIS) do CREA-PR,
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OS PREMIADOS
Confira os trs primeiros colocados da ltima edio
10 lugar
20 lugar
30 lugar
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por MARIO CESAR STAMM JUNIOR No Brasil em 2010 foram exportadas 499,3 milhes de toneladas e importadas 121,7 milhes de toneladas por via martima. A taxa mdia anual de crescimento da movimentao porturia foi de 6,2% nos ltimos cinco anos, passando de 458,9 milhes de toneladas em 2005 para 620,7 milhes de toneladas em 2010. Os portos brasileiros competem entre si na atrao de mercadorias para as suas estruturas, oferecendo tarifas e condies de atendimento diferenciadas. O mercado brasileiro de contineres representa ainda uma pequena frao do mercado mundial, 6,8 milhes de um total de 439,6 milhes de TEUS movimentadas em 2008, ou seja, apenas 1,5%, o que deixa evidenciado o enorme espao existente para o crescimento, exigindo o desenvolvimento e modernizao do setor. Com a utilizao de modelo, produzido dentro de projeto de extenso da Universidade Estadual de Londrina, com o apoio da Federao das Indstrias do Estado do Paran, pode-se estabelecer comparaes entre o desempenho na movimentao de cargas entre o Porto de Paranagu e portos concorrentes, tendo-se uma viso objetiva do comportamento competitivo do mercado porturio. Aps anlises pode-se identificar as principais cadeias produtivas, movimentados na base porturia paranaense em 2010. Na exportao, o Porto de Paranagu ocupou a liderana nacional, com 11,3 milhes de toneladas, seguido do Porto de Santos com 10,9 milhes de toneladas, aparecendo no terceiro posto o Porto de Rio Grande. Nas exportaes de carnes congeladas e madeira, Paranagu ostentou a primeira colocao no ranking de portos, com, respectivamente, 1,49 milho de toneladas e 670 mil toneladas. Nas exportaes do complexo milho, acar e veculos, o Porto de Paranagu ficou no segundo lugar do ranking, com, respectivamente, 3,1 milhes de toneladas, 4,76 milhes de toneladas e 98 mil veculos. Na importao da cadeia produtiva de fertilizantes Paranagu ocupou o primeiro lugar, com 6,4 milhes de toneladas, sendo que na de veculos ocupou o segundo lugar, com 98,5 mil unidades, atrs de Vitria com 163 mil unidades. Os resultados obtidos, permitiram, tambm, identificar claramente as concentraes existentes para determinadas cadeias produtivas em relao a determinados portos, tanto na exportao quanto na importao. Pode-se constatar que a que a exportao de veculos concentra-se
em quatro portos, Santos, Paranagu, Arat e Rio de Janeiro, sendo que a de madeira concentra-se em Paranagu, Belm, Itaja e So Francisco do Sul, enquanto que a do complexo acar fica em dois portos, Santos e Paranagu, e a de carnes congeladas em quatro portos, Paranagu, Itaja, Santos e Rio Grande. O mesmo ocorre em relao as importaes, com a importao de veculos concentrando-se em cinco portos, Vitria, Paranagu, Santos, Arat e Rio de Janeiro, enquanto a de fertilizantes concentra-se em trs, Paranagu, Santos e Rio Grande.
Os textos devem ter mnimo de 2.500 e mximo de 3.000 caracteres. Ainda, um breve currculo do autor.
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artigo tcnico
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Gesto Urbana em reas de ocorrncia crstica, um estudo de caso no municpio de Almirante Tamandar, entrave ou potencialidade?
