Estudo de Caso Hernia de Disco
Estudo de Caso Hernia de Disco
Estudo de Caso Hernia de Disco
ESTUDO DE CASO
HRNIA DE DISCO CERVICAL
Acadmicos:
Marcia Helena Santos da Silva
Maria Osvaldina Azevedo da Silva
Meirisvam Nascimento da Silva
Nancy Magny
Valderice Nunes de Azevedo
RA 411315
RA 410393
RA 410394
RA 410392
RA 410398
Tucuru- PA
2015
ESTUDO DE CASO
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Tucuru- PA
2015
SUMARIO
Introduo
Objetivos
Metodologia
Diagnstico das hrnias de disco cervical
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05
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05
Exame fsico
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08
Cuidados de enfermagem
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Relato do caso
Resultados
Concluso
Referencias
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INTRODUO
A coluna vertebral constitui o eixo sseo do corpo, conferindo resistncia, mas
tambm a flexibilidade necessria movimentao do tronco. A coluna formada por quatro
curvaturas fisiolgicas que so a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e cifose
sacral, sendo constituda por sete vrtebras cervicais, doze vrtebras dorsais, cinco vrtebras
lombares, cinco sacrais e quatro coccigeas (BORBA et al, 2003). Assim, a coluna protege a
medula espinhal, serve de piv para suporte e mobilidade da cabea, permite movimentos
entre as diversas partes do tronco e d fixao a numerosos msculos. Entretanto, sua funo
principal suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo, atravs da articulao
sacro-ilaca, para os ossos do quadril (DANGELO, FATTINI, 1995)
A coluna composta por unidades funcionais superjacentes, cada unidade funcional
formada por duas vrtebras adjacentes, separadas por um disco intervertebral. O disco
intervertebral uma estrutura hidrodinmica, que possui um ncleo envolto por um anel
fibroso. O ncleo do mesmo denominado ncleo pulposo, sendo constitudo por
proteoglicans e uma rede de fibrilas de colgeno tipo II; j o anel fibroso, composto por
fibras de colgeno (AILLIET, 2001). O ncleo pulposo, que ocupa cerca de metade da rea da
superfcie do disco, suporta a carga vertical, enquanto o anel fibroso suporta a carga
tangencial (COX, 2002).
O disco intervertebral tem como principais funes: suportar o peso do eixo vertical e
o distribuir tangencialmente para as fibras anelares durante o movimento de rotao (COX,
2002).
Hrnia de disco uma protuso do ncleo pulposo, ou seja, a sada de uma parte do
disco intervertebral do seu local natural; que pode comprimir uma ou vrias razes nervosas
levando a uma alterao no funcionamento nervoso e dando lugar a sintomatologia radicular
sensitivo-motora (BORBA et al, 2003; GABRIEL et al, 2001).
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os cuidados de enfermagem ao paciente acometido de hrnia discal compreendem um
conjunto de medidas assistenciais.
A garantia do sucesso de qualquer interveno de enfermagem pode ser atribuda
maneira pela qual so atendidas as demandas fsicas, emocionais, sociais e espirituais do
paciente. Segundo Zagonel, Christforo e Carvalho (2006), para atender s suas reais
necessidades imprescindvel observar a maneira como ele recebido, assistido, acolhido e
como se estabelece a relao com a equipe de enfermagem, pois so fatores que influenciam
significativamente no desenvolvimento do processo a que se submeter cirurgicamente at sua
recuperao.
O enfermeiro possibilita diminuir o medo, a angstia e a insegurana que o cliente
apresenta, atravs de aes por uma assistncia individualizada e diferenciada. E,
nesta era de transformaes, est enfrentando os desafios do aperfeioamento
tcnico-profissional numa dimenso mais ampla, que busca compreender a interrelao do ser biolgico, psquico, scio-cultural e espiritual (SOUZA et al, 2008).
