Lei #7772-80 - Proteção, Conservação e Melhoria Do Meio Ambiente

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13/05/2015

Lein7.772,de8desetembrode1980.

Lein7.772,de8desetembrode1980.

Dispe sobre a proteo, conservao e melhoria do


meioambiente.

(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"09/09/1980)

OPovo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em


seunome,sancionoaseguinteLei:

CaptuloI
DaPoluioouDegradaodoMeioAmbiente

Art. 1 Esta lei dispe sobre as medidas de proteo, conservao e melhoria do


[1]

meioambientenoEstadodeMinasGerais.
PargrafonicoParaosfinsdestaLei,entendesepormeioambienteoespao
[2]

ondesedesenvolvemasatividadeshumanaseavidadosanimaisevegetais.

Art. 2 Entendese por poluio ou degradao ambiental qualquer alterao das


[3]

qualidadesfsicas,qumicasoubiolgicasdomeioambientequepossam:

Iprejudicarasadeoubemestardapopulao
IIcriarcondiesadversassatividadessociaiseeconmicas

[4]

IIIocasionardanosrelevantesflora,faunaeaqualquerrecursonatural

[5]

IVocasionardanosrelevantesaosacervoshistrico,culturalepaisagstico.
1 Considerase fonte de poluio qualquer atividade, sistema, processo,
operao, maquinaria, equipamento ou dispositivo, mvel ou no, que induza, produza ou
possaproduzirpoluio.
2Agentepoluidorqualquerpessoafsicaoujurdicaresponsvelporfontede
[6]

poluio.
Art.3Osresduoslquidos,gasosos,slidosouemqualquerestadodeagregao
da matria, provenientes de atividade industrial, comercial, agropecuria, domstica,
pblica, recreativa e de qualquer outra espcie, s podem ser despejados em guas
interiores,superficiaisesubterrneas,oulanadosatmosferaouaosolo,desdequeno
excedamoslimitesestabelecidospelaautoridadecompetente,nostermosdoRegulamento
[7]

destaLei.

CaptuloII
DaPolticaEstadualdeProteo,ConservaoeMelhoriadoMeioAmbiente
Art.4Apolticaestadualdeproteo,conservaoemelhoriadomeioambiente
compreendeoconjuntodediretrizesadministrativasetcnicasdestinadasafixaraaodo
Governonocampodessasatividades.
1 As atividades empresariais, pblicas ou privadas, sero exercidas em
consonncia com a poltica estadual de proteo, conservao e melhoria do meio
[8]

ambiente.
2CompeteSecretariadeEstadodeCincia,TecnologiaeMeioAmbiente
[9]

coordenarapolticaestadualdequetrataesteartigo.
CaptuloIII
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DosrgosdeProteo,ConservaoeMelhoriadoMeioAmbiente
Art. 5 Ao Conselho Estadual de Poltica Ambiental COPAM, integrante do
Sistema Operacional de Cincia e Tecnologia, cabe, observadas as diretrizes para o
desenvolvimentoeconmicoesocialdoEstado,atuarnaproteo,conservaoemelhoria
[10]

domeioambiente,competindolhe:
Iformularasnormastcnicaseestabelecerospadresdeproteo,conservao
emelhoriadomeioambiente,observadaalegislaofederal
II compatibilizar os planos, programas, projetos e atividades de proteo,
conservaoemelhoriadomeioambientecomasnormasestabelecidas
III incentivar os municpios a adotarem normas de proteo, conservao e
[11]

melhoriadomeioambiente
IVaprovarrelatriossobreimpactosambientais

VestabelecerasreasemqueaaodoGovernorelativaqualidadeambiental
devaserprioritria

VIexerceraaofiscalizadoradeobservnciadasnormascontidasnalegislao
[12]

deproteo,conservaoemelhoriadomeioambiente
VII exercer o poder de polcia nos casos de infrao da lei de proteo,
conservao e melhoria do meio ambiente e de inobservncia de norma ou padro
estabelecido
VIIIresponderaconsultasobrematriadesuacompetncia
IXautorizaraimplantaoeaoperaodeatividadepoluidoraoupotencialmente
poluidora
X atuar no sentido de formar conscincia pblica da necessidade de proteger,
conservaremelhoraromeioambiente
XIeditarnormasepadresespecficosparaexecuodaLein7.302,de21de
[13]

julhode1978.
Art. 6 Os rgos tcnicos integrantes do Sistema Operacional de Cincia e
Tecnologia, sem prejuzo das outras atividades que lhe so prprias, prestaro apoio
tcnicoecientficoaoConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM,naformulaoe
execuodapolticadeproteo,conservaoemelhoriadomeioambiente,competindo
lhe:
[14]

I(REVOGADO)

[15]

II(REVOGADO)

Art.7AoConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM,naexecuodo
dispostonestaLei,articularsecomosrgosfederais,estaduaisemunicipaisque,direta
ou indiretamente, exeram atribuies de proteo, conservao e melhoria do meio
ambiente, visando a uma atuao coordenada que resguarde as respectivas reas de
[16]

competncia.

