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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHO -- UEMA


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS CESC
Departamento de Enfermagem
Curso de Enfermagem

Anderson Arajo Corra

ESTUDO DE CASO
INSUFICINCIA CARDACA CONGESTIVA

CAXIAS MA
2011

Anderson Arajo Corra

ESTUDO DE CASO
INSUFICINCIA CARDACA CONGESTIVA

Trabalho apresentado ao Curso de


Enfermagem do Centro de Estudos
Superiores de Caxias CESC, da
Universidade Estadual do Maranho
UEMA como exigncia para 3 nota da
disciplina Sade do Adulto, ministrada
pelas professoras Maria Edileuza Soares
Moura e Francidalma Soares S. C. Filha.

CAXIAS MA
2011

SUMRIO

1 INTRODUO .....................................................................................................................
2 ANAMNESE..........................................................................................................................
3 EXAME FSICO...................................................................................................................
4 INFORMAES COMPLEMENTARES..........................................................................
5 PLANO ASSISTENCIAL....................................................................................................
6 PLANO DE ALTA................................................................................................................
CONSIDERAES FINAIS.................................................................................................
REFERNCIAS .....................................................................................................................
ANEXOS .................................................................................................................................

1 INTRODUO
BRUNNER E SUDDARTH (2009), define Insuficincia Cardaca (IC) como
sendo a incapacidade do corao em bombear sangue suficiente para satisfazer s
necessidades de oxignio e nutrientes dos tecidos. A insuficincia cardaca (IC) a via final
comum da maioria das doenas que acometem o corao, sendo um dos mais importantes
desafios clnicos atuais na rea da sade. Trata-se de um problema em progresso com
prevalncia mundial entre 1 a 2 %. No Brasil no existem estudos epidemiolgicos
envolvendo a incidncia de IC, porm, de acordo com outros pases pode-se estimar que at
6,4 milhes de brasileiros sofram de IC (ASSIS, BARROS E GANZAROLLI, 2007). No ano
de 2007, as doenas cardiovasculares representaram a terceira causa de internaes no SUS,
com 1.156.136 hospitalizaes. A IC a causa mais frequente de internao por doena
cardiovascular segundo BOCCHI et al. (2009).
A IC pode ser classificada em dois tipos: insuficincia cardaca esquerda, o
problema reside numa falha do ventrculo esquerdo que o torna incapaz de bombear todo o
seu contedo para a rede arterial perifrica fazendo com que os tecidos do organismo no so
bem irrigados, por outro lado, como o ventrculo no se pode esvaziar devidamente, a presso
na aurcula esquerda aumenta, diminuindo a circulao pulmonar, por isso, uma insuficincia
deste tipo caracteriza-se pelo aparecimento de problemas respiratrios. Na insuficincia
cardaca direita, a falha reside no ventrculo direito, que no consegue bombear todo o seu
contedo at circulao pulmonar. Como resultado, o sangue acumula-se na aurcula direita,
acumulando-se na rede venosa que desagua nesta atravs das veias cavas, com a consequente
aglomerao dos diversos rgos e tecidos.
A insuficincia cardaca tem muitas causas, incluindo vrias doenas. Ela muito
mais comum entre os idosos, pelo fato deles apresentarem maior probabilidade de apresentar
alguma doena que a desencadeie. Apesar de o quadro apresentar um agravamento no
decorrer do tempo, os indivduos com insuficincia cardaca podem viver muitos anos.
Para BOCCHI et al. (2009), a insuficincia cardaca pode ser provocada por
doena isqumica, hipertenso arterial, doena de chagas, cardiomiopatia, drogas, toxinas,
diabetes, insuficincia adrenal, obesidade, doena renal crnica, cardiopatias congnitas, entre
outras.
A fisiopatologia do ICC pode ser entendida de acordo com TRALDI (2009),
como:

ICC decorrente da ativao de mecanismos compensatrios que


visam a manuteno do dbito cardaco e subsequente perfuso
tecidual adequada. Esses mecanismos so representados
principalmente pela ativao neurormonal e remodelamento
ventricular. As alteraes neurormonais mais importantes consistem
em aumento do tnus simptico, atenuao do tnus vagal, ativao
do sistema renina-angiotensina-aldosterona e liberao de hormnios
antidiurticos. O remodelamento ventricular consiste principalmente
de hipertrofia e dilatao. Esses mecanismos em curto prazo so
benficos, porm posteriormente acabam se tornando deletrios ao
organismo, pois sobrecarregam o corao e consequentemente
proporcionam o aparecimento dos sinais clnicos.

