Sistemas Hidráulicos

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Compndio de Lubrificantes e Lubrificao

Sistemas Hidrulicos
Parte ICircuitos Hidrulicos

ANALISADOR PORTTIL DE PARTCULAS


Benefcios

Pode ser utilizado em todas as aplicaes, em lubrificantes com


viscosidade de 2-450 cSt (25C)

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Itens Opcionais

Sensor de umidade e Condio do leo

Sensor de partculas metlicas ferrosas e no ferrosas

Veja algumas vantagens do uso de sensores


Sensor de Umidade e Condio do leo
A gua geralmente a fonte de contaminao lquida do lubrificante e ela
acelera a degradao do leo. Medio e observao da quantidade de
umidade relativa/gua pode servir como um indicador precoce do possvel
desenvolvimento de gua livre prejudicial. A fim de avaliar o risco e iniciar
as medidas necessrias para evitar danos graves, til para saber o nvel
de saturao do lquido em uso. Alm disto o sensor tambm monitora a
degradao do leo informando o nvel de oxidao.
Sensor de Partculas Metlicas

A anlise do material de desgaste essencial para medir efetivamente a


vida de mquinas. Quando os componentes da mquina comeam a
desgastar, a prova pode geralmente ser encontrada no lubrificante que
flui atravs da mquina. Por exemplo, como as peas passam por deslizamento, fadiga ou deformao, pedaos de metal comear a romper
os componentes e mostrar-se como resduos de desgaste no lubrificante.

Captulo I

istemas Hidrulicos

PRINCPIO HIDRULICO LEI DE PASCAL


O princpio da mquina de deslocamento hidrosttico
baseado na Lei de Pascal, sculo 17, que afirma: "A presso aplicada em qualquer lugar a um corpo de lquido
provoca uma fora a ser transmitida igualmente em todas as direes. Esta fora age em ngulos retos com
qualquer superfcie interna ou em contato com o fluido
contido. A presso esttica num fluido, assim, permite
que a fora seja transferida. Figura 1 ilustra princpio hidrosttica de Pascal. Figura 11.2 mostra o princpio de
uma prensa hidrulica.

Figura 1: Princpio Hidrosttico de Pascal

Figura 2. Princpio da Prensa Hidrulica


Em um sistema hidrulico, entrada de energia chamada
de "fora motriz". Motores eltricos e motores de combusto interna so exemplos de foras motriz. Impulsionadores e bombas hidrulicas no criam energia; eles
simplesmente as convertem para uma forma que pode
ser utilizada por um sistema hidrulico.

A transferncia de fora hidrulica caracterizada pela


simplicidade de seus elementos, vida longa, alta performance e economia. A variedade de aplicaes hidrulicas
amplamente determinada pelo comportamento do
fluido hidrulico.
Os elementos mais importantes de um sistema hidrulico
so:
bombas e motores (bombas, por exemplo en-

grenagens, palhetas e pisto)


cilindros hidrulicos (por exemplo, simples e dupla

ao)
vlvulas (por exemplo, limitadores de presso e vl-

vulas de controle)
componentes do circuito (por exemplo, reservat-

rios de fluidos, sistemas de filtros, tanques de


presso, tubulaes etc.)
selos, juntas e elastmeros

BOMBAS HIDRULICAS
As bombas so utilizadas nos circuitos hidrulicos para
converter energia mecnica em energia hidrulica. A
bomba o corao do sistema hidrulico. Quando o sistema trabalha de forma inadequada, a bomba geralmente o primeiro componente a ser investigado. Muitas
vezes a bomba descrita em termos de suas limitaes
de presso. No entanto, a bomba hidrulica um gerador de fluxo, movendo um volume de fluido a partir de
uma regio de baixa presso a uma regio de presso
mais elevada num determinado perodo de tempo, dependendo da velocidade de rotao.
Todas as bombas utilizadas em um sistema hidrulico so
do tipo de deslocamento positivo. Isto significa que existe uma passagem de fluxo intencional a partir da entrada
para a sada. A maioria das bombas em sistemas hidrulicos caem em uma das trs categorias, as bombas de palhetas, bombas de engrenagem ou bombas de pisto.
Todos os trs tipos podem ser usados em sistemas de
vazo constante, mas somente as bombas de palhetas
mveis e de pisto so usadas em sistemas de vazo varivel. A ao da bomba hidrulica consiste em mover ou a
transferir fluido do reservatrio onde mantido a uma