por DANIELE COSTACURTA GASPARIN As caractersticas tpicas em sistemas crsticos so resultados de processos chamados carstificao, no qual intervm diversos fatores geolgicos. Nesse processo existe um mecanismo bsico que a dissoluo pela gua de uma rocha solvel. O Carste formado por rochas calcrias que neutralizam a acidez da argila e da matria orgnica do solo. Os subsolos constitudos por este tipo de rocha, dada a sua natureza desagregvel propiciam a formao de cavidades subterrneas (PUPPI, 1981). Devido a estes fenmenos que geram formas de relevos tpicos, a fragilidade ambiental nos municpios das regies portadoras de provncias crsticas muito acentuada, pois alguns elementos do relevo permitem o trnsito de fludos desde a superfcie at o aqufero. Alm do aspecto da fragilidade ambiental tambm existe os problemas relacionados fragilidade estrutural do ponto de vista geotcnico. O desenvolvimento de formas crsticas propicia a ocorrncia de fenmenos de afundamentos localizados ou em grandes reas. A ocorrncia deste tipo de fenmeno bem conhecido e h vrios exemplos no Brasil e no mundo. No Estado do Paran, os municpios da poro norte da Regio Metropolitana de Curitiba esto localizados sobre rochas carbonticas parcialmente carstificadas e alguns deles registraram ao longo do tempo fenmenos geotcnicos relacionados ao desenvolvimento do relevo crstico, especialmente nos municpios de Colombo e Almirante Tamandar. Se tratando de Almirante Tamandar, este caracteriza-se por relevo acidentado e pela presena de mananciais subterrneos (o Aqufero Carste), havendo predominncia de atividades extrativas florestais e minerais. Aproximadamente 85% do seu territrio corresponde a rea de influncia do Carste. A maior parte da ocupao urbana situa-se sobre influncia indireta, mas a sede propriamente dita est localizada sobre uma plancie crstica. Outro foco de ocupao importante est situado na localidade de Tranqueira, ao longo da Rodovia dos Minrios, em direo a Rio Branco do Sul. Esta uma regio de caractersticas semelhantes ao do distrito-sede plancie crstica com depsito aluvionar e poljes de grande fragilidade que vem sofrendo um adensamento urbano nas ltimas dcadas. H tambm um outro vetor de expanso em direo a Colombo, ao longo da rodovia PR-509, que liga as sedes de ambos os municpios. Esta rodovia est situada em rea crtica, bastante vulnervel poluio (COMEC, 2002). Normalmente a ocupao urbana desconsidera a integrao das caractersticas fsicas, geolgicas e hidrogeolgicas do ambiente. Sendo assim, os terrenos crsticos ocupados equivocadamente podem apresentar comportamentos geotcnicos indesejveis, trazendo riscos s comunidades assentadas na regio e comprometimento dos recursos pblicos destinados urbanizao ou expanso urbana. Normalmente reas com caractersticas topogrficas favorveis, a exemplo das plancies crsticas, tornam-se atraentes para a ocupao urbana indiscriminada, com grandes e pesadas edificaes, encobrindo, porm a complexidade do ambiente crstico, suas estruturas subterrneas (cavidades, cavernas, etc.) e zonas de extrema sensibilidade. O desafio do planejamento territorial a busca do equilbrio entre a ocupao do solo e o uso da gua, os quais devem ser precedidos de um planejamento que aponte os mecanismos de gesto e de monitoramento so os mais adequados para o controle da sua sustentabilidade.
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engrenar
A Revista CREA-PR a maior do estado. Tem tiragem de 60.000 exemplares distribudos para engenheiros, agrnomos e tcnicos registrados no Conselho, um pblico altamente qualificado. Tambm enviada para prefeituras, entidades de classe e polticos. Alm disso, a revista impressa publicada em formato digital no site do CREA-PR. Mais uma forma de acesso que atrai estudantes e profissionais tambm de outras reas. Em um ms, so pelo menos 10.000 acessos.
A MAIOR DO PARAN
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Um ato de valor
Cascavel e Marilena mostram que investir em engenheiros e tcnicos d bom retorno
por Patrcia MoskWYn Construo de escolas, postos de sade, reas de esporte e lazer para a populao. Em cada projeto proposto pelas prefeituras dos pequenos e dos grandes municpios do estado, h a participao de profissionais ligados ao CREA-PR. Auxiliam os gestores pblicos com a fundamentao tcnica necessria, tanto para projetos e obras, quanto para facilitar o acesso a linhas para a obteno dos recursos. As contrapartidas so o reconhecimento e a valorizao cada vez maior dos profissionais. Um dos exemplos vem de Cascavel, no Oeste do Paran, que hoje conta com 54 profissionais de reas tcnicas, sendo 36 ligados ao CREA-PR, distribudos em todas as secretarias. Os investimentos na qualificao e na remunerao dos profissionais tcnicos do quadro prprio garantem projetos adequados e agilidade aos processos, afirma o Prefeito Edgar Bueno.Os municpios esto em constante mutao e necessitam dos profissionais
