INTRODUÇÃO AO Monitoramento de Águas Subterrâneas

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III - INTRODUO AO

MONITORAMENTO DAS GUAS


SUBTERRNEAS
DR SUELY SCHUARTZ PACHECO MESTRINHO
QUALI_gua Consultores Associados Ltda.

POR QUE Monitorar as guas Subterrneas


A gua subterrnea o recurso de maior valor natural na terra e

estratgico para abastecimento humano


As informaes do monitoramento subsidiam as aes preventivas e

proativas para manuteno da qualidade e quantidade, gerenciamento da


disponibilidade e garantia ao atendimento das funes de uso social,
econmico e ecolgico
Os dados norteiam a tomada de decises para explorao,
desenvolvimento e gerenciamento do recurso, bem como para o
desencadeamento de aes mitigatrias, nos casos de
poluio/contaminao

ferramenta (essencial) da gesto integrada dos recursos hdricos

O monitoramento quali-quantitativo um dos instrumentos mais


importantes de suporte a estratgias e polticas de uso, proteo e
conservao do recurso hdrico subterrneo;

ASPECTOS LEGAIS PERTINENTES


um instrumentos da Poltica Nacional de Recursos Hdricos PNRH institudos
pela Lei 9.433/1997, para apoiar os planos de recursos hdricos, a outorga de
direitos de uso e o enquadramento dos corpos dgua em classes

A Resoluo CNRH 15/2001 estabelece que na implementao dos instrumentos


da PNRH sejam incorporadas medidas que assegurem a promoo da gesto
integrada das guas superficiais, subterrneas e meterica;
A Resoluo CNRH 22/2002 do CNRH prev o monitoramento para a formulao
dos Planos Diretores das Bacias Hidrogrficas;
previsto no Programa Nacional de guas Subterrnea - Programa Regional VIII
do Plano Nacional de Recursos Hdricos e na Agenda de guas subterrneas da
ANA ;
exigncia da resoluo 396/2008 do CONAMA que dispe sobre a classificao
e diretrizes ambientais para o enquadramento das guas subterrneas.

DEFINIO E OBJETIVOS PRINCIPAIS DO


MONITORAMENTO DAS AS
DEFINIO: medio ou verificao de parmetros de qualidade ou
quantidade das guas subterrneas, em freqncia definida
(396/2008)
M/QUANTITATIVO: Detectar os rebaixamentos de nvel da gua nos
aquferos, identificar problemas de superexplotao, coletar dados para
modelagem, etc
Considerar a inter-relao com guas
superficiais, clima e UOS

M/QUALITATIVO: Verificar a variao espacial e temporal da QAS


( objetivos definem as respectivas escalas, mtodos de coleta e os
parmetros de controle)
M /BSICO: Informa a variao temporal e espacial da reserva, dos recursos
e da qualidade da gua do aqfero em estudo, ao longo da sua
explotao.

TIPOS DE MONITORAMENTO
X
OBJETIVOS ESPECFICOS
(a) Monitoramento de Deteco (ofensivo): para identificar o
comprometimento do sistema
(b) Monitoramento de Preveno (defensivo): para investigar o
reas de risco (poluio e superexplotao)

(c) Monitoramento de Avaliao: estudos em escala piloto para


caracterizao dos sistemas
(d) Monitoramento de Vigilncia para gua potvel ou de
salinizao de aquferos costeiros

PRESSUPOSTOS
Os objetivos do monitoramento podem ser bem
definidos a partir de um modelo conceitual preliminar
do sistema aqfero, que caracterize de forma
consistente o estgio de conhecimento da circulao
das suas guas subterrneas, da sua hidrogeoqumica
e das guas superficiais da rea.
O modelo conceitual inicial aperfeioado, atravs de
um processo de calibrao e validao, baseado em
observaes, na medida que a informao do
monitoramento evolui.

