Modelo 1 Educação Fisica A Distancia
Modelo 1 Educação Fisica A Distancia
Modelo 1 Educação Fisica A Distancia
SEMESTRE
Curso a distncia
MDULO 1
Educao
Informtica
Instrumental
Fundamentos
Fsica
de Anatomia
Humana e
Cinesiologia
Aplicados
Educao Fsica
Histria da
Educao e
da Educao
Fsica
Fundamentos
Biolgicos
Aplicados
Educao Fsica
Pedagogia da
Ginstica Escolar
Curso a distncia
Educao
Fsica
1 SEMESTRE - MDULO 1
Repblica Federativa do Brasil Coordenadora de Educao a Distncia
Presidente ngela Aparecida de Souto Silva
Luiz Incio Lula da Silva
Coordenador do Curso
Ministrio da Educao Daniel de Oliveira de Souza
Ministro da Educao
Fernando Haddad PROFESSORES-AUTORES
Contedo: Informtica instrumental / Luiz Cezar dos Santos Fundamentos de anatomia humana e
cinesiologia aplicados educao fsica / Marcus Fraga Vieira Histria da educao e da educao fsica /
Alexandre Luiz Gonalves de Rezende, Ari Lazzarotti Filho, Fernando Mascarenhas Fundamentos biolgicos
aplicados educao fsica / Demilto Yamaguchi da Pureza e Keila Elizabeth Fontana Pedagogia da ginstica
escolar / Lusirene Costa Bezerra Duckur e Marlia de Goiaz.
INFORMTICA INSTRUMENTAL
APRESENTAO DA DISCIPLINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
1 Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
1.1 Desvendando o Computador por Dentro e por Fora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
1.1.1 Sistema Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
1.1.2 Sistema de Computao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
1.1.3 Os Componentes Funcionais do Computador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
1.1.4 Equipamentos de Processamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
1.1.5 Programas Especficos para o Nosso Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
5
Sumrio
6
Sumrio
7
Sumrio
8
Sumrio
9
Sumrio
Glossrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .303
Referncias Bibliogrficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .304
Bibliografia Recomendada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .305
10
Sumrio
11
Sumrio
Glossrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .398
Referncias Bibliogrficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .404
Bibliografia Recomendada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .405
12
Sumrio
Glossrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .506
Referncias Bibliogrficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .507
Bibliografia Recomendada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .508
13
cones Organizadores
ATENO Existem conceitos, idias, lembretes que so importantes. Por isso,
sempre que voc vir tais destaques, ATENO!
REFLITA Momento em que voc far uma pausa para pensar nas questes
apresentadas e aprofundar pontos relevantes.
SAIBA + Alm dos assuntos essenciais apresentados, o que existe que possa
contribuir com o progresso de sua aprendizagem? O SAIBA + traz endereos de
sites, textos complementares, aprofundamentos de idias, curiosidades sobre os
temas estudados.
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Apresentao do Curso
O curso de Educao Fsica a Distncia do Programa Pr-
Licenciatura, oferecido pela Universidade de Braslia em parceria
com as Universidades Federais dos Estados de Rondnia e do
Amap, com o apoio da Secretaria de Educao a Distncia e do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao do Ministrio
da Educao (SEED/FNDE /MEC), tem por objetivo primordial a
formao de professores no graduados que atuam nas sries fi-
nais do Ensino Fundamental e Mdio.
Amparadas pelas tecnologias modernas de disseminao
Prof. Dr. Alcir Braga da informao aplicadas no ensino a distncia, as instituies de
Sanches ensino superior se estendem, virtualmente, interiorizando o ensino
Graduado pela Escola Supe- em nosso pas de dimenses continentais e, assim, oferecem a
rior de Educao Fsica do Es- oportunidade ao professor sem habilitao de obter uma forma-
tado de Gois, atua na Uni- o condigna, bem como a legalizao da sua situao profissional.
versidade de Braslia (UnB),
desde 1974. Nesse perodo, O curso ter a durao de quatro anos, totalizando 2910
exerceu funes administra- horas, distribudas em oito perodos letivos cada perodo com-
tivas coordenaes e chefia
posto de dois bimestres. Para efeito de estudo, alm do material,
na Faculdade de Educao
Fsica e cargo de direo na dos livros e das atividades previstos no ambiente interativo utili-
administrao superior da zado (plataforma Moodle), voc receber um mdulo de estudo
UnB. Nas atividades fins, impresso por perodo letivo. As atividades sero desenvolvidas
atuou como coordenador do
presencial e virtualmente, compatibilizando-se as exigncias do
curso de graduao presen-
cial e de extenso, lecionou curso com as disponibilidades do professor/aluno.
disciplinas e ofereceu proje- A estrutura curricular composta de disciplinas, prticas
tos para a comunidade inter-
na e externa. curriculares, estgios e atividades complementares, possibilita a
integrao entre teoria e prtica. Assim, voc ter a oportunida-
mestre em Educao Fsica
de de confrontar o seu dia-a-dia com os temas em estudo.
pela Escola de Educao Fsi-
ca da Universidade de So Alm do Plo principal ponto de apoio voc, aluno, re-
Paulo rea de concentrao
ceber o suporte do coordenador de curso, do tutor presencial e
Aprendizagem e Desenvolvi-
mento Motor. Doutorou-se do tutor a distncia.
pela Faculdade de Cincias da
Sade da Universidade de
Braslia rea de concentra-
o Psicologia do Esporte.
A experincia profissional e
os estudos realizados o cre-
denciam para a discusso,
superviso e orientao de
15
Apresentao do Mdulo 1 temas relacionados inicia-
o esportiva (futebol),
Bem-vindo ao Mdulo 1! aprendizagem motora, ao
desenvolvimento motor e
Estamos iniciando o curso. O primeiro perodo oferece influncia do estresse no de-
cinco disciplinas: Informtica Instrumental, Fundamentos de sempenho esportivo.
Anatomia e Cinesiologia Aplicados Educao Fsica, Histria Atualmente, leciona, na UnB,
da Educao e da Educao Fsica, Fundamentos Biolgicos as disciplinas Crescimento e
Aplicados Educao Fsica e Pedagogia da Ginstica. Desenvolvimento Motor, Fu-
tebol e Prtica Desportiva e
Este o momento em que voc deve estar curioso so- coordena o Programa de
bre o contedo de cada uma dessas disciplinas. Ento, a se- Educao a Distncia Pr-Li-
guir, vamos apresent-las. cenciatura, oferecido pela
Universidade de Braslia em
Informtica Instrumental Voc aprender a utilizar al- parceria com as Universida-
guns programas de computador que so muito teis no mun- des federais dos Estados de
do acadmico. A disciplina organizada a partir da pesquisa Rondnia e Amap.
bibliogrfica, passando por atividades de manipulao de da-
dos (planilha eletrnica), produo de texto. Finalizando com
a apresentao de trabalhos, que podem ser uma apresenta-
o de slides ou um pster. Caro(a) aluno(a),
Fundamentos de Anatomia e Cinesiologia Aplicadas Estamos iniciando mais uma
Educao Fsica composta por 10 Unidades, com ativi- jornada. Acreditamos que
voc estava aguardando esta
dades de fixao. Tem como objetivo discutir aspectos biol-
oportunidade h muito tem-
gicos do corpo de cunho estrutural ou morfolgico, para ofe- po. Finalmente chegada a
recer uma base para compreender-se como a forma influen- hora de voc se atualizar nos
cia o movimento, e vice-versa. Discute tambm como as di- estudos e regularizar a sua
versas estruturas do corpo fornecem nutrientes para a produ- condio de professor.
o de energia, oxignio para as reaes oxidativas, e com- No perca esta chance! Agarre-
pem as vias de eliminao de dejetos metablitos, isto , a como se fosse um goleiro de
substncias indesejveis que so um subproduto de diversas futebol defendendo a meta.
reaes e que precisam ser eliminadas. A dedicao de cada um, as-
sociada a sua experincia, e a
Histria da Educao e da Educao Fsica Contribui para a
participao e interao de
discusso da viso que se tinha do corpo e de como era feita a sua todos os participantes deste
educao, o que favorece melhor compreenso do significado processo ser fundamental.
atribudo ao corpo, hoje. O processo de legitimao e reconheci- Se assim for, no final, ns tere-
mento da importncia da Educao Fsica, e da transformao da mos o mximo prazer de en-
tregar o trofu conquistado
tica distorcida que se tem sobre ela, no se restringe mudana
em suas prprias mos!
de como lidar com o corpo em si. Precisa tambm abranger a re-
de de representaes sociais, crenas e smbolos nos quais essas Prof. Alcir Braga Sanches
Coordenador
prticas corporais esto historicamente ancoradas.
16
Fundamentos Biolgicos Aplicados Educao Fsica
Aborda as funes dos sistemas fisiolgicos na manuteno da
homeostasia celular, evidenciando como esses sistemas atuam
em seus respectivos mecanismos de regulao para a manuten-
o da integridade e funcionabilidade biolgica. Essa disciplina
integra as funes de diferentes rgos e clulas do corpo em
um todo funcional: o corpo humano. Enfatiza a importncia do
conhecimento do funcionamento conjunto e harmnico dos fe-
nmenos biolgicos, bem como os efeitos de agentes externos
e o estresse da atividade fsica.
Pedagogia da Ginstica Escolar Nesta disciplina, faremos um
estudo de carter introdutrio do eixo gmno-desportivo do cur-
so, identificando a especificidade da Ginstica como contedo da
Educao Fsica Escolar, historicamente construdo e socialmente
desenvolvido. Buscaremos compreender os conceitos bsicos da
ginstica e dos seus elementos constituintes, observando as ma-
nifestaes esportivas e as suas possibilidades no contexto edu-
cacional, dando subsdios organizao de vivncias gmnicas,
numa perspectiva crtica de educao, abordando a inter-relao
da ginstica com as demais linguagens corporais expressivas.
17
Informtica
Instrumental
INFORMTICA INSTRUMENTAL
Sobre o autor
Prof. Luiz Csar dos Santos
Ph. D. em Kinesiology, pela University of Waterloo, Canad. Mestre em Cincias
do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Es-
pecialista em Motricidade Humana pela UNESP Rio Claro. Licenciado em
Educao Fsica pela Faculdade de Educao Fsica da UnB.
Muito prazer!
Sou professor de graduao e ps-graduao na Universidade de Braslia (UnB).
Atuei como professor de Educao Fsica no Ensino Mdio, na Secretaria de Educao do Dis-
trito Federal.
Agora, terei a oportunidade de estar com vocs, alunos do curso de Licenciatura em Educao
Fsica a distncia, para juntos iniciarmos nossa viagem sobre a utilizao da informtica no dia-a-dia da
Educao Fsica.
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Apresentao da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Nesta disciplina voc conhecer diversos programas de computador que facilitaro bastante
o seu dia-a-dia no curso de licenciatura em Educao Fsica.
Para facilitar a sua compreenso quanto ao tema, estruturamos a disciplina de modo seme-
lhante ao processo de elaborao de um trabalho cientfico.
Na Unidade 1, Introduo, voc aprofundar os seus conhecimentos sobre o computador.
Na Unidade 2, Pesquisa Bibliogrfica, trabalharemos o processo de pesquisa bibliogrfica em
peridicos especializados da Educao Fsica por meio de diferentes bases de dados e sites especia-
lizados. Observe que a seleo de uma boa bibliografia fundamental para a identificao do pro-
blema a ser estudado.
Na Unidade 3, Planilha Eletrnica, o foco ser a manipulao de dados por uma planilha ele-
trnica. Voc aprender a utilizar frmulas, a elaborar tabelas e a construir grficos.
Uma vez processados os dados, a tarefa seguinte ser escrever o trabalho final. Assim, a Unidade
4, Editor de Texto, lhe fornecer subsdios para produzir um texto de alto padro de qualidade grfica.
O processo termina com a apresentao do trabalho via slide e/ou pster, que pode ser em
uma disciplina do curso ou em um evento cientfico da Educao Fsica.
Dessa forma, na Unidade 5, Apresentao de Slides, voc poder mostrar todo o seu trabalho
de uma forma objetiva, porm com alta qualidade de informao, contendo grficos, tabelas, ima-
gens, por meio de um programa de apresentao de slides.
Bem, voc j tomou conhecimento dos assuntos que sero explorados em nossa disciplina.
Vamos comear o nosso trajeto?
Objetivo
Ao finalizar seu estudo, esperamos que voc possa:
aplicar os principais conceitos, tcnicas e ferramentas da informtica para um desenvol-
vimento da sua vida acadmica e da sua vida profissional.
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INFORMTICA
INFORMTICAINSTRUMENTAL
INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
UNIDADE 1
Introduo
Como as ferramentas da informtica podem auxiliar o seu desempenho no curso, a sua vi-
da profissional e pessoal? O que um computador? Quais os elementos que o compem?
Com certeza a informtica, de alguma forma, faz parte do seu cotidiano e voc deve ter in-
meras questes e curiosidades a respeito do tema.
Nesta Unidade inicial, abordaremos, de forma geral, os aspectos bsicos da informtica pa-
ra que voc possa continuar os estudos da disciplina de uma forma mais produtiva.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
aprender os conceitos bsicos da informtica e
identificar os principais componentes do computador.
Bom estudo!
25
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | INTRODUO
26
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | INTRODUO
a memria e
27
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | INTRODUO
28
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | INTRODUO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | INTRODUO
Hora de praticar
Pesquise nas lojas da sua cidade ou na Internet trs configuraes diferentes de computador (tipo
desktop) com preos variando entre R$ 1.000,00 (hum mil reais) e R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos
reais). Avalie cada uma das configuraes obtidas considerando os critrios descritos abaixo.
(1) Custo-benefcio: o valor cobrado para a qualidade dos componentes presentes na configurao.
(2) Utilidade da mquina: a relao entre os componentes existentes na configurao e como o com-
putador ser utilizado.
Essa atividade far parte do primeiro frum de discusses que ser realizado no ambiente Moodle. As-
sim, voc discutir os diferentes preos e configuraes com os demais colegas do curso.
30
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | INTRODUO
Muito bem! Voc finalizou a Unidade 1! Siga em frente e ver como realizar uma pesquisa
bibliogrfica.
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INFORMTICA
INFORMTICAINSTRUMENTAL
INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
UNIDADE 2
Pesquisa Bibliogrfica
Voc j notou como a informatizao das bibliotecas possibilita a rpida busca de artigos
cientficos? Ir biblioteca tornou-se uma tarefa virtual que pode ser feita em qualquer lugar, seja
na universidade, no seu trabalho, na sua casa ou mesmo em um caf com acesso Internet.
Para auxiliar voc na elaborao de trabalhos do curso, tais como resumos de textos, pro-
jetos de pesquisa, apresentaes de artigos cientficos, a informtica disponibiliza ferramentas es-
pecficas que facilitam tanto a busca de artigos cientficos como a consulta em sites especializa-
dos da rea da Educao Fsica.
Nesta Unidade, voc aprender a realizar buscas em diferentes bases de dados, lembrando-
se sempre de que na Internet poder utilizar diferentes caminhos para chegar a um mesmo lugar.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
realizar pesquisas bibliogrficas utilizando a Internet;
acessar bases de dados relacionadas ao campo da Educao Fsica;
pesquisar artigos cientficos da rea da Educao Fsica em revistas peridicas utilizando,
o Portal da CAPES;
acessar sites de laboratrios, grupos de estudo e sociedades da rea de Educao Fsi-
ca e reas afins.
Boa viagem!
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 1 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
Exemplo 1
Imagine que na disciplina Fundamentos Biolgicos Aplicados
Educao Fsica voc est estudando o controle neural do movimen-
to e precisa encontrar artigos que falem sobre leses em determina-
das reas do crebro e as suas conseqncias motoras.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
Por meio de um artigo voc encontrar outros que tratam do mesmo assun-
to. Basta dar uma olhada nas referncia bibliogrficas.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
Exemplo 2
Suponha que o professor da disciplina Histria da Educao e
da Educao Fsica solicitou aos alunos que comparem duas concep-
es de Educao Fsica: a higienista e a esportivista.
Muitas revistas possuem um servio de aviso (Link Alert) sobre as novas publi-
caes. Para ter acesso a ele necessrio efetuar um cadastro no site da revis-
ta ou da base de dados.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
Scielo: http://www.scielo.org/index.php/
Science Direct: http://www.sciencedirect.com/
Web of Science: http://scientific.thomson.com/products/wos/
Sade em Movimento: http://www.saudeemmovimento.com.br/
Human Kinetics: http://www.humankinetics.com/
PubMed: http://www.pubmedcentral.nih.gov/
Desporto: http://www.sedesporto.pt/revista_desporto.htm
Lecturas en educacin fsica y deportes: http://www.efdeportes.com
Motrivivncia: http://www.cds.ufsc.br/motrivivencia/motrivivencia.html
Movimento: http://www.ufrgs.br/esef/movimento/index.html
Movimento & Percepo:http://www.unipinhal.edu.br/movimentopercepcao
Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano:
http://www.rbcdh.ufsc.br/pagina.htm
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 2 | PESQUISA BIBLIOGRFICA
Hora de praticar
Pesquise cinco artigos recentes sobre cinco temticas da Educao Fsica, em diferentes bases de da-
dos e no portal de peridicos da CAPES.
Leia os artigos e preencha um quadro-sntese com as informaes a seguir.
