1

Primeira Lista de Exerccios

1) Para cada uma das equaes de conservao de massa, momentum e
energia, considere que as propriedades , , c e k sejam constantes.
Identifique, atravs da comparao com a equao genrica, as variveis
!
, , u e S para cada uma das equaes:

Resoluo:

Dados: , , c e k sejam constantes.

Partindo da equao genrica:

( ) !
t
( )
+ (u ) = . + S

Utilizando a notao de Einstein:

( ) (u j ) (& %#
+ = + S
t x j & #
x j ' x j $

Tabela 1 Valores de , e S
!
Equao de conservao u S
Massa global 1 0 uj 0
Quantidade de movimento ui uj P
Bj
x j
Energia T k/cp uj 1 DP
+
c p Dt c p
Massa do Componente i C D uj 0

* o termo de dissipao viscosa. A equao para pode ser encontrada em : Bejan, Adrian
Convection Heat Transfer, John Wilew & Sons(1984).
 1

Segunda Lista de Exerccios

1) ( Patankar 4-5) Derive the discretization equation from Eq. (4.1) for the situation in
which S = a + bT, where a and b are constant. Use a piecewise-linear profile for T
for calculating both dT/dx and S. Comment on the resulting discretization equation
with reference to Rule 2.

Resoluo:

Dado:

d & dT #
[1.01] $k !+S =0
dx % dx "

[1.02] S = a + bT

W w P e E
Figura 1.1 Perfil de Temperatura: piecewise-linear

W P E
w e
W

xw xe
W W

Figura 1.2 Malha para o problema unidimensional de conduo.

Integrando no espao:

e e
d & dT #
[1.03] $ k !dx + S .dx = 0
w
dx % dx " w

ento:
 2
& dT # & dT # & x + x w #
[1.04] $ k ! $k ! + S$ e !=0
% dx " e % dx " w % 2 "

Utilizando perfil linear por partes:

& dT # & T TP #
[1.05] $ k ! = k e $$ E !!
% dx " e % xe "

& dT # &T T #
[1.06] $ k ! = k w $$ P W !!
% dx " w % x w "

[1.07] S = a + bTP

substituindo as equaes [1.05], [1.06] e [1.07] na equao [1.04], vem:

& T TP # &T T # & x + x w #

[1.08] k e $$ E !! k w $$ P W !! + (a + bTP )$ e !=0
% xe " % x w " % 2 "

reagrupando, tem-se:

-k k & x + x w #* & k # & k # & x + x w #

[1.09] + e + w b$ e !(TP = $$ e !!TE + $$ w !!TW + a$ e !
, xe x w % 2 ") % xe " % x w " % 2 "

notao simplificada:

[1.10] APTP = AE TE + AW TW + B

onde:
ke
[1.11] AE =
xe
k
[1.12] AW = w
x w
& x + x w #
[1.13] AP = a E + aW b$ e !
% 2 "

& x + x w #
[1.14] B = a$ e !
% 2 "

Regra 02 ! All coefficients ( Ap and neighbor coefficients Anb ) must always be positive.
 3
A positividade dos coeficientes de fundamental importncia para que a
soluo obtida seja fisicamente coerente. Considerando-se a Figura 1.2 com as
temperaturas dos volumes vizinhos maiores do que a temperatura do volume P. Sendo
os coeficientes de conexo de P com seus vizinhos positivos e supondo Ap negativo
& , xe + x w ) #
$ Ap = a E + aW b* ' < 0! . A fsica correta do problema requer o aumento de
% + 2 ( "
Tp. Pela expresso APTP = AE TE + AW TW + B que a equao aproximada para o ponto
P, no existe garantia, se o coeficiente de Ap for negativo. Uma regra fundamental,
portanto, procurar manter, sempre, a positividade dos coeficientes. Isto ajuda muito a
performance global do mtodo. importante destacar, tambm, que nem sempre a
existncia de coeficientes negativos indica que a soluo ser incorreta ou fisicamente
inconsistente. possvel ter aproximaes numricas com coeficientes negativos
convergindo para solues corretas, desde que a aproximao seja consistente. Nestes
casos, a penalidade vem pela necessidade de mtodos mais robustos para a soluo do
sistema linear. A possibilidade da divergncia da soluo est, portanto, tambm
fortemente relacionada com o uso de mtodos no robustos o suficiente para
determinadas matrizes de coeficientes. Mantendo os coeficientes positivos, tem-se
dominncia diagonal, sendo permitido o uso de qualquer mtodo iterativo, o que
desejvel [01 ].

[01]
MALISKA, C. R. - Transferncia de Calor e Mecnica dos Fluidos Computacional:
Fundamentos e Coordenadas Generalizadas - Ed. LTC Livros Tcnicos e Cientficos Editora
S. A., Rio de Janeiro, 1995.
 4

2) ( Patankar 4-7) In a combined conduction-radiation problem the source term is

given by S = a(To4 T4), where a and To are constants and a is positive. Write an
appropriate linearization for the source term.

Resoluo:

Dados:

Termo Fonte: S = a(To4 T4)

Onde: a e To so constantes, com a> 0

Linearizao recomendada ( Patankar ):

*
' dS $
[2.01] S = S + %*
(*
" TP T p )
& dT #
Fazendo:

(
[2.02] S * = a To4 T *4 )
*
' dS $ 3
[2.03] % " = 4aT *
& dT #

Substituindo as equaes [2.02] e [2.03] na [2.01], tem-se:

= (
4 4 ) 4aT *3 (T T * )
[2.04] S a To T *

rearranjando, vem:

( )
[2.05] S = a To4 + 3T *4 4aT *3 T

onde, tem-se:

(
[2.06] S C = a To4 + 3T *4 )
[2.07] S P = 4aT *3
 SP = 0
S P = B *p
S P = 2 B *p
5
*
S P = 10 B p
3) (Patankar 4-8) The source term for a dependent variable is given by
S = A - B , where A and B are positive constants. If this term is to be linearized
as Sc + Sp p, comment on the following practices ( *p denotes the previous-iteration
value):

a ) S C = A B *p *p
b) S C = A
c) S C = A + B *p *p
d ) S C = A + 9 B *p *p

Resoluo:

a) Adequado para expresses complexas de S

Requer Iterao

b) No representa bem a variao de S com

Requer Iterao

c) Esta linearizao tangncia S em *

Requer Iterao

d) Retarda a convergncia
Requer Iterao
 2

T ! !
2) Considere a equao da conduo de dada por c = .( kT ) + S
t
!
a) Admitindo que c = constante, identifique , , u e S na forma da equao
genrica associada;
b) Se o calor especfico no puder ser considerado constante, modifique a
varivel dependente para a energia interna u ( du = c.dT) e identifique agora
os mesmos parmetros para a equao genrica.

Resoluo:

a) c = constante

T ! !
c = .( kT ) + S (A)
t

dividindo a equao (A) por ! c , tem-se:

T ! k ! S
= .( T ) +
t c c

utilizando a forma conservativa:

(T ) ! k ! S
= .( T ) +
t c c

Fica-se ento com:

!
u S
T 0 k c ST
c

b) c = f(T)

dado que:

du = c.dT

diferenciando em relao ao tempo e espao, tem-se

u T T 1 u
=c ! = e
t t t c t

u T T 1 u
=c ! =
xi xi xi c xi
 3
substituindo na equao (A), vem:

1 u ! & 1 ! #
c = .$ k u ! + S u
c t % c "

utilizando a forma conservativa:

( u ) ! & k ! #
= .$ u ! + S u
t %c "

Fica-se ento com:

!
u S
u (energia interna) 0 k c Su
 4

3) A partir da expresso no-conservativa da equao da energia na forma da

temperatura, obtenha a sua expresso conservativa.

Resoluo:

Dado equao no-conservativa da energia:

T T & k T # S T
+ u j = $ !+ (B)
t x j x j $ c x ! c
% p j" p

da equao da continuidade, tem-se:

u j
+ =0
t x j

multiplicando por T, vem:

u j
T +T =0 (C)
t x j

somando as equaes (B) e (C), obtm-se:

T T u j & k T # S T
+ u j +T +T = $ !+
t x j t x j x j $ c x ! c
% p j" p

rearranjando:

T T u j & k T # S T
+T + u j +T = $ !+
t t x j x j x j $ c x ! c
% p j" p

transformando na forma conservativa:

(T ) (u j T ) &$ k T #! S T
+ = +
t x j x j $% c p x j !" c p
 5
! !! & u u #!
( )
4) Exprima a componente x do vetor ti = p divV ii + $ i + j !i j em
$ x !
% j xi "
coordenadas cartesianas. Obtenha tambm o seu divergente. Mostre que se
! !
e forem constantes, ento (t x ) = 2u .

Resoluo:

Dado:

! !! & u u #!
( )
ti = p divV ii + $ i + j !i j
$ x !
% j xi "

assumindo viscosidade = constante

para componente x, tem-se:

! - ! & u u #* ! & u v # ! & u w # !

( )
t x = + p divV + $ + !( i + $$ + !! j + $ + !k
, % x x ") % y x " % z x "

Tomando o divergente, vem:

! & # &, ! , u u ) ) , u v ) , u w )#
( )
.(t x ) = $ , , ! $** p divV + * + ' '', ** + '', * + '!
% x y z " %+ + x x ( ( + y x ( + z x ("

! & ! & u u # # & & u v # # & & u w # #

( )
.(t x ) = $$ p divV + $ + ! !! + $$ $$ + !! !! + $$ $ +
x %
! !!
% x x " " y % % y x " " z % % z x " "
!
!
.(t x ) = +
(
p divV )
& 2u 2u 2u # & u v w #
+ $$ 2 + 2 + 2 !! + $$ + + !!
x x % x y z " % x x y x z x "
!
!
.(t x ) = +
(
p divV )
& 2u 2u 2u # & u v w #
+ $$ 2 + 2 + 2 !! + $$ + + !!
x x % x y z " % x x x y x z "
!
! (
p divV
.(t x ) = +
) !
+ 2 u + divV (D)
x x x
!
Agora para constante, tem-se pela equao da continuidade: divV = 0
substituindo na equao (D):

! p
.(t x ) = + 2 u
x
 1

Terceira Lista de Exerccios

1) ( Patankar 4-3) The boundary condition expressed by Eq.(4.19) can be thought of as

the most general condition. It is then possible to obtain the two other types of
boundary condition (namely, given temperature and given heat flux) as limiting
cases of this general condition. Explain how this can be achieved.

Resoluo:

Considerando o esquema abaixo:

P E
f e
W

xf xe
W W

Figura 1.1 Malha para o problema unidimensional de conduo.

A equao [1.01], que a equao aproximada para um volume elementar

genrico, deduzida para um volume interno. Todos os outros volumes internos
possuem equaes aproximadas idnticas. Para se obter o sistema de equaes
algbricas completo tambm necessrio obter as equaes para os volumes que esto
na fronteira. Existem diversas formas de aplicao das condies de contorno. Os
procedimentos so: trabalhar com volumes no inteiros, volumes fictcios ou balano
para os volumes de fronteira (para maiores detalhes ver captulo04 pag.46 Maliska).

[1.01] APTP = AE TE + AW TW + B

O procedimento mais adequado, devido ao seu embasamento fsico e

possibilidade de generalizao para sistemas coordenados mais complexos, realizar a
integrao das equaes de conservao tambm para os volumes de fronteira, da
mesma forma realizada para os volumes internos, respeitando a condio de contorno
existente.

