Capoeira Na Escola
Capoeira Na Escola
Capoeira Na Escola
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Heonir Rocha
Vice-Reitor
Othon Jambeiro
Conselho Editorial
Antnio Virglio Bittencourt Bastos
Arivaldo Leo de Amorim
Aurino Ribeiro Filho
Cid Seixas Fraga Filho
Fernando da Rocha Peres
Mirella Mrcia Longo Vieira Lima
Suplentes
Ceclia Maria Bacelar Sardenberg
Joo Augusto de Lima Rocha
Leda Maria Muhana Iannitelli
Maria Vidal de Negreiros Camargo
Naomar Monteiro de Almeida Filho
Nelson Fernandes de Oliveira
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HLIO CAMPOS
(MESTRE XARU)
C APOEIRA NA ESCOL A
SALVADOR - BAHIA
2001
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Campos, Hlio.
Capoeira na escola / Hlio Campos. _ Salvador: EDUFBA, 2001.
153p; il.
ISBN: 85-232-0223-4
1. Capoeira - ensino
I. Ttulo.
CDU: 796.8:371.3
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Agradecimentos:
Ao amigo Raimundo Csar Alves de Almeida (Itapoan), toda a
gratido pelo apoio, incentivo e colaborao nos trabalhos da arte
maior, a Capoeira.
Aos amigos:
Edivaldo Machado Boaventura
Csar Barbieri
Maria das Graas Carneiro de Campos da Rocha (Dadaa)
Maria do Rosrio Soares Seabra ( Zau Seabra)
Manoelito Damasceno
Ruy Carvalho Filho
Marinez Tavares da Fonsca
Graa Maria Dultra Simes
A todos que, direta ou indiretamente, me levaram a amar a Capoeira
o meu muito obrigado.
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SUMRIO
Prefcio..............................................................................................................11
PARTE I
A PRTIC
A D
A C
APOEIRA NA ESCOL
A
PRTICA
DA
CAPOEIRA
ESCOLA
Introduo ...................................................................................................... 15
Sntese Histrica............................................................................................. 17
O Termo Capoeira..........................................................................................19
Importncia Pedaggica............................................................................... 21
Implantao..................................................................................................... 23
Metodologia.................................................................................................... 25
Capoeira como Educao Fsica................................................................ 27
Experincias Pessoais.................................................................................... 29
Capoeira como Prtica Desportiva Curricular............................................... 31
A Baianizao do Currculo........................................................................ 43
PARTE II
INSTRUMENTOS E SEQNCIAS
Instrumentos da Capoeira............................................................................ 49
Golpes da Capoeira....................................................................................... 53
Seqncias de Ensino de Mestre Bimba.................................................... 61
Seqncias da Cintura Desprezada........................................................... 87
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PARTE III
QUALIDADES FSICAS
Flexibilidade..................................................................................................... 97
Fora................................................................................................................. 103
Agilidade.......................................................................................................... 109
Velocidade........................................................................................................ 113
Equilbrio.......................................................................................................... 119
Coordenao................................................................................................... 123
PARTE IV
RITMO
RITMO,, TOQUES E MSIC AS
Ritmo................................................................................................................ 129
Toques de Berimbau...................................................................................... 131
Msicas............................................................................................................ 133
Partituras dos Principais Toques de Berimbau......................................... 141
Referncias Bibliogrficas............................................................................. 147
Referncias Iconogrficas............................................................................. 151
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PREFCIO
No momento em que o Ministrio da Educao, atravs de
sua Secretaria de Esportes, lana o Plano Nacional de Capoeira
PNC, e, dentre os projetos do Plano, encontra-se um intitulado CAPOEIRA NA ESCOLA, de grande valia um trabalho que vise orientar
professores de Educao Fsica e Capoeiristas, para o modo como
deve ser a Capoeira ministrada nas escolas de 1 grau.
O Professor Hlio Jos Bastos Carneiro de Campos, conhecido e respeitado nos meios da Educao Fsica e excelente capoeirista,
formado pelo famoso Mestre Bimba, uma pessoa altamente preocupada com o futuro da Capoeira/esporte/educao, tendo participado sempre de todos os encontros relacionados com a preservao, sistematizao e organizao da Capoeira em nosso Estado,
ocupando hoje o cargo de Presidente da Federao Bahiana de Capoeira, alm de ser o Professor responsvel pela disciplina no Departamento de Educao Fsica da FACED Faculdade de Educao da Universidade Federal da Bahia.
Este trabalho do Professor vem preencher uma grande lacuna existente na nossa arte. Com uma linguagem simples e direta,
CAPOEIRA NA ESCOLA de fundamental importncia para o enriquecimento esportivo, educacional e cultural do educando, que tem
a oportunidade de conhecer a histria do Brasil atravs da Capoeira
e sentir, durante os treinamentos, a metodologia de Hlio Campos.
A integrao de elementos ginsticos com a Capoeira possibilita aos
professores de Educao Fsica desenvolverem suas atividades nas
escolas utilizando um segmento cultural altamente inserido na vida
brasileira.
A aplicao de um mtodo progressivo vem fazer com que o
plano, ora apresentado, possa ser utilizado durante todo o 1 grau
sem sofrer soluo de continuidade, numa motivao constante para
os alunos, permitindo verificar seus progressos e ao professor uma
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orientao de um mtodo que no permite a repetio de movimentos e tcnicas que s levam a desmotivao.
A histria, conhecimento dos instrumentos e msicas inerentes Capoeira, sua tcnica, tradio e aprendizado/educacional
de competio so fatores que devem ser incentivados em benefcio,
tambm, dos alunos das faculdades de Educao Fsica de vrios
Estados que j possuem em seu currculo a disciplina Capoeira.
Est de parabns o Professor Hlio Campos (Mestre Xaru),
temos a certeza de que muito breve estaremos colhendo os frutos
deste trabalho totalmente voltado para a educao dos jovens do
nosso pas.
Raimundo Csar Alves de Almeida - ITAPOAN
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PARTE I
A PRTIC
A D
A C
APOEIRA NA ESCOL
A
PRTICA
DA
CAPOEIRA
ESCOLA
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INTRODUO
O objetivo deste livro apresentar uma proposta de implantao da CAPOEIRA como atividade desportiva e educativa, dentro
da disciplina Educao Fsica, para escolares de 1 grau da 5 a 8
sries, visto que a Capoeira uma manifestao popular, rica de
movimentos, cultura e bastante usada e difundida na sociedade.
Justifica-se a sua incluso por se tratar de um elemento importante da cultura popular brasileira, conforme tm assinalado vrios especialista como Cmara Cascudo10, Waldeloir Rego25, Inezil
Penna Marinho 18 e outros. Alm do mais, pudemos observar de perto, ao longo de vinte e dois anos de prtica de Capoeira, o quanto
esta atividade importante para o homem, principalmente na sua
formao global, pois atravs dos movimentos, paralelamente so
desenvolvidos a criatividade e o interesse pelas artes e pela cultura,
proporcionando ainda uma mudana de comportamento pelas mltiplas experincias vivenciadas.