Divulgao
para planejar, urbanizar, projetar, executar e fiscalizar esse desenvolvimento, de forma a garantir a qualidade fsica e a funcionalidade de cada nova obra, bem como a qualidade de vida dos muncipes que dela fazem uso, ressalta. Segundo ele, as parcerias com o CREA-PR so fundamentais: Hoje Cascavel a nica prefeitura do Estado a manter projeto na rea de geoprocessamento com o setor de geoprocessamento do CREA-PR. Isso garante maior eficincia e melhor fiscalizao de obras tanto pblicas como privadas, evitando a clandestinidade e ampliando a segurana. Essa uma verdadeira inovao entre a prefeitura e o rgo, que fazemos questo de destacar, finaliza Edgar Bueno. Eles atuam em todas as fases da prestao do servio pblico: do planejamento e ordenamento para o desenvolvimento integrado, do convencimento poltico a favor da melhor opo tcnica, do esclarecimento opinio pblica, do desenvolvimento do projeto, captao do recurso, execuo da obra, fiscalizao de servios contratados,
VELOCIDADE Edgar Bueno: Os municpios esto em constante mutao e necessitam dos profissionais para planejar, urbanizar, projetar, executar e fiscalizar esse desenvolvimento
manuteno das construes e equipamentos, afirma o engenheiro civil Ronald Drabik, Secretrio de Planejamento e Urbanismo da cidade. Segundo o secretrio, a valorizao profissional tambm passou pela alterao, atravs de lei, da classificao dos quadros tcnicos no Plano de Cargos e Salrios do municpio, com aumento real de 40% nos salrios. Ele diz que, alm disso, haver ampliao do nmero de profissionais, com a contratao dos aprovados no mais recente concurso. Drabik esclarece que sero chamados, apenas para a Secretaria de Planejamento e Urbanismo, dois Engenheiros Cartgrafos, trs tcnicos em edificaes e cinco engenheiros civis. Com estes profissionais, estaremos melhorando ainda mais nosso trabalho com perspectivas de novos projetos, diz. No municpio, o quinto mais populoso do estado, com 286 mil habitantes, a presena de quadros tcnicos qualificados permitiu no s a execuo de importantes projetos, mas a obteno de recursos para as obras. O principal avano um financiamento junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), por meio de um projeto integrado em que sero contempladas intervenes virias, de transportes, ambientais, sociais e institucionais, trazendo para Cascavel, em cinco anos, um desenvolvimento que,em situaes normais, levariam quinze anos para se concretizar, conclui o secretrio. Ele destaca ainda que, desde 2009, avana o trabalho de regularizao fundiria na cidade. J regularizamos mais de 520 terrenos nos loteamentos Jardim da Amizade e Julieta Bueno. Agora estamos finalizando o trabalho no Loteamento Cascatinha, irregular h mais de 20 anos. Tambm, a documentao do Loteamento Melissa, dentro do PAC II, com mais de 475 terrenos e edificaes, finaliza. Neste ms o presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krger esteve reunido com profissionais do quadro tcnico da prefeitura de Cascavel.
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BONS TEMPOS O Complexo Turstico Ipanema, a Prainha, um dos vrios projetos em execuo ou em fase de planejamento em Marilena, que ganham agilidade com a participao de uma equipe bem formada de profissionais de tecnologia. Destaque tambm para a Vila dos Pescadores
Leia maiS Conhea o Casa Fcil, do CREA-PR, que j beneficiou 150 mil famlias www.crea-pr.org.br
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NORMA Novo Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico foca a preservao de vidas
Mais seguro
CREA promove apresentao de mudanas aos profissionais
No incio de janeiro entrou em vigor o novo Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico do Corpo de Bombeiros do Paran. Publicada em 8 de outubro do ano passado, a portaria passou a vigorar aps 90 dias. Segundo o Capito Ivan Ricardo Fernandes, engenheiro civil e integrante do Departamento de Engenharia do Corpo dos Bombeiros, toda a pesquisa e busca de atualizaes tiveram como inteno principal proteger a vida dos ocupantes das edificaes, dificultar a propagao do incndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimnio, alm de proporcionar meios de controle e extino do incndio. So mudanas que visam tambm dar melhores condies de acesso para as operaes do Corpo de Bombeiros. Para os profissionais da engenharia, o novo cdigo traz