R EC - Catarina Peixoto
R EC - Catarina Peixoto
R EC - Catarina Peixoto
IPG.004.02
Licenciatura em Enfermagem
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Enfermagem
julho | 2019
Viana do Castelo
2019
0
Escola Superior de Saúde
Instituto Politécnico da Guarda
Curso de Enfermagem | 1º Ciclo
4º Ano/2º Semestre
Discente:
Catarina Peixoto, nº 7003897
Orientado por:
Prof. Hermínia Barbosa
Viana do Castelo
2019
1
LISTA DE SIGLAS
2
ÍNDICE
folha
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 22
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 24
APÊNDICES ........................................................................................................................... 27
3
INTRODUÇÃO
4
os meus sentimentos, receios, preocupações e questionamentos, relatar as experiências vividas
(gratificantes/constrangedoras), tipo de orientação pedagógica e outros aspetos que considere
de interesse.
De acordo com Carvalho (2016) cada EC permite ao estudante confrontar-se com
novas situações, relacionadas com a prestação de cuidados e cuidar de pessoas em contexto
real, que apresentam necessidades específicas e individualizadas de cuidados de enfermagem.
É esta interação em situação real que se torna uma oportunidade única para o estudante aplicar
os conhecimentos adquiridos, mas também para desenvolver outras áreas do saber.
No contexto da disciplina de surge com o intuito de realçar o que foi realizado durante
este percurso e constitui um importante instrumento de capacitação na aquisição de
conhecimentos, saberes e práticas. Têm como objetivo aumentar a capacidade de aprender a
partir das práticas realizadas, permitindo que, quer o conhecimento quer a experiência seja
fundamentado e sustentado pela prática. Permite, similarmente, uma reflexão relativa ao meu
desempenho individual durante este ensino clínico, através da análise do trabalho realizado,
das competências adquiridas, assim como, das dificuldades e constrangimentos encontrados e
ultrapassados.
Tenho como objetivos específicos deste relatório de ensino clínico:
Explicitar as atividades desenvolvidas ao longo do EC;
Descrever os objetivos que foram definidos aquando do plano de trabalho e constatar
se foram cumpridos;
Enunciar as competências do enfermeiro de cuidados gerais adquiridas;
Desenvolver uma análise crítica sobre o desempenho no EC.
O presente documento será concebido com base na metodologia descritiva e reflexiva,
durante o decorrer do mesmo, irei recorrer ao auxílio de diversas fontes de informação
bibliográfica pertinentes, ao GFUC e ao Guia de Elaboração de Trabalhos Escritos da Escola
Superior de Saúde. No entanto, apesar da grande componente reflexiva e descritiva, também
me irei apoiar em fontes bibliográficas de relevância científica para completar a informação, de
forma a conferir-lhe validade e credibilidade.
No que concerne à estrutura este será constituído por duas partes, a primeira engloba as
atividades planeadas e desenvolvidas segundo o plano de trabalhos elaborado e a segunda parte
abarca a análise crítica, onde serão descritas as competências que adquiri, segundo o
Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais da Ordem dos
Enfermeiros. Em apêndices estará presente a ação de formação que iria ser realizada às
Enfermeiras da UCSP de Viana do Castelo, mas que por motivos inerentes ao serviço não foi
possível ser realizada.
5
1. ATIVIDADES PLANEADAS E DESENVOLVIDAS
Neste primeiro capítulo são delineadas as atividades que concretizei ao longo do EC,
sendo que está dividido em subcapítulos, consoante os objetivos delineados.
Para uma correta prática de enfermagem, torna-se imprescindível planear previamente
as atividades a desenvolver, circunscrevendo os objetivos, a estratégia e metodologia a seguir,
para isto foi designado pela professora orientadora, na primeira semana de EC a elaboração do
plano de trabalho cujo principal objetivo seria especificar as atividades a desenvolver tendo
por base os objetivos de EC. É pretendido que durante estas oito semanas de ensino clínico
consiga atingir esses mesmos objetivos efetivando múltiplas atividades concernentes,
englobando os três domínios das competências do enfermeiro de cuidados gerais definidos pela
Ordem dos Enfermeiros (2015): Domínio da responsabilidade profissional, ética e legal;
Domínio da prestação e gestão de cuidados e Domínio do desenvolvimento profissional.
6
Antes de mais, é importante proceder à identificação da estrutura física, orgânica e
funcional da Extensão de Santa Marta de Portuzelo, uma vez que facilita a integração na
mesma.
Em relação à estrutura física do polo de saúde de Santa Marta de Portuzelo é constituído
por um gabinete de enfermagem, uma sala de tratamentos, dois gabinetes médicos, um
secretariado, uma sala de espera, uma copa/cafetaria, uma sala de reuniões, uma sala de
material terapêutico, uma sala de material de limpeza e uma sala de lixos e lavagem do material.
No que diz respeito à estrutura orgânica, esta é constituída por dois médicos, duas
enfermeiras, duas secretárias clínicas, três assistentes operacionais. A Extensão de Santa Marta
funciona por equipa multidisciplinar, englobando um enfermeiro e um médico, as assistentes
operacionais e técnicas colaboram com ambas as equipas.
