2 - Emenda Ao RBAC 154 - AP PDF
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DA AVIAO CIVIL
RBAC n 154
EMENDA n XX
SUMRIO
SUBPARTE A - GERAL
154.1 Aplicabilidade
154.3 [Reservado]
154.5 Disposies gerais
154.7 [Reservado]
154.9 Sistemas de referncia comuns
154.11 [Reservado]
154.13 Cdigo de referncia
154.15 Definies
154.17 Siglas
154.19 Smbolos
154.309 Balizas
SUBPARTE A
GERAL
154.1 Aplicabilidade
(a) Este Regulamento estabelece as regras a serem adotadas no projeto de aerdromos pblicos.
(b) Este RBAC se aplica a toda pessoa natural ou jurdica de direito privado ou pblico, incluindo
as organizaes Federais, Estaduais e Municipais, que, direta ou indiretamente, esteja envolvida com
a administrao, construo, explorao, manuteno e projeto de aerdromos.
(c) As especificaes deste Regulamento tm como base as normas e prticas recomendadas
contidas no Anexo 14, Volume I Aerdromos, Conveno sobre Aviao Civil Internacional
(CACI) e devem ser aplicadas a todos os aerdromos pblicos em terra.
(d) Sempre que uma cor for mencionada neste Regulamento, as especificaes fornecidas no
Apndice A para essa cor devem ser aplicadas.
(a) Este Regulamento contm requisitos baseados no Anexo 14 Conveno sobre Aviao Civil
Internacional.
(1) considerado requisito qualquer especificao de caractersticas fsicas, configurao,
material, equipamento, desempenho, pessoal ou procedimento cuja aplicao uniforme considerada
necessria para a segurana operacional ou regularidade do transporte areo e, portanto, tem carter
obrigatrio.
(b) As NOTAS existentes neste Regulamento fornecem informaes adicionais, mas no
constituem requisitos e, portanto, no tm carter obrigatrio.
(c) Todo operador de aerdromo pode solicitar ANAC iseno de requisito regulamentar, nos
moldes definidos no RBAC 11 - Procedimentos e normas gerais para a elaborao de regras e
emendas aos Regulamentos Brasileiros da Aviao Civil ou norma que o substitua ou atualize.
(1) Uma petio de iseno deve ser fundamentada por Anlise de Impacto sobre a Segurana
Operacional (AISO), Estudo Aeronutico ou Estudo de Compatibilidade, demonstrando que as
operaes podem ser mantidas dentro de um nvel aceitvel de segurana operacional.
(c)-I Todo operador de aerdromo pode solicitar ANAC a aprovao de Nvel Equivalente de
Segurana Operacional a qualquer requisito regulamentar.
(1) A solicitao de aprovao de Nvel Equivalente de Segurana Operacional deve ser
fundamentada por Anlise de Impacto sobre a Segurana Operacional (AISO), Estudo Aeronutico
ou Estudo de Compatibilidade, demonstrando que as operaes podem ser mantidas dentro de um
nvel de segurana operacional equivalente ao proporcionado pelas regras aplicveis operao da
aeronave mais exigente.
154.7 [Reservado]
facilidades adequadas s aeronaves que iro operar no aerdromo. O cdigo no foi desenvolvido
para ser utilizado na determinao do comprimento da pista de pouso e decolagem ou dos requisitos
de capacidade de suporte do pavimento.
(b) O cdigo composto por dois elementos relacionados s caractersticas de desempenho e
dimenses das aeronaves. O elemento 1 um nmero baseado no comprimento bsico de pista da
aeronave e o elemento 2 uma letra baseada na envergadura da aeronave e na distncia entre as rodas
externas do trem de pouso principal. A especificao est relacionada com a combinao apropriada
dos dois elementos do cdigo, considerando o que for mais crtico. A letra ou o nmero de cdigo de
um elemento selecionado para fins de projeto dir respeito s caractersticas crticas da aeronave para
a qual a facilidade dever servir. Ao aplicar o RBAC 154, primeiramente sero identificadas as
aeronaves servidas pelo aerdromo e, em seguida, os dois elementos do cdigo.
(c) Um cdigo de referncia de aerdromo nmero e letra de cdigo que selecionado para
fins de planejamento de um aerdromo, deve ser determinado de acordo com as caractersticas das
aeronaves que o aerdromo dever atender.
(d) Os nmeros e letras de cdigo de referncia do aerdromo devem ter os significados a eles
atribudos na Tabela A-1.
(e) O nmero de cdigo para o elemento 1 deve ser determinado pela Tabela A-1, coluna 1,
selecionando-se o nmero de cdigo correspondente ao maior valor dos comprimentos bsicos de
pista das aeronaves para as quais a pista dever atender.
NOTA A determinao do comprimento bsico de pista das aeronaves serve unicamente para a
seleo do nmero do cdigo, sem pretender influenciar no comprimento real da pista existente.
(f) A letra de cdigo para o elemento 2 deve ser determinada pela Tabela A-1, coluna 3,
selecionando-se a letra de cdigo que corresponde maior envergadura, ou maior distncia entre as
rodas externas do trem de pouso principal, a que possuir a letra de cdigo mais exigente dentre as
aeronaves para as quais a facilidade ser destinada.
NOTA Encontra-se disponvel no stio eletrnico da ANAC tabela com o cdigo de referncia
associado s principais aeronaves utilizadas no transporte areo. (Redao dada pela Resoluo n
XXX, de DD.MM.AAAA)
154.15 Definies
(a) Para efeito deste Regulamento, aplicam-se os termos e as definies estabelecidos a seguir,
bem como aqueles disponveis no RBAC 01, denominado Definies, Regras de Redao e
Unidades de Medida para Uso nos RBAC, e demais normas relacionadas matria.
(1) Acostamento significa a rea adjacente borda de um pavimento, preparada de modo a
oferecer uma transio entre o pavimento e a superfcie adjacente.
(2) Acurcia significa o grau de conformidade entre o valor estimado ou medido e o valor real.
NOTA Para dados de localizao medidos, a acurcia geralmente expressa em termos de uma
distncia a partir de uma determinada posio, dentro da qual h uma confiabilidade definida em
relao real localizao do ponto.
(3) Aeronave crtica significa a aeronave em operao, ou com previso de operar em um
aerdromo, que demande os maiores requisitos em termos de configurao e dimensionamento da
infraestrutura aeroporturia, em funo de suas caractersticas fsicas e operacionais.
(4) Alcance Visual de Pista (RVR) significa a distncia na qual o piloto de uma aeronave que
se encontra no eixo de uma pista de pouso e decolagem pode ver a sinalizao horizontal na superfcie
da pista ou as luzes que a delineiam ou identificam seu eixo.
(5) Altitude de deciso (ou altura de deciso) significa a altitude ou altura especfica
empregada em aproximao de preciso ou aproximao com guia vertical na qual deve ser iniciada
a aproximao perdida caso no seja estabelecida a referncia visual exigida para continuar a
aproximao e pousar.
(6) Altura elipsoide (altura geodsica) significa a altura relativa elipsoide de referncia,
medida ao longo da normal externa elipsoidal atravs do ponto em questo.
(7) Altura ortomtrica significa a altura de um ponto relativo ao geoide, geralmente
apresentado como uma elevao MSL.
(8) rea de giro de pista de pouso e decolagem significa uma rea definida em um aerdromo
terrestre, adjacente a uma pista de pouso e decolagem, com o propsito de permitir a uma aeronave
completar uma curva de 180 sobre a pista de pouso e decolagem.
(9) Aproximao por instrumentos tipo A significa a aproximao por instrumentos com uma
MDH ou DH mnima igual ou superior a 75 metros (250 ps).
(10) Aproximao por instrumentos tipo B significa a aproximao por instrumentos com uma
DH inferior a 75 metros (250 ps), classificada em CAT I, CAT II e CAT III A, B e C.
(11) Aproximaes paralelas dependentes significa as aproximaes simultneas em pistas
instrumento paralelas, ou quase paralelas, onde so prescritas as separaes radar mnimas entre
aeronaves nos prolongamentos dos eixos de pistas adjacentes.
(12) Aproximaes paralelas independentes significa as aproximaes simultneas em pistas
instrumento paralelas, ou quase paralelas, onde no so prescritas as separaes radar mnimas entre
aeronaves nos prolongamentos dos eixos de pistas adjacentes.
(13) rea de manobras significa a parte do aerdromo utilizada para a decolagem, pouso e
txi de aeronaves, excluindo-se os ptios de aeronaves.
(14) rea de movimento significa a parte do aerdromo a ser utilizada para decolagem, pouso
e txi de aeronaves, consistindo na rea de manobras e ptios de aeronaves.
(15) rea de pouso significa a parte de uma rea de movimento destinada ao pouso ou
decolagem de aeronaves.
(16) rea de Segurana de Fim de Pista (Runway End Safety rea - RESA) significa a rea
simtrica ao longo do prolongamento do eixo da pista de pouso e decolagem e adjacente ao fim da
faixa de pista, utilizada primordialmente para reduzir o risco de danos a aeronaves que realizem o
toque antes de alcanar a cabeceira (undershoot) ou que ultrapassem acidentalmente o fim da pista
de pouso e decolagem (overrun).
(17) rea de sinalizao significa a rea do aerdromo utilizada para exibir sinalizao de
solo.
(18) Baia de espera significa a rea definida onde uma aeronave pode esperar ou ser
ultrapassada, de modo a facilitar o movimento eficiente de aeronaves na superfcie
(19) Baliza significa o objeto instalado acima do nvel da superfcie destinado a indicar um
obstculo ou definir um limite.
(20) Barreta significa o conjunto de trs ou mais luzes aeronuticas de superfcie,
posicionadas prximas e numa linha transversal, de modo que, de certa distncia, paream ser uma
pequena barra luminosa.
(21) Base de rodas (wheel base) significa a distncia entre o trem de nariz e o centro
geomtrico do trem de pouso principal
(22) Cabeceira significa o incio da parcela da pista de pouso e decolagem destinada ao pouso.
(23) Cabeceira recuada ou deslocada significa a cabeceira no localizada na extremidade de
uma pista de pouso e decolagem.
(24) Calendrio significa o sistema de referncia temporal discreto que fornece a base para
definio da posio temporal at a resoluo de um dia (Norma ISO 19108, Informao geogrfica
Modelo temporal).
(25) Calendrio gregoriano significa o calendrio de uso geral que foi introduzido em 1528
para definir um ano que se aproxima mais do ano tropical do que o calendrio juliano (Norma ISO
19108, Informao geogrfica Modelo temporal).
NOTA No calendrio gregoriano, os anos comuns tm 365 dias e os anos bissextos, 366 dias,
divididos em 12 meses sequenciais.
(26) Checagem de Redundncia Cclica (CRC) significa o algoritmo matemtico aplicado
expresso digital de dados que oferece um nvel de garantia contra perda ou alterao de dados.
(27) Cdigo de referncia do aerdromo significa o cdigo alfanumrico determinado para o
aerdromo para fins de planejamento, com base nas caractersticas fsicas e operacionais da aeronave
crtica para ele estabelecida.
(28) Comprimento bsico de pista de aeronave significa o comprimento mnimo de pista
necessrio para a decolagem com peso mximo de decolagem certificado, ao nvel do mar, em
condies atmosfricas normais, ar parado e declividade nula de pista, conforme apresentado no
manual de voo da aeronave, determinado pela autoridade de certificao ou nas informaes
equivalentes do fabricante da aeronave.
(29) Comprimento de pista significa o comprimento balanceado de pista para aeronaves,
quando aplicvel, ou o comprimento de pista para decolagem, em outros casos.
NOTA O Apndice G deste RBAC fornece informaes a respeito do conceito de comprimento
balanceado de pista.
(30) Confiabilidade do sistema de iluminao significa a probabilidade de toda a instalao
poder operar dentro das tolerncias especificadas e do sistema estar em condies operacionais para
uso.
(31) Datum significa qualquer quantidade ou conjunto de quantidades que pode servir como
referncia ou base para o clculo de outras quantidades (Norma ISO 19104, Informao geogrfica
Terminologia).
(32) Datum geodsico significa o conjunto mnimo de parmetros necessrios para definir a
localizao e a orientao do sistema de referncia local relativamente ao sistema/base de referncia
global.
(33) Declinao de estao significa a variao de alinhamento entre a radial zero grau de um
VOR e o norte verdadeiro, determinada no momento em que a estao VOR for calibrada.
(34) Decolagens paralelas independentes significa decolagens simultneas a partir de pistas
instrumento paralelas ou quase paralelas.
(40) Faixa preparada significa a poro de uma faixa de pista de pouso e decolagem nivelada
e construda com capacidade de suporte adequada de forma a minimizar os riscos no caso de uma
aeronave sair acidentalmente da pista.
(41) Farol aeronutico significa a luz aeronutica de superfcie, visvel de todos os azimutes,
contnua ou intermitente, com o propsito de designar um ponto especfico na superfcie terrestre.
(42) Farol de aerdromo significa o farol aeronutico utilizado para indicar a localizao de
um aerdromo s aeronaves em voo.
(43) Farol de identificao de cdigo significa o farol aeronutico que emite um sinal
codificado por meio do qual um ponto de referncia especfico pode ser identificado.
(44) Fator de utilizao significa a porcentagem de tempo durante o qual uma pista de pouso
e decolagem ou um sistema de pistas no tem sua utilizao limitada devido ao componente de vento
de travs.
NOTA O componente de vento de travs significa o componente de vento de superfcie em ngulos
retos ao eixo da pista.
(45) Fillet significa o pavimento adicional provido na juno ou interseo entre pistas de txi,
pista de txi e ptio ou pista de txi e pista de pouso e decolagem destinado a atender aos afastamentos
mnimos entre a roda externa do trem de pouso principal e a borda da pista de txi.
(46) Geoide significa a superfcie equipotencial no campo de gravidade da Terra que coincide
com o nvel mdio do mar em repouso (MSL), estendida continuamente atravs dos continentes.
NOTA O geoide possui forma irregular devido a distrbios gravitacionais locais (mars de vento,
salinidade, correntes etc.), sendo a direo da gravidade perpendicular ao geoide em cada ponto.
(47) Indicador de direo de pouso significa o dispositivo para indicar visualmente, a cada
momento, a direo designada para pouso e para decolagem.
(48) Integridade (classificao de dados aeronuticos) significa o critrio de classificao de
dados aeronuticos com base no risco potencial resultante da utilizao de dados corrompidos, a partir
do qual so obtidas as seguintes classes:
(i) dados de rotina: probabilidade muito baixa de que, se utilizados dados corrompidos, o
prosseguimento seguro de voo e o pouso de uma aeronave estejam sujeitos a risco severo de originar
uma catstrofe;
(ii) dados essenciais: probabilidade baixa de que, se utilizados dados corrompidos, o
prosseguimento seguro de voo e o pouso de uma aeronave estejam sujeitos a risco severo de originar
uma catstrofe; e
(iii) dados crticos: probabilidade alta de que, se utilizados dados corrompidos, o
prosseguimento seguro de voo e o pouso de uma aeronave estejam sujeitos a risco severo de originar
uma catstrofe.
(49) Intensidade efetiva significa a intensidade efetiva de uma luz intermitente igual
intensidade de uma luz fixa da mesma cor, produzindo o mesmo alcance visual, sob condies
idnticas de observao.
(50) Interseo de pistas de txi significa a juno de duas ou mais pistas de txi.
(51) Luz aeronutica de superfcie significa qualquer luz especialmente implantada como
auxlio navegao area, que no seja uma luz de aeronave.
(52) Luz fixa significa a luz de intensidade luminosa constante, quando observada de um ponto
fixo.
(53) Luzes de proteo de pista significa o sistema de luzes com o propsito de alertar pilotos
ou motoristas de veculos que esto prestes a adentrar uma pista de pouso e decolagem em uso.
(54) Mtodo ACN-PCN significa o mtodo utilizado para notificar a resistncia de pavimentos
destinados a aeronaves de mais de 5.700 kg, que prev as seguintes informaes sobre o pavimento:
(i) Nmero de Classificao do Pavimento (PCN);
(ii) tipo de pavimento;
(iii) resistncia do subleito;
(iv) presso mxima admissvel dos pneus; e
(v) mtodo de avaliao.
(55) NOTAM (Aviso ao Aeronavegante) significa o aviso que contm informao relativa ao
estabelecimento, condio ou modificao de quaisquer instalaes, servios, procedimentos ou
perigos aeronuticos, cujo conhecimento seja indispensvel segurana, eficincia e rapidez da
navegao area.
(56) Nmero de Classificao de Aeronaves (ACN) significa o nmero que expressa o efeito
relativo de uma aeronave sobre um pavimento para uma categoria padro de subleito especificada.
NOTA O nmero de classificao de aeronaves calculado em relao localizao do centro de
gravidade (CG) que fornece o carregamento crtico sobre o trem de pouso crtico. Normalmente, a
posio mais r do CG, apropriada ao peso mximo de rampa, utilizada para calcular o ACN. Em
casos excepcionais, a posio mais frente do CG pode resultar no carregamento do trem de pouso
dianteiro como sendo o mais crtico.
(57) Nmero de Classificao de Pavimentos (PCN) significa o nmero que expressa a
capacidade de suporte de um pavimento para operaes sem restrio.
(58) Objeto frangvel significa um objeto de pouca massa designado a quebrar-se, distorcer-se
ou ceder mediante impacto, de modo a apresentar o menor perigo s aeronaves.
(59) Obstculo significa um objeto de natureza permanente ou temporria, fixo ou mvel, ou
parte dele, que:
(i) esteja localizado em uma rea destinada movimentao de aeronaves no solo;
(ii) se estenda acima das superfcies destinadas proteo das aeronaves em voo; ou
(iii) esteja fora dessas superfcies definidas e tenha sido avaliada como um perigo para a
navegao area.
(60) Ondulao do geoide significa a distncia do geoide acima (positiva) ou abaixo (negativa)
do elipsoide de referncia matemtica.
NOTA Com respeito ao elipsoide definido no Sistema Geodsico Mundial 1984 (WGS-84), a
diferena entre a altura elipsoide do WGS-84 e a altura ortomtrica representa a ondulao do geoide
do WGS-84.
(61) Operaes paralelas segregadas significa as operaes simultneas, em pistas de
operao por instrumento paralelas ou quase paralelas, nas quais uma pista utilizada exclusivamente
para aproximaes e a outra pista utilizada exclusivamente para decolagens.
(62) Ptio de aeronaves significa a rea definida em um aerdromo em terra com o propsito
de acomodar aeronaves para fins de embarque e desembarque de passageiros, carregamento ou
descarregamento de cargas, correio, reabastecimento de combustvel, estacionamento ou
manuteno.
(63) Pista de decolagem significa a pista destinada exclusivamente para decolagens.
(64) Pista de pouso e decolagem significa a rea retangular, definida em um aerdromo em
terra, preparada para pousos e decolagens de aeronaves.
(65) Pista de txi significa a trajetria definida em um aerdromo em terra, estabelecida para
txi de aeronaves e com a funo de oferecer uma ligao entre as partes do aerdromo, incluindo:
(i) Pista de txi de acesso ao estacionamento de aeronaves significa a parcela de um ptio
de aeronaves designada como uma pista de txi e com o propsito nico de oferecer acesso s
posies de estacionamento de aeronaves.
(ii) Pista de txi de ptio significa a parcela de um sistema de pistas de txi localizada em
um ptio de aeronaves com a funo de oferecer uma circulao completa de txi atravs do ptio de
aeronaves.
(iii) Pista de txi de sada rpida significa a pista de txi conectada a uma pista de pouso e
decolagem em um ngulo agudo e projetada para permitir que aeronaves em pouso saiam da pista em
velocidades mais altas do que em outras pistas de txi de sada e, dessa forma, minimizando o tempo
de ocupao da pista de pouso e decolagem.
(66) Pista para operao por instrumento significa a pista de pouso e decolagem habilitada
para procedimento de aproximao por instrumento, podendo ser classificada da seguinte forma:
(i) Pista de aproximao de no-preciso: pista provida de auxlios visuais e no-visuais
destinada a operaes de pouso aps uma operao de aproximao por instrumento tipo A e com
visibilidade no inferior a 1000 m.
(ii) Pista de aproximao de preciso, Categoria I: pista provida de auxlios visuais e no-
visuais destinada operaes de pouso aps uma operao de aproximao por instrumento tipo B com
uma altitude de deciso (DH) no inferior a 60 m (200 ft) e com visibilidade no inferior a 800 m ou
alcance visual de pista no inferior a 550 m.
(iii) Pista de aproximao de preciso, Categoria II: pista provida de auxlios visuais e no-
visuais destinada a operaes de pouso aps uma operao de aproximao por instrumento tipo B
com uma altitude de deciso (DH) inferior a 60 m (200 ft), mas no inferior a 30 m (100 ft), e alcance
visual de pista no inferior a 300 m.
(iv) Pista de aproximao de preciso, Categoria III: pista instrumento provida de auxlios
visuais e no-visuais destinada a operaes de pouso aps uma operao de aproximao por
instrumento tipo B at a superfcie e ao longo da superfcie da pista, subclassificada em:
( A ) A para operaes com altitude de deciso (DH) igual ou superior a 30 m (100 ft),
ou sem altitude de deciso, e com um alcance visual de pista igual ou superior a 200 m;
( B ) B para operaes com altitude de deciso (DH) inferior a 15 m (50 ft), ou sem
altitude de deciso, e com um alcance visual de pista igual ou superior a 50 m e inferior a 200 m; e
( C ) C para operaes sem altitude de deciso (DH) e sem limitaes de alcance visual
de pista.
(92) Zona de Sensibilidade a Raios Laser (LSFZ) significa o espao areo externo, no
necessariamente contguo LFFZ ou LCFZ, onde a irradiao est restrita a intensidades tais que
quaisquer efeitos de cegueira por flash ou a reteno de imagens na retina sejam improvveis.
(93) Zona de toque significa a parte de uma pista de pouso e decolagem, alm da cabeceira,
onde se espera que as aeronaves pousando faam o primeiro contato com o solo.
(94) Zona desimpedida (Clearway) significa uma rea retangular, definida no solo ou na gua,
sob controle da autoridade competente, selecionada ou preparada como rea adequada sobre a qual
uma aeronave pode realizar sua decolagem.
(95) Zona de Voo Normal (NFZ) significa o espao areo no definido como LFFZ, LCFZ ou
LSFZ, devendo estar protegido de radiaes laser que possam causar danos biolgicos aos olhos.
(96) Zonas de voo protegidas significa o espao areo especificamente destinado a moderar
os efeitos perigosos da radiao por raios laser.
(97) Zona Livre de Obstculos (OFZ) significa o espao areo acima da superfcie de
aproximao interna, superfcies de transio internas, superfcie de pouso interrompido e da poro
da faixa de pista ligada por essas superfcies, o qual no penetrado por nenhum obstculo fixo, que
no seja um de pouca massa e montado em suporte frangvel, necessrio para fins de navegao area.
(98) Zona Livre de Raios Laser (LFFZ) significa o espao areo na imediata proximidade do
aerdromo onde esta irradiao restrita a uma intensidade tal que qualquer distrbio visual seja
improvvel.
154.17 Siglas
cd Candela
CIE Comisso Internacional de Iluminao
CINDACTA Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo
cm Centmetro
CRC Checagem de Redundncia Cclica
CTB Cdigo de Trnsito Brasileiro
DECEA Departamento de Controle do Espao Areo
DME Equipamento de Medio de Distncias
fpm Flashes por Minuto
ft Ps
GS Indicador da Trajetria de Planeio do ILS
IFR Regras de Voo por Instrumentos
ILS Sistema de Pouso por Instrumento
IMC Condies Meteorolgicas de Voo por Instrumento
IS Instruo Suplementar
kg Quilograma
km Quilmetro
km/h Quilmetro por Hora
kt N(s)
l Litro
LCFZ Zona de Voo Crtica a Raios Laser
LDA Distncia Disponvel para Pouso
LFFZ Zona de Voo Livre de Raios Laser
LLZ Localizador (indicador do azimute do eixo da pista do ILS)
LSFZ Zona de Voo Sensvel a Raios Laser
m Metro
max Mximo
mm Milmetro
mnm Mnimo
MLS Sistema de Pouso por Microondas
MN Meganewton
MPa Megapascal
MSL Nvel Mdio do Mar
N/A No aplicvel
Origem: SIA 16/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
154.19 Smbolos
Grau
= Igual
Minuto de arco
Coeficiente de atrito
> Maior que
< Menor que
% Porcentagem
Mais ou menos
SUBPARTE B
DADOS DO AERDROMO
WGS-84 por meios matemticos e cuja acurcia do levantamento de campo original no satisfaa os
requisitos constantes do Apndice E, Tabela AE-1.
(f) A acurcia do levantamento de campo deve ser tal que os dados de navegao operacional
resultantes, utilizados nas fases de voo, estejam dentro dos limites de desvios mximos, no que tange
base de referncia apropriada, conforme indicado nas tabelas constantes do Apndice E.
(g) Alm da elevao (em relao ao nvel mdio do mar) de posies especficas levantadas nos
aerdromos, a ondulao do geoide (em relao ao elipsoide WGS-84) para essas posies, conforme
indicado no Apndice E, deve ser determinada e comunicada ao DECEA.
NOTA Uma base de referncia apropriada aquela que permite que o WGS-84 seja definido em
um determinado aerdromo e ao qual todos os dados de coordenadas estejam relacionados.
(a) Os dados a seguir devem ser medidos ou, quando no dependerem de medio, descritos para
cada facilidade existente em um aerdromo: (Redao dada pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
(1) pista de pouso e decolagem azimute verdadeiro com preciso de um centsimo de grau,
nmero de designao das cabeceiras, extenso, largura, localizao da cabeceira recuada com
preciso de um metro, declividade, tipo de superfcie do pavimento, tipo de pista de pouso e
decolagem e, para pistas de aproximao de preciso Categoria I, a existncia de uma zona livre de
obstculos (OFZ), se houver;
(2) faixa de pista/rea de segurana de fim de pista (RESA)/zona de parada (stopway)
comprimento, largura, com preciso de um metro, tipo de superfcie do pavimento;
(3) pista de txi designao, largura, tipo de superfcie do pavimento;
(4) ptio de aeronaves tipo de superfcie do pavimento, posies de estacionamento de
aeronaves;
(5) limites do servio de controle de trfego areo;
(6) zona desimpedida (clearway) extenso com preciso de um metro, perfil do terreno;
(7) auxlios visuais para procedimentos de aproximao, sinalizao horizontal e luminosa da
pista(s) de pouso e decolagem, pista(s) de txi e ptios de aeronaves, outros auxlios de orientao
visual e de controle em pista(s) de txi e ptios de aeronaves, incluindo posies de espera em pista(s)
de txi e barras de parada, alm da localizao e tipo dos sistemas de orientao visual para
estacionamento;
(8) localizao e frequncia de auxlio-rdio de qualquer ponto de teste de VOR do aerdromo;
(9) localizao e designao de rotas padro de txi;
(10) distncias, com preciso de um metro, dos elementos do localizador e do indicador de
trajetria de planeio que integram o sistema de pouso por instrumento (ILS), ou o azimute e a antena
de elevao do sistema de pouso por microondas (MLS) em relao s extremidades da respectiva
pista de pouso e decolagem; e (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(11) sistema de desacelerao de aeronaves descrio e localizao (em qual cabeceira da
pista encontra-se instalado). (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(b) As coordenadas geogrficas de cada cabeceira devem ser medidas e reportadas em graus,
minutos, segundos e centsimos de segundos.
(c) As coordenadas geogrficas dos pontos apropriados do(s) eixo(s) da(s) pista(s) de txi devem
ser medidas e reportadas em graus, minutos, segundos e centsimos de segundos.
(d) As coordenadas geogrficas de cada posio de estacionamento de aeronave devem ser
medidas e reportadas em graus, minutos, segundos e centsimos de segundos.
(a) Um ou mais pontos de teste de altmetro pr-voo devem ser definidos em um aerdromo e
notificados ao DECEA para divulgao na AIP.
(b) O ponto de teste de altmetro antes do voo deve estar situado em um ptio de aeronaves.
NOTA 1 A localizao de um ponto de teste de altmetro antes do voo em um ptio de aeronaves
permite que a verificao do altmetro seja feita antes da obteno da autorizao para o txi e elimina
a necessidade de parar para esse fim aps ter deixado o ptio de aeronaves.
NOTA 2 Normalmente, todo o ptio de aeronaves pode servir como um ponto satisfatrio de teste
de altmetro antes do voo.
(c) A elevao de um ponto de teste de altmetro antes do voo deve ser dada como a elevao
mdia, arredondada com preciso de um metro (ou um p), da rea na qual esse ponto se encontra. A
elevao de qualquer poro de um ponto de teste de altmetro antes do voo deve estar dentro de 3 m
da elevao mdia desse ponto.
(a) As distncias declaradas listadas abaixo devem ser calculadas em metros arredondados:
(1) Pista Disponvel para Corrida de Decolagem (TORA);
(2) Distncia Disponvel para Decolagem (TODA);
(3) Distncia Disponvel para Acelerao e Parada (ASDA); e
(4) Distncia Disponvel para Pouso (LDA).
NOTA Orientaes sobre o clculo das distncias declaradas so apresentadas no Apndice G deste
RBAC.
CARACTERSTICAS FSICAS
NOTA Esses ventos so ventos mdios. Referncias sobre a necessidade de alguma tolerncia a
condies de rajadas esto presentes no Apndice G deste RBAC.
(b) Localizao da cabeceira
(1) A cabeceira deve estar localizada na extremidade da pista de pouso e decolagem, a menos
que consideraes operacionais justifiquem a escolha da cabeceira em outra localizao.
NOTA Orientaes a respeito da localizao da cabeceira esto presentes no Apndice G deste
RBAC.
(2) Quando for necessrio deslocar a cabeceira de sua posio normal, seja permanente ou
temporariamente, devem ser considerados os diversos fatores que podem ter influncia na localizao
dessa cabeceira. Onde o deslocamento for devido ao fato de a pista estar fora de servio, uma rea
limpa e nivelada de, no mnimo, 60 m de extenso deve ser disponibilizada entre a rea fora de servio
e a cabeceira recuada. Deve ser provida, tambm, uma distncia adicional para satisfazer os requisitos
da RESA, quando apropriado.
NOTA Orientaes sobre fatores que podem ser considerados na determinao da localizao de
uma cabeceira recuada podem ser encontradas no Apndice G deste RBAC.
(c) Comprimento real de pistas de pouso e decolagem
(1) Pista principal
Salvo o disposto no pargrafo 154.201(c)(3), o comprimento real de pista a ser disponibilizado
para uma pista principal deve satisfazer os requisitos operacionais das aeronaves para as quais a pista
destinada e no deve ser inferior ao maior comprimento determinado ao se aplicarem as correes
de condies locais para as operaes e caractersticas de desempenho das aeronaves relevantes.
NOTA 1 Esta especificao no significa, necessariamente, que devem se prever operaes de
aeronaves crticas com seu peso mximo.
NOTA 2 Tanto os requisitos de decolagem quanto os de pouso precisam ser considerados na
determinao do comprimento da pista e a necessidade de se realizarem operaes nos dois sentidos
da pista.
