31a Bienal-Material Educativo-Caderno Professor
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A Bienal de So Paulo detm o mais importante acervo documental latino-americano de arte moderna e contempornea.
Desde a sua primeira edio, no incio dos anos 1950, projeta
artistas e reflete tendncias. Equipara-se a Veneza e Kassel.
Articula-se e recebe contribuies de instituies renomadas,
no Brasil e no mundo.
Seu trabalho no desenvolvimento de um projeto pedaggico voltado apropriao cultural, por professores e alunos
de escolas pblicas e particulares, tem peso e importncia
inestimveis.
A cultura identidade de um povo, e o que a Bienal tem
feito ao longo de sua extraordinria trajetria abrir aos nossos
olhos janelas para um mundo desafiador e sublime; desconcertante, por vezes. Quem vai Bienal tem uma experincia marcante porque a arte transformadora.
Cumprimento a iniciativa do novo projeto pedaggico e
destaco que ele se soma aos esforos que tambm empreendemos no Ministrio da Cultura, sobretudo, nas aes de formao de artistas, de pblico e fundamentalmente de cidados.
Marta Suplicy
ministra da cultura
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Caro professor,
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podem ser usadas em conjunto com os cartazes elas promovem diferentes aes e questionamentos que ultrapassam a
esfera da sala de aula (entendem a escola, o bairro, a cidade
como o espao do aprendizado) e os limites tradicionais das
artes visuais, alinhadas ao pensamento contemporneo.
O material educativo da 31 Bienal de So Paulo destinado a diferentes pblicos (alunos a partir de seis anos), portanto, cabe ao professor adapt-lo s necessidades de seu grupo.
Esperamos que ele proporcione novas construes!
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Criao colaborativa
stela barbieri
Casas, objetos, praas, jardins, ruas, ferramentas, comidas, roupas, brinquedos, arte, relaes Desde tempos imemoriais os
homens inventam a todo momento maneiras de viver e outros
mundos para habitar. As crianas pequenas e os artistas so,
por excelncia, inventores. Acreditam na possibilidade de novas
criaes e batalham para trazer ao mundo suas ideias, que muitas vezes parecem impossveis de ser realizadas. Contudo, esses
resistentes inventores germinam no territrio da imaginao,
tornando visveis seus projetos.
O Educativo Bienal vem trabalhando nos ltimos cinco
anos de forma colaborativa para criar em conjunto com seus
parceiros outras possibilidades de encontro. Alguns desses parceiros tm sido recorrentes propositores, presentes em muitos
momentos, em um convvio intermitente que abre frestas para
que haja outras maneiras de intervir no mundo.
Aps sessenta anos de Educativos em Bienais, investigamos a histria oral de todos eles, homenageando seus participantes. O Educativo se alegra com a realizao desta
publicao para a 31 edio do evento. Com a responsabilidade
poltica e histrica que a trajetria da Fundao Bienal revela,
fica claro que o melhor modo de contribuir para a formao
pessoal oferecer possibilidades diversas de inventar relaes.
Parte da produo deste material, alinhada a essa prtica de dilogo, foi uma criao coletiva com os parceiros do
Educativo. Foram convidadas cerca de quarenta pessoas, entre
professores, educadores sociais, artistas e coordenadores pedaggicos para elaborar, junto com a nossa equipe, um importante segmento do contedo: as pistas educativas. As pistas so
proposies de ao cuja inteno colaborar com os profissionais da educao e da arte no trabalho com seus pares e grupos
de alunos.
Criar em conjunto com outras pessoas pode ser uma
tarefa prazerosa, mas, alm disso, na maioria das circunstncias
tambm desafiadora.
Durante cinco dias nos reunimos para realizar esse trabalho. Os encontros eram iniciados com uma discusso sobre
os dispositivos educativos com dois dos cinco curadores da
31 Bienal: Pablo Lafuente e Nuria Enguita Mayo. Em seguida,
j reunidos em grupos menores, os participantes buscaram
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Algumas ferramentas para o presente
charles esche, galit eilat, nuria enguita mayo, oren sagiv e pablo lafuente
Introduo
Para a 31 edio da Bienal de So Paulo, a equipe curatorial
decidiu colocar a educao no centro. Isso significa que queremos envolver as pessoas em um processo de descoberta e transformao, no qual a arte seja um meio de criar possibilidades
inesperadas para aqueles que investem seu tempo e energia na
experincia. O material educativo aqui encontrado no apresentado apenas como um guia preparatrio para o evento, mas
tambm como um conjunto de questes e problemas independentes a ser desenvolvidos por meio de discusso coletiva e atividades em sala de aula. Para ilustrar diferentes abordagens que
sero ampliadas ao longo da 31 Bienal, escolhemos dez artistas
ou coletivos que constituem exemplos aplicveis a outros trabalhos quando voc visitar a exposio, a partir de setembro.
