O Portugues Como Lingua Franca e o Caso de Mocambique
O Portugues Como Lingua Franca e o Caso de Mocambique
O Portugues Como Lingua Franca e o Caso de Mocambique
O caso de Moambique
Resumo
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O portugus como lngua franca: Universidade de Utreque
o caso de Moambique Livia Lopes
Abstract
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O portugus como lngua franca: Universidade de Utreque
o caso de Moambique Livia Lopes
ndice
Introduo 5
I PARTE 6
Captulo 1 Lngua Franca 7
Captulo 2 Contextualizao histrica: a lngua franca portuguesa no 9
Imprio portugus
Captulo 3 A lngua portuguesa no mundo 11
II PARTE 13
Captulo 4 Contexto Ps-colonial de Moambique 14
Captulo 5 A lngua e a oralidade na literatura moambicana 19
Captulo 6 Futuro de lngua portuguesa como lngua franca (Moambique) 23
Concluso 26
Referncias 29
Anexo 33
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O portugus como lngua franca: Universidade de Utreque
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Introduo
Portugal uma das mais antigas naes da Europa, um pas que devido
aos seus descobrimentos foi uma potncia mundial, chamada o Imprio
Portugus. Portugal tinha colnias nos continentes de sia, frica e Amrica.
Esses descobrimentos resultaram na expanso portuguesa e com isso a expanso
da lngua portuguesa.
Portugal construiu um grande comrcio, detinha o monoplio comercial da
frica e da ndia por quase um sculo. Para comunicar com os negociantes e as
pessoas locais, os falantes portugueses usaram uma lngua franca. Uma lngua
franca uma lngua que usada quando as pessoas no falam a mesma lngua.
Neste caso a lngua franca foi a lngua portuguesa. Naquela poca ouvia o
portugus quase no mundo inteiro.
O presente estudo tem como objectivo analisar o portugus como lngua
franca e a posio dela hoje em dia. Analisaremos, como exemplo, o caso
especfico de Moambique.
O trabalho divide-se em duas partes. A primeira parte explica o conceito
de lngua franca. Apresenta-se uma definio da palavra lngua franca, a
importncia de uma lngua franca e as diferenas entre lngua franca, pidgins e
crioulos. A seguir no captulo 2, tratamos a noo histrica, como e porqu que
o portugus se tornou lngua franca. No captulo 3 ser discutido o estado da
lngua nos continentes, Amrica do Sul, frica e sia.
Na segunda parte desta dissertao passamos para o caso de
Moambique. No quarto captulo analisamos o estado da lngua portuguesa depois
da independncia e como os moambicanos convivem com o uso da lngua do
colonizador. A propsito, o portugus falado em Moambique e o portugus
escrito na literatura moambicana so uns fenmenos notveis. Analisamos como
os escritores moambicanos convivem com o uso da lngua, aprofundarmos este
assunto no captulo 5. O ltimo captulo compreende o futuro de lngua franca
portuguesa em Moambique.
Por fim apresentada a concluso geral desta pesquisa.
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o caso de Moambique Livia Lopes
I PARTE
Mia Couto
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Lngua Franca
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Uma lngua franca pode ser um pidgin, que se pode definir como lngua
simplificada derivada de duas ou mais lnguas. uma lngua de contacto utilizada
por dois ou mais grupos de pessoas que no partilham uma lngua comum. A
estrutura do pidgin geralmente simples e o pidgin usado de forma limitada.
Os pidgins no sempre sobrevivem. No entanto, se o pidgin usado por muito
tempo, comea a evoluir para uma linguagem mais rica com um vocabulrio mais
variado e uma estrutura mais complexa. Uma vez que o pidgin evolua e adquira
falantes nativos (as crianas aprendem o pidgin como sua primeira lngua),
ento chamado de crioulo. Se um pidgin evoluiu para crioulo e este crioulo
aceite como lngua nacional, ento pode tornar-se numa lngua franca (Adler,
101, 1977).
Por exemplo, nos tempos coloniais, quando os escravos foram levados
para o Brasil para trabalhar, foram misturados com pessoas de outras
comunidades, onde se deparam com dificuldades em comunicar uns com os
outros. Para comunicar, eles precisavam formar uma linguagem mediadora.
