CadernoMat Mat Efi Caderno Bimestral II Resolucao Problemas Campo Aditivo PDF
CadernoMat Mat Efi Caderno Bimestral II Resolucao Problemas Campo Aditivo PDF
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Caderno Bimestral II
Matemtica
Ensino Fundamental I
O programa Ao Educao da Fundao Vale tem como objetivo contribuir
para o desenvolvimento humano nos territrios onde atua, apoiando os municpios
em aes que contribuam para fomentar a justia social e promover a incluso
no mercado de trabalho da forma mais equnime possvel.
A resoluo de problemas
do campo aditivo
Professor(a)
Neste segundo bimestre, vamos aprofundar o trabalho com a resoluo de problemas que foi iniciado
no bimestre anterior, focando os problemas do campo aditivo. Teremos a oportunidade de trocar ex-
perincias, discutindo as dificuldades e os avanos que vivenciamos no trabalho com os problemas na
perspectiva colocada pelo Caderno Bimestral I.
Vamos conhecer uma classificao que se baseia nos vrios significados que as operaes de adio e
de subtrao podem assumir. A ideia incorporar a diversidade existente na prtica com o ensino das
operaes de adio e subtrao ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Nossa tarefa prtica ser a de planejar o trabalho com problemas do campo aditivo. Tambm vamos co-
letar, organizar e analisar os procedimentos das crianas para resolv-los, com a finalidade de refletir so-
bre como podemos intervir para favorecer as aprendizagens dos alunos.
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Formao de Professores
Acompanhamento das aprendizagens dos alunos relativas aos problemas do campo aditivo.
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Matemtica Caderno Bimestral II
Encontro Presencial
Durao: 4h
2. Leia com seus colegas, de forma compartilhada, os depoimentos de seis professores a respeito de
uma prtica similar que vocs realizaram. Durante a leitura, procure semelhanas entre o que re-
latado e o que voc vivenciou na realizao daquela atividade.
Depoimento 1
Eu propus o problema para que os alunos resolvessem sozinhos. Depois, pedi que discutis-
sem seus resultados em duplas ou trios. Da primeira vez, o resultado foi muito pobre, pois eles
no se engajaram em discutir, eles queriam acertar, alguns copiavam do colega que havia ter-
minado e pronto. Precisei deixar muito claro, na discusso coletiva, que no estvamos inte-
ressados somente nas respostas certas, mas nos diferentes procedimentos. Na segunda vez
que trabalhei com problemas dessa maneira, percebi que eles j comearam a conversar mais
entre si, trocar ideias, comparar o que haviam feito.
Depoimento 2
Quando chamei alguns alunos para mostrar na lousa como haviam resolvido o problema, sur-
giram formas de chegar ao resultado que eu nem supunha que eles utilizassem. E, ainda por
cima, outras crianas diziam que tinham feito da mesma maneira! Foi uma surpresa para mim,
descobri muito a respeito dos procedimentos de resoluo que eles usam.
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Formao de Professores
Depoimento 3
Eu propus um problema sobre rea que extra do livro didtico. No houve muita troca entre
os alunos, eles queriam apenas corrigir as respostas. Na hora de discutir coletivamente os pro-
cedimentos de resoluo, como no teve muita diversidade, tambm no houve muita dis-
cusso. Pensando a respeito, percebi que aquele problema era inadequado, j que no trazia
nenhum desafio novo, eles j tinham ferramentas para resolv-lo. Foi apenas um treino, um
exerccio. preciso selecionar problemas desafiantes, em que as ferramentas ainda no esto
disponveis. Para mim, isso um desafio grande, pois o livro que eu adoto no tem essa abor-
dagem, os problemas servem mais como aplicao do que j foi ensinado.
Depoimento 4
Eu acho que alguns alunos descobriram que a forma de eles pensarem pode estar certa, mesmo
quando diferente da dos outros alunos ou da convencional. Viram que o que eles pensam e
acham tem valor, pois validamos na lousa aquele procedimento como um entre tantos outros.
Eles ficaram mais confiantes em si mesmos, e era isso mesmo o que eu queria que acontecesse.
Depoimento 5
Tive dificuldades quando um aluno foi mostrar na lousa para a turma como resolveu o proble-
ma. Ele se deu conta de que havia cometido um erro e ficou inseguro, com medo de ser ridi-
cularizado pelos colegas. Por isso, no conseguiu pensar sobre seu erro.
Para evitar esse tipo de situao, j que sabemos da importncia de formar nossos alunos so-
bre o respeito e a tica, percebi que temos de discutir com a classe como ajudar o amigo sem
constrang-lo. Percebi que ns temos de criar um hbito de trabalhar com o erro, no valori-
zar o acerto e pronto, mas comear a tirar proveito dos erros, dar valor aos procedimentos de
cada um e extrair concluses. Isso leva tempo!
Depoimento 6
No incio, quando propus um problema que eles ainda no sabiam como resolver, foi difcil.
Algumas crianas nem comearam! Eu acho que elas estavam acostumadas de outro jeito.