mudanas significativas no modelo de concepo dos projetos de edificaes com a consolidao de um Plano de Preveno contra Incndio e Pnico para aumentar as condies de segurana para as construes. So mudanas que visam tambm dar melhores condies de acesso para as operaes do Corpo de Bombeiros, diz. De acordo com o capito, o Corpo de Bombeiros ir analisar todas as sugestes e adequar o que couber, para garantir a perfeita implementao do novo cdigo. Para a presidente da Aeac (Associao dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel), eng. civ. Suzely Soares, toda mudana causa um impacto natural. Estamos vindo de um cdigo de 120 pginas para mais de 900 e isso acaba gerando um reflexo inicial, compara. Para ela, o novo cdigo vai gerar melhorias em relao segurana nas obras. O engenheiro civil do Sinduscon (Sindicato da Indstria da Construo Civil no Paran) Ivanor Faustin Jnior lembra algumas novas exigncias que sero cobradas dos profissionais que elaboram os projetos. Por exemplo, a de especificar o tempo requerido de resistncia ao fogo de sistemas da edificao, de especificar os materiais de acabamento e revestimento, equacionar problemas de compartimentao horizontal e vertical, entre outros. So avanos que significam tambm mais trabalho e responsabilidades para os projetistas e executores das obras. A primeira consequncia o aumento dos custos de projeto. Em um segundo momento, dado o maior nmero de exigncias, principalmente para os projetos comerciais e industriais, teremos um aumento nos custos das construes e nos prazos de entrega, explica Faustin Jnior. Prazo - Os projetos arquitetnicos ou de preveno de incndios protocolados ou aprovados junto ao Corpo de Bombeiros at 7 de janeiro de 2012 sero analisados e vistoriados seguindo o Cdigo de Preveno de Incndios anterior. Assim, a observao das exigncias contidas no novo cdigo passa a ser obrigatria para a liberao de alvars de projetos novos. O prazo para adequao ao novo Cdigo questionado por algumas entidades da construo civil. O Sinduscon-PR e o Conselho
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Leia maiS
Acesse o novo cdigo, em linguagem simples e acessvel, pelo site dos bombeiros www.bombeiros.pr.gov.br
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Os estrangeiros
Objetivo foi promover a formalizao do trabalho
No segundo semestre de 2011, o CREA-PR atendeu demanda do CONFEA e deu andamento em todo o Estado ao nacional de fiscalizao de profissionais e empresas estrangeiras. A justificativa a grande deficincia neste tipo de fiscalizao e a desvantagem que ela representa aos profissionais nacionais em situao de regularidade, uma vez que possibilita o trabalho de estrangeiros a um custo inferior e sem a formalizao de sua situao perante os Conselhos. Alm disso, a ao teve o intuito de promover orientaes sobre os procedimentos necessrios para registro no Conselho e a importncia da regularizao e formalizao do trabalho de estrangeiros no pas. Foram visitadas empresas em todo o Paran, com nfase s atuantes nas reas de petrleo, telecomunicaes, energia eltrica, lavoura, armazenamento, industrial, siderurgia, minerao, alm de montadoras de automveis e multinacionais. Elaboramos relatrios de fiscalizao do quadro de profissionais estrangeiros que atuam nestas empresas, bem como a descrio dos cargos ocupados, diz a gerente da Regional, que acompanhou a ao. Nos casos em que ficou comprovado o exerccio ilegal da profisso, foi lavrada a notificao e autuao, bem como o encaminhamento do processo Cmara Especializada para anlise, completa. Adriana recorda que tambm foram geradas fichas cadastrais das empresas estrangeiras, contendo uma descrio detalhada da sua rea de atuao e objetivo social, posteriormente encaminhadas para a instncia deliberativa do Conselho para anlise quanto a necessidade de registro. Todas as empresas elogiaram a forma de conduo da ao fiscalizatria no CREA-PR, tanto pela sua visibilidade quanto pela possibilidade de prestar os esclarecimentos e orientaes sobre o assunto, diz, acrescentando que todas foram receptivas e demonstraram interesse em manter sua situao regular perante o Conselho. Para ela, a iniciativa do CREA-PR foi positiva, uma vez que sua conduo como ao institucional e no uma fiscalizao de rotina, aproximou o Conselho das empresas que acenaram com a regularizao da sua situao. Alm disso, permitiu ampliar os conhecimentos das regionais do CREA-PR e de seus agentes de fiscalizao sobre as diferentes formas de contrato e relacionamento das empresas com estrangeiros, o que certamente resultar na melhoria contnua dos procedimentos fiscalizatrios do Conselho, finaliza. J no