Considere-se a Figura 1.1, onde o volume da fronteira P mostrado. O

procedimento de obteno da equao aproximada para o volume P idntico quele
usado para os volumes internos, isto , deve-se integrar a equao diferencial no
volume. Lembrando que o problema de conduo permanente a integral resulta em:

q "f k
[1.02] 0 = (TP TE ) + (S C + S PTB )x
cp c p x
e
 2

Para o exerccio em especfico a condio de contorno de conveco admitida, esta

situao fsica, devemos igualar o calor que chega por conveco com o calor por
conduo para dentro do volume de fronteira. Desta forma, temos:

T f TP
[1.03] q "f = h(T T f ) = k
x f
onde h o coeficiente de transferncia de calor por conveco. Isolando Tf da equao
anterior e considerando as situaes limite para h, tem-se:

TP
hT + k
x f
[1.04] T f =
k
h+
x f

fazendo h = 0 [ parede isolada ] , tem-se:

[1.05] T f = TP

como conseqncia, geramos uma condio de contorno de segunda espcie, ou seja,

fluxo nulo na fronteira, dado por:

dT
[1.06] =0
dx

para h pequeno, tem-se a seguinte situao:

[1.07] T f TP

pois:

k
[1.08] h <<
x

o que gera:

[1.09] T T f >> T f TP T >> T f

ento:

[1.10] q "f = h(T T f ) q "f = hT

como h e T so dados, tem-se q "f , gerando uma condio de contorno de segunda

espcie.
 3

agora, reagrupando a equao [1.04], vem:

k TP
T +
h x f
[1.11] T f =
k
1+
h x f

fazendo h , tem-se:

[1.12] T f = T

como temperatura do fluido T conhecida, tem-se a temperatura da fronteira,

determinando assim uma condio de contorno de primeira espcie.
 4

2) ( Patankar 4-10) For the explicit scheme, Eq. (4.39) gives the stability criterion for
one-dimensional problems. Derive the criteria for two- and three-dimensional
situations from the requirement that the coefficient of Tpo must remain positive.

Resoluo:

A equao [2.01] dever ser integrada no tempo e no espao mostrado na Figura 2.1,
( )
+ (u ) + (v ) + (v ) =
t x y z
[2.01]
( % ( % ( %
#+S

& # + && ## + &
x ' x $ y ' y $ z ' z $
onde, para facilitar a especificao das dimenses, apenas as retas que unem os centros
dos volumes de controle so mostrados. As letras minsculas identificam as interfaces
do volume de controle centrado em P. A integrao da equao de conservao para
( ) ' $
dVdt + % (u ) + (v ) + (w )" dVdt =
V ,t
t V ,t &
x y z #
[2.02]
' - * - * - *$
(" dVdt + S dVdt

%& x +, ( + ++ (( + +
V ,t
x ) y , y ) z , z )# V ,t

n
b

W E
w P e

f s

F
S

Figura 2.1 - Volume elementar tridimensional.

No tempo e sobre o volume de controle centrado em P nos d:

 5

( M P P ) ( M P P ) o
+ M e e M w w + M n n M s s + M f f M b b =
t
[2.03]

D1
x
D1
x
+ D2
x
D2
x
+ D3
x
D3
x
[ ]
+ L S

e w n s f b

onde os fluxos de massa e os coeficientes difusivos so dados por:

[2.04] M e = uyz e

[2.05] M w = vyz w

[2.06] M n = vxz n

[2.07] M s = wxz s

[2.08] M f = wxy f

[2.09] M b = uxy b

[2.10] D1e = yz
e

[2.11] D1w = yz
w

[2.12] D2 n = xz
n

[2.13] D2 s = xz
s

[2.14] D3 f = xy
f

[2.15] D3b = xy b

O sobrescrito , significa que a varivel em integrao ao longo do intervalo

de tempo avaliado em uma posio intermediria entre o instante t e t + t ,
originando as formulaes totalmente implcita, implcita e explcita.

Rigorosamente, os fluxos de massa nas interfaces tambm so avaliados em ,

Entretanto, como na formulao implcita e totalmente implcita a equao deve ser
linearizada, os fluxos faro parte dos coeficientes que sero avaliados com os valores
das variveis disponveis na iterao anterior. Como os coeficientes so atualizados,
quando a soluo convergir, tanto os coeficientes, como a varivel da equao, estaro
sendo obtidos no mesmo nvel de tempo. Por essa razo, os fluxos de massa no
carregam o sobrescrito .

O termo L S [ ]
significa a aproximao numrica do termo fonte, que
normalmente designado por um valor mdio S sendo aproximado por uma relao
linear:

[2.16] S = S c + S p p
 6

onde:

SC ! parte constante do termo fonte linearizado

SP ! coeficiente de no termo fonte linearizado

Funo de Interpolao

Escolhendo a funo de interpolao no tempo [totalmente implcita, implcita

e explicita] :

[2.17] = + (1 ) o

onde deve-se lembrar, que a varivel sem sobrescrito significa a avaliao da mesma
no instante t + t . Empregando a funo de interpolao unidimensional do esquema
diferena central CDS, dado por os termos convectivos,

P + E
[2.18] e =
2
+
[2.19] w = P W
2
+ N
[2.20] n = P
2
+ S
[2.21] s = P
2
+ F
[2.22] f = P
2
+ B
[2.23] b = P
2

e para os difusivos

& P #
[2.24] e = e $$ E !!
x
e % xe "
& W #
[2.25] w = w $$ P !!
x w % x w "

& P #
[2.26] n = n $$ N !!
y n % y n "
& S #
[2.27] s = s $$ P !!
y s % y s "
 7

& P #
[2.28] f = f $ F !
z $ z !
f % f "
& B #
[2.29] b = b $$ P !!
z b % z b "

e substituindo os valores de e suas derivadas nas interfaces da equao [2.03], obtm-

se:

' $
M
% e M M M M f M b
w
+ n s
+ S P V +"
( M P P ) % 2 2 2 "
+ P % "=
t
% D1 + D1 + D2 + D2 + D3 + D3 "
% x e x w y y s z f z b "
& n #
' $ ' $ ' $ ' $
M D " + W % M w + D1 " + N % M n + D2 " + S % M s + D2
[2.30] E % e + 1
"+
% 2 x e
" % 2 x w
" % 2 y n
" % 2 y s
"
& # & # & # & #
' $ ' $
M f D3 " + % M b + D3
o
F %

+
B
" + ( M P P ) + S C V
% 2 z f
" % 2 z b
" t
%& "# & #

Para auxiliar a obteno da equao aproximada para a varivel , a equao da

conservao da massa deve ser empregada. Fazendo = 1e o termo fonte igual a zero
na equao [2.03], recupera-se a equao da conservao da massa, como:

( M P ) ( M P )o
[2.31] + M e M w+ M n M s + M f M b = 0
t

adicionando a equao da conservao da massa, Eq. [2.31], multiplicando por 1, no

interior do colchete que multiplica P , encontra-se:
 8

' $
% M e + M w + M n + M s + M f + M b S V + "
( M P P ) % 2 2 2
P
"
+ P % "=
t D D D D D D ( M ) ( M ) o
% 1 + 1 + 2 + 2 + 3 + 3 P P "
% x e x w y y s z f z b t "
& n #
' $ ' $ ' $ ' $
M D " + W % M w + D1 " + N % M n + D2 " + S % M s + D2
[2.32] E % e + 1 "+
% 2 x e
" % 2 x w
" % 2 y n
" % 2 y s
"
& # & # & # & #
' $ ' $
M f D3 " + % M b + D3
o
F % + B
" + ( M P P ) + S C V
% 2 z f
" % 2 z b
" t
%& "# & #

compactando, na forma de coeficientes, vem:

MP
P + AP* P = Ae E + AwW + An N +
t
[2.33]
Mo
As S + A f F + Ab B + P Po + S C V
t
onde:

M P M Po
[2.34] AP* = Ae + Aw + An + As + A f + Ab S P V +
t t

M e D1
[2.35] Ae = +
2 xe e

Mw D
[2.36] Aw = + 1
2 x w w

M n D2
[2.37] An = +
2 y n n

M s D2
[2.38] As = +
2 y s s

Mf D
[2.39] A f = + 3
2 z f
f

M b D3
[2.40] Ab = +
2 z b b
 9

Para o caso especfico do exerccio a interpolao no tempo ser explcita :

[2.41] =0

rescrevendo a equao [2.33], formulao explcita, tem a seguinte forma:

MP ' M Po $
P = % AP* " Po + Ae Eo + AwWo + An No +
[2.42] t & t #
As So + A f Fo + Ab Bo + S C V

onde, para garantir a positividade dos coeficientes, deve-se ter:

M Po
[2.43] AP* 0
t

logo:

M Po
[2.44] t
AP*

Pode-se, agora, simplificar a Eq.[2.44] para o problema unidimensional de conduo

sem termo forte, considerado no captulo 04 [Patankar]. Para malhas igualmente
espaadas, de acordo com a equao [2.44], o seguinte critrio para manter a
positividade dos coeficientes dado pela Eq. [2.45], que o mesmo obtido no captulo
04 [ Patankar Eq. 4.39 ].

cx 2
[2.45] t
2k

Para o caso bidimensional:

c
[2.46] t
& 1 1 #
2k $$ 2 + 2 !!
% x y "
simplificando:

cx 2
[2.47] t
4k

Para o caso tridimensional:

 10
c
[2.48] t
& 1 1 1 #
2k $$ 2 + 2 + 2 !!
% x y z "

simplificando:

cx 2
[2.49] t
6k

A Eq. [2.44] nos d, portanto, a forma geral para a obteno do valor mximo que a
soluo explcita pode avanar no tempo. Est claro, tambm, que o mximo avano
permitido no tempo diferente de clula para clula, conforme nos mostra a Eq. [2.44].
Manipular o valor de t abre a possibilidade de avanar a soluo no tempo, seguindo o
transiente real ou o transiente distorcido (para maiores detalhes ver cap.4 pg.111
Maliska).
 11

3) ( Patankar 4-12) Formulate the following problem in terms of appropriate

d 2T
dimensionless variables: The governing equation is k 2 + S = 0 , where k e S are
dx
constant. The boundary conditions are

dT
x=0 k= ho (T f To ) ,
dx
dT
x=L k = hL (TL T f ) ,
dx
where ho and hL are the heat transfer coefficients, and To and TL are the
corresponding boundary temperatures. Solve the problem numerically for the case
hoL/k=1 and hLL/k=2, and compare the results with the exact solution.

Resoluo:

Determinando soluo exata.

Dada equao:

d 2T
[3.01] k 2 + S = 0
dx

dividindo por S, tem:

k d 2T
[3.02] +1 = 0
S dx 2

fazendo:

x
[3.03] X =
L

substituindo na equao [3.02] e introduzindo T , vem:

d 2 & k (T T )#
[3.04] +1 = 0
dX 2 $% SL2 !"

fazendo:

T T
[3.05] =
SL2
k

substituindo na equao [3.04], obtm-se:

 12
2
d
[3.06] +1 = 0
dX 2

As condies de contorno adimensionalizadas so:

dT
CC1 ! x=0 k = ho (T f To )
dx

Utilizando a equao [3.03] e [3.05], tem-se:

SL2 1 d SL2
[3.07] X = 0 k = ho
k L dX k

d ho L
[3.08] X = 0 = o
dX k

dT
CC2 ! x=L k = hL (TL T f )
dx

Utilizando a equao [3.03] e [3.05], tem-se:

SL2 1 d SL2
[3.09] X = 1 k = hL L
k L dX k

d h L
[3.10] X = 1 = L L
dX k

Substituindo dos valores de hoL/k=1 e hLL/k=2 nas condies de contorno, obtm-se:

d
[3.11] X = 0 = 1 o
dX
d
[3.12] X = 1 = 2 L
dX

Para ter-se a soluo exata, basta integrar duas vezes a equao [3.06]

( d 2 %
[3.13] && #dX = 1dX
2 #
' dX $
d
[3.14] = X + C1
dX

integrando novamente:

d
[3.15] dX dx = ( X + C1)dx
 13

X2
[3.16] = + C1X + C 2
2

Determinando C1 e C2

Para X=0, tem-se:

[3.17] o = C1 [CC1]
[3.18] o = C 2 Equao [3.16]

logo

[3.19] C1 = C 2

Para X=1, tem-se:

[3.20] 2 L = 1 + C1 [CC2]
1
[3.21] L = + C1 + C 2 Equao [3.16]
2

ento

1 C1 1
[3.22] = + C1 + C 2
2 2

Lembrando que C1 = C2 pela equao [3.19]

2
[3.23] C 2 =
5

A soluo final da equao [3.06] dada por:

[3.24] = 0,5 X 2 + 0,4 X + 0,4

 x
fx/2
wx/2 x =eW0,2
W
P E
W
W W

14
Soluo Numrica: Mtodo dos Volumes de Controle.

Utilizando malha co-localizada com 5 volumes igualmente espaados como mostra a

figura abaixo:

Figura 3.1 Malha para o problema unidimensional considerado.