GUYTON E HALL (2009), discorrem que quando o corao gravemente lesado,


nenhum tipo de compensao, seja por reflexos nervosos simpticos, seja por reteno de
lquido, pode fazer com que esse corao enfraquecido possa bombear um dbito cardaco
normal. Como consequncia, o dbito cardaco no pode elevar-se at valor suficientemente
alto para proporcionar o retorno da funo renal ao normal. Continua a haver reteno de
lquido, o indivduo desenvolve cada vez mais edema, e esse estado acaba por levar morte.
Isso denominado insuficincia cardaca descompensada. Assim a principal base da
insuficincia cardaca descompensada o fato do corao no conseguir bombear sangue
suficiente para fazer os rins funcionarem adequadamente.
O diagnstico baseado em exames laboratoriais e ecocardiograma, onde so
identificados seguintes sintomas: pele ciantica, edema, confuso, impulso apical aumentado,
terceiro batimento cardaco, sopros, taquicardia, distenso da veia jugular, tonteira, vertigem,
nuseas hepatomegalia, ascite, dispneia, dispneia paroxstica noturna, tosse (BRUNNER E
SUDDARTH, 2009).
Os tratamentos disponveis para IC podem ser base de medicamentos (bloqueadores, Inibidores da ECA, diurticos, antiarrtmicos), cirurgia de revascularizao,
transplante, utilizao de marcapasso ou outros dispositivos BOCCHI et al. (2009).

2 ANAMNESE
D.M.C, 75 anos, brasileira, negra, solteira, catlica, natural de Caxias MA,
aposentada, possui seis filhos (trs homens e trs mulheres), com diagnstico mdico de ICC
descompensada, em tratamento medicamentoso controlado. Refere duas internaes prvias
pelo mesmo motivo. Admitido no servio em 08/11/2011, proveniente do servio de pronto
atendimento onde realizou aferio de P.A. de 140x100 mmHg com glicemia capilar de 245
mg/dl. Refere que h dois dias antes da internao estava apresentando astenia. Refere fazer
uso domiciliar regular de Digoxina, Aldactone, Lozeprel, Furosemida, Hidrxido de Alumnio
e Hemifumarato de Bisoprolol para tratamento da Insuficincia Cardaca, e dipirona em casos
de febre. Possui diabetes mellitus. Desconhece alergias medicamentosas. Apresenta
antecedente familiar de cardiopatias e doena vascular cerebral. Ingere cerca de um litros de
gua por dia, alimentao variada e hipolipdica, hipossdica e hipoglicmica. Apresenta
evacuaes de dois em dois dias, e frequncia urinaria de 4 5 vezes ao dia. Relata sono
interrompido. Reside com um filho e uma sobrinha. Refere no praticar atividades fsicas,
segundo o mesmo, tem um bom relacionamento com a famlia e vizinho. Tem um baixo nvel
de conhecimento sobre a doena, porm demonstrou interesse em conhecer mais sobre a
mesma. Queixa-se de dores na coluna.

3 EXAME FSICO
Paciente normocorada, hidratada, anictrica, febril. Consciente, auto e
alopsiquicamente, pupilas isocricas e fotorreagentes. Couro cabeludo sem anormalidades;
face simtrica; nariz simtrico; olhos, boca e ouvidos sem alteraes.

Fora motora e

sensibilidade preservadas. Eupnica, com respirao espontnea, expansibilidade e simetria


pulmonar preservadas, ausculta pulmonar com murmrio vesicular presente, sem rudos
adventcios. Normotenso, normocrdico, bulhas cardacas hipofonticas. Apresenta abdome
globoso, flcido, simtrico e indolor a palpao, rudos hidroareos presentes, apresenta
constipao h quatro dias. Aparelho genital sem anormalidades. Mantm acesso venoso
perifrico em MSD sem sinais flogsticos. Padro de sono normal. SSVV: P.A. 120x100
mmHg; Fc/Pulso: 57 bpm; T: 38,7; Fr: 17 rpm. Dados Antropomtricos: Peso; 80 kg; Alt:
159 cm; Cir. Abd: 116 cm.

4 INFORMAES COMPLEMENTARES
4.1 Exames Laboratoriais
Hemograma Completo realizado no dia 09/11/2011

ERITROGRAMA

Valor Obtido

Valores Normais

Hematcrito

34,70%

37,00 a 47,00

Hemoglobina

11,40%

11,50 a 16,40

Hemcias

3,90 milhes/mm3

4,00 a 5,60

Leuccito

3,900/mm3

4.000 a 10.000

HEMATOSCOPIA

Hipocromia das Hemcias

CREATININA

0,94 mg/dl

0,40 a 1,40

CLORETOS

119,0 mEq/L

96,00 a 105,00

LEUCOGRAMA

4.2 Prescrio Medicamentosa

Prescrio mdica do dia 09/11/2011. A mesma no foi alterada at o fim das


visitas.