NOTA 3 As condies locais que podem precisar ser consideradas incluem a elevao, temperatura,
inclinao da pista, umidade e caractersticas da superfcie da pista.
(2) Pista secundria
O comprimento de uma pista secundria deve ser determinado de forma semelhante ao da pista
principal, com exceo de que necessita estar adequada unicamente quelas aeronaves que precisam
utilizar esta pista secundria alm da(s) outra(s) pista(s), de modo a se obter um fator de utilizao
de, no mnimo, 95 por cento.
(3) Pistas de pouso e decolagem com zonas de parada (stopways) ou zonas desimpedidas
(clearways)
Onde uma pista de pouso e decolagem estiver associada a uma zona de parada (stopway) ou
zona desimpedida (clearway), um comprimento real de pista inferior resultante da aplicao dos
pargrafos 154.201(c)(1) ou 154.201(c)(2), quando apropriado, pode ser considerado satisfatrio,
mas, nesse caso, qualquer combinao de pista de pouso e decolagem, zona de parada e zona
desimpedida deve permitir a conformidade com os requisitos operacionais para pouso e decolagem
de aeronaves para as quais a pista destinada.
NOTA Orientaes sobre o uso de zonas de parada (stopways) e zonas desimpedidas (clearways)
podem ser encontradas no Apndice G deste RBAC.
(d) Largura de pistas de pouso e decolagem
A largura de uma pista de pouso e decolagem no deve ser inferior dimenso apropriada
especificada na seguinte tabela:
Tabela C-1. Cdigos associados s larguras de pista de pouso e decolagem
Letra do cdigo
Nmero do cdigo A B C D E F
1 18 m 18 m 23 m
2 23 m 23 m 30 m
3 30 m 30 m 30 m 45 m
4 45 m 45 m 45 m 60 m
a.
A largura de uma pista de aproximao de preciso no deve ser inferior a 30 m quando o nmero
de cdigo for 1 ou 2.
NOTA As combinaes de nmeros e letras de cdigo para as quais as larguras so especificadas
foram desenvolvidas para caractersticas tpicas de aeronaves.
(e) Distncia mnima entre pistas de pouso e decolagem paralelas
(1) Onde pistas paralelas de operao VFR forem utilizadas simultaneamente, as distncias
mnimas entre seus eixos devem ser:
(i) 210 m, onde o maior nmero de cdigo for 3 ou 4;
(ii) 150 m, onde o maior nmero de cdigo for 2; e
(iii)120 m, onde o maior nmero de cdigo for 1.
(2) Onde pistas paralelas de operao IFR forem utilizadas simultaneamente, a distncia
mnima entre seus eixos deve ser:
(i) 1.035 m para aproximaes paralelas independentes;
(ii) 915 m para aproximaes paralelas dependentes;
(iii) 760 m para decolagens paralelas independentes; e
(iv) 760 m para operaes paralelas segregadas.
(3) Para operaes paralelas segregadas, a distncia mnima especificada no pargrafo
154.201(e)(2):
(i) pode ser diminuda em 30 m para cada 150 m em que a pista de pouso for decalada
aproximando-se da aeronave em pouso, at um mnimo de 300 m; e
(ii) deve ser aumentada em 30 m para cada 150 m em que a pista de pouso for decalada
afastando-se da aeronave em pouso.
(4) Para aproximaes paralelas independentes, combinaes de distncias mnimas e outras
condies relacionadas que no as especificadas no podem ser aplicadas quando for determinado que
essas combinaes no iro afetar adversamente a segurana operacional da aeronave.
Origem: SIA 24/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
Figura C-1 Disposio tpica de uma rea de giro de pista de pouso e decolagem.
NOTA Tais reas podem tambm ser teis se disponibilizadas ao longo da pista de pouso e
decolagem para reduzir o tempo de txi e a distncia para aeronaves que no demandam o
comprimento total da pista de pouso. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(2) A rea de giro de pista de pouso pode ser colocada em qualquer um dos lados da pista,
adjacente a ambas cabeceiras e em algumas locaes intermedirias, conforme necessrio.
NOTA O incio da curva da aeronave seria facilitado ao se colocar a rea de giro no lado esquerdo
da pista de pouso, uma vez que normalmente o piloto-em-comando ocupa a cadeira da esquerda.
(3) O ngulo de intercesso da rea de giro com a pista de pouso no deve exceder 30 .
(4) O ngulo de guiagem da roda do nariz da aeronave a ser usado no projeto da rea de giro na
pista de pouso e decolagem no deve exceder 45 .
(5) O projeto da rea de giro de pista deve ser tal que, quando a cabine de pilotagem da aeronave
para a qual a rea de giro ser disponibilizada permanece sobre a sinalizao desta rea, o afastamento
entre qualquer roda do trem de pouso da aeronave e a borda da rea de giro deve ser igual ou superior
quela indicada na tabela a seguir:
Tabela C-2. Cdigos associados aos afastamentos entre rodas do trem de
pouso e bordas da rea de giro
Letra do
Afastamento
Cdigo
A 1,5 m
B 2,25 m
C 3 m, se a rea de giro destinada a aeronaves
Origem: SIA 28/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
(7) Onde prevalecerem condies de tempo severas e a resultante diminuio das caractersticas
de atrito do pavimento, deve ser provido um afastamento maior do que 6 m, entre a roda e a borda do
pavimento, quando a letra de cdigo for E ou F.
(b) Declividades das reas de giro de pista de pouso e decolagem
As declividades longitudinais e transversais de uma rea de giro devem ser suficientes para
prevenir a acumulao de gua e facilitar a drenagem rpida da gua superficial. As declividades
devem ser as mesmas da superfcie do pavimento da pista de pouso adjacente.
(c) Resistncia das reas de giro de pista de pouso e decolagem
A resistncia da rea de giro de pista de pouso deve ser, no mnimo, igual quela da pista de pouso
adjacente, por ela atendida, considerando-se que a rea de giro estar sujeita a um trfego de
movimentao lenta, realizando curvas de maior intensidade e causando maiores esforos sobre o
pavimento.
NOTA Quando se disponibiliza uma rea de giro de pista com pavimento flexvel, a superfcie deve
ter capacidade de suportar as foras de deformao horizontal exercida pelos pneus do trem-de-pouso
principal durante as manobras de curvas.
(d) Superfcie das reas de giro na pista de pouso
(1) A superfcie de uma rea de giro na pista de pouso no deve apresentar irregularidades que
possam causar dano s aeronaves que a utilizam.
(2) A superfcie da rea de giro na pista de pouso e decolagem deve oferecer caractersticas de
aderncia iguais ou superiores s da pista de pouso e decolagem contgua. (Redao dada pela
Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(e) Acostamentos para rea de giro na pista de pouso
(1) As reas de giro de pista de pouso devem ter acostamentos com a largura necessria para
prevenir a eroso da superfcie provocada pelo jato das turbinas das aeronaves mais potentes, para as
quais foi construda, e qualquer possvel dano por objeto estranho (F.O.D.) aos motores das
aeronaves.
(2) A largura dos acostamentos, no mnimo, deve cobrir o motor externo da aeronave mais
crtica e, assim, serem mais largas do que os acostamentos da pista associada.
(3) A resistncia dos acostamentos da rea de giro na pista de pouso deve ser capaz de suportar
o trnsito ocasional da aeronave para o qual foi prevista, sem induzir danos estruturais aeronave ou
aos veculos de apoio no solo que podem operar no acostamento.
NOTA 3 Ateno especial deve ser dada concepo e manuteno de valas ou canais de guas
pluviais para evitar a atrao de aves. Cobertura com grade ou rede pode ser necessria.
(2) Nenhum objeto fixo, excetuados os auxlios visuais necessrios para fins de navegao
area que satisfaam os requisitos de frangibilidade dispostos na Subparte D, deve ser permitido em
uma faixa de pista a uma distncia de:
(i) 30 m a partir do eixo da pista, em pista para operao visual e nmero de cdigo 1
(ii) 40 m a partir do eixo da pista, em pista para operao visual e nmero de cdigo 2;
(iii) 45 m a partir do eixo da pista, em pista para operao por instrumento e nmero de
cdigo 1 ou 2;
(iv) 60 m a partir do eixo da pista, em pista com nmero de cdigo 3 ou 4, exceto para letra
de cdigo F;
(v) 77,5 m a partir do eixo da pista, em pista de aproximao de preciso para letra de cdigo
F.
NOTA Os auxlios visuais permitidos nessa faixa so aqueles descritos na subparte D deste
regulamento (auxlios visuais para navegao), notadamente os sistemas visuais indicadores de rampa
de aproximao, as luzes e os painis de sinalizao vertical.
(3) Aps a distncia prevista no pargrafo 154.207(d)(2), podem ser instalados, alm dos
auxlios visuais necessrios para fins de navegao area, os auxlios-rdio e equipamento
meteorolgicos, desde que satisfaam os requisitos de frangibilidade dispostos na Subparte D.
(4) Aps a faixa preparada definida no pargrafo 154.207(e), podem ser instalados objetos fixos
que no ultrapassem a cota do eixo da pista (medida no ponto do eixo da pista mais prximo ao
objeto), nem ultrapassem uma rampa de 5% ascendente, transversal ao eixo da pista de pouso e
decolagem e iniciada no trmino da faixa preparada.
(e) Faixa preparada
(1) A poro da faixa de pista de uma pista de pouso e decolagem para operao por instrumento
deve ser uma rea nivelada, de acordo com as aeronaves para as quais a pista destinada, para proteger uma
aeronave que saia acidentalmente da pista. A rea nivelada deve abranger, no mnimo, as seguintes
distncias a partir do eixo da pista e do seu prolongamento:
(i) 105 m, gradualmente reduzida para 75 m nas extremidades da pista de pouso e
decolagem, onde o nmero de cdigo for 3 ou 4 e a pista for de aproximao de
preciso, conforme Figura C-2;
(ii) 75 m, onde o nmero de cdigo for 3 ou 4; e
(iii)40 m, onde o nmero de cdigo for 1 ou 2;
Figura C-2 Parte nivelada de uma faixa de pista, incluindo uma pista de aproximao de preciso
onde o nmero de cdigo 3 ou 4. (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(2) A poro da faixa de pista de uma pista para operao visual deve ser uma rea nivelada, de
acordo com as aeronaves para as quais a pista destinada, para proteger uma aeronave que saia acidentalmente
da pista. A rea nivelada deve abranger, no mnimo, as seguintes distancias a partir do eixo da pista e do
seu prolongamento:
(i) 75 m onde o nmero de cdigo for 3 ou 4;
(ii) 40 m onde o nmero de cdigo for 2; e
(iii)30 m onde o nmero de cdigo for 1;
(3) A superfcie da poro de uma faixa de pista que fizer contato com uma pista de pouso e
decolagem, acostamento ou zona de parada (stopway) deve ser nivelada com essas superfcies.
(4) A poro de uma faixa de pista de no mnimo 30 m antes do incio da pista de pouso e
decolagem deve ser preparada contra a eroso por jatos de ar de modo a proteger uma aeronave em
pouso do perigo de uma borda exposta.
NOTA A rea provida para reduzir o efeito erosivo dos jatos de ar pode ser chamada de plataforma
contra jato de motor (blast pad).Quando as reas especificadas no pargrafo 154.207(e)(4)
apresentarem superfcies pavimentadas, devem ser capazes de resistir passagem ocasional da
aeronave crtica de projeto de pavimento da pista de pouso e decolagem.
(f) Declividades em faixas de pista de pouso e decolagem
(1) Declividades longitudinais
Uma declividade longitudinal ao longo da faixa preparada no deve exceder:
(i) 1,5 por cento onde o nmero de cdigo for 4;
(ii) 1,75 por cento onde o nmero de cdigo for 3; e
(iii)2 por cento onde o nmero de cdigo for 1 ou 2.
(2) Mudanas de declividade longitudinal
Mudanas de declividade na poro de uma faixa preparada devem ser as mais graduais
possveis, evitando-se mudanas abruptas ou inverses bruscas de declividade.
(3) Declividades transversais
Declividades transversais na poro de uma faixa preparada devem ser adequadas para evitar
o acmulo de gua em sua superfcie, mas no devem exceder:
(i) 2,5 por cento onde o nmero de cdigo for 3 ou 4; e
(ii) 3 por cento onde o nmero de cdigo for 1 ou 2;
Para facilitar a drenagem, a declividade nos 3 primeiros metros a partir da borda da pista,
acostamento ou zona de parada (stopway), deve ser negativa at 5 por cento quando medida a partir
da pista.
(4) As declividades transversais de qualquer poro de uma faixa de pista, alm daquela
preparada, no devem exceder uma declividade ascendente de 5 por cento quando medida afastando-
se da pista.
NOTA 1 Quando considerado necessrio para o sistema de drenagem, valas ou canais descobertos
podem ser permitidos na poro no preparada de uma faixa de pista e seriam colocados o mais
afastado possvel da pista de pousos e decolagens.
NOTA 2 Para os procedimentos de resgate e combate a incndio devero ser levados em conta a
localizao das valas e canais de drenagem descobertas na poro no preparada de uma faixa de
pista.
(5) Em qualquer seo transversal da faixa de pista, a elevao de qualquer ponto na faixa de
pista no poder exceder elevao do eixo da pista de pouso e decolagem.
(g) Resistncia de faixas de pista de pouso e decolagem
(1) A faixa preparada de uma faixa de pista contendo uma pista de pouso e decolagem para
operao por instrumento dentro de uma distncia de, no mnimo:
(i) 75 m, onde o nmero de cdigo for 3 ou 4; e
(ii) 40 m, onde o nmero de cdigo for 1 ou 2;
a partir do eixo de pista e do seu prolongamento, deve ser preparada ou construda de forma a
minimizar os riscos s aeronaves para as quais a pista destinada, oriundos de diferenas na
capacidade de suporte do terreno, no caso de uma aeronave sair acidentalmente da pista.
(2) A faixa preparada de uma faixa de pista contendo uma pista de pouso e decolagem para
operao visual dentro de uma distncia de, no mnimo:
(i) 75 m onde o nmero de cdigo for 3 ou 4;
(ii) 40 m onde o nmero de cdigo for 2; e
(iii)30 m onde o nmero de cdigo for 1;
a partir do eixo da pista e de seu prolongamento, deve ser preparada ou construda de forma a
minimizar os riscos oriundos de diferenas na capacidade de resistncia compresso das aeronaves
para as quais a pista destinada, no caso de uma aeronave sair acidentalmente da pista.
NOTA A incluso de especificaes detalhadas sobre zonas desimpedidas (clearways) nesta seo
no possui o propsito de exigir a proviso de uma zona desimpedida. O Apndice G deste RBAC
contm informaes sobre o uso de zonas desimpedidas.
(a) Localizao de zonas desimpedidas (clearways)
As zonas desimpedidas (clearways) devem se iniciar no final da pista disponvel para corrida de
decolagem (TORA).
(b) Comprimento de zonas desimpedidas (clearways)
O comprimento de uma zona desimpedida (clearway) no deve exceder metade do comprimento
da TORA.
(c) Largura de zonas desimpedidas (clearways)
Uma zona desimpedida (clearway) deve se estender lateralmente a uma distncia de, no mnimo,
75 m de cada lado do prolongamento do eixo da pista de pouso e decolagem.
(d) Declividades em zonas desimpedidas (clearways)
(1) A superfcie do terreno em uma zona desimpedida (clearway) no deve se projetar acima
de um plano com declividade ascendente de 1,25 por cento, sendo que o limite inferior deste plano
uma linha horizontal que:
(i) perpendicular ao plano vertical que contm o eixo da pista de pouso e decolagem; e
(ii) passa por um ponto localizado no eixo da pista no final da TORA.
NOTA 1 Devido s declividades transversais ou longitudinais em uma pista de pouso e decolagem,
acostamento ou faixa de pista, em alguns casos, o limite inferior do plano da zona desimpedida
especificado acima pode estar abaixo da elevao correspondente da pista de pouso e decolagem,
acostamento ou faixa de pista.
NOTA 2 Desde que satisfeitas as condies da RESA, descritas na seo154.209, no necessrio
que essas superfcies sejam niveladas para se ajustarem ao limite inferior do plano da zona
desimpedida (clearway), nem que o terreno ou os objetos que estiverem acima desse plano, alm do
fim da faixa de pista, mas abaixo do nvel da faixa de pista, sejam removidos, a menos que se
considere que eles possam oferecer risco s aeronaves.
(2) Mudanas ascendentes bruscas de declividade no devem existir quando a declividade da
superfcie do terreno em uma zona desimpedida (clearway) for relativamente pequena ou quando a
declividade mdia for ascendente. Nessas situaes, na poro da zona desimpedida dentro de uma
distncia de 22,5 m ou metade da largura da pista de pouso e decolagem, a que for maior, para cada
lado do prolongamento do eixo de pista, as declividades, as mudanas de declividade e a transio da
pista para a zona desimpedida devem estar de acordo com aquelas da pista de pouso e decolagem
qual a zona desimpedida est associada.
(e) Objetos em zonas desimpedidas (clearways)
(1) Uma zona desimpedida (clearway) no deve possuir objetos que possam oferecer risco s
aeronaves em voo. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA A incluso de especificaes detalhadas para zonas de parada (stopways) nesta seo no
possui o propsito de exigir a proviso de uma zona de parada. O Apndice G deste RBAC contm
informaes sobre o uso de zonas de parada.
(a) Largura de zonas de parada (stopways)
Uma zona de parada (stopway) deve ter a mesma largura da pista de pouso e decolagem qual
estiver associada.
(b) Declividades em zonas de parada (stopways)
(1) As declividades e as mudanas de declividade em uma zona de parada (stopway), bem como
a transio de uma pista para uma zona de parada, devem estar em conformidade com as
especificaes dispostas nos pargrafos 154.201(f)(1) a 154.201(f)(7) para a pista qual a zona de
parada estiver associada, salvo quando:
(i) a limitao no pargrafo 154.201(f)(2) de uma declividade de 0,8 por cento para a
primeira e ltima quartas partes do comprimento de uma pista no precise ser aplicada s zonas de
parada; e
(ii) na juno da zona de parada com a pista e ao longo da zona de parada, a taxa mxima de
mudana de declividade possa ser de 0,3 por cento por 30 m (raio mnimo de curvatura de 10.000 m)
para uma pista com nmero de cdigo 3 ou 4.
(c) Resistncia de zonas de parada (stopways)
Uma zona de parada (stopway) deve ser preparada ou construda de modo a ser capaz, no caso de
uma decolagem abortada, de suportar a aeronave para a qual a zona de parada se destina sem provocar
danos estruturais aeronave.
NOTA O Apndice G deste RBAC contm orientaes relativas capacidade de suporte de uma
zona de parada.
(d) Superfcie de zonas de parada (stopways)
(1) A superfcie de uma zona de parada (stopway) deve oferecer caractersticas de aderncia
iguais ou superiores s da pista qual est associada. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
Origem: SIA 36/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
NOTA 2 A localizao da sinalizao horizontal e das luzes de eixo da pista de txi est especificada
nos pargrafos 154.303(h)(2)(i) e 154.305(v)(3).
NOTA 3 Curvas compostas podem reduzir ou eliminar a necessidade de larguras adicionais em
pistas de txi.
D1 Distncia entre o eixo de uma pista de txi para eixo de outra pista de txi;
D2 Distncia entre o eixo de uma pista de txi ou uma pista de txi de ptio e um objeto, excetuando-se pista
de txi de acesso ao estacionamento;
D3 Distncia entre eixos de pistas de txi de acesso ao estacionamento;
D4 Distncia entre o eixo de uma pista de txi de acesso ao estacionamento e um objeto.
NOTA 1 As distncias de separao demonstradas nas colunas (2) a (9) representam combinaes
comuns de pistas e pistas de txi.
NOTA 2 As distncias nas colunas (2) a (9) no garantem uma distncia livre suficiente, atrs de
uma aeronave em espera, para permitir a passagem de outra aeronave em uma pista de txi paralela.
(d) Junes e intersees
Para facilitar a movimentao das aeronaves, as junes e intersees entre pistas de txi com
pistas de pouso e decolagem, com ptios de aeronaves e com outras pistas de txi devem receber
filetes (fillets). O projeto dos filetes deve garantir que os afastamentos mnimos das rodas
especificados no pargrafo 154.217(a)(3) sejam mantidos quando as aeronaves estiverem
manobrando pelas junes ou intersees.
NOTA Ao se projetarem os filetes, devero ser levados em considerao os dados de comprimento
de aeronaves.
(e) Distncias mnimas de separao para pistas de txi
(1) A distncia de separao entre o eixo de uma pista de txi e o eixo de uma pista de pouso e
decolagem, o eixo de uma pista de txi paralela ou um objeto, no deve ser menor que as dimenses
especificadas na Tabela C-5. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA 1 As distncias de separao da Tabela C-5, coluna 10, no necessariamente oferecem a
possibilidade de se fazer uma curva normal de uma pista de txi para outra pista de txi paralela.
(Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA 2 A distncia de separao entre o eixo de uma pista de txi de estacionamento de aeronaves
e um objeto demonstrado na Tabela C-5, coluna 13, pode precisar ser aumentada quando a esteira de
Origem: SIA 40/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
exausto de jatos oferecer riscos aos servios de apoio no solo. (Redao dada pela Resoluo n
XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA 3 Distncias de separao menores que as especificadas na Tabela C-5 podem ser
excepcionalmente permitidas nas situaes previstas nos pargrafos 154.5(c) e 154.5(c)-I. (Includo
pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(f) Declividades em pistas de txi
(1) Declividades longitudinais
A declividade longitudinal de uma pista de txi no deve exceder:
(i) 1,5 por cento, onde a letra de cdigo for C, D, E ou F; e
(ii) 3 por cento, onde a letra de cdigo for A ou B.
(2) Mudanas de declividade longitudinal
Onde no se puderem evitar declividades nas pistas de txi, a transio de uma declividade para
outra deve ser acompanhada de uma superfcie curva com uma taxa de mudana que no exceda:
(i) 1 por cento por 30 m (raio mnimo de curvatura de 3.000 m) onde a letra de cdigo for
C, D, E ou F; e
(ii) 1 por cento por 25 m (raio mnimo de curvatura de 2.500 m) onde a letra de cdigo for
A ou B.
(3) Distncia visual
Onde no se puderem evitar declividades nas pistas de txi, a mudana de declividade deve ser
tal que, de qualquer ponto:
(i) 3 m acima da pista de txi, seja possvel ver toda a superfcie da pista de txi em uma
distncia de, no mnimo, 300 m desse ponto, onde a letra de cdigo for C, D, E ou F; e
(ii) 2 m acima da pista de txi, seja possvel ver toda a superfcie da pista de txi em uma
distncia de, no mnimo, 200 m desse ponto, onde a letra de cdigo for B; e
(iii)1,5 m acima da pista de txi, seja possvel ver toda a superfcie da pista de txi em
uma distncia de, no mnimo, 150 m desse ponto, onde a letra de cdigo for A.
(4) Declividades transversais
As declividades transversais de uma pista de txi devem ser suficientes para prevenir o acmulo
de gua na superfcie da pista de txi, mas no devem exceder:
(i) 1,5 por cento onde a letra de cdigo for C, D, E ou F; e
(ii) 2 por cento onde a letra de cdigo for A ou B.
NOTA Ver pargrafo 154.225(d)(1) com relao a declividades transversais em uma pista de txi
de estacionamento de aeronaves.
(g) Resistncia de pistas de txi
A resistncia de uma pista de txi deve ser, no mnimo, igual da pista de pouso e decolagem a
que serve, devendo-se considerar devidamente o fato de que uma pista de txi estar sujeita a uma
densidade de trfego maior e, como resultado da movimentao lenta e de paradas de aeronaves, a
maiores esforos do que a pista de pouso e decolagem a que estar destinada.
(a) Trechos retilneos de uma pista de txi onde a letra de cdigo for C, D, E ou F devem contar
com acostamentos que se estendam simetricamente nos dois lados da mesma, de modo que a largura
total da pista de txi com seus acostamentos em trechos retilneos no seja inferior a:
(i) 60 m onde a letra de cdigo for F;
(ii) 44 m onde a letra de cdigo for E;
(iii)38 m onde a letra de cdigo for D; e
(iv) 25 m onde a letra de cdigo for C.
Origem: SIA 43/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
(b) Em curvas de pistas de txi e em junes ou intersees onde houver acrscimo de pavimento,
a largura dos acostamentos no deve ser inferior largura daqueles dos trechos retilneos adjacentes
da pista de txi.
(c) Quando uma pista de txi estiver destinada ao uso por aeronaves a turbina, a superfcie dos
acostamentos da mesma deve ser preparada de forma a resistir eroso e ingesto do material da
superfcie pelos motores da aeronave.
(2) A poro nivelada no deve ter uma declividade transversal ascendente, medida com
referncia declividade transversal da superfcie adjacente da pista de txi, que exceda: (Redao
dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(i) 2,5 por cento para faixas de pista de txi onde a letra de cdigo for C, D, E ou F; e
(Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(ii) 3 por cento para faixas de pista de txi onde a letra de cdigo for A ou B. (Includo pela
Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(3) A poro nivelada no deve ter uma declividade transversal descendente, medida em relao
horizontal, que exceda 5 por cento. (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(4) As declividades transversais em qualquer trecho de uma faixa de pista de txi alm das reas
a serem niveladas no devem exceder uma declividade ascendente ou descendente de 5 por cento
quando medidas para fora, a partir da pista de txi. (Includo pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
NOTA 1 Quando necessrio para o sistema de drenagem, valas ou canais abertos podem ser
permitidos na poro no preparada de uma faixa de pista, desde que instalados o mais afastado
possvel da pista de pousos e decolagens. (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA 2 Para os procedimentos de resgate e combate a incndio devero ser levados em conta a
localizao das valas e canais de drenagem descobertas na poro no preparada de uma faixa de
pista. (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
de servio e o eixo de uma pista de pouso e decolagem deve estar em conformidade com a Tabela C-
2 e, no caso de uma pista de aproximao de preciso, deve ser tal que um veculo ou uma aeronave
em espera no interfira com as operaes dos auxlios-rdios navegao area.
(2) Em elevaes maiores que 700 m (2.300 ft), a distncia de 90 m especificada na Tabela C-
2 para pistas de aproximao de preciso com nmero de cdigo 4 deve ser aumentada da seguinte
forma:
(i) at uma elevao de 2.000 m (6.600 ft); 1 metro para cada 100 m (330 ft) alm de 700 m
(2.300 ft);
(ii) elevao alm de 2.000 m (6.600 ft) e at 4.000 m (13.320 ft); 13 m, mais 1,5 m para
cada 100 m (330 ft) alm de 2.000 m (6600 ft); e
(iii) elevao alm de 4.000 m (13.320 ft) e at 5.000 m (16.650 ft); 43 m, mais 2 m para
cada 100 m (330 ft) alm de 4.000 m (13.320 ft).
(3) Se uma baia de espera, uma posio de espera de pista de pouso e decolagem ou uma posio
de espera em via de servio para uma pista de aproximao de preciso com nmero de cdigo 4
estiver em uma elevao maior comparada cabeceira, a distncia de 90 m ou 107,5 m, a que for
apropriada, especificada na Tabela C-2, deve ser ainda aumentada em 5 m para cada metro em que a
baia ou posio estiver acima da cabeceira.
(4) A localizao de uma posio de espera de pista de pouso e decolagem, em conformidade
com o pargrafo 154.223(a)(3), deve ser tal que um veculo ou uma aeronave em espera no infrinja
a zona livre de obstculos (OFZ), a superfcie de aproximao, a superfcie de sada, a rea
crtica/sensvel do ILS/MLS ou interfira com a operao de auxlios-rdio navegao.
Tabela C-6. Distncia mnima do eixo da pista de pouso e decolagem at uma posio de espera de
aeronave ou veculo
Nmero do Cdigo
Tipo de Pista
1 2 3 4
Aproximao Visual 30 m 40 m 75 m 75 m
Aproximao de No-Preciso 40 m 40 m 75 m 75 m
Aproximao de Preciso Categoria I 60 m b 60 m b 90 m a, b 90 m a, b, c
Aproximao de Preciso Categorias II e
- - 90 m a, b 90 m a, b, c
III
Pista de Decolagem 30 m 40 m 75 m 75 m
a.
Se a elevao de uma baia de espera, do ponto de espera de pista ou ponto de espera na
via de servio for inferior elevao da cabeceira, esta distncia pode ser diminuda em 5 metros
para cada metro de diferena entre a baia de espera ou o ponto de espera e a cabeceira, desde que
no se infrinja a superfcie de transio interna.
b.
Pode ser necessrio aumentar esta distncia, no caso de aproximaes de preciso, para
evitar interferncia com os auxlios-rdio navegao area, especialmente com as instalaes
do indicador de trajetria de planeio e localizadores. As informaes sobre as reas crticas e
sensveis do ILS e do MLS podem ser encontradas no Anexo 10, CACI, Volume I, Apensos C
e G da Parte I, respectivamente (ver tambm o item 3.11.6) e em instrues complementares do
DECEA.
NOTA 1 A distncia de 90 m, para os nmeros do cdigo 3 ou 4, se baseia em uma aeronave
com uma empenagem de 20 m de altura, uma distncia entre o nariz e o ponto mais alto da
empenagem de 52,7 m e uma altura do nariz de 10 m, em espera em um ngulo de 45 ou mais
em relao ao eixo da pista, fora da OFZ e sem ter que consider-la para o clculo da OCA/H.
NOTA 2 A distncia de 60 m, para o nmero do cdigo 2, se baseia em uma aeronave com uma
empenagem de 8 m de altura, uma distncia entre o nariz e o ponto mais alto da empenagem de
24,6 m e uma altura do nariz de 5,2 m, em espera em um ngulo de 45 ou mais em relao ao
eixo da pista e fora da OFZ.
c.
Quando a letra do cdigo for F, esta distncia deve ser de 107,5 m.
NOTA A distncia de 107,5 m, para o nmero do cdigo 4 quando a letra do cdigo for F, se
baseia em uma aeronave com uma empenagem de 24 m de altura, uma distncia entre o nariz e o
ponto mais alto da empenagem de 62,2 m e altura do nariz de 10 m, em espera em um ngulo de
45 ou mais em relao ao eixo da pista e fora da OFZ.
(2) Quando circunstncias especiais permitirem, esses afastamentos podem ser reduzidos para
posies de estacionamento de aeronave com nariz para dentro (nose in), quando a letra de cdigo
for D, E ou F:
(i) entre o terminal, incluindo qualquer ponte de passageiros fixa, e o nariz da aeronave; e
(ii) sobre qualquer parte da posio de estacionamento que conte com orientao por azimute
por um sistema de orientao visual de estacionamento.
NOTA Em ptios de aeronaves deve ser considerada a existncia de vias de servio e as reas de
manobras e armazenagem de equipamentos de rampa.
(a) Uma posio isolada de estacionamento de aeronave deve ser designada, ou a Torre de Controle
do aerdromo deve ser comunicada sobre uma rea ou reas adequadas para o estacionamento de uma
aeronave que se saiba ou se desconfie estar sujeita a interferncias ilcitas, ou que, por outras razes,
precise de isolamento das atividades normais do aerdromo.