Os utentes são distribuídos por médico e enfermeiro de família e desta forma, o trabalho
é realizado em equipa partilhando assim o mesmo ficheiro de utentes, no que diz respeito ao
ficheiro da enfermeira orientadora comporta um total de 1178 utentes. Segundo a Ordem dos
Enfermeiros (OE) (2014), na fixação da dotação de pessoal de enfermagem que integra cada
UCSP, considera-se adequado observar o seguinte rácio: um Enfermeiro para 1550 utentes ou
um Enfermeiro para 350 famílias, ou seja, seriam necessários mais utentes para cumprir o rácio
adequado, no entanto, durante o período integral de EC só a enfermeira orientadora prestava
cuidados gerais aos utentes da unidade perfazendo um total de 2226 utentes.
Colaboram ainda com o Polo de Santa Marta de Portuzelo outros elementos que são
comuns a toda a UCSP sendo eles: a equipa de cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde
do Alto Minho (ULSAM), a equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), uma
Nutricionista, um Pedologista, uma Enfermeira do curso de preparação para o parto e
parentalidade e uma Assistente Social.
Quanto à estrutura funcional, o polo de Santa Marta apresenta um horário de
funcionamento das oito horas às quinze horas e a continuidade dos cuidados em situação de
doença aguda será assegurada pelo serviço de prolongamento de horário disponibilizado nas
instalações da UCSP de Viana do Castelo das oito horas às vinte horas, sete dias por semana.
No que concerne à gestão para que esta seja eficaz é importante uma utilização
adequada dos materiais para que a prestação de cuidados de saúde não sofra alterações, nem
prejudique a qualidade dos cuidados prestados.
A gestão de materiais é executada pela enfermeira, quando necessário é feita a
requisição do material em suporte informático, assim como a respetiva receção e disposição do
material. No que diz respeito a esta parte da gestão, tive o ensejo, de a realizar com o auxílio
da enfermeira, onde levantamos a lista de material em falta ou a findar e ponderamos o que se
7
devia pedir. Posso asseverar que o facto de não existir um stock de material na unidade demarca
bastante a gestão de materiais, além disso averiguei que nem todo o material solicitado era
cedido, o que causava diversos géneros de constrangimentos.
Em relação à gestão dos cuidados de enfermagem, esta é concretizada, evidentemente,
pela enfermeira. É elaborado o plano de enfermagem personalizado de acordo com as
necessidades específicas de cada utente e respetiva família e, para isso, no programa SClínico,
levanta-se, para cada utente ou família, os focos que considera relevantes e respetivas
intervenções.
No âmbito das consultas de enfermagem e tratamentos são estipulados por lei quinze
minutos para cada utente e o tempo deve ser gerido de acordo com as necessidades específicas
dos mesmos, o que nem sempre é possível, uma vez que quinze minutos para concretizar, por
exemplo, uma consulta de saúde infantil é quase inexequível.
A gestão de ficheiro corresponde ao tempo que as enfermeiras se tributam a outras
funções para além da prestação de cuidados direta, é neste tempo que as enfermeiras organizam
informação relativa aos seus utentes, designadamente a verificação de utentes com o plano
nacional de vacinação (PNV) desatualizado, realizando as respetivas convocatórias para
atualização do mesmo, ou de utentes inscritos no programa de Diabetes, Hipertensão Arterial,
Saúde Infantil e Juvenil, entre outros caso necessário, que não compareçam ou apresentem
consultas em falta, procedendo a respetiva convocatória tanto através de chamadas telefónicas
como envio de cartas, para que todos usufruam do apropriado acompanhamento.
Ao longo do EC concretizei por diversas vezes este tipo de gestão, sendo que senti um
enorme júbilo a nível pessoal ao cumprir uma atividade que não é imperiosa por lei, todavia,
contribui para a qualidade de vida desses mesmos utentes, exercendo boas práticas da profissão.
Além do mais, foi muito gratificante sempre que os utentes compareceram com as
convocatórias agradecendo a preocupação para com eles.
Em relação à gestão de recursos humanos, foi-me solicitada a participação na
concretização do horário de férias de toda a UCSP, uma vez que a enfermeira orientadora
pertence ao conselho técnico e faz parte das suas funções a realização do horário de férias.
Verifiquei a dificuldade em estarem em consonância, visto que apenas uma enfermeira poderá
ir de férias para que outras possam assegurar o serviço.
Para epilogar, considero que atingi o objetivo com êxito uma vez que, adquiri um bom
conhecimento acerca da estrutura física, orgânica e funcional da UCSP, realizei atividades nos
quatro pontos de gestão e pude ficar com uma visão mais precisa da realidade da unidade.
8
1.2. OBJETIVO 2 - APLICAR CONHECIMENTOS ACERCA DOS DIFERENTES
PROGRAMAS DE SAÚDE EM VIGOR
Para cumprir este objetivo, foi indispensável fazer uma pequena pesquisa de modo a
reavivar os diversos programas nacionais de saúde em vigor, para que lograsse uma correta
designação e incorporação dos utentes nos respetivos programas.
Na UCSP Viana do Castelo estão ativos os seguintes programas: P. N. Saúde Infantil e
Juvenil, P. N. S. R. Planeamento Familiar, P. N. D. O. Rastreio do cancro do colo do Útero, P.
N. Saúde Materna e Reprodutiva, P. N. S. R. Puerpério, P. N. Saúde do Adulto,
Hipocoagulados, P. N. Diabetes, P. N. D. C. C. Risco: Hipertensão, P. N. Saúde das Pessoas
Idosas, P.N. Cuidados Paliativos, Domicílios/Dependentes e Tratamentos de Feridas/Úlceras.