Essa atividade faz parte do segundo frum de discusses no ambiente Moodle. Quando concluir o qua-
dro voc deve divulg-lo aos seus colegas. Dessa forma, todos ampliaro o conhecimento sobre as dis-
cusses atuais da rea da Educao Fsica.
Bom trabalho!
Voc finalizou mais uma Unidade! Vamos adiante? Aprofunde os seus conhecimentos so-
bre planilha eletrnica, na Unidade 3.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3
Planilha Eletrnica
Nesta Unidade, aprenderemos a utilizar uma planilha eletrnica para realizar clculos, fazer
tabelas e construir grficos.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
criar uma ficha para coleta e organizao de dados de pesquisa, testes ou acompanha-
mento da aprendizagem;
apresentar dados na forma de figuras e/ou grficos;
realizar comparao entre duas ou mais variveis e
efetuar clculos matemticos utilizando uma planilha eletrnica.
Sucesso!
43
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Barra de Ttulos: Mostra o nome do aplicativo e o Barra de Objetos: Apresenta atalhos para os
nome do arquivo que est sendo utilizado. principais comandos de edio de texto.
Clicando com o boto direito do mouse sobre a
barra de ttulos, pode-se minimizar, maximizar, Barra de Frmulas: Mostra o contedo, valores
restaurar ou fechar a janela do aplicativo. ou frmulas, presentes nas clulas da planilha.
Barra de Menus : Apresenta listas de comandos e Barra de Rolagem: Utilizada para movimentar a
planilha.
funes disponveis no Calc. Na opo Exibir >
Barra de ferramentas localizada na Barra de Menus
possvel selecionar as barras que ficaro ativas.
Barra de Status: Contm informaes sobre o
documento que est aberto na rea de
Barra de Funes: Oferece atalhos para as trabalho, tais como o nmero da pgina, zoom,
tipo de texto.
funes mais comuns do Calc.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Salvar
Salvar como
Enviar e-mail
Imprimir
nmero;
nome do aluno;
teste 1;
teste 2;
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Hora de praticar
Exerccio 1: Elabore uma ficha de avaliao incluindo os seguintes dados: nome, idade, sexo, teste 1,
teste 2, teste 3.
Escolha trs tipos deferentes de testes e aplique em uma turma de alunos do ensino mdio.
Utilize esses dados para praticar os contedos desta Unidade.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
% Melhora Pontuao
Abaixo de 1 pt.
Entre 5% e 10% 2 pts.
Entre 10% e 15% 3 pts.
Entre 15% e 20% 4 pts.
Acima de 20% 5 pts.
49
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
No campo Testar digite o teste lgico que deve ser K3<5 para quan-
do o % Melhora for abaixo de 5%.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
SINTAXE
SE (Teste; Valor_se_verdadeiro; De outra forma_valor)
Teste qualquer expresso ou valor que pode ser VERDADEIRO
ou FALSO.
Exemplo
SE (A1>5;100;"muito pequeno")
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
SE (K3<5,1;(SE (K3<=10;2;(SE(K3<=15;3;(SE(K3<=20;4;(SE(K3>
20,5,999)))))))))
Note que o valor 999 representa um nmero diferente das con-
dies anteriores. Caso ele aparea no resultado, significa que algo es-
t errado com a sua frmula.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
uma nova coluna para fazer a mdia dos pontos e estabelecer uma
nota final e
Hora de praticar
Exerccio 2: Utilize a funo Lgico para estabelecer os conceitos para os alunos da tabela 1, conside-
rando os critrios a seguir:
Pontuao Conceito
Abaixo de 2,1 MI
Entre 2,1 e 3 pts MM
Entre 3,1 e 4,4 pts MS
Acima de 4,5 pts SS
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Exerccio 4: Com base nos dados da tabela a seguir, calcule a nota final (m-
dia aritmtica) dos alunos.
Sempre que estiver incluindo valores, textos e frmulas, ou corrigindo da-
dos existentes, basta clicar uma vez na clula e pressionar a tecla F2 que o
cursor ficar piscando e voc poder editar os dados da clula.
Alunos Notas de Educao Fsica
1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre
1 6 10 10 5
2 8 7 10 4
3 6 8 8 4
4 7 8 10 6
5 5 9 10 6
6 7 6 7 7
7 4 7 7 8
8 5 7 7 7
9 9 8 7 6
10 10 9 8 5
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
os valores mdios e
Menu Inserir > Funo > Categoria Estatsticos > Funo Mdia
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Por qu? Veja bem, uma vez que as frmulas encontram-se nas
clulas da mdia e do desvio padro, quando executamos as funes
copiar e colar copiaremos essa frmula tambm. Por isso, as clulas
apresentam a informao #REF!. Nesse caso, preciso utilizar a funo
Colar especial no menu Editar.
Nessa situao, voc deve utilizar a opo Nmeros, que copia
somente os valores j calculados pelas frmulas.
Idade (anos) Altura (cm) Peso (kg) TR antes (ms) TR Aps (ms)
Mdia 62,45 169,85 74,5 300,35 290,5
DP 1,64 3,2 3,71 6,46 6,21
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Hora de praticar
Exerccio 5: Utilize o resultado do Exerccio 2 (tpico 3.2), em que voc estabeleceu conceitos para os
alunos, e construa uma tabela conforme o modelo a seguir:
Exerccio 6: Utilize os resultados do Exerccio 3 (Tpico 3.2) para construir uma tabela que mostre o n-
mero de indivduos dentro de cada categoria: baixo, normal, excessivo, obesidade I, obesidade II e obe-
sidade extra.
62
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Tabela 4
2. Que equipe teve o jogador que mais colaborou para a sua vitria?
Calcule o percentual de pontos obtidos pelo jogador em relao ao to-
tal de pontos da sua equipe.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Hora de praticar
Exerccio 7: O jogador com o menor percentual de pontos pertence equipe que fez menos pontos?
65
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Repare que voc pode substituir uma clula de cada vez (boto
Substituir) ou fazer tudo ao mesmo tempo (boto Substituir tudo).
Veja que o valor na clula F1 mudou de 0 para 61,76.
Aproveite esse momento para dar uma olhada nas outras op-
es da funo Localizar e substituir. Faa alguns testes escolhendo di-
ferentes opes e compare os resultados de cada uma delas. Essa fun-
o tambm utilizada no editor de texto BrOffice.org Writer.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Observe que muitas vezes os dados devem ser apresentados por meio dos per-
centuais (%). Desse modo, possibilita a comparao com outros estudos e per-
mite uma melhor visualizao sobre a representatividade de cada dado em rela-
o amostra total.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Agora, vamos criar um outro tipo de grfico, porm desta vez uti-
lizando o menu Inserir > Grfico.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Hora de praticar
Exerccio 8: Utilize os resultados percentuais calculados para as perguntas 3, 4 e 5 (quadro 1). Em se-
guida, faa um grfico do tipo pizza e um grfico de barra para cada questo.
Observe que, muitas vezes, necessrio fazer alteraes no grfico para tor-
n-lo mais claro e objetivo. Em geral, as alteraes envolvem mudanas no ta-
manho, nas cores, nos eixos.
71
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Para avaliar qual dos dois alunos teve uma melhor performance
ao longo da prtica dos arremessos, faremos um grfico com a fase
de aquisio.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
100
80
A luno 1
60 A luno 2
40
20
0
0 5 10 15
73
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
100
80
Pontuao
Aluno 1
60
Aluno 2
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12
Blocos Tentativas
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
Hora de praticar
Exerccio 9: Pesquise dicas sobre como trabalhar com um grfico.
Em seguida, elabore um pequeno manual, com at 3 pginas, e divulgue-o no frum da Unidade 3, pa-
ra debater com os seus colegas.
75
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 3 | PLANILHA ELETRNICA
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4
Editor de Texto
Voc sabia que, ao longo do curso, ter uma quantidade significativa de atividades a serem
escritas e encaminhadas para os seus professores?
Para auxiliar voc, abordaremos as principais opes durante a edio de um texto nesta
Unidade.
Embora a apresentao no seja a parte mais importante dos seus trabalhos, ela facilita ou
dificulta o entendimento do contedo. Portanto, vale a pena investir na aprendizagem da editorao
de texto.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
produzir textos com alto padro de apresentao;
elaborar sumrio, ou ndice;
formatar fonte e pargrafo e
inserir cabealho; rodap; notas de rodap; quebra de pgina e de nmero de pgina, e
banco de dados bibliogrficos.
s
Vamos l?
77
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
Manuais do BrOffice.org
Writer podem ser
encontrados no site:
www.broffice.org.br.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
2. Desenvolvimento
4. Resultados
6. Referncias Bibliogrficas
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UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
Recuos e espaamento
No Exemplo 2, a seguir, escolhemos o recuo da primeira linha
em 2,2 e o espaamento duplo entre as linhas. Observe na figura o re-
sultado, aps utilizarmos a tecla OK. Veja mais detalhes sobre as ou-
tras opes no menu Ajuda do Broffice.org Writer.
Exemplo 1 Exemplo 2
Alinhamento
As opes de alinhamento podem ser esquerda, direita, centro
ou justificado. No primeiro exemplo acima, o pargrafo foi formatado
no modo justificado e no segundo no modo centro.
Formatao da letra
Utilizaremos um texto sobre a Histria da Educao Fsica pa-
ra aprender a formatar os caracteres.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
Para selecionar uma palavra, clique duas vezes em cima do seu texto.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
para ressaltar a citao descrita logo aps o primeiro pargrafo do Voc sabia que h normas
especficas para a
texto, incluiremos uma fonte menor e em itlico: Papyrus > Itlico > formatao das fontes, que
Tamanho 10 e variam de acordo com a
revista cientfica e/ou
modalidade de trabalho?
formataremos o terceiro pargrafo do texto utilizando a opo Efei-
tos de Fonte: selecione em Sublinhado > PontoTrao; em Tachado
> Simples; em Cor-da-Fonte > Vermelho-Claro e tecle OK.
Quando houver uma formatao de caractere no seu texto e voc desejar mudar
a letra de uma linha ou pargrafo, utilize o boto Pincel de Estilo, existente na
barra de formatao. Basta selecionar a formatao desejada; clicar no Pincel de
Estilo. Em seguida, passe o pincel (cursor) na rea desejada.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
Veja bem, a lista de artigos e livros que voc ler torna-se gran-
de com o passar do tempo. Por isso, ser complicado elaborar refe-
rncias bibliogrficas para os trabalhos do curso e/ou para os artigos
a serem encaminhados publicao.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
data da publicao e
Clique em Avanar.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 4 | EDITOR DE TEXTO
Hora de praticar
Para praticar os contedos desta Unidade, solicitamos que voc elabore um texto, descrevendo as prin-
cipais vantagens e desvantagens do ensino a distncia.
Aproveite a oportunidade para dividir com os seus colegas as suas dificuldades nas disciplinas deste
primeiro semestre e, tambm, as estratgias que voc tem utilizado para manter um bom aprendizado.
A formatao do texto :
letra - Comic Sans MS, tamanho 12;
espaamento entre as linhas de 1,5 e
alinhamento de pargrafo esquerda.
Para uma melhor visualizao das vantagens e das desvantagens, voc dever utilizar cores diferentes
ao longo do texto:
quando descrever as vantagens utilize a cor AZUL, NEGRITO e
quando falar sobre as desvantagens, VERMELHA, ITLICO.
Caso deseje criar mais alguma formatao especfica para realar algum aspecto da discusso, inclua
uma nota de rodap.
Ser criado um frum para a discusso dos textos produzidos.
Bom trabalho!
95
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5
Apresentao de Slides
Estamos finalizando a nossa disciplina e voc deve estar se perguntando: como mostrar
um trabalho de modo objetivo, porm com alta qualidade de informao, contendo grficos, tabe-
las, imagens?
Nesta Unidade, com o auxlio do programa BrOffice.org Impress, voc estudar as princi-
pais opes para elaborar uma apresentao de slides e confeccionar um pster para apresenta-
o em eventos cientficos da rea da Educao Fsica.
Conforme frisamos, anteriormente, sempre que possvel recorra ao menu de ajuda e aos
manuais na Internet, para entender melhor as opes do programa.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
elaborar uma apresentao de slides e
criar um pster para apresentao em evento cientfico da Educao Fsica.
97
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Nesse caso, basta abrir o menu Arquivo > Novo > Apresenta-
o. O assistente de apresentaes lhe mostrar cada passo na cria-
o de uma apresentao de slides. Na janela do Assistente de Apre-
sentaes, voc encontrar trs opes:
98
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Slide Mestre
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Slide Final
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
pgina em branco;
criar figuras;
fazer desenhos.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Normal
Alterna para a exibio normal na qual possvel criar e edi-
tar slides.
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Estrutura de Tpicos
Alterna para a exibio de estrutura de tpicos na qual pos-
svel reordenar slides e editar os seus ttulos e cabealhos.
Exibio de Notas
Alterne para a exibio de pgina de notas, em que voc pode
adicionar notas aos seus slides.
Exibio de Folhetos
Mude para a exibio de folhetos, em que possvel dimensio-
nar vrios slides para ajust-los em uma pgina impressa.
Classificador de Slides
Exibe miniaturas dos slides.
Para alterar a ordem dos slides, escolha o menu Exibir > Classificador de sli-
des. Em seguida, selecione um ou mais slides e arraste-o(s) para outro lo-
cal. Observe que para selecionar vrios slides, basta manter pressionada a
tecla Shift e clicar nesses slides.
104
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
105
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Para isso, selecione o menu Exibir > Rgua e uma rgua ser
includa na parte superior e no canto esquerdo da tela. Por meio des-
sa rgua, fica mais fcil dividir o espao do pster, equilibradamente,
para cada coluna ou caixa de texto.
Veja que quando voc seleciona um objeto, as dimenses dele so exibidas nas
rguas em forma de linhas duplas, na cor cinza. Para redimensionar o objeto com
mais preciso, arraste uma das linhas duplas para uma nova posio na rgua.
107
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
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INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
Hora de praticar
Para praticar, selecione dois artigos sobre temas abordados em duas disciplinas que voc est cursan-
do neste semestre.
Elabore uma apresentao de slides para um dos artigos e um pster para o outro.
Aproveite a oportunidade para fixar os conhecimentos desta Unidade.
110
INFORMTICA INSTRUMENTAL
UNIDADE 5 | APRESENTAO DE SLIDES
111
Referncias Bibliogrficas
LVY, Pierre. As tecnologias da inteligncia: o futuro do pensamento na era da informtica. Rio de
Janeiro: Editora Trinta e Quatro, 1993.
SILBERSCHATZ, Avi et al. Operating system concepts. 7. ed. Hoboken: Wiley. 2005.
112
Bibliografia Recomendada
BROOKSHEAR, J. G. Cincia da Computao: uma viso abrangente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman
Companhia Editora, 2000.
JONASSEN, D et al. Learning with Technology: a constructivist perspective. New Jersey: Prentice
Hall, 1999.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso Futuro e o Computador. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman Companhia Editora, 2000.
OLIVEIRA, Adilson de. Conhecendo BrOffice.org Calc 2.0 Bsico. Companhia de Saneamento
do Estado do Paran: 2005. Disponvel em <http://www.softwarelivreparana.org.br/modules/my-
downloads/viewcat.php?cid=38>. Acesso em 10 nov. 2007.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informtica: Conceitos Bsicos. 7. ed. So Paulo: Elsevier, 2004.
113
Fundamentos
de Anatomia
Humana e
Cinesiologia
Aplicados
Educao Fsica
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E
CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Sobre o autor
Prof. Marcus Fraga Vieira
Graduado em Engenharia Eltrica e Educao Fsica. Mestre em Engenharia Bio-
mdica, pela Universidade de So Paulo (USP), com trabalho em modelos ma-
temticos do crtex cerebelar e Doutor em Engenharia Biomdica, tambm pe-
la USP, com trabalho em modelos matemticos de motoneurnios medulares.
Muito prazer!
H catorze anos, sou professor das disciplinas de Anatomia e Biomecnica do Curso de Licen-
ciatura em Educao Fsica, da Faculdade de Educao Fsica, da Universidade Federal de Gois.
Meu tema favorito a filognese do movimento, atraindo o interesse sobre o assunto de pro-
fessores de cursos como Artes Cnicas e Biologia.
Atualmente, tenho me dedicado com maior nfase ao estudo do controle motor, utilizando
ferramentas computacionais.
Meu mais recente desafio a educao a distncia, uma vez que a utilizao de tecnologias
multimdias no ensino e na pesquisa sempre me atraram muito.
Por isso mesmo, estou envolvido neste Projeto e, agora, convido todos vocs a iniciarmos
nossa caminhada!
117
Apresentao da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Nesta Disciplina, discutiremos aspectos biolgicos do corpo, de cunho estrutural ou morfol-
gico, com a finalidade de fornecer um embasamento para a compreenso de como a forma influen-
cia o movimento e vice-versa.
Alm disso, importante destacar como as diversas estruturas do corpo do suporte ao mo-
vimento: fornecendo nutrientes para a produo de energia, oxignio para as reaes oxidativas e
compondo as vias de eliminao de dejetos metablitos substncias indesejveis que so um
subproduto de diversas reaes e precisam ser eliminadas.
Para facilitar a sua compreenso dos temas, estruturamos a disciplina em dez unidades.