Captulo I

presso baixa e, consequentemente, um estado de baixa


energia. A partir do reservatrio a bomba desloca o fluido hidrulico para o sistema, onde a presso muito
mais elevada, e o fluido est num estado de energia muito mais elevado devido ao trabalho que deve ser feito
pelo sistema hidrulico. A quantidade de energia ou trabalho transmitida para o sistema hidrulico atravs da
bomba uma funo da quantidade de volume deslocado e a presso na porta de descarga da bomba.
A bomba hidrulica atualmente um componente de
"trs-conexes". Uma conexo na porta de descarga
(sada), a segunda a porta de suco (de entrada), e a
terceira ligao para um motor ou mquina. Deste
ponto de vista, a bomba um transformador. O fluido
hidrulico realmente o componente principal do sistema hidrulico e tem uma grande influncia no funcionamento do sistema. As bombas hidrulicas so geralmente conduzidas a velocidades de 1200-3600 rpm ou mais
enquanto as presses mximas podem variar desde valores inferiores a 1000 psi a maiores do que 6000 psi.

mento.
Bomba de engrenagem externa: ambas as engre-

nagens tm dentes em suas circunferncias externas. Estas bombas so as vezes chamadas de bombas de dentes-sobre-dentes. Visto que as bombas
de engrenagem de dentes retos so as mais fceis
de fabricar, este tipo de bomba a mais comum.
Bomba de engrenagem interna: consiste de uma

engrenagem externa cujos dentes se engrenam na


circunferncia interna de uma engrenagem maior.
Gerotor o tipo de bomba de engrenagem interna
mais comum nos sistemas industriais.

BOMBAS DE ENGRENAGEM
As bombas de engrenagem so bombas do tipo rotativo
de vazo constante. Muitas bombas de engrenagem
contm aperfeioamentos para reduzir o rudo e equilibrar a presso hidrulica na bomba, diminuindo o desgaste dos mancais.
Um estilo comum de bomba de engrenagem consiste de
duas engrenagens, uma engrenagem acionada e uma
engrenagem acionadora, que operam em engate. A engrenagem acionada movida pela engrenagem acionadora, a qual girada por uma fonte de fora externa. Um
alojamento bem ajustado envolve as engrenagens.
medida que as engrenagens giram, o fluido enche o espao entre elas, ficando preso entre os dentes das engrenagens e o alojamento. Em todas as bombas de engrenagem, o fluido empurrado do acoplamento dos
dentes para fora pela abertura de descarga medida
que os dentes se juntam. Quando os dentes se separam
ao entrar na rea de suco, eles geram um vcuo parcial que puxa o fluido para dentro da rea entre os dentes.
O leo do lado da descarga impedido de vazar para o
lado de suco pela juno estreita das engrenagens e
pelas pequenas folgas entre as engrenagens e o aloja-

Figura 3. Modelo de Bomba de Engrenagem


A presso mxima que se pode desenvolver com as bombas de engrenagem depende do desenho e da folga entre as engrenagens e o alojamento. Tipicamente, a presso mxima para bombas de engrenagem fica entre
2.000 e 4.000 psi. As bombas de engrenagens internas
tm uma presso mxima na faixa de 1.500 e 2.000 psi.

BOMBA DE PALHETAS MVEIS


As bombas de palhetas mveis so bombas rotativas,
que podem ser do tipo de vazo constante ou varivel.
Uma bomba de palhetas mveis, consiste de um rotor
dentro de um alojamento excntrico. As palhetas com
folga mnima encaixam-se dentro de fendas radiais em
torno da circunferncia do rotor. As palhetas movimentam-se livremente para dentro e para fora das fendas.
medida que o rotor gira, as palhetas so empurradas de
encontro ao alojamento, formando uma vedao eficaz.
Placas laterais so usa-das para confinar o leo dentro
de uma rea com a largura do rotor e das palhetas.
medida que o rotor gira, o fluido aspirado para den-

Sistemas Hidrulicos

tro da bomba devido a um vcuo parcial criado pela folga


crescente entre o rotor e o alojamento excntrico. medida que o rotor continua girando para alm do ponto
acima do centro, o fluido empurrado para fora da bomba pela reduo gradual da folga entre o rotor e o alojamento. As palhetas mveis so mantidas em contato
com a parede do alojamento pela fora centrfuga e pela
fora da presso do fluido agindo sobre a parte inferior
das mesmas. A fora centrfuga mantm as palhetas mveis em contato enquanto elas percorrem a rea de baixa
presso, evitando, desse modo, o vazamento entre as
reas de suco e de descarga.