MEDICAMENTO

DOSE

VIA

HORA

Dieta Hipossdica

-----------------------------------------------------

-----------

-------------

Scalp Salinizado

-----------------------------------------------------

-----------

-------------

Ranitidina

50mg + AD

EV

12/12h

Lasix

20mg + AD

EV

12/12h

Digoxina

0,25 mg 01 cp

VO

12/12h

Aldactone

25mg 01 cp

VO

s 16h

Captopril

25mg 1/2 cp

VO

12/12h

Heparina

5000 ui

SC

8/8h

--------------------------

-----------

6/6h

Glicemia Capilar

Insulina Regular:

150 200 = 2 ui; 201 250 = 4 ui; 251

SC

-------------

300 = 6 ui; 301 350 = 8 ui; 351 400 =


10 ui; 401 = 12 ui

Plasil

2ml + AD

EV

S/N

Dipirona

2ml + AD

EV

S/N

40 ml

EV

se glicemia

Glicose 50%

70
Cabeceira Elevada
O2 mido sob cateter

-----------------------------------------------------

-----------

4L/ min

-----------

S/N

-----------------------------------------------------

-----------

6/6h

nasal
SSVV

4.3 Descrio da medicao utilizada


LASIX
Indicaes: Edemas devido a doenas cardacas e hepticas; edemas devido a
doenas renais; insuficincia cardaca aguda, especialmente no edema pulmonar; eliminao
urinria reduzida devido gestose (aps restaurao do volume de lquidos ao normal);
edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas
(em adio a outras medidas anti-hipertensivas) e induo de diurese forada em
envenenamentos.
Contraindicaes: Edemas devido a doenas cardacas e hepticas; edemas
devido a doenas renais; insuficincia cardaca aguda, especialmente no edema pulmonar;
eliminao urinria reduzida devido a gestose (aps restaurao do volume de lquidos ao
normal); edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises
hipertensivas (em adio a outras medidas anti-hipertensivas) e induo de diurese forada em
Reaes adversas: Existindo hipercalciria, com a administrao de furosemida
pode ocorrer nefrocalcinose ou nefrolitase. Podem ocorrer enjos ou sensao de enjo como
resultado de hipotenso ortosttica. Com menor freqncia, pode aparecer bradicardia, viso
turva, diarria, cefalias, aumento de sensibilidade da pele luz solar, anorexia e, raras vezes,
erupo cutnea, febre, dor de garganta, artralgias, alteraes de audio.

DIGOXINA
Indicaes: Insuficincia cardaca congestiva, alteraes do ritmo cardaco com
fibrilao atrial, flutter atrial e taquicardia artrial paroxstica.
Contraindicaes:

Intoxicao

digitlica,

hipercalcemia,

hipopotassemia,

cardiomiopatia hipertrfica, distrbios da conduo trio-ventricular (bloqueio AV do 2 e 3


graus), taquicardia, fibrilao ventricular, aneurisma artico torcico, sndrome sinusal
carotdeo, sndrome de Wolff-Parkinson-White, e hipersensibilidade ao frmaco.
Reaes adversas: As principais reaes adversas compreendem arritmias
(contraes ventriculares prematuras, taquicarida ventricular, bloqueio AV), perda do apetite,
nuseas, vmitos, distrbios visuais (alterao da percepo das cores). Com menor
freqncia pode observar-se diarria, infarto mesentrico, cefalias, cansao, insnia,
alteraes psquicas, depresso, alucinaes, psicose, ginecomastia, reaes alrgicas tais
como eritema, sndrome de lpus eritematoso, trombocitopenia.
ALDACTONE
Indicaes: indicado para o tratamento da hipertenso essencial; distrbios
edematosos, tais como: edema e ascite da insuficincia cardaca congestiva, cirrose heptica e
sndrome nefrtica; edema idioptico; como terapia auxiliar na hipertenso maligna; na
hipopotassemia quando outras medidas forem consideradas imprprias ou inadequadas;
profilaxia da hipopotassemia e hipomagnesemia em pacientes tomando diurticos, ou quando
outras medidas forem inadequadas ou imprprias. Utilizado para o diagnstico e tratamento
do

hiperaldosteronismo

primrio

tratamento

pr-operatrio

de

pacientes

com

hiperaldosteronismo primrio.
Contraindicaes: contra-indicado a pacientes com insuficincia renal aguda,
diminuio significativa da funo renal, anria e hiperpotassemia, doena de Addison ou
hipersensibilidade espironolactona ou de qualquer outro componente da frmula.
Reaes adversas: distrbios gastrintestinais, nusea, sonolncia, tontura, funo
heptica anormal, insuficincia renal aguda, trombocitopenia, leucopenia (incluindo
agranulocitose), cansao, dor de cabea, erupo cutnea, alopcia, hipertricose (crescimento
de cabelo anormal), dor e neoplasma nos seios, mal estar, hiperpotassemia, distrbios

eletrolticos, alteraes na libido, urticria, confuso mental, febre, ataxia, impotncia,


distrbios menstruais, cibras nas pernas.
CAPTOPRIL
Indicaes: Hipertenso arterial. Insuficincia cardaca refratria ao tratamento
clssico com diurticos e digitais.
Contraindicaes:

captopril

contraindicado

em

pacientes

com

hipersensibilidade droga e a outros inibidores da ECA.