Unidade 1 Introduo ao Estudo da Anatomia
Unidade 2 Sistema Esqueltico - Ossos
Unidade 3 Sistema Esqueltico - Articulaes
Unidade 4 Sistema Muscular
Unidade 5 Alavancas Musculares
Unidade 6 Sistema Nervoso
Unidade 7 Sistema Circulatrio
Unidade 8 Sistema Respiratrio
Unidade 9 Sistema Digestivo
Unidade 10 Sistema Urinrio
Consulte sempre a Bibliografia Recomendada e o Saiba Mais. Desse modo, voc encontrar
obras sobre Anatomia e links para livros e atlas anatmicos on-line. importante a visita a esses sites,
sobretudo pela riqueza das ilustraes ferramentas fundamentais no estudo dessa matria, dado
o seu carter descritivo.
Objetivos
Ao finalizar esta Disciplina, esperamos que voc possa:
examinar os conceitos fundamentais para o estudo da Anatomia e Cinesiologia;
discutir os aspectos morfolgico-estruturais do corpo;
discutir como os aspectos morfolgico-estruturais do corpo influenciam o movimento e
vice-e-versa e
analisar a interdependncia dos diversos sistemas do corpo e a sua influncia no movimento.
Desejamos a voc sucesso nesta caminhada que ora se inicia. Com certeza, haver momen-
tos de contradies, descobertas, dvidas, prazer, incertezas, questionamentos, e, principalmente,
de crescimento!
119
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E
CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1
Introduo ao
Estudo da Anatomia
Nesta Unidade inicial, introduziremos as definies de Anatomia e Cinesiologia e os con-
ceitos essenciais para o estudo desses contedos, como termos de referncia, planos e eixos.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar Anatomia e Cinesiologia;
definir o objeto de estudo da Anatomia;
discutir os termos e as convenes utilizadas na descrio anatmica e
discutir as subdivises da Anatomia.
Bom estudo!
121
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
os tecidos, a histologia;
122
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
So conhecidos como:
123
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 2 Planos de Delimitao: ABCD formam o plano cranial; EFGH o plano po-
dlico; ADEH o plano frontal; BCFG o plano dorsal; ABEF o plano lateral direito e
DCGH o plano lateral esquerdo.
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
125
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
127
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
sistema respiratrio;
sistema circulatrio;
sistema digestivo;
sistema urogenital;
sistema endcrino;
sistema nervoso e
pele e anexos.
128
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
cabea;
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes que se seguem no frum da discipli-
na e participe do debate.
1) Defina posio anatmica.
2) Assuma a posio anatmica e responda:
a) Que dedo da mo mais medial?
b) Que dedo da mo mais lateral?
c) Cite uma estrutura superficial que seja mediana.
d) Nos ps, os dedos correspondentes aos dos itens a e b assumem a mesma posio relativa?
3) Cite os planos de delimitao e os planos de seco.
4) Quais so os eixos de orientao?
5) Como o corpo dividido?
6) Defina os conceitos de normal, variao anatmica, anomalia e monstruosidade.
129
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
130
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 2
Para facilitar o seu aprendizado, procure ilustraes detalhadas dos ossos na Internet, con-
sultando os links recomendados no Saiba Mais.
A descrio dos principais ossos fundamental para o estudo das articulaes e dos ms-
culos. Perceba, sobretudo, as faces articulares dos ossos: elas daro a voc pistas de como fun-
cionam as articulaes.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar osso;
discutir as funes dos ossos;
classificar os ossos e
discutir os tipos e as subdivises do esqueleto.
Vamos l!
131
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
2.2 Ossos
2.2.1 Conceito e Funo
132
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
133
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 4 Endoesqueleto do Co
134
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
o esqueleto axial (Fig. 6), que, como o prprio nome diz, forma o ei-
xo do corpo, localizando-se na sua linha mediana. composto pe-
la cabea (29 ossos), pela coluna vertebral (33 ossos) e pela caixa
torcica formada pelas costelas e pelo esterno (25 ossos), e
135
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Um exerccio importante
fixar ligamentos, tendes musculares e cpsulas articulares;
ser voc identificar
no atlas as estruturas alojar determinadas estruturas como msculos, glndulas e r-
que compem os
acidentes sseos. gos dos sentidos, e
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina osso.
2) Quais so as funes dos ossos?
3) Como o esqueleto se divide?
4) O que peristeo e qual a sua funo?
5) Como os ossos so classificados? D um exemplo de cada um dos tipos de ossos.
6) Por que os ossos tm formas e estruturas to variadas?
138
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 3
Sistema Esqueltico:
Articulaes
Vimos, na Unidade anterior, que o Sistema Esqueltico formado pelos ossos e pelas ar-
ticulaes, e estudamos os ossos.
Para facilitar o seu aprendizado, procure ilustraes detalhadas das articulaes na Internet.
A descrio das principais articulaes fundamental para voc entender como os movimentos
ocorrem por meio delas.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar articulao;
classificar as articulaes;
examinar a estrutura das articulaes e
discutir os movimentos possveis nas diversas articulaes do corpo.
Sucesso!
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Dir.: Articulao do joelho: observe a presena dos meniscos que dividem parcial-
mente a cavidade articular. Observe no joelho a presena de ligamentos extracap-
sulares (ligamentos colaterais) e ligamentos intracapsulares (ligamentos cruzados).
144
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 10
Figura 11
Figura 12
145
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 14
Figura 15
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
noso fibroso.
movimentos deslizantes;
movimentos angulares e
movimentos de rotao.
a) Flexo e extenso
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
b) Aduo e abduo
148
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
c) Circunduo
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina articulao.
2) Qual o critrio adotado para a classificao das articulaes?
3) Como as articulaes so classificadas?
4) Descreva os movimentos articulares no plano sagital.
5) Descreva os movimentos articulares no plano frontal.
6) Na figura abaixo, vemos a ginasta Jade Barbosa em um magnfico elemento ginstico no solo. Ten-
do como referncia a posio anatmica, responda:
Voc finalizou mais uma Unidade! Vamos adiante?! Aprofunde os seus conhecimentos so-
bre o Sistema Muscular na prxima Unidade.
150
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia
UNIDADE AplicadosAOESTUDO
1 | INTRODUO Educao Fsica
DA ANATOMIA
UNIDADE 4
Sistema Muscular
Nesta Unidade, discutiremos os msculos, as suas funes e a sua classificao.
Perceba como os msculos so capazes de produzir fora, ativamente, por meio do seu
encurtamento, ou da sua contrao. Dessa forma, eles constituem a parte ativa do aparelho loco-
motor, enquanto os ossos e as articulaes formam a parte passiva.
Para facilitar o seu aprendizado, procure ilustraes detalhadas dos msculos na Internet.
A descrio dos principais msculos fundamental para o estudo dos movimentos, considerando-
se que eles desenvolvem tenso e movimentam as articulaes.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar msculo;
discutir a estrutura e a funo dos msculos;
classificar os msculos e
detalhar os componentes anatmicos do msculo.
Bom estudo!
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
d forma ao corpo e
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
153
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Origem Insero
Segmento que Segmento que
no se desloca se desloca
Ponto fixo Ponto mvel
Parte proximal Parte distal
O segmento que se desloca depende
do movimento feito.
154
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Observe que a fora gerada pela contrao muscular depende da seo trans-
versa do msculo e do nmero de fibras nessa seo. Desse modo, os mscu-
los cujas fibras so paralelas tm maior capacidade de encurtamento, ao pas-
so que os msculos cujas fibras so oblquas geram foras mais intensas.
155
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 6
Figura 7
Figura 8
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Figura 9
Figura 10
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Quanto ao do msculo
Os msculos podem ser classificados e denominados de acor-
do com a sua ao principal, advinda da sua contrao.
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Exemplos
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina msculo.
2) Quais so os elementos constituintes do msculo esqueltico?
3) Como os msculos so classificados de acordo com o arranjo das suas fibras?
4) E quanto origem e insero?
5) Discuta a variedade de msculos existentes no nosso organismo.
por uma poro mdia, o ventre muscular; Alm disso, funcionalmente, identificamos
os msculos como agonista, antagonista, sinergis-
por um denso agrupamento de fibras muscula-
ta, fixadores ou estabilizadores e antigravitrios.
res e
159
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 5
Alavancas Musculares
Nesta Unidade, discutiremos os conceitos de mquina simples e de alavancas musculares.
Desse modo, podemos produzir externamente qualquer tipo de fora tenso, compres-
so, toro , a despeito dos msculos serem capazes apenas de encurtar-se, ou seja, produzir
tenso.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
discutir o conceito de mquina simples;
definir alavanca;
classificar as alavancas e
relacionar o conceito de alavanca com as alavancas musculares.
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
o plano inclinado;
as polias e
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
164
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
M msculo (fora)
R resistncia
F fulcro
(a) alavanca de 1 classe
(b) alavanca de 2 classe
(c) alavanca de 3 classe
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
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FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina alavanca.
2) Identifique os elementos que compem uma alavanca.
3) Que elementos de nosso corpo correspondem aos elementos de uma alavanca?
4) Identifique os elementos e classifique as alavancas abaixo:
a) Antebrao com o cotovelo fletido a 90, brao na posio anatmica, segurando um halter.
b) Perna com o joelho fletido a 90, quadril fletido a 90, pessoa sentada em uma cadeira extensora.
c) Brao com o ombro abduzido a 90, em uma puxada afastada no pulley.
Parabns! Voc finalizou o estudo de mais uma Unidade. Prossiga, para conhecer o
Sistema Nervoso.
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Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 6
Sistema Nervoso
Nesta Unidade, discutiremos o conceito e a importncia do Sistema Nervoso para a Edu-
cao Fsica.
Para a nossa rea, que trata, inclusive, do movimento humano, o conhecimento do Siste-
ma Nervoso fundamental, pois ele que integra todas as informaes e codifica o movimento,
enviando os comandos para o Aparelho Locomotor.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar Sistema Nervoso;
discutir as divises do Sistema Nervoso e
descrever os elementos constituintes do Sistema Nervoso.
169
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
6.1 Conceito
O Sistema Nervoso responsvel pelo controle e pela integra-
o de todos os demais sistemas. fundamental para a adaptao do
indivduo ao meio ambiente.
pelos gnglios e
170
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Crebro
Cerebelo
Encfalo Mesencfalo
Sistema
Nervoso Tronco Ponte
Central enceflico
Bulbo
Medula
espinhal
Espinhais
Nervos
Cranianos
Sistema
Nervoso
Perifrico Gnglios
Telencfalo
Prosencfalo Crebro
Diencfalo
Mesencfalo Mesencfalo
171
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Aferente
Sistema Nervoso
Somtico
Eferente
Aferente
172
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
173
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
174
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
175
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
II ptico
III Oculomotor
IV Troclear
V Trigmeo
VI Abducente
VII Facial
VIII Vestbulo-coclear
IX Glossofarngeo
X Vago
XI Acessrio
XII Hipoglosso
176
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina Sistema Nervoso.
2) Quais so os critrios adotados para a diviso do Sistema Nervoso?
3) Como se divide o Sistema Nervoso com base em critrios anatmicos?
4) Descreva a unidade funcional do Sistema Nervoso.
177
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 7
Sistema Circulatrio
Nesta Unidade, discutiremos o conceito e a importncia do Sistema Circulatrio para a Edu-
cao Fsica.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar Sistema Circulatrio;
discutir as divises do Sistema Circulatrio e
descrever as estruturas fundamentais que formam o Sistema Circulatrio.
Sucesso!
179
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
7.3 Corao
O corao um rgo muscular oco que funciona como uma
bomba contrtil-propulsora.
180
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
181
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
182
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Conceitue Sistema Circulatrio.
2) Quais so as funes do Sistema Circulatrio?
3) Como o Sistema Circulatrio se divide?
4) Descreva o corao.
5) Descreva os tipos de circulao existentes.
183
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 8
Sistema Respiratrio
Nesta Unidade, discutiremos o conceito e a importncia do Sistema Respiratrio.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar Sistema Respiratrio;
discutir as divises do Sistema Respiratrio e
descrever as estruturas fundamentais que formam o Sistema Respiratrio.
Vamos adiante?!
185
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
186
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
So divididos em lobos:
187
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Conceitue Sistema Respiratrio.
2) Qual a funo do Sistema Respiratrio?
3) Como se divide o Sistema Respiratrio?
4) Quais so os rgos respiratrios por excelncia? Descreva-os.
188
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 9
Sistema Digestivo
Nesta Unidade, trataremos do Sistema Digestivo, responsvel pelo processamento dos ali-
mentos e absoro de nutrientes.
Esse estudo fundamental para a Educao Fsica, tendo em vista ser a base de toda a
produo de energia necessria para o movimento e as demais funes do indivduo vivo.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar Sistema Digestivo;
discutir as funes desempenhadas pelo Sistema Digestivo e
descrever as estruturas e os rgos que compem o Sistema Digestivo.
Bom estudo!
189
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
190
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
191
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
9.5 Estmago
uma dilatao do canal alimentar contnua ao esfago e
prossegue at o intestino (Fig. 3). Divide-se em quatro partes: a parte
crdica; o fundo; o corpo e a parte pilrica.
192
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
9.6 Intestino
Contnuo ao estmago, o intestino divide-se em duas partes,
conforme o calibre: intestino delgado e intestino grosso (Fig. 4).
o jejuno e
ccum;
clon ascendente;
clon transverso;
clon descendente;
clon sigmide e
193
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Veja a Figura 5.
194
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina Sistema Digestivo.
2) Quais so as funes do Sistema Digestivo?
3) Como o Sistema Digestivo se divide?
4) Descreva o estmago.
5) Descreva os intestinos.
Muito bem! Voc quase concluiu a disciplina. Vamos adiante?! Estude o Sistema Urinrio,
na nossa prxima e ltima Unidade.
195
Fundamentos de Anatomia Humana e
Cinesiologia Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 10
Sistema Urinrio
Nesta Unidade discutiremos o conceito e a importncia do Sistema Urinrio.
Observe que a produo de energia e calor, fundamentais para o movimento, produz uma
srie de dejetos metablicos que precisam ser eliminados. O acmulo destes dejetos txico
ao organismo e a sua excreo, via Sistema Urinrio por meio da urina, muito importante.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar Sistema Urinrio;
discutir as funes do sistema urinrio e
descrever as estruturas fundamentais que formam o Sistema Urinrio.
197
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
10.2 Rim
O rim um rgo par, abdominal, situado esquerda e direi-
ta da coluna vertebral.
10.3 Ureter
Ureter um tubo muscular, de trajeto descendente, que une o
rim bexiga urinria.
198
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS EDUCAO FSICA
10.5 Uretra
o ltimo segmento das vias urinrias. Leva a urina da bexiga
urinria para o meio externo.
A uretra difere nos dois sexos, sendo mais longa no sexo mas-
culino. No homem, uma via comum para a mico e a ejaculao.
Na mulher, serve apenas para a excreo da urina.
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Defina Sistema Urinrio.
2) Qual a importncia do Sistema Urinrio?
3) Quais so os rgos responsveis pela filtragem do sangue e pela produo da urina? Descreva-os.
4) Qual a funo da bexiga urinria? Descreva-a.
5) Qual a diferena da uretra entre os homens e as mulheres?
199
Saiba Mais
Atlas de Anatomia (on line)
http://www.innerbody.com/image/skelfov.html
http://www.atlasofanatomy.com/
Links Interessantes
http://www.afh.bio.br/digest/digest1.asp
http://www.afh.bio.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia
http://www.todabiologia.com/anatomia/
http://www.auladeanatomia.com/
http://paginas.terra.com.br/educacao/anatomia/
http://www.discoverybrasil.com/diario_anatomia/interativo/
http://www.medstudents.com.br/basic/anatomia/anatomia.htm
http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec1_1.html
http://www.medlinks.com.br/Cool/
200
Glossrio
Alavancas musculares. Envolvem ossos, articula- Ossos. So peas relativamente rgidas, de for-
es e msculos, a fim de produzir os mais varia- mato varivel e colorao ligeiramente amarelada.
dos movimentos e tipos de foras, externamente.
Posio anatmica. Posio de referncia ado-
Articulaes. So conexes funcionais entre os tada em Anatomia.
ossos. Tm a finalidade de conectar os ossos, Sistema Circulatrio. um sistema fechado,
permitindo ou no movimentos, ou mesmo limi- sem comunicao com o exterior, constitudo
tando movimentos em planos indesejveis ou por tubos, denominados vasos, no interior dos
no-funcionais. quais circulam humores: o sangue e a linfa.
Anatomia. Termo de origem grega, significa cor- Sistema Digestivo. responsvel pelo proces-
tar em partes (ana em partes, tomos cortar), samento dos alimentos e pela absoro dos nu-
uma referncia aos trabalhos de dissecao, trientes necessrios para a produo de energia
muito utilizados na pesquisa dessa Cincia. e pelas demais funes do nosso organismo.
Cinesiologia. Termo de origem grega, significa Sistema Esqueltico. Sistema importante para a
estudo do movimento (kinein mover, logos sustentao do corpo, constitudo pelo conjun-
to de ossos que formam o esqueleto e os ele-
estudar). Tambm conhecida como anatomia
mentos de ligao entre eles: as articulaes.
funcional, rene conhecimentos da anatomia e
da fisiologia, em uma descrio funcional das es- Sistema Nervoso. responsvel pelo controle e
truturas ligadas ao movimento nos seres vivos. pela integrao de todos os demais sistemas.
fundamental para a integrao e a adaptao
Glndula endcrina. aquela cuja secreo do indivduo ao meio ambiente. capaz de re-
lanada internamente ao corpo, geralmente na
ceber estmulos externos e, ao integrlos, ela-
circulao sangnea. borar respostas adequadas. Desse modo,
Glndula excrina. aquela cuja secreo fundamental para o controle dos movimentos.
lanada externamente ao corpo, como o canal Sistema Respiratrio. um conjunto de rgos
alimentar e a pele. que promovem a respirao: absoro de oxi-
gnio e eliminao de gs carbnico. O rgo
Msculos. So capazes de produzir fora ativa-
respiratrio, por excelncia, o pulmo.
mente por meio de seu encurtamento, ou con-
trao. Constituem a parte ativa do aparelho lo- Sistema Urinrio. um conjunto de rgos res-
comotor, enquanto os ossos e as articulaes ponsveis pela funo de excreo de dejetos
formam a parte passiva. metablicos, por meio de um veculo: a urina.