(b) A posio isolada de estacionamento de aeronave deve estar localizada na mxima distncia
possvel e nunca a menos de 100 m de outras posies de estacionamento, construes ou reas
pblicas. Devem ser tomados os cuidados para assegurar que essa posio no esteja localizada sobre
instalaes subterrneas como gs ou combustveis de aeronaves e cabos de comunicao ou
eltricos. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
Figura D-3. Formato e propores dos nmeros e letras para sinalizao horizontal de designao
de pistas de pouso e decolagem (dimenses em m).
(iii) Os nmeros e as letras devem ser conforme os formatos e propores demonstrados na
Figura D-3. As dimenses no devem ser menores que as dimenses descritas na Figura D-3, mas
quando os nmeros forem includos na sinalizao horizontal de cabeceira, dimenses maiores devem
ser utilizadas de modo a preencher adequadamente o vo entre as faixas da sinalizao horizontal da
cabeceira.
(c) Sinalizao horizontal de eixo de pista de pouso e decolagem
(1) Aplicao
A sinalizao horizontal de eixo da pista de pouso e decolagem deve estar presente em pistas
pavimentadas.
(2) Localizao
A sinalizao horizontal de eixo de pista de pouso e decolagem deve estar localizada ao longo
do eixo da pista, entre a sinalizao horizontal de designao de pista de pouso e decolagem, conforme
demonstrado na Figura D-2, salvo quando interrompida, de acordo com o pargrafo 154.303(a)(8)(i).
(3) Caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de eixo da pista de pouso e decolagem deve consistir numa linha
em faixas espaadas por intervalos uniformes. A extenso de uma faixa mais um intervalo no deve
ser inferior a 50 m, ou maior que 75 m. A extenso de cada faixa deve ser, no mnimo, igual ao
comprimento do intervalo ou 30 m, o que for de maior valor.
(ii) A largura das faixas no deve ser inferior a:
0,90 m, em pistas de aproximao de preciso de Categorias II e III;
0,45 m, em pistas de aproximao de no-preciso com nmeros de cdigo 3 ou 4 e
pistas de aproximao de preciso de Categoria I; e
0,30 m, em pistas de aproximao de no-preciso com nmero de cdigo 1 ou 2 e pistas
para operao visual.
(d) Sinalizao horizontal de cabeceira
(1) Aplicao
(i) A sinalizao horizontal de cabeceira deve ser disposta nas cabeceiras de pistas
pavimentadas operadas por instrumento e em pistas pavimentadas de operao visual classificadas
com nmeros de cdigo 3 ou 4.
(2) Localizao
As faixas da sinalizao horizontal de cabeceira devem se iniciar a 6 m a partir da cabeceira.
(3) Caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de cabeceira de pista deve consistir num padro de faixas
longitudinais de dimenses uniformes, dispostas simetricamente ao eixo da pista de pouso e
decolagem, conforme demonstrado na Figura D-2 (A) e (B) em pistas com largura de 45 m. O nmero
de faixas deve estar em conformidade com a largura da pista, como segue:
no caso em que houver sinalizao horizontal de designao entre as faixas da cabeceira, esse
espaamento deve ser de 22,5 m.
(4) Faixa transversal
(i) Quando uma cabeceira for deslocada da extremidade da pista de pouso e decolagem ou
quando a extremidade da pista de pouso e decolagem no for perpendicular ao eixo, uma faixa
transversal, conforme demonstrada na Figura D-4 (B), deve ser adicionada sinalizao horizontal
de cabeceira.
(ii) Uma faixa transversal no deve ter menos que 1,80 m de largura.
Figura D-4. Sinalizao horizontal de cabeceira deslocada (Alterado pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
(5) Setas
(i) Quando uma cabeceira de pista for permanentemente recuada, setas como as
demonstradas na Figura D-4 (B) devem ser dispostas na poro da pista anterior cabeceira recuada.
NOTA Quando a pista de pouso e decolagem anterior cabeceira recuada no for adequada para o
movimento de aeronaves, sinalizaes horizontais em forma de X, como descritas no pargrafo
154.401(c)(1), devem estar dispostas. (Renumerado pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(e) Sinalizao horizontal de ponto de visada
(1) Aplicao
(ii) A sinalizao horizontal de ponto de visada deve consistir em duas faixas contrastantes.
As dimenses das faixas e o espaamento lateral entre suas laterais internas devem estar de acordo
com as disposies da coluna apropriada da Tabela D-1. Quando houver sinalizao horizontal de
zona de toque de pista, o espaamento lateral entre as faixas deve ser o mesmo que o espaamento
das sinalizaes horizontais de zona de toque.
(f) Sinalizao horizontal de zona de toque (contato)
(1) Aplicao
(i) A sinalizao horizontal de zona de toque deve ser disposta na zona de toque de pistas de
aproximao de preciso pavimentadas com nmero de cdigo 2, 3 ou 4.
(2) Localizao e caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de zona de toque deve consistir em pares de retngulos dispostos
simetricamente ao eixo da pista de pouso e decolagem, com o nmero desses pares relacionados
distncia de pouso disponvel; e, quando a sinalizao horizontal for disposta nos dois sentidos de
aproximao da pista, o nmero de pares de sinais ser relacionado distncia entre as cabeceiras,
como segue:
(ii) A sinalizao horizontal de zona de toque deve estar em conformidade com um dos dois
padres demonstrados na Figura D-5. Para o padro demonstrado na Figura D-5 (A), a sinalizao
horizontal no deve ter menos do que 22,5 m de comprimento e 3m de largura. Para o padro
demonstrado na Figura D-5 (B), cada faixa de cada sinalizao horizontal no deve ter menos que
22,5 m de comprimento e 1,8 m de largura, com um espaamento de 1,5 m entre faixas adjacentes. O
espaamento lateral entre as laterais internas dos retngulos deve ser igual ao espaamento das
sinalizaes horizontais de ponto de visada, quando houver. Onde no houver sinalizaes horizontais
de ponto de visada, o espaamento lateral entre as laterais internas dos retngulos deve corresponder
ao espaamento lateral especificado para as sinalizaes horizontais de ponto de visada na Tabela D-
1 (colunas 2, 3, 4 ou 5, conforme apropriado). Os pares de sinalizaes horizontais devem ser
dispostos em espaamentos longitudinais de 150 m, a partir da cabeceira, ressalvando-se que pares
de sinalizaes horizontais de zona de toque coincidentes ou localizados a menos de 50 m da
sinalizao horizontal de ponto de visada devem ser apagados.
(g) Sinalizao horizontal de borda de pista de pouso e decolagem
(1) Aplicao
(i) A sinalizao horizontal de borda de pista de pouso e decolagem deve estar disposta entre
as cabeceiras de uma pista pavimentada onde houver falta de contraste entre as bordas da pista e o
acostamento ou o terreno ao redor.
(ii) A sinalizao horizontal de borda de pista de pouso e decolagem deve estar presente em
pistas de aproximao de preciso, independentemente do contraste entre as bordas da pista e o
acostamento ou o terreno ao redor.
(2) Localizao
(i) A sinalizao horizontal de borda de pista de pouso e decolagem deve consistir em duas
faixas, localizadas ao longo de cada uma das bordas da pista, ressalvando-se que, quando a pista for
mais larga que 60 m, as faixas devem estar localizadas a 30 m do eixo da pista.
(ii) Onde uma rea de giro na pista de pouso for disponvel, a sinalizao horizontal de borda
de pista de pouso e decolagem deve continuar entre a pista de pouso e a rea de giro.
(3) Caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de borda de pista de pouso e decolagem deve ter uma largura
total de, no mnimo, 0,9 m em pistas com 30 m ou mais de largura e, no mnimo, 0,45 m em pistas
com largura menor do que 30 m.
PINTURA DE SINALIZAO
DO PONTO DE VISADA
(ver Tabela D-1 para
localizao e dimenses)
interseo das pistas de txi por, pelo menos, 3 segmentos da linha tracejada ou 47 m do incio ao
fim, o que for maior. Ver Figura D-6A(c). (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(vii) Quando dois eixos de pista de txi convergirem antes de ou em uma sinalizao
horizontal de posio de espera de pista, a linha tracejada interna no deve ser menor que 3 m de
cumprimento. Ver Figura D-6A(d). (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(viii) Quando houver duas sinalizaes horizontais de posio de espera de pista opostas e a
distncia entre elas for menor que 94 m, a sinalizao horizontal melhorada de eixo de pista de txi
deve se estender por toda a distncia. A sinalizao horizontal melhorada de eixo de pista de txi no
deve se estender alm de nenhuma das sinalizaes horizontais de posio de espera de pista. Ver
Figura D-6A(e). (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(3) Caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de eixo de pista de txi deve ter, no mnimo, 15 cm de largura e
deve ser contnua em extenso, salvo quando houver uma interseo com a sinalizao horizontal de
posies de espera de pista de pouso e decolagem ou com a sinalizao horizontal de posio
intermediria de espera, conforme demonstrado na Figura D-6.
(ii) A sinalizao horizontal melhorada de eixo de pista de txi deve ser conforme indicado
na Figura D-6A.
Figura D-6. Sinalizao horizontal de pista de txi (exibida em conjunto com a sinalizao
horizontal bsica de pista de pouso e decolagem) (Alterado pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
Figura D-6A - Sinalizao horizontal melhorada de eixo de pista de txi. (Alterado pela Resoluo
n XXX, de DD.MM.AAAA)
(i) Sinalizao horizontal da rea de giro de pista de pouso e decolagem
(1) Aplicao
Onde uma rea de giro de pista de pouso for disponibilizada, ser provida uma sinalizao horizontal
para guiagem continuada de uma aeronave na realizao de uma volta de 180 e alinhamento com o
eixo da pista.
(2) Localizao
(i) A sinalizao horizontal da rea de giro de pista de pouso e decolagem deve se curvar do
eixo da pista para a rea de giro. O raio da curva deve ser compatvel com capacidade de manobra e
velocidades normais de txi das aeronaves para as quais a rea de giro foi prevista. O ngulo de
interseo da sinalizao horizontal da rea de giro com o eixo da pista deve ser igual ou inferior a
30. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(ii) A sinalizao horizontal da rea de giro de pista de pouso e decolagem deve se estender
paralelamente sinalizao horizontal de eixo de pista de pouso e decolagem at uma distncia de
60m, no mnimo, alm do ponto de tangncia, quando o nmero de cdigo for 3 ou 4, e at uma
distncia de 30 m, no mnimo, quando o nmero de cdigo for 1 ou 2.
(iii) A sinalizao horizontal da rea de giro de pista de pouso e decolagem deve guiar a
aeronave de forma a permitir uma parte reta no txi antes do ponto onde a curva de 180 deve ser
feita. A parte reta da sinalizao horizontal da rea de giro de pista de pouso e decolagem deve ser
paralela sua borda externa. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(iv) O projeto da curva permitindo aeronave realizar uma curva de 180 deve ser baseada
em um ngulo de guiagem da roda do trem de nariz igual ou inferior a 45.
(v) O projeto da sinalizao horizontal da rea de giro de pista de pouso e decolagem deve
ser tal que, quando a cabine de pilotagem da aeronave permanecer sobre a sinalizao da rea de giro,
o afastamento entre qualquer roda do trem de pouso da aeronave e a borda da rea de giro deve ser
igual ou superior quela especificada no pargrafo 154.205(a)(6).
NOTA Para facilidade de manobra, consideraes devem ser feitas para prover um afastamento
maior entre a roda e a borda para aeronaves cdigos E e F. Veja 154.205(a)(7).
(3) Caractersticas
A sinalizao horizontal de uma rea de giro de pista de pouso e decolagem deve ter no mnimo
15 cm de largura e ser contnua no seu comprimento.
(j) Sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem
(1) Aplicao e localizao
A sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem deve ser disposta
ao longo de posies de espera de pista de pouso e decolagem.
NOTA Ver o pargrafo 154.307(b) sobre a disposio da sinalizao vertical em posies de espera
de pista de pouso e decolagem.
(2) Caractersticas
(i) Em intersees de uma pista de txi com uma pista de pouso e decolagem para operao
visual, com uma pista de aproximao de no-preciso ou com uma pista de decolagem a sinalizao
horizontal da posio de espera de pista de pouso e decolagem deve ser conforme disposto na Figura
D-6, padro A.
(ii) Quando houver somente uma posio de espera na interseo de uma pista de txi com
uma pista de pouso e decolagem de aproximao de preciso Categorias I, II ou III, a sinalizao
horizontal de posio de espera deve ser como indicada na Figura D-6, padro A. Quando houver
Origem: SIA 65/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
duas ou trs posies de espera nesse tipo de interseo, a sinalizao horizontal de posio de espera
mais prxima da pista de pouso e decolagem deve ser como na Figura D-6, padro A, sendo que as
sinalizaes horizontais mais distantes da pista de pouso e decolagem devem ser como indicada na
Figura D-6, padro B.
(iii) A sinalizao horizontal de posio de espera de pista disposta em uma posio de
espera de pista de pouso e decolagem estabelecida de acordo com o pargrafo 154.223(a)(3) deve ser
como demonstrado na Figura D-6, padro A.
(iv) Quando uma sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem
padro B estiver localizada em uma rea onde excederia a 60 m de extenso, o termo CAT II ou
CAT III, conforme for o caso, deve ser marcado na superfcie nas extremidades da sinalizao
horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem, em intervalos mximos iguais de 45
m entre sinalizaes sucessivas. As letras no devem ter menos que 1,8 m de altura e devem estar
situadas at no mais que 0,9 m alm das sinalizaes horizontais de posio de espera. (Renumerado
pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(v) A sinalizao horizontal de posio de espera de pista na interseo de duas pistas de
pouso e decolagem devem ser perpendiculares ao eixo da pista de pouso e decolagem que forma parte
da trajetria padro de txi. O padro das sinalizaes horizontais deve ser conforme exibido na
Figura D-7, padro A. (Renumerado pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
desobstruo segura entre aeronaves em txi. Essa sinalizao deve coincidir com uma barra de
parada ou com luzes de posio intermediria de espera, quando houver.
(2) Caractersticas
A sinalizao horizontal de posio intermediria de espera deve consistir numa linha simples
interrompida, conforme indicado na Figura D-6.
(l) Sinalizao de ponto de teste de VOR do aerdromo
(1) Aplicao
(i) Quando o ponto de teste de VOR de um aerdromo for estabelecido, ele deve ser indicado
por uma sinalizao vertical e horizontal de ponto de teste de VOR de um aerdromo.
NOTA Ver o pargrafo 154.307(d) sobre sinalizao vertical de pontos de teste de VOR em
aerdromos.
(ii) Seleo do local
(2) Localizao
A sinalizao horizontal de ponto de teste de VOR de um aerdromo deve ser centrada no ponto
no qual uma aeronave deve ser estacionada para receber o sinal correto do VOR.
(3) Caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de ponto de teste de VOR de um aerdromo deve consistir num
crculo de 6 m de dimetro e ter uma linha com espessura de 15 cm (ver a Figura D-8 (A)).
(ii) Quando for necessrio que uma aeronave seja alinhada em uma direo especfica,
deve haver uma linha que passe atravs do centro do crculo em um azimute desejado. A linha deve
se estender 6 m para fora do crculo na direo desejada de orientao e terminar em forma de seta.
A espessura da linha deve ser de 15 cm (ver a Figura D-8 (B)).
NOTA Quando for necessrio proporcionar contraste, as sinalizaes horizontais devem ser
contornadas com a cor preta.
(m) Sinalizao horizontal de posio de estacionamento de aeronaves
(1) Aplicao
Sinalizao horizontal de posio de estacionamento de aeronaves deve ser disposta nos pontos
designados de estacionamento em ptios de aeronaves pavimentados.
(2) Localizao
(i) Sinalizaes horizontais de posies de estacionamento de aeronaves em ptios
pavimentados devem estar localizadas de modo a oferecer os afastamentos de obstculos
especificados no pargrafo 154.225(e)(1), enquanto o trem de pouso dianteiro segue a sinalizao
horizontal de posio de estacionamento.
(3) Caractersticas
(i) A sinalizao horizontal de posio de estacionamento de aeronaves deve incluir
elementos como a identificao da posio de estacionamento, a linha de entrada, a barra de virada,
a linha de virada, a barra de alinhamento, a linha de parada e a linha de sada, visto que so necessrios
pela configurao de estacionamento e para complementar outros auxlios de estacionamento.
(ii) A identificao de uma posio de estacionamento (letra e/ou nmero) deve estar
includa na linha de entrada, a uma pequena distncia aps o incio da linha de entrada. A altura da
identificao deve ser adequada para ser legvel da cabine de comando da aeronave que utilizar a
posio de estacionamento.
(iii) Quando dois conjuntos de sinalizao horizontal de posio de estacionamento de
aeronaves estiverem sobrepostos de modo a permitir maior flexibilidade no uso do ptio, mas for
difcil identificar que sinalizao horizontal deve ser seguida ou se a segurana operacional for posta
em risco, caso uma sinalizao incorreta seja seguida, ento a identificao da aeronave para a qual
cada ponto de estacionamento se destina deve ser acrescentada identificao da posio de
estacionamento.
NOTA Exemplo: 2A - B747, 2B - F28.
(iv) As linhas de entrada, virada e sada devem ser contnuas em sua extenso e ter uma
largura no inferior a 15 cm. Quando um ou mais conjuntos de sinalizao horizontal forem
sobrepostos em uma sinalizao de estacionamento, as linhas devem ser contnuas para a aeronave
mais exigente e interrompidas para as outras aeronaves.
(v) Os trechos curvos das linhas de entrada, mudana de direo e sada devem ter raios
apropriados para o tipo de aeronave mais exigente para o qual se destina a sinalizao horizontal.
(vi) Quando for pretendido que uma aeronave prossiga em uma nica direo, setas
apontando a direo a ser seguida devem ser acrescentadas como parte das linhas de entrada e sada.
(vii) Uma barra de curva deve ser posicionada em ngulos retos linha de entrada,
perpendicular posio do piloto da esquerda, no ponto de incio de uma curva pretendida. Deve ter
uma extenso e largura no inferior a 6 m e 15 cm, respectivamente, e incluir uma ponta em seta para
indicar a direo da curva.
NOTA As distncias a serem mantidas entre a barra de curva e a linha de entrada podem variar de
acordo com os diferentes tipos de aeronaves, levando-se em considerao o campo de viso do piloto.
(viii) Se mais de uma barra de curva e/ou linha de parada forem necessrias, elas devem ser
codificadas.
(ix) Uma barra de alinhamento deve ser colocada de modo a coincidir com o prolongamento
do eixo da aeronave na posio de estacionamento especificada e deve ser visvel para o piloto durante
a parte final da manobra de estacionamento. Essa barra deve ter uma largura no inferior a 15 cm.
(x) Uma linha de parada deve ser posicionada em ngulos retos barra de alinhamento,
alinhada esquerda da posio do piloto, no ponto pretendido de parada. Essa linha deve ter extenso
e largura no inferiores a 6 m e 15 cm, respectivamente.
NOTA As distncias a serem mantidas entre a barra de mudana de direo e a linha de entrada
podem variar de acordo com os diferentes tipos de aeronaves, levando-se em considerao o campo
de viso do piloto.
(n) Linhas de segurana de ptio de aeronaves
(1) Aplicao
Linhas de segurana devem ser dispostas em um ptio de aeronaves pavimentado, conforme
sejam necessrias para delimitar as posies de estacionamento de aeronaves e as reas de utilizao
de equipamentos de solo.
(2) Localizao
Linhas de segurana de ptios de aeronaves devem ser localizadas de modo a definir as reas
destinadas ao uso de veculos no solo e outros equipamentos de atendimento s aeronaves, de modo
a permitir um afastamento seguro das aeronaves.
(3) Caractersticas
(i) Linhas de segurana de ptios de aeronaves incluem elementos tais como as linhas de
afastamento de ponta de asa e linhas de contorno das vias de servio, conforme sejam necessrias
para as configuraes de estacionamento e instalaes de solo.
(ii) Uma linha de segurana de um ptio de aeronaves deve ser contnua em extenso e ter,
no mnimo, 10 cm de largura.
(o) Sinalizao horizontal de posio de espera em vias de servio
(1) Aplicao
A sinalizao horizontal de posio de espera em via de servio deve estar disposta em todos
os acessos de vias de servio para uma pista de pouso e decolagem.
(2) Localizao
A sinalizao horizontal de posio de espera em via de servio deve estar localizada
transversalmente via de servio, na posio de espera.
(3) Caractersticas
A sinalizao horizontal de posio de espera em via de servio deve estar de acordo com o
Cdigo Brasileiro de Transito.
(p) Sinalizao horizontal de instruo obrigatria
(1) Aplicao
(v) O fundo deve ser retangular e estender-se, lateralmente e verticalmente, no mnimo 0,5
m alm das extremidades da inscrio.
154.305 Luzes
Figura D-12 Zonas de proteo de voo com os nveis mximos de irradiao para raios laser
visveis.
(3) Luzes que podem causar confuso
(i) Uma luz de superfcie no aeronutica que, por razes de intensidade, configurao ou
cor, possa impedir ou causar confuso na correta interpretao das luzes aeronuticas, deve ser
apagada, encoberta ou, de outra forma, modificada, de modo a eliminar essa possibilidade. Em
especial, deve-se prestar ateno nas luzes no aeronuticas de superfcie que forem visveis do ar e
dentro das reas descritas a seguir.
(A) Pistas de operao por instrumento - nmero de cdigo 4: dentro de reas anteriores
cabeceira e posteriores ao fim da pista, estendendo-se, no mnimo, a 4.500 m em extenso da
cabeceira e do fim da pista e com largura de 750 m para cada lado do prolongamento do eixo da pista
de pouso e decolagem.
(B) Pistas de operao por instrumento - nmero de cdigo 2 ou 3: como no item A, salvo
no que se refere extenso, que dever ser de, no mnimo, 3.000 m.
(C) Pistas de operao por instrumento - nmero de cdigo 1 e pistas para operao
visual: dentro da rea de aproximao.
(4) Luzes aeronuticas de superfcie que podem causar confuso a navegantes
NOTA no caso de luzes aeronuticas de superfcie prximas a guas navegveis, deve-se cuidar
para que as luzes no causem confuso aos navegantes.
(i) Luzes elevadas de aproximao e suas estruturas de suporte devem ser frangveis, exceto
no trecho do sistema de luzes de aproximao alm de 300 m da cabeceira.
(A) Quando a altura de uma estrutura de suporte exceder 12 m, a exigncia de
frangibilidade deve se aplicar somente aos 12 m superiores; e
(B) Quando uma estrutura de suporte for envolvida por objetos no frangveis, somente
a parte da estrutura que se prolongar acima dos objetos ao redor dever ser frangvel.
(ii) As disposies do pargrafo 154.305(a)(5)(i) no devem exigir a substituio das
instalaes existentes antes de 1 de janeiro de 2010.
(iii) Quando a fixao das luzes de aproximao ou a estrutura de suporte no forem
contrastantes por si s, elas devem ser sinalizadas adequadamente.
(6) Luzes elevadas
Luzes elevadas de pista de pouso e decolagem, zonas de parada (stopways) e pistas de txi devem ser
frangveis. A altura dessas luzes deve ser suficientemente baixa para preservar o afastamento das
hlices e naceles de motores de aeronaves a jato.
(7) Luzes de superfcie
(i) A fixao embutida de luzes na superfcie de pistas de pouso e decolagem, zonas de
parada (stopways), pistas de txi e ptios de aeronaves deve ser desenvolvida e instalada de modo que
uma aeronave que passe com as rodas sobre essas instalaes no danifique nem a aeronave, nem as
luzes.
(ii) A temperatura produzida pela conduo ou irradiao na interface entre uma luz
embutida e o pneu de uma aeronave no deve exceder 160 C durante um perodo de 10 minutos de
exposio.
(8) Controle e intensidade das luzes
NOTA Durante o anoitecer ou condies de m visibilidade durante o dia, as luzes podem ser mais
eficientes do que a sinalizao horizontal. Para que as luzes sejam eficientes nessas condies ou em
m visibilidade durante a noite, elas devem ter intensidade apropriada. Para se obter a intensidade
necessria, geralmente ser necessrio tornar as luzes direcionais, neste caso os arcos sobre os quais
as luzes se projetam precisaro ser adequados e orientados de modo a atingir os requisitos
operacionais. O sistema de luzes da pista de pouso e decolagem ter que ser considerado como um
todo, de modo a garantir que as intensidades relativas de luminosidade sejam combinadas
adequadamente para o mesmo fim. (Ver o Apndice G deste RBAC).
(i) A intensidade das luzes da pista de pouso e decolagem deve ser adequada s condies
mnimas de visibilidade e luz ambiente para a qual a pista est destinada, bem como deve ser
compatvel com a luminosidade da seo mais prxima do sistema de luzes de aproximao, quando
houver.
NOTA Embora as luzes de um sistema de luzes de aproximao possam ser de maior intensidade
do que as luzes da pista de pouso e decolagem, conveniente evitar mudanas bruscas na intensidade
da luz, visto que isso poderia dar ao piloto a falsa impresso de que a visibilidade est se modificando
durante a aproximao.
(ii) Quando houver um sistema de luzes de alta intensidade, um controle apropriado de
intensidade deve ser incorporado para permitir o ajuste da intensidade da luz, de modo a atingir as
condies prevalecentes. Controles independentes de intensidade ou outros mtodos apropriados
devem ser disponibilizados de forma a garantir que os seguintes sistemas, quando instalados, possam
ser operados em intensidades compatveis:
sistema de luzes de aproximao;
luzes de borda da pista;
luzes de cabeceira de pista;
luzes de fim de pista;
luzes de eixo de pista;
luzes de zona de toque de pista; e
luzes de eixo das pistas de txi.
(iii) No permetro e dentro da elipse que define o feixe principal no Apndice B, nas Figuras
AB-1 a AB-10, o valor mximo de intensidade da luz no deve ser maior do que trs vezes o valor
mnimo de intensidade da luz medido de acordo com o Apndice B, nas NOTAS coletivas das Figuras
de AB-1 a AB-11 e na NOTA 2.
(iv) No permetro e dentro do retngulo que define o feixe principal no Apndice B, Figuras
AB-12 a AB-20, o valor mximo de intensidade da luz no deve ser maior do que trs vezes o valor
mnimo de intensidade da luz medido de acordo com o Apndice B, nas NOTAS coletivas das figuras
de AB-12 a AB-21 e na NOTA 2.
(b) Iluminao de emergncia
(1) Aplicao
(i) Em um aerdromo que possua iluminao de pista de pouso e decolagem e no possua
uma fonte secundria de energia, luzes de emergncia suficientes devem ser disponibilizadas de
forma conveniente para a instalao, no mnimo, na pista principal, para o caso de falha do sistema
normal de iluminao.
NOTA A iluminao de emergncia tambm pode ser til para sinalizar obstculos ou delinear
pistas de txi ou reas do ptio de aeronaves.
(2) Localizao
Quando instaladas em uma pista de pouso e decolagem, as luzes de emergncia devem, no
mnimo, estar em conformidade com a configurao necessria para uma pista para operao visual.
(3) Caractersticas
A cor das luzes de emergncia deve estar em conformidade com os requisitos de cor para luzes
de pistas de pouso e decolagem, ressalvando-se que, quando no for possvel dispor de luzes coloridas
na cabeceira e no fim da pista, todas as luzes podem ser de cor branca varivel, ou o mais prximas
da cor branca possvel.
(c) Farol aeronutico
(1) Aplicao
(i) Quando for operacionalmente necessrio, um farol de aerdromo ou um farol de
identificao deve existir em cada aerdromo destinado ao uso noturno.
NOTA 1 Utilizam-se espaamentos das luzes da barra cruzada entre 1 e 4 m. Espaamentos nos
dois lados do eixo da pista podem melhorar a orientao direcional quando as aproximaes so feitas
com erro lateral e facilitam o movimento dos veculos de salvamento e combate a incndio.
NOTA 2 Ver o Apndice G deste RBAC, para orientaes sobre as tolerncias de instalao.
(iii) As luzes que formam a linha do eixo devem ser dispostas em intervalos longitudinais
de 60 m, ressalvando-se que, quando se quiser melhorar a orientao, intervalos de 30 m podem ser
utilizados. A luz mais interna deve estar localizada a 60 m ou 30 m da cabeceira, dependendo do
intervalo longitudinal selecionado para as luzes do eixo.
(iv) Se no for fisicamente possvel haver um prolongamento da linha de eixo a uma
distncia de 420 m da cabeceira, essa linha poder ser prolongada at 300 m, de modo a incluir a
barra cruzada. Se isto no for possvel, as luzes do eixo devem ento consistir numa barreta de, no
mnimo, 3 m de extenso. Dependendo do sistema de aproximao utilizando uma barra cruzada a
300 m da cabeceira, uma barra cruzada adicional pode ser disposta a 150 m da cabeceira da pista.
(v) O sistema deve estar o mais prximo possvel do plano horizontal que passa pela
cabeceira, de forma que:
(A) nenhum objeto, que no uma antena de azimute ILS ou MLS, se projete atravs do
plano das luzes de aproximao dentro de uma distncia de 60 m do eixo do sistema; e
(B) nenhuma outra luz, que no uma luz situada na parte central de uma barra cruzada ou
de uma barreta da linha do eixo (ou de suas extremidades), deve ser ocultada de uma aeronave em
aproximao.
Qualquer antena de azimute ILS ou MLS que se projetar atravs do plano das luzes deve ser
considerada como um obstculo, sendo sinalizada e iluminada de acordo.
(2) Caractersticas
(i) As luzes de um sistema de aproximao simples devem ser luzes ininterruptas e a cor das
luzes deve ser tal que possa garantir que o sistema seja prontamente distinguvel das outras luzes
aeronuticas de superfcie e de outras luzes estranhas, se houver. Cada luz da linha de eixo deve
consistir em:
(A) uma fonte nica; ou
(B) uma barreta de, no mnimo, 3 m de extenso.
NOTA 1 Quando a barreta do item (B) for composta de luzes prximas a fontes pontuais, um
espaamento de 1,5 m entre luzes adjacentes na barreta demonstrou ser satisfatrio.
NOTA 2 Pode ser aconselhvel utilizar barretas com 4 m de extenso se for previsto que o sistema
de luzes de aproximao simples ir se desenvolver para um sistema de luzes de aproximao de
preciso.
NOTA 3 Em locais onde a identificao do sistema simples de luzes de aproximao for difcil
noite, devido s luzes da vizinhana, luzes com flashes sequenciais instaladas na poro externa do
sistema podem resolver esse problema.
(ii) Quando instaladas em uma pista para operao visual, as luzes devem ser vistas por todos
os ngulos no azimute necessrio para um piloto em perna base e em aproximao final. A intensidade
das luzes deve ser adequada para todas as condies de visibilidade e luzes ambientes para as quais
o sistema foi desenvolvido.
