Sistema de Avaliação de Desempenho 2 2022 Lpo Março
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Sistema de Avaliação de Desempenho 2 2022 Lpo Março
LPO 2022
ATENÇÃO: Transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual,
considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:
TEXTO I
Uma das maiores formas de ignorância é a ideia de que os ancestrais e os idosos não servem para nada. A
boçalidade ganhou ares de suposta sabedoria em meio a um mundo que se degrada, até mesmo pelas mãos daqueles
que se dizem defensores de uma atitude progressista.
Vou contar uma pequena história que pode nos ajudar a sair dessa ignorância. Certa vez, uma mulher brasileira
apaixonada por jardins, viajando pelo interior da Inglaterra, passou de carro por uma pequena cidade do interior e
estacionou diante de um belíssimo jardim. Encantada com o que viu, e querendo saber o modo como a dona daquela
casa teria sido capaz de criar tamanha beleza em seu jardim, parou o carro e correu até a casa, batendo à porta com o
coração em salto.
Uma pequena senhora abriu a porta sorridente. Nossa brasileira falava inglês perfeitamente. Ela tinha muitas
perguntas para aquela pequena senhora, mas a primeira resposta já impactou nossa conterrânea cultivadora de jardins
no Jardim da Europa.
“Há quanto tempo a senhora cultiva esse jardim para que ele seja tão belo?” Nossa pequena senhora
respondeu, de modo direto e simples: “Setecentos anos”.
Qual a moral dessa história? A vida de uma pessoa, de uma sociedade, de uma cultura, é como um jardim.
Setecentos anos são necessários para você ver e cultivar a beleza, que aqui não representa apenas a beleza puramente
estética, mas, acima de tudo, a harmonia das formas, construídas pelo silêncio de quem dedica o cotidiano à beleza e à
moral que tornam a vida algo de valor.
A verdade é que a beleza e a harmonia na vida (uma vida moral) nunca têm nada de original, ao contrário do
que pensam os idiotas, que são fruto de rupturas trazidas por recém-nascidos ou adolescentes raivosos.
A beleza, assim com a vida moral, nunca teve nada de original. A obsessão pela originalidade é uma forma de
pobreza de espírito típica da vida moderna. Mede-se a estupidez de uma cultura pela desvalorização do conhecimento
dos idosos, dos ancestrais e dos mortos.
Uma das razões da bestialidade que assola nosso mundo é a crença infantil do que devemos dar todo o poder
aos que acabam de chegar ao mundo.
Mesmo que o capitalismo, na sua fúria pelo fetiche da inovação, nos enfie essa falácia goela abaixo, o futuro
depende muitos mais dos mais velhos do que dos mais jovens.
Isso em nada significa a adesão cega a formas de preconceitos ou superstições como pensam os inteligeninhos.
Esse tipo de capacidade e permanência tem mais a ver com a habilidade de quem treinou tanto piano ao longo da vida
que, ao ouvir as primeiras notas do “Noturno” de Chopin, é capaz de continuar a tocar a música sem ler nenhuma
partitura. A vida é uma arte prática e não teórica.
A vida é como uma sinfonia na qual entramos depois que muitos já a tocaram e nos ensinaram a tocar com seus
gestos delicados e discretos. A descrição é uma virtude dos que sabem ouvir e não dos que gritam com as suas
pequenas crenças em hashtogs.
A burguesia, como classe social histórica, é presa natural dessa forma de estupidez: acreditar no novo como
resposta é sempre uma forma gourmet de ignorância. É confundir uma nova geração de iPhones com o modo como se
educa os mais jovens ou se conduz o cotidiano.
A ignorância da burguesia caminha passo a passo com o seu sucesso estrondoso. Toda forma de prosperidade
carrega em si um risco de estupidez.
Os mais velhos, em meio a sua dor, seus fracassos, suas doenças e seus medos, sabem muito mais sobre a vida
do que os jovens barulhentos que confundem tecnologia com conhecimento. E a educação, na medida em que faz
workshops de algoritmos, anuncia a cegueira que caracteriza o mundo moderno acerca de si mesmo.
Quem ainda não entendeu que o futuro é dos mais velhos, não entendeu que “a sociedade é uma comunidade
de almas que reúne os mortos, os vivos e os que ainda não nasceram”, como diria Edmundo Burke.
(Disponível em: https//www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2022/02/setecentos-anos-shtml. Luiz Felipe Pondé.)
3 – (CONSULPLAN 2021) No texto, a história contada pelo autor aproxima-se do gênero textual fábula porque:
a) É uma história escrita para crianças.
b) O desfecho da história provoca uma reflexão de caráter instrutivo.
c) Os personagens são seres inanimados que representam qualquer pessoa.
d) O autor utilizou na construção da história a figura de linguagem denominada prosopopeia.
