Lição 1 - Meios Liquidos Financeiros PDF
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Caixa
Bancos
Venncio Chirrime
Objectivos do estudo
Descrever relevncia dos meios financeiros na perspetiva das demostraes financeiras
Venncio Chirrime
Relevncia do tema
A relevncia desta rea para auditoria, centra se no aspeto qualitativo
e no propriamente quantitativo, sendo que as empresas por motivos
de gesto, deixam menores saldos lquidos disponveis, da a questo
da materialidade, entretanto o conjunto de transaes que deram
origem a este saldo menor, por natureza muito maior, sobretudo
nas operaes de Caixa e Depsitos ordem ao longo do perodo em
anlise;
Nesta base, quer na perspetiva de gesto quer na auditoria externa,
esta rea considerada relevante, pois que nela que se resume o
princpio e fim dos objetivos duma Entidade qualquer que seja os
seus objetivos;
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Questes frequentes
A caixa pode ser facilmente manipulada, sendo fortemente propensa
ocorrncia de fraudes e de irregularidades, como o caso de (i)
pagamento de passivos que no ocorreram, mediante emisso de
facturas falsas, duplicao dos comprovativos dos pagamentos
existentes no fudo fixo de caixa (ii) adulterao dos documentos com
vista a receber valores superiores aos devidos (iii) desvio de
recebimentos de clientes que se encontram em situao de cobrana
duvidosa, considerando essas dvidas como perdidas (iv) reteno dos
montantes cobradas aos clientes, creditando as contas individuais por
contrapartidas de descontos de igual importncia aos montantes
desviados.
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Questes frequentes
Os depsitos em trnsito devem ser creditados pelo banco num
espao de tempo relativamente curto. Caso contrrio pode se estar
perante indcios de que o montante foi recebido e escriturado, mas
pode ter havido uma reteno indevida desses fundos por parte de
funcionrios menos honestos
O contedo de caixa pode incluir operaes mal contabilizadas, como
o caso de vales de emprstimos a funcionrios, comprovativos de
pagamento efetuados, cheques por depositar, cheques devolvidos
que devero ser imputados s respetivas rubricas
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Questes frequentes
Meios lquidos de pagamento em moeda indevidamente valorizados
data das demonstraes financeiras;
Outros instrumentos financeiros no ajustados ao seu valor data do
balano;
Custos de transaes de outros instrumentos financeiros, valorizados
ao justo valor, indevidamente capitalizados;
No especializao dos juros
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Risco Inerente
Envolve por natureza inmeras transaes que podem gerar erros e
imprecises, alm de que se trata de meios lquidos de pagamento
imediato, o que gera sentimento de cobia e por conseguinte
propenso a manipulao;
A partir desta rubrica os utentes da informao financeira aferem a
capacidade da empresa cumprir honrar os seus passivos a curto
prazo, transformando se assim numa rea suscetvel e manipulao
caso a liquidez seja escassa
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Risco Inerente
Prticas de operaes que so ocultadas Administrao Tributria e
com esse objetivo essas operaes no so relevadas nas
demonstraes financeiras, vulgo sacos azuis que geralmente so
distribudos aos Acionistas da Empresa;
Estas prticas tendero ser frequentes numa e noutra situao, em
funo da natureza da atividade que a empresa desenvolve, sendo
mais frequente nas reas inseridas numa economia paralela ou
informal
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Risco de controlo
As maiores fraudes por falta de controlo, traduzem se
(i) desvio de cheques remetidos pelos clientes (ii)
apropriao de pagamentos efetuadas pela empresa a
terceiros (iii) obteno de pagamentos atravs de
emisso de falsos justificativos e desvio de dinheiro
para fins pessoais.