Esta proposta encontra uma grande motivao pessoal da
nossa parte enquanto professor de Educao Fsica e por termos
freqentado a Academia de Mestre Bimba durante sete anos e, ainda, quando professor do Colgio Estadual Manoel Devoto, ministramos aulas de Capoeira dentro do programa de Educao Fsica, cujos
efeitos e resultados foram excelentes.
Da nossa experincia, conclumos que essas aulas podem ser
ministradas de duas maneiras: a primeira, sendo a Capoeira includa
na parte da aplicao desportiva dos mtodos de ginstica, tais como
o Mtodo Natural Austraco, o Mtodo da Desportiva Generalizada
e o Mtodo Padro, ou mesmo como parte principal das aulas de
Educao Fsica; a segunda, a Capoeira como prtica desportiva, j
sendo utilizada por alguns estabelecimento de ensino, principalmente da rede particular. Esta forma tem como principal objetivo iniciar
os alunos na Capoeira como um desporto, que vem tendo uma
tima aceitao.
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SNTESE HISTRICA
Quanto origem, vrias so as hipteses sobre a Capoeira,
existindo duas fortes correntes: uma afirma que a Capoeira teria
vindo para o Brasil, trazida pelos escravos, e a outra considera a
Capoeira como uma inveno dos escravos no Brasil. Porm, no
existem documentos que comprovem estas hipteses. Infelizmente,
o Conselheiro Ruy Barbosa, quando Ministro da Fazenda do Governo Deodoro da Fonseca, mandou queimar toda documentao
referente escravido negra no Brasil, achando que se tratava de
uma mancha na histria do pas que deveria ser apagada. A sua
resoluo foi de 15 de novembro de 1890. Ficamos assim, sem
saber com fidelidade quando vieram os primeiros escravos e de onde
vieram.
O documento mais antigo legalizando a importao de escravos para o Brasil, inclusive indicando o local de procedncia, o
alvar de D. Joo III, de 29 de maro de 1559, que permitia que
fossem importados escravos de So Tom. Porm, um ponto de vista
quase unnime entre os historiadores, no que concerne hiptese
de terem vindo de Angola os primeiros escravos, assim como sendo
originria de l a maior parte de negros importados.
Segundo Waldeloir Rgo25, em seu livro Capoeira Angola:
... tudo nos leva a crer que seja a Capoeira uma inveno
dos africanos no Brasil, desenvolvida por seus descendentes AfroBrasileiros, tendo em vista uma srie de fatores colhidos em documentos escritos e sobretudo no convvio e dilogos constantes
com os capoeiristas atuais e antigos que ainda vivem na Bahia.
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O TERMO CAPOEIRA
O vocbulo Capoeira tem sido tratado por vrios estudiosos. Em 1712, ele foi registado pela primeira vez por Raphael
Bluteau6, seguido por Moraes29, em 1813.
A primeira proposio de que se tem notcia a de Jos de
1
Alencar , em 1865, na primeira edio de Iracema. Props Alencar,
para o vocbulo Capoeira, o tupi Caa-Apuam-era
Caa-Apuam-era, traduzido por
ilha de mato j cortado. Henrique Beaurepaire Rohan 27 props o
-puera, significando roa velha. Para Macedo Soares30,
tupi Co
Co-puera,
o vocbulo vem simplesmente do guarani Capura, mato que
foi, atualmente, mato mido que nasceu no lugar do mato virgem
que se derrubou. J. Barbosa Rodrigues 26, no sculo passado, props no seu livro Paranduba Amazonense a forma Caapora. J
para o Visconde de Porto Seguro28, o termo certo Capora.
Atualmente, so quase unnimes os tupinlogos em aceitarem o timo Ca, mato, floresta virgem, mais Pura, pretrito
nominal que quer dizer o que foi, e o que no existe mais.
Outro argumento para o vocbulo a existncia, no Brasil,
Odontophores Capueira-Spix
de uma ave chamada capoeira (Odontophores
Capueira-Spix)
que se acha espalhada por vrios estados brasileiros, alm de ser
tambm encontrada no Paraguai. Essa ave tambm chamada de
Uru
Uru, uma espcie de perdiz pequena que anda em bandos e no
cho. Antenor Nascente 22, em 1955, na Revista Brasileira de
Filologia, explica porque o jogo da Capoeira se liga ave. Informa
que o macho da capoeira muito ciumento e por isso trava lutas
tremendas com o rival que ousa entrar em seus domnios. Concluindo que, naturalmente, os passos de destreza desta luta, as negaas,
foram comparadas com os destes homens que, na luta simulada para
divertimentos, lanavam mo apenas da agilidade. Existe ainda o
vocbulo portugus Capoeyra que significa cesto para guardar
capes.
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IMPORTNCIA PEDAGGICA
A Capoeira uma excelente atividade fsica e de uma riqueza sem precedentes para ajudar na formao integral do aluno. Ela
atua de maneira direta e indireta sobre todos os aspectos cognitivo,
afetivo e motor. A sua riqueza est nas vrias formas de ser contemplada na escola, onde o aluno, atravs de sua prtica ordenada, poder assimil-la e atuar nas linhas com as quais se identifica:
Capoeira luta Representa a sua origem e sobrevivncia
atravs dos tempos na sua forma natural como instrumento de defesa pessoal genuinamente brasileiro. Dever ser ministrada com o
objetivo de Capoeira combate e de defesa.
Capoeira dana e arte A arte se faz presente atravs da
msica, ritmo, canto, instrumento, expresso corporal, criatividade
de movimentos, assim como um riqussimo tema para as artes plsticas, literria e cnicas. Na dana, as aulas devero ser dirigidas no
sentido de aproveitar os movimentos da capoeira, desenvolvendo
flexibilidade, agilidade, destreza, equilbrio e coordenao em busca
da coreografia e satisfao pessoal.
Capoeira folclore uma expresso popular que faz parte
da cultura brasileira e que deve ser preservada, promovendo a participao dos alunos tanto na parte prtica como terica.
Capoeira esporte Como modalidade desportiva e
institucionalizada em 1972 pelo Conselho Nacional de Desportos,
ela mesma dever ter um enfoque especial para competio, estabelecendo-se treinamentos fsicos, tcnicos e tticos.
Capoeira educao Apresenta-se como um elemento
importantssimo para a formao integral do aluno, desenvolvendo o
fsico, o carter, a personalidade, e influenciando nas mudanas de
comportamento. Proporciona, ainda, um auto-conhecimento e uma
anlise crtica das suas potencialidade e limites. Na educao espe23
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IMPL ANT
AO
ANTAO
A implantao algo muito simples e fcil, haja vista que a
Capoeira no requer instalaes nem aparelhos sofisticados. O espao fsico no problema, pois poder ser ministrada em reas livres,
terrenos baldios, campo de futebol, salas de aulas, quadra de esportes, etc. Os instrumentos bsicos usados so: berimbau e pandeiro,
podendo ainda incluir atabaque, agog e o reco-reco.