Mas, depois, pedi que se agrupassem e mostrassem uns aos outros como pensaram. Tambm
pedi que escolhessem uma das solues nos grupos. Quando fomos discutir as solues com
toda a turma, aos poucos as crianas foram falando, entrando no jogo! Todos queriam expli-
car seus porqus! Foi muito rico.
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Matemtica Caderno Bimestral II
3. Com quais dos depoimentos lidos voc mais se identificou, em relao quela situao especfica?
Selecione ao menos dois depoimentos que tenham relao com a sua vivncia.
4. Depois de verificar as situaes que foram mais frequentes para o grupo, conversem sobre os
provveis fatores que as determinaram, sejam elas favorveis ou no, respondendo a duas perguntas:
a. Quais foram os fatores que mais contriburam para as vivncias positivas?
b. Quais foram os fatores que mais contriburam para as dinmicas difceis ou desfavorveis? O que
vocs poderiam colocar em prtica para mudar isso?
Para pensar
Para promover um clima favorvel aprendizagem, fundamental que voc conhea
os seus alunos, a realidade em que esto inseridos e a relao que tm com a escola
e o conhecimento. Aprender desafiador! E as atividades matemticas podem imprimir
um clima favorvel e afetivo a essa relao.
Atividade de contextualizao
Durao: 30min
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Formao de Professores
Problema 1.
Elisa tinha 12 balas, mas chupou 7. Quantas balas restaram?
Marineide Paola
Problema 2.
Eu tinha algumas figurinhas. Joguei com meu amigo e ganhei 5. Por isso, fiquei com 11 figuri-
nhas. Quantas eu tinha antes de jogar?
Luza Felipe
Problema 3.
Marcos e seu primo, juntos, tm 13 bonequinhos de heris. Se Marcos tem 8, quantos bonequi
nhos tem o seu primo?
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Matemtica Caderno Bimestral II
Problema 4.
Flora tem 5 anos e sua irm Helena tem 3 a mais. Quantos anos a Helena tem?
Beatriz Joo
2. Analise com seu grupo os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver os problemas.
Quais procedimentos podem ser associados ideia de adio? E de subtrao?
n
Um mesmo problema foi resolvido tanto por procedimentos ligados ideia de adio
n
quanto de subtrao?
Todas as resolues foram consideradas corretas pela professora. O que voc acha a respeito?
n
A prtica em questo
Durao: 2h40min
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Formao de Professores
com.br/matematica/fundamentos/somar-subtrair-operacoes-irmas-500497.shtml
Revista Nova Escola, no 215, ano 2008, ou no link http://revistaescola.abril.com.br/matematica/
n
fundamentos/todos-perdem-quando-nao-usamos-pesquisa-pratica-427238.shtml
1 Os Parmetros Curriculares Nacionais de Matemtica, a Prova Brasil e o Saeb incorporaram essas propostas didticas ao tratar
das operaes.
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Matemtica Caderno Bimestral II
2. Vamos nos deter agora a estudar os tipos de problemas do campo aditivo. A proposta aqui que
voc, junto com seus colegas, realize duas aes, tal como proposto na formao em lngua portu-
guesa, quando tambm estudaram um texto de fundamentao terica:
a. Leiam o texto Problemas aditivos, a respeito da classificao de problemas.
b. Grifem no texto as ideias que interessam a este estudo. Dessa forma, vocs estaro trabalhando
tambm uma importante competncia para a profisso docente, que a de estudar textos tericos.
Problemas aditivos
Apresentaremos uma classificao de problemas a partir das caractersticas dos enunciados
e das ideias das operaes, a saber:
n Problemas em que algo mudou, uma quantidade aumentou ou diminuiu, enfim, ocorreu uma
transformao positiva ou negativa (ideia de acrescentar, da adio, ou de tirar, da subtrao)
Esta classe de problemas inclui aqueles nos quais encontramos um estado inicial, uma transfor-
mao que opera sobre ele e que conduz a um estado final. Por exemplo: Pedro tinha 17 figurinhas
em seu lbum. Ganhou algumas de seus colegas e agora tem 29. Quantas figurinhas Pedro ganhou?
Dentro desta estrutura, a transformao pode ser positiva ou negativa: Tinha 17 figurinhas
e ganhou 12... (ideia de acrescentar) ou Tinha 17 figurinhas e perdeu 12... (ideia de tirar).
possvel tambm variar o lugar da incgnita, do termo desconhecido. Ela pode estar no
estado final (Tinha 17 figurinhas e ganhei 12, com quantas fiquei?), na transformao (Ti-
nha 17 figurinhas, ganhei algumas, fiquei com 29, quantas ganhei?) ou no estado inicial (Ti-
nha algumas figurinhas, ganhei 12 e fiquei com 29, quantas tinha inicialmente?).