interior do Estado inicialmente havia uma percepo de que seria raro encontrar profissionais estrangeiros atuando, entretanto com esta ao de fiscalizao foi possvel verificar que a contratao tanto de profissionais como de empresas estrangeiras no se limita capital. Na regio de Apucarana, por exemplo, constatou-se que empresas do ramo txtil compram equipamentos com tecnologia internacional e a instalao realizada por profissionais estrangeiros. Esta iniciativa tambm fomentou o debate sobre a Resoluo 1007/03 do CONFEA que regulamenta o registro dos profissionais estrangeiros no pas. necessria a urgente reviso desta norma pelo CONFEA, pois o procedimento j no acompanha mais a veloz dinmica das relaes de trabalho que esto se estabelecendo no mercado em funo do desenvolvimento tecnolgico, comenta a arquiteta e urbanista Vanessa Moura, facilitadora do Setor de Planejamento e Controle da Fiscalizao do CREA-PR. Ainda h muita dificuldade em localizar a maioria dos profissionais estrangeiros em atuao, pois geralmente os servios so pontuais, rpidos e espordicos. Visando facilitar a atuao dos CREAs, no final de 2011, o CONFEA firmou um convnio com o Ministrio do Trabalho e Emprego para elevar a eficincia da fiscalizao dos profissionais estrangeiros no pas. O acesso s informaes do Ministrio do Trabalho e Emprego possibilitaro melhor planejamento da ao em 2012, pois o Conselho conhecer exatamente quais so os profissionais, onde trabalham e a atividade tcnica que desempenham, finaliza Vanessa. (por Redao e colaborao de Vanessa Moura)
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PONTO A FAVOR Todas as empresas elogiaram a forma de conduo da ao fiscalizatria no CREA-PR, tanto pela sua visibilidade quanto pela possibilidade de prestar os esclarecimentos e orientaes sobre o assunto, diz a nova gerente da Regional CREA-PR, eng. agr. Adriana Casagrande
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ARTIGO JURDICO
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gua, esgoto, resduos atmosfricos e slidos e drenagem. Estes so os quatro pilares que regem a profisso de engenheiro sanitarista e acompanham os trabalhos do profissional desta rea. Apesar da importncia, o curso no facilmente encontrado nas universidades brasileiras e, de acordo com o professor do Departamento de Hidrulica e Saneamento da UFPR e membro da Diretoria da Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e Ambiental Seo Paran, engenheiro Miguel Mansur Aisse, a criao da Engenharia Ambiental acabou engolindo a Engenharia Sanitria. Os afazeres da profisso esto muito prximos aos trabalhos de engenheiros ambientais e tambm de engenheiros civis, pois todos buscam contribuir para a reduo de danos ao meio ambiente, afirma. A preocupao com o desenvolvimento sustentvel e o grande passivo am-
biental existente na sociedade tambm so fatores que tornam o mercado do engenheiro sanitarista bastante aquecido. Existem muitos sistemas de coleta e tratamento de esgotos e aterros sanitrios que precisam ser verificados e construdos corretamente, para que no afetem reas de mananciais e outros espaos que precisam ser preservados, ressalta Mansur. E no so apenas as questes ambientais que esto envolvidas com a profisso. A engenheira sanitarista e ambiental da Companhia de Saneamento do Paran (Sanepar) Ana Claudia Meggetto destaca que a rea bastante ampla. A engenharia sanitria abrange muitos aspectos de outras engenharias, como a ambiental e a qumica, tornando os profissionais aptos a trabalharem em diversos campos, diz. Aliando informaes da tecnologia com a parte de meio ambiente, Ana Claudia define a profisso como uma engenharia voltada a evitar desastres ambientais, com profundos conhecimentos na rea de saneamento.
ONDE ESTUDAR
. O Paran no possui nenhuma universidade que oferte o curso de Engenharia Sanitria. Em grande parte das instituies, como UFPR e PUCPR, o assunto trabalhado em disciplinas dos cursos de Engenharia Ambiental ou de Engenharia Civil. . A oportunidade mais prxima aos estudantes interessados na Universidade Federal de Santa Catarina (USFC), que oferece o curso de Engenharia Sanitria e Ambiental. No ltimo ano o curso obteve novamente a classificao mxima no Guia do Estudante.
ONDE trabalhar
. As opes no mercado de trabalho so bastante amplas, especialmente pela precariedade dos sistemas de saneamento bsico e de gua potvel. . Os engenheiros sanitaristas podem atuar no setor pblico, privado e em ONGs ligadas ao meio ambiente. Alm disso, vrias empresas privadas, de consultoria e obras, tambm esto contratando estes profissionais, preocupadas com consequncias ambientais e presses legais.