Figura 4. Modelo de Bomba de Palhetas


As bombas de palhetas mveis podem ser balanceadas
usando-se um anel elptico, que contm duas aberturas
de suco e duas aberturas de descarga. O fluido aspirado para dentro da bomba e descarregado a cada meia
rotao. impossvel mudar a excentricidade da ao de
bombeamento balanceado das bombas de palhetas mveis, pois estas bombas so de vazo constante.
As bombas de palhetas mveis que no tm um projeto
balanceado podem descarregar um volume varivel mudando-se o grau de excentricidade entre o rotor e o alojamento. Se o rotor estiver num ponto morto em relao
ao alojamento, no h ao de bombeamento. Com a
excentricidade mxima, maior volume de flui-do ser
bombeado. O grau de excentricidade ajustado usandose os controles adequados do lado de fora do alojamento.
As bombas de palhetas mveis com vazo varivel tm
um anel de presso mvel que envolve o rotor. Quando
no h necessidade de fluxo, o anel de presso estar
quase centrado em torno do rotor. Quando h necessidade de fluxo total da bomba, a presso do sistema diminu-

ir e far com que um compensador mova o anel de


presso para sua posio de fluxo total (excentricidade
mxima).
O desgaste no faz com que a eficincia volumtrica das
bombas de palheta mvel diminua com a mesma rapidez
que as bombas de engrenagem porque o desgaste das
palhetas compensado pelo movimento das palhetas
para fora. Tipicamente, a faixa de presso mxima das
bombas de palhetas mveis de 2.000 a 4.000 psi.

BOMBAS DE PISTO
As bombas de pisto so comumente usadas em aplicaes que exigem altas presses e um controle preciso do
volume de descarga. Existem muitos projetos diferentes
de bombas de pisto, mas em geral todos eles se baseiam na bomba de pisto radial ou na bomba de pisto
axial. Ambas podem ser projetadas para vazo fixa ou
varivel.
As bombas de pisto so bombas de deslocamento positivo. Quando no se necessita de fluxo, deve-se desligar a
bomba ou sua vazo deve ser dirigida para outro local
(descarregada ou recirculada). No prtico acionar ou
parar a bomba entre ciclos. Normalmente se faz a recirculao abrindo-se uma vlvula para permitir que o fluido retorne para o reservatrio. Esta ao chamada de
descarregar a bomba.
As bombas de pisto axial, contm um conjunto de bloco
de cilindros com pistes espaados a distncias iguais em
torno do eixo do bloco de cilindros. As almas dos cilindros so paralelas ao eixo.
Os pistes alternam paralelamente linha central do eixo. Todas as partes, exceto um prato de vlvula estacionrio, giram como uma nica unidade. O prato de vlvula
estacionrio acopla--se superfcie do bloco de cilindros
para evitar vazamento de fluido. Os pistes so conectados placa de montagem com hastes de conexo, que
utilizam juntas de esfera e soquete. Alguns projetos
usam uma placa oscilante para conectar os pistes placa de montagem. medida que o bloco de cilindros gira
em contato com o prato de vlvula estacionrio, os cilindros so levados alternativamente aos canais de entrada
e sada.

Captulo I

Figura 5. Modelo de Bomba de Pisto.


O ngulo entre o bloco de cilindros e a placa de montagem faz com que os pistes se alternem. Bombas com
ngulos fixos so bombas de vazo constante, enquanto
que as bombas de ngulos ajustveis so bombas de vazo varivel. O ajuste do ngulo aumenta ou diminui o
curso do pisto para aumentar ou diminuir a produo
de volume. Pode-se inverter o fluxo de fluido mudando o
ngulo de um lado para o outro numa bomba de vazo
varivel.
Numa bomba de pisto radial, os pistes alternam-se
radialmente em relao ao eixo. Uma bomba de pisto
radial, consiste de um bloco de cilindros rotativo, um
rotor, um anel de presso, um cursor e uma carcaa. Em
geral, os pistes so mantidos juntos ao anel de presso
por meio de molas. O bloco de cilindros, o rotor e o conjunto de rotor giram com o eixo. O movimento do cursor
perpendicular ao eixo move o conjunto do rotor para
criar um excntrico entre o conjunto do rotor e o bloco
de cilindros.
Quando o cursor est numa posio excntrica, os pistes se movem para dentro e para fora medida que
giram. Quanto maior o excntrico, mais longo o curso do
pisto e mais fluido cada pisto bombear. Se o cursor
est posicionado concntrico em relao ao eixo, o curso
do pisto ser zero. O piv estacionrio no centro do bloco de cilindros realiza a abertura da vlvula. Cada cilindro
conectado alternativamente s aberturas de suco de
flui-do e em seguida s aberturas de descarga de fluido
medida que o bloco de cilindros gira. A maioria das bombas de pisto projetada para uma presso nominal mxima de 3.000 psi, embora algumas sejam adequadas
para trabalhar de 5.000 a 15.000 psi.