Dentro desta categoria, os problemas de transformao positiva ou negativa cujas per-
guntas se referem ao estado final so os que, em geral, apresentam menor grau de dificul-
dade em sua resoluo, porque basta aplicar a transformao que se prope ao estado ini-
cial. A procura pelo estado inicial muito mais complexa para as crianas.
n Problemas em que duas ou mais medidas se combinam para formar outra medida (ideia de
juntar da adio e de separar da subtrao)
Por exemplo: No pomar de Pedro h 17 ps de laranja-lima e 12 limoeiros. Quantas rvores
frutferas h no pomar de Pedro? (ideia de juntar).
Neste caso, no ocorrem transformaes, nem acontecem mudanas numa sequncia tempo-
ral: 17 e 12 so medidas das duas colees, e 29 o resultado de uma composio de medidas.
A partir dessa situao, podemos encontrar dois tipos de problemas: um mais simples,
quando preciso encontrar o total, como no exemplo acima, e outro mais complexo,
quando preciso encontrar uma das medidas: Pedro tem 29 rvores frutferas em seu po-
mar. Algumas so ps de laranja-lima e 12 so limoeiros. Quantos ps de laranja-lima h no
pomar de Pedro? (ideia de separar ou completar).
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Formao de Professores
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Matemtica Caderno Bimestral II
necessrio, ento, explorar toda essa diversidade de tipos de problemas em sala de aula, para
que os estudantes se familiarizem com os diferentes tipos, podendo relacionar problemas j
conhecidos e discutidos durante as aulas com os novos problemas que tero de enfrentar.
[...]
importante destacar que os nomes das diferentes categorias ou subclasses de problemas so
instrumentos de trabalho para o professor para selecionar, comparar, analisar e propor diferen-
tes problemas para os estudantes , mas essa classificao no deve ser apresentada s crianas.
Matemtica: orientaes para o professor. Saeb/Prova Brasil 4 srie/5 ano, Ensino Fundamental. pp. 98-100.
3. A seguir, temos uma lista de problemas do campo aditivo. Leia os problemas com seus colegas, pro-
curando identificar quais so as ideias contidas em cada um: combinar, transformar e comparar. Para
fazer essa tarefa, retome as ideias apresentadas no texto lido.
Lista de problemas
1. Camila tem 6 anos e Andr tem 11. Quantos anos Andr tem a mais que Camila?
2. Guilherme foi ao supermercado com algum dinheiro na carteira. Gastou com suas compras R$ 15,00
e voltou para casa com R$ 24,00. Quanto Guilherme tinha na carteira antes de fazer a compra
no supermercado?
3. Paulo tem 5 livros que esto guardados no seu armrio e 7 que esto em cima de sua mesa.
Quantos livros ele tem?
4. Pedro tinha no seu cofrinho R$ 86,00. Ganhou de seus avs R$ 15,00, e tambm colocou no co-
frinho. Quanto ele j tem guardado?
5. No minizoo da minha cidade h 36 animais. Se j vi 15 animais, quantos esto faltando para eu ver?
6. Dona Bete deu um pacote com 12 balas a cada um dos netos: Fbio, Valria e Marcelo.
a. A Valria comeu 8 balas do pacote. Quantas restam?
b. O Fbio comeu 6 balas, deu algumas para seu amigo e ainda restam 4. Quantas ele deu ao amigo?
c. O Marcelo comeu 2 na mesma hora, outras 5 no cinema e mais 3 em casa. Quantas balas ele
ainda tem?
7. Depois de ganhar de aniversrio 26 adesivos, a coleo de Camila passou a ter 80 adesivos. Quantos
ela tinha antes de seu aniversrio?
8. Eu e meu irmo fomos praia e apanhamos conchinhas. Eu peguei 7 conchinhas. Se ele pegou 6
a mais que eu, quantas ele apanhou?
9. Mariana, Gabriel e Laura estavam jogando.
a. A pea da Mariana estava na casa 8. Ela jogou o dado e avanou para a casa 13. Quantos pon-
tos ela tirou no dado?
b. A pea do Gabriel estava na casa 15. Nessa casa, havia uma penalidade: depois de lanar o dado, ele
teria que recuar em vez de avanar. Ele jogou o dado e voltou para a casa 9. Quanto ele tirou no dado?
c. Laura tambm sofreu penalidade e teve de recuar 5 casas, at a casa 10. Em que casa a pea
da Laura estava?
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Formao de Professores
4. Utilizando a proposta de classificao apresentada no texto que foi lido, organize os problemas do
item anterior neste quadro :
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Matemtica Caderno Bimestral II
Observao: no mbito do estudo deste Caderno Bimestral no esto includos os problemas de es-
tados relativos (a exemplo dos Parmetros Curriculares Nacionais). Entretanto, para os professores do
4 e 5 anos, sugerimos a leitura das pginas 21 e 22 do livro As operaes matemticas no ensino fun-
damental I, indicado na seo Sugestes de Leituras Complementares.
5. Para verificar as respostas e dvidas, consultem o gabarito comentado desse quadro presente no fim
desta publicao.
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Formao de Professores
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Matemtica Caderno Bimestral II
Etapas Orientaes
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Formao de Professores
Para pensar
Durante a etapa de socializao, importante ficar atento participao de seus alunos
para acolher, respeitar e considerar seus comentrios, dando voz a todos, principalmente
queles que pouco participam.