Fronteira Oeste (W)

Figura 3.2 Esquema para a fronteira oeste

Balano de Energia para o volume da fronteira oeste, integrando a equao [3.06]

e & d 2 # e
[3.25] f w $$% dX 2 !!"dX + f w1dX = 0
tem-se:

d d
[3.26] + x = 0
dX e dX fw

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS] e a CC1:

E P
[3.27] o + x = 0
x

determinando o [ CC1 ]:

P o
[3.28] = o
x / 2
 x
w f
P x/2eW
W
W
W

15
2 P
[3.29] o =
x + 2

substituindo na Eq. [3.27] e reagrupando, vem:

' 1 2 $ 1
[3.30] % + " P = E + x
& x 2 + x # x

em termos de coeficientes, tem:

[3.31] AP P = AE E + B

onde:

1 2
[3.32] AP = +
x 2 + x
1
[3.33] AE =
x
[3.34] B = x

Fronteira Leste(E)

Figura 3.3 Esquema para a fronteira Leste

Balano de Energia para o volume da fronteira leste, integrando a equao [3.06]

fe & d 2 # fe
[3.35] $$ !dX + 1dX = 0
2 !
w
% dX " w

tem-se:

d d
[3.36] + x = 0
dX fe dX w

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS] e a CC2:

 W P x E
w eW

x
W 16
P W
[3.37] 2 L + x = 0
x

determinando L [ CC2 ]:

L P
[3.38] = 2 L
x / 2

P
[3.39] L =
x + 1

substituindo na Eq. [3.37] e reagrupando, vem:

' 1 2 $ 1
[3.40] % + " P = W + x
& x x + 1 # x

em termos de coeficientes, tem:

[3.41] AP P = AWW + B

onde:

1 2
[3.42] AP = +
x x + 1
1
[3.43] AW =
x
[3.44] B = x

Pontos internos

Figura 3.3 Esquema para a fronteira Oeste

Balano de Energia para o volume P, integrando a equao [3.06]

& d 2 #
e e
[3.45] $$ !dX + w1dX = 0
w dX 2 !
% "

tem-se:
 17
d d
[3.46] + x = 0
dX e dX w

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS]:

E P P W
[3.47] + x = 0
x x

reagrupando, vem:

' 1 1 $ 1 1
[3.48] % + " P = E + W + x
& x x # x x

em termos de coeficientes, tem:

[3.49] AP P = AE E + AW W + B

onde:

2
[3.50] AP =
x
1
[3.51] AE =
x
1
[3.52] AW =
x

[3.53] B = x

Como so poucos pontos, pode-se apresentar o sistema linear correspondente do

problema em anlise:

1 2 3 4 5
1 1/x + 2/(x+2) -1/x 1 x
2 -1/x 2/x -1/x 2 x
3 -1/x 2/x -1/x 3 x
4 -1/x 2/x -1/x 4 x
5 -1/x 1/x + 2/(x+1) 5 x
 18
Utilizando o Excel, temos:
5 Volumes
X Analtico Numrico
0,00 0,400 T1 T2 T3 T4 T5 B Ti
0,10 Teta1 0,435 0,440 -5,91 5,00 0,00 0,00 0,00 -0,20 0,440
0,30 Teta2 0,475 0,480 5,00 -10,00 5,00 0,00 0,00 -0,20 0,480
0,50 Teta3 0,475 0,480 0,00 5,00 -10,00 5,00 0,00 -0,20 0,480
0,70 Teta4 0,435 0,440 0,00 0,00 5,00 -10,00 5,00 -0,20 0,440
0,90 Teta5 0,355 0,360 0,00 0,00 0,00 5,00 -6,67 -0,20 0,360
1,00 0,300

0,500

0,480

0,460

0,440

0,420
Analtico
Teta

0,400
Numrico
0,380

0,360

0,340
0,320

0,300
0,00 0,10 0,30 0,50 0,70 0,90 1,00
X

Obs.: A no escolha de criar uma malha na qual o ponto central do volume de controle
fique sobre a fronteira, est relacionado ao fato de gerar meio volume de controle perto
da fronteira. Dois problemas aparecem com este procedimento. O primeiro deles a no
uniformidade dos volumes. Para abordagens unidimensionais isto no se traduz em
maiores dificuldades, pois temos apenas dois meios volumes. Entretanto, para
problemas bidimensionais e tridimensionais tem-se volumes inteiros, meios volumes,
quarto de volumes, e oitavo de volumes. Em uma estrutura computacional mais geral,
este fato traz problemas para a uniformidade das sub-rotinas de clculo dos coeficientes.
O segundo problema aparece quando a temperatura de fronteira conhecida, isto , Tf
um dado do problema. Neste caso, a aparente vantagem em no ser necessrio uma
equao para o volume de fronteira, uma vez que Tf conhecida, traduz-se na no
observncia dos balanos de conservao, pois para os meios volumes da fronteira, a
 19
conservao de energia ( no caso deste problema de conduo ) no estar sendo
observada. Em um problema bidimensional/tridimensional tem-se toda uma faixa de
volumes de controle na fronteira no respeitando os princpios de conservao, o que
constitui uma situao no confortvel. O procedimento adotado foi realizar a
integrao das equaes de conservao tambm para os volumes de fronteira, da
mesma forma realizada para os volumes internos, respeitando a condio de contorno
existente. Isto mais adequado, devido ao seu embasamento fsico e possibilidade de
generalizao para sistemas coordenados mais complexos.
 1

Quarta Lista de Exerccios

Conduo Unidimensional Permanente

Aletas de seo transversal uniforme: Como uma ilustrao simples, considere uma
aleta em formato retangular, com a forma de uma barra cuja base est afixada
superfcie de uma parede com temperatura Tb [ Figura 1.1 ]. A aleta resfriada ao
longo de sua superfcie por um fluido temperatura T. A aleta tem um rea A de seo
transversal uniforme, feita de uma material com condutividade uniforme k, e o
coeficiente combinado de transmisso de calor entre a superfcie da aleta e o fluido h.
Admitindo que os gradientes de temperatura so pequenos que a temperatura, em
qualquer seo transversal da barra uniforme, isto , T=T(x) somente. Para derivar
uma equao para a distribuio de temperatura, fazemos um balano de calor para
um pequeno elemento da aleta. O calor flui, por conduo, para dentro da face
esquerda do elemento, enquanto calor flui para fora do elemento, por conduo,
atravs da face direita, e por conveco da superfcie.

TBASE

QCONV

QCOND|x QCOND|x+ x

x x+x
QCONV

Figura 1.1 Aleta de base retangular.

 2

Deseja-se um modelo unidimensional para a aleta, de forma que as hipteses

so listadas abaixo:

1. A temperatura ambiente no varia, pois a energia que vai para o ambiente

pequena em relao a sua grande quantidade de energia e grande tamanho;
2. Os valores de k e h independem da temperatura;
3. Os efeitos de borda so desprezveis;
4. A relao comprimento/permetro >1, tal fato indica a validade da considerao
de fluxo unidimensional;
5. Calor por radiao desprezvel, pois trata-se de temperaturas no superiores a
500C;
6. No h gerao de calor, que poderia existir atravs da existncia de uma reao
qumica ou de outra forma de energia, como a eltrica, se transformando em calor;
7. No h acmulo de energia, uma vez que o foco de estudo est no processo em
regime permanente e no na variao do tempo. Deseja-se conhecer como o processo
funciona depois da fase inicial transiente que ser a parcela mais significativa do tempo
de operao.

O que se prope pode ser traduzido na Figura 1.1, que representa a aleta
retangular. Nesta figura esta apresentado o volume de controle, para o qual deseja-se
analisar a variao da temperatura. Este volume de controle est distante tanto da parede
(incio da aleta) como da extremidade (final da aleta) que so pontos onde se aplicam as
condies de contorno do problema.

Um balano diferencial e genrico de energia :

[1.01] Entrada Sada + Gerao = Acmulo

Neste caso pelas hiptese 6 e 7 tem-se que:

[1.02] Entrada = Sada

Estudando o volume de controle infinitesimal ilustrado na Figuras 1.1, tem-se

que a energia que entra no volume de controle entra por conduo, parte desta energia
flui atravs do material slido por conduo saindo em x+x, enquanto a outra parte
deixa o material slido por conveco.

importante ento conhecer as dimenses da aleta

[1.03] rea de base = 2a.2b = 4.(3 . 0,35)10-6 m2

[1.04] O permetro = 2.(2a + 2b) = 4.( 3 + 0,35 )10-3 m

! ENTRADA:

Na aleta de base retangular, entra calor por conduo em x. Matematicamente

este calor expresso por:
 3

dT
[1.05] QCOND (x ) = k . A.
dx

Sendo:

k = coeficiente de condutividade trmica da aleta = 50W/(m.0C);

A= rea transversal = 4.(3 . 0,35)10-6 m2 .

! SADA:

Calor por conduo deixa o volume de controle em x+x e deseja-se saber qual
o seu valor. Entretanto como x pequeno, pode-se utilizar o Teorema de Taylor para
poder expressar o valor da conduo em x+x em funo do calor por conduo em x.
Por Taylor, conhecendo-se o valor da funo em um ponto genrico xo, bem como as
suas derivadas neste ponto xo, pode-se expressar o valor desta funo nas proximidades
deste ponto por:

1 2
[1.06] f (x ) = f (xo ) + f ' (xo )(
. x xo ) + . f " (xo )(
. x xo ) + ....
2!

No caso , onde quer-se aplicar Taylor para achar o calor de conduo em x+x,
sabendo que no ponto xo conhecido so os valores da funo e suas derivadas em x. O
ponto x+x que no se conhece, corresponde ao x da frmula anterior. Desta forma,
substituindo:

Q' 'COND (x ) 2
[1.07] QCOND (x + x ) = QCOND (x ) + Q'COND (x )(
. x + x x ) + .(x + x x ) + ....
2!

Ou:

2
dT dT d & dT # d2 & dT # (x )
[1.08] k. A. = k. A. + $ k. A.
$ . (x ) + 2
! $$ k. A. . ! + ....
dx x +x dx x dx % dx x !" dx % dx x !" 2!

A aleta retangular, perde calor por conveco nas suas reas laterais. Entretanto,
um problema tem que ser resolvido em relao a escolha de temperatura.
Matematicamente:

[1.09] QCONV = h. AL .(T * T )

Onde:

h = coeficiente de pelcula ou coeficiente de transmisso de calor;

AL = rea lateral;
T* = temperatura da superfcie perdendo calor por conveco;
T = temperatura do fluido circulando a aleta.
 4

O problema que a temperatura da superfcie T* vale T para x, e vale:

dT 1 d 2T
[1.10] T (x ) + .x + . 2 .x 2 + ....
dx x 2! dx x

em x+x.

No se pode dizer que existe uma rea associada conveco em x , ou mesmo

em x+x visto que, nestes pontos isoladamente, existe somente o permetro associado,
cuja rea nula.

Qual o valor deve ser utilizado? Uma boa escolha seria o valor mdio:

T (x ) + T (x + x ) 1 dT 1 d 2T
[1.11] T * = = T (x ) + . .x + . 2 .x 2 + ....
2 2 dx x 4 dx x

No limite x0 estas temperaturas seriam iguais.

Desta forma:

& 1 dT 1 d 2T #
[1.12] QCONV = h. AL .$ T (x ) + . .x + . 2 .x 2 + .... T !
$ 2 dx x 4 dx x !
% "

A rea lateral para a base retangular dada por:

[1.13] AL = Permetro.x = P. x = 4(a + b) . x

Como no h acmulo nem gerao de calor:

2
dT dT d & dT # d2 & dT # (x )
k . AT . = k . AT . $$ k . AT . .!!(x ) 2 $$ k . AT . .!!
dx x dx
x dx % dx x " dx % dx x " 2
[1.14]
& dT x d 2T x #
+ ... + h.P.x.$$ T + + 2 + ... T !!
% dx 2 dx 4 "

Dividindo por x e simplificando, tem-se:

d 2T d 3T x & dT x d 2T x 2 #
[1.15] 0 = k. AT . 2
k . AT . 3
. + ... + h.P.$
$ T + + 2 + ... T !!
dx dx 2 % dx 2 dx 4 "

Fazendo x0:
 5

d 2T
[1.16] k. AT . 2 + h.P.(T T ) = 0
dx

Ou:

d 2T h.P
[1.17] .(T T ) = 0
dx 2 k . AT

fazendo:

h.P
[1.18] m 2 =
k . AT

vem:

d ( dT % 2
[1.19] & # = m (T T )
dx ' dx $

O balano de energia levou a uma equao diferencial linear ordinria de

segunda ordem. Neste caso a equao do tipo:

[1.20] P. y ' '+Q. y'+ R. y = (x)

Onde P, Q e R so constantes.
Pode-se ento dizer que:

[1.21] P. y ' '+Q. y '+ R. y = 0

a equao homognea e (x) o termo particular da equao. A soluo geral ser

dada pela soma das solues homognea e particular.