PLANEJANDO O MONITORAMENTO...
O QUE (WHAT)? Poo? Aqufero (s)? Sistemas de aquferos? Zona no
saturada? Bacia hidrogrfica? Provncia hidrogelgica?
COMO (HOW)? Escala, parmetros, frequncia, tipo de monitoramento,
rede de pontos
QUANDO (WHEN)? Escalas e freqncias
ONDE (WHERE)? O tipo da rede (local, nacional, regional, estadual)
QUEM (WHO)? Competncia? OGS, ONGS, USURIOS?
COM QUAL TECNOLOGIA (WHICH)? Mtodos de Coleta, Anlise qumica e
de consistncia e compartilhamentos das informaes

LIMITAES NO PLANEJAMENTO:
INDISPONIBILIDADE

E/OU

ESCASSEZ

DE

DADOS

SOBRE:

AQUFEROS, CADASTRO DE POOS, HISTRICO UOS E FONTES


DE IMPACTO

DESCONHECIMENTO

SOBRE

DEPENDNCIA

DOS

ECOSSISTEMAS CONTINENTAIS

A ESCALA DOS MAPAS HIDROGEOLGICOS NO ADEQUADA


SIG E BD HIDROGEOQUMICOS SO (AINDA) SEPARADOS
CUSTO, TEMPO E RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS
DIFICULDADES DE SE DETECTAR ALTERAES EM TEMPO REAL
E/OU REPRESENTATIVIDADE DAS AMOSTRAS

ESTRUTURAO DO
PROGRAMA DE
MONITORAMENTO

COLETA DE INFORMAES

DADOS
ESTTICOS

DADOS
DINMICOS

Coleta de dados:
geologia, topografia,
observaes locais,
etc.

Observaes
manuais ou
automticas

Ferramentas de
Anlise dos dados

Armazenamento de
dados brutos

Controle de
qualidade,
distribuio e
processamento

Ferramentas de
anlise, modelagem de
fluxo, hidrocenso, etc

(FONTE: Hirata , 2008)

Caracterizao do
sistema de fluxo
Avaliao de impactos

(FONTE:
MESTRINHO 2008)

ETAPAS DO PLANEJAMENTO
1. Definio dos objetivos do monitoramento

2. Projeto de rede (seleo de pontos de monitoramento,


parmetros a serem determinados, freqncia de
amostragem)
3. Operao do monitoramento (coleta, anlise,
interpretao, controle de qualidade)
4. Avaliao dos resultados validao do monitoramento

SELEO DE ZONAS PRIORITRIAS

OBJETIVOS

DEFINIO DE OBJETIVOS
COLETA DE INFORMAO EXISTENTE

V
A
L
I
D
A

SELEO DE
NALISES A REALIZAR

ESTABELECIMENTO DO MODELO
HIDROGEOLGICO CONCEITUAL

SELEO DE
MTODOS DE AMOSTRAGEM

DESENHO PRELIMINAR DA REDE DE


AMOSTRAGEM

P
R
O
J
E
T
O
DA
REDE

IMPLANTAO DA REDE

AMOSTRAGEM PERIDICA

OPERAO

ANLISE QUMICA

MEDIO PERIDICA DO NVEL

AVALIAO DO MODELO DE FLUXO

AVALIAO DA INFORMAO

AO A SEGUIR

ESTRUTURA DO PROGRAMA DE MONITORAMENTO


(Adaptado de Hirata & Fernandes, 2006)

Seleo de Zonas Prioritrias


As zonas para implantao de redes de monitoramento so
priorizadas em funo dos seguintes critrios:
modelo conceitual do regime de fluxo e sua interconexo

com as guas ou ecossistemas superficiais;


vulnerabilidade natural dos aqferos poluio;
fontes potenciais de poluio;
densidade de poos de abastecimento;
passivos e ativos do uso e ocupao da terra;
anomalias nas condies naturais.