2. Em pequenos grupos (organizados pelo ano escolar em que atuam), utilizem o roteiro de planeja-
mento que segue e planejem a atividade de resoluo de problemas do campo aditivo do tipo trans-
formao positiva. Usem como referncia o quadro de planejamento anterior.
Situaes-problema:
1-
2-
3-
Fonte:
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Matemtica Caderno Bimestral II
Competncias e habilidades
discentes a serem desenvolvidas
O papel do professor
* Para definir as competncias discentes que sero trabalhadas, voc pode se basear tambm no
quadro que segue:
Trabalhar coletivamente supe uma srie Resolver um problema pressupe que o aluno:
de aprendizagens, como:
n elabore um ou vrios procedimentos de resoluo
n perceber que, alm de buscar a soluo (como, por exemplo, realizar simulaes, fazer
para uma situao proposta, devem cooperar tentativas, formular hipteses);
para resolv-la e chegar a um consenso; n compare seus resultados
n saber explicitar o prprio pensamento e tentar com os de outros alunos;
compreender o pensamento do outro; n valide seus procedimentos.
n discutir as dvidas, assumir que as solues
dos outros fazem sentido e persistir na tentativa
de construir suas prprias ideias;
n incorporar solues alternativas, reestruturar
e ampliar a compreenso acerca dos conceitos
envolvidos nas situaes e, desse modo, aprender.
3. Neste estudo, apresentamos um modelo de pauta de acompanhamento das aprendizagens dos alu-
nos (essa pauta encontra-se presente na seo Aplicao Prtica desta publicao e no Portal de
Aprendizagem). Junto com seu grupo, analise como esse instrumento foi organizado, o que h em
cada campo e antecipe seu preenchimento tirando dvidas com os colegas. O preenchimento des-
sa pauta ser feito no momento de Aplicao Prtica; a proposta agora apenas a discusso e anlise
desse documento.
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Formao de Professores
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Matemtica Caderno Bimestral II
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliao, sejam eles provas, trabalhos, postura
em sala, constituem indcios de competncias e, como tal, devem ser considerados. A tarefa do
avaliador constitui um permanente exerccio de interpretao de sinais, de indcios, a partir dos
quais manifesta juzos de valor que lhe permitem reorganizar a atividade pedaggica.
E depois...
Nesta formao presencial, propusemos que voc planejasse, desenvolvesse e avaliasse uma atividade
com problemas envolvendo transformao positiva.
Sugerimos que voc desenvolva com sua turma atividades similares com problemas que envolvam os
outros sentidos da adio e da subtrao: combinao, transformao negativa, comparao e com-
posio de mais de uma transformao.
Enfim, a sugesto explorar os problemas do campo aditivo ao longo de todo o ano, ampliando cada
vez mais a compreenso dos alunos sobre a adio e subtrao.
Avaliao do encontro
Durao: 10min
Este um momento para voc avaliar como foi este Encontro Presencial.
Voc ter acesso a uma avaliao avulsa. Preencha com bastante ateno e empenho, pois o objetivo
melhorar cada vez mais esse programa de formao para voc.
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Formao de Professores
Claudia (trad. Rodrigo Vilela). As operaes matemticas no ensino fundamental I: contribuies para o
trabalho em sala de aula. So Paulo: tica, 2011. (Ns da educao).
BROITMAN, Claudia. Somar no sempre juntar, subtrair nem sempre tirar. In: BROITMAN, Claudia
n
(trad. Rodrigo Vilela). As operaes matemticas no ensino fundamental I: contribuies para o trabalho
em sala de aula. So Paulo: tica, 2011. (Ns da educao).
VERGNAUD, Grard. A criana, a matemtica e a realidade Problemas do ensino da matemtica na es-
n
Aplicao Prtica
Durao: 4h
A proposta aqui que voc desenvolva com seus alunos a atividade de levantamento diagnstico de
resoluo de problemas do campo aditivo que foi planejada. Para isso, siga os passos a seguir:
Releia o planejamento e procure esclarecer eventuais dvidas com seus colegas de escola.
n
Lembre-se das competncias discentes que trabalhar na atividade e tambm dos encaminhamentos
n
que planejou.
Se planejou usar como suporte para apresentao da atividade algum material, como cartaz ou folha
n
tro Presencial sobre o trabalho com o campo aditivo. Considere tambm os princpios de trabalho
discutidos no bimestre anterior sobre o papel da resoluo de problemas e da interao entre pares
nas aulas de matemtica.
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Matemtica Caderno Bimestral II
Registrando a prtica
1. Depois do desenvolvimento da atividade em sua sala de aula, preencha a pauta de acompanhamen-
to das aprendizagens dos alunos (para isso voc precisar ter em mos as produes de seus alunos).
Use como modelo a pauta a seguir, que j foi analisada por voc no Encontro Presencial. Se preferir,
voc pode imprimir uma verso desta pauta no Portal de Aprendizagem.