CaptuloIV
DoControledasFontesPoluidoras
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Art.8Alocalizao,construo,instalao,ampliao,modificaoeoperaode
empreendimentoseatividadesutilizadoresderecursosambientaisconsideradosefetivaou
potencialmente poluidores, bem como dos que possam causar degradao ambiental,
observadoodispostoemregulamento,dependerodeprviolicenciamentoouautorizao
ambientaldefuncionamentodoConselhoEstadualdePolticaAmbientalCopam.

1 O Copam poder estabelecer prazos diferenciados para a anlise do


requerimentodecadamodalidadedelicenaouautorizao,emfunodaspeculiaridades
da atividade ou do empreendimento, bem como para a formulao de exigncias
complementares,observadoparaadecisoarespeitodorequerimentooprazodeatseis
mesesacontardadatadoprotocolo.

2NoscasosemquefornecessriaarealizaodeEstudodeImpactoAmbiental
e Relatrio de Impacto Ambiental Eia/Rima ou de audincia pblica, o prazo a que se
refereo1desteartigoserdeatdozemeses.

3 Os prazos estipulados nos 1 e 2 deste artigo podero ser alterados


mediantejustificaoecomaconcordnciadoempreendedoredoCopam.

4AssolicitaesdeesclarecimentoecomplementaoformuladaspeloCopam
devero ser atendidas pelo empreendedor no prazo de quatro meses, a contar do
recebimento da respectiva notificao, admitida a prorrogao justificada e com a
concordnciadoCopamedoempreendedor.

5EsgotadososprazosprevistosnesteartigosempronunciamentodoCopam
sobreopedidodelicenciamentoouautorizaoambientaldefuncionamento,observarse
oasseguintesnormas:

Iopedidoserincludonapautadediscussoejulgamentodacmaracompetente
do Copam ou da Unidade Regional Colegiada, sobrestandose a deliberao quanto aos
demaisassuntos

IIoPresidentedacmaradoCopamoudaUnidadeRegionalColegiadadesignar
relator,que,noprazodeatquarentaeoitohoras,emitirparecersobreopedido

III transcorridos trinta dias contados do sobrestamento da pauta, o Secretrio


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[17]

ExecutivodoCopamdecidirsobreopedidodelicenciamento,noprazodecincodias.

Art.9AsfontesdepoluioindicadasnoRegulamentoejexistentesnadatada
publicaodestaleificamsujeitasaregistronoConselhoEstadualdePolticaAmbiental
COPAM,quelhesverificaraconformidadecomasnormasdestaleiedoseuRegulamento
[18]

eassinaraoresponsvelprazoparaaadaptaoquesefizernecessria.
Art. 10 Para garantir a execuo das medidas estabelecidas nesta lei, no seu
Regulamentoenasnormasdelesdecorrentes,ficaasseguradoaosagentescredenciados
do rgo competente a entrada em estabelecimento pblico ou privado durante o perodo
[19]

deatividade,eapermanncianelespelotemponecessrio.
Art.11FicaoPoderExecutivoautorizadoadeterminarmedidasdeemergncia,a
fimdeevitarepisdioscrticosdepoluioambientalouimpedirsuacontinuidade,emcaso
[20]
degraveeiminenteriscoparavidashumanasourecursoseconmicos.
PargrafonicoParaaexecuodasmedidasdeemergnciadequetrataeste
artigo poder ser reduzida ou impedida, durante o perodo crtico, qualquer atividade em
reaatingidapelaocorrncia,respeitadaacompetnciadoPoderPblicoFederal.
Art.12Noexercciodasuaatribuiodeavaliarocumprimentodasobrigaes
assumidas para a concesso de licena de instalao e de funcionamento, o Conselho
EstadualdePolticaAmbientalCOPAMpoderdeterminar,quandonecessrio,aadoo
dedispositivodemedio,anliseecontrole.
CaptuloV
DaConcessodeIncentivoseFinanciamentos
Art. 13 O Poder Executivo Estadual, para a concesso de incentivo e
financiamentoaprojetodedesenvolvimentoeconmicoouasuaimplementao,levarem
consideraoocumprimento,pelorequerente,dosdispositivosconstantesdestalei.

Art. 14 A aplicao de equipamento de controle da poluio, o tratamento de


efluenteindustrialoudequalquertipodematerialpoluentedespejadooulanado,aadoo
de medidas para a reduo dos gases de efeito estufa e a conservao de recursos
naturais constituem fatores relevantes a serem considerados pelo governo do Estado na
[21]
concessodeestmulosemformadefinanciamento,incentivofiscaleajudatcnica.
CaptuloVI
[22]

DasPenalidades

Art. 15 As infraes s normas de proteo ao meio ambiente e aos recursos


hdricos, classificadas em leves, graves e gravssimas a critrio do Copam e do Conselho
EstadualdeRecursosHdricosCERH,seropunidasnostermosdestaLei.

1Paraimposioegradaodapenalidade,aautoridadecompetenteobservar:

Iagravidadedofato,tendoemvistaosmotivosdainfraoesuasconseqncias
paraasadepblicaeparaomeioambiente

IIosantecedentesdoinfratoroudoempreendimentoouinstalaorelacionados
infrao,quantoaocumprimentodalegislaoambientalestadual
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IIIasituaoeconmicadoinfrator,nocasodemulta

IVaefetividadedasmedidasadotadaspeloinfratorparaacorreodosdanos
causadosaomeioambiente

Vacolaboraodoinfratorcomosrgosambientaisnasoluodosproblemas
advindosdesuaconduta.