Reaes adversas: As reaes adversas, de pouqussima incidncia, podem ser
agrupadas por rgos e aparelhos. Renais: proteinria, insuficincia renal, sndrome nefrtica,
poliria, oligria e aumento da frequncia das mices. Dermatolgicas: exantema
maculopapular leve, frequentemente com prurido e, algumas vezes, com febre.
Cardiovasculares: hipotenso, taquicardia, dor precordial, palpitaes. Outros efeitos:
disgeusia, angioedema e tosse.
HEPARINA
Indicaes: Profilaxia das tromboses arteriovenosas e da embolia pulmonar.
Contraindicaes: O produto contraindicado em casos de hipersensibilidade ao
princpio ativo ou ao componente da frmula. Tambm contra- indicado nas diteses
hemorrgicas, hipertenso manifesta, afeces ulcerosas do aparelho digestivo, endocardite
infecciosa subaguda, cirurgias cerebrais ou de medula espinhal (aumento do risco de
hemorragias secundrias) aborto iminente.
Reaes indicaes: Hemorragia a complicao principal que pode resultar da
terapia da heparina. A ocorrncia de um significante sangramento gastrointestinal ou urinrio
durante a terapia anticoagulante pode indicar a presena de uma leso oculta. A injeo
intramuscular de heparina sdica frequentemente pode causar irritao, dor e hematose. Tm
sido relatadas reaes de hipersensibilidade.

5 PLANO ASSISTENCIAL
5.1 Diagnsticos e Prescries de Enfermagem

10

1. Diagnostico: Risco para perfuso tissular prejudicada


Estado em que o indivduo apresenta em nvel celular uma diminuio na nutrio
e oxigenao, devido a um dficit no suprimento sanguneo capilar.
Meta: manuteno / obteno da perfuso tissular adequada.
PRESCRIES
1. Inspecionar a pele, observando as
proeminncias sseas, a presena de
edema, reas de circulao alterada
ou obesidade.
2. Promover a mudana frequente de
posio no leito.

3. Evitar cruzar as pernas.

JUSTIFICATIVA
A pele est em risco devido circulao
perifrica comprometida, imobilidade
fsica e s alteraes na condio
nutricional.
Reduz a presso sobre os tecidos,
melhorando a circulao diminuindo o
tempo sobre qualquer rea que esteve
privado de fluxo de sanguneo pleno.
Uma perna apoiada em outra pode
propiciar leses e diminuio do fluxo
sanguneo.

4. Manter a pele seca e lubrificada


(utilizar hidratantes).
5. Manter as unhas aparadas e lixadas
para evitar arranhes e cortes.
6. Atentar para membros frios e midos.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
2. Diagnstico: Dficit de conhecimento sobre ICC
Individuo no tem a informao correta ou completa sobre aspectos necessrios
para manter ou melhorar seu bem-estar.
Meta: interpretao correta das informaes e entendimento da sua patologia e
procedimentos.
PRESCRIES
JUSTIFICATIVA
1. Discutir sobre o funcionamento O conhecimento do processo da doena e
cardaco normal e sobre sua doena.
das expectativas pode facilitar a adeso ao
regime de tratamento prescrito.
2. Discutir a importncia de se manter A atividade fsica excessiva ou a exausto
to ativo quanto possvel, sem tornar- pode aumentar a fraqueza do corao.
se exaurido, e de repousar entre as
atividades.
3. Discutir a importncia da limitao A ingesto diettica de sdio acima de

11

do sdio. Encorajar a leitura dos 3g/dia pode cancelar o efeito diurtico.


rtulos nos pacotes de alimento e
medicamentos.
4. Revisar os medicamentos, seus A compreenso sobre as necessidades
propsitos e efeitos colaterais.
teraputicas e sobre a importncia de um
relato imediato dos efeitos colaterais.
5. Discutir os sinais/sintomas que A
automonitorao
aumenta
a
exigem ateno clnica imediata, por responsabilidade
do
paciente
na
exemplo, ganho de peso rpido, manuteno da sade e ajuda na preveno
edema, dispneia, fadiga tosse ou de complicaes.
febre.
6. Ensinar ao paciente o que a Propiciar que o cliente entenda claramente
insuficincia cardaca, suas causas e as informaes e possa transmitir
manifestaes.
informaes com eficcia.
7. Responder aos questionamentos feitos
pela paciente.
8. Incentivar sobre a importncia do
acompanhamento com o medico.
9. Explicar qualquer procedimento que
seja feito com o paciente durante a
internao.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
3. Diagnostico: Dbito cardaco diminudo.
Individuo apresenta uma reduo na quantidade de sangue bombeado pelo
corao, insuficiente para atender as necessidades dos tecidos.
Meta: melhorar o dbito cardaco.
PRESCRIES
1. Monitorar:
Frequncia do pulso e
respiratria;
Presso sangunea;
Rudos cardaco-pulmonares;
Perfuso perifrica;
2. Observar sinais e sintomas da
diminuio da perfuso tecidual
perifrica: pele fria, palidez facial,
enchimento capilar.