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Formao de Professores
Municpio:
Escola:
Professor:
Ano/Srie:
Quantidade de alunos presentes no(s) dia(s) da atividade:
Tempo utilizado para realizao da atividade:
1. Quais foram os problemas propostos? Preencha a tabela abaixo, anotando o problema utilizado em cada caso:
Problema 1
Problema 2
Problema 3
3. Houve algum (ou alguns) problema(s) que todos acertaram? Qual (ou quais)?
4. Na sua avaliao, em qual dos problemas os alunos tiveram mais dificuldade? Por que isso ocorreu?
5. Analise as estratgias de resoluo usadas pelos alunos nos trs problemas propostos.
Registre na tabela a estratgia mais frequente em cada caso.
Problema 1
Problema 2
Problema 3
Releia e revise o texto das suas respostas antes de coloc-lo no Portal de Aprendizagem (esses docu-
mentos tambm estaro disponveis no Portal de Aprendizagem).
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Matemtica Caderno Bimestral II
Atividade Virtual
Durao: 4h
Para ampliar sua reflexo sobre os problemas do campo aditivo, analise o estudo de caso que est no
Portal de Aprendizagem. Reflita e registre suas concluses participando do Frum de Discusses.
Primeiro, uma retomada importante
1. Na atividade de Aplicao Prtica deste Caderno Bimestral, uma de suas tarefas era identificar quais ti-
pos de problemas de transformao positiva os alunos de sua turma j conseguem realizar. Alm dis-
so, voc procurou identificar como os alunos resolveram esses problemas. Esse levantamento per-
mite que voc planeje novas situaes e atividades com problemas do campo aditivo que contem-
plem as reais necessidades de seu grupo. Ou seja, se a maioria dos alunos j consegue resolver pro-
blemas em que a incgnita est no estado final (A + B = ?), sinal de que essa situao no muito
complexa para eles. Por isso, situaes desse tipo no podem mais ser consideradas como problemas,
mas como exerccios. Uma de suas metas de trabalho seria, ento, planejar situaes que envolvam
as outras ideias do campo aditivo e que sejam desafiadoras para os alunos.
Para que voc pudesse ter um panorama, uma fotografia dos conhecimentos de sua turma em relao
a essa categoria de problemas, introduzimos uma reflexo sobre a importncia do acompanhamen-
to das aprendizagens dos alunos. E propusemos um instrumento de verificao e anlise.
possvel que em sua turma voc tenha encontrado muitos tipos de procedimentos diferentes en-
tre si. Que intervenes voc, professor, pode fazer a esse respeito, para favorecer a aprendizagem
dos alunos? Esse o tema deste Encontro Virtual.
Primeira parte
A professora Cristina escreveu a situao-problema na lousa e estipulou um tempo para que
pensassem na resoluo individualmente.
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Formao de Professores
Luiz ganhou 15 figurinhas da sua tia. Depois de colar todas elas em seu lbum, verificou que ficou com
um total de 35. Quantas figurinhas havia no lbum antes de Luiz colar as que ganhou da sua tia?
Em seguida, ela organizou grupos de quatro crianas e entregou uma nica cpia da situa-
o-problema para cada grupo. Pediu que conversassem sobre como poderiam resolver e
que registrassem seus procedimentos. Tambm informou que, depois de chegarem a um
acordo sobre a resoluo, deveriam apresentar o resultado ao grupo todo. Ela ficou circulan-
do entre os grupos, observando as discusses e ajudando a resolver pequenos conflitos.
Segunda parte
A professora Cristina pede que cada grupo apresente sua resoluo aos demais colegas da
turma, divide a lousa em sete partes (que a quantidade de grupos) e observa as explicaes.
Grupo 1: A gente pensou que ele colou 35, mas a tia dele s deu 15 figurinhas, ento a gente pre-
cisava descobrir quantas ele tinha antes. Deu 20 antes, porque 20 mais 15 d 35. de mais.
20 + 15 = 35 (Joo explica: 20 + 10 a gente j sabia que dava 30; e 30 + 5 35.)
Grupo 2: A gente concorda que de mais, porque ele ganhou, ento de mais mesmo. S que
o nosso deu 50. Olha:
15 + 35 =
10 + 30 = 40
40 + 10 = 50
5 + 5 = 10
Grupo 3: A gente acha que de tirar, porque tem que tirar o 15 que a tia dele deu pra ficar o que ele ti-
nha antes dela dar as outras. A, 35 tirando o 15 d 20, porque 30 tira 10 20 e 5 tira 5 zero. S 20 mesmo.
35 15 = 20
Ana Paula, que do grupo 1 diz: Como pode ser de tirar se ele ganhou figurinhas da tia dele? No
d pra ser de tirar!
Viviane, que do grupo 3 responde: que a gente se lembrou do problema que a gente fez outro dia
e podia ser de tirar tambm. Aqui precisava tirar pra achar quanto ele tinha antes.
Grupos 4 e 5 repetem o resultado 50, assim como o grupo 2.
Grupo 6: O que foi difcil foi achar quanto que ele tinha antes da tia dele dar as 15 figurinhas, porque s
depois que ele ficou com 35. Ento a gente foi acrescentando do 15 at chegar no 35, um por um. Deu 20.