2OregulamentodestaLeidetalhar:

Ioprocedimentoadministrativodefiscalizao

II o procedimento administrativo, as hipteses e os critrios para aplicao de


sanes

IIIatipificaoeaclassificaodasinfraessnormasdeproteoaomeio
ambienteeaosrecursoshdricos

IV a competncia e o procedimento para elaborao das normas tcnicas


complementares.

[23]

Art. 16. As infraes a que se refere o art. 15 sero punidas com as seguintes
sanes,observadasascompetnciasdosrgosedasentidadesvinculadosSecretaria
deEstadodeMeioAmbienteeDesenvolvimentoSustentvelSemad:

Iadvertncia

IImultasimples

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IIImultadiria

IVapreensodosanimais,produtosesubprodutosdafaunaeflora,instrumentos,
petrechos,equipamentosouveculosdequalquernaturezautilizadosnainfrao

Vdestruioouinutilizaodoproduto

VIsuspensodevendaefabricaodoproduto

VIIembargodeobraouatividade

VIIIdemoliodeobra

IXsuspensoparcialoutotaldasatividades

Xrestritivadedireitos.

1 Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infraes, serlheo


aplicadas,cumulativamente,assanesaelascominadas.

2Aadvertnciaseraplicadaquandoforempraticadasinfraesclassificadas
comoleves.

3Amultasimplesseraplicadasemprequeoagente:

Ireincidireminfraoclassificadacomoleve

IIpraticarinfraograveougravssima

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IIIobstaroudificultaraofiscalizadora.

4 A multa diria ser aplicada sempre que o cometimento da infrao se


prolongar no tempo e ser computada at que o infrator demonstre a regularizao da
situaoautoridadecompetente.

5OvalordamultadequetratamosincisosIIeIIIdocaputdesteartigoser
fixado em regulamento, sendo de, no mnimo, R$50,00 (cinqenta reais) e, no mximo,
R$50.000.000,00 (cinqenta milhes de reais), e corrigido anualmente, com base na
variaodaUnidadeFiscaldoEstadodeMinasGeraisUfemg.

6At50%(cinqentaporcento)dovalordamultadequetrataoincisoIIdo
caputdesteartigopoderoserconvertidos,medianteassinaturadetermodecompromisso
com o rgo ambiental competente, em medidas de controle, que podero incluir ao
reparadora a ser realizada em qualquer parte do territrio do Estado, sem prejuzo da
reparaododanoambientaldiretamentecausadopeloempreendimento.

7Sujeitaseamultade100%(cemporcento)dovalordapenalidadedevida
quem utilizar ou propiciar a utilizao de documento relativo a seu recolhimento com
autenticaofalsa.

8Emcasodereincidnciaeminfraopunidacommulta,apenaseraplicada
em dobro e, a partir da segunda reincidncia na mesma infrao, a critrio da autoridade
competente,poderseraplicadaapenadesuspensodeatividades.

9Aoinfratorqueestiverexercendoatividadesemalicenaouaautorizao
ambientalcompetente,almdasdemaispenalidadescabveis,seraplicadaapenalidade
de suspenso de atividades, a qual prevalecer at que o infrator obtenha a licena ou
autorizaodevidaoufirmetermodeajustamentodecondutacomorgoambiental,com
ascondieseprazosparafuncionamentodoempreendimentoatasuaregularizao.

10Assanesrestritivasdedireitoso:

Isuspensoderegistro,licenaouautorizao

IIcancelamentoderegistro,licenaouautorizao

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IIIperdaourestriodeincentivosebenefciosfiscais

IV perda ou suspenso da participao em linhas de financiamento em


estabelecimentosoficiaisdecrdito
VproibiodecontratarcomaAdministraoPblica,peloperododeattrs
anos.

11OsdbitosresultantesdemultasaplicadasemdecorrnciadestaLeipodero
ser parcelados, corrigidos monetariamente, com vencimento antecipado das parcelas
[24]

concedidasemcasodeinadimplncia,nostermosdoregulamento.

Art.16AVerificadaainfrao,seroapreendidosseusprodutoseinstrumentose
lavradososrespectivosautos,observandoseoseguinte:

Iosanimaisserolibertadosemseuhabitatouentreguesajardinszoolgicos,
fundaesouentidadesassemelhadas

IIosprodutosesubprodutosdafaunaedafloraseroavaliadose,acritrioda
autoridade competente, alienados em hasta pblica, destrudos ou doados a instituies
cientficas,hospitalares,penaisoucomfinsbeneficentes.

PargrafonicoSomentepoderoparticipardahastapblicaprevistanoincisoII
do caput deste artigo as pessoas e as empresas que demonstrarem no terem praticado
infraoambientalnostrsanosanterioresequeestejamregularmentelicenciadasparaas
[25]

atividadesquedesempenhem.