(iii) Quando instaladas para uma pista de aproximao de no-preciso, as luzes devem ser
vistas por todos os ngulos do azimute necessrios para o piloto de uma aeronave que em aproximao
final no se desvie por indicaes anormais da trajetria definida pelos auxlios no visuais. As luzes
devem ser designadas para oferecer orientao tanto durante o dia como noite, nas condies mais
adversas de visibilidade e de luz ambiente para as quais o sistema est destinado a permanecer em
uso.
(h) Sistema de luzes de aproximao de preciso Categoria I
(1) Localizao
(i) Um sistema de luzes de aproximao de preciso Categoria I deve consistir numa fileira
de luzes no prolongamento do eixo da pista at, onde quer que seja possvel, uma distncia de 900 m
da cabeceira da pista, com uma fileira de luzes formando uma barra cruzada com 30 m de extenso,
a uma distncia de 300 m da cabeceira da pista.
NOTA A instalao de um sistema de luzes de aproximao com menos de 900 m de comprimento
pode resultar em limitaes operacionais do uso da pista. Ver o Apndice G deste RBAC.
(ii) As luzes que formam a barra cruzada devem formar uma linha reta e horizontal,
perpendicular e bissecionada pela linha de eixo de luzes. As luzes da barra cruzada devem ser
espaadas de modo a produzirem um efeito linear, ressalvando-se que podem ser deixados espaos
nos dois lados do eixo. Esses vos devem ser mantidos a um mnimo, de forma a satisfazer os
requisitos locais, no devendo exceder 6 m.
NOTA 1 Utilizam-se espaamentos das luzes da barra cruzada entre 1 e 4 m. Vos nos dois lados
da linha de eixo podem melhorar a orientao direcional quando as aproximaes so feitas com erro
lateral e facilitam o movimento dos veculos de salvamento e combate a incndio.
NOTA 2 Ver o Apndice G deste RBAC, para orientaes sobre as tolerncias de instalao.
(iii) As luzes que formam a linha de eixo devem ser dispostas em intervalos longitudinais de
30 m, com a luz mais interna localizada a 30 m da cabeceira.
(iv) O sistema deve estar o mais prximo possvel do plano horizontal que passa pela
cabeceira, de forma que:
(A) nenhum objeto, que no uma antena de azimute ILS ou MLS, se projete atravs do
plano das luzes de aproximao, dentro de uma distncia de 60 m da linha de eixo do sistema; e
(B) nenhuma outra luz, que no uma luz situada na parte central de uma barra cruzada ou
de uma barreta de linha de eixo (ou de suas extremidades), dever ser ocultada para uma aeronave
em aproximao.
Qualquer antena de azimute ILS ou MLS que se projetar para dentro do plano das luzes dever ser
considerada um obstculo, sendo sinalizada e iluminada de acordo.
(2) Caractersticas
(i) As luzes da linha de eixo e da barra cruzada de um sistema de luzes de aproximao de
preciso Categoria I devem ser luzes ininterruptas com um branco varivel. Cada posio da linha de
eixo de luzes deve consistir em:
(A) uma fonte de luz nica nos 300 m mais internos da linha do eixo de luzes, duas fontes
de luz nos 300 m mais centrais da linha do eixo de luzes e trs fontes de luz nos 300 m mais externos
da linha do eixo de luzes, de maneira a oferecer informao de distncia; ou
(B) uma barreta.
Origem: SIA 80/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
(ii) Quando o nvel de qualidade de servio das luzes de aproximao puder ser
demonstrado, cada posio de luz na linha do eixo pode consistir em:
(A) uma fonte de luz nica; ou
(B) uma barreta
(iii) As barretas devem ter, no mnimo, 4 m de extenso. Quando as barretas forem
compostas de luzes que se aproximam de fontes pontuais, as luzes devem ser espaadas de modo
uniforme em intervalos no superiores a 1,5 m.
(iv) Se a linha de eixo consistir em barretas, conforme descrito no pargrafo
154.305(h)(2)(i)(B) ou 154.305(h)(2)(ii)(B), cada barreta deve ser complementada por uma luz com
flashes, salvo quando essa luz for considerada desnecessria, considerando-se as caractersticas do
sistema e a natureza das condies meteorolgicas. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
(v) Cada luz com flashes descrita no pargrafo 154.305(h)(2)(iv) deve piscar duas vezes por
segundo, em sequncia, iniciando pela luz mais externa e progredindo em direo pista, at a luz
mais interna do sistema. O desenho do circuito eltrico deve ser tal que essas lmpadas possam operar
independentemente das outras lmpadas do sistema de luzes de aproximao. (Redao dada pela
Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(vi) Se a linha de eixo consistir em luzes, conforme descritas no pargrafo
154.305(h)(2)(i)(A) ou 154.305(h)(2)(ii)(A), barras cruzadas adicionais de luzes, para a barra cruzada
situada a 300 m da cabeceira, devem ser instaladas a 150 m, 450 m, 600 m e 750 m da cabeceira. As
luzes que formam cada barra cruzada devem estar o mais prximo possvel em uma linha reta
horizontal perpendicular e bissecionada pela linha do eixo de luzes. As luzes devem estar espaadas
de modo a produzir um efeito linear, ressalvando-se que vos podem ser deixados nos dois lados da
linha de eixo. Esses vos devem ser mantidos ao mnimo, de forma a satisfazer os requisitos locais,
cada um no excedendo 6 m.
NOTA Ver o Apndice G deste RBAC, para uma configurao detalhada.
(vii) Quando as barras cruzadas adicionais descritas no pargrafo 154.305(h)(2)(vi) forem
incorporadas ao sistema, as extremidades das barras cruzadas devem formar duas linhas retas que
tanto podem ser paralelas linha de eixo de luzes, como convergir para encontrar o eixo da pista a
300 m da cabeceira.
(viii) As luzes devem estar de acordo com as especificaes do Apndice B, Figura AB-1.
NOTA Os diagramas de trajetria de voo utilizados no projeto dessas luzes podem ser encontrados
no Apndice G deste RBAC, Figura AG-4.
(i) Sistema de luzes de aproximao de preciso Categorias II e III
(1) Localizao
(i) O sistema de luzes de aproximao deve consistir numa fileira de luzes no prolongamento
do eixo da pista de pouso e decolagem, estendendo-se, onde quer que seja possvel, por uma distncia
de 900 m a partir da cabeceira da pista. Ademais, o sistema deve ter duas fileiras laterais de luzes
estendendo-se por 270 m a partir da cabeceira e duas barras cruzadas, uma a 150 m e outra a 300 m
da cabeceira da pista, todas conforme demonstradas na Figura D-13. Onde o nvel de qualidade de
servio das luzes de aproximao puder ser demonstrado, o sistema poder ter duas fileiras laterais
de luzes estendendo-se a 240 m da cabeceira e duas barras cruzadas, uma a 150 m e outra a 300 m da
cabeceira, conforme a Figura D-14.
Origem: SIA 81/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
Figura D-13. 300 m mais internos de luzes de aproximao e luzes de pista de pouso e decolagem
para aproximao de preciso Categorias II e III.
Figura D-14. 300 m mais internos de luzes de aproximao e luzes de pista de pouso e decolagem
para aproximao de preciso Categorias II e III, onde os nveis de qualidade de servio das luzes,
especificados como objetivos de manuteno em 154.907 podem ser demonstrados.
(viii) O sistema deve estar o mais prximo possvel do plano horizontal que passa pela
cabeceira, de forma que:
(A) nenhum objeto, que no uma antena de azimute ILS ou MLS, se projete atravs do
plano das luzes de aproximao, dentro de uma distncia de 60 m do eixo do sistema; e
(B) nenhuma outra luz, que no uma luz situada na parte central de uma barra cruzada ou
de uma barreta de linha de eixo (ou de suas extremidades), dever ser ocultada de uma aeronave em
aproximao.
Qualquer antena de azimute ILS ou MLS que se projetar atravs do plano das luzes deve ser
considerada um obstculo, sendo sinalizada e iluminada de acordo.
(2) Caractersticas
(i) A linha de eixo de um sistema de luzes de aproximao de preciso Categorias II e III,
para os 300 primeiros metros a partir da pista de pouso e decolagem, deve consistir em barretas com
luzes de branco varivel, ressalvando-se que, quando a cabeceira estiver recuada em 300 m ou mais,
a linha de eixo poder consistir em fontes de luz nica de branco varivel. Quando o nvel de
qualidade de servio puder ser demonstrado, a linha de eixo de um sistema de luzes de aproximao
Categorias II e III para os 300 m iniciais a partir da cabeceira poder consistir em:
(A) barretas, quando a linha de eixo, alm dos 300 m a partir da cabeceira, consistir em
barretas, conforme descrito no pargrafo 154.305(i)(2)(iii)(A); ou
(B) fontes alternadas de luz nica e barretas, quando a linha de eixo alm dos 300 m a
partir da cabeceira consistir em fontes de luz nica, conforme descrito no pargrafo
154.305(i)(2)(iii)(B), com a fonte mais interna de luz nica localizada a 30 m da cabeceira e a barreta
mais interna estiver situada a 60 m da cabeceira; ou
(C) fontes de luz nica quando a cabeceira estiver recuada em 300 m ou mais, sendo que
todas essas luzes devem ser de branco varivel.
(ii) Alm dos 300 m a partir da cabeceira, cada posio de luz na linha de eixo deve consistir
em:
(A) uma barreta como a utilizada nos 300 m internos; ou
(B) duas fontes de luz nos 300 m centrais da linha de eixo e trs fontes de luz nos 300 m
externos da linha de eixo;
todas essas luzes devem ser de branco varivel.
(iii) Quando o nvel de qualidade de servio puder ser demonstrado, alm dos 300 m da
cabeceira, cada posio de luz na linha de eixo poder consistir em:
(A) uma barreta; ou
(B) uma fonte de luz nica;
todas essas luzes devem ser de branco varivel.
(iv) As barretas devem ter, no mnimo, 4 m de extenso. Quando as barretas forem
compostas de luzes que se aproximam de fontes pontuais, as luzes devem ser espaadas de maneira
uniforme em intervalos de at 1,5 m.
(v) Se a linha de eixo alm dos 300 m da cabeceira consistir em barretas, conforme descrito
no pargrafo 154.305(i)(2)(ii)(A) ou 154.305(i)(2)(iii)(A), cada barreta alm dos 300 m deve ser
complementada com uma luz com flashes, salvo quando esse tipo de luz for considerado
desnecessrio, levando-se em considerao as caractersticas do sistema e a natureza das condies
meteorolgicas. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(vi) Cada luz com flashes deve piscar duas vezes por segundo, em sequncia, iniciando pela
luz mais externa e progredindo em direo pista at a luz mais interna do sistema. O projeto do
Origem: SIA 85/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
circuito eltrico deve ser tal que essas luzes possam operar independentemente das outras luzes do
sistema de luzes de aproximao. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(vii) A fileira lateral deve consistir em barretas com luz vermelha. A extenso de uma fileira
lateral e o espaamento de suas luzes devem ser iguais aos das barretas de luz da zona de toque.
(viii) As luzes que formam as barras cruzadas devem ser ininterruptas com luz branca
varivel. As luzes devem ser espaadas de maneira uniforme em intervalos de at 2,7 m.
(ix) A intensidade das luzes vermelhas deve ser compatvel com a intensidade das luzes
brancas.
(x) As luzes devem estar em conformidade com as especificaes do Apndice B, figuras
AB-1 e AB-2.
NOTA Os diagramas de trajetria de voo utilizados no projeto dessas luzes podem ser encontrados
no Apndice G deste RBAC, Figura AG-4.
(j) Sistemas visuais indicadores de rampa de aproximao
(1) Aplicao
(i) Um sistema visual indicador de rampa de aproximao deve ser destinado a auxiliar na
aproximao de uma pista de pouso e decolagem, conte ou no a pista com outros auxlios visuais ou
por instrumentos, quando uma ou mais das seguintes condies estiverem presentes:
(A) a pista utilizada por turbo-jatos ou outras aeronaves com requisitos semelhantes de
orientao de aproximao;
(B) o piloto de qualquer tipo de aeronave possa ter dificuldades ao julgar a aproximao
devido a:
( 1 ) orientao visual inadequada, como durante aproximaes sobre superfcie
aqutica ou terrenos sem referncias visuais durante o dia, ou na ausncia de luzes externas
suficientes na rea de aproximao noite; ou
( 2 ) informaes equivocadas, como as produzidas por terrenos vizinhos com
caractersticas ilusrias ou declividades da pista de pouso;
(C) a presena de objetos na rea de aproximao que possam oferecer srios riscos se
uma aeronave descer abaixo da trajetria normal de aproximao, especialmente se no houver
auxlios visuais ou por instrumentos para alertar sobre esses objetos;
(D) condies fsicas nas duas extremidades de uma pista de pouso que apresentem srios
riscos no caso de uma aeronave realizar o toque antes de alcanar a cabeceira ou que ultrapassar
acidentalmente o fim da pista; e
(E) o terreno ou as condies meteorolgicas prevalecentes so tais que a aeronave pode
estar sujeita a turbulncias incomuns durante a aproximao.
NOTA Orientaes sobre a prioridade da instalao de sistemas visuais indicadores de rampa de
aproximao podem ser encontradas no Apndice G deste RBAC.
(ii) O sistema visual indicador de rampa de aproximao padro, conforme demonstrado na
Figura D-15, deve consistir no seguinte:
(A) T-VASIS e AT-VASIS, de acordo com as especificaes contidas nos pargrafos
154.305(k)(1)(i) a 154.305(k)(4)(v) inclusive;
(B) sistemas PAPI e APAPI, de acordo com as especificaes contidas nos pargrafos
154.305(l)(1)(i) a 154.305(l)(4)(vi) inclusive;
(C) VASIS e AVASIS. Estes equipamentos no devem ser mais instalados. No entanto,
os equipamentos instalados permanecero em funcionamento at que sejam desativados, devido a sua
obsolescncia, ou substitudos por um PAPI ou um APAPI.
NOTA No Brasil, os sistemas VASIS existentes esto sendo gradualmente desativados e
substitudos por sistemas PAPI e/ou APAPI.
(iii) Sistemas PAPI, T-VASIS ou AT-VASIS devem ser providos quando o nmero de
cdigo for 3 ou 4, sempre que houver a presena de uma ou mais das condies especificadas no
pargrafo 154.305(j)(1)(i).
(iii) As unidades de luz devem ser construdas e dispostas de modo que o piloto de uma
aeronave, durante a aproximao, possa:
(A) quando acima da rampa de aproximao, ver a(s) barra(s) de borda de pista branca(s)
e uma, duas ou trs luzes indicadoras de descida, sendo que, quanto mais luzes de descida forem
visveis, mais acima da rampa de aproximao o piloto se encontra;
(B) quando, na rampa de aproximao, ver a(s) barra(s) de borda da pista branca(s); e
(C) quando abaixo da rampa de aproximao, ver a(s) barra(s) de borda da pista e uma,
duas ou trs luzes de subida brancas, sendo que, quanto mais luzes de subida forem visveis, mais
abaixo da rampa de aproximao o piloto se encontra; e quando estiver muito abaixo da rampa de
aproximao, ver a(s) barra(s) de borda da pista e trs luzes de descida vermelhas. Quando acima ou
exatamente na rampa de aproximao, nenhuma luz das unidades de luz de subida deve ser visvel;
quando exatamente ou abaixo da rampa de aproximao, nenhuma luz das unidades de luz de descida
deve ser visvel.
(2) Localizao
(i) As unidades de luz devem estar localizadas conforme demonstrado na Figura D-26,
sujeitas s tolerncias de instalao previstas naquela figura.
NOTA A localizao do T-VASIS ir proporcionar, para uma declividade de 3 e uma altura visual
nominal sobre a cabeceira de 15 m (ver pargrafos 154.305(k)(1)(i) e 154.305(k)(4)(ii)), uma altura
visual do piloto sobre a pista de 13 m a 17 m, quando somente as luzes de bordas da pista forem
visveis. Se uma maior altura visual na cabeceira for necessria (para oferecer a desobstruo
necessria para as rodas), ento as aproximaes podem ser feitas com uma ou mais luzes de descida
visveis. A altura visual do piloto sobre a pista ser, ento, da seguinte ordem:
(iii) A distribuio da intensidade da luz das unidades de luz de subida, da barra de borda de
pista e das luzes de descida deve ser como demonstrado no Apndice B, Figura AB-22.
(iv) A transio de cor do vermelho para o branco no plano vertical deve ser tal que parea,
para um observador a uma distncia no inferior a 300 m, ocorrer sobre um ngulo vertical de no
mais que 15.
(v) Em intensidade total, a luz vermelha deve ter uma coordenada Y que no exceda 0,320.
(vi) Um controle adequado da intensidade deve ser provido para permitir ajustes de forma a
atingir as condies prevalecentes e evitar ofuscar o piloto durante aproximaes e decolagens.
(vii) As unidades de luz que formam as barras de borda de pista, ou as unidades de luz que
formam um par combinado de luz de descida ou de subida, devem ser instaladas de modo a parecerem,
para o piloto de uma aeronave em aproximao, estar substancialmente em uma linha horizontal. As
unidades de luz devem ser montadas o mais baixo possvel e devem ser frangveis.
(viii) As unidades de luz devem ser desenvolvidas de modo que depsitos de condensao,
poeira etc., nas superfcies de transmisso tica ou refletoras, interfiram o mnimo possvel nos sinais
de luz, nunca afetando a elevao dos feixes ou o contraste entre os sinais vermelho e branco. A
construo dessas unidades de luz deve ocorrer de modo a minimizar a probabilidade de as fendas
serem total ou parcialmente bloqueadas por gelo, no caso em que essas condies possam ocorrer.
(4) Rampa de aproximao e configurao da elevao dos feixes de luz
(i) A rampa de aproximao deve ser adequada para as aeronaves que utilizam a
aproximao.
(ii) Quando a pista sobre a qual houver um T-VASIS for equipada com um ILS e/ou MLS,
a localizao e a elevao das unidades de luz devem ser tais que a rampa de aproximao esteja na
maior conformidade possvel com a trajetria de descida do ILS e/ou com a trajetria mnima de
descida do MLS, conforme apropriado.
(iii) A elevao dos feixes das unidades de luz da barra de borda de pista nos dois lados da
pista deve ser a mesma. A elevao do topo do feixe da unidade de luz de subida e do ponto mais
baixo do feixe da unidade de luz de descida mais prximas a cada uma das barras de borda de pista
deve ser igual e corresponder rampa de aproximao. O ngulo de corte do topo dos feixes de
unidades sucessivas de luzes de subida deve reduzir-se em 5 de arco no ngulo de elevao a cada
unidade de luz sucessiva que se afasta da barra de borda de pista. O ngulo de corte do ponto mais
baixo do feixe das unidades de luz de descida deve aumentar em 7 de arco a cada unidade de luz
sucessiva que se afasta da barra de borda de pista (ver a Figura D-17).
(iv) A configurao da elevao do topo dos feixes de luz vermelha da barra de borda de
pista e das unidades de luz de subida deve ser tal que, durante uma aproximao de uma aeronave
para a qual a barra de borda de pista e as trs unidades de luz de subida forem visveis, esta passe
desobstruda por todos os objetos na rea de aproximao com uma margem segura, caso nenhuma
dessas luzes aparea vermelha.
(v) A amplitude do azimute do feixe de luz deve ser adequadamente restringida quando um
objeto situado fora da superfcie de proteo contra obstculos do sistema, mas dentro dos limites
laterais do feixe de luz, se projetar acima do plano da superfcie de proteo contra obstculos e um
estudo aeronutico indicar que esse objeto ir afetar adversamente a segurana das operaes. Os
limites da restrio devem ser tais que o objeto permanea fora do alcance do feixe de luz.
NOTA Ver os pargrafos 154.305(l)(5)(i) a 154.305(l)(5)(v) sobre a superfcie de proteo
contra obstculos mencionada.
(l) PAPI e APAPI
(1) Descrio
(i) O sistema PAPI deve consistir numa barra de borda de pista de 4 quatro unidades de
multilmpadas de transio precisa (ou lmpadas simples em pares) espaadas igualmente. O sistema
deve estar localizado ao lado esquerdo da pista de pouso e decolagem, a menos que seja fisicamente
impraticvel.
NOTA Quando uma pista de pouso e decolagem for utilizada por uma aeronave que necessite de
orientao visual de rolamento, que no seja oferecida por outros meios externos, uma segunda barra
de borda de pista pode ser disposta no lado oposto da pista de pouso e decolagem.
(ii) O sistema APAPI deve consistir numa barra de borda de pista de 2 unidades de
multilmpadas de transio precisa (ou lmpadas simples em pares). O sistema deve ser localizado
ao lado esquerdo da pista de pouso e decolagem, a menos que seja fisicamente impraticvel.
NOTA Quando uma pista de pouso e decolagem for utilizada por uma aeronave que necessite de
orientao visual de rolamento, que no seja oferecida por outros meios externos, uma segunda barra
de borda de pista pode ser disposta no lado oposto da pista de pouso e decolagem.
(iii) A barra de borda de pista de um sistema PAPI deve ser construda e disposta de maneira
que um piloto em aproximao possa:
(A) quando, na rampa de aproximao ou prximo dela, ver duas unidades mais prximas
da pista em vermelho e duas unidades mais distantes da pista em branco;
(B) quando, acima da rampa de aproximao, ver uma unidade mais prxima da pista em
vermelho e trs unidades mais distantes da pista em branco; e, quando muito acima da rampa de
aproximao, ver todas as unidades em branco; e
(C) quando, abaixo da rampa de aproximao, ver as trs unidades mais prximas da pista
em vermelho e uma unidade mais distante da pista em branco; e, quando muito abaixo da rampa de
aproximao, ver todas as unidades em vermelho.
(iv) A barra de borda de pista de um sistema APAPI deve ser construda e disposta de
maneira que o piloto em aproximao possa:
(A) quando, na rampa de aproximao ou prximo dela, ver a unidade mais prxima da
pista em vermelho e a unidade mais distante da pista em branco;
(B) quando, acima da rampa de aproximao, ver as duas unidades em branco; e
Origem: SIA 91/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
(i) A rampa de aproximao, conforme definida na Figura D-19, deve ser apropriada para as
aeronaves que utilizarem a aproximao.
(ii) Quando a pista for equipada com um ILS e/ou um MLS, a localizao e o ngulo de
elevao das unidades de luz devem ser tais que a rampa de aproximao visual esteja na maior
conformidade possvel com a trajetria de descida do ILS e/ou com a trajetria mnima de descida do
MLS, conforme apropriado.
(iii) O ngulo das configuraes de elevao das unidades de luz em uma barra de borda de
pista PAPI deve ser tal que, durante uma aproximao, se o piloto de uma aeronave observar o sinal
com uma luz branca e trs vermelhas, a aeronave esteja desobstruda de quaisquer objetos na rea de
aproximao em uma margem segura.
Tabela D-2 Desobstruo para rodas sobre a cabeceira para PAPI e APAPI
(iv) O ngulo das configuraes de elevao das unidades de luz em uma barra de borda de
pista APAPI deve ser tal que, durante uma aproximao, se o piloto de uma aeronave observar o sinal
mais baixo dentro da declividade, como uma luz branca e uma vermelha, a aeronave esteja
desobstruda de quaisquer objetos na rea de aproximao em uma margem segura.
(v) A amplitude do azimute do feixe de luz deve ser adequadamente restringida quando um
objeto situado fora da superfcie de proteo contra obstculos dos sistemas PAPI ou APAPI, mas
dentro dos limites laterais do feixe de luz, se projetar acima do plano da superfcie de proteo contra
obstculos e um estudo aeronutico indicar que esse objeto ir afetar adversamente a segurana das
operaes. Os limites da restrio devem ser tais que o objeto permanea fora do alcance do feixe de
luz.
NOTA Ver os pargrafos 154.305(l)(5)(i) a 154.305(l)(5)(v) sobre a superfcie mencionada de
proteo contra obstculos.
(vi) Quando barras de borda de pista forem instaladas nos dois lados da pista, para oferecer
orientao de rolagem, unidades correspondentes devem ser configuradas com o mesmo ngulo, de
modo que os sinais de cada barra de borda de pista se modifiquem simtrica e simultaneamente.
(3) Caractersticas
(i) As luzes de identificao de cabeceira devem ser luzes intermitentes brancas com uma
frequncia de intermitncia entre 60 pulsos e 120 pulsos por minuto.
(ii) As luzes devem ser visveis somente na direo da aproximao para a pista.
(p) Luzes de borda de pista de pouso e decolagem (sinalizao luminosa)
(1) Aplicao
(i) Luzes de borda de pista de pouso e decolagem devem ser dispostas em pistas destinadas
ao uso noturno ou em pistas destinadas para aproximaes de preciso diurnas ou noturnas.
(2) Localizao
(i) As luzes de borda de pista de pouso e decolagem devem estar situadas ao longo de toda
a extenso da pista, em duas fileiras paralelas e equidistantes ao eixo.
(ii) As luzes de borda de pista de pouso e decolagem devem estar situadas ao longo das
laterais da rea declarada para uso como pista de pouso e decolagem, ou fora das laterais da rea, a
uma distncia no superior a 3 m.
(iii) As luzes devem ser uniformemente espaadas em fileiras, em intervalos de no mais
que 60 m para uma pista para operao por instrumento, e em intervalos de no mais que 100 m para
uma pista de no instrumento. As luzes nos lados opostos, em relao ao eixo da pista de pouso e
decolagem, devem estar alinhadas perpendicularmente ao eixo da pista. Em intersees de pistas, as
luzes podem ser espaadas irregularmente ou omitidas, desde que a orientao adequada permanea
disponvel para o piloto.
(3) Caractersticas
(i) As luzes de borda da pista de pouso e decolagem devem ser luzes de cor branca varivel,
ressalvando-se que:
(A) no caso de uma cabeceira recuada, as luzes entre o incio da pista de pouso e
decolagem e a cabeceira recuada devem ser vermelhas na direo da cabeceira; e
(B) as luzes em uma seo de 600 m ou um tero da extenso da pista de pouso e
decolagem, o que for menor, no fim remoto da pista, a partir do ponto onde a corrida de decolagem
se inicia, podem ser amarelas.
(ii) As luzes de borda de pista de pouso e decolagem devem ser vistas por todos os ngulos
no azimute necessrios para oferecer orientao a um piloto em pouso ou em decolagem, em qualquer
direo. Quando as luzes de borda de pista de pouso e decolagem forem destinadas para orientao
de circulao, elas devem ser vistas por todos os ngulos de azimute (ver pargrafo 154.305(m)(1)).
(iii) Em todos os ngulos de azimute necessrios para o pargrafo 154.305(p)(3)(ii), as luzes
de borda de pista de pouso e decolagem devem ser vistas em ngulos de at 15 acima da horizontal,
com uma intensidade adequada para as condies de visibilidade e luz ambiente nas quais a pista ser
utilizada para pouso ou decolagem. Em todo caso, a intensidade deve ser, no mnimo, de 50 cd,
ressalvando-se que, em um aerdromo sem luzes externas, a intensidade das luzes pode ser reduzida,
at um mnimo de 25 cd, de modo a evitar o ofuscamento do piloto.
(iv) As luzes de borda de pista de pouso e decolagem em uma pista de aproximao de
preciso devem estar em conformidade com as especificaes do Apndice B, Figura AB-9 ou AB-
10.
(q) Luzes de cabeceira de pista e de barra lateral de cabeceira (sinalizao luminosa, ver Figura D-
21)
(1) Aplicao das luzes de cabeceira de pista
(i) As luzes de cabeceira de pista devem ser dispostas em pistas de pouso e decolagem
equipadas com luzes de borda de pista, salvo em pistas para operao visual ou de aproximao de
no-preciso, em que a cabeceira recuada e as luzes de barra lateral de cabeceira so
disponibilizadas.
(2) Localizao das luzes de cabeceira de pista
(i) Quando uma cabeceira estiver disposta no final da pista de pouso e decolagem, as luzes
de cabeceira devem estar situadas em uma fileira perpendicular ao eixo da pista e o mais prximo
possvel da extremidade da pista e, em todos os casos, no mais que 3 m para alm da extremidade.
(ii) Quando uma cabeceira for deslocada do final da pista de pouso e decolagem, as luzes de
cabeceira devem estar situadas em uma fileira perpendicular ao eixo da pista na cabeceira recuada.
(iii) As luzes de cabeceira devem consistir:
(A) em uma pista para operao visual ou de aproximao de no-preciso, em, no
mnimo, seis luzes;
(B) em uma pista de aproximao de preciso Categoria I, em, no mnimo, o nmero de
luzes que seria necessrio se as luzes fossem distribudas uniformemente em intervalos de 3 m, entre
as fileiras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem; e
(C) em pistas de aproximao de preciso Categorias II e III, em luzes distribudas
uniformemente entre as fileiras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem em intervalos no
maiores que 3 m.
(iv) As luzes descritas no pargrafo 154.305(q)(2)(iii)(A) e (B) devem ser:
(A) distribudas uniformemente entre as fileiras de luzes de borda de pista de pouso e
decolagem; ou
(B) dispostas simetricamente ao eixo da pista de pouso e decolagem em dois grupos, com
as luzes distribudas uniformemente em cada grupo e com um vo entre grupos igual ao intervalo das
sinalizaes ou luzes de zona de toque, quando houver, ou, de outra forma, no maior que a metade
da distncia entre as fileiras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem.
(3) Aplicao das luzes de barra lateral de cabeceira
(i) As luzes de barra lateral de cabeceira devem ser dispostas em pistas de aproximao de
preciso quando uma maior visibilidade for considerada necessria.
(ii) As luzes de barra lateral de cabeceira devem existir em pistas para operao visual ou de
aproximao de no-preciso em que a cabeceira esteja deslocada e as luzes de cabeceira forem
necessrias, mas no estiverem presentes.
(4) Localizao das luzes de barra lateral de cabeceira
(i) As luzes de barra lateral de cabeceira devem estar dispostas na cabeceira simetricamente
ao eixo da pista de pouso e decolagem, em dois grupos de barras laterais de cabeceira. Cada barra
lateral de cabeceira deve ser formada de pelo menos cinco luzes, que se estendam externamente a, no
mnimo, 10 m da linha de luzes de borda de pista de pouso e decolagem, de forma perpendicular a
esta, sendo que a luz mais interna de cada barra lateral de cabeceira deve estar na linha de luzes de
borda de pista de pouso e decolagem.
(5) Caractersticas das luzes de cabeceira e de barra lateral de cabeceira
(i) As luzes de cabeceira e de barra lateral de cabeceira devem ser luzes verdes ininterruptas
e unidirecionais, na direo de aproximao da pista. A intensidade e alcance do feixe de luzes devem
ser adequados para as condies de visibilidade e luz ambiente nas quais a pista ser utilizada.
(ii) As luzes de cabeceira de pista, em uma pista de aproximao de preciso, devem estar
em conformidade com as especificaes do Apndice B, Figura AB-3.
(iii) As luzes de barra lateral de cabeceira, em uma pista de aproximao de preciso, devem
estar em conformidade com as especificaes do Apndice B, Figura AB-4.
(Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(r) Luzes de fim de pista (Sinalizao luminosa, ver Figura D-21)
(1) Aplicao
As luzes de fim de pista devem existir em pistas equipadas com luzes de borda de pista de pouso
e decolagem.
