Cpimedic Relp
Cpimedic Relp
Cpimedic Relp
CPI-MEDICAMENTOS
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................6
AGRADECIMENTOS
BANCO CENTRAL
BANCO DO BRASIL
MINISTÉRIO DA SAÚDE
TÍTULO I
Introdução
1. Considerações gerais
3. Da composição da Comissão
TITULARES SUPLENTES
PFL
PMDB
PSDB
PT
PPB
PTB
PDT
Bloco PSB, PC do B
Dia 17.11.99
Dia 24.11.99
Dia 1º.12.99
Dia 02.12.99
Dia 08.12.99
Dia 14.12.99
Dia 14.12.99
Dia 15.12.99
Dia 11.01.2000-
Dia 12.01.2000
exposição).
Dia 18.01.2000
Dia 19.01.2000
Dia 20.01.2000
Dia 25.01.2000
Dia 26.01.2000
Dia 27.01.2000
Dia 1º.02.2000
Dia 02.02.2000
Dia 02.02.2000
Dia 03.02.2000
Dia 08.02.2000
Dia 09.02.2000
Dia 09.02.2000
Apreciação de requerimentos.
Dia 10.02.2000
Dia 16.02.2000
Dia 16.02.2000
Dia 22.02.2000
Dia 23.02.2000
Dia 23.02.2000
Apreciação de requerimentos.
Dia 24.02.2000
Dia 29.02.2000
Dia 01.03.2000
Dia 01.03.2000
Dia 01.03.2000
Dia 14.03.2000
Dia 15.03.2000
Dia 16.03.2000
Dia 21.03.2000
Dia 22.03.2000
Dia 23.03.2000
Dia 28.03.2000
Dia 28.03.2000
Dia 30.03.2000
Dia 04.04.2000
Dia 05.04.2000
Dia 06.04.2000
Dia 12.04.2000
Dia 13.04.2000
Dia 18.04.2000
Dia 19.04.2000
Tema: Legislação.
Dia 25.04.2000
Dia 25.04.2000
Dia 26.04.2000
Tema: Legislação.
Dia 27.04.2000
Dia 27.04.2000
Tema: Legislação.
Dia 03.05.2000
do Brasil – FABRA;
Dia 03.05.2000
Dia 04.05.2000
Dia 09.05.2000
Dia 17.05.2000
Dia 23.05.2000
Dia 24.05.2000
Dia 25.05.2000
Dia 30.05.2000
Dia 30.05.2000
Dia 20.01.2000
• FURP
• Instituto Butantã.
30
• Deputado Medeiros;
Dia 14.02.2000
Dia 02.03.2000
Dia 17.03.2000
Dia 27.03.2000
Dia 17.04.2000
Dia 01.05.2000
TÍTULO II
O SETOR FARMACÊUTICO NO BRASIL
3. Os laboratórios farmacêuticos
Tabela II. 1
Rentabilidade dos 10 maiores laboratórios farmacêuticos – 1998
Produtos % Produtos %
Tabela II.2
Rentabilidade mediana setorial
Setores % Setores %
Fonte: As 500 Maiores Empresas do Brasil. Revista Exame, edição de junho de 1999.
41
Tabela II.3
Rentabilidade das empresas mais lucrativas de vários setores –1998
Empresas (%)
Fonte: As 500 Maiores Empresas do Brasil. Revista Exame, edição de junho de 1999
Tabela II. 4
Investimento em pesquisa e desenvolvimento em relação às vendas
Estados Unidos, 1995
Setores %
Farmacêuticos 19,4
Lazer 5,3
Telecomunicações 5,0
Eletroeletrônica 4,9
Automotiva 4,2
Defesa/Aeroespacial 3,7
Metalurgia/mineração 0,7
Tabela II.5
Balança Comercial de medicamentos, Capítulo 30 da NCM – 1992/1998
(US$ FOB)
Tabela II.6
Estimativas sobre o saldo da balança comercial de medicamentos e de
fármacos – 1998/1999 - (US$ milhões)
Saldos Negativos
Tabela II.7
Remessas de Lucros e Royalties do Setor Farmacêutico – 1995/199
(US$ milhões)
Anos País(a) Set. Farm.(b) a/b (%) País(a) St. Farm.(b) a/b (%)
4. A rede de distribuição
em todo o território nacional. O Nordeste detém 23% das farmácias, o Sul 18%,
o Centro-Oeste 7% e o Norte 2%.
