2016 - 1 Prova Integrado PDF

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Nome do candidato

Por favor, abra somente quando autorizado.


O CEFET-MG parceiro da Coleta Seletiva Solidria e encaminhar
todo o papel deste Caderno de Provas para reciclagem.
informaes Gerais

1. Este caderno contm 60 questes de mltipla escolha, as quais


apresentam 4 opes cada uma, assim distribudas:
Portugus, com 15 questes, numeradas de 01 a 15.
Matemtica, com 15 questes, numeradas de 16 a 30.
Cincias, com 18 questes, numeradas de 31 a 48.
Geografia, com 06 questes, numeradas de 49 a 54.
Histria, com 06 questes, numeradas de 55 a 60.
2. Nenhuma folha poder ser destacada. O candidato poder levar somen-
te o Quadro de Respostas (rascunho), desde que seja destacado pelo
aplicador.
3. A prova ter 3 horas de durao, incluindo o tempo necessrio para
preencher a Folha de Respostas.

inSTRUes

1. Identifique o Caderno de Provas, colocando o seu nome completo


no local indicado na capa.
2. Leia, atentamente, cada questo antes de responder a ela.
3. No perca tempo em questo cuja resposta lhe parea difcil; volte
a ela, quando lhe sobrar tempo.
4. Faa os clculos e rascunhos neste Caderno de Provas, quando ne-
cessrio, sem uso de mquina de calcular.
5. Marque a Folha de Respostas, preenchendo, corretamente, a opo
de sua escolha. O nmero de respostas dever coincidir com o n-
mero de questes
6. Devolva ao aplicador este Caderno de Provas e a Folha de Respostas.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 3


Observao

Este Caderno de Provas foi redigido em conformidade com as


normas ortogrficas da Lngua Portuguesa que estavam em vigor
antes do Acordo Ortogrfico. Tal procedimento fundamenta-se no
Art. 2, pargrafo nico do Decreto-Lei N 6.583, de 29/09/2008.

Art. 2 nico: "A implementao do Acordo obedecer


ao perodo de transio de 1 de janeiro de 2009 a 31 de
dezembro de 2015, durante o qual coexistiro a norma
ortogrfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida".
(Redao dada pelo Decreto 7.875, de 27/12/2012).
LNGUA PORTUGUESA

As questes de (01) a (08), a seguir, esto relacionadas aos tex-


tos 1 e 2.

As questes de (09) a (15) esto relacionadas ao livro Sete His-


trias, de Luiz Vilela.

Texto 1

D pra desenhar?

Marcelo Gruman

1 Numa cena de um de meus comediantes favoritos, Jerry Sein-


feld, seu amigo neurtico George se v s voltas com a ne-
cessidade de resgatar alguns livros deixados na casa de uma
moa com quem acabou de terminar um relacionamento. Jerry
no v problema algum, mas George no gosta da ideia. Jerry,
ento, diz para o amigo esquecer os livros, perguntando-lhe se
realmente precisa deles. George diz que sim, que precisa dos
livros, e Jerry pergunta por qu. George responde que os livros
so seus e que, por isso, precisa deles. E por que precisa deles?,
insiste Seinfeld. George exclama simplesmente so livros!.
Seinfeld indaga, ento: Que obsesso essa com os livros?
As pessoas os colocam em suas casas como se fossem trofus.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 5