201
Bibliografia Recomendada
Atlas de Anatomia
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 2 volumes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Livros-Textos
COSTA, P.H.L.; MATTIELO-ROSA, S. M.; VIOTTO, M.J.S. Movimento Articular. 2 volumes. So
Paulo: Manole, 2005.
FATTINI, C.A.; DANGELO, J.G. Anatomia Sistmica e Segmentar. Rio de Janeiro: Atheneu Editora, 2007.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Grays Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a Fsica do Corpo Humano: biomecnica. So Paulo: Ma-
nole, 2003.
RASCH, P.J. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
Livros de Atividades
McCRACKEN, T.; TWITMEYER, A. Manual de Anatomia Humana para Colorir. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
WYNN, K.; ELSON, L.M. Anatomia: um livro para colorir. So Paulo: Roca, 2004.
202
Histria da
Educao e da
Educao Fsica
Histria da Educao e da Educao Fsica
Sobre os autores
Prof. Alexandre Rezende
Graduado em Licenciatura em Educao Fsica pela Universidade de Braslia (UnB).
Especialista em Educao Fsica para Portadores de Deficincia, pela Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Educao e Doutor em Cincias da
Sade, pela Universidade de Braslia (UnB).
Muito prazer!
Eu, prof. Alexandre, sou professor na Universidade de Braslia (UnB), lotado na Faculdade de Edu-
cao Fsica, trabalhando com disciplinas da rea de Conhecimentos Scio-Filosficos. Ministrei au-
las na rede pblica do Distrito Federal na rea de Educao Fsica Especial, com nfase em Psicomo-
tricidade e Natao. Desenvolvo pesquisas na rea de Psicologia do Esporte, com nfase no estudo
do ensino e da avaliao das Habilidades Tticas nos Esportes de Invaso.
Gosto de dizer que me esforo para ser um educador, no porque tenho muitas coisas para ensi-
nar, mas porque tenho grande prazer em estudar, porque me fascina aprender com o outro, porque
a prtica pedaggica se renova diante do desafio de experimentar novas e diferentes maneiras de
dialogar, e, principalmente, porque tudo isso me faz feliz, mesmo quando tenho que enfrentar as di-
ficuldades do ser professor... Sendo assim, agradeo a oportunidade de estar junto com vocs e de
aprendermos juntos com a vida e sobre a vida.
205
Eu, prof. Ari, sou professor na Universidade Federal de Gois e atuo na Faculdade de Educao F-
sica. Trabalho com as disciplinas Histria e Filosofia das Prticas Corporais, Lazer, Didtica e Prtica
de Ensino, Metodologia do Ensino do Futebol e Introduo ao Pensamento Cientfico.
Entre as atividades de pesquisa, sou vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisa em Esporte, Lazer
e Comunicao - UFG e com o Ncleo de Estudos e Pesquisas Educao e Sociedade Contempor-
nea os meus projetos esto vinculados educao do corpo de escolares. Entre as vrias ativida-
des que exero, sou Editor da Revista Pensar a Prtica (http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef) e
Coordeno o Portal de Peridicos da UFG (http://www.revistas.ufg.br/).
A aproximao que tenho com as Cincias Humanas e Sociais tem marcado minha formao e
atuao, e atravs desta que venho estabelecendo a relao com a Educao Fsica. Poder traba-
lhar com este curso um grande prazer e espero que a nossa disciplina possa contribuir na forma-
o de novos professores.
Eu, prof. Fernando, sou professor na Universidade Federal de Gois (UFG), lotado na Faculdade de
Educao Fsica, trabalhando com as disciplinas Fundamentos Filosficos e Scio-histricos da Educa-
o Fsica e Estudos do Lazer. Ministrei aulas na rede pblica do Estado de Minas Gerais. Desenvolvo
pesquisas na rea de Esporte e Lazer, com nfase nas linhas de Polticas Pblicas e Educao e Cultura.
Aprendi com o tempo que nossas experincias e histrias de vida, que so particulares, tm mui-
to em comum com as experincias e histrias de vida de qualquer outro professor de Educao Fsi-
ca, isto porque somos influenciados pela prpria histria da Educao Fsica. Assim, espero poder
compartilhar tal experincia com vocs e contribuir no sentido de alargarmos nossa compreenso
sobre a Histria da Educao Fsica e o carter scio-histrico de sua prtica social e pedaggica.
Que a sementinha que, juntos, plantamos hoje se transforme em uma boa rvore que faa diferena!
206
Apresentao da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Nesta disciplina, voc estudar a Histria do corpo, da Educao e da Educao Fsica, o que
contribuir para a sua reflexo sobre os interesses ideolgicos que marcaram a construo social dos
discursos destes temas.
Ao se transformar em um leitor crtico da Histria, esperamos que voc aproprie-se desse re-
curso-chave para a sua qualificao profissional.
Dessa maneira, a nossa disciplina possui tambm um cunho prtico, dirigido para a utilizao
da Histria na sua prtica pedaggica, capacitando-o a ensinar Educao Fsica por meio dela, para
desenvolver o senso crtico dos educandos.
Outra dimenso prtica voltada para a produo de conhecimentos, relacionada com o re-
gistro da Histria da Educao Fsica, buscando despertar as vocaes dos interessados em atuar co-
mo historiadores e desenvolver em todos a sensibilidade para a importncia de um compromisso
com a preservao da memria social.
Para melhor orient-lo, dividimos a disciplina em duas Unidades.
Unidade 1 A Produo do Conhecimento Histrico
Unidade 2 A Histria do Corpo e da Educao Fsica
Objetivos
Ao finalizar esta Disciplina, esperamos que voc possa:
descobrir o prazer de ler Histria;
explicar a importncia do estudo da Histria em um curso de Educao Fsica;
refletir sobre a viso de corpo, construda ao longo da Histria da Civilizao Ocidental;
ensinar Educao Fsica por meio da Histria;
aprender a contar histrias;
organizar debates e dinmicas de grupo, tanto em aulas tericas como em rodas de conver-
sa, durante as atividades prticas;
identificar fontes bibliogrficas relevantes e
construir um discurso histrico comprometido com o registro da memria social sobre as pr-
ticas corporais existentes na comunidade escolar ou circunvizinha.
207
Histria da Educao e da Educao Fsica
UNIDADE 1
A Produo do
Conhecimento Histrico
Nesta Unidade, veremos como a capacidade de fazer uma leitura crtica da Histria rela-
ciona-se, diretamente, com a discusso de como o conhecimento histrico produzido e, parale-
lamente, com a identificao de qual a abordagem terica que fundamenta essa produo.
Aqui, voc responder s questes: O que Histria? Histria Cincia? Por quem essa
Histria foi escrita e para quem ela se destina?
Essas respostas daro suporte para que voc compreenda o papel que compete ao histo-
riador da Educao Fsica, quando assume uma atitude de pesquisador, envolvendo-se com a
construo do conhecimento histrico, deixando de limitar-se sua transmisso.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
identificar as principais caractersticas do conhecimento histrico;
relacionar Histria, Cincia e Ideologia;
analisar o conceito de fontes histricas e o uso que se faz delas na construo do co-
nhecimento histrico;
distinguir a quem compete escrever a Histria da Educao Fsica e quais so os seus in-
terlocutores e
elaborar um projeto de registro da memria histrica das prticas corporais, existentes na
comunidade escolar ou circunvizinha.
Bom estudo!
209
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
210
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
para
jogar
beisebol
211
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
E pondera que
(...) se a histria pretende ter vrios rostos, como se
afirma recentemente, importante que saiba convi-
ver com diferentes formas de produo do conheci-
mento histrico, respeitando acima de tudo as pro-
postas trazidas pelo pensamento diferencial. (JEN-
KINS, 2004, p. 13)
212
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
213
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
214
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
nenhum relato consegue recuperar o passado tal qual ele era, (...)
o que existe so meras interpretaes variadas (JENKINS, 2004,
p. 32-34);
215
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
Outra postura, denominada ctica e defendida por Jenkins (2004), afirma que
o historiador est to profundamente marcado pela ideologia, que at mesmo
os critrios metodolgicos, utilizados para estabelecer os procedimentos de
pesquisa, precisam ser entendidos como escolhas arbitrrias, medida que
so definidas em funo de um quadro de referncia terico particular, que,
normalmente, contrape-se a outros.
216
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
a famlia;
o meio acadmico;
217
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
218
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
O que hoje a Cincia aponta como verdadeiro, amanh j pode estar supera-
do pela dinmica acelerada de renovao de conhecimentos na sociedade
atual. Todos se maravilham com a capacidade de atualizao da Cincia, com
a possibilidade que se cria para a gerao de novas tecnologias, reconhecen-
do isso como uma virtude.
219
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
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HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
229
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
Hora de praticar
Exerccio 1 - O Compromisso com o Registro das Diferentes Histrias Vividas no Interior da Educao Fsica
Convidamos voc a ter uma atitude que, apesar de preliminar ao estudo histrico, definir, futuramente,
a qualidade e a possibilidade da sua realizao: a organizao da memria histrica da nossa Educao
Fsica, ou seja, da Histria da Educao Fsica que voc considera importante e quer ajudar a contar.
Para isso, refletiremos sobre qual o tipo de material que selecionaremos para guardar como documen-
to, para fazer parte de um arquivo de memria, como um museu, verificando o espao necessrio, o
mobilirio adequado, a forma de catalogao, a responsabilidade pela produo ou seleo dos docu-
mentos, as formas de acesso (direto ou por meio de solicitao), etc.
Para auxiliar na escolha, considere:
o que escreveremos, para que no futuro os pesquisadores possam ler e conhecer a nossa realidade
qual o nvel de detalhamento; que informaes devemos dar sobre quem escreve; se optamos
por uma biografia, ela precisa ser de uma pessoa padro ou algum especial, que difere das outras;
o que devemos fotografar, filmar, desenhar, esculpir, etc. e
o que devemos gravar, transformar em msica, a quem devemos entrevistar.
Considerando o exposto, construa junto com seus alunos, uma proposta para o registro da memria da
Educao Fsica, do Esporte e do Lazer na escola e na comunidade circunvizinha.
Depois, coloque essa proposta no frum e comente, tambm, as propostas relatadas pelos seus colegas.
230
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | A PRODUO DO CONHECIMENTO HISTRICO
Isso significa admitir que a Histria no est rada no no seu aspecto tradicional de disciplina
livre de juzos de valor, que ela sempre um conhe- procura de um conhecimento real, mas sim no que
ela : uma prtica discursiva que possibilita s men-
cimento, ideologicamente, posicionado e dirigido pa-
talidades do presente irem ao passado, para sond-
ra algum.
lo, e reorganiz-lo de maneira adequada s suas
Ao invs de inocente, ela uma ferramenta necessidades pode muito bem ter uma contun-
de poder; ao invs de imparcial, ela est comprome- dncia radical que consiga dar visibilidade a aspec-
tida com os interesses dos seus personagens e, em tos do passado antes ocultos ou dissimulados.
vez de fato, ela muito mais fantasia, pois a objeti-
Para tanto, preciso praticar uma metodolo-
vidade e a imparcialidade so quimeras.
gia reflexiva, comprometida com a anlise explcita
A empatia considerada como um conceito do porqu de ensinar esta ou aquela Histria e do
viciado, considerando-se que algo impossvel. porqu de ensin-la desta ou daquela maneira.
231
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
Histria da Educao e da Educao Fsica
UNIDADE 2
A Histria do Corpo
e da Educao Fsica
Nesta Unidade, veremos como o professor de Educao Fsica para assumir a respon-
sabilidade de redimensionar o papel do corpo na formao da criana, ampliando o espao desti-
nado s atividades corporais no currculo escolar precisa refletir sobre os diferentes significados
atribudos ao corpo, ao longo da Histria da cultura ocidental.
Depois de estudarmos as razes histricas gerais do corpo, voltaremos a ateno para as ra-
zes especficas da Educao Fsica, compreendida como um fenmeno prprio da modernidade,
criada em um contexto scio-poltico marcado pelo liberalismo, dentro de um determinado cenrio
institucional, a escola, que lhe confere papis especficos.
Voc observar que a proximidade existente entre Educao Fsica e Educao faz com
que seja necessrio estabelecer um paralelo entre as diferentes concepes filosficas da Educa-
o o idealismo, o realismo, o pragmatismo, o marxismo e o existencialismo , esclarecendo
a origem dos diferentes tipos de escolas, voltadas para: o aprender a conhecer; o aprender a
aprender; o aprender a fazer; o aprender a ser; o aprender a transformar a realidade; o aprender
a conviver e o aprender a respeitar a diversidade.
233
HISTRIA DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | A HISTRIA DO CORPO E DA EDUCAO FSICA
sua caracterizao como uma rea de conhecimentos cientficos, da natureza aplicada, man-
tendo interface com diversas disciplinas tanto das Cincias Humanas e Sociais como das Cin-
cias Exatas e Naturais.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
analisar as implicaes da viso dicotmica do homem, dividido: na filosofia, em corpo e al-
ma (inteligncia); na teologia, em corpo e alma (esprito); e na Cincia, em corpo e mente;
identificar a relao existente entre as prticas corporais, o contexto sociocultural e as rela-
es de poder vigentes em cada poca, entendendo o carter construdo da realidade social;
relacionar as razes histricas especficas da Educao Fsica, como um fenmeno data-
do e inserido num determinado contexto scio-poltico;
distinguir as tendncias pedaggicas da Educao Fsica brasileira e as mudanas ocor-
ridas na compreenso do seu papel formativo, poltico e social, e
organizar debates, com os alunos de uma escola, discutindo temas histricos considera-
dos importantes para a reflexo crtica sobre as contradies da realidade atual (como ela
est sendo...) e sobre o que queremos que ela seja.
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Perceba que negar o carter construdo dessa realidade social, que existe de for-
ma legitimada apenas a partir do discurso elaborado pelo filsofo, como tambm,
ocultar os interesses polticos que esto implcitos no modelo social proposto,
o que confere ao conhecimento elaborado pelo filsofo um carter ideolgico.
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Somos, ao mesmo tempo, algum que tem poder para ditar no-
vas condies, mas que estamos condicionados s anteriores. Enten-
der como essas relaes aconteceram e conhecer quais foram as im-
plicaes de determinadas escolhas, permite que se tomem decises
de forma mais consciente.
Depois dessa reflexo, estamos em condies de iniciar a an- Para esclarecer, sob a
lise da viso de corpo presente na filosofia grega. forma de uma fbula, os
princpios tratados no
tpico 2.2, voc pode ler A
Revoluo dos Bichos, de
George Orwell,
2.3 As Razes Histricas Gerais do Corpo pseu-dnimo de Eric Blair.
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Engana-se, porm, aquele que pensa que alma e corpo tm o mesmo valor.
Por um lado, a relao entre a alma e o corpo unidirecional ou seja, acre-
dita-se que um corpo apto no consegue, com a sua aptido, tornar a alma boa
, por outro, uma alma excelente pode ajudar o corpo a aperfeioar-se.
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Por ltimo, Plato adverte que o corpo caso viesse a ser su-
pervalorizado em relao alma levaria o indivduo a prestar uma
ateno especial aos aspectos passageiros da vida, como os sofri-
mentos e os prazeres, deixando o homem aprisionado pelo desejo
que, por definio, insacivel.
Nesse sentido, o corpo passa a ser visto como o tmulo da alma, levando Pla-
to a postular, ao longo do processo educativo, uma poda regular dos desejos:
necessrio que a alma volte as costas para o mundo do corpo e dos senti-
dos, para se poder concentrar no exame das verdades puramente abstratas.
(JAEGER, 1979, p. 549).
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Isso tudo faz parte de um discurso ideolgico, que tanto usa a Cincia para al-
canar seus prprios interesses, como tambm beneficia os cientistas, que, em
funo disso, tm seus status sociais garantidos.
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nenhuma delas foi assim denominada pelos seus praticantes pois o no-
me de cada uma dessas prticas educativas corporais marca sua iden-
tidade singular, que no pode ser apropriada pela Educao Fsica.
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A Ginstica e o Positivismo
No caso do positivismo, observa-se uma transposio das idias
de Darwin (A Origem das Espcies, 1859), utilizadas para explicar a
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UNIDADE 2 | A HISTRIA DO CORPO E DA EDUCAO FSICA
evoluo biolgica dos seres vivos, para anlise das culturas, que tam-
bm vivem um processo contnuo de transformao, criando formas ca-
da vez mais avanadas de existncia, com a finalidade de garantir sua
continuidade.
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Europa Inglaterra
Embate entre as foras polticas, a burguesia Regime parlamentarista estvel, que assume
emergente e a nobreza absolutista, num mo- as funes relativas ao governo da nao, con-
mento de transio de grupos no poder, e do vivendo com uma monarquia figurativa, que
surgimento de novas formas de governo. mantm apenas a funo de chefe de Estado.