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA GUA

OBJETIVOS PRINCIPAIS: A avaliao da qualidade natural; O controle,


diagnstico e prognstico do risco de contaminao (escalas e frequncia
depende dos objetivos)
OBJETIVOS ESPECFICOS:
- Avaliar a distribuio espacial da qualidade natural da gua e/ou relacionada
presena de contaminantes ou decorrente de intruso salina costeira;
- Identificar o incio da contaminao e/ou a extenso de eventuais danos ou
plumas de contaminao;
- Fazer prognsticos sobre a chegada de guas contaminadas a fontes
importantes de abastecimento;
- Diagnosticar e controlar a qualidade de guas subterrneas para classificao
e enquadramento conforme usos preponderantes
- Fornecer subsdios para orientar a responsabilidade legal dos incidentes de
contaminao.

POR QUE Monitorar a Qualidade?


A caracterstica hidroqumica da gua subterrnea o ponto de partida para
uma classificao.
O monitoramento da qualidade previsto na 396/08 que prope classes
independentes de qualidade para substncias de ocorrncia natural e de
origem antropognica, a fim de possibilitar aes diferenciadas para a sua
gesto.
possvel implementar aes, nos casos de desconformidade da condio
de qualidade da gua subterrnea para substncias naturais, definindo o
tipo de tratamento necessrio.
As aes a serem implementadas em casos de desconformidade da
condio de qualidade das guas subterrneas para substncias
antropognicas so aes de preveno e controle (licena, fiscalizao) das
fontes de poluio
As redes de monitoramento representam o principal recurso para o
conhecimento da qualidade natural da gua subterrnea.

C
O
N
C
E
P

D
A

OBJETIVOS
NUMERO DE
AMOSTRAS

R
E
D
E

LOCALIZAO
REDES DE
AMOSTRAGEM

REGISTROS

G
A
R
A
N
T
I
A

ATRIBUTO
AMBIENTAL

ESPECIFICOS
INDICADORES
PARMETROS DE
SUPORTE

DEFINIO DOS
PARMETROS

CONSERVATIVOS
NO
CONSERVATIVOS

D
E
Q
U
A
L
I
D
A
D
E

ANLISES NO
LABORATRIO

REGISTROS

MTODOS DE
ANLISE

ANLISES IN SITU

EQUIPAMENTOS
COLETA DAS
AMOSTRAS
FREQUNCIA

PRESERVAO E
ACONDICION.
TCNICA
SISTEMA DE
AVALIAO

INTERPRETAO
DOS RESULTADOS /
MAPAS
REAVALIAO DO
PROGRAMA

Etapas do Monitoramento

TRATAMENTO
ESTATSTICO

P
L
A
N
E
J
A
M
E
N
T
O

I
M
P
L
A
N
T
A

O PROGRAMA DE MONITORAMENTO DEVE


CONSIDERAR...

O controle preventivo da dinmica e evoluo qumica


natural da gua ZNS e ZS, em escalas particulares.
O controle das fontes potenciais de contaminao nas
duas zonas, incluindo o histrico no passado, presente
e sua previsvel evoluo.
O controle da qualidade da gua considerando as
caractersticas
especficas
dos
domnios
hidrogeolgico, bio-hidrogeoqumico, climtico e das
fontes de contaminao.

O MONITORAMENTO DA ZNS
(escala pontual)

OBJETIVOS:
Estabelecer as condies de background local.
Identificar o transporte, caminho, extenso e grau de
uma fonte de contaminao.
Fixar bases para o programa.
Eleger os parmetros indicadores do risco.
Detectar a migrao em direo a ZS.
Monitorar as condies de atenuao natural da ZNS.

O MONITORAMENTO DA ZNS
(escala pontual)
RECOMENDAES:

Fixar pontos de controle prximos as fontes


impactantes, respeitando as condies
hidrogeolgicas da ZNS e ZS.
Monitorar pontos topogrficos distintos, instalando
tensimetros e lismetros em diferentes profundidades.
Controlar a gua de recarga, textura e qumica do
material da ZNS.
Considerar as reaes de biotransformao em
condies aerbicas e anaerbicas.