6. Conclusão
Tabela II.8
Dados Gerais do mercado nacional de medicamentos
Discriminação Números
Laboratórios 628
Distribuidoras 1.500
Farmácias 44.540
Est. Hospitalares 5.000
Produtos (marcas) 5.300
Apresentações 10.587
Formas farmacêuticas 15
Princípios ativos 1.400
Classes terapêuticas 264
Classes com receituário 184
Classes de venda livre 80
53
TÍTULO III
Infrações à Ordem Econômica I :
Prática de Cartel e Propaganda Enganosa
.....................................................................................
Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento
das partes, conceder o perdão judicial e a conseqüente
extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário,
tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a
investigação e o processo criminal, desde que dessa
colaboração tenha resultado:
I – a identificação dos demais co-autores ou
partícipes da ação criminosa;
62
.....................................................................................
II – obter ou influenciar a adoção de conduta
comercial uniforme ou concertada entre
concorrentes;
.....................................................................................
X – regular mercados de bens ou serviços,
estabelecendo acordos para limitar ou controlar a
pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, a produção de
bens ou prestação de serviços ou para dificultar
63
.....................................................................................
c) ao controle, em detrimento da concorrência, de
rede de distribuição ou de fornecedores;
.....................................................................................
VII- elevar, sem justa causa, o preço de bem ou
serviço, valendo-se de posição dominante no mercado. “
4. Práticas de cartelização
“ 1) Distribuição:
.......................................................................................
Takeda Imifarma
Comprofar/St Drogacenter
Cosfarma
Comprofar/Sta.Lúcia
..................................................................................
eram nove horas da manhã, não parece muito convincente de que tenha sido
uma coisa simplesmente de confraternização, porque eu tenho que admitir que
nove horas da manhã numa terça-feira não é bem confraternização”.
Fazenda, que deixa bem claro que, embora todas essas denúncias e
reclamações tenham sido feitas, entretanto, não foram apresentados dados
consistentes que comprovassem tais afirmações. Na realidade, explica, nem a
National Medical Care, nem a Fresenius Medical Care compraram qualquer
tipo de clínica. O que há é um contrato de franchising com as clínicas,
credenciadas pelo SUS. E o franchising existe no Brasil e é uma atividade
absolutamente legal. Não existe nenhum risco de monopólio. Hoje, das quase
seiscentas clínicas, ou cerca disso, existentes no Brasil, os franqueados da
Fresenius Medical Care são apenas vinte e cinco, ou seja, cerca de 4% do
mercado. Então, segundo ele, não pode haver monopólio e muito menos risco
de que isto se torne alguma coisa perigosa para a economia nacional.
6 . Conclusão e Recomendações:
1) Lei nº 8.884/94
”Art. 21.........................................................................
II – obter ou influenciar a adoção de conduta
comercial uniforme ou concertada entre concorrentes;
.....................................................................................
X –regular mercados de bens ou serviços,
estabelecendo acordos para limitar ou controlar a
83
2) Lei nº 8.137/90:
.....................................................................................
c) ao controle, em detrimento da concorrência, de
rede de distribuição ou de fornecedores;
.....................................................................................
VII – elevar, sem justa causa, o preço de bem ou
serviço, valendo-se de posição dominante no mercado.”
TÍTULO IV
Infração à ordem econômica – II: preços excessivos e lucros arbitrários
Tabela – IV.1
Variação percentual dos preços dos medicamentos mais vendidos no
período maio/93 a dezembro/99
Menos de 10 57 - 20,0 -
10 e 19 88 145 30,8 50,8
20 e 29 74 219 25,9 76,7
30 e 39 32 251 11,2 87,9
40 e 49 18 269 6,2 94,1
50 e 79 10 279 3,4 97,5
80 e 100 3 282 1,1 98,6
Acima de 100 4 286 1,4 100,0
Fonte: Secretaria de Gestão de Investimentos em Saúde/Ministério da Saúde.