Perodo de formao dos Estados Nacio- Posio geogrfica isolada, que lhe assegura
nais, marcado pela tenso na disputa terri- proteo natural contra invases estrangei-
torial e na definio das fronteiras, com a ras, associada com uma poderosa frota na-
ameaa constante de invaso estrangeira. val. No sofre influncia do nacionalismo
nem do militarismo.
Economia instvel em funo do clima de Economia prspera em funo dos recursos
guerra, que prejudica as relaes comer- naturais (carvo e ferro) que favoreciam a re-
ciais e a produo de riquezas. voluo industrial, e da expanso do comr-
cio via martima, mercado consumidor e for-
necedor de matria-prima, construindo um
vasto imprio colonial.
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a organizao de campeonatos.
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Todas as qualidades exigidas dos jogadores tinham uma forte analogia tanto com
o meio comercial como com o meio militar. Assim, os jogadores precisavam:
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Portanto, no existe a Educao Fsica e sim uma Educao Fsica, que cor-
responde aos interesses da proposta educacional vigente no contexto escolar.
Todas as vezes que a escola passa por mudanas conceptuais, a Educao F-
sica, necessariamente, precisa adequar-se a um novo conjunto de exigncias.
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Observe que a Educao Fsica nasce como uma interveno profissional espe-
cfica, ou seja, a ao pedaggica do professor da disciplina do currculo escolar,
que era responsvel por cuidar da educao do corpo. Assim, a Educao Fsica
nasce como licenciatura, sem qualquer referncia a um bacharel correspondente.
Dessa maneira, atualmente, a Educao Fsica, inverte o seu papel social, dei-
xa de ter um carter restritivo, voltado para selecionar uma prtica corporal con-
siderada como adequada para atender aos interesses da escola, e assume um
carter abrangente, que engloba toda e qualquer forma de atividade fsica co-
mo parte da Educao Fsica, presente ou no no currculo de formao uni-
versitria, do professor ou do bacharel.
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Observe que lgico que uma coisa refora a outra, pois a ins-
tituio militar, como est organizada em torno do respeito hierar-
quia e da disciplina de treinamento, identifica-se com esse carter
prescritivo e objetivo da Cincia.
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UNIDADE 2 | A HISTRIA DO CORPO E DA EDUCAO FSICA
Segundo Saviani (1999), ao conceber a escola com uma ampla margem de au-
tonomia diante da realidade social, a Educao Fsica militarista tambm ca-
racterizada como uma teoria no-crtica.
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Segundo Saviani (1999), essa nova tendncia pedaggica considera que o im-
portante no o aprender a conhecer, como advogava a pedagogia tradicional,
mas o aprender a aprender.
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UNIDADE 2 | A HISTRIA DO CORPO E DA EDUCAO FSICA
Hora de praticar
Na busca de uma aplicao prtica da disciplina Histria da Educao e da Educao Fsica, no cotidia-
no da escola, convidamos voc para uma imerso no contexto escolar, com o objetivo de testar algu-
mas alternativas para ensinar a Educao Fsica por meio da Histria. Veja que a Histria pode ser usa-
da como um recurso de: motivao, reflexo e informao.
Assim, nessa atividade, voc procurar uma escola que autorize a sua participao nas aulas de Educa-
o Fsica.
Conversar com o professor dessa disciplina e combinar a possibilidade de iniciar, interromper ou ter-
minar a aula, com um momento ou uma roda de conversa, para compartilhar com os estudantes um re-
lato histrico.
Em seguida, envolver os alunos com a discusso das possveis interpretaes do que ocorreu e de suas
aplicaes aos dias atuais.
Aps a experincia, voc far um relatrio, descrevendo:
as dificuldades de contato com a escola e o professor;
a estrutura, fsica e material da escola, para a realizao das aulas;
a receptividade da turma em relao sua presena;
o planejamento da sua interveno momento adequado, Histria contada e forma de apresenta-
o da Histria;
o relato das atividades desenvolvidas;
a anlise comparativa entre o planejado e o realizado e
a anlise dos resultados da ao pedaggica, detalhando as principais dificuldades, os aspectos po-
sitivos e as sugestes de mudanas.
Coloque o seu relatrio no frum e comente as experincias relatadas pelos seus colegas.
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UNIDADE 2 | A HISTRIA DO CORPO E DA EDUCAO FSICA
Esperamos que voc tenha gostado desta disciplina e siga em frente com afinco.
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Glossrio
Alma. Na concepo idealista de Plato, a alma que apresenta as idias como independentes
entendida como inteligncia, ou seja, a instn- da realidade social na qual foram construdas
cia que coloca o homem em contato com a es- (Chau, 1980). Essa concepo esconde as ra-
sncia das coisas: as idias. zes contextuais da ideologia, assumindo um ca-
rter prescritivo, que legitima o projeto de socie-
Escola pragmtica.A proposta pedaggica des-
dade de um determinado grupo, e passa a con-
sa escola organiza-se em torno do conceito de
sider-la como algo inerente cultura humana.
aprender a fazer, fazendo. Reconhece, dessa
maneira, que a aprendizagem beneficia-se Metodologia cientfica. Estudo dos princpios
quando recorre a atividades que possuem uma fundamentais de como a Cincia deve proceder
dimenso mais concreta, tornando-se, assim, na produo de conhecimentos, estabelecendo,
mais prxima do corpo. dentre outros critrios, a dvida sistemtica; a
Eugenia. Estudo das condies mais propcias Maiutica. Arte de interrogar e fazer nascer as
para a reproduo e o melhoramento da raa idias (Scrates).
humana.
Paidia. Expresso que significa: ideal de for-
Ideologia. Estratgia discursiva de dominao, mao do homem grego (Plato).
303
Referncias Bibliogrficas
BETTI, Mauro. Educao Fsica e Sociedade. So Paulo: Ed Movimento, 1991.
CERTEAU, Michel de. A Escrita da Histria. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 1982.
COSTA, Maria Cristina. Sociologia: introduo cincia da sociedade. 2 ed. So Paulo: Ed. Mo-
derna, 1997.
DEMO, Pedro. Metodologia Cientfica em Cincias Sociais. 3 ed. So Paulo: Editora Atlas, 1995.
GHIRALDELLI JR, Paulo. Educao Fsica Progressista: a pedagogia crtico social dos contedos
e a educao fsica brasileira. 5 ed. So Paulo: Ed Loyola, 1991.
JAEGER, W. Paidia: a Formao do Homem Grego. So Paulo: Martins Fontes, 1979.
LEGOFF, Jacques. Uma Histria do Corpo na Idade Mdia. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2006.
MEDINA, Joo Paulo Subir. A Educao Fsica Cuida do Corpo... e Mente: bases para a reno-
vao e transformao da educao fsica. 7 ed. Campinas: Papirus, 1987.
MELO, Victor Andrade de. Por que devemos estudar Histria da Educao Fsica/Esportes nos
cursos de graduao? Motriz Revista de Educao Fsica - UNESP, Rio Claro, vol. 3, n. 1, p.56-
60, jun., 1997.
SANTIN, Silvino. Educao Fsica: outros caminhos. Porto Alegre: EST, 1990.
304
Bibliografia Recomendada
BRACHT, Valter. A Constituio das Teorias Pedaggicas da Educao Fsica. In Cadernos Ce-
des, ano XIX, n. 48, p. 69-88. Campinas: UNICAMP, 1999
FERREIRA NETO, Amarlio (Org.). Pesquisa Histrica na Educao Fsica Brasileira. Vitria:
CEFD/UFES, 1996.
OLIVEIRA, Marcus Aurlio Taborda de. Educao Fsica Escolar e Ditadura Militar no Brasil (1968-
1984): histria e historiografia. In Educao e Pesquisa, v.28, n.1, p. 51-75. So Paulo: USP, 2002.
305
Fundamentos
Biolgicos
Aplicados
Educao Fsica
FUNDAMENTOS BIOLGICOS
APLICADOS EDUCAO FSICA
Sobre os autores
Prof. Demilto Yamaguchi da Pureza
Mestre em Educao Fsica, pela Universidade So Judas Ta-
deu (SP), na linha de pesquisa Bases Biodinmicas da Ativida-
de Fsica. Graduado em Educao Fsica, pela Universidade Es-
tadual do Par (UEPA).
Muito prazer!
Eu, prof. Demilto, sou paraense, de Belm, onde me graduei. Posteriormente, realizei o cur-
so de Mestrado em So Paulo.
Alm disso, coordeno o curso presencial e sou responsvel pela coordenao local do Curso
de Educao Fsica a Distncia.
Eu, profa. Keila, professora da UnB, ministro aulas no Curso de Graduao em Educao Fsi-
ca e na Ps-Graduao. Sou orientadora de alunos dos Cursos de Ps-Graduao da Faculdade de
Cincias da Sade e da Faculdade de Educao Fsica (FEF). Participo tambm de Cursos de Especia-
lizao, presenciais e a distncia, e oriento alunos de iniciao cientfica do Conselho Nacional de De-
senvolvimento Cientfico e Tecnolgico - CNPq.
309
310
Apresentao da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Bem-vindos disciplina Fundamentos Biolgicos Aplicados Educao Fsica!
Nas prximas pginas, voc encontrar noes de como agentes externos e o estresse da ati-
vidade fsica desencadeiam os processos de adaptaes fisiolgicas controladas.
Estudar as funes dos sistemas fisiolgicos na manuteno da homeostasia celular, perce-
bendo como esses sistemas atuam nos seus respectivos mecanismos de regulao, para a manuten-
o da integridade e da funcionabilidade biolgica.
Para facilitar a sua compreenso do contedo, estruturamos a disciplina em cinco Unidades.
Unidade 1 Fisiologia Celular.
Unidade 2 Controle Neural do Movimento Humano.
Unidade 3 Fisiologia Muscular.
Unidade 4 Sistema Cardiovascular.
Unidade 5 Fisiologia Pulmonar.
Objetivos
Ao finalizar esta Disciplina, esperamos que voc possa:
identificar o funcionamento dos sistemas orgnicos na manuteno da homeostasia;
distinguir os mecanismos de regulao dos sistemas na manuteno das funes biolgicas e
discutir as adaptaes fisiolgicas desencadeadas pelo exerccio fsico nos principais sistemas
orgnicos.
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS
APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1
Fisiologia Celular
Nesta primeira Unidade, abordaremos os constituintes celulares e as suas funes. Voc
aprender as caractersticas e as funes das organelas celulares e do ncleo, da membrana ce-
lular e dos tipos de transporte, por meio dessa membrana. E aprender, tambm, como o com-
portamento da clula nervosa.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
identificar as caractersticas e funes das organelas celulares;
distinguir os tipos de transporte pela membrana celular e
identificar o comportamento da clula nervosa.
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
1.1 Introduo
Para a manuteno das condies ideais e constantes de todas
as funes biolgicas, o organismo vivo depende de um grande nme-
ro de processos regulatrios. Essa manuteno chama-se homeostase.
Voc sabia que se
Observe que a manuteno de tais condies ideais depende,
ocorrerem modificaes
acentuadas, na homeostase diretamente, da homeostase celular. Nela, um conjunto de clulas espe-
celular, o indivduo poder
apresentar graus variados cializa-se na execuo de uma determinada tarefa, formando, dessa
de diversas patologias, ou
maneira, os tecidos, os rgos e, finalmente, os sistemas fisiolgicos.
mesmo morrer?
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
1.2.1 Mitocndria
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
1.2.4 Lisossomo
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
1.2.5 Peroxissomos
1.3 Ncleo
O ncleo uma estrutura, normalmente, arredondada, com
dimetro muito variado. Ocupa a regio central, em algumas clulas,
e, em outras, localiza-se mais na periferia.
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
1.5.4 Osmose
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes que se seguem no frum da discipli-
na e participe do debate.
1) O que homeostase?
2) Descreva as funes das mitocndrias; reticulo endoplasmtico; aparelho de Golgi; lisossomos e
peroxissomos.
3) Quais as funes do ncleo?
4) Quais as funes da membrana celular?
5) Cite e descreva os tipos de transporte pela membrana.
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 1 | FISIOLOGIA CELULAR
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Fundamentos Biolgicos Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 2
Controle Neural do
Movimento Humano
Nesta Unidade, apresentaremos a voc um esboo do controle neural do movimento hu-
mano, destacando:
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
descrever como a excitao se processa e o mtodo como os estmulos so conduzidos e
identificar como o corpo funciona para permitir o movimento humano.
Sucesso!
325
FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
326
FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
Note que os impulsos nervosos passam dos dendritos para o corpo celular e
desse para o axnio, at os terminais axnicos.
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
331
FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
Assim, o nervo motor nico (motoneurnio) e as fibras musculares que ele iner-
va recebem a designao de unidade motora.
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
Em sntese:
333
FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
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FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
2.9 Proprioceptores
Os proprioceptores so rgos sensoriais encontrados dentro
dos msculos e das articulaes.
335
FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
os fusos musculares e
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UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
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UNIDADE 2 | CONTROLE NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes que se seguem no frum da discipli-
na e participe do debate.
1) Nomeie as diferentes regies de um neurnio.
2) Descreva um potencial de ao. O que necessrio antes de um potencial de ao ser disparado?
Uma vez disparado, qual a seqncia de eventos?
3) Explique como um impulso eltrico transmitido de um neurnio pr-sinptico a um neurnio ps-
sinptico. Descreva uma sinapse e uma juno neuromuscular.
4) O que uma unidade motora? Como as unidades motoras so recrutadas?
5) Descreva o papel do fuso muscular no controle da ao muscular e onde est localizado.
6) Descreva o papel dos rgos tendinosos de Golgi no controle da ao muscular e onde esto localizados.
vrias fibras nervosas curtas, designadas den- A unidade motora funciona de acordo com a
dritos, e lei do tudo ou nada, o que significa que a sua contra-
po celular, ou com os dendritos de outro, denomi- variando o nmero de unidades motoras que se
nada sinapse. contraem em determinado momento, o que cons-
da mais prxima do limiar de disparo. Nos msculos (fusos musculares) e nos ten-
Quando se tratar de um transmissor inibit- des (rgos tendinosos de Golgi) esto localizados
rio, como o cido gama-aminobutrico (GABA), a fi- os proprioceptores, que transmitem ao Sistema Ner-
bra hiperpolarizada, ou afastada ainda mais do li- voso Central informaes acerca de:
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Fundamentos Biolgicos Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 3
Fisiologia Muscular
Nesta Unidade, abordaremos a estrutura e funo do msculo esqueltico e das fibras
musculares, e como eles produzem o movimento corporal.
Voc aprender as diferenas entre os tipos de fibras musculares e por que essas diferenas
so importantes para o desempenho fsico.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
identificar os componentes do msculo esqueltico;
discutir como os msculos geram fora e produzem movimentos e
diferenciar os tipos de fibras musculares e seu impacto sobre o desempenho fsico.
Bom estudo!
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
3.2.1 Sarcmero
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
repouso;
excitao-juno (acoplagem);
contrao (encurtamento);
restaurao e
relaxamento.
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
3.3.1 Repouso
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
3.3.3 Contrao
3.3.4 Restaurao
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
3.3.5 Relaxamento
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
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UNIDADE 3 | FISIOLOGIA MUSCULAR
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes que se seguem no frum da discipli-
na e participe do debate.
1) Relacione e defina os componentes de uma fibra muscular.
2) Qual o papel do clcio na ao muscular?
3) Descreva a teoria do filamento deslizante.
4) Quais as caractersticas bsicas das fibras musculares de contrao lenta?
5) Quais as caractersticas bsicas das fibras musculares de contrao rpida?
Parabns! Voc realizou mais uma Unidade! Vamos adiante! A seguir, aprofunde os seus
conhecimentos sobre Sistema Cardiovascular.
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Fundamentos Biolgicos Aplicados Educao Fsica
UNIDADE 4
Sistema Cardiovascular
Nesta Unidade, estudaremos a estrutura e funo do Sistema Cardiovascular.
Voc entender como esse Sistema fornece suprimento adequado de sangue aos mscu-
los ativos, para suprir as demandas durante a realizao de atividades fsicas.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
distinguir a estrutura do sistema cardiovascular;
descrever a funo do sistema cardiovascular e
identificar o suprimento adequado de sangue para suprir os tecidos do corpo.
Vamos l!
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
4.1 O Corao
O corao localiza-se na parte centro-mediana da cavidade to-
rcica, com aproximadamente dois teros da sua massa esquerda
da linha mdia do corpo.
msculo cardaco;
vlvulas;
grandes vasos;
vasos coronarianos;
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
4.5.1 Capilares
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
4.5.2 Veias
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
a respirao;
a bomba muscular e
as vlvulas.
Assim, o sangue retorna ao corao pelas veias, auxiliado pela respirao, pe-
la bomba muscular e pelas vlvulas localizadas no interior dos vasos.
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
Se um ciclo cardaco
completo leva um 4.7.2 Volume de Ejeo
segundo, o intervalo de
tempo sistlico ser
de aproximadamente
Volume de ejeo a quantidade de sangue, em mililitro (ml),
0,33 segundos. bombeada pelo corao em cada pulsao ou batimento cardaco.
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
= 80 mmHg + 15 mmHg
= 95 mmHg
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
Pela mesma razo, quanto mais longo for o vaso, maior ser a
superfcie vascular em contato com o sangue e maior ser a resistncia.
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
TsPr = Pmdia / Q
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
4.11 Hipertenso
A hipertenso arterial o termo clinico que descreve a condi-
o da presso arterial cronicamente elevada, ou seja, acima dos va-
lores apresentados pelos indivduos normais e saudveis.
