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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Questes de concursos
Boa resoluo!!!
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O que constri o elo social, o que faz existirem tantos vnculos? Est
ficando cada vez mais difcil viver em sociedade, bem sabemos. Nossos
tempos privatizaram muito do que era pblico. A praa do povo, como
o cu do condor: o verso de Castro Alves parece, hoje, estranho. Quem
vai praa? A praa, alis, era j uma herdeira pobre da gora, da praa
ateniense, que no foi lugar do ou da conversa mole, mas da deciso
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poltica. A gora era praa no sentido forte, onde as questes cruciais da
coletividade eram debatidas e decididas.
Mas mesmo a praa, na acepo de espao em que as pessoas se
socializam, se enfraqueceu. significativo que Roberto DaMatta, ao
analisar a oposio entre o mundo domstico e o pblico na sociedade
brasileira, oponha casa a rua, e no a praa. A praa favorece a
circulao, no sentido quase etimolgico, do crculo, da ida e vinda, do
encontro e reencontro: quem se lembra do que se chamava footing nas
cidades do interior (os rapazes e moas dando voltas na praa, uns no
sentido do relgio e outros no contrrio, de modo a se cruzarem seguidas
vezes) sabe do que falo. J a rua caminho de ida sem volta. Fica-se na
praa, anda-se na rua. Vai-se, sai-se.
Ou tomemos outro lado da mesma questo. Como puxamos assunto
com um estranho? Alfred Jarry, o autor de Ubu rei, dizia que um dia
encontrou uma moa linda, na sala de espera de um mdico. No sabia
como abord-la como iniciar a conversa. Sacou ento de um revlver,
deu um tiro no espelho que havia ali, voltou-se para ela e disse:
Mademoiselle, agora que quebramos la glace (palavra que quer dizer
tanto o gelo quanto o espelho)... bvio que era uma brincadeira; a
piada valia mais para ele do que a conquista amorosa; imagino a moa
gritando, fugindo; mas a questo fica: como quebrar o gelo, como criar
um elo?
Stendhal, no seu ensaio A comdia impossvel em 1836, diz que
os cortesos, reunidos em Versalhes por Lus XIV, obrigados a ficar l o
dia todo, ou achavam assunto ou morreriam de tdio. Assim, diz ele,
nasceu a arte da conversa. Temas pequenos, leves, mas sobretudo
agradveis comearam a constituir um ponto de encontro de seus desejos
e interesses. nesse mesmo sculo XVII, segundo Peter Burke [...], que
franceses, ingleses e italianos reivindicam a inveno da conversa como
arte. Regra suprema: no falar de negcios ou trabalho. Regra
suplementar: agradar s mulheres. A arte da conversa uma retrica do
dia a dia. Ela se abre at mesmo para uma dimenso segunda, que a
arte da seduo. Casanova era grande conversador e sedutor renomado.
Eis a questo: uma sociedade que se civiliza precisa de assuntos
que sirvam de ponto de encontro para as pessoas, e sobretudo para os
estranhos que assim entram em contato. No campo, conheo quase todos
os vizinhos; na cidade grande, porm, a maioria de estranhos. Sai-se do
mundo rural quando se comea a conhecer o diferente, o outro e a
aceit-lo. Isso se d mediante a oferta de assuntos que abram uma
conversa.
Da a importncia de expresses que minimizam ou mesmo
aparentemente humilham essa conversa mole, como o small talk, o papo
furado ou a bela expresso jogar conversa fora, que muitssimo sutil,
porque dilapidamos palavras justamente para construir amizades, isto ,
dissipamos nosso tempo, como num potlatch indgena, precisamente para
criar o que h de melhor na vida.
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A) generalizar.
B) comparar.
C) concluir.
D) justificar.
E) exemplificar.
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C) ...um ponto de encontro de SEUS desejos e interesses. ( 4)
D) ISSO se d mediante a oferta de assuntos... ( 5)
E) ...dissipamos NOSSO tempo... ( 6)
Texto
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ocorrem. Mas, sejam quais forem, concordamos quanto a muitos valores.
No matars um deles, mesmo que discutamos como defini-lo: esse
preceito probe a legtima defesa? Inclui a falta de solidariedade com o
faminto? Em que pesem essas diferenas, quando falamos em tica,
atribumos valores, positivos e negativos, s condutas.
D para fazer o mesmo na Poltica? Faz parte da essncia
democrtica o direito divergncia. Mas aplicar o critrio do certo e
errado Poltica pode nos levar a s tolerar um lado, condenando o outro
como errado, desonesto, imoral. Isso significa abolir a discordncia.
Quem pensa assim, se chegar ao poder, um perigo porque ter o DNA
do ditador. O mnimo, numa democracia, ter os dois lados opostos,
divergentes, mas respeitados. Porm, se eu aplicar o modelo da tica
Poltica, entenderei que um lado o bem, e o outro, o mal; e, portanto,
tentarei impedir o mal at mesmo de concorrer. Assim foi a perseguio
ao comunismo, no Brasil, mesmo quando no tnhamos uma ditadura
escancarada. Assim foi a perseguio aos partidos liberais nos regimes
comunistas.
H sada? O mais bvio : a tica um pr-requisito. Queremos, de
todos os candidatos, que sejam honestos. Que no sejam antiticos. E,
entre os postulantes decentes, optaremos por critrios polticos. []
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A) [...] ao longo de quase toda a SUA histria. (pargrafo 1) / o partido
comunista
B) [...] regime em QUE a maioria escolhe os governantes [...]
(pargrafo 2) / regime
C) [...] considerando-AS legtimas [...] (pargrafo 2) / monarquia ou
aristocracia
D) No matars um DELES [...] (pargrafo 3) / muitos valores
E) [...] ESSE preceito probe a legtima defesa? [...] (pargrafo 3) /
No matars
A) A despeito de
B) A partir de
C) vista de
D) luz de
E) Acerca de
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uma junta de especialistas para orientar os testes de DNA. Para o
governo dos EUA, consolar os familiares das vtimas do 11 de Setembro
tornou-se uma questo de honra nacional, na qual todo esforo
tecnolgico deveria ser empregado.
Estava para comear o maior e provavelmente mais difcil
trabalho de percia criminal da histria da humanidade. Nenhum de ns
sabia quanto tempo a investigao poderia durar, diz o geneticista do
Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano Leslie Biesecker, um
dos especialistas envolvidos no processo. Em 7 anos, a fora-tarefa que
uniu bilogos, qumicos, mdicos-legistas, engenheiros, matemticos e
programadores conseguiu resultados inditos, que hoje comeam a ser
empregados ao redor do planeta.
Os esforos de identificao das vtimas do WTC so uma prova de
que, hoje, desvendar crimes s possvel com equipes multidisciplinares.
Alm de aperfeioar a clssica coleta de evidncias, elas trabalham no
desenvolvimento de sofisticadas tcnicas de testes de DNA e softwares
especializados que formam uma estrutura de fazer inveja a Sherlock
Holmes. Esse arsenal high tech tem deixado a vida dos bandidos
complicada: est cada vez mais duro cometer um crime perfeito. Cincia
contra o crime.
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(PNDProc), que prev a utilizao da documentao eletrnica em todos
os trmites de processos. O extrato do pacto entre as entidades foi
publicado nesta quarta-feira, 21, no Dirio Oficial da Unio.
Delfino Natal de Souza, secretrio de logstica e tecnologia da
informao, defende que esta nova modalidade de gesto de documentos
ir modernizar a gesto pblica ao permitir que o gerenciamento de
processos seja feito de forma eletrnica. Na prtica significa o
reconhecimento de um documento digital. Significa nascer, ser
encaminhado e decidido sem a utilizao de papel, explica.
O acordo, que tem durao de trs anos, prev a criao de
normas, implantao de projeto piloto, definio de padres,
metodologias e solues tecnolgicas para a disseminao do plano.
Para divulgar o PNDProc, tambm esto previstas no termo de
cooperao a capacitao de servidores pblicos que atuam na rea de
documentao, como os que trabalham em protocolos e secretarias, por
exemplo.
Como rgo central do Sistema de Administrao dos Recursos de
Tecnologia da Informao (SISP), a Secretaria de Logstica e Tecnologia
da Informao (SLTI) deve prover o suporte para a realizao das aes
do PNDProc. A secretaria deve ainda atender aos Padres de
Interoperabilidade do Governo Eletrnico (e-Ping) e tambm do Modelo
de Acessibilidade de Governo Eletrnico (e-MAG) na implementao do
plano.
O secretrio explica ainda que o acordo no prev a digitalizao de
processos antigos. As aes para a implantao do plano sero feitas no
trmite de novas documentaes, relata.
(Ministrio do Planejamento)
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E) a credibilidade e a autoridade do meio de divulgao parte
importante da eficincia do que informado.
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As crianas so um alvo importante, no apenas porque escolhem o
que seus pais compram e so tratadas como consumidores mirins, mas
tambm porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiis a
marcas e ao prprio hbito consumista que lhes praticamente imposto.
Nada, no meio publicitrio, deliberado sem um estudo detalhado.
Em 2006, os investimentos publicitrios destinados categoria de
produtos infantis foram de R$ 209.700.000,00 (IBOPE Monitor,
2005x2006, categorias infantis). No entanto, a publicidade no se dirige
s crianas apenas para vender produtos infantis. Elas so assediadas
pelo mercado como eficientes promotoras de vendas de produtos
direcionados tambm aos adultos. Em maro de 2007, o IBOPE Mdia
divulgou os dados de investimento publicitrio no Brasil. Segundo o
levantamento, esse mercado movimentou cerca de R$ 39 bilhes em
2006. A televiso permanece a principal mdia utilizada pela publicidade.
Ao cruzar essa informao com o fato de a criana brasileira passar em
mdia quatro horas 50 minutos e 11 segundos por dia assistindo
programao televisiva (Painel Nacional de Televisores, IBOPE 2007)
possvel imaginar o impacto da publicidade na infncia. No entanto,
apesar de toda essa fora, a publicidade veiculada na televiso apenas
um dos fatores que contribuem para o consumismo infantil. A TNS,
instituto de pesquisa que atua em mais de 70 pases, divulgou dados em
setembro de 2007 que evidenciaram outros fatores que influenciam as
crianas brasileiras nas prticas de consumo. Elas sentem-se mais
atradas por produtos e servios que sejam associados a personagens
famosos, brindes, jogos e embalagens chamativas. A opinio dos amigos
tambm foi identificada como uma forte influncia.
No por acaso que o consumismo est relacionado ideia de
devorar, destruir e extinguir. Se agora, tragdias naturais, como
queimadas, furaces, inundaes gigantescas, enchentes e perodos
prolongados de seca, so muito mais comuns e frequentes, foi porque a
explorao irresponsvel do meio ambiente prevaleceu ao longo de
dcadas.
Concentrar todos os esforos no consumo contribuir, dia aps dia,
para o desequilbrio global. O consumismo infantil, portanto, um
problema que no est ligado apenas educao escolar e domstica.
Embora a questo seja tratada quase sempre como algo relacionado
esfera familiar, crianas que aprendem a consumir de forma
inconsequente e desenvolvem critrios e valores distorcidos so de fato
um problema de ordem tica, econmica e social.
O Projeto Criana e Consumo [...] combate qualquer tipo de comunicao
mercadolgica dirigida s crianas por entender que os danos causados
pela lgica insustentvel do consumo irracional podem ser minorados e
evitados, se efetivamente a infncia for preservada em sua essncia como
o tempo indispensvel e fundamental para a formao da cidadania.
Indivduos conscientes e responsveis so a base de uma sociedade mais
justa e fraterna, que tenha a qualidade de vida no apenas como um
conceito a ser perseguido, mas uma prtica a ser vivida.
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/ConsumismoInfantil.aspx
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de Janeiro). Ao regulamentar as disposies do supracitado captulo
constitucional, a lei do Estatuto da Cidade (Lei n 10.257 de 10 de julho
de 2001) contribuiu para consolidar a regularizao fundiria como uma
das principais diretrizes da poltica urbana no Brasil. Antes de analisarmos
as disposies da legislao brasileira sobre esse assunto, impe-se,
inicialmente, uma breve anlise das diferentes questes sociopolticas
relativas legalizao do solo.
A regularizao fundiria consiste em regularizar a posse dos
habitantes e promover a urbanizao do local sem recorrer remoo da
populao para outras localidades. A regularizao fundiria
frequentemente limitada transferncia de ttulos fundirios, sobretudo
os de propriedade privada. Medida, alis, preconizada como soluo
milagrosa pelas instituies internacionais e celebrizada, nos ltimos
anos, pelos trabalhos do economista peruano Hernando de Soto. Os
governos dos pases em desenvolvimento abandonaram, a partir dos anos
1980, os esforos para a construo em massa de moradias populares na
periferia das cidades e se concentraram, sobretudo, na ideia de que a
legalizao do informal, aliada a uma desregulamentao mais acentuada
do mercado imobilirio, poderia atenuar o preo do solo, suscitando,
enfim, uma oferta mais consistente de moradias, erguidas, geralmente,
pela autoconstruo. O balano que se obtm 20 anos mais tarde ,
todavia, um enorme fracasso. A regularizao fundiria, onde foi
efetivamente realizada, liberou o solo e desencadeou uma presso do
mercado imobilirio sobre os bairros beneficiados que eram, at ento,
relativamente protegidos, justamente em razo da sua ilegalidade. O
fenmeno atual de segregao urbana torna-se, assim, mais um produto
derivado das leis de mercado que o resultado da recusa, por parte das
autoridades pblicas, do reconhecimento oficial da existncia dos bairros
informais. A soluo do mercado originou outras formas de excluso que
apenas fizeram aumentar o crculo de informalidade, agora concentrado
nas regies cada vez mais perifricas, insalubres e/ou ecologicamente
precrias das cidades.
Esse modelo, ao menos no caso especfico das favelas, foi apenas
parcialmente aplicado no Brasil. A poltica de urbanizao das favelas,
implementada a partir dos anos 1980, no foi necessariamente seguida
da regularizao fundiria plena desses espaos. A ilegalidade fundiria,
conjugada violncia imposta pelos narcotraficantes num grande nmero
de favelas, desestimula, nos dias atuais, a entrada dos grandes
promotores imobilirios no mercado imobilirio das favelas. O fim das
polticas de remoes em massa e a ausncia de um controle pblico mais
efetivo sobre o crescimento das favelas asseguraram, todavia, a relativa
segurana da posse dos habitantes das favelas e o florescimento do
mercado imobilirio no interior desses espaos. Esse mercado se
apresenta concentrado nas mos de alguns latifundirios, muitas vezes
ligados s redes mafiosas locais. A flexibilidade urbanstica nas favelas
permite, ainda, uma oferta consistente de habitaes a preos reduzidos.
A despeito da especulao imobiliria, as favelas se revelam, pelo menos
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por enquanto, um relevante meio de acesso moradia para as camadas
mais desfavorecidas das metrpoles brasileiras.
Nesse contexto, a regularizao fundiria deve-se concentrar menos
sobre uma lgica mercadolgica de fluidificao das transaes
imobilirias e de alargamento da base fundiria fiscal do municpio do que
sobre a reduo da insegurana que afeta as relaes fundirias, como
alis j destacou a campanha pela segurana da posse, promovida pela
UN-Habitat, desde 1997. A precariedade jurdica do acesso ao solo nas
favelas sempre serviu como justificativa no somente para as expulses
arbitrrias, mas tambm para a ausncia de servios pblicos adequados
nesses espaos. A insegurana fundiria tambm limitou o investimento
dos moradores em suas casas e em seus bairros. A regularizao
fundiria se manifesta, assim, como um elemento imprescindvel para se
materializar o direito moradia, integrando, alis, esse direito especfico
ao leque de direitos que constitui o direito cidade.
A legalizao da mora dia garante, de fato, direitos sociopolticos s
populaes das favelas que adquirem recursos jurdicos indispensveis
para enfrentar os diferentes conflitos de ordem fundiria/imobiliria, seja
entre vizinhos, seja ante os pretensos proprietrios dos terrenos
ocupados pela favela, ou mesmo ante as autoridades pblicas. A
regularizao fundiria pode, por sua vez, desempenhar um importante
papel na planificao urbana, por meio da imposio de regras
urbansticas s construes e ao uso do solo nas favelas. Dependendo da
natureza do ttulo outorgado aos habitantes, ela pode at mesmo
contribuir ativamente para a gesto do fundirio, limitando tanto a
excessiva valorizao do solo quanto o aumento da excluso espacial no
interior das metrpoles.
(Adaptado de: GONCALVES, R.S. Repensar a regularizao fundiria como
poltica de integrao socioespacial. Estud. av., 2009, vol.23, n.66.
Disponvel
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142009000200017&lng=en&nrm=iso>)
A) predomnio da impessoalidade
B) citaes explcitas de outros textos
C) preponderncia de sequncias descritivas
D) emprego da norma de prestgio
E) presena de argumentao
RISCOS DE CONTGIO
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Ao olharmos os desafios que temos pela frente para o prximo ano,
no podemos nos despreocupar com os desdobramentos da crise mundial
e suas repercusses no nosso pas.
Recentemente, em reunio de que participei com empresrios, na
presena de diferentes ministros da rea econmica, pude perceber uma
forte motivao de trabalho em equipe e uma viso unificada sobre o
crescimento da economia para 2012. Em contato mais recente com a
imprensa, nossa presidente transmitiu confiana, reiterando que nossa
economia possa nos prximos anos crescer de 4,5% a 5%, enquanto as
previses para o ano que se encerra esto em torno de 3%.
O ministro da Fazenda, em entrevista a diferentes jornais, reiterou
essa confiana no crescimento da economia e listou os fatores que em
sua opinio so capazes de sustent-lo. Entre eles, lembrou a elevao do
salrio mnimo no primeiro trimestre, que deve injetar cerca de R$47
bilhes na economia, fortalecendo ainda mais a convico de que o
mercado interno ser o grande ativo a diferenciar a nossa economia dos
pases desenvolvidos.
Outros aspectos por ele lembrados foram o crdito interno, o
cmbio mais favorvel aos exportadores, taxa de juros decrescendo, o
PAC2 e o Minha Casa Minha Vida. (....)
Roberto Teixeira da Costa, O Globo, 31-12-2011
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A) todas as autoridades da rea econmica prediziam a mesma coisa.
B) o governo havia ordenado que se previsse a mesma coisa.
C) a viso transmitida pelas autoridades carecia de discusso.
D) a viso das autoridades tinha sido unificada a partir de dados.
E) as autoridades tinham sido unificadas no ministrio da Fazenda.
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mais e custam menos. Novas tecnologias provocam dispensas, e no s
por l. Resulta o que se poderia chamar de globalizao do olho da rua.
Mais de 200 milhes de trabalhadores formais perderam o emprego
no mundo, segundo a Organizao Internacional do Trabalho; quase 1
bilho de pessoas em condies de trabalhar no encontram vagas, 700
milhes vivem de expedientes, se virando. a globalizao do bico.
Milhes sem conta no conseguem nem se virar. a globalizao do
dane-se.
Os temores que a crise l de fora desperta nos analistas e
alarmistas daqui parecem no atingir os moradores das reas carentes
das grandes cidades brasileiras. fantstica a capacidade que eles tm
de acreditar no melhor, em meio incerteza.
Se alguma concluso se pode tirar da ingnua tendncia
compradora daqueles que tm to pouco, a de que ela nasce de um
incompreensvel otimismo incompreensvel para ns, atormentados da
classe mdia. Ao redor deles pipocam dificuldades, mas eles, confiantes,
jogam com o destino como se ele fosse uma MegaSena que um dia vai
dar.
(Ivan Angelo, Veja SP, 14/12/2011)
22- De acordo com a leitura do texto, pode-se dizer que o ttulo A nova
riqueza dos pobres irnico porque:
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MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e
querida boneca, que voc no v h trs meses. Sei que voc sente
muitas saudades, porque eu tambm sinto saudades de voc. Lembro de
voc me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha...
Voc era, e , minha mezinha querida, e por isso que estou lhe
mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que,
sendo escritor, acredita nas coisas da imaginao.
Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma
aventura que em vrios momentos me deixou apavorada. Porque tive de
viajar para o distante pas do recall.
Aposto que voc nem sabia da existncia desse lugar; eu, pelo
menos, no sabia. Para l fui enviada. No s eu: bonecas defeituosas,
ursinhos idem, eletrodomsticos que no funcionavam e peas de
automvel quebradas. Ns todos ali, na traseira de um gigantesco
caminho que andava, andava sem parar.
Finalmente chegamos, e ali estvamos, no misterioso e, para mim,
assustador pas do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito
secamente, que o nosso destino em breve seria traado: as bonecas (e os
ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vrios) que tivessem conserto
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seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo
isso levaria era imprevisvel, mas trs meses era o mnimo. Uma boneca
que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o
que aconteceria a quem no tivesse conserto. O homem no disse nada,
mas seu sorriso sinistro falava por si.
Passamos a noite num enorme pavilho destinado especialmente s
bonecas. ramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um
brao fora do lugar, por exemplo), outras j num estado lamentvel.
Estava muito claro que para vrias de ns no haveria volta.
Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim,
querida dona, quela altura j ramos amigas. O infortnio tinha nos
unido. Outras bonecas juntaram-se a ns e logo formamos um grande
grupo. Estvamos preocupadas com o que poderia nos suceder.
De repente a Liloca gritou: Mas, gente, ns no somos obrigados a
aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!. Ns a olhamos, espantadas:
fazer alguma coisa? Mas fazer o qu?
Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos
apossar do pas do recall.
No comeo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que
estava falando. A me da dona dela tinha sido uma militante
revolucionria e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo,
de dar o poder aos mais fracos.
Ora, dizia Liloca, ningum mais fraco do que ns, pobres,
desamparados e defeituosos brinquedos. No deveramos aguardar
resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.
De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revoluo.
Breve estaremos governando o pas do recall. Mas no se preocupe, eu a
convidarei para uma visita. Voc poder vir a qualquer hora. E no
precisar de recall para isso.
Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008
A) narrao detalhada
B) citaes entre aspas
C) interrogaes diretas
D) recursos de humor
E) vocativo inicial
DE FORMAO DE OPINIO
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sim, j tem agncia dizendo que sua agenciada vai se posicionar como
a formadora de opinio que tem potencial para ser. E qual o potencial
necessrio para ser formador de opinio? No passado, a carteirinha de
formador de opinio s era dada em funo da sabedoria. Ouviam-se os
sbios. No havendo sbios disponveis, ouvia-se, emitida pelos mais
velhos, a voz da experincia. Um certo saber era necessrio, fosse ele
especfico ou generalizado.
Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade,
fiz vrias campanhas imobilirias com atores. Sempre os mais famosos,
os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do
mercado de imveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a
planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua
presena era uma garantia de sucesso. Para formar a opinio alheia no
necessrio sequer ter uma opinio prpria relevante. No lugar da
sabedoria entrou a imagem. A imagem no a pessoa. A imagem no
precisa sequer corresponder exatamente pessoa. A imagem um
replicante, construdo, s vezes com grande tcnica, a partir da pessoa.
Como , ento, que acreditamos nas recomendaes feitas por algum
que, em termos de gente, o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do
Paraguai?
O mecanismo fascinante. Se queremos uma opinio jurdica,
procuramos um advogado; se queremos uma opinio de sade,
procuramos um mdico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte
fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um
apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte
relevante do nosso oramento, deixamos que nossa opinio seja formada
por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas
na compra do sabonete, na preferncia por uma marca, na escolha do
esmalte de unhas. No sei se Lilia Cabral j fez publicidade de massa de
rejunte para azulejos ou de vlvula para descarga de banheiro, sei porm
que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que no ela
quem entende de obra e de material de construo, Griselda, e Griselda
s existe na novela e no imaginrio das pessoas.
Ento, o que forma opinio no sequer a imagem. a ao da
imagem sobre o imaginrio. No fim das contas, tudo se passa na nossa
prpria cabea. E o que os marqueteiros fazem estudar nossa cabea
no uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos
psicanalistas, mas por amostragens para criar imagens conformes a ela
e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braos
abertos, implorando por suas opinies. E a sabedoria, onde fica? Se no
vier em roupa de gala, se no avanar no red carpet, se no for muito
alardeada antes e durante por todas as mdias sociais e nem tanto, se
no estiver no Canad, coitada!, ningum a querer, ningum dir para
ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o
possvel Oscar, dir s crianas que no copiem seus dolos, porque o
conhecimento no est nos dolos. dolo cuida de sua carreira (...).
Escutem seus pais!.
Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)
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As manses pagam menos imposto que as favelas, e estas ainda
no tm servios pblicos como gua, esgoto e coleta de lixo, alertou o
presidente do Ipea.
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O CENRIO ATUAL
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acomodar. A Histria mostra que foram os sonhos e a crena no potencial
criativo do ser humano o combustvel essencial para a mudana das
sociedades ao longo dos tempos.
(Gislaine & Reinaldo, Histria em Movimento, Atica: So Paulo, 2012)
Um circo e um antipalhao
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foram se fechando e formando grupos exatos, tantas cadeiras em cada
grupo logo transportadas para outros vages de um dos trens. E com as
cadeiras, foram sendo transportadas para outros vages jaulas com
tigres; e tambm girafas e elefantes que ainda h pouco pareciam
enraizados ao solo como se estivessem num jardim zoolgico. A verdade
que quem demorasse uns minutos mais a sair veria esta mgica
tambm de circo: a do prprio circo gigante desaparecer sob seus olhos,
sob a forma de pacotes prontos a seguirem de trem para a prxima
cidade.
22O gnio de organizao dos anglo-americanos qualquer coisa de
assombrar um latino. Arma e desarma um circo gigante como se armasse
ou desarmasse um brinquedo de criana. E o que o faz com os circos, faz
com os edifcios, as pontes, as usinas, as fbricas: uma vez planejadas,
erguem-se em pouco tempo do solo e tomam como por mgica relevos
monumentais.
28Talvez a maior originalidade do circo esteja no seu palhao
principal. Circo norte-americano? Pensa-se logo num palhao para fazer
rir meninos de dez anos e menines de quarenta com suas piruetas e
suas infantilidades.
32O desse circo hoje o mais clebre dos palhaos de circo uma
espcie de antipalhao. No ri nem sequer sorri. No faz uma pirueta.
No d um salto. No escorrega uma nica vez. No cai esparramado no
cho como os clowns convencionais. No tem um s de copas nos fundos
de suas vestes de palhao.
37O que faz quase do princpio ao fim das funes do circo olhar
para a multido com uns olhos, uma expresso, uns modos to tristes
que ningum lhe esquece a tristeza do clown diferente de todos os outros
clowns. Trata-se na verdade de uma audaciosa recriao da figura de
palhao de circo. E o curioso que, impressionando os adultos,
impressiona tambm os meninos que talvez continuem os melhores juzes
de circos de cavalinhos.
44Audaciosa e triunfante essa recriao. Pois no h quem saia do
supercirco, juntando s suas impresses das maravilhas de acrobacia, de
trabalhos de domadores de feras, de equilibristas, de bailarinas, de
cantores, de cmicos, a impresso inesperada da tristeza desse
antipalhao que quase se limita a olhar para a multido com os olhos
mais magoados deste mundo.
FREYRE, Gilberto. In: Pessoas, Coisas & Animais. So Paulo: Crculo do Livro. Edio
Especial para MPM Propaganda, 1979. p. 221-222. (Publicado originalmente em O
Cruzeiro, Rio de Janeiro, seo Pessoas, coisas e animais, em 8 jul. 1956). Adaptado.
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(E) ter possibilidade de se mudar at mesmo nos grandes frios do
inverno.
Setor de Informaes
I
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E foi-se embora, muito digno. O rapazinho me agradeceu e foi-se
embora tambm, depois de resmungar:
Se no sabe informar, por que informa?
Realmente, no h explicao para esta estranha compulso que a
gente sente de dar informao, mesmo que no saiba informar.
II
SABINO, Fernando. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 34-39.
Adaptado.
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(A) O rapazinho que seguia minha frente na Rua Visconde de Piraj
abordou um velho - (assustou)
(B) O velho ficou calado um instante, compenetrado. - (convencido)
(C) Realmente, no h explicao para esta estranha compulso
(impulso)
(D) Seu pedido de informao era to surpreendente (inesperado)
(E) Ele coou a cabea encafifado (interessado)
38- No ltimo pargrafo, fica claro que o motorista logo encontrou, dentre
milhes de habitantes de uma cidade, uma pessoa que sabia a resposta
exata sua dvida. Assim, no ltimo perodo, a reflexo do narrador
indica que este
(A) se considerava bastante religioso.
(B) queria pedir uma informao divina.
(C) achava o motorista um homem de muita sorte.
(D) gostaria de conversar mais com o motorista.
(E) estava com pressa e precisava ir-se embora.
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(A) natural de Minas Gerais, desconfiado e religioso
(B) solidrio, observador e bem-humorado
(C) natural de Minas Gerais, preconceituoso e bem-humorado
(D) bem situado, intrometido e crente
(E) observador, inconveniente e crdulo
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MOTTA, Cludio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
42- O Texto I pode ser lido como um jogo de oposies. A nica oposio
que NO aparece na matria
(A) passado / presente
(B) otimismo / pessimismo
(C) tradio / modernidade
(D) rapidez / lentido
(E) envolvimento / passividade
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Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas
um ano, foram vendidos mais de dez milhes de unidades s no Imprio
Austro-Hngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados
com ansiedade.
A moda dos cartes-postais, trazida da Europa, sobretudo da
Frana, no incio do sculo passado para o Recife de antigamente, tornou-
se uma mania que invadiu toda a cidade lembra o colecionador Liedo
Maranho, que passou meio sculo colecionando-os e reuniu mais de 600,
253 dos quais esto na exposio Postaes: A correspondncia afetiva na
Coleo Liedo Maranho, no Centro Cultural dos Correios, na capital
pernambucana.
O pesquisador, residente em Pernambuco, comeou a se interessar
pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua
prpria famlia. Depois, passou a compr-los no Mercado So Jos, reduto
da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato
ou pendurados em cordes para chamar a ateno dos visitantes. Boa
parte da coleo vem da. [...] Acho que seu impacto justamente o
de trazer para o mundo contemporneo o glamour e o romantismo de um
meio de comunicao to usual no passado afirma o curador Gustavo
Maia.
O que mais chama a ateno o sentimento romntico como
conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de
comunicao que hoje est em desuso refora Bartira Ferraz, outra
curadora da mostra. [...]
LINS, Letcia. Retratos de uma poca. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28,
1 maio 2011. Adaptado.
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(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.
PORQUE
AULAS DE PIANO
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma
mquina de escrever (na poca, claro, no havia computador), fui tomada
por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se tivesse
encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era
adolescente no lembro exatamente quando, nem onde e talvez fosse
um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora. Mas
na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensao boa vinha
do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos
sobre as teclas da mquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo
nunca alcanado de dominar outras teclas, as musicais.
Sempre senti muitssimo por no ter aprendido piano. No sei o que
aconteceu. Meu pai se diz ele prprio um pianista frustrado e poderia ter
resolvido isso atravs de mim, mas no o fez. Estudei bal clssico,
moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de msica na escola, mas,
por uma razo ou por outra, nunca me puseram para aprender piano.
Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que
carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa
surpresa, deu arquitetura e msica. Eram de fato duas reas de interesse
para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus
desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o
resultado e fazendo jornalismo. Os anos se passaram e a frustrao se
solidificou.
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Pois agora isso vai mudar. Ou j est mudando. Tenho a comunicar
que aos 58 anos comecei a ter aulas de piano. [...]
Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ganhando intimidade com
elas, percebendo as nuances dos sons, as diferenas entre as teclas
brancas e pretas. Meus dedos j se encaminham sozinhos para
determinadas posies, como se tivessem sensores prprios. [...]
Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, bom
aprendermos coisas novas para exercitar o crebro. No sei se isso
cientificamente comprovado, mas aprender a tocar est sendo para mim
uma delcia.
Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, nem
sapatear to bem quanto o Fred Astaire (duas outras frustraes minhas),
mas, se conseguir tocar uma dzia de canes ao piano, j ficarei
completamente feliz.
SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Selees do Readers Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38,
fev. 2011. Adaptado
A CARTA AUTOMTICA
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um pouco do romantismo da carta. A Internet no usa papel colorido e
perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para muitos, fez voltar
moda o charme da comunicao por escrito. E, se o provedor no estiver
com problemas, faz isso com o imediatismo do telefone. A rede tambm
foi uma inveno que levou algum tempo para cair no gosto do pblico.
Criada em 1993 para uso domstico, h muito ela j era usada por
cientistas universitrios que queriam trocar informaes. Mas, s aps a
difuso do computador domstico, realizada efetivamente h uns quatro
ou cinco anos, que o pblico pde descobrir sua utilidade.
Em The victorian internet, Tom Standage analisa o impacto da
criao do telgrafo (surgido em 1837).
CAMARGO, Maria Slvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137.
Adaptado
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50- Autoestrada na expresso a autoestrada do pensamento significa
(A) diretriz
(B) canal
(C) expanso
(D) objetividade
(E) modernizao
A FORA DO PENSAMENTO
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Miguel Nicolelis: Por completo. Internet, redes sociais e voz so interfaces
lentas. Digitao, e at mesmo a linguagem, so imprecisas. Se voc
pudesse interagir com milhes de pessoas por pensamento ao mesmo
tempo, aumentaria a velocidade de comunicao e essas interaes
seriam muito mais vvidas e reais. No haveria interface entre voc e a
mquina, seria uma interao quase que como uma fuso, um
inconsciente coletivo, uma rede social feita apenas por pensamentos. A
linguagem passa a se transformar num meio secundrio de comunicao.
Isso s ocorrer daqui a centenas e centenas de anos.
Texto I
Vista cansada
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa sua
volta como se a visse pela ltima vez. Pela ltima ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
ltima vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem no cr
que a vida continua, no admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta.
Um poeta s isto: um certo modo de ver. O diabo que, de tanto ver, a
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gente banaliza o olhar. V no vendo. Experimente ver pela primeira vez
o que voc v todo dia, sem ver. Parece fcil, mas no . O que nos
cerca, o que nos familiar, j no desperta curiosidade. O campo visual
da nossa rotina como um vazio.
Voc sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se algum lhe
perguntar o que que voc v no seu caminho, voc no sabe. De tanto
ver, voc no v. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo
mesmo hall do prdio do seu escritrio. L estava sempre, pontualssimo,
o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e s vezes lhe passava um recado
ou uma correspondncia. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de
falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? No fazia a
mnima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve
que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o
rito, pode ser tambm que ningum desse por sua ausncia. O hbito
suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas h sempre o que ver. Gente,
coisas, bichos. E vemos? No, no vemos.
Uma criana v o que o adulto no v. Tem olhos atentos e limpos
para o espetculo do mundo. O poeta capaz de ver pela primeira vez o
que, de fato, ningum v. H pai que nunca viu o prprio filho. Marido
que nunca viu a prpria mulher, isso existe s pampas. Nossos olhos se
gastam no dia a dia, opacos. por a que se instala no corao o monstro
da indiferena.
Texto II
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Borboletas
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(C) capacidade de uma controlar a relao
(D) submisso de uma outra
(E) empenho mtuo de uma subjugar a outra
Science fiction
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60- J no ttulo do texto (fico cientfica, em portugus), anuncia-se a
possibilidade de utilizar termos correlatos a espao sideral. o que
ocorre logo na 1a linha, com o uso da palavra marciano. Outra palavra,
empregada no texto, que apresenta relao com esse mesmo campo de
significao,
1 Houve poca em que a fora bruta era poder. Houve uma poca em
que a riqueza era poder. Hoje, informao poder. Quanto mais somos
informados [...], mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Da esta
avalanche, este tsunami de informaes. A cotao do dlar, a taxa de
inflao, o nmero de casos de determinada doena, candidatos dos
vrios partidos, a escalao de times de futebol nomes e nmeros em
profuso, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticirios
de rdio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
9 A surge o problema: para armazenar a informao, a natureza nos
deu um crebro, que a sede da memria. E nessa memria queremos
enfiar o mximo possvel de informaes. Diferente da memria do
computador, porm, a nossa governada por fatores que nada tm a ver
com a informtica. O estado de nossas clulas cerebrais, as nossas
emoes; tudo isso pode representar uma limitao para nossa
capacidade de lembrar. [...]
16 Felizmente a tecnologia tem vindo em nosso auxlio. Primeiro foi o
computador propriamente dito, com sua memria cada vez maior; depois,
vieram os dispositivos de armazenamento, os CDs, os pen drives. Coisa
incrvel, o pen drive: um pequeno objeto no qual cabe uma existncia, ou
pelo menos uma importante parte dela. Para quem, como eu, viaja
bastante e tem de trabalhar em avies ou em hotis, um recurso
precioso. [...]
23 [...] ao chegar ao aeroporto, meti a mo no bolso para dali retirar o
pen drive. Mas no encontrei pen drive algum. Encontrei um buraco,
verdade que pequeno, mas de tamanho suficiente para dar passagem (ou
para dar a liberdade?) ao pen drive, que tinha cado por ali.
27 Um transtorno, portanto. Perguntei no aeroporto, entrei em contato
com o txi que me trouxera, liguei para casa: nada. O pen drive tinha
mesmo sumido. O buraco da camisa era, portanto, um buraco negro,
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aqueles orifcios do universo em que toda a energia sugada e some.
[...] De repente eu me dava conta de como nossa existncia frgil, de
como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto. Nenhuma queixa
contra o pen drive, que veio para ficar; alis, meu palpite que, no dia do
Juzo Final, cada um de ns vai inserir o pen drive de sua vida no Grande
Computador Celestial. Virtudes e pecados sero instantaneamente
cotejados, e o destino final, Cu ou Inferno, decidido de imediato.
Pergunta: o que acontecer com aqueles que, por causa de um buraco na
camisa, perderam o pen drive?