[1.22] T=TP+TH

Sendo:

TH= soluo homognea;

TP= soluo particular.

A resoluo da homognea acima sugere a soluo do tipo:

[1.23] TH = e rt

Na qual r uma constante a ser determinada.

 6

Desta forma os valores da primeira e segunda derivada so, respectivamente, y

y = r.erx e y = r2.erx. Substituindo na equao diferencial proposta:

( )
[1.24] P.r 2 + Q.r + R e rt = 0

como:

[1.25] e rt 0

vem:

[1.26] P.r 2 + Q.r + R = 0

A equao [1.26] denominada equao indicial, que pode ter duas razes reais
distintas, duas razes reais iguais ou duas razes complexas conjugadas.

Q Q 2 4.P.R
[1.27] r =
2.P

Se r1 r2:

[1.28] y = C1 .e r1x + C 2 .e r2 x

Se r1 = r2:

[1.29] y = (C1 + C2 x )e r2 x

Se r = a ib:

[1.30] y = e ax .(C1 . cos(bx ) + C2 . cos(bx ))

Para o problema proposto:

[1.31] P = 1

[1.32] Q = 0

[1.33] R = m 2

Razes indiciais:

[1.34] r =
0 0 2 4(1) m 2 ( )
2.1
 7

ento:

[1.35] r = m

soluo homognea :

[1.36] y = C1 .e mx + C 2 .e mx

Determinando agora a soluo particular. Para a resoluo desta equao particular

utilizar-se-a o Mtodo dos Coeficientes Indeterminados, que ser apresentado fazendo-
se um parnteses ao desenvolvimento do exerccio.

Mtodo dos coeficientes indeterminados.

Este mtodo requer que se faa uma suposio inicial quanto forma da soluo.
Se por exemplo (x) for uma constante, ento a soluo particular yp tambm uma
constante, cujo valor no sabemos a princpio. Se (x) for um polinmio de grau n,
ento a soluo particular yp ser tambm um polinmio, cujos coeficientes so
determinados a partir da equao diferencial original. Se o termo particular for uma
funo senoidal, ento a particular sempre ter a forma senoidal-cossenoidal. O mtodo,
infelizmente, no geral e, conforme falado anteriormente, sempre depende da forma
de (x). Maiores detalhes podem ser encontrados [ Boyce 1996 ]

Para o exerccio em especifico:

[1.37] c = constante = c

prope-se:

c
[1.38] y P = = T
R

tem agora, como soluo geral:

[1.39] T = C1 .e mx + C2 .e mx + T

ou, melhor:

[1.40] T T = C1 .e mx + C2 .e mx

onde C1 e C2 so constantes de integrao cujos valores devem ser determinados pelas

condies de contorno. Uma das condies de contorno T = Tb, x = 0 (condio de
primeira espcie para base); a temperatura na barra igual temperatura da superfcie
na qual est afixada. Para se obter a soluo que satisfaa, vamos substitu-la na
Eq.[1.40]:
 8

[1.41] Tb T = C1 .e m 0 + C 2 .e m 0 = C1 + C 2

Para obter C1 e C2 necessita-se uma outra equao, isto , uma outra condio de
contorno. A segunda condio de contorno depende da natureza do problema,
considerar-se trs casos: temperatura prescrita, fluxo prescrito, conveco.

1 caso se a barra for infinitamente longa, sua temperatura se aproximar da

temperatura do fluido quando x , ou T = T em x . Substituindo essa
condio na Eq. [1.40], tem-se:

[1.42] T T = 0 = C1 .e m + C2 .e m

Como segundo termo zero, a condio de contorno satisfeita apenas para C1 = 0.

Substituindo C1 por 0, na Eq.[1.41], vem:

[1.43] Tb T = C 2

e a distribuio de temperatura torna-se:

[1.44] T T = (Tb T ).e mx

O calor transmitido por conduo, por unidade de tempo, da aleta para o fluido, pode ser
obtido de:

dT
[1.45] q ALETA = kA
dx x =0

diferenciando a Eq. [1.44] e substituindo na [1.45], vem:

[
[1.46] q ALETA = kA m(Tb T )e mx ]x =0
= hPkA(Tb T )
 9

2 caso se a barra for de comprimento finito, mas a perda de calor na extremidade da

barra for desprezvel, ou se extremidade da barra for isolada, a segunda condio de
contorno requerer que o gradiente de temperatura em x = L seja zero, ou dT/dx = 0 em
x = L. Com essa condio:

dT
[1.47] = C1me mL C2 me mL = 0
dx x=L

onde:

[1.48] C1 = C2 e 2 mL

substituindo na Eq. [1.41], vem:

[1.49] Tb T = C 2 e 2 ml + C 2

reagrupando:

Tb T
[1.50] C 2 =
1 + e 2 ml

substituindo em [1.48], tem-se:

Tb T
[1.51] C1 =
1 + e 2 ml

A soluo completa , portanto,

Tb T mx Tb T mx
[1.52] T T = e + e
1 + e 2 ml 1 + e 2 ml

fatorando:

& e mx e mx #
[1.53] T T = (Tb T )$$ 2 ml
+ !!
%1+ e 1 + e 2 ml "

forma adimensional:

T T e mx e mL e mx e mL
[1.54] = +
Tb T 1 + e 2 ml e mL 1 + e 2 ml e mL

trabalhando:

T T e mx mL e mx + ml
[1.55] = +
Tb T e mL + e ml e mL + e ml
 10

reagrupando:

T T e mx mL + e (mx mL )
[1.56] =
Tb T e mL + e ml

simplificando:

T T cosh[m(L x )]
[1.57] =
Tb T cosh (mL )

O calor transmitido por conduo, por unidade de tempo, da aleta para o fluido, pode ser
obtido diferenciando a Eq. [1.53] :
dT & e mx e mx # & 1 1 #
[1.58] = (Tb T )m$$ 2 mL
!! = (Tb T )m$ 2 mL !
dx x =0 %1+ e 1 + e 2 mL " x =0 %1+ e
2 mL
1+ e "

trabalhando:

dT & 1 e ml 1 e ml #
[1.59] = (Tb T )m$
$ 2 ml ml
2 ml
!
ml !
dx x =0 % 1 + e e 1 + e e "

simplificando:

dT & e mL e mL #
[1.60] = (Tb T )m$$ mL mL
!!
dx x =0 %e +e e mL + e mL "

reagrupando:

dT & e mL e mL #
[1.61] = (Tb T )m$$ mL mL
!!
dx x =0 %e +e "

utilizando a definio de seno e coseno hiperblico, tem-se:

dT & senh(mL) #
[1.62] = (Tb T )m$$ !!
dx x =0 % cosh(mL) "

logo:

dT
[1.63] = (Tb T )m. tanh(mL)
dx x =0

substituindo na [1.45], vem:

 11

[1.64] q ALETA = kA[ (Tb T )m. tanh(mL)]

finalmente:

[1.65] q ALETA = hPkA(Tb T ) tanh(mL)

3 caso se o extremo da barra perde calor por conveco, o calor transmitido por
conduo para a face em x = L deve ser igual ao calor transmitido por conveco da
seo extrema da barra ao fluido, ou

dT
[1.66] k = hL (TL T )
dx

O coeficiente de transmisso de calor no extremo da face h, no , necessariamente,

igual ao valor de h na superfcie retangular da barra. Substituindo-se por Tx=L e
(dT/dx)x=L, da Eq. [1.40], obtm-se:

( ) (
[1.67] km C1e mL C2 e mL = h C1e mL + C2 e mL )
reagrupando:

h
[1.68] C 2 e mL C1e mL =
km
(
C1e mL + C 2 e mL )
da Eq. [1.41]

[1.69] C1 = C 2 + (Tb T )

Substituindo [1.69] em [1.68], vem:

h
[1.70] C 2 e mL ( C 2 + (Tb T ))e mL =
km
(
( C2 + (Tb T ))e mL + C2 e mL )
isolando C2 :

h
(Tb T )e mL + (Tb T )e mL
[1.71] C 2 = km
h mL h mL
e mL + e mL + e e
km km

reagrupando:
 12

( h %
& + 1#(Tb T )e mL
[1.72] C 2 = ' km $
h mL h mL
e mL + e mL + e e
km km

substituindo em [1.72] e [1.69] na [1.40], vem:

( ( h % %
& & + 1#(Tb T )e mL #
T T = & (Tb T ) ' km $ #.e mx +
& h mL h mL #
& e mL + e mL + e e #
' km km $
[1.73]
( h %
& + 1#(Tb T )e mL
' km $ .e mx
h h
e mL + e mL + e mL e mL
km km

dividindo por (Tb T ) :

( ( h % %
& & + 1#e mL #
T T & ' km $ #.e mx +
= 1
Tb T & mL h mL h mL #
& e + e mL + e e #
' km km $
[1.74]
( h %
& + 1#e mL
' km $ .e mx
h h
e mL + e mL + e mL e mL
km km

expandindo:

( mL h mL h mL ( h % %
&e + e mL + e e & + 1#e mL #
T T & km km ' km $ #.e mx +
=
Tb T & h mL h mL #
& e mL + e mL + e e #
' km km $
[1.75]
( h %
& + 1#e mL
' km $ .e mx
h mL h mL
e mL + e mL + e e
km km
trabalhando:
 13

( h mL %
& e mL e #
T T & km #.e mx +
=
Tb T & mL h mL h mL #
&e + e mL + e e #
' km km $
[1.76]
( h %
& + 1#e mL
' km $ .e mx
h mL h mL
e mL + e mL + e e
km km

simplificando:

h m( L x)
T T
(e m( L x)
+ e m( L x ) +) km
e( e m( L x ) )
[1.77] =
Tb T h mL
(e mL
+ e mL ) +
km
(
e e mL )
utilizando as definies de coseno e seno hiperblico, tem-se:

h
cosh[m(L x )] + senh[m(L x )]
T T km
[1.78] =
Tb T h
cosh(mL) + senh(mL)
km

O calor transmitido por conduo, por unidade de tempo, da aleta para o fluido, pode ser
obtido diferenciando a Eq. [1.78] :

h
senh(mL) +
cosh(mL)
dT km
[1.79] = m(Tb T )
dx h
x =0 cosh(mL) + senh(mL)
km

substituindo na [1.45], vem:

& h #
$ senh(mL) + cosh(mL) !
[1.80] q ALETA = kA$ m(Tb T ) km
!
h
$ cosh(mL) + senh(mL) !
$% km !"

finalmente:

h
senh(mL) +
cosh(mL)
[1.81] q ALETA (
= hPkA Tb T ) km
h
cosh(mL) + senh(mL)
km
 14

Resumo:

1 caso se a barra for infinitamente longa, sua temperatura se aproximar da

temperatura do fluido quando x .

T T
[1.82] = e mx
Tb T

[1.83] q ALETA = hPkA(Tb T )

2 caso se a barra for de comprimento finito, mas a perda de calor na extremidade da

barra for desprezvel, ou se extremidade da barra for isolada, a segunda condio de
contorno requerer que o gradiente de temperatura em x = L seja zero.

T T cosh[m(L x )]
[1.84] =
Tb T cosh (mL )

[1.85] q ALETA = hPkA(Tb T ) tanh(mL)

3 caso se o extremo da barra perde calor por conveco, o calor transmitido por
conduo para a face em x = L deve ser igual ao calor transmitido por conveco da
seo extrema da barra ao fluido.

h
cosh[m(L x )] + senh[m(L x )]
T T km
[1.86] =
Tb T h
cosh(mL) + senh(mL)
km
h
senh(mL) + cosh(mL)
[1.87] q ALETA = hPkA (Tb T ) km
h
cosh(mL) + senh(mL)
km
 15

Conduo Unidimensional Transiente

Utilizando o desenvolvimento em regime transiente, com o fato de o termo de acumulo

ser diferente de zero, chega-se, aps balano de energia a seguinte equao:

dT d 2T
[1.88] . AT .c p = k. AT . 2 h.P.(T T )
dt dx

dividindo por AT :

dT d 2T P
[1.89] .c p = k . 2 h. .(T T )
dt dx AT

sabendo que:

[1.90] P = 2(2a + 2b)

[1.91] AT = 2a2b

P 2(2a + 2b) (a + b )
[1.92] = =
AT 2a 2b ab

logo:

dT k d 2T h ( a + b)
[1.93] . = . . .(T T )
dt c p dx 2 c p ab
 16

Resoluo Numrica [ caso transiente ]

Utilizando malha co-localizada com 5 volumes igualmente espaados como mostra a

figura abaixo:

x/2 x = 0,2
W W

Figura 1.2 Malha para o problema unidimensional considerado.