Variação do INPC-IBGE. Período: setembro/94 a dezembro/99= 68,49%
Tabela IV.2
Composição do preço de varejo do medicamento
(exemplo com base num preço de varejo de R$ 10,00)
Itens R$ %
Tabela IV.3
Preços praticados pelo Sistema de Registro de Preços da Prefeitura
Municipal do Rio de Janeiro
2.1. Dados apresentados à CPI dos Medicamentos pelo Dr. Geraldo Biasoto
Júnior, Secretário da Secretaria de Gestão em Investimentos Públicos em
Saúde do Ministério da Saúde
Laboratório privado
Laboratório oficial
Laboratório privado
Laboratório privado
Laboratório oficial
Laboratório privado
LOPRAZOL – TEUTO
Apresentação: caixa com 100 comp. de 100mg
Preço de fábrica: R$ 11,20
Preço máximo ao consumidor: R$ 16,00
Preço real de fábrica: R$ 5,60
Preço que deveria ser cobrado ao consumidor: R$ 8,00
Obs. O consumidor está pagando 100% a mais
AMPICILINA – CIFARMA
Apresentação: Suspensão oral de 250 mg c/60 ml
Preço de fábrica: R$ 9,92
Preço máximo ao consumidor: R$ 14,17
Preço real de fábrica: R$ 2,48
Preço que deveria ser cobrado ao consumidor: R$ 3,54
Obs. o consumidor está pagando 300% a mais
NEOSALDINA – KNOLL
Apresentação: Drágea. Caixa com 2bl x10
Preço de fábrica: R$ 4,29
Preço máximo ao consumidor: R$ 6,12
Preço real de fábrica: R$ 3,43
Preço que deveria ser cobrado ao consumidor: R$ 4,90
Obs. o consumidor está pagando 25% a mais
Tabela IV.4
102
Tabela IV.5
104
4. Conclusões e Recomendações
Titulo V
A experiência de controle e regulação de preços de medicamentos e a
necessidade de criação de um ambiente de regulação de preços
Tabela V.1
Indústria Farmacêutica no Brasil: Evolução do Faturamento, número de
unidades vendidas e preço médio de 1990 a 1998.
Tabela V.2
Estimativa de Recursos por Programas do Ministério da Saúde
Destinados a Compras de Medicamentos no Exercício Fiscal de 2000
Programas Valores em R$ %
Conclusão
TABELA V.3
RELAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO FATURAMENTO
DE 8 LABORATÓRIOS OFICIAIS - 1999
1999
LABORATÓRIO
Unidades farmacêuticas R$
Tabela V.4
Número de
Mercados unidades
farmacêuticas1
Antihipertensivos 2.224.041.333
Diuréticos 833.637.333
Hipoglicemiantes 573.726.667
Antihipertensivos 300.799.480
Diuréticos 246.708.637
Hipoglicemiantes 68.703.600
Antihipertensivos 2.524.840.813
Diuréticos 1.080.345.970
Hipoglicemiantes 642.430.267
Tabela V.5
Estimativa de prevalência de hipertensão na população brasileira
BRASIL 163.947.554
ADULTA 98.368.532
LEVE 10.328.696
MODERADA 2.951.056
GRAVE 1.475.528
Tabela V.6
Prevalência de diabetes e o consumo anual de glibenclamida
BRASIL 163.947.554
ADULTA 98.368.532
Tabela V.7
Discriminação da Operação de Empréstimo
ITEM DESCRIÇÃO
Anti-anêmicos Eritropoietina
6.3 Conclusões
6.4 Recomendações
7. Conclusões e recomendações
TÍTULO VI
Assistência Farmacêutica
mercado e tem uma despesa média anual de 18, 95 dólares per capita. O
grupo dos 15% de brasileiros mais ricos é responsável por cerca de 48% do
faturamento do setor, com uma gasto per capita de 205 dólares.
Total 925,0
Aids 486,8
Hanseníase 5,3
Diabetes 18,0
Endemias 7,1
Hemoderivados 87,0
Tuberculose 5,2
pode realizar um esforço para a sua produção local e para seu suprimento a
preços menores para o SUS e para a sociedade.
4. Conclusões e recomendações
TÍTULO VII
Os medicamentos genéricos
Azidotimidina
Ácido 1-fenil-2,3-dimetil-5-piralozona-4-
metilaminossulfônico
Ácido 2,6-diclorofenilaminobenzenoacético
Zidovudina
Dipirona
Diclofenaco
Aciclovir
d) gases;
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
China 0,1 0,1 5,1 5,2 5,3 5,5 7,0 6,7 6,1 5,4
Índia - 0,1 0,6 1,3 1,5 1,3 1,8 1,8 3,1 2,6
7. Conclusões e recomendações
Titulo VIII
A vigilância sanitária de medicamentos
4. As farmácias comerciais
uma vez que ainda não realizou concurso para o preenchimento do seu quadro
de pessoal.
suas funções, desempenha carreira típica de Estado, e que assim deve ser
enquadrado.
mas diminui o total que o paciente está pagando por aquele medicamento e
evita-se desperdício (sic)”.