61- Pela leitura do texto, percebe-se que o autor se refere ao pen drive
destacando, principalmente, dois atributos do objeto, quais sejam:
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64- Quanto mais somos informados [...], mais poderosos somos, ao
menos teoricamente. (linhas 2-3)
Em relao proporcionalidade expressa pelas duas oraes, a expresso
destacada cumpre o papel de
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semana ou feriados. Mas reagiu a essa falta de limites e criou espao para
folgas e diverso. Quis comandar o ritmo da minha vida, diz. Um
exemplo: Fabiano passou a fechar o e-mail e sites tentadores enquanto
executa uma tarefa. Virou adepto da ioga e de meditao para aumentar
seu foco no presente. [...]
37 Computadores, smartphones, tablets e aplicativos trouxeram a ideia
de que a tecnologia poderia facilitar nossa vida e nos tornar mais
eficientes. Assim, as empresas adotaram o pensamento de que, quanto
mais coisas um profissional fizesse ao mesmo tempo, melhores seriam
seus resultados. [...] Isso vem de companhias que tentam obter o
mximo de produtividade das pessoas nas horas de trabalho. Se voc
conseguisse fazer 2, 3 coisas ao mesmo tempo, isso no significaria um
melhor uso de seu tempo?, diz o escritor americano Leo Babauta, autor
de um livro sobre o assunto. E isso um mito.
46 A cincia j provou o que Babauta diz: nosso crebro no
multitask. Quando tentamos fazer vrias coisas ao mesmo tempo, s nos
tornamos mais lentos e aumentamos a chance de erros.
(A) contratendncia
(B) ex-executiva
(C) unifoco
(D) acelerao
(E) expediente
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(B) sempre h, na vida humana, escassez de algo.
(C) hoje, a falta se configura como a ausncia de tempo para a reflexo.
(D) hoje, a ateno fragmentada, devido ao excesso de informaes.
(E) em determinadas circunstncias, o excesso valioso.
No meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraa na Unio Sovitica, sua imagem foi
literalmente apagada de fotografias dos lderes da revoluo, dando incio
a uma transformao tambm revolucionria do conceito de fotografia:
alm de tirar o retrato de algum, tornou-se possvel tirar algum do
retrato.
A tcnica usada para eliminar o Trotsky das fotos foi quase to
grosseira comparada com o que se faz hoje quanto a tcnica usada
para eliminar o Trotsky em pessoa (um picaretao, a mando do Stalin).
Hoje no s se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram
suas feies, sua idade e sua quantidade de cabelo e de roupa, em
qualquer imagem gravada.
A frase prova fotogrfica foi desmoralizada para sempre, agora que
voc pode provar qualquer coisa fotograficamente.
Existe at uma tcnica para retocar a imagem em movimento, e
atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas no precisam mais
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carregar na maquiagem convencional sua maquiagem feita
eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).
O fotoxpi um revisor da Natureza. Lembro quando no existia fotoxpi
e recorriam pistola, um borrifador presso de tinta, para retocar as
imagens.
Se a prova fotogrfica no vale mais nada nestes novos tempos
inconfiveis, a assinatura muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por
outros, e at pelo Jorge Lus Borges, que nenhum de ns escreveu a
no ser que o Borges esteja mandando matrias da sua biblioteca sideral
sem que a gente saiba , rolam na internet, e no se pode fazer nada a
respeito a no ser negar a autoria ou aceitar os elogios, se for o caso.
Agora mesmo est circulando um texto atacando o Big Brother
Brasil, com a minha assinatura, que no meu. Isso tem se repetido
tanto que j comeo a me olhar no espelho todas as manhs com alguma
desconfiana. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver fazendo a barba e
escovando os dentes de um impostor, de um eu apcrifo? E meu Deus
se esta crnica no for minha e sim dele?!
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CESGRANRIO PETROBRAS TCNICO AMBIENTAL JR. 2014
rvores de araque
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em frente h um jardim sempre conservado no maior capricho e, volta e
meia, entregadores desavisados deixam jornais e revistas na porta. A
brincadeira custou cerca de US$ 1,5 milho. A vizinhana, de incio
revoltada com a ideia de ter uma antena enfeiando a rea, j se
acostumou com a falsa residncia, e at elogia a operadora pela boa
manuteno do jardim.
TEXTO:
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sei. A partir da, Scrates comeou uma cruzada pessoal contra a falsa
sabedoria humana e no havia melhor palco para essa empreitada que
a vaidosssima Atenas. Em suas prprias palavras, ele se tornou um
vagabundo loquaz uma usina ambulante de insolncia iluminadora,
movida pelo clebre bordo que Scrates legou posteridade: S sei
que nada sei.
A) I, II, IV
B) I, III, IV
C) II, III, IV
D) II, IV
E) I, II, III, IV
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CONSULPLAN ADMINISTRADOR DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL
DE GUA E ESGOTO DE PORTO ALEGRE (DMAE) 2011
Ser verde mais que isso. ter conscincia de que nossos atos
individuais causam um impacto negativo na natureza. no esperar que
apenas o outro empresas e governo apresentem solues ou se
comprometam. assumir pessoalmente o cuidado com o meio ambiente
e adotar medidas que revertam o atual quadro sem a necessidade de
abrir mo de nosso estilo de vida.
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Ser verde consumir com conscincia. Aqui, vale uma ressalva: isso no
significa consumir menos, mas refletir sobre a real necessidade de se
adquirir um bem e, depois, s compr-lo de empresas que atuam com
responsabilidade social e ecolgica, mesmo que tais produtos sejam um
pouco mais caros.
Ser verde vai alm do consumo. O adepto tambm deve levar o debate
sobre a questo ambiental a todos os crculos dos quais participa. Alm
disso, fundamental que escolha seus representantes no Congresso com
base no compromisso deles com a preservao da natureza, ou seja,
exercendo sua cidadania ambiental.
(Cludio Blanc Revista Aquecimento Global Coleo Especial Editora On Line, Ano
1. n.2)
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Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do carro ou deixa a praia
emporcalhada quando sai? Uma das respostas corretas : um tipo que
est se tornando mais raro. Sim. A atual gerao de adultos foi criana
em um tempo em que jogar papel de bala ou a caixa vazia de biscoitos
pela janela do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi
adolescente quando amassar o mao vazio de cigarros e chut-lo para
longe no despertava na audincia nenhuma reao especial, alm de um
vai ser perna de pau assim na China. Chegou idade adulta dando
como certo que aquelas pessoas de macaco com a sigla do Servio de
Limpeza Urbana estampada nas costas precisam trabalhar e, por isso,
vamos contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O zeitgeist, o
esprito do nosso tempo, pode no impedir, mas, pelo menos, no impele
mais ningum com algum grau de conexo com o atual estgio
civilizatrio da humanidade a se livrar de detritos em lugares pblicos
sem que isso tenha um peso, uma consequncia. feio. um ato que
contraria a ideia to prevalente da sustentabilidade do planeta e da
preciosidade que so os mananciais de gua limpa, as pores de terra
no contaminadas e as golfadas de ar puro.
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Desde a Antiguidade, as grandes cidades do mundo, que j foram
insalubres um dia, s conseguiram deixar essa condio custa de um
intenso processo de urbanizao, aliado mobilizao dos cidados e a
severas punies em forma de multa. A concepo do bem pblico como
algo valoroso nunca espontnea, mas, sim, fruto de um forte empenho
por parte do Estado e das famlias, diz o filsofo Roberto Romano.
(Veja 09/03/2011, pg. 72 / com adaptaes)
Arca de histrias
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Quem cuida desse acervo uma voluntria, dona Carmen Nogueira de
Sousa, ex-professora da nica escola local e escolhida pela comunidade
para gerenciar os emprstimos e conservar as obras. Na verdade, os
livros ficam guardados na sala da casa dela, dividindo espao com uma
televiso e algumas cadeiras. As portas esto sempre abertas e a busca
por leituras constante.
TEXTO
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Pai patro
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A) Recuperar informaes sobre a natureza histrica do assunto tratado.
B) Informar o leitor sobre os aspectos relevantes para o desenvolvimento
textual.
C) Apresentar conjunto de dados indispensveis para o acompanhamento
da discusso.
D) Elaborar um raciocnio analtico pertinente.
E) Relacionar fatos relacionados compreenso do assunto.
A) I, II
B) I, III
C) I, II, III
D) I, IV
E) III, IV
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montanha-russa interna, e voc descobrir que os pais esto dispostos a
dar muito mais para suas crias atualmente.
Um grande abrao.
A) lugar.
B) modo.
C) tempo.
D) oposio.
E) concluso.
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85- Por seus aspectos estruturais, o texto pode ser classificado como
A) narrativo.
B) injuntivo.
C) expositivo.
D) dissertativo.
E) informativo.
87- A principal ideia defendida no texto pode ser ilustrada com o seguinte
provrbio popular
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D) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura.
E) melhor ensinar a pescar do que entregar o peixe.
TEXTO
Campeonato do desperdcio
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as causas primeiras de nossa primazia, mas forneceu-me uma lista em
que somos imbatveis. Claro, das modalidades que nem tanto.
Vocs j ouviram falar em lixo rico? Somos os campees. Nosso lixo
faria a fartura de um Haiti. Com o que jogamos fora e que poderia ser
aproveitado, poder-se-ia alimentar muito mais do que a populao do
Haiti. H pesquisas do assunto e clculos exatos que nem tanto. Somos
um pas pobre com mania de rico. E nosso lixo mais rico do que o lixo
dos pases ricos. Meu falecido pai costumava dizer: rico raspa o queijo
com as costas da faca; remediado corta uma casca bem fininha; pobre,
contudo, arranca uma lasca imensa do queijo. Meu pai dizia, e tenho a
impresso de que meu pai era um homem preconceituoso, mas em
termos de manuseio dos alimentos nacionais, arrancamos uma lasca
imensa do queijo, ah, sim, arrancamos.
Outra modalidade em que somos campees absolutos, o desperdcio
do transporte. Ningum no mundo consegue, tanto quanto ns, jogar
gros nas estradas. No viajo pouco e me considero testemunha ocular. A
Anhanguera, por exemplo, tem verdadeiras plantaes de soja em suas
margens. Quando pego uma traseira de caminho e aquela chuva de
gros me assusta, penso rpido e fico calmo: faz parte da competio e
temos de ser campees.
Na construo civil o desperdcio chega a ser escandaloso. Um dia o
Adamastor, antroplogo das horas vagas, me veio com uma folha de
jornal onde se liam estatsticas indecentes. Com o que se joga fora de
material (do mais bruto ao mais sofisticado), o Brasil poderia construir
todos os estdios que a FIFA exige e ainda poderia exportar cidades para
o mundo.
Antigamente, este que vos atormenta, levava um litro lavado para
trocar por outro cheio de leite. Voc, caro leitor, talvez nem tenha notcia
disso. Mas era assim. Agora, compra-se o leite e sua embalagem
internamente aluminizada para jog-la no lixo. Quanto de nosso petrleo
vai para o lixo em forma de sacos plsticos? Vocs j ouviram falar que o
petrleo um recurso inesgotvel? Claro que no! Mas sente algum
remorso ao jogar os sacos trazidos do supermercado no lixo? Claro que
no. Nossa cultura de mosaico tirou-nos a capacidade de ligar os
fenmenos entre si.
E o que desperdiamos de talentos, de esforo educacional? So
advogados atendendo em balco de Banco, engenheiros vendendo
cachorro-quente nas avenidas de So Paulo, so gnios que se
desperdiam diariamente como se fossem recursos, eles tambm,
inesgotveis. No dia em que a gente precisar, vai l e pega. No dia em
que a gente precisar, pode no existir mais. No importa, vivemos no
melhor dos mundos, segundo a opinio do Adamastor, o gigante,
plagiando um tal de Dr. Pangloss, que ironizava um tal de Leibniz.
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89- Assinale a alternativa que apresenta uma CONTRADIO utilizada
pelo autor para fundamentar sua tese.
A) O desperdcio de recursos no Brasil e a pobreza no Haiti.
B) O desperdcio na construo civil e o desperdcio de talentos.
C) As plantaes de soja e o desperdcio no transporte de gros.
D) A carncia socioeconmica do Brasil e o desperdcio de recursos.
E) O leite em garrafa reutilizvel e o leite em embalagem descartvel.
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escolas, segurana etc. Quando se recusa a propina ao guarda, moraliza-
se o aparato policial.
Cidadania supe conscincia de responsabilidade cvica. Nada mais
anticidadania do que essa lgica de que no vale a pena chover no
molhado. Vale. Experimente recorrer defesa do consumidor, escrever
para jornais e autoridades. Querem os polticos corruptos que passemos a
eles cheque em branco para continuar a tratar a coisa pblica como
negcio privado. E fazemos isso ao torcer o nariz para a poltica, com
aquela cara de nojo.
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podem faltar professores nas escolas pblicas ou mdicos nos hospitais
pblicos.
d) Pregar que cada bairro utilize os recursos no prprio bairro significa
que os ricos financiaro os ricos; e os pobres, que constituem a grande
maioria da populao, tero de se arranjar com o pouco que seus bairros
arrecadarem.
e) Devido ao montante de suas dvidas para com o Estado, devem
merecer o benefcio da iseno e de outras formas de no pagamento de
impostos os bancos, as grandes empresas e os ricos.
A situao fiscal brasileira bem melhor que a da maior parte dos pases
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo
nmeros divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de
financiamento, dvida vencida e dficit oramentrio, o governo brasileiro
precisar do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste
ano e 18% no prximo. A maior parte do problema decorre do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as
necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da
mdia ponderada dos 23 pases 9,5% do PIB. Pases sul-americanos
esto entre aqueles em melhor situao, nesse conjunto. O campeo da
sade fiscal o Chile, com dficit oramentrio de 0,3% e compromissos
a liquidar de 1% do PIB. As previses para o Peru indicam um supervit
fiscal de 1,1% e dvida a pagar de 2,5% do PIB. A Colmbia tambm
aparece em posio confortvel, com uma necessidade de cobertura de
3,9%. Esses trs pases tm obtido uma invejvel combinao de
estabilidade fiscal, inflao controlada e crescimento firme nos negcios.
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mercado norte-americano, as aes subiram e esto no pico ps-crise,
mas ainda uma recuperao modesta. Na zona do euro, sero dois
trimestres consecutivos em queda, o que, de acordo com a definio
convencional, caracteriza recesso. E a China est claramente em
desacelerao. Essas realidades tiveram um efeito negativo sobre o
crescimento brasileiro ao longo do segundo semestre de 2011. Outro fator
foi a valorizao cambial. No fim do ano passado, o real chegou a
acumular a maior valorizao cambial desde o incio da globalizao
financeira, ou seja, desde o fim dos anos 1960; e isso tem um efeito
muito negativo sobre a indstria e a atividade de modo geral.
(Trecho adaptado da entrevista de Roberto Frenkel a Luiz Antonio Cintra, Intervir para
ganhar. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p.78)
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(Adaptado de Joca Levy, Juros, demagogia e bravatas. O Estado de So Paulo, 21 de
abril de 2012)
Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomaro nas
prximas dcadas. Muitas vezes nem se prev a dinmica metropolitana
do prximo quinqunio. Mesmo com a capacitao e o preparo dos
tcnicos dos rgos envolvidos com a questo urbana, h variveis
independentes que interferem nos planos e projetos elaborados pelos
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente no se prev o
malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o pas se adiante aos
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econmico, que teria
consequncias nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condies
propcias para criar think tanks ou, em traduo livre, usinas de ideias ou
institutos de polticas pblicas. Essas instituies podem antecipar-se ao
que poder surgir no horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno
ao planejamento urbano e regional visando o bem-estar da sociedade.
Medidas nessa direo podem (e devem) estar em consonncia com a
projeo de tendncias e mesmo com a anteviso de demandas dos
destinatrios da gesto urbana os cidados, urbanos ou no.
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d) Nem sempre uma sociedade igualitria tem como consequncia a
formao de seres humanos plenos e sociedades transformadoras.
e) O hbito da desigualdade pode impedir uma reexo mais profunda
sobre os valores de uma sociedade igualitria.
Texto
Suponha que a Receita Federal o convoque para explicar como pode ter
comprado uma casa de R$ 100 mil, em dinheiro, se ganhou apenas R$ 50
mil no ano todo. Voc chega l e diz: minha obrigao fazer a
declarao. Se bate ou no bate, se tem regularidade ou no, outro
problema. Mas faltam 50 mil para fechar as contas argumenta o scal.
E voc: E da? No tem nada demais. Isso mero problema aritmtico. O
que importa que cumpri meu dever de cidado ao apresentar a
declarao. No vai colar, no mesmo? Mas na Justia Eleitoral cola. Se
o cidado, em sua campanha eleitoral, arrecadou R$ 50 mil e gastou R$
100 mil, mas declarou tudo na prestao de contas est limpo. Mesmo
que as contas tenham sido rejeitadas pela Justia, ele pode se candidatar
na eleio seguinte. Essa foi a deciso tomada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) no m de junho.
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Tal recurso
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combustvel. Ou seja, o preo baixo pode indicar ao consumidor que ele
corre o risco de ter outros prejuzos.
d) Como funciona a modalidade mais severa de sonegao: a
barriga de aluguel
A forma mais grave a modalidade conhecida como "barriga de
aluguel". A distribuidora vende o etanol hidratado para o posto de
combustvel com nota scal, mas no paga os impostos. Quando a
scalizao tenta localizar a distribuidora, essa empresa j no existe,
pois era usada apenas como fachada e operada por empresas "laranjas",
que no tm ativos para pagar os tributos.
e) Emprego de tecnologia e atitude consciente do consumidor
em relao a possveis fraudes contribuem para combater o
comrcio ilegal de combustveis
A tecnologia ajuda a coibir fraudes, e as autoridades esto
recorrendo ao que possvel para agrar novos e sosticados golpes. Mas
o que faz a diferena a atitude do consumidor. Se ele desconar de
ofertas muito tentadoras e recusar-se a consumir produtos baratos
demais, vai desestimular os sonegadores. Se denunciar s autoridades
para que a scalizao investigue se h algo errado, mais eciente ainda.
Agindo em conjunto, autoridades e cidados podem ajudar no combate ao
comrcio ilegal de combustveis.
Texto
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c) Diante do excesso de impostos em todos os setores da economia, o
governo reconhece que a carga tributria brasileira constitui verdadeiro
entrave retomada do crescimento, em tendncia de alta desde 1994.
d) Ao analisar o montante de impostos no Brasil, o governo reconhece
haver excesso em todos os setores, inclusive nos diversos pacotes de
estmulo ao consumo, do que decorre a estagnao da economia que se
prolonga desde o incio do ano.
e) O abatimento de impostos tem estado presente nos vrios pacotes de
estmulo ao consumo, o que demonstra o reconhecimento do governo
sobre ser a alta carga tributria um entrave para a recuperao do
crescimento econmico.
(Adaptado de: Figueiredo Lucas, Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810).
So Paulo: Record, 2011. Captulo 15, p.284 e captulo16, p. 292)
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105- Com base nas ideias do texto, assinale a opo correta.
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d) Se os governos mantivessem informaes disponveis sobre seus
gastos e sua arrecadao, a administrao ficaria prejudicada.
e) O sistema de impostos dispensvel para a estruturao do Estado e
da sociedade.
Texto
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comear pelas palavras talvez no seja coisa v, escreve Alfredo Bosi
em Dialtica da Colonizao.
A partir da dcada de 1980, buscando exprimir a natureza do
capitalismo contemporneo, muitos, principalmente os crticos, utilizaram
esta palavra que, por m, se generalizou. Mas o que, de fato, signica? O
prexo neo quer dizer novo; portanto, novo liberalismo. Ora, durante o
sculo XIX deu-se a construo de um liberalismo que viria encontrar a
sua crise denitiva na I Guerra Mundial em 1914 e na crise de 1929. Mas
desde o perodo entre guerras e, sobretudo, depois, com o trmino da II
Guerra Mundial, em 1945, tomou corpo um novo modelo, principalmente
na Europa, que de certa forma se contrapunha ao velho liberalismo: era o
mundo da social-democracia, da presena do Estado na vida econmica,
das aes polticas inspiradas na reexo terica do economista britnico
John Keynes, um crtico do liberalismo econmico clssico que viveu na
primeira metade do sculo XX. Quando esse modelo tambm entrou em
crise, no princpio da dcada de 1970, surgiu a perspectiva de
reconstruo da ordem liberal. Por isso, novo liberalismo, neoliberalismo.
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Poucos pases podem rivalizar com o Brasil quanto energia hidreltrica.
Nenhuma dessas fontes energticas limpas e renovveis poder, por si,
constituir-se no sucessor do petrleo em nvel mundial.
110- A partir das ideias do texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas
(F) as inferncias abaixo, em seguida, assinale a opo correta.
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( ) A conquista dos espaos ocupados pela barbrie constitui uma das
manifestaes da violncia que est na origem da modernidade.
( ) A experincia ocidental estrutura-se por meio de conceitos em
contraponto, ilustrados no contraponto entre civilizao e barbrie.
( ) O processo civilizatrio constitui um movimento de constante
recomeo porque espaos de violncia devem ser ocupados.
( ) A ausncia da oposio no conceito de modernidade tornaria
injusticvel a ocupao de espaos de violncia pelo processo
civilizatrio.
A sequncia correta
a) V, V, V, F
b) V, V, F, V
c) V, V, F, F
d) F, V, F, V
e) F, F, V, V
Texto
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d) a contribuio da cincia para os avanos da tecnologia pode reverter
previses quanto ao processo de desenvolvimento.
e) a Revoluo Industrial, ao mostrar o potencial ilimitado de
desenvolvimento da humanidade, tornou-se prioridade de governo.
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semelhana do que ocorreu no terceiro mundo a partir de 1980, a
desigualdade social instaurou-se.
Texto
(Eduardo Galeano. O teatro do bem e do mal. Trad. Srgio Faraco. Porto Alegre: L&PM,
2006, p.123.)
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em especial aps uma crise, uma meia-volta em favor de maior
interveno do Estado.
Depois de 20 anos de marcante crescimento global, quando reinou
o ultraliberalismo no Ocidente e irromperam a revoluo da tecnologia da
informao, a globalizao acelerada e o protagonismo da China, nova
reviravolta pendular foi deagrada pela crise nanceira de 2008, que fez
ressurgir em muitos meios a crena no Estado grande.
Os adeptos desse slogan em geral colocam Estado e mercado como
opostos. um erro. Trata-se mais de uma simbiose do que de uma luta,
pois, longe de existir em si mesmo, o mercado est inserido nas
estruturas da sociedade e, por conseguinte, na poltica. Mas o fato que,
se antes o risco do ultramercadismo prevalecia, agora a ameaa do
ultraestatismo que cabe combater.
(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)
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d) O FMI prev que a economia mundial ainda continuar estagnada por
muito tempo em decorrncia da crise de 2008.
e) A economia da China crescer mais que o dobro do que o crescimento
da economia dos Estados Unidos em 2014.
116-
117-
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118-
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Texto
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planejamento financeiro e o foco na possibilidade de obter a melhor
rentabilidade para o montante aplicado.
No mercado de aes, que sofreu com os altos e baixos dos movimentos
econmicos tanto no Brasil como no exterior, a aposta dos especialistas
permanece nos papis de empresas com atuao voltada ao consumo
interno, que so, em tese, menos suscetveis s turbulncias
internacionais.
Outra opo que vem ganhando terreno no mercado financeiro, os ttulos
do Tesouro Direto seguem sendo apontados como uma boa opo,
principalmente os ttulos que so indexados inflao. Os especialistas
ainda apontam outras alternativas mais interessantes, como debntures
sem imposto de renda, Fundos de Investimento em Direitos Creditrios
com incentivos tributrios, fundos de investimento imobilirios e
Certificados de Recebveis Imobilirios.
Texto
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(Folha de S. Paulo, editorial, 13/03/04)
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(E) No se trata de ser contra a descentralizao como conceito tem o
sentido de em tese.
Excluso social
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(D) desmente a afirmao anterior de que a humanidade vem dominando
mais e mais as foras da natureza.
(E) expande a afirmao anterior de que as mudanas sociais estariam
beneficiando um nmero crescente de seres humanos.
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(C) Ele percebeu que as metas traadas eram ambiciosas demais, e
imaginou outras, ...... aquelas que de fato no poderia cumprir.
(D) ...... , muitas mulheres, como as da antiga Atenas, vivem por seus
maridos e filhos.
(E) H muita gente que, ...... seu pudor, no hesita em proclamar bem
alto suas supostas virtudes.
Texto I
melhor ser alegre que ser triste, j dizia Vincius de Moraes. Sem
dvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza
no tem fim. J a felicidade, sim. At hoje, muita gente chora ao ouvir
esses versos porque eles tocam num ponto nevrlgico da vida humana:
os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor,
fica difcil esquecer - e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores
sensaes da nossa existncia, funciona mais ou menos assim: parece
bonita apenas nas msicas. Na vida real, ningum gosta dela, ningum a
quer ver.
Tristeza um sentimento que responde a estmulos internos,
como recordaes, memrias, vivncias; ou externos, como a perda de
um emprego ou de um amor. No se trata de uma emoo, que uma
resposta imediata a um estmulo. No caso de tristeza, nosso organismo
elabora e amadurece a emoo, antes de manifest-la. uma resposta
natural a situaes de perdas ou frustraes, em que so liberados
hormnios cerebrais responsveis por angstia, melancolia ou corao
apertado.
A tristeza uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e
de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre plos de alegria e
infelicidade, afirma o mdico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o
dia entre esses plos de flutuao, bom no levar to a srio os
comerciais de margarina em que a famlia linda, perfeita, alegre e at
os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos numa poca em
que a felicidade constante praticamente um dever de todos. fato: ser
feliz o tempo todo est virando uma obrigao a ponto de causar
angstia.
Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz mais do que
natural, necessrio condio humana. A tristeza um dos raros
momentos que nos permite reflexo, uma volta para ns mesmos, uma
possibilidade de nos conhecermos melhor. De saber o que queremos, do
que gostamos. E somente com essa clareza de dados que podemos
buscar atividades que nos do prazer, isto , que nos fazem felizes. Assim
como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se
no sentssemos medo, poderamos nos atirar de um penhasco. E se no
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tivssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo no vai
bem?
Texto
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informtica. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer
concentrado na regio por longos anos.
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nacional.
Texto
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134- Considere as afirmativas abaixo:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
De volta Antrtida
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III. a revista Science = o blog Science Insider
IV. a potncia comunista = a Unio Sovitica
Texto
137- ... escolherei a dedo seu guarda-roupa e livros srios para voc ler.
A expresso grifada na frase acima pode ser substituda, sem prejuzo
para o sentido original, por:
(A) pessoalmente.
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(B) de modo incisivo.
(C) apontando.
(D) entre outras coisas.
(E) cuidadosamente.
Texto
Carto de Natal
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(E) ferro e atrao nbil.
Texto I
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(D) Vrias espcies de aves silvestres encontram-se em extino, apesar
dos constantes cuidados de ONGs destinadas sua proteo.
(E) Apesar das intenes didticas, filme sobre trfico de aves silvestres
no atinge sua finalidade educativa.
Texto II
A bailarina
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(C) crtica a um tipo de vendedores que no se preocupa com valores
morais, como no caso da figura da bailarina nua vendida a uma criana.
(D) relato de carter pessoal, em que o autor relembra uma situao
vivida quando era pequeno e reflete sobre ela.
(E) ensaio de carter filosfico, em que o autor questiona o dilema diante
de certos fatos da vida, apontado na dvida final: At hoje no sei qual
era o mgico.
Texto III
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ser considerada superior parnasiana por esta ltima no ter sido
produzida por jovens talentos.
(B) elogio produo literria dos autores parnasianos, cujas obras
clssicas teriam inspirado o modernismo de 22.
(C) comparao do movimento de 22 com o romantismo, e concluso de
que o primeiro, mais ousado, superior ao segundo.
(D) reflexo a respeito do valor dos poetas romnticos brasileiros, que
teriam sido injustamente criticados por parnasianos e modernistas.
(E) constatao dos inmeros defeitos da produo literria modernista,
com base na falta de seriedade de seus autores.
146- ... pois de l que sai o enterro dos imortais, que morrem como
todo mundo. (final do texto)
A frase acima
(A) aponta a desvalorizao dos escritores que j foram considerados os
melhores do pas.
(B) produz efeito humorstico advindo do paradoxo causado por um jogo
de palavras com os conceitos de mortalidade e imortalidade.
(C) conclui que apenas os autores romnticos merecem ser chamados de
imortais.
(D) repudia com sarcasmo o privilgio oferecido aos autores da Academia,
pois so mortais como os demais escritores.
(E) estabelece oposio ideia de que o Salo dos Poetas Romnticos
teria algo de fnebre.
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planetarizao de um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje v
triunfar.
O que caracteriza o star-system em uma era hipermoderna , de
fato, sua expanso para todos os domnios. Em todo o domnio da cultura,
na poltica, na religio, na cincia, na arte, na imprensa, na literatura, na
filosofia, at na cozinha, tem-se uma economia do estrelato, um mercado
do nome e do renome. A prpria literatura consagra escritores no
mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermdio de
agentes, segundo o sistema que prevalece nas indstrias do espetculo.
Todas as reas da cultura valem-se de paradas de sucesso (hit-parades),
dos mais vendidos (best-sellers), de prmios e listas dos mais populares,
assim como de recordes de venda, de frequncia e de audincia destes
ltimos.
A extenso do star-system no se d sem uma forma de
banalizao ou mesmo de degradao da figura pura da estrela,
trazendo consigo uma imagem de eternidade, chega-se vedete do
momento, figura fugidia da celebridade do dia; do cone nico e
insubstituvel, passa-se a uma comunidade internacional de pessoas
conhecidas, celebrizadas, das quais revistas especializadas divulgam as
fotos, contam os segredos, perseguem a intimidade. Da glria, prpria
dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o horizonte
resplandecente da grande cultura clssica, passou-se s estrelas forma
ainda heroicizada pela sublimao de que eram portadoras , depois,
com a rapidez de duas ou trs dcadas de hipermodernidade, s pessoas
clebres, s personalidades conhecidas, s pessoas. Deslocamento
progressivo que no mais que o sinal de um novo triunfo da forma
moda, conseguindo tornar efmeras e consumveis as prprias estrelas da
notoriedade.
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Texto I
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A roupa e o uso de adereos como crucifixos ou outros smbolos
religiosos deveriam ser considerados parte integrante do direito
expresso da personalidade, o que inclui a f. Decerto que em muitos
casos o uso do vu imposto pela famlia e pode ser um smbolo de
sujeio da mulher, mas basta uma que o faa por vontade prpria para
que a lei resulte em violao de seus direitos.
A medida extrema s encontra explicao no sentimento xenfobo
que se dissemina pela Frana. Vem a calhar para o presidente Nicolas
Sarkozy, que parece disposto a tudo para melhorar seus ndices de
popularidade.
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(B) (linhas 5 e 6) valores que a nao francesa veio a representar no
mundo / qualidades francesas que poderiam se tornar smbolos mundiais.
(C) (linhas 7 e 8) a proibio criminaliza o porte de indumentrias
tradicionais / a interdio acaba produzindo o crime de porte ilegal de
indumentrias tradicionais.
(D) (linhas 14 e 15) sob o pretexto de que essa dissimulao / com a
alegao de que essa ocultao.
(E) (linhas 15 e 16) pode favorecer comportamentos suscetveis de
perturbar a ordem pblica / favoreceria comportamentos passveis de
atentar contra regimes democrticos.
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ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao
que tudo indica, as duas espcies se regalaram com os ovos do dod,
alcanados com facilidade nos ninhos desprotegidos no cho e muitos
naturalistas atribuem um nmero maior de mortes chegada desses
animais do que ao humana direta. De todo modo, passados os
primeiros anos da dcada de 1680, ningum jamais voltou a ver um dod
vivo na ilha Maurcio. Em 1693, o explorador francs Leguat, que passou
vrios meses no local, empenhou-se na procura dos dods e no
encontrou nenhum.
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(B) as duas espcies se regalaram = os dois gneros se empanturraram.
(C) uma famlia singular = um conjunto variegado.
(D) que selou o destino = que indigitou a fatalidade.
(E) empenhou-se na procura = dedicou-se com afinco busca.
Texto II
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"O futebol arte acabou." Esta frase ecoa nos ares brasileiros sempre
que perdemos. Para mim, essa frase tem cheiro de blasfmia, que bem
poderia ter se originado dos rinces onde jogar futebol, muito mais que
um esforo perdido, puro desencanto. Nunca emitida por um dos
nossos.
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levam atletas brasileiros de destaque a sair do pas.
(D) proposta de maior apoio aos esportistas brasileiros, para que possam
dedicar-se aos treinos e melhorar seu desempenho.
(E) depoimento de um ex-jogador em que se nota a decepo com os
recentes resultados negativos do futebol brasileiro.
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(E) A forma verbal estava, explcita em estava adoentada, est elptica na
construo seguinte, impossibilitada de comparecer.
Texto I
1 de fevereiro de 1998
Caro Peter,
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est acontecendo. Ou se, como temo, estaremos caindo numa sociedade
do homem e da mulher medocres onipresentes, governados por altas
mediocridades. [...]
Tudo de bom,
Norman Mailer.
(Adaptado de Cartas Polticas, O mundo nas cordas, revista Piau, 27, p.32)
Texto II
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(ARENDT, Hannah. No mais e ainda no. In Compreender: formao, exlio e
totalitarismo. Ensaios (1930-1954). So Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte:
Ed. UFMG, 2008, p. 187)
Texto III
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pastis e empadinhas para vender com gio. Um malvado sugeriu que se
desse por perdida a batalha e se comeasse logo a repartir os bifes.
Em 1966, uma baleia adulta foi parar ali mesmo e em quinze
minutos estava toda retalhada. Muitos se lembravam da alegria voraz
com que foram disputadas as toneladas da vtima. Essa de agora teve
mais sorte. Foi salva graas religio ecolgica que anda na moda e que
por um momento estabeleceu uma trgua entre todos ns, animais de
sangue quente ou de sangue frio.
At que enfim chegou uma traineira da Petrobrs. Logo uma
estatal, cus, num momento em que preciso dar provas da eficcia da
empresa privada. De qualquer forma, eu j podia recolher a minha
aflio. Metfora fcil, l se foi, espero que salva, a baleia de Saquarema.
O maior animal do mundo, assim frgil, merc de curiosos. noite,
sonhei com o Brasil encalhado na areia diablica da inflao. A bordo,
uma tripulao de camels anunciava umas bugigangas. Tudo fala. Tudo
smbolo.
(Otto Lara Resende, Folha de S. Paulo)
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FCC TCE/SP AGENTE DE FISCALIZAO FINANCEIRA 2012
Valores ocidentais
170- O autor
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(A) considera que a expresso "valores ocidentais", nas sociedades
democrticas liberais, padece da indefinio inerente a uma forma de vida
essencialmente caracterizada por forte oposio de ideias.
(B) junta-se aos que criticam a sociedade ocidental especialmente quanto
falta de liberdade e injustia social, atribuindo essas imperfeies ao
prprio universo grego, falho de conceitos que garantissem a equidade de
direitos.
(C) expe que discursos polticos de pouca profundidade os que
normalmente exibem de maneira ostentatria os ideais de quem os
profere, em voz impostada tratam falaciosamente de conflitos.
(D) assinala que os valores ocidentais, fundadores das autnticas
sociedades democrticas, so desrespeitados por polticos que
desconhecem artistas e pensadores indispensveis dessa mesma tradio.
(E) denuncia a incapacidade que a sociedade contempornea revela de se
fixar num horizonte normativo, pelo fato de estar baseada em equvocos
conceituais que, desde os gregos, provocam mal-estar social.
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O que h de extraordinrio nessa citao? Nada, exceto a data. Ela
no foi redigida no princpio do sculo XIX e sim no dia 29 de maio de
1993, exatamente um ms antes da redao deste artigo. Trata-se de um
documento aprovado por vrios intelectuais ibero-americanos, na
Guatemala, como parte da preparao da III Conferncia de Cpula da
regio, a realizar-se em Salvador, na Bahia.
Conhecemos bem essa linguagem no Brasil. o discurso do
nacionalismo cultural, que comeou a ser balbuciado com os primeiros
escritores nativistas, e desde a independncia no cessou, passando por
vrios avatares, com tons e modulaes diversas. Ao que parece, nada
envelheceu nessas palavras. Quase todos os brasileiros se orgulhariam de
repeti-las, como se elas fossem novas e matinais, como se fssemos
contemporneos do grito do Ipiranga. Nesses 171 anos, o Brasil passou
do Primeiro para o Segundo Reinado, da Monarquia para a Repblica
Velha, desta para o Estado Novo, deste para a democracia, desta para a
ditadura militar, e desta para uma nova fase de democratizao.
Passamos do regime servil para o trabalho livre ou quase. De pas
essencialmente agrrio transitamos para a condio de pas industrial, e
sob alguns aspectos nos aproximamos da ps-modernidade. S uma coisa
no mudou: o nacionalismo cultural. Continuamos repetindo, ritualmente,
que a cultura brasileira (ou latino-americana) deve desfazer-se dos
modelos importados e voltar-se para sua prpria tradio cultural.
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argumentativo.
(B) A referncia data em que foi escrito o artigo permite ao autor
evidenciar a atualidade de suas ideias, devido aproximao temporal
entre seu texto e o documento aprovado por vrios intelectuais ibero-
americanos.
(C) O segmento no foi redigida no princpio do sculo XIX e sim no dia
29 de maio de 1993 mostra que o autor considera o Brasil um pas
sempre em atraso no que se refere exposio de conceitos.
(D) Ao referir-se III Conferncia de Cpula da regio, o autor sinaliza
que a assembleia no contempla territrios que no sejam
guatemaltecos.
(E) A referncia s diversas formas de governo no Brasil demonstra o
profundo conhecimento do autor acerca da realidade brasileira, o que
torna consistente seu juzo positivo a respeito do que considera "nosso
ritual".