Pontos internos

W P E
w e

x x
W W

Figura 1.3 Esquema para pontos internos.

Balano de Energia para o volume P, integrando a equao [1.93]

t + t e t + t e t + t e
dT ) k d 2T & ) h (a + b) &
[1.94] w . dt dxdt = ' . $dxdt +
w ' c p dx 2 $ ' .
t w ' c p ab .(T T )
$dxdt
$
t t ( % ( %

tem-se:

.( k dT % ( k dT % + ( %
[1.95] M pT p M poT po = ,& . # & . # ) t & h . (a + b) #. T p T xt ( )
,&' c p dx #$ e &' c p dx #$ w ) &c
' p ab #$
- *

simplificando:

M pT p M poT po .( k dT % ( k dT % + ( h (a + b) %
[1.96]
t
= ,& . # & . # ) & .
& # & # & ab #$
(
#. T p T x )
,' c p dx $ e ' c p dx $ w ) ' c p
- *

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS]:

 17

M P TP M Po TPo .(& k TE TP % ( k TP TW % +
=, . # & . # )
t ,&' c p x # &c
$ ' p x #
$ )
[1.97] - *
( h ( a + b) %
& .
&c ab
(
#. TP T x
#
)
' p $

reagrupando, vem:

Mp M po k k ' k k h (a + b)x $"

TP TPo = TE + TW % + + . T
t t c p x c p x % c x c x c ab " P
[1.98] & p p p #
h ( a + b)
+ . T x
cp ab
sabendo que:

[1.99] T = T + (1 )T o

e utilizando formulao totalmente implcita = 1 , vem:

- k k h (a + b)x M p *( k k
+ + + . + TP = TE + TW
+ c x c x c ab t ( c x c x
, p p p ) p p
[1.100]
o
& h ( a + b) Mp o#
+$ . T x + TP !
$% c p ab t !"

em termos de coeficientes, tem:

[1.101] APTP = AE TE + AW TW + B

onde:

k k h (a + b)x M p
[1.102] AP = + + . +
c p x c p x c p ab t
k
[1.103] AE =
c p x
k
[1.104] AW =
c p x

h ( a + b) M po o
[1.105] B = . T x + TP
cp ab t
 18

Fronteira Oeste (W)

P E
fw e
W

x/2 x
W W

Figura 1.4 Esquema para a fronteira oeste

Balano de Energia para o volume da fronteira oeste, integrando a equao [1.93]

M pT p M poT po .( k dT % ( k dT % + ( h (a + b) %
[1.106]
t
= ,& . # & . # ) & .
& # & # & ab #$
( )
#. T p T x
,' c p dx $ e ' c p dx $ w ) ' c p
- *

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS] para o espao, e

interpolao totalmente implcita para o tempo, tem-se:

M P TP M Po TPo .(& k TE TP ( )
% ( k TP T fW 2 %+
=, . #& . #)
t ,-&' c p x # &c
$ ' p x #)
$*
[1.107]
( h ( a + b) %
& . #.(TP T )x
&c ab #
' p $

reagrupando:

- k 2k h (a + b)x M p *( k
+ + + . + TP = TE
+ c x c x c ab t ( c x
, p p p ) p
[1.108]
o
& h ( a + b) Mp o 2k #
+$ . T x + TP + T fW !
%$ c p ab t c p x "!

em termos de coeficientes, tem:

[1.109] APTP = AETE + B

onde:

k 2k h (a + b)x M p
[1.110] AP = + + . +
c p x c p x c p ab t
 19

k
[1.111] AE =
c p x

h ( a + b) M po o 2k
[1.112] B = . T x + TP + Tf
cp ab t c p x W

Fronteira Leste(E)

W P
w fe
W

x x/2
W W

Figura 1.5 Esquema para a fronteira Leste

Balano de Energia para o volume da fronteira oeste, integrando a equao [1.93]

M pT p M poT po.( k dT % ( k dT % + ( h (a + b) %
[1.113]
t
= ,& . # & . # ) & .
& # & # & ab #$
( )
#. T p T x
,' c p dx $ e ' c p dx $ w ) ' c p
- *
como a fronteira leste isolada, tem-se:

M pT p M poT po . ( k dT % + ( h (a + b) %
[1.114]
t
= , & . # ) & .
& # & ab #$
( )
#. T p T x
, ' c p dx $ w ) ' c p
- *

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS] para o espao, e

interpolao totalmente implcita para o tempo, tem-se:

M PTP M Po TPo ( k T T % ( h (a + b) %
[1.115] = & . P W # & . #.(TP T )x
t &c x # &c ab #
' p $ ' p $

reagrupando:

- k h (a + b)x M p *( k & h ( a + b) M po o #
[1.116] + + . + TP = TW + $ . T x + TP !
+ c x c ab t ( c x $ c ab t !"
, p p ) p % p

em termos de coeficientes, tem-se:

 20

[1.117] APTP = AW TW + B

onde:

k h ( a + b ) x M p
[1.118] AP = + . +
c p x c p ab t

k
[1.119] AW =
c p x

h ( a + b) M po o
[1.120] B = . T x + TP
cp ab t

Como so poucos pontos, pode-se apresentar o sistema linear correspondente do

problema em anlise:

1 2 3 4 5
1 [1.110] -[1.111] T1 [1.112]
2 -[1.103] [1.102] -[1.104] T2 [1.105]
3 -[1.103] [1.102] -[1.104] T3 [1.105]
4 -[1.103] [1.102] -[1.104] T4 [1.105]
5 -[1.119] [1.118] T5 [1.120]
 21

Dados:

T fW = 50 o C W L = 3.10 2 m
k = 50
m.K
T = 20 o C W LadoA = 2a = 6.10 3 m
h = 25 2
m K
To = 20 o C kg LadoB = 2b = 7.10 4 m
= 7800 3
m
J
cp = 1000
kg .K

Utilizando o Excel, temos como resultado grfico:

Variao dinmica da Temperatura

48
46
44
42
40
38
36
C

34
32
30
28
26
24
22
20
0,000 0,003 0,006 0,009 0,012 0,015 0,018 0,021 0,024 0,027 0,030

cm

Permanente 0,01 0,1 1

5 10 50 100
500 1000 3600 10*3600

Com o passar do tempo a soluo transiente se aproxima do regime permanente, fato que
pode ser verificado do grfico acima.
 22

Conduo Unidimensional Permanente

Utilizando o desenvolvimento em regime permanente, com o fato de o termo de

acumulo ser igual a zero, chega-se, aps balano de energia a seguinte equao:

d 2T
[1.121] 0 = k. AT . 2 h.P.(T T )
dx

dividindo por k.AT :

d 2T hP
[1.122] .(T T ) = 0
dx 2 kAT

sabendo que:

[1.123] P = 2(2a + 2b)

[1.124] AT = 2a2b

logo:

d 2 T h ( a + b)
[1.125] 2 . .(T T ) = 0
dx k ab
 23

Resoluo Numrica [ Regime Permanente com fronteira convectiva ]

Utilizando malha co-localizada com 5 volumes igualmente espaados como mostra a

figura abaixo:

x/2 x = 0,2
W W

Figura 1.6 Malha para o problema unidimensional considerado.

Pontos internos

W P E
w e

x x
W W

Figura 1.7 Esquema para pontos internos.

Balano de Energia para o volume P, integrando a equao [1.125]

e e
& d 2T # & h ( a + b) #
[1.126] $$ . 2 !!dx + $ . .(T T )!dx = 0
w % dx " w%
k ab "

tem-se:

.( dT % ( dT % + ( h (a + b) %
[1.127] ,& # & # ) & . (
#. T p T x = 0 )
-,' dx $ e ' dx $ w )* ' k ab $

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS]:

.( T TP % ( TP TW % + ( h ( a + b) %
[1.128] ,& E #& #) & . ( )
#. TP T x = 0
-' x $ ' x $* ' k ab $
reagrupando, vem:

' 1 1 h (a + b)x $ 1 1 h ( a + b)
[1.129] % + + . "TP = TE + TW + . T x
& x x k ab # x x k ab
 24

em termos de coeficientes, tem:

[1.130] APTP = AE TE + AW TW + B

onde:

1 1 h (a + b)x
[1.131] AP = + + .
x x k ab
1
[1.132] AE =
x
1
[1.133] AW =
x

h ( a + b)
[1.134] B = . T x
k ab

Fronteira Oeste (W)

P E
fw e
W

x/2 x
W W

Figura 1.8 Esquema para a fronteira oeste

Balano de Energia para o volume da fronteira oeste, integrando a equao [1.125]

.( dT % ( dT % + ( h (a + b) %
[1.135] ,& # & # ) & . ( )
#. T p T x = 0
,-' dx $ e ' dx $ w )* ' k ab $

Utilizando esquema de interpolao das diferenas centrais [CDS], tem-se:

( )
.( T TP % ( TP T fW 2 %+ ( h (a + b) %
[1.136] ,& E
# ' k ab #$.(TP T )x = 0
# && #) & .
,-' x $ ' x $)*

reagrupando:
 25

- 1 2 h (a + b)x * 1 & h ( a + b) 2 #
[1.137] + + + . (TP = TE + $ . T x + T fW !
, x x k ab ) x % k ab x "

em termos de coeficientes, tem:

[1.138] APTP = AETE + B

onde:

1 2 h (a + b)x
[1.139] AP = + + .
x x k ab
1
[1.140] AE =
x

h ( a + b) 2
[1.141] B = . T x + T fW
k ab x

Fronteira Leste(E)

W P
w fe
W

x x/2
W W

Figura 1.9 Esquema para a fronteira Leste

Balano de Energia para o volume da fronteira oeste, integrando a equao [1.125]

.( dT % ( dT % + ( h (a + b) %
[1.142] ,& # & # ) & . (
#. T p T x = 0 )
,-' dx $ e ' dx $ w )* ' k ab $

aplicando a condio de fronteira convectiva:

dT
[1.143] k
dx
(
= h T f E T )
e

discretizando por diferenas centrais, tem-se:

 26

(
' 2 T f E TP )$" (
[1.144] k %%
x "=hT T fE )
& #

isolando T f E , vem:

2k
T p + hT
[1.145] T f E = x
2k
+h
x

substituindo na [1.143], vem:

& 2k #
$ T p + hT !
dT h$ x
[1.146] = T !
dx k$ 2k !
e
$ +h !
% x "

simplificando:

' $
dT h %% 1 ""
[1.147] = (T T p )
hx "
dx k%
e
%1+ "
& 2k #

substituindo na Eq.[1.142], vem:

( %
h & 1 ##
&
( T TW % ( h (a + b) %
[1.148]
hx #
(T T p ) & P # & . #.(TP T )x = 0
k& ' x $ ' k ab $
&1+ #
' 2k $

reagrupando:

, , ) )
* * ' 1 h (a + b)x '
h
* * 1 'TP = 1 TW +
'+ + .
*k * hx ' x k ab ' x
* *1+ ' '
+ + 2 k ( (
[1.149]
& , ) #
$ h ( a + b) h * 1 '' !
*
$ . T x + T !
$ k ab k* hx ' !
*1+ '
%$ + 2k ( "!
 27

em termos de coeficientes, tem:

[1.150] APTP = AW TW + B

onde:

' $
h %% 1 "" 1 h (a + b)x
[1.151] AP = + + .
k% hx " x k ab
%1+ "
& 2k #

1
[1.152] AW =
x

' $
h ( a + b) h %% 1 ""
[1.153] B = . T x + T
k ab k% hx "
%1+ "
& 2k #

Como so poucos pontos, pode-se apresentar o sistema linear correspondente do

problema em anlise:

1 2 3 4 5
1 [1.139] -[1.140] T1 [1.141]
2 -[1.132] [1.131] -[1.133] T2 [1.134]
3 -[1.132] [1.131] -[1.133] T3 [1.134]
4 -[1.132] [1.131] -[1.133] T4 [1.134]
5 -[1.152] [1.151] T5 [1.153]
 28

Dados:

T fW = 50 o C W L = 3.10 2 m
k = 50
m.K
T = 20 o C W LadoA = 2a = 6.10 3 m
h = 25 2
m K
To = 20 o C LadoB = 2b = 7.10 4 m

Utilizando o Excel, temos como resultado grfico:

Condio de Terceira Espcie

48
47
46
45
44
43
42
C

41
40
39
38
37
36
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030
cm

Numrico Anal - 3 Esp. Anal - 2 Esp.