O MONITORAMENTO DA ZS
(escalas semi-detalhe ou regional)

Definir o modelo conceitual do sistema, com base no mapa


hidrogeolgico, sistemas de fluxos e estudos hidrogeoqumicos
e isotpicos preliminares

Para instalao dos PM(s) e interpretao dos dados considerar


as propriedades dos contaminantes no ambiente
hidrogeoqumico particular e os processos fsicos de transporte
no fluxo (adveco, disperso, retardamento, filtrao)

Respeitar os limites dos dados para o(s) poo(s) e/ou aqfero(s)

DIFICULDADES NA DEFINIO DAS REDES DE M/ DO


ESTADO QUALITAIVO

Caractersticas hidrulicas do aqufero: falta o MC adequado dos


fluxos subterrneos que controlam o trajeto da pluma (se desconhece
geologia, estratigrafia, recarga).

Posicionamento adequado do PM conforme o fluxo subterrneo:


reas de recarga e descarga, fluxo vertical no poo, mistura de gua,
etc.

Aspectos construtivos do poo: mal vedao/contaminao superficial

Tcnicas de coleta e preservao, e de controle de qualidade: purga


e tempo de bombeamento da amostra no poo (ou variao do
aqufero).

CRITRIOS PARA ESCOLHA DOS PARMETROS


- Considerar a caracterizao hidrogeoqumica natural (elementos maiores e
traos), a qualidade da gua para uso, as fontes de poluio e a
superexplota
- Para caracterizar a contaminao, entre os indicadores devem estar includos o
pH, STD, turbidez, condutividade, nitratos e coliformes termotolerantes.
- No controle da potabilidade so analisados os parmetros estabelecidos na
legislao pertinente, os quais devem ser investigados, ao menos, de modo
ocasional.

- O incremento de parmetros como cloreto, nitrato, condutividade e pH j podem


indicar incio de comprometimento da gua.
- Para o diagnstico e prognsticos de danos so investigados os indicadores
relacionados s fontes de poluentes e UOS, considerando a disponibilidade
de referncias para comparao ou os valores de background local

RESOLUO CONAMA 396/08


PARMETROS MNIMOS (Pargrafo nico): dentre os selecionados,
devem ser considerados, no mnimo, STD, nitratos, Coliformes
termotolerantes
COMPETNCIA (Art 13): os rgos competentes devero monitorar
os parmetros selecionados para o enquadramento, escolhidos em
funo do uso preponderante e caractersticas do sistema de gua
subterrnea (Art.12), bem como pH, Turbidez, CE e NA
POLUIO (Art 14): independente dos VMP das Classes 3 e 4,
qualquer aumento
de concentrao deve ser
monitorado,
identificada sua origem e adotadas medidas de preveno e
controle

PROCEDIMENTOS PARA AMOSTRAGEM E


ANLISE NA CONAMA 396/08
Art 15 e 16: Sero realizadas pelo rgo competente, utilizando laboratrio prprio,
conveniado ou contratado, com
critrios e procedimentos de qualidades
reconhecidos pelos rgos de monitoramento
Art 17: Procedimentos mnimos a serem adotados
I - Os mtodos devem ser padronizados e a coleta em pontos representativos da rea

II - Os poos tubulares e de monitoramento devem ser construdos conforme normas


tcnicas ABNT (???)
III - As amostras devem ser ntegras, sem filtrao ou qualquer alterao, salvo o uso
de conservantes conforme normas tcnicas vigentes

IV Quando tecnicamente justificado, estas anlises devero ser realizadas na


frao dissolvida
V - As anlises fsico-qumicas devero ser realizadas segundo mtodos
padronizados, em laboratrios que atendam aos limites de quantificao
praticveis, listados no Anexo I desta Resoluo;
VI - no caso de uma substncia ocorrer em concentraes abaixo dos limites de
quantificao praticvel-LQP, aceitar-se- o resultado como ausente para fins de
atendimento da Resoluo;