Para que voc precisa deles depois de serem lidos?. E ironiza,
finalmente, Sabe, o legal de ler Moby Dick pela segunda vez
que Ahab e a baleia ficam amigos.
2 Quando abro a porta de meu apartamento dou de cara com
uma estante cheia de livros, meus trofus. Ali esto meus fa-
voritos da literatura brasileira, Joo Ubaldo, Verssimo, Rubem
Fonseca, Nelson Rodrigues, Cony, e tambm os estrangeiros,
Saramago, Roth, Dostoievski, Tchekhov e muitos outros. Tam-
bm me orgulha uma pequena biblioteca de livros com a te-
mtica judaica e outra com obras que fizeram e fazem parte de
minha formao antropolgica. A reao de quem se depara
com as prateleiras cheias de livros variada, h quem exclame
maravilhado com os ttulos ali dispostos, h quem pergunte,
la Seinfeld, para que tanto livro, para que acumular poeira e
traas. No quarto de meu filho, a galeria de trofus aumenta
um pouco a cada ms, somando-se ao folclore brasileiro e gi-
bis da Turma da Mnica e Batman estrias da porquinha Olivia
em portugus e espanhol e clssicos da literatura estrangeira,
como The cat in the hat. A escola faz a sua parte, o troca-troca
de livros entre os colegas e a ida semanal biblioteca garante
que, pelo menos, dois livros sejam lidos fora do horrio de es-
tudos formal, geralmente hora de deitar para dormir.
3 Damos importncia ao livro e, sobretudo, leitura. Claro, para
ler um livro, preciso, primeiro, saber ler. Cultivamos o hbito
da leitura, cultivamos o intelecto, a leitura como instrumento
para gerar a autonomia, para a construo da prpria trajet-
ria de vida, para a compreenso e interpretao do mundo que
nos cerca a partir do nosso ponto de vista, e no de terceiros,
uma empobrecida leitura mastigada, enviesada e, muitas ve-
zes, coalhada de preconceitos e esteretipos. A capacidade de
ler permite o acesso a mundos at ento desconhecidos, do
Saci Perer, do Lobo Mau, da Chapeuzinho Vermelho, da Mula
Sem Cabea. Permite a construo de nossa identidade, da-
quilo que somos, ou melhor, que estamos, porque aquilo que
somos pode mudar sempre, s querermos. Nada mais emo-

6 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


cionante do que ver seu filho, de repente, ler o letreiro de uma
loja, pela primeira vez. Um novo mundo se abre: um mundo de
possibilidades infinitas, mundos infinitos.
4 Para mim, o livro tem de ter cheiro, s favas com minha alergia
poeira. Eu preciso manuse-lo, toc-lo, virar suas pginas. O
livro parte constituinte de quem sou, de minha identidade,
extenso de meu corpo, est impregnado de memria, da mi-
nha memria, da minha histria. Livro no produto biodegra-
dvel, descartvel, ps-moderno, do tipo lavou, est novo.
O livro estabelece ligaes afetivas. Lembro-me de um colega
de faculdade comentando, certa vez, com certa excitao, que
havia encontrado, num sebo, determinado livro que a namo-
rada procurava fazia no sei quanto tempo. O tesouro seria
dado como presente de aniversrio. Poderia ser o Harry Potter
ou Cinquenta tons de cinza, boa literatura, m literatura, o im-
portante ler...
5 As livrarias no Rio de Janeiro esto desaparecendo, sobretudo
os sebos, que teimam em comercializar objetos sujos de hist-
ria. [...] a tal civilizao digital. Se no digital, do kindle
e do IPhone, do ambiente assptico, inodoro, impessoal de
cadeias livreiras como Cultura, Travessa ou Saraiva, padroni-
zadas. Chegamos era da mcdonaldizao do hbito de ler.
Sem passado, sem futuro, um presente contnuo.
6 No bastasse o desprestgio do livro fsico, vivemos o triunfo
total da no-leitura, conforme o editor de no-fico e lite-
ratura brasileira da Editora Record, Carlos Andreazza, que re-
solveu lanar a campanha pela maioridade intelectual, que
considera uma provocao onda dos livros de colorir. Para
ele, o editor tambm um educador e tem a obrigao de
atrair o leitor jovem-adulto, ampliando o pblico leitor como
uma resposta saudvel a esta atrao cultural que o livro
de unir os pontinhos, como ironicamente o define Joaquim
Ferreira dos Santos. Andreazza diz que, hoje, somos obrigados
a falar redundncias brbaras como livro para ler. Uma piada
de mau gosto porque livro pressupe leitura.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 7