O material educativo para a 31 Bienal fundamental ao
nosso entendimento do projeto e de como ele pode funcionar
em So Paulo hoje. Este pacote se destina a fornecer ferramentas para uso coletivo ferramentas que contribuiro para transformar o pensamento e enfatizar que qualquer mudana efetiva
(cultural, social, poltica) precisar ser coletiva para que ocorra.
Inspirado pela abordagem pedaggica da escola sem muros,
o material se caracteriza por uma economia que requer o uso
coletivo por pequenos grupos. Cada elemento se destina utilizao em comum, enquanto as diferentes lentes e vocabulrios
permitem que os projetos artsticos sejam interpretados em
sentidos diversos, no competitivos, por diferentes membros
dos grupos. Coletividade e pluralidade esto no cerne dos exerccios aqui apresentados.
Os dez projetos artsticos ainda no so elementos definitivos que estaro na exposio propriamente dita embora
os respectivos artistas sejam participantes do evento. So, isto
sim, modos de trabalhar antecipadamente para preparar atitudes e abordagens de como a arte se vincula a ideias sociais mais
amplas. No momento, estamos desenvolvendo, com todos os
artistas envolvidos, sua contribuio especfica para a 31 Bienal.
Aqui, esses projetos mostram a voc tentativas de aproximao
s prticas artsticas e culturais que nos parecem relevantes e
tambm representativas para a abordagem geral. Eles podem
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Princpios
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A exposio como evento. A 31 Bienal pretende explorar as caractersticas especiais do formato bienal como
modo de ler o momento contemporneo. A Bienal centrar seu foco em experincias, estticas ou no, tal como
so captadas e trocadas entre as pessoas. O desempenho,
o envolvimento e a sincronizao sero fundamentais.
Diferentes tipos de mediao e modos de lidar com os
encontros com a arte sero desenvolvidos. Trabalhar com
este conjunto de materiais uma maneira de se envolver
com a Bienal antecipadamente e de comear a pensar
sobre como a arte desencadeia transformao. Imagine os
trabalhos que voc encontra aqui em relao um com o outro e
com o Pavilho da Bienal e seu pblico.
Educao. A 31 Bienal pensada como uma troca educativa entre os que trabalham no projeto e o pblico,
bem como entre professores e alunos e entre os prprios
alunos. Consideramos educativo um processo que
exploratrio, baseado no insumo indefinido dos trabalhos
artsticos, cujos significados podem ser determinados
em conversas que gradualmente se concentraro num
entendimento compartilhado. Esperamos que esteja claro
que a relao entre arte contempornea e pedagogia
permissiva, deixando que novas descobertas aconteam e
que metas, mtodos e resultados sejam alterados no curso
dos dilogos sobre arte. Experimente como as ferramentas e os
termos aqui oferecidos podem mudar o rumo da discusso.
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Avalie se possvel ter, ao mesmo tempo, duas ideias com significados muito diferentes em sua cabea.
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Ferramentas e pblicos
Os projetos podem ser examinados por meio de quatro ferramentas conceituais amplas que no atuam apenas como
lentes interpretativas, mas tambm como metodologias. Elas
pretendem delinear modos de ver os projetos e possveis aes
a serem empreendidas. Em conjunto com os princpios esboados, elas formam o vocabulrio central que pode ser usado no
dilogo e na discusso entre professores e alunos.
Coletividade. Em contraste com concepes do processo
artstico centradas na figura do artista/produtor individual, a 31 edio da Bienal enfoca o trabalho colaborativo entre seus participantes e o fato de que a produo
artstica necessita da reunio de diferentes pessoas e
estruturas. O desenvolvimento natural dessa abordagem
pedir a todos os participantes dessa Bienal que pensem
coletivamente. Trabalhar juntos, seja qual for a escala ou
o contexto, resulta em uma mudana transformadora de
expectativas e pode levar todos os envolvidos a um processo emancipador.