INDUMENTRIA
a mais simples possvel: cala branca meia perna, camiseta
branca e descalo, tendo ainda a opo do uniforme de educao fsica.
TURMAS DE CAPOEIRAS
As turmas de Capoeiras devero ser agrupadas de forma
homognea, observando a faixa estria e nvel de conhecimento tcnico. Sugerimos as seguintes categorias:
Pr-infantil ............................10 a 11 anos
Infantil ..................................12 a 14 anos
Infanto-juvenil ......................15 a 16 anos
Juvenil ..................................17 a 18 anos
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INDUMENTRIA
FARDA E ESCUDO
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METODOLOGIA
importante frisar que a aprendizagem da Capoeira no
ter to somente um aspecto tcnico de aprender determinada forma de luta e de esporte; o ensino dos golpes e seqncias dever ser
acompanhado da transmisso de todos os elementos que envolvem a
sua cultura, histria, origem e evoluo, ao tempo em que se estimular a pesquisa, debate e discusso em seminrios, para que o
educando tenha uma participao efetiva no contexto da Capoeira
como um todo. A idia que durante as aulas os alunos possam
participar de maneira integrada, jogando, cantando e tocando.
Cabe ao professor estimular constantemente esta prtica,
oportunizando aos alunos vivenciarem todos os momentos de uma
aula ou roda de Capoeira. Vale ressaltar a criao de grupos folclricos e de equipes representativas com a finalidade de se apresentarem em festivais e competies.
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EXPERINCIAS PESSOAIS
O contedo deste livro est baseado em observaes constantes da nossa vivncia adquirida durante longos anos como professor de Educao Fsica e tambm como capoeirista. Durante todo
o tempo, temos sempre procurado novos elementos que possam somar novas experincias e atividades para os alunos, partindo principalmente dos objetivos da Educao Fsica e do desporto.
A proposta apresentada , pois, o resultado da nossa experincia pessoal, devidamente analisada e testada algumas vezes nos
colgios onde temos ensinado. Todavia, concebemos a implantao
da Capoeira na escola de primeiro grau da quinta oitava srie no
somente no seu aspecto fsico, mas tambm cultural. Assim, o seu
ensino deve ser acompanhado de informaes sobre sua origem, seu
significado como um componente autntico da cultura brasileira e
especialmente baiana.
A atividade proposta vem superar algumas dificuldades inerentes aos colgios, criando uma motivao sui generis para alunos,
professores e servidores. Ressalte-se tambm o carter econmico
dessa prtica esportiva.
gratificante constatar que alguns Estados brasileiros esto
se mobilizando no sentido de implantar a Capoeira nas suas escolas.
Neste sentido, Secretaria de Esporte e Educao Fsica SEED
do Ministrio da Educao criou um novo programa intitulado PLANO NACIONAL DE CAPOEIRA PNC.
Na 1 Jornada Cultural da Capoeira, realizada na cidade de
Ouro Preto, Minas Gerais, no perodo de 18 a 20 de dezembro de
1987, vrios trabalhos foram apresentados, destacando-se principalmente A capoeira e o menino de rua, Capoeira para excepcionais e Capoeira na escola. Importante frisar que estes trabalhos
esto sendo desenvolvidos praticamente em todo o territrio nacional. Ainda o PNC tem um importante projeto de resgatar a memria
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da Capoeira. E, em janeiro de 1989, inicia este projeto com a gravao em vdeo dos depoimentos de dez mestres baianos remanescentes da Capoeira angolana. So:
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Capoeira
Histrico
Caractersticas
Conhecimento dos instrumentos
Importncia da sua prtica
Regras do Jogo
Mestres baianos
Centros de Capoeira da Bahia
Movimento fundamental
Ginga
CONTEDO
Festa de batizado
Exerccios em duplas
Seqncia de ensino de Mestre Bimba simplificada
Golpes de defesa
Palestra
Entrevista com capoeiristas
Observao e manuseio dos instrumentos
Projeo de filmes
Projeo de slides
Vdeo
Pesquisa e discusso dos resultados
Visita s academias e associaes
Observao do jogo de Capoeira
SUGESTES DE ATIVIDADES
Golpes de ataque
Conhecer a Capoeira
OBJETIVOS
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
CAPOEIRA
- 5a SRIE
CAPOEIRA
- 5a SRIE
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SUGESTES DE ATIVIDADES
Exerccios
Rolamento : para frente, rolamento para trs
Salto : Carpado, Salto de Peixe, Salto sobre as mos
Ponte
Deslocamento
Parada de 2 e 3 apoios, etc
Atividades recreativas
Jogos recreativos
Jogo de Capoeira
CONTEDO
OBJETIVOS
CAPOEIRA
- 5a SRIE
( Cont.)( Cont.)
CAPOEIRA
- 5a SRIE
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
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Capoeira
Histrico
Caractersticas
Conhecimento dos instrumentos
Importncia da sua prtica
Regras do Jogo
Mestres baianos
Centros de Capoeira da Bahia
Variaes e combinaes :
Golpes de ataque
Golpes de defesa
capoeira
Expressar
atravs
do Jogo
Capoeira
Expressara criatividade
a criatividade
atravs
do de
jogo
de
Conhecer a Capoeira
OBJETIVOS
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
CAPOEIRA
- 6a SRIE
CAPOEIRA
- 6a SRIE
CONTEDO
Exerccios
Rolamento para frente
Rolamento para trs
Salto Carpado
Salto de Peixe
Salto sobre as mos
Salto sobre obstculos
Ponte
Deslocamentos
Parada de 2 e 3 apoios
Tanque
Jogos recreativos
mnimo de erros .
Palestra
Entrevista com capoeiristas
Observao e manuseio dos instrumentos
Projeo de filmes
Projeo de slides
Vdeo
Pesquisa e discusso dos resultados
Visita s associaes
Observao do jogo de Capoeira
SUGESTES DE ATIVIDADES
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Golpes de defesa
Sadas
Rol no cho
Rol alto
A com rol
Golpes desequilibrantes :
Rasteiras baixa a alta
Tesouras de frente
Cabeada no a
Bno-pulada
CONTEDO
OBJETIVOS
( Cont.)( Cont.)