Texto
Fotografias
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(Adaptado de Pedro Vasquez, em Por trs daquela foto. So Paulo:
Companhia das Letras, 2010)
178- Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:
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(A) Apesar de se ombrearem com outras artes plsticas, a fotografia nos
faz desfrutar e viver experincias de natureza igualmente temporal.
(B) Na superfcie espacial de uma fotografia, nem se imagine os tempos a
que suscitaro essa imagem aparentemente congelada...
(C) Conquanto seja o registro de um determinado espao, uma foto leva-
nos a viver profundas experincias de carter temporal.
(D) Tal como ocorrem nos espelhos da Alice, as experincias fsicas de
uma fotografia podem se inocular em planos temporais.
(E) Nenhuma imagem fotogrfica congelada suficientemente para abrir
mo de implicncias semnticas no plano temporal.
Texto II
Discriminar ou discriminar?
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(C) abona tanto o sentido legtimo como o ilegtimo que se costuma
atribuir a esse vocbulo.
(D) faz pensar nas dificuldades que existem quando se trata de
determinar a origem de um vocbulo.
(E) desdobra-se em acepes contraditrias que correspondem a
convices incompatveis.
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Economia religiosa
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I. Ao se declarar um cidado ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor
enaltece essa sua dupla condio pessoal valendo-se do exemplo da
prpria CNBB.
II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas
poderia ser suprida, segundo o autor, pela criao de redes de
comunicao voltadas para esse fim.
III. Nos dois ltimos pargrafos, o autor mostra no reconhecer nem
legitimidade nem prioridade para a implementao do ensino religioso na
escola pblica.
TEXTO I
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capitalismo mundial. No chegaram, contudo, a desenvolver tal percepo
de maneira mais sistemtica.
J no segundo ps-guerra, ganha impulso uma linha de reflexo
que sublinha a diferena entre centro e periferia, ao mesmo tempo que
enfatiza a ligao entre os dois polos. Na verdade, a maior parte das
teorias sociais, econmicas e polticas, apesar de terem sido elaboradas
de forma ligada s condies particulares dos pases desenvolvidos do
Atlntico Norte, as tomava como tendo validade universal. Assim, o
marxismo, a teoria da modernizao e a economia neoclssica tendiam a
considerar que os mesmos caminhos seguidos pelas sociedades em que
foram formulados teriam que ser trilhados pelo resto do mundo,
atrasado.
(RICUPERO, Bernardo. O lugar do centro e da periferia.
In: Agenda brasileira: temas de uma sociedade em mudana.
Andr Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.). So
Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 94)
TEXTO II
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entrara para a histria com a reputao de gnio maldito, frequentemente
reivindicando para si as principais qualidades de Kane e a coautoria do
roteiro embora Pauline jurasse que Welles no escrevera nem sequer
uma linha do script.
Independentemente do quanto de justia e veracidade Raising
Kane trazia (o artigo foi bastante contestado na poca), surgem agora
evidncias de que a prpria Pauline atuou de modo to pouco tico como
ela acusava Welles de ter agido. A crtica teria baseado o seu artigo nos
estudos realizados por outra pessoa Howard Suber, pesquisador da
UCLA (Universidade da Califrnia, em Los Angeles), que colaborou com
Pauline, mas que, por fim, no foi sequer mencionado no texto final.
(Bruno Ghetti. Mritos de Pauline: o retrato de uma
crtica. Folha de S. Paulo, ilustrssima, cinema,
domingo, 11 de dez. de 2011. p. 6)
TEXTO I
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que carrega no seu bojo o desafio de mltiplos significados, cabendo
lembrar que a funo da orientao inerente busca do saber a
respeito do tempo. Assim, uma coisa conhecer o tempo do relgio, que
molda o mensurvel de uma jornada de trabalho. Outra coisa lidar com
a no mensurvel durao do tempo vivido, que perdura na conscincia, e
no se confunde, por sua vez, com o tempo do Direito, que o tempo
normatizado dos prazos, dos recursos, da prescrio, da coisa julgada, da
vigncia das leis e do drama cotidiano da lentido da Justia.
A busca do saber sobre o tempo tem, como mencionei, uma funo
de orientao. Neste sculo XXI, preciso parar para pensar a vertiginosa
instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sincronizao, que a
revoluo digital vem intensificando.
A tradicional sabedoria dos provrbios portugueses diferencia o
tempo do falco e o tempo da coruja. O tempo do falco o da rapidez e
da violncia. este o tempo que nos cerca. O tempo da coruja o da
sabedoria a sabedoria que nos falta para lidar com a estrutura de
possibilidades do tempo no mundo em que estamos inseridos.
(Celso Lafer. Trecho, com adaptaes, de artigo publicado em
O Estado de S. Paulo, 20 de novembro de 2011. A2, Espao
Aberto)
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190- A afirmativa, no 1 pargrafo, de que o tempo flui e instvel no
seu movimento
(A) vem a ser comprovada, em seguida, pelo exemplo tomado ao tempo
na meteorologia.
(B) constitui oposio ideia de que no fcil a identificao do
momento oportuno.
(C) reala a percepo das consequncias advindas das mudanas
climticas provocadas pela ao humana.
(D) baseia-se na vasta reflexo dos pensadores, dos poetas e cientistas
sobre o estatuto do tempo.
(E) exalta a sabedoria contida nos provrbios, como, por exemplo, a
diferenciao entre o tempo do falco e o tempo da coruja.
TEXTO II
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referente ao uso do computador e s consequncias para o
funcionamento do crebro.
(D) relata, com exemplos, como a escrita se tornou o instrumento
fundamental, durante sculos, para o desenvolvimento humano.
(E) recria, com base na histria, fatos marcantes que demonstram a
superioridade da escrita manual sobre a digitao feita no computador.
TEXTO III
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(Manuel Lume. CartaCapital, 27 de abril de 2011. p.52-55, com
adaptaes)
194- O autor
(A) defende um maior controle no uso do petrleo, embora ele tenha
propiciado um grande avano tecnolgico com a obteno de produtos
diversos, utilizados na rotina diria.
(B) indica os diversos benefcios trazidos sade humana pelo petrleo,
especialmente devido s pesquisas destinadas produo de
medicamentos novos e mais eficazes.
(C) analisa, com base em exemplos e observaes, a importncia do
petrleo no mundo moderno, conquanto se trate de um produto no
renovvel e bastante poluidor.
(D) assinala a tendncia atual de substituio do petrleo por produtos
ecolgicos, por serem estes no poluentes e, ainda, respeitarem o meio
ambiente.
(E) discute a necessidade de substituio do petrleo por fontes
alternativas, voltadas para a preservao do ambiente e, ao mesmo
tempo, para a sade humana.
TEXTO
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uma escavao arqueolgica nas runas da antiga cidade de Tikal, na
Guatemala.
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(C) o pesquisador norte-americano Vernon Scarborough, da universidade
de Cincinnati, em Ohio, acredita que o principal motivo que levou ao
desaparecimento da civilizao maia foi uma avassaladora tempestade
que se abateu sobre a regio no sculo IX d.C.
(D) as controvrsias entre os especialistas se estendem questo da
eficincia do sistema de abastecimento de gua dos maias, havendo
quem acredite, como o pesquisador norte-americano Vernon
Scarborough, que suas limitaes podem ter sido uma das causas da
runa dessa civilizao.
(E) o principal interesse dos pesquisadores norte-americanos ao estudar o
sistema de coleta e armazenamento de gua dos maias o aprendizado
que dele poderia advir e a possibilidade desse conhecimento vir a ser
aplicado na construo de sistemas semelhantes nos Estados Unidos.
TEXTO
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O conceito de desenvolvimento sustentvel evoluiu ao longo do tempo e
incorporou, para alm do capital natural, tambm aspectos de
desenvolvimento humano. Desta forma possvel distinguir trs
dimenses do Desenvolvimento Sustentvel (AYUSO e FULLANA, 2002):
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perderam a sua identidade, deve ser uma das metas da sustentabilidade
social e cultural.
(C) h uma hierarquia entre os aspectos hoje relacionados ao
desenvolvimento sustentvel: em primeiro lugar, deve vir a natureza e o
meio ambiente; em segundo, os fatores econmicos; e, por fim, as
questes ligadas sociedade e cultura.
(D) a responsabilidade da Empresa limitada s pessoas - seu corpo de
funcionrios e sua clientela -, no lhe cabendo envolver-se nas questes
propriamente ligadas conservao do meio ambiente e da natureza.
(E) o conceito de desenvolvimento sustentvel no estvel ao longo do
tempo: relacionado inicialmente ao meio ambiente, passou a abranger
tambm aspectos econmicos, sociais e culturais, vinculando-se mais
recentemente responsabilidade social das empresas.
TEXTO
A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma
discusso sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do
Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista to
especial, morto j faz tempo, no teriam problema em escolher as
matrias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
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Inveja, por exemplo, da mo leve com que ele ia buscar e punha em
palavras as coisas mais incorpreas e delicadas. No era com ele,
definitivamente, a simplificao grosseira que o jornalismo tantas vezes
se concede, com a desculpa dos espaos e horrios curtos, e que acaba
fazendo do mundo algo chapado, previsvel, sem graa. Guilherme no
aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair
rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente
rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever,
sem ideias prontas nem p atrs. Pois gostava de coisas e de pessoas, e
permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade
donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matrias. O
personagem mais batido se desdobrava em ngulos inditos quando o
reprter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus
entrevistados, sem jamais pendur-los no pau de arara do jornalismo
inquisitorial. Deu forma a textos memorveis e produziu um ttulo desde
ento citado e recitado nas redaes paulistanas: Picasso morreu, se
que Picasso morre.
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III. A relevncia do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se,
sobretudo, na oposio a um jornalismo praticado com mo pesada e
viso preconcebida das coisas.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
TEXTO
Viagens
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velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da
viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se algum o
levantasse de um lugar para p-lo em outro, mais adiante.
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(C) estamos surpreendentemente ss e uma experincia rara em nossos
dias.
(D) ningum se socorra do celular e qualquer engenhoca eletrnica.
(E) ntima peregrinao e obrigaes mundanas.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
TEXTO
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O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendria Rota da
Seda, antigo caminho que ligava a China Europa e era usado para o
transporte de especiarias, pedras preciosas e, evidentemente, seda, at
cair em desuso, seis sculos atrs.
Hoje, a rota est sendo retomada para transportar uma carga igualmente
preciosa: laptops e acessrios de informtica fabricados na China e
enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.
A Rota da Seda nunca foi uma rota nica, mas sim uma teia de caminhos
trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando
Xi'an cidade do centro-oeste chins, mais conhecida por seus guerreiros
de terracota era a capital da China.
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(B) A expanso da navegao martima colaborou para que, no passado,
a atividade comercial da China migrasse na direo da costa.
(C) O frete ferrovirio deve ser substitudo pelo transporte martimo no
inverno, j que a carga a ser transportada pode ser danificada pelas
baixas temperaturas.
(D) A partir da retomada da Rota da Seda, as fbricas chinesas voltaram
a exportar quantidades significativas de especiarias.
(E) A navegao chinesa se expandiu e o transporte martimo atingiu o
seu auge durante a poca em que Xian era a capital da China.
TEXTO
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O Renascimento assinala o florescimento de um longo processo de
produo, circulao e acumulao de recursos econmicos,
desencadeado desde a Baixa Idade Mdia. So os excedentes dessa
atividade crescente em progresso macia que sero utilizados para
financiar, manter e estimular uma ativao econmica. Surge assim a
sociedade dos mercadores, organizada por princpios como a liberdade de
iniciativas, a cobia e a potencialidade do homem, compreendido como
senhor da natureza, destinado a domin-la e a submet-la sua vontade.
O Renascimento, portanto, a emanao da riqueza e seus maiores
compromissos sero para com ela.
TEXTO
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Nordestes, debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhao,
cresta o simplesmente folhagem,
folha prolixa, folharada,
onde possa esconder-se a fraude.
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) II.
(D) III.
(E) I e II.
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TEXTO
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retardar com a interveno direta no crebro, ela via de outro modo,
confiando que o trabalho criativo e a expresso artstica contribuiriam
para dar ordem e equilbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela
doena.
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(E) a arte contribui para a criao de um universo imaginrio que distrai
os pacientes do cerne de sua condio, servindo de cura para suas
enfermidades.
TEXTO
Nise da Silveira.
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esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espao. Nunca me
havia aparecido criatura mais simptica. O marido, tambm mdico, era
meu velho conhecido Mrio Magalhes. Pedi notcias dele: estava em
liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.
TEXTO
Errncia
S porque
erro
encontro
o que no se
procura
s porque
erro
invento
o labirinto
a busca
a coisa
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a causa da
procura
s porque
erro
acerto: me
construo
Margem de
erro: margem
de liberdade.
TEXTO
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mostra um desses leitores sentado de pernas cruzadas, culos e chapu
de abas largas, um livro nas mos, enquanto uma fileira de trabalhadores
enrolam charutos com o que parece ser uma ateno enlevada.
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(E) a transformao da pequena vila de Key West em uma importante
comunidade produtora de charutos e a abertura dos portos americanos a
fugitivos cubanos.
(A) a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo lector, permitia que
os operrios produzissem mais, pois trabalhavam com maior
concentrao.
(B) o hbito de ler em voz alta, levado originalmente de Cuba para os
Estados Unidos, relaciona-se ao valor atribudo leitura, que
determinado culturalmente.
(C) os operrios cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao atriburem
a um charuto o nome de um dos personagens do escritor.
(D) ao contratar um leitor, os operrios cubanos podiam superar, em
parte, a condio de analfabetismo a que estavam submetidos.
(E) os charuteiros cubanos, organizados coletivamente, compartilhavam a
ideia de que a fruio de um texto deveria ser comunitria, no
individual.
223- Reunir-se para ouvir algum ler tornou-se uma prtica necessria e
comum no mundo laico da Idade Mdia. At a inveno da imprensa, a
alfabetizao era rara e os livros, propriedade dos ricos, privilgio de um
pequeno punhado de leitores.
(A) Contudo.
(B) Desde que.
(C) Porquanto.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto.
TEXTO
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Ao mesmo tempo, creio s terem sido possveis tais formulaes pessoais
pelo fato de eu haver nascido e vivido em So Paulo. Por essa ser uma
cidade que permite, ou mesmo propicia, esse desapego para com razes
geogrficas, raciais, culturais. Por eu ver So Paulo como um gigante
liquidificador onde as informaes diversas se misturam, gerando novas
interpretaes, excees.
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(A) descreve So Paulo como uma cidade marcada por contrastes de
diversas ordens.
(B) assinala a relevncia da anlise de Oswald de Andrade a respeito do
provincianismo da antiga So Paulo.
(C) critica o fato de nomes indgenas, ininteligveis, designarem, ainda
hoje, lugares comuns da cidade de So Paulo.
(D) sugere que o trnsito, com seus rudos longnquos, o principal
problema da cidade de So Paulo.
(E) utiliza-se da ironia ao elogiar a instabilidade climtica e a paisagem
recortada da cidade de So Paulo.
225- O autor
TEXTO
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(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, So Paulo, Editora
Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)
TEXTO
Menino do mato
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de uma pedra.
Eram novidades que os meninos criavam com as suas
palavras.
Assim Bernardo emendou nova criao: Eu hoje vi um
sapo com olhar de rvore.
Ento era preciso desver o mundo para sair daquele
lugar imensamente e sem lado.
A gente queria encontrar imagens de aves abenoadas
pela inocncia.
O que a gente aprendia naquele lugar era s ignorncias
para a gente bem entender a voz das guas e
dos caracis.
A gente gostava das palavras quando elas perturbavam
o sentido normal das ideias.
Porque a gente tambm sabia que s os absurdos
enriquecem a poesia.
TEXTO
Diante do futuro
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Porventura sei eu se viverei amanh, se viverei mais uma hora, se a
minha mo poder terminar esta linha que comeo? A vida est por todos
os lados cercada pelo Desconhecido. Todavia executo, trabalho,
empreendo; e em todos os meus atos, em todos os meus pensamentos,
eu pressuponho esse futuro com o qual nada me autoriza a contar. A
minha atividade excede em cada minuto o instante presente, estende-se
ao futuro. Eu consumo a minha energia sem recear que esse consumo
seja uma perda estril, imponho-me privaes, contando que o futuro as
resgatar e sigo o meu caminho. Essa incerteza que me comprime de
todos os lados equivale para mim a uma certeza e torna possvel a minha
liberdade o fundamento da moral especulativa com todos os riscos. O
meu pensamento vai adiante dela, com a minha atividade; ele prepara o
mundo, dispe do futuro. Parece-me que sou senhor do infinito, porque o
meu poder no equivalente a nenhuma quantidade determinada;
quanto mais trabalho, mais espero.
229- Lima Barreto vale-se do texto de Guyau para defender a tese de que
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TEXTO
Questo de gosto
A expresso parece ter sido criada para encerrar uma discusso. Quando
algum apela para a tal da questo de gosto, como se dissesse:
chega de conversa, intil discutir. A partir da nenhuma polmica parece
necessria, ou mesmo possvel. Voc gosta de Beethoven? Eu prefiro
ouvir fanfarra de colgio. Questo de gosto.
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(E) ao princpio da recusa a qualquer fundamentao racional numa
discusso.
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
TEXTO
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(Voltaire, O preo da justia. Trad. Ivone Castilho Benedetti. So Paulo:
Martins Fontes, 2001. p. 56)
TEXTO
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compatvel com os valores do mundo moderno ento emergente? Ou, de
forma alternativa, ela teria nos legado uma carga to excessiva, cuja
superao em direo modernidade exigiria uma ruptura com esse
passado? Desde j, importante ressaltar que, ainda que os conceitos
iberismo e americanismo tenham sido formulados a posteriori, no
estando presentes no vocabulrio dos autores consagrados como
fundadores da tradio de interpretar o Brasil, eles fornecem uma chave
interpretativa para o estudo do processo de nossa formao histrica.
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(A) I, II e III.
(B) II e III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I, apenas.
TEXTO
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seu valor, pois labutavam para um senhor; ao passo que, uma vez livres,
cada um no seu prprio interesse colaborava, por todas as maneiras, para
o triunfo do empreendimento coletivo".
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(E) A liberdade humana, tomada no sentido de um agir sem
impedimentos externos, perfeitamente compatvel com o "temor" e a
"necessidade".
TEXTO
Distoro negligenciada
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efetivas. Como essas doenas no so rentveis, porm, os grandes
laboratrios raras vezes se interessam por esse nicho.
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(A) As molstias negligenciadas so listadas de modos distintos, visto que
as agncias regulam, a seu modo, cada uma dessas doenas.
(B) Na dependncia da agncia que ganha a concorrncia, uma ou outra
doena retirada da lista oficial de molstias negligenciadas e passa a ser
tratada.
(C) Um fator aproxima as doenas negligenciadas: ocorrem
habitualmente e com incidncia significativa em populaes pobres da
frica, da sia e das Amricas.
(D) Doenas negligenciadas so aquelas molstias infecciosas comuns e
rpidas que se manifestam em surto peridico em populaes pobres de
regies como a frica, sia e Amricas.
(E) Em todos os continentes comum ocorrerem doenas de carter
transitrio, que atacam simultaneamente grande nmero de indivduos.
TEXTO
Responsabilidade social
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relacionando-se com o equilbrio ecolgico, com o desenvolvimento
econmico e com o equilbrio social. Do ponto de vista mercadolgico, a
responsabilidade social procura harmonizar as expectativas dos diferentes
segmentos ligados empresa: consumidores, empregados, fornecedores,
redes de venda e distribuio, acionistas e coletividade. Do ponto de vista
tico, a organizao que exerce sua responsabilidade social procura
respeitar e cuidar da comunidade, melhorar a qualidade de vida,
modificar atitudes e comportamentos atravs da educao e da cultura,
conservar a vitalidade da terra e a biodiversidade, gerar uma conscincia
nacional para integrar desenvolvimento e conservao, ou seja, promover
o desenvolvimento sustentvel, o bem-estar e a qualidade de vida. Diz-se
tb. responsabilidade social corporativa ou RSC. V. ecossistema
social, tica corporativa, empresa cidad e marketing social.
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TEXTO
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(A) causa e efeito, uma vez que das convices expressas no primeiro
resultam, como consequncia natural, as expostas no segundo.
(B) de complementaridade, pois o que se afirma no segundo ajuda a
compreender a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro.
(C) inteira independncia, pois o tema do primeiro no se espelha no
segundo, j que o autor do texto quer apenas enumerar diferentes
estilos.
(D) contraposio, pois a perspectiva de valor adotada no primeiro
confrontada com outra que a relativiza e nega no segundo.
(E) similitude, pois so ligeiras as variaes do argumento central que
ambos sustentam em relao utilidade e necessidade dos prefcios.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
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250- Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de
um segmento em:
TEXTO
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que a inteligncia humana se destina a conhecer, como tambm que, em
comparao com os objetivos da cincia, suprflua a atividade daqueles
que pintam e esculpem, pois o que produzem inconsistente e ilusrio.
Por outro lado, Plato observa que a Poesia e a Msica exercem influncia
muito grande sobre os nossos estados de nimo, e que afetam, positiva
ou negativamente, o comportamento moral dos homens.
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uma perspectiva de abordagem do objeto que marca distintiva da
filosofia.
(A) O emprego da forma verbal destacada em (linha 22) Mas seria preciso
esperar por Scrates indica que qualquer outro pedagogo ou filsofo
poderia ser responsvel pelo fato citado e que a presena de Scrates
como seu agente deve ser considerada um acontecimento fortuito.
(B) Infere-se que a pergunta citada (linha 29) considerada por Nunes
uma indagao filosfica acerca da essncia da Pintura, indagao que
transportava para o domnio das artes a atitude interrogativa que j tinha
sido assumida pelos filsofos gregos em relao s coisas e aos valores
sociais.
(C) A sequncia (linhas 24 e 25) os valores morais, as profisses, o
governo e o comportamento social constitui uma escala que vai do
aspecto mais valorizado pelo autor ao que pode merecer menor destaque.
(D) O emprego de (linha 26) tambm supe que o ponto de vista referido
tivesse j se insinuado em outras reas, que no so, entretanto,
mencionadas; isso exige do leitor que levante hipteses sobre quais
poderiam ser.
(E) Transpondo o segmento (linhas 28 e 29) e a este perguntou o que a
Pintura poderia representar, formulado em dilogo indireto, para o
dilogo direto, a forma que respeita as orientaes da gramtica
normativa : "e a este pergunta: O que a Pintura talvez chegue a
representar?".
TEXTO
Blogs e Colunistas
Srgio Rodrigues
Sobre palavras
02/02/2012
Consultrio
Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete
ou oito terminam dizendo no aguardo de um retorno! Ou outra frase
parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra aguardo. Isso est
certo? Que diabo de palavra esse aguardo que no verbo? Gostaria
de conhecer suas consideraes a respeito.
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(Virglio Mendes Neto)
255- O autor
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(B) ironiza o privilgio concedido s pretensas mensagens diretas do meio
digital, j que com elas se perde em estilo (bordados verbais) e em
cortesia.
(C) afirma, com bom humor, mas com base em trabalhos qualificados,
que, desde sua dicionarizao, aguardo palavra caracterstica de um
vocabulrio rural.
(D) vale-se de informaes sociolingusticas, de histria da lngua e de
morfologia para comprovar a existncia de aguardo.
(E) recorre ao latim para propor que aguardo pode ter aparecido na
lngua bastante antes de 1899, data de sua dicionarizao
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
TEXTO
[Ponderando o julgamento]
Algumas, nas grandes naes, foram ditadas pelos poderosos com o fim
de esmagar os fracos. Eram to equvocas que mil intrpretes se
apressaram a coment-las; e, como a maioria s fez sua glosa como
quem executa um ofcio para ganhar algum dinheiro, acabou o
comentrio sendo mais obscuro que o texto. A lei transformou-se numa
faca de dois gumes que degola tanto o inocente quanto o culpado. Assim,
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o que devia ser a salvaguarda das naes transformou-se to amide em
seu flagelo que alguns chegaram a perguntar se a melhor das legislaes
no consistiria em no se ter nenhuma.
(A) II e III.
(B) I e II.
(C) III.
(D) II.
(E) I.
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259- Considerando-se o sentido contextualizado, traduz-se
adequadamente um segmento em:
TEXTO
A Histria no uma cincia. uma fico. Vou mais longe: assim como
ocorre na fico, h na Histria uma tentativa de reconstruir a realidade
por meio de um processo de seleo de materiais. Os historiadores
apresentam uma realidade cronolgica, linear, lgica. Mas a verdade
que se trata de uma montagem, fundada sobre um ponto de vista. A
Histria escrita sob um prisma masculino. A Histria escrita na
perspectiva dos vencedores. Se fosse feita pelas mulheres ou pelos
vencidos, seria outra. Enfim, h uma Histria dos que tm voz e uma
outra, no contada, dos que no a tm. (...)
261- Com base no que afirma o texto, deve-se depreender que a Histria,
vista como um discurso produzido por determinados sujeitos,
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(A) uma narrativa que explicita com clareza os mecanismos de poder
aos quais a maioria da populao est sendo submetida.
(B) somente traduz o ponto de vista de quem capaz de reconhecer,
porque os sofreu, os processos polticos e sociais mais adversos.
(C) traduz to somente o ponto de vista interessado e tendencioso de
quem a narra, o que a dota de um carter eminentemente parcial.
(D) somente ser legtima na medida em que representar a mdia das
opinies e valores dos indivduos poderosos que a desenham.
(E) uma narrativa destituda de qualquer valor documental, pois a rigor
no representa a perspectiva de nenhum dos setores sociais.
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(E) o cinto diagonal menos eficiente que o cinto subabdominal e mais
eficiente que o cinto de trs pontos.
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(B) a manchete do anncio veicula uma informao diferente, por ser
incompleta, da que veiculada no texto.
(C) o texto, sem o apoio grfico da foto, perderia o sentido.
(D) o corpo do texto , na verdade, menos informativo que a imagem +
manchete da parte superior.
(E) a imagem tem valor propagandstico sem o apoio do texto.
(A) vender.
(B) aconselhar.
(C) ensinar.
(D) informar.
(E) discutir.
(Fernando Reinach, A longa marcha dos grilos canibais, Cia das Letras, SP, 2010)
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Preconceito lingustico
268- Num pequeno estudo sobre a linguagem dos call centers, Roberto
Cohen nos relata o seguinte caso:
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Deixei assim e depois de terminar de configurar todas as coisas, eu disse:
A senhora ter que fechar todas as janelas e reiniciar seu
equipamento.
Puxa, mas no basta s fechar a janela do meu quarto?
Texto
A BBC divulgou cinco medidas que voc deve tomar para que no tenha
problemas com o uso do facebook: 1-no aceitar amizade de pessoas
desaconselhveis; 2-no reclamar de seus superiores ou de pessoas de
quem depende; 3-no colocar fotos problemticas na rede; 4-divulgar
atividades em dias em que deveria estar em casa; 5-no revelar
segredos.
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personagens travam o seguinte dilogo numa farmcia: um remdio
milagroso: os frascos so fceis de abrir.
Ignoro se ele j fez alguma tira sobre as bulas, mas poderia ser
semelhante ao da embalagem o critrio de escolha do medicamento: o
paciente pode entender o que diz a bula.
(Deonsio da Silva, A lngua nossa de cada dia, Novo Sculo Editora, 2007. p. 52)
Assinale:
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Assinale:
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consultrio de 242m, na elegante regio dos Jardins, uma das mais
exclusivas de So Paulo, Medeiros guarda as fichas de 32.600 clientes
que j atendeu.
(A) h um erro na escolha dos tempos verbais, pois, aps localizar o fato
narrado em 1876, o narrador emprega o presente do indicativo em
vasculha, encontra.
(B) o narrador adota o ponto de vista de um personagem participante da
ao a fim de dar mais dinamismo e interesse aos fatos narrados.
(C) a indicao de localizao espacial e temporal dos fatos narrados
procura dar mais verossimilhana ao que relatado.
(D) a informao do tamanho imenso da pepita de ouro encontrada tem a
funo de inserir a narrativa no terreno do realismo fantstico.
(E) as aes praticadas pelo personagem d. Lus no tm sua finalidade
explicitada pelo narrador, mas ela pode ser inferida pelo contexto.
O UNO duas portas indicado para pessoas solteiras ou casais sem filhos:
o acesso ao banco traseiro limitado e exige pacincia. O acabamento
honesto, mas h poucos equipamentos de srie.
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277- O cartaz abaixo faz parte de uma campanha sobre a violncia contra
os animais.
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Texto
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(B) Ensino profissionalizante e aprendizado de artes.
(C) Processo reeducativo nas prises.
(D) Gerao de empregos.
(E) Combate fome e misria.
Texto
Consideraes finais
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Percebeu-se que o campo de estudo da polcia bastante vasto. A polcia
est diretamente ligada vida das pessoas e, por essa razo, o maior
sentido dela exatamente garantir que as pessoas vivam em comum,
felizes, em paz, com qualidade de vida. Assim, percebe-se o debate
acirrado, quer pelos letrados, quer pelos cientistas, quer, sobretudo, pelas
pessoas comuns, da necessidade de segurana de forma mais
democrtica, na nova dimenso da teoria francesa.
Biblioteca da infncia
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3 Hora do Conto, aulas de flauta, de cermica, o curso de Histria
da arte espanhola, El Greco Ainda lembro exatamente do quebra-cabea
com uma pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referncias, no s
literrias, que me acompanharam a vida toda!
4 Eu lia dois livros por dia, no podia perder tempo, eram
muitos Emprestava um de manh, lia durante o almoo, em casa.
tarde devolvia e logo pegava outro para a noite A minha velocidade era
outra. Eu passava minhas frias inteiras l!
5 Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pblica do Paran,
principalmente, mas a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao
visitar o Louvre, quando vi pela primeira vez uma tela de El Greco, aquele
momento emocionante me remeteu diretamente Roseli e suas aulas de
arte.
6 Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herana eu
deixaria para eles, pensei: minha infncia dentro daquela maravilhosa
biblioteca. E criei a Bisbilhoteca, que a minha leitura da Franco Giglio,
minha homenagem biblioteca que me trouxe tanta alegria. E no longe
da original, no Bigorrilho, mesmo bairro onde nasci e cresci.
7 E, para alm da nostalgia de uma infncia em meio aos livros e
cultura dentro da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino
que outras pela cidade, marcaram infncias, proporcionaram outras
leituras do mundo a muitos adultos que hoje produzem e transmitem essa
paixo pelos livros a muitas outras crianas!
8 Passo quase todos os dias em frente Franco Giglio e observo
o abandono. No incio achei que era por causa das obras da rua, mas logo
se v que aquela casinha de sonhos, tombada, est jogada prpria
sorte. No temos mais Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianas
e cultura
9 Temos pessoas que cumprem seu horrio de trabalho. certo
que o mundo mudou e as crianas no andam mais sozinhas pelas ruas,
que as pesquisas so feitas em casa, na internet. Mas a vocao de
encontro e de lazer desses espaos pblicos jamais deve ser perdida. As
bibliotecas, Casas de Leitura como so chamadas hoje, devem ser abertas
todos os dias, inclusive finais-de-semana, com uma programao
atraente, trazendo crianas e suas famlias para desfrutarem do que
jamais poderiam ter em casa: a convivncia com o mundo da cultura e a
convivncia com outras pessoas.
(Cludia Serathiuk)
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289- Temos pessoas que cumprem seu horrio de trabalho. Essa frase
inicial do ltimo pargrafo do texto mostra
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(D) uma advertncia s autoridades par a que aumentem a fiscalizao
sobre os funcionrios.
Consumo imprprio?
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Assinale a que foge a esse padro.
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(D) eram traficantes que se disfaravam de viciados.
(E) eram viciados que tambm traficavam.
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os esforos policiais disponveis, seria muito difcil o controle tanto da
produo clandestina quanto da entrada de drogas ilegais em um pas.
Medidas para reduzir a oferta podem ser postas em prtica, mas nunca
teremos uma sociedade sem drogas.
De uma maneira geral, a experimentao de substncias ilegais
costuma ocorrer na metade ou no final da adolescncia. Entre os jovens
que experimentam drogas ilegais, a maioria entra em contato com o
produto por meio de amigos. A maconha a droga ilegal utilizada com
mais frequncia. Por outro lado, os jovens sempre podem dar um jeito
para obter drogas legais como lcool e solventes (cola, ter, benzina).
Embora existam leis proibindo a venda dessas substncias a menores de
idade, deve haver respeito s normas, como exerccio de cidadania.
297- Assinale a alternativa que apresenta a ideia que contraria o que foi
exposto nos textos II e III.
A Nova Praga
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sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa
impropriedade gritante.
Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que j trazia
latente a sua loucura final, quando via os cristos lutando contra os lees
na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador,
pelo menos o termo era totalmente apropriado: o cho da luta dramtica
entre homem e fera era de areia. Est a para prov-lo at hoje o Coliseu.
(....) Mas ora bolas! , se o cho de relva verdejante,
rigorosamente imprprio chamar de arena nossos campos de futebol,
como fazem hoje. O diabo que erros infelizmente costumam se espalhar
como uma peste, e nem ser exagero dizer que, neste caso, o equvoco
vem sendo to contagioso como a peste negra que, em nmeros
redondos, matou 50 milhes de pessoas na Europa e na ndia no sculo
XIV. E os nossos pobres ouvidos tm sido obrigados a aturar os nossos
profissionais que transmitem espetculos esportivos se referirem arena
daqui, arena de l, arena no sei de onde. Assim, j so dezenas de
arenas por esse Brasilzo. O velho linguista e fillogo mineiro Aires da
Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peo
emprestado o ttulo deste pequeno artigo, deve estar se revirando no
tmulo diante da violncia de tal impropriedade. O bom Alves era cego,
ou quase isso, mas via como ningum os crimes cometidos contra o
idioma.
(A) inadequado
(B) ultrapassado
(C) ignorante
(D) cmico
(E) interessante
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300- O segundo pargrafo do texto fala do imperador romano Nero, que
acabou louco e incendiando Roma. Sua presena no texto, porm, tem a
finalidade textual de
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(A) O nome de um antigo livro de Lngua Portuguesa que defendia a
lngua portuguesa de algumas pragas, como a citada no texto.
(B) O significado da palavra praga como um mal a ser combatido por
locutores e comentaristas esportivos.
(C) O aparecimento de um novo vocbulo mal empregado pela mdia, que
se espalha como uma praga entre os usurios da lngua.
(D) O emprego inadequado de uma palavra que, em sua origem latina, j
trazia marcas de inadequao, conservada em lngua portuguesa.
(E) O nome de um livro de um amigo do autor do texto, que j tratava do
mau emprego do vocbulo arena.
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amor. S a morte e a promissria so mais ou menos pontuais entre ns.
Mesmo assim, h remdio para a promissria: o adiamento bi ou
trimestral da reforma, uma instituio sacrossanta no Brasil.
Quanto morte no devem ser esquecidos dois poemas tpicos do
Romantismo: na Cano do Exlio, Gonalves Dias roga a Deus no
permitir que morra sem que volte para l, isto , para c. J lvares de
Azevedo tem aquele famoso poema cujo refro sintomaticamente
brasileiro: Se eu morresse amanh!. Como se v, nem os romnticos
aceitavam morrer hoje, postulando a Deus prazos mais confortveis.
Sim, adiamos por fora dum incoercvel destino nacional, do mesmo
modo que, por obra do fado, o francs poupa dinheiro, o ingls confia no
Times, o portugus adora bacalhau, o alemo trabalha com um furor
disciplinado, o espanhol se excita com a morte, o japons esconde o
pensamento, o americano escolhe sempre a gravata mais colorida.
O brasileiro adia, logo existe.
A divulgao dessa nossa capacidade autctone para a incessante
delonga transpe as fronteiras e o Atlntico. A verdade que j est nos
manuais. Ainda h pouco, lendo um livro francs sobre o Brasil, includo
numa coleo quase didtica de viagens, encontrei no fim do volume
algumas informaes essenciais sobre ns e sobre a nossa terra. Entre
poucos endereos de embaixadas e consulados, estatsticas, indicaes
culinrias, o autor intercalou o seguinte tpico:
Palavras
Hier: ontem
Aujourdhui: hoje
Demain: amanh
A nica palavra importante amanh.
Ora, este francs astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio
para a semana que vem.
305- Sobre a organizao desse texto, pode-se afirmar que sua estrutura:
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(A) mostra caractersticas peculiares e nicas;
(B) demonstra mais originalidade que os demais pases;
(C) transforma defeitos em qualidades;
(D) possui mais bom humor que os pases tradicionais;
(E) contm uma energia nova bastante original.
(A) H em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que
o Brasil o nico pas brasileiro de todo o mundo. Brasileiro at demais;
(B) Colunas da brasilidade, as duas colunas so: a capacidade de dar um
jeito; a capacidade de adiar;
(C) A primeira ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomtico contribua para
isso;
(D) No, mais, bem mais forte do que qualquer princpio da vontade:
um instinto inelutvel, uma fora espontnea da estranha e
surpreendente raa brasileira;
(E) Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitvel estmulo inibitrio,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mo ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso.
310- O resto eu adio para a semana que vem. Essa frase final do texto:
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(E) comprova que as crnicas no podem ser demasiadamente extensas.
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(E) os brasileiros ultrapassam seus direitos legais.
O JEITINHO BRASILEIRO
(Roberto da Matta)
315- Diante da pergunta que lhe foi feita, o socilogo Roberto da Matta
partiu da seguinte estratgia:
317- O texto fala de uma relao ruim com a lei geral porque essa lei:
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(D) no traz implcitos os meios de fiscalizao;
(E) desconhecida pela grande maioria dos brasileiros.
318- Eu pago meus impostos integralmente e por isso posso exigir dos
funcionrios pblicos do meu pas. Em outras palavras, pode-se dizer
que:
Eu e ele
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mesmo, pedi para ele enviar esta crnica para o jornal e ele perguntou:
Tem certeza?