JUSTIFICATIVA
Na IC inicial, moderada ou crnica, a P.A.
pode estar elevada devido a RVS
aumentada.

A palidez indicativa de perfuso


perifrica diminuda secundria a um
dbito cardaco inadequado, vasoconstrio
e anemia geralmente a pele fica ciantica e
edemaciada
conforme
a
congesto
aumenta.
3. Observar as alteraes sensoriais, Pode indicar perfuso cerebral inadequada
como
letargia,
confuso, secundria ao debito cardaco diminudo.
desorientao, ansiedade e depresso.

12

4. Encorajar
deambulao.

aumentando

a Diminui a estase venosa e pode reduzir a


incidncia de formao de trombo ou
mbolo.

5. Administrar medicao prescrita.


6. Observar distenso jugular.
7. Promover o conforto e repouso do
paciente.
8. Posicionar em Fowler para facilitar o
retorno venoso.
9. Administrar
cuidadosamente
medicamentos intravenosos.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
4. Diagnostico: Excesso de volume de lquido.
Estado no qual o individuo retm lquidos em excesso ocasionando edema.
Meta: o indivduo dever apresentar diminuio do edema.
PRESCRIES
1. Controlar a ingesta hdrica.
2. Posicionar o leito em semi-fowler.

3. Pesar diariamente.
4. Avaliar quanto distenso das veias
do pescoo. Inspecionar as reas
corporais pendentes quanto a edema
generalizado (anasarca).

5. Mudar a posio frequentemente (2


em 2 horas). Elevar os ps quando
sentado. Inspecionar a superfcie da
pele, mant-la seca e proporcionar
acolchoamento.
6. Auscultar
sons
respiratrios,
observando diminuio e/ou sons
adventcios. Observar quanto
presena de dispneia aumentada,
taquipnia, ortopnia ou tosse.

JUSTIFICATIVA
Reduz a gua corporal previne a
reacumulao de lquidos.
A recumbncia aumenta a filtrao
glomerular e diminui a produo ADH,
promovendo assim a diurese.
Documentar as mudanas/resoluo do
edema em resposta terapia.
Excessiva reteno de liquido pode ser
manifestada pelo ingurgitamento venoso e
pela formao de edema. O edema
perifrico inicia nos p/tornozelos (ou eras
pendentes) e ascende conforme a
insuficincia se agrava.
A formao de edema, a circulao lenta, a
ingesto nutricional alterada e a
imobilidade/repouso prolongado no leito
so estressores cumulativos que afetam a
integridade da pele e exigem superviso
frequente.
O excesso de volume de lquido geralmente
leva a congesto pulmonar. Os sintomas de
edema pulmonar podem refletir IC
esquerda aguda. Os sintomas respiratrios
da IC descompensada (dispneia, tosse,
ortopnia) podem ter um inicio mais lento,
porm so mais difceis de reverter.

13

7. Monitorar a P.A.

A hipertenso elevada sugerem excesso de


volume de liquido e podem refletir
congesto pulmonar.
8. Avaliar os sons intestinais.
A congesto visceral (que acontece na IC)
pode alterar a funo gstrica/intestinal.
9. Medir a circunferncia abdominal.
Na IC, o liquido pode desviar para dentro
do espao peritoneal, provocando um
aumento da circunferncia abdominal
(ascite).
10. Palpar o abdmen. Observar relatos A IC progressiva leva congesto venosa,
de dor ou sensibilidade aumentada.
resultando na distenso abdominal, no
ingurgitamento do fgado (hepatomegalia)
e dor.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
5. Diagnostico: Risco de infeco.
Estado no qual o individuo corre o risco de ser infectado por agentes patgenos
(vrus, fungos, bactrias e protozorios).
Meta: o indivduo dever descrever os fatores de risco associados com a infeco
e as medidas de precaues necessrias.

1.

2.

3.
4.
5.
6.

PRESCRIES
Lavar
as
mos
com
sabo
antibacteriano antes e depois de cada
atividade de atendimento, mesmo que
sejam usadas luvas.
Inspecionar
feridas/pontos
dos
dispositivos invasivos diariamente,
prestando ateno para sinais de
inflamao.
Manter tcnicas asspticas em
qualquer procedimento invasivo.
Enfatizar as tcnicas apropriadas de
limpeza das mos dos cuidadores.
Orientar para que a acompanhante
mantenha sua higiene.
Encorajar e manter a ingesta calrica
e proteica na dieta.

JUSTIFICATIVA
Reduz o risco de contaminao cruzada
porque as luvas podem ter defeitos
imperceptveis, romper-se ou danificar-se
durante o uso.
Pode fornecer evidncias da porta de
entrada de microorganismos.

Previne a introduo de bactria, reduzindo


o risco de infeco hospitalar.