7 [...] H no muito tempo, perguntvamos a quem no entendia
o que falvamos se gostaria que desenhssemos a explicao.
Era uma brincadeira, uma forma de infantilizar o interlocutor.
Chegou o dia em que a piada perdeu a graa, porque deixou
de ser piada.
Fonte: <http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Cultura/Da-pra-desenhar-/39/33645>,
texto adaptado. Acesso em: 03 set. 2015

Vocabulrio de apoio:

1- Jerome Jerry Allen Seinfeld ator e humorista norte-americano, atua em


Nova Iorque, EUA.
2- Moby Dick romance do autor estadunidense Herman Melville. O nome da
obra o de uma baleia enfurecida, de cor branca, que conseguiu destruir bale-
eiros que a haviam ferido. Originalmente foi publicado em trs fascculos com
o ttulo de Moby-Dick ou A Baleia, em Londres, em 1851, e, ainda no mesmo
ano, em Nova York, em edio integral. O livro foi revolucionrio para a poca,
com descries intricadas e imaginativas das aventuras do narrador Ismael,
suas reflexes pessoais, e grandes trechos de no-fico, sobre variados as-
suntos, como baleias, mtodos de caa a elas, arpes, a cor branca (de Moby
Dick), detalhes sobre as embarcaes e funcionamentos, armazenamento de
produtos extrados das baleias.
3- kindle leitor de livros digitais desenvolvido pela subsidiria da Amazon, que
permite aos usurios comprar, baixar, pesquisar e, principalmente, ler livros
digitais, jornais, revistas, e outras mdias digitais via rede sem fio.
4- IPhone linha de smartphones (telefones celulares multifuncionais) concebi-
dos e comercializados pela Apple Inc.

Questo 01

O propsito comunicativo do texto

a) criticar o fechamento de livrarias no Rio de Janeiro.

b) apontar a tecnologia como uma ameaa aos livros.

c) defender a leitura como instrumento de transformao.

d) enfatizar a importncia da escola na formao de leitores.

8 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Questo 02

No texto, o livro NO se associa ideia de

a) objeto de desejo.

b) recurso de memria.

c) acumulador de poeira.

d) instrumento de status social.

Questo 03

Releia o trecho

Andreazza diz que, hoje, somos obrigados a falar redundn-


cias brbaras como livro para ler.

A sentena em que tambm ocorre um exemplo de redundncia :

a) Vi elana esquina.

b) preciso correr contra o tempo.

c) Ana guardou seu anel na gaveta.

d) No havia meio de faz-lo voltar atrs.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 9


Questo 04

A opo em que o sentido da palavra grifada est corretamente


indicado entre colchetes :

a) Cultivamos o hbito da leitura, cultivamos o intelecto, a leitura


como instrumento para gerar a autonomia, para a construo
da prpria trajetria de vida (...) [dependncia]

b) a tal civilizao digital. Se no digital, do kindle e do IPhone,


do ambiente assptico, inodoro, impessoal de cadeias livreiras
como Cultura, Travessa ou Saraiva, padronizadas. [contaminado]

c) (...) para a compreenso e interpretao do mundo que nos cer-


ca a partir do nosso ponto de vista, e no de terceiros, uma
empobrecida leitura mastigada, enviesada e, muitas vezes, co-
alhada de preconceitos e esteretipos. [linear]

d) (...) para a compreenso e interpretao do mundo que nos cer-


ca a partir do nosso ponto de vista, e no de terceiros, uma
empobrecida leitura mastigada, enviesada e, muitas vezes, coa-
lhada de preconceitos e esteretipos. [clichs]

Questo 05

O emprego das aspas em lavou, est novo (4 pargrafo), tem a


funo de

a) ressaltar a ironia do trecho.

b) enfatizar a opinio do autor.

c) indicar a reproduo de uma ideia ou slogan.

d) apontar a citao textual da fala de outra pessoa.