9. Conclusões e recomendações
das suas funções, desempenha carreira típica de Estado, e que assim deve ser
enquadrado;
TÍTULO IX
Uma política industrial para o desenvolvimento nacional da produção de
fármacos e de materiais e equipamentos hospitalares
Tabela IX.1
Taxas de crescimento anual do mercado fitoterápico por região (%)
EUA 10 12 12
União Européia 10 5 8
Resto da Europa 12 8 12
Japão 18 15 15
Sudeste da Ásia 15 12 12
Índia e Paquistão 12 15 15
Fonte: Dados citados no estudo “O Setor de Saúde e o Complexo da Saúde no Brasil-
UNICAMP, junho de 1999”.
276
3. A evolução do setor
4. Nível tecnológico
Tabela IX.2
Exportações e Importações de Insumos e Equipamentos Hospitalares
(US$ 1.000)
Tabela IX.3
Importações de Aparelhos e Equipamentos Eletro-Médicos,
Odontológicos e Laboratoriais em relação às importações totais do setor
Valor valor %
TABELA IX – 4
Tabela IX.5
Saldos negativos das balanças comerciais de medicamentos, fármacos,
insumos e equipamentos médico-hospitalares - 1998
(US$ milhões)
Itens Valor %
8. Conclusões e recomendações
TÍTULO X
Superfaturamento e Aspectos Tributários de Insumos Farmacêuticos
1. Introdução
investigação.
Tabela X.1
Importação de cloridrato de ambroxol
(ano 1999)
Produto Preços (US$/kg) Origem
Cloridrato de ambroxol 1.382,00 Alemanha
(sal) 194,00 Itália
146,00 Suíça
113,00 Espanha
Fonte: Audiência com Ministro da Saúde.
Base: Sistema Alice da Receita Federal
Tabela X.2
Preço Máximo Pago
Produto Preço Médio (US$/kg)
(US$/kg)
Diclofenaco de sódio 10,00 116,00
Diclofenaco de potássio I 12,00 161,00II
Fonte: Documentos sobre Importações enviados pelo MDIC à CPI; Nomenclatura Comum do
Mercosul relativa a farmo-químicos e medicamentos para varejo.
I. Princípio do Cataflan.
II. Preço pago pela empresa líder de mercado.
Tabela X.3
Produto Preço Ofertado (R$/kg) Preço Máximo Pago
(R$/kg)
Cefalexina 75,00I 140,00
Cimetidina 12,00 26, 00
Amoxilina 14,00 (US$/kg) 115,00 (US$/kg)
Dipirona 4,90 (US$/kg) 16,00 (US$/kg)
Ácido acetilsalicílico 2,50 (US$/kg) 5,00(US$/kg)
Fonte: Conselho Federal de Farmácia, Audiência do dia 26/01/2000
I. Origem destacada como Asiática.
2
Silva, Ricardo Isidoro. Indústria Farmacêutica Brasileira: Estrutura e a Questão dos
Preços de Transferência. Dissertação de Doutorado. Rio de Janeiro. UFRJ/1999.
300
transferência.
3
The Monopolies Comission. Chlordiazepoxide and Diazepan. The House of
Commons, apud Silva, 1999, p. 10.
4
Frenkel, J. Tecnologia e competição na indústria farmacêutica brasileira, FINEP. Rio
de Janeiro. Mimeo. 1978, apud Silva.
303
5
Silva, pags. 101 e 102
6
Idem, pág. 103
304
7
Ohana, E.F. O Brasil e a economia global.
305
este método dos Preços Independentes Comparados, até porque não lhes
seria benéfico. Conforme informou o Secretário da Receita Federal, em seu
depoimento, o método utilizado pelos laboratórios tem sido o dos Preços de
Revenda menos Lucro. Os representantes de laboratórios confirmaram a
informação.