CAPOEIRA
- 6a SRIE
CAPOEIRA
- 6 a SRIE
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
Demonstrao prtica
Exerccios especficos para o treinamento de golpes
Associao de movimentos
Exerccios em duplas
Demonstrao prtica
Exerccios especficos para o treinamento de golpes
Exerccios em dupla
SUGESTES DE ATIVIDADES
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OBJETIVOS
Golpes especiais :
chapu de couro
vingativa
godeme
asfixiante
armada com martelo
Golpes de defesa:
cocorinha
rol alto
rol no cho
defesa do martelo-palma
Golpes de ataque:
meia-lua de frente
meia-lua de compasso
queixada
martelo
bno
armada
galopante
cabeada
rasteira
escoro
arrasto
Capoeira
Histrico
Caractersticas
Conhecimento dos instrumentos
Importncia da sua prtica
Regras de Jogo
Mestres baianos
Centros de Capoeira da Bahia
CONTEDO
CAPOEIRA
- 7a SRIE
CAPOEIRA
- 7 a SRIE
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
Palestras
Entrevistas com capoeiristas
Observao e manuseio dos instrumentos
Projeo de filmes
Projeo de slides
Vdeo
Pesquisa e discusso de resultados
Visita a academias e associaes
Observao do jogo de Capoeira
SUGESTES DE ATIVIDADES
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Jogo de Capoeira
Ginstica Geral
Ginstica Especfica
Atividades recreativas
Grupos folclricos
Competies
Grupos folclricos
Competies
Debates
Trabalhos escritos
Pesquisas
Debates
Exposies
Trabalhos escritos
Pesquisas
Exposies
Jogo de Capoeira
Criao de movimentos
Criao de pequenas seqncias
CONTEDO
(Cont.)(Cont.)
CAPOEIRA
- 7a SRIE
CAPOEIRA
- 7 a SRIE
OBJETIVOS
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
Jogos variados:
Jogo lento -Floreio
Jogo rpido -Floreio
Jogos com o objetivo de aplicar golpes corretamente
Jogo orientado para competio
SUGESTES DE ATIVIDADES
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Sem ttulo-2
40
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Executar
cintura
desprezada demonstrando
Executar agolpes
e contra-golpes,
aperfeioamento
Executar golpes e contra-golpes, demonstrando
aperfeioamento
OBJETIVOS
Histrico
Caractersticas
Conhecimento dos instrumentos
Importncia da sua prtica
Regras do Jogo
Mestres baianos
Centros de Capoeira na Bahia e de outros
estados
estados
Golpes de defesa :
cocorinha
negativa
rol alto
rol no cho
defesa do martelo ( palma)
Golpes de ataque:
meia-lua de frente
meia-lua de compasso
arrasto
queixada
cabeada
martelo com variaes
bno com variaes
armada com variaes
rasteira com variaes
galopante
tesoura de frente
tesoura de costas
escoro
vingativa
banda de costas
Cintura desprezada
Capoeira :
CONTEDO
CAPOEIRA
- 8a SRIE
CAPOEIRA
- 8a SRIE
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
Trabalhos em duplas
Palestra
Entrevistas com capoeiristas
Observao e manuseio dos instrumentos
Projeo de filmes
Projeo de slides
Vdeos
Pesquisa e discusso dos resultados
Visita s academias e associaes
Observao do jogo de Capoeira
Seminrios
SUGESTES DE ATIVIDADES
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CONTEDO
OBJETIVOS
CAPOEIRA
- 8a SRIE
( Cont.)( Cont.)
CAPOEIRA
- 8a SRIE
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
descobrir
Exerccios:
flexibilidade
equilbrio
agilidade
fora
coordenao
com medicinebol
Exerccios :
rolamento com variaes
paradas de 2 e 3 apoios
saltos sobre o plinto
salto de peixe
salto sobre as mos
flic-flac
ponte
deslocamento
SUGESTES DE ATIVIDADES
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OBJETIVOS
Debates
Seminrios
Pesquisas
Exposies
Amostras
Grupo folclrico
Competies
CONTEDO
CAPOEIRA
- 8a SRIE
(cont.) (cont.)
CAPOEIRA
- 8a SRIE
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
QUADRO
DE PLANEJAMENTO
Mesas redondas
Festivais de Capoeira
Concursos
Clnicas
Apresentao de Pesquisas, Relatrios, etc.
SUGESTES DE ATIVIDADES
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A BAIANIZAO DO CURRCULO
Transcrevemos, na ntegra, o artigo do Prof. Edivaldo
de
Boaventura, publicado na coluna Educao do Jornal A Tar
arde
de, de
8 de janeiro de 1988. Nele, o autor faz uma interessante abordagem e uma reflexo sobre currculo e cultura dentro da Educao.
A aproximao do currculo da cultura h de ser sempre uma
preocupao dominante nos educadores. E a educao, para
que seja realmente nacional, h de refletir valores, condicionamentos e ingredientes culturais. Em primeiro lugar, evidentemente, est a Lngua da Ptria. Assim, objetivando cada vez mais a
baianizao do currculo, alm da Introduo dos Estudos Africanos, cuja primeira avaliao acaba de ser feita pela minha aluna de
Mestrado de Educao, Narcimria Correia do Patrocnio, venho
insistir mais uma vez na recepo da Capoeira como prtica
educativa ou como modalidade da Educao Fsica.
Algumas propostas tm sido apresentadas. Destacam-se, entretanto, duas: primeiramente, Os efeitos do treinamento de
musculao, da resistncia muscular localizada, para estudantes
de 1 e 2 graus, na faixa etria de 16 a 18 anos, participantes de
capoeira, do prof. Odilon Jorge Daltro de Ges, monografia
apresentada ao Departamento de Educao Fsica da Universidade Gama Filho, como requisito parcial para a concluso do curso
de ps-graduao a nvel de especializao: e o estudo preliminar
do Prof. Hlio Jos B. Carneiro de Campos, intitulado Proposta
de implantao da capoeira na escola de 1 grau.
O estudo do Prof. Odilon Ges mais genrico, concebido
como uma modalidade de Educao Fsica e destina-se a uma faixa
etria mais elevada de 16 a 18 anos. Situa-se no grupo de trabalhos finais daqueles professores que se especializaram na Universidade Gama Filho. Para o Prof. Odilon, somente em 1972, a
capoeira foi reconhecida nacionalmente como esporte. O trabalho teve que se enquadrar ao esquema monogrfico, todavia, o
que considero mais importante foi a tentativa de aplicar o mtodo
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45
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46
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PARTE II
INSTRUMENTOS E SEQNCIAS
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50
50
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INSTRUMENTOS DA CAPOEIRA
Os instrumentos tm uma importncia peculiar nas aulas e
nas apresentaes da Capoeira. Eles ditam o ritmo em que devem
jogar os alunos e estimulam os movimentos atravs de uma vibrao
mgica interior. comum encontrarmos pessoas e, em especial,
capoeiristas, que afirmam no poderem ouvir o som do berimbau
que logo ficam agitados, gingando e se sentem impelidos a participar do jogo de Capoeira.