No que diz respeito ao Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (SIJ) segundo a
Direção Geral de Saúde (2013:6), “os ganhos em saúde da população residente em Portugal
têm vindo a adquirir relevo ao longo dos últimos anos, nomeadamente os que se referem às
duas primeiras décadas do ciclo de vida. No que respeita a indicadores como a mortalidade
infantil, e outros, os valores atingidos são, já, dos melhores a nível mundial.”
As intervenções realizadas no decurso da vigilância em Saúde Infantil e Juvenil, de
acordo com a Direção Geral de Saúde (2013) pretendem avaliar o crescimento e
desenvolvimento, estimular comportamentos promotores de saúde, no que diz respeito à
nutrição, exercício físico regular, prevenção de consumos nocivos, entre outros, promover a
saúde oral, prevenção de maus tratos, prevenção de acidentes, detetar precocemente e
encaminhar situações que possam comprometer a vida, prevenir, identificar e saber como
abordar as doenças comuns, sinalizar e proporcionar apoio continuado às crianças com doença
crónica ou deficiência, assegurar a realização do aconselhamento genético, identificar, apoiar
e orientar as crianças e famílias vítimas de maus tratos e de violência, promover o
desenvolvimento e a autodeterminação e apoiar e estimular o exercício adequado das
responsabilidades parentais.
As consultas de SIJ destinam-se ao acompanhamento da criança/jovem desde o
nascimento até aos dezoito anos e tem como principal objetivo a vigilância do crescimento e
desenvolvimento, a promoção da saúde e a prevenção da doença.
Apesar de existir um esquema cronológico de consultas para orientação dos
profissionais este não é estanque, se a criança/ jovem se deslocar à unidade de saúde por outro
9
motivo, poderá ser realizada antes ou depois, chamam-se consultas de saúde oportunistas,
reduz-se assim o número de deslocações e a adesão às consultas aumenta.
Estas consultas iniciam-se com a receção da criança/jovem e o(s) seu(s)
acompanhante(s), cria-se uma relação de empatia, posteriormente realizam-se de ensinos aos
pais e procede-se ao esclarecimento de dúvidas, assim como à monitorização de diversos
parâmetros antropométricos que demonstram o desenvolvimento da criança/jovem,
nomeadamente, através das curvas de crescimento que são um instrumento fulcral para
monitorizar o estado de crescimento das crianças e adolescentes. O desenvolvimento
harmonioso, dentro de parâmetros designados ‘normais’, é basilar para uma vida adulta
saudável e, deste modo, tem implicações marcantes na saúde das populações.
Nestas consultas procede-se, também, nas crianças até aos cinco anos de idade
inclusive, a aplicação da escala de Mary Sheridan, presente no programa informático, onde se
avalia o desenvolvimento da criança segundo a sua faixa etária.
Tive a oportunidade de realizar duas vezes a primeira consulta de saúde infantil,
realizada entre o 3º e o 6º dia de vida do bebé, habitualmente no domicílio, onde se aproveita
para efetuar a realização do teste de diagnóstico precoce.
Pude labutar com os pais, a quem solicitava o Boletim de SIJ e o boletim de vacinação,
de forma a confirmar as informações do SClínico com as dos boletins. Um dos aspetos a ter em
conta neste tipo de consultas é o cumprimento e a atualização do PNV, assim tive a oportunidade
de administrar vacinas em crianças conforme o estipulado no programa e sob supervisão da
enfermeira orientadora, eram realizados os ensinos acerca dos possíveis efeitos secundários da
vacina em questão e das atitudes que os pais deveriam tomar perante a manifestação dessa
sintomatologia.
Os assuntos que abordei dependiam da idade do recém-nascido, criança ou adolescente,
sendo alguns comuns: a alimentação, hábitos de sono, eliminação vesical e intestinal, higiene,
relação emocional, comportamentos, questões de segurança e prevenção de acidentes.
Realizei ainda exames globais a crianças com cinco e doze/treze anos, que são as idades
preconizadas, de acordo o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (Direção Geral de
Saúde, 2013).
Concluí que as consultas inseridas neste programa são deveras complexas, sendo que
os quinze minutos preconizados, na minha opinião, são insuficientes tendo em conta a
adaptação da criança à enfermeira e à situação, os parâmetros a monitorizar, os temas a abordar,
o esclarecimento de dúvidas aos pais, a administração de vacinas e a adaptação da linguagem
consoante a idade da criança.
10
No decorrer do EC, tive a oportunidade de contactar com inúmeras crianças e jovens de
diversas idades, desta forma procurei promover um ambiente calmo e acolhedor em todas as
consultas de Saúde Infantil e Juvenil em que participei de forma ativa, senti cada vez mais
segurança na realização das consultas, tornando-me autónoma, o que gerou um enorme
sentimento de confiança e missão cumprida, tendo em conta que a saúde Infantil era a área em
que carecia de uma maior evolução.
Quanto ao programa de Planeamento Familiar, em 2008, a Direção Geral de Saúde
clarificou que o Programa Nacional de Saúde Reprodutiva / Planeamento Familiar é destinado
a mulheres até aos 54 anos e a homens, sem limite de idade e tem como objetivos promover a
vivência da sexualidade de forma saudável e segura, regular a fecundidade segundo o desejo
do casal, preparar para a maternidade e a paternidade responsáveis, reduzir a mortalidade e a
morbilidade materna, perinatal e infantil, reduzir a incidência das infeções sexualmente
transmissíveis e as suas consequências e melhorar a saúde e o bem-estar dos indivíduos e da
família.