TABELA X.4
DIFERENÇA NO PREÇO DAS IMPORTAÇÕES DE MATÉRIAS PRIMAS
FARMACÊUTICAS
PRINCIPIO ATIVO: HEPARINA
1997 1998 1999
IMPORT
US$/K US$/FO Kg US$/Kg US$/FOB Kg US$/Kg US$/FOB Kg
ADOR
g B
A 2.776,0 1.082.67 390 3.793,05 713.094 18 3.469,95 780.738 255
8 0 8
B - - - - - 65,44 66.750 1.020
C 1.107,4 441.873 399 1.071,02 107,102 10 1.070,72 428.289 400
5 0
Fonte: Tabela do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Página 323
Obs. Diferença de preço em 1999 (US$/Kg) A x B = 5.202%
Diferença de preço em 1999 (US$/Kg) C x B = 1.536%
TABELA X.5
DIFERENÇA NO PREÇO DAS IMPORTAÇÕES DE MATÉRIAS-PRIMAS
FARMACÊUTICAS
PRINCÍPIO ATIVO: OMEPRAZOL
1997 1998 1999
IMPORTADOR
US$/ US$/FOB Kg US$/kg US$/FOB Kg US$/Kg US$/FOB kg
Kg
A
794,8 846.540 1.065 1.167,66 1.099.932 942 1.442,86 454.500 315
7
B 9.474 100 69,11 131.301 1.900 41,49 121.776 2.900
94,74
C - - - 74,02 14.804 200 40,50 4.050 100
TABELA X.6
DIFERENÇA NO PREÇO DAS IMPORTAÇÕES DE MATÉRIAS PRIMAS
FARMACÊUTICAS
PRINCÍPIO ATIVO: ATENOLOL
internacionais delicadas"8.
8
Ohana, Eduardo F. O Brasil e a economia global.
311
9
Idem.
312
que pune o superfaturamento está sendo aplicado pela Receita nas transações
do setor farmacêutico; se a Receita comunica ao Banco Central os casos de
superfaturamento na indústria farmacêutica para caracterizar a fraude cambial.
As informações prestadas pela Secretaria da Receita Federal transcrevem-se a
seguir.
ser efetuada com base no método Preço de Revenda menos Lucro PRL, porém
com a margem de lucro de 60% (Lei n.º 9.959, de 27/01/2000, art.2.º).
3. Tributação e medicamentos
delibarar sobre a matéria, uma vez que não compete à União atribuir incentivos
de tributos que não lhes foram outorgados pela Constituição Federal. Tais
concessões só podem ser realizadas por meio de convênio entre os estados,
conforme acórdão do Supremo Tribunal Federal que assim interpreta a matéria.
mencionamos acima.
4. Conclusões e Recomendações
TÍTULO XI
Análise de Condutas Delituosas Noticiadas Perante esta Comissão
Parlamentar de Inquérito e Providências indicadas
a. .....................................................................................
.............................................................................................
.............................................................................................
Superfaturamento e Subfaturamento
exigências dos fatos sociais. Deste modo, entendemos que o roubo de cargas
de medicamentos e sua receptação devem merecer um tratamento legislativo
mais rigoroso, diante do que apresentamos projeto de lei para tratar esses
crimes como hediondos, elevando sua pena e impedindo aos réus certos
benefícios previstos em nosso ordenamento processual penal.
TÍTULO XII
Conclusões e Recomendações
1. Atividades investigatórias
6. Patentes
7. Assistência Farmacêutica
caso, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), que é coordenado pelo
Ministério da Saúde, no nível federal, mas também, pelas secretarias estaduais
e municipais de saúde em suas respectivas jurisdições.
8. Os medicamentos genéricos
respectiva fiscalização.
preço em 15%. Tal sugestão está sendo enviada ao CONFAZ, uma vez que o
imposto é de competência estadual.