Assim, muitos pidgins e crioulos surgiram por causa da colonizao. Nos tempos
coloniais, o pidgin era principalmente usado entre negociadores. H sempre uma
lngua dominante que contribui com a maior parte do vocabulrio do pidgin, o
superstrato. Lnguas como francs, espanhol, portugus, ingls e holands foram
as lnguas dos colonizadores que se misturavam com as lnguas locais.
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Houve uma poca em que Portugal era o pas mais intrpido e promissor a
nvel internacional. Ao longo de meio sculo, Portugal era um dos poderosos que
percorria os oceanos. A riqueza portuguesa que vinha de possesses ultramarinas
e monoplios foi deslumbrante. A causa desta riqueza foram as viagens de
descobrimento. Os portugueses foram os primeiros europeus que procuraram um
caminho pelo Oceano Atlntico at ndia, viajando a lugares diferentes e
desconhecidos. Portugal conquistou muitos pases e deixou neles o seu rasto: a
lngua portuguesa.
No tempo da expanso martima portuguesa (sculo XV) a lngua
portuguesa tornou-se uma lngua internacional. Devido a isso, ela obteve mais
falantes. Esses falantes estabeleceram-se nos territrios portugueses na costa de
frica e tambm nas outras terras conquistas como na ndia em 1498, na
Amrica em 1500, na China em 1515 e no Japo em 1543 (Faraco, 13).
Essa expanso de Portugal fez a lngua portuguesa ressoar em frica e
na sia e tambm surgiram diferentes lnguas de contacto, como os pidgins e
crioulos africanos e asiticos de base portuguesa (Faraco, 13-14). Muitas destas
lnguas desapareceram mas ainda existem algumas por exemplo como lnguas
nacionais. Podemos encontr-las em So Tom e Prncipe, Guin-Bissau e Cabo
Verde mas tambm em pequenas comunidades em Goa e Malaca, com resqucios
em Macau e Timor (Faraco, 14).
Os primeiros esforos para promover a cultura e lngua portuguesa no
estrangeiro comearam com a conquista de Ceuta em Marrocos em 1415. Os
portugueses foram os primeiros que expandiram a sua lngua e cultura pelo
Atlntico e pelo mundo (Ostler, 382).
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A lngua franca era mais usada pela elite mas foi-se a adaptar aos
diferentes locais e evoluiu para tipos de crioulo, que ainda hoje podem encontrar-
se. A linguagem portuguesa expandiu-se como uma lngua franca durante os
primeiros sculos da colonizao ibrica da sia, Amrica e frica, no apenas
falada pelas elites locais, mas logo tambm pelas classes trabalhadoras e os
cristos recm-convertidos (Teles, 1).
Em 1580, Portugal foi unido com a Espanha at 1640. Assim, Portugal
perdeu o seu imprio do comrcio, porque os espanhis no foram bons
administradores do imprio que lhes caiu nas mos (Sntese, 26).
Segundo Nicholas Ostler, os holandeses que sucederam aos portugueses
neste comrcio aceitaram o domnio da lngua portuguesa. Mas com a excepo
de alguns locais, o uso do portugus foi desaparecendo (Sntese, 26).
Quando Portugal recuperou a sua independncia da Espanha em 1640, o
seu imprio do comrcio na sia j estava perdido. Os franceses dominavam o
comrcio na ndia e os holandeses dominavam o comrcio nas ndias Orientais
(hoje em dia territrio conhecido como Indonsia). Embora a lngua franca
portuguesa fosse ainda dominante no Oceano ndico, a perda do imprio do
comrcio na sia anulou a possibilidade de a lngua portuguesa tornar-se hoje
uma lngua mundial. Portugal perdeu a sua posio como lngua franca na sia no
sculo VXIII em benefcio do francs e do ingls (Remarks). Os franceses e os
ingleses mantiveram a sua posio como lngua franca e por essa razo, os
idiomas francs e ingls so hoje em dia ainda consideradas como lngua franca,
principalmente o ingls. Presume-se que, se Portugal no perdera o seu imprio
do comrcio na sia, teria as mesmas vantagens com a lngua portuguesa.