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(E) o avano na rea dos direitos trabalhistas.
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trocadilhos) como a redeno de todos os nossos problemas. O que se viu
a partir da foi uma verdadeira batalha poltica entre os estados com pr-
sal e os estados sem pr-sal pelos royalties do tesouro recm-
descoberto.
A face menos perceptvel desse fenmeno foi que, como mgica,
sumiram os projetos de desenvolvimento tecnolgico e de inovao para
aprimoramento e popularizao de fontes energticas limpas.
(....) muito triste constatar que vivemos em um pas de discursos,
sem nenhum planejamento estratgico para a rea de energia e, pior,
que o Brasil fez uma clara opo pelo caminho da poluio e da
ineficincia energtica.
Quanto ao fantasma do apago, justia seja feita, o Estado
brasileiro tem feito sua parte para espant-lo definitivamente. Mas, como
no h planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias e com
muita f para que So Pedro mande o nico antdoto que pode, de fato,
impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso
energtico no pas: a chuva.
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(E) uma crtica aos que vivem reprovando o Governo.
328- Pela estrutura da frase que compe o ttulo dado ao texto, v-se que
XPIS
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foram os americanos que aperfeioaram a ideia de cidades fechadas e
controladas, prova de poluio, pedintes, automveis, variaes
climticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades s de
caladas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente s
compras e ao lazer enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo
e conforto. Os xpis so civilizaes parte, cuja existncia e o sucesso
dependem, acima de tudo, de no serem invadidas pelos males da rua.
Dentro dos xpis voc pode lamentar a padronizao de lojas e
grifes, que so as mesmas em todos, e a sensao de estar num
ambiente artificial, longe do mundo real, mas no pode deixar de
reconhecer que, se a americanizao do planeta teve seu lado bom, foi a
criao desses bazares modernos, estes centros de convenincia com que
o Primeiro Mundo ou pelo menos uma iluso de Primeiro Mundo se
espraia pelo mundo todo. Os xpis no so exclusivos, qualquer um pode
entrar num xpi nem que seja s para fugir do calor ou flanar entre as
suas vitrines, mas a apreenso causada por essas manifestaes de
massa nas suas caladas protegidas, os rolezinhos, soa como privilgio
ameaado. De um jeito ou de outro, a invaso planejada de xpis tem
algo de dessacralizao. a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A
perigosa rua, que vai acabar estragando a iluso.
As invases podem ser passageiras ou podem descambar para
violncia e saques. Voc pode considerar que elas so contra tudo que os
templos de consumo representam ou pode v-las como o ataque de outra
civilizao parte, a da irmandade da internet, civilizao dos xpis. No
caso seria o choque de duas potncias parecidas, na medida em que as
duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que no tem muito a
ver com a nossa realidade. O difcil seria escolher para qual das duas
torcer. Eu ficaria com a mentira dos xpis.
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(B) tenta mostrar, em sequncia cronolgica, os antecedentes do
shopping.
(C) valoriza os shoppings, ao relacion-los a intelectuais de peso.
(D) situa a criao do shopping na Europa e na sia, simultaneamente.
(E) procura falar, de forma pouco cientfica, sobre a origem do shopping.
334- O difcil seria escolher para qual das duas torcer; com essa frase, o
autor do texto mostra que
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Texto I
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A palavra paraso de origem persa pairidaeza, que quer dizer
jardim murado; e sua representao, seu smbolo, um jardim, o lugar
onde se deu a criao, o pas originrio de Ado e Eva, enfim o centro do
cosmos, que remete a um estado de perfeio.
Para a tradio religiosa judaico-crist, no paraso o homem
revitaliza-se. L se d a comunicao direta com o divino. L o lugar do
no trabalho. No h doenas, velhice, morte; l se imortal e
eternamente jovem. um lugar de muitas guas, diversas rvores, solo
frtil, e a temperatura amena permanente. Que outra imagem poderia
traduzir uma natureza to exuberante, intocada, atraente e caprichosa?
Depois vieram o pecado, a culpa, a expulso, e Deus determinou
que querubins interditassem ao homem a entrada, mantendo o paraso
inacessvel a ele. Basicamente, so esses os clichs que acompanham a
imagem do paraso construda no Ocidente.
Mas o Ocidente sempre sonhou em retornar ao paraso, para aliviar
a nostalgia melanclica de tudo aquilo que um dia fez parte do passado
glorioso do homem e que foi perdido. E foram muitos os homens que se
lanaram em sua busca durante os sculos, seduzidos pelo poderoso
desejo de reencontrar esse lugar amado, seja com as grandes
navegaes, seja com as especulaes literrias.
O reencontro do paraso perdido pode dar-se, ainda, nas viagens
tursticas. Muitos brasileiros realizam a viagem de seus sonhos: fica cada
vez mais barato ir para longe de casa. Eles so embalados por propostas
e apelos tentadores para as fugas do cotidiano, com mil planos de
viagens e formas de pagamento diversas e para quaisquer oramentos
financeiros. A demanda turstica intensifica-se, e os brasileiros veem que
o paraso est ao seu alcance em at cinco vezes, sem juros.
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brasileiras para iPhone e iPod touch
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Texto
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IBGE Departamento da Populao e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE,
1999 (com adaptaes).
Texto I
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A revista International Journal of Clinical Practice deixa ainda
mais claro que o que vale a organizao da estrutura mdica e no a
qualidade de um s profissional. Pesquisadores de sete pases
identificaram que, de 11.910 pacientes consultados, 11% foram vtimas
de erro mdico entre 2005 e 2007. Os pases estudados foram: Reino
Unido, EUA, Canad, Austrlia, Nova Zelndia, Alemanha e Holanda,
todos com boa estrutura de sade.
Em locais onde o tratamento mdico pouco coordenado, o risco de
erro mdico fica entre 110% e 200% maior. As barreiras econmicas que
obrigam o mdico a escolher outra opo pelo custo do tratamento
aumentam o risco de erro entre 50% e 160%. E a interferncia de
barreiras econmicas, mesmo nos pases ricos, ocorre entre 17% na
Alemanha e at 30% na Holanda.
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(E) Fatores econmicos no representam ameaa ao sistema mdico de
pases que dispem de boa estrutura de sade.
Texto
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In: Veja, 29/6/2011, p. 106 (com adaptaes).
Texto I
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de primeirssima linha, 80% dos pacientes sobrevivem troca de um
rgo um cenrio comparvel ao dos centros internacionais de
excelncia. Contribuiu para esse quadro de sucesso a elevao do nmero
de doadores no pas. Entre 2009 e 2010, ele cresceu quase 14%. um
bom aumento, mas no o suficiente. Para contemplar os 50.000
homens, mulheres e crianas espera de um transplante, seria
necessrio setuplicar as doaes. Pouco adianta, no entanto, estimular a
doao, como o governo faz anualmente, quando uma grande quantidade
de rgos continua a ser desperdiada. O corao a principal vtima
desse processo. Hoje, de cada 100 que so doados, apenas dez acabam
aproveitados. O restante perde a serventia bem antes de chegar ao
destino.
Isso ocorre, em primeiro lugar, porque, de todos os rgos, o
corao o mais delicado e o mais suscetvel a danos durante a
manipulao. natural, portanto, que haja uma perda maior de coraes
que de rins, fgados ou pncreas. Por causa dessas caractersticas do
rgo, a situao dos transplantes cardacos o melhor parmetro para
avaliar a situao dos transplantes de forma geral. Se o nmero de
cirurgias cardacas vai bem, porque o sistema de transplantes vai bem
como um todo. Se vai mal, porque o sistema est com problemas, diz
o coordenador da Organizao de Procura de rgos, do Hospital das
Clnicas de So Paulo. Por esse critrio, o sistema de transplantes no
Brasil est longe de poder ser considerado ideal.
A maioria dos coraes oferecidos para doao se perde no incio do
processo. O rgo o primeiro a sofrer as consequncias da morte
enceflica condio clnica em que o crebro deixa de registrar
qualquer atividade. Para que ele continue a bater e, assim, manter todos
os outros rgos vivos, fundamental que o corpo do doador seja
submetido respirao artificial e receba uma dezena de medicamentos
em quantidades e combinaes precisas e delicadas.
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346- Com base nas ideias do texto, assinale a alternativa correta.
(A) O corao, por ser o mais refinado de todos os rgos vitais, o mais
propenso a sofrer danos durante sua manipulao.
(B) As caractersticas orgnicas tornam natural que, em termos
quantitativos, haja mais perdas de coraes que de rins, fgados ou
pncreas.
(C) A anlise do quadro brasileiro de transplantes cardacos
independente, no podendo servir de parmetro para avaliar quaisquer
outros transplantes.
(D) O sistema de transplantes no Brasil, embora no possa ser
considerado ideal, est frente do sistema existente em muitos outros
pases.
(E) Submeter o doador respirao artificial e aos vrios medicamentos
evitar a morte enceflica e far que o corao continue a bater,
mantendo os demais rgos vivos.
Texto II
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(A) O fato indito que o mundo comemora, trinta anos aps o surgimento
da Aids, est relacionado aos medicamentos antirretrovirais que impedem
que o indivduo seja contaminado pelo vrus HIV.
(B) Na ltima dcada, muitos pases conseguiram estabilizar ou reduzir
em 25% o nmero de novas infeces e em 20% o nmero de mortes.
(C) O surgimento dos medicamentos antirretrovirais representa um marco
na luta contra a Aids, considerada uma epidemia que, em todo o mundo,
j matou 30 milhes de pessoas.
(D) Os programas de esclarecimento e de preveno relativos Aids e a
propagao dos medicamentos antirretrovirais tm como consequncia
direta a reduo do nmero de contaminaes pelo vrus HIV e do
nmero de mortes associadas a esse vrus.
(E) H anos que o vrus HIV, considerado um inimigo complexo e
mutante, duramente combatido exclusivamente por cientistas,
autoridades sanitrias, ONGs e indstria farmacutica.
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disponvel. Ainda assim, dois teros da populao na regio afirma que
consegue absorver toda a informao e a tecnologia disponveis.
Com tudo isso, o tempo para lidar com os dados estar, segundo
praticamente metade dessa populao pesquisada (46%), escasso em
2020. Na lista de limitaes, constam ainda recursos naturais (81%),
sade (65%) e trabalho (56%).
A pesquisa tambm conta que a identificao com a frase "Sinto
meus dias passarem muito mais rpido do que antigamente" comum a
90% das pessoas. Alm disso, 86% dizem que gostariam de ter mais
tempo para si.
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O neurocientista japons Hidehiko Takahashi identificou onde os
sentimentos so processados no crebro. Ao sentir inveja, a regio do
crtex singular do anterior ativada. O interessante notar que nesse
mesmo local que a dor fsica se processa. A inveja uma emoo
dolorosa, afirma Takahashi. O shadenfreude, por sua vez, se estabelece
no estriado ventral, exatamente onde se processa a sensao de prazer.
O invejoso fica realizado com a desgraa do invejado, diz o pesquisador.
Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensao de
inferioridade, explica o neurocientista Takahashi. Quando h essa
sensao, porque houve comparao, e a pessoa perdeu.
Alm da insegurana, so caractersticas comuns aos invejosos a
baixa autoestima, o sentimento de incapacidade e a sensao de
injustia. Pessoas bem resolvidas e esclarecidas tendem a ter menos
inveja, diz o psiquiatra Jos Thom, da Associao Brasileira de
Psiquiatria.
Em casos patolgicos, que, segundo especialistas, so mais comuns
do que se imagina, quem sofre do mal capaz de caluniar, perseguir, e,
em casos mais extremos, desejar a morte do invejado. H, tambm, os
que somatizam. Nessas situaes, podem apresentar quadro depressivo,
autodestrutivo, agressividade e tendncias suicidas. O psiquiatra Thom
acredita que, salvo os casos patolgicos, as pessoas tm livre-arbtrio
para viver ou eliminar a inveja. um sentimento muito primitivo, que
deve ser trabalhado.
Quando a pessoa consegue fazer que o sentimento, em tese
negativo, impulsione aes positivas, ela o transforma no que os
especialistas chamam de inveja criativa. A psicloga Sueli, da USP, assina
embaixo. importante eliminar os sentimentos de inferioridade, a baixa
autoestima e mostrar o outro lado, explica. Se a pessoa no boa em
algo, certamente ser em outra coisa. Afinal de contas, a melhor
maneira de domar o sentimento da inveja identific-lo e aprender a
lidar com ele.
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(E) Os estudos da psique humana, apesar de todos os avanos tcnicos e
tecnolgicos, ainda no tm nenhuma resposta para o paciente que busca
dominar dentro de si a chaga moral da inveja.
Texto I
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1926. At as panificadoras precisaram se adaptar criao, e, dois anos
depois, lanaram o po de forma, como os que voc v hoje nos
supermercados.
Isso pra no falar de coisas to comuns como o barbeador e a
televiso, cujas verdadeiras transmisses foram realizadas em 1920,
graas ao ingls John Logie Baird. Mas de onde tirar tanta energia? Das
usinas hidreltricas, mas tambm do vento e do sol, oras!
Internet:<http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/tomadas.ht
m> (com adaptaes). Acesso em 21/12/2009.
Texto
O que constri o elo social, o que faz existirem tantos vnculos? Est
ficando cada vez mais difcil viver em sociedade, bem sabemos. Nossos
tempos privatizaram muito do que era pblico. A praa do povo, como
o cu do condor: o verso de Castro Alves parece, hoje, estranho. Quem
vai praa? A praa, alis, era j uma herdeira pobre da gora, da praa
ateniense, que no foi lugar do ou da conversa mole, mas da deciso
poltica. A gora era praa no sentido forte, onde as questes cruciais da
coletividade eram debatidas e decididas.
Mas mesmo a praa, na acepo de espao em que as pessoas se
socializam, se enfraqueceu. significativo que Roberto DaMatta, ao
analisar a oposio entre o mundo domstico e o pblico na sociedade
brasileira, oponha casa a rua, e no a praa. A praa favorece a
circulao, no sentido quase etimolgico, do crculo, da ida e vinda, do
encontro e reencontro: quem se lembra do que se chamava footing nas
cidades do interior (os rapazes e moas dando voltas na praa, uns no
sentido do relgio e outros no contrrio, de modo a se cruzarem seguidas
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vezes) sabe do que falo. J a rua caminho de ida sem volta. Fica-se na
praa, anda-se na rua. Vai-se, sai-se.
Ou tomemos outro lado da mesma questo. Como puxamos assunto
com um estranho? Alfred Jarry, o autor de Ubu rei, dizia que um dia
encontrou uma moa linda, na sala de espera de um mdico. No sabia
como abord-la como iniciar a conversa. Sacou ento de um revlver,
deu um tiro no espelho que havia ali, voltou-se para ela e disse:
Mademoiselle, agora que quebramos la glace (palavra que quer dizer
tanto o gelo quanto o espelho)... bvio que era uma brincadeira; a
piada valia mais para ele do que a conquista amorosa; imagino a moa
gritando, fugindo; mas a questo fica: como quebrar o gelo, como criar
um elo?
Stendhal, no seu ensaio A comdia impossvel em 1836, diz que
os cortesos, reunidos em Versalhes por Lus XIV, obrigados a ficar l o
dia todo, ou achavam assunto ou morreriam de tdio. Assim, diz ele,
nasceu a arte da conversa. Temas pequenos, leves, mas sobretudo
agradveis comearam a constituir um ponto de encontro de seus desejos
e interesses. nesse mesmo sculo XVII, segundo Peter Burke [...], que
franceses, ingleses e italianos reivindicam a inveno da conversa como
arte. Regra suprema: no falar de negcios ou trabalho. Regra
suplementar: agradar s mulheres. A arte da conversa uma retrica do
dia a dia. Ela se abre at mesmo para uma dimenso segunda, que a
arte da seduo. Casanova era grande conversador e sedutor renomado.
Eis a questo: uma sociedade que se civiliza precisa de assuntos
que sirvam de ponto de encontro para as pessoas, e sobretudo para os
estranhos que assim entram em contato. No campo, conheo quase todos
os vizinhos; na cidade grande, porm, a maioria de estranhos. Sai-se do
mundo rural quando se comea a conhecer o diferente, o outro e a
aceit-lo. Isso se d mediante a oferta de assuntos que abram uma
conversa.
Da a importncia de expresses que minimizam ou mesmo
aparentemente humilham essa conversa mole, como o small talk, o papo
furado ou a bela expresso jogar conversa fora, que muitssimo sutil,
porque dilapidamos palavras justamente para construir amizades, isto ,
dissipamos nosso tempo, como num potlatch indgena, precisamente para
criar o que h de melhor na vida.
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COMENTRIO:
GABARITO: E.
A) generalizar.
B) comparar.
C) concluir.
D) justificar.
E) exemplificar.
COMENTRIO:
Observe o contexto:
Est ficando cada vez mais difcil viver em sociedade, bem sabemos.
Nossos tempos privatizaram muito do que era pblico.
Est ficando cada vez mais difcil viver em sociedade, bem sabemos,
PORQUE nossos tempos privatizaram muito do que era pblico.
GABARITO: D.
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COMENTRIO:
Note que, at aqui, o autor cria um cenrio dando a entender que puxar
assunto exige uma medida drstica. Logo depois o 3 pargrafo continua:
bvio que era uma brincadeira; a piada valia mais para ele do que
a conquista amorosa; imagino a moa gritando, fugindo; mas a questo
fica: como quebrar o gelo, como criar um elo?
Note que tal pargrafo finaliza sem um desfecho, pois o autor do texto
retorna ideia inicial do pargrafo, ou seja, aps fazer concesso a
comentrio que tende a conduzir a outra concluso, o autor retoma a
linha de orientao argumentativa do texto.
GABARITO: C.
-
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COMENTRIO:
GABARITO: A.
COMENTRIO:
-
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GABARITO: E.
COMENTRIO:
Para ficar mais clara ainda a relao, note que se pode colocar um
conectivo conclusivo ou consecutivo antes da consequncia:
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GABARITO: D.
Texto
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legtimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma
ditadura, em nossos dias, ilegtima. S a democracia legtima.
Mas surge um problema srio. Na tica, operamos com o certo e o
errado, o bem e o mal. No existe uma tabela nica do certo e errado
em si, ou para Deus, ou para a humanidade inteira. Divergncias
ocorrem. Mas, sejam quais forem, concordamos quanto a muitos valores.
No matars um deles, mesmo que discutamos como defini-lo: esse
preceito probe a legtima defesa? Inclui a falta de solidariedade com o
faminto? Em que pesem essas diferenas, quando falamos em tica,
atribumos valores, positivos e negativos, s condutas.
D para fazer o mesmo na Poltica? Faz parte da essncia
democrtica o direito divergncia. Mas aplicar o critrio do certo e
errado Poltica pode nos levar a s tolerar um lado, condenando o outro
como errado, desonesto, imoral. Isso significa abolir a discordncia.
Quem pensa assim, se chegar ao poder, um perigo porque ter o DNA
do ditador. O mnimo, numa democracia, ter os dois lados opostos,
divergentes, mas respeitados. Porm, se eu aplicar o modelo da tica
Poltica, entenderei que um lado o bem, e o outro, o mal; e, portanto,
tentarei impedir o mal at mesmo de concorrer. Assim foi a perseguio
ao comunismo, no Brasil, mesmo quando no tnhamos uma ditadura
escancarada. Assim foi a perseguio aos partidos liberais nos regimes
comunistas.
H sada? O mais bvio : a tica um pr-requisito. Queremos, de
todos os candidatos, que sejam honestos. Que no sejam antiticos. E,
entre os postulantes decentes, optaremos por critrios polticos. []
COMENTRIO:
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(D) O autor mantm a consistncia do raciocnio, pois ele conduz seu
texto, do incio ao fim, trabalhando com a ideia de democracia e tica.
GABARITO: E.
COMENTRIO:
GABARITO: D.
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COMENTRIO:
GABARITO: C.
A) A despeito de
B) A partir de
C) vista de
D) luz de
E) Acerca de
COMENTRIO:
GABARITO: A.
COMENTRIO:
-
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Nas demais opes, veja os sentidos:
GABARITO: A.
Texto
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(ARAJO, Tarso. in , agosto de 2008.)
COMENTRIO:
(A) O texto tambm diz que o objetivo era consolar os familiares das
vtimas.
GABARITO: D.
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implementar o Plano Nacional de Desmaterializao de Processos
(PNDProc), que prev a utilizao da documentao eletrnica em todos
os trmites de processos. O extrato do pacto entre as entidades foi
publicado nesta quarta-feira, 21, no Dirio Oficial da Unio.
Delfino Natal de Souza, secretrio de logstica e tecnologia da
informao, defende que esta nova modalidade de gesto de documentos
ir modernizar a gesto pblica ao permitir que o gerenciamento de
processos seja feito de forma eletrnica. Na prtica significa o
reconhecimento de um documento digital. Significa nascer, ser
encaminhado e decidido sem a utilizao de papel, explica.
O acordo, que tem durao de trs anos, prev a criao de
normas, implantao de projeto piloto, definio de padres,
metodologias e solues tecnolgicas para a disseminao do plano.
Para divulgar o PNDProc, tambm esto previstas no termo de
cooperao a capacitao de servidores pblicos que atuam na rea de
documentao, como os que trabalham em protocolos e secretarias, por
exemplo.
Como rgo central do Sistema de Administrao dos Recursos de
Tecnologia da Informao (SISP), a Secretaria de Logstica e Tecnologia
da Informao (SLTI) deve prover o suporte para a realizao das aes
do PNDProc. A secretaria deve ainda atender aos Padres de
Interoperabilidade do Governo Eletrnico (e-Ping) e tambm do Modelo
de Acessibilidade de Governo Eletrnico (e-MAG) na implementao do
plano.
O secretrio explica ainda que o acordo no prev a digitalizao de
processos antigos. As aes para a implantao do plano sero feitas no
trmite de novas documentaes, relata.
(Ministrio do Planejamento)
GABARITO: B.
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14- O texto apresentado do tipo informativo. Entre as marcas abaixo,
aquela que inadequada em relao a esse tipo de texto :
GABARITO: C.
GABARITO: E.
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mdia quatro horas 50 minutos e 11 segundos por dia assistindo
programao televisiva (Painel Nacional de Televisores, IBOPE 2007)
possvel imaginar o impacto da publicidade na infncia. No entanto,
apesar de toda essa fora, a publicidade veiculada na televiso apenas
um dos fatores que contribuem para o consumismo infantil. A TNS,
instituto de pesquisa que atua em mais de 70 pases, divulgou dados em
setembro de 2007 que evidenciaram outros fatores que influenciam as
crianas brasileiras nas prticas de consumo. Elas sentem-se mais
atradas por produtos e servios que sejam associados a personagens
famosos, brindes, jogos e embalagens chamativas. A opinio dos amigos
tambm foi identificada como uma forte influncia.
No por acaso que o consumismo est relacionado ideia de
devorar, destruir e extinguir. Se agora, tragdias naturais, como
queimadas, furaces, inundaes gigantescas, enchentes e perodos
prolongados de seca, so muito mais comuns e frequentes, foi porque a
explorao irresponsvel do meio ambiente prevaleceu ao longo de
dcadas.
Concentrar todos os esforos no consumo contribuir, dia aps dia,
para o desequilbrio global. O consumismo infantil, portanto, um
problema que no est ligado apenas educao escolar e domstica.
Embora a questo seja tratada quase sempre como algo relacionado
esfera familiar, crianas que aprendem a consumir de forma
inconsequente e desenvolvem critrios e valores distorcidos so de fato
um problema de ordem tica, econmica e social.
O Projeto Criana e Consumo [...] combate qualquer tipo de comunicao
mercadolgica dirigida s crianas por entender que os danos causados
pela lgica insustentvel do consumo irracional podem ser minorados e
evitados, se efetivamente a infncia for preservada em sua essncia como
o tempo indispensvel e fundamental para a formao da cidadania.
Indivduos conscientes e responsveis so a base de uma sociedade mais
justa e fraterna, que tenha a qualidade de vida no apenas como um
conceito a ser perseguido, mas uma prtica a ser vivida.
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/ConsumismoInfantil.aspx
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GABARITO: A.
GABARITO: B.
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(2002, p.52), essa informalidade pode atingir, por exemplo, quase 50%
da populao das duas principais metrpoles brasileiras (So Paulo e Rio
de Janeiro). Ao regulamentar as disposies do supracitado captulo
constitucional, a lei do Estatuto da Cidade (Lei n 10.257 de 10 de julho
de 2001) contribuiu para consolidar a regularizao fundiria como uma
das principais diretrizes da poltica urbana no Brasil. Antes de analisarmos
as disposies da legislao brasileira sobre esse assunto, impe-se,
inicialmente, uma breve anlise das diferentes questes sociopolticas
relativas legalizao do solo.
A regularizao fundiria consiste em regularizar a posse dos
habitantes e promover a urbanizao do local sem recorrer remoo da
populao para outras localidades. A regularizao fundiria
frequentemente limitada transferncia de ttulos fundirios, sobretudo
os de propriedade privada. Medida, alis, preconizada como soluo
milagrosa pelas instituies internacionais e celebrizada, nos ltimos
anos, pelos trabalhos do economista peruano Hernando de Soto. Os
governos dos pases em desenvolvimento abandonaram, a partir dos anos
1980, os esforos para a construo em massa de moradias populares na
periferia das cidades e se concentraram, sobretudo, na ideia de que a
legalizao do informal, aliada a uma desregulamentao mais acentuada
do mercado imobilirio, poderia atenuar o preo do solo, suscitando,
enfim, uma oferta mais consistente de moradias, erguidas, geralmente,
pela autoconstruo. O balano que se obtm 20 anos mais tarde ,
todavia, um enorme fracasso. A regularizao fundiria, onde foi
efetivamente realizada, liberou o solo e desencadeou uma presso do
mercado imobilirio sobre os bairros beneficiados que eram, at ento,
relativamente protegidos, justamente em razo da sua ilegalidade. O
fenmeno atual de segregao urbana torna-se, assim, mais um produto
derivado das leis de mercado que o resultado da recusa, por parte das
autoridades pblicas, do reconhecimento oficial da existncia dos bairros
informais. A soluo do mercado originou outras formas de excluso que
apenas fizeram aumentar o crculo de informalidade, agora concentrado
nas regies cada vez mais perifricas, insalubres e/ou ecologicamente
precrias das cidades.
Esse modelo, ao menos no caso especfico das favelas, foi apenas
parcialmente aplicado no Brasil. A poltica de urbanizao das favelas,
implementada a partir dos anos 1980, no foi necessariamente seguida
da regularizao fundiria plena desses espaos. A ilegalidade fundiria,
conjugada violncia imposta pelos narcotraficantes num grande nmero
de favelas, desestimula, nos dias atuais, a entrada dos grandes
promotores imobilirios no mercado imobilirio das favelas. O fim das
polticas de remoes em massa e a ausncia de um controle pblico mais
efetivo sobre o crescimento das favelas asseguraram, todavia, a relativa
segurana da posse dos habitantes das favelas e o florescimento do
mercado imobilirio no interior desses espaos. Esse mercado se
apresenta concentrado nas mos de alguns latifundirios, muitas vezes
ligados s redes mafiosas locais. A flexibilidade urbanstica nas favelas
permite, ainda, uma oferta consistente de habitaes a preos reduzidos.
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A despeito da especulao imobiliria, as favelas se revelam, pelo menos
por enquanto, um relevante meio de acesso moradia para as camadas
mais desfavorecidas das metrpoles brasileiras.
Nesse contexto, a regularizao fundiria deve-se concentrar menos
sobre uma lgica mercadolgica de fluidificao das transaes
imobilirias e de alargamento da base fundiria fiscal do municpio do que
sobre a reduo da insegurana que afeta as relaes fundirias, como
alis j destacou a campanha pela segurana da posse, promovida pela
UN-Habitat, desde 1997. A precariedade jurdica do acesso ao solo nas
favelas sempre serviu como justificativa no somente para as expulses
arbitrrias, mas tambm para a ausncia de servios pblicos adequados
nesses espaos. A insegurana fundiria tambm limitou o investimento
dos moradores em suas casas e em seus bairros. A regularizao
fundiria se manifesta, assim, como um elemento imprescindvel para se
materializar o direito moradia, integrando, alis, esse direito especfico
ao leque de direitos que constitui o direito cidade.
A legalizao da mora dia garante, de fato, direitos sociopolticos s
populaes das favelas que adquirem recursos jurdicos indispensveis
para enfrentar os diferentes conflitos de ordem fundiria/imobiliria, seja
entre vizinhos, seja ante os pretensos proprietrios dos terrenos
ocupados pela favela, ou mesmo ante as autoridades pblicas. A
regularizao fundiria pode, por sua vez, desempenhar um importante
papel na planificao urbana, por meio da imposio de regras
urbansticas s construes e ao uso do solo nas favelas. Dependendo da
natureza do ttulo outorgado aos habitantes, ela pode at mesmo
contribuir ativamente para a gesto do fundirio, limitando tanto a
excessiva valorizao do solo quanto o aumento da excluso espacial no
interior das metrpoles.
(Adaptado de: GONCALVES, R.S. Repensar a regularizao fundiria como
poltica de integrao socioespacial. Estud. av., 2009, vol.23, n.66.
Disponvel
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142009000200017&lng=en&nrm=iso>)
A) predomnio da impessoalidade
B) citaes explcitas de outros textos
C) preponderncia de sequncias descritivas
D) emprego da norma de prestgio
E) presena de argumentao
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descrio de uma experincia cientfica, por exemplo mas jamais a
descrio ser a caracterstica preponderante.
GABARITO: C.
RISCOS DE CONTGIO
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unificada sobre o crescimento da economia para 2012. Cabe ressaltar, no
entanto, que essa a viso das autoridades. O ponto de vista do autor
um pouco diferente, logo no incio do texto ele demonstra que, apesar de
tudo, no se pode se despreocupar com o que vem pela frente nesse
cenrio de crise mundial.
GABARITO: B.
GABARITO: C.
GABARITO: A.
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Milhes sem conta no conseguem nem se virar. a globalizao do
dane-se.
Os temores que a crise l de fora desperta nos analistas e
alarmistas daqui parecem no atingir os moradores das reas carentes
das grandes cidades brasileiras. fantstica a capacidade que eles tm
de acreditar no melhor, em meio incerteza.
Se alguma concluso se pode tirar da ingnua tendncia
compradora daqueles que tm to pouco, a de que ela nasce de um
incompreensvel otimismo incompreensvel para ns, atormentados da
classe mdia. Ao redor deles pipocam dificuldades, mas eles, confiantes,
jogam com o destino como se ele fosse uma MegaSena que um dia vai
dar.
(Ivan Angelo, Veja SP, 14/12/2011)
22- De acordo com a leitura do texto, pode-se dizer que o ttulo A nova
riqueza dos pobres irnico porque:
GABARITO: A.
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GABARITO: D.
GABARITO: B.
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D) retificao, pela correo gradual das informaes iniciais
E) exemplificao, pelo relato de situaes especficas
GABARITO: A.
MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e
querida boneca, que voc no v h trs meses. Sei que voc sente
muitas saudades, porque eu tambm sinto saudades de voc. Lembro de
voc me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha...
Voc era, e , minha mezinha querida, e por isso que estou lhe
mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que,
sendo escritor, acredita nas coisas da imaginao.
Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma
aventura que em vrios momentos me deixou apavorada. Porque tive de
viajar para o distante pas do recall.
Aposto que voc nem sabia da existncia desse lugar; eu, pelo
menos, no sabia. Para l fui enviada. No s eu: bonecas defeituosas,
ursinhos idem, eletrodomsticos que no funcionavam e peas de
automvel quebradas. Ns todos ali, na traseira de um gigantesco
caminho que andava, andava sem parar.
Finalmente chegamos, e ali estvamos, no misterioso e, para mim,
assustador pas do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito
secamente, que o nosso destino em breve seria traado: as bonecas (e os
ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vrios) que tivessem conserto
seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo
isso levaria era imprevisvel, mas trs meses era o mnimo. Uma boneca
que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o
que aconteceria a quem no tivesse conserto. O homem no disse nada,
mas seu sorriso sinistro falava por si.
Passamos a noite num enorme pavilho destinado especialmente s
bonecas. ramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um
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brao fora do lugar, por exemplo), outras j num estado lamentvel.
Estava muito claro que para vrias de ns no haveria volta.
Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim,
querida dona, quela altura j ramos amigas. O infortnio tinha nos
unido. Outras bonecas juntaram-se a ns e logo formamos um grande
grupo. Estvamos preocupadas com o que poderia nos suceder.
De repente a Liloca gritou: Mas, gente, ns no somos obrigados a
aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!. Ns a olhamos, espantadas:
fazer alguma coisa? Mas fazer o qu?
Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos
apossar do pas do recall.
No comeo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que
estava falando. A me da dona dela tinha sido uma militante
revolucionria e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo,
de dar o poder aos mais fracos.
Ora, dizia Liloca, ningum mais fraco do que ns, pobres,
desamparados e defeituosos brinquedos. No deveramos aguardar
resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.
De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revoluo.
Breve estaremos governando o pas do recall. Mas no se preocupe, eu a
convidarei para uma visita. Voc poder vir a qualquer hora. E no
precisar de recall para isso.
Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008
A) narrao detalhada
B) citaes entre aspas
C) interrogaes diretas
D) recursos de humor
E) vocativo inicial
GABARITO: E.
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DE FORMAO DE OPINIO
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no estiver no Canad, coitada!, ningum a querer, ningum dir para
ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o
possvel Oscar, dir s crianas que no copiem seus dolos, porque o
conhecimento no est nos dolos. dolo cuida de sua carreira (...).
Escutem seus pais!.
Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)
Ao final do quarto pargrafo (sim, tem que voltar ao texto, meu caro), a
autora faz afirmaes quanto importncia dada s imagens criadas
pelas propagandas em cima de pessoas de grande visibilidade. Porm,
nos deixamos levar por essas imagens, criadas e construdas com o
objetivo de vender um produto, uma ideia, ou at mesmo um conceito
pense nas imagens criadas em cima de polticos s vsperas das eleies.
Assim, somos levados a dar maior importncia a essas realidades
forjadas, deixando de enxergar as pessoas reais atrs dessas imagens.
GABARITO: B.
Texto
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foi feito por pesquisadores das diretorias de Estudos Sociais,
Macroeconomia e Estudos Regionais e Urbanos, para contribuir na
discusso da reforma tributria.
Os nmeros do Ipea mostram que os impostos indiretos (aqueles
embutidos nos preos de produtos e servios) so os principais indutores
dessa desigualdade. Os pobres pagam, proporcionalmente, trs vezes
mais ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios) que os
ricos. Enquanto os ricos desembolsam em mdia 5,7% em ICMS, os
pobres pagam 16% no mesmo imposto.
Nos impostos diretos (sobre renda e propriedade) a situao
menos grave, mas tambm desfavorvel aos mais pobres. O IPVA
(Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores) tem praticamente a
mesma incidncia para todos, com alquotas variando de 0,5% para os
mais pobres a 0,6% e 0,7% para os mais ricos. J o IPTU (Imposto sobre
Propriedade Territorial e Urbana) privilegia os ricos. Entre os 10% mais
pobres, a alquota mdia de 1,8%; j para os 10% mais ricos, a
alquota de 1,4%.
As manses pagam menos imposto que as favelas, e estas ainda
no tm servios pblicos como gua, esgoto e coleta de lixo, alertou o
presidente do Ipea.
GABARITO: A.
Texto
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O CENRIO ATUAL
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pensamento. Observe que a maioria dos verbos se encontra no presente
do indicativo, marca principal dos textos dissertativos.
GABARITO: E.
GABARITO: E.
Um circo e um antipalhao
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cadeiras, foram sendo transportadas para outros vages jaulas com
tigres; e tambm girafas e elefantes que ainda h pouco pareciam
enraizados ao solo como se estivessem num jardim zoolgico. A verdade
que quem demorasse uns minutos mais a sair veria esta mgica
tambm de circo: a do prprio circo gigante desaparecer sob seus olhos,
sob a forma de pacotes prontos a seguirem de trem para a prxima
cidade.
22O gnio de organizao dos anglo-americanos qualquer coisa de
assombrar um latino. Arma e desarma um circo gigante como se armasse
ou desarmasse um brinquedo de criana. E o que o faz com os circos, faz
com os edifcios, as pontes, as usinas, as fbricas: uma vez planejadas,
erguem-se em pouco tempo do solo e tomam como por mgica relevos
monumentais.
28Talvez a maior originalidade do circo esteja no seu palhao
principal. Circo norte-americano? Pensa-se logo num palhao para fazer
rir meninos de dez anos e menines de quarenta com suas piruetas e
suas infantilidades.
32O desse circo hoje o mais clebre dos palhaos de circo uma
espcie de antipalhao. No ri nem sequer sorri. No faz uma pirueta.
No d um salto. No escorrega uma nica vez. No cai esparramado no
cho como os clowns convencionais. No tem um s de copas nos fundos
de suas vestes de palhao.
37O que faz quase do princpio ao fim das funes do circo olhar
para a multido com uns olhos, uma expresso, uns modos to tristes
que ningum lhe esquece a tristeza do clown diferente de todos os outros
clowns. Trata-se na verdade de uma audaciosa recriao da figura de
palhao de circo. E o curioso que, impressionando os adultos,
impressiona tambm os meninos que talvez continuem os melhores juzes
de circos de cavalinhos.
44Audaciosa e triunfante essa recriao. Pois no h quem saia do
supercirco, juntando s suas impresses das maravilhas de acrobacia, de
trabalhos de domadores de feras, de equilibristas, de bailarinas, de
cantores, de cmicos, a impresso inesperada da tristeza desse
antipalhao que quase se limita a olhar para a multido com os olhos
mais magoados deste mundo.
