Este documento aprova o Plano Diretor Urbano de Palmas e estabelece regras para o parcelamento do solo do município. Ele define conceitos como macro e microparcelamento, gleba urbana, quadra e lote. Também estabelece requisitos mínimos para urbanização como densidade populacional, percentuais de áreas públicas e equipamentos comunitários.
Este documento aprova o Plano Diretor Urbano de Palmas e estabelece regras para o parcelamento do solo do município. Ele define conceitos como macro e microparcelamento, gleba urbana, quadra e lote. Também estabelece requisitos mínimos para urbanização como densidade populacional, percentuais de áreas públicas e equipamentos comunitários.
Este documento aprova o Plano Diretor Urbano de Palmas e estabelece regras para o parcelamento do solo do município. Ele define conceitos como macro e microparcelamento, gleba urbana, quadra e lote. Também estabelece requisitos mínimos para urbanização como densidade populacional, percentuais de áreas públicas e equipamentos comunitários.
Este documento aprova o Plano Diretor Urbano de Palmas e estabelece regras para o parcelamento do solo do município. Ele define conceitos como macro e microparcelamento, gleba urbana, quadra e lote. Também estabelece requisitos mínimos para urbanização como densidade populacional, percentuais de áreas públicas e equipamentos comunitários.
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APROVA O PLANO DIRETOR URBANSTICO DE PALMAS (PDUP) E DISPE SOBRE A DIVISO DO
SOLO DO MUNICPIO, PARA FINS URBANOS Ver tpico (60 documentos)
A CMARA MUNICIPAL DE PALMAS aprova,e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 - O parcelamento do solo municipal, na forma de loteamento proposto ou remanejamento de loteamentos existentes ou ainda de desmembramento, ser aprovado mediante as normas e dispositivos desta Lei e observada a legislao federal e estadual. Ver tpico Art. 2 - E considerado como diretriz bsica do parcelamento, o Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP), auxiliado pelas diretrizes de planejamento que o Municpio adotar nas reas no consideradas por ele. Ver tpico Pargrafo nico - A memria e as plantas atualizadas do Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP) passaro a integrar a presente Lei na forma de seus anexos, devendo ser obedecidos suas orientaes tcnicas naquilo que no estiver explicitamente disposto em contrrio por este texto legal, caso em que o ultimo prevalecer. Ver tpico Art. 3 - Ficam consideradas como "rea Urbana" alm da determinada pelo Plano Diretor Urbano de Palmas, aquelas presentemente loteadas ou ocupadas com construes definitivas dos distritos de Taquaralto, Taquaruss e Canela e do povoado de Buritirana. Ver tpico (2 documentos) Art. 4 - Todas as reas resultantes de loteamento devero ter sua afetao explicitada em planta e nos memoriais, com a clara designao de seu uso. Ver tpico Pargrafo nico - As reas de equipamentos urbanos e comunitrios destinadas a Creche, Escola Maternal e Pr-Escola, Escola de 1 Grau, Posto de Sade, Centro Comunitrio e Lazer, devero fazer parte das reas Pblicas definidas nesta Lei e ter sua afetao adicionado o ttulo "Area Pblica Municipal", devendo passar automaticamente ao patrimnio do municpio aps o registro do loteamento. Ver tpico Art. 5 - Esta Lei no se aplica aos projetos definitivos de loteamento e remanejamento que na data de sua publicao, j estiveram aprovados pela Prefeitura, para os quais continua prevalecendo a situao legal anterior. Ver tpico Pargrafo nico - As alteraes que por ventura tiverem que ser introduzidas nos citados projetos ficaro sujeitas s exigncias desta Lei. Ver tpico CAPTULO II QUANTO A CONCEITOS E DEFINIES Art. 6 - Para os efeitos desta Lei, so adotados os seguintes conceitos e definies:Ver tpico (1 documento) I - Macro-Parcelamento - o desenho da organizao espacial para fins urbanos que contenha as diretrizes gerais de ocupao territorial, fundamentada: pelo lanamento do sistema virio primrio; pela definico das reas a serem ocupadas e suas densidades previstas; por reserva das reas livres e de proteo ambiental; pela caracterizao das Glebas Urbanas remanescentes para fins de loteamento. Esse conjunto de diretrizes ser de responsabilidade exclusiva da Prefeitura, devendo existir para as reas "Urbana" e de "Expanso Urbana" do Municpio; Ver tpico II - Micro-Parcelamento - a diviso de uma