Ética Empresarial e Exploração Infantil
Ética Empresarial e Exploração Infantil
Ética Empresarial e Exploração Infantil
Universidade do Algarve
A Ética Empresarial
e a Exploração Infantil
Vilma Azevedo
[email protected]
Mestrado em Marketing
UALG/IPLeiria
Julho 2009
Índice
1. Introdução ................................................................................................................ 3
2. A Ética nos Negócios e nas Empresas .................................................................... 4
2.1 Pacto Global Entre as Empresas........................................................................ 5
3. A Globalização e a Sua “Outra Face” ...................................................................... 6
4. Declaração dos Direitos da Criança......................................................................... 7
5. Considerações Finais............................................................................................... 7
Webgrafia..................................................................................................................... 9
2
1. Introdução
1 Crf. Rhinesmith, O Guia do Gestor para a Globalização: Seis Chaves para o Sucesso num Mundo em
Mudança. 1996
3
2. A Ética nos Negócios e nas Empresas
O autor António Robalo Santos, considera que uma empresa pode ser definida como
o “conjunto de recursos organizados em torno da produção de bens e serviços, com
o objectivo de maximizar a criação de valor para os detentores do capital através da
maximização dos seus lucros (e/ou do preço/valor das acções ou quotas) e,
acessoriamente (e na medida em que tal ocorra para a consecução deste principal
objectivo) da maximização da sua utilidade para outros stakeholders (empregados,
clientes, fornecedores, parceiros, comunidade, etc).” 2 . Assim sendo, as empresas
contribuem positivamente para a satisfação das necessidades dos seus
stakeholders, agindo de acordo com padrões de ética, tal como defende o World
Business Council Sustainable Development (WBCSD) 3 , proporcionando vantagens
competitivas para o seu negócio e assegurando a longevidade.
Fonte: http://www.eticaempresarial.com.br/
Trata-se de um compromisso voluntário por parte das empresas, sem qualquer tipo
de carácter regulamentador, mas que integra a vertente da criação de parcerias com
organismos da ONU e outras identidades. O seu funcionamento remete para quatro
vertentes: o fomento da aprendizagem, do dialogo, da acção e da divulgação 5 .
4
Pacto global entre as empresas a nível mundial, proposto por Kofi Annan, que visava estimular a harmonização
das políticas e práticas empresariais eticamente correctas.
5
Crf. M. P. S.V. Mendes, A Responsabilidade Social da Empresa no Quadro da Regulamentação Europeia,
2007. Disponível em: https://repositorio.iscte.pt/.
5
3. A Globalização e a Sua “Outra Face”
Tal como já foi referido anteriormente, com a globalização, muitas empresas não se
preocupam com os métodos para obterem longevidade num mercado cada vez mais
competitivo, como tal, a exploração infantil ainda é uma realidade.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 200 mil
crianças e adolescentes são vítimas de tráfico. São compradas e vendidas na África
central e ocidental. Na Reunião de Cúpula Mundial da Infância, em 2002, Kofi Annan
afirmou que: “Desgraçadamente, fracassamos em proteger os direitos fundamentais
das crianças”.
Por outro lado, também nos países considerados mais desenvolvidos, existem crianças que são
escravas laborais: na agricultura, na construção civil, nas fábricas de tecelagem e de calçado 9 .
6
Nestes países, as crianças são inferiormente remuneradas em comparação aos adultos. Algumas nem chegam a
ter remuneração, pois o seu trabalho é considerado apenas “ajuda”.
7
Crf. I. Ramonet, em http://diplo.uol.com.br/2002-07,a353.
8
Crf. http://www.peti.gov.pt/peeti_conferencia.asp.
9
120 mil nos Estados Unidos, 200 mil na Espanha, 400 mil na Itália e mais de 2 milhões na Inglaterra.
6
4. Declaração dos Direitos da Criança
5. Considerações Finais
10
Crf. ONU – Comité Social Humanitário e Cultural da Assembleia-geral.
7
adultos, mas esta prática é antiética pois estão a privar as crianças de todos os seus
direitos humanos, além de se oporem ao Pacto Global.
Existem ainda várias companhias que recorrem à exploração infantil, e esta prática
não é exclusiva dos considerados países subdesenvolvidos. Ainda vários países na
Europa utilizam esta mão-de-obra “barata”.
8
Webgrafia
http://www.eticaempresarial.com.br/
http://www.consciencia.net/brasil/infancia/exploracao.html
http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=536
http://www.unicef.org
http://www.ILO.org
http://www.peti.gov.pt/peeti_conferencia.asp
http://www.oitbrasil.org.br/
http://diplo.uol.com.br/2002-07,a353
http://eticanosnegocios.blogspot.com/2006/10/dia-da-criana-x-trabalho-infantil.html