VLVULAS
As vlvulas so mecanismos que controlam a partida,
parada, direo ou fluxo de um meio hidrulico de uma
bomba ou de um vaso de presso. As atuais tendncias

nas industrias incluem a miniaturizao de projetos


tradicionais e vlvulsa empilhveis para economizer espao. As vlvulas esto sendo fabricadas de materiais
mais modernos; plsticos so usados para reduzir peso,
melhorar a capacidade de lubrificao e melhorar a resistncia corroso. Cermicas esto sendo utilizadas
para aumentar a vida da vlvula e melhorar a resistncia
a contaminao.
As vlvulas usadas na indstria hidrulica so instrumentos fabricados com preciso. Como a preciso na construo e as tolerncias justas reduzem o vazamento de
fluido a uma quantidade insignificante, as vlvulas hidrulicas, em geral, no necessitam de material de vedao. A tolerncia justa na construo uma razo bsica
para se usar unicamente os melhores fluidos hidrulicos
que no oxidem em servio e evitem a ferrugem. A oxidao e a ferrugem podem causar o grimpamento das
vlvulas, entupir pequenas aberturas ou esme-rilhar superfcies pequenas
Vlvulas de fluxo j tem predefinidos pontos de comutao. Vlvulas proporcionais e servo vlvulas so
eletro-hidrulico, ou seja, seu movimento proporcional
ao sinal de entrada eltrica. As diferenas entre estas
vlvulas so seu projeto mecnico, suas propriedades
estticas e dinmicas, e seu preo. O fluido hidrulico em
uma vlvula deve dissipar o calor, reduzir o desgaste,
minimizar o atrito, e evitar a corroso. Igualmente importante, no deve formar depsitos nas folgas estreitas
encontrados em vlvulas. Longos intervalos de mudana
de fluido e altas cargas trmicas (por exemplo, causada
por solenoides magnticas) no deve levar a depsitos
ou a resinagem nas vlvulas de fluxo.
Vlvula de alvio: a funo de qualquer vlvula de
alvio proteger o sistema hidrulico contra excesso de presso, se a presso ultrapassar um
valor mximo predeterminado. Uma vlvula de
alvio um dispositivo automtico de alvio, que
acionado pela presso esttica a montante da
vlvula.
As vlvulas de alvio so projetadas para retornar
o fluido hidrulico diretamente para o reservatrio. Normalmente, uma vlvula de alvio permanece fechada at que a presso do sistema se
aproxime de um valor predeterminado. medida que a presso do sistema aumenta at a pres-

Sistemas Hidrulicos

so de abertura, a vlvula comea a se abrir, o


volume de fluxo, atravs de uma vlvula de alvio
adequadamente dimensionada aumentar at
que toda a vazo da bomba passe pela vlvula.
Quando a presso do sistema cai, a vlvula se
fecha suave e lentamente.
Vlvula de Reduo de Presso: usa-se uma vlvula
de reduo de presso para limitar o nvel de
presso normal do sistema primrio ou principal
presso necessria para um circuito hidrulico
secundrio ou derivado.
Vlvula de Sequncia de Presso: as vlvulas de sequncia de presso estabelecem as prioridades
de fluxo dentro de um circuito hidrulico. Elas
so usadas para determinar a sequncia das operaes da mquina, sentindo as presses e reposicionando-se para desviar o fluxo do fluido.
Vlvula de Descarga: as vlvulas de descarga retornam o fluido para o reservatrio quando a presso do circuito aumenta at um mximo predeterminado.
Vlvula de Controle de Fluxo: as vlvulas de controle de fluxo controlam o volume nos circuitos hidrulicos. O fluxo controla seja estrangulando
ou desviando o fluxo. Estrangular o fluxo implica
em reduzir o tamanho de uma abertura at que
o fluxo no possa passar pelo orifcio; desviar o
fluxo implica em fazer com que parte do fluxo
no entre no circuito de modo que o dispositivo
acionado receba somente uma parte do fluxo
necessrio para realizar a sua tarefa.
Vlvula de Controle Direcional: as vlvulas de controle direcional so usadas para dirigir o fluxo do
fluido hidrulico e dos cilindros acionadores, motores hidrulicos e outras unidades acionadoras.
Por ser de ao rpida e fcil de operar, a vlvula
tipo bobina largamente usada em sistemas hidrulicos para controle da direo. Essas vlvulas
contm uma bobina mvel que abre ou fecha
passagens para controlar a direo de fluxo do
fluido.