Durante o EC, apenas realizei consultas desta índole a utentes do género feminino.
Nestas abordam-se tópicos como a atividade sexual, a higiene íntima e a roupa interior utilizada,
autovigilância da mama, incentivando a sua palpação, métodos contracetivos e providencia-se
quando necessário, colaborei inclusive com a introdução de um implante, verifica-se se o uso
da contraceção adotada era o correto. Para além disso, monitoriza-se os parâmetros
antropométricos como: a tensão arterial (TA), frequência cardíaca (FC), peso, altura, índice de
massa corporal (IMC) e perímetro abdominal (PA) e verifica-se a existência de queixas
urinárias e ginecológicas. É avaliado também o padrão alimentar, o padrão de atividade física,
o padrão de sono e repouso e o consumo de álcool, tabaco e drogas.
Em cada consulta efetivei os registos no processo clínico de cada mulher bem como no
boletim de saúde reprodutiva/planeamento familiar.
No âmbito das consultas de planeamento familiar, são realizados, também, os rastreios
do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (CCU) e da mama, sendo que o rastreio do CCU é
realizado através da colpocitologia, na qual eu colaborei inúmeras vezes, e o da mama é
realizado em unidades móveis que se deslocam á unidade ou através de mamografias.
O rastreio do cancro da mama, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro (2015), é
realizado de 2 em 2 anos a mulheres entre os 45 e os 69 anos de idade.
O Rastreio do Cancro do Colo do Útero, é um exame indolor de diagnóstico precoce.
Em consonância com a CUF (2017) faz-se por citologia, isto é, teste de “Papanicolau” em
lâmina (método convencional) ou citologia em meio líquido. O método convencional é o único
método utilizado no polo de Santa Marta e consiste na realização de um exame ginecológico
11
com espéculo para colheita do exsudado. Este deve ser realizado três anos após o inicio da
atividade sexual ou em mulheres dos 25 aos 65 anos de 3 em 3 anos.
Embora sendo um programa mais direcionado à prática médica, tive a oportunidade de
colaborar na preparação da sala, da utente e na realização do exame.
Relativamente à Saúde Materna e Reprodutiva, de acordo com o Programa Nacional
para a Vigilância da gravidez de Baixo Risco (Direção Geral de Saúde, 2015), Saúde
Reprodutiva implica que as pessoas possam ter uma vida sexual satisfatória e segura e possam
decidir se, quando e com que frequência têm filhos. Isto pressupõe o direito de cada individuo
ser informado e ter acesso a métodos de planeamento familiar, que sejam seguros e eficazes e,
ainda, a serviços de saúde adequados, que permitam às mulheres terem uma gravidez e um parto
em segurança e ofereçam aos casais as melhores oportunidades de ter crianças saudáveis.
De acordo com a Direção Geral de Saúde (2015), os objetivos da vigilância da gravidez
de baixo risco são: Avaliar o bem-estar materno e fetal através da história clínica e dos dados
dos exames complementares de diagnóstico; Detetar precocemente situações desviantes do
normal curso da gravidez que possam afetar a evolução da gravidez e o bem-estar materno e
fetal, estabelecendo a sua orientação; Identificar fatores de risco que possam vir a interferir no
curso normal da gravidez, na saúde da mulher e/ou do feto; Promover a educação para a saúde,
integrando o aconselhamento e o apoio psicossocial ao longo da vigilância periódica da
gravidez; Preparar para o parto e parentalidade e informar sobre os deveres e direitos parentais.
Na gravidez de baixo risco preconiza-se realizar a primeira consulta, o mais
precocemente possível e até às doze semanas de gravidez (1ºT de gravidez); realizar as
consultas de vigilância pré-natal, após a primeira consulta: a cada quatro/ seis semanas até às
trinta semanas; a cada duas/ três semanas entre as trinta e as trinta e seis semanas e a cada uma
e duas semanas após as trinta e seis semanas até ao parto.
O programa de saúde materna incorpora a consulta pré-concecional, as consultas de
vigilância da gravidez, bem como a consulta de puerpério. Durante as oito semanas de EC, tive
a oportunidade de colaborar nas consultas de vigilância da gravidez e na consulta de puerpério.
O puerpério, segundo a Direção Geral de Saúde (2015), é o período de recuperação física
e psicológica da mãe que começa imediatamente a seguir ao nascimento do recém-nascido e
que se prolonga por 6 semanas pós-parto. Assim, as consultas de puerpério têm como principais
objetivos, avaliar o bem-estar físico, emocional e social da mulher/criança/família;
corrigir/tratar situações de dificuldade ou desvio da normalidade durante o puerpério e
identificar situações de luto perinatal ou de internamento do recém-nascido para que recebam
intervenção específica.
12
Desta forma, na execução das consultas de vigilância da gravidez e da revisão de
puerpério avalia-se o peso corporal, altura, IMC, ganho ponderal, TA, FC e análise sumária da
urina. Para além dos cuidados supramencionados, colaborei igualmente na educação para a
saúde, ao efetuar ensinos congruentes, de acordo com a idade gestacional da grávida e puérpera.