Art.16BAfiscalizaodocumprimentododispostonestaLei,noseuregulamento
e nas demais normas ambientais em vigor ser exercida pela Semad, pela Fundao
Estadual do Meio Ambiente Feam , pelo Instituto Estadual de Florestas IEF e pelo
InstitutoMineirodeGestodasguasIgam,aosquaiscompete,porintermdiodeseus
servidores,previamentecredenciadospelotitulardorespectivorgoouentidade:

Iefetuarvistoriaseelaborarorespectivorelatrio

IIverificaraocorrnciadeinfraolegislaoambiental

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IIIlavrarosautosdefiscalizaoedeinfrao,aplicandoaspenalidadescabveis

IVdeterminar,emcasodegraveeiminenteriscoparavidashumanas,paraomeio
ambienteouparaosrecursoseconmicosdoEstado,medidasemergenciaiseasuspenso
oureduodeatividadesduranteoperodonecessrioparaasupressodorisco.

1AFeam,oIEFeoIgampoderodelegarPolciaMilitardeMinasGerais
PMMG , respeitada a competncia exclusiva da Unio, mediante convnio a ser firmado
comainterveninciadaSemad,ascompetnciasprevistasnesteartigo,excetoaaplicao
de pena de multa simples ou diria em valor superior a R$100.000,00 (cem mil reais), a
suspenso ou reduo de atividades e o embargo de obra ou atividade, sem a devida
motivao, elaborada por tcnico habilitado, salvo em assuntos de caa, pesca e
desmatamento.

2OsservidoresdaSemadeosdaPolciaAmbientaldaPMMG,noexercciodas
atividades de fiscalizao do cumprimento desta Lei, lavraro autos de fiscalizao,
embargo, interdio e infrao nos formulrios prprios do Sistema Estadual de Meio
Ambiente e encaminharo os respectivos processos entidade vinculada Semad
responsvelpelaautuao.

3 A atuao da Polcia Ambiental da PMMG, mediante delegao de


competnciadoInstitutoBrasileirodoMeioAmbienteedosRecursosNaturaisRenovveis
Ibama,farsecomainterveninciadaSemad,observadoodispostono1desteartigo.
[26]

4 O valor referente s multas arrecadadas com a aplicao de penalidades


administrativas previstas nesta Lei constituir receita prpria da entidade vinculada
[27]

Semadresponsvelpelafiscalizaoelavraturadorespectivoautodeinfrao.

Art.16COautuadotemoprazodevintediascontadosdanotificaodaautuao
para apresentar defesa dirigida ao rgo responsvel pela autuao, facultada a juntada
dosdocumentosquejulgarconvenientes.

1Adefesaserprocessadapelorgocompetentepelaautuao,naforma
prevista na Lei n 14.184, de 31 de janeiro de 2002, e o processo ser decidido pelo
PresidentedaFeam,peloDiretorGeraldoIEFoupeloDiretorGeraldoIgam,conformeo
caso,aindaqueafiscalizaotenhasidoexercidaporrgoconveniadonostermosdo1
[28]

doart.16B.

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2 Da deciso caber recurso, no prazo de trinta dias, independentemente de


depsito ou cauo, dirigido ao Copam ou ao CERH, conforme o caso, mantida a
competncia do Conselho de Administrao do IEF na hiptese de aplicao da Lei n
[29]

14.309,de19dejunhode2002.

3 Na hiptese do disposto no inciso IV do caput do art. 16B, as medidas


emergenciais e a suspenso ou reduo de atividades sero executadas imediatamente,
emcartertemporrio,podendoointeressadoapresentardefesanoprazodeatdezdias,
aqualsersubmetidaaoPresidentedaFeam,aoDiretorGeraldoIEFouaoDiretorGeral
doIgam,conformeocaso,quedecidiraquestonoprazodecincodias,contadosdadata
[30]

deapresentaodadefesa,sobpenadecancelamentodapenalidade.

Art.16DFicaapessoafsicaoujurdicaresponsvelporempreendimentoque
provocaracidentecomdanoambientalobrigadaa:

Iadotar,commeioserecursosprprios,asmedidasnecessriasparaocontrole
dasituao,comvistasaminimizarosdanossadepblicaeaomeioambiente,incluindo
as aes de conteno, recolhimento, neutralizao, tratamento e disposio final dos
resduos gerados no acidente, bem como para a recuperao das reas impactadas, de
acordo com as condies e os procedimentos estabelecidos ou aprovados pelo rgo
ambientalcompetente

IIadotarasprovidnciasquesefizeremnecessriasparaproverascomunidades
com os servios bsicos, caso os existentes fiquem prejudicados ou suspensos em
decorrnciadoacidenteambiental

IIIreembolsaraoEstadoesentidadesdaAdministraoindiretaasdespesase
oscustosdecorrentesdaadoodemedidasemergenciaisparaocontroledaocorrnciae
dos efeitos nocivos que possa causar populao, ao meio ambiente e ao patrimnio do
Estadooudeterceiros

IVindenizaraoEstadoesentidadesdaAdministraoindiretaasdespesascom
transporte, hospedagem e alimentao relativas ao deslocamento de pessoal necessrio
para atender ocorrncia, bem como outras despesas realizadas em decorrncia do
acidente.