15. Encaminhamentos
13) que o Poder Executivo altere o art. 10 da Lei nº 9.021/95, para que os
aumentos de preços referentes a medicamentos sejam comunicados
previamente à ANVS/MS, no prazo de 10 dias úteis;
23) que o Poder Executivo determine a criação, no âmbito do MDICE, sob sua
coordenação, de um Grupo Interministerial da Propriedade Intelectual, com
dois representantes do Congresso Nacional, sendo um da Câmara dos
Deputados e outro do Senado Federal, para acompanhar a implementação
de uma dinâmica política de propriedade intelectual, na área de
medicamentos, em todas as suas interfaces;
25) que o Poder Exectivo determine a regulamentação do artigo 195, alínea 14,
da Lei nº 9.279/96, com o objetivo de definir regras para a cessão do uso de
dados proprietários, visando impedir a formação de monopólios e seus
365
40) que o Poder Executivo determine, por meio de ação conjunta entre os
ministérios da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e da
Ciência e Tecnologia, o financiamento aos centros de pesquisa clínica, que
apresentam grande potencial de desenvolvimento, para que alcancemos,
em curto prazo, uma maior oferta de estudos de biodisponibilidade,
bioequivalência e de equivalência farmacêutica, além de base de apoio para
as pesquisas em geral nessa área, principalmente a busca de moléculas
inovadoras;
42) projeto de lei que altera a Lei nº 5.991/73, no sentido de obrigar que toda a
prescrição de medicamentos contenha a denominação genérica (anexo
VII.3);
43) projeto de lei definindo um prazo de sessenta dias para que a ANVS se
manifeste acerca dos pedidos de registro de medicamentos genéricos
(anexo VII.4);
46) que o Ministério da Saúde determine à ANVS a revisão dos registros dos
medicamentos que estão no mercado, com critérios de rigor tecnológico aos
produtores, de forma que, em médio prazo, possamos reverter a
desconfiança generalizada existente e estabelecer uma maior
competitividade entre os produtores; a recomendação inclui a adoção de
critérios mais rigorosos para a cessão de registro, a realização de testes
períodicos de controles fiscais laboratoriais dos produtos, por classe
terapêutica, e a criação de canais de comunicação científica com os
profissionais prescritores e outros, visando fomentar a confiança nos
produtos existentes;
48) projeto de lei, que complemente a Lei nº 5.991/73, que trata do varejo
farmacêutico, proibindo, mais detalhadamente, a venda de artigos como
brinquedos, sorvetes, refrigerantes, bijuterias, rações para animais e outros
nas farmácias e drogarias, de forma que as ações da vigilância sanitária
não sejam anuladas por decisões judiciais por insuficiência legal. O debate
deste PL deve contar com a fundamental participação das assessorias
jurídicas das vigilâncias sanitárias federal e estaduais (anexo VII.3);
79) que o Poder Executivo determine, como fator moderador dos preços
nacionais de insumos e equipamentos hospitalares, que as unidades
hospitalares possam, quando necessário, ter acesso a esses produtos no
mercado externo com um desembaraço alfandegário mais ágil e, quando
possível, com a isenção do imposto de importação. É imprescindível para
essa operação que as unidades credenciadas no Sistema Único de Saúde –
SUS, ofertem, no mínimo 60% dos seus leitos ao atendimento de pacientes
deste sistema;
375
83) recomendação ao Poder Executivo para que o MDICE formule uma política
industrial para a expansão e o fortalecimento do setor de fármacos e de
materiais e equipamentos hospitalares, com a criação de ambiente de
ciência e tecnologia no País, com o propósito de atrair capitais externos
estáveis para investimentos em plantas, equipamentos e atividades de
pesquisa e desenvolvimento, com especial ênfase no estudo das
propriedades fitoterapêuticas das espécies nativas;
consumidor;
92) que o Poder Executivo determine o reestudo das regras sobre as entidades
habilitadas a emitir certificados de origem no Mercosul, principalmente no
caso do Uruguai, para evitar que o conceito de fabricação local seja
desvirtuado, e ao Ministério da Fazenda para que investigue a possível
fraude fiscal envolvida, ouvindo as entidades de representação dos
produtores nacionais;
98) que o Ministério da Fazenda estabeleça que a repartição que decidir sobre
a valoração aduneira comunique sobre o valor adotado para a importação à
repartição responsável pelo ajuste do imposto de renda relativo aos preços
de transferência, quando houver indícios dessa prática;
CP05403-999
380
ANEXOS
381
Art. 7º
.............................................................................
....................................................................................
....
XXV – exercer, relativamente ao mercado de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, no que se refere a produção, distribuição e
comercialização destes produtos, as competências legais
em matéria de controle, preservação da concorrência e
repressão das infrações da ordem econômica,
ressalvadas as competências pertencentes ao Conselho
Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
....................................................................................
...