Uma nutrio adequada impede uma


diminuio no estado nutricional e
imunolgico.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
6. Diagnostico: Fadiga

14

Estado no qual o individuo apresenta exausto e capacidade diminuda parra


realizar atividades fsicas, relacionada com capacidade de transporte de O 2 reduzida no
sangue.
Meta: melhora no estado fsico e no condicionamento para a realizao de
atividades.
PRESCRIES
1. Explicar as causas da fadiga do
paciente, causadas devido sua doena
(ICC).
2. Planejar pequenas atividades para
serem realizadas, nos intervalos em
que o paciente no apresenta cansao.
3. Conversar com o paciente sobre a
necessidade de atividades que levam
a fadiga.

JUSTIFICATIVA
Ocasionada pela pouca oferta de oxignio e
aparecimento da dispneia.
Reduz a fadiga e o agravamento da
fraqueza muscular.

Educao pode dar motivao para


aumentar o nvel de atividade mesmo que o
paciente possa se sentir muito fraco
inicialmente.
4. Alternar atividade com perodos de Previne o excesso de fadiga.
repouso.
5. Monitorar
pulso,
frequncia Indica nveis de tolerncia fisiolgicos.
respiratria e P.A. antes e depois da
atividade.
6. Promover conforto e repouso do Reduzir o nvel de cansao.
paciente.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
7. Diagnostico: Intolerncia a atividade, relacionada com problemas cardiovasculares.
Estado no qual o individuo dispe de pouco energia fsica ou psicolgica para
desenvolver atividades.
Meta: aumentar tolerncia as atividades.
PRESCRIES
1. Verificar os sinais vitais, antes e
imediatamente aps a atividade,
especialmente se o paciente est em
uso de vasodilatadores, diurticos ou
-bloqueadores.
2. Documentar
a
resposta
cardiopulmonar atividade. Observar
taquicardia, arritmias, dispneia ou
palidez.

JUSTIFICATIVA
Hipotenso ortosttica pode acontecer com
a atividade devido ao efeito do
medicamento (vasodilatao), desvio de
lquido (diurese) ou comprometimento da
funo do corao.
O corao comprometido no consegue
aumentar o volume de sangue exigido pela
atividade, podendo provocar um aumento
na frequncia cardaca e nas demandas de

15

3. Proporcionar ajuda com as atividades


de autocuidado. Intercalar os perodos
de atividade com os de repouso.
4. Promover atividades simples, como
pequenas
como
pequenas
caminhadas.
5. Em caso de boa resposta a atividades
ir aumentando gradativamente, a
mesma para promover um maior
tempo fora do leito.
6. Evitar logos perodos de repouso no
leito.

oxignio agravando assim a fraqueza e a


fadiga.
Atende s necessidades de cuidado do
paciente para evitar o aumento da demanda
de oxignio e fadiga.
A prtica de atividades fsicas como
caminhada promove um aumento da
capacidade funcional e uma dispneia
decrescente.
Fortalece e melhora a funo do corao. O
aumento gradual da atividade evita a
sobrecarga excessiva do miocrdio e o
consumo de oxignio.
Embora o repouso prolongado no leito
promova a diurese ele tambm diminui a
tolerncia atividade. O repouso
prolongado
no
leito
propicia
o
aparecimento de lceras, trombose e
embolia. (BRUNNER e SUDDARTH,
2009).
Respeitar as limitaes do paciente.

7. Interromper a atividade queixa de dor


ou cansao interromper a atividade;
8. Interromper a atividade se o cliente
responder atividade com:
Queixas de dor no peito,
dispneia,
vertigem
ou
confuso;
Diminuio na frequncia do
pulso;
Diminuio na frequncia
respiratria.
9. Reduzir a intensidade, a frequncia
ou a durao da atividade se:
O aumento da frequncia
respiratria excessivo aps a
atividade;
Outros sinais de hipoxia esto
presentes (p. ex., confuso,
vertigem).
10. Para a pessoa que est em repouso Para que o paciente v se adaptando
prolongado ao leito, iniciar a gradativamente.
movimentao no mnimo 2 vezes por
dia.
11. Permitir que a pessoa determine a
frequncia da deambulao.

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(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).


8. Diagnostico: Risco para troca gasosa.
Estado no qual o individuo apresenta um padro de inspirao e/ou expirao que
no produz enchimento ou esvaziamento pulmonar adequado.
Meta: promover a melhora na frequncia respiratria eficaz e apresentar melhor
troca gasosa nos pulmes.
PRESCRIES
JUSTIFICATIVA
1. Auscultar
sons
respiratrios, Revela
presena
de
congesto
observando estertores, sibilos.
pulmonar/acmulo de secrees, indicando
a necessidade de interveno aplicada.
2. Orientar para o paciente respirar Facilitar a entrega e aumentar o volume de
profundamente.
oxignio.
3. Promover troca frequente de posio. Ajuda a prevenir a atelectasia e a
pneumonia.
4. Manter repouso no leito, com Reduz o consumo/demanda de oxignio e
cabeceira do leito elevada. Posio promove a inflao mxima do pulmo.
semi-Fowler.
5. Administrar oxignio se necessrio.
Aumenta a concentrao de oxignio o que
reduz a hipoxemia.
6. Permanecer com o paciente e A presena do profissional d mais
acompanh-lo ao respirar mais lenta e confiana e segurana ao paciente.
eficazmente.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).
9. Diagnostico: Constipao.
Estado no qual o individuo apresenta um acmulo de resduos devido a m
alimentao ou ingesta insuficiente de gua, caracterizado por uma diminuio na frequncia
e/ou na eliminao de fezes endurecidas e secas.
Metas: Melhorar o padro de evacuaes intestinais.
PRESCRIES
1. Investigar hbitos intestinais e estilo
de vida anterior do paciente.
2. Encorajar a ingesta de lquidos se no
houver contraindicao.
3. Estimular a fazer exerccios como
mudana de decbito e caminhadas.
4. Ensinar a massagear delicadamente o
abdmen enquanto estiver no vaso