1 A obrigao prevista no caput deste artigo independe da indenizao dos


custos de licenciamento do empreendimento e da Taxa de Controle e Fiscalizao
AmbientalTFAMG,institudapelaLein14.940,de29dedezembrode2003.

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2OsvaloresdequetratamosincisosIIIeIVdesteartigopoderoserobjetode
contestao por parte do infrator, por meio de recurso interposto no prazo de trinta dias
contadosdadatadanotificao.

3Osrecursosaqueserefereo2seroanalisados,quandorelativosavalores
inferiores a R$500.000,00 (quinhentos mil reais), pelo Presidente da Feam, pelo Diretor
Geral do IEF ou pelo DiretorGeral do Igam, conforme o caso, e os relativos a valores
superioresseroanalisadospelopresidentedoCopam,conformedispuseroregulamento.
[31]

Art.17Adefesaouainterposioderecursocontrapenaimpostaporinfraoao
disposto nesta Lei no tero efeito suspensivo, salvo mediante Termo de Compromisso
firmadopeloinfratorcomaSemadousuasentidadesvinculadasobrigandoseeliminao
das condies poluidoras ou reparao dos danos eventualmente causados no prazo
fixadopeloCopam,nostermosdoregulamentodestaLei.

Art.18(REVOGADO)

[32]

[33]
[34]

Pargrafonico(REVOGADO)

Art.19OPoderExecutivobaixardecretoregulamentandoestaleidentrode180
[35]
(centoeoitenta)diasdasuapublicao.

Art.20Estaleientraemvigornadatadesuapublicao.

Art.21Revogamseasdisposiesemcontrrio.

Mando,portanto,atodasasautoridades,aquemoconhecimentoeexecuodesta
leipertencer,queacumpramefaamcumprir,tointeiramentecomonelasecontm.

DadanoPalciodaLiberdade,emBelohorizonte,aos8desetembrode1980.

FrancelinoPereiradosSantos

GovernadordoEstado
[1]