ATUADORES HIDRULICOS

onde toda a atividade visvel ocorre e so um dos principais itens a serem considerados no projeto da mquina.
Eles so divididos em dois tipos: lineares e rotativos.
Cilindros Hidrulicos
Cilindros hidrulicos transformam trabalho hidrulico em
energia mecnica linear.
Um cilindro consiste em uma camisa (tubo), de um pisto
mvel e de uma haste ligada ao pisto. Os cabeotes so
presos ao cilindro por meio de roscas, prendedores, tirantes ou solda. Conforme a haste se move para dentro
ou para fora, ela guiada por embuchamentos (conjunto
removvel do mancal com guarnies). O lado para a qual
a haste opera chamado de lado dianteiro ou cabea do
cilindro. O lado oposto sem haste o lado traseiro. Os
orifcios de entrada e sada esto localizados nos lados
dianteiro e traseiro.
Atuadores Rotativos
Esses mecanismos so compactos, simples e eficientes.
Eles produzem um torque alto e requerem pouco espao
e montagem simples.
De um modo geral aplicam-se atuadores em indexao
de ferramental de mquina, operaes de dobragem,
levantamento ou rotao de objetos pesados, funes de
dobragem, posicionamento, dispositivos de usinagem,
atuadores de leme etc.
Osciladores hidrulicos: convertem energia hidrulica em movimento rotativo sob um determinado
nmero de graus. O oscilador hidrulico um
atuador rotativo com campo de giro limitado.
Oscilador de cremalheira e pinho: esse tipo de atuador rotativo fornece um torque uniforme em
ambas as direes e atravs de todo o campo de
rotao. Unidades de cremalheira e pinho do
tipo standard podem ser encontradas em rotao
de 90, 180, 360 graus ou mais.

Oscilador de palheta: estes modelos so providos de


mximo valor de sada de torque para um tamanho reduzido. Utilizado para uma grande variedade de aplicaes industriais, so disponveis em
modelo de palheta simples e possui um ngulo
de rotao mxima de 280 graus.

Os atuadores hidrulicos convertem a energia de trabalho em energia mecnica. Eles constituem os pontos de

Captulo I

ACUMULADORES HIDRULICOS

Os acumuladores armazenam a energia potencial de um


fluido incompressvel para converso subseqente em
trabalho til. A energia potencial pode ser na forma de
trabalho gravitacional, da elasticidade de molas ou da
compressibilidade dos gases.
Os acumuladores so usados para eliminar as pulsaes
da bomba, absorver o choque dos surtos de presso,
compensar o vazamento e manter uma presso de segurana em um nvel constante durante um longo perodo,
para manter presso suficiente para operar circuitos secundrios ou de emergncia, durante uma situao de
emergncia e funcionar como barreira de transferncia
entre dois sistemas fluidos separados, tais como: um fluido hidrulico e um fluido corrosivo.
Existem trs tipos gerais de acumuladores: carregado
com peso, carregado a mola e hidropneumtico.
Acumuladores carregados por peso: um acumulador
carregado por peso aplica uma fora ao lquido
por meio de carga com grandes pesos. Como os
pesos no se alteram, os acumuladores carregados por peso so caracterizados pela presso,
que constante durante todo o curso do pisto.
Acumuladores carregados a mola: consiste em carcaa de cilindro, pisto mvel e mola. A mola
aplica fora ao pisto, o que resulta na presso
do lquido. Conforme o lquido bombeado para
dentro do acumulador carregado por mola, a
presso no reservatrio determinada pela taxa
de compresso da mola. Os acumuladores carregados por mola so mais flexveis do que o tipo
carregado por peso. Eles so menores e podem
ser montados em qualquer posio.
Acumuladores hidropneumticos: este tipo de acumulador aplica a fora do lquido usando um gs
comprimido, que age como mola, trabalhando
tambm com presso varivel. Esto divididos
nos tipos: pisto, diafragma e bexiga. O nome de
cada tipo indica a forma de separao do lquido
do gs.
Tipo pisto: o gs que ocupa o volume acima do pisto fica comprimido conforme
o lquido inserido com fora na carcaa.
Quando o pisto fica cheio, a presso do

gs se iguala presso do sistema.