JUSTIFICATIVA

Uma dieta adequada pode facilitar um


padro de evacuaes eficaz.
Esse hbito pode auxiliar nos movimentos
peristlticos.
Estimula os movimentos peristlticos.

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sanitrio ou no leito.
5. Orientar para no ignorar quando
sentir vontade de evacuar.
6. Monitorar evacuaes incluindo a
frequncia,
consistncia,
forma,
volume e cor, como apropriado;
7. Realizar relatrio de sons intestinais Pois sons intestinais diminudos podem
diminudos.
indicar que o padro de evacuaes est
alterado.
(DOENGES, MOORHOUSE E GEISSLER, 2003).

5.2 Evolues de Enfermagem


1 DIA 09/11/11
s 11:20hs, paciente 2 DIH, internada por ICC descompensada. Queixa-se de
lombalgias. Segue consciente, orientada, fsica, eupnica, hipotensa. No momento apresenta
febre, deambulando. Ao exame fsico, pele e mucosas normocoradas, couro cabeludo ntegro,
pupilas isocricas, trax simtrico, edema em MMII. Ausculta pulmonar com murmrios
vesiculares presentes, sem sons adventcios; ausculta cardaca com sons hipofonticos;
ausculta abdominal presena de sons timpnicos. Sono e repouso satisfatrio, diurese
espontnea com eliminaes presentes. Tem boa aceitao a dieta ofertada. Em uso de HV em
MSD com dispositivo jelco. SSVV: P: 57 bpm; P.A: 140x100 mmHg; FR: 17 rpm; T: 38,7C.
2 DIA 10/11/11
s 11:13hs, paciente em 3 DIH motivada por ICC descompensada. Queixa-se de
lombalgias, vertigens e epigastralgia. Segue consciente, orientada, fsica, dispnica,
normocrdica. No momento febril, deambulando sem auxlio. Ao exame fsico pele e mucosas
normocoradas, pupilas isocricas, edema em MMII. Ausculta pulmonar com murmrios
vesiculares presentes sem presena de rudos adventcios; ausculta cardaca com sons
hipofneticos; ausculta abdominal com sons timpnicos. Padro de sono e repouso
satisfatrio. Apresenta poliria. Refere constipao h quatro dias. Boa aceitao da dieta
ofertada. Em uso de HV em MSD. SSVV: P: 65 bpm; P.A: 120x80 mmHg; FR: 14 rpm; T:
38,2C.

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3 DIA 11/11/11
s 10:21hs, paciente em 4 DIH, motivada por ICC descompensada. Queixa-se de
lombalgias, fadiga, epigastralgia. Segue consciente e orientada; apresenta taquipnia,
bardisfigmo. Deambulando sem auxilio. Ao exame fsico: pele e mucosas normocoradas,
pupilas isocricas, apresenta edema em MMII. Ausculta pulmonar com murmrios
vesiculares presentes sem presena de rudos adventcios; ausculta cardaca normoaudveis e
regulares; ausculta abdominal com sons timpnicos. Padro de sono e repouso satisfatrio.
Em uso de acesso perifrico em MSD e uso de cateter nasal. Diurese presente, refere
eliminaes. Tem boa aceitao da dieta ofertada. SSVV: P: 57 bpm; P.A: 140x80 mmHg; FR:
30 rpm; T: 36,2C.

6 PLANO DE ALTA
As prescries a seguir so indicaes orientadas ao paciente para que o mesmo
desenvolva em seu domicilio com a finalidade de prevenir possveis intercorrncias
relacionadas ao IC.

Identificar a IC como uma doena que pode ser tratada com medicamentos;

Tomar os medicamentos diariamente, exatamente conforme o prescrito;

Restringir a ingesta de sdio na comida e bebidas alcolicas e refrigerante em


excesso;

Desenvolver mtodos para tratar e evitar o estresse (conversas, passeios,


bordados, entre outros);

Manter consultas regulares com o mdico;

Ficar alerta para os sintomas que podem indicar IC recorrente;

Relatar de imediato ao mdico qualquer intercorrncias (ganho de peso


exagerado de forma abrupta, por exemplo de um dia para outro; perda de
apetite; falta de ar incomum na atividade; inchao de ps, tornozelos ou
abdome; tosse persistente; sono agitado; S conseguir dormir sentada ou com
muitos travesseiros);

Atentar para os horrios adequados das refeies;

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Monitorar glicemia nos postos de sade;

Evitar atividades que exijam esforos fsicos como varrer a casa ou lavar
roupas;

Desenvolver atividades para melhorar o bem-estar fsico como pequenas


caminhadas;

Utilizar travesseiros para elevar o tronco quando deitado.