15 / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / 35
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Matemtica Caderno Bimestral II
Lusa, que deste mesmo grupo: Mas a gente acha que de mais porque ele ganhou e no perdeu.
E o grupo da Pietra (que do grupo 3) falou que de tirar. Cada grupo fez como conseguiu fazer!
Grupo 7: Bom, deu 20 tambm. A gente t concordando que de tirar porque se ele ganhou 15
no dava pra saber quantas ele tinha antes de colar no lbum. Mas foi o Lucas que deu essa dica
pra gente. A, eu resolvi dar a dica de colocar as 35 figurinhas e tirar as 15 que ele ganhou. O que so-
brou foi o que ele j tinha antes da tia dele dar as figurinhas. A ficou bem fcil tirar.
/////////////////////////////////// 20
Terceira parte
A professora toma a palavra e comea a direcionar a discusso:
Professora Cristina: Primeiro, vamos pensar nos resultados que os grupos expuseram na lousa,
certo? Alguns acham que o resultado 20 e outros acham que 50. Vamos verificar juntos. Pode-
mos ter esses dois resultados como certos?
Lucas: Eu acho que 50 no pode ser, muito.
Professora Cristina: Mas por que muito?
Lucas: Porque ele s colou 35 e 50 mais que 35. No problema no fala que ele colou 50 figurinhas,
o mximo que ele colou foi 35.
Srgio: mesmo, nunca pode ser mais que 35! 35 j o mximo que ele colou.
Professora Cristina: Quer dizer ento que ele ficou com 35 figurinhas no fim de tudo? Ento, ele
tinha menos de 35 antes de ganhar?
Vrios alunos: , !
Professora Cristina: Ento, ns conseguimos chegar a uma concluso, no foi? No possvel
somar os nmeros que aparecem no problema, apenas. O 35 significa o total de figurinhas que o
Luiz colou em seu lbum e 15 foram as figurinhas que ele ganhou. Qual era o maior desafio, ento?
Ana Paula: Era descobrir quantas figurinhas ele tinha antes da tia dele dar as outras figurinhas pa-
ra ele, pra juntar com as que ele ganhou dela e ficar 35 no total pra colar.
Professora Cristina: E por que alguns grupos acham que o problema pode ser resolvido com
uma subtrao?
Viviane: Porque quando a gente TIROU AQUI (falou dando nfase s palavras) foi pra achar quan-
to ele tinha antes de ganhar. A gente tirou o que ele ganhou pra saber quanto ele tinha antes de ga-
nhar. Ento de menos, de subtrair, mesmo que ele ganhou figurinhas. de menos s pra descobrir
quantas ele j tinha. D pra ser de menos, sim.
25
Formao de Professores
Professora Cristina: Isso mesmo! Mas outros grupos tambm chegaram ao mesmo resultado
SOMANDO (ressaltou essa palavra). possvel descobrir quantas figurinhas j havia partindo do 15
que ele ganhou e somar at completar o 35, no ? Como eles fizeram aqui (indica a resoluo do
grupo 6 na lousa).Ento, a gente pode chegar concluso de que, no caso deste problema, foi pos-
svel resolver com a soma ou com a subtrao e de diferentes maneiras. Deu certo de jeitos diferen-
tes, no foi de um jeito s, mas o resultado mesmo o 20!
1. Frum parte 1
Por que a professora Cristina pede que os alunos, inicialmente, pensem a respeito do proble-
ma individualmente?
Frum parte 1
Municpio:
Escola:
Professor:
Ano/srie:
Sua reflexo
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Matemtica Caderno Bimestral II
2. Frum parte 2
Por que a professora Cristina no faz nenhuma interveno na segunda parte da aula?
Frum parte 2
Municpio:
Escola:
Professor:
Ano/srie:
Sua reflexo
3. Frum parte 3
Podemos considerar que essa situao foi realmente um problema para os alunos
porque ela rene algumas condies necessrias, que indicamos a seguir:
ter sentido no campo do conhecimento da criana, para que ela possa
imaginar uma estratgia para resolv-lo, mesmo que no seja a correta,
nem a mais econmica;
que o problema envolva um desafio: a estratgia conhecida no pode ser
suficiente ou eficiente para resolv-lo;
que seja suficientemente aberto para dar espao ao surgimento de diferentes
estratgias de resoluo vlidas, para que seja possvel confront-las e extrair
concluses a partir delas.
Matemtica: orientaes para o professor. Saeb/Prova Brasil. p. 97.
27
Formao de Professores
Alguns alunos erraram o problema e outros tiveram dificuldade para entender que ele poderia ser re-
solvido tanto por meio da adio quanto pela subtrao. Isso esperado para essa srie? A quantidade
de acertos no deveria ter sido maior, j que os nmeros envolvidos no problema no eram to altos?
Qual o motivo das dificuldades?