Imaginao. A habilidade da arte de imaginar as coisas
de forma diferente, de suspender o estado de coisas e
apontar para diferentes modos de pensar, perceber, sentir
e fazer, essencial para nossa tarefa. Isto no implica
uma compreenso simplista da arte como um instrumento, mas a nfase na capacidade da arte de tambm
fazer alguma coisa, ou muitas coisas, que esto alm de
si. Queremos sugerir que o exerccio da livre imaginao
fundamental utilizao deste material educativo e para
incentivar a discusso entre os alunos.
Conflito. O estado das coisas , no mundo que habitamos, uma situao de desigualdade existe grande diferena de acesso a coisas e pessoas, a plataformas para o
discurso e modos de ao, bem como aos direitos. Essa
situao no apenas gera conflito, mas, frequentemente,
demanda conflito a fim de alter-la. A 31 Bienal gostaria
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Fundao Bienal de So Paulo
Fundador
Roberto Muylaert
membros:
Conselho de honra
Alex Periscinoto
Conselho fiscal
Carlos Bratke
Antonio Bonchristiano
Celso Neves
Gustavo Halbreich
Heitor Martins
Beno Suchodolski
Jorge Wilheim
Diretoria executiva
Julio Landmann
Cesar Giobbi
diretores:
Oscar P. Landmann
Decio Tozzi
Lidia Goldenstein
Roberto Muylaert
Eduardo Saron
Elizabeth Machado
presidente perptuo
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Conselho de administrao
Evelyn Ioschpe
Consultor
Fbio Magalhes
Emilio Kalil
membros vitalcios:
Fernando Greiber
Adolpho Leirner
Superintendente
Alex Periscinoto
Carlos Bratke
Gustavo Halbreich
Gilberto Chateaubriand
Heitor Martins
Coordenaes
Hlne Matarazzo
Jackson Schneider
Jorge Wilheim
Julio Landmann
Jens Olesen
curadora educacional:
Stela Barbieri
Marcos Arbaitman
Meyer Nigri
Roberto Duailibi
Nizan Guanaes
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31 Bienal de So Paulo
Curadoria
coordenao editorial:
produo:
coordenao de internet e
novas tecnologias:
relaes externas:
Projetos e produo
assessoria de imprensa:
gerentes de produo:
Pool de Comunicao
Felipe Isola
desenvolvimento de website:
voluntrios:
Joaquim Millan
Estdio Existo
produtores snior:
gerenciamento de documentao
Vera Cerqueira
Helena Ramos
audiovisual:
Waleria Dias
material educativo:
Helenira Paulino coordenao
produtores jnior:
Lilian Bado
Educativo Bienal
Clia Barros
Veridiana Simons
coordenao geral:
Leonardo Matsuhei
Vivian Bernfeld
Daniela Azevedo
Matias Monteiro
Viviane Teixeira
superviso geral:
Regiane Ishii
logstica e transporte:
Luiz Santorio
do material educativo:
Patricia Lima
conservao:
Graziela Carbonari
pesquisa:
administrativo:
Bruno Garibaldi
Thiago Gil
avaliao de aes:
Comunicao
Rosana Martins
coordenao de comunicao:
contedo:
Carolina Melo
projetos e parcerias:
Clia Barros
Clara Alves
Dbora Rosa
coordenao de design:
comunicao:
Elaine Fontana
Eri Alves
internacional
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Fbio Gomes
Assessoria jurdica
Fbio Caiana
manuteno:
Felipe Tenrio
Finanas e controladoria
Helena Kavaliunas
Helenira Paulino
Jhony Arai
limpeza:
a pagar
Luza Proena
Lucas Itacarambi
Lucia Abreu Machado
Luciano Fvaro
de compras e almoxarifado
comprador snior
Secretaria geral
Marco Biglia
Marlene Hirata
Oiram Bichaff
Tecnologia da informao
Pablo Lafuente
administrativa
Pio Santana
Regiane Ishii
Relaes institucionais
Rosana Martins
Roseli Alves
portaria:
Sattva Horaci
Porteiros
Stela Barbieri
Sofia Ralston
Talita Paes
Crditos da publicao
Vivian Lobato
traduo:
Viviane Tabach
Cid Knipel
preparao e reviso:
Arquivo Bienal
corpo de bombeiros:
Alcia Toffani
Bombeiros
Bruno Tenan
Artur Medeiros
Pancrom
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recursos humanos
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