FREYRE, Gilberto. In: Pessoas, Coisas & Animais. So Paulo: Crculo do Livro. Edio
Especial para MPM Propaganda, 1979. p. 221-222. (Publicado originalmente em O
Cruzeiro, Rio de Janeiro, seo Pessoas, coisas e animais, em 8 jul. 1956). Adaptado.
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O prprio autor do texto explica por que o circo chamado de monstro.
Ele comparado a um monstro devido ao seu tamanho enorme, ou seja,
to grande a ponto de preencher trs vages. A palavra monstro
usada por ns no dia a dia assim (ou seja, com a inteno de intensificar,
ampliar uma ideia): Caramba! Ontem ns fomos a uma festa monstro!
O que isso significa? Que havia seres horripilantes e enormes na festa? J
Preciso explicar? J
GABARITO: C.
Simples assim!
GABARITO: B.
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33- Pela leitura do segundo pargrafo, pode-se perceber que o material
com que basicamente feita a estrutura da tenda
(A) metal
(B) madeira
(C) plstico
(D) granito
(E) tijolo
GABARITO: A.
GABARITO: D.
Setor de Informaes
I
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Voc vai seguindo por aqui falou afinal, apontando com o
brao: Ali adiante, depois de passar a praa, dobra direita. Segue
mais dois quarteires. Chegando na Lagoa...
No resisti e me meti no meio:
Me desculpe, mas Gomes Carneiro logo ali.
Mostrei a esquina, na direo oposta.
Ah, aquela ali? o velho no se abalou: Pois eu estava
certo de que era l para os lados da Lagoa.
E foi-se embora, muito digno. O rapazinho me agradeceu e foi-se
embora tambm, depois de resmungar:
Se no sabe informar, por que informa?
Realmente, no h explicao para esta estranha compulso que a
gente sente de dar informao, mesmo que no saiba informar.
II
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ajoelhei, tomei-lhe a bno e pedi que me informasse o caminho da
morada de Deus.
SABINO, Fernando. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 34-39.
Adaptado.
GABARITO: D.
Ao dizer que o velho foi embora muito digno mesmo depois de ter dado
informao errada, o que implicaria, em condies normais de
temperatura e presso, uma vergonha ou frustrao , o narrador diz o
contrrio daquilo que ele de fato pensa sobre o velho (E foi-se embora,
muito digno), ou seja, ironiza a indiferena do velho ao prestar um
desservio ao rapaz que desejava encontrar um endereo.
GABARITO: A.
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(A) estava mal-humorado.
(B) esta era a sua forma de agradecer.
(C) no recebeu a informao que queria.
(D) a rua que ele procurava ficava na direo oposta.
(E) o velho lhe dera a informao, mesmo sem saber informar.
GABARITO: E.
38- No ltimo pargrafo, fica claro que o motorista logo encontrou, dentre
milhes de habitantes de uma cidade, uma pessoa que sabia a resposta
exata sua dvida. Assim, no ltimo perodo, a reflexo do narrador
indica que este
(A) se considerava bastante religioso.
(B) queria pedir uma informao divina.
(C) achava o motorista um homem de muita sorte.
(D) gostaria de conversar mais com o motorista.
(E) estava com pressa e precisava ir-se embora.
GABARITO: C.
GABARITO: A.
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GABARITO: B.
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Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, um dos compositores dos
sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, alis, tem trs
das seis palavras mais recorrentes: vida, luz e mar:
O compositor tenta, atravs da letra, estimular o componente e a
comunidade a se inserir no roteiro do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval esto entre as mais
usadas nos sambas das ltimas campes dos anos 2000. Terra foi a
mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram vou e pra (nove
vezes); luz, mar, e f (oito); Brasil (sete); e vai, amor,
carnaval e liberdade (seis); e vida (cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetio das mesmas palavras indica um
empobrecimento das letras:
O visual ganhou um peso grande. A ltima escola que venceu um
campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refro
explode corao.
MOTTA, Cludio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
GABARITO: C.
42- O Texto I pode ser lido como um jogo de oposies. A nica oposio
que NO aparece na matria
(A) passado / presente
(B) otimismo / pessimismo
(C) tradio / modernidade
(D) rapidez / lentido
(E) envolvimento / passividade
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Vejamos as letras A, B, C e E, respectivamente: passado / presente
(Palavras consideradas difceis, como engalanada, j no atraem muitos
autores de escola de samba. / A busca agora pela comunicao direta);
otimismo / pessimismo (Quanto a vida e amor, refletem o
otimismo do carnaval. / Nenhuma palavra fica no campo semntico do
pessimismo, tristeza); tradio / modernidade (Outrora clssicas,
palavras como relicrio e divinal s aparecero uma vez cada uma. E
engalanado, que j teve seus dias de estrela, ficar mesmo de fora
dos desfiles do Grupo Especial. / Para especialistas, as palavras mais
usadas atualmente so curtas, chamam o pblico e motivam os
componentes); envolvimento / passividade (O compositor tenta,
atravs da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir
no roteiro do enredo / Para Marcelo de Mello, a repetio das mesmas
palavras indica um empobrecimento das letras).
GABARITO: D.
GABARITO: B.
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Mostra exibe cartes-postais de um tempo que no volta mais
LINS, Letcia. Retratos de uma poca. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28,
1 maio 2011. Adaptado.
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(C) a atividade interpessoal realizada hoje pela internet era realizada,
antes, similarmente por meio dos cartes-postais.
(D) a importncia dos cartes-postais se deveu ao fato de terem sido
criados na Europa e, ento, trazidos para o Brasil.
(E) os cartes-postais eram o principal meio de correspondncia entre os
professores na ustria.
GABARITO: C.
GABARITO: B.
PORQUE
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(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.
(E) as duas afirmaes so falsas.
GABARITO: A.
AULAS DE PIANO
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma
mquina de escrever (na poca, claro, no havia computador), fui tomada
por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se tivesse
encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era
adolescente no lembro exatamente quando, nem onde e talvez fosse
um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora. Mas
na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensao boa vinha
do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos
sobre as teclas da mquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo
nunca alcanado de dominar outras teclas, as musicais.
Sempre senti muitssimo por no ter aprendido piano. No sei o que
aconteceu. Meu pai se diz ele prprio um pianista frustrado e poderia ter
resolvido isso atravs de mim, mas no o fez. Estudei bal clssico,
moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de msica na escola, mas,
por uma razo ou por outra, nunca me puseram para aprender piano.
Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que
carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa
surpresa, deu arquitetura e msica. Eram de fato duas reas de interesse
para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus
desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o
resultado e fazendo jornalismo. Os anos se passaram e a frustrao se
solidificou.
Pois agora isso vai mudar. Ou j est mudando. Tenho a comunicar
que aos 58 anos comecei a ter aulas de piano. [...]
Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ganhando intimidade com
elas, percebendo as nuances dos sons, as diferenas entre as teclas
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brancas e pretas. Meus dedos j se encaminham sozinhos para
determinadas posies, como se tivessem sensores prprios. [...]
Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, bom
aprendermos coisas novas para exercitar o crebro. No sei se isso
cientificamente comprovado, mas aprender a tocar est sendo para mim
uma delcia.
Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, nem
sapatear to bem quanto o Fred Astaire (duas outras frustraes minhas),
mas, se conseguir tocar uma dzia de canes ao piano, j ficarei
completamente feliz.
SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Selees do Readers Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38,
fev. 2011. Adaptado
GABARITO: C.
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Isso aconteceu quando eu era adolescente. O isso um pronome
demonstrativo de valor anafrico, ou seja, ele retoma toda uma ideia
anteriormente apresentada no texto. Em II, veja o contexto: Meu pai se
diz ele prprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido isso atravs
de mim, mas no o fez. Est claro que o isso se refere ideia de o pai
da autora ser um pianista frustrado.
GABARITO: D.
A CARTA AUTOMTICA
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conversa diferente daquela que ocorre por telefone. Talvez um dia, no
futuro, pesquisadores analisem as razes pelas quais a rede, rpida e
imediata e sem o vivo colorido identificador da voz, se presta a bate-
papos (via e-mails, chats, comunicadores instantneos) at mais
informais do que os que fazemos por telefone.
CAMARGO, Maria Slvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137.
Adaptado
GABARITO: E.
Pode ser substitudo por canal, uma vez que o telgrafo (e a internet)
servia como instrumento de ligao entre as pessoas, tal qual uma ponte,
uma via... uma autoestrada, portanto!
GABARITO: B.
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(D) (...) tentaram controlar o novo meio e falharam. / tentaram
controlar o novo meio e erraram.
(E) (...) com seus usos e vocabulrio prprio se estabelecia. / com
seus usos e vocabulrio peculiar se estabelecia.
GABARITO: A.
A FORA DO PENSAMENTO
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linguagem passa a se transformar num meio secundrio de comunicao.
Isso s ocorrer daqui a centenas e centenas de anos.
GABARITO: C.
Texto I
Vista cansada
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Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa sua
volta como se a visse pela ltima vez. Pela ltima ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
ltima vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem no cr
que a vida continua, no admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta.
Um poeta s isto: um certo modo de ver. O diabo que, de tanto ver, a
gente banaliza o olhar. V no vendo. Experimente ver pela primeira vez
o que voc v todo dia, sem ver. Parece fcil, mas no . O que nos
cerca, o que nos familiar, j no desperta curiosidade. O campo visual
da nossa rotina como um vazio.
Voc sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se algum lhe
perguntar o que que voc v no seu caminho, voc no sabe. De tanto
ver, voc no v. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo
mesmo hall do prdio do seu escritrio. L estava sempre, pontualssimo,
o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e s vezes lhe passava um recado
ou uma correspondncia. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de
falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? No fazia a
mnima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve
que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o
rito, pode ser tambm que ningum desse por sua ausncia. O hbito
suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas h sempre o que ver. Gente,
coisas, bichos. E vemos? No, no vemos.
Uma criana v o que o adulto no v. Tem olhos atentos e limpos
para o espetculo do mundo. O poeta capaz de ver pela primeira vez o
que, de fato, ningum v. H pai que nunca viu o prprio filho. Marido
que nunca viu a prpria mulher, isso existe s pampas. Nossos olhos se
gastam no dia a dia, opacos. por a que se instala no corao o monstro
da indiferena.
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coisas como se fosse a ltima vez, reprovando a atitude de Hemingway,
negando a validade ideolgica do escritor estrangeiro. Inclusive,
contestao significa tambm isto: ao ou resultado de contestar, de
negar a validade ou veracidade de algo.
GABARITO: E.
A expresso dia a dia est para a rotina, assim como se gastam est
para a no percepo, assim como por a que est para por sua
vez, traz como consequncia, assim como monstro da indiferena est
para indiferena.
GABARITO: D.
Texto II
Borboletas
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quer nada com voc, definitivamente, no o homem ou a mulher de sua
vida.
Voc aprende a gostar de voc, a cuidar de voc e, principalmente,
a gostar de quem gosta de voc.
O segredo no cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para
que elas venham at voc.
No final das contas, voc vai achar no quem voc estava
procurando, mas quem estava procurando por voc!
GABARITO: C.
GABARITO: B.
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(B) desnecessidade existente em ambas
(C) capacidade de uma controlar a relao
(D) submisso de uma outra
(E) empenho mtuo de uma subjugar a outra
O trecho Com o tempo, voc vai percebendo que, para ser feliz com a
outra pessoa, voc precisa, em primeiro lugar, no precisar dela. est
em conformidade com o comentrio presente em B. Por isso, eis o
gabarito!
GABARITO: B.
GABARITO: E.
Science fiction
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ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia
e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.
GABARITO: B.
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gatinho(a)?:p); muito bem, ento. Vamos combinar que nenhum desses
vocbulos acima est prximo de ser espacial? Agora que tal
constelado ser o adjetivo empregado para qualificar o cu como
estrelado? Ou ser o que se diz de algo que tem forma de estrela ou
asteroide?
GABARITO: E.
1 Houve poca em que a fora bruta era poder. Houve uma poca em
que a riqueza era poder. Hoje, informao poder. Quanto mais somos
informados [...], mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Da esta
avalanche, este tsunami de informaes. A cotao do dlar, a taxa de
inflao, o nmero de casos de determinada doena, candidatos dos
vrios partidos, a escalao de times de futebol nomes e nmeros em
profuso, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticirios
de rdio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
9 A surge o problema: para armazenar a informao, a natureza nos
deu um crebro, que a sede da memria. E nessa memria queremos
enfiar o mximo possvel de informaes. Diferente da memria do
computador, porm, a nossa governada por fatores que nada tm a ver
com a informtica. O estado de nossas clulas cerebrais, as nossas
emoes; tudo isso pode representar uma limitao para nossa
capacidade de lembrar. [...]
16 Felizmente a tecnologia tem vindo em nosso auxlio. Primeiro foi o
computador propriamente dito, com sua memria cada vez maior; depois,
vieram os dispositivos de armazenamento, os CDs, os pen drives. Coisa
incrvel, o pen drive: um pequeno objeto no qual cabe uma existncia, ou
pelo menos uma importante parte dela. Para quem, como eu, viaja
bastante e tem de trabalhar em avies ou em hotis, um recurso
precioso. [...]
23 [...] ao chegar ao aeroporto, meti a mo no bolso para dali retirar o
pen drive. Mas no encontrei pen drive algum. Encontrei um buraco,
verdade que pequeno, mas de tamanho suficiente para dar passagem (ou
para dar a liberdade?) ao pen drive, que tinha cado por ali.
27 Um transtorno, portanto. Perguntei no aeroporto, entrei em contato
com o txi que me trouxera, liguei para casa: nada. O pen drive tinha
mesmo sumido. O buraco da camisa era, portanto, um buraco negro,
aqueles orifcios do universo em que toda a energia sugada e some.
[...] De repente eu me dava conta de como nossa existncia frgil, de
como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto. Nenhuma queixa
contra o pen drive, que veio para ficar; alis, meu palpite que, no dia do
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Juzo Final, cada um de ns vai inserir o pen drive de sua vida no Grande
Computador Celestial. Virtudes e pecados sero instantaneamente
cotejados, e o destino final, Cu ou Inferno, decidido de imediato.
Pergunta: o que acontecer com aqueles que, por causa de um buraco na
camisa, perderam o pen drive?
61- Pela leitura do texto, percebe-se que o autor se refere ao pen drive
destacando, principalmente, dois atributos do objeto, quais sejam:
GABARITO B.
Voc concorda que o que meu, meu, o que seu, seu e o que o
nosso, nosso? Pois . Eu tambm. Quando a primeira pessoa do plural
utilizada, tem justamente a funo de indicar no s a pessoa que fala
ou escreve, mas tambm outras pessoas empregadas como sujeito ou
complemento verbal. Perceba como isto evidente nesses trechos:
Quanto mais somos informados (l. 2-3), e que tratamos de
armazenar em nossa mente. (l.8), a natureza nos deu um crebro (l.
9-10), no dia do Juzo Final, cada um de ns vai inserir o pen drive de
sua vida no Grande Computador Celestial. (l. 33-35), e por a vai.
GABARITO: A.
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63- As palavras podem assumir sentidos figurados, ou seja, significados
diferentes das acepes e usos previstos pelos dicionrios, embora
facilmente compreensveis no contexto especfico em que se encontram. A
passagem do texto em que uma palavra em sentido figurado est
presente :
GABARITO: A.
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GABARITO: C.
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seus resultados. [...] Isso vem de companhias que tentam obter o
mximo de produtividade das pessoas nas horas de trabalho. Se voc
conseguisse fazer 2, 3 coisas ao mesmo tempo, isso no significaria um
melhor uso de seu tempo?, diz o escritor americano Leo Babauta, autor
de um livro sobre o assunto. E isso um mito.
46 A cincia j provou o que Babauta diz: nosso crebro no
multitask. Quando tentamos fazer vrias coisas ao mesmo tempo, s nos
tornamos mais lentos e aumentamos a chance de erros.
GABARITO: B.
(A) contratendncia
(B) ex-executiva
(C) unifoco
(D) acelerao
(E) expediente
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contratendncia como sinnimos: uma contratendncia, uma anttese
ao excesso de informao e estmulos que vivemos, diz Linda
Stone.(l.13-15). Como diria a galera do funk, essa foi facin, no acha? J
GABARITO: A.
GABARITO: C.
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(normalmente com verbos no presente)? Ento voc tambm se lembra
que narrao o tipo de texto em que se conta um fato, fictcio ou no,
que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos
personagens (normalmente com verbos no passado)? timo! Ento voc
j sabe a resposta e pode dar um joinha para este material!!!! J
GABARITO: E.
No meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraa na Unio Sovitica, sua imagem foi
literalmente apagada de fotografias dos lderes da revoluo, dando incio
a uma transformao tambm revolucionria do conceito de fotografia:
alm de tirar o retrato de algum, tornou-se possvel tirar algum do
retrato.
A tcnica usada para eliminar o Trotsky das fotos foi quase to
grosseira comparada com o que se faz hoje quanto a tcnica usada
para eliminar o Trotsky em pessoa (um picaretao, a mando do Stalin).
Hoje no s se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram
suas feies, sua idade e sua quantidade de cabelo e de roupa, em
qualquer imagem gravada.
A frase prova fotogrfica foi desmoralizada para sempre, agora que
voc pode provar qualquer coisa fotograficamente.
Existe at uma tcnica para retocar a imagem em movimento, e
atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas no precisam mais
carregar na maquiagem convencional sua maquiagem feita
eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).
O fotoxpi um revisor da Natureza. Lembro quando no existia fotoxpi
e recorriam pistola, um borrifador presso de tinta, para retocar as
imagens.
Se a prova fotogrfica no vale mais nada nestes novos tempos
inconfiveis, a assinatura muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por
outros, e at pelo Jorge Lus Borges, que nenhum de ns escreveu a
no ser que o Borges esteja mandando matrias da sua biblioteca sideral
sem que a gente saiba , rolam na internet, e no se pode fazer nada a
respeito a no ser negar a autoria ou aceitar os elogios, se for o caso.
Agora mesmo est circulando um texto atacando o Big Brother
Brasil, com a minha assinatura, que no meu. Isso tem se repetido
tanto que j comeo a me olhar no espelho todas as manhs com alguma
desconfiana. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver fazendo a barba e
escovando os dentes de um impostor, de um eu apcrifo? E meu Deus
se esta crnica no for minha e sim dele?!
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GABARITO: C.
GABARITO: A.
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rvores de araque
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no quintal, pintada de verde na base e de azul no alto; mas no terreno
em frente h um jardim sempre conservado no maior capricho e, volta e
meia, entregadores desavisados deixam jornais e revistas na porta. A
brincadeira custou cerca de US$ 1,5 milho. A vizinhana, de incio
revoltada com a ideia de ter uma antena enfeiando a rea, j se
acostumou com a falsa residncia, e at elogia a operadora pela boa
manuteno do jardim.
GABARITO: E.
TEXTO:
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vida (e a histria do pensamento). Se ele era o homem mais sbio da
Grcia, ento o verdadeiro sbio aquele que tem conscincia da prpria
ignorncia. Para colocar prova sua descoberta, ele foi ter com um dos
figures intelectuais da poca. Aps algumas horas de conversa, percebeu
que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E
concluiu: Mais sbio que esse homem eu sou. provvel que nenhum de
ns saiba nada de bom, mas ele supe saber alguma coisa e no sabe,
enquanto eu, se no sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um
tantinho mais sbio que ele exatamente por no supor saber o que no
sei. A partir da, Scrates comeou uma cruzada pessoal contra a falsa
sabedoria humana e no havia melhor palco para essa empreitada que
a vaidosssima Atenas. Em suas prprias palavras, ele se tornou um
vagabundo loquaz uma usina ambulante de insolncia iluminadora,
movida pelo clebre bordo que Scrates legou posteridade: S sei
que nada sei.
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Explcita ou implicitamente esto presentes no texto somente as ideias
registradas nas afirmativas:
A) I, II, IV
B) I, III, IV
C) II, III, IV
D) II, IV
E) I, II, III, IV
GABARITO: B.
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Mas o que , exatamente, tal conceito? medida que a conscincia das
pessoas se amplia com relao aos problemas ambientais provocados
pela sociedade, muitas empresas lanam o slogan: Somos verdes. No
entanto, mais fcil dizer que se verde do que realmente s-lo.
Ser verde mais que isso. ter conscincia de que nossos atos
individuais causam um impacto negativo na natureza. no esperar que
apenas o outro empresas e governo apresentem solues ou se
comprometam. assumir pessoalmente o cuidado com o meio ambiente
e adotar medidas que revertam o atual quadro sem a necessidade de
abrir mo de nosso estilo de vida.
Ser verde consumir com conscincia. Aqui, vale uma ressalva: isso no
significa consumir menos, mas refletir sobre a real necessidade de se
adquirir um bem e, depois, s compr-lo de empresas que atuam com
responsabilidade social e ecolgica, mesmo que tais produtos sejam um
pouco mais caros.
Ser verde vai alm do consumo. O adepto tambm deve levar o debate
sobre a questo ambiental a todos os crculos dos quais participa. Alm
disso, fundamental que escolha seus representantes no Congresso com
base no compromisso deles com a preservao da natureza, ou seja,
exercendo sua cidadania ambiental.
(Cludio Blanc Revista Aquecimento Global Coleo Especial Editora On Line, Ano
1. n.2)
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os seres humanos. A partir da, o texto mostra, com frequncia, que as
pequenas aes individuais tornam-se bolas de neve, ou seja, passam a
ser enormes as consequncias, j que somos seis bilhes de pessoas no
planeta. Veja, caro aluno, que as respostas esto no texto. E, nessa
questo, os tpicos frasais nos levaram ao gabarito.
GABARITO: C.
GABARITO: C.
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Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do carro ou deixa a praia
emporcalhada quando sai? Uma das respostas corretas : um tipo que
est se tornando mais raro. Sim. A atual gerao de adultos foi criana
em um tempo em que jogar papel de bala ou a caixa vazia de biscoitos
pela janela do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi
adolescente quando amassar o mao vazio de cigarros e chut-lo para
longe no despertava na audincia nenhuma reao especial, alm de um
vai ser perna de pau assim na China. Chegou idade adulta dando
como certo que aquelas pessoas de macaco com a sigla do Servio de
Limpeza Urbana estampada nas costas precisam trabalhar e, por isso,
vamos contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O zeitgeist, o
esprito do nosso tempo, pode no impedir, mas, pelo menos, no impele
mais ningum com algum grau de conexo com o atual estgio
civilizatrio da humanidade a se livrar de detritos em lugares pblicos
sem que isso tenha um peso, uma consequncia. feio. um ato que
contraria a ideia to prevalente da sustentabilidade do planeta e da
preciosidade que so os mananciais de gua limpa, as pores de terra
no contaminadas e as golfadas de ar puro.
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Desde a Antiguidade, as grandes cidades do mundo, que j foram
insalubres um dia, s conseguiram deixar essa condio custa de um
intenso processo de urbanizao, aliado mobilizao dos cidados e a
severas punies em forma de multa. A concepo do bem pblico como
algo valoroso nunca espontnea, mas, sim, fruto de um forte empenho
por parte do Estado e das famlias, diz o filsofo Roberto Romano.
(Veja 09/03/2011, pg. 72 / com adaptaes)
GABARITO: C.
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das famlias. Essa CONSUPLAN uma me (permita-me a
conotao?)!!!!! Volte ao texto, aluno, as respostas esto l. Sempre!
GABARITO: B.
Arca de histrias
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B) O objetivo persuadir, convencer o leitor sobre o ponto de vista do
autor, claramente explicitado no texto.
C) O texto visa a uma interao verbal entre autor e leitor, atravs de
uma abordagem bastante coloquial.
D) A inteno enfatizar a seleo e a disposio de palavras no texto.
E) O texto comunica sentimentos e emoes centrados na expresso do
eu.
Uma das dicas de leitura do texto foi avaliar seu tipo,perceber seus
objetivos. O texto em questo informativo, assim, sua principal
inteno informar ao leitor as mudanas ocorridas na comunidade
Quilombola Jacar-Quara, em Acar, com a chegada do programa de
Bibliotecas Rurais Arca das Letras. Isso j fica claro na abertura do texto:
Como os livros mudaram a vida de uma comunidade ribeirinha do
interior do Par.
GABARITO: A.
TEXTO
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memria est ligada afetividade diante desses fatos. Assim, a letra E
a correta. Uma parte dessa questo, matamos pelo que est explcito no
texto; outra depreendemos de tudo quanto abordado para confirmar a
ideia inicial.
GABARITO: E.
Pai patro
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D) Elaborar um raciocnio analtico pertinente.
E) Relacionar fatos relacionados compreenso do assunto.
GABARITO: D.
A) I, II
B) I, III
C) I, II, III
D) I, IV
E) III, IV
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de Aristteles ficar boquiaberto com nossa falta de autonomia, uma vez
que a sociedade grega era muito mais autnoma do que as sociedades
atuais. A IV tambm verdadeira e pode ser comprovada pelo seguinte
trecho: O estado moderno erradicou a fronteira entre o pblico e o
privado. Os assuntos pblicos so tratados como questes privadas, e a
privacidade passou a ser encarada como algo de interesse pblico.
Reitero: no h mgica, tudo est no texto !!!!! Qual seu trabalho no
dia da prova? Voltar a ele para buscar as respostas.
GABARITO: E.
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alude a viagens na interpretao, mas exige o que est EXPLCITO no
texto. Ufa!
GABARITO: B.
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ajuda. Agora junte tudo e voc ver que algum por a claramente se
enganou ao formular a famosa ideia do mundo melhor para as
criancinhas. Deixar tudo pronto para elas desfrutarem a maneira mais
segura de garantir o fracasso da misso. O verdadeiro objetivo, portanto,
no entregar a chave de um mundo lindo de presente, mas a
responsabilidade de cuidar dele como herana.
Um grande abrao.
A) lugar.
B) modo.
C) tempo.
D) oposio.
E) concluso.
GABARITO: C.
GABARITO: E.
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84- Dentre os trechos destacados a seguir, est expressa ideia de
oposio em
A) ... atingido esse consenso, porm, no motivo para a
humanidade...
B) Dar o mundo de presente aos filhos? V a uma loja de brinquedos
lotada...
C) ... isso no garante que tambm eles sero capazes de repassar a
fortuna...
D) ... sem nem mesmo respeitar o silencioso pacto de espera...
E) Quanto mais vou a aniversrios, menos confiante eu fico...
GABARITO: A.
85- Por seus aspectos estruturais, o texto pode ser classificado como
A) narrativo.
B) injuntivo.
C) expositivo.
D) dissertativo.
E) informativo.
GABARITO: D.
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Quando o autor expe que a misso que cabe a voc, todos os dias,
lutar por filhos melhores., alude aos valores morais e ticos que se
perdem nos dias de hoje. Ele fornece alguns exemplos desses valores
quando aborda algumas regras imutveis. Antes de sua ironia maior,
coloca algumas dessas regras: As principais: honestidade no tem meio-
termo; somos livres para fazer escolhas, mas no para decidir o preo a
pagar p relas; voc o principal responsvel por suas conquistas e
fracassos.... No comeo do texto,ao se referir sustentabilidade,
pensamos que ele falar de meio ambiente; depois entendemos que um
dos caminhos para o exerccio da sustentabilidade a construo de
valores que estruturem a sociedade e levem esta evoluo.
GABARITO: E.
87- A principal ideia defendida no texto pode ser ilustrada com o seguinte
provrbio popular
GABARITO: E.
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TEXTO
GABARITO: D.
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Campeonato do desperdcio
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melhor dos mundos, segundo a opinio do Adamastor, o gigante,
plagiando um tal de Dr. Pangloss, que ironizava um tal de Leibniz.
Quando o autor diz Somos um pas pobre com mania de rico, isso
significa que h carncia socioeconmica do Brasil, mas isso no
impedimento para desperdiarmos recursos. Portanto, a letra D a tal
CONTRADIO utilizada pelo autor para fundamentar sua tese.
GABARITO: D.
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GABARITO: C.
GABARITO: B.
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COMENTRIO:
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(consequncia 1) e aumenta-se a arrecadao pblica (consequncia
1/causa 2) que, em tese, permite ao governo investir em rodovias,
hospitais, escolas, segurana etc. (consequncia 2) Quando se recusa a
propina ao guarda (causa 3), moraliza-se o aparato policial (consequncia
3). Percebeu a relao de causa e consequncia, o n de relaes?
Como voc pde perceber, a velha ortografia ainda era usada em 2008
pela ESAF; s a partir de 2010 a nova ortografia passou a ser
considerada. Por isso mantive a ortografia dessa prova em seu formato
original.
GABARITO: A.
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sempre os recursos so direcionados para as polticas pblicas que
beneficiam os mais necessitados.
b) Pouco importam ao candidato populista e demaggico as necessidades
do conjunto da cidade, mesmo sabendo que a cidade tem subrbios,
favelas e bairros da periferia, onde vive majoritariamente a populao
hipossuficiente.
c) A questo tributria se presta explorao demaggica do egosmo.
Sai na frente o candidato que prega menos impostos, no importando se
podem faltar professores nas escolas pblicas ou mdicos nos hospitais
pblicos.
d) Pregar que cada bairro utilize os recursos no prprio bairro significa
que os ricos financiaro os ricos; e os pobres, que constituem a grande
maioria da populao, tero de se arranjar com o pouco que seus bairros
arrecadarem.
e) Devido ao montante de suas dvidas para com o Estado, devem
merecer o benefcio da iseno e de outras formas de no pagamento de
impostos os bancos, as grandes empresas e os ricos.
COMENTRIO:
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Como voc pde perceber, a velha ortografia ainda era usada em 2008
pela ESAF; s a partir de 2010 a nova ortografia passou a ser
considerada. Por isso mantive a ortografia dessa prova em seu formato
original.
GABARITO: E.
A situao fiscal brasileira bem melhor que a da maior parte dos pases
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo
nmeros divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de
financiamento, dvida vencida e dficit oramentrio, o governo brasileiro
precisar do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste
ano e 18% no prximo. A maior parte do problema decorre do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as
necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da
mdia ponderada dos 23 pases 9,5% do PIB. Pases sul-americanos
esto entre aqueles em melhor situao, nesse conjunto. O campeo da
sade fiscal o Chile, com dficit oramentrio de 0,3% e compromissos
a liquidar de 1% do PIB. As previses para o Peru indicam um supervit
fiscal de 1,1% e dvida a pagar de 2,5% do PIB. A Colmbia tambm
aparece em posio confortvel, com uma necessidade de cobertura de
3,9%. Esses trs pases tm obtido uma invejvel combinao de
estabilidade fiscal, inflao controlada e crescimento firme nos negcios.
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e) a situao fiscal de um pas no , necessariamente, proporcional ao
seu desenvolvimento.
COMENTRIO:
a) Nada se fala sobre alto supervit fiscal dos pases emergentes. Houve
uma extrapolao do texto. A nica parte que fala sobre supervit esta:
As previses para o Peru indicam um supervit fiscal de 1,1%. No creio
que 1,1% seja alto.
GABARITO: E.
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(Trecho adaptado da entrevista de Roberto Frenkel a Luiz Antonio Cintra, Intervir para
ganhar. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p.78)
COMENTRIO:
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Observe que, em I, h erro de pontuao, pois termos enumerados
devem ser separados por vrgula.
GABARITO: D.
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(Adaptado de Joca Levy, Juros, demagogia e bravatas. O Estado de So Paulo, 21 de
abril de 2012)
COMENTRIO:
GABARITO: B.
Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomaro nas
prximas dcadas. Muitas vezes nem se prev a dinmica metropolitana
do prximo quinqunio. Mesmo com a capacitao e o preparo dos
tcnicos dos rgos envolvidos com a questo urbana, h variveis
independentes que interferem nos planos e projetos elaborados pelos
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente no se prev o
malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o pas se adiante aos
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econmico, que teria
consequncias nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condies
propcias para criar think tanks ou, em traduo livre, usinas de ideias ou
institutos de polticas pblicas. Essas instituies podem antecipar-se ao
que poder surgir no horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno
ao planejamento urbano e regional visando o bem-estar da sociedade.
Medidas nessa direo podem (e devem) estar em consonncia com a
projeo de tendncias e mesmo com a anteviso de demandas dos
destinatrios da gesto urbana os cidados, urbanos ou no.
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c) institutos de polticas pblicas teriam como tarefa o planejamento
urbano e regional, antecipando-se a um possvel desarranjo econmico.
d) o caos urbano que poder afetar as grandes cidades nos prximos
anos ter o desarranjo econmico como uma de suas piores
consequncias.
e) as demandas crescentes dos habitantes das grandes cidades
contrastam com a baixa demanda dos cidados no urbanos.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
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muitas bibliotecas pblicas No entanto, a Finlndia tornou-se uma
sociedade to igualitria quanto aptica. Pouco criativa, reproduz o
mundo com extrema facilidade, mas tem limitada capacidade
transformadora. A maioria de seus educados cidados so seres
pouqussimo crticos: questionam pouco a vida que levam e so
sicamente contidos. E isso no parece ter forte relao com o frio. um
acomodamento social, um respeito quase inexorvel pelas regras. Esse
resultado no foi causado, evidente, pelo formato social igualitrio. Em
outros termos, no foi a igualdade que deixou o pas aptico. Ademais,
sociedades desiguais podem ser to ou mais acrticas e reprodutoras. O
ponto que nos intriga que a igualdade, o respeito e a dignidade dados a
todos no levaram autonomia, ao pensamento criativo e crtico, e a
processos transformadores.
COMENTRIO:
-
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GABARITO: D.
COMENTRIO:
GABARITO: B.
Suponha que a Receita Federal o convoque para explicar como pode ter
comprado uma casa de R$ 100 mil, em dinheiro, se ganhou apenas R$ 50
mil no ano todo. Voc chega l e diz: minha obrigao fazer a
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declarao. Se bate ou no bate, se tem regularidade ou no, outro
problema. Mas faltam 50 mil para fechar as contas argumenta o scal.
E voc: E da? No tem nada demais. Isso mero problema aritmtico. O
que importa que cumpri meu dever de cidado ao apresentar a
declarao. No vai colar, no mesmo? Mas na Justia Eleitoral cola. Se
o cidado, em sua campanha eleitoral, arrecadou R$ 50 mil e gastou R$
100 mil, mas declarou tudo na prestao de contas est limpo. Mesmo
que as contas tenham sido rejeitadas pela Justia, ele pode se candidatar
na eleio seguinte. Essa foi a deciso tomada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) no m de junho.
Tal recurso
COMENTRIO:
GABARITO: A.
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COMENTRIO:
-
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Sendo assim, eliminamos todas as opes, exceto a D. Da que o que
incomoda o autor a falta de conscincia dos eleitores de que so
responsveis por ter elegido este ou aquele governante, por isso ele
gostaria que as pessoas assumissem sua responsabilidade pela escolha de
maus polticos.
GABARITO: D.
-
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A tecnologia ajuda a coibir fraudes, e as autoridades esto
recorrendo ao que possvel para agrar novos e sosticados golpes. Mas
o que faz a diferena a atitude do consumidor. Se ele desconar de
ofertas muito tentadoras e recusar-se a consumir produtos baratos
demais, vai desestimular os sonegadores. Se denunciar s autoridades
para que a scalizao investigue se h algo errado, mais eciente ainda.
Agindo em conjunto, autoridades e cidados podem ajudar no combate ao
comrcio ilegal de combustveis.
COMENTRIO:
Questes enormes tendem a ser fceis. Esta mais uma delas. Observe
que o ttulo da opo B diz Sonegadores empregam criatividade para
gerar novas formas de pagar os impostos, mas, logo em seguida, o incio
do pargrafo informa: So criativas as formas de fugir ao pagamento de
impostos de quaisquer produtos. Percebe a absurda e ntida incoerncia
entre o ttulo e o incio do pargrafo?
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pois era usada apenas como fachada e operada por empresas "laranjas",
que no tm ativos para pagar os tributos.
e) Emprego de tecnologia e atitude consciente do consumidor
em relao a possveis fraudes contribuem para combater o
comrcio ilegal de combustveis
A tecnologia ajuda a coibir fraudes, e as autoridades esto
recorrendo ao que possvel para agrar novos e sosticados golpes. Mas
o que faz a diferena a atitude do consumidor. Se ele desconar de
ofertas muito tentadoras e recusar-se a consumir produtos baratos
demais, vai desestimular os sonegadores. Se denunciar s autoridades
para que a scalizao investigue se h algo errado, mais eciente ainda.
Agindo em conjunto, autoridades e cidados podem ajudar no combate ao
comrcio ilegal de combustveis.
GABARITO: B.
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COMENTRIO:
GABARITO: E.
-
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Lisboa aplicou um instrumento de cobrana scal que se tornaria
sinnimo de tirania: a derrama. O objetivo da derrama era obrigar os
colonos a completarem a parcela do quinto no recolhido. Os meios
utilizados iam da presso violncia fsica. (...) Havia formas de coleta
ainda mais abusivas. Sem nenhum aviso prvio, guardas armados
costumavam invadir residncias para efetuar o consco, operaes que
acabavam em violncia e prises.
A inquietude, claro, tomou conta das sociedades que viviam em
reas de minerao, mas a Coroa no se importava com isso. A nica
meta era irrigar as nanas reais. (...)
A inteno era recolher 634 quilos de ouro referentes ao pagamento
a menor, ocorrido no perodo 1769-1771. Mesmo com toda a violncia, o
resultado da derrama foi po: 147 quilos, o que no chegava a um
quarto do volume pretendido.
(Adaptado de: Figueiredo Lucas, Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810).
So Paulo: Record, 2011. Captulo 15, p.284 e captulo16, p. 292)
COMENTRIO:
-
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isso! Texto fcil, questo fcil! Essa serviu para elevar sua autoestima,
concorda?
GABARITO: C.