Pode-se verificar pelo grfico acima que a soluo numrica apresenta bom resultado ao
ser comparada com a soluo exata. Constata-se tambm que aplicar uma condio de
segunda espcie com fluxo nulo, ou seja, extremidade isolada apresenta boa
concordncia com o caso de fronteira convectiva. Portanto, pode-se considerar
desprezvel o calor trocado pela extremidade, isso se deve a pequena rea da
extremidade.
 1

Quinta Lista de Exerccios

d & d #
1) ( Patankar 5-2) Obtain the exact solution of the equation $ u ! = S ,
dx % dx "
where u , , and S are all constant; the boundary conditions are = o at x = 0 , and
= L at x = L . Use the exponential scheme to obtain a numerical solution of the
( )
problem for various values of uL / and SL2 / / ( L o ) . Do you get perfect
agreement with the exact solution ? Why ?

Resoluo:

Determinando soluo exata.

Dada equao:

d & d #
[1.01] $ u ! = S
dx % dx "

expandindo:

d & u # d 2 & #
[1.02] $ ! $ !=S
dx % 1 " dx 2 % 1 "

dividindo por S, tem:

d & u # d 2 & #
[1.03] $ ! $ ! =1
dx % S " dx 2 % S "

introduzindo o , vem:

d & u o # d2 & o #
[1.04] $ ! 2 $ ! =1
dx % S 1 " dx %S 1 "

fazendo:

x
[1.05] X =
L

substituindo na equao [1.04], obtm-se:

d & u o # d 2 & o #
[1.06] $ ! 2
$ 2 ! =1
dX % LS 1 " dX % L S 1 "
 2

rearranjando:

d & L u o # d 2 & o #
[1.07] $ ! 2
$ 2 ! =1
dX % L LS 1 " dX % L S 1 "

preparando para adimensionalizao:

d & uL o # d 2 & o #
[1.08] $ 2
! 2
$ 2 ! =1
dX % LS 1 " dX % L S 1 "

fazendo:

o
[1.09] =
L2 S 1

substituindo na Eq. [1.08]:

uL d d 2
[1.10] =1
dX dX 2

com:

uL
[1.11] Pe =

obtm-se:

d 2 d
[1.12] 2
Pe. +1 = 0
dX dX

As condies de contorno adimensionalizadas so:

CC1 ! x=0 = o

Utilizando a equao [1.05] e [1.09], tem-se:

[1.13] X = 0 =0

CC2 ! x=L = L

Utilizando a equao [1.05] e [1.09], tem-se:

L o
[1.14] X = 1 L =
L2 S 1
 3

Para ter-se a soluo exata, basta resolver a equao [1.12], a soluo geral ser dada
pela soma das solues homognea e particular.

[1.15] = P + H

Sendo:

H = soluo homognea;
P = soluo particular.

A resoluo da homognea acima sugere a soluo do tipo:

[1.16] H = e rX

Na qual r uma constante a ser determinada.

Derivando [1.16], vem:

d
[1.17] = re rX
dX

d 2
[1.18] = r 2 e rX
dX 2

substituindo na equao homognea, vem:

[1.19] r 2 e rX Pe.re rX = 0

fatorando:

(
[1.20] e rX r 2 Pe.r = 0 )
como:

[1.21] e rX 0

vem:

[1.22] r 2 Pe.r = 0

resolvendo:

[1.23] r = 0

ou
 4
[1.24] r = Pe

substituindo em [1.16], obtm-se:

[1.25] H = C1e 0 X + C 2 e PeX

ento:

[1.26] H = C1 + C2 e PeX

Determinando agora a soluo particular. Para a resoluo desta equao particular

utilizar-se-a o Mtodo dos Coeficientes Indeterminados:

X
[1.27] P =
Pe

tem agora, como soluo geral:

X
[1.28] = C1 + C 2 e PeX +
Pe

Determinando C1 e C2

Para X=0, tem-se:

[1.29] C1 + C2 = 0 [CC1]

logo

[1.30] C1 = C 2

Para X=1, tem-se:

1
[1.31] L = C1 + C 2 e Pe + [CC2]
Pe

Utilizando a Equao [1.30]

1
L
[1.32] C 2 = Pe
e Pe 1

A soluo final da equao [1.12] dada por:

 5
& 1 # & 1 #
$ L ! $ L ! X
[1.33] = $ Pe Pe ! + $ Pe Pe !e PeX +
$ e 1 ! $ e 1 ! Pe
$ ! $ !
% " % "

simplificando:

& 1 #& e PeX 1 # X

[1.34] = $ L !$ !+
% Pe "$% e Pe 1 !" Pe
onde:

L o
[1.35] L =
L2 S 1
 6
Soluo Numrica: Mtodo dos Volumes de Controle.

Utilizando malha co-localizada com 5 volumes igualmente espaados como mostra a

figura abaixo:

x/2 x = 0,2
W W

Figura 1.1 Malha para o problema unidimensional considerado.

Pontos internos

W P E
w e

x x
W W

Figura 1.2 Esquema para pontos internos

Balano de Energia para o volume P, integrando a equao [1.12]

e ' d 2 $ e d e
[1.36] w %%& dX 2 ""#dX w P. dX dX + w1dX = 0
tem-se:

d d
[1.37]
dX

dX
(
P e w
) + X = 0
e w

Utilizando esquema de interpolao Exponencial :

fazendo:

X Xp
[1.38] = Pe
X

e 1
[1.39] * =
X e Pe 1
redefinindo:
 7
ux
[1.40] Pe =

derivando:

d * e
[1.41] =
d X
e Pe 1

para a face e:

Pe
* e 2 1
[1.42] = Pe =
e e 1
Pe
d * e 2
[1.43] = Pe
d e
e 1

sabendo que:

e P
[1.44] * = =
e E P

isolando e , temos:

[1.45] e = (1 ) P + E

analogamente para a face w:

[1.46] w = (1 ) W + P

Agora:

d * d * dX
[1.47] =
d e
dX d e

trabalhando:

d * d * d
[1.48] =
dX e
d dX e

como:

X Xp
[1.49] = Pe
X
 8
vem:

d 1
[1.50] = .Pe
dX X

substituindo a Eq. [1.50] [1.43] na [1.48], vem:

Pe
d * e 2 1
[1.51] = Pe .Pe
dX e
e 1 X

derivando Eq. [1.44], tem-se:

d * 1 d
[1.52] =
dX e
E P dX e

substituindo na [1.51], tem-se

Pe
d E P e 2
1
[1.53] = Pe
.Pe
dX e 1 e 1 X

Analogamente:

Pe
d P W e 2
1
[1.54] = Pe
.Pe
dX w 1 e 1 X

resumindo:

[1.55] e = (1 ) P + E

Pe
d E P e 2
1
[1.56] = Pe
.Pe
dX e 1 e 1 X

anlogo para a face oeste:

[1.57] W = (1 ) W + P

Pe
d P W e 2
1
[1.58] = Pe
.Pe
dX w 1 e 1 X

substituindo as Eqs. [1.55][1.56][1.57][1.58] na Eq. [1.37], vem:

*Discutindo o a equao [1.61], ela s possvel quando L = 1, com as seguintes
transformaes:
9
Pe
uL P u uX (e u2 % 1 P
P= Pe(=E 2 P
= [1.59] + Pe = & #X .Pe
W ) Pe
Pe=P[(1
X 2
)L =P 1+ E + ( 1) W ] + X = 0
Pe = PX
L e' $1 X
L

reagrupando, vem:

' e Pe 2 1 $ ' e Pe 2 1 $
%2 ( ) " %
.Pe 2 1 P P = Pe .Pe P " E
% e Pe 1 X " % e 1 X "
& # & #
[1.60]
' e Pe 2 1 $
% .Pe ( 1)P " + X
% e Pe 1 X " W
& #

fazendo:

[1.61] Pe = PX

' e Pe 2 1 Pe $ ' e Pe 2 1 Pe $"

%2 .Pe (2 1) " = % .Pe E
P
% e Pe 1 X x " % e Pe 1 X x "
& # & #
[1.62]
' e Pe 2 1 Pe $"
% .Pe ( 1) W + X
% e Pe 1 X x "
& #

reagrupando:

' ' e Pe 2 $ Pe $ ' ' e Pe 2 $ Pe $

%% 2 (2 1)" " = %% " "
% % e Pe 1 " x " P % % e Pe 1 " x " E
& & # # & & # #
[1.63]
' ' e Pe 2 $ Pe $
%% ( 1) " " + X
% % e Pe 1 " x " W
& & # #

utilizando a definio de alfa Eq. [1.42], vem:

P E

10
'' Pe Pe Pe Pe
%% e 2 ' e 2 1 $ $ Pe $" '' e 2 e 2 1 $" Pe $"
2 %2 1"" = %%
%% % e Pe 1 % e Pe 1 " " x "" P % % e Pe 1 e Pe 1 " x " E
&& & ## # && # #
[1.64]
' ' Pe 2 ' e Pe 2 1 $ $ Pe $"
%% e % ""
%% % e Pe 1 % e Pe 1 1" " x "" W + X
&& & ## #
expandindo:

'- 2 * Pe $ - 1 Pe *
%+ e Pe 1 + 1( X " P = + e Pe 1 X ( E
&, ) # , )
[1.65]
'- 1 * Pe $
%+ e Pe 1 + 1( X " W + X
&, ) #

reagrupando:

'- e Pe + 1 * Pe $ - 1 Pe *
%++ Pe (( " P = + Pe ( E
&, e 1 ) X # , e 1 X )
[1.66]
'- e Pe * Pe $
%++ Pe (( " W + X
&, e 1 ) X #

em termos de coeficientes, tem:

[1.67] AP P = AE E + AW W + B

onde:
' e Pe + 1 $ Pe
[1.68] AP = %% Pe ""
& e 1 # X
1 Pe
[1.69] AE = Pe
e 1 X
' e Pe $ Pe
[1.70] AW = %% Pe ""
& e 1 # X

[1.71] B = X

com

Pe
[1.72] P =
x

Fronteira Oeste (W)

 x
fwx/2 eW
WW

11

Figura 1.2 Esquema para a fronteira oeste

Balano de Energia para o volume da fronteira leste, integrando a equao [1.17]

e ' d 2 $ e d e
[1.73] f w %%& dX 2 ""#dX f w P. dX dX + f w1dX = 0
tem-se:

d d
[1.74]
dX

dX
(
P e fw
)+ X = 0
e fw

utilizando as Equaes [1.55][1.56][1.58]

[1.75] e = (1 ) P + E

Pe
d E P e 2
1
[1.76] = Pe
.Pe
dX e 1 e 1 X

d P fW e Pe 1
[1.77] = .Pe
dX fw 1 e Pe 1 X

substituindo na Eq. [1.74], tem-se:

[1.78]

Pe
( (1 + e Pe 2 % + e Pe 2 % e 2 1 .Pe P (1 ) + + X = 0
[ ]
& E & # P fW # Pe P E fw
' ' $ $ e 1 X

reagrupando, vem:

Pe
' $ ' e Pe 2 1 $
% '%1 + e Pe 2 $" e 1
2
" %
.Pe + (1 )P P = Pe .Pe P " E
Pe
%& # e 1 X " % e 1 X "
[1.79] & # & #
Pe
' e 1 $
%% Pe .Pe + P "" fW + X
& e 1 X #

com:
 12

[1.80] Pe = Px

Pe
' $ ' Pe 2 1 Pe $"
% '%1 + e Pe 2 $" e 1 Pe " = % e
2
.Pe + (1 ) .Pe E
%& Pe
# e 1 X X " P % e Pe 1 X X "
[1.81] & # & #
' e Pe 1 Pe $
%% Pe .Pe + " f + X
& e 1 X X "# W

reagrupando:

