Genealogia Da Ferocidade, de Silviano Santiago - Resenha de Daniela Corpas

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Eixo Roda, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p.

355-362, 2019

SANTIAGO, Silviano. Genealogia da ferocidade:


ensaio sobre Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.
Recife: Cepe, 2017.

Danielle Corpas
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil
[email protected]

Recentemente saíram no Brasil dois títulos de Silviano Santiago


dedicados a Guimarães Rosa: o e-book Porque amo Rosa (São Paulo:
e-galáxia, 2016) e Genealogia da ferocidade, originalmente preparado
como prefácio à edição de Grande sertão: veredas da coleção venezuelana
Biblioteca Ayacucho. Vamos ficar aqui com o segundo, uma intervenção
mais incisiva nos debates sobre Rosa.
O autor refuta ferozmente todo um acúmulo crítico que vem se
formando desde o lançamento do romance de 1956. Tomando como
momento inaugural a leitura de Antonio Candido em “O homem dos
avessos” – “a mais notável e brilhante” entre “todas as primeiras
respostas unilaterais e egoístas” ao livro (SANTIAGO, 2017, p. 35) –,
procura desconstruir a lógica de abordagem que relaciona a criação sem
par do escritor mineiro à história da literatura ou do Brasil (a seu ver,
uma recepção hegemônica e acomodatícia, redutora da alta potência de
impacto desestabilizador que tem o texto). Em contrapartida, propõe “o
modo de abertura ao mundo do olhar e do corpo animal, questão que
fascina, mas que ainda embrutece o pensador que só consegue se afirmar
teoricamente pela visão antropocêntrica do mundo” (SANTIAGO, 2017,
p. 107).
Já por essa breve descrição deve ser fácil notar que estão sendo
levadas adiante divergências que vincam o campo da crítica literária
brasileira, vindas de longa data, com marco na polêmica entre Silviano

eISSN: 2358-9787
DOI: 10.17851/2358-9787.28.1.355-362
356 Eixo Roda, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 355-362, 2019

Santiago e Roberto Schwarz a propósito de dependência cultural na América


Latina. Genealogia da ferocidade se arma como mais um momento da
competição (para lembrar um título de Schwarz) entre perspectivas teóricas
influentes e conflitantes. Tanto que, ao lado de Candido, Schwarz é um
dos poucos críticos brasileiros cujas proposições sobre a obra de Rosa
são discutidas. Não há referência a estudos recentes que, indiretamente, o
ensaio metacrítico contradiz – nem a leitura mais amadurecida de Candido,
em “Jagunços mineiros de Claudio a Guimarães Rosa”, é levada em conta.
Quem acompanha os debates sobre Grande sertão: veredas sabe que,
dos anos 1990 para cá, quando preponderavam interpretações de signos
esotérico-filosóficos e elogios ao virtuosismo linguístico-compositivo
do escritor, uma série de trabalhos reconfigurou a recepção do romance,
passando, com resultados bem diversos, pela consideração da matéria
brasileira. Por mais que um prefácio dirigido a leitores estrangeiros não
possa mesmo deter-se em pormenores de uma extensa fortuna crítica local,
a mira direcionada à primeiríssima recepção acaba por fazer tabula rasa
de uma discussão que se adensou bastante entre nós.
O pressuposto inicial da Genealogia é o mesmo que comandou
“A lição inaugural de Clarice Lispector” (SANTIAGO, 1997): em ambos
os casos, estaríamos diante de escrita que configura exceção absoluta na
literatura brasileira, totalmente desconectada do que lhe antecede. Grande
sertão: veredas é apresentado como “objeto estético insólito”, “monstro”
de “beleza selvagem” (SANTIAGO, 2017, p. 11), que irrompe no sistema
literário brasileiro de modo intempestivo, sem qualquer vínculo de ordem
histórica. Certo, Guimarães Rosa é um escritor singularíssimo, mas daí
a concluir que relações com predecessores, contemporâneos ou pósteros
pouco interessam quando se trata da criação do gênio... Como demonstrou
Luis Bueno, é preciso pensar bem antes de ratificar o “lugar-comum
da história literária brasileira” que tende a isolar Rosa e Clarice como
“demiurgos de si mesmos”.1

1
“A questão a se colocar é se de fato esses escritores têm a força de, para além de tirar
do nada suas obras, conseguir legitimá-las num ambiente literário totalmente estranho
a elas, ou se, ao contrário, a leitura que se faz da tradição da prosa brasileira de ficção
não tem deixado de lado experiências importantes de forma a dar a falsa impressão de
que Guimarães Rosa e Clarice Lispector são casos absolutamente isolados, verdadeiros
meteoros caídos sobre nós para extinguir velhos dinossauros e iniciar uma era povoada
de outros animais”. (BUENO, 2001, p. 250).
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É nisso que insiste Silviano Santiago: para penetrar de fato no