ODecretoEstadualn21.228,de10demarode1981(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"
21/03/1981) regulamentou totalmente esta Lei. Posteriormente o Decreto Estadual n 39.424, de 5 de fevereiro
de1998(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"06/02/1998)passouaregulamentartotalmenteesta
Lei, revogando o Decreto anterior. Posteriormente, o Decreto Estadual n 44.844, de 25 de junho de 2008
(Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 26/06/2008) passou a estabelecer normas para
licenciamentoambientaleautorizaoambientaldefuncionamento,tipificaeclassificainfraessnormasde
proteoaomeioambienteeaosrecursoshdricoseestabeleceprocedimentosadministrativosdefiscalizao
eaplicaodaspenalidades.
[2]
OincisoIdoartigo3daLeiFederaln6.938,de31deagostode1981(PublicaoDirioOficialdaUnio
02/09/1981)definiumeioambientecomo"oconjuntodecondies,leis,influnciaseinteraesdeordemfsica,
qumicaebiolgica,quepermite,abrigaeregeavidaemtodasassuasformas".
[3]
OincisoIIIdoartigo3daLeiFederaln6.938,de31deagostode1981(PublicaoDirioOficialdaUnio
02/09/1981) definiu poluio como: a degradao da qualidade ambiental (o inciso II da referida Lei Federal
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define degradao da qualidade ambiental como: a alterao adversa das caractersticas do meio ambiente)
resultante de atividades que direta ou indiretamente: a)prejudiquem a sade, a segurana e o bemestar da
populao b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas c) afetem desfavoravelmente a
biota d) afetem as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente e) lancem matrias ou energia em
desacordocomospadresambientaisestabelecidos."
[4]
A Lei Federal n 5.197, de 3 de janeiro de 1967(Publicao Dirio Oficial da Unio 05/01/1967) disps
sobreaproteofaunaeoDecretoFederaln97.633,de10deabrilde1989 (Publicao Dirio Oficial da
Unio 12/04/1989) disps sobre o Conselho Nacional de Proteo a Fauna CNPF. O inciso VI, do 1, do
artigo214daConstituiodoEstadodeMinasGeraisdefiniuseratribuiodoEstado:"definirmecanismosde
proteo fauna e flora nativas e estabelecer, com base em monitoramento contnuo, a lista de espcies
ameaadasdeextinoequemereamproteoespecial."
[5]
ODecretolein25,de30denovembrode1937(PublicaoDirioOficialdaUnio03/11/1966)organizou
aproteodopatrimniohistricoeartsticonacional.Aalnea"g"doincisoXVdoartigo10daConstituiodo
Estado de Minas Gerais determinou que compete ao Estado legislar privativamente nas matrias de sua
competncia, e concorrentemente com a Unio sobre proteo do patrimnio histrico, cultural, artstico,
tursticoepaisagstico.OincisoVdoartigo166daConstituiodoEstadodeMinasGeraisdeterminouqueo
municpiotemosseguintesobjetivosprioritrios:estimularedifundiroensinoeacultura,protegeropatrimnio
cultural,histricoeomeioambienteecombaterapoluio.ALeiEstadualn11.258,de28deoutubrode1993
(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"29/10/1993)reorganizouoInstitutoEstadualdoPatrimnio
Histrico e Artstico de Minas Gerais IEPHA MG . ALei Estadual n 11.726, de 30 de dezembro de 1994
(Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 31/12/1994) disps sobre a poltica cultural do Estado de
Minas Gerais. A Lei Estadual n 13.464, 12 de janeiro de 2000 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"13/01/2000)criouoFundoEstadualdeRecuperaodoPatrimnioHistrico,ArtsticoeArquitetnico
FUNPAT.
[6]
O inciso IV do artigo 3 da Lei Federal n 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Publicao Dirio Oficial da
Unio02/09/1981)definiupoluidorcomo"apessoafsicaoujurdica,dedireitopblicoouprivado,responsvel,
diretaouindiretamente,poratividadecausadoradedegradaoambiental".
[7]
ALeiFederaln9.433,de8deJaneirode1997(PublicaoDirioOficialdaUnio09/01/1997)instituiua
PolticaNacionaldeRecursosHdricos,criaoSistemaNacionaldeGerenciamentodeRecursosHdricos,ea
Lei Estadual n 13.199, de 29 de janeiro de 1999 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
30/01/1999)dispssobreaPolticaEstadualdeRecursosHdricos.ADeliberaoNormativaCOPAMn7,de
29desetembrode1981(PublicaoDiriodoExecutivoMinasGerais,14/10/1981)fixouasnormasparaa
disposio de resduos slidos. A Deliberao Normativa COPAM n 10, de 16 de dezembro de 1986
(Publicao Dirio do Executivo Minas Gerais, 10/01/1987) estabeleceu normas e padres para qualidade
dasguaselanamentodeefluentesnascoleesdeguas.ADeliberaoNormativaCOPAMn11,de16de
dezembro de 1986 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 10/01/1987) estabeleceu normas e
padresparaemissesdepoluentesnaatmosfera.
[8]
ALei Estadual n 15.399, de 24 de novembro de 2004(Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
25/11/2004)determinouaosempreendimentosquemencionaoencaminhamento,aopoderpblico,derelatrio
deavaliaoderiscoambiental.
[9]
ALei Estadual n 9.514, de 29 de dezembro de 1987 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
30/12/1987) transformou a Secretaria de Estado de Cincia e Tecnologia em Secretaria de Estado de Cincia,
TecnologiaeMeioAmbienteeaComissodePolticaAmbientalCOPAMemConselhoEstadualdePoltica
AmbientalCOPAM.
[10]
OincisoIXdopargrafo1doartigo214daConstituiodoEstadodeMinasGeraisdeterminouquepara
assegurar a efetividade do direito a que se refere o artigo, incumbe ao Estado estabelecer, atravs de rgo
colegiado, com participao da sociedade civil, normas regulamentares e tcnicas, padres e demais medidas
de carter operacional, para proteo do meio ambiente e controle da utilizao racional dos recursos
ambientais.ALeiEstadualn12.585,de17dejulhode1997(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"
18/07/1997) disps sobre a reorganizao do Conselho Estadual de Poltica Ambiental COPAM e a
DeliberaoNormativaCOPAMn30,de29deSetembrode1998 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"06/10/1998)estabeleceuoRegimentoInternodoConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM.A
Lei Estadual n 9.514, de 29 de dezembro de 1987 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
30/12/1987) transforma a Secretaria de Estado de Cincia e Tecnologia em Secretaria de Estado de Cincia,
TecnologiaeMeioAmbienteeaComissodePolticaAmbientalCOPAMemConselhoEstadualdePoltica
AmbientalCOPAMedoutrasprovidncias.
[11]
A Deliberao Normativa COPAM n 29, de 9 de setembro de 1998 (Publicao Dirio do Executivo
"Minas Gerais" 16/09/1998) estabeleceu diretrizes para a cooperao tcnica e administrativa com os rgos
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5407

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municipais de meio ambiente, visando ao licenciamento e fiscalizao de atividades de impacto ambiental