(i) Quando a cabeceira estiver disposta na extremidade da pista, os equipamentos que servem
como luzes de cabeceira podem ser utilizados como luzes de fim de pista.
(2) Localizao
(i) As luzes de fim de pista devem estar localizadas em uma linha perpendicular ao eixo da
pista, o mais prximo possvel do fim da pista de pouso e decolagem e, em todos os casos, no mais
que 3 m alm do final da pista.
(ii) As luzes de fim de pista devem consistir em, no mnimo, seis luzes. Elas devem ser:
(A) igualmente distribudas entre as fileiras de luzes de borda de pista de pouso e
decolagem; ou
(B) dispostas em dois grupos simetricamente ao eixo da pista de pouso e decolagem, com
as luzes distribudas de maneira uniforme em cada grupo e com um vo entre os grupos no maior
que a metade da distncia entre as fileiras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem.
(iii) Para pistas de aproximao de preciso Categoria III, o espaamento entre as luzes de
fim de pista no deve ser maior que 6 m, salvo entre as duas luzes mais internas se um vo for
utilizado.
(3) Caractersticas
(i) As luzes de fim de pista devem ser luzes vermelhas ininterruptas e unidirecionais na
direo da pista. A intensidade e o alcance do feixe de luz devem ser adequados para as condies de
visibilidade e luz ambiente nas quais a pista ser utilizada.
(ii) As luzes de fim de pista, em uma pista de aproximao de preciso, devem estar em
conformidade com as especificaes do Apndice B, Figura AB-8.
(s) Luzes de eixo de pista de pouso e decolagem (sinalizao luminosa)
(1) Aplicao
(i) Luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem estar dispostas em pista de
aproximao de preciso. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(ii) Luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem estar dispostas em pistas de
aproximao no-preciso quando a largura entre as luzes de borda de pista de pouso e decolagem
for maior que 51 m. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(iii) Luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem estar dispostas em uma pista
destinada ao uso para decolagens com um mnimo operacional abaixo de um RVR de 400 m.
(Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(2) Localizao
(i) As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem estar situadas ao longo do eixo da
pista, ressalvando-se que as luzes podem ser deslocadas de maneira uniforme para o mesmo lado do
eixo da pista em no mais que 60 cm quando no for possvel situ-las sobre o eixo da pista. As luzes
devem ser instaladas da cabeceira ao fim da pista em um espaamento longitudinal de,
aproximadamente, 15 m. Quando o nvel de qualidade de servio das luzes de eixo de pista de pouso
e decolagem puder ser demonstrado e a pista estiver destinada ao uso em condies de alcance visual
de pista de 350 m ou maior, o espaamento longitudinal poder ser de, aproximadamente, 30 m.
(ii) As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem no precisam ser substitudas quando
estiverem espaadas em 7,5 m.
(iii) A orientao de eixo de pista para decolagem, do incio de uma pista para uma cabeceira
recuada, deve contar com:
(A) um sistema de luzes de aproximao, caso suas caractersticas e configuraes de
intensidade ofeream a orientao necessria durante a decolagem e no ofusquem o piloto de uma
aeronave em decolagem;
(B) luzes de eixo de pista de pouso e decolagem; ou
(C) barretas de, no mnimo, 3 m de extenso e espaadas em intervalos uniformes de 30
m, conforme demonstrado na Figura D-22, projetadas de modo que suas caractersticas fotomtricas
e configuraes de intensidade ofeream a orientao necessria durante a decolagem, sem ofuscar o
piloto de uma aeronave decolando.
(iv) Quando necessrio, deve ser provido o desligamento das luzes do eixo de pista de pouso
e decolagem ou reconfigurada a intensidade do sistema de luzes de aproximao ou das barretas
quando a pista estiver sendo utilizada para pouso. Em nenhuma hiptese, devem ser exibidas apenas
as luzes de fonte nica de eixo de pista de pouso e decolagem do incio da pista at uma cabeceira
recuada, quando a pista estiver sendo utilizada para pouso.
Figura D-22. Exemplo de luzes de aproximao e luzes de pista de pouso e decolagem em pistas com cabeceira deslocada
(3) Caractersticas
(i) As luzes do eixo de pista de pouso e decolagem devem ser luzes brancas variveis
ininterruptas desde a cabeceira at um ponto a 900 m antes do fim da pista, alternando-se em branco
varivel e vermelho dos 900 m aos 300 m antes do fim da pista; e vermelho dos 300 m at o fim da
pista, ressalvando-se que, para pistas com menos de 1800 m de extenso, as luzes alternadas em
vermelho e branco varivel devem estender-se do ponto mdio da pista de pouso e decolagem
utilizvel para pouso at 300 m antes do fim da pista.
NOTA Ateno deve ser dada ao projeto do sistema eltrico de forma a garantir que a falha de uma
parte do sistema no resulte em uma falsa indicao do comprimento restante da pista.
(ii) As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem estar em conformidade com as
especificaes do Apndice B, Figura AB-6 ou AB-7.
(t) Luzes de zona de toque (Sinalizao luminosa)
(1) Aplicao
As luzes de zona de toque devem ser dispostas na zona de toque de pistas de aproximao de
preciso Categorias II ou III.
(2) Localizao
As luzes de zona de toque devem se estender desde a cabeceira at uma distncia longitudinal
de 900 m, ressalvando-se que, em pistas com menos de 1800 m de extenso, o sistema poder ser
encurtado de modo a no ultrapassar o ponto mdio da pista de pouso e decolagem. O padro deve
ser formado por pares de barretas situadas simetricamente ao eixo da pista. O espaamento lateral
entre as luzes mais internas de um par de barretas deve ser igual ao espaamento lateral selecionado
para a sinalizao horizontal de zona de toque. O espaamento longitudinal entre os pares de barretas
deve ser de 30 m ou 60 m.
NOTA De modo a permitir as operaes em condies mnimas de visibilidade, pode ser
aconselhvel utilizar um espaamento longitudinal de 30 m entre as barretas.
(3) Caractersticas
(i) Uma barreta deve ser composta de, no mnimo, trs luzes com um espaamento entre elas
no maior que 1,5 m.
(ii) Uma barreta no deve ter menos que 3 m nem ter mais que 4,5 m de extenso.
(iii) As luzes de zona de toque devem ser luzes de cor branca varivel, ininterruptas e
unidirecionais.
(iv) As luzes de zona de toque devem estar em conformidade com as especificaes do
Apndice B, Figura AB-5.
(t)-I Luzes de zona de toque simples
NOTA 1 O objetivo das luzes de zona de toque simples fornecer aos pilotos uma conscincia
situacional melhorada, em todas as condies de visibilidade, e ajudar a possibilitar os pilotos
decidirem sobre iniciar uma arremetida, caso a aeronave no tenha pousado at um determinado ponto
da pista. essencial que os pilotos que operam em aerdromos com luzes simples da zona de toque
estejam familiarizados com o objetivo destas luzes.
NOTA 2 Em um aerdromo onde o ngulo de aproximao maior do que 3,5 graus e/ou a
Distncia Disponvel para Pouso (LDA), combinada com outros fatores, o risco de ultrapassagem
acidental de fim da pista (overrun) aumenta e luzes de zona de toque simples podem ser necessrias.
(1) Localizao
(i) Luzes de zona de toque simples devem consistir em um par de luzes localizadas em cada
lado do eixo da pista de pouso e decolagem, a 0,3 m alm da borda contrria ao vento (upwind) da
sinalizao horizontal de zona de toque. O espaamento lateral entre as luzes internas dos dois pares
de luzes deve ser igual ao espaamento lateral utilizado na sinalizao horizontal de zona de toque.
O espaamento entre as luzes de um mesmo par no deve ser superior a 1,5 m ou metade da largura
da sinalizao horizontal de zona de toque, o que for maior. (Veja a Figura D-22A).
(ii) Quando providas em uma pista de pouso e decolagem sem sinalizao horizontal de zona
de toque, luzes de zona de toque simples devem ser instaladas em uma posio tal que fornea
informao equivalente zona de toque.
(2) Caractersticas
(i) Luzes de zona de toque simples devem ser luzes de cor branca varivel, ininterruptas e
unidirecionais, alinhadas de modo a serem visveis pelo piloto de um avio em pouso na direo da
aproximao para a pista de pouso e decolagem.
(ii) Luzes de zona de toque simples devem estar em conformidade com as especificaes no
Apndice B, Figura AB-5.
NOTA Como boa prtica operacional, luzes de zona de toque simples so abastecidas por um
circuito separado das outras luzes/iluminao da pista de pouso e decolagem, de modo que possam
ser usadas quando outra iluminao estiver desligada.
densidade do trfego for baixa e as luzes de borda de txi e a sinalizao horizontal de eixo de pista
de txi oferecerem orientao adequada.
NOTA Onde possa haver a necessidade de delinear as bordas de uma pista de txi, como em pistas
de txi de sada rpida, pistas de txi estreitas, isso pode ser feito com luzes ou balizas nas bordas da
pista de txi.
(C) As luzes de eixo de pista de txi devem existir em pistas de txi de sada, em pistas
de txi e em ptios de aeronaves, em todas as condies de visibilidade, quando especificadas como
componentes de um sistema avanado de controle e orientao de movimentao de superfcie, de
modo a oferecer orientao contnua entre o eixo da pista de pouso e decolagem e as posies de
estacionamento.
(D) As luzes de eixo de pista de txi devem existir em uma pista de pouso e decolagem
que fizer parte de uma circulao padro de txi e destinada ao txi em condies visuais de pista
inferiores ao valor de 350 m, ressalvando-se que essas luzes no precisam existir quando a densidade
do trfego for baixa e as luzes de borda de txi, assim como a sinalizao horizontal de eixo de pista
de txi, oferecerem orientao adequada.
NOTA Ver o pargrafo 154.503(a)(3) sobre as disposies a respeito da interligao dos sistemas
de luzes da pista de pouso e decolagem e de txi.
(E) As luzes de eixo de pista de txi devem existir em todas as condies de visibilidade
em pistas que forem parte de uma circulao padro de txi onde especificadas como componentes
de um sistema avanado de controle e orientao de movimentao de superfcie.
(ii) Caractersticas
(A) As luzes de eixo de pista de txi que no seja de sada rpida e de eixo de pista de
pouso e decolagem, na parte destinada circulao padro de txi, devem ser luzes verdes
ininterruptas com dimenses de feixes tais que a luz seja visvel somente das aeronaves localizadas
nas pistas de txi ou em sua vizinhana (Figura D-24). (Redao dada pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
(B) As luzes de eixo de pista de txi de sada rpida devem ser luzes ininterruptas,
alternadas entre o verde e amarelo, desde o incio, prximo ao eixo da pista de pouso e decolagem,
at o permetro da rea crtica/sensvel do ILS/MLS ou at a margem inferior da superfcie de
transio interna, dentre essas a que estiver mais distante da pista de pouso e decolagem; e, a partir
da, todas as luzes devem ser verdes (Figura D-23). A luz mais prxima ao permetro deve sempre
ser amarela. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(B)-I Quando as aeronaves puderem seguir a mesma linha de eixo nos dois sentidos da
pista de txi, todas as luzes de seu eixo devem parecer verdes para a aeronave que se aproxima da
pista de pouso e decolagem, ou alternando verde e amarelo desde o permetro da rea crtica/sensvel
do ILS/MLS ou da borda inferior da superfcie de transio interna, o que estiver mais distante da
pista de pouso e decolagem, at a pista de pouso e decolagem e devem continuar alternando verde e
amarelo at: (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
( 1 ) seu ponto final prximo ao eixo da pista; ou (Includo pela Resoluo n XXX,
de DD.MM.AAAA)
( 2 ) no caso das luzes de eixo de pista de txi cruzar a pista, at o permetro oposto
da rea crtica/sensvel do ILS/MLS ou a borda inferior da superfcie de transio interna, o que
estiver mais distante da pista (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA 1 Ateno deve ser dada ao limite da distribuio das luzes verdes sobre a pista de pouso e
decolagem ou prximo a ela, de modo a evitar possveis confuses com as luzes de cabeceira.
NOTA 2 Para caractersticas dos filtros amarelos, ver o Apndice A, item A.2(b).
NOTA 3 O tamanho da rea crtica/sensvel do ILS/MLS depende das caractersticas do ILS/MLS
associado e de outros fatores.
NOTA 4 Ver o pargrafo 154.307(c) sobre as especificaes de sinalizao vertical de pista livre.
NOTA 5 As disposies contidas no pargrafo 154.305(w)(1)(ii)(C) podem fazer parte de medidas
efetivas de preveno de incurso em pista. (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(C) As luzes de eixo de pista de txi devem estar em conformidade com as especificaes
do:
( 1 )Apndice B, Figura AB-12, AB-13, ou AB-14 para pistas de txi destinadas ao
uso em condies de alcance visual de pista de valor inferior a 350 m; e
( 2 ) Apndice B, Figura AB-15 ou AB-16 para outras pistas de txi.
(D) Quando se requer intensidades mais elevadas do ponto de vista operacional, as luzes
de eixo de pista de txi, nas pistas de txi de sada rpida destinadas a serem utilizadas quando o
alcance visual da pista for inferior a 350 m, devem estar em conformidade com as especificaes do
Apndice B, Figura AB-12. O nmero de nveis de controle de brilho para essas luzes deve ser o
mesmo das luzes do eixo da pista de pouso.
(E) Quando as luzes de eixo de pista de txi forem especificadas como componentes de
um sistema avanado de controle e orientao de movimentao de superfcie e quando, do ponto de
vista operacional, intensidades mais altas forem necessrias para manter os movimentos em solo, a
certa velocidade, em visibilidades muito baixas ou em condies muito luminosas durante o dia, as
luzes de eixo de pista de txi devem estar em conformidade com as especificaes do Apndice B,
Figura AB-17, AB-18 ou AB-19.
NOTA Luzes de alta intensidade de eixo devem somente ser usadas em caso de absoluta necessidade
e de acordo com um estudo especfico.
(iii) Localizao
As luzes de eixo de pista de txi devem estar localizadas sobre a sinalizao horizontal de
eixo de pista de txi, ressalvando-se que estas podem estar deslocadas em no mais que 30 cm quando
no for praticvel situ-las sobre a sinalizao horizontal.
(2) Luzes de eixo de txi em pistas de txi (sinalizao luminosa)
(i) Localizao
(A) As luzes de eixo de pista de txi, em trechos retilneos dessas pistas, devem estar
distribudas em intervalos longitudinais no maiores que 30 m, ressalvando-se que:
( 1 ) intervalos maiores que no excederem 60 m podem ser utilizados quando, devido
s condies meteorolgicas prevalecentes, orientao adequada for oferecida por essa distribuio;
( 2 ) intervalos menores que 30 m devem ser dispostos em trechos retilneos curtos; e
( 3 ) em uma pista de txi destinada ao uso em condies RVR com valor inferior a
350 m, o espaamento longitudinal no deve exceder 15 m.
(B) As luzes de eixo de pistas de txi em uma curva devem continuar do trecho retilneo
da pista a uma distncia constante da borda externa da curva. As luzes devem ser distribudas em
intervalos tais que uma indicao clara da curva seja oferecida.
(C) Em pistas de txi destinadas ao uso em condies RVR com valor inferior a 350 m,
as luzes em uma curva no devem exceder um espaamento de 15 m e, em uma curva com menos de
400 m de raio, as luzes devem ser distribudas em intervalos no superiores a 7,5 m. Esse espaamento
deve se estender pelos 60 m anteriores e posteriores curva.
NOTA 1 Os espaamentos em curvas que se mostraram adequados para pistas de txi destinadas
ao uso em condies RVR de 350 m ou maior so:
at 400 m 7,5 m
401 m at 899 m 15 m
900 m ou mais 30 m
(4) Luzes de eixo de txi em outras sadas de pistas de txi (sinalizao luminosa)
(i) Localizao
(A) As luzes de eixo de pista de txi em outras pistas de txi de sada que no as de sada
rpida devem ter sua origem no ponto em que a sinalizao horizontal do eixo da pista de txi comea
a curva, a partir do eixo da pista de pouso e decolagem, seguindo a sinalizao horizontal de eixo de
pista de txi at, no mnimo, o ponto em que sinalizao horizontal deixa a pista de pouso e
decolagem. A primeira luz deve estar localizada a, no mnimo, 60 cm de qualquer fileira de luzes de
eixo de pista de pouso e decolagem, conforme demonstrado na Figura D-25.
(B) As luzes devem ser distribudas em intervalos longitudinais no maiores que 7,5 m.
Figura D-25. Luzes deslocadas do eixo das pistas de pouso e decolagem e de txi
(5) Luzes de eixo de txi em pistas de pouso e decolagem (sinalizao luminosa)
(i) Localizao
As luzes de eixo de txi, em uma pista de pouso e decolagem que for parte de uma circulao
padro de txi, em condies de alcance visual de pista inferiores a 350 m, devem ser distribudas em
intervalos longitudinais no maiores que 15 m.
(x) Luzes de borda de pista de txi (sinalizao luminosa)
(1) Aplicao
(i) As luzes de borda de pista de txi devem ser dispostas nas laterais de reas de giro de
pistas de pouso e decolagem, de baias de espera, ptios de aeronaves etc., destinados para o uso
noturno e em pistas de txi que no possuam luzes de eixo e que sejam destinadas ao uso noturno,
ressalvando-se que as luzes de bordas de pista de txi no precisam ser dispostas quando,
considerando-se a natureza das operaes, orientao adequada for oferecida pela iluminao da
superfcie ou por outros meios.
NOTA Ver o pargrafo 154.309(d) sobre balizas de borda de pista de txi.
(ii) As luzes de borda de pista de txi devem estar presentes em uma pista de pouso e
decolagem que for parte de uma circulao padro de txi noturno ou quando a pista de pouso e
decolagem no possuir luzes de eixo de pista de txi.
NOTA Ver o pargrafo 154.503(a)(3) sobre as disposies a respeito da interligao dos sistemas
de luzes de pistas de pouso e decolagem e de txi.
(2) Localizao
(i) As luzes de borda de pista de txi em um trecho retilneo e em uma pista de pouso e
decolagem que for parte de uma circulao padro de txi devem estar distribudas em intervalos
longitudinais uniformes no maiores que 60 m. As luzes em uma curva devem ser distribudas em
intervalos menores que 60 m, de modo que uma clara indicao da curva seja oferecida.
(ii) As luzes de borda de pista de txi em uma baia de espera, ptio de aeronaves, etc. devem
ser distribudas em intervalos longitudinais uniformes no maiores que 60 m.
(iii) Luzes de borda de pista de txi em uma rea de giro de pista de pouso e decolagem
devem ser espaadas a intervalos longitudinais uniformes iguais ou inferiores a 30 m.
(iv) As luzes devem ser localizadas o mais prximo possvel da borda da pista de txi, da
rea de giro de pista de pouso e decolagem, da baia de espera, do ptio de aeronaves ou da pista de
pouso e decolagem etc., ou fora das bordas a uma distncia no maior que 3 m.
(3) Caractersticas
(i) As luzes de borda de pistas de txi devem ser luzes azuis ininterruptas. As luzes devem
ser vistas at, no mnimo, 75 acima da horizontal e em todos os ngulos de azimute necessrios para
oferecer orientao a um piloto taxiando em qualquer sentido. Em intersees, sadas ou curvas, as
luzes devem ser encobertas ao mximo possvel, de modo a no serem vistas de ngulos de azimute
em que possam ser confundidas com outras luzes.
(ii) A intensidade das luzes de borda de pista de txi devem ser, no mnimo, de 2 cd na
abertura angular vertical de 0 a 6 e de 0,2 cd em qualquer ngulo vertical compreendido entre 6 e
75.
(y) Luzes da rea de giro de pista de pouso e decolagem
(1) Aplicao
(i) Luzes de rea de giro de pista de pouso e decolagem devem ser providas para guiagem
continuada em uma rea de giro prevista para uso em condies de alcance visual da pista menor de
350 m, de forma a possibilitar a uma aeronave completar uma curva de 180 e alinhar com o eixo da
pista de pouso e decolagem
(2) Localizao
(i) Luzes de rea de giro de pista de pouso e decolagem devem ser localizadas sobre a
sinalizao horizontal da rea de giro, podendo estar deslocadas a no mais de 30 cm quando no for
praticvel coloc-las sobre a sinalizao.
(ii) Luzes de rea de giro de pista de pouso e decolagem sobre uma seo reta da sinalizao
horizontal da rea de giro devem ser espaadas a intervalos longitudinais iguais ou inferiores a 15 m.
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(iii) Luzes de rea de giro de pista de pouso e decolagem em uma seo curva da sinalizao
horizontal da rea de giro no devem exceder um espaamento de 7,5 m.
(3) Caractersticas
(i) Luzes de rea de giro de pista de pouso e decolagem devem ser luzes fixas unidirecionais
na cor verde, com dimenses do feixe tais que a luz seja visvel somente de aeronaves se aproximando
ou sobre a rea de giro.
(ii) Luzes de rea de giro de pista de pouso e decolagem devem estar em conformidade com
as especificaes do Apndice 2, Figura 2.13, 2.14, ou 2.15, conforme apropriado.
(z) Barras de parada (sinalizao luminosa)
(1) Aplicao
NOTA 1 Uma barra de parada destina-se a ser controlada, manual ou automaticamente, pelos
servios de trfego areo.
NOTA 2 Incurses em pista podem acontecer em qualquer condio meteorolgica ou de
visibilidade. A instalao de barras de parada em posio de espera de pista de pouso e decolagem
pode fazer parte de medidas eficazes de preveno de incurso em pista.
(i) Uma barra de parada deve ser instalada em todas as posies de espera de pista que
servirem a uma pista de pouso e decolagem quando esta for destinada ao uso em condies de alcance
visual de pista menores que 350 m.
NOTA A ausncia de uma barra de parada pode ser mitigada por meio de outros auxlios e
procedimentos para auxiliar na preveno de incurso em pista, por exemplo, limitao da quantidade
de aeronaves na rea de manobras a uma por vez e veculos na rea de manobras ao mnimo essencial.
(ii) Uma barra de parada deve ser instalada em posies intermedirias de espera quando for
necessrio complementar a sinalizao horizontal com luzes, permitindo o controle de trfego por
meios visuais.
(iii) Quando houver mais de uma barra de parada associada a uma interseo de pista de
txi/pista de pouso e decolagem, apenas uma deve ser iluminada em um momento determinado.
(iv) Quando houver necessidade de controle de trfego por meios visuais, barras de parada
devem ser instaladas em posies intermedirias de espera a fim de complementar a sinalizao
horizontal com luzes.
(2) Localizao
As barras de parada devem estar localizadas transversalmente pista de txi, no ponto em que
se deseja que o trfego pare. Quando as luzes adicionais especificadas no pargrafo 154.305(z)(1)(iv)
forem dispostas, essas luzes devem estar localizadas a no menos que 3 m da borda da pista de txi.
(3) Caractersticas
(i) As barras de parada devem consistir em luzes distribudas em intervalos de 3 m,
transversalmente pista, exibindo luz vermelha na(s) direo(es) desejada(s) de aproximao
interseo ou posio de espera de pista de pouso e decolagem.
NOTA Onde for necessrio melhorar o contraste de uma barra de parada existente, luzes extras
podem ser instaladas uniformemente.
(ii) Um par de luzes elevadas deve ser acrescentado s extremidades da barra de parada
quando as luzes de barra de parada do pavimento estiverem obscurecidas do ponto de viso do piloto,
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por exemplo, por chuva, ou quando um piloto precisar parar a aeronave em uma posio to prxima
s luzes que elas sejam bloqueadas da viso pela estrutura da aeronave.
(iii) As barras de parada instaladas em uma posio de espera de pista de pouso e decolagem
devem ser vermelhas e unidirecionais na direo de aproximao para a pista.
(iv) Quando as luzes adicionais especificadas no pargrafo 154.305(z)(3)(ii) forem
dispostas, essas luzes devem ter as mesmas caractersticas das luzes da barra de parada, mas devem
ser visveis para a aeronave em aproximao at a posio da barra de parada.
(v) A intensidade de luz vermelha e a amplitude dos feixes das luzes de barra de parada
devem estar em conformidade com as especificaes do Apndice B, figuras AB-12 a AB-16,
conforme for o caso.
(vi) Quando as barras de parada forem especificadas como componentes de um sistema
avanado de controle e orientao de movimentao de superfcie e quando, do ponto de vista
operacional, intensidades mais altas forem necessrias para manter os movimentos em solo a certa
velocidade, quando em visibilidades muito baixas ou em condies de muita luminosidade durante o
dia, a intensidade da luz vermelha e a amplitude dos feixes das luzes da barra de parada devem estar
em conformidade com as especificaes do Apndice B, Figura AB-17, AB-18 ou AB-19.
NOTA As barras de parada de alta intensidade somente devem ser utilizadas em caso de absoluta
necessidade e de acordo com um estudo especfico.
(vii) Quando for necessrio um equipamento com feixe amplo, a intensidade da luz vermelha
e a amplitude dos feixes das luzes da barra de parada devem estar de acordo com as especificaes
do Apndice B, Figura AB-17 ou AB-19.
(viii) O circuito de luzes deve ser projetado de forma que:
(A) as barras de parada localizadas transversalmente pista de txi de entrada sejam
ligadas e desligadas seletivamente;
(B) as barras de parada localizadas transversalmente s pistas de txi exclusivamente
utilizadas como pistas de sada sejam ligadas e desligadas seletivamente ou em grupos;
(C) quando uma barra de parada estiver acesa, quaisquer luzes do eixo da pista de txi
instaladas alm da barra de parada sejam apagadas por uma distncia mnima de 90 m; e
(D) as barras de parada sejam interligadas s luzes do eixo da pista de txi, de modo que,
quando as luzes do eixo alm da barra de parada estiverem acesas, a barra de parada esteja apagada,
e vice-versa.
NOTA Ateno deve ser dada ao projeto do sistema eltrico para garantir que todas as luzes de uma
barra de parada no falhem ao mesmo tempo.
(2) Localizao
Luzes de posio intermediria de espera devem estar localizadas ao longo da sinalizao
horizontal de posio intermediria de espera, a uma distncia de 0,3 m antes destas sinalizaes.
(3) Caractersticas
Luzes de posies intermedirias de espera devem consistir em trs luzes amarelas ininterruptas
e unidirecionais, na direo de aproximao para a posio intermediria de espera, com uma
distribuio de luz semelhante s luzes de eixo de pista de txi, se houver. As luzes devem ser
dispostas perpendicular e simetricamente ao eixo da pista de txi, com luzes individuais espaadas
em 1,5 m.
(bb) Luzes de proteo de pista de pouso e decolagem (sinalizao luminosa)
NOTA As luzes de proteo de pista de pouso e decolagem objetivam advertir os pilotos e os
condutores de veculos, quando esto trafegando em pistas de txi, que esto a ponto de ingressar em
uma pista de pouso e decolagem. H duas configuraes padro de luzes de proteo de pista de
pouso e decolagem, conforme ilustradas na Figura D-26. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
Figura D-26. Luzes de proteo de pista de pouso e decolagem (Alterado pela Resoluo n XXX,
de DD.MM.AAAA)
(1) Aplicao
(i) As luzes de proteo de pista de pouso e decolagem (ver a Figura D-26) devem ser
dispostas em cada interseo de pista de txi/pouso e decolagem associada com uma pista de pouso
e decolagem destinada para o uso em: (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(A) condies de alcance visual de pista com valores inferiores a 550 m, quando no
houver uma barra de parada instalada; e (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(B) condies de alcance visual de pista com valores entre 550 m e 1200 m, quando a
densidade de trfego for alta. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(ii) Luzes de proteo da pista de pouso e decolagem Configurao B no devem ser
instaladas juntamente a uma barra de parada. (Redao dada pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
NOTA Como parte de medidas preventivas de incurso em pista, luzes de proteo de pista de
pouso e decolagem, Configurao A ou B, devem ser dispostas em cada interseo de pista de
txi/pista de pouso e decolagem onde tenha sido identificado hot spot de incurso em pista, e
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utilizadas sob todas as condies meteorolgicas diurnas e noturnas. (Includo pela Resoluo n
XXX, de DD.MM.AAAA)
(2) Localizao
(i) As luzes de proteo de pista de pouso e decolagem, Configurao A, devem estar
localizadas nos dois lados da pista de txi, a uma distncia do eixo da pista de pouso e decolagem no
inferior especificada para pistas de decolagem na Tabela C-2.
(ii) As luzes de proteo de pista de pouso e decolagem, Configurao B, devem estar
localizadas transversalmente na pista de txi, a uma distncia do eixo da pista de pouso e decolagem
no inferior especificada para pistas de decolagem na Tabela C-2.
(3) Caractersticas
(i) As luzes de proteo de pista de pouso e decolagem, Configurao A, devem consistir
em dois pares de luzes amarelas.
(ii) Quando for necessrio aumentar o contraste entre a condio ligada e desligada das
lmpadas de proteo da pista de pouso e decolagem, Configurao A, destinadas para o uso diurno,
devem ser instaladas, em cada luz, viseiras de tamanho suficiente para evitar a entrada da luz do sol
nas lentes, sem interferir no funcionamento do equipamento.
NOTA Alguns outros equipamentos ou projetos, ou seja, dispositivos ticos especialmente
desenhados, podem ser utilizados no lugar da viseira.
(iii) As luzes de proteo da pista de pouso e decolagem, Configurao B, devem consistir
em luzes amarelas distribudas em intervalos de 3 m transversalmente pista de txi.
(iv) O feixe de luz deve ser unidirecional e alinhado de modo a ser visvel para o piloto de
uma aeronave taxiando para a posio de espera.
(v) A intensidade da luz amarela e a amplitude dos feixes de luz da Configurao A devem
estar de acordo com as especificaes do Apndice B, Figura AB-24.
(vi) Quando as luzes de proteo da pista forem destinadas para o uso diurno, a intensidade
da luz amarela e a amplitude dos feixes das luzes da Configurao A devem estar de acordo com as
especificaes do Apndice B, Figura AB-25.
(vii) Quando as luzes de proteo da pista de pouso e decolagem forem especificadas como
componentes e um sistema avanado de controle e orientao de movimentao de superfcie, em que
sejam necessrias intensidades de luz mais elevadas, a intensidade da luz amarela e a amplitude dos
feixes das luzes da Configurao A devem estar de acordo com as especificaes do Apndice B,
Figura AB-25.
NOTA Intensidades de luz mais elevadas podem ser necessrias para manter o movimento em solo
a uma certa velocidade quando em baixa visibilidade.
(viii) A intensidade da luz amarela e a amplitude dos feixes das luzes da Configurao B
devem estar de acordo com as especificaes do Apndice B, Figura AB-12.
(ix) Quando as luzes de proteo da pista de pouso e decolagem forem destinadas para o uso
diurno, a intensidade da luz amarela e a amplitude dos feixes das luzes da Configurao B devem
estar de acordo com as especificaes do Apndice B, Figura AB-20.
(x) Quando as luzes de proteo da pista de pouso e decolagem forem especificadas como
componentes de um sistema avanado de controle e orientao de movimentao de superfcie, em
que sejam necessrias intensidades de luz mais elevadas, a intensidade da luz amarela e a amplitude
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dos feixes das luzes da Configurao B devem estar de acordo com as especificaes do Apndice B,
Figura AB-20.