Berimbau
Instrumento de percusso, em formato de arco, retesado por
um fio de arame, tendo, na sua extremidade inferior, uma cabaa
que funciona como caixa de ressonncia. O arame percutido com
uma vareta de madeira, chamada de vaqueta, que o tocador segura
com a mo direita, juntamente com um caxixi, acentuando o ritmo
51
51
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Vaqueta
uma vareta de madeira, de aproximadamente 40 cm, tendo uma extremidade um pouco mais grossa e sendo normalmente
feita de biriba.
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52
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Caxixi
Dobro
uma moeda preferencialmente antiga, de 40 ris, e de estimao, usada pelo tocador de berimbau na mo esquerda que, sendo encostada no arame, modifica o som.
Pandeiro
Instrumento de percusso, composto de um aro circular de
madeira, guarnecido de soalhas, e sobre o qual se estica uma pele,
preferencialmente de cabra ou bode, e que se tange batendo com a
mo, assim como nos cotovelos, nos joelhos e, at, nos ps.
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53
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Agog
Segundo Buarque de Holanda:
Instrumento de percusso de origem africana, constitudo
por duas campnulas de ferro, o qual se percute com uma vareta do
mesmo metal, e usado particularmente nos candombls, baterias
de escolas de samba, maracatu, conjuntos musicais14 ... (alm de
grupos folclricos, acrescentamos).
Atabaque
Tambor primrio, feito com pele de animal, distendida em
uma estrutura de madeira com formato de cone vazado nas extremidades. Percutido com as mos, bastante usado no candombl e nas
danas religiosas e populares de origem africana.
Reco-reco
Instrumento de percusso, feito de gomos de bambu, no qual
abrem-se rasgos transversais, onde se passa uma vareta de madeira
fazendo soar um som rascante.
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54
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GOLPES DA CAPOEIRA
MOVIMENTO FUNDAMENTAL
GINGA
A ginga que diferencia a Capoeira das outras modalidades
de luta e tem como finalidade o estudo do adversrio e do jogo.
Serve para preparar e deferir os golpes de ataque e, na defesa,
responsvel pelas esquivas e molejos, ajudando de forma decisiva no
reflexo, justamente por estar o capoeirista em constante movimento.
Um bom capoeirista reconhecido pelo seu estilo de gingar,
isto , se ele apresenta grande desembarao, ritmo, descontrao,
amplitude de movimentos e malcia.
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55
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MOVIMENTOS BSICOS
1
2
3
4
- A
- Cocorinha
- Negativa
- Rol
Os movimentos bsicos constituem-se nos elementos de defesa que desenvolvem a flexibilidade, a agilidade e o reflexo, proporcionando ao aluno a seguraa necessria para que possa seguir em
frente com o aprendizado da Capoeira.
COCORINHA
Cocorinha de Frente
Cocorinha de Lado
56
56
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NEGATIVA
Perna direita
Perna esquerda
01
02
ROL
57
57
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MOVIMENTOS DESEQUILIBRANTES
So golpes que tm o objetivo de desequilibrar e derrubar o
adversrio:
1 - Arrasto
2 - Arqueado
3 - Balo de lado
4 - Balo cinturado
5 - Banda de costas
6 - Banda traada
7 - Bno
8 - Cruz
9 - Crucifixo
10 - Dentinho
11 - Gravata alta
12 - Gravata baixa
13 - Rasteiras
14 - Tesouras
15 - Vingativa
Exemplificam-se, a seguir, alguns desses movimentos.
BANDA DE COSTAS
VINGATIVA
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58
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RASTEIRA
TESOURA DE FRENTE
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59
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MOVIMENTOS TRAUMATIZANTES
So golpes que tm o objetivo de atingir o adversrio em
forma de pancada, provocando traumatismo:
1 - Armada
2 - Asfixiante
3 - Bochecho
4 - Cabeada
5 - Chibata
6 - Chapu de Couro
7 - Cotovelada
8 - Chave
9 - Escoro
10 - Esporo
11 - Galopante
12 - Godeme
13 - Joelhada
14 - Martelo
15 - Meia-lua de Compasso
16 - Meia-lua de Frente
17 - Ponteira
18 - Palma
19 - Queixada
20 - Salto mortal
21 - Suicdio
22 - Telefone
23 - Vo de morcego
A seguir, exemplificam-se alguns desses movimentos.
60
60
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APLICAO DO ESCORO
COTOVELADA
JOELHADA FRONTAL
GALOPANTE
61
61
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62
62
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SEQNCIA COMPLETA
Esta seqncia era usada pelos alunos de Mestre Bimba nos
cursos de especializao, por ela ser complexa e com um grau de
dificuldade bastante elevado. Exige dos alunos concentrao, bom
preparo fsico e habilidade para golpear de ambos os lados.
So descritos e exemplificados, a seguir, cada um dos tipos
de seqncia.
SEQNCIA SIMPLIFICADA
1 Seqncia Meia-Lua de FFrente
rente com Armada
Aluno A - ataca: meia-lua de frente com a perna direita,
meia-lua de frente com a perna esquerda;
armada, perna direita.
Aluno B - defende com cocorinha, esquerda e direita;
negativa, perna esquerda.
Aluno A - a.
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63
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2 Seqncia Queixada
Aluno A - ataca: queixada com a perna direita, queixada
com a perna esquerda.
Aluno B - defende com cocorinha, direita e esquerda, e
contra-ataca com armada, perna direita.
Aluno A - defende com cocorinha direita e contra-ataca
com uma beno; perna direita.
Aluno B - defende com negativa, perna direita.
Aluno A - a.
Aluno B - cabeada.
Aluno A - rol.
3 Seqncia Martelo
Aluno A - ataca: martelo, perna direita; martelo, perna esquerda.
Aluno B - defende com esquiva e palma; contra-ataca com
armada, perna direita.
Aluno A - defende com cocorinha e contra-ataca com
bno.
Aluno B - defende com negativa.
Aluno A - a.
Aluno B - cabeada.
Aluno A - rol.
64
64
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Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
A - giro.
B - cabeada no abdmen.
A - contra-ataca com joelhada.
B - defende com negativa.
A - a.
B - cabeada.
A - rol.
7 Seqncia Armada
Aluno A - ataca: armada, perna direita.
Aluno B - defende com cocorinha direita e contra-ataca com
armada, perna direita.
Aluno A - defende com cocorinha direita e contra-ataca com
beno, perna direita.
Aluno B - defende com negativa, perna direita.
Aluno A - A.
65
65
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Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
Aluno
B - cabeada.
A - rol.
B - ataca com armada, perna esquerda.
A - defende com cocorinha esquerda e contra-ataca
com armada, perna esquerda.
B - defende com cocorinha esquerda e contra-ataca
com bno, perna esquerda.
A - defende com negativa, perna esquerda.
B - a.
A - cabeada.
B - rol .