10 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Questo 06

Considere o trecho a seguir:

[...] H no muito tempo, perguntvamos (1) a quem no


entendia o que falvamos se gostaria (2) que desenhsse-
mos (3) a explicao. Era uma brincadeira, uma forma de in-
fantilizar o interlocutor. Chegou o dia em que a piada perdeu
a graa, porque deixou de ser piada.

A indicao da desinncia modo-temporal dos verbos 1, 2 e 3, gri-


fados nesse trecho, est correta em

a) 1- pretrito imperfeito do subjuntivo; 2- futuro simples do indi-


cativo; 3- pretrito perfeito do indicativo.

b) 1- pretrito perfeito do indicativo; 2- pretrito imperfeito do in-


dicativo; 3- pretrito imperfeito do indicativo.

c) 1- pretrito imperfeito do indicativo; 2- futuro do pretrito do


indicativo; 3- pretrito imperfeito do subjuntivo.

d) 1- pretrito mais-que-perfeito do indicativo; 2- futuro do pret-


rito do indicativo; 3- pretrito perfeito do subjuntivo.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 11


Questo 07

A palavra para, grifada nas sentenas a seguir, NO indica sentido


de finalidade em:

a) Claro, para ler um livro, preciso, primeiro, saber ler.

b) Para mim, o livro tem de ter cheiro, s favas com minha alergia
poeira.

c) Cultivamos o hbito da leitura, cultivamos o intelecto, a leitura


como instrumento para gerar a autonomia.

d) A escola faz a sua parte, o troca-troca de livros entre os colegas


e a ida semanal biblioteca garante que, pelo menos, dois li-
vros sejam lidos fora do horrio de estudos formal, geralmente
hora de deitar para dormir.

12 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Questo 08

Texto 2

Mundo Monstro

Folha de So Paulo, 29/02/2012

Considere as afirmaes relacionadas leitura dos textos 1 e 2.

I- O texto 1 faz uma crtica ao surgimento de livrarias na atualida-


de; o texto 2 faz uma crtica ao leitor jovem.

II- O texto 1 critica o apelo mercadolgico no mercado editorial,


especialmente ao falar em mcdonaldizao do hbito de ler; o
texto 2 critica comportamentos consumistas que no valorizam
o livro.

III- Ambos os textos criticam hbitos contemporneos relacionados


prtica da leitura.

IV- Ambos os textos criticam a juventude contempornea.

Esto corretos os itens

a) I e II.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, II, III e IV.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 13


As questes de (09) a (15) referem-se ao livro Sete Histrias,
de Luiz Vilela.

QUESTO 09

Quanto aos aspectos narrativos e temticos, os contos que inte-


gram o livro caracterizam-se por apresentar

a) dilogos rpidos e temas relacionados desiluso humana.

b) fluxos de conscincia e temas relacionados vida cotidiana.

c) descries realistas e temas relacionados s mazelas sociais.

d) reflexes filosficas e temas relacionados situao poltica.

14 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 10

um momento de tensa expectativa, meus caros ouvintes,


dizia o locutor da rdio, um momento esperado h dias por
todos ns, dias que pareceram sculos; mas finalmente, com
o auxlio da Divina Providncia e o trabalho desses valorosos
homens da polcia, que no pouparam esforos na captura
do perigoso facnora, aqui est ele, por trs das grades, e
dentro em pouco estaremos face a face com o monstro, o
bandido sanguinrio e cruel que ceifou vrias vidas, levando
o luto s famlias e espalhando o pnico por toda a nossa
regio. (O monstro).