(xi) As luzes em cada unidade da Configurao A devem acender e apagar alternadamente.
(xii) Para a configurao B, luzes adjacentes devem acender e apagar alternadamente e luzes
alternadas devem acender e apagar ao mesmo tempo.
(xiii) As luzes devem acender entre 30 e 60 ciclos por minuto e os perodos de supresso e
acionamento da luz devem ser iguais e opostos em cada luz.
NOTA A melhor taxa de intermitncia tima depende dos tempos do acender e apagar das lmpadas
utilizadas. As luzes de proteo da pista de pouso e decolagem, Configurao A, instaladas em
circuitos em srie de 6,6 amperes, tm se demonstrado melhores quando operadas de 45 a 50 flashes
por minuto por lmpada. As luzes de proteo de pista de pouso e decolagem, Configurao B,
instaladas em circuitos em srie de 6,6 amperes, tm se demonstrado melhores quando operadas de
30 a 32 flashes por minuto por lmpada.
(cc) Iluminao de ptios de aeronaves
[ver tambm os pargrafos 154.305(w)(1)(i) e 154.305(x)(1)(i)]
(1) Aplicao
Iluminao deve ser provida em ptios de aeronaves e em posies designadas de estacionamento
isolado de aeronaves destinado ao uso noturno.
NOTA A designao de uma rea isolada de estacionamento de aeronaves est especificada na
seo 154.227.
(2) Localizao
Os refletores de iluminao de ptios de aeronaves devem estar localizados de forma a oferecer
iluminao adequada em todas as reas de servio do ptio de aeronaves, com um mnimo de
ofuscamento para os pilotos de aeronaves em voo e no solo, controladores de trfego e pessoal de
solo. A disposio e direcionamento dos refletores devem ser tais que uma aeronave em
estacionamento receba luz de duas ou mais direes para minimizar as sombras.
(3) Caractersticas
(i) A distribuio espectral dos refletores do ptio de aeronaves deve ser tal que as cores
utilizadas para sinalizao das aeronaves conectadas com os servios de rotina e a sinalizao
horizontal e de obstculos possam ser identificadas corretamente.
(ii) A iluminncia mdia deve ser, no mnimo, a seguinte:
(A) estacionamento de aeronaves:
iluminncia horizontal 20 lux, com uma taxa de uniformidade (mdia mnima)
no superior a 4 para 1; e
iluminncia vertical 20 lux, a uma altura de 2 m acima do ptio de aeronaves e
em direes relevantes.
(B) outras reas do ptio de aeronaves:
iluminncia horizontal 50 por cento da iluminao mdia sobre as reas de
estacionamento de aeronaves, com uma taxa de uniformidade (mdia mnima) no superior a 4 para
1.
Origem: SIA 120/249
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(i) Um A-VDGS deve ser provido onde for operacionalmente desejvel confirmar o tipo
correto da aeronave para a qual a orientao est sendo fornecida e/ou para indicar o eixo da posio
de estacionamento em uso, quando haja mais de um.
(ii) O A-VDGS deve ser utilizvel por todos os tipos de aeronaves que a posio de
estacionamento est prevista atender.
(iii) O A-VDGS deve ser utilizado somente nas condies para as quais est especificada
sua performance operacional.
NOTA 1 necessrio estabelecer especificaes sobre a utilizao do A-VDGS em funo das
condies meteorolgicas, de visibilidade e de iluminao de fundo tanto diurnas quanto noturnas.
NOTA 2 Tanto o projeto quanto a instalao do sistema requerem cuidados para assegurar que
clares, reflexos da luz solar e outras luzes na vizinhana no degradem a claridade nem a visibilidade
das orientaes visuais disponibilizadas pelo sistema.
(iv) A informao de orientao para estacionamento provida por um A-DVGS no deve
conflitar com aquela provida por um sistema convencional de orientao visual para a posio de
estacionamento da aeronave se ambos forem providos e estiverem em uso operacional. Deve ser
disponibilizado um meio para indicar que o A-VDGS no est em uso operacional, ou est inservvel,
e que no deve ser usado.
(2) Localizao
(i) O A-VDGS deve ser localizado de forma tal que a pessoa responsvel pelo
estacionamento da aeronave e aquelas que auxiliam recebam, durante toda a manobra de
estacionamento, uma orientao inequvoca e sem obstrues.
NOTA Geralmente o piloto-em-comando responsvel pelo estacionamento da aeronave. No
obstante, em algumas circunstncias, a responsabilidade pode recair sobre outra pessoa, que pode ser
o condutor do veculo que est rebocando a aeronave.
(3) Caractersticas
(i) O A-VDGS deve disponibilizar em cada etapa da manobra de estacionamento, no
mnimo, as seguintes informaes de orientao:
(A) indicao de parada de emergncia;
(B) tipo e modelo de aeronave para a qual fornecida a orientao;
(C) indicao do deslocamento lateral da aeronave relativo ao eixo da posio de
estacionamento;
(D) direo da correo de azimute necessria para corrigir um deslocamento em relao
ao eixo da posio de estacionamento;
(E) indicao da distncia para a posio de parada;
(F) indicao de que a aeronave atingiu a posio correta de parada; e
(G) indicao de alerta se a aeronave ultrapassar a posio apropriada de parada.
(ii) O A-VDGS deve ser capaz de prover informao de orientao de estacionamento para
todas as velocidades de txi da aeronave durante a manobra.
(iii) As luzes que indicam uma posio de parada devem ser vermelhas, ininterruptas e
unidirecionais.
(iv) A intensidade das luzes deve ser adequada para as condies de visibilidade e luz
ambiente para as quais o uso do estacionamento da aeronave est previsto.
(v) O circuito de iluminao deve ser projetado de modo que as luzes possam ser ligadas
para indicar que um estacionamento de aeronave est sendo utilizado, e desligadas para indicar que
no est sendo utilizado.
(gg) Luz de posio de espera em via de servio
(1) Aplicao
(i) Uma luz de posio de espera em via de servio deve existir em cada posio de espera
que sirva uma pista de pouso e decolagem quando esta for destinada ao uso com condies de alcance
visual de pista inferior a 350 m.
(2) Localizao
(i) Uma luz de posio de espera em via de servio deve estar localizada de forma adjacente
sinalizao horizontal da posio de espera em via de servio, a 1,5 m ( 0,5 m) da lateral direita
da via. A luz de ponto de espera na via de servio deve ser localizada do lado esquerdo se o trfego
de veculos for orientado neste sentido (mo inglesa).
(3) Caractersticas
(i) A luz de posio de espera em via de servio deve abranger:
(A) uma luz de trfego controlvel vermelha (pare)/verde (siga); ou
(B) uma luz vermelha intermitente.
NOTA O propsito que as luzes especificadas no pargrafo (A), acima, sejam controladas pelos
servios de trfego areo.
(ii) O feixe da luz da posio de espera em via de servio deve ser unidirecional e alinhado
de modo a ser visvel para o motorista de um veculo que se aproxime da posio de espera.
(iii) A intensidade do feixe de luz deve ser adequada para as condies de visibilidade e luz
ambiente para as quais o uso da posio de espera se destina, mas no deve ofuscar o motorista.
NOTA As luzes de trfego usadas normalmente satisfazem as disposies dos pargrafos
154.305(gg)(3)(ii) e 154.305(gg)(3)(iii).
(iv) A frequncia de intermitncia da luz vermelha deve ser de 30 a 60 ciclos por minuto.
(hh) Barra de Entrada Proibida
(1) Aplicao
NOTA 1 Uma barra de Entrada Proibida destina-se a ser controlada manualmente por servios de
trfego areo.
NOTA 2 Incurses em pista podem ocorrer em todas as condies de visibilidade ou
meteorolgicas. A instalao de barras de entrada proibida nas intersees de pista de txi com pista
de pouso e decolagem e a utilizao destas barras durante a noite e em todas as condies de
visibilidade podem fazer parte de medidas efetivas de preveno de incurso em pistas.
(i) Uma barra de entrada proibida deve ser disposta transversalmente a uma pista de txi
destinada unicamente ao uso como uma pista de txi de sada em condies de alcance visual de pista
menores que 350 m.
NOTA A ausncia de uma barra de entrada proibida pode ser mitigada por meio de outros auxlios
e procedimentos para auxiliar na preveno de incurso em pista, a exemplo da limitao da
quantidade de aeronaves na rea de manobras a uma por vez e veculos na rea de manobras ao
mnimo.
(2) Localizao
(i) Uma barra de entrada proibida deve ser disposta transversalmente ao final de uma pista
de txi utilizada unicamente como pista de txi de sada quando se pretende prevenir o trfego de
ingressar no sentido contrrio da pista de txi.
(3) Caractersticas
(i) Uma barra de entrada proibida deve consistir em luzes unidirecionais distribudas em
intervalos uniformes, no maiores que 3 m, exibindo luz vermelha na(s) direo(es) prevista(s) de
aproximao pista de pouso e decolagem.
(ii) Onde for necessrio melhorar o contraste, luzes extras devem ser instaladas
uniformemente.
(iii) Um par de luzes elevadas deve ser acrescentado s extremidades da barra de entrada
proibida quando as luzes de barra de entrada proibida do pavimento estiverem obscurecidas do ponto
de viso do piloto, por exemplo, em caso de chuva ou quando um piloto precisar parar a aeronave em
uma posio to prxima s luzes que elas sejam bloqueadas da viso pela estrutura da aeronave.
(iv) A intensidade de luz vermelha e a amplitude dos feixes das luzes de barra de entrada
proibida devem estar em conformidade com as especificaes do Apndice B, Figuras AB-12 a AB-
16, conforme for o caso.
(v) A intensidade da luz vermelha e a amplitude dos feixes das luzes da barra de entrada
proibida devem estar em conformidade com as especificaes do Apndice B, Figura AB-17, AB-18
ou AB-19, nas seguintes situaes:
(A) quando as barras de entrada proibida forem especificadas como componentes de um
sistema avanado de orientao e controle da movimentao no solo;
(B) quando, do ponto de vista operacional, intensidades mais altas de luz forem
necessrias para manter os movimentos em solo a certa velocidade;
(C) quando uma barra de entrada proibida estiver acesa, quaisquer barras de parada
instaladas entre a barra de entrada proibida e a pista de pouso e decolagem sejam apagadas; e
(D) em condies de muita luminosidade durante o dia.
NOTA Barras de entrada proibida de alta intensidade so comumente utilizadas apenas em caso de
absoluta necessidade e de acordo com um estudo especfico.
(vi) Quando for necessrio um equipamento com feixe amplo, a intensidade da luz vermelha
e a amplitude dos feixes das luzes da barra de entrada proibida devem estar de acordo com as
especificaes do Apndice B, Figura AB-17 ou AB-19.
(vii) O circuito de luzes deve ser projetado de forma que:
(A) as barras de entrada proibida sejam ligadas e desligadas seletivamente ou em grupos;
Origem: SIA 126/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
(B) quando uma barra de entrada proibida estiver acesa, quaisquer luzes do eixo da pista
de txi instaladas alm da barra de entrada proibida, quando vistas em direo pista de pouso e
decolagem, sejam apagadas por uma distncia de pelo menos 90 m; e
(C) quando uma barra de entrada proibida estiver acesa, quaisquer barras de parada
instaladas entre a barra de entrada proibida e a pista de pouso e decolagem sejam apagadas.
(Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
(ii) Luzes de situao da pista
NOTA Luzes de situao da pista (RWSL runway status lights) so um tipo de sistema autnomo
de alerta a incurses de pista (ARIWS autonomous runway incursion warning system). Os dois
componentes visuais bsicos so: as luzes de entrada na pista (REL runway entrance lights) e as
luzes de espera para decolagem (THL take-off hold lights). Estes componentes podem ser instalados
separadamente, mas foram concebidos para serem complementares um do outro.
(1) Localizao
(i) Quando providas, REL devem estar dispostas a 0,6 m do eixo da pista de txi, no lado
oposto ao lado em que forem instaladas as luzes de eixo de pista de txi, e se iniciam 0,6 m antes da
posio de espera, estendendo-se at a borda da pista de pouso e decolagem. Uma luz adicional poder
ser colocada na pista de pouso e decolagem 0,6 m a partir do eixo da pista e alinhada com as ltimas
duas REL da pista de txi.
(ii) REL so compostas por pelo menos cinco unidades de luz e devem ser espaadas no
mnimo com 3,75 m e no mximo com 15 m longitudinalmente, dependendo do comprimento da pista
de txi envolvida. Para a luz nica instalada prximo ao eixo da pista de pousos e decolagens no se
aplicam tais espaamentos.
NOTA As Figuras D-26A e D-26B apresentam exemplos de localizao de REL.
(iii) Quando providas, THL devem ser dispostas a 1,8 m de cada lado das luzes de eixo da
pista de pouso e decolagem e devem ser estendidas, em pares, a partir de um ponto localizado a 115
m a partir do incio da pista e, posteriormente, a cada 30 m, por pelo menos 450 m.
NOTA THL adicionais podem ser providas de forma semelhante no ponto de incio de decolagens.
Figura D-27. Sinalizaes verticais de instruo obrigatria (Alterado pela Resoluo n XXX, de
DD.MM.AAAA)
(iii) As nicas sinalizaes verticais na rea de movimento a utilizar o vermelho devero ser
as sinalizaes verticais com instrues obrigatrias.
(iv) As inscries em uma sinalizao vertical devem estar de acordo com as disposies do
Apndice D.
(v) As sinalizaes verticais devem ser iluminadas de acordo com as disposies do
Apndice D, quando destinadas ao uso:
(A) em condies de alcance visual de pista com valores inferiores a 800 m;
(B) durante a noite, em associao a pistas de operao por instrumento; ou
Origem: SIA 130/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
(viii) No caso de falha, uma sinalizao vertical de mensagem varivel no deve informar
nenhuma mensagem que possa levar o piloto da aeronave ou motorista de um veculo a agir de forma
perigosa.
(ix) O intervalo de mudana de uma mensagem para outra em uma sinalizao vertical de
mensagem varivel deve ser o mais curto possvel e no deve exceder 5 segundos.
(b) Sinalizaes verticais de instruo obrigatria
NOTA Ver a Figura D-27 para uma representao grfica das sinalizaes verticais de instruo
obrigatria e a Figura D-29 para exemplos de localizao de sinalizaes verticais nas intersees de
pistas de txi com pistas de pouso e decolagem.
(1) Aplicao
(i) Sinalizaes verticais de instruo obrigatria devem ser dispostas nos casos de:
(A) pistas de aproximao de preciso;
(B) pistas de aproximao de no-preciso; e
(C) pistas destinadas a uso noturno.
(ii) Sinalizaes verticais de instruo obrigatria devem incluir sinalizaes verticais de
designao de pistas de pouso e decolagem, sinalizaes verticais de posio de espera para categorias
I, II ou III, sinalizaes verticais de posio de espera de pista de pouso e decolagem, sinalizaes
verticais de posio de espera em via de servio e sinalizaes verticais de entrada proibida (NO
ENTRY).
NOTA 1 As sinalizaes de instruo obrigatria objetivam identificar um local alm do qual uma
aeronave em txi ou um veculo no devem prosseguir, a menos que autorizado pela torre de controle
do aerdromo, se existente, ou quando esta no existir ou estiver temporariamente inoperante, aps o
piloto da aeronave ou o condutor do veculo ter executado as devidas transmisses de rdio e
confirmado que a pista e as reas de aproximao esto livres de trfego conflitante.
NOTA 2 Ver o pargrafo 154.307(f) sobre as especificaes de sinalizaes verticais de posies
de espera em via de servio.
(iii) Uma sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem padro
A deve ser complementada com uma sinalizao vertical de designao de pista, em uma interseo
de pista de txi/pista de pouso e decolagem ou em uma interseo de pista de pouso e decolagem/pista
de pouso e decolagem.
(iv) Uma sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem padro
B deve ser complementada com uma sinalizao vertical de posio de espera categorias I, II ou
III.
(v) Uma sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem padro
A localizada em uma posio de espera de pista de pouso e decolagem, estabelecida de acordo com
o pargrafo 154.223(a)(3), deve ser complementada com uma sinalizao vertical de posio de
espera em pista de pouso e decolagem.
NOTA Ver o pargrafo 154.303(j) sobre as especificaes de sinalizao horizontal de posio de
espera de pista de pouso e decolagem.
(vi) Uma sinalizao vertical de designao de pista de pouso e decolagem em uma
interseo de pista de txi/pista de pouso e decolagem deve ser complementada com um sinalizao
vertical de localizao na parte externa (mais distante da pista de txi), de forma apropriada.
NOTA Ver o pargrafo 154.307(e) sobre as caractersticas das sinalizaes verticais de localizao.
(vii) Uma sinalizao vertical de entrada proibida (NO ENTRY) deve ser disposta quando
a entrada em uma rea for proibida.
(2) Localizao
(i) Uma sinalizao vertical de designao de pista de pouso e decolagem, em uma
interseo de pista de pouso e decolagem com outra pista de pouso e decolagem, deve ser localizada
nos dois lados da sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem, voltada
para a direo de aproximao para a pista de pouso e decolagem.
(ii) Sinalizaes verticais de posio de espera para categorias I, II ou III devem estar
localizadas nos dois lados da sinalizao horizontal de posio de espera de pista de pouso e
decolagem, voltadas para a direo de aproximao da rea crtica.
(iii) Sinalizaes verticais de NO ENTRY (NO ENTRE) devem estar localizadas no
incio da rea para a qual a entrada proibida, em cada lado da pista de txi observado pelo piloto.
(iv) Sinalizaes verticais de posio de espera de pista de pouso e decolagem devem estar
localizadas nos dois lados de uma posio de espera de pista de pouso e decolagem, estabelecidas de
acordo com o pargrafo 154.223 (a), voltadas para a superfcie de limitao de obstculos ou para a
rea crtica/sensvel de ILS/MLS, conforme apropriado.
(3) Caractersticas
(i) Uma sinalizao vertical de instruo obrigatria deve consistir em uma inscrio em
branco sobre um fundo vermelho.
(ii) Quando, devido ao meio ambiente ou outros fatores, a visibilidade da inscrio em uma
sinalizao vertical de instruo obrigatria precisar ser melhorada, a borda externa da inscrio em
branco deve ser suplementada por um contorno preto. O contorno preto deve ter 10 mm de largura
para pistas com letras de cdigo de pista 1 e 2 e de 20 mm de largura para pistas com letras de cdigo
3 e 4.
(iii) A inscrio de sinalizao vertical de designao de pista de pouso e decolagem deve
consistir nas designaes da pista interceptada, devidamente orientada com respeito posio de
viso da sinalizao vertical, ressalvando-se que uma sinalizao vertical de designao de pista
instalada nas proximidades da extremidade da pista de pouso e decolagem pode somente demonstrar
a designao da respectiva extremidade da pista.
(iv) A inscrio da sinalizao vertical de uma posio de espera para categorias I, II, III,
II/III conjuntas ou I/II/III conjuntas deve consistir numa designao de pista seguida por CAT I, CAT
II, CAT III, CAT II/III ou CAT I/II/III, conforme for o caso.
(v) A inscrio da sinalizao vertical de entrada proibida (NO ENTRY) deve estar em
conformidade com a Figura D-27.
(vi) A inscrio em uma sinalizao vertical de posio de espera de pista de pouso e
decolagem, em uma posio de espera estabelecida de acordo com o pargrafo 154.223(a)(3), deve
consistir na designao da pista de txi e de um nmero.
(vii) Onde for apropriado, as seguintes inscries/smbolos devem ser utilizados:
Inscrio/Smbolo Uso
OU
NO ENTRY
Indicar que a entrada em uma rea
(entrada proibida)
proibida
smbolo
NOTA Uma sinalizao vertical de localizao instalada depois de uma interseo de pista de txi
pode ser instalada em qualquer lado da pista de txi.
(iii) Uma sinalizao vertical de sada de pista de pouso e decolagem deve estar localizada
no mesmo lado da pista em que se localiza a sada (isto , esquerdo ou direito) e posicionada de
acordo com a Tabela D-4.
(iv) Uma sinalizao vertical de sada de pista de pouso e decolagem deve estar situada antes
do ponto de sada da pista, alinhada com uma posio, no mnimo, 60 m antes do ponto de tangncia
onde o nmero de cdigo for 3 ou 4 e, no mnimo, 30 m onde o nmero de cdigo for 1 ou 2.
(v) Uma sinalizao vertical de pista livre deve estar localizada, no mnimo, em um lado da
pista de txi. A distncia entre a sinalizao vertical e o eixo de uma pista de pouso e decolagem no
deve ser menor que o maior valor dentre os seguintes:
(A) a distncia entre o eixo da pista de pouso e decolagem e o permetro da rea
crtica/sensvel do ILS/MLS; ou
(B) a distncia entre o eixo de pista de pouso e decolagem e o limite da borda inferior da
superfcie de transio interna.
(vi) Quando disposta em conjuno com uma sinalizao vertical de pista livre, a sinalizao
vertical de localizao de pista de txi deve ser posicionada na borda externa da sinalizao vertical
de pista livre.
(vii) Uma sinalizao vertical de interseo de decolagem deve estar localizada ao lado
esquerdo da pista de txi de entrada. A distncia entre a sinalizao vertical e o eixo da pista de pouso
e decolagem no deve ser menor que 60 m onde o nmero de cdigo for 3 ou 4 e no inferior a 45 m
onde o nmero de cdigo for 1 ou 2.
(viii) Uma sinalizao vertical de localizao de pista de txi instalada em conjunto com um
sinalizao vertical de designao de pista de pouso e decolagem deve ser posicionada na borda
externa da sinalizao vertical de designao de pista de pouso e decolagem.
(ix) Uma sinalizao vertical de destino no deve ser colocada junto com uma sinalizao
vertical de localizao ou de direo.
(x) Uma sinalizao vertical de informao, que no seja uma sinalizao vertical de
localizao, no deve ser colocada junto com uma sinalizao vertical de instruo obrigatria.
(xi) Uma sinalizao vertical de direo, barricada e/ou outro auxlio visual apropriado
utilizado para identificar uma interseo em T, deve ser localizada no lado oposto da interseo,
voltada para a pista de txi.
(3) Caractersticas
(i) Uma sinalizao vertical de informao, que no seja uma sinalizao vertical de
localizao, deve consistir numa inscrio em preto sobre um fundo amarelo.
(ii) Uma sinalizao vertical de localizao deve consistir numa inscrio em amarelo sobre
um fundo preto e, quando for uma sinalizao vertical isolada, deve ter as bordas amarelas.
(iii) A inscrio em uma sinalizao vertical de sada de pista de pouso e decolagem deve
consistir no designador da pista de txi de sada e de uma seta indicando a direo a seguir.
(iv) A inscrio em uma sinalizao vertical de pista livre deve descrever a sinalizao
horizontal de posio de espera de pista de pouso e decolagem de padro A, conforme demonstrado
na Figura D-28.
Origem: SIA 137/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
NOTA Ver o pargrafo 154.303(l) sobre sinalizao horizontal do ponto de teste de VOR do
aerdromo.
(2) Localizao
Uma sinalizao vertical de ponto de teste de VOR de aerdromo deve estar situada o mais prxima
possvel do ponto de teste e deve ser tal que as inscries sejam visveis da cabine de comando de
uma aeronave devidamente posicionada sobre a sinalizao horizontal do ponto de teste de VOR de
aerdromo.
(3) Caractersticas
(i) Uma sinalizao vertical de ponto de teste de VOR de aerdromo deve consistir numa
inscrio em preto sobre um fundo amarelo.
(ii) As inscries em uma sinalizao vertical de ponto de teste de VOR devem estar em
conformidade com uma das alternativas demonstradas na Figura D-30, nas quais:
NOTA reconhecido que um ponto de teste somente pode ser operacionalmente utilizado quando
verificaes peridicas demonstrarem que ele est consistentemente dentro de 2 do rumo
declarado.
(3) Caractersticas
(i) Uma sinalizao vertical de posio de espera em via de servio deve consistir numa
inscrio em branco sobre um fundo vermelho.
(ii) A inscrio na sinalizao vertical de posio de espera em via de servio deve estar no
idioma nacional, em conformidade com Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB), e incluir o seguinte:
(A) uma exigncia de parada; e
(B) onde apropriado:
( 1 ) uma exigncia para obter a autorizao da torre de controle do aerdromo; e
( 2 ) um designador de localizao.
(iii) Uma sinalizao vertical de posio de espera em via de servio destinada para o uso
noturno deve ser retrorrefletiva ou iluminada.
154.309 Balizas
(iii) Sinalizadores de eixo de pista de txi devem ser projetados e ajustados de tal forma que
possam resistir passagem de uma aeronave sem danificar seu trem de pouso ou os sinalizadores.
(f) Balizas de borda de pista de txi no pavimentada
(1) Aplicao
Onde a extenso de uma pista de txi no pavimentada no for claramente indicada por sua
aparncia comparada com a do terreno ao redor, balizas devem ser colocadas.
(2) Localizao
Onde houver luzes de pista de txi, as balizas devem ser incorporadas s fixaes das luzes.
Onde no houver luzes, as balizas de formato cnico devem ser situadas de forma a delimitar
claramente a pista de txi.
(g) Balizas de contorno
(1) Aplicao
As balizas de contorno de borda de pista devem ser dispostas em aerdromos onde a rea de
pouso no possuir uma pista de pouso e decolagem.
(2) Localizao
As balizas de contorno devem ser distribudas ao longo do contorno da rea de pouso em
intervalos menores ou iguais a 200 m, se o tipo demonstrado na Figura D-31 for utilizado, ou
aproximadamente 90 m, se o tipo cnico for utilizado com uma baliza nos vrtices.
(3) Caractersticas
As balizas de contorno devem ter a forma semelhante ao demonstrado na Figura D-31, ou a
forma de um cone maior ou igual a 50 cm de altura e no menos que 75 cm de dimetro na base. As
balizas devem ser coloridas para contrastar com o fundo contra o qual possam ser vistas. Uma nica
cor, vermelha ou laranja, ou duas cores contrastantes, laranja e branco ou vermelho e branco, devem
ser utilizadas, exceto quando essas cores se misturarem com o ambiente de fundo.
SUBPARTE E
AUXLIOS VISUAIS PARA INDICAR REAS DE USO RESTRITO
(a) Aplicao
(1) Uma sinalizao horizontal de interdio deve ser colocada em uma pista de pouso e
decolagem ou pista de txi (ou em parte delas) que esteja permanentemente interditada para o uso de
todas as aeronaves.
(2) Uma sinalizao horizontal de interdio deve ser exibida em uma pista de pouso e
decolagem ou pista de txi, ou parte delas, temporariamente interditada, ressalvando-se que essa
sinalizao pode ser omitida quando a interdio for de curta durao e for dada uma advertncia
adequada pelos servios de trfego areo.
(b) Localizao
Em uma pista de pouso e decolagem, ou parte dela, declarada interditada, deve ser colocada uma
sinalizao horizontal de interdio em cada extremidade da pista, ou da parte interditada, e outras
sinalizaes devem ser colocadas de forma que o intervalo mximo entre elas no exceda 300 m. Em
uma pista de txi, deve ser colocada uma sinalizao horizontal de interdio em cada extremidade
da pista ou da parte declarada interditada.
(c) Caractersticas
(1) A sinalizao horizontal de interdio deve ter o formato e propores mostrados na
Ilustrao (a) da Figura G-1, quando exibida em uma pista de pouso e decolagem, bem como o
formato e propores mostrados na Ilustrao (b) da Figura G-1, quando exibida em uma pista de
txi. A sinalizao deve ser branca quando exibida em uma pista de pouso e decolagem e amarela
quando exibida em uma pista de txi.
NOTA Quando uma rea estiver temporariamente interditada, barreiras frangveis ou sinalizadores
frgeis que utilizem outros materiais que no tinta ou outros meios adequados podem ser utilizados
para identificar a rea interditada.
(2) Quando uma pista de pouso e decolagem ou pista de txi, ou parte delas, estiver
permanentemente interditada, todas as sinalizaes normais dessas pistas devem ser removidas.
(3) A iluminao de uma pista de pouso e decolagem ou pista de txi, completa ou parcialmente
interditada, no deve funcionar, exceto quando necessrio para fins de manuteno.
(4) Alm das sinalizaes de interdio, quando a pista de pouso e decolagem ou pista de txi,
completa ou parcialmente interditada, for interceptada por uma outra pista de pouso e decolagem ou
pista de txi em funcionamento e que seja utilizada no perodo noturno, luzes indicadoras de reas
interditadas devem ser colocadas na entrada da rea interditada em intervalos no superiores a 3 m
(ver pargrafo 154.407(d)).
Figura E-1. Sinalizaes horizontais de pistas de pouso e decolagem e de pista de txi interditadas
(a) Aplicao
Acostamentos de pistas de txi, reas de giro de pistas de pouso e decolagem, baias de espera,
ptios de aeronaves e outras superfcies que no suportam cargas que, de imediato, no podem ser
distinguidas das superfcies que suportam carga e que, se utilizadas por uma aeronave, poderia
resultar em dano mesma, devem possuir o limite entre essas reas e a superfcie que suporta carga
sinalizado por meio de uma sinalizao horizontal de faixa lateral de pista de txi.
NOTA A sinalizao horizontal de borda de pista de pouso e decolagem encontra-se especificada
no pargrafo 154.303(g).
(b) Localizao
Uma sinalizao horizontal de faixa lateral de pista de txi deve ser disposta ao longo da borda do
pavimento que suporta carga, com a borda externa da sinalizao disposta aproximadamente sobre a
borda do pavimento que suporta carga.
(c) Caractersticas
Uma sinalizao horizontal de faixa lateral de pista de txi deve consistir em um par de linhas
cheias, com 15 cm de largura cada e espaadas de 15 cm, possuindo a mesma cor que a sinalizao
horizontal de eixo de pista de txi.
(a) Aplicao
Quando a superfcie anterior a uma cabeceira for pavimentada, possuindo mais de 60 m de
comprimento e no for adequada para o uso normal por aeronaves, toda a extenso antes da cabeceira
deve receber uma sinalizao horizontal com padro em V.
(b) Localizao
Uma sinalizao horizontal com padro em V deve apontar em direo pista de pouso e
decolagem e estar disposta conforme mostrado na Figura E-2.
(a) Aplicao
Sinalizadores de reas fora de servio devem ser colocados em qualquer parte de uma pista de txi,
ptio de aeronaves ou baia de espera que estiver inapta para o movimento de aeronaves, sendo,
entretanto, ainda possvel que uma aeronave contorne a rea com segurana. Em uma rea de
movimento com operao noturna, devem ser utilizadas luzes indicadoras de reas fora de servio.
NOTA Os sinalizadores e as luzes indicadoras de reas fora de servio so usados para advertir os
pilotos sobre um buraco no pavimento de um ptio de aeronaves ou de uma pista de txi ou para
destacar uma parte do pavimento, como em um ptio em reparos. Eles no devem ser utilizados
quando uma parte da pista de pouso e decolagem se tornar fora de servio, nem em uma pista de txi
quando uma grande parte de sua largura se tornar fora de servio. Nesses casos, a pista de pouso e
decolagem ou pista de txi deve ser interditada.
