INTRODUÇÃO AO Monitoramento de Águas Subterrâneas
INTRODUÇÃO AO Monitoramento de Águas Subterrâneas
INTRODUÇÃO AO Monitoramento de Águas Subterrâneas
TIPOS DE MONITORAMENTO
X
OBJETIVOS ESPECFICOS
(a) Monitoramento de Deteco (ofensivo): para identificar o
comprometimento do sistema
(b) Monitoramento de Preveno (defensivo): para investigar o
reas de risco (poluio e superexplotao)
PRESSUPOSTOS
Os objetivos do monitoramento podem ser bem
definidos a partir de um modelo conceitual preliminar
do sistema aqfero, que caracterize de forma
consistente o estgio de conhecimento da circulao
das suas guas subterrneas, da sua hidrogeoqumica
e das guas superficiais da rea.
O modelo conceitual inicial aperfeioado, atravs de
um processo de calibrao e validao, baseado em
observaes, na medida que a informao do
monitoramento evolui.
PLANEJANDO O MONITORAMENTO...
O QUE (WHAT)? Poo? Aqufero (s)? Sistemas de aquferos? Zona no
saturada? Bacia hidrogrfica? Provncia hidrogelgica?
COMO (HOW)? Escala, parmetros, frequncia, tipo de monitoramento,
rede de pontos
QUANDO (WHEN)? Escalas e freqncias
ONDE (WHERE)? O tipo da rede (local, nacional, regional, estadual)
QUEM (WHO)? Competncia? OGS, ONGS, USURIOS?
COM QUAL TECNOLOGIA (WHICH)? Mtodos de Coleta, Anlise qumica e
de consistncia e compartilhamentos das informaes
LIMITAES NO PLANEJAMENTO:
INDISPONIBILIDADE
E/OU
ESCASSEZ
DE
DADOS
SOBRE:
DESCONHECIMENTO
SOBRE
DEPENDNCIA
DOS
ECOSSISTEMAS CONTINENTAIS
ESTRUTURAO DO
PROGRAMA DE
MONITORAMENTO
COLETA DE INFORMAES
DADOS
ESTTICOS
DADOS
DINMICOS
Coleta de dados:
geologia, topografia,
observaes locais,
etc.
Observaes
manuais ou
automticas
Ferramentas de
Anlise dos dados
Armazenamento de
dados brutos
Controle de
qualidade,
distribuio e
processamento
Ferramentas de
anlise, modelagem de
fluxo, hidrocenso, etc
Caracterizao do
sistema de fluxo
Avaliao de impactos
(FONTE:
MESTRINHO 2008)
ETAPAS DO PLANEJAMENTO
1. Definio dos objetivos do monitoramento
OBJETIVOS
DEFINIO DE OBJETIVOS
COLETA DE INFORMAO EXISTENTE
V
A
L
I
D
A
SELEO DE
NALISES A REALIZAR
ESTABELECIMENTO DO MODELO
HIDROGEOLGICO CONCEITUAL
SELEO DE
MTODOS DE AMOSTRAGEM
P
R
O
J
E
T
O
DA
REDE
IMPLANTAO DA REDE
AMOSTRAGEM PERIDICA
OPERAO
ANLISE QUMICA
AVALIAO DA INFORMAO
AO A SEGUIR
C
O
N
C
E
P
D
A
OBJETIVOS
NUMERO DE
AMOSTRAS
R
E
D
E
LOCALIZAO
REDES DE
AMOSTRAGEM
REGISTROS
G
A
R
A
N
T
I
A
ATRIBUTO
AMBIENTAL
ESPECIFICOS
INDICADORES
PARMETROS DE
SUPORTE
DEFINIO DOS
PARMETROS
CONSERVATIVOS
NO
CONSERVATIVOS
D
E
Q
U
A
L
I
D
A
D
E
ANLISES NO
LABORATRIO
REGISTROS
MTODOS DE
ANLISE
ANLISES IN SITU
EQUIPAMENTOS
COLETA DAS
AMOSTRAS
FREQUNCIA
PRESERVAO E
ACONDICION.
TCNICA
SISTEMA DE
AVALIAO
INTERPRETAO
DOS RESULTADOS /
MAPAS
REAVALIAO DO
PROGRAMA
Etapas do Monitoramento
TRATAMENTO
ESTATSTICO
P
L
A
N
E
J
A
M
E
N
T
O
I
M
P
L
A
N
T
A
O MONITORAMENTO DA ZNS
(escala pontual)
OBJETIVOS:
Estabelecer as condies de background local.
Identificar o transporte, caminho, extenso e grau de
uma fonte de contaminao.