Pontos e Freqncia de
Monitoramento
Os pontos de monitoramento incluem as nascentes, poos de
produo e poos de monitoramento. As cacimbas e poos
desativados no tamponados podem ser utilizados para
observao do nvel dgua.
A construo dos poos utilizados deve estar em conformidade
com os padres das normas ABNT para poos tubulares
profundos (NBR 12.244/92 e NBR 12.212/92) e de
monitoramento (NBR 13.895/1997).
A densidade da rede depende do tipo e escala de
monitoramento. Na definio da rede preliminar aconselhvel a
vistoria em campo para avaliar critrios adicionais de
acessibilidade, ocupao no entorno etc. As informaes obtidas
na rede preliminar serviro de suporte para o desenho da rede
permanente.

Pontos e Freqncia de
Monitoramento
No M /especfico freqente a subdiviso da rea em quadrculas
(25 500 km2) considerando critrios de vulnerabilidade, presena
de fontes poluentes e disponibilidade de recursos. No mnimo, um
ponto por quadrcula alocado.
No monitoramento regional, para o controle da qualidade se
recomenda o mnimo de um ponto / 100 km2 em massas de gua
sem comprometimento, e um ponto / 25 km2 em reas com
anomalias hidroqumicas associadas a fontes difusas.

A freqncia da coleta depende das caractersticas do(s) aqfero(s),


das fontes e usos da gua. Deve ser suficiente para registrar as
tendncias nos parmetros investigados. Em geral, a rede preliminar
reavaliada aps um perodo mnimo de controle (1 ano) e os
pontos sem variaes significativas podero ter a freqncia
ampliada.

CRITRIOS PARA FREQUCIA DE


MONITORAMENTO NA CONAMA 396/08
Art 13
1 A frequncia inicial deve ser no mnimo semestral e definidas em
funo do sistema aqufero, podendo ser reavaliada aps um perodo
representativo
2 Os rgos competentes devero realizar a cada 5 anos, uma
caracterizao da qualidade contemplando todos os parmetros listados
no Anexo I e outros considerados necessrios
3 Os resultados devem ser avaliados estatsticamente, considerando as
incertezas de medio.

TRATAMENTO DOS DADOS


A interpretao exige o conhecimento dos padres hidroqumicos locais ou naturais
nas guas subterrneas que, na maioria dos casos, no so disponveis para
avaliao do grau de contaminao. No caso dos metais difcil estabelecer se a
concentrao de origem natural ou antrpica.
A anomalia hidroqumica geralmente detectada comparando-se dados de sries
temporais. Se o contaminante no ocorre de forma natural na gua, a sua presena
j indicativa da alterao de qualidade.
Os resultados so tratados, interpretados estatisticamente e as incertezas de
medio consideradas. Os dados de cada parmetro so sumarizados por ponto de
estudo e submetidos anlise estatstica bsica.
A distribuio de contaminantes especficos comumente representada por curvas
de isoteores, em mapas e/ou sees transversais, usando-se procedimentos de
interpolao linear simples e/ou mtodos geoestatsticos de krigagem que permitem
avaliar possveis erros e definir anomalias locais.
Em qualquer situao, deve-se relacionar as interpretaes com o modelo conceitual
hidrogeolgico do fluxo das guas subterrneas.

MONITORAMENTO QUANTITATIVO
OBJETIVOS:
- Avaliar interferencia entre poos; rebaixamento dos NE e
ND; da vazo de extrao; os nveis piezomtricos regionais
e as flutuaes de nveis locais
- Estabelecer condies de explotao sustentvel para cada
poo em operao
- Atender as condicionantes definidas nas outorgas de uso
dos recursos hdricos emitidas pelo rgo gestor
PARMETROS: NA; ND; VOLUME E TEMPO DE
BOMBEAMENTO

MONITORAMENTO QUANTITATIVO
(POOS EM OPERAO)
Nvel Dinmico: Nvel de gua de um poo em bombeamento. Podem ser
usados medidores manuais e automticos

FREQUNCIA: MENSAL; SEMESTRAL; CONTNUO


Vazo: Volume de gua explotado em determinada unidade de tempo. A
periodicidade deve diria e contnua.
A vazo e o regime de bombeamento devem ser considerados na emisso
de outorga de direito de uso.

