Extracção Do ADN de Células Da Banana
Extracção Do ADN de Células Da Banana
Extracção Do ADN de Células Da Banana
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Extraco de ADN das clulas da banana
Introduo
Em organismos vivos, o ADN no existe como uma molcula nica mas sim como um par de molculas firmemente
associadas. As duas longas fitas de ADN enrolam-se formando uma dupla hlice. Os nucletidos esto presentes
em ambas as fitas da dupla hlice, unidos com nucletidos da mesma fita por ligaes fosfodister e fita
complementar, atravs de pontes de hidrognio formadas pelas suas bases.
A dupla hlice do ADN estabilizada por pontes de hidrognio, entre as bases presas s duas fitas. As quatro bases
encontradas no ADN so a adenina (A), a citosina (C), a guanina (G) e a timina (T).
A dupla hlice uma espiral dextra. Contm as bases do plano gentico que copiam as mensagens biolgicas e as
transferem para molculas muito mais geis conhecidas por RNA (a transmisso dos nossos pais para ns, onde
metade do nosso ADN ser materno e a outra metade paterno)
Sendo o ADN inerte e quimicamente inactivo ele pode ser extrado de uma srie de fontes, mesmo que secos h
milhares de anos.
Objectivo
Esta actividade laboratorial tem como objectivos conhecer as tcnicas de extraco de ADN das clulas e
compreender o processo necessrio sua extraco para que nos seja possvel a visualizao do material gentico.
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Material
- Banana;
- Almofariz;
- Bisturi;
- Banho-maria (37);
- Gaze;
- Proveta;
- Lminas e lamelas;
- Tubo de ensaio;
- gua destilada;
- Detergente da loua;
- Cloreto de sdio;
- Etanol;
- Fucsina bsica;
- Microscpio ptico.
Procedimento Experimental
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Discusso de Resultados
A banana ao ser esmagada levou ao rompimento da parede celular para que houvesse um extravasamento celular.
Depois de se derramar o lcool na mistura de banana, deixou-se repousar durante 15 minutos e a partir da
comeou a observar-se, acima da camada do extracto, um outro extracto gelatinoso, constitudo por fitas
brancas muito finas o ADN.
O sal utilizado para ajudar a manter as protenas dissolvidas no lquido extrado, impedindo que elas precipitem
com o ADN.
O sal tambm d um ambiente favorvel ao ADN, e contribui com ies positivos que neutralizam a carga negativa
impedindo a repulso elctrica entre as molculas de ADN, permitindo a sua agregao de modo a formar
filamentos mais espessos e compridos que so mais facilmente visveis.
O detergente ajuda a dissolver e a desagregar as membranas nucleares constitudas pela bicamada fosfolipdica
que compe a membrana plasmtica e as membranas dos organelos. Desta forma, todo o contedo celular
inclusive o ADN fica disperso na soluo.
Utilizamos o lcool porque o ADN no solvel neste composto, agrupando-se. O lcool possibilita assim a
separao do ADN, levando os filamentos de ADN a ascenderem na camada de lcool, surgindo mais prximos da
superfcie. As bolhas de ar que se desenvolveram devido ao choque trmico colaboraram na ascenso do ADN.
Quanto mais gelado o lcool, menos solvel ser o ADN
Concluso
Com esta experincia podemos concluir que o ADN uma molcula existente nas clulas de todos os seres-vivos e
tambm que pode ser extrado. Para tal necessrio a utilizao de certos componentes: sal, lcool e detergente.
O sal proporciona um ambiente considerado favorvel s molculas de ADN das clulas, pois contribui com ies
positivos que neutralizam, a carga negativa ADN.
Por sua vez o detergente intervm no rompimento e na desestruturao das membranas celulares.
O lcool desidrata as molculas de ADN, aglutinando-as e ao mesmo tempo tornando-as visveis a olho nu. Isto s
ocorre porque o ADN aparece como uma massa branca e filamentosa (cromatina).