Grande sertão, convém não considerar a história da literatura – seja
a brasileira, estreita demais em relação à “bitola larga, larguíssima da
modernidade literária” daquela “aberração inquietante, perturbadora
e solitária” (SANTIAGO, 2017, p. 24); seja a chamada “ocidental”,
considerada tão somente como sustentáculo de visadas eurocêntricas que
submetem o romance a um paradigma incompatível com sua “qualidade
selvagem” (SANTIAGO, 2017, p. 11). Correlações com a história da
literatura seriam tentativas de domesticar um monstro que nos desafia,
forçar a acomodação desse ente intratável, irredutível a explicações, em
um lugar pré-moldado. O mesmo se aplica a correlações com a história
do Brasil. O ensaio denuncia tudo isso como “sobrecapas” impostas por
críticos aos quais é atribuída a (des)qualificação de “adestradores” –
aqueles cujas leituras obliteram a fruição não mediada de uma inquietante
beleza monstruosa.
Em Grande sertão: veredas, a qualidade selvagem dessas
regiões coloniais se materializa na complexa e intricada beleza
monstruosa de obra artística sui generis, descomprometendo-a
temática, histórica, social e ideologicamente da artificialidade
cultural operada pelos sucessivos exercícios de racionalização e
de controle da barbárie por diferentes estilos-de-época ou pelos
bons e progressistas sentimentos nacionalistas que embasam
as manifestações letradas nas antigas colônias europeias e, na
realidade, em todas as nações recém-independentes do jugo
antropocêntrico e eurocêntrico do planeta. (SANTIAGO, 2017,
p. 29; grifos do autor).

A proposta para fazer jus à ferocidade do Grande sertão consiste


em “matar à mão curta, à semelhança do jagunço, o principal adestrador
do mostro do Alto São Francisco. Ou seja, é chegado o momento
de enfrentar o crítico e o historiador de literatura que adota valores
universais eurocêntricos” (SANTIAGO, 2017, p. 100; grifo do autor).
Dando nome aos bois: seria chegado o momento de libertar o monstro
do efeito de uma tradição crítica (reputada hegemônica e eurocêntrica)
que se fundou com Antonio Candido; desviar a discussão do legado do
“mestre da USP” (SANTIAGO, 2017, p. 76) para desvincular o romance
de qualquer lastro na história (da crítica, da literatura, do Brasil) e
experimentar sua potência wilderness. “Desconstruir significa desatar o
elo proposto pela tradição historicista e amistosa” (SANTIAGO, 2017,
358 Eixo Roda, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 355-362, 2019

p. 101), investir no “desabono do tempo histórico” (SANTIAGO, 2017,


p. 103; grifo do autor): “O monstro não quer representar nada; é apenas
Espaço-sem-Tempo no planeta Terra. É wilderness, do momento em
que, desprovido dos marcos pré-determinados pelo saber histórico,
se encontra apenas configurado pelas balizas que lhe são próprias e
legítimas” (SANTIAGO, 2017, p. 104). Comparecem nesses passos
da argumentação outros pressupostos: “tempo histórico” se reduz a
determinação cronológica; “saber histórico” figura como “História
oficial” (SANTIAGO, 2017, p. 47), algo unívoco e pré-fixado (em
“marcos”), externo à obra de ficção – nunca como possibilidade para
conhecimento de processos objetivos que se possa elaborar no ato da
crítica à composição estética. De modo equivalente, ao ponto de vista
interessado na particularidade de experiências sociais experimentadas no
Brasil é estendida, subliminarmente, a atribuição daqueles “sentimentos
nacionalistas” referidos no trecho transcrito acima.
No afã de defender a leitura de Grande sertão: veredas como
Espaço-sem-Tempo, Silviano Santiago chega a afirmar peremptoriamente
que é gesto crítico arbitrário levar em consideração o contexto da
Primeira República quando se trata de “trama selvagem desprovida de
marco histórico rigoroso” (SANTIAGO, 2017, p. 47). É verdade que
o narrador Riobaldo não fornece datas precisas, mas sabemos que há
índices, como a menção à Coluna Prestes e a certidão de nascimento de
Diadorim – datada “da era de 1800 e tantos...” (ROSA, 1986, p. 535)
–, que permitem, sim, situar a ação. Mesmo sendo parcos os marcos
cronológicos, uma série de outros elementos evidencia o solo histórico
em que têm lugar as aventuras do ex-jagunço. Esse tipo de dado textual
é sonegado ao leitor de Genealogia da ferocidade.
Por essas e outras, é preciso estar atento à estratégia argumentativa
do autor de Vale quanto pesa, que recorre a dois pesos e duas medidas
em seu playdoier pela leitura de Grande sertão: veredas proposta “ao
possível leitor desconstrutor de nossos dias”, a cuja imaginação o romance
wilderness “chega sob a forma de mistério” insondável (SANTIAGO,
2017, p. 33), diante do qual a atitude preconizada é deixar-se absorver
pelo indecidível, lançar-se ao aberto. Não é que a desconstrução chancele
algum vale-tudo impressionista, isso fica claro:
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A desconstrução não visa a escorraçar do palco da arte a crítica