Pode indicar interferncias entre poos, variaes sazonais das recargas de


aqferos e/ou necessidades de manuteno.

BOAS PERSPECTIVAS...
Desenvolvimento tecnolgico! Esto disponveis no mercado sondas
multiparamtricas, sistemas de amostragem por baixa vazo, automticos,
estaes meteorolgicas e hidrolgicas, medidores de vazo com T e CE e
datalogger interno, detectores de gases etc.
J existem sistemas de monitoramento da qualidade e do nvel dgua com
equipamentos integrados por software especficos, tornando a informao
mais disponvel. Os dados so coletados e transmitidos em tempo real por

telemetria ( telefonia, radio ou satlite)


A ANA apresenta um cenrio promissor, estabelecendo aes voltadas para
fortalecer o monitoramento de redes integradas no Brasil. A atualizao do

SIAGAS / CRPM!

SOBRE OS RESULTADOS E
INTERPRETAO NA CONAMA 396/08
Art 18:

Reportados em laudos analticos contendo

I Local, data, horrio de coleta e da entrada no laboratrio


II e III mtodos de anlise por parmetro, LQP do laboratrio e amostra /
parmetro
IV e V - resultados de brancos, exatido, e ensaios de adio e recuperao
de analitos na matriz, etc.

CONSIDERAOES
Basicamente, um programa de monitoramento efetivo envolve
trs etapas:
(a) Pr-monitoramento para coleta de informaes que

orientam o planejamento do projeto;


(b) Monitoramento para caracterizao do estado atual fisico
e qumico do sistema aqfero, atravs de medidas contnuas
e padronizadas em locais selecionados;
(c) Monitoramento especfico dos sistemas no qual se
esperam conseqncias em funo de explotaes
significativas, da sua vulnerabilidade e do risco de
contaminao.

CONSIDERAES...
A definio de um plano de monitoramento de recursos hdricos
subterrneos depende dos conhecimentos sobre a estrutura,
funcionamento e dinmica dos sistemas aqferos.
Na avaliao do estado qumico da gua o trabalho realizado em
pequena escala e no permite extrapolao para todo sistema ou bacia.
Para avaliar o grau de contaminao no se dispe de uma lista concreta
de parmetros indicadores, (com valores limite) para referncia.
A complexidade do tema grande e deve ser tratada dentro de uma
viso sistmica, com ampla conjuno interdisciplinar de especialistas.

PROPOSTAS DE DIRETRIZES
CARACTERIZAO DA QUALIDADE DAS
GUAS SUBTERRNEAS
Implantao de uma poltica voltada para a caracterizao dos

aquferos com ou sem risco de contaminao.


Promover iniciativas para avaliao dos pontos de captao e

sistemas aqferos considerados mananciais expressivos,


incluindo
a
construo
de
mapas
hidrogeolgicos,
hidrogeoqumicos e de vulnerabilidade intrnseca em nveis de
semi-detalhe.
Nas reas de grande risco de contaminao acompanhar as

inter-relaes entre as ZNS e ZS, como medida pr-ativa.

DESAFIOS
AMPLIAR OS CONHECIMENTOS
SOBRE OS AQUFEROS, ZONAS DE
RECARGA E DE CIRCULAO DA
GUA, VALENDO-SE DE ESTUDOS
HIDROGEOLGICOS,
HIDROGEOQUMICOS, ISOTPICOS,
INLCUINDO OS CONDICIONANTES
CLIMTICOS
FORTALECER O TRABALHO
INTERATIVO E MULDISCIPLINAR,
ENVOLVENDO PESQUISADORES DE
DIFERENTES ESPECIALIDADES PARA
O ADEQUADO CONTROLE E
PROTEO DAS GUAS
SUBTERRNEAS

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