Pe
' $ ' ' Pe 2 $ 1 $
% '%1 + e Pe 2 $" e 1 Pe " = % % e
2
.Pe + (1 ) " . Pe "
Pe P % Pe " E
%& # e 1 X X " % e 1 " X
[1.82] & # && # #
' ' e Pe $ Pe $
% % e 1 + 1" X " fW + X
% % Pe " "
&& # #

utilizando a definio de alfa Eq. [1.42], vem:

Pe Pe
' ' $ $
% '1 + e Pe 2 $ e 2 1 .Pe + %1 e 2 1 " Pe " =
%&% " " P
# e Pe 1 X % e Pe 1 " X
& & # #
' ' Pe 2 Pe
e 2 1 $" 1 $
[1.83] % % e .Pe " E
% % e Pe 1 e Pe 1 " X "
&& # #
Pe
'' e $ Pe $
% e 1 " X " fW + X
1
% % Pe + " "
%
&& # #

expandindo:

' ' 2e Pe $ Pe $ ' 1 $ 1 $ ' ' 2e Pe 1 $ Pe $

[1.84] % %% Pe " " P = %% '% Pe " .Pe " E %% %% e Pe 1 "" X
" + " f + X
% e 1 " X " " W
&& # # & & e 1 # X # && # #

em termos de coeficientes, tem:

[1.85] AP P = AE E + B

onde:

' 2e Pe $ Pe
[1.86] AP = %% Pe ""
& e 1 # X
' 1 $ 1
[1.87] AE = % Pe " .Pe
& e 1 # X
 13
Pe
' ' 2e 1 $ Pe $
[1.88] B = % %% Pe
% e 1 " X " fW + X
" "
& & # #
 x
w f
P x/2eW
W
W
W

14
Fronteira Leste(E)

Figura 3.3 Esquema para a fronteira Leste

Balano de Energia para o volume da fronteira leste, integrando a equao [1.17]

e ' d 2 $ e d e
[1.89] f w %%& dX 2 ""#dX f w P. dX dX + f w1dX = 0
tem-se:

d d
[1.90]
dX

dX
(
P e fw
)+ X = 0
e fw

utilizando as Equaes [1.56][1.57][1.58]

[1.91] w = (1 ) W + P

d f P e Pe 1
[1.92] = E
Pe
.Pe
dX fE 1 e 1 X

Pe
d P W e 2
1
[1.93] = Pe
.Pe
dX w 1 e 1 X

substituindo na Eq. [1.90], tem-se:

Pe
( e Pe 2 (1 + e Pe 2 % + % e 2 1 .Pe
[1.94] &' f E & # P W # Pe
' $ $ e 1 X
[
P f E ((1 ) W + P ) + x = 0 ]
reagrupando, vem:

[1.95]

com:
 15
[1.96] Pe = PX

Pe
' Pe $" ' e Pe 1
% '%1 + e Pe 2 $" e 1 Pe
2 $
Pe
.Pe P = %% Pe .Pe "" f E
%& # e 1 X X " & e 1 X X #
& #
[1.97]
' e Pe 2 1 Pe $
+ % Pe .Pe + (1 ) " + X
% e 1 X X " W
& #

reagrupando:

Pe
'' $ $ Pe
% % '1 + e Pe 2 $ e 2 " Pe " = '% '% e 1
$ Pe
"
$
" f
% % %& " Pe
# e 1 " X " P % % e Pe 1 " X " E
&& # # && # #
[1.98]
' ' e Pe 2 $ Pe $
+ % % Pe + (1 )" " + X
%% e 1 " X " W
&& # #

utilizando a definio de alfa Eq. [1.42], vem:

Pe Pe
'' $ $
% % '1 + e Pe 2 $ e 2 e 2 1 " Pe " = '% ' 1 $ Pe $"
% % %& " Pe % "
# e 1 e Pe 1 " x " P %& & e Pe 1 # x "# f E
& & # #
[1.99]
'' Pe Pe
%% e 2 ' e 2 1 $ $ Pe $"
% ""
%% % e Pe 1 + %1 e Pe 1 " " x "" W + X
&& & ## #

expandindo:

' ' e Pe + 1 $ Pe $ ' ' 1 $ Pe $ ' ' e Pe $ Pe $

[1.100] % %% Pe " " "" f E + %% %% Pe "" "W + X
% e 1 " X " P = %% %& e Pe 1 "# X "
&& # # & # & & e 1 # X #

em termos de coeficientes, tem:

[1.101] AP P = AW W + B

onde:

' e Pe + 1 $ Pe
[1.102] AP = %% Pe ""
& e 1 # X
 16

' e Pe $ Pe
[1.103] AW = %% Pe ""
& e 1 # X

' ' 1 $ Pe $
[1.104] B = %% % Pe " "" f E + X
& & e 1 # X #

Utilizando a rotina em Fortran a seguir para resolver numericamente e analiticamente,

tem-se como resultado os perfis caractersticos, resumidos no Grfico 1.01.
 17

program quatro_oito
BB = Aw*teta_o + dx
use NUMERICAL_LIBRARIES
a(p,p) =-Ap
parameter (IPATH=1, LDA=10, NN=10,N=10) a(p,e) =Ae
real A(LDA,LDA), B(NN), X(NN)
b(p)=-BB
real L,teta_L,teta_o,Pe,alfa,PeL
integer e,w,p,i,j

open (1,file="cinco_dois.txt")

A=0.0 !Fronteira Leste (E)

B=0.0
X=0.0 p= n
w=p-1
L=1.0
Ae = 1/(exp(Pe)-1)*Pe/dx
teta_o=0.0 Aw = exp(Pe)/(exp(Pe)-1)*Pe/dx
teta_L=100.0

PeL =1.0 Ap = Ae + Aw

dx=L/n
BB = Ae*teta_L + dx
Pe=PeL*dx
a(p,p) = -Ap
!Pontos de meio a(p,w) = Aw

do i =2,n-1 b(p) = -BB

p=i
call LSLRG (NN, A, LDA, B, IPATH, X)
e=p+1
w=p-1 write(1,*)('numrico')
do i=1,n
Ae = 1/(exp(Pe)-1)*Pe/dx
Aw = exp(Pe)/(exp(Pe)-1)*Pe/dx write(1,10)(x(i))
10 format(f8.4)
Ap = Ae + Aw enddo

BB = dx !soluo analtica

a(p,p) =-Ap write(1,*)('analtico')

a(p,e) =Ae do i=1,n
a(p,w) =Aw
posicao = dx/2 + dx*(i-1)
b(p)=-BB calc = (teta_L - 1/PeL)*(exp(PeL*posicao)-
1)/(exp(PeL)-1) + posicao/PeL
enddo

!Fronteira Oeste (W) write(1,20)(calc)

20 format(f8.4)
p=1
e = p+1 enddo

Ae = 1/(exp(Pe)-1)*Pe/dx
Aw = (2*exp(Pe)-1)/(exp(Pe)-1)*Pe/dx

Ap = Ae + Aw end
 18
Fazendo o grfico de / L por X para Pe = 1,10,100 tem-se como perfil
caracterstico o grfico abaixo:

Perfil Caracterstico

1,0000

0,9000

0,8000

0,7000
num_1
0,6000 anal_1
Teta/Teta_L

num_10
0,5000
anal_10
0,4000 num_100
anal_100
0,3000

0,2000

0,1000

0,0000
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X

Grfico 1.01 Perfil Caracterstico para Pe = 1, 10 e 100.

 1

Stima Lista de Exerccios

( Patankar 6-3) In the steady, one-dimensional, constant-density situation shown in Fig.

1.1, the velocity u is calculated for locations A, B, and C, while the pressure p is
calculated for locations 1, 2, and 3. The velocity-correction formula is
( )
u = u * + pi' pi' +1 d , where the locations i and i + 1 lie on either side of the location
for u. The value of d is 2 everywhere. The boundary conditions are uA = 10 and p 3' = 0 .
If, at a given stage in the iteration process, the momentum equations give u B = 8 and
u C = 11, calculate the values of p1' and p 2' . Explain how you would obtain the value of
p1' and p 2' if the right-hand boundary condition were given as u C = 10 instead of
p 3' = 0 .

A 1 B 2 C 3

Figura 1.1 Situation for problem 6.3

Resoluo:

a) Dados:

[1.01] d = 2

CC

[1.02] uA = 10
[1.03] p 3' = 0 .

Correo da velocidade:

(
[1.04] u = u * + pi' pi' +1 d )
Processo iterativo:

[1.05] u A = 8
[1.06] u B = 11

Determinando as equaes de correo para velocidade B e C, utilizando a

Eq[1.01]a[1.08], obtm-se:

(
[1.07] u B = 8 + p1' p2' 2 )
 2
[1.08] u C = 11 + p 2( )
'
2

Para determinar p1' e p 2' , necessita-se das velocidades em B e C, que podem ser
determinadas pela continuidade aplicada aos pontos 1 e 2:

[1.09] Ponto 1 ! u A = uB
[1.10] Ponto 2 ! u B = uC

Ento:

[1.11] u A = u B = uC = 10

Aplicando nas equaes [1.08] e [1.07]:

1
( )
[1.12] 10 = 11 + p 2' 2 p 2' =
2

' ' 1 $$ 1
( ) ( )
[1.13] 10 = 8 + p1' p 2' 2 2 = p1' p 2' 2 1 = %% p1' % " "" p1' =
& & 2 ## 2

Nota: As componentes de velocidade obedece a continuidade, porm tem-se p1' 0 e

p 2' 0 .

b) Dados:

CC

[1.14] uA = 10
[1.15] uC = 10

Com as condies dadas tem-se pela equao [1.09] e [1.10]:

[1.16] u A = u B = uC = 10

Equao de correo para o ponto B:

( ) ( ) ( )
[1.17] 10 = 8 + p1' p2' 2 2 = p1' p2' 2 1 = p1' p2' p1' = p2' + 1

Pelo fato de no fixar um ponto de presso, criou-se uma arbitrariedade evidenciada

( )
pela equao [1.17], a qual tem infinitas possibilidades para o par p1' , p 2' .
 3
( Patankar 6-7) A portion of a water-supply system is shown in Fig 1.2. The flow rate
Q in a pipe is given by Q = Cp, where p is the pressure drop over the length of the
pipe, and C is the hydraulic conductance. We have the following data:
p1 = 275 p2= 270 p4= 0 p5= 40
CA= 0,4 CC = CE = 0,1 CB = CD = CF = 0,2 QF= 20

Find p3 , p6 , QA , QB , QC , QD, and QE by the following procedure: Guess p3, and p6.
Obtain Q* values based on the guessed pressures. Construct the pressure-correction
equations and solve for p 3' , and p 6' . Correct the guessed pressures and the Q* values.
Do you need to iterate? Why?