(b) Localizao
Os sinalizadores e as luzes indicadoras de reas fora de servio devem ser colocados em intervalos
suficientemente prximos de forma a delinear a rea fora de servio.
NOTA Orientaes sobre a localizao das luzes indicadoras de reas fora de servio so
encontradas no Apndice G deste RBAC.
(c) Caractersticas dos sinalizadores de reas fora de servio
Os sinalizadores de reas fora de servio devem consistir em dispositivos eretos e visveis como
bandeiras, cones ou placas de sinalizao.
(d) Caractersticas das luzes indicadoras de reas fora de servio
Uma luz indicadora de rea fora de servio deve ser vermelha ininterrupta. Ela deve possuir uma
intensidade suficiente para garantir sua visibilidade, tendo-se em vista a intensidade das luzes
adjacentes e o nvel geral de iluminao contra o qual ela seria normalmente vista. De forma alguma
a intensidade deve ser inferior a 10 cd de luz vermelha.
(e) Caractersticas de cones de sinalizao de reas fora de servio
Um cone de sinalizao de reas fora de servio deve possuir, no mnimo, 0,5 m de altura e ser
vermelho, laranja ou amarelo, ou qualquer uma dessas cores em combinao com a cor branca.
(f) Caractersticas das bandeiras de sinalizao de reas fora de servio
Uma bandeira de sinalizao de reas fora de servio deve possuir, no mnimo, 0,5 m, ser
vermelha, laranja ou amarela, ou qualquer uma dessas cores em combinao com a cor branca.
(g) Caractersticas das placas de sinalizao de reas fora de servio
Uma placa de sinalizao de reas fora de servio deve possuir, no mnimo, 0,5 m de altura e 0,9
m de comprimento, com faixas verticais alternadas nas cores vermelho e branco ou laranja e branco.
SUBPARTE F
SISTEMAS ELTRICOS
NOTA A segurana das operaes em aerdromos depende da qualidade da energia eltrica suprida.
O sistema total de suprimento de energia eltrica pode incluir conexes a uma ou mais fontes externas
de fornecimento de energia, uma ou mais unidades de gerao e uma rede de distribuio incluindo
transformadores e dispositivos comutadores. Ao planejar o sistema de energia eltrica em
aerdromos, devem ser consideradas muitas outras facilidades aeroporturias cuja energia fornecida
pelo mesmo sistema.
(a) Consideraes gerais
(1) O aerdromo deve dispor de adequada fonte primria de energia eltrica para o
funcionamento seguro das facilidades de navegao area.
(2) O projeto e a proviso de sistemas de energia eltrica para auxlios visuais navegao
area e rdio-auxlios em aerdromos devero ter caractersticas tais que uma falha de equipamento
no deixe o piloto sem adequada orientao visual ou por instrumentos, nem lhe proporcione
informao errnea.
NOTA O projeto e a instalao dos sistemas eltricos devem ter em conta fatores que possam
provocar falhas, tais como perturbaes eletromagnticas, perdas nas linhas de transmisso, qualidade
da energia, etc.
(3) As conexes da fonte de energia eltrica s facilidades que necessitam de energia secundria
devem ser dispostas de modo que as facilidades sejam automaticamente conectadas fonte secundria
de energia em caso de falha da fonte primria de energia.
(4) O intervalo de tempo entre a falha da fonte primria de energia e a restaurao completa
dos servios exigidos pelo pargrafo 154.501(b)(1)(v) deve ser to curto quanto possvel, exceto
quando relativo a auxlios visuais associados a aproximao no-preciso, aproximao preciso ou
pistas utilizadas para decolagem, caso em que devero ser aplicados os requisitos da Tabela F-1 para
o mximo tempo de comutao.
(5) Os critrios estabelecidos na definio do tempo de comutao sero obrigatrios a partir
de 1 de janeiro de 2011. At a mencionada data no se exigir a substituio das fontes secundrias
que no atenderem queles critrios. Entretanto, as conexes de energia eltrica para os equipamentos
que requeiram fonte secundria, instaladas aps 4 de novembro de 1999, devem ser arranjadas de
forma que os equipamentos sejam capazes de atender os tempos mximos de comutao apresentados
na Tabela F-1.
Tabela F-1. Requisitos da fonte secundria de energia eltrica (ver o pargrafo 154.701(b)(2))
Mximo tempo
Pista de pouso e decolagem Auxlios luminosos que precisam de energia de comutao
Aproximao visual Indicadores da rampa de aproximao visual a Ver os
Luzes laterais de pista b pargrafos
Luzes de cabeceira de pista b 154.501(a)(4) e
Luzes de fim de pista b 154.501(b)(1)(iv
)
Luzes de obstculo a
a) Fornecida com energia secundria quando sua operao for essencial para a segurana da operao de
voo.
b) Ver o Subparte D, pargrafo 154.305(b) com relao ao uso de iluminao de emergncia.
c) Um segundo quando no existir luzes de eixo de pista de pouso e decolagem.
d) Um segundo quando as aproximaes forem sobre terrenos perigosos ou escarpados.
154.505 Monitoramento
(4) Para uma pista de pouso e decolagem destinada a uso em condies de alcance visual de
pista inferior a um valor de 550 m, os sistemas de iluminao previstos na Tabela F-1 devem ser
monitorados, de forma a fornecer uma indicao quando o elemento estiver abaixo do nvel mnimo
apropriado para a funo. Essas informaes devem ser automaticamente retransmitidas equipe de
manuteno.
(5) Para uma pista de pouso e decolagem destinada a uso em condies de alcance visual de
pista inferior a um valor de 550 m, os sistemas de iluminao previstos na Tabela F-1 devem ser
monitorados automaticamente, de modo a fornecer uma indicao quando o nvel de qualidade de
servio de qualquer elemento ficar abaixo do nvel mnimo de qualidade de servio especificado pela
autoridade competente, nvel este em que as operaes areas no devem continuar. Essas
informaes devem ser automaticamente retransmitidas s unidades de servio de trfego areo e
exibidas em um local proeminente.
(a) As instalaes aeroporturias cadastradas na ANAC antes de 12 de maio de 2009 podem ser
mantidas nas condies previstas no respectivo cadastro, sem necessidade de adequao aos
requisitos deste Regulamento, at que:
(1) sejam substitudas ou melhoradas aps essa data para acomodar operaes mais exigentes;
(2) a ANAC estabelea prazo para adequao em processo de certificao operacional de
aeroporto;
(3) a ANAC estabelea prazo para adequao em contratos de concesso de aeroportos;
(4) a ANAC estabelea prazo para adequao em programas especficos de adequao de
infraestruturas; ou
(5) a ANAC estabelea prazo para adequao em hipteses comprovadamente excepcionais,
diante de elevado risco operacional identificado.
(b) As instalaes aeroporturias cadastradas na ANAC antes de 1 de janeiro de 2010 podem ser
mantidas nas condies previstas no respectivo cadastro, sem necessidade de adequao aos
requisitos estabelecidos nos pargrafos 154.303(e), 154.303(f), 154.305(a)(5)(i), 154.305(dd)(2)(i) a
154.305(dd)(2)(v), 154.305(dd)(2)(vii), 154.305(dd)(3)(i)(A), 154.305(dd)(3)(ii)(A) a
154.305(dd)(4)(i)(B), 154.305(dd)(4)(ii)(A), 154.305(dd)(4)(ii)(B) e 154.305(dd)(4)(ii)(D), at que:
(1) sejam substitudas ou melhoradas aps esta data para acomodar operaes mais exigentes;
(2) a ANAC estabelea prazo para adequao em processo de certificao operacional de
aeroporto;
(3) a ANAC estabelea prazo para adequao em contratos de concesso de aeroportos;
(4) a ANAC estabelea prazo para adequao em programas especficos de adequao de
infraestruturas; ou
(5) a ANAC estabelea prazo para adequao em hipteses comprovadamente excepcionais,
diante de elevado risco operacional identificado.
(c) Os requisitos de localizao de objetos em faixas de pista de pouso e decolagem previstos no
pargrafo 154.207(d) no se aplicam a auxlios visuais, auxlios-rdio ou equipamentos
meteorolgicos cujas instalaes tenham sido cadastradas na ANAC antes da entrada em vigor da
Emenda n XX deste Regulamento at que tais instalaes sejam substitudas ou realocadas,
resguardadas as disposies do pargrafo 154.601(a).
(d) As pistas de pouso e decolagem cadastradas na ANAC antes da entrada em vigor da Emenda
n XX deste Regulamento devero ser adequadas ao disposto no pargrafo 154.209(b) nas hipteses
dos pargrafos 154.601(a)(2) a 154.601(a)(5).
(1) Enquanto as pistas de pouso e decolagem no forem modificadas nas hipteses dos
pargrafos 154.601(a)(2) a 154.601(a)(5), sero admitidas as seguintes situaes:
(a) O projeto de aerdromos deve observar, alm do disposto neste Regulamento, as regras
especficas relativas s restries ao uso do solo em funo do zoneamento de rudo aeronutico, das
(a) As especificaes a seguir definem os limites de cromaticidade das cores a serem utilizadas
para luzes aeronuticas de superfcie, sinalizaes horizontais, sinalizaes verticais e painis,
estando de acordo com as especificaes da Comisso Internacional de Iluminao (CIE), de 1983,
exceto para a cor laranja na Figura AA-2.
(b) No possvel estabelecer especificaes para cores de modo que no haja possibilidade de
confuso. Para um reconhecimento razoavelmente preciso, importante que a intensidade luminosa
percebida pelo olho esteja bem acima do limite de percepo, que a cor no seja fortemente
modificada pelas atenuaes atmosfricas seletivas e que a viso da cor pelo observador seja
adequada. H tambm um risco de confuso de cores em um nvel extremamente alto de intensidade
luminosa percebida pelo olho, que pode ser obtido a partir de uma fonte de alta intensidade a uma
distncia bem prxima. A experincia indica que o reconhecimento satisfatrio pode ser obtido se
esses fatores forem levados em considerao.
(c) As cromaticidades encontram-se expressas com base em um sistema de coordenadas e no
observador padro adotado pela CIE em sua Oitava Reunio, em Cambridge, Inglaterra, em 1931 (ver
a publicao da CIE n 15, Colorimetria, de 1971).
(2) Caso o sistema visual de indicador de rampa de aproximao e outras unidades de luz
possuam um setor de transio de cor, esta deve ser medida em pontos de acordo com o pargrafo
A2(c)(i), ressalvando-se que as reas de cor devem ser tratadas separadamente e nenhum ponto deve
estar dentro de 0,5 do setor de transio.
noturna)
(ii) Amarelo
Limite laranja y = 0,108 + 0,707x
Limite branco y = 0,910 - x
Limite verde y = 1,35x - 0,093
Fator de luminosidade = 0,45 (mnimo)
(condio diurna)
Luminosidade relativa 30% (mnimo)
ao branco (condio 80% (mximo)
noturna)
(iii) Branco
Limite roxo y = 0,010 + x
Limite azul y = 0,610 - x
Limite verde y = 0,030 + x
Limite amarelo y = 0,710 - x
Fator de luminosidade = 0,75 (mnimo)
(condio diurna)
Luminosidade relativa 100%
ao branco (condio
noturna)
(iv) Preto
Limite roxo y = x - 0,030
Limite azul y = 0,570 - x
Limite verde y = 0,050 + x
Limite amarelo y = 0,740 - x
Fator de luminosidade = 0,03 (mximo)
(condio diurna)
Luminosidade relativa 0% (mnimo)
ao branco (condio 2% (mximo)
noturna)
(v) Verde
Limite amarelo x = 0,313
Limite branco y = 0,243 + 0,670x
Figura AA-1. Cores para luzes aeronuticas de superfcie (lmpadas tipo filamento) (Redao dada
pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
Figura AA-1A. Cores para luzes aeronuticas de superfcie (lmpadas de estado slido) (Includo
pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
Figura AA-2. Cores comuns para sinalizaes horizontais e para sinalizaes verticais e painis
iluminados externamente
Figura AA-3. Cores de materiais retrorrefletivos para sinalizaes horizontais, sinalizaes verticais
e painis
Figura AB-1. Diagrama de isocandela para as luzes do eixo de aproximao e barras cruzadas (luz
branca).
NOTAS
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 10 14 15
b 5,5 6,5 8,5
2. Os ngulos verticais de ajuste das luzes devem ser de um valor que a cobertura vertical a seguir
do feixe principal seja atingida:
Distncia da Cabeceira Cobertura Vertical do Feixe Principal
cabeceira at 315 m 0 o 11 o
316 m at 475 m 0,5 o 11,5 o
476 m at 640 m 1,5 o 12,5 o
641 m e alm 2,5 o 13,5 o
(conforme ilustrado acima)
3. Luzes em barras cruzadas alm de 22,5 m do eixo devem convergir em dois graus. Todas as
outras luzes devem ser alinhadas de forma paralela ao eixo da pista de pouso e decolagem.
4. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
Figura AB-2. Diagrama de isocandela para as luzes da fileira lateral de aproximao (luz vermelha)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 7,0 11,5 16,5
b 5,0 6,0 8,0
2. Convergncia de 2.
3. Os ngulos verticais de ajuste das luzes devem ser de um valor que a cobertura vertical do feixe
principal seja atingida conforme se segue:
distncia da cabeceira cobertura vertical do feixe principal
cabeceira at 115 m 0,5 o 10,5 o
de 116 m a 215 m 1 o 11,0 o
de 216 m e alm 1,5 11,5
(conforme ilustrado acima)
4. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
2. Convergncia de 3,5
3. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
Figura AB-4. Diagrama de isocandela para as luzes da barra lateral da cabeceira (luz verde)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 7,0 11,5 16,5
b 5,0 6,0 8,0
2. Convergncia de 2,0
3. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
Figura AB-5. Diagrama de isocandela para as luzes da zona de toque (luz branca)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 3,5 6,0 8,5
b 5,0 7,0 8,5
2. Convergncia de 4
3. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
Figura AB-6. Diagrama de isocandela para as luzes do eixo da pista de pouso e decolagem com
espaamento longitudinal de 30 m (luz branca) e luz indicadora de pista de txi de sada rpida (luz
amarela)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 5,0 7,0 8,5
b 3,5 6,0 8,5
Figura AB-7. Diagrama de isocandela para as luzes do eixo da pista de pouso e decolagem com
espaamento longitudinal de 15 m (luz branca) e luz indicadora de pista de txi de sada rpida (luz
amarela)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 5,0 7,0 8,5
b 4,5 8,5 10,0
Figura AB-8. Diagrama de isocandela para as luzes de fim de pista de pouso e decolagem (luz
vermelha)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 6,0 7,5 9,0
b 2,25 5,0 6,5
Figura AB-9. Diagrama de isocandela para as luzes de borda da pista de pouso e decolagem quando
a largura da pista for de 45m (luz branca)
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao:
x2 y2
1
a2 b2
a 5,5 7,5 9,0
b 3,5 6,0 8,5
2. Convergncia de 3,5
3. Para luz vermelha, multiplicar valores por 0,40
4. Para luz amarela, multiplicar os valores por 0,4
5. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
Figura AB-10. Diagrama de isocandela para as luzes de borda da pista de pouso e decolagem
quando a largura da pista for de 60 m (luz branca).
NOTAS:
1. Curvas calculadas de acordo com a equao x2:
x2 y2
1
a2 b2
a 6,5 8,5 10,0
b 3,5 6,0 8,5
2. Convergncia de 4,5
3. Para luz vermelha, multiplicar valores por 0,15
4. Para luz amarela, multiplicar os valores por 0,4
5. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11.
Figura AB-11. Pontos de coordenadas a serem utilizados para o clculo da intensidade das luzes de
aproximao e de pista de pouso e decolagem
NOTAS coletivas para as figuras AB-1 a AB-11
1. As elipses em cada figura so simtricas aos eixos vertical e horizontal.
2. As figuras AB-1 a AB-10 mostram as intensidades mnimas permitidas de luz. A intensidade mdia
do feixe principal calculada por meio do estabelecimento de pontos de coordenadas, conforme
demonstrado na Figura AB-11, e utilizando os valores de intensidade medidos em todos os pontos de
coordenadas, localizados dentro e sobre o permetro da elipse que representa o feixe principal. O valor
mdio a mdia aritmtica das intensidades de luz medida em todos os pontos de coordenadas
considerados.
3. Nenhum desvio no padro do feixe principal aceitvel quando a fixao das luzes estiver
adequadamente direcionada.
4. Quociente de intensidade mdia. O quociente entre a intensidade mdia na elipse que define o feixe
principal de uma luz nova tpica e a intensidade mdia de luz do feixe principal de uma luz nova de
borda de pista de pouso e decolagem deve ser o seguinte:
Figura AB-12. Diagrama de isocandela para as luzes do eixo da pista de txi (espaamento de 15 m)
e de barras de parada em sees retas destinadas ao uso em condies de alcance visual da pista
inferior a um valor de 350 m, onde podem ocorrer grandes correes, bem como para luzes de
proteo de pista de baixa intensidade, configurao b.
1. Essas coberturas de feixe permitem um deslocamento da cabine de comando do eixo de pista at
aproximadamente 15 m e so providas para uso antes e aps curvas.
2. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
3. Para melhorar as luzes de eixo da pista de txi de sada rpida, como exigido no pargrafo
154.305(w)(1)(ii)(D), so usadas intensidades mais elevadas, de 4 vezes quelas da figura (por
exemplo, 800 cd para a mdia mnima do feixe principal).
Figura AB-13. Diagrama de isocandela para as luzes do eixo da pista de txi (espaamento de 15 m)
e de barras de parada em sees retas destinadas ao uso em condies de alcance visual da pista
inferior a um valor de 350 m.
NOTAS:
1. Essas coberturas de feixe geralmente so satisfatrias (o que dever ser verificado pelo operador
do aerdromo) e fornecem um deslocamento normal da cabine de comando do eixo de pista de
aproximadamente 3 m.
2. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
Figura AB-14. Diagrama de isocandela para as luzes do eixo da pista de txi (espaamento de 7,5
m) e de barras de parada em sees curvas destinadas ao uso em condies de alcance visual da
pista inferior a um valor de 350 m.
NOTAS:
1. Luzes em curvas devem ser convergidas 15,75 em relao tangente da curva.
2. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
Figura AB-15. Diagrama de isocandela para as luzes de eixo da pista de txi (espaamento de 30 m
e 60 m) e de barras de parada em sees retas destinadas ao uso em condies de alcance visual da
pista de 350 m ou mais.
NOTAS:
1. Em locais onde a alta luminosidade do fundo for comum e onde a deteriorao da emisso de luz
resultante de poeira e contaminao local for um fator significativo, os valores de candelas (cd) devem
ser multiplicados por 2,5.
2. Nos casos em que luzes onidirecionais forem utilizadas, elas devem obedecer aos requisitos de
feixe vertical da presente figura.
Figura AB-16. Diagrama de isocandela para as luzes de eixo da pista de txi (espaamento de 7,5
m, 15 m e 30 m) e de barras de parada em sees curvas destinadas ao uso em condies de alcance
visual da pista de 350 m ou mais.
Curva a b c d e
Intensidade (cd) 8 20 100 450 1800
NOTAS:
1. Luzes em curvas devem ser convergidas 15,75 em relao tangente da curva.
2. Em locais onde a alta luminosidade de fundo for comum e onde a deteriorao da emisso de luz
resultante de poeira e contaminao local for um fator significativo, os valores de candelas (cd) devem
ser multiplicados por 2,5.
3. Essas coberturas de feixe permitem o deslocamento da cabine de comando do eixo de pista at
distncias da ordem de 12m, como pode ocorrer no final das curvas.
4. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
Figura AB-17. Diagrama de isocandela para as luzes de eixo de txi de alta intensidade
(espaamento de 15 m) e de barras de parada em sees retas destinadas ao uso em um sistema
avanado de controle e orientao de movimentos em superfcie onde so exigidas intensidades de
luz mais altas e onde podem ocorrer grandes correes.
Curva a b c d e
Intensidade (cd) 8 20 100 450 1800
NOTAS:
1. Essas coberturas de feixe permitem o deslocamento da cabine de comando da linha do eixo at
distncias da ordem de 12 m, quando destinadas ao uso antes e depois de curvas.
2. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
Figura AB-18. Diagrama de isocandela para as luzes de eixo de txi de alta intensidade
(espaamento de 15 m) e de barras de parada em sees retas destinadas ao uso em um sistema
avanado de controle e orientao de movimentos em superfcie onde so exigidas intensidades de
luz mais altas.
Curva a b c d e
Intensidade 8 20 100 450 1800
(cd)
NOTAS:
1. Essas coberturas de feixe geralmente so satisfatrias (o que dever ser verificado pelo operador
de aerdromo) e fornecem um deslocamento normal da cabine de comando correspondente roda
externa do trem de pouso principal na borda da pista de txi.
2. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
Figura AB-19. Diagrama de isocandela para as luzes de eixo de txi de alta intensidade
(espaamento de 7,5 m) e de barras de parada em sees curvas destinadas ao uso em um sistema
avanado de controle e orientao de movimentos em superfcie nas quais so exigidas intensidades
de luz mais altas.
NOTAS:
1. Luzes em curvas devem ser convergidas 17 em relao tangente da curva.
2. Ver as NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21.
Figura AB-20. Diagrama de isocandela para as luzes de alta intensidade de proteo da pista de
pouso e decolagem, configurao B.
NOTAS:
1. Embora as luzes pisquem em operao normal, a intensidade da luz especificada como se as luzes
fossem ininterruptas para lmpadas incandescentes.
Origem: SIA 190/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
Figura AB-21. Pontos de coordenadas a serem usados para clculo da intensidade mdia das luzes
do eixo da pista de txi e de barras de parada.
NOTAS coletivas para as figuras AB-12 a AB-21
1. As intensidades especificadas nas figuras AB-12 a AB-20 so de luzes verde e amarela para as
luzes de eixo de pista de txi, luz amarela para proteo de pista de pouso e decolagem e luz vermelha
para as luzes de barras de parada.
2. As figuras AB-12 a AB-20 mostram as intensidades mnimas de luz permitidas. A intensidade
mdia do feixe principal calculada por meio do estabelecimento de pontos de coordenadas,
conforme demonstrado na Figura AB-21, e utilizando os valores de intensidade medidos em todos os
pontos de coordenadas, localizados dentro e sobre o permetro do retngulo, que representa o feixe
principal. O valor mdio a mdia aritmtica das intensidades de luz medida em todos os pontos de
coordenadas considerados.
3. Nenhum desvio no feixe principal ou no feixe mais interno aceitvel, conforme o caso, quando
a fixao das luzes estiver adequadamente direcionada.
4. Os ngulos horizontais so medidos em relao ao plano vertical atravs do eixo da pista, exceto
em curvas onde estes so medidos em relao tangente da curva.
5. Os ngulos verticais so medidos a partir da inclinao longitudinal da superfcie da pista de txi.
6. A importncia de uma manuteno adequada no pode ser subestimada. Tanto a intensidade mdia,
quando aplicvel, quanto a intensidade especificada nas curvas correspondentes de isocandela, nunca
devem cair para um valor inferior a 50% do valor mostrado nas figuras, devendo o operador de
aerdromo manter um nvel de emisso de luz superior intensidade mdia mnima especificada.
7. A unidade de luz deve ser instalada de modo que o feixe principal ou o feixe mais interno, conforme
o caso, esteja alinhado dentro de meio grau do requisito especificado.
Figura AB-23. Distribuio da intensidade de luz do PAPI e do APAPI. (Includo pela Resoluo n
XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA 1 Essas curvas so para as intensidades mnimas com luz vermelha.
NOTA 2 O valor de intensidade do feixe no setor branco no inferior a 2 e pode ser to alto quanto
6,5 vezes a intensidade correspondente no setor vermelho.
NOTA 3 Os valores de intensidade mostrados entre parnteses aplicam-se ao APAPI.
Figura AB-24. Diagrama de isocandela para cada luz em luzes de baixa intensidade de proteo da
pista de pouso e decolagem, configurao A.
NOTAS:
1. Embora as luzes pisquem em operao normal, a intensidade da luz especificada como se as luzes
fossem ininterruptas para lmpadas incandescentes.
2. As intensidades especificadas so em luz amarela.
Figura AB-25. Diagrama de isocandela para cada luz em luzes de alta intensidade de proteo da
pista de pouso e decolagem, configurao a.
NOTAS:
1. Embora as luzes pisquem em operao normal, a intensidade da luz especificada como se as luzes
fossem ininterruptas para lmpadas incandescentes.
2. As intensidades especificadas so em luz amarela.
NOTA O clculo das curvas se d pela seguinte frmula: x2/a2 + y2/b2 = 1. Para a curva menor, a
= 5,0 e b = 4,5. Para a curva maior, a = 7,0 e b = 8,5.
Figura AB-26. Diagrama de isocandela para luzes de espera para decolagem (THL) (luzes
vermelhas) (Includo pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
NOTA Ver a Subparte D, seo 154.307, para as especificaes sobre aplicao, localizao e
caractersticas das sinalizaes verticais.
NOTA Onde uma sinalizao de localizao de pista de txi estiver instalada juntamente com uma
sinalizao vertical de designao de pista de pouso e decolagem (ver pargrafo 154.307(c)), o
tamanho do caractere deve ser igual ao especificado para as sinalizaes verticais de instruo
obrigatria.
D.3 A largura do trao para uma nica letra deve ser a seguinte:
Altura da legenda Espessura
200 mm 32 mm
300 mm 48 mm
400 mm 64 mm
(a) Nos casos em que as operaes sejam conduzidas em condies de alcance visual de pista
inferior a um valor de 800 m, a luminncia mdia da sinalizao vertical deve ser de, no mnimo:
Vermelha 30 cd/m2
Amarela 150 cd/m2
Branca 300 cd/m2
(b) Nos casos em que as operaes forem conduzidas em conformidade com os pargrafos
154.407(a)(2)(v)(B) e (C) e o pargrafo 154.407(a)(2)(vi), a luminncia mdia da sinalizao vertical
deve ser de, no mnimo:
Vermelha 10 cd/m2
Amarela 50 cd/m2
Branca 100 cd/m2
NOTA Em condies de alcance visual da pista inferior a um valor de 400 m, haver alguma
degradao no desempenho das sinalizaes verticais.
D.5 O quociente de luminncia entre os elementos vermelho e branco de uma sinalizao vertical
obrigatria deve estar entre 1:5 e 1:10.
D.7 O valor mdio a mdia aritmtica dos valores de luminncia medidos em todos os pontos de
coordenadas considerados.
D.8 O quociente entre os valores de luminncia de pontos de coordenadas adjacentes no deve ser
superior a 1,5:1. Para reas frontais de uma sinalizao vertical em que o espaamento de
coordenadas for de 7,5 cm, o quociente entre os valores de luminncia de pontos de coordenadas
adjacentes no deve ser superior a 1,25:1. O quociente entre o valor de luminncia mximo e
mnimo em toda a face de uma sinalizao vertical no deve ser superior a 5:1.
D.9 As formas dos caracteres, ou seja, das letras, dos nmeros, flechas e smbolos, devem obedecer
s mostradas na Figura AD-2. A largura dos caracteres e o espao entre cada caractere devem ser
determinados conforme indicado na Tabela AD-1.
D.11 A largura frontal das sinalizaes verticais deve ser determinada utilizando-se a Figura AD-3,
ressalvando-se que, caso uma sinalizao vertical de instruo obrigatria aparea apenas em um lado
de uma pista de txi, a largura frontal no deve ser inferior a:
(a) 1,94 m, caso o nmero de cdigo seja 3 ou 4; e
(b) 1,46 m, caso o nmero de cdigo seja 1 ou 2.
D.12 Contornos
(a) O delineador vertical negro entre sinalizaes verticais de direo adjacentes deve possuir uma
largura de 0,7 vezes a largura do trao.
(b) A borda amarela de uma sinalizao vertical de localizao, quando for uma sinalizao
isolada, deve ser de 0,5 vezes a largura do trao.
Figura AD-1. Pontos de coordenadas para calcular a luminncia mdia de uma sinalizao sertical
Tabela AD-1. Larguras de nmeros e letras e espaamento entre nmeros ou letras (Alterado pela
Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
INSTRUES
0,25 m
Pontos do eixo da pista de pouso e decolagem crtica
levantado
Pontos do eixo da pista de txi/linha de guiagem do 1m
essencial
estacionamento levantado
Obstculos na rea 2 (na parte de dentro dos limites 3m
essencial
do aerdromo) levantado
0,5 m
Obstculos na rea 3 essencial
levantado
Equipamento de medio de distncia/preciso 3m
(DME/P) essencial
levantado
Acurcia Integridade
Declinao/variao
Tipo de dado Classificao
Variao magntica do aerdromo 1 grau essencial
levantado
Variao magntica da antena do localizador do ILS 1 grau essencial
levantado
Variao magntica da antena de azimute do MLS 1 grau essencial
levantado
Acurcia Integridade
Suporte
Tipo de dado Classificao
Alinhamento do localizador do ILS 1/100 grau essencial
levantado
Alinhamento de azimute zero do MLS 1/100 grau essencial
levantado
Orientao da pista de pouso e decolagem 1/100 grau rotina
(verdadeiro) levantado
Figura AF-1. Sistema de iluminao de obstculos de mdia intensidade com luzes brancas
intermitentes, Tipo A
NOTA A iluminao de obstculos de alta intensidade deve ser utilizada em estruturas com uma
altura superior a 150 m acima do nvel do solo. Nesse caso, pode ser utilizada uma iluminao de
mdia intensidade, porm, sinalizaes tambm so exigidas.
Figura AF-2. Sistema de iluminao de obstculos de mdia intensidade com luzes vermelhas
intermitentes, Tipo B
NOTA Apenas para uso noturno.
Figura AF-3. Sistema de iluminao de obstculos de mdia intensidade com luzes vermelhas
ininterruptas, Tipo C
NOTA Apenas para uso noturno.
Figura AF-4. Sistema duplo de iluminao de obstculos de mdia intensidade, Tipo A / Tipo B
NOTA A iluminao de obstculos de alta intensidade deve ser utilizada em estruturas com uma
altura superior a 150 m acima do nvel do solo. Nesse caso, pode ser utilizada uma iluminao de
mdia intensidade, porm, sinalizaes tambm so exigidas.
Figura AF-5. Sistema duplo de iluminao de obstculos de mdia intensidade, Tipo A / Tipo C
NOTA A iluminao de obstculos de alta intensidade deve ser utilizada em estruturas com uma
altura superior a 150 m acima do nvel do solo. Nesse caso, pode ser utilizada uma iluminao de
mdia intensidade, porm, sinalizaes tambm so exigidas.
Figura AF-6. Sistema de iluminao de obstculos de alta intensidade com luzes brancas
intermitentes, Tipo A
Figura AF-7. Sistema duplo de iluminao de obstculos de alta/mdia intensidade, Tipo A/Tipo B
Figura AF-8. Sistema duplo de iluminao de obstculos de alta/mdia intensidade, Tipo A/Tipo C
(B) uso atual e futuro do solo. A orientao e o layout devem ser selecionados de modo
a proteger ao mximo possvel as reas particularmente sensveis, tais como zonas residenciais,
escolas e hospitais, contra o desconforto causado pelo rudo das aeronaves.