4 – (CONSULPLAN 2021) O trecho que apresenta opinião de uma das personagens da história contada no texto está em:
a) “Uma pequena senhora abriu a porta sorridente.” (3º parágrafo)
b) “Há quanto tempo a senhora cultiva esse jardim para que ele seja tão belo?” (4º parágrafo)
c) “Nossa pequena senhora respondeu, e modo direto e simples: ‘Setecentos anos’.” (4º parágrafo)
d) “ *...+ uma mulher brasileira apaixonada por jardins, viajando pelo interior da Inglaterra, passou de carro por
uma pequena cidade do interior e estacionou diante de um belíssimo jardim”. (2º parágrafo)
5 – (CONSULPLAN 2021) Os referentes entre parênteses recuperam adequadamente os pronomes destacados, exceto:
6 – (CONSULPLAN 2021) De acordo com o texto, os conhecimentos acumulados com o passar do tempo:
8 – (LPO 2022) “O conceito geral é o verbo ser obrigado a concordar com o sujeito.”
Rosenthal, Marcelo Gramática para concursos / Marcelo Rosenthal. – 6. ed. –
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 p. 595.
A esse respeito, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Na estrutura frasal “Mais de um professor de Língua Portuguesa recebeu a medalha.”, realizou-se corretamente a
concordância verbal e ela se justifica
PORQUE
II. apesar de a ideia ser pluralizada, o verbo estará na terceira pessoa do singular.
9 – (LPO 2022) “O conceito básico é que o adjetivo (ou qualquer outro termo com valor adjetivo) concorde com o termo
determinado.”
Rosenthal, Marcelo Gramática para concursos / Marcelo Rosenthal. – 6. ed. –
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 p. 625.
PORQUE
II. O vocábulo “carismáticos” está no plural, pois concorda com a soma dos núcleos, como também acontece com o
verbo SER.
TEXTO I
“A coesão sequencial normalmente é feita por conjunções, ligando termos, orações ou períodos, estabelecendo entre
eles uma relação de sentido.”
ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para concursos.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, p. 662.
TEXTO II
“Ana não fez as atividades complementares, porquanto o professor de biologia, até o momento, ainda não lhas enviou.”
Preencha corretamente as lacunas. Com base no conceito apresentado no Texto I, é correto afirmar que, no Texto II, o
termo _______________ se classifica morfologicamente como _______________ e está empregado, na frase, com
sentido de _______________. A sequência que preenche corretamente as lacunas é
a) a / artigo definido / acréscimo
b) porquanto/ conjunção adverbial / causa.
c) não / advérbio de negação/ explicação.
d) lhas / pronome pessoal oblíquo / justificativa
TEXTO II
Fonte: https://www.facebook.com/rosaecor/posts/2046083375501152/
Com base no conceito apresentado no Texto I, assinale a alternativa que melhor conceitua o emprego do artigo definido
no texto II.
a) Após os pronomes indefinidos todos e todas, empregam-se os artigos indefinidos “uma” e “uns”, por isso há
incorreção no emprego das classes gramaticais.
b) É facultativo o emprego do artigo definido “os” e “as” após os pronomes indefinidos “todas” e “todos”.
c) Nas expressões “todas as” e “todos os”, não se empregam mais os artigos definidos, já que são seguidos de
numerais e substantivos.
d) No plural, empregam-se sempre os artigos “os” ou “as” após os pronomes indefinidos “todos” e “todas”
especialmente quando seguidos de numerais e substantivos.
De acordo com o cartaz acima entre os aspectos gramaticais, coloque verdadeiro (V) e falso (F) e assinale a alternativa
correspondente.
( ) O sujeito do verbo “cercar” é o pronome pessoal oblíquo átono “lhe”.
( ) O pronome relativo “que” faz referência ao substantivo “pessoas”.
( ) O termo “em suas mãos” possui função morfológica de locução adverbial de lugar.
( ) O conectivo “como também” possui sentido de adição.
( ) O pronome relativo “que” possui função sintática de sujeito.
a) F – V – V – V – F
b) V – F – V – V – V
c) F – F – F – V – V
d) F – F – F – F – F
e) F – V – V – V – V
“Fazer turismo sustentável exige respeito ao meio ambiente e à cultura local; veja miniguia com dicas” Medidas simples
podem melhorar a experiência do viajante enquanto beneficiam as comunidades visitadas, o ambiente e seu meio.
(Por Patrícia Figueiredo, G1. 04-abril-2019)
16 – (IBFC 2022) Observe as afirmativas sobre o texto – Fazer ‘turismo sustentável’ e assinale a alternativa correta em
relação à interpretação e compreensão dele:
I – O texto informa que os turistas devem ser educados ao sair de suas casas e entrar em hotéis de lugares turísticos.
II – Tirar selfies, ir a procissões, conhecer lugares históricos e deixar sua marca em grutas, essas características positivas
do turista é que vão identificar quais podem entrar em lugares turísticos.
III – O texto orienta o turista em como deve proceder ao visitar lugares turísticos prezando pelo turismo sustentável.
18 - (LPO 2022) A palavra destacada no período “turismo sustentável” pode ser substituída corretamente, sem ser
alterado o sentido original do texto, por
a) inexcusável
b) insustentável
c) defendível
d) indefensável
19 – (LPO 2022) Também chamada de Topologia ou Sínclise Pronominal, é o nome que se dá à parte da Gramática que
trata, basicamente, da adequada posição dos pronomes oblíquos átonos (POA) junto aos verbos: próclise (POA antes do
verbo), ênclise (POA depois do verbo) e mesóclise (POA no meio do verbo).