Gleba Urbana, assim definida pelo Macro Parcelamento, em: lotes destinados edificaes de qualquer natureza; o respectivo arruamento hierarquizado; as reas livres, aquelas destinadas a uso pblico e comunitrio, tudo acompanhado das condies urbansticas especificadas para a ocupao proposta as quais podem ir alm do previsto nesta Lei e na Lei de Zoneamento e Uso do Solo; Ver tpico III - Gleba Urbana - a rea de terra reservada para fins de loteamento pelo Macro-Parcelamento e que ainda no foi Micro-Parcelada; Ver tpico IV - Quadra - a rea resultante de loteamento, delimitada por vias de circulao; Ver tpico V - Lote - a parcela de terreno contida em uma quadra resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro, e com pelo menos uma divisa lindeira via de circulao; Ver tpico VI - Logradouro Pblico - a expresso que designa dentre outros, Rua, Avenida, Via de Pedestre, Viela Sanitria, Balo de Retorno, Praa, Parque, Alameda ou Rodovia;Ver tpico VII - Desmembramento - a subdiviso de glebas urbanas em lotes destinados edificao, com aproveitamento do sistema virio existente ou proposto no macro-parcelamento, desde que no implique a abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem o prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes; Ver tpico VIII - Loteamento - o micro-parcelamento de Glebas Urbanas com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou ampliao das vias j existentes; Ver tpico IX - Remanejamento - subentende arruamento, desdobro, reloteamento ou remembramento assim definidos: Ver tpico (1 documento) a) arruamento a abertura de vias e ordenamento espacial dos logradouros; Ver tpico b) desdobro a repartio de uma ou vrias partes de um terreno ou gleba urbana para constituio de novos lotes ou para sua incorporao a lotes ou glebas urbanas vizinhas; Ver tpico c) Reloteamento a subdiviso de uma rea de terreno, definida em planta, cujo parcelamento j tenha sido aprovado; Ver tpico d) remembramento a operao inversa de desdobro. Ver tpico (1 documento) X - rea Verde - a propriedade pblica ou particular, delimitada pela Prefeitura ou indicada nas plantas e memoriais de loteamento, destinada implantao ou preservao de arborizao e ajardinamento, visando assegurar condies ambientais e paisagsticas, podendo ser parcialmente utilizada para implantao de Equipamentos Urbanos e Comunitrios; Ver tpico XI - Praa - o logradouro delimitado por vias de circulao e/ou pelo alinhamento dos imveis, sendo criado com o intuto de permitir espaos abertos em regio urbana, preferencialmente ajardinados e destinados ao lazer e recreao comunitria; Ver tpico XII - Parque - o logradouro com grandes dimenses delimitado por via de circulao e/ou imveis circunvizinhos, com grandes dimenses, implantado para propiciar a existncia de espaos abertos, ajardinados e arborizados, edificados ou no, visando ao lazer, recreao comunitria e preservao ambiental, alm de conter equipamentos destinados prtica de esportes dentre outros; Ver tpico XIII - Equipamentos Urbanos - so as instalaes de infra-estrutura urbana, tais como: equipamentos de abastecimento de gua, servio de esgoto, energia eltrica, coleta de guas pluviais, rede telefnica, gs canalizado, transporte e outros de interesse pblico; Ver tpico XIV - Equipamentos Comunitrios - so as instalaes e espaos destinados as atividades de sade, educao, cultura, lazer, esporte, recreao, promoo e assistncia social e similares; Ver tpico XV - reas Institucionais - so parcelas de terrenos destinados instalao de equipamentos comunitrios; Ver tpico XVI - Referncias de Nvel (RN) - so as cotas de altitudes adotadas pelo Municpio em relao ao nvel do mar e ao Sistema Cartog_fico usado na implantao do Plano Diretor de Palmas (PDUP); Ver tpico XVII - Coordenadas - so as referncias planimtricas relacionadas ao sistema Cartog_fico Nacional e as aproximaes adotadas na elaborao do Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP). Ver tpico CAPTULO III QUANTO A URBANIZAO Art. 7 - Os loteamentos devero atender, pelo menos, os seguintes requisitos podendo incorporar outros alm destes se fizerem parte explcita de seus memoriais, referindo-se a condies adicionais e eventuais caractersticas especficas de uso e ocupao a vigorar aps o registro: Ver tpico I - as Glebas Urbanas a serem micro-parceladas para uso predominantemente residencial devero propiciar uma densidade mnima de 300 