local.
[12]
O artigo 14 do Decreto Estadual n 39.424, de 5 de fevereiro de 1998 (Publicao Dirio do Executivo
"Minas Gerais" 06/02/1998) determinou que a "fiscalizao do cumprimento das normas de proteo e
conservao do meio ambiente ser exercida pelos rgos seccionais de apoio ao COPAM, vinculados
SecretariadeEstadodeMeioAmbienteeDesenvolvimentoSustentvel."
[13]
A Lei Estadual n 7.302, de 21 de julho de 1978 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
22/07/1978)dispssobreaproteocontraapoluiosonoranoEstadodeMinasGerais.
[14]
ALeiEstadualn9.525,de29dedezembrode1987(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"
30/12/1987)revogouoincisoIartigo6destaLei,quetinhaaseguinteredaooriginal:"Idesenvolver,direta
ou indiretamente, pesquisa e tecnologia orientadas para o uso racional, fundamentado em conhecimentos
ecolgicos, dos recursos naturais, como pressuposto bsico da proteo, conservao e melhoria do meio
ambiente."
[15]
ALeiEstadualn9.525,de29dedezembrode1987(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"
30/12/1987)revogouoincisoIIdoartigo6destaLei,quetinhaaseguinteredaooriginal:"IIformaretreinar
pessoalespecializadonareadesuaatuao."
[16]
Osartigo4a7daResoluoCONAMAn237,de19dedezembrode1997(PublicaoDirioOficialda
Unio 22/12/1997) determinaram as competncias para o licenciamento ambiental entre Unio, Estados e
Municpios.
[17]
O art 16 da Lei Federal n 15.972 de 12 de janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"13/01/2006)alterouoart8quetinhaaseguinteredao:Art.8Alocalizao,construo,instalao,
ampliao, modificao e operao de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como dos que possam causar degradao ambiental,
observado o disposto em regulamento, dependero de prvio licenciamento ou autorizao ambiental de
funcionamentodoConselhoEstadualdePolticaAmbientalCopam.1OCopampoderestabelecerprazos
diferenciados para a anlise do requerimento de cada modalidade de licena ou autorizao, em funo das
peculiaridades da atividade ou do empreendimento, bem como para a formulao de exigncias
complementares, observado para a deciso a respeito do requerimento o prazo de at seis meses a contar da
data do protocolo. 2 Nos casos em que for necessria a realizao de Estudo de Impacto Ambiental e
RelatriodeImpactoAmbientalEia/Rimaoudeaudinciapblica,oprazoaqueserefereo1desteartigo
serdeatdozemeses. 3 Os prazos estipulados nos 1 e 2 deste artigo podero ser alterados
mediante justificao e com a concordncia do empreendedor e do Copam. 4 As solicitaes de
esclarecimento e complementao formuladas pelo Copam devero ser atendidas pelo empreendedor no prazo
dequatromeses,acontardorecebimentodarespectivanotificao,admitidaaprorrogaojustificadaecoma
concordncia do Copam e do empreendedor. 5 Esgotados os prazos previstos neste artigo sem
pronunciamento do Copam sobre o pedido de licenciamento ou autorizao ambiental de funcionamento,
observarseoasseguintesnormas:Iopedidoserincludonapautadediscussoejulgamentodacmara
competente do Copam ou da Unidade Regional Colegiada, sobrestandose a deliberao quanto aos demais
assuntos II o Presidente da cmara do Copam ou da Unidade Regional Colegiada designar relator, que, no
prazo de at quarenta e oito horas, emitir parecer sobre o pedido III transcorridos trinta dias contados do
sobrestamentodapauta,oSecretrioExecutivodoCopamdecidirsobreopedidodelicenciamento,noprazo
decincodias.
[18]
A Deliberao Normativa COPAM n 6, de 29 de setembro de 1981 (Publicao Dirio do Executivo
"MinasGerais"14/10/1999)listouasfontesdepoluiodeacordocomsuasatividades.
[19]
O artigo 15 do Decreto Estadual n 39.424, de 5 de fevereiro de 1998 (Publicao Dirio do Executivo
"Minas Gerais" 06/02/1998) determinou que "no exerccio da ao fiscalizadora, fica assegurada aos agentes
dosrgosseccionaisdeapoioaentradaemestabelecimentopblicoouprivadoduranteoperododeatividade,
nelespermanecendopelotemponecessrio.PargrafonicoASecretariaExecutivadoCOPAMeosrgos
seccionais de apoio, quando necessrio, podero requisitar apoio policial para garantir o cumprimento do
dispostonesteartigoemqualquerpartedoterritriodoEstado."
[20]
O inciso X do artigo 10 do Decreto Estadual n 39.490, de 13 de maro de 1998 (Publicao Dirio do
Executivo "Minas Gerais" 14/03/1998) determinou que compete ao presidente do COPAM: "determinar a
suspensotemporriaouareduodeatividadepoluidora,adreferendumoupordeterminaodoPlenrio,nos
casosdegraveeiminenteriscoparavidashumanas,recursoseconmicosouomeioambiente."
[21]
A Lei Estadual n 16.918 de 06 de agosto de 2007 (Publicao Dirio do Executivo Minas Gerais
07/08/2007)alterouoart.14destaLei.Aredaoanterioreraaseguinte:Art.14Aaplicaodeequipamento
decontroledapoluio,otratamentodeefluenteindustrialoudequalquertipodematerialpoluentedespejadoou
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lanado, e a conservao de recursos naturais, constituem fatores relevantes a serem considerados pelo
GovernodoEstadonaconcessodeestmulosemformadefinanciamento,incentivofiscaleajudatcnica.
[22]
ALeiFederaln9.605,de12defevereirode1998(PublicaoDirioOficialdaUnio13/02/1998)disps
sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Os
artigos 18 e seguintes do Decreto Estadual n 39.424, de 5 de fevereiro de 1998 (Publicao Dirio do