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b) O sistema da Previdncia Social se benecia quando ocorrem
aposentadorias precoces, para pessoas com menos de cinquenta anos.
c) Quem se aposenta, hoje, antes da idade de cinquenta anos est se
beneciando da regra que leva em conta apenas o tempo de contribuio.
d) A despesa com a Previdncia Social, proporcionalmente ao PIB, no
Brasil, muito menor se comparada s despesas dos pases
desenvolvidos.
e) A idade ideal para as aposentadorias, de forma a equilibrar as contas
do INSS, de 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
-
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atualizao pblica do que arrecadam e gastam, para que os cidados se
sintam efetivamente representados pelos governantes que elegem. O
sistema de impostos a maneira histrica com que o poder pblico, no
pas e no mundo, arrecada recursos para sustentar-se, para promover os
servios essenciais e para investir em obras de sua responsabilidade.
Neste sentido, o sistema imprescindvel, integrando de maneira
fundamental a estruturao do Estado e da sociedade.
Assim, numa sociedade organizada, pagar imposto faz parte dessa
espcie de contrato social que garante ao pas o funcionamento
adequado, a promoo da sade, da segurana e da educao e a
manuteno das instituies e dos poderes. O controle social dos gastos
pblicos e a fiscalizao dos cidados em relao ao uso adequado dos
recursos so questes bsicas para a qualidade do crescimento do pas.
COMENTRIO:
b) Como o prprio texto diz, nas quarta e quinta linhas, bom para o
pas que instituies independentes faam este tipo de acompanhamento
do poder pblico. Logo, a afirmao desta alternativa no procede.
-
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e) Este trecho desmente a afirmao desta alternativa: Neste sentido, o
sistema imprescindvel, integrando de maneira fundamental a
estruturao do Estado e da sociedade.
GABARITO: C.
COMENTRIO:
-
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sobretudo, instigar mudanas que, a partir e do interior do nosso
presente, possam inaugurar perspectivas outras na direo do que est
por vir.
GABARITO: D.
-
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(Grupo de So Paulo, disponvel em
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5158/9/, acesso em 28/10/2010)
COMENTRIO:
GABARITO: D.
-
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martimas e uviais, energia solar. Elas devero constituir um n
importante na matriz energtica mundial. Entretanto, admite-se que
ainda assim continuaro sendo apenas complementares e no sucientes
para substituir o petrleo.
Um dos problemas dessas energias limpas que o seu potencial no
regularmente distribudo no mundo entre as naes consumidoras. O
Saara, Mogavi e o Nordeste brasileiro so exemplos de ricos potenciais de
energia solar, mas em que isso benecia os grandes consumidores do
norte da Europa? O Nordeste brasileiro, assim como a regio de Bengala e
outras regies tropicais, tem enorme potencial elico. Mas no so s
eles: a Dinamarca produz 75% da energia que consome pelos ventos.
Poucos pases podem rivalizar com o Brasil quanto energia hidreltrica.
Nenhuma dessas fontes energticas limpas e renovveis poder, por si,
constituir-se no sucessor do petrleo em nvel mundial.
COMENTRIO:
-
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Claro, no ?
GABARITO: E.
110- A partir das ideias do texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas
(F) as inferncias abaixo, em seguida, assinale a opo correta.
A sequncia correta
a) V, V, V, F
b) V, V, F, V
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c) V, V, F, F
d) F, V, F, V
e) F, F, V, V
COMENTRIO:
GABARITO: C.
-
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COMENTRIO:
-
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descolada da demograa, graas ao aumento da produtividade na
agricultura e da explorao do potencial agrcola da Amrica.
GABARITO: D.
-
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d) A partir da dcada de 1980, verica-se a substituio do processo
histrico de marginalizao social pelo de excluso, fenmeno que atinge
exclusivamente as populaes da periferia dos pases do terceiro mundo.
e) Dado estar o neoliberalismo atrelado excluso social, no surpreende
que seus efeitos se tenham manifestado nos pases ricos, nos quais,
semelhana do que ocorreu no terceiro mundo a partir de 1980, a
desigualdade social instaurou-se.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
-
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poder encolhe os ombros: quando este planeta deixar de ser rentvel,
mudo-me para outro.
(Eduardo Galeano. O teatro do bem e do mal. Trad. Srgio Faraco. Porto Alegre: L&PM,
2006, p.123.)
COMENTRIO:
De novo, observe o enunciado com calma. A banca quer que voc perceba
o que no um fenmeno positivo, ou seja, o que um fenmeno
prejudicial, negativo.
GABARITO: E.
-
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em especial aps uma crise, uma meia-volta em favor de maior
interveno do Estado.
Depois de 20 anos de marcante crescimento global, quando reinou
o ultraliberalismo no Ocidente e irromperam a revoluo da tecnologia da
informao, a globalizao acelerada e o protagonismo da China, nova
reviravolta pendular foi deagrada pela crise nanceira de 2008, que fez
ressurgir em muitos meios a crena no Estado grande.
Os adeptos desse slogan em geral colocam Estado e mercado como
opostos. um erro. Trata-se mais de uma simbiose do que de uma luta,
pois, longe de existir em si mesmo, o mercado est inserido nas
estruturas da sociedade e, por conseguinte, na poltica. Mas o fato que,
se antes o risco do ultramercadismo prevalecia, agora a ameaa do
ultraestatismo que cabe combater.
(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)
COMENTRIO:
GABARITO: D.
-
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Monetrio Internacional (FMI) e a Organizao para Cooperao e
Desenvolvimento Econmico (OCDE).
COMENTRIO:
GABARITO: D.
116-
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COMENTRIO:
GABARITO: E.
117-
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COMENTRIO:
GABARITO: E.
118-
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COMENTRIO:
-
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GABARITO: E.
Texto
COMENTRIO:
-
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GABARITO: A.
Texto
COMENTRIO:
-
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(C) Nada no texto diz que o IBGE criticou o governo nem as suas
medidas. Apenas divulgou um fato econmico.
GABARITO: A.
-
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Se todo investimento em cincia uma aposta, cabe ao poder
pblico colocar suas fichas em projetos com maior possibilidade de
oferecer retorno. Se h uma combinao nefasta, a do populismo com a
cincia.
GABARITO: D.
-
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II. Numa primeira leitura, a frase para descentralizar os recursos
investidos na rea pode indicar a meta do novo ministro da Cincia e da
Tecnologia, e no a do anterior, como o caso.
III. O exemplo do nascente Instituto de Neurocincias de Natal tomado
como argumento em favor da necessidade de uma bem planejada e
criteriosa descentralizao.
GABARITO: C.
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1990. A seleo infelizmente no consegue a taa. Pelo menos ficaro as
construes ps-Copa de recordao (rs).
GABARITO: E.
-
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pejorativo, j a expresso em negrito no. Em D, a expresso sublinhada
est ligada a uma ideia positiva e a expresso em negrito no (se fosse
ao encontro de, a sim estaria correta a substituio). Portanto, o
gabarito a letra E, afinal, em tese e como conceito so expresses
sinnimas. Outra expresso sinnima de em tese seria em princpio.
Cuidado para no confundir com a princpio, que significa inicialmente.
Foi?
Excluso social
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(A) desmente a afirmao anterior de que estariam ocorrendo avanos
tcnicos significativos ao longo do sculo XX.
(B) expande a afirmao anterior de que muitas vantagens tecnolgicas
estariam atingindo um nmero crescente de seres humanos.
(C) confirma a afirmao anterior de que os homens esto sendo capazes
de construir uma utopia acessvel a todos.
(D) desmente a afirmao anterior de que a humanidade vem dominando
mais e mais as foras da natureza.
(E) expande a afirmao anterior de que as mudanas sociais estariam
beneficiando um nmero crescente de seres humanos.
GABARITO: B.
GABARITO: C.
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GABARITO: D.
Em II, a frase em questo significa que houve uma falha em uma das
partes da utopia de tudo para todos; a parte que ficou de fora da utopia
no foi a tecnologia (tudo), mas sim muitas pessoas que no podiam
(nem podem) ter acesso a tudo o que se imaginou que tivessem.
Portanto, houve um processo de excluso das pessoas (todos) no que
tange aquisio dos bens tecnolgicos.
-
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GABARITO: A.
GABARITO: D.
Texto I
-
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melhor ser alegre que ser triste, j dizia Vincius de Moraes. Sem
dvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza
no tem fim. J a felicidade, sim. At hoje, muita gente chora ao ouvir
esses versos porque eles tocam num ponto nevrlgico da vida humana:
os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor,
fica difcil esquecer - e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores
sensaes da nossa existncia, funciona mais ou menos assim: parece
bonita apenas nas msicas. Na vida real, ningum gosta dela, ningum a
quer ver.
Tristeza um sentimento que responde a estmulos internos,
como recordaes, memrias, vivncias; ou externos, como a perda de
um emprego ou de um amor. No se trata de uma emoo, que uma
resposta imediata a um estmulo. No caso de tristeza, nosso organismo
elabora e amadurece a emoo, antes de manifest-la. uma resposta
natural a situaes de perdas ou frustraes, em que so liberados
hormnios cerebrais responsveis por angstia, melancolia ou corao
apertado.
A tristeza uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e
de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre plos de alegria e
infelicidade, afirma o mdico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o
dia entre esses plos de flutuao, bom no levar to a srio os
comerciais de margarina em que a famlia linda, perfeita, alegre e at
os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos numa poca em
que a felicidade constante praticamente um dever de todos. fato: ser
feliz o tempo todo est virando uma obrigao a ponto de causar
angstia.
Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz mais do que
natural, necessrio condio humana. A tristeza um dos raros
momentos que nos permite reflexo, uma volta para ns mesmos, uma
possibilidade de nos conhecermos melhor. De saber o que queremos, do
que gostamos. E somente com essa clareza de dados que podemos
buscar atividades que nos do prazer, isto , que nos fazem felizes. Assim
como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se
no sentssemos medo, poderamos nos atirar de um penhasco. E se no
tivssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo no vai
bem?
-
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c) Tristeza um sentimento natural de reao a situaes de frustrao,
sendo, portanto, inerente condio humana.
d) Tristeza e felicidade, sentimentos permanentes da vida, so os temas
preferidos de poetas e msicos, por isso utilizados atualmente por
publicitrios.
e) O ideal que todos devem buscar, em seu dia-a-dia, deve ser o de se
sentirem constantemente alegres e felizes.
GABARITO: C.
GABARITO: E.
-
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propicia ao ser humano maior conscincia de si prprio e de seus
anseios.
Texto II
-
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(C) Estados de extenso geogrfica menor, em relao aos da Regio
Sudeste, ampliam oportunidades de trabalho, com a interiorizao dos
servios.
(D) A queda relativa do PIB na Regio Sudeste desperta interesse mais
voltado para a agricultura, com a produo de alguns itens diferenciados.
(E) De base historicamente agroindustrial, o Sudeste avana pelo setor
tercirio, que j se tornou o mais significativo em toda a Regio.
GABARITO: E.
GABARITO: C.
Texto III
-
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Durante os perodos eleitorais, muito se fala do voto como
expresso do exerccio de cidadania. No entanto, o conceito de cidadania
no se esgota no direito de eleger e de ser eleito para compor os rgos
estatais incumbidos de elaborar executar ou fazer cumprir as leis. Ao
contrrio, o conceito de cidadania, como um dos fundamentos da
Repblica, mais que o mero exerccio do direito do voto.
A cidadania compreende, alm disso, o direito de apresentar
projetos de lei diretamente s casas legislativas, de peticionar ou de
representar aos poderes pblicos. Em verdade, a cidadania exige, no
Estado Democrtico de Direito, que os cidados participem nos negcios
pblicos elegendo ou sendo eleitos como representantes do povo ,
principalmente inter vindo no processo de elaborao e na fiscalizao das
leis, no apenas em defesa de interesses prprios, mas dos de toda a
sociedade.
V-se, pois, como conveniente que os cidados tenham pelo
menos boas noes de processo legislativo, para saber como e quando
devem nele intervir, em defesa do interesse comum. A educao, por
exemplo, assunto de interesse pblico, porque sempre foi no apenas a
ferramenta essencial da construo da cultura e da civilizao, mas o
instrumento supremo da sobrevivncia humana e de sua evoluo. Foi ela
que permitiu aos homens, cada vez mais, uma elaborada adaptao ao
meio ambiente, ao longo de incontveis eras. Foi e continua sendo o
grande diferencial na histria evolutiva da humanidade.
Por sua reconhecida importncia estratgica para a vida das pessoas
e do Pas, a educao apresentada como prioridade nos diferentes
programas de candidatos a cargos executivos e legislativos.
GABARITO: D.
-
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vida de modo que as pessoas devem procurar entender o que est
envolvida em ser de fato um Cidado. Observa-se isso nos dois primeiros
pargrafos e, de maneira diluda, nos pargrafos subsequentes.
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
GABARITO: A.
Texto I
De volta Antrtida
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estudos sobre mudanas climticas, recursos pesqueiros e navegao por
satlite, entre outros. A primeira expedio da extinta Unio Sovitica
Antrtida aconteceu em 1955 e, nas trs dcadas seguintes, a potncia
comunista construiu sete estaes de pesquisa no continente. A Rssia
herdou as estaes em 1991, aps o colapso da Unio Sovitica, mas
pouco conseguiu investir em pesquisa polar depois disso. O documento
afirma que Moscou deve trabalhar com outras naes para preservar a
paz e a estabilidade na Antrtida, mas salienta que o pas tem de se
posicionar para tirar vantagem dos recursos naturais caso haja um
desmembramento territorial do continente.
GABARITO: D.
Sobre I: "A Rssia planeja lanar cinco novos navios de pesquisa polar
como parte de um esforo de US$ 975 milhes para reafirmar a sua
presena na Antrtida na prxima dcada. Segundo o blog Science
Insider, da revista Science, um documento do governo estabelece uma
agenda de prioridades para o continente gelado at 2020.". Bem, a
leitura e consequente inteleco (compreenso) de um texto passa por
alguns critrios; dentre esses, h o conhecimento de coeso. E o que
vem a ser coeso? um conceito que trata da ligao entre as partes do
texto. Por exemplo, isto que voc est lendo agora um texto, certo?
Pois bem, observe que eu usei a palavra conceito para retomar a
palavra coeso, isso que fiz foi a coeso que houve no meu texto, ou
seja, conectei uma parte do texto com outra atravs da substituio de
uma palavra por outra (conceito no lugar de coeso). Da mesma forma, o
texto da prova apresenta a expresso 'continente gelado' retomando a
palavra 'Antrtida', evitando a repetio, dando progresso ao texto e
tornando o texto bem coeso. Foi?
-
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O mesmo processo coesivo ocorre em II e IV. Veja o contexto,
respectivamente: "A Rssia herdou as estaes em 1991, aps o colapso
da Unio Sovitica, mas pouco conseguiu investir em pesquisa polar
depois disso. O documento afirma que Moscou deve trabalhar com outras
naes..." e "A primeira expedio da extinta Unio Sovitica Antrtida
aconteceu em 1955 e, nas trs dcadas seguintes, a potncia
comunista construiu sete estaes de pesquisa no continente."
Texto II
GABARITO: B.
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rigorosa, a outra no teve, por isso ele iria ensin-la. Chovi no molhado,
pois isso j est bem claro na afirmao II, no?
137- ... escolherei a dedo seu guarda-roupa e livros srios para voc ler.
A expresso grifada na frase acima pode ser substituda, sem prejuzo
para o sentido original, por:
(A) pessoalmente.
(B) de modo incisivo.
(C) apontando.
(D) entre outras coisas.
(E) cuidadosamente.
GABARITO: E.
Texto III
Carto de Natal
-
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o sim comer o no.
GABARITO: E.
-
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pois que nestes dias a aventura
parece em ponto de voo, e parece
que vo enfim poder
explodir suas sementes:
Levando tudo isso em conta, podemos dizer que, 'no poema, Joo
Cabral manifesta a esperana de que o Natal traga, de fato, uma
transformao, e que, ao contrrio de outros natais, seja
possvel comear novo caderno'.
GABARITO: C.
-
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GABARITO: B.
Texto I
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(E) Apesar das intenes didticas, filme sobre trfico de aves silvestres
no atinge sua finalidade educativa.
GABARITO: A.
GABARITO: E.
Texto II
A bailarina
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mudado de profisso. At hoje no sei qual era o mgico: se o
bufarinheiro, se o espelho.
GABARITO: D.
GABARITO: A.
-
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no momento em que ele se entusiasma com a primeira impresso da
figura feminina bela atrs do espelho.
Texto III
GABARITO: D.
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de asas azuis, a juriti o cheiro e o gosto de nossa gente. No fosse o
romantismo, ficaramos atrelados ao classicismo das arcdias...". Era
olhar e ver. :-)
146- ... pois de l que sai o enterro dos imortais, que morrem como
todo mundo. (final do texto)
A frase acima
(A) aponta a desvalorizao dos escritores que j foram considerados os
melhores do pas.
(B) produz efeito humorstico advindo do paradoxo causado por um jogo
de palavras com os conceitos de mortalidade e imortalidade.
(C) conclui que apenas os autores romnticos merecem ser chamados de
imortais.
(D) repudia com sarcasmo o privilgio oferecido aos autores da Academia,
pois so mortais como os demais escritores.
(E) estabelece oposio ideia de que o Salo dos Poetas Romnticos
teria algo de fnebre.
GABARITO: B.
GABARITO: B.
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148- No texto, os autores
(A) tecem elogios s indstrias culturais, assinalando como positivo o
desempenho delas na constituio de sociedades modernas.
(B) advogam o reconhecimento do papel exclusivo do cinema na criao e
disseminao da figura da estrela.
(C) atribuem s estrelas do cinema a massificao dessa arte, em um
sistema que permanece unicamente por fora da atuao das atrizes de
alta categoria.
(D) condenam a expanso do sistema que equivocadamente se constituiu
no passado em torno da figura da estrela, porque ele tornou obrigatria a
figura intermediria do agente.
(E) apontam a hipermodernidade como era que adota, de modo
generalizante, prticas que na modernidade mais se associavam s
indstrias do espetculo.
GABARITO: E.
GABARITO: E.
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de hiperconsumo hoje v triunfar (antes da era hipermoderna j havia
sinais de que o starsystem invadiria todos os domnios)."
Texto I
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150- O ttulo que d conta do assunto tratado com prioridade no texto :
(A) Privilgios dos cristos.
(B) Intolerncia francesa.
(C) Datas religiosas e pags.
(D) ndices de popularidade de Nicolas Sarkozy.
(E) Lugares pblicos e privados.
GABARITO: B.
GABARITO: C.
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152. No aproveitamento que o autor fez da ideia, o grau de generalidade
citado (linha 20) remete mais especificamente no
(A) citao do nmero da lei (linha 13).
(B) identificao da pessoa (linha 14).
(C) caracterizao da forma como a lei interdita (linha 13).
(D) definio do pretexto (linha 14).
(E) especificao de vestimentas (linha 13).
GABARITO: E.
GABARITO: D.
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(E) A roupa e o uso de adereos como crucifixos ou outros smbolos
religiosos deveriam ser considerados parte integrante do direito
expresso da personalidade...
GABARITO: E.
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GABARITO: B.
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(D) a sua pequena probabilidade.
(E) o seu carter de hiptese bastante provvel.
GABARITO: E.
GABARITO: E.
Texto II
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to fiis, se deixariam seduzir por estranhos.
GABARITO: E.
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"O futebol arte acabou." Esta frase ecoa nos ares brasileiros sempre
que perdemos. Para mim, essa frase tem cheiro de blasfmia, que bem
poderia ter se originado dos rinces onde jogar futebol, muito mais que
um esforo perdido, puro desencanto. Nunca emitida por um dos
nossos.
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(E) depoimento de um ex-jogador em que se nota a decepo com os
recentes resultados negativos do futebol brasileiro.
GABARITO: B.
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Outro polo atraente Agreste/Trairi, com sua sucesso de serras,
rochas e lajedos nos 13 municpios que compem a regio. Em Santa
Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do serto
potiguar em breve, o local vai abrigar um complexo voltado
principalmente para o turismo religioso. A vaquejada e o Arrai do
Lampio so as grandes atraes de Tangar, que oferece ainda um
belssimo panorama no Aude do Trairi.
GABARITO: A.
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praias praticamente desertas. A regio grande produtora de sal,
petrleo e frutas; abriga stios arqueolgicos e at um vulco extinto, o
Pico do Cabugi, em Angicos. Mossor a segunda cidade mais
importante. Alm da rica histria, conhecida por suas guas termais,
pelo artesanato reunido no mercado So Joo e pelas salinas. E a, ficou
claro agora?
GABARITO: A.
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DIRETO - Verbo no presente do indicativo: "Eu no confio mais na
Justia"
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(C) H um encadeamento causal nesta sucesso de eventos: estava
adoentada, impossibilitada de comparecer e pediu-lhe o advogado de
defesa que adiasse a sesso.
(D) Caso o advogado fosse um entusiasta dos latinismos, ele poderia,
adequadamente, usar a expresso tbula rasa, para indicar seu respeito
ao magistrado, e ipso facto, no sentido de por essa razo.
(E) A forma verbal estava, explcita em estava adoentada, est elptica na
construo seguinte, impossibilitada de comparecer.
GABARITO: D.
GABARITO: B.
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restaurada (voz passiva analtica); nos locupletemos =
locupletssemos.
Texto I
1 de fevereiro de 1998
Caro Peter,
Tudo de bom,
Norman Mailer.
(Adaptado de Cartas Polticas, O mundo nas cordas, revista Piau, 27, p.32)
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(C) acredita ter contribudo, em outras pocas, para o real
aprimoramento de homens e mulheres, posteriormente submetidos
universal mediocridade.
(D) hesita em relao possibilidade de preceitos democrticos estarem
sendo postos em prtica na poca em que escreve a carta.
(E) concorda com a premissa de que os desfavorecidos devam receber o
necessrio para a manuteno da dignidade: sabonete barato,
desodorante e roupas de plstico.
GABARITO: D.
Todo o ltimo pargrafo cerceado por uma hesitao do autor, pois ele
no tem certeza, est inseguro quanto sua opinio a respeito da
maneira como a democracia vem sendo exercida. H dois momentos que
espelham bem essa hesitao:
Texto II
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tornando-se, portanto, muito mais atraente do que a banalidade do
pensamento liberal, que nos apresenta a alternativa de avanar ou
recuar, a qual parece to desprovida de sentido justamente porque ainda
pressupe uma linha de continuidade sem interrupes.
GABARITO: E.
Texto III
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Caracterizao de Walter Benjamin
GABARITO: E.
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olhar de suas palavras onde quer que ele casse , tudo se
metamorfoseava, como se tivesse se tornado radioativo., e Nenhuma
das intuies desse pensador inesgotvel apresentava-se como mera
intuio, e a citava pelo pensamento como um refinado instrumento de
conhecimento, no qual imprimia a sua marca.
GABARITO: C.
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baleia no acabava. Centenas de curiosos foram l apreciar aquela
montanha de fora a se esfalfar em vo na luta pela sobrevivncia. Um
belo espetculo.
noite, cessava o trabalho, ou a diverso. Mas j ao raiar do dia,
sem recursos, com simples cordas e as prprias mos, todos se
empenhavam no lcido objetivo comum. Comum, vrgula. O sorveteiro
vendeu centenas de picols. Por ele a baleia ficava encalhada por mais
duas ou trs semanas. Uma santa senhora teve a feliz ideia de levar
pastis e empadinhas para vender com gio. Um malvado sugeriu que se
desse por perdida a batalha e se comeasse logo a repartir os bifes.
Em 1966, uma baleia adulta foi parar ali mesmo e em quinze
minutos estava toda retalhada. Muitos se lembravam da alegria voraz
com que foram disputadas as toneladas da vtima. Essa de agora teve
mais sorte. Foi salva graas religio ecolgica que anda na moda e que
por um momento estabeleceu uma trgua entre todos ns, animais de
sangue quente ou de sangue frio.
At que enfim chegou uma traineira da Petrobrs. Logo uma
estatal, cus, num momento em que preciso dar provas da eficcia da
empresa privada. De qualquer forma, eu j podia recolher a minha
aflio. Metfora fcil, l se foi, espero que salva, a baleia de Saquarema.
O maior animal do mundo, assim frgil, merc de curiosos. noite,
sonhei com o Brasil encalhado na areia diablica da inflao. A bordo,
uma tripulao de camels anunciava umas bugigangas. Tudo fala. Tudo
smbolo.
(Otto Lara Resende, Folha de S. Paulo)
GABARITO: C.
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II. As reaes dos envolvidos no episdio da baleia encalhada revelam
que, acima das diferentes providncias, atinham-se todos a um mesmo
propsito.
III. A expresso Tudo smbolo prende-se ao fato de que o autor
aproveitou o episdio da baleia encalhada para tambm figurar o encalhe
de um pas imobilizado pela alta inflao.
GABARITO: B.
Valores ocidentais
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Por isso, se h algo que determina o que h de mais importante na
tradio ocidental exatamente a ideia de que no temos clareza a
respeito do que nossos valores significam. Pois o que nos leva a criticar
aspectos fundamentais de nossa sociedade no um dficit a propsito
da realizao de valores, mas um sentimento que Freud bem definiu
como mal-estar, ou seja, um sofrimento indefinido que nos lembra a
fragilidade de toda normatividade social extremamente prescritiva.
Isso talvez nos explique por que os gregos, estes que teriam
inventado a democracia ocidental com seus valores, na verdade, legaram-
nos apenas um valor fundamental: a suspeita de si.
Uma suspeita que se manifesta por meio da exigncia de saber
acolher o que nos estranho, o que no porta mais nossa imagem, o que
no tem mais a figura de nossa humanidade.
Quem leu as tragdias de Sfocles sabe como sua questo
fundamental o que ocorre quando a polis no sabe mais acolher o que
ainda no tem lugar no interior de nossas formas de vida.
Por outro lado, quando Ulisses, o heri de Homero, perdia-se em
sua errncia sem fim, suas palavras para os habitantes de outras terras
eram sempre a exigncia de abrigar o estrangeiro.
Por isso, o melhor que temos a fazer diante dos que sempre pregam
os valores ocidentais lembr-los das palavras de Nietzche: "Muitas
vezes, necessrio saber se perder para poder encontrar-se".
(Vladimir Safatle. Folha de S.Paulo, opinio, tera-feira, 13 de dez. de 2011. p. 2)
170- O autor
(A) considera que a expresso "valores ocidentais", nas sociedades
democrticas liberais, padece da indefinio inerente a uma forma de vida
essencialmente caracterizada por forte oposio de ideias.
(B) junta-se aos que criticam a sociedade ocidental especialmente quanto
falta de liberdade e injustia social, atribuindo essas imperfeies ao
prprio universo grego, falho de conceitos que garantissem a equidade de
direitos.
(C) expe que discursos polticos de pouca profundidade os que
normalmente exibem de maneira ostentatria os ideais de quem os
profere, em voz impostada tratam falaciosamente de conflitos.
(D) assinala que os valores ocidentais, fundadores das autnticas
sociedades democrticas, so desrespeitados por polticos que
desconhecem artistas e pensadores indispensveis dessa mesma tradio.
(E) denuncia a incapacidade que a sociedade contempornea revela de se
fixar num horizonte normativo, pelo fato de estar baseada em equvocos
conceituais que, desde os gregos, provocam mal-estar social.
GABARITO: A.
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nossos valores. O texto fala de uma relao de amor e dio que ns,
ocidentais, temos com nossa cultura. Ao mesmo tempo em que a
criticamos, no a descartamos, pois somos dependentes dela. Tal ideia
resumida e corroborada no sexto pargrafo, a saber: Por isso, se h algo
que determina o que h de mais importante na tradio ocidental
exatamente a ideia de que no temos clareza a respeito do que nossos
valores significam
GABARITO: B.
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Precisamos levar sempre em conta os traos culturais que nos
caracterizam, que ho de alimentar a busca de solues endgenas, que
nem sempre tm por que coincidir com as do mundo altamente
industrializado." 1
O que h de extraordinrio nessa citao? Nada, exceto a data. Ela
no foi redigida no princpio do sculo XIX e sim no dia 29 de maio de
1993, exatamente um ms antes da redao deste artigo. Trata-se de um
documento aprovado por vrios intelectuais ibero-americanos, na
Guatemala, como parte da preparao da III Conferncia de Cpula da
regio, a realizar-se em Salvador, na Bahia.
Conhecemos bem essa linguagem no Brasil. o discurso do
nacionalismo cultural, que comeou a ser balbuciado com os primeiros
escritores nativistas, e desde a independncia no cessou, passando por
vrios avatares, com tons e modulaes diversas. Ao que parece, nada
envelheceu nessas palavras. Quase todos os brasileiros se orgulhariam de
repeti-las, como se elas fossem novas e matinais, como se fssemos
contemporneos do grito do Ipiranga. Nesses 171 anos, o Brasil passou
do Primeiro para o Segundo Reinado, da Monarquia para a Repblica
Velha, desta para o Estado Novo, deste para a democracia, desta para a
ditadura militar, e desta para uma nova fase de democratizao.
Passamos do regime servil para o trabalho livre ou quase. De pas
essencialmente agrrio transitamos para a condio de pas industrial, e
sob alguns aspectos nos aproximamos da ps-modernidade. S uma coisa
no mudou: o nacionalismo cultural. Continuamos repetindo, ritualmente,
que a cultura brasileira (ou latino-americana) deve desfazer-se dos
modelos importados e voltar-se para sua prpria tradio cultural.
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GABARITO: D.
GABARITO: A.
Texto
Fotografias
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Toda fotografia um portal aberto para outra dimenso: o passado.
A cmara fotogrfica uma verdadeira mquina do tempo, transformando
o que naquilo que j no mais, porque o que temos diante dos olhos
transmudado imediatamente em passado no momento do clique.
Costumamos dizer que a fotografia congela o tempo, preservando um
momento passageiro para toda a eternidade, e isso no deixa de ser
verdade. Todavia, existe algo que descongela essa imagem: nosso olhar.
Em francs, imagem e magia contm as mesmas cinco letras: image e
magie. Toda imagem magia, e nosso olhar a varinha de condo que
descongela o instante aprisionado nas geleiras eternas do tempo
fotogrfico.
Toda fotografia uma espcie de espelho da Alice do Pas das
Maravilhas, e cada pessoa que mergulha nesse espelho de papel sai numa
dimenso diferente e vivencia experincias diversas, pois o lado de l
como o albergue espanhol do ditado: cada um s encontra nele o que
trouxe consigo. Alm disso, o significado de uma imagem muda com o
passar do tempo, at para o mesmo observador.
Variam, tambm, os nveis de percepo de uma fotografia. Isso
ocorre, na verdade, com todas as artes: um msico, por exemplo,
capaz de perceber dimenses sonoras inteiramente insuspeitas para os
leigos. Da mesma forma, um fotgrafo profissional l as imagens
fotogrficas de modo diferente daqueles que desconhecem a sintaxe da
fotografia, a escrita da luz. Mas difcil imaginar algum que seja
insensvel magia de uma foto.
(Adaptado de Pedro Vasquez, em Por trs daquela foto. So Paulo:
Companhia das Letras, 2010)
GABARITO: C.
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(B) s diferenas de qualificao do olhar dos observadores.
(C) aos graus de insensibilidade de alguns diante de uma foto.
(D) s relaes que a fotografia mantm com as outras artes.
(E) aos vrios tempos que cada fotografia representa em si mesma.
GABARITO: B
GABARITO: E
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GABARITO: D
178- Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:
(A) Apesar de se ombrearem com outras artes plsticas, a fotografia nos
faz desfrutar e viver experincias de natureza igualmente temporal.
(B) Na superfcie espacial de uma fotografia, nem se imagine os tempos a
que suscitaro essa imagem aparentemente congelada...
(C) Conquanto seja o registro de um determinado espao, uma foto leva-
nos a viver profundas experincias de carter temporal.
(D) Tal como ocorrem nos espelhos da Alice, as experincias fsicas de
uma fotografia podem se inocular em planos temporais.
(E) Nenhuma imagem fotogrfica congelada suficientemente para abrir
mo de implicncias semnticas no plano temporal.
GABARITO: C
Texto II
Discriminar ou discriminar?
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mesmo a incendiar debates. Vamos ao Dicionrio Houaiss, ao verbete
discriminar, e l encontramos, entre outras, estas duas acepes: a)
perceber diferenas; distinguir, discernir; b) tratar mal ou de modo
injusto, desigual, um indivduo ou grupo de indivduos, em razo de
alguma caracterstica pessoal, cor da pele, classe social, convices etc.
Na primeira acepo, discriminar dar ateno s diferenas, supe
um preciso discernimento; o termo transpira o sentido positivo de quem
reconhece e considera o estatuto do que diferente. Discriminar o certo
do errado o primeiro passo no caminho da tica. J na segunda
acepo, discriminar deixar agir o preconceito, disseminar o juzo
preconcebido. Discriminar algum: faz-lo objeto de nossa intolerncia.
Diz-se que tratar igualmente os desiguais perpetuar a
desigualdade. Nesse caso, deixar de discriminar (no sentido de discernir)
permitir que uma discriminao continue (no sentido de preconceito).
Estamos vivendo uma poca em que a bandeira da discriminao se
apresenta em seu sentido mais positivo: trata-se de aplicar polticas
afirmativas para promover aqueles que vm sofrendo discriminaes
histricas. Mas h, por outro lado, quem veja nessas propostas
afirmativas a forma mais censurvel de discriminao... o caso das
cotas especiais para vagas numa universidade ou numa empresa: uma
discriminao, cujo sentido positivo ou negativo depende da convico de
quem a avalia. As acepes so inconciliveis, mas esto no mesmo
verbete do dicionrio e se mostram vivas na mesma sociedade.
(Anbal Lucchesi, indito)
GABARITO: E
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a resposta inteira foi retirada do texto? nele que buscamos, no
fazemos mgica para compreend-lo.Ufa!
GABARITO: B
GABARITO: D
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os preconceitos. Mas, como vimos na letra B, Dissuadir tais preconceitos
fazer com que o outro no os tenha mais, bem diferente de espalh-los.
Na letra E, as concepes inconciliveis so os sentidos incompatveis.
Isso no a mesma coisa que verses inatacveis, ou seja, ideias
incontestveis, irrepreensveis. O gabarito, portanto, a letra D, j que
censurar uma forma contest-la,repreend-la.
GABARITO: B
Economia religiosa
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ou se as prprias organizaes so capazes de supri-la, com seus
programas de catequese, escolas dominicais etc.
A minha impresso a de que no faltam oportunidades para
conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em
rdios, TVs e tambm nas ruas. Na cidade de So Paulo, por
exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que
escolas pblicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra
econmica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades
de que o setor privado j d conta.
Outro ponto importante o dos custos. No me parece que faa
muito sentido gastar recursos com professores de religio, quando faltam
os de matemtica, portugus etc. Ao contrrio do que se d com a
religio, difcil aprender fsica na esquina.
At 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao acertadamente
estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais no poderia
representar nus para os cofres pblicos. A bancada religiosa emendou a
lei para empurrar essa conta para o Estado. No deixa de ser um caso de
esmola com o chapu alheio.
(Hlio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)
GABARITO: C
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III. Nos dois ltimos pargrafos, o autor mostra no reconhecer nem
legitimidade nem prioridade para a implementao do ensino religioso na
escola pblica.
GABARITO: E
GABARITO: D.
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TEXTO I
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(A) prope a reformulao de dois conceitos importantes no pensamento
brasileiro o centro e a periferia , tecendo reflexo que admite
recuperar as apresentadas nas ltimas dcadas por teorias sociais,
econmicas e polticas.
(B) reconhece o pioneirismo da teoria do imperialismo no que se refere
anlise do dilogo entre centro e periferia, identificando nela a
desejvel equanimidade no valor atribudo a cada um dos polos.
(C) correlaciona a temtica do centro da periferia, e, construindo
relao homloga, obriga-se a estabelecer tambm correlao entre o
pensamento brasileiro e o latino-americano.
(D) est interessado em caracterizar o pensamento brasileiro no que se
refere ao exame das relaes entre centro e periferia, o que no o
dispensou de citar linhas interpretativas do tema que se aproximam desse
pensamento e as restries que faz a elas.
(E) historia cronologicamente o caminho percorrido pelo pensamento
latino-americano desde o incio das discusses sobre centro e periferia
at o momento em que se fixa na determinao das diferenas entre os
dois conceitos.
GABARITO: C.
No incio do texto, fica claro que o autor vai explorar a temtica das
discusses sobre centro e periferia no pensamento brasileiro.
Entretanto, ele mesmo afirma que essas discusses se do em um mbito
mais amplo, no contexto latino-americano. Assim, o texto passa a
mostrar a relao entre os pensamentos que se correlacionam. O autor
faz isso de forma explcita no terceiro pargrafo: Tambm certos latino-
americanos, como o brasileiro Caio Prado Jr., o trindadense Eric Williams
e o argentino Srgio Bagu, haviam chamado a ateno para a vinculao,
desde a colnia, da sua regio com o capitalismo mundial.. A utilizao
desses exemplos corrobora o pensamento de que regies da Amrica
Latina j estavam vinculadas ao capitalismo mundial desde o perodo
colonial.
TEXTO II
-
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roteiro embora Pauline jurasse que Welles no escrevera nem sequer
uma linha do script.
Independentemente do quanto de justia e veracidade Raising
Kane trazia (o artigo foi bastante contestado na poca), surgem agora
evidncias de que a prpria Pauline atuou de modo to pouco tico como
ela acusava Welles de ter agido. A crtica teria baseado o seu artigo nos
estudos realizados por outra pessoa Howard Suber, pesquisador da
UCLA (Universidade da Califrnia, em Los Angeles), que colaborou com
Pauline, mas que, por fim, no foi sequer mencionado no texto final.
(Bruno Ghetti. Mritos de Pauline: o retrato de uma
crtica. Folha de S. Paulo, ilustrssima, cinema,
domingo, 11 de dez. de 2011. p. 6)
GABARITO: C.