Tipo diafragma: geralmente tem uma forma


esfrica dividida em dois hemisfrios de
metal, que so separados por meio de
um diafragma de borracha sinttica. O
gs ocupa uma cmara e o lquido entra
na outra.
Tipo bexiga: consiste de uma bexiga de borracha sinttica dentro de uma carcaa de
metal. A bexiga enchida com gs comprimido. Uma vlvula do tipo assento,
localizada no orifcio de sada, fecha o
orifcio quando o acumulador est completamente vazio e evita que a bexiga
seja extrudada para o sistema.
VEDADORES, JUNTAS E ELASTMEROS
Cada vedador ou elastmero em um sistema hidrulico
est completamente ou parcialmente exposto ao fluido
hidrulico quando o sistema est em operao. A interao entre o material do selo e o meio hidrulico ento
inevitvel.
O meio hidrulico pode influenciar o material de vedao, na medida em que faz com que ele encolha ou inche. Este, por sua vez, afeta o volume do vedador e tambm altera as propriedades mecnicas, tais como a dureza, elasticidade, resistncia trao, e comportamento
de alongamento.
Vedadores elastomricos so influenciados quimicamente por temperatura, oxignio, gua, aditivos e a subprodutos de oxidao do fluido hidrulico. Por isso, vital
que os vedadores e o fluido hidrulico sejam quimicamente compatveis.
Um vedador forado mecanicamente pela presso e
pulsao do fluido. Alm disso, vedadores forados dinamicamente, tais como vedadores do pisto e haste esto
sujeitos a atrito de deslizamento.
Fatores fsicos e qumicos tm uma influncia direta sobre o desgaste mecnico de uma vedao. Inchao faz
com que o material de vedao para amolea. Isto pode
levar a um maior atrito e, assim, um maior desgaste e o
consumo de energia. Normalmente aceita-se que os vedadores podem inchar dentro de limites definidos para
evitar vazamentos.

Sistemas Hidrulicos

Basicamente, um vedador no pode inchar em contato


com o fluido hidrulico por causa do perigo de vazamento, entretanto inchao leve permitido. O vedador no
pode endurecer, mas um amaciamento leve permitido.
RESERVATRIOS
Embora a funo bsica de um reservatrio seja fornecer
uma quantidade adequada de fluido para todo o sistema
hidrulico, ele mais que um simples recipiente para
armazenagem de fluido. Os reservatrios tambm fornecem fluido extra ao sistema, no caso de vazamento ou
de extenso do cilindro. Alm disso, a maioria dos reservatrios permite que o fluido que retorna turbulento
do sistema hidrulico repouse e desaere.

BIBLIOGRAFIA

MURRENHOFF, H; GOHLER, O.C; MEINDORF, T. Hydraulic


Fluids. In Totten, George E. Handbook of lubrication and tribology: volume I application and maintenance. Florida, CRC Press,
2006, p11-1 a 11-2.
TESSMANN, Richard K. et al. Basic Hydraulic Pump and Circuit
Design In Totten, George E. Handbook of hydraulic fluid
technology, New York, Marcel Dekker, 2000, p21 a 64
BOCK, Wolfgang. Hydraulic oils. In Mang, Theo; Dresel, Wilfried, Lubricants and lubrication, Weinheim, 2007, 2 Edio,
2007, p274-279.
TEXACO LUBRICATION HYDRAULICS - Texaco, New York, volume 82, 1996, 26p

Os reservatrios devem ser completamente fechados e


independentes. Eles devem ser divididos em, pelo
menos, dois compartimentos por anteparos verticais. Os
anteparos separam o fluido de retorno do fluido que entra na suco da bomba. A separao permite que o ar e
outros contaminantes se separem do fluido. O contato
com o anteparo tambm permite que o fluido esfrie. A
linha de retorno e a linha de suco devem entrar no reservatrio por lados opostos de um anteparo.

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