Pestana, Fernando A gramática para concursos públicos /
Fernando Pestana. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, p. 335.
21 - (LPO 2019) No trecho abaixo, avalie a função dos pronomes relativos destacados.
“A primeira manifestação pública das ideias que Severo tinha para a conquista do Espaço ocorreu quando, sendo ele
professor do Ginásio Norte-rio-grandense (atual Ateneu), promoveu certa vez uma ida às dunas de Natal com os seus
alunos para uma aula que nem constava da programação de ensino”.
“Frequentou a Academia Imperial das Belas Artes, no Rio de Janeiro, a partir de 1985. Viajou para Paris a 1988, onde
estudou na academia Julian.” Aquele estranho papagaio, que despertava a curiosidade dos alunos e batizado como
“Albatroz” foi lançado de cima da elevação e ganhando altura com a ação do vento...”
(HIPPÓLYTO, Fernando da Costa. AUGUSTO SEVERO. Um pioneiro na conquista do espaço”. Macaíba RN: Instituto Pró-
Memória de Macaíba., 2004, p.54,57).
Assinale a alternativa cujo pronome em destaque está analisado incorretamente de acordo com o termo sintático entre
parênteses.
a) “... que Severo tinha para a conquista do espaço...”
(objeto direto)
b) “... que nem constava na programação de ensino...”
(sujeito)
c) “... onde estudou na academia Julian...”
(adjunto adverbial de lugar)
d) “...que despertava a curiosidade dos alunos...”
(objeto direto)
Assinale a alternativa que indica todas as frases em que as respectivas crases estão corretamente colocadas.
a) Apenas as frases 1 e 2
b) Apenas as frases 1 e 4
c) Apenas as frases 2 e 3
d) Apenas as frases 2 e 4
https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/06/o-que-cada-emoji-usado-no-whatsapp-significa-veja-principais-explicacoes.ghtml
Usar emojis nas conversas do WhatsApp e em diversas redes sociais é uma prática bem comum na Internet na atualidade. As
carinhas expressam sentimento de alegria, emoção, tristeza, alegria, amor... Qual a função de linguagem predominante?
a) Referencial.
b) Emotiva
c) Conativa
d) Poética.
Na imagem, há um exemplo de
a) polissemia, pois a palavra “coisa” torna o texto subjetivo ao sentido semântico.
b) sinonímia, pois a palavra olhos (substantivo) com a locução adjetiva “da cara” exemplifica um valor altíssimo de
material escolar das crianças.
c) hiperonímia e hiponímia, pois o substantivo “crianças” exemplifica uma relação de sentido mais genérico.
d) polissemia, pois a palavra olhos (substantivo) com a locução adjetiva “da cara” exemplifica um valor altíssimo de
material escolar das crianças.
É comum analisar esses dizeres em faixas, placas de vendas ou compras... Ainda voltamos à receber (incorreção de
CRASE)... Ou concertar bicicletas (incorreção de ORTOGRAFIA)... Aluga-se galpões é uma incorreção gramatical por quê?
a) pois a oração está na voz passiva analítica. Verbo transitivo direto, pronome apassivador e objeto direto. Isso
fundamenta a incorreção de regência verbal.
b) pois a oração está na voz passiva sintética ou pronominal. Em sequência de um verbo transitivo direto, pronome
apassivador e sujeito agente. O verbo alugar concorda com o sujeito. Assim, será exemplificado corretamente como
“alugam-se galpões.
c) pois a oração está na voz passiva sintética ou pronominal. Em sequência de um verbo transitivo direto, índice de
indeterminação do sujeito e sujeito paciente.
d) pois a oração está na voz passiva sintética ou pronominal. Em sequência de um verbo transitivo direto, partícula
apassivadora e sujeito paciente. O verbo “alugar” concorda com o sujeito paciente. Assim, será exemplificado
corretamente como “alugam-se galpões”.
TEXTO II
28 – (LPO 2022) Indique se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a função sintática das expressões e dos
termos grifados.
(...) “A parede de tijolo está bem construída *...+.”– complemento nominal
(...) “Na cidade de Curitiba, onde nasci, tudo é belo *...+.” – adjunto adnominal
(...) “Não lhe devo obediência *...+.” – objeto indireto
(...) “Está-se feliz em Campinas *...+.” – Predicativo do objeto
Excerto II
“O forró vai rolando noite adentro
Ao relento um jumento a relinchar
Disco voador no estacionamento
Os E. T.s também gostam de brincar
E chegam dos sertões do firmamento
Pra poder ralar o bucho e endoidar
Levando-se em consideração o sentido denotativo (a linguagem que mantém uma relação entre o significando e o
significado), o excerto I difere do excerto II.
PORQUE
O excerto I trata do texto de forma objetiva (basicamente informativa e não produz emoção ao leitor), enquanto, no
excerto II, o texto é tratado de forma subjetiva.
Fonte: LPO ADAPTAÇÃO/ IDECAN / EAOF / CAFAR / EAOEAR / CFOE / CONSULPLAN / IBFC