Executivo "Minas Gerais" 06/02/1998) dispuseram sobre as penalidades aplicadas aos infratores dos
dispositivosdestaLei.
[23]
Osartigos31eseguintesdoDecretoEstadualn39.424,de5defevereirode1998(PublicaoDiriodo
Executivo"MinasGerais"06/02/1998)dispuseramsobrerecursosepedidosdereconsideraodepenalidade
impostapeloCOPAM.Posteriormenteoart16daLeiEstadualn15.972de12dejaneirode2006(Publicao
Dirio do Executivo "Minas Gerais" 13/01/2006) alterou o art 15 que tinha a seguinte redao: Art. 15 As
infraesdestalei,doseuRegulamentoedasdemaisnormasdelesdecorrentessero,acritriodoConselho
EstadualdePolticaAmbientalCOPAM,classificadasemleves,gravesougravssimas,levandoseemconta:
I as suas conseqncias II as circunstncias atenuantes e agravantes III os antecedentes do infrator.
Pargrafo nico O Regulamento desta lei fixar o procedimento administrativo para aplicao de pena e
elaborao das normas tcnicas complementares, bem como estabelecer critrios: a) para a classificao de
quetrataesteartigob)paraaimposiodepenac)paracabimentoderecurso,respectivosefeitoseprazosde
interposio.
[24]
ALei Estadual n 13.192, de 27 de janeiro de 1999 (Publicao Dirio do Executivo Minas Gerais
28/01/1999) incluiu o 6 ao artigo 16 desta Lei. Posteriormente o art 16 da Lei Estadual n 15.972 de 12 de
janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 13/01/2006) alterou o art 16 que tinha a
seguinteredao:Art.16Semprejuzodascominaescveisepenaiscabveis,asinfraesdequetratao
artigoanteriorseropunidascomasseguintespenas:
[25]
O art 17 da Lei Estadual n 15.972 de 12 de janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"13/01/2006)acrescentouoart16Aaestalei.
[26]
ALei Estadual n 16.918 de 06 de agosto de 2007 (Publicao Dirio do Executivo Minas Gerais
07/08/2007) alterou o 3, do art. 16B desta lei. A redao anterior era a seguinte: 3 A atuao da Polcia
Ambiental da PMMG, mediante delegao de competncia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
RecursosNaturaisRenovveisIbama,farsecomainterveninciadaSemad,observadoodispostono2
desteartigo.
[27]
O art 17 da Lei Estadual n 15.972 de 12 de janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"13/01/2006)acrescentouoart16Baestalei.
[28]
A Lei Estadual n 14.184, de 31 de janeiro de 2002 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
01/02/2002)dispesobreoprocessoadministrativonombitodaAdministraoPblicaEstadual.
[29]
A Lei Estadual n 14.309, de 19 de junho de 2002 (Publicao Dirio Do Executivo Minas Gerais
20/06/2002)dispesobreaspolticasflorestaledeproteobiodiversidadenoEstado.
[30]
O art.17 da Lei Estadual n 15.972 de 12 de janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"13/01/2006)acrescentouoart16Caestalei.
[31]
O art 17 da Lei Estadual n 15.972 de 12 de janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais"13/01/2006)acrescentouoart16Daestalei.
[32]
O art 16 da Lei Estadual n 15.972 de 12 de janeiro de 2006 (Publicao Dirio do Executivo "Minas
Gerais" 13/01/2006) alterou o art 17 que tinha a seguinte redao: Art. 17 Os pedidos de reconsiderao
contrapenaimpostapeloConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAMnoteroefeitosuspensivo,salvo
mediante Termo de Compromisso firmado pelo infrator, obrigandose eliminao das condies poluidoras
dentro de prazo razovel, fixado pela Comisso e Poltica Ambiental COPAM, em cronograma fsico
financeiro. As alteraes promovidas neste art. 17 s surtiro efeito noventa dias aps a publicao da Lei
Estadualn15.972de12dejaneirode2006,deacordocomoseuart25.
[33]
A Lei Estadual n 12.581, de 17 de julho de 1997 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
18/07/1997) revogou o artigo 18 desta Lei, que tinha a seguinte redao original: "Art. 18 O produto de
arrecadaodasmultasejurosdemoraprevistosnestaleiconstituiroFundodeDefesaAmbiental,destinado
promoodamelhoriadaqualidadeambientalurbanaerural."
[34]
A Lei Estadual n 12.581, de 17 de julho de 1997 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais"
18/07/1997) revogou o pargrafo nico do artigo 18 desta Lei, que tinha a seguinte redao original: "Pargrafo
nicoOprodutodaarrecadaodequetrataesteartigoserrecolhidoaumdosbancosoficiaisdoEstadode
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5407

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MinasGerais,acobertadoporguiaprpriaeaficardepositadoparamovimentaopelaSecretariadeEstado
deCincia,TecnologiaeMeioAmbiente."
[35]
ODecretoEstadualn21.228,de10demarode1981(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"
21/03/1981)regulamentoutotalmenteestaLei.Posteriormente,oDecretoEstadualn39.424,de5defevereiro
de1998(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"06/02/1998)passouaregulamentartotalmenteesta
Lei, revogando o Decreto anterior. Posteriormente, o Decreto Estadual n 44.844, de 25 de junho de 2008
(Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 26/06/2008) passou a estabelecer normas para
licenciamentoambientaleautorizaoambientaldefuncionamento,tipificaeclassificainfraessnormasde
proteoaomeioambienteeaosrecursoshdricoseestabeleceprocedimentosadministrativosdefiscalizao
eaplicaodaspenalidades.

http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5407

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