habitantes por hectare, calculada em funo das mdias nacionais atualizadas de elementos por famlia; Ver tpico II - prevalece para o Micro-Parcelamento, como facultado pelo art 4 inciso I e 1 da Lei Federal 6766 de dezembro de 1979, um mnimo de 15% (quinze por cento) para as reas Pblicas Municipais e um mnimo de 35% (trinta e cinco por cento) para a soma destas com o sistema virio, computados sempre tendo como permetro aquele definido pelos eixos das vias do sistema virio principal definidoras das Glebas Urbanas objeto de loteamento; Ver tpico III - devero ser previstas reas de Comrcio e Servio Vicinais, (ACSV) servindo a duas ou mais reas loteadas contguas, e voltadas para o sistema virio principal, tendo pelo menos 10% (dez por cento) de rea destinada a estacionamento lindeira a via; Ver tpico IV - as reas de Equipamentos Urbanos e Comunitrios devero,sempre que possvel, estar agrupadas e no podero somar menos do que 5% (cinco por cento) da Gleba Urbana micro-parcelada, situando-se preferencialmente no interior do loteamento; Ver tpico V - podem ser previstas reas de comrcio local, destinadas exclusivamente a instalao de atividades ligadas ao diaadia das famlias, no interior dos loteamentos, no podendo ultrapassar 3% (trs por cento) da rea bruta a ser loteada Ver tpico Art. 8 - Os loteamentos a serem realizados em Glebas Urbanas superiores a 30 hectares, ou com a previso de abrigar mais de 300 famlias, dos dois parmetros o que for atingido, devero obrigatoriamente ter reas previstas para instalao de todos os seguintes equipamentos com suas reas mnimas respectivas: Ver tpico a) Creche, computados de 6 a 8 m2 de rea por estimativa de criana com idade de 0 a 1 ano de idade respeitadas as mdias nacionais atualizadas; Ver tpico b) Escola Maternal e Pr-Escola, reservados de 8 a 11 m2 de rea por criana com idade entre 2 e 3 anos respeitadas as mdias nacionais atualizadas; Ver tpico c) Escola de 1 Grau, destinada rea mnima de 12.000 m, obedecido o Macro-Parcelamento; Ver tpico d) Escola de 2 Grau, destinada rea mnima de 18.000 m, desde que exigido no Macro-Parcelamento; Ver tpico e) Posto Policial, com rea estabelecida pela Polcia Militar do Estado do Tocantins, ouvida a Guarda Metropolitana Municipal, de no mximo 1000 m2 mil metros quadradoVer tpico s); Ver tpico f) Posto de Sade com reas estabelecidas em cada caso pela Secretaria de Sade do Municpio, no devendo ultrapassar 1000 m2 (mil metros quadrados). Ver tpico g) Centro Comunitrio, com rea compatvel com a densidade prevista, que no ultrapasse 1500 m2 (mil e quinhentos metros quadrados). Ver tpico Art. 9 - Somente ser permitido o parcelamento do solo municipal, para fins urbanos, nas reas "Urbana" e de "Expanso" Urbana definidas nos desenhos do Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP) e nas reas urbanas dos distritos e povoados do Municpio definidas no art. 3 desta Lei. Ver tpico Art 10 - O sistema de circulao, os equipamentos urbanos e comunitrios, bem como os espaos livres e de uso pblico e as reas verdes devero seguir a distribuio do Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP), quando for o caso, e as diretrizes de planejamento estabelecidas por macro-parcelamento para o restante do municpio. Ver tpico Art. 11 - A margem de guas correntes ou dormentes, de guas faixas de domnio pblico de rodovias, ferrovias e viadutos, sero reservadas faixas adicionais non-aedificandi de 50 metros alm das determinadas por outra legislao competente. Ver tpico (1 documento) Art. 12 - Somente ser permitido o parcelamento do solo municipal para fins urbanos, desde que em qualquer caso que haja definio anterior do Macro-Parcelamento. Ver tpico Art. 13 - No ser permitido o loteamento para fins urbanos em qualquer forma, de chcaras, stios de recreio e demais subdivises de glebas rurais que no estejam situadas nas reas Urbanas e de Expanso definida nesta Lei. Especialmente aquelas situadas na reserva Ecolgica, bem como na rea compreendida entre os ribeires Taquaruss e gua Fria, ao Sul e Norte, e a Rodovia 134 a Oeste e os contrafortes da Serra do Lageado a Leste, no devero ser objeto de qualquer forma de parcelamento por tratar-se a rea de transio para a Reserva Ecolgica do Lageado. Ver tpico Art. 14 - Fica estabelecida, para Lotes, a rea mnima de 360 m2 e para a Gleba Urbana a dimenso mnima de 30 ha. Ver tpico (1 documento) Pargrafo nico - Sero