1 3 6 7

A D F

C E

4 5

Figura 1.2 Water-supply sistem considered in Problem 6.7

Resoluo:

Dados:

[2.01] p1 = 275
[2.02] p 2 = 270
[2.03] p4 = 0
[2.04] p5 = 40
[2.05] QF = 20
[2.06] C A = 0,4
[2.07] CB = CD = CF = 0,2
[2.08] CC = C E = 0,1

Chute:

[2.09] p 3* = 200
[2.10] p 6* = 100
 4
Vazo inicial:

[2.11] QA = C A ( p1 p3 ) QA = 0,4(275 200) QA = 30

[2.12] QB = C B ( p3 p2 ) QB = 0,2(200 270) QB = 14
[2.13] QC = CC ( p4 p3 ) QC = 0,1(0 200) QC = 20
[2.14] QD = C D ( p3 p6 ) QD = 0,2(200 100) QD = 20
[2.15] QE = C E ( p5 p6 ) QE = 0,1(40 100) QE = 6

Correo da Vazo

[2.16]
[(
Q = C ( pi pi +1 ) Q = C pi* + pi* pi*+1 + pi' +1 ) ( )]
( ) ( ) (
Q = C pi* pi*+1 + C pi' +1 pi' +1 Q = Q * + C pi' +1 pi' +1 )
[2.17] Q A = Q A* 0,4 p3'
[2.18] Q B = Q B* + 0,2 p3'
[2.19] QC = QC* 0,1 p3'
[2.20] Q D = Q D* + 0,2 p3' p 6' ( )
* '
[2.21] QE = Q 0,1 p E 6

Conservao da Massa:

[2.22] Ponto 3 Q A + QC = QB + QD
[2.23] Ponto 6 QD + QE = QF

Utilizando as equaes de correo da vazo, pode-se isolar os pi' :

[2.24] Q A* 0,4 p3' + QC* 0,1 p3' = QB* + 0,2 p3' + QD* + 0,2 p3' p 6' ( )
' ' * * * *
[2.25] 0,9 p 0,2 p = Q + Q Q Q
3 6 A C B D
' '
[2.26] 0,9 p 0,2 p = 4
3 6

( )
[2.27] QD* + 0,2 p3' p 6' + QE* 0,1 p 6' = 20
[2.28] 0,2 p 0,3 p = QD* QE* + 20
'
3
'
6
' '
[2.29] 0,2 p 0,3 p = 6
3 6

Resolvendo [2.25] e [2.29]:

[2.30] p 3' = 0
[2.31] p 6' = 20

Corrigindo as presses:

[2.32] p3 = 200 0 = 200

 5
[2.33] p 6 = 100 20 = 80

Corrigindo as vazo:

[2.34] Q A = C A ( p1 p3 ) Q A* = 30
[2.35] QB = C B ( p3 p 2 ) QB* = 14
[2.36] QC = CC ( p 4 p3 ) QC* = 20
[2.37] QD = C D ( p3 p6 ) QD* = 0,2(200 80) QD* = 24
[2.38] QE = C E ( p5 p 6 ) QE* = 0,1(40 80) QE* = 4

Aplicando conservao da massa Eq.[2.22][2.23]

Aplicando correo da vazo Eq.[2.25][2.28], pode-se isolar os pi' :

[2.39] 0,9 p3' 0,2 p 6' = 0

[2.40] 0,2 p3' 0,3 p 6' = 0

soluo:

[2.41] p 3' = 0
[2.42] p 6' = 0

Logo:

[2.43] Q A = 30
[2.44] QB = 14
[2.45] QC = 20
[2.46] QD = 24
[2.47] QE = 4
[2.48] p 3 = 200
[2.49] p 6 = 80

Para no ocorrer iterao, tem-se como condio pi' = 0 para qualquer chute dado, como
no o caso tem-se a necessidade de iterar, pelo menos uma vez.
 1

Oitava Lista de Exerccios

( Patankar 6-5) The one-dimensional flow in the nozzle shown in Fig. 1.1 can be
described by

d d
(uA) = 0 and (uA)u = A dp
dx dx dx

where A is the cross-sectional area. The given conditions are

= 1 everywhere AA = 3 AB = 1 p1 = 28 p3 = 0.

Assume that the fluid upstream of point 1 has negligible momentum. Formulate the
discretization equations for u and p, and hence obtain the values of uA, uB, and p2. (Use
the initial guesses uA = 5 , so that uA=5/3 and uB=5, and p2=25. Employ appropriate
under relaxation if necessary.)

1 A 2 B 3

Figura 1.1 Grid points for problem 6.5

Resoluo:

Equao da continuidade:

d
[1.01] (uA) = 0
dx

Equao da Quantidade de Movimento:

 2
d
[1.02] (uA)u = A dp
dx dx

[1.03] =1
[1.04] AA = 3
[1.05] AB = 1
[1.06] p1 = 28
[1.07] p2* = 25
[1.08] p3 = 0
[1.09] uA = 5
[1.10] u *A = 5 / 3
[1.11] u B* = 5

Discretizao das equaes

Continuidade:

[1.12] (uA)A = (uA)B = m
Quantidade de movimento, como o termo de difuso nulo ! Pe infinito.

d
[1.13] (uA)u = A dp
dx dx

abrindo a derivada, tem-se:

d
[1.14] u (uA) + uA du = A dp
dx dx dx

utilizando a [1.01], vem:

du dp
[1.15] uA = A
dx dx

pela [1.12], tem-se:

du dp
[1.16] m = A
dx dx

Utilizando a equao discretizada:

ae ue = anb u nb + b + Ae ( p P p E )

sabendo que:
 3
[1.17] b = 0 ( no tem termo fonte)

Utilizando a formulao generalizada, tem-se:

[1.18] anb
+
= DA( Pe ) + FE ,0 = 0

[1.19] anb

= DA( Pe ) + + FP ,0 = FP

[1.20] a e = a nb
+
+ a nb

+ ( FE FP )

ento:

[1.21] a e u e = FP u nb

+ Ae ( p P p E )

Ponto A

[1.22] m u A = AA ( p1 p 2 )

Ponto B

[1.23] m u B = m u A + AB ( p2 p3 )

substituindo os valores:

3
[1.24] u A =
(28 p 2 )
m
1
[1.25] u B = u A +
p2
m

empregando sub-relaxao:

(3 %
[1.26] u A = u & (28 p 2 )# + (1 u )u *A
&' m #$
( 1 %
[1.27] u B = u &u A + p 2 # + (1 u )u B*
&' m #$

Equaes para correo da velocidade:

3
[1.28] u A = u *A
p 2'
m
1
[1.29] u B = u B* +
p 2'
m

Gerando a equao para correo da presso.

 4

Equao da continuidade:

[1.30] A AAu A = B AB u B

substituindo [1.24][1.25] na [1.26], tem-se:

& 3 # & 1 #
[1.31] A AA $ u *A p 2' ! = B AB $ u B* + p 2' !
$ ! $ !
% m " % m "

Utilizando [1.03][1.04][1.05], vem:

& 3 # & 1 #
[1.32] 3$ u *A p 2' ! = 1$ u B* + p 2' !
$ ! $ !
% m " % m "

isolando p 2' :

m
[1.33] p = '
2
10
(
3u *A u B* )
Equao de correo:

[1.34] p2 = p2* + p p2'

Algoritmo de resoluo:

1. Chuta u *A , u B* , p 2* ;
2. Calcula velocidade pela Quantidade de Momento [1.12] [1.26][1.27];
3. Determinar p[1.33];
4. Corrigir as velocidades[1.28][1.29];
5. Calcular p[1.34];
6. Fazer p* = p recomear do passo 2 at convergncia [ p 0 ];
 5
Utilizando o Excel, tem-se:
alfa V 0,5
alfa P 0,8

Momento Correo
Iterao p* 2 m ponto u* A u* B uA uB p' 2 uA uB p2
Chute 25,0000 5,0000 1,6667 5,0000 1,7333 5,8667 -0,3333 1,9333 5,8000 24,7333
1 24,7333 5,8000 1,9333 5,8000 1,8115 5,9379 -0,2920 1,9625 5,8876 24,4997
2 24,4997 5,8876 1,9625 5,8876 1,8730 5,9609 -0,2013 1,9756 5,9268 24,3387
3 24,3387 5,9268 1,9756 5,9268 1,9144 5,9739 -0,1367 1,9836 5,9508 24,2294
4 24,2294 5,9508 1,9836 5,9508 1,9422 5,9823 -0,0926 1,9889 5,9668 24,1553
5 24,1553 5,9668 1,9889 5,9668 1,9610 5,9880 -0,0627 1,9925 5,9775 24,1052
6 24,1052 5,9775 1,9925 5,9775 1,9736 5,9919 -0,0424 1,9949 5,9848 24,0712
7 24,0712 5,9848 1,9949 5,9848 1,9822 5,9945 -0,0287 1,9966 5,9897 24,0482
8 24,0482 5,9897 1,9966 5,9897 1,9879 5,9963 -0,0195 1,9977 5,9930 24,0326
9 24,0326 5,9930 1,9977 5,9930 1,9918 5,9975 -0,0132 1,9984 5,9953 24,0221
10 24,0221 5,9953 1,9984 5,9953 1,9945 5,9983 -0,0089 1,9989 5,9968 24,0150
11 24,0150 5,9968 1,9989 5,9968 1,9963 5,9988 -0,0060 1,9993 5,9978 24,0101
12 24,0101 5,9978 1,9993 5,9978 1,9975 5,9992 -0,0041 1,9995 5,9985 24,0069
13 24,0069 5,9985 1,9995 5,9985 1,9983 5,9995 -0,0028 1,9997 5,9990 24,0046
14 24,0046 5,9990 1,9997 5,9990 1,9988 5,9996 -0,0019 1,9998 5,9993 24,0031
15 24,0031 5,9993 1,9998 5,9993 1,9992 5,9998 -0,0013 1,9998 5,9995 24,0021
16 24,0021 5,9995 1,9998 5,9995 1,9995 5,9998 -0,0009 1,9999 5,9997 24,0014
17 24,0014 5,9997 1,9999 5,9997 1,9996 5,9999 -0,0006 1,9999 5,9998 24,0010
18 24,0010 5,9998 1,9999 5,9998 1,9998 5,9999 -0,0004 2,0000 5,9999 24,0007
19 24,0007 5,9999 2,0000 5,9999 1,9998 5,9999 -0,0003 2,0000 5,9999 24,0004
20 24,0004 5,9999 2,0000 5,9999 1,9999 6,0000 -0,0002 2,0000 5,9999 24,0003
21 24,0003 5,9999 2,0000 5,9999 1,9999 6,0000 -0,0001 2,0000 6,0000 24,0002
22 24,0002 6,0000 2,0000 6,0000 1,9999 6,0000 -0,0001 2,0000 6,0000 24,0001
23 24,0001 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 -0,0001 2,0000 6,0000 24,0001
24 24,0001 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0001
25 24,0001 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
26 24,0000 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
27 24,0000 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
28 24,0000 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
29 24,0000 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
30 24,0000 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
31 24,0000 6,0000 2,0000 6,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000 24,0000
 6
Equaes utilizadas pelo mtodo Simple:

[1.35] (uA)A = (uA)B = m

(3 %
[1.36] u A = u & (28 p 2 )# + (1 u )u *A
&' m #$
( 1 %
[1.37] u B = u &u A + p 2 # + (1 u )u B*
&' m #$

m
[1.38] '
p =
2
10
(
3u *A u B* )
3
[1.39] u A = u *A p 2'
m
1
[1.40] u B = u B* + p 2'
m
[1.41] p2 = p2 + p p2'
*

Para o mtodo Simpler temos que gerar uma equao de correo da presso com base
na equao da quantidade de movimento:

utilizando [1.24][1.25]

3 1
[1.42] u B =
(28 p 2 ) +
p2
m m

isolando p2

& #
[1.43] p 2 = $ 3.28 m u B ! / 2
% "

Algoritmo para o mtodo Simpler:

1. Estimar u *A , u B* ;
2. Determinar p2 [1.43]
3. Calcula velocidade pela Quantidade de Momento[1.35][1.36][1.37];
4. Determinar p[1.38];
5. Corrigir as velocidades[1.39][1.40];
6. Fazer u *A = u A, u B* = u B recomear do passo 2 at convergncia [ p 0 ];
 7

alfa V 0,5
alfa P 0,8

Momento Correo
Iterao m ponto u* A u* B p2 uA uB p' 2 uA uB
Chute 5,0000 1,6667 5,0000 29,5000 0,3833 6,2833 -2,5667 1,9233 5,7700
1 5,7700 1,9233 5,7700 25,3536 1,6497 6,0437 -0,6317 1,9781 5,9342
2 5,9342 1,9781 5,9342 24,3926 1,9009 6,0114 -0,1832 1,9935 5,9805
3 5,9805 1,9935 5,9805 24,1167 1,9707 6,0033 -0,0545 1,9981 5,9942
4 5,9942 1,9981 5,9942 24,0349 1,9913 6,0010 -0,0163 1,9994 5,9983
5 5,9983 1,9994 5,9983 24,0105 1,9974 6,0003 -0,0049 1,9998 5,9995
6 5,9995 1,9998 5,9995 24,0031 1,9992 6,0001 -0,0015 1,9999 5,9998
7 5,9998 1,9999 5,9998 24,0009 1,9998 6,0000 -0,0004 2,0000 6,0000
8 6,0000 2,0000 6,0000 24,0003 1,9999 6,0000 -0,0001 2,0000 6,0000
9 6,0000 2,0000 6,0000 24,0001 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
10 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
11 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
12 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
13 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
14 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
15 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
16 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
17 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
18 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
19 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
20 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
21 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
22 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
23 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
24 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000
25 6,0000 2,0000 6,0000 24,0000 2,0000 6,0000 0,0000 2,0000 6,0000