(C) comprimentos atuais e futuros da pista de pouso e decolagem;
(D) custos com a construo; e
(E) possibilidade de instalao de auxlios visuais e no visuais adequados para
aproximao.
(iv) Trfego areo no entorno do aerdromo, em particular:
(A) proximidade de outros aerdromos ou rotas ATS;
(B) densidade do trfego; e
(C) controle do trfego areo e procedimentos de aproximao perdida.
(b) Nmero de pistas de pouso e decolagem em cada direo
(1) O nmero de pistas de pouso e decolagem a ser provido em cada direo depende do nmero
de movimentos de aeronaves a ser realizado.
(a) A deciso de estabelecer uma zona de parada e/ou uma zona desimpedida, como uma
alternativa para aumentar o comprimento da pista de pouso e decolagem, depender das
caractersticas fsicas da rea alm da extremidade da pista de pouso e decolagem e das exigncias de
desempenho operacional das aeronaves previstas para operar no aerdromo. Os comprimentos da
pista de pouso e decolagem, da zona de parada e da zona desimpedida so determinados pelo
desempenho de decolagem da aeronave, porm, deve tambm ser feita uma verificao da distncia
para pouso exigida pelas aeronaves que utilizam a pista de pouso e decolagem, para garantir que a
mesma tenha o comprimento adequado para pouso. O comprimento de uma zona desimpedida, no
entanto, no pode exceder metade do comprimento da distncia de rolagem de decolagem disponvel.
(b) As limitaes operacionais de desempenho das aeronaves exigem um comprimento de pista de
pouso e decolagem suficiente para garantir que, aps iniciar uma decolagem, a aeronave possa abortar
ou concluir a decolagem com segurana. Para fins de ponderao, assume-se que os comprimentos
da pista de pouso e decolagem, da zona de parada e da zona desimpedida disponveis no aerdromo
sejam adequados para as aeronaves que exigem as maiores distncias para decolagem e acelerao-
parada, levando em considerao o peso na decolagem, as caractersticas da pista de pouso e
decolagem e as condies meteorolgicas. Sob essas circunstncias, para cada decolagem existe uma
velocidade chamada de velocidade de deciso; abaixo dessa velocidade a decolagem deve ser
abortada se um motor falhar, ao passo que acima dessa velocidade a decolagem deve ser concluda.
Uma distncia de rolagem e uma distncia de decolagem muito longas so necessrias para concluir
uma decolagem quando um motor falhar antes que a velocidade de deciso seja atingida, devido
velocidade insuficiente e menor potncia disponvel. No haveria dificuldades em parar a aeronave
na distncia de acelerao-parada disponvel remanescente, contanto que essa atitude fosse tomada
imediatamente. Nessas circunstncias, o procedimento correto seria abortar a decolagem.
Por outro lado, se um motor falhar depois que a velocidade de deciso for atingida, a aeronave ter
velocidade e potncia disponveis suficientes para concluir a decolagem com segurana dentro da
Origem: SIA 228/249
Data da emisso: xx de xxxxxxxx de xxxx RBAC n 154
Emenda n XX
distncia de decolagem disponvel remanescente. No entanto, devido alta velocidade, seria difcil
parar a aeronave dentro da distncia de acelerao-parada disponvel remanescente.
(c) A velocidade de deciso no uma velocidade fixa para qualquer aeronave, porm pode ser
selecionada pelo piloto dentro dos limites para adequar-se distncia de acelerao-parada disponvel
e distncia de decolagem disponvel, ao peso da aeronave na decolagem, s caractersticas da pista
de pouso e decolagem e s condies atmosfricas no aerdromo. De modo geral, uma maior
velocidade de deciso selecionada conforme a distncia de acelerao-parada disponvel aumenta.
(d) Diversas combinaes de distncia de acelerao-parada disponvel e distncia de decolagem
disponvel podem ser obtidas para adequar-se a uma aeronave em particular, levando em considerao
o peso da aeronave na decolagem, as caractersticas da pista de pouso e decolagem e as condies
atmosfricas. Cada combinao requer um comprimento particular de distncia de rolagem de
decolagem.
(e) O caso mais comum quando a velocidade de deciso tal que a distncia necessria para a
decolagem passa a ser igual distncia necessria para a acelerao-parada; esse valor conhecido
como o comprimento de pista balanceado. Onde a zona de parada (stopway) e a zona desimpedida
(clearway) no so fornecidas, aquelas distncias so iguais ao comprimento da pista de pouso e
decolagem. No entanto, se a distncia para pouso for ignorada no momento, a pista de pouso e
decolagem no ser adequada para todo o comprimento de pista balanceado, pois a distncia de
rolagem de decolagem necessria ser, evidentemente, menor que o comprimento de pista
balanceado. O comprimento de pista balanceado pode, portanto, ser provido por uma pista de pouso
e decolagem complementada por comprimento equivalente de zona desimpedida e de zona de parada,
em vez da pista de pouso e decolagem como um todo. Se a pista de pouso e decolagem for utilizada
para decolagem em ambas as direes, um comprimento igual de zona desimpedida e de zona de
parada tem que ser provido em cada extremidade da pista de pouso e decolagem. A economia no
comprimento de pista de pouso e decolagem , portanto, obtida pelo custo de um comprimento geral
maior.
(f) Caso os aspectos econmicos impeam a proviso de uma zona de parada (stopway) e, como
resultado, somente uma pista de pouso e decolagem e uma de zona desimpedida (clearway) sejam
fornecidas, o comprimento da pista de pouso e decolagem (desprezando as exigncias para pouso)
deve ser igual distncia de acelerao-parada necessria ou distncia de rolagem de decolagem
necessria, dependendo de qual for a maior. A distncia de decolagem disponvel ser o comprimento
da pista de pouso e decolagem mais o comprimento da zona desimpedida.
(g) O comprimento mnimo da pista de pouso e decolagem e o comprimento mximo da zona de
parada (stopway) ou da zona desimpedida (clearway) devem ser determinados da seguinte maneira,
a partir dos dados contidos no manual de voo da aeronave considerada como crtica do ponto de vista
das exigncias de comprimento de pista de pouso e decolagem:
(1) se uma zona de parada for economicamente vivel, os comprimentos a serem providos so
aqueles para o comprimento de pista balanceado. O comprimento da pista de pouso e decolagem a
distncia de rolagem de decolagem necessria ou a distncia de pouso necessria, dependendo de qual
for a maior. Se a distncia de acelerao-parada necessria for maior que o comprimento da pista de
pouso e decolagem ento determinado, o excesso deve ser transformado em zona de parada, em cada
extremidade da pista de pouso e decolagem, se a pista de pouso e decolagem for utilizada para
decolagem em ambas as direes. Ainda, uma zona desimpedida, com o mesmo comprimento da zona
de parada, tambm pode ser provida;
(2) se uma zona de parada no for provida, o comprimento da pista de pouso e decolagem ser
a distncia de pouso necessria, ou se for maior, a distncia de acelerao-parada necessria, que
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Emenda n XX
(a) As distncias declaradas a serem calculadas para cada direo da pista de pouso e decolagem
compreendem: pista disponvel para corrida de decolagem (TORA), distncia disponvel para
decolagem (TODA), distncia disponvel para acelerao e parada (ASDA) e a distncia disponvel
para pouso (LDA).
(b) Quando uma pista de pouso e decolagem no for dotada de uma zona de parada (stopway) ou
zona desimpedida (clearway) e se a cabeceira estiver localizada na extremidade da pista, as quatro
distncias declaradas devem ser iguais ao comprimento da pista de pouso e decolagem, conforme
mostrado na Figura AG-1 (A).
(c) Quando uma pista de pouso e decolagem for dotada de uma zona desimpedida (CWY), ento
a TODA incluir o comprimento da zona desimpedida, conforme mostrado na Figura AG-1 (B).
(d) Quando uma pista de pouso e decolagem for dotada de uma zona de parada (SWY), ento a
ASDA incluir o comprimento da zona de parada, conforme mostrado na Figura AG-1 (C).
(e) Quando uma pista de pouso e decolagem tiver uma cabeceira recuada, ento a LDA ser
reduzida na distncia que a cabeceira estiver deslocada, conforme mostrado na Figura AG-1 (D).
(f) As figuras AG-1 (B) a AG-1 (D) ilustram uma pista de pouso e decolagem dotada de uma zona
desimpedida (clearway) e uma zona de parada (stopway) ou tendo uma cabeceira recuada. Quando
existir mais do que uma dessas caractersticas, ento mais que uma das distncias declaradas sero
modificadas porm a modificao seguir o mesmo princpio ilustrado. Um exemplo elucidativo
dessa situao, que apresenta todas essas caractersticas, mostrado na Figura AG-1 (E).
(g) Um formato sugerido para fornecer informaes sobre as distncias declaradas mostrado na
Figura AG-1 (F). Se a direo de uma pista de pouso e decolagem no puder ser utilizada para
decolagem ou pouso, ou ambas as operaes, devido sua operacionalidade proibida, ento essa
situao deve ser declarada e as palavras no utilizvel ou a abreviao NU mencionadas.
NOTA As distncias declaradas apresentadas neste apndice constituem o maior valor que pode ser
declarado. Em alguns casos as distncias declaradas podem ser reduzidas com o intuito de prover margem
adicional de segurana, a fim de mitigar a deficincia da infraestrutura ou a existncia de obstculos. (Redao
dada pela Resoluo n XXX, de DD.MM.AAAA)
Figura AG-3. Critrios de irregularidade da superfcie de uma pista (Numerado pela Resoluo n
XXX, de DD.MM.AAAA)
(e) A deformao da pista de pouso e decolagem com o passar do tempo tambm pode aumentar
a possibilidade de formao de poas dgua. As poas com aproximadamente 3 mm de profundidade,
em particular, se estiverem localizadas onde sero atingidas em alta velocidade por aeronaves em
pouso, podem induzir aquaplanagem, que pode ser continuada na parte da pista de pouso e decolagem
molhada com profundidade de gua muito menor. Embora seja fenmeno improvvel no Brasil,
necessrio que o operador de aerdromo impea a formao de poas nas pistas de aerdromos
situados em localidades elevadas onde, eventualmente, haja possibilidade de congelamento das poas
nos invernos mais rigorosos.
(a) Acostamentos
(1) O acostamento de uma pista ou zona de parada (stopway) deve ser preparado ou construdo
de modo a minimizar qualquer perigo para uma aeronave que saia da pista ou da zona de parada.
Algumas informaes so apresentadas nos pargrafos a seguir abordando certos problemas especiais
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Emenda n XX
que podem surgir e outros aspectos relacionados a medidas a serem tomadas para evitar a ingesto de
pedras soltas ou de outros objetos pelos motores das aeronaves.
(2) Em alguns casos, a resistncia compresso do terreno natural em uma faixa de pista pode
ser suficiente, sem preparao especial que atenda aos requisitos dos acostamentos. Quando a
preparao especial for necessria, o mtodo utilizado depender das condies do terreno local e do
peso das aeronaves que utilizaro a pista. Os ensaios geotcnicos ajudaro na determinao do melhor
mtodo de aperfeioamento (por exemplo, drenagem, estabilizao, asfaltamento, pavimentao
leve).
(3) Deve-se dar ateno tambm ao projeto de acostamentos no sentido de impedir a ingesto
de pedras ou outros objetos pelos motores das aeronaves.
(4) Quando os acostamentos tiverem recebido tratamento especial, tanto para prover a
resistncia compresso necessria quanto para evitar a presena de pedras e detritos, podem surgir
dificuldades devido ausncia de contraste visual entre a superfcie da pista e a superfcie do
acostamento. Essa dificuldade deve ser superada provendo um bom contraste visual no asfaltamento
da pista ou faixa de pista ou atravs de uma sinalizao de borda da pista.
(b) Objetos na faixa de pista
Dentro da rea geral do acostamento da pista, devem ser tomadas providncias para evitar que a
roda de uma aeronave, ao afundar no terreno, atinja uma face vertical rgida. Podem surgir problemas
especiais nas instalaes das luzes da pista ou outros objetos instalados no acostamento ou nas
intersees com uma pista de txi ou outra pista de pouso e decolagem. No caso de construes, tais
como pistas de pouso e decolagem ou pistas de txi, em que a superfcie tambm deve estar nivelada
com a superfcie da faixa de pista, uma face vertical deve ser eliminada por meio de chanfros desde
a parte superior da construo at no menos que 30 cm abaixo do nvel de superfcie da faixa de
pista. Outros objetos, cujas funes no exigem que estes estejam no nvel da superfcie, devem ser
enterrados a uma profundidade no inferior a 30 cm.
(1) Se um objeto ultrapassar a superfcie de aproximao e se esse objeto no puder ser retirado,
deve-se considerar o deslocamento permanente da cabeceira.
(2) Para atender aos objetivos de limitao de obstculos da Subparte D, a cabeceira deve ser
devidamente deslocada na pista at a distncia necessria para que a superfcie de aproximao esteja
livre.
(3) No entanto, o deslocamento da cabeceira da extremidade da pista ir inevitavelmente
reduzir a LDA e isto pode ter maior significncia operacional do que a invaso da superfcie de
aproximao por obstculos sinalizados ou iluminados. Portanto, a deciso de se deslocar a cabeceira,
bem como sua extenso, deve considerar o equilbrio ideal entre as consideraes de superfcies de
aproximao livres e a distncia para pouso adequada. Ao decidir essa questo, preciso levar em
considerao os tipos de aeronaves que a pista deve receber, a visibilidade limitante e as condies
das bases das nuvens sob as quais a pista ser utilizada, a posio dos obstculos em relao
cabeceira e ao prolongamento da linha de eixo, bem como, no caso de uma pista de aproximao de
preciso, a relevncia dos obstculos para a determinao do limite livre de obstculos.
(4) Apesar da considerao da LDA, a posio escolhida para a cabeceira no deve ser tal que
a superfcie livre de obstculos at a cabeceira apresente uma inclinao maior que 3,3 por cento
quando o nmero de cdigo for 4 ou uma inclinao maior que 5 por cento quando o nmero de
cdigo for 3.
(5) Caso uma cabeceira esteja localizada de acordo com os critrios de superfcies livres de
obstculos mencionadas no pargrafo anterior, as exigncias de sinalizao dos obstculos da
Subparte F devem ainda ser atendidas em relao cabeceira recuada.
(6) Dependendo da extenso do deslocamento, o RVR na cabeceira pode diferir daquele no
comeo da pista para decolagens. O uso de luzes vermelhas de borda de pista de pouso com
intensidades fotomtricas menores do que o valor nominal de 10.000 cd para luzes brancas aumenta
esse fenmeno. O impacto de uma cabeceira deslocada nas condies mnimas de visibilidade para
decolagem deve ser avaliada pelo operador de aerdromo.
(7) Especificaes neste RBAC, relacionadas sinalizao horizontal e luzes de cabeceiras
deslocadas, alm de algumas exigncias operacionais so encontradas nos pargrafos
154.303(d)(5)(i) e 154.303(d)(5)(ii); 154.305(j)(1)(v), 154.305(o)(1), 154.305(q)(1),
154.305(q)(2)(ii), 154.305(q)(3)(ii); e 154.305(s)(2)(ii).
No entanto, no caso de uma cabeceira recuada, luzes embutidas so utilizadas desde a extremidade
da pista at a cabeceira, para obter a configurao especificada. Essas luzes embutidas so projetadas
para atender s exigncias estruturais especificadas na Subparte D, pargrafo 154.305(a)(7)(ii), e as
exigncias fotomtricas especificadas no Apndice B, Figura AB-1 ou AB-2.
(3) Os diagramas de trajetrias de voo a serem utilizados para o projeto das luzes so mostrados
na Figura AG-4.
Figura AG-4. Envelopes de trajetrias de voo a serem utilizadas no projeto de iluminao para
operaes de categorias I, II e III
(1) Horizontal
(i) As tolerncias dimensionais so mostradas na Figura AG-6.
(ii) A linha de eixo de um sistema de luzes de aproximao deve ser a mais coincidente
possvel com o prolongamento do eixo da pista, com uma tolerncia mxima de 0 15.
(iii) O espaamento longitudinal das luzes de eixo deve ser configurado de modo que uma
luz (ou grupo de luzes) esteja localizada no centro de cada barra cruzada, e de modo que o vo das
luzes de eixo seja espaado da forma mais uniforme possvel entre duas barras cruzadas ou uma barra
cruzada e uma cabeceira.
(iv) As barras cruzadas e barretes devem estar em ngulos retos com a linha de eixo do
sistema de luzes de aproximao, com uma tolerncia de 0 30, se o modelo da Figura AG-6 (A)
for adotado, ou de 2, se a Figura AG-6 (B) for adotada.
(v) Quando uma barra cruzada tiver que ser deslocada de sua posio padro, qualquer barra
cruzada adjacente deve, onde possvel, ser deslocada suficientemente, a fim de reduzir as diferenas
no espaamento da barra cruzada.
(vi) Quando uma barra cruzada no sistema de luzes mostrado na Figura AG-6 (A) for
deslocada de sua posio padro, seu comprimento total deve ser ajustado de modo a permanecer a
1/20 da distncia real da barra cruzada a partir do ponto de origem. No entanto, no necessrio
ajustar o espaamento padro de 2,7 m entre as luzes da barra cruzada. Porm, as barras cruzadas
devem ser mantidas simtricas em torno da linha de eixo do sistema de luzes de aproximao.
(2) Vertical
(i) A configurao ideal instalar todas as luzes de aproximao no plano horizontal
passando pela cabeceira (ver a Figura AG-7) e este deve ser o objetivo geral se as condies locais
assim permitirem. No entanto, edificaes, rvores, etc. no devem impedir a visualizao das luzes
pelo piloto que assume estar 1 abaixo da rampa eletrnica de aproximao nas vizinhanas do
marcador externo.
(ii) Dentro de uma zona de parada (stopway) ou de uma zona desimpedida (clearway), e
dentro dos 150 m finais de uma pista, as luzes devem ser instaladas mais prximas possvel do solo,
se as condies locais assim permitirem, a fim de minimizar o perigo de danos s aeronaves no caso
de um pouso cujo toque ocorra antes da cabeceira, ou no qual a aeronave ultrapasse acidentalmente
o fim da pista. Alm da zona de parada e da rea livre e desimpedida, no to necessrio que as
luzes sejam instaladas prximas do solo e, portanto, as ondulaes do contorno do terreno podem ser
compensadas por intermdio da montagem das luzes em postes com altura apropriada.
(iii) As luzes devem ser instaladas de modo que, na medida do possvel, nenhum objeto
localizado a uma distncia de at 60 m para cada lado da linha de eixo se projete atravs do plano do
sistema de luzes de aproximao. Quando existir um objeto a uma distncia de at 60 m da linha de
eixo e dentro de uma distncia de at 1350 m da cabeceira, para um sistema de luzes de aproximao
de preciso, ou 900 m para um sistema de luzes de aproximao simples, deve-se instalar as luzes de
modo que o plano da metade externa do padro esteja livre de objetos.
(iv) A fim de evitar uma impresso falsa do plano do terreno, as luzes no devem ser
instaladas com um gradiente negativo inferior a 1 em 66 a partir da cabeceira at um ponto a 300 m,
e inferior a um gradiente de 1 em 40 alm do ponto a 300 m da cabeceira. Para um sistema de luzes
de aproximao de preciso Categorias II e III, critrios mais rgidos so necessrios. Por exemplo,
declividades negativas no so permitidas a 450 m da cabeceira.
(v) Linha de eixo. Os gradientes da linha de eixo em qualquer seo (incluindo uma zona de
parada ou uma zona desimpedida) devem ser os menores possveis, e as alteraes dos gradientes
devem ser as menores e em menor nmero possvel e no exceder 1 em 60. Conforme se sai da pista,
deve-se ter gradientes positivos em qualquer seo de at 1 em 66 e gradientes negativos de at 1 em
40.
(vi) Barras cruzadas. As luzes das barras cruzadas devem ser dispostas de modo a ficarem
em uma linha reta passando pelas luzes de linha de eixo associada e, onde quer que seja vivel, essa
linha deve ser horizontal. No entanto, permitido instalar as luzes com um gradiente transversal
menor ou igual a 1 em 80, caso isso possibilite que as luzes da barra cruzada dentro de uma zona de
parada (stopway) ou zona desimpedida (clearway) sejam instaladas mais prximas da superfcie do
solo nos locais onde haja um cruzamento.
(c) Afastamento de obstculos
(1) Uma rea, aqui referida como o plano de luzes, foi definida com o objetivo de manter um
afastamento de obstculos. Todas as luzes do sistema esto nesse plano, que tem formato retangular
e simetricamente localizado em torno da linha de eixo do sistema de luzes de aproximao. Essa
rea tem incio na cabeceira e se estende 60 m alm do final do sistema de aproximao, tendo 120
m de largura.
(2) Dentro dos limites do plano de luzes, no permitida a presena de nenhum objeto que seja
maior que o plano de luzes, exceto conforme especificado neste Regulamento. Todas as vias internas
de servio e estradas so consideradas obstculos que se estendem 4,8 m acima da parte mais alta da
via, com exceo daquelas destinadas aos servios do aerdromo em que todo o trfego de veculos
esteja sob o controle das autoridades do aerdromo e coordenado com a torre de controle de trfego
do aerdromo. As ferrovias, independente do volume de trfego, so consideradas obstculos que se
estendem 5,4 m acima do topo dos trilhos.
(3) Sabe-se que alguns componentes dos sistemas eletrnicos de auxlio ao pouso, tais como
refletores, antenas, monitores, etc., devem ser instalados acima do plano de luzes. Deve-se posicionar
esses componentes fora dos limites do plano de luzes.
(4) Quando um localizador de ILS estiver instalado dentro dos limites do plano de luzes, sabe-
se que o localizador, ou a sua proteo, se utilizada, deve se estender acima do plano de luzes. Nesses
casos, a altura dessas estruturas deve ser a menor possvel e estas devem ficar localizadas o mais
distantes possvel da cabeceira. A norma referente s alturas permissveis de 15 cm para cada 30 m
de distncia entre a estrutura e a cabeceira. Por exemplo, se o localizador estiver posicionado a 300
m da cabeceira, a proteo poder se estender acima do plano do sistema de luzes de aproximao
em 10 x 15 = 150 cm no mximo, porm, deve ser preferencialmente mantido o mais baixo possvel
para permitir a operao adequada do ILS.
(5) Ao localizar uma antena de azimute MLS, as instrues contidas no Anexo 10 CACI,
Volume I, Adendo G da Parte I, devem ser seguidas. Esse material, que tambm fornece instrues
sobre a disposio de uma antena de azimute MLS com uma antena de localizador de ILS, estabelece
que a antena de azimute MLS esteja localizada dentro dos limites do plano de luzes, no caso em que
no possvel localiz-la alm do lado externo das luzes de aproximao para a direo oposta da
aproximao. Se estiver localizada no prolongamento do eixo da pista, a antena de azimute MLS deve
estar o mais distante possvel da posio de luzes mais prximas da antena na direo do final da
pista. Ainda, o centro da fase da antena de azimute MLS deve estar, pelo menos, 0,3 m acima do
centro de luzes da posio de luzes mais prxima da antena na direo do final da pista (esse valor
pode ser modificado para 0,15 m se o local estiver, por outro lado, isento de problemas significativos
de mltiplos caminhos). Ao atender essa exigncia, que tem por objetivo garantir que a qualidade do
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sinal MLS no seja afetada pelo sistema de luzes de aproximao, poderia ocorrer obstruo parcial
do sistema de luzes pela antena de azimute MLS. Para garantir que a obstruo resultante no
prejudique a orientao visual alm do nvel aceitvel, a antena de azimute MLS no deve estar
localizada a mais de 300 m do final da pista, sendo que a localizao preferida 25 m alm da barra
cruzada de 300 m (com isso, a antena ficaria posicionada 5 m atrs da posio de luzes, a 330 m do
final da pista). No caso em que uma antena de azimute MLS estiver assim localizada, somente uma
parte central da barra cruzada de 300 m do sistema de luzes de aproximao seria parcialmente
obstruda. No entanto, importante garantir que as luzes no obstrudas da barra cruzada permaneam
sempre funcionando.
(6) Objetos presentes dentro dos limites do plano de luzes, exigindo que o mesmo seja elevado
a fim de atender aos critrios aqui descritos, devem ser removidos, rebaixados ou reposicionados,
sendo essa uma forma mais economicamente vivel do que a elevao do plano de luzes.
(7) Em alguns casos, os objetos existentes no podem ser removidos, rebaixados ou
reposicionados, principalmente quando os mesmos estiverem localizados prximos da cabeceira, de
modo que no possam ser superados pela inclinao de dois por cento. Quando essas circunstncias
forem reais e no houver alternativa, a inclinao de dois por cento pode ser excedida ou um degrau
pode ser provido a fim de manter as luzes de aproximao acima dos objetos. Esse degrau, ou
gradientes maiores, deve ser provido somente quando for impossvel atender aos critrios de
inclinao padro e deve ser mantido no mnimo absoluto. Segundo esse critrio, nenhuma inclinao
negativa permitida na parte mais externa do sistema de luzes.
(d) Considerao dos efeitos de comprimentos reduzidos
(1) A necessidade de um sistema adequado de luzes de aproximao, para auxiliar as
aproximaes de preciso em que o piloto necessite obter referncias visuais antes do pouso, no
precisa ser motivo de intensa preocupao. A segurana e a regularidade dessas operaes dependem
da obteno dessas referncias. A altura acima da cabeceira da pista, na qual o piloto determina se h
referncias visuais suficientes para continuar a aproximao de preciso e o pouso, ir variar de
acordo com o tipo de aproximao que est sendo realizada e de outros fatores como as condies
meteorolgicas, os equipamentos de solo e de voo, etc. O comprimento necessrio para que o sistema
de luzes de aproximao acomode todas as variaes dessas aproximaes de 900 m e dever ser
provido.
(2) No entanto, h alguns locais da pista onde impossvel prover o comprimento de 900 m do
sistema de luzes de aproximao para auxiliar as aproximaes de preciso.
(3) Nesses casos, deve-se envidar esforos para prover esse sistema de luzes. H muitos fatores
que determinam a que altura o piloto deve ter decidido continuar a aproximao para pouso ou iniciar
uma aproximao perdida. Deve ficar claro que o piloto no tem meios de avaliar instantaneamente
se uma altura especificada foi atingida. A real deciso de continuar a sequncia de aproximao e
pouso um processo cumulativo que concludo somente na altura especifica. A menos que as luzes
estejam disponveis antes de se atingir o ponto de deciso, o processo de avaliao visual prejudicado,
e a probabilidade de aproximaes perdidas aumentar substancialmente. H diversos aspectos
operacionais que devem ser considerados pelas autoridades competentes ao se decidir se alguma
restrio ser necessria para qualquer aproximao de preciso.
(a) Esto listados abaixo os fatores que devem ser considerados ao se decidir qual pista em um
aerdromo receber primeira prioridade de instalao de um sistema indicador de rampa de
aproximao visual:
(1) frequncia de utilizao;
(2) gravidade do perigo;
(3) presena de outros auxlios visuais e no-visuais;
(4) tipo de aeronaves que utilizam a pista; e
(5) frequncia e tipo de condies meteorolgicas adversas sob as quais a pista ser utilizada.
(b) Com relao gravidade do perigo, a ordem apresentada nas especificaes de aplicao de
um sistema indicador de rampa de aproximao visual, pargrafos 154.305(j)(1)(i)(B) a (E) da
Subparte D, deve ser utilizada como um guia geral. Essas informaes podem ser resumidas como:
(1) orientao visual inadequada devido a:
(i) aproximaes sobre superfcies aquticas ou terreno sem referncias visuais, ou ausncia
de luz externa suficiente na rea de aproximao noite;
(ii) terreno com caractersticas ilusrias;
(2) grave perigo na aproximao;
(3) grave perigo em caso de aeronaves realizarem o toque antes de alcanarem a cabeceira ou
ultrapassarem acidentalmente o fim da pista; e
(4) turbulncia no usual.
(c) A presena de outros auxlios visuais ou no-visuais um fator muito importante. As pistas
equipadas com ILS ou MLS geralmente recebem a menor prioridade de instalao do sistema
indicador de rampa de aproximao visual. No entanto, deve-se lembrar que os sistemas indicadores
de rampa de aproximao visual so por si s auxlios de aproximao visual, e podem complementar
os auxlios eletrnicos. Quando um grave perigo existir e/ou um nmero substancial de aeronaves
no equipadas com ILS ou MLS utilizarem uma pista, essa deve ter prioridade de instalao de um
sistema indicador de rampa de aproximao visual.
(d) As pistas utilizadas por aeronaves turbo-jato devem ter prioridade.
(a) As luzes indicadoras de pista de txi de sada rpida (rapid exit taxiway indicator lights
RETILs) compreendem um conjunto de luzes amarelas unidirecionais instaladas na pista de pouso e
decolagem, adjacentes ao eixo da pista. As luzes devem ser posicionadas em uma sequncia de 3-2-
1, a intervalos de 100m, antes do ponto de tangncia do eixo da pista de txi de sada rpida. Elas so
dispostas visando dar aos pilotos uma indicao da prxima pista de txi de sada rpida disponvel.
(b) Em condies de baixa visibilidade, as RETILs disponibilizam uma til percepo situacional,
enquanto permitem ao piloto concentrar-se na manuteno da aeronave no eixo da pista.
(c) Aps um pouso, o tempo de ocupao da pista tem um efeito significativo na capacidade da
pista. As RETILs permitem aos pilotos manter uma boa velocidade de rolamento at ser necessrio
desacelerar para atingir uma velocidade apropriada ao curvamento em direo a uma pista de txi de
sada rpida. Uma velocidade de rolamento de 60 kt, at a primeira RETIL (barreta de trs luzes) ser
alcanada, considerada como tima.
Uma rea de sinalizao precisa ser definida somente quando tiver o objetivo de utilizar sinais visuais
de solo para se comunicar com uma aeronave em voo. Esses sinais podem ser necessrios quando o
aerdromo no contar com uma torre de controle ou uma unidade de servio de informaes ou
quando o aerdromo for utilizado por aeronaves no equipadas com rdio. Os sinais visuais de solo
tambm podem ser teis no caso de falha da comunicao via radiotransmissor com a aeronave. Deve
ser observado, no entanto, que o tipo de informao que pode ser transmitida por sinais visuais de
solo deve estar disponvel em AIPs ou NOTAM. A necessidade em potencial de sinais visuais de solo
deve, portanto, ser avaliada antes da definio de uma rea de sinalizao.
sobrecargas pode reduzir drasticamente a vida til do pavimento ou exigir um grande trabalho de
recuperao do mesmo.
(b) ACNs para vrios tipos de aeronaves
Para maior convenincia, vrios tipos de aeronaves atualmente em operao tm sido avaliados sobre
pavimentos rgidos e flexveis, encontrados nas quatro categorias de resistncia do subleito
mencionadas na Subparte B, pargrafo 154.111(f)(2).