permitidas reas menores, no caso de projetos para urbanizao especfica ou para edificao de conjuntos habitacionais de natureza social os quais deveram ser apresentados municipalidade de forma completa, ou seja, o loteamento as edificaes concomitantemente, no podendo entretanto desrespeitar as demais normas para parcelamento. Ver tpico Art. 15 - O Micro-Parcelamento poder ser apresentado para Consulta Prvia-Prefeitura em conjunto com o Macro-Parcelamento. No ser permitido o primeiro na ausncia de aceitao do segundo. Ver tpico Art. 16 - A forma de ocupao denominada condomnio horizontal, por diversas famlias ou unidades em uma rea, gleba ou terreno de qualquer natureza, sem divises de propriedades, ser considerada para os efeitos desta Lei, como loteamento. Ver tpico Art. 17 - As vias de novos loteamentos devero respeitar a hierarquia das vias e o desenho estabelecido no Macro-Parcelamento, e este como a Micro-Parcelamento devem conformar-se s diretrizes propostas pelo Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP) em qualquer outra parte do Municpio, afim de formar comunidades integradas. Ver tpico 1 - O Sistema virio do municpio de Palmas se caracteriza a partir das vias estruturais definidas pelo Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP) e consequente Macro-Parcelamento, as quais determinam sua hierarquia. Ver tpico 2 - Fazem parte do sistema virio principal as seguintes vias Estruturais: Av. Teotnio Segurado (Eixo Norte- Sul), a parte da TO-134 contgua a malha urbana lanada pelo Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP), as avenidas Leste-Oeste e as Norte-Sul e a Avenida Parque (LO-15). O sistema virio Secundrio formado por vias Coletoras e Locais, definidas atravs do Micro-Parcelamento das Glebas Urbanas. Vias Coletoras ou Alamedas so as que ligam as Estruturais e Locais; vias locais so estritamente s residenciais, ligadas as Estruturais atravs das Coletoras. Ver tpico 3 - As caractersticas e dimenses apropriadas para o Sistema Virio Urbano sero definidos por regulamento prprio. Ver tpico 4 - As vias de novos loteamentos devero articular-se com o sistema virio j existente ou projetado pelo Macro-Parcelamento, obedecendo sua hierarquia j descrita e tambm harmonizar-se com a topografia dos locais de sua implantao. Fica proibido o acesso direto de vias Locais as vias Estruturais. Ver tpico Art. 18 - Os lotes lindeiros as vias circundantes do loteamento, do sistema virio principal devero ter seus fundos voltados para estas, com as frentes para o interior do loteamento sendo exigdo um mnimo de 10 (dez) metros entre suas divisas e os meios-fios das vias estruturais. Ver tpico CAPTULO IV QUANTO AO CONTROLE ADMINISTRATIVO Art. 19 - Antes da elaborao do projeto de loteamento, o interessado dever encaminhar consulta prvia a Prefeitura, na forma de requerimento, acompanhado de plantas e documentos, em duas vias, que contenham pelo menos: Ver tpico a) a localizao da Gleba Urbana a ser loteada em relao a urbanizao mais prxima; Ver tpico b) as divisas bem definidas das Glebas Urbanas ou terrenos confrontantes, acompanhado o documento da assinatura dos proprietrios vizinhos; Ver tpico c) Referencias de Nvel (RN), com indicao exata de sua posio, e curvas de nivel de metro em metro a elas relacionadas, bem como as dimenses lineares e angulares de toda a rea da propriedade e o lanamento de coordenadas UTM ou LTM referenciadas aos desenhos do Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP) ou ao Macro-Parcelamento; Ver tpico d) a localizao e caracterstica dos cursos e demais reservas permanentes de gua, dos bosques e cobertura vegetal significativas e das construes existentes; Ver tpico e) a indicao dos arruamentos contguos a todo o permetro, a localizao das vias de acesso conforme o Macro- Parcelamento, das reas livres, dos equipamentos urbanos e comunitrios existentes no local ou em suas adjacncias, com as respectivas distncias da Gleba Urbana a ser loteada; Ver tpico f) o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; Ver tpico g) as caractersticas, dimenses e localizao das zonas de uso das Glebas Urbanas; Ver tpico h) parecer dos rgos responsveis de que existe viabilidade tcnica e financeira para o abastecimento de gua tratada e energia eltrica para a instalao de uma densidade especfica de habitantes no local que se pretende lotear; Ver tpico i) outras