§ 4º No exercício das competências em matéria de
controle, prevenção e repressão das infrações à ordem
382
JUSTIFICAÇÃO
JUSTIFICAÇÃO
JUSTIFICAÇÃO
A proposta de universalização da assistência
farmacêutica no âmbito do SUS deriva do direito constitucional à saúde,
explicitado na Lei nº 8.080/90, que inclui a assistência farmacêutica como
componente da assistência da saúde.
ETIQUETA
CONGRESSO NACIONAL
APRESENTAÇÃO DE EMENDAS
DATA PROPOSIÇÃO
23 de maio de 2000 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2000-16 de 11 .05.2000
AUTOR Nº PRONTUÁRIO
CPI dos medicamentos
TIPO
1 () SUPRESSIVA 2 () SUBSTITUTIVA 3 () MODIFICATIVA 4 (x) ADITIVA 5 () SUBSTITUTIVO GLOBAL
TEXTO
______________________________________________________________________
relatorio
393
"Art. 5º
....................................................................................
.............................................................................................
...
Art.
6º.......................................................................................
.............................................................................................
relatorio
394
....
.............................................................................................
....
.............................................................................................
...
.............................................................................................
....
.............................................................................................
....
"Art. 32
....................................................................................
relatorio
395
Parágrafo único. Ficam sujeitos a suspensão, cassação,
ou cancelamento da licença, os estabelecimentos que, de
forma voluntária, boicotarem a comercialização dos
medicamentos genéricos".
.............................................................................................
.."
JUSTIFICAÇÃO
Esta proposta de alterações na Lei nº 5.991, de 19 de
dezembro de 1973, foram frutos dos estudos e investigações da CPI -
Medicamentos e tem por objetivo sanar insuficiências na legislação que regula
o comércio farmacêutico bem como criar condições para a melhoria do acesso
e a correta implementação de programas como a intercambialidade dos
medicamentos genéricos, a venda fracionada de medicamentos, o consumo
racional e a qualificação dos serviços de dispensação farmacêutica.
"Art.
4º.....................................................................................
§ 1º
.........................................................................................
JUSTIFICAÇÃO
relatorio
399
Estudos da CPI - Medicamentos constataram a existência
de medicamentos genéricos com preço mais elevado do que o respectivo
medicamento de referência.
relatorio
400
"Art. 5º
....................................................................................
.............................................................................................
...
relatorio
401
Art.
6º.......................................................................................
.............................................................................................
....
.............................................................................................
....
.............................................................................................
...
.............................................................................................
....
.............................................................................................
....
relatorio
402
"Art. 32
....................................................................................
.............................................................................................
.."
JUSTIFICAÇÃO
Esta proposta de alterações na Lei nº 5.991, de 19 de
dezembro de 1973, foram frutos dos estudos e investigações da CPI -
Medicamentos e tem por objetivo sanar insuficiências na legislação que regula
o comércio farmacêutico bem como criar condições para a melhoria do acesso
e a correta implementação de programas como a intercambialidade dos
medicamentos genéricos, a venda fracionada de medicamentos, o consumo
racional e a qualificação dos serviços de dispensação farmacêutica.
relatorio
403
Sem observação da exigência de prescrição médica -
88% das unidades vendidas são de produtos sob prescrição - e utilizando
práticas condenáveis e ilegais de promoção, como a bonificação, sorteios,
propagandas anti-éticas, e assim por diante, as farmácias e drogarias tentam
vender o máximo possível de produtos aos seus clientes, contrariando todos os
preceitos exigidos pela regulamentação nacional e pelas diretrizes da
Organização Mundial da Saúde.
relatorio
404
que fazem cursos elementares, de auxiliar ou técnico de farmácia, obtendo,
muitas vezes liminares na Justiça, também por insuficiência da legislação.
relatorio
405
Sala das Sessões, em de de 2000 .
relatorio
406
JUSTIFICAÇÃO
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVS) não
dispõe de limite de prazo na resposta de solicitação de registro de
medicamentos genéricos. Considerando que não é possível a fabricação de
medicamentos genéricos sem o respectivo registro, entendemos que a falta de
prazo limite para uma manifestação da Agência contribui para a sua falta de
agilidade e para a carência destes medicamentos no mercado.
relatorio
407
processo de lançamento de medicamentos legalizados no mercado o que
aumentará a oferta desses produtos à população.