Paciente, N.C. 40 anos, do sexo feminino, casada, branca, tabagista h mais de 20 anos,
tcnica em enfermagem, deu entrada no hospital, relata que h cerca de seis anos, passou a
apresentar dor no pescoo e nos membros superiores (MMSS) com predominncia em
membro superior direito (MSD), gradualmente progressiva, caracterizada por pontadas e
queimao com irradiao para ambos os dedos, hipoestesia com sensao de dormncia no
dedo indicador e mdio bilateralmente. Houve piora do quadro lgico nos ltimos 2 anos, com
sensaes de choque nos dedos sendo diagnosticado, atravs da radiografia da coluna
cervical, como patologia discal (hrnia de disco cervical), nos segmentos de C5-C6, C6-C7.
AF: no h histrico da doena citada na famlia.Na paciente em estudo, foi encontrado
diminuio dos espaos intervertebrais com entre C5-C6 e presena de ostefitos marginais
entre C6-C7. As alteraes citadas e a retificao da coluna cervical foram identificadas por
mdico radiologista e um fisioterapeuta. A paciente foi encaminhada para fisioterapia
convencional com auxlio de tratamento medicamentoso, persistindo as crises. Em 2013,
agravaram-se os sintomas, juntamente com aumento de peso, vida sedentria, ansiedade e
estresse. Na ocasio da avaliao, a paciente encontrava-se bastante abalada emocionalmente,
queixava-se de dor e, queimao, de padro constante e rtmica, de intensidade angustiante e
incmoda, A dor aumentava mobilizao dos MMSS, fato que pode ser atribudo dor na
coluna cervical devido patologia, Paciente relata que quando est mais nervosa e irritada os
sintomas pioram. Seu estado geral consciente, orientada, cooperativa, respondendo com
clareza s solicitaes verbais com nvel de resposta boa, deambulando sem auxlio,
normocorada, sono e repouso preservado, estado nutricional satisfatrio, higiene oral e
corporal preservada, turgor e elasticidade da pele preservada. Cabea: couro cabeludo sem
anormalidades, ausncia de massa palpvel na cabea. Higiene satisfatria. Face: normal.
Olhos: viso normal, teste de direcionamento dos olhos satisfatrio. Nariz: sem
anormalidades. Ouvidos: normais, com audio preservada, com boa identificao sonora,
Boca: Arcada dentria completa, sem presena de cries, higiene preservada. Pescoo: com
ausncia de massa, linfonodos e tireoide palpveis. Eupneica, trax tpico, expansibilidade
normal e murmrios vesiculares presentes sem rudos adventcios. Mamas: simtricas,
ausncia de inflamao ou secrees papilares. Ritmo cardaco regular (RCR) em 2T, bulhas
cardacas normofon ticas, sem edema nos membros superiores e inferiores. Abdome plano,
flcido, indolor palpao superficial e profunda, RHA ausentes, eliminaes intestinais
presentes. Eliminao vesical presente de colorao clara (SIC). Atividade sexual ativa.
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Sensibilidade preservada nos membros superiores (MMSS), tnus e fora motora preservada,
pulsos perifricos palpveis. J nos membros inferiores (MMII), sensibilidade preservada,
tnus e fora muscular prejudicada devido patologia, no necessitando de ajuda para a sua
locomoo. PA 120 x 80 mmhg; P: 78 bpm; Tax: 36,7C; R: 18 ipm. FC: 80 bpm.
RESULTADO
No decorrer do estudo de caso, observou-se que a paciente portadora de hrnias de
disco cervical respondeu gradativamente as recomendaes para o tratamento medicamentoso
e fisioteraputico da doena. A mesma relata melhoria em seu quadro clnico aps uma
semana do inicio do tratamento com diminuio das dores e o desaparecimento de dormncia
nos dedos indicador e mdio.
CONCLUSO
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Com este estudo de caso pode-se observar a eficcia e aplicao dos mtodos citados na
literatura, levando a uma diminuio do quadro lgico, mostrada pela escala de dor; e
diminuio da contratura da regio tratada, percebida na palpao. Alm disso, houve ganho
de amplitude de movimento.
A paciente ainda relatou melhora na realizao das atividades de vida diria e marcha,
importantes para o mesmo, visto que apesar de estar afastada do trabalho remunerado, realiza
algumas atividades domsticas.
Ento, apesar de no ser alcanada a analgesia completa e de a evoluo do tratamento
ser lenta, foi possvel alcanar grande parte dos objetivos preestabelecidos.
REFERENCIAS
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