No contexto da narrativa e considerando o desfecho do conto O


monstro, esse relato do locutor da rdio adquire um sentido

a) sensacionalista, pois incita a populao a atacar o acusado.

b) trgico, pois a ingenuidade do acusado torna-o incapaz de co-


meter aes criminosas.

c) irnico, pois as atitudes do acusado frustram as expectativas


criadas em torno de seus atos.

d) tendencioso, pois cria uma falsa imagem do acusado com o in-


tuito de questionar a ao da polcia.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 15


QUESTO 11

Para o crtico Jos Castello, nas histrias de Vilela, a realidade sur-


ge cheia de inverses bruscas e de destinos inesperados. preciso
estar atento para ler a realidade nas entrelinhas, ou a verdade nos
escapa.
O fragmento que constitui um exemplo de reviravolta, que culmina
em um destino inesperado para a personagem representada, :
a) Eles tinham razo, todos eles tinham razo: eu era mesmo doi-
do, criana, veado eu era uma lstima. Uma lstima, falei
com raiva pro espelho, torcendo os lbios e assobiando como
se eu tivesse um araminho atravessado na boca. Uma lstima!,
gritei quase chorando. (fragmento do conto Uma lstima).
b) Eu era rapazinho, a cabea cheia de iluso, sabe como ;
achava que aquilo l era roa, que no prestava, que eu tinha
de vir para So Paulo. Achava que, vindo para aqui, eu ia fi-
car rico... Para voc ver: l meu pai me dava dois contos toda
semana; com dois contos, eu ia para a cidade e fazia uma farra,
chovia de menina. (fragmento do conto No quero nem mais
saber).
c) Quando a turma acabou de sair da igreja, o padre me pergun-
tou novamente se eu no queria ir at o gabinete dele, para
continuarmos a conversa. Tornei a dizer que no, e dessa vez
pretextei que tinha outras coisas a fazer.
Vim mesmo s para ver a igreja falei, e ver se ainda encon-
trava alguma coisa do meu tempo. (fragmento do conto Os
tempos mudaram).
d) Enquanto espervamos, perguntei a Bruno se ele no tornara a
ver Ismael mais alguma vez.
No ele disse, eu no; mas o Donaldo viu. No foi mui-
to tempo depois disso. Uma madrugada, ao voltar para casa,
Donaldo deu com ele na rua. Me disse que o menino estava de
dar pena: tinha emagrecido mais ainda e estava com uma cara
de quem no como h dias. (fragmento do conto Um rapaz
chamado Ismael).

16 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Leia o fragmento de texto a seguir para responder s questes (12)
e (13).

Passar a faca no pescoo: era isso o que faziam com os


cgados que vinham no anzol. No era s um meio de se
livrar deles; era tambm uma espcie de vingana, por causa
das iscas que os cgados comiam. Ali j havia dois os
cascos para um lado e as cabeas para outro. Tinham algo de
pattico aquelas cabecinhas cortadas, ele observou. Ainda
bem que no pegara nenhum cgado. Se pegasse, no sabia
o que faria.
Fragmento do conto Bichinho engraado

QUESTO 12

Esse excerto do conto Bichinho engraado introduz o conflito


do qual decorrem os demais eventos da narrativa. O que gera esse
conflito o fato de a personagem

a) recusar-se a matar o animal sem necessidade.

b) preocupar-se em agradar os companheiros de pesca.

c) ter medo de no conseguir cortar a cabea do cgado.

d) ser inexperiente em grandes pescarias por viver na cidade.

QUESTO 13

A deciso da personagem em relao ao animal tem como conse-


quncia:

a) o desentendimento com a esposa.

b) a descrena na bondade das pessoas.

c) o desapontamento dos colegas de pescaria.

d) a frustrao com o fracasso do adestramento.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 17


QUESTO 14

Associe a coluna 1 coluna 2, relacionando os ttulos dos contos


de Sete histrias aos fragmentos correspondentes.

Coluna 1 Coluna 1
1. O Monstro ( ) Uma moa parou ao nosso lado: era
muito bonita e exibia suas maravi-
lhas generosamente por um decote.
Voc vai