Fixar bases para o programa.
Eleger os parmetros indicadores do risco.
Detectar a migrao em direo a ZS.
Monitorar as condies de atenuao natural da ZNS.
O MONITORAMENTO DA ZNS
(escala pontual)
RECOMENDAES:
O MONITORAMENTO DA ZS
(escalas semi-detalhe ou regional)
Pontos e Freqncia de
Monitoramento
Os pontos de monitoramento incluem as nascentes, poos de
produo e poos de monitoramento. As cacimbas e poos
desativados no tamponados podem ser utilizados para
observao do nvel dgua.
A construo dos poos utilizados deve estar em conformidade
com os padres das normas ABNT para poos tubulares
profundos (NBR 12.244/92 e NBR 12.212/92) e de
monitoramento (NBR 13.895/1997).
A densidade da rede depende do tipo e escala de
monitoramento. Na definio da rede preliminar aconselhvel a
vistoria em campo para avaliar critrios adicionais de
acessibilidade, ocupao no entorno etc. As informaes obtidas
na rede preliminar serviro de suporte para o desenho da rede
permanente.
Pontos e Freqncia de
Monitoramento
No M /especfico freqente a subdiviso da rea em quadrculas
(25 500 km2) considerando critrios de vulnerabilidade, presena
de fontes poluentes e disponibilidade de recursos. No mnimo, um
ponto por quadrcula alocado.
No monitoramento regional, para o controle da qualidade se
recomenda o mnimo de um ponto / 100 km2 em massas de gua
sem comprometimento, e um ponto / 25 km2 em reas com
anomalias hidroqumicas associadas a fontes difusas.
MONITORAMENTO QUANTITATIVO
OBJETIVOS:
- Avaliar interferencia entre poos; rebaixamento dos NE e
ND; da vazo de extrao; os nveis piezomtricos regionais
e as flutuaes de nveis locais
- Estabelecer condies de explotao sustentvel para cada
poo em operao
- Atender as condicionantes definidas nas outorgas de uso
dos recursos hdricos emitidas pelo rgo gestor
PARMETROS: NA; ND; VOLUME E TEMPO DE
BOMBEAMENTO
MONITORAMENTO QUANTITATIVO
(POOS EM OPERAO)
Nvel Dinmico: Nvel de gua de um poo em bombeamento. Podem ser
usados medidores manuais e automticos
BOAS PERSPECTIVAS...
Desenvolvimento tecnolgico! Esto disponveis no mercado sondas
multiparamtricas, sistemas de amostragem por baixa vazo, automticos,
estaes meteorolgicas e hidrolgicas, medidores de vazo com T e CE e
datalogger interno, detectores de gases etc.
J existem sistemas de monitoramento da qualidade e do nvel dgua com
equipamentos integrados por software especficos, tornando a informao
mais disponvel. Os dados so coletados e transmitidos em tempo real por
SIAGAS / CRPM!
SOBRE OS RESULTADOS E
INTERPRETAO NA CONAMA 396/08
Art 18:
CONSIDERAOES
Basicamente, um programa de monitoramento efetivo envolve
trs etapas:
(a) Pr-monitoramento para coleta de informaes que
CONSIDERAES...
A definio de um plano de monitoramento de recursos hdricos
subterrneos depende dos conhecimentos sobre a estrutura,
funcionamento e dinmica dos sistemas aqferos.
Na avaliao do estado qumico da gua o trabalho realizado em
pequena escala e no permite extrapolao para todo sistema ou bacia.
Para avaliar o grau de contaminao no se dispe de uma lista concreta
de parmetros indicadores, (com valores limite) para referncia.
A complexidade do tema grande e deve ser tratada dentro de uma
viso sistmica, com ampla conjuno interdisciplinar de especialistas.
PROPOSTAS DE DIRETRIZES
CARACTERIZAO DA QUALIDADE DAS
GUAS SUBTERRNEAS
Implantao de uma poltica voltada para a caracterizao dos
DESAFIOS
AMPLIAR OS CONHECIMENTOS
SOBRE OS AQUFEROS, ZONAS DE
RECARGA E DE CIRCULAO DA
GUA, VALENDO-SE DE ESTUDOS
HIDROGEOLGICOS,
HIDROGEOQUMICOS, ISOTPICOS,
INLCUINDO OS CONDICIONANTES
CLIMTICOS
FORTALECER O TRABALHO
INTERATIVO E MULDISCIPLINAR,
ENVOLVENDO PESQUISADORES DE
DIFERENTES ESPECIALIDADES PARA
O ADEQUADO CONTROLE E
PROTEO DAS GUAS
SUBTERRNEAS