1) Jésus Martín-Barbero foi um filósofo espanhol que desenvolveu a Teoria das Mediações, criticando a visão reducionista da Teoria da Comunicação de Massa e enfatizando que a comunicação ocorre no espaço sociocultural entre o meio e o receptor.
2) Barbero analisa a evolução do conceito de "massa" ao longo dos séculos XIX e XX, desde quando significava "classes perigosas" até se tornar sinônimo da cultura popular produzida pelos meios de comunicação.
3) Segundo
1) Jésus Martín-Barbero foi um filósofo espanhol que desenvolveu a Teoria das Mediações, criticando a visão reducionista da Teoria da Comunicação de Massa e enfatizando que a comunicação ocorre no espaço sociocultural entre o meio e o receptor.
2) Barbero analisa a evolução do conceito de "massa" ao longo dos séculos XIX e XX, desde quando significava "classes perigosas" até se tornar sinônimo da cultura popular produzida pelos meios de comunicação.
3) Segundo
1) Jésus Martín-Barbero foi um filósofo espanhol que desenvolveu a Teoria das Mediações, criticando a visão reducionista da Teoria da Comunicação de Massa e enfatizando que a comunicação ocorre no espaço sociocultural entre o meio e o receptor.
2) Barbero analisa a evolução do conceito de "massa" ao longo dos séculos XIX e XX, desde quando significava "classes perigosas" até se tornar sinônimo da cultura popular produzida pelos meios de comunicação.
3) Segundo
1) Jésus Martín-Barbero foi um filósofo espanhol que desenvolveu a Teoria das Mediações, criticando a visão reducionista da Teoria da Comunicação de Massa e enfatizando que a comunicação ocorre no espaço sociocultural entre o meio e o receptor.
2) Barbero analisa a evolução do conceito de "massa" ao longo dos séculos XIX e XX, desde quando significava "classes perigosas" até se tornar sinônimo da cultura popular produzida pelos meios de comunicação.
3) Segundo
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DOS MEIOS AS MEDIAES Jesus Martn-Barbero
Jsus Martn-Barbero foi um filsofo nascido na Espanha na dcada de 1930,
sua principal contribuio para os estudos de comunicao foi com a Teoria das Mediaes, publicada nos anos 1980, onde ele critica o Mass Comunication Research e desloca os meios para as mediaes, afirmando que a comunicao se d na mediao espao espesso entre o mediador e o receptor sociocultural, reconhece na cultura o espao onde a comunicao acontece. O filsofo espanhol enfatiza as maneiras pelas quais as pessoas se reapropriam da cultura pelos meios de comunicao. Em sua obra Dos meios s mediaes: comunicao, cultura e hegemonia Barbero faz uma crtica a Teoria da Comunicao e a ideia reducionista que ela tem massa, ele vai afirmar que apesar das teorias da sociedade de massa ter seu incio nos anos 1930/1940, o conceito de massa, nessas datas, j tinha quase cem anos. A partir da, ele vai fazer um levantamento histrico do termo e de suas transformaes no passar desse quase um sculo. Na primeira metade do sculo XIX, massa era sinnimo de classes perigosas, porque a ascenso da sociedade moderna era ascenso de uma nova lgica de integrao social e as massas representavam uma ameaa a essa integrao. Quando a utopia progressista se torna ideologia, a teoria sobre as novas relaes da massa com a sociedade se torna um instrumento de legitimao para hegemonia de uma burguesia, que antes revolucionria, se tornava agora conservadora. Em meados do sculo XIX, Tocqueville esboa pela primeira vez uma viso sobre a relao sociedade/massa em conjunto. Se antes a massa era considerada fora da sociedade, agora se encontra dentro dissolvendo as relaes de poder, erodindo a cultura, desintegrando a velha ordem. Porm, sobre esse poder opressivo da maioria ele projeta a imagem de uma massa ignorante, sem moderao, que sacrifica qualquer coisa ao bem-estar. Aps a Comuna de Paris, no final do sculo XIX, o estudo da relao de massa/sociedade toma um rumo conservador, atravs de um pensamento que busca mais do que compreender, controlar as massas e tambm, nesse ponto, as massas se confundem com o proletariado. Nesse mesmo perodo, Le Bon publica o primeiro intento cientfico para pensar a irracionalidade das massas, surge a ideia de alma coletiva que seria responsvel pela unicidade das mesmas. Freud interessado na importncia do aspecto inconsciente, apoia, com certo distanciamento, um estudo sobre as massas na obra de Le Bon. O psicanalista tem alguns desacordos com a obra de Le Bon, entre eles: primeiro, a forma como a psicologia desses aglomerados trabalhada, a diferena entre o inconsciente de Freud e a memria biolgica da raa de Le Bon; o segundo, que o que acontece na massa talvez no seja to diferente do que acontece no individuo, pois o que explode l est dentro do homem reprimido; o terceiro, tem a ver com a estreiteza e superficialidade da concepo que Le Bon tem da figura do lder, onde ele sustenta toda a teoria. Reich continua com a desmitificao sobre as massas. Ele transforma a ideia de alma coletiva de Le Bon em uma ideologia nacional-socialista, ele
tambm transforma todas as perguntas psicolgicas de Freud em perguntas
sociolgicas. Para ele, o verdadeiro problema da psicologia das massas o problema da submisso do homem a autoridade. Na virada do sculo XX, aparece um livro que retomando as questes de Le Bon, porm com inflexes diferentes, inaugura a psicologia social que, junto com o funcionalismo norte-americano, ir resultar na primeira teoria da comunicao. J no sculo XX, Ortega une a proposta sociolgica (Tocqueville) e psicologia (Le Bon) e organiza a teoria do homem-massa que significava deslocar os estudos do fato social das aglomeraes at a dissecao da alma. Segundo Ortega, o homem-massa no pertence a uma classe, mas habita todas. Porm, para ele a massa incapaz de cultura. Com o ps-guerra, os anos 40, o eixo da economia se desloca e com ele se desloca a reflexo sobre as massas tambm. Enquanto para os pensadores da velha Europa a sociedade de massa representava a degradao, para os tericos norte-americanos dos anos 40-50 a cultura de massa representa a afirmao de uma sociedade democrtica, eles assumem a cultura produzida pelos meios massivos, ou seja, a cultura de massa, como a cultura desse povo. A partir da, os mentores da nova conduta passam a ser os filmes, a televiso, a publicidade. E o popular se torna denominao da cultura de massa. Barbero utiliza o conceito de ideologia, viso de mundo inventada pela classe dominante que tem como objetivo fazer com que o dominado reproduza o pensamento do dominador para a manuteno de um status quo, de Marx para explicar a alienao (momento em que voc no se v mais como singular) das massas. Critica a viso do dominado passivo, para Barbero nem toda assimilao do hegemnico pelo subalterno signo de submisso, assim como a mera recusa no pode ser considerada tambm resistncia. A resistncia aconteceria ao mesmo tempo dos processos de cooperao, conflito e tenso. A legitimao do poder e da hegemonia se daria pelo reconhecimento da autoridade que pode ser legal, carismtica ou tradicional. Segundo o filsofo, s atravs da compreenso das mltiplas intercesses entre o popular, massivo e alta cultura possvel se compreender as mediaes.