informaes adicionais de interesse para o empreendimento. Ver tpico 1 - O interessado poder apresentar, nesta fase, estudos do loteamento a fim de merecer parecer no conclusivo dos rgos tcnicos da Prefeitura na forma de orientao. Ver tpico 2 - Quando se tratar de urbanizao especfica ou conjunto habitacional de natureza social, devero ser apresentados na fase de consulta prvia as indicaes do tipo de unidades a serem implantadas, a caracterstica geral de sua disposio e o nmero mximo pretendido. Ver tpico Art. 20 - A Prefeitura de posse dos elementos solicitados no artigo anterior fornecer no prazo de 60 dias de acordo com as diretrizes de planejamento de Municpio, seguindo Macro-Parcelamento e as demais normas urbansticas vigentes, as seguintes indicaes, relacionadas s plantas apresentadas, atravs de pareceres tcnicos: Ver tpico I - manifestao sobre a convivncia do projeto, emitida aps anlise pelo rgo ambiental do municpio, a Fundao Natureza de Palmas - ECOPALMAS; Ver tpico II - as reas mnimas e localizao ideal dos equipamentos pblicos, dos terrenos destinados a reas pblicas non-aedificandi e demais reas pblicas ou institucionais;Ver tpico III - as demais informaes a que obriga o art. 7 da Lei Federal 6766/79, caso ainda no constem de Macro- Parcelamento aprovado para a Prefeitura; Ver tpico IV - a relaco dos equipamentos urbanos e comunitrios ou outros de superestrutura que devero ter suas reas, ocupao mnima e demais caractersticas includas pelo interessado no projeto, e que devero equivaler no mnimo, s previses que existam nas reas limitrofes. Ver tpico Pargrafo nico - Nos casos de loteamento que no atinjam as dimenses definidas no art. 14 desta Lei ou pretendam urbanizao especfica ou conjuntos habitacionais, a Prefeitura fixar em cada caso o mnimo de equipamentos urbanos e comunitrios necessrios a densidade de ocupao proposta. Ver tpico Art. 21 - Orientado pelas informaes dos artigos anteriores, o interessado apresentar o projeto de loteamento Prefeitura, em uma ou mais plantas na escala 1:2000 e com pelo menos uma de localizao na escala 1:10.000, acompanhadas de memorial descritivo e de tabelas de lotes com seus limites e confrontaes, todos os documentos conformando-se ao exigido pela Lei Federal 6766/79. Ver tpico Pargrafo nico - devero ser tambm apresentados os seguintes projetos: Ver tpico a) - de meio-fio ou guias e sargetas; Ver tpico b) - da rede de escoamento de guas pluviais, quando necessria; Ver tpico c) - do sistema das redes de abastecimento de gua tratada; Ver tpico d) - das redes de energia eltrica e iluminao pblica; Ver tpico e) - do sistema de redes de esgotamento sanitrio; Ver tpico f) - de pavimentao, includo alm das vias do sistema secundrio internas loteamento, das vias estruturais do sistema virio principal circundantes definidoras da Gleba Urbana. Ver tpico Art. 22 - Para a aprovao do Projeto alm das exigncias do artigo anterior, o interessado dever: Ver tpico I - anexar ao processo o ttulo de propriedade do imvel acompanhado de certido negativa de nus reais e de tributos municipais recentes; Ver tpico II - apresentar, em tempo hbil, declarao dos concessionrios de saneamento e de energia comprometendo-se com o fornecimento exigido, estipulando os prazos de atendimento e aprovando os projetos respectivos; Ver tpico III - comprovar por meio do documento prprio, a aprovao do loteamento pretendido pela Fundao Natureza do Tocantins - NATURATINS, na forma do que prescreve a Lei Estadual n 261 de 20 /02/91; Ver tpico IV - assinar Termo de Compromisso no qual se obrigar a executar, no prazo fixado pela municipalidade: Ver tpico a) as obras das vias de circulao de loteamento com os respectivos marcos de alinhamento e de nivelamento; Ver tpico b) a demarcao dos lotes, quadras e demais logradouros usando marcos definitivos de concreto segundo o padro adotado pela Prefeitura; Ver tpico c) as obras de escoamento de guas pluviais, na superfcie ou atravs de galerias, conforme determinado pelo projeto aprovado; Ver tpico d) as redes de iluminao pblica, que ps edificadas passaro ao patrimnio do Municpio; Ver tpico e) o asfaltamento, com os respectivos servios de guas pluviais compatveis com os nveis da rede j existente e projetada para as regies vizinhas e para loteamento, de pelo menos a metade das vias estruturais do sistema virio principal, contguo ao loteamento. Ver tpico Art. 23 - O prazo a que se refere o tem IV do artigo anterior no poder exceder 1 (um) ano contado a partir da data de aprovao do loteamento. Ver tpico 1 - Quando houver atraso na execuo das obras exigidas por esta Lei, que for comprovadamente causada por motivos alheios disposio do interessado, poder a Prefeitura dilatar o prazo definido no art. 22, desde que o novo prazo no exceda a metade do anterior. Ver tpico 2 - O loteador se comprometer formalmente a permitir e facilitar a fiscalizao da Prefeitura durante a execuo das obras e servios mencionados. Ver tpico Art. 24 - Organizado o processo com todos os documentos exigidos nos artigos anteriores, o interessado o encaminhar para a Prefeitura que ter o prazo mximo de 90 (noventa) dias para aprovao, que se dar por alvar prprio, aps comprimento das disposices do artigo seguinte, e o pagamento das taxas e emolumentos exigidos. Ver tpico Art. 25 - Como garantia da execuo das obras exigidas no inciso IV do artigo 22 desta Lei, o interessado caucionar, mediante Escritura Pblica, uma rea loteada, cujo valor, a juzo da Prefeitura corresponda, na poca da aprovao, ao custo orado dos servios a serem realizados. Ver tpico 1 - Enquanto durar o prazo de execuo das obras, o proprietrio no poder dispor ou prometer dispor em nenhuma forma da rea caucionada. Ver tpico 2 - A no realizao das obras, no prazo regular poder implicar em revogao do alvar de loteamento. Ver tpico Art. 26 - Aps a realizao de todas as obras exigidas, a Prefeitura, aps o requerimento do interessado e consequente vistoria, liberar a rea caucionada, atravs da emisso de laudo de aceitao pelos setores competentes. Ver tpico 1 - Todas as obras exigidas bem como quaisquer outras benfeitorias efetuadas pelo interessado, passaro a fazer parte integrante do patrimnio do Municpio, sem qualquer indenizao, uma vez declaradas de acordo, aps a vistoria do rgo competente da Prefeitura. Ver tpico CAPTULO V QUANTO AS INFORMAES E PENALIDADES Art. 27 - As infraes aos dispositivos da presente Lei daro ensejo aplicao de multas pela Prefeitura, alm de embargo administrativo, bem como revogao do ato que tenha aprovado loteamento. Ver tpico (2 documentos) Pargrafo nico - As penalidades de que trata este artigo podero ser aplicadas ao loteador, ao encarregado da elaborao do projeto ou ambos, conforme o caso. Ver tpico Art. 28 - As multas aplicveis as pessoas fiscas ou jurdicas responsveis tcnicos por projetos de loteamento sero as seguintes, sempre referenciadas Unidade de Valor Fiscal de Palmas - UVFP. Ver tpico I - 1 UVFP (uma) por apresentar para apreciao projeto em desacordo do flagrante com esta Lei; Ver tpico II - 2 UVFP (duas) por apresentar projeto de loteamento em desacordo com o local, falseando medidas, cotas ou outras indicaes de referncia; Ver tpico III - 5 UVFP (cinco) por falsear clculos do projeto ou elementos do memorial descritivo, ou por viciar projetos aprovados, introduzindo-lhes, ilegalmente, alteraes de qualquer espcie sem o prvio consentimento da Prefeitura; Ver tpico IV - 5 UVFP (cinco) por assumir responsabilidade na elaborao de projeto de loteamento sem a devida habilitao profissional, ou por entregar sua elaborao a terceiros sem qualificaes. Ver tpico Art. 29 - As multas aplicadas simultaneamente a profissional ou firma responsvel e a proprietrios sero as seguintes: Ver tpico I - 1 UVFP (uma) por inexistncia no local da obra de execuo do loteamento de cpia do projeto na forma como foi aprovado; Ver tpico II - 10 UVFP (dez) por ms de atraso na execuo do exigido no tem IV do artigo 22 desta Lei; Ver tpico III - 3 UVFP (trs) pelo no cumprimento de intimao em virtude de vistoria ou de determinao fixada no laudo de vistoria. Ver tpico IV - 3 UVFP (trs) por iniciar ou executar obras de qualquer tipo no loteamento antes da necessria aprovao ou em desacordo com o projeto aprovado. Ver tpico Art. 30 - As multas aplicveis a proprietrios e loteamento sero as seguintes: Ver tpico I - 5 UVFP (cinco) por remanejamento no projeto de loteamento sem prvia autorizao; Ver tpico II - 2 UVFP (duas) por dia de no cumprimentar da ordem, nos casos de execuo de projeto de loteamentos embargados e no paralisados; Ver tpico III - 10 UVFP (dez) por ocupar ou fazer ocupar loteamento antes do cumprimento de todo o disposto por esta Lei, para sua aprovao. Ver tpico Art. 31 - Por infrao a qualquer dispositivo desta Lei