66
66
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1 Seqncia
MEIA LUA DE FRENTE
02
01
03
04
67
67
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2 Seqncia
QUEIXADA
05
06
07
08
68
68
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2 Seqncia
QUEIXADA
09
10
11
12
69
69
12/5/2009, 15:17
3 Seqncia
MARTELO
14
13
15
16
70
70
12/5/2009, 15:17
3 Seqncia
MARTELO
17
18
19
20
71
71
12/5/2009, 15:17
4 Seqncia
GALOPANTE
21
22
23
24
72
72
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4 Seqncia
GALOPANTE
25
26
27
73
73
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5 Seqncia
ARPO DE CABEA
28
29
30
31
74
74
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5 Seqncia
ARPO DE CABEA
32
33
34
75
75
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6 Seqncia
MEIA LUA DE COMPASSO
35
36
37
38
76
76
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7 Seqncia
ARMADA
39
40
41
42
77
77
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7 Seqncia
ARMADA
44
43
45
78
78
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8 Seqncia
BENO
46
48
47
49
79
79
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SEQNCIA COMPLETA
1 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
MEIA-LUA DE FRENTE
MEIA-LUA DE FRENTE
ARMADA
A
ROL
( perna direita )
( perna esquerda)
( perna direita )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
COCORINHA
COCORINHA
NEGATIVA
CABEADA
( lado esquerdo )
( lado direito )
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
MEIA-LUA DE FRENTE
MEIA-LUA DE FRENTE
ARMADA
A
ROL
( perna esquerda )
( perna direita )
( perna esquerda )
( lado direito )
( lado direito )
COCORINHA
( lado direito )
80
80
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COCORINHA
NEGATIVA
CABEADA
( lado esquerdo )
( perna direita )
( no a do aluno A )
2 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
QUEIXADA
QUEIXADA
COCORINHA
BENO
A
ROL
( perna direita )
( perna esquerda )
( lado direita )
( perna direita )
( lado direito )
( lado direito )
COCORINHA
COCORINHA
ARMADA
NEGATIVA
CABEADA
( lado direito )
( lado esquerdo )
( perna direita )
( perna direita )
( no a do aluno A )
QUEIXADA
QUEIXADA
COCORINHA
BENO
A
ROL
( perna esquerda )
( perna direita )
( lado esquerdo )
( perna esquerda )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
COCORINHA
( lado esquerdo )
81
81
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COCORINHA
ARMADA
NEGATIVA
CABEADA
( lado direito )
( perna esquerda )
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
3 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
MARTELO
MARTELO
COCORINHA
BENO
A
ROL
( perna direita )
( perna esquerda )
( lado esquerdo )
( perna direita )
( lado direito )
( lado direito )
PALMA
PALMA
ARMADA
NEGATIVA
CABEADA
( mo esquerda )
( mo direita)
( perna direita )
( perna direita )
( no a aluno A )
MARTELO
MARTELO
COCORINHA
BNO
A
ROL
( perna esquerda )
( perna direita )
( lado direito )
( perna esquerda )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
PALMA
( mo direita )
82
82
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PALMA
ARMADA
NEGATIVA
CABEADA
( mo esquerda )
( perna esquerda )
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
4 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
GODEME
GODEME
ARRASTO
A
ROL
( mo direita )
( mo esquerda )
( lado direito )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
PALMA
PALMA
GALOPANTE
NEGATIVA
CABEADA
( mo esquerda )
( mo direita )
( mo esquerda )
( perna direita )
( no a do aluno A )
GODEME
GODEME
ARRASTO
A
ROL
( mo esquerda )
( mo direita )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
PALMA
PALMA
GALOPANTE
( mo direita )
( mo esquerda )
( mo direita )
83
83
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NEGATIVA
CABEADA
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
5 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
GIRO
JOELHADA
A
ROL
( lado direito )
( joelho direito )
( lado direito )
( lado direito )
CABEADA
NEGATIVA
CABEADA
( no trax do aluno A )
( perna direita )
( no a do aluno A )
GIRO
JOELHADA
A
ROL
( lado esquerdo )
( joelho esquerdo )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
CABEADA
NEGATIVA
CABEADA
( no a do aluno A )
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
84
84
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6 PARTE
ALUNO A:
MEIA-LUA DE COMPASSO
COCORINHA
JOELHADA
A
ROL
( perna direita )
( lado direito )
( joelho esquerdo )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo)
COCORINHA
MEIA-LUA DE COMPASSO
NEGATIVA
CABEADA
( lado esquerdo )
( perna direita )
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
MEIA-LUA DE COMPASSO
COCORINHA
JOELHADA
A
ROL
( perna esquerda )
( lado esquerda )
( joelho direito )
( lado direito )
( lado direito)
COCORINHA
MEIA-LUA DE COMPASSO
NEGATIVA
CABEADA
( lado direito )
( perna esquerdo )
( perna direita )
( no a do aluno A )
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
85
85
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7 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
ARMADA
ARMADA
NEGATIVA
CABEADA
( perna direita )
( perna esquerda )
( perna direita )
( no a do aluno B )
COCORINHA
COCORINHA
BNO
A
ROL
( lado direito )
( lado esquerdo )
( perna esquerda )
( lado esquerdo)
( lado esquerdo )
ARMADA
ARMADA
NEGATIVA
CABEADA
( perna esquerda )
( perna direita )
( perna esquerda )
( no a do aluno B )
COCORINHA
COCORINHA
BNO
A
ROL
( lado esquerdo )
( lado direito )
( perna direita )
( lado direito )
( lado direito )
86
86
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8 PARTE
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO A:
ALUNO B:
BNO
A
ROL
( perna direita )
( lado direito )
( lado direito )
NEGATIVA
CABEADA
( perna direita )
( no a do aluno A)
BNO
A
ROL
( perna esquerda )
( lado esquerdo )
( lado esquerdo )
NEGATIVA
CABEADA
( perna esquerda )
( no a do aluno A )
_______________
Obs. Os movimentos (golpes) aplicados pelo ALUNO A devero ser repetidos pelo ALUNO B e vice-versa.
Extrado do livro Bimba, Perfil do Mestre, de Raimundo Csar Alves de Almeida (ITAPOAN).
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87
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88
88
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89
89
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02
03
A
ALUNO A Ao cair ao solo por trs do
aluno B
B, prepara-se para
aplicar o balo de lado.
90
90
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BALO DE LADO
04
A
B
B
05
A
BALO DE LADO Posio correta
dos braos
pernas e tronco.
91
91
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06
B
ALUNO B Na fase de vo do balo de lado.
07
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92
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08
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93
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10
ALUNO A Prepara-se para aplicar o
balo cinturado no aluno B.
ALUNO B Apia as costas e a nuca no
corpo do aluno A
A.
ALUNO A Aplica o
balo cinturado no
aluno B.
11
A
ALUNO B Passando sobre os
ombros do aluno A
A,
caindo na posio
de p.
12
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94
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13
a gravata alta.