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Ecolgica e social
Casa Popular de Plstico foi desenvolvida por engenheiro e custa at 40% a menos do que moradia convencional
Casas populares, construdas com material reciclado e em tempo recorde. Estes so os princpios da Casa Popular de Plstico, criada pelo engenheiro civil Joaquim Caracas. O projeto surgiu h trs anos e, de l para c, aprimorado pelo engenheiro. No ano passado, ele conquistou os prmios de Inventor Inovador e de Empresa de Inovao da Regio Nordeste, concedidos pela FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos. gratificante ver que o trabalho est sendo reconhecido, porque no Brasil inovar muito difcil, afirma Joaquim Caracas. A moradia de plstico tem dois quartos, um banheiro e uma sala/cozinha, com rea privativa de 45 m. As placas plsticas so produzidas com material 100% reciclado, a partir de garrafas de politereftalato de etileno, as conhecidas PET. Segundo dados do 7 Censo da Reciclagem de
PET no Brasil, feito pela a Abipet (Associao Brasileira da Indstria do PET), 282 mil toneladas do material foram recicladas em 2010, ou 55,8% do total de PETs consumidas no pas. Para o engenheiro Joaquim Caracas possvel avanar mais com projetos como este, que j esto dando resultado.Hoje, ns temos as salas de aula, os postos de sade, ns temos vrios elementos j em pleno funcionamento, diz. Segundo o inventor, o custo da Casa Popular de Plstico at 40% mais baixo que o de uma casa convencional. E o tempo de execuo e de entrega tambm reduzido. Para voc fazer uma casa de plstico popular, voc entregaria em trs ou quatro dias. Se voc for fazer uma convencional, esse o tempo s para cavar os alicerces, as fundaes da casa, explica o engenheiro.
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desenvoLvimento sustentveL
Em junho, o Brasil receber as atenes do mundo. Vinte anos depois da Conferncia do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, o pas sedia a Rio+20. O Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento criou um grupo de trabalho para participar do evento. Entre as iniciativas que sero apresentadas destaca-se o Plano Agricultura de Baixa Emisso de Carbono (ABC). O Plano ABC reflete o esforo do governo federal para atender aos compromissos assumidos na 15 Conferncia das Partes da Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudanas Climticas (COP 15), de reduo significativas das emisses de gases de efeito estufa geradas pela agropecuria. Lanado em 2010, o plano pretende evitar a emisso de 165 milhes de toneladas equivalentes de CO2 nos prximos dez anos. Entre outras iniciativas, so promovidas, por meio de seis prticas linhas tecnolgicas agrcolas, aes que comprovadamente tm efeito na reduo das emisses de carbono e outros gases efeito estufa (GEE). So elas: Sistema Plantio Direto na palha (SPD), integrao lavoura-pecuria-floresta, recuperao de pastagens degradadas, plantio de florestas, fixao biolgica de nitrognio e tratamento de dejetos animais. O Plano incorpora aes que incentivam a produo de alimentos com conservao ambiental. Um dos componentes do Plano ABC uma linha de crdito exclusiva o Programa ABC que busca facilitar ao produtor rural a implantao de sistemas de produo que reduzam as emisses de GEE. No total, os projetos de investimento voltados a esses sistemas de produo j tm disponibilizados, via plano Safra, cerca de R$ 3,15 bilhes que podero ser contratados nas agncias bancrias, como taxa de juros de 5,5% ao ano, carncia de at oito anos e prazo para pagamento de 15 anos, quando existir o componente arbreo no sistema de produo. Para incentivar os produtores a aderirem ao Programa ABC e divulgar os benefcios das tcnicas disseminadas, o Ministrio da Agricultura promove seminrios estaduais. Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (Embrapa) e representantes do Ministrio da Agricultura e do Banco do Brasil so os palestrantes. As reunies so abertas a todo pblico interessado, com foco em agricultores, estudantes universitrios, professores, funcionrios de secretrias estaduais da agricultura e do meio ambiente, alm de representantes de entidades de classe. O objetivo mobilizar todo o setor produtivo para que o programa ABC possa ser implementado.
LuiZ A.C. LuccHesi Engenheiro agrnomo, professor do departamento de Solos e Engenharia Agrcola da UFPR e Presidente da Associao dos Engenheiros Agrnomos do Paran
Erikson CHandoHa Engenheiro agrnomo, secretrio de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento
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