Frum parte 3
Municpio:
Escola:
Professor:
Ano/srie:
Eu nem achei que os alunos foram mal, no. Talvez os Eu penso que era realmente para ser uma atividade
meus alunos nem tivessem conseguido resolver das desafiadora e foi por isso que a professora organizou
diferentes maneiras que essa turma apresentou. a aula dessa maneira (primeiro a reflexo individual,
Primeiramente, eu at achei os nmeros baixos, mas, depois o trabalho em grupos, depois a apresentao
depois que eu percebi que a dificuldade estava no que dos grupos e a argumentao sobre as resolues e,
era pedido pelo problema que a incgnita no estava por fim, as suas intervenes para fechar a atividade).
no estado final, mas sim no estado inicial, vi que esse Para mim, esse um tipo de problema mais difcil,
era o maior desafio para os alunos. e ns no estamos acostumados a trabalhar com ele.
Eu no costumo trabalhar com esses problemas mais Portanto, as crianas tambm no esto to acostuma-
difceis com minhas crianas. Agora comeo a perceber das a pensar sobre eles. um problema que apresenta
que importante trabalhar tambm com esse tipo. Pelo a incgnita no estado inicial, ou seja, preciso encontrar
exemplo dessa turma, eu reparo que as crianas podem o primeiro nmero e no o resultado final (? + B = C)
conseguir resolver, sim. No meu caso, eu ainda teria e isso muda completamente a maneira de pensar.
que iniciar o trabalho, pois nunca tentei. No meu livro Ento, mesmo que alguns alunos tenham errado o
didtico no tem esse tipo de problema; se tiver algum, problema (aqueles que responderam 50) e outros nem
eu pulei, pois nem me lembro. tenham entendido muito bem o porqu de se resolver
Porque para mim tambm novidade essa histria pela adio ou pela subtrao, TODOS tiveram de
de poder resolver tanto pela adio quanto pela refletir muito para resolv-lo e tiveram oportunidade
subtrao, ento acho que esperado, sim, que de pensar sobre esse tipo de resoluo. a continuida-
alunos to pequenos ainda sintam dificuldade para de do trabalho com problemas da mesma categoria
resolver. Mas estou sentindo que o importante que vai possibilitar o avano de todos.
planejar situaes-problema desse tipo tambm
pra eles aprenderem mais.
Sua reflexo
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Matemtica Caderno Bimestral II
4. Frum parte 4
Frum parte 4
Municpio:
Escola:
Professor:
Ano/srie:
Voc acredita que realizar essa Atividade Virtual ajudou voc a pensar sobre sua prtica? Justifique e compartilhe
sua resposta.
Para pensar
Quando consideramos vlidos os procedimentos dos alunos para resolver um problema,
estamos confirmando que sua lgica de pensamento correta, contribuindo para que
construam uma relao positiva com o conhecimento matemtico.
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Formao de Professores
Hora de avanar
Quando as crianas j esto familiarizadas com problemas envolvendo nmeros baixos
usando com destreza os dedos ou o clculo mental para resolv-los , Danielle comea a di-
ficultar, aumentando gradualmente os valores e sempre mudando a incgnita de lugar. Com
a primeira estratgia, ela faz a turma sentir necessidade de voltar a registrar o raciocnio no pa-
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Matemtica Caderno Bimestral II
pel para chegar resposta. J com a segunda que tambm demanda anotaes , a criana
levada a pensar na adio por outro vis e a construir o significado da operao.
Para ajudar na transio dos trabalhos com os nmeros baixos para os altos, Renata Praxe-
des, tambm da Castanheiras, props turma de 1 ano colecionar tampinhas. Conforme as
peas eram trazidas pelos pequenos, a contagem ia ficando mais complexa. Primeiro eles
verificavam a quantidade, apontando os objetos do pote de um em um e acrescentando os
recm-chegados. Depois de alguns dias, a professora quis saber como eles poderiam continu-
ar a somar sem ter de partir sempre do comeo: J temos 56 tampinhas. Como fazemos para
continuar o registro? Um dos alunos sugeriu: Vamos contar a partir do 56! Assim fica mais f-
cil saber quanto a gente tem no final. Esse processo, chamado de sobrecontagem, ajuda a en-
tender os problemas de transformao.
Algumas crianas ainda no tinham percebido que conservar a quantidade j obtida e a par-
tir dela acrescentar novos elementos facilita o processo, recorda Renata. Em uma das situa-
es, a turma chegou a 146 tampinhas mas faltava contar muitas que estavam na mochila
de uma colega. Sugeri que meninos e meninas formassem dois grupos e dividissem as novas
tampinhas para contar. Os meninos foram de um em um e chegaram a 107. As meninas sepa
raram em montinhos e foram somando de pouco em pouco.
A soma desses valores parciais deu 88. Se imaginarmos que os meninos tm mais ou menos
100 e as meninas 88, quanto temos ao todo?, perguntou a professora. As crianas responde
ram 188 em coro. Para o valor final, faltava apenas acrescentar o 7 (dos 107) e, em seguida, as
146 que j estavam no pote. Total: 341. Assim, fazendo sobrecontagem e trabalhando dia aps
dia problemas de transformao positiva, a turma acabou juntando 2.000 tampinhas. Para
manter o controle preciso do acervo, os alunos preencheram uma tabela na qual registravam
a quantidade arrecadada e a que chegava a cada dia.