TEXTO I
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o tempo individual de um ator poltico com o tempo coletivo de um
sistema poltico e de uma sociedade. Alm disso, o tempo flui e instvel
no seu movimento, e no s na poltica. o caso do tempo na
meteorologia, cada vez menos previsvel por obra das mudanas
climticas provocadas pela ao humana.
A vasta reflexo dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre o
estatuto do tempo e seu entendimento aponta para uma complexidade
que carrega no seu bojo o desafio de mltiplos significados, cabendo
lembrar que a funo da orientao inerente busca do saber a
respeito do tempo. Assim, uma coisa conhecer o tempo do relgio, que
molda o mensurvel de uma jornada de trabalho. Outra coisa lidar com
a no mensurvel durao do tempo vivido, que perdura na conscincia, e
no se confunde, por sua vez, com o tempo do Direito, que o tempo
normatizado dos prazos, dos recursos, da prescrio, da coisa julgada, da
vigncia das leis e do drama cotidiano da lentido da Justia.
A busca do saber sobre o tempo tem, como mencionei, uma funo
de orientao. Neste sculo XXI, preciso parar para pensar a vertiginosa
instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sincronizao, que a
revoluo digital vem intensificando.
A tradicional sabedoria dos provrbios portugueses diferencia o
tempo do falco e o tempo da coruja. O tempo do falco o da rapidez e
da violncia. este o tempo que nos cerca. O tempo da coruja o da
sabedoria a sabedoria que nos falta para lidar com a estrutura de
possibilidades do tempo no mundo em que estamos inseridos.
(Celso Lafer. Trecho, com adaptaes, de artigo publicado em
O Estado de S. Paulo, 20 de novembro de 2011. A2, Espao
Aberto)
GABARITO: C.
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como sincronizar nossas atitudes, que so pessoais, com o tempo
coletivo, que corre a nossa revelia.
GABARITO: E.
GABARITO: A.
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ao texto para comprovar um argumento.
TEXTO II
GABARITO: C.
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voc perceba que o texto, em momento algum, apresenta uma postura
argumentativa, de forma parcial, seja a favor da escrita manual ou do
computador. Ele apenas expe dados de pesquisa sobre as diferenas
entre escrita manual e digitada, a qual afirma que utilizar em excesso a
ltima tem consequncias para o funcionamento do crebro. Show!
GABARITO: D.
GABARITO: A.
TEXTO III
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mil e uma utilidades para o petrleo. Um site dos EUA chegou a listar
quase dois mil produtos de uso cotidiano que no poderiam ser feitos ou
teriam custos proibitivos sem o petrleo. Entre eles a aspirina, o capacete
de motociclista e o paraquedas.
Portanto, a era do petrleo est ainda muito longe de ser
completamente substituda por aquilo que se convencionou chamar de Era
do Verde. Em vez de acabar, a cada dia se descobrem novos usos para as
fibras sintticas oriundas do petrleo, novos usos para seus mltiplos
elementos qumicos, que tm as molculas quebradas pelo calor para dar
origem a outro elemento, a outro produto. A maioria desses usos nobre,
j que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a nossa
sade.
O grande problema da indstria petroqumica ter como insumo
bsico um bem finito, o petrleo, fato que a torna insustentvel no
tempo. Alm disso, altamente poluente.
(Manuel Lume. CartaCapital, 27 de abril de 2011. p.52-55, com
adaptaes)
194- O autor
(A) defende um maior controle no uso do petrleo, embora ele tenha
propiciado um grande avano tecnolgico com a obteno de produtos
diversos, utilizados na rotina diria.
(B) indica os diversos benefcios trazidos sade humana pelo petrleo,
especialmente devido s pesquisas destinadas produo de
medicamentos novos e mais eficazes.
(C) analisa, com base em exemplos e observaes, a importncia do
petrleo no mundo moderno, conquanto se trate de um produto no
renovvel e bastante poluidor.
(D) assinala a tendncia atual de substituio do petrleo por produtos
ecolgicos, por serem estes no poluentes e, ainda, respeitarem o meio
ambiente.
(E) discute a necessidade de substituio do petrleo por fontes
alternativas, voltadas para a preservao do ambiente e, ao mesmo
tempo, para a sade humana.
GABARITO: C.
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um bem finito, o petrleo, fato que a torna insustentvel no tempo.
GABARITO: C.
TEXTO
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das estimativas de mais cinco milhes de pessoas que viviam na regio
das plancies maias ao sul.
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COMENTRIO: O prprio texto corrobora a afirmao contida na letra B.
Veja: Minha viso pessoal que o colapso envolveu diferentes fatores
que convergiram de tal modo nessa sociedade altamente bem-sucedida
que agiram como uma perfeita tempestade. Nenhum fator isolado nessa
coleo poderia t-los derrubado to severamente, disse o pesquisador
Folha de S. Paulo.
(A) O erro desta opo est em afirmar: data de 600 a.C., o mais
antigo do continente americano. O texto fala de em torno de 600 a.C. e
nada fala sobre ser o mais antigo do continente americano.
(C) O erro desta opo est em afirmar: o principal motivo que levou ao
desaparecimento da civilizao maia foi uma avassaladora tempestade.
No penltimo pargrafo, o pesquisador fala em tempestade em sentido
figurado. Alm disso, ele diz que o colapso envolveu diferentes fatores.
(D) Em nenhum momento o texto fala de controvrsias entre
especialistas, tampouco de limitaes quanto ao sistema dos maias.
(E) O texto nada fala sobre qual era o principal interesse dos
pesquisadores tampouco nada fala sobre o sistema maia vir a ser
aplicado na construo de sistemas semelhantes nos Estados Unidos.
GABARITO: B.
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GABARITO: C.
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GABARITO: A.
TEXTO
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(B) manter intocada a cultura e o modo de vida de uma dada
comunidade, de modo a evitar as influncias advindas do contato com
outras culturas, especialmente daquelas dos grandes centros, que j
perderam a sua identidade, deve ser uma das metas da sustentabilidade
social e cultural.
(C) h uma hierarquia entre os aspectos hoje relacionados ao
desenvolvimento sustentvel: em primeiro lugar, deve vir a natureza e o
meio ambiente; em segundo, os fatores econmicos; e, por fim, as
questes ligadas sociedade e cultura.
(D) a responsabilidade da Empresa limitada s pessoas - seu corpo de
funcionrios e sua clientela -, no lhe cabendo envolver-se nas questes
propriamente ligadas conservao do meio ambiente e da natureza.
(E) o conceito de desenvolvimento sustentvel no estvel ao longo do
tempo: relacionado inicialmente ao meio ambiente, passou a abranger
tambm aspectos econmicos, sociais e culturais, vinculando-se mais
recentemente responsabilidade social das empresas.
GABARITO: E.
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Os elementos grifados no trecho acima tm, respectivamente, o sentido
de:
GABARITO: A.
TEXTO
A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma
discusso sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do
Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista to
especial, morto j faz tempo, no teriam problema em escolher as
matrias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
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personagem mais batido se desdobrava em ngulos inditos quando o
reprter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus
entrevistados, sem jamais pendur-los no pau de arara do jornalismo
inquisitorial. Deu forma a textos memorveis e produziu um ttulo desde
ento citado e recitado nas redaes paulistanas: Picasso morreu, se
que Picasso morre.
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GABARITO: B.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
GABARITO: A.
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(D) Olhava-as com amorosa curiosidade (4 pargrafo), est se referindo
astuciosa ttica utilizada pelo colega para obter confisses de seus
entrevistados.
(E) Picasso morreu, se que Picasso morre (4 pargrafo), est
ilustrando a originalidade da perspectiva afetiva adotada pelo colega
jornalista em seu trabalho.
GABARITO: E.
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GABARITO: D.
TEXTO
Viagens
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(Ulisses Rebonato, indito)
GABARITO: B.
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(D) ningum se socorra do celular e qualquer engenhoca eletrnica.
(E) ntima peregrinao e obrigaes mundanas.
GABARITO: E.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
GABARITO: B.
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(C) um desvio indevido de seu sentido, pois o texto releva a importncia
de se chegar a algum lugar.
(D) uma analogia correta, pois em ambos os casos importa a faculdade
mesma do viajar.
(E) uma analogia imperfeita, j que no se traduz nesta ltima a
ansiedade dos antigos marinheiros.
GABARITO: D.
TEXTO
Hoje, a rota est sendo retomada para transportar uma carga igualmente
preciosa: laptops e acessrios de informtica fabricados na China e
enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.
A Rota da Seda nunca foi uma rota nica, mas sim uma teia de caminhos
trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando
Xi'an cidade do centro-oeste chins, mais conhecida por seus guerreiros
de terracota era a capital da China.
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da China se deslocou para Pequim, a atividade econmica do pas migrou
na direo da costa.
(A) O texto nada fala que o motivo de a lendria Rota da Seda ter sido
abandonada se deve dificuldade de as caravanas de camelos e cavalos
terem dificuldade de enfrentar o frio extremo da regio. Ela foi
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abandonada medida que a navegao martima se expandiu e que o
centro poltico da China se deslocou para Pequim.
(C) A afirmao da banca est errada. Veja: algumas empresas planejam
usar o frete ferrovirio no prximo inverno boreal. Para isso adotam
complexas providncias para proteger a carga das temperaturas que
podem atingir 40C negativos.
(D) O texto nega a afirmao da banca ao dizer que Hoje, a rota est
sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops
e acessrios de informtica fabricados na China e enviados por trem
expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.
(E) A afirmao da banca no procede, pois o texto diz: medida que a
navegao martima se expandiu e que o centro poltico da China se
deslocou para Pequim, a atividade econmica do pas migrou na direo
da costa.
GABARITO: B.
GABARITO: A.
TEXTO
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(D) as origens do comportamento individualista, do racionalismo e da
ambio ilimitada, perceptveis na sociedade contempornea, remontam
ao Renascimento.
(E) o domnio do homem sobre a natureza foi determinante para a
acelerao do fluxo de capital que culminou no Renascimento.
GABARITO: D.
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COMENTRIO: O prprio texto corrobora a afirmao contida na letra B.
Veja: Ela a nova verso do poder dominante e ser consubstanciada no
Estado Moderno, entidade controladora e disciplinadora por excelncia,
que impe sociedade um padro nico, monoltico e intransigente. Isso,
contraditoriamente, far brotar um anseio de liberdade e autonomia do
esprito, certamente o mais belo legado do Renascimento atualidade.
GABARITO: B.
TEXTO
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Falo somente para quem falo:
quem padece sono de morto
e precisa um despertador
acre, como o sol sobre o olho:
que quando o sol estridente,
a contrapelo, imperioso,
e bate nas plpebras como
se bate numa porta a socos.
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) II.
(D) III.
(E) I e II.
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Mais uma vez o eu lrico deixa claro o quanto o sol responsvel por
determinar quem sobrevive ou no quela regio to castigada pela seca.
GABARITO: E.
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(E) O segmento nesses climas condicionados pelo sol pode ser reescrito
do seguinte modo: "nesses climas em que o sol os condiciona".
debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhao,
cresta (queimar, ressecar) o simplesmente folhagem
(B) O trecho bate nas plpebras como / se bate numa porta a socos
apresenta uma comparao clara, logo o como introduz uma orao
subordinada adverbial comparativa, e no causal. Bizu: o como causal
equivale a visto que e o como comparativo equivale a assim como.
No contexto s cabe a substituio por assim como.
(C) O adjetivo inertes refere-se a solos. Veja a 2 estrofe.
(D) A inrcia est ligada aos solos, castigados pelo sol.
(E) A reescritura nesses climas em que o sol os condiciona est
gramaticalmente equivocada, pois o pronome relativo que j retoma
climas, de modo que redundante o uso do pronome oblquo os para
retomar o mesmo termo j retomado pelo pronome relativo que.
GABARITO: A.
TEXTO
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mant-la no emprego, a no ser em outra atividade que no envolvesse o
tratamento mdico. Mas qual?, perguntou ela. Na terapia
ocupacional, respondeu-lhe o diretor.
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COMENTRIO: Os trechos do texto que corroboram a afirmao da letra B
so estes:
GABARITO: B.
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GABARITO: C.
(C) Observe o contexto: Por isso mesmo (ou seja, por causa do que foi
dito anteriormente) acredito que o elemento fundamental das realizaes
e das concepes de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro
(consequncia). Logo o trecho sublinhado no a causa de algo anterior,
e sim a consequncia.
(D) O trecho Desses atelis saram alguns dos artistas mais criativos da
arte brasileira a consequncia de Nise ter aceitado a proposta e, em
pouco tempo, em lugar de faxina, colocarem os pacientes para trabalhar
em atelis improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com
argila e encadernando livros.
(E) Tal segmento (fazendo modelagem com argila e encadernando livros)
diz respeito consequncia de Nise ter colocado os pacientes em uma
proposta de terapia ocupacional diferenciada.
GABARITO: B.
TEXTO
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No texto abaixo, Graciliano Ramos narra
seu encontro com Nise da Silveira.
Nise da Silveira.
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(A) Nise da Silveira apresenta-se a Graciliano Ramos, que se sente
constrangido por no saber quem ela , enquanto ela demonstra j
conhec-lo.
(B) Graciliano Ramos arrepende-se de conhecer pessoalmente Nise da
Silveira, muito embora ela tenha demonstrado simpatia por sua situao.
(C) Nise da Silveira passa a guardar silncio ao perceber que o escritor,
descalo e de pijama, encontrava-se bastante infeliz.
(D) defronte a sua nova amiga, o escritor sente-se pouco vontade, uma
vez que no possuam afinidades profissionais, tampouco suspeitavam a
razo de estarem no mesmo lugar.
(E) o encontro entre Graciliano Ramos e Nise da Silveira ocorreu de
maneira inusitada para o escritor, que se mostrou constrangido em
virtude da situao em que se encontravam.
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GABARITO: E.
TEXTO
Errncia
S porque
erro
encontro
o que no se
procura
s porque
erro
invento
o labirinto
a busca
a coisa
a causa da
procura
s porque
erro
acerto: me
construo
Margem de
erro: margem
de liberdade.
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COMENTRIO: A alternativa correta a letra C, uma vez que o eu-lrico
apresenta, ao longo do poema, as consequncias do erro, principalmente
se levarmos em considerao a primeira estrofe (S porque / erro /
encontro / o que no se / procura), quando se observa que algo
encontrado, mesmo que no seja o que se esperava encontrar; a segunda
estrofe (s porque / erro / invento / o labirinto), em que o eu do poema
chama a ateno para a criao de novos caminhos; a ltima estrofe
(Margem de / erro: margem / de liberdade.), momento em que o eu
potico classifica o erro como sinal de liberdade.
(A) A primeira parte desta alternativa est de acordo com o texto, em que
se afirma que construir-se significa aprender com os erros, algo
observado na quarta estrofe do poema: s porque / erro / acerto: me /
construo. No entanto, a segunda parte, evitando os erros de maneira a
no comprometer sua liberdade., no condiz com a concluso do texto,
j que cometer erros o que nos torna livres, assim como se nota na
ltima passagem: Margem de / erro: margem / de liberdade..
(B) Esta alternativa est incorreta, pois o erro no deve ser encarado,
segundo o texto, como eliminao de uma possibilidade falha, mas sim
como parte do processo de aprendizagem, de crescimento, de busca pelo
acerto, assim visto nesta passagem: s porque / erro / acerto: me /
construo.
GABARITO: C.
TEXTO
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de Santiago e proclamaram a independncia do pas em relao
metrpole espanhola. Mas a Espanha reagiu. Quatro anos depois,
Cspedes foi deposto por um tribunal cubano e, em maro de 1874, foi
capturado e fuzilado por soldados espanhis.
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(E) O interesse da imprensa americana, estabelecido no 3 pargrafo, foi
determinante para a disseminao, no pas, de costumes introduzidos por
operrios cubanos em Key West.
GABARITO: B.
GABARITO: A.
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222- Depreende-se do texto que
(A) a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo lector, permitia que
os operrios produzissem mais, pois trabalhavam com maior
concentrao.
(B) o hbito de ler em voz alta, levado originalmente de Cuba para os
Estados Unidos, relaciona-se ao valor atribudo leitura, que
determinado culturalmente.
(C) os operrios cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao atriburem
a um charuto o nome de um dos personagens do escritor.
(D) ao contratar um leitor, os operrios cubanos podiam superar, em
parte, a condio de analfabetismo a que estavam submetidos.
(E) os charuteiros cubanos, organizados coletivamente, compartilhavam a
ideia de que a fruio de um texto deveria ser comunitria, no
individual.
GABARITO: C.
223- Reunir-se para ouvir algum ler tornou-se uma prtica necessria e
comum no mundo laico da Idade Mdia. At a inveno da imprensa, a
alfabetizao era rara e os livros, propriedade dos ricos, privilgio de um
pequeno punhado de leitores.
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(A) Contudo.
(B) Desde que.
(C) Porquanto.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto.
Vale dizer que desde que e uma vez que tem peculiaridades. Se tais
conectivos forem seguidos de verbos no modo indicativo, indicaro tempo
e causa, respectivamente. Se forem seguidos de verbos no modo
subjuntivo, indicaro condio. Exemplos:
GABARITO: E.
TEXTO
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So Paulo no tem smbolos que dem conta de sua diversidade. Nada
aqui tpico daqui. No temos um corcovado, uma arara, um carto
postal. So Paulo so muitas cidades em uma.
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COMENTRIO: O texto aborda a marcante pluralidade que ordena a
formao cultural da cidade de So Paulo. Em sua argumentao, em
alguns instantes, o autor lana mo de atributos teoricamente negativos
para, em seguida, caracteriz-los como responsveis pela riqueza cultural
da cidade. Desta forma, os contrastes acabam por enriquec-la.
GABARITO: A.
225- O autor
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(C) O autor no tem como objetivo levantar comprovaes ou hipteses a
esse respeito.
(D) Pelo contrrio, acredita que esses elementos enriquecem a cidade
culturalmente, at os locais eivados de feira cooperam para a
peculiaridade de sua formao.
GABARITO: E.
TEXTO
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COMENTRIO: O autor ao aprofundar-se na reflexo acerca do homem e
da percepo que tem de si, constata que, quando o homem goza de
sade, seu corpo torna-se invisvel, imperceptvel a ele prprio. A dor o
faz com que ele tome conscincia a respeito de seu prprio corpo, de suas
limitaes e fragilidades.
GABARITO: B.
GABARITO: E.
TEXTO
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Menino do mato
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(D) as novidades que o mundo apresentava ao menino precisavam de
palavras novas para serem descritas, pois a linguagem se mostrava pobre
para a imensido de seu mundo.
(E) as imagens vistas pelo menino eram reflexo de sua imaginao, livre
da linguagem de que fazia uso para descrev-las.
GABARITO: C.
TEXTO
Diante do futuro
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todos os lados equivale para mim a uma certeza e torna possvel a minha
liberdade o fundamento da moral especulativa com todos os riscos. O
meu pensamento vai adiante dela, com a minha atividade; ele prepara o
mundo, dispe do futuro. Parece-me que sou senhor do infinito, porque o
meu poder no equivalente a nenhuma quantidade determinada;
quanto mais trabalho, mais espero.
229- Lima Barreto vale-se do texto de Guyau para defender a tese de que
GABARITO: D.
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230- O fato de nossa vida estar cercada pelo Desconhecido no deve
implicar uma restrio aos empreendimentos humanos, j que, para
Guyau,
GABARITO: A.
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(A) Todavia uma conjuno adversativa, indica oposio. J por
conseguinte indica concluso. Logo, tais expresses no so
intercambiveis.
(B) nus um peso, e no uma perda. Estril sinnimo de
incapaz, desprovido, carente, e no de imprprio. Logo, tais
expresses no so intercambiveis.
(C) Impor est ligado ideia de ordem, obrigao. J facultar est
ligado ideia de opo, possibilidade. Logo, tais expresses no so
intercambiveis.
(D) Resgatar e imputar so palavras com sentidos diferentes,
distantes semanticamente, logo no so intercambiveis.
(E) Enfim, podemos dizer que tais expresses so intercambiveis, pois
apresentam semelhanas semnticas: incerteza (dvida) que me
comprime (constringe). Constringir (apertar, contrair, afligir) no o
mesmo que constranger (reprimir, coagir, embaraar).
GABARITO: E.
TEXTO
Questo de gosto
A expresso parece ter sido criada para encerrar uma discusso. Quando
algum apela para a tal da questo de gosto, como se dissesse:
chega de conversa, intil discutir. A partir da nenhuma polmica parece
necessria, ou mesmo possvel. Voc gosta de Beethoven? Eu prefiro
ouvir fanfarra de colgio. Questo de gosto.
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232- Definida como instncia definitiva da mais rasa subjetividade, a
questo de gosto ope-se, terminantemente,
GABARITO: C.
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II. No 2 pargrafo, o termo despoticamente qualifica o modo pelo qual
alguns interlocutores dispem-se a desenvolver uma polmica.
III. No 3 pargrafo, a expresso servido ao capricho reala a
acomodao de quem no se dispe a enfrentar a argumentao crtica.
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
GABARITO: E.
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GABARITO: C.
TEXTO
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Vejamos por que as demais afirmaes so inadequadas:
(A) O trecho a seguir nega esta afirmao da banca: Quem quiser falar
com todos os seus compatriotas s poder faz-lo por meio de livros: que
os imprima, ento, mas que responda por sua obra.
(B) Voltaire nada fala que os autores de livros so soberanos nem que
esto margem das sanes dos tribunais. Logo, a afirmao da banca
no procede.
(C) No o leitor quem tem o juzo definitivo, pois, em casos em que o
Estado estiver comprometido em algum livro, o autor pode ser
incriminado.
(E) Na verdade, o Estado s deve ser invocado para julgar um livro
quando o Estado estiver sendo comprometido nesses livros.
GABARITO: D.
TEXTO
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compatvel com os valores do mundo moderno ento emergente? Ou, de
forma alternativa, ela teria nos legado uma carga to excessiva, cuja
superao em direo modernidade exigiria uma ruptura com esse
passado? Desde j, importante ressaltar que, ainda que os conceitos
iberismo e americanismo tenham sido formulados a posteriori, no
estando presentes no vocabulrio dos autores consagrados como
fundadores da tradio de interpretar o Brasil, eles fornecem uma chave
interpretativa para o estudo do processo de nossa formao histrica.
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este exerccio uma fonte de inspirao da imaginao social no
continente..
(D) Esta opo est incorreta, pois o homem, na verdade, seria fruto das
influncias da natureza, a depender de qual Amrica ele fizesse parte,
descrito nesta parte do texto: a Amrica do Sul descrita como lugar em
que a pujana da natureza debilitaria o homem, enquanto, na Amrica do
Norte, a natureza se revestiria de outro aspecto, onde tudo "era grave,
srio, solene;.
GABARITO: E.
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(A) I, II e III.
(B) II e III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I, apenas.
GABARITO: C.
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COMENTRIO: S pela ltima frase do texto j possvel perceber que a
nica afirmao correta a letra D, uma vez que a ltima frase do texto
abre a expectativa para consideraes sobre o processo de formao do
Brasil, iluminadas por matrizes de pensamento que, a partir de certo
momento, foram conceituadas como "americanismo" e "iberismo". Veja:
Veja que os sublinhados dizem respeito ao mesmo assunto, que vai ser
muito possivelmente desenvolvido em torno dos conceitos de iberismo e
americanismo.
(A) Tal hierarquia proposta pela banca no procede, pois nada no texto
justifica que tais categorias precisam ser estanques, divididas em
sequncia.
(B) Mais uma extrapolao, pois tais categorias no esto em oposio.
Segundo o texto, tais categorias so contguas.
(C) O autor do texto no sugere em tempo algum que os autores
consagrados no so consagrados ou so equivocadamente consagrados,
eles so consagrados do ponto de vista do autor do texto e ponto final. A
banca extrapolou.
(E) O objetivo no retificar os textos inaugurais da tradio de
interpretar o Brasil, mas sim complement-los com as categorias iberismo
e americanismo.
GABARITO: D.
TEXTO
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Herdoto foi um dos primeiros a sublinhar que o estado de liberdade
torna os povos fortes, na guerra e na paz. Ao relatar a estupenda vitria
que os atenienses, sob o comando de Clemenes, conquistaram contra os
calcdeos e os becios, ele comenta: "Alis, verifica-se, sempre e em todo
lugar, que a igualdade entre os cidados uma vantagem preciosa:
submetidos aos tiranos, os atenienses no tinham mais valor na guerra
que seus vizinhos; livres, porm, da tirania, sua superioridade foi
manifesta. Por a se v que na servido eles se recusavam a manifestar
seu valor, pois labutavam para um senhor; ao passo que, uma vez livres,
cada um no seu prprio interesse colaborava, por todas as maneiras, para
o triunfo do empreendimento coletivo".
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revolucionrio, vinculando o comportamento dos cidados atenienses ao
comportamento dos homens livres na Frana.
GABARITO: B.
(A) Alm de no ser elemento textual, esse item nega o que fora
apresentado no caso grego e francs.
(C) O autor no direciona o texto nesse sentido, alm de no ser um fato
lgico, uma vez que o direito de escolha antecede uma normatizao
legal.
(D) A liberdade, como bem exemplificado no texto, uma conquista
travada arduamente.
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(E) No compatvel, uma vez que, havendo temor, ou mesmo
necessidade, a escolha livre, a escolha moral torna-se cerceada, uma
obviedade.
GABARITO: B.
GABARITO: A.
TEXTO
Distoro negligenciada
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regies pobres da frica, da sia e das Amricas. Nem sempre fatais, so
bastante debilitantes.
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(C) a oferta da informao (DNDi, na sigla em ingls) deve ser atribuda
necessidade do jornalista de angariar credibilidade para a organizao,
confiabilidade de que depende, sobretudo, o grau de convencimento do
leitor deste texto.
(D) o fato de que tais enfermidades ameaam uma em cada seis pessoas
do planeta apontado como causa prxima de que, entre 2000 e 2011,
apenas 4% dos 850 novos medicamentos aprovados no mundo tratavam
dessas molstias.
(E) o ttulo Distoro negligenciada , tirando proveito da expresso
doenas negligenciadas, tem a funo restrita de qualificar o que se tem
na frase inicial do texto: o fato de essas doenas serem poucas vezes
mencionadas nos debates sobre desigualdades.
GABARITO: B.
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(D) Doenas negligenciadas so aquelas molstias infecciosas comuns e
rpidas que se manifestam em surto peridico em populaes pobres de
regies como a frica, sia e Amricas.
(E) Em todos os continentes comum ocorrerem doenas de carter
transitrio, que atacam simultaneamente grande nmero de indivduos.
GABARITO: C.
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no feito. O texto visa transparecer o poder econmico e poltico na
configurao do combate as doenas no mundo.
GABARITO: D.
TEXTO
Responsabilidade social
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DETALHAMENTO DO CONCEITO:
OBJETIVO FUNDAMENTAL:
OBJETIVOS ESPECFICOS:
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exerce sua responsabilidade social procura respeitar e cuidar da
comunidade, melhorar a qualidade de vida...
GABARITO: A.
GABARITO: D.
TEXTO
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ensaios). Quer dizer: mais do que intil, o prefcio seria um estraga-
prazeres.
(A) causa e efeito, uma vez que das convices expressas no primeiro
resultam, como consequncia natural, as expostas no segundo.
(B) de complementaridade, pois o que se afirma no segundo ajuda a
compreender a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro.
(C) inteira independncia, pois o tema do primeiro no se espelha no
segundo, j que o autor do texto quer apenas enumerar diferentes
estilos.
(D) contraposio, pois a perspectiva de valor adotada no primeiro
confrontada com outra que a relativiza e nega no segundo.
(E) similitude, pois so ligeiras as variaes do argumento central que
ambos sustentam em relao utilidade e necessidade dos prefcios.
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as tericas verdades apresentadas no primeiro pargrafo. Assim, ele se
contrape a viso esboada no primeiro pargrafo do texto.
GABARITO: D.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
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GABARITO: B.
GABARITO: C.
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GABARITO: C.
TEXTO
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introduzir, no estudo da sociedade e da cultura, o ponto de vista
reflexivo-crtico que caracteriza a filosofia.
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em relao a outro, embora a argumentao possa deixar transparecer
isso em alguns momentos. objeto do texto demonstrar que, de modo
particular, cada perodo buscou compreender suas inquietaes frente ao
mundo.
GABARITO: D.
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GABARITO: E.
(A) O emprego da forma verbal destacada em (linha 22) Mas seria preciso
esperar por Scrates indica que qualquer outro pedagogo ou filsofo
poderia ser responsvel pelo fato citado e que a presena de Scrates
como seu agente deve ser considerada um acontecimento fortuito.
(B) Infere-se que a pergunta citada (linha 29) considerada por Nunes
uma indagao filosfica acerca da essncia da Pintura, indagao que
transportava para o domnio das artes a atitude interrogativa que j tinha
sido assumida pelos filsofos gregos em relao s coisas e aos valores
sociais.
(C) A sequncia (linhas 24 e 25) os valores morais, as profisses, o
governo e o comportamento social constitui uma escala que vai do
aspecto mais valorizado pelo autor ao que pode merecer menor destaque.
(D) O emprego de (linha 26) tambm supe que o ponto de vista referido
tivesse j se insinuado em outras reas, que no so, entretanto,
mencionadas; isso exige do leitor que levante hipteses sobre quais
poderiam ser.
(E) Transpondo o segmento (linhas 28 e 29) e a este perguntou o que a
Pintura poderia representar, formulado em dilogo indireto, para o
dilogo direto, a forma que respeita as orientaes da gramtica
normativa : "e a este pergunta: O que a Pintura talvez chegue a
representar?".
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Vejamos por que as demais opes so inadequadas:
GABARITO: B.
TEXTO
Blogs e Colunistas
Srgio Rodrigues
Sobre palavras
02/02/2012
Consultrio
Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete
ou oito terminam dizendo no aguardo de um retorno! Ou outra frase
parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra aguardo. Isso est
certo? Que diabo de palavra esse aguardo que no verbo? Gostaria
de conhecer suas consideraes a respeito.
(Virglio Mendes Neto)
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e no tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que,
sendo o meio a mensagem, como ensinou o terico da comunicao
Marshall McLuhan, a internet casca-grossa por natureza. Ser mesmo?)
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(D) Essa afirmativa no comprovada no texto. Podemos perceber a
perspectiva defensiva do consulente por meio de expresses como que
diabos.
(E) O consulente se dirige ao autor da coluna, no ao leitor.
GABARITO: A.
255- O autor
GABARITO: D.
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III. O autor destaca a palavra existncia para enfatizar que vai tratar da
questo em perspectiva especfica: a da presena ou ausncia do
substantivo em dicionrios.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
Vejamos o porqu:
GABARITO: B.
TEXTO
[Ponderando o julgamento]
Algumas, nas grandes naes, foram ditadas pelos poderosos com o fim
de esmagar os fracos. Eram to equvocas que mil intrpretes se
apressaram a coment-las; e, como a maioria s fez sua glosa como
quem executa um ofcio para ganhar algum dinheiro, acabou o
comentrio sendo mais obscuro que o texto. A lei transformou-se numa
faca de dois gumes que degola tanto o inocente quanto o culpado. Assim,
o que devia ser a salvaguarda das naes transformou-se to amide em
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seu flagelo que alguns chegaram a perguntar se a melhor das legislaes
no consistiria em no se ter nenhuma.
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(C) Este trecho desmente a afirmao da banca: Algumas, nas grandes
naes, foram ditadas pelos poderosos com o fim de esmagar os fracos.
Eram to equvocas que mil intrpretes se apressaram a coment-las; e,
como a maioria s fez sua glosa como quem executa um ofcio para
ganhar algum dinheiro, acabou o comentrio sendo mais obscuro que o
texto.
(E) Voltaire no diz no texto que h a necessidade de as leis serem
elaboradas por doutos especialistas, logo a banca extrapolou!
GABARITO: D.
(A) II e III.
(B) I e II.
(C) III.
(D) II.
(E) I.
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a saber: melhor ser julgado por ancios experientes (no juristas) do
que por juristas sabidos e prepotentes.
GABARITO: A.
GABARITO: C.
TEXTO
A Histria no uma cincia. uma fico. Vou mais longe: assim como
ocorre na fico, h na Histria uma tentativa de reconstruir a realidade
por meio de um processo de seleo de materiais. Os historiadores
apresentam uma realidade cronolgica, linear, lgica. Mas a verdade
que se trata de uma montagem, fundada sobre um ponto de vista. A
Histria escrita sob um prisma masculino. A Histria escrita na
perspectiva dos vencedores. Se fosse feita pelas mulheres ou pelos
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vencidos, seria outra. Enfim, h uma Histria dos que tm voz e uma
outra, no contada, dos que no a tm. (...)
GABARITO: E.
261- Com base no que afirma o texto, deve-se depreender que a Histria,
vista como um discurso produzido por determinados sujeitos,
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GABARITO: C.
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(B) 33% das pessoas que usam o cinto de segurana do tipo
subabdominal morrem em acidentes de trnsito.
(C) o cinto de segurana menos eficiente o cinto de trs pontos,
considerando-se a dificuldade de sair do carro em caso de acidente grave.
(D) as chances de sobrevivncia em acidentes de trnsito aumentam
progressivamente a partir do nmero de partes do corpo presas pelos
cintos.
(E) o cinto diagonal menos eficiente que o cinto subabdominal e mais
eficiente que o cinto de trs pontos.
COMENTRIO:
(D) A afirmao est perfeita, pois o cinto de trs pontos o mais seguro,
segundo a porcentagem.
GABARITO: D.
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apontam que 48% dos adultos esto acima do peso e mais de 30% das
crianas de 5 a 9 anos tambm. Os casos devem aumentar nos prximos
anos, comeando cada vez mais cedo, e as mulheres precisam ficar
atentas. Hoje, o nmero de mulheres com diabetes 30% superior ao
nmero de homens...
COMENTRIO:
GABARITO: E.
-
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(E) a imagem tem valor propagandstico sem o apoio do texto.
COMENTRIO:
GABARITO: B.
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Elemento: terra. Modalidade: mutvel. Signo complementar:
Peixes. Regente: Mercrio. Por vezes, as bases que sustentam nossa
capacidade criadora passam por grandes transformaes. tempo de
acolher as mudanas que esto ocorrendo, encontrando uma nova forma
de alimentar sua criatividade.
(A) vender.
(B) aconselhar.
(C) ensinar.
(D) informar.
(E) discutir.
COMENTRIO:
-
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GABARITO: B.
(Fernando Reinach, A longa marcha dos grilos canibais, Cia das Letras, SP, 2010)
COMENTRIO:
GABARITO: E.
Preconceito lingustico
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cultura que at mesmo intelectuais de renome, pessoas de viso crtica e
geralmente boas observadoras dos fenmenos sociais brasileiros, se
deixam enganar por ele. o caso, por exemplo, de Darcy Ribeiro, que em
seu ltimo grande estudo sobre o povo brasileiro escreveu:
de assinalar que, apesar de feitos pela fuso de matrizes to
diferenciadas, os brasileiros so, hoje, um dos povos mais homogneos
lingustica e culturalmente e tambm um dos mais integrados socialmente
da Terra. Falam uma mesma lngua, sem dialetos.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
268- Num pequeno estudo sobre a linguagem dos call centers, Roberto
Cohen nos relata o seguinte caso:
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COMENTRIO:
GABARITO: E.
A BBC divulgou cinco medidas que voc deve tomar para que no tenha
problemas com o uso do facebook: 1-no aceitar amizade de pessoas
desaconselhveis; 2-no reclamar de seus superiores ou de pessoas de
quem depende; 3-no colocar fotos problemticas na rede; 4-divulgar
atividades em dias em que deveria estar em casa; 5-no revelar
segredos.
-
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(B) da reao represso exagerada das autoridades.
(C) da comunicao ampla do facebook.
(D) do acesso do pblico em geral aos eventos do site.
(E) da falta de educao de grande parte da populao.
COMENTRIO:
GABARITO: A.
Ignoro se ele j fez alguma tira sobre as bulas, mas poderia ser
semelhante ao da embalagem o critrio de escolha do medicamento: o
paciente pode entender o que diz a bula.
(Deonsio da Silva, A lngua nossa de cada dia, Novo Sculo Editora, 2007. p. 52)
COMENTRIO:
-
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Bingo!
GABARITO: C.
Assinale:
-
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COMENTRIO:
GABARITO: E.
-
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Para compreenso de seu amplo significado, analise as informaes a
seguir.
Assinale:
COMENTRIO:
GABARITO: ANULADA.
-
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COMENTRIO:
Peo desculpas... mas, c entre ns, fica at difcil comentar uma questo
com um nvel to Teletubbies, pois o prprio enunciado denuncia o
gabarito e a prpria opo autoexplicativa!
GABARITO: D.
(A) h um erro na escolha dos tempos verbais, pois, aps localizar o fato
narrado em 1876, o narrador emprega o presente do indicativo em
vasculha, encontra.
(B) o narrador adota o ponto de vista de um personagem participante da
ao a fim de dar mais dinamismo e interesse aos fatos narrados.
(C) a indicao de localizao espacial e temporal dos fatos narrados
procura dar mais verossimilhana ao que relatado.
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(D) a informao do tamanho imenso da pepita de ouro encontrada tem a
funo de inserir a narrativa no terreno do realismo fantstico.
(E) as aes praticadas pelo personagem d. Lus no tm sua finalidade
explicitada pelo narrador, mas ela pode ser inferida pelo contexto.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
O UNO duas portas indicado para pessoas solteiras ou casais sem filhos:
o acesso ao banco traseiro limitado e exige pacincia. O acabamento
honesto, mas h poucos equipamentos de srie.
-
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(C) ressalta os aspectos do veculo que so do interesse do seu
fabricante.
(D) mostra iseno ao indicar aspectos negativos e positivos do UNO.
(E) indica o veculo como ideal para determinado tipo de pblico.
COMENTRIO:
GABARITO: D.
-
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COMENTRIO:
GABARITO: B.