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Descreva o fluxo sangneo por meio do corao, identificando as principais estruturas ao longo
desse trajeto e a funo de cada uma dessas estruturas.
2) O que ciclo cardaco? Quais so as suas fases?
3) Identificar e descrever trs fatores que ajudam a manter o retorno venoso durante o exerccio.
4) Defina presso sistlica, mdia e diastlica.
5) Descreva as alteraes na presso arterial durante uma sesso de exerccio.
6) Quais os principais determinantes do desempenho cardaco?
7) O que significa efeito cronotrpico negativo?
8) Identificar e descrever dois fatores que influenciam a resistncia ao fluxo sangneo.
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UNIDADE 4 | SISTEMA CARDIOVASCULAR
Muito bem! Mais uma Unidade finalizada! V em frente e estude a Fisiologia Pulmonar.
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UNIDADE 5
Fisiologia Pulmonar
Nesta ltima Unidade, abordaremos a mecnica da respirao.
Voc perceber como se processam as trocas gasosas, nos nveis alvolo-capilar e capi-
lar-tecido, e o mecanismo de regulao, incluindo o equilbrio cido-bsico do organismo.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
discutir os aspectos mecnicos e musculares da inspirao e da expirao, durante o re-
pouso e o exerccio;
definir as medidas estticas e dinmicas da funo pulmonar e a sua relao com o de-
sempenho no exerccio;
identificar o transporte de oxignio, no plasma, e o transporte combinado hemoglobina;
listar as formas de transporte do dixido de carbono no sangue;
descrever como acontece a regulao do sistema respiratrio;
identificar os fatores que regulam a ventilao e
diferenciar as aes dos sistemas de tamponamento qumico e fisiolgico.
Bom estudo!
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
O ar que penetra pelo nariz e pela boca flui para dentro da por-
o condutiva do Sistema Ventilatrio, onde se ajusta temperatura
corporal e , quase completamente, filtrado e umedecido ao passar
pela traquia.
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
5.2.1 Inspirao
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Inspirao
5.2.2 Expirao
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Expirao
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Volume residual (VR) Volume que permanece no final 1.200 ml Ligeira reduo
da expirao mxima.
Capacidade vital (CV) Volume mximo expirado vigorosamente 4.800 ml Ligeira reduo
aps a inspirao mxima.
5.4 Ventilao-Minuto
A quantidade de ar que inspiramos ou expiramos, em um minu-
to, chama-se ventilao-minuto.
Assim, sendo:
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Temos:
VE = VC x f
5.5.2 Dispnia
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H2CO3 H+ + HCO3-
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Veja que a fase III, fase final do controle, envolve uma sintonia
delicada da ventilao em estado estvel por meio de mecanismos
sensoriais perifricos de retroalimentao.
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H2O + CO2
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Os pesquisadores
5.13 Limiar de Lactato afirmavam que VL apontaria
o limiar para a anaerobiose,
denominado limiar
Durante o exerccio de intensidade crescente, o limiar de lacta- anaerbico, ou,
to definido como o ponto no qual o lactato srico comea a acumu- simplesmente, AL, para
indicar a dependncia da
lar para alm da concentrao de repouso. gliclise anaerbica.
393
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
de tampes qumicos;
de ventilao pulmonar e
da funo renal.
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UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
Hora de praticar
Para a consolidao da sua aprendizagem, responda s questes a seguir no frum da disciplina e par-
ticipe do debate.
1) Quais so as fases da ventilao? Descreva-as.
2) Quais so os principais msculos da inspirao?
3) Defina volume corrente; capacidade vital; volume residual e capacidade pulmonar total.
4) O que ventilao-minuto?
5) Descreva a natureza das alteraes ventilatrias no incio do exerccio, durante o exerccio e duran-
te a recuperao.
6) Descreva o transporte de oxignio pelo sangue.
7) Descreva o transporte de dixido de carbono pelo sangue.
8) Explique o limiar ventilatrio.
9) Descreva os fatores que podem influenciar a produo do lactato durante o exerccio.
10) De que maneira o pH dos lquidos intra e extracelular mantido dentro de uma faixa relativamen-
te estreita? Explique.
396
FUNDAMENTOS BIOLGICOS APLICADOS EDUCAO FSICA
UNIDADE 5 | FISIOLOGIA PULMONAR
397
Glossrio
Acetilcolina (ACh). Substncia qumica que par- segue realizar o trabalho devido energia libe-
ticipa de vrias funes fisiolgicas importan- rada pela desintegrao desse composto.
tes, como a transmisso de um impulso nervo-
Aerbico. Na presena de oxignio.
so e de uma fibra nervosa para outra por meio
de uma sinapse. Alcalina. Relativa a uma base.
cido. Composto qumico que fornece ons de Alcalose. Base excessiva (ons bicarbonato)
hidrognio (H+) quando em soluo. nos lquidos extracelulares.
Adenosina Trifosfato (ATP). Composto qumico Botes Sinpticos. Regies ampliadas nas ex-
complexo, formado com a energia liberada pelo tremidades do axnio que armazenam uma
alimento, e armazenado em todas as clulas, substncia transmissora qumica (neurotrans-
particularmente nos msculos. A clula s con- missor) a ser liberada pela fenda sinptica.
398
Glossrio
Capilar. Uma delicada rede de pequenos vasos, Distole. A fase de repouso do ciclo cardaco.
localizados entre as artrias e as veias, onde Difuso. Movimento casual das molculas, de-
ocorrem as permutas entre tecido e sangue. vido sua energia cintica.
Ciclo Cardaco. Contrao (sstole) e relaxa- Enzima. Composto protico que acelera uma
mento (distole) do corao. reao qumica.
Cinestesia. Conscincia da posio corporal. Exerccio. Toda atividade que envolve a gera-
o de fora pelos msculos ativados.
Citoplasma. Lquido celular que perfaz o interior
da clula. Nas clulas musculares so chama-
Extracelular. Fora da clula.
das de sarcoplasma. Fadiga. Estado de desconforto e de menor efi-
cincia que resulta de um esforo prolongado e
Colesterol. Composto semelhante gordura,
excessivo.
encontrado nos tecidos animais e que contribui
para o surgimento da aterosclerose. Faixa A. rea localizada no centro do sarcme-
ro. Contm actina e miosina.
Conduo Saltatria. A propagao de um im-
pulso nervoso de um ndulo de Ranvier para
Faixa I. rea de uma miofibrila que contm acti-
na, cortada por uma linha Z.
outro, ao longo de uma fibra mielinizada.
399
Glossrio
Fibra Nervosa No-Mielinizada. Fibra nervosa, Intersticial. Refere-se rea ou ao espao entre
totalmente desprovida de bainha de mielina. as clulas.
Gradao. Capacidade dos msculos produzi- Lei do Tudo ou Nada. Para uma fibra muscular, ou
rem fora de intensidade varivel e fora, ou nervosa estimulada, a contrao ou a propagao
tenso, leve, para a mxima. do impulso nervoso completa ou nula: uma vez
estimulada, causa uma resposta mxima.
Hemoglobina (Hb). Molcula complexa que
contm ferro (heme) e protena (globina), en- Limiar Anaerbico. Intensidade de carga de tra-
contrada nas hemcias e capaz de combinar- balho, ou do consumo de oxignio, quando o
se com o oxignio. metabolismo anaerbico acelerado.
Hiperpolarizao. Um excesso no processo de re- Limiar de Lactato. Ponto em que ocorre um au-
polarizao, que faz o potencial da membrana ce- mento no-linear no lactato sangneo, durante
lular chegar abaixo do nvel normal de repouso. o exerccio.
Hipertenso. Presso arterial alta. Linha Z. Uma faixa protica, que define a dis-
Hiperventilao. Ventilao excessiva nos pul- tncia de um sarcmero na miofibrila.
mes, causada por aumento na profundidade e
Manobra de Valsalva. Ato de fazer um esforo
na freqncia da respirao. Habitualmente, re-
expiratrio com a glote fechada.
sulta em eliminao de dixido de carbono.
Impulso Nervoso. Um distrbio eltrico no pon- Membrana. Delicada camada de tecido, que reco-
to de estimulao de um nervo, propagado ao bre uma superfcie, ou divide um espao ou rgo.
longo de todo o comprimento do axnio. Nervo
que autopropagado ao longo do comprimento Metabolismo. A soma total das alteraes qu-
de axnio. micas, ou das reaes que ocorrem no corpo.
400
Glossrio
Metablito. Qualquer substncia produzida por do corao, a partir da qual o impulso eltrico,
uma reao metablica. desencadeado pelo ndulo sinoatrial, espalha-
se por todo o corao.
Miofibrila. Parte de uma fibra muscular, que con-
tm dois filamentos proticos: actina e miosina. Ndulo Sinoatrial (Ndulo S-A). rea especiali-
zada de tecido, localizada no trio direito do co-
Mioglobina. Pigmento fixador do oxignio, se-
rao, que origina o impulso eltrico, destinado
melhante hemoglobina, que empresta a sua
a desencadear o batimento cardaco.
colorao fibra muscular vermelha. Age como
um depsito de oxignio e ajuda na sua difuso. Ndulos de Ranvier. reas, em um nervo mieli-
nizado, isentas de uma bainha de mielina.
Miosina. Protena que participa na contrao
muscular. rgo Tendinoso de Golgi. Proprioceptor, loca-
lizado dentro de um tendo muscular, que aca-
Mitocndria. Estrutura subcelular, encontrada
ba inibindo a contrao muscular.
em todas as clulas e nas quais ocorrem as
reaes do Ciclo de Krebs e do sistema de Osmose. Difuso por meio da membrana semi-
transporte de eltrons. permevel de um solvente, de uma soluo mais
401
Glossrio
Presso Diastlica. Presso mais baixa das Sstole. Fase contrtil do ciclo cardaco.
artrias.
Soma. Corpo celular de um neurnio.
Presso Sistlica. Presso mais elevada das
Somao de Mltiplas Unidades Motoras. Varia-
artrias.
o no nmero de unidades motoras, que se
Produto Freqncia-Presso. Produto da fre- contraem dentro de um msculo, em um deter-
qncia cardaca e da presso sistlica, que minado momento.
proporciona uma estimativa do consumo de oxi-
Somao de Ondas. Aumento na fora, devido
gnio pelo miocrdio.
a um efeito aditivo, causado pela estimulao
Relao de Permuta Respiratria (R). Relao rpida de uma nica unidade motora.
da quantidade de dixido de carbono, produzi-
Teoria dos Filamentos Deslizantes ou do Desli-
da pelo corpo, para a quantidade de oxignio
zamento dos Filamentos. Um mecanismo pro-
consumida (VCO2/VO2).
posto para a contrao muscular, pelo qual o
Relao Fibra:Nervo (F:N).
Nmero de fibras encurtamento e o alongamento representam o
musculares, em uma unidade motora, em rela- resultado do deslizamento de filamentos proti-
o ao axnio do neurnio motor que o inerva. cos de actina para dentro e para fora, por sobre
Sarcmero. Distncia entre duas linhas Z. A me- Tropomiosina. Protena, que participa na con-
402
Glossrio
Tbulos Transversos. Tm a funo de conectar, beada pelo ventrculo esquerdo, por batimento
mutuamente, as vesculas externas do reticulo do corao.
sarcoplasmtico. Eles formam ngulos retos, ou
Volume Diastlica. Quantidade de sangue que
transversais, com as miofibrilas do msculo.
enche o ventrculo durante a sstole.
Unidade Motora. Um nervo individual e todas as Volume Reserva Expiratrio. Volume mximo
fibras musculares por ele inervadas.
de ar expirado, aps uma expirao terminal.
Veia. Vaso que conduz sangue para o corao. Volume Reserva Inspiratrio. Volume mximo
Ventilao-Minuto. A quantidade de ar inspirado de ar inspirado, aps a inspirao final.
ou expirado em um minuto.
Volume Residual. Volume de ar que permanece
Volume Corrente. Volume de ar inspirado ou ex- nos pulmes ao final da expirao mxima.
pirado por incurso respiratria.
Zona H. rea no centro da faixa A, onde as pon-
Volume de Ejeo. Quantidade de sangue bom- tes cruzadas esto ausentes.
403
Referncias Bibliogrficas
Sociedade Brasileira de Hipertenso (SBH). Diagnstico e Classificao. In: V Diretrizes Brasilei-
ras de Hipertenso, 2006. Disponvel em <http://www.sbh.org.br/download/V_diretrizes/V_Diretri-
zes_de_Hipertensao_parte_3_www-sbh-org-br.ppt>. Acesso em: 6 dez. 2007.
WIKIPDIA. A enciclopdia livre. Disponvel em: <http://pt.wikipedia.org>. Acesso em: 31 out. 2007.
404
Bibliografia Recomendada
COSTILL, David L.; WILMORE, Jack H. Fisiologia do Esporte e do Exerccio. 2 ed. So Paulo:
Manole, 2001.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, Jos; PONZIO, Roberto. Biologia Celular e Molecular. 14 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
FOSS, Merle L.; KETEYIAN, Steven J. Bases Fisiolgicas do Exerccio e do Esporte. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, Jos. Biologia Celular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
MCARDLE, William; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do Exerccio: energia, nutrio
e desempenho humano. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
405
Pedagogia
da Ginstica
Escolar
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
Sobre as autoras
Profas. Lusirene Costa Bezerra Duckur
e Marlia de Goyaz
A primeira tocantinense, de Tocantnia. Mestre em Educao Fsica, pe-
la Universidade de Campinas (UNICAMP), professora do CEPAE/UFG.
Graduada em Educao Fsica pela Escola Superior de Educao Fsica e
Fisioterapia do Estado de Gois (ESEFFEGO). Especialista em Metodolo-
gia do Ensino Superior e Educao Fsica Escolar.
A segunda goiana, de Anpolis. Mestre em Educao Fsica, pela Univer-
sidade de Campinas (UNICAMP), Professora da Faculdade de Educao F-
Profa. Lusirene e Profa. Marlia sica da Universidade Federal de Gois (FEF/UFG). Coordenadora do Cur-
so de Especializao em Educao Fsica Escolar da FEF/UFG. Lder do Cir-
cus: grupo de estudos e pesquisas em pedagogia da ginstica (Certifica-
do pelo CNPq). Especialista em Educao e Motricidade, formada em
Educao Fsica pela ESEFFEGO.
Muito prazer!
Eu, Lusirene, sou professora de ensino superior, com atuao profissional no ensino bsico e
no curso de especializao em Educao Fsica Escolar, pesquisadora da rea de Educao Fsica Es-
colar. Atualmente, estou coordenadora da Subrea de Educao Fsica do Centro de Ensino e Pesqui-
sa Aplicada Educao CEPAE, da Universidade Federal de Gois UFG. Atuo como professora da
disciplina Pedagogia da Ginstica Escolar, da Universidade Aberta do Brasil, em uma parceria entre a
Universidade de Braslia e a Universidade Federal de Gois.
Eu, Marlia, sou professora de ensino superior presencial e a distncia, professora e coordena-
dora de curso presencial de especializao em Educao Fsica Escolar, autora de curso de especiali-
zao a distncia do Programa Segundo Tempo, pesquisadora da rea de educao fsica e coorde-
nadora de projetos de pesquisa e extenso, que envolvem a ginstica nas suas mltiplas dimenses.
Atuo como professora e supervisora da disciplina Pedagogia da Ginstica Escolar da Universidade
Aberta do Brasil em uma parceria entre a Universidade de Braslia e a Universidade Federal de Gois.
Esse trabalho pedaggico tem sido desafiador para ns que j temos muita experincia no en-
sino presencial e esperamos contribuir com a nossa experincia tambm no ensino a distncia.
409
A disciplina Pedagogia da Ginstica foi construda por ns com a expectativa de levar os co-
nhecimentos especficos da ginstica escolar aos alunos de diferentes plos do Brasil, buscando a re-
flexo sobre a importncia da apropriao dos seus conhecimentos no ensino bsico para a formao
de cidados criativos, crticos e autnomos. Mas, para isso, dependemos da participao ativa de to-
dos os alunos deste curso.
410
Apresentao da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Esta disciplina traz a ginstica numa perspectiva crtica de edu-
cao, compreendendo a escola como um espao adequado para a
apreenso dos conhecimentos construdos ao longo do tempo, vlidos,
atuais e importantes para a formao do aluno do ensino bsico.
Nessa concepo, o aluno considerado um ser concreto, em
constante relao com o mundo que o cerca, transformando-o e sendo
transformado por ele, com amplas possibilidades de tornar-se sujeito da
prpria histria ao exercer a sua cidadania.
Aqui voc tambm ter a oportunidade de ver que, alm da di- Capacidades fsicas bsicas.
menso tcnica da ginstica e das questes referentes s capacidades Tema a ser abordado na
escola para que o aluno
fsicas bsicas para desenvolver a qualidade do movimento, impor- possa orientar-se quanto
aos programas de atividade
tante o aluno dominar conceitos, compreender que existem diferentes fsica (velocidade, fora e
manifestaes gmnicas e formas criativas de pratic-las com prazer. resistncia).
Com isso, afastamos a idia predominante do senso comum de que Manifestaes gmnicas.