Insisti sobretudo na adoção de estilos de vida saudáveis, como: alimentação, exercício físico,
higiene corporal/higiene oral, atividade sexual, alterações físicas e psicológicas, consumo de
tabaco e álcool, água e sono e repouso, no conhecimento acerca dos sinais de alerta e aborto,
desconfortos de acordo com os trimestres e incentivei a participação nas aulas de preparação
para o parto e parentalidade a partir das 20 semanas.
Nas consultas de vigilância da gravidez realça-se a importância da consulta de puerpério
e são explanadas as dúvidas referentes ao parto e pós-parto. Tive sempre uma especial atenção
nos ensinos alusivos ao aleitamento materno, salientando a importância, que o mesmo tem no
crescimento saudável do bebé.
Na consulta de puerpério reforça-se os benefícios do aleitamento materno e são dados a
conhecer os métodos de contraceção recomendados no pós-parto.
Todos os dados clínicos, observações e avaliações obtidas nas consultas, foram
registadas no boletim de saúde da grávida e no processo clínico.
Em relação ao programa de Saúde do Adulto inserem-se neste todos os utentes com
idades compreendidas entre os dezoito e os sessenta e cinco anos, aos utentes com mais de
sessenta e cinco anos é atribuído o programa de Saúde do Idoso. É de realçar que os utentes do
polo de saúde de Santa Marta são maioritariamente idosos.
Em ambas as consultas se procede à avaliação dos parâmetros antropométricos: TA,
FC, peso, PA, altura e IMC. Nestas consultas aproveita-se, conjuntamente, para realizar ensinos
sobre a prevenção de doenças, úlceras e quedas, incentivando à manutenção ou criação de
hábitos saudáveis de vida e de alimentação, aproveita-se ainda, para avaliar o risco de vir a ter
Diabetes Mellitus tipo II.
Verifiquei que os utentes tinham como propósito, relatar algum episódio sugestivo de
doença, renovar a carta de condução (nestas consultas era necessário realizar uma avaliação
geral do utente e o teste da acuidade visual), para atualizar o plano de vacinal, entre outros.
Tive a possibilidade de administrar diversas vacinas, transmitir informação acerca das
alterações do PNV e esclarecer as dúvidas manifestadas. Visto que existe um grande número
de utentes com vacinas em atraso, fui averiguando se o plano vacinal dos utentes que iam às
consultas estava atualizado e, se este não estivesse e o utente pretendesse regularizava-o com
a administração da vacina em falta, procedi também ao envio de diversas convocatórias aos
utentes que não tinham para breve consultas marcadas para regularizar o seu esquema vacinal.
13
O Programa Nacional da Diabetes, de acordo com a Direção Geral de Saúde (2008),
visa gerir de forma integrada a diabetes; reduzir a prevalência da doença; atrasar o início das
complicações major e reduzir a sua incidência; reduzir a morbilidade e mortalidade por
diabetes; conhecer a prevalência e das suas complicações; reduzir a incidência da diabetes Tipo
II nos grupos de risco por grupos etários; diagnosticar precocemente as pessoas com diabetes;
reduzir o número de episódios de internamento hospitalar por complicações da doença; reduzir
o número de dias de incapacidade temporária para o trabalho resultante das complicações
major; uniformizar as práticas profissionais em prol de uma efetiva qualidade clínica,
organizacional e satisfação das pessoas com diabetes e melhorar o acesso da pessoa com
diabetes aos cuidados de saúde.
Nestas consultas procedi à monitorização dos parâmetros antropométricos: peso, altura,
IMC, PA, TA, FC e glicémia capilar. Tive oportunidade de conhecer e promover a reflexão
com o utente sobre os seus hábitos de vida. Avaliei ainda a gestão do regime terapêutico, no
qual confirmava a gestão adequada do regime terapêutico, alimentação e exercício físico.
Avaliei a autovigilância e os conhecimentos sobre hipo e hiperglicemia. Elogiei os utentes que
apresentavam um estilo de vida adequado à sua situação clínica e, os que não apresentavam
uma boa gestão, incentivava a adotarem hábitos saudáveis.
Avaliei, também, a alimentação, a prática de atividade física, ingestão de líquidos,
consumo de substâncias, cuidados com os pés e o risco de úlcera diabética, onde avaliei a
integridade cutânea, realizei diversos testes como: a sensibilidade ao algodão, diapasão,
monofilamento, pulsos pedioso e tibial, verificação de sinal de Godet positivo ou não, alteração
da coloração e temperatura das extremidades e presença de micoses e/ou deformidades ósseas
e procedi ao tratamento das unhas e calosidades.
Em relação ao programa da Hipertensão Arterial (HTA), abrange os utentes com
diagnóstico médico de HTA, as atividades realizadas tinham como base inicial conhecer os
hábitos de vida dos utentes, avaliando a adesão ao regime terapêutico, conhecimentos sobre
HTA, a alimentação, o exercício físico e o consumo de tabaco e álcool, posteriormente, era
feita a avaliação da TA, FC, peso, altura, PA e IMC, realizando sempre que necessário ensinos
sobre estilos de vida saudáveis e sobre a doença. Finalmente ao nível do metabolismo
energético avaliava-se o risco de vir a ter diabetes tipo II.
No que diz respeito ao programa dos Hipocoagulados, também, foram uma constante
durante todo o EC. Nestas consultas procedia à avaliação antropométrica: TA, FC, peso, altura,
IMC, PA, mas mais importante que estes valores era o índice internacional normalizado (INR).