especializada, por isso não tem como finalidade exibir a criação
literária – o romance ou o poema – tal e qual. Ela simplesmente
questiona os labirintos corretos ou os subterfúgios mistificadores
usados pelos adestradores para deles se valerem com ou sem
pertinência. Nomeia uma estratégia teórica, embora não indicie
um caminho teórico único. [...] A desconstrução é, em última
análise, um projeto frontal e circunlunar de convivência conflitiva
com o objeto literário somado à prole interpretativa que ele
alimentou. (SANTIAGO, 2017, p. 96; grifos do autor).

O problema é a pertinência dessa estratégia que, dando-se a


liberdade de “simplesmente” questionar inclusive “labirintos corretos”
da crítica especializada, emite juízos operando com dois pesos e duas
medidas. Acena ao leitor desavisado com promessa libertária de não
indicar “caminho teórico único” e, na prática, acaba por submetê-lo a
um arbítrio. A discussão do eurocentrismo é um exemplo de linha de
força no ensaio que fica enfraquecida por causa disso. É denunciada
como eurocêntrica, recusada terminantemente, a “prole interpretativa”
de Grande sertão: veredas que leva em conta ressonâncias da tradição
literária ocidental, como o romance de cavalaria e o mito fáustico. Essas
matrizes, de fato, se tomadas como chave de leitura, tornam-se restritivas.
Mas não deixam de ser elementos flagrantes na composição de Rosa,
portanto remeter a elas não constitui mera veleidade de intérprete –
pelo contrário, é uma questão crítica relevante a incorporação dessas
referências na criação do sertão roseano, já que conferem à trajetória
de Riobaldo uma aura de heroísmo universalista e mitificado. Silviano
Santiago nem faz esse tipo de ponderação nem explica porque, se cânone
literário não interessa, porque sua Genealogia segue um cânone teórico
validado a priori – Agamben, Derrida, Pierre Clastres, Heidegger...
Apoiada nessas bases, a leitura de Grande sertão: veredas como
Espaço-sem-Tempo procura afirmar-se contra suposta hegemonia de
uma tradição crítica, mas redunda em reafirmação de lugares-comuns
na recepção de Guimarães Rosa – ou seja, o que se pretende ruptura
radical acaba resultando em mais do mesmo. Reedita-se, por exemplo,
o repetidíssimo elogio à ambiguidade e à abertura do romance para a
infinidade – lidas agora, e não pela primeira vez, como indecisão lúdica,
a partir da “lição de Derrida” (SANTIAGO, 2017, p. 69). A “indecisão
metafísica” (SANTIAGO, 2017, p. 68) – o tudo é e não é, máxima de
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Riobaldo que emblematiza um princípio estruturante do romance –


costuma ser tomada como absolutamente positiva, como se fosse convite
à liberdade. Raramente é pensada como limite, giro em falso, sintoma
de uma má-infinitude ou eterna não-superação de problemas históricos,
da vida social.
Outro lugar-comum que o ensaio reitera: a própria figura de
Riobaldo permanece inabalável em posição dignificada, já não como
“homem humano” (ROSA, 1986, p. 538), o que é mais comum, mas
por sua ferocidade, indomável violência superadora, de certo modo
redentora. Não são postos em xeque o oportunismo brutal do herói em
sua atuação como chefe de jagunços, o pacto com o poder dos fazendeiros
que constitui solução individualista para alçar-se à posição vantajosa de
proprietário em que se encontra na velhice (com os ex-companheiros de
jagunçagem submetidos a seu favor e arbítrio na condição de meeiros
em suas terras), ou a autojustificação do narrador que nos coopta, com
estratégias discursivas que amenizam sua parcela de responsabilidade
pela manutenção de um estado de coisas catastrófico no sertão. Em
Genealogia da ferocidade, o sertanejo Riobaldo é apresentado como
objeto da “forma primeiríssima de domesticação” (SANTIAGO, 2017,
p. 63) operada pelo “pseudonarrador anônimo” (SANTIAGO, 2017, p.
60), o visitante urbano e letrado, personagem silenciado a quem se dirige
o fluxo oral do relato: “o observador se transforma em coprotagonista,
servindo de contraponto domesticador das ideias mais afoitas ou mais
destemperadas do jagunço observado” (SANTIAGO, 2017, p. 66). A
hipótese segundo a qual a “fala selvagem do jagunço” (SANTIAGO,
2017, p. 62) é domesticada na construção do texto pelo pseudonarrador,
duplo do autor, desconsidera o quanto o ex-jagunço fazendeiro, que se
admite “sofismado de ladino” (ROSA, 1986, p. 7), maneja com solércia
o andamento da narração, de tal modo que suas controversas ações
pregressas acabam justificadas aos olhos de seu interlocutor, também
duplo do leitor: “Amável o senhor me ouviu, minha ideia confirmou”
(ROSA, 1986, p. 538). Afinal, quem submete quem?
O ensaio de Silviano Santiago é contundente, com passagens
especialmente instigantes para discussões sobre a moldura dramática
da “conversa nossa de relato” (ROSA, 1986, p. 397), a reação de
Guimarães Rosa à primeira recepção de seu romance, a construção de
sua “persona de escritor de gênio” (SANTIAGO, 2017, p. 18) e o modo
como facetas do sertão roseano são apropriadas por Glauber Rocha. Traz
Eixo Roda, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 355-362, 2019 361