277- O cartaz abaixo faz parte de uma campanha sobre a violncia contra
os animais.
-
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GABARITO: A.
-
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GABARITO: E.
Texto
-
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GABARITO: C.
-
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GABARITO: B.
Texto
-
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(E) conduzir os veculos transportadores de provas para os locais de
armazenamento.
GABARITO: A.
Consideraes finais
GABARITO: A.
-
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literalmente, o segmento de texto destacado pode significar algo
incoerente e inadequado, ou seja, que
Questo maluca da FGV. Por que essas bancas fazem isso com a gente?!
GABARITO: B.
Biblioteca da infncia
-
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6 Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herana eu
deixaria para eles, pensei: minha infncia dentro daquela maravilhosa
biblioteca. E criei a Bisbilhoteca, que a minha leitura da Franco Giglio,
minha homenagem biblioteca que me trouxe tanta alegria. E no longe
da original, no Bigorrilho, mesmo bairro onde nasci e cresci.
7 E, para alm da nostalgia de uma infncia em meio aos livros e
cultura dentro da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino
que outras pela cidade, marcaram infncias, proporcionaram outras
leituras do mundo a muitos adultos que hoje produzem e transmitem essa
paixo pelos livros a muitas outras crianas!
8 Passo quase todos os dias em frente Franco Giglio e observo
o abandono. No incio achei que era por causa das obras da rua, mas logo
se v que aquela casinha de sonhos, tombada, est jogada prpria
sorte. No temos mais Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianas
e cultura
9 Temos pessoas que cumprem seu horrio de trabalho. certo
que o mundo mudou e as crianas no andam mais sozinhas pelas ruas,
que as pesquisas so feitas em casa, na internet. Mas a vocao de
encontro e de lazer desses espaos pblicos jamais deve ser perdida. As
bibliotecas, Casas de Leitura como so chamadas hoje, devem ser abertas
todos os dias, inclusive finais-de-semana, com uma programao
atraente, trazendo crianas e suas famlias para desfrutarem do que
jamais poderiam ter em casa: a convivncia com o mundo da cultura e a
convivncia com outras pessoas.
(Cludia Serathiuk)
COMENTRIO:
-
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GABARITO: A.
COMENTRIO:
-
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minha homenagem biblioteca que me trouxe tanta alegria. E no longe
da original, no Bigorrilho, mesmo bairro onde nasci e cresci.
7 E, para alm da nostalgia de uma infncia em meio aos
livros e cultura dentro da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim
como imagino que outras pela cidade, marcaram infncias,
proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos que
hoje produzem e transmitem essa paixo pelos livros a muitas
outras crianas!
8 Passo quase todos os dias em frente Franco Giglio e observo
o abandono. No incio achei que era por causa das obras da rua, mas logo
se v que aquela casinha de sonhos, tombada, est jogada prpria
sorte. No temos mais Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianas
e cultura
9 Temos pessoas que cumprem seu horrio de trabalho. certo
que o mundo mudou e as crianas no andam mais sozinhas pelas ruas,
que as pesquisas so feitas em casa, na internet. Mas a vocao de
encontro e de lazer desses espaos pblicos jamais deve ser perdida. As
bibliotecas, Casas de Leitura como so chamadas hoje, devem ser abertas
todos os dias, inclusive finais-de-semana, com uma programao
atraente, trazendo crianas e suas famlias para desfrutarem do que
jamais poderiam ter em casa: a convivncia com o mundo da cultura e a
convivncia com outras pessoas.
GABARITO: D.
COMENTRIO:
-
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a vida corrida do mundo moderno (representada pelos carros vorazes de
velocidade).
GABARITO: A.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
COMENTRIO:
GABARITO: B.
289- Temos pessoas que cumprem seu horrio de trabalho. Essa frase
inicial do ltimo pargrafo do texto mostra
-
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(C) uma ironia referente aos funcionrios que no mostram amor pelo
trabalho.
(D) uma advertncia s autoridades par a que aumentem a fiscalizao
sobre os funcionrios.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
Consumo imprprio?
-
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trfico. O projeto que est no Congresso talvez corra o risco de
transformar usurios em bandidos.
7 E h outras propostas curiosas. Um anteprojeto produzido por
uma comisso de juristas, por exemplo, sugere a descriminalizao do
plantio de maconha para uso prprio.
8 Se vingar, vai criar um trabalho para a polcia: como garantir
que o uso prprio, na calada da noite, no se transforma em consumo
imprprio?
COMENTRIO:
GABARITO: D.
-
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(B) O rigor excessivo se refere internao compulsria.
(C) A dificuldade de distinguir viciados e traficantes deve prejudicar a
aplicao da lei.
(D) A sociedade deseja, aparentemente, que os viciados sejam internados
para tratamento.
(E) Os opositores da lei so mais numerosos que seus defensores.
COMENTRIO:
(A) A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso em
fevereiro, tem defensores e crticos.
(B) Se transformada em lei, criar a internao compulsria em
comunidades teraputicas para quem for apanhado com drogas. Alguns
adversrios acham que castigo excessivo.
(C) O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre
viciados e traficantes.
(D) os que a defendem sustentam que isso mesmo que a sociedade
deseja, mas no h provas disso.
(E) Em nenhum momento o pargrafo determina a quantidade de pessoas
que defendem ou se opem lei, por isso a afirmao de que os
opositores da lei so mais numerosos que seus defensores no procede.
GABARITO: E.
COMENTRIO:
-
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(B) Observe, no fim do pargrafo, que a represso est concentrada na
arraia-mida. Portanto, podemos dizer que faz sentido dizer que esses
nmeros seriam animadores caso a represso pegasse tambm pessoas
de camadas sociais mais altas.
(C) O contexto est relacionado a presos com drogas, e no a procurados
pela justia.
(D) Se a arraia mida estivesse livre do vcio das drogas, os nmeros
seriam ainda menores, pois haveria pouca represso.
(E) A questo central do pargrafo diz respeito ao nmero de pessoas que
sofrem (ou no) represso, nada se fala, nem se pode inferir da leitura
que esses nmeros seriam animadores caso os presos portassem outras
drogas alm de maconha.
GABARITO: B.
COMENTRIO:
GABARITO: A.
-
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Quanto preveno, ela fundamental, pois envolve qualquer
atividade voltada para a diminuio da procura da droga. Da mesma
maneira, muito importante que haja uma diminuio dos prejuzos
relacionados ao uso de drogas.
COMENTRIO:
GABARITO: D.
COMENTRIO:
-
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(A) Uma vez que est embutida na pergunta uma discusso acerca do
problema das drogas, conclumos que as drogas so um problema na
sociedade atual.
(B) Se a represso seria uma forma mais simples de diminuir o problema
das drogas, sinal de que a represso somente uma das formas de
atuar contra as drogas.
(C) A dvida quanto melhor maneira de atuar no combate s drogas
gerada pela forma verbal de futuro do pretrito (seria), que indica
suposio.
(D) A pergunta fala sobre diminuio do problema, portanto o prprio
entrevistador pressupe que no haja eliminao do problema.
(E) A frase nada fala sobre autoridades policiais, tampouco sugere que
elas deveriam ter a responsabilidade maior no combate s drogas.
GABARITO: E.
-
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(E) reduzir a idade considerada de maioridade para que aumente a
responsabilidade dos jovens.
COMENTRIO:
GABARITO: A.
297- Assinale a alternativa que apresenta a ideia que contraria o que foi
exposto nos textos II e III.
COMENTRIO:
GABARITO: E.
A Nova Praga
-
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No preciso ter assistido nem primeira aula de Latim no
tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausncia foi
um desastre para o aprendizado da Lngua Portuguesa para saber que o
timo de nosso substantivo areia o latim "arena". E, se qualquer pessoa
sabe disso at por um instinto primrio, curioso, para usar um termo
educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruados
sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa
impropriedade gritante.
Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que j trazia
latente a sua loucura final, quando via os cristos lutando contra os lees
na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador,
pelo menos o termo era totalmente apropriado: o cho da luta dramtica
entre homem e fera era de areia. Est a para prov-lo at hoje o Coliseu.
(....) Mas ora bolas! , se o cho de relva verdejante,
rigorosamente imprprio chamar de arena nossos campos de futebol,
como fazem hoje. O diabo que erros infelizmente costumam se espalhar
como uma peste, e nem ser exagero dizer que, neste caso, o equvoco
vem sendo to contagioso como a peste negra que, em nmeros
redondos, matou 50 milhes de pessoas na Europa e na ndia no sculo
XIV. E os nossos pobres ouvidos tm sido obrigados a aturar os nossos
profissionais que transmitem espetculos esportivos se referirem arena
daqui, arena de l, arena no sei de onde. Assim, j so dezenas de
arenas por esse Brasilzo. O velho linguista e fillogo mineiro Aires da
Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peo
emprestado o ttulo deste pequeno artigo, deve estar se revirando no
tmulo diante da violncia de tal impropriedade. O bom Alves era cego,
ou quase isso, mas via como ningum os crimes cometidos contra o
idioma.
COMENTRIO:
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GABARITO: A.
(A) inadequado
(B) ultrapassado
(C) ignorante
(D) cmico
(E) interessante
COMENTRIO:
O termo ideal seria ignorante, caso ele no quisesse ser educado com
os que chamam os gramados de arenas. Afinal, ignorante aquele que
no tem conhecimento sobre algo.
GABARITO: C.
COMENTRIO:
GABARITO: B.
-
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O segmento sublinhado nos diz que Nero
COMENTRIO:
GABARITO: A.
COMENTRIO:
Pela leitura do texto, fica claro que o crime cometido contra o idioma
o de usar-se um vocbulo (arena, relativo areia) cujo significado fica
incoerente num novo contexto (campos gramados). Ou seja, o uso de
uma palavra num contexto imprprio gera impropriedade vocabular, isso
constitui um crime do ponto de vista do fillogo Aires da Mata.
GABARITO: D.
-
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(C) informativo, visto que traz novidades sobre a lngua portuguesa.
(D) publicitrio, porque divulga um novo livro republicado.
(E) argumentativo, pois defende uma ideia com argumentos.
COMENTRIO:
GABARITO: E.
COMENTRIO:
GABARITO: A.
-
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H em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar
que o Brasil o nico pas brasileiro de todo o mundo. Brasileiro at
demais. Colunas da brasilidade, as duas colunas so: a capacidade de dar
um jeito; a capacidade de adiar.
A primeira ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomtico contribua para
isso.
Aquilo que Oscar Wilde e Mark Twain diziam apenas por humorismo
(nunca se fazer amanh aquilo que se pode fazer depois de amanh), no
no Brasil uma deliberada norma de conduta, uma diretriz fundamental.
No, mais, bem mais forte do que qualquer princpio da vontade:
um instinto inelutvel, uma fora espontnea da estranha e
surpreendente raa brasileira.
Para o brasileiro, os atos fundamentais da existncia so:
nascimento, reproduo, procrastinao e morte (esta ltima, se possvel,
tambm adiada).
Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitvel estmulo inibitrio,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mo ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso. A coisa deu em reflexo condicionado:
proposto qualquer problema a um brasileiro, ele reage de pronto com as
palavras: logo tarde, s noite; amanh; segunda-feira; depois do
Carnaval; no ano que vem.
Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau, que no se
confundem, mas tantas vezes se desemparelham. Adiamos o trabalho, o
encontro, o almoo, o telefonema, o dentista, o dentista nos adia, a
conversa sria, o pagamento do imposto de renda, as frias, a reforma
agrria, o seguro de vida, o exame mdico, a visita de psames, o
conserto do automvel, o concerto de Beethoven, o tnel para Niteri, a
festa de aniversrio da criana, as relaes com a China, tudo. At o
amor. S a morte e a promissria so mais ou menos pontuais entre ns.
Mesmo assim, h remdio para a promissria: o adiamento bi ou
trimestral da reforma, uma instituio sacrossanta no Brasil.
Quanto morte no devem ser esquecidos dois poemas tpicos do
Romantismo: na Cano do Exlio, Gonalves Dias roga a Deus no
permitir que morra sem que volte para l, isto , para c. J lvares de
Azevedo tem aquele famoso poema cujo refro sintomaticamente
brasileiro: Se eu morresse amanh!. Como se v, nem os romnticos
aceitavam morrer hoje, postulando a Deus prazos mais confortveis.
Sim, adiamos por fora dum incoercvel destino nacional, do mesmo
modo que, por obra do fado, o francs poupa dinheiro, o ingls confia no
Times, o portugus adora bacalhau, o alemo trabalha com um furor
disciplinado, o espanhol se excita com a morte, o japons esconde o
pensamento, o americano escolhe sempre a gravata mais colorida.
O brasileiro adia, logo existe.
A divulgao dessa nossa capacidade autctone para a incessante
delonga transpe as fronteiras e o Atlntico. A verdade que j est nos
manuais. Ainda h pouco, lendo um livro francs sobre o Brasil, includo
-
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numa coleo quase didtica de viagens, encontrei no fim do volume
algumas informaes essenciais sobre ns e sobre a nossa terra. Entre
poucos endereos de embaixadas e consulados, estatsticas, indicaes
culinrias, o autor intercalou o seguinte tpico:
Palavras
Hier: ontem
Aujourdhui: hoje
Demain: amanh
A nica palavra importante amanh.
Ora, este francs astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio
para a semana que vem.
305- Sobre a organizao desse texto, pode-se afirmar que sua estrutura:
COMENTRIO:
(C) O erro desta alternativa est em dizer que a nossa marca exclusiva
o atraso, quando na verdade o texto diz que h duas marcas: o jeitinho e
o adiamento.
(D) O erro desta alternativa est em dizer que uma das marcas brasileiras
faz parte de nossos movimentos literrios, quando na verdade o texto s
ilustra que uma das marcas j foi mencionada por escritores brasileiros, o
que no exclui obrigatoriamente a segunda marca no destacada no
texto, a saber: o jeitinho brasileiro.
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(E) Tal afirmao a mais coerente com o texto, pois, apesar de o autor
evocar duas caractersticas bem brasileiras (o jeitinho e o adiamento), o
texto focaliza a ateno do leitor na peculiaridade do adiamento; nisso, a
ideia do jeitinho brasileiro diluda ao longo do texto, afinal, o adiamento
uma forma de jeitinho brasileiro.
GABARITO: E.
306- O cronista nos diz, ao incio do texto, que o Brasil o nico pas
brasileiro de todo o mundo; com essa frase, o cronista quer dizer que
nosso pas:
COMENTRIO:
GABARITO: A.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
-
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(A) H em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que
o Brasil o nico pas brasileiro de todo o mundo. Brasileiro at demais;
(B) Colunas da brasilidade, as duas colunas so: a capacidade de dar um
jeito; a capacidade de adiar;
(C) A primeira ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomtico contribua para
isso;
(D) No, mais, bem mais forte do que qualquer princpio da vontade:
um instinto inelutvel, uma fora espontnea da estranha e
surpreendente raa brasileira;
(E) Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitvel estmulo inibitrio,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mo ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso.
COMENTRIO:
Vejamos uma por uma (sublinhei os trechos irnicos, que, por sinal, so
bem subjetivos, o que torna a questo polmica). A nica opo que no
apresenta tom jocoso explcito a letra E, por isso o gabarito.
(A) H em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que
o Brasil o nico pas brasileiro de todo o mundo. Brasileiro at demais;
(B) Colunas da brasilidade, as duas colunas so: a capacidade de dar um
jeito; a capacidade de adiar;
(C) A primeira ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomtico contribua para
isso;
(D) No, mais, bem mais forte do que qualquer princpio da vontade:
um instinto inelutvel, uma fora espontnea da estranha e
surpreendente raa brasileira;
(E) Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitvel estmulo inibitrio,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mo ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso.
GABARITO: E.
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(D) coluna de peridicos, dedicada a comentrios, opinies;
(E) texto literrio breve, de trama pouco definida.
COMENTRIO:
GABARITO: D.
310- O resto eu adio para a semana que vem. Essa frase final do texto:
COMENTRIO:
Ao dizer que adiaria o resto para a semana que vem, sendo o autor
brasileiro, ele s conclui/confirma o que falou no texto inteiro, ou seja,
deixa clara uma das marcas de brasilidade: a capacidade de adiar!
GABARITO: A.
COMENTRIO:
-
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GABARITO: B.
COMENTRIO:
Para mim, mais uma questo mal formulada da FGV! Apesar de o gabarito
ser C, nada me tira da cabea que deveria ser B, pois at aceitavam
morrer hoje, mas procuravam postular a Deus prazos mais confortveis.
GABARITO: C.
-
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COMENTRIO:
GABARITO: D.
COMENTRIO:
GABARITO: B.
O JEITINHO BRASILEIRO
(Roberto da Matta)
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produz legalidade e cidadania! Eu pago meus impostos integralmente e
por isso posso exigir dos funcionrios pblicos do meu pas. Tenho o
direito como cidado de tomar conta da Biblioteca Nacional, que
tambm minha. Agora, se eu dou um jeito nos meus impostos porque o
delegado da receita federal meu amigo ou parente e faz a tal vista
grossa, a temos o jeitinho virando corrupo.
315- Diante da pergunta que lhe foi feita, o socilogo Roberto da Matta
partiu da seguinte estratgia:
COMENTRIO:
GABARITO: A.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
317- O texto fala de uma relao ruim com a lei geral porque essa lei:
-
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(E) desconhecida pela grande maioria dos brasileiros.
COMENTRIO:
A relao ruim com a lei geral a relao do brasileiro com a lei que rege
todos os cidados, por causa do seu jeitinho peculiar. Logo, essa lei no
possui legalidade ou cidadania, porque a maioria dos brasileiros a
despreza. Por isso, a nica opo mais adequada a C.
GABARITO: C.
318- Eu pago meus impostos integralmente e por isso posso exigir dos
funcionrios pblicos do meu pas. Em outras palavras, pode-se dizer
que:
COMENTRIO:
GABARITO: D.
Eu e ele
-
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trabalhadores braais e viramos gerentes de texto. Ficamos ps-
industriais. Com os dedos limpos.
Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitvel. O que
ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador no se
olha de cima, como se olhava uma mquina de escrever. Ele nos olha na
cara. Tela no olho. A mquina de escrever fazia o que voc queria,
mesmo que fosse a tapa. J o computador impe certas regras. Se
erramos, ele nos avisa. No diz Burro!, mas est implcito na sua
correo. Ele mais inteligente do que voc. Sabe mais coisas, e est
subentendido que voc jamais aproveitar metade do que ele sabe. Que
ele s desenvolver todo o seu potencial quando estiver sendo
programado por um igual. Isto , outro computador. A mquina de
escrever podia ter recursos que voc tambm nunca usaria (abandonei a
minha sem saber para o que servia tabulador, por exemplo), mas no
tinha a mesma empfia, o mesmo ar de quem s aguenta os humanos
por falta de coisa melhor, no momento.
Eu e o computador jamais seramos ntimos. Nosso relacionamento
puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele no se rebaixaria
ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovao cresce. Agora
mesmo, pedi para ele enviar esta crnica para o jornal e ele perguntou:
Tem certeza?
COMENTRIO:
GABARITO: A.
-
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320- O computador personificado no texto, atribuindo-se-lhe aes
humanas.
COMENTRIO:
Para mim, esta questo foi mal formulada, por mais que o gabarito oficial
seja a letra D. Todas as frases das opes indicam a personificao do
computador. Provavelmente quem fez a questo pensou: se o
computador no diz Burro!, isso significa que ele no pode falar algo,
emitindo uma opinio sobre o usurio do computador, no tendo, assim,
caracterstica humana. Acho isso uma forao de barra, pois, para mim,
no dizer algo indica que se pode dizer algo, o que tornaria o
computador um ser personificado. Enfim... a questo no mnimo
polmica.
GABARITO: D.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
-
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(A) um rpido crescimento do setor de industrial, em oposio ao de
servios.
(B) um aumento da tecnologia de informao.
(C) uma forte tendncia para a luta trabalhista.
(D) a produo e demanda por servios e a evoluo do acesso
informao.
(E) o avano na rea dos direitos trabalhistas.
COMENTRIO:
GABARITO: B.
COMENTRIO:
(B) Sendo o computador personificado, ele olha para o ser humano com a
sinceridade de quem olha a tela no olho.
GABARITO: B.
-
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(B) alertar o cronista para o atraso do envio.
(C) ironizar o valor da crnica a ser enviada.
(D) criticar a linguagem empregada na crnica.
(E) debochar da inteligncia dos humanos.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
-
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a partir da foi uma verdadeira batalha poltica entre os estados com pr-
sal e os estados sem pr-sal pelos royalties do tesouro recm-
descoberto.
A face menos perceptvel desse fenmeno foi que, como mgica,
sumiram os projetos de desenvolvimento tecnolgico e de inovao para
aprimoramento e popularizao de fontes energticas limpas.
(....) muito triste constatar que vivemos em um pas de discursos,
sem nenhum planejamento estratgico para a rea de energia e, pior,
que o Brasil fez uma clara opo pelo caminho da poluio e da
ineficincia energtica.
Quanto ao fantasma do apago, justia seja feita, o Estado
brasileiro tem feito sua parte para espant-lo definitivamente. Mas, como
no h planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias e com
muita f para que So Pedro mande o nico antdoto que pode, de fato,
impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso
energtico no pas: a chuva.
COMENTRIO:
-
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(B) O trecho indica que o setor industrial j inseguro e bamboleante, de
modo que no ser o fantasma do apago que far com que o nosso
parque industrial fique inseguro e bamboleante.
GABARITO: C.
COMENTRIO:
GABARITO: D.
-
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COMENTRIO:
GABARITO: B.
328- Pela estrutura da frase que compe o ttulo dado ao texto, v-se que
COMENTRIO:
-
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GABARITO: B.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
XPIS
-
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ameaado. De um jeito ou de outro, a invaso planejada de xpis tem
algo de dessacralizao. a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A
perigosa rua, que vai acabar estragando a iluso.
As invases podem ser passageiras ou podem descambar para
violncia e saques. Voc pode considerar que elas so contra tudo que os
templos de consumo representam ou pode v-las como o ataque de outra
civilizao parte, a da irmandade da internet, civilizao dos xpis. No
caso seria o choque de duas potncias parecidas, na medida em que as
duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que no tem muito a
ver com a nossa realidade. O difcil seria escolher para qual das duas
torcer. Eu ficaria com a mentira dos xpis.
COMENTRIO:
(B) O texto no desmente a afirmao que inicia o texto, pois tal frase
no tem o objetivo de iniciar um texto provando que foram outros pases
e culturas que deram incio aos shoppings. O objetivo do texto, aps essa
frase, informar que os americanos, segundo o texto esclarece,
aperfeioaram a ideia j existente de lojas reunidas num mesmo lugar em
diferentes pases e culturas.
GABARITO: C.
-
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331- Seus antecedentes diretos so as galerias de comrcio de Leeds, na
Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o
Walter Benjamin. Ou, se voc quiser ir mais longe, os bazares do
Oriente.
COMENTRIO:
GABARITO: E.
COMENTRIO:
Simples assim!
GABARITO: C.
-
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(C) indicam que os privilgios no so mais aceitos.
(D) perturbam nossa iluso de falso Primeiro Mundo.
(E) mostram a fora dos movimentos sociais pela internet.
COMENTRIO:
Note que o autor vem construindo seu texto indicando que os shoppings
so uma parte do Primeiro Mundo, que neles (podemos inferir) temos
segurana e paz, no entanto os rolezinhos ameaam justamente essa
iluso. Portanto, a nica alternativa que corrobora essa reflexo a D, ou
seja, os rolezinhos so movimentos que perturbam nossa iluso de falso
Primeiro Mundo.
GABARITO: D.
334- O difcil seria escolher para qual das duas torcer; com essa frase, o
autor do texto mostra que
COMENTRIO:
Reveja o contexto:
GABARITO: B.
-
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(C) um comentrio bem humorado sobre um fato social.
(D) uma crtica ao elitismo e consumismo de nossa sociedade.
(E) um alerta contra o agravamento de tenses sociais.
COMENTRIO:
GABARITO: C.
COMENTRIO:
-
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Segundo a charge, o espao do shopping deveria ser reservado a pessoas
identificveis e com condies de compra (ou pertencentes classe social
com poder de compra). Em vista disso, a melhor resposta a da letra C.
GABARITO: C.
COMENTRIO:
GABARITO: A.
Texto I
-
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inacessvel a ele. Basicamente, so esses os clichs que acompanham a
imagem do paraso construda no Ocidente.
Mas o Ocidente sempre sonhou em retornar ao paraso, para aliviar
a nostalgia melanclica de tudo aquilo que um dia fez parte do passado
glorioso do homem e que foi perdido. E foram muitos os homens que se
lanaram em sua busca durante os sculos, seduzidos pelo poderoso
desejo de reencontrar esse lugar amado, seja com as grandes
navegaes, seja com as especulaes literrias.
O reencontro do paraso perdido pode dar-se, ainda, nas viagens
tursticas. Muitos brasileiros realizam a viagem de seus sonhos: fica cada
vez mais barato ir para longe de casa. Eles so embalados por propostas
e apelos tentadores para as fugas do cotidiano, com mil planos de
viagens e formas de pagamento diversas e para quaisquer oramentos
financeiros. A demanda turstica intensifica-se, e os brasileiros veem que
o paraso est ao seu alcance em at cinco vezes, sem juros.
GABARITO: E.
-
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-
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Jaderson disse [12 de junho de 2010 s 09:23]: Oi pessoal! Sou
responsvel por esse projeto na EMBRATUR e fico feliz que esto
gostando.
Grande abrao.
GABARITO: D.
Texto
-
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informaes da tabela a seguir, quando se calcula a mortalidade por anos
de estudo da me.
Embora haja clareza de que tem havido reduo do nmero de
mulheres sem instruo no pas, tanto em termos absolutos quanto em
relativos, bom mencionar que, do total de mulheres de 15 a 49 anos
analfabetas ainda existentes no pas, que eram 3,5 milhes em 1996,
63% eram nordestinas e representavam cerca de 20% do contingente das
mulheres em idade frtil da regio. Ou seja, so exatamente essas
mulheres, juntamente com parcelas de outros segmentos de mulheres um
pouco mais instrudas, que esto margem no s dos benefcios
econmicos, mas tambm da maioria dos servios bsicos de sade.
-
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Anos de estudo da me / Taxa de mortalidade infantil (%)
Menos de 1 93,0
de 1 a 3 70,0
4 42,0
de 5 a 8 38,0
de 9 a 11 28,0
12 ou mais 9,0
GABARITO: C.
Texto I
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Unido, EUA, Canad, Austrlia, Nova Zelndia, Alemanha e Holanda,
todos com boa estrutura de sade.
Em locais onde o tratamento mdico pouco coordenado, o risco de
erro mdico fica entre 110% e 200% maior. As barreiras econmicas que
obrigam o mdico a escolher outra opo pelo custo do tratamento
aumentam o risco de erro entre 50% e 160%. E a interferncia de
barreiras econmicas, mesmo nos pases ricos, ocorre entre 17% na
Alemanha e at 30% na Holanda.
GABARITO: D.
-
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(D) A revista International Journal of Clinical Practice confirma o
estudo publicado na revista Emergency Medical Journal, ao assinalar a
importncia da confiabilidade.
(E) Fatores econmicos no representam ameaa ao sistema mdico de
pases que dispem de boa estrutura de sade.
GABARITO: C.
-
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a partir de cinco das protenas que o compem (quatro delas referentes
ao HIV de tipo 1 e a outra, ao de tipo 2). Tal como o teste ainda em
vigor, este tem o propsito de confirmar o resultado de um primeiro
exame de triagem a que todos se submetem com a vantagem de
conferir mais preciso ao diagnstico. Com ele, as chances de acerto
sobem de 95% para quase 100%, afirma Javan Esfandiari, da Chembio,
empresa que trabalhou junto com a Fiocruz.
No novo teste, uma gota de sangue misturada a um reagente, de
modo que apenas um nico profissional pode aplic-lo, mesmo longe do
ambiente hospitalar. Com a simplificao, vieram a racionalizao e o
barateamento. Cada exame custar 25 reais, um sexto do valor do
procedimento atual. Segundo o Ministrio da Sade, h 630 mil
brasileiros infectados com o vrus da Aids. Saber o mais rapidamente
possvel da presena do HIV no organismo salva a vida do infectado e
impede a propagao da doena.
Lembre-se: a resposta est no texto. meio que Onde est Wally? Vamos
ach-lo? J Bem... logo no primeiro pargrafo descobrimos a resposta.
Veja: Quatro de cada dez brasileiros cujos exames para apontar a
presena do vrus da Aids no organismo deram positivo no sabem do
resultado. Segundo dados do Ministrio da Sade levantados em
colaborao com a Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro,
h pelo menos 150 mil pessoas nessa situao. Elas se submeteram ao
teste, mas nunca mais voltaram ao laboratrio e, portanto, vivem em
dvida sobre se realmente so portadoras do HIV. Os laboratrios podem
levar at um ms para fornecer o resultado definitivo. Para minimizar o
-
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problema, a soluo que pareceu mais eficiente aos tcnicos foi
desenvolver um teste capaz de fornecer esse resultado em apenas vinte
minutos. Em caso positivo, o paciente pode ser encaminhado
imediatamente para o tratamento. Em outras palavras, o que levou ao
desenvolvimento do teste foi a demora na exposio do resultado. Isso
provocou maior envolvimento por parte dos cientistas a fim de
desenvolverem um teste de resultado bem mais breve.
GABARITO: B.
GABARITO: E.
Texto I
-
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de primeirssima linha, 80% dos pacientes sobrevivem troca de um
rgo um cenrio comparvel ao dos centros internacionais de
excelncia. Contribuiu para esse quadro de sucesso a elevao do nmero
de doadores no pas. Entre 2009 e 2010, ele cresceu quase 14%. um
bom aumento, mas no o suficiente. Para contemplar os 50.000
homens, mulheres e crianas espera de um transplante, seria
necessrio setuplicar as doaes. Pouco adianta, no entanto, estimular a
doao, como o governo faz anualmente, quando uma grande quantidade
de rgos continua a ser desperdiada. O corao a principal vtima
desse processo. Hoje, de cada 100 que so doados, apenas dez acabam
aproveitados. O restante perde a serventia bem antes de chegar ao
destino.
Isso ocorre, em primeiro lugar, porque, de todos os rgos, o
corao o mais delicado e o mais suscetvel a danos durante a
manipulao. natural, portanto, que haja uma perda maior de coraes
que de rins, fgados ou pncreas. Por causa dessas caractersticas do
rgo, a situao dos transplantes cardacos o melhor parmetro para
avaliar a situao dos transplantes de forma geral. Se o nmero de
cirurgias cardacas vai bem, porque o sistema de transplantes vai bem
como um todo. Se vai mal, porque o sistema est com problemas, diz
o coordenador da Organizao de Procura de rgos, do Hospital das
Clnicas de So Paulo. Por esse critrio, o sistema de transplantes no
Brasil est longe de poder ser considerado ideal.
A maioria dos coraes oferecidos para doao se perde no incio do
processo. O rgo o primeiro a sofrer as consequncias da morte
enceflica condio clnica em que o crebro deixa de registrar
qualquer atividade. Para que ele continue a bater e, assim, manter todos
os outros rgos vivos, fundamental que o corpo do doador seja
submetido respirao artificial e receba uma dezena de medicamentos
em quantidades e combinaes precisas e delicadas.
-
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Parece que o padro da Funiversa colocar as respostas nos primeiros
pargrafos, no? Digo isso, pois o gabarito confirmado explicitamente
neste trecho do primeiro pargrafo: Pouco adianta, no entanto, estimular
a doao, como o governo faz anualmente, quando uma grande
quantidade de rgos continua a ser desperdiada. O corao a
principal vtima desse processo. Hoje, de cada 100 que so doados,
apenas dez acabam aproveitados. O restante perde a serventia bem antes
de chegar ao destino. Este trecho certamente est em consonncia com
a afirmao de que A maioria dos coraes oferecidos para doao se
perde no incio do processo. O rgo o primeiro a sofrer as
consequncias da morte enceflica... (trecho retirado da concluso) e
com a afirmao da letra E, em suma: A principal vtima do desperdcio
o corao, que, na maioria das vezes, deixa de ser til muito antes de
chegar ao paciente.
GABARITO: E.
GABARITO: B.
Texto II
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Pelo menos 56 pases incluindo o Brasil conseguiram
estabilizar ou reduzir o nmero de novas infeces em 25% na ltima
dcada. As mortes caram 20% desde 2006. A disseminao dos
medicamentos antirretrovirais e dos programas de esclarecimento e
preveno so os principais fatores apontados para a melhoria do quadro.
Essa notcia auspiciosa um marco da luta contra uma epidemia
que acomete 34 milhes de pessoas e j matou quase 30 milhes em
todo o planeta, representando uma vitria para os cientistas, as
autoridades sanitrias, as ONGs e a indstria farmacutica, que travam
essa longa batalha contra um inimigo complexo e mutante.
O cenrio do combate Aids comeou a mudar em 1987, com a
aprovao do primeiro medicamento eficaz para o combate da doena: o
AZT (zidovudina). A partir da, o axioma Aids mata foi substitudo por
Aids tem tratamento.
At ento, nenhum tratamento tinha sido capaz de deter a
enfermidade. Os infectados morriam num ciclo sumrio que durava
poucos meses aps o diagnstico.
O avano mais significativo ocorreu em meados da dcada de 1990,
com o advento do coquetel de medicamentos antirretrovirais, que mudou
a histria da Aids, transformando-a em doena crnica e tornando
ilimitada a expectativa de vida dos soropositivos.
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procede, a saber: Os programas de esclarecimento e de preveno
relativos Aids e a propagao dos medicamentos antirretrovirais tm
como consequncia direta a reduo do nmero de contaminaes pelo
vrus HIV e do nmero de mortes associadas a esse vrus. De novo,
percebeu que resolver questo de interpretao da Funiversa saber to
somente ler o texto? Tranquilex.
GABARITO: D.
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90% das pessoas. Alm disso, 86% dizem que gostariam de ter mais
tempo para si.
GABARITO: C.
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O neurocientista japons Hidehiko Takahashi identificou onde os
sentimentos so processados no crebro. Ao sentir inveja, a regio do
crtex singular do anterior ativada. O interessante notar que nesse
mesmo local que a dor fsica se processa. A inveja uma emoo
dolorosa, afirma Takahashi. O shadenfreude, por sua vez, se estabelece
no estriado ventral, exatamente onde se processa a sensao de prazer.
O invejoso fica realizado com a desgraa do invejado, diz o pesquisador.
Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensao de
inferioridade, explica o neurocientista Takahashi. Quando h essa
sensao, porque houve comparao, e a pessoa perdeu.
Alm da insegurana, so caractersticas comuns aos invejosos a
baixa autoestima, o sentimento de incapacidade e a sensao de
injustia. Pessoas bem resolvidas e esclarecidas tendem a ter menos
inveja, diz o psiquiatra Jos Thom, da Associao Brasileira de
Psiquiatria.
Em casos patolgicos, que, segundo especialistas, so mais comuns
do que se imagina, quem sofre do mal capaz de caluniar, perseguir, e,
em casos mais extremos, desejar a morte do invejado. H, tambm, os
que somatizam. Nessas situaes, podem apresentar quadro depressivo,
autodestrutivo, agressividade e tendncias suicidas. O psiquiatra Thom
acredita que, salvo os casos patolgicos, as pessoas tm livre-arbtrio
para viver ou eliminar a inveja. um sentimento muito primitivo, que
deve ser trabalhado.
Quando a pessoa consegue fazer que o sentimento, em tese
negativo, impulsione aes positivas, ela o transforma no que os
especialistas chamam de inveja criativa. A psicloga Sueli, da USP, assina
embaixo. importante eliminar os sentimentos de inferioridade, a baixa
autoestima e mostrar o outro lado, explica. Se a pessoa no boa em
algo, certamente ser em outra coisa. Afinal de contas, a melhor
maneira de domar o sentimento da inveja identific-lo e aprender a
lidar com ele.
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(E) Os estudos da psique humana, apesar de todos os avanos tcnicos e
tecnolgicos, ainda no tm nenhuma resposta para o paciente que busca
dominar dentro de si a chaga moral da inveja.
GABARITO: A.
GABARITO: C.
Texto I
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A primeira mquina de lavar louas no era ligada na tomada. Ela
era movida a vapor, como as grandes mquinas das indstrias, em 1712.
(Essas mquinas, alis, foram as responsveis pela Revoluo Industrial,
que voc aprende bem nas aulas de Histria.)
Quem acabou com a tarefa de lavar pratos mo foi uma
americana, que mostrou que lugar de mulher no na cozinha, no! Foi
em 1889. E o marido no gostou muito da ideia. Por isso ela demorou a
aperfeioar a inveno, que depois foi comprada por uma empresa de
Chicago, nos Estados Unidos.
J o aspirador de p foi feito por um homem, o engenheiro ingls
Hubert Booth, em 1901. Ele queria um jeito prtico para limpar vages de
trens. E conseguiu. Na poca, poucas casas tinham eletricidade. Alm
disso, o aspirador era grande e difcil de carregar. Mas poucos anos
depois o modelo foi melhorado, at surgirem os que temos hoje em
nossas casas.
O ano de 1916 tambm foi de grande alvio para as donas de casa.
Apareceram o liquidificador, a batedeira e o espremedor de frutas.
Material bsico para uma cozinha eficiente. A torradeira foi inventada em
1926. At as panificadoras precisaram se adaptar criao, e, dois anos
depois, lanaram o po de forma, como os que voc v hoje nos
supermercados.
Isso pra no falar de coisas to comuns como o barbeador e a
televiso, cujas verdadeiras transmisses foram realizadas em 1920,
graas ao ingls John Logie Baird. Mas de onde tirar tanta energia? Das
usinas hidreltricas, mas tambm do vento e do sol, oras!
Internet:<http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/tomadas.ht
m> (com adaptaes). Acesso em 21/12/2009.
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GABARITO: E.
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