CONSIDERAES FINAIS
O presente trabalho foi realizado entre os dias 07 a 11 de novembro de 2011,
supervisionado pelo preceptor Ricardo Reis como prtica da disciplina Sade do Adulto,
ministrada pela professora Maria Edileuza Soares Moura e a professora Francidalma Soares S.
C. Filha. Com este estudo foi possvel observar e compreender a complexidade e a relao dos

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sinais e sintomas apresentados pelo paciente, relacionando com a anlise fisiolgica da


Insuficincia Cardaca (IC).
Pode-se confirmar a importncia da implementao da Sistematizao da
Assistncia de Enfermagem (SAE), atendendo de forma holstica e individualizada as
necessidades de um portador de IC, onde foi relacionada teoria abordada em salas de aula
com a prtica exercida no ambiente hospitalar, enriquecer os conhecimentos acerca dos
frmacos e suas caractersticas. Durante o desenvolvimento da atividade foram avaliados e
prestados os cuidados de enfermagem, observando realmente o papel do Enfermeiro na
assistncia ao paciente e tambm s dificuldades encontradas pelos mesmos no momento da
assistncia.
O desenvolvimento da SAE propicia uma aproximao entre o profissional e o
paciente, possibilitando o conhecimento de fatores que s vezes no so observados durante a
internao. O paciente mostra-se mais ativo quando lhe dado devida ateno, sua melhora
mais rpida, pois simples cuidados tem uma grande repercusso na sua melhora. No entanto
ainda no existe h sistematizao no hospital de estudo, o que mostra perda significativa para
os pacientes em relao aos hospitais que possui o servio da SAE implantados.
Algumas dificuldades puderam ser percebidas como a falta de aproximao do
enfermeiro com o paciente, que recebe na maior parte do tempo cuidados dos auxiliares e
tcnicos de enfermagem. O paciente se sente desorientado por no entender o porqu de
diversos procedimentos, como ocorre sua doena, quais os cuidados que dever tomar em
casa para que no ocorra a recada, entre outros. Uma das principais ferramentas e obrigaes
de enfermagem a evoluo de enfermagem, foi negligenciada, demonstrando uma carncia no
cuidado.
A aplicao da sistematizao foi compreendida durante a prtica, sendo
observado melhorias no paciente seja na compreenso do processo patolgico, nas mudanas
de hbitos, no desenvolver de tcnicas de melhora do conforto e no ganho de confiana.

REFERNCIAS
ALVES, Albertisa Rodrigues et al. Aplicao do Processo de Enfermagem: estudo de caso
com uma purpera. Rev. Bras. Enferm. Braslia, v.60, n.3, p.344-347, maio/jun. 2007.
ASSIS, Cinthia Calsinski; BARROS, A. L. B. L.; GANZAROLLI, M. Z. Evaluation of
expected outcomes of nursing interventions to address the nursing diagnosis of fatigue among
patients with congestive heart failure. Acta paul. enferm. So Paulo, v.20, n.3, p.357-361,
jul./set. 2007,

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BLANES, L. et al. Diagnostico de enfermagem constipao: proposta de interveno de


enfermagem a pacientes com doena vascular perifrica. Acta paul. enferm. So Paulo, v.13,
nmero especial, p.248-250, 2000.
BOCCHI, Edimar Alcides, et al. III Diretriz Brasileira de Insuficincia Cardaca
Crnica. Arq. Bras. Cardiol. Rio de Janeiro, v.93, n.1, suppl.1, p.3-70, 2009.
BRUNNER E SUDDARTH, Tratado de Enfermagem Mdico Cirrgica. 9. ed. Guanabara
Koogan: Rio de Janeiro, 2009.
DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary F.; GEISSLER, Alice C. Planos de
Cuidado de Enfermagem. 5. ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2003
NANDA Internacional. Diagnsticos de Enfermagem da NANDA: definies e
classificao 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2010.
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Mdica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
SILVA, M. S. J. et al. Diagnsticos de enfermagem identificados em pacientes transplantados
renais de um hospital de ensino. Rev. Eletr. Enf. Goinia, v.11, n.2, p.309-17, 2009.
TRALDI JUNIOR, Jos Srgio. Fisiopatologia e terapia da insuficincia cardaca congestiva
em pequenos animais: Reviso de literatura. Pubvet, Descalvado SP, v.3, n.20, 2009.
Vade-Mcum de Medicamentos. 16. ed. So Paulo: Soriak, CD-ROM, 672 Mb. Material
adicional. 2010.

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ANEXOS

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