no especificadas nos artigos anteriores podero ser aplicadas multas ao infrator de 1 (uma) UVFP, cumulativas no caso de mais de uma infrao, e correndo ao dia nos casos em que a regularizao seja postergada alm dos prazos exigidos pela Prefeitura. Ver tpico Art. 32 - Nas reincidncias as multas sero cominadas em dobro. Ver tpico Pargrafo nico - Considera-se reincidncia a repetio da infrao de um mesmo dispositivo desta Lei pela mesma pessoa fsica ou jurdica depois de passada em julgado administrativamente a deciso condenatria, referente a infrao anterior. Ver tpico Art. 33 -Tem os infratores o prazo de 5 (cinco) dias para pagamento das multas aplicadas, aps julgada improcedente a defesa apresentada ou no sendo esta apresentada nos prazos fixados. Ver tpico Art. 34 - As multas no pagas nos prazos sero inscritas na dvida ativa do Municpio.Ver tpico Pargrafo nico - Quando o infrator se recusar a pagar as multas impostas nos prazos concedidos, esses dbitos sero judicialmente executados. Ver tpico Art. 35 - Quando em dbito de multa nenhum infrator poder receber quaisquer quantias ou crditos que tiver com a Prefeitura, participar de licitao, firmar contratos ou ajustes de qualquer natureza, ter projetos aprovados ou licena para construir concedida, nem transacionar com a Prefeitura a qualquer ttulo. Ver tpico Art. 36 - Os dbitos decorrentes de multas no pagas nos prazos legais sero atualizados nos seus valores monetrios, na base dos coeficientes fixados periodicamente pelo Governo Federal atravs do rgo competente. Ver tpico Pargrafo nico - Nos clculos de atualizao dos valores monetrios dos dbitos decorrentes de multas que se refere o presente artigo sero aplicados os coeficientes de correo monetria em vigor na data da liquidao das importncias devidas. Ver tpico Art. 37 - Aplicada a multa, no fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigncia que a tiver determinado. Ver tpico Art. 38 - A execuo total ou parcial de qualquer loteamento poder ser embargada, sem prejuzo de outras sances, nos seguintes casos: Ver tpico I - quando no houver projeto aprovado ou firmatura do respectivo termo de compromisso de escritura de cauo; Ver tpico II - quando estiver sendo executado em desacordo com o projeto aprovado e prescrio desta Lei; Ver tpico III - quando as obras diferirem de alguma forma do termo de compromisso; Ver tpico IV - quando empregados materiais inadequados ou sem as necessrias condies de resistncia, resultando, a juzo do rgo competente da Prefeitura, em perigo para a segurana dos futuros ocupantes do loteamento, bem como do pessoal que executa os servios e do pblico em geral; Ver tpico Art. 39 - A notificao do embargo da execuo de um loteamento ser feita: Ver tpico a) - diretamente pessoa fsica ou jurdica proprietria do loteamento, mediante a entrega da segunda via do termo de embargo e colheita de recibo na primeira; Ver tpico b) - por edital de 5 (cinco) dias publicado uma s vez no Dirio Oficial do Municpio, em se tratando de pessoas fsicas residentes fora do Municpio, quando desconhecidas e a obra no estiver licenciada, ou quando se ocultem para no receber a notificao. Ver tpico Art. 40 - As obras de execuo de loteamento que houverem sido embargadas devero ser imediatamente paralisadas. Ver tpico 1 - Para assegurar a paralizao das obras de execuo de loteamento embargadas a Prefeitura poder se for o caso, requisitar fora policial, observado os requisitos legais. Ver tpico 2 - O embargo s poder ser levantado aps o cumprimento das exigncias que o mantiverem mediante requerimento do interessado ao rgo competente da Prefeitura, acompanhados dos respectivos comprovantes do pagamento das multas devidas. Ver tpico Art. 41 - Sero incorporados negativamente ao histrico das pessoas fsicas ou jurdicas as infraes enumeradas nesta Lei, o que poder gerar a cassao da inscrio no respectivo Cadastro da Prefeitura, quando houver, e a impossibilidade de apresentao de outros projetos, sem prejuzo de outras penalidades a que estiverem sujeitos. Ver tpico Art. 42 - A revogao do ato que aprovou o loteamento ser aplicada nos seguintes casos: Ver tpico I - quando as obras acordadas no forem executadas nos prazos e da forma previstos no termo de compromisso; Ver tpico II - quando as modificadas substancialmente as indicaes do projeto aprovado; Ver tpico III - no caso de obras embargadas mas legalizveis quando