Visto que os utentes frequentavam a unidade com muita regularidade, o peso, PA e IMC eram
14
quase constantes. Avaliava também o risco de vir a ter diabetes tipo II, a adesão ao regime
terapêutico, hemorragia, alimentação exercício físico e consumos de tabaco e álcool.
Quanto ao P.N. Cuidados Paliativos tive a oportunidade de entrar em contacto com a
equipa de cuidados paliativos da ULSAM, uma vez que foi necessário referenciar uma utente.
Foi uma experiência muito gratificante por ter sido a primeira vez que entrei em contacto com
os cuidados paliativos, aprendi a analgesia por DIB (Drug Infusion Boallon), que é uma bomba
de perfusão portátil, descartável que permite a administração de medicação a uma velocidade
constante, via subcutânea para o controlo de sintomatologia, especifica no âmbito dos Cuidados
Paliativos, e consegui visualizar todos os procedimentos (apoio sociopsicológico e espiritual,
apoio no luto) para com a utente e para com a família.
No que concerne aos Domicílios/Dependentes todos os dias saímos para fazer
domicílios quer seja para tratamento de feridas, controlo da doença crónica quer sejam de
prevenção.
A visita domiciliária consiste em prestar cuidados de saúde ou de natureza social, no
local de habitação do utente, possibilitando ganhos em saúde a todos os elementos da família.
A visita domiciliária de enfermagem inclui: prestação de cuidados de saúde no domicílio ao
utente/família, incentivando a sua autonomia; observação e avaliação de problemas de
saúde/sociais e encaminhamento para os diversos apoios existentes; planeamento e intervenção
dos cuidados a prestar ao utente e família/cuidador, de acordo com os problemas identificados
e prestação de cuidados de saúde à puérpera e recém-nascido.
Para além dos cuidados diretos, foram igualmente realizados, ensinos e esclarecidas
dúvidas ao utente e respetiva família/cuidador.
Foi muito gratificante a experiência dos domicílios de prevenção, uma vez que as
pessoas não estavam a contar com a nossa presença e ficaram extremamente agradecidas.
Por último, mas não menos importante, o Tratamento de Feridas ao longo destas 8
semanas de ensino clínico, foram uma constante, realizei diversos pensos, podendo fazer um
acompanhamento do utente e ver a evolução ou não da ferida, removi a diversos utentes material
de sutura tanto pontos como agrafos em diversas regiões anatómicas tais como cabeça, face,
braços, pernas, virilhas, costas e abdómen.
Para além de tratamento a feridas, realizei outros procedimentos como administração de
terapêutica por via subcutânea e intramuscular, algaliação e entubação nasogástrica.
Denotei uma grande evolução, tornando-me autónoma, decidindo sozinha, e
adequadamente, qual o melhor tratamento de cada ferida e, ainda, a periodicidade do
tratamento. Também dava entrada de novos casos para realização de tratamentos, sendo
autónoma também nessas situações.
15
Este foi sem dúvida um dos objetivos mais importantes para a minha formação
profissional, e considero que o atingi com sucesso, tendo ganho autonomia e liberdade nas
diversas atividades propostas, embora sempre com supervisão. Objetivo este que não podia ser
alcançado com sucesso se não tivesse o apoio e a colaboração tanto da enfermeira orientadora
como da restante equipa multidisciplinar da UCSP, que me incentivaram a melhorar dia para
dia os cuidados prestados quer ao individuo, quer à família.
17
Segundo o Decreto-Lei, N.º 118/2014, de 5 de agosto, o enfermeiro de família
disponibiliza cuidados de enfermagem, efetuando, em articulação com a restante equipa de
saúde, a avaliação da situação de saúde e das fases da vida, privilegiando as áreas da educação
e promoção da saúde, prevenção da doença, da deteção precoce de doenças não transmissíveis,
da gestão da doença crónica e da visitação domiciliária.
Em concomitância com Freire, Landeiro, Martins, Martins e Peres (2016), a promoção
da saúde corresponde a um processo que capacita as pessoas a controlar e melhorar a sua saúde
e, para isso, o indivíduo necessita desenvolver capacidades e competências que facilitem a sua
adaptação às etapas do ciclo vital e aos processos de saúde e doença.
Portanto, os enfermeiros são, por inerência das suas funções, educadores para a saúde,
visto que cuidar é conjuntamente instruir.
Durante o EC, realizei diversos ensinos no âmbito da promoção da saúde e prevenção
da doença, de acordo com o programa de saúde inerente ao utente e sempre que era conveniente.
Promovi a literacia em saúde de forma a promover a parceria de cuidados entre o utente e
respetiva família/cuidador, incentivando a participação ativa do nos respetivos cuidados de
saúde.
No âmbito dos programas de saúde já abordei, no subcapítulo 1.2., a educação para a
saúde realizada em cada programa de saúde, aquando do desenvolvimento dos programas.
Durante o EC, verifiquei que a população inscrita na UCSP é maioritariamente
envelhecida, neste sentido os ensinos realizados com mais frequência, prenderam-se com a
Diabetes, a HTA, quedas, autocuidados e prevenção de úlceras por pressão.
Participei no Projeto “Diabetes em Movimento” este programa de intervenção
comunitária é coordenado pela Direção Geral de Saúde, através do Programa Nacional para a
Promoção da Atividade Física e do Programa Nacional para a Diabetes e é um programa
Comunitário de Exercício Físico para Pessoas com Diabetes Tipo 2.