Modelos de ginstica
a ginstica uma atividade mecanizada e estafante, voltada apenas para a construdos ao longo do
melhoria da condio fsica ou para o treinamento dos modelos esportivos. tempo, voltados para
diferentes finalidades, tais
como esttica corporal,
Assim, ao tratar a Ginstica Escolar numa dimenso pedaggica melhoria da condio fsica
ampla, voc contribuir para que o aluno identifique que existem dife- e/ou da sade,
desempenho esportivo,
renas de desempenho entre os seus praticantes e que ela pode ser correo postural, bem
exercitada com diversos objetivos, tendo mltiplas possibilidades nos estar e prazer.
411
Na Unidade 2, Os Contedos da Ginstica Escolar, a sua misso ser
conceituar e identificar os elementos corporais ginsticos, e diferen-
ciar as suas possibilidades pedaggicas.
Na Unidade 3, Os Modelos Esportivos de Ginstica, voc se concen-
trar no estudo dos modelos de ginstica esportivizada (competiti-
va), dos seus conceitos e das suas possibilidades pedaggicas. Ter a
oportunidade de conhecer mais sobre Ginstica Olmpica ou Artsti-
ca; Ginstica Rtmica; Ginstica Aerbica Esportiva; Ginstica Acrob-
tica e Ginstica de Trampolim.
Na Unidade 4, Ginstica Geral, est a oportunidade de voc conhecer
ginstica geral ou ginstica para todos e identificar as suas possibili-
dades pedaggicas.
Na Unidade 5, A Organizao Metodolgica das Aulas de Ginstica, a
sua tarefa ser selecionar contedos para as suas aulas e comparar
estratgias didtico-pedaggicas para a Ginstica Escolar na pers-
pectiva crtica de educao.
Agora hora de organizar seus estudos e, com certeza, obter su-
cesso nesta caminhada!
Objetivo
Ao finalizar esta Disciplina, esperamos que voc possa:
construir estratgias didtico-pedaggicas de sistematizao dos contedos da Gins-
tica Escolar, numa perspectiva crtica de educao, tendo como referncia a realidade
da sua escola.
412
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1
Ginstica Escolar e suas
Possibilidades Pedaggicas
Para comearmos a nossa discusso sobre a ginstica no ambiente escolar necess-
rio reconhecermos que esse espao tem caractersticas e objetivos diferenciados dos outros
campos de atuao da Educao Fsica. Portanto, no podemos transportar os modelos de au-
las dos clubes, das academias e de outros ambientes de ensino para a escola, desconsideran-
do a sua especificidade.
Como forma de auxlio a essa reflexo, trataremos, a seguir, de alguns aspectos da hist-
ria da ginstica. Ao ler esta unidade, pense na sua escola, nos seus alunos, nas atividades que
voc desenvolve, nas observaes que os outros professores fazem a respeito das suas aulas e
na sua atuao como professor de Educao Fsica.
Que ginstica
temos na escola?
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
identificar as caractersticas da Ginstica Escolar como contedo da Educao Fsica, his-
toricamente construdo e socioculturalmente desenvolvido, e
reconhecer a importncia da educao crtica como base para a construo de um refe-
rencial pedaggico.
413
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
Naquela poca, a Ginstica, dita cientfica, foi construda a partir dos conheci-
mentos mais avanados de ento, com base nas Cincias Naturais. A satisfa-
o pessoal dos seus praticantes no era buscada, mas sim a melhoria da sa-
de, a disciplina do corpo e a construo de um modelo de homem que pudes-
se atender aos interesses da ptria e do mercado de trabalho.
414
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
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PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
416
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
a repercusso na mdia;
417
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
418
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
Hora de praticar
O primeiro exerccio que voc dever fazer o de reflexo.
Converse com seus colegas na escola sobre as experincias que tiveram nas aulas de Educao Fsica
durante a formao no Ensino Bsico, e procure saber se eles conseguem dar explicaes sobre os co-
nhecimentos trabalhados nas aulas ou se lembram apenas das atividades desenvolvidas.
Como a ginstica era dada nessas aulas? Pense tambm na sua experincia.
Em seguida, tente situar as experincias relatadas ao recorte histrico que fizemos da ginstica.
Reflita sobre a necessidade de trabalhar a ginstica na escola como um conhecimento to importante
na formao do aluno quanto os demais conhecimentos que fazem parte de sua formao. E, para isso,
preciso que o aluno alm de fazer ginstica compreenda e d explicaes sobre ela.
A leitura do livro Metodologia de Ensino da Educao Fsica Escolar (COLETIVO DE AUTORES, 1992), indica-
do nas nossas referncias bibliogrficas, e a visita aos sites recomendados podero qualificar a sua reflexo.
Aps analisar criticamente esses dados da realidade, confrontando-os com as questes tratadas no re-
ferencial terico, elabore um texto de duas laudas com o tema O ensino da ginstica na escola: limites
e possibilidades a partir dos dados da realidade escolar.
Salve em formato rtf, como tarefa1pegin, coloque seu nome e envie-o plataforma do curso at a
data marcada.
419
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
420
PEDAGOGIA DA GINSTICA
Pedagogia ESCOLAR
da Ginstica Escolar
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
UNIDADE 2
Os Contedos
da Ginstica Escolar
Aps refletirmos sobre a especificidade da ginstica no ambiente escolar, seguiremos em
frente identificando o que ensinar nas aulas de ginstica no ensino bsico.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar os elementos ginsticos;
identificar os elementos ginsticos e
diferenciar as possibilidades pedaggicas dos elementos ginsticos.
421
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
422
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
Alm das atividades do cotidiano, eles esto presentes nas vrias atividades
expressivo-comunicativas, tendo na ginstica um significado prprio, a ser
discutido nas aulas. A diversificao de movimentos contribui para que o alu-
no amplie o seu repertrio de movimentos e tenha mais autonomia nas suas
aes corporais.
423
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
Hora de praticar
Aqui voc ir explorar com seus alunos os recursos fsicos naturais ou construdos na sua escola.
Trabalhe os conceitos das diferentes habilidades naturais do ser humano, visando que os alunos descubram
as suas possibilidades de realizar os elementos bsicos da ginstica ao utilizar o espao que a escola possui.
Exemplos:
saltar as depresses do terreno;
pendurar nas rvores;
transpor obstculos;
correr em diferentes direes e
equilibrar sobre troncos, meio-fio, muretas, tbuas.
Use a sua criatividade e a dos alunos. Lembre-se de trabalhar os conceitos dos elementos ginsticos e
de discutir com os alunos as variveis desses elementos e o significado dos mesmos na ginstica, que
apresenta uma esttica prpria.
424
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
425
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
426
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
Passos: consistem em
deslocamentos na posi-
o de p que variam
quanto ao movimento
das pernas. Exemplos:
passo une passo; passo
com as pernas estendi-
das; passo cruzado.
427
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
428
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
429
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
Hora de praticar
Aqui, voc estimular e incentivar os alunos para a construo de seqncias, realizando brincadeiras
com expresso corporal.
Em aula, organize os alunos em duplas, nomeados por 1 e 2, e proponha uma brincadeira de sombras.
1 fase
O componente nmero 1 de cada uma das duplas imitar os movimentos do nmero 2, que se deslo-
car no espao de aula, realizando movimentos amplos no ritmo da marcao feita pelo professor ou
no ritmo de uma msica.
Aps alguns segundos, o professor, por meio de uma batida mais forte ou da interrupo da msica, si-
nalizar a parada sbita dos alunos.
Cada dupla observar a pose em que parou e a memorizar.
Em seguida, o professor indicar a inverso da posio dos componentes das duplas. Agora, o nmero
1 criar novos movimentos e o nmero 2 ir imit-lo.
Repete-se o processo algumas vezes, sempre lembrando que cada movimento esttico precisar ser
memorizado pela dupla.
2 fase
O professor solicitar aos alunos a juno de duas ou trs duplas e formar novos grupos.
Cada dupla ter de ensinar aos colegas do grupo as poses em que pararam durante a 1 fase da atividade.
O grupo memorizar as poses de todas as duplas.
3 fase
O professor propor a construo de pequenas seqncias de movimentos, passando de uma pose
outra sem interromper a seqncia.
Os alunos escolhero a formao do grupo e o nmero de repeties de cada movimento, buscando a
sincronia de movimentos entre os componentes do grupo.
O ritmo poder ser marcado pelo prprio grupo ou por uma msica.
Se os alunos quiserem, podem introduzir outros movimentos para ligar os movimentos gerados pelas
poses iniciais. O importante a construo coletiva de uma seqncia criativa de movimentos corporais.
Ao final, cada aluno ter dado a sua parcela de contribuio para a construo da seqncia por meio
de uma brincadeira.
Aps cada grupo vivenciar a sua seqncia, procurando melhor-la, far uma apresentao para a turma.
importante estimular os comentrios da turma sobre o processo de construo das seqncias e
o produto final, destacando os avanos, as dificuldades e a importncia do trabalho criativo na sua
formao.
Essa atividade tambm poder ser realizada utilizando-se materiais alternativos, tais como: lenos, els-
tico, lenol.
Depois de realizar essa vivncia na escola, entre no frum da semana 3 e converse sobre ela com seus
colegas de curso, comentando tambm as experincias relatadas por eles.
430
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
as tcnicas;
431
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
Como voc pode notar, so muitos os contedos a serem trabalhados nas au-
las de Ginstica Escolar. Ela no est restrita execuo mecnica de movi-
mentos padronizados.
Hora de praticar
De forma esquemtica, liste os contedos da ginstica a serem trabalhados na escola, apontados at
agora, observando a lgica de ampliao e do aprofundamento dos conhecimentos.
Entre os contedos listados, escolha um tema e planeje uma aula, indicando todos os seus passos.
Observe que o objetivo dessa aula ser o aluno explicar o conhecimento trabalhado.
Envie a sua proposta para o frum da semana 5 e comente nesse espao as idias dos seus colegas.
432
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 2 | OS CONTEDOS DA GINSTICA ESCOLAR
433
PEDAGOGIA DA GINSTICA
Pedagogia ESCOLAR
da Ginstica Escolar
UNIDADE 1 | GINSTICA ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES PEDAGGICAS
UNIDADE 3
Os Modelos
Esportivos de Ginstica
Os modelos esportivos de ginstica so as manifestaes ins-
titucionalizadas, submetidas aos cdigos e normas oficiais para com-
peties, que exigem um desempenho fsico e tcnico baseado num
padro de alto nvel. Cada um deles tem caractersticas prprias, po-
dendo ser trabalhados na escola sem a preocupao com as exign-
cias do padro competitivo, conforme vimos na unidade anterior.
435
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
definir os modelos esportivos de ginstica;
descrever os modelos esportivos de ginstica e
distinguir suas possibilidades pedaggicas.
Anaerbica. Atividade
Suas atividades so predominantemente anaerbicas, com
realizada com dficit de tcnica apurada, movimentos precisos, seguros e belos. Por isso es-
oxignio, provocando
reaes qumicas e sa modalidade pode ser considerada uma arte idia que deu ori-
biolgicas.
gem ao nome ginstica artstica.
436
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Paralelas simtricas
Salto sobre o cavalo (At o ano 2000 era feito sobre o cavalo de
madeira, em posio longitudinal em relao pista de corrida. A
partir de 2001, foi substitudo pela mesa de saltos.)
Argolas
Solo
Salto sobre o cavalo (At o ano 2000 era feito sobre o cavalo de
madeira, em posio longitudinal em relao pista de corrida. A
partir de 2001, foi substitudo pela mesa de saltos.)
Paralelas assimtricas
Trave de equilbrio
437
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Equipamentos Bsicos
Solo: tablado oficial de 12 m x 12 m, com amortecimento feito por
um entrelaado de madeira e mola ou blocos de borracha, revesti-
do por uma camada fina de espuma e carpete.
Trave de equilbrio 5 m x 10 cm
Barra fixa
Argolas
438
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Vestimenta Feminina
necessrio usar roupas confortveis, confeccionadas em
tecido elstico, como lycra, malha, elanca, para permitir a amplitu-
de dos movimentos.
Vestimenta masculina
Para provas de salto e solo, os ginastas devem usar leotard
sem mangas e short. Para as demais provas necessitam usar uma
cala de malha justa ao corpo e presa por alas nos ps.
Posturas Bsicas
A seguir, relacionaremos as principais posies
assumidas pelo corpo na realizao de exerccios gi-
nsticos.
439
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Eixos do Corpo
Longitudinal
Transversal
Os eixos do corpo so
ntero-posterior
estudados com
detalhes na disciplina
Fundamentos da
Anatomia e da
Cinesiologia aplicadas
Educao Fsica.
440
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
441
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
Falhas observadas:
pernas flexionadas;
442
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
pernas flexionadas e
f) Esquadros
Esquadro sentado: apoiando as mos atrs do corpo (no solo) com
o tronco estendido e as pernas elevadas, tambm estendidas.
Falhas observadas:
443
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
flexionar braos e
444
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
Falhas observadas:
Falhas observadas:
flexionar os braos;
445
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
Falhas observadas:
446
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
447
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
colocao da mo prxima ao p;
448
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
m) Ponte: pode ser realizada para frente ou para trs, com o apoio das
mos e dos ps no solo, curvando a coluna para trs, com o quadril
elevado. Isso exige muita flexibilidade nas articulaes dos ombros e
do quadril, bem como da coluna vertebral, que deve ficar curvada em
toda a sua extenso, evitando uma flexo exagerada na regio lom-
bar. Para a execuo de uma boa ponte necessrio relizar um bom
trabalho de mobilidade articular e alongamento dos msculos da cin-
tura escapular e do quadril, principalmente do psoas-ilaco.
449
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
450
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
Voada
451
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
Reverso com uma perna (Uberschlag com uma perna): nesse tipo
de reverso a passagem das pernas no movimento de vo alter-
nada. No se deve uni-las em nenhuma fase do vo. Finaliza-se
com uma perna no solo e a outra estendida.
Falhas observadas:
452
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
453
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Falhas observadas:
Falhas observadas:
454
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
455
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
456
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
457
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Note que ela pode ser praticada com qualquer estilo de msica: fol-
clrico, romntico, popular, clssico, e que so proibidos os exerccios pr-
prios da ginstica artstica, tais como: mortal, rondada, flic-flac.
rotaes;
balanos;
rolamentos;
lanamentos e capturas;
giros;
incurses no arco;
458
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
b) Rotao
Na mo
No pescoo
Na cintura
No p
No tornozelo
Arco na vertical com circunduo no brao
Arco na vertical com apoio no solo
Arco na vertical com apoio na palma da mo
Arco na horizontal seguro pelas mos, de frente, para trs com hi-
perextenso do tronco
459
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
c) Circundar
Com um ou com dois braos, frente e ao lado do corpo, nos
planos:
frontal; e
horizontal.
d) Balanceamento
Com o p, com uma mo, com as duas mos, em diferentes
planos.
Lateral
Dorsal
460
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
e) Movimentos em oito
Com uma mo, com as duas mos, de joelhos, em p, em di-
ferentes planos.
Lateral
Horizontal
Frontal-dorsal
f) Passagem
Sobre o arco, saltando, chutando a perna e rolando
461
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
g) Prensar
Com o p no solo, arco vertical
Entre os braos
h) Lanar
Girando, para frente, para cima, para trs, com uma mo, com
duas mos e com o p.
i) Quicar
Em diferentes planos
j) Arrastar
Com a mo, com o p, com a perna, em p, deitado, variando
a movimentao do arco.
462
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
ii. Bola
De borracha ou de material sinttico, com um dimetro de 18
cm a 20 cm, peso mnimo de 400 g.
Os movimentos mais comuns com a bola so:
ondas;
crculos;
lanamentos e capturas;
movimentos com a bola equilibrada na mo e
saltos e giros com a bola no cho e nas diferentes partes do corpo.
Pegada
A mo segue o formato da bola.
463
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
b) Quicar
Em seqncia ritmada, alto, baixo.
Com o ombro
Com o antebrao
Com o peito
Com uma mo
Com as costas
Com o p
c) Rolar
Sobre o corpo
Em p, de uma mo para outra, frontalmente
464
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Sobre o solo
Em decbito ventral rolando sobre a bola
Executando um saltito
Executando um salto
d) Circundar
Com uma mo ou com duas mos.
Frontal
Lateral
e) Movimento em oito
Em p, 1/2 oito para dentro
Sentado no espacate
465
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Na mo
Com lanamento
g) Equilibrar
Em uma mo
No(s) p(s)
Nas costas
No(s) brao(s)
No pescoo
h) Prensar
Entre os ps
Entre as mos
Entre os joelhos
Entre a mo e o pescoo
466
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
iii. Corda
De cnhamo (linho) ou de material sinttico, sem punhos, mas com
ns nas pontas. O seu comprimento proporcional ao tamanho da ginas-
ta. Deve ser controlada permanentemente embora no tenha firmeza.
balanos;
rotaes;
crculos;
lanamentos;
capturas e
figuras em oito.
Pegada
Deve ser segura na ponta dos dedos.
Corda aberta
Com as pernas unidas e estendidas
467
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Saltito duplo
Com as pernas unidas e estendidas
b) Saltar
Corda aberta
Jet
Gazela
Giro salto
Corda cruzada
Gazela
Salto duplo
Jet
Gazela
Gazela estendida
468
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Frontalmente
Lateralmente
Dorsalmente
Alternando-os
Em diferentes velocidades
d) Circundar
Em diferentes planos, parado ou em deslocamento.
Com a corda segura por uma mo, no plano horizontal alto, mdio
e baixo
e) Movimento em oito
De joelhos, de p, com seqncia.
469
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
f) Lanar
Com a corda dobrada, aberta, formando figuras, com rotao,
para frente, para trs e para o lado.
