O Socialismo e o Homem em Cuba
O Socialismo e o Homem em Cuba
O Socialismo e o Homem em Cuba
Cuba
Ernesto 'Che' Guevara
1965
Origem:
Texto
dirigido
a
Carlos
Quijano,
Publicado
em:
Semanrio
Marcha,
Montevideo.
Maro
de
1965
Fonte:
Gentilmente
cedido
pela primeiralinha.org.
HTML por Jos Braz para o Marxists Internet Archive
Produzrom-se
imediatamente
contradions
srias,
resolvidas em primeira instncia, em Fevereiro de 59,
quando Fidel Castro assumiu a chefia do governo com o cargo
de primeiro ministro. Culminava o processo em Julho desse
mesmo ano, ao renunciar o presidente Urrutia perante a
pressom das massas.
Aparecia na histria da Revoluom Cubana, agora com
caracteres ntidos, umha personagem que se repetir
sistematicamente: a massa.
Este ente multifactico nom , como se pretende, a soma
de elementos da mesma categoria (reduzidos mesma
categoria, ademais, polo sistema imposto), que actua como
um manso rebanho. verdade que segue sem vacilar os seus
dirigentes, fundamentalmente Fidel Castro, mas o grau no
que ele ganhou essa confiana responde precisamente
interpretaom exacta dos desejos do povo, das suas
aspiraons, e luita sincera polo cumprimento das promessas
feitas.
A massa participou na Reforma Agrria e no difcil
empenho da administraom das empresas estatais; passou
pola experincia herica de Praia Girn; forjou-se nas luitas
contra os distintas bandos de bandidos armadas pola CIA;
viveu umha das definions mais importantes dos tempos
modernos na crise de Outubro e segue hoje trabalhando na
construom do socialismo.
Vistas as cousas desde um ponto de vista superficial,
podia parecer que tenhem razom aqueles que falam da
supeditaom do individuo ao estado; a massa realiza com
entusiasmo e disciplina sem iguais as tarefas que o governo
fixa, j sejam de ndole econmica, cultural, de defesa,
desportiva, etc. A iniciativa parte em geral de Fidel ou do alto
mando da revoluom e explicada ao povo que a toma como
sua. Outras vezes, experincias locais som tomadas polo
partido e o governo para faz-las gerais, seguindo o mesmo
procedimento.
Porm, o estado erra s vezes. Quando se produz umha
dessas equivocaons, nota-se umha diminuiom do
entusiasmo colectivo por efeitos dumha diminuiom