Este visa promover a atividade física regular como um dos pilares de tratamento, são
sessões gratuitas e decorrem três vezes por semana (segunda, quarta e sexta) com a duração de
90 minutos, entre os meses de outubro e junho. Trata-se de uma intervenção multidisciplinar e
a sua implementação envolve os centros de saúde, municípios, entre outros. As atividades são
monitorizadas por fisiologistas do exercício e por enfermeiros. Estes controlam a glicémia
capilar antes do exercício para evitar hipoglicemias. As sessões envolvem vários tipos de
exercício físico, como: aeróbio, resistido, de agilidade e equilíbrio e de flexibilidade, mas
também atividades de educação para a saúde e para a cidadania. Foi uma experiência muito
18
positiva e enriquecedora, tanto a nível pessoal tanto como futura profissional, por ser um
exemplo e seguir.
Participei e colaborei, também, nas II Jornadas de Cuidados de Saúde na Comunidade
intituladas “Parentalidade: Desafio ou Oportunidade?”, visto que para promover a
saúde/prevenir a doença é necessário atualizar frequentemente o leque de conhecimentos.
Realizei, também, um documento, presente no Apêndice A, sobre os tipos de penso, a
indicação terapêutica principal, o mecanismo de ação e alguns alertas, inicialmente apenas para
minha orientação, mas a pedido da Enfermeira Chefe, era para ser apresentado e distribuído a
todas as Enfermeiras da UCSP em reunião de Enfermagem, conquanto por motivos inerentes
ao serviço não foi possível ser realizada a reunião e, consequentemente, não foi apresentado.
Todavia o documento ficou para o serviço e seria mesmo assim distribuído pelas Enfermeiras.
Em modo de conclusão, considero que foi mais um objetivo concluído com sucesso,
uma vez que ao promover a saúde estava ao mesmo tempo a prevenir a doença, não tendo
surgido dificuldades na transmissão de informação.
De forma a cumprir este objetivo, segui uma estratégia muito própria, que consistiu
num bom relacionamento não só com a equipa multidisciplinar, como também com os utentes
que recorreram à unidade, criando um ambiente de confiança de modo a que pudessem sentir-
se à vontade, não tendo medo de exprimir as suas dúvidas, mas também que eu própria pudesse
esclarecer as minhas dúvidas sem receio junto da orientadora sem criar atritos, permitindo
empatia.
Uma vez que já era o meu quarto ensino clínico a ser realizado em cuidados de saúde
primários era esperado de mim agora, como aluna de 4º ano, maior responsabilidade e mais
empenho nas atividades que me fossem propostas e nos cuidados prestados. De modo a
melhorar as minhas competências a nível técnico e científico, procurei manter-me o mais
atualizada possível, recorrendo à pesquisa em bases de dados, livros e documentos fidedignos
19
sobre os programas existentes na UCSP e dúvidas existentes, de modo a conseguir prestar os
melhores cuidados possíveis e fazer ensinos oportunos e explícitos.
Aproveitei todas as oportunidades que foram surgindo para melhorar as minhas
competências a nível técnico, na execução de procedimentos, melhorando a minha destreza
manual e conseguindo uma gestão eficaz de tempo, destacando-me pela rapidez de execução
sem detrimento da qualidade, mantendo sempre uma postura correta para com o utente e para
com a orientadora, mostrando confiança nos atos que executava.
Ao longo destas oito semanas é visível a minha evolução, procurei ganhar o máximo
de autonomia e demonstrei iniciativa para a realização tanto de procedimentos como na
realização das consultas, contudo, mantive-me consciente das minhas limitações e não realizei
procedimentos nos quais me surgissem dúvidas sem antes recorrer à orientadora.
Em suma, considero que este objetivo foi atingido com sucesso uma vez que melhorei
a minha prestação não só nos cuidados de enfermagem, como nos ensinos realizados nas mais
diversas áreas de intervenção.
2. COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS
20
situação, olhando para o utente numa perspetiva holística e transmiti ensinos oportunos que
ajudassem os utentes não só nas suas preocupações como ao nível da prevenção visto ser uma
área primordial nos cuidados de saúde primários. Organizei sempre o meu trabalho gerindo
eficazmente o meu tempo sem detrimento da qualidade.
Estabeleci uma relação e comunicação terapêutica apropriada para com o utente/
família/ cuidador, de forma clara e concisa. Garanti a segurança na administração de
substancias terapêuticas, no controlo de infeção e avaliação dos riscos.
Mantive uma comunicação e relação interpessoal eficaz, conseguindo contribuir para o
trabalho de equipa multidisciplinar e eficaz, valorizando o papel de todos os membros da
equipa de saúde, tendo um parecer na decisão sobre os cuidados a prestar ao utente.
Priorizei os problemas do utente, procurando recolher e analisar os dados mais
relevantes de modo a estabelecer objetivos e um plano de cuidados fundamentado. Criei
momentos de avaliação em todo o processo e procedi às respetivas alterações sempre que
considerar necessário, visando acima de tudo a qualidade dos cuidados. Priorizei os focos de
enfermagem segundo os problemas identificados nos utentes, identificando as intervenções
necessárias para a implementação/resolução do problema, para existir ganhos em saúde.
