Técnicas Projetivas - Resumo
Técnicas Projetivas - Resumo
Técnicas Projetivas - Resumo
Mas existe em
toda a gente. Existe por oposio ao mecanismo perceptivo.
Ns no somos aquilo que somos mas aquilo que os sujeitos querenm que ns
sejamos Transferncia transferir para o presente coisas do passado
Diagnstico Psicolgico
Diagnstico Diferencial
aquele que perante duas hipteses permite optar pela mais adequada. Serve
para iluminar um pouco o diagnstico, ajuda a tomar uma deciso. Pode ser
importante em termos de interveno.
O Rch obedece, ento, a critrios, objectivando a subjectividade. a realidade
do outro que importa e no a nossa. Temos de ter a hulmidade de ter
conscincia de que nem tudo sabemos.
Rch Objectividade: apresentao do estmulo
Subjectividade: como o sujeito investe essa realidade objectiva
O teste nunca serve para testar pessoas, mas sim hipteses, e isso que a
clinica psicolgica. aqui que verificamos se a nossa intuio faz ou no
sentido.
A verdadeira objectividade no existe s por si. O que existe so sinais que so
analisadores e indicadores.
A instruo
Instruo. O que isto lhe faz lembrar?; O que que isto poderia ser?
Existe uma percepo pura? No. E a representao, existe s por si? No, pois
associamos sempre os afectos s representaes.
ex. carto III normal ver duas figuras humanas pois remete
para a prpria realidade
Muito importante:
No existem dois movimentos, um de percepo e outro de projeco. Existe
sim um nico movimento que integra a percepo e a projeco.
Ligao entre percepo e projeco :
Algum que est a observar a figura atribui-lhe um significado.
em cada cultura (no RCH so as respostas ban banalidades - como por ex.
uma borboleta no carto V). Os outros aspectos tem a ver com a especificidade,
a singularidade do sujeito.
O processo projectivo vai levar a que s sejam acolhidas, investidas pelo sujeito,
as percepes ou excitaes que reactivam traos mnsticos, s vemos aquilo
que podemos, com os olhos que temos, ou seja, ns partimos de um
determinado estimulo e esse estimulo que vai reactivar em ns memrias
subjectivas e individualizadas. Ns temos coisas em comum, mas temos
memrias individuais.
O que se passa na situao projectiva que o sujeito vai ter que se mobilizar
psicologicamente para ligar, ordenar o interno e o externo. Por isso mesmo
vamos assistir a oscilaes mais ou menos subtis entre a realidade externa e
interna( respostas mais do campo perceptivo e respostas mais do campo
projectivo). A projeco acaba por colorir a realidade externa.
A boa distncia aquela que permite ao sujeito que as respostas expressas,
tendo presente a realidade externa, mostrem a ressonncia fantasmtica.
importante que se mantenha presente a realidade, no se perca de vista a
realidade(forma, cor...).
O Rch permite-nos ter acesso aos processos mentais do sujeito, s relaes que o
sujeito estabelece entre o interno e o externo, relaes essas que dependem de
Assim, a resposta Rch ser um novo objecto que resulta da confrontao entre o
objecto externo e o objecto interno, confronto esse que impe um trabalho de
construo, transformao e comunicao de um mesmo sentido.
Este trabalho mental vai-nos revelar a natureza dos objectos internos atravs
dos objectos externos. O sujeito acaba, assim, por nos revelar a sua prpria
natureza e ao faz-lo, f-lo de acordo com os seus procedimentos habituais, de
acordo com a sua relao habitual com o mundo. Naquele exame o sujeito
revela-nos o seu modo de funcionamento habitual, o que no acontece nas
provas standartizadas.
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O Organizador Simbolizao
atravs do organizador simbolizao que se vai poder explicitar o Processo
Resposta Rch.
Este organizador, a simbolizao, fundamental uma vez que o material com que
lidamos aqui um material verbal, so respostas, respostas essas que veiculam uma
imagem, um conceito e postanto um simbolo. E se um simbolo pode ser
submetido interpretao.
A situao Rch pode ser, ento, vista como um espao virtual, em que o espao
finito onde nos permite partir para um espao infinito, ou seja, partimos de um
objecto finito para uma infinitude de respostas. esse espao infinito que
permite ao sujeito revelar as foras criativas que possui dentro de si.
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