a marca da capacidade de Silviano Santiago em manter-se alinhado à


“contemporaneidade teórica” (SANTIAGO, 2017, p. 80); há décadas
criativo em sua deriva por vertentes em voga a cada momento, como
agora algo do pós-humanismo, temperado com pós-estruturalismo e
pós-colonialismo. Daí a relevância conferida à “questão de gender”
(SANTIAGO, 2017, p. 85); daí que a desconstrução desemboque
na prescrição do “abandono de toda perspectiva antropocêntrica”
(SANTIAGO, 2017, p. 105), valorizando, acima de tudo, a “perspectiva
da percepção animal” a partir da “lição de Uexküll” (SANTIAGO, 2017,
p. 109) – biólogo que inspirou Heidegger em cursos ministrados entre
1929 e 1930, lembrados por Agamben em O aberto.
Mas, em prol da leitura de Grande sertão: veredas como
experiência corpórea orientada por “sensações e emoções térmicas”
(SANTIAGO, 2017, p. 109), com o desabono do tempo histórico,
Genealogia da ferocidade coloca em segundo plano dores do corpo social,
complicações da vida brasileira que podem ser pensadas – e vêm sendo
– com a composição de Guimarães Rosa. Mesmo que haja no romance
algo do Umwelt de Uexküll, a opção do crítico desconstrutivista por
aconselhar esse viés para a leitura, abafando a possibilidade de discussão
da história e da sociedade, é, no mínimo, curiosa. Dado o momento
regressivo que vivemos, o que significa esse elogio a irracionalismo
hedonista2 a propósito de um romance que pode despertar reflexão sobre
tantas complicações, do Brasil e do mundo?

2
Em outro texto recente sobre Grande sertão: veredas, publicado no programa do
espetáculo-instalação de Bia Lessa homônimo ao romance, Silviano Santiago ([s.n.t.])
ressalta a “alegria de viver” no animal humano: “Extraordinário em Guimarães Rosa é
que, no mais profundo da vida humana miserável e autodestrutiva, na morte, há lugar
para o afeto e o amor. Ao compasso de espera, Riobaldo e Diadorim dançam novos e
felizes tempos. Piscam a alegria de viver, como vagalumes que a mata libera à noite”.
Encenada em capitais do Brasil a partir do segundo semestre de 2017, a montagem que
contou com colaboração de Silviano também reitera antigas tendências à positivação
mistificadora da trajetória do herói no romance de Rosa. Como, ao que tudo indica,
estamos, neste exato momento, bem longe de “novos e felizes tempos”, tal tipo de
apropriação utópica de Grande sertão: veredas, abolindo a dimensão da história social,
privilegia o que há nele de conformismo individualista.
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Referências
BUENO, L. Guimarães, Clarice e antes. Teresa, São Paulo, n. 2, ed. 34,
p. 249-261, 2001.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986.
SANTIAGO, Silviano. [Para Bia Lessa, só o espetáculo teatral pode
expandir a forma inovadora da literatura]. In: GRANDE sertão: veredas
– espetáculo-instalação de Bia Lessa a partir da obra de João Guimarães
Rosa. Programa do espetáculo distribuído em unidades do Centro Cultural
do Banco do Brasil entre 2017 e 2018. [s.n.t].
SANTIAGO, Silviano. A aula inaugural de Clarice. Folha de S. Paulo,
São Paulo, 7 dez. 1997. Caderno Mais!
SANTIAGO, Silviano. Genealogia da ferocidade: ensaio sobre Grande
sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Recife: Cepe, 2017.

Data de recebimento: 1o de maio de 2018.


Data de aprovação: 25 de junho de 2018.

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