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Foi j referido que o portugus serviu de lngua franca na frica e sia nos
sculos XV e XVI. Quando os portugueses comearam a explorar os mares da
frica, Amrica, e sia, tentaram comunicar com os nativos e fizeram isto atravs
da lngua portuguesa. Esta lngua deixou o seu rasto nesses pases. Hoje o idioma
portugus tornou-se a sexta lngua mais falada no mundo, com uma comunidade
de 240 milhes de falantes, sendo lngua oficial em oito pases (Teles, 2).
Assim, a lngua portuguesa est hoje em dia distribuda por quatro
continentes no mundo, a saber, Europa, Amrica do Sul, frica e sia, []
portanto uma lngua intercontinental e internacional e uma das poucas lnguas
universais deste sculo (Aguilar). lngua materna dos habitantes de Portugal e
do Brasil e a lngua oficial de Cabo Verde, Brasil, So Tom e Prncipe, Portugal,
Angola, Moambique e Guin-Bissau. Em Macau e Timor-Leste, a lngua
portuguesa faz parte de uma das lnguas oficiais do pas. tambm falada na
antiga colnia de Goa. [O] portugus falado como lngua materna ou segunda
pelos membros das vrias comunidades de emigrantes na Amrica do Norte
(Canad e Estados Unidos), frica (frica do Sul), Amrica do Sul (Uruguai,
Venezuela) e Europa (Frana, Alemanha e Luxemburgo) (Aguilar).
Passaremos agora a uma anlise mais pormenorizada.
Como ficou dito, a lngua portuguesa est presente nos continentes da Amrica
do Sul, frica e sia:
Amrica do Sul: o Brasil o nico pas na Amrica que tem o portugus como
idioma. o pas que tem mais falantes de lngua portuguesa, cerca de 190
milhes. Comparando com o portugus europeu, no Brasil h diferenas regionais
na pronncia e no vocabulrio. Isso tem a ver com o facto de o portugus no
Brasil ter sido influenciado pelas lnguas africanas, de imigrantes europeus e
lnguas indgenas (Portugus).
Segundo Nicholas Ostler o crescimento da lngua portuguesa no Brasil deve-se
ao desenvolvimento econmico e crescimento da populao (Ostler, 394).
frica: O portugus usado muito como lngua franca, na administrao,
ensino, nas relaes internacionais e na imprensa. Cinco pases em frica tm o
portugus como idioma, como est escrito acima. Alm do portugus, esses
pases tm diversos dialectos (Portugus).
sia: Entre os sculos XVI e XVIII, o portugus atuou como lngua franca
na ndia e na sia (Portugus). Na cidade de Goa, na ndia, um pequeno grupo
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ainda fala o portugus na sua forma original. Em Damo e Diu (ndia), Java
(Indonsia), Sri Lanka e Malaca (Malsia) fala-se o crioulo (Portugus). Em
Timor-Leste umas das lnguas oficiais o portugus, todavia, o idioma dominante
o ttum.
Com todas essas lnguas que convivem nas ex-colnias de Portugal, o
portugus continua a ser usado como lngua franca. Por exemplo, em Angola h
vrias tribos que falam vrias lnguas. Para comunicar entre elas, usam a lngua
portuguesa, uma lngua que na maioria das vezes sabem falar. A mesma coisa
acontece tambm no ensino, poltica, e relaes internacionais, usa-se o
portugus pela conscincia de que h muitas lnguas naquele pas mas a maioria
das pessoas fala e entende o portugus. Falar em portugus revela-se uma
grande vantagem comunicativa.
Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin-Bissau, Moambique, So
Tom e Prncipe, e Timor-Leste pertencem a uma organizao chamada
Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa ou CPLP. Este organizao um
belo exemplo do uso do portugus como lngua franca, que
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II PARTE
No nasci apenas eu
nem tu nem outro...
mas irmo.
Mas
tenho amor para dar s mos-cheias.
Amor do que sou
e nada mais.
E
tenho no corao
gritos que no so meus somente
porque venho dum pas que ainda no existe.