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Risco de controlo
Na estrutura da empresa deve haver (i) normas escritas relativas a
organizao dos servios de tesouraria e movimentao dos fundos (ii)
a tesouraria dever ter autonomia e diferenciao clara de funes e de
responsabilidade, especificando o funcionrio responsvel pela
movimentao dos valores (iii) a custdia dos fundos, as funes de
pagamento, contabilizao e emisso, autorizao de documentos deve
ser feita por pessoas distintas (iv) devem ser realizadas periodicamente
reconciliaes e esta funo deve ser executada por pessoa diferente
daquele que tem responsabilidade pelo Caixa e Bancos
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Risco de controlo
Nos pagamentos por caixa (i) deve existir regras que determinem a
obrigatoriedade dos pagamentos serem efetuados por meio de cheque
ou transferncia bancria quando ultrapassem um determinado
montante (ii) deve ser verificado se os documentos justificativos dos
pagamentos que se encontram em caixa so originais, esto
devidamente autorizados e correspondem a bens e servios adquiridos
pela empresa; (iii) as importncias que constam dos documentos
devero ser comprovadas analiticamente em termos de quantidades,
descontos e impostos (iv) dever ser criado um fundo fixo de caixa
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Risco de controlo
Nos recebimentos de caixa (i) regra geral, os recebimentos devem ser
efetuados por meio de cheque ou por transferncia bancria, ficando
reservados os recebimentos em dinheiro aos casos em que a dinmica
dos negcios os torne inevitveis (ii) devem ser efetuadas
reconciliaes peridicas entre os registos de cobrana efetuados em
dinheiro e em cheque, com as movimentaes dos mesmos fundos no
banco (iii) devem evitar-se recebimentos em dinheiro, no entanto, caso
tal no seja possvel, no devero ser usados para efetuar pagamentos
seja qual for a natureza devendo se depositar integralmente no prprio
dia ou no dia seguinte
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Risco de controlo
Nas operaes com Instituies Financeiras (i) a correspondncia deve
ser aberta por um empregado que no tenha funes na contabilidade
nem na Tesouraria e os cheques ao Portador devem ser cruzados e o
funcionrio que recebe os cheques dever elaborar uma listagem dos
valore recebidos (ii) a emisso de cheques deve ser efetuada com
assinatura, no mnimo de duas pessoas, mediante apresentao de
comprovativos do gasto, no qual se deve apor o carimbo de pago e a
pessoa que prepara o cheque deve ser diferente de quem assina (iii) os
cheques anulados depois de total inutilizao devem ser mantidos
agrafados ao respetivo canhoto
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Risco de controlo
(iv) nunca devem ser assinados cheques em branco, sendo aconselhvel
delegar os poderes de assinatura a trs pessoas e obrigar assinatura de duas
nos cheques (v) devem ser feitas reconciliaes bancrias numa base regular e
manter os cheques num local seguro e os cheques no levantados pelos
beneficirios, por mos de um ms devem ser anulados e notificar os
beneficirios
Medidas adicionais para reforo de controlo de disponibilidades, como seja
fundo fixo de caixa e segregao de funes entre quem regista as operaes e
quem gere os fluxos financeiros
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Exemplos
Recebimentos no registados
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Objetivos de auditoria
Existncia, ocorrncia, rigor, corte e
direitos
Contagem de caixa
Circularizao de terceiros
Provas de corte
Anlise das reconciliaes bancrias
Especializao de juros e valorizao dos instrumentos financeiros
Avaliar a apresentao e divulgao relacionadas com meios lquidos
financeiros
Procedimentos analticos
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Concluses
Um grande volume de transaes resulta num elevado risco inerente
Os controlos so geralmente elevados e testados em simultaneo com
o ciclo das compras e das vendas;
Reconciliaes bancrias so um control importante na deteo e
preveno de erros e fraudes;
Os saldos finais dos meios lquidos financeiros mas tm uma grande
importncia na liquidez da empresa;
Os testes de corte so efectuados simultaneamente com os testes de
corte no ciclo de compras e vendas
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Concluses
importante verificar as transaes entre bancos que se efecuram no
final do ano;
Os principais testes substantivos a realaizar nesta rea so (i)
contagem e caixa, reconcliaes bancrias, circularizaao dos bancos
e testar se os itens de reconciliao ainda esto aberto no ano
seguinte
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