B
14
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PARTE III
QUALIDADES FSICAS
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97
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FLEXIBILIDADE
Segundo Harre (apud Barbanti,1986, p.71):
Tanto na Educao Fsica como nos esportes, fala-se da flexibilidade mais no sentido de mobilidade articular, como a capacidade de utilizar completamente a extenso do movimento em uma
articulao a chamada amplitude pendular. 4
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02
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100
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104
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FORA
Hoje est comprovado, atravs de pesquisas e resultados, a
grande importncia da fora nos esportes, de um modo geral. Podemos defini-la dentro do conceito americano, como sendo a capacidade de exercer tenso muscular contra uma resistncia, envolvendo
fatores mecnicos e fisiolgicos, os quais determinam a fora em
algum movimento particular.3
A fora dividida em dinmica e esttica. A forca dinmica,
por sua vez, est subdividida em fora mxima, fora rpida e resistncia de fora.
Na Capoeira, o emprego da fora rpida (potncia) bastante utilizado nos golpes de ataque e contra ataque, saltos e esquivas. A resistncia de fora tem um emprego puramente
anaerbico e a fora mxima praticamente no existe, uma vez
que no necessria.
Para escolares, o importante o emprego da fora geral,
para atuar no desenvolvimento integral e multilateral, utilizando-se
o peso do prprio corpo, as atividades naturais e as bolas de
medicinebol.
Pode-se adquirir fora atravs da prtica sistemtica da Capoeira, devido aos inmeros saltos e saltitos, e tambm em decorrncia da movimentao entre o jogo do cho e o jogo alto, onde o
praticante trabalha a fora, saindo do plano baixo para o alto, em
movimentos rpidos e potentes.
A seguir, exemplificam-se numa COLETNEA, exerccios
de fora.
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47
48
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AGILIDADE
a qualidade fsica que est presente na maioria dos esportes e, na Capoeira, uma valncia que merece destaque, haja vista
que, durante o jogo, atravs dos variados movimentos, os capoeiristas
mostram, desenvolvem e criam situaes sui generis de agilidade,
para se defender, atacar, esquivar, fintar e at gingar.
Podemos defini-la como a qualidade de mudar rpida e efetivamente a direo de um movimento executado com destreza e velocidade.
Os exerccios de agilidade tm uma correlao direta com a
flexibilidade, potncia muscular, equilbrio, desenvoltura e poder de
deciso. recomendado o seu treinamento para todas as faixas estrias
e, para os jovens escolares, deve ser ministrado, com nfase, nos
jogos. Chamamos a ateno para o fato de que esta atividade assimilada facilmente, devido sua dinmica, motivao e aos desafios
que oferece, sendo tambm de grande valia para o futuro atltico.
A Capoeira, por si s, uma atividade de agilidade, considerando-se a sua histria, mandinga e filosofia, na qual esto intrnsecos os movimentos com liberdade.
O seu praticante vivencia experincias mltiplas e magnficas
de movimentos, o que lhe proporciona uma satisfao pessoal sem
precedentes.
A seguir, insere-se uma COLETNEA DE EXERCCIOS para
desenvolvimento de agilidade.
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VELOCIDADE
uma qualidade fsica preponderante em vrios esportes e,
para Fauconnier (apud Barbanti,1979, p.99).
a qualidade particular dos msculos e das coordenaes
neuromusculares, permitindo a execuo de uma sucesso rpida
de gestos que, em seu encadeamento, constituem uma s e mesma
ao, de uma intensidade mxima e de uma durao breve ou
muito breve.3
As variveis so:
1 - velocidade de reao;
2 - velocidade de movimentos acclicos;
3 - velocidade de movimentos cclicos;
4 - velocidade de segmentos.
Velocidade de reao ou tempo de reao: a capacidade de reagir o mais rpido possvel a um estmulo, que pode ser
acstico, tico ou ttil.
Velocidade de movimentos acclicos: esta qualidade se
caracteriza por vrios movimentos sem uniformidade e com aceleraes diferentes. Apresentam-se, esses movimentos, nos esportes de
arremessos, saltos, tnis, box, capoeira, etc.
Velocidade de movimentos cclicos: caracterizada
por movimentos uniformes, precisos e com repeties de fases. Exemplo: corrida, natao, remo, ciclismo, etc.
Velocidade de segmentos: a capacidade de mover os
segmentos do corpo, braos, pernas, cabea e tronco, o mais rapidamente possvel, permitindo a sucesso rpida de gestos com intensidade mxima e durao breve ou muito breve.
Na Capoeira, o fator velocidade muito importante, principalmente para ser usado nos golpes, esquivas, ataques e defesas,
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EQUILBRIO
a qualidade fsica conseguida por uma combinao de
aes musculares com o propsito de assumir e sustentar o corpo
sobre uma base, contra a lei da gravidade32. O equilbrio caracterizado pela diminuio da base de sustentao e importante para o
desempenho das atividades cotidianas e para a prtica da ginstica e
dos esportes.
Existem trs tipos de equilbrio:
1 dinmico;
2 esttico;
3 recuperado.
Equilbrio dinmico: o equilbrio em movimento, sendo
conseguido em vrios esportes.
Equilbrio esttico: o tipo de equilbrio onde no existe
movimento, sendo conseguido atravs de uma determinada posio.
muito usado na ginstica artstica e na Capoeira, como forma de
treinamento.
Equilbrio recuperado: a recuperao do equilbrio em
uma posio qualquer de se estar, durante um tempo fora do solo.
Na Capoeira, esta valncia por demais usada, devido grande
movimentao dos saltos e aos momentos de destreza.
Esta qualidade muito trabalhada na Capoeira, tanto no treinamento como na prtica propriamente dita. muito rica, principalmente por ser, na maioria das vezes, de equilbrio recuperado, partindo das mais variadas posies e planos: alto, mdio e baixo. Proporciona, desta maneira, equilbrio e segurana ao participante.
Uma COLETNEA DE EXERCCIOS inserida, a seguir.
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COORDENAO
Qualidade de sinergia que permite combinar a ao de diversos grupos musculares para a realizao de uma srie de movimentos com um mximo de eficincia e economia 32. Segundo
Hollmann , coordenao funo do sistema nervoso central e da
musculatura esqueltica exigida em uma seqncia cintica
dirigida.(apud Barbanti, 1979, p.213)3
Dizemos que uma pessoa executou um movimento coordenado quando existe leveza e economia para se chegar ao objetivo
desejado. Normalmente, o movimento realizado com ritmo, amplitude, soltura e estilo. Durante a execuo do movimento, somente
os msculos necessrios quele trabalho se contraem, enquanto o
antagnico permanece relaxado.
Sabe-se que fatores fsicos de performance tm uma significativa influncia no movimento coordenado, como: fora, velocidade, mobilidade e resistncia que, em funo do treinamento, podem
conseguir os seguintes efeitos:
1
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4
5
melhoria tcnica
menor gasto energtico;
melhoria da performance;
maior eficincia;
melhor recuperao durante o perodo de repouso.