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(...) Todos os dias, qualquer que seja, quando ele chega paragem dos
machimbombos, pergunta-me se sou o ltimo na bicha. Mas esta pergunta
feita na lngua local. Como no oio, limito-me a responder em macua ou em
ajaua que a lngua que conheo. Ento a pessoa fica logo um pouco
aborrecida comigo. Ento logo comea a discusso, dizendo ele que no
podia responder em macua ou em ajaua. Pergunto eu em que dialecto posso
responder? Ronga, changane, xitsua? Se eu no conheo! Peo aos naturais
quando no conhecem a pessoa bom falarem com ela em lngua oficial
porque o ser da mesma raa no significa nada. Somos de vrios dialectos
in Tempo no. 555, 31/Maio/1981, p. 50, o destaque meu (Firmino, 8).
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Aprenda isto, amigo. Sabe por que gostei de si? Foi quando lhe vi atravessar
a estrada, o modo como andava. Um homem se pode mentir pelo jeito como
anda. Voc caminhava, timiudinho, faz conta um menino que sempre se
dirige para a lio. Foi isso que apreciei. O senhor um homen bom, eu vi
desde-desde. Lembra que falei consigo no primeiro dia da sua chegada? L
de onde o senhor vem tambm h os bons. E isso me basta para eu ter
esperana. Nem que seja s um. Unzinho que seja, me basta (Couto, 2004,
183).
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[H]avia poucos africanos letrados para criar uma literatura africana de lngua
portuguesa com razes na cultura oral (J. Lopes, 2). Assim a sua cultura
permaneceu oral e no houve uma ligao entre essa literatura oral e a cultura
escrita em portugus (J. Lopes p.2).
A oralidade muito tradicional e passada na famlia de gerao em
gerao. A oralidade parte da vida quotidiana e pode-se encontr-la por toda
parte, por exemplo na religio, na histria, divertimento e recreao, cincia
natural, tudo o que considerado importante para uma sociedade. Este
conhecimento passado atravs de histrias, mitos, msicas, contos, provrbios
etc. (Campos, 12).
Paulina Chiziane, portanto, cresceu com a oralidade e diz que um fator muito
importante na sua cultura e a palavra falada o elo mais forte da sua escrita:
A minha raiz cultural uma raiz puramente africana, embora com muitas
influncias da cultura que dominou. A minha av, a me da minha me era
uma contadora de histrias muito clebre. Vinha gente de muito longe para a
ouvir contar histrias, claro que nos fins-de-semana, nos dias de festa. Mas
para ns em casa, sempre que houvesse uma noite de lua cheia... De
manh, a av dizia-nos para irmos procurar lenha no mato. amos cedo,
arrumvamos tudo, pnhamos tudo em ordem...Fazamos uma fogueira e
ficvamos a assar o milho verde, comamos e ficvamos a contar histrias.
Portanto os meus filhos e os filhos das minhas irms ainda hoje continuam
neste processo de tradio oral (Chabal, 1994, 297).
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Posso dizer que a oralidade o elo mais forte da minha escrita. Para mim a
oralidade d mais dinmica palavra. No gosto da palavra escrita que no
se pode <ouvir>. Para mim essa histria de se ser bilingue, ou trilingue, ter
uma cultura africana e escrever numa lngua europeia um grande dilema.
Porque, muitas das ideias, que eu tenho, as ideias mais belas e mais
profundas, tenho-as na lngua em que as coisas me foram contadas... Eu no
quero escrever em portugus, no estou interessada em ser uma escritora de
lngua portuguesa, estou interessada em ser uma escritora africana de
expresso portuguesa. Ao querer ser uma escritora de expresso portuguesa
eu tenho esses problemas, porque eu no consigo traduzir directamente as
coisas como elas so para uma outra lngua sem ser a minha. Tenho que
recriar a lngua, e neste processo de recriao muitos valores se perdem
(Chabal, 1994, 300).
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[] Entretanto, vamos criando uma lngua apta para o futuro, veloz como a
palmeira, que dana todas as brisas sem deslocar seu cho. Lngua artesanal,
plstica, fugidia a gramticas (Couto, 1997).
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Referncias
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