no forem dentro dos prazos e de acordo com as exigncias determinados em laudos de vistoria. Ver tpico CAPITULO VI DISPOSIES FINAIS Art. 43 - Aprovado o loteamento, a destinao indicada para suas reas somente poder ser modificada mediante a Lei, e mantidas as propores mnimas de reas pblicas exigidas. Ver tpico Pargrafo nico - Os projetos de loteamento e remanejamento podero ser modificados mediante nova aprovao. Ver tpico Art. 44 - A Prefeitura somente expedir alvars de contruo, de demolio, de reconstruo, reformulao ou ampliao para obras que estejam em loteamentos aprovados. Ver tpico Art. 45 - A Prefeitura poder recusar-se a aprovar projetos de loteamento ou remanejamento, ainda que seja apenas para impedir um nmero excessivo de lotes, ou quando discordar da localizao da rea a ser loteada por falta de conexo com a malha e os servios urbanos implantados ou propostos em Macro-Parcelamento, ou ainda em casos em que seja comprovado o risco de aumento no previsto de seus investimentos. Poder tambm ser fixado o nmero mximo e mnimo, bem como o tamanho e o aproveitamento dos lotes de determinados projetos. Ver tpico Art. 46 - Nenhum servio ou obra pblica ser prestado ou executado em terrenos ocupados sem que proceda aprovao do loteamento pela Prefeitura. Ver tpico Art. 47 - Os loteamentos j ocupados com construes definitivas, e no aprovadas at a data da vigncia desta Lei, tero requisitos analisados caso a caso, e podero ser aprovados, desde que no desobedeam as exigncias mnimas da Lei Federal 6. 766 de dezembro de 1979. Ver tpico Art. 48 - Os loteamentos destinados a uso industrial podero ter exigncias definidas em cada caso pela Prefeitura. Ver tpico Art. 49 - Os projetos de loteamento devero ser elaborados por profissionais ou firmas devidamente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia -CREA, assinado pelo proprietrio e o contrato entre ambos anotado no CREA. Ver tpico Art. 50 - Findo o prazo concedido conforme o artigo 27 desta Lei, e no sendo realizadas todas as obras constantes do respectivo Termo de Compromisso e relacionadas na Escritura Pblica pertinentes, fica a Prefeitura autorizada a promover aos atos competentes para adjudicar ao seu patrimnio o objeto cauo, que se constituir em bem do Municpio. Ver tpico Art. 51 - Todos os locais ocupados com construes definitivas ou as Glebas Urbanas contidas no Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP), que tenham tido reas institucionais doadas para terceiros, tero para sua aprovao que rever o equilbrio das reas pblicas e espaos livres em relao densidade de ocupao prevista para a rea objeto de cada Micro-Parcelamento. Ver tpico Art. 52 - No ser permitido o desmembramento de lotes de uso no residencial de loteamentos aprovados pela Prefeitura. Ver tpico (2 documentos) Art. 53 - A aprovao de qualquer loteamento fica condicionada transferncia de 12% (doze por cento) dos lotes residenciais ao patrimnio do Municpio, que somente os utilizar para atender s necessidades sociais da populao atravs de seu Programa Habitacional, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Social. Ver tpico Pargrafo nico - Fica autorizado o Executivo Municipal a regular em ato prprio os trmites que garantam essa transferncia e a destinao final dos lotes resultantes.Ver tpico Art. 54 - Para os terrenos que resultarem de Micro-Parcelamento, que tiverem suas divisas voltadas para as vias estruturais do sistema virio principal, fica exigido constar das condies urbansticas especificamente a existncia de recuo obrigatrio e a vedao de construes que alcancem a divisa. Ver tpico Pargrafo nico - Fica autorizado o Executivo Municipal a exigir cercas-vivas ao invs de muros para fechamento dos lotes caracterizados neste artigo. Ver tpico Art. 55 - Fica expressamente revogada a Lei Municipal n 364 de 03 de novembro de 1992 devendo prevalecer para todos os efeitos a definio de reas "Urbana" e de "Expanso Urbana" do Plano Diretor Urbano de Palmas (PDUP), desta Lei. Ver tpico Art. 56 - O Executivo Municipal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias partir da publicao desta Lei, expedir Decreto regulamentando-a no que houver. Ver tpico Art. 57 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Ver tpico PREFEITURA DO MUNICPIO DE PALMAS, aos 06 dias do ms de janeiro de 1994. EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS Prefeito Municipal