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PARTE IV
RITMO
AS
RITMO,, TOQUES E MSIC
MSICAS
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RITMO
Segundo Aurlio Buarque de Holanda, ritmo o movimento ou rudo que se repete no tempo, a intervalos regulares, com
acentos fortes e fracos14.
Para Mrio A. Lpez
a fora criadora e a energia vital. Preside todas as manifestaes do universo e inclui as humanas. a forma funcional de
todo o vivente. Parece ser a expresso de uma lei fundamental do
universo, que condiciona a eficcia, equilbrio e harmonia de
todo processo e forma.17
Vrios so os fatores que influenciam na aprendizagem do ritmo e movimento com relao ao resultado final, uma vez que o ritmo
facilita:
movimentos belos e harmoniosos;
melhor incorporao da tcnica;
economia de movimentos;
liberdade de movimentos;
expresso natural e autntica;
reconhecimento e conscincia da mecnica do
movimento;
percepo sincrtica da forma;
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TOQUES DE BERIMBAU
o som extrado do instrumento atravs da percusso da
vaqueta no arame com ritmo meldico, acompanhado do caxixi, e
complementado pelo som agudo ou grave, conforme a presso da
moeda (dobro) no arame e o afastamento ou encosto da cabaa na
barriga do tocador.
Principais mestres e seus toques:
Mestre Bimba
So Bento Grande
Santa Maria
Banguela
Amazonas
Cavalaria
Ina
Indalina
Mestre Pastinha
So Bento Grande
So Bento Pequeno
Santa Maria
Angola
Cavalaria
Angolinha
Mestre W
aldemar
Waldemar
So Bento Grande
So Bento Pequeno
Cavalaria
Angolinha
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Santa Maria
Samongo
Banguela
Mestre Gigante
So Bento Grande
Cavalaria
Santa Maria
Panhe a Laranja no Cho, Tico-Tico
Cinco Salomo
Jogo de Dentro
Angola
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MSICAS
Menino, quem foi seu Mestre?
Meu Mestre foi Salomo
Sou discpulo que aprende
Sou Mestre que dou lio
O Mestre que me ensin
T no Engenho da Conceio
S devo o dinheiro,
Sade e obrigao
O segredo de So Cosme
Quem sabe So Damio, camarado ...
gua de beber
[Coro] Eh! gua de beber, camarado
Aruand
[Coro] Eh! Aruand, camarado
Galo cant
[Coro] Eh! Galo cant, camarado
Faca de Ponta
[Coro] Eh! Faca de ponta, camarado
Ferro de mat
[Coro] Eh! Ferro de mat, camarado
Viva meu Mestre!
[Coro] Eh! Viva meu Mestre, camarado
Que me ensin
[Coro] Eh! Que me ensin, camarado
A malandragem
[Coro] Eh! A malandragem, camarado
Da capoeira
[Coro] Eh! Da capoeira, camarado
Region
[Coro] Eh! Region, camarado
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Vorta do mundo
[Coro] Eh! Vorta do mundo, camarado.
***
Menino chor
[Coro] Nhem, nhem, nhem
porque no mam
[Coro] Nhem, nhem, nhem
Cala boca, menino
[Coro] Nhem, nhem, nhem
Aranha me puxe
Me jogue no cho
O castigo esse mesmo
Conforme a razo
***
Vou diz a meu sinh
Que a manteiga derram
A manteiga nera minha
A manteiga de ioi
[Coro] Vou diz a meu sinh que a manteiga derram
A manteiga do patro
Caiu no cho, derram
[Coro] Vou diz a meu sinh que a manteiga derram
A manteiga do patro
Carapina do senhor...
***
A Ima mandigueira
Quando d no bebed
Foi sabida, foi ligeira
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l aruand
[Coro] l aruand, cmar
l aruand
[Coro] l aruand, camar
***
Capoeira capu
[Coro] Maculel maracatu
Olha o meu berimbau de bambu
[Coro] Maculel maracatu
Voc d um martelo que eu dou um a
[Coro] Maculel maracatu
Olha tu que moleque
[Coro] Moleque maracatu
Salve a festa da Ribeira
Salve a festa do Senhor do Bonfim
Onde at o Saci Perer
Era o rei da Capoeira
Capoeira capu
[Coro] Maculel maracatu
Eu vou na Bahia comer caruru
Maculel maracatu
***
[Coro] A canoa virou, marinheiro
E no fundo do mar tem dinheiro
[Coro] A canoa virou, marinheiro
E no fundo do mar tem dinheiro
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Capoeira
[Coro] jogo praticado na terra de So Salvador
Capoeira
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Notas:
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PAR
TITURAS DOS PRINCIP
AIS TOQUES DE
ARTITURAS
PRINCIPAIS
BERIMBAU
SMBOLOS PARA ORIENTAO DO TOQUE DE BERIMBAU
Como o berimbau produz vrios efeitos, preciso estabelecer um sistema de sinais para sua reproduo. Assim:
Para nota grave corda solta
Para nota aguda tocada com
a moeda apertada contra a corda
Para caxixi tocado sozinho
Para corda batida com a
vaqueta enquanto a moeda est
folgada contra a corda
Para a moeda apertada contra a
corda, produzindo a nota mais
aguda, sem bater com a vaqueta
Para a movimentao da cabaa
de uma posio contra a barriga
a uma posio distante da mesma,
resultando o efeito Wah-Wah
Para som fechado tocado com
a cabaa contra a barriga
Para som aberto tocado com
a cabaa a uma distncia da barriga
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AMAZONAS
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CAVALARIA
SO BENTO GRANDE
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Mestre W
aldemar
Waldemar
SO BENTO GRANDE
ANGOLINHA
SO BENTO PEQUENO
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autor, 1987.
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11. DANTAS, Estlio H. M. A prtica da preparao fsica. Rio de
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12. DANTAS, Estlio H. M . Flexibilidade, Alongamento e
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27. ROHAN, Henrique de Beaurepaire. Reforma da ortografia portuguesa. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, N. Midosi Editor, 1879.
Tomo 11. p. 426.
28. SEGURO, Visconde do Porto. Histria Geral do Brasil antes da
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ed. Casa de E. & Laemmert. s/d. vol. 1. p. 8.
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33.TUBINO, Manoel Gomes. Metodologia cientfica do treinamento desportivo. So Paulo. IBRASA, 1979.
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REFERNCIAS ICONOGRFICAS
PRANCHAS da Viagem Pitoresca e Histria atravs do Brasil.
RUGENDAS.
4a Diviso. Prancha 18. Apresentao e texto de Herculano Gomes
Mathias. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1980. p. 77 (Edies de Ouro).
__________. DEBRET. Vol. 2. Prancha 14. Apresentao e texto
de Herculano Gomes Mathias. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1980.
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