relatorio
408
ETIQUETA
CONGRESSO NACIONAL
APRESENTAÇÃO DE EMENDAS
DATA PROPOSIÇÃO
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.000-16, de 11 de maio de 2000
AUTOR Nº PRONTUÁRIO
CPI _ MEDICAMENTOS
TIPO
1 () SUPRESSIVA 2 () SUBSTITUTIVA 3 () MODIFICATIVA 4 (X) ADITIVA 5 () SUBSTITUTIVO GLOBAL
relatorio
409
ETIQUETA
CONGRESSO NACIONAL
APRESENTAÇÃO DE EMENDAS
DATA PROPOSIÇÃO
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.000-16, de 11 de maio de 2000
AUTOR Nº PRONTUÁRIO
CPI _ MEDICAMENTOS
TIPO
1 () SUPRESSIVA 2 () SUBSTITUTIVA 3 () MODIFICATIVA 4 (X) ADITIVA 5 () SUBSTITUTIVO GLOBAL
TEXTO
"Art. 3º ..............................................................................................................
..........................................................................................................................
Art. 57...............................................................................................................
ETIQUETA
CONGRESSO NACIONAL
APRESENTAÇÃO DE EMENDAS
DATA PROPOSIÇÃO
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.000-16, de 11 de maio de 2000
AUTOR Nº PRONTUÁRIO
CPI _ MEDICAMENTOS
TIPO
1 () SUPRESSIVA 2 () SUBSTITUTIVA 3 () MODIFICATIVA 4 (X) ADITIVA 5 () SUBSTITUTIVO GLOBAL
ASSINATURA
______________________________________________________________________
relatorio
411
relatorio
412
f) o preço do produto no mercado interno, quando se
tratar de renovação de registro.”
Art. 14º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
relatorio
413
ANEXO X.1
PROJETO DE LEI n.º , DE 2000
(Da CPI - MEDICAMENTOS)
Dispõe sobre a vedação da inclusão no custo dos medicamentos dos preços de transferência e dá
outras providências
relatorio
414
§2º Entendendo que a empresa não procedeu à dedução
determinada neste artigo, a ANVS notificará à empresa para que
informe, em prazo razoável, o seu preço ajustado.
relatorio
415
lei no valor de 100% a 200% da parcela não deduzida do preço de
fábrica.
JUSTIFICAÇÃO
relatorio
416
Objetiva, pois, a presente proposição que as próprias
empresas, quando fizerem uso dos preços de transferência
comuniquem à ANVS o preço de fábrica ajustado, para o fim de
determinar o preço máximo de venda ao consumidor. Tal preço de
fábrica ajustado corresponde ao preço de fábrica, deduzido o
valor do insumo que exceder o determinado na forma
estabelecida no art. 18 da Lei nº 9.430, de 1996. Trata-se do
cálculo do valor excedente para sujeição do preço de
transferência ao Imposto de Renda.
relatorio
417
Sala das Sessões, em de de
2000
relatorio
418
“Art. 157.
........................................................................
§ 4º Sem prejuízo do disposto nos parágrafos
anteriores, a pena prevista no caput deste artigo será de
reclusão, de cinco a quinze anos, e multa, quando o
roubo for de cargas de medicamentos.” (NR)
Art. 2º. O art. 180 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro 1940, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5º:
“Art. 180.
........................................................................
§ 5º A pena prevista no caput deste artigo será de
reclusão, de três a dez anos, e multa, quando a
receptação for de medicamentos roubados.” (NR)
Art. 3º. Acresça-se o inciso III ao § 1º do art. 12 da Lei nº
6.368, de 21 de outubro de 1976, com a seguinte redação:
“Art. 12.
..........................................................................
§ 1º.
...............................................................................
III – transporta, vende ou compra para revender
medicamentos roubados ou falsificados, que causem
dependência. “ (NR)
relatorio
419
Art. 4º. O art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990,
passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VII-C:
“Art. 1º.
..........................................................................
VII –C – roubo e receptação de cargas de
medicamentos (arts. 157, § 4º, e 180, § 5º, do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940).” (NR)
Art. 5º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O roubo, em qualquer de suas modalidades, certamente,
constitui uma conduta típica de grande reprovabilidade social, levando o
legislador a prever penas duras e tratamento mais severo aos agentes desses
delitos.
relatorio