Quanto ao domínio do desenvolvimento profissional contribui para a valorização da
profissão na medida em que assumi o meu papel imprescindível nos cuidados de saúde, dando
visibilidade à Enfermagem. Adotei uma atitude reflexiva sobre as minhas práticas identificando
as áreas de maior formação procurando o aperfeiçoamento contínuo, sabendo sempre que
estamos em constante aprendizagem. Procurei manter-me na vanguarda da qualidade dos
cuidados num aperfeiçoamento contínuo das minhas práticas, aproveitando todas
oportunidades, que me fossem surgindo, que foram muitas, para melhorar o meu conhecimento
e melhorar a minha técnica.
21
CONCLUSÃO
22
No que concerne aos objetivos delineados inicialmente para a realização deste
documento, foram alcançados, com sucesso.
Por último, mas não menos importante, faço um balanço positivo deste ensino
clínico, acho que foi muito enriquecedor para mim como aluna de enfermagem, e como
futura profissional de saúde, pois tive a oportunidade de experenciar o meu futuro enquanto
enfermeira, onde todos os conhecimentos adquiridos não serão esquecidos, assim como cada
conselho dado pelos profissionais, que me deram forças para seguir sempre em frente e ter
dia para dia mais confiança em mim.
Em jeito de conclusão, este ensino clínico ficará para sempre marcado e registado na
minha memória. Tenho de sublinhar o profissionalismo, hospitalidade e companheirismo
com que fui recebida nesta UCSP, proporcionaram excelentes momentos, os quais nunca
mais vou esquecer.
23
BIBLIOGRAFIA
CUF (2017). Rastreio do cancro do colo do útero. Acedido em abril 10, 2019, em CUF:
https://www.saudecuf.pt/unidades/descobertas/centros/centro-da-mulher/outros-
servicos/rastreio-colo-do-utero
Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017. Saúde, Decreto-Lei N.º
298/2007 de 22 de agosto. Acedido em abril 12, 2019 em
https://dre.pt/application/conteudo/107541409;
Diário da República, 1.ª série — N.º 149 — 5 de agosto de 2014. Decreto-Lei N.º 118/2014 de
5 de agosto. Acedido em abril 18, 2019 em
https://dre.pt/application/conteudo/55076561;
Diário da República, 2.ª série — N.º 120 — 23 de junho de 2017. Ordem dos Enfermeiros,
Regulamento N.º 338/2017. Acedido em abril 7, 2019 em
https://dre.pt/application/conteudo/107553282;
Direção Geral de Saúde (2008a). Saúde reprodutiva e planeamento familiar. Lisboa: Direção
Geral de Saúde
Direção Geral de Saúde (2008c). Programa nacional para saúde das pessoas idosas. Acedido
em abril, 15, 2019, em DGS: https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/programa-
nacional-para-asaude-das-pessoas-idosas.aspx
24
Direção Geral de Saúde (2013). Programa nacional de saúde infantil e juvenil. Lisboa: Direção
Geral de Saúde
Direção Geral de Saúde (2015). Programa nacional para a vigilância da gravidez de baixo
risco. Lisboa: Direção Geral de Saúde
Direção Geral de Saúde (2016). Vacinação da grávida contra a tosse convulsa. Orientação n.º
002/2016. Lisboa: Direção Geral de Saúde
Direção Geral de Saúde (2017). Programa nacional de vacinação. Lisboa: Direção Geral de
Saúde
Elias, C., Brandão, D., Candeias, E., Cunha, E., Rigueiro, G., Mesquita, M., e Rocha, P. (2012).
Manual de Material de penso com ação terapêutica. Ordem dos Farmacêuticos–
Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar.
Freire, R., Landeiro, M., Martins, M., Martins, T. e Peres, H. (2016). Um olhar sobre a
promoção da saúde e a prevenção de complicações: diferenças de contextos. Revista
latino americana de enfermagem, 24 (e), 27- 49
Liga Portuguesa Contra o Cancro (2015). Programa de rastreio de cancro da mama. Acedido
em abril 11, 2019, em rastreio cancro da
mama:https://www.ligacontracancro.pt/servicos/detalhe/url/programa-de-rastreio-de-
cancroda-mama/
Ministério da Saúde (2017). Bilhete de identidade dos cuidados de saúde primários. Acedido
em abril 3, 2019, em SNS: https://bicsp.min-
saude.pt/pt/biufs/1/10001/Pages/default.aspx
Ordem dos Enfermeiros (2009). Linhas de orientação para a elaboração de catálogos cipe.
Trad. Dra. Hermínia Castro. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros.
25
Ordem dos Enfermeiros (2014). Norma para o cálculo de dotações seguras dos cuidados de
enfermagem. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros
Sgreccia, E. (1996). Manual de bioética elio sgreccia. São Paulo: Edições Loyola.
26
APÊNDICES
APÊNDICE A – AÇÃO DE FORMAÇÃO
29
HIDROFIBRA
Ferida muito exsudativa
OU Em feridas infetadas a frequência de
CARBOXI- mudança deverá ser maior
Mudar quando saturado e até 7 dias
METILCELULOSE
Fonte: Elias, C. G., Brandão, D. M., Candeias, E. C., Cunha, E., Rigueiro, G., Mesquita, M., e Rocha, P. M. (2012). Manual de Material de penso com ação
terapêutica. Ordem dos Farmacêuticos–Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar.
30
0