Com uma mo
Verticalmente, com circunduo lateral para trs
Com o p
Verticalmente, com a corda dobrada em duas e n na extremidade
Na cintura
No(s) brao(s)
Na(s) perna(s)
No tronco
No corpo todo
470
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
h) Espiral
Cowboy frente
Cowboy lateral
i) Pegadas e soltura
Note que a soltura da corda precede os movimentos apresen-
tados, os quais representam as variaes de recuperao.
frontal;
lateral e
dorsal.
j) Quicadas
Com a corda segura por uma extremidade, quicar a outra batendo
no solo
471
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
k) Arrastar
Deitado
Sentado
De joelhos
Em p
Dobrando a corda
l) Dobrar
Em duas partes (duas extremidades unidas)
Em trs partes
Em quatro partes
m) Girar
Em diferentes planos (vertical, horizontal), segurando com uma
mo ou com as duas.
Sobre a cabea
Ao lado do corpo
Sob o corpo
n) Formar figuras
Espiral
"Novelo"
Formas geomtricas
472
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
iv. Fita
De seda, de cetim ou de outro tecido similar. A largura de 4
cm a 6 cm e o seu comprimento de 6 m no mnimo. O seu peso de-
ve ser de, no mnimo, 35 g.
espirais;
serpentinas;
balanos;
crculos;
lanamentos;
capturas e
figuras (oito).
Pegada
Nas serpentinas e grandes de-
senhos, coloca-se o indicador sobre o
basto. Nas espirais o basto gira li-
vremente na mo.
473
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
b) Serpentina
Movimento de vai-e-vem: flexo e extenso do punho ou adu-
o-abduo, no cho, frente, ao lado e atrs do corpo.
474
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
c) Lanar
Para frente, para cima, para trs, para o lado, formando desenhos.
No plano horizontal
e) Movimento em oito
frente, ao lado e atrs do corpo.
f) Enrolar (envolver)
No corpo
No(s) brao(s)
Na(s) perna(s)
No tronco
475
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
g) Dobrar
Em vrias partes
Enrol-la
h) Soltura (escapada)
Com uma mo, com as duas mos, com diferentes amplitudes.
Soltar e recuperar com a mesma mo
Soltar com uma mo e recuperar com a outra
i) Impulsos
Com diferentes desenhos da fita.
De uma mo para outra
De uma mo para a mesma mo
v) Maas
De madeira ou de plstico, o seu comprimento varia de 40 cm a
50 cm, pesando cada uma no mnimo 150 g. Tem a forma de uma garra-
fa e composta de trs partes: cabea (mximo 3 cm), pescoo e corpo.
Desenvolve destreza e coordenao. Os seus movimentos ca-
ractersticos so:
balanos;
crculos pequenos;
lanamentos;
capturas,
moinhos e
batidas rtmicas.
476
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Pegada
Na maioria das vezes, as maas so seguras pelas
cabeas, ficando no prolongamento dos braos com o de-
do indicador no pescoo da maa.
No plano frontal
Simples, estando com as maas na hori-
zontal, sob os braos
477
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
No plano lateral
Simples, estando as maas na horizontal, sob os braos
No plano dorsal
Simples, estando as maas na vertical
b) Molinetes
Em diferentes planos, com diferentes sentidos.
c) Lanar
Lanar uma maa
frente
Ao lado
478
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Atrs
d) Movimentos assimtricos
479
PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Frontal, simetricamente
Frontal, assimetricamente
Lateral, simetricamente
Lateral, assimetricamente
f) Circundar
Para frente, para trs, para o lado, com pequena ou grande
amplitude, em diferentes apoios.
Frontal, simetricamente
Frontal, assimetricamente
Lateral, simetricamente
Lateral, assimetricamente
g) Batidas
Das maas
No solo, simultaneamente
No solo, alternadamente
Em ritmos diferentes
h) Rolar
No corpo todo
Em partes do corpo
Pelo brao
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Pelas pernas
i) Rotao
Para frente
Para trs
Para o lado
ser presa com um parafuso com uma pequena argola na extremidade. Todas as normas para
execuo dos exerccios e
composies das
seqncias so
encontradas no Cdigo de
Algumas Possibilidades de Movimentos com Aparelhos Pontuao de Ginstica
Rtmica, que pode ser
adquirido nas Federaes
A seguir, apresentaremos alguns elementos ginsticos e acro- de Ginstica (Estaduais) e
bticos com aparelhos, propostos por Toledo (1999). nas Confederaes de
Ginstica (Nacionais) ou no
site das mesmas.
Arco
Saltar: lanando ou passando sob o arco.
Saltitar: fazendo rotao com o arco, lanando-o ou quicando.
Rolar: rolando-o no cho, arrastando-o ou passando por dentro dele.
Girar: girando (rotao), movimentando-o em oito ou prensando-o.
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Bola
Saltar: lanando-a, quicando-a por entre as pernas ou prensando-a.
Saltitar: rolando-a, quicando-a ou circundando-a.
Rolar: rolando-a, lanando-a ou prensando-a.
Girar: equilibrando-a, movimentando-a em oito ou rolando-a no brao.
Correr: quicando-a, circundando-a ou movimentando-a em oito.
Posar: prensando-a ou equilibrando-a.
Equilibrar: quicando-a, equilibrando-a ou prensando-a.
Aterrisar: circundando-a, rolando-a no corpo ou prensando-a.
Ondas: circundando-a.
Pr-acrobticos: lanando-a ou rolando-a no cho.
Corda
Saltar: saltando entre ela, lanando-a ou movimentando-a em oito.
Saltitar: saltitar entre ela ou fazendo rotao.
Rolar: dobrando-a, envolvendo-a no corpo ou lanando-a.
Girar: fazendo rotao, formando figuras ou movimentando-a em oito.
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Fita
Saltar: lanando-a, circundando-a, passando sobre ela ou com es-
capadas.
Maas
Saltar: lanando-as, com batidas ou com rotao.
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Vestimenta
O vesturio da ginstica rtmica evoluiu da seguinte forma:
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individual masculina;
individual feminina;
pares mistos;
trios e
grupos.
dinamismo;
fora esttica;
flexibilidade;
equilbrio;
carisma;
resistncia;
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seqncias e
fora esttica;
fora dinmica;
saltos e giros;
equilbrio;
passadas e
flexibilidade.
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
a coreografia;
a apresentao;
a musicalidade e
o companheirismo.
ii. Execuo
Note que nesse quesito todo o exerccio cujo desempenho no
se realize de acordo com a definio da ginstica aerbica de compe-
tio, est sujeito a descontos. Isso porque a correta execuo tcni-
ca permite um melhor controle do movimento, evitando tambm pos-
sveis leses.
a coordenao;
a intensidade;
a postura;
o sincronismo e
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
fora;
equilbrio;
flexibilidade e
agilidade.
Desenvolve:
coragem;
coordenao motora;
habilidades de saltos;
confiana e
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Categorias
1. Dupla mista
2. Dupla feminina
3. Dupla masculina
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Categorias
A ginstica de trampolim dividida em trs categorias, confor-
me apresentamos a seguir.
Trampolim
a categoria mais conhecida. O
aparelho onde so executados os movimen-
tos conhecido popularmente como cama
elstica e mede 5 m x 3 m x 1,15 m.
Duplo Mini-Trampolim
Como o prprio nome diz, o aparelho dessa categoria menor
que o trampolim. O atleta salta nele depois de uma corrida e executa
dois elementos tcnicos distintos sem interrupo.
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Tumbling
A prova dessa categoria composta por trs sries de oito exer-
ccios acrobticos variados, similares aos do solo da ginstica olmpica.
Eles so executados continuamente em linha reta sobre a pista.
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UNIDADE 3 | OS MODELOS ESPORTIVOS DE GINSTICA
Hora de praticar
Agora que j vimos os modelos esportivos de ginstica, pense sobre as possibilidades de trabalhar es-
ses contedos com as suas turmas, considerando a realidade da sua escola.
Lembre-se que para alm de fazer preciso compreender e para facilitar esse processo podemos utili-
zar alguns recursos tecnolgicos.
No frum da semana 6, aponte as alternativas que voc encontrou para trabalhar esses temas.
Reforamos que essas modalidades de- Lembramos que as regras das modalida-
vem ser abordadas na escola para que o aluno des esportivas sofrem alteraes aps cada
compreenda suas caractersticas e suas possi- olimpada e que detalhes sobre essas modalida-
bilidades de experimentao nesse espao. des e sobre as regras para as competies ofi-
ciais podem ser visualizados nos sites indicados.
Nas nossas referncias bibliogrficas e
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Pedagogia da Ginstica Escolar
UNIDADE 4
Ginstica Geral
A seguir, veremos uma manifestao gmnica que vem sendo considerada adequada para
a escola: a ginstica geral, atualmente chamada tambm de ginstica para todos pela sua nature-
za de livre participao de pessoas de diferentes grupos e idades.
Voc j pensou
como poderia praticar
a ginstica geral na
sua escola?
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
conceituar a ginstica geral;
identificar a ginstica geral e
diferenciar as possibilidades pedaggicas da ginstica geral.
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PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 4 | GINSTICA GERAL
Observe que:
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UNIDADE 4 | GINSTICA GERAL
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PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 4 | GINSTICA GERAL
Hora de praticar
Desenvolva uma proposta de Ginstica Geral para uma das turmas da sua escola.
Registre esse processo por meio de um relato, com fotos e comentrios sobre as dificuldades e avanos
nesse trabalho.
Siga as orientaes dadas nesse material e leia o livro Ginstica Geral e Educao Fsica Escolar de Elia-
na Ayoub, citado nas referncias bibliogrficas desta disciplina. No seu relato cite essa obra e outras a
sua escolha.
Envie esse trabalho para o seu tutor na concluso da disciplina (trabalho final). A prxima unidade vai
dar mais subsdios para voc realizar essa tarefa.
Bem, completamos mais uma parte dos nossos estudos! Aprofunde o seu conhecimento so-
bre a organizao metodolgica das aulas de ginstica a seguir.
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Pedagogia da Ginstica Escolar
UNIDADE 5
A Organizao Metodolgica
das Aulas de Ginstica
No processo de ensino-aprendizagem dos contedos especficos da ginstica esto impl-
citos outros conhecimentos que so bsicos para a atividade do professor.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que voc possa:
selecionar contedos para as aulas de Ginstica Escolar a partir de uma viso crtica de
educao e
comparar estratgias didtico-pedaggicas para a Ginstica Escolar numa perspectiva
crtica de educao.
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PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 5 | A ORGANIZAO METODOLGICA DAS AULAS DE GINSTICA
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UNIDADE 5 | A ORGANIZAO METODOLGICA DAS AULAS DE GINSTICA
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UNIDADE 5 | A ORGANIZAO METODOLGICA DAS AULAS DE GINSTICA
Hora de praticar
Agora que voc j conhece a diversidade de elementos que compem a ginstica, reflita sobre como
ela poder ser trabalhada nas suas aulas de Educao Fsica.
O ponto de partida conhecer o Projeto Poltico Pedaggico (PPP) da sua escola. Em seguida, discuta
com seus colegas a importncia da Educao Fsica e da ginstica na formao global do aluno.
A partir da realidade da escola, selecione os contedos que podem contribuir para o alcance dos obje-
tivos apontados no PPP, no Plano Geral da Educao Fsica e no Plano de Ensino das suas turmas.
Observe que a ginstica no ser o nico contedo a ser trabalhado nas aulas de Educao Fsica. As-
sim, voc dever selecionar dos contedos abordados neste mdulo os significativos para a sua reali-
dade e distribu-los no tempo disponvel para as suas aulas, observando o nvel das turmas.
Lembre-se que esses contedos devem ser ampliados e aprofundados na medida em que as turmas
avanarem.
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PEDAGOGIA DA GINSTICA ESCOLAR
UNIDADE 5 | A ORGANIZAO METODOLGICA DAS AULAS DE GINSTICA
Estamos cientes de que tratamos de temas muito importantes sem aprofund-los, dada
a sua extenso. Porm, os objetivos sero atingidos se voc tiver despertado o interesse para
buscar mais informaes.
Ficou com vontade de saber mais? Veja as referncias bibliogrficas e a bibliografia reco-
mendada, elas tambm podem ajud-lo.
Esperamos que tenha gostado e siga em frente com bastante empenho. Felicidades!
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Glossrio
Anaerbica. Atividade realizada com dficit Epistemologia. Conjunto de conhecimentos
de oxignio, provocando reaes qumicas e que tm por objeto o conhecimento cientfico,
biolgicas. visando a explicar os seus condicionamentos
(sejam eles tcnicos, histricos, ou sociais, se-
Calistenia. Sistema baseado no Mtodo Sueco jam lgicos, matemticos, ou lingsticos), siste-
(exerccios analticos) com influncia do Mtodo
matizar as suas relaes, esclarecer os seus
Alemo (movimentos rtmicos).
vnculos, e avaliar os seus resultados e aplica-
Capacidades fsicas bsicas. Tema a ser abor- es (FERREIRA, 2004).
dado na escola para que o aluno possa orien-
Manifestaes gmnicas. Modelos de ginstica
tar-se quanto aos programas de atividade fsica.
construdos ao longo do tempo, voltados para
Cran. Audcia, coragem. diferentes finalidades, tais como: esttica corpo-
ral, melhoria da condio fsica e/ou da sade,
Educao crtica. Referencial pedaggico onde desempenho esportivo, correo postural, bem
necessrio que o aluno compreenda como o
estar e prazer.
conhecimento foi produzido historicamente pela
humanidade e qual o seu papel na histria des- Mediao. Comunicao dialgica, interveno.
sa produo. Em relao ginstica, o seu co- Plinto. Aparelho auxiliar de ginstica , feito em
nhecimento pode ser compreendido como uma madeira e dividido em partes que se encaixam,
forma sistematizada de atividade corporal ex- possibilitando o seu uso em alturas diferenciadas.
pressiva, com significado esttico e histrico so-
cial, onde seus praticantes realizam experin- Pronao. Rotao da mo ficando com a pal-
cias que contribuem para o desenvolvimento ma voltada para baixo e o polegar apontado pa-
ra o lado do corpo.
pessoal e social.
506
Referncias Bibliogrficas
AYOUB. Eliana. Ginstica Geral e Educao Fsica Escolar. Campinas, So Paulo: Editora da
UNICAMP, 2003.
DEMO, Pedro. Dialtica da Felicidade: Um olhar sociolgico ps-moderno. Petrpolis, Rio de Ja-
neiro: Vozes, 2001.
DIECKERT & KOCH. Ginstica olmpica: exerccios progressivos e metdicos. So Paulo: Ao Li-
vro Tcnico, 1988. Faltam as iniciais dos nomes dos autores.
FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa. 3. Ed.
Curitiba: Editora Positivo, 2004.
LIMA. Homero Lus Alves de. Pensamento epistemolgico da educao fsica brasileira: uma anli-
se crtica. In: Pesquisa Histrica da Educao Fsica Brasileira. Aracruz, Esprito Santo: Facha, 1999.
LUCKESI. C. C. Avaliao de Aprendizagem Escolar: estudos e proposies. So Paulo: Cortez, 1995.
TOLEDO. Eliana de. Proposta de Contedos para a Ginstica Escolar. Dissertao de Mestrado.
Campinas: Grfica da Unicamp, 1999.
507
Bibliografia Recomendada
BERRA, Monique. A ginstica rtmica esportiva: a tcnica, o treino, a competio. Lisboa: Editorial
Estampa, 1997.
______. Ginstica nos Aparelhos: Cadernos tcnicos do treinador. So Paulo: Manole, 1982c.
DUARTE, Regina Horta. Noites circenses. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 1995.
FREIRE, Joo Batista. Educao de corpo inteiro Teoria e pratica da Educao Fsica. So Pau-
lo: Scipione, 1989.
GOYAZ, Marlia. A pedagogia da Ginstica e suas manifestaes ldicas. In: Manifestaes dos
Esportes 1 Ed. Braslia: UNB/CEAD, 2005, v.5, p. 50-85.
______. As possibilidades ldicas da ginstica e sua relao com o lazer e com a sociedade. Re-
vista Pensar a Prtica. V.9, n.1, p.101-115, 2006.
_____. Educao Fsica: ensino & mudanas. Iju: Editora Uniju, 1991.
LAFFRANCHI, Brbara. Treinamento desportivo aplicado ginstica rtmica. Paran: UNOPAR, 2001.
LANGLADE, Alberto e LANGLADE, Nelly. Teoria General de la Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.
MOREIRA, W. WEY (org.). Educao Fsica & Esportes perspectivas para o Sculo XXI. Cam-
pinas: Papirus, 1995.
SOARES, Carmen. Educao fsica: razes europias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.
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O trabalho Mdulo 1 - Educao Fsica a Distncia Universida ade de Brasslia de
Conted do: Informtica instrummental / Luizz Cezar dos Santos Fundamen ntos de
anatomia humana e cinesiolog gia aplicadoos educa
ao fsica / Marcus Frraga Vieira
Histria da educao e da educao fsica / Alexan ndre Luiz Gonalves de Rezende e, Ari
Lazzarotti Filho, Feernando Ma ascarenhass Fundam mentos biol
gicos apliccados
educa o fsica / Demilto
D Yam
maguchi da Pureza e Keila
K Elizabbeth Fontanna Pedag gogia
da ginsstica escolaar / Lusirene
e Costa Beezerra Duckkur e Marlia
a de Goiaz.. foi licencia
ado
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