Outro desafio levou a garotada a ter contato com a transformao negativa: confeccionar uma
bandeira com as tampinhas, um processo em que as crianas subtraam as peas da coleo. To-
dos aprenderam as operaes antes de conhecer a conta armada, explica Cntia Fondora Simo,
coordenadora pedaggica dos primeiros anos do Ensino Fundamental da Escola Castanheiras.
Guilherme Santinho Jacobik, que trabalha h 12 anos com formao de professores de Edu-
cao Infantil para a rede pblica, tambm optou por ensinar o raciocnio antes do algoritmo
aps conhecer a teoria dos campos conceituais. Hoje ele no ensina conta armada para tur-
mas dos primeiros anos do Ensino Fundamental: Valorizo o caminho que o aluno optou e o
clculo mental. Ns, adultos, fazemos isso naturalmente, comeando pela maior grandeza nu-
mrica. J as crianas precisam aprender essas estratgias, que so as mais usadas no dia a dia.
As anotaes so fundamentais para entender no s o caminho adotado pelo estudante
mas, principalmente, quais so suas dificuldades. Quando comecei a dar aulas, no me preo-
cupava em ensinar diferentes caminhos. Ia direto tcnica operatria. Com isso, deixava de
ensinar contedos essenciais, como a decomposio numrica, o valor posicional de uso so-
cial e o uso de registros diversos. Tudo isso importante para mostrar como se d a comuni-
cao matemtica e a linguagem prpria da disciplina, admite Guilherme.
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Formao de Professores
Ela tentou mais uma adio para ter certeza de que o valor superior a 4,60 reais. Resultado:
trs refrigerantes. A calculadora foi usada para fazer a conferncia. Depois da compra, cada
grupo exps seu cardpio e o valor gasto.
Sempre peo que eles expliquem como pensaram, afirma Glads. Num primeiro momento, o
mais comum o aluno escrever pensei com a cabea. Com o tempo, ele consegue se ex-
pressar muito bem e passa a usar os termos apropriados, diz a professora.
Depois da leitura desse texto, continue a pensar no seu trabalho em sala da aula, considerando tudo o
que foi discutido at este momento, tanto no Encontro Presencial como na Atividade Virtual:
a. O texto faz referncias a situaes que propiciam que os alunos avancem em suas aprendizagens.
n Identifique no texto quais so elas.
n Situaes semelhantes a essas aparecem no seu trabalho em sala de aula?
Procure relatar como voc faz isso.
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Matemtica Caderno Bimestral II
b. Considerando a diversidade dos problemas do campo aditivo, procure fazer uma avaliao sobre co-
mo esses problemas esto sendo contemplados no seu trabalho com os alunos.
c. Releia a proposta realizada no incio do Encontro Presencial deste bimestre, intitulada Para comeo
de conversa. Retome o depoimento com o qual voc mais se identificou. luz de tudo o que estu-
dou neste bimestre, procure explicar melhor os porqus, tanto dos bons resultados como das situa-
es mais complicadas que teve que gerenciar em sala de aula.
Autoavaliao
Terminamos mais uma etapa de nossa formao. Aps a realizao das atividades e reflexes que fize-
ram parte deste Caderno Bimestral, propomos que voc faa uma autoavaliao. Como j comentado
no caderno anterior, trata-se de um conjunto de competncias especficas que, juntas, constituiro
aquelas competncias mais amplas, cujo desenvolvimento o propsito deste processo formativo.
Sendo assim, os critrios de avaliao so os mesmos utilizados no caderno do 1 bimestre. Leia cada
item da coluna esquerda e, aps refletir, marque com X a coluna que corresponde sua avaliao.
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Agora reflita...
- Houve avano em relao s competncias e habilidades que no encontro anterior ainda no haviam sido plena-
mente desenvolvidas ou ampliadas por voc?
- H ainda alguma competncia e/ou habilidade na qual houve pouco ou nenhum avano em relao ao primeiro caderno?
O que acha que precisa acontecer para desenvolver plenamente essas competncias e habilidades?
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Durante este bimestre, novas competncias foram colocadas em jogo, ampliando nosso quadro de avaliao.
No prximo caderno a proposta ser avanar nos estudos sobre a resoluo de problemas,
j que o contedo estruturante deste programa e formao, levando em considerao os
resultados j identificados por vocs, professores, no trabalho com seus alunos. O foco ser dado
ao campo multiplicativo que prope o estudo da multiplicao e da diviso conjuntamente.
A partir de quando possvel abordar a multiplicao e a diviso na escola?
Elas j podem aparecer nos primeiros anos do Ensino Fundamental? Problemas envolvendo
ambas as situaes devem ser explorados em um trabalho continuado que percorra toda a
escolaridade? Por que trat-los como etapas diferentes se a ligao entre eles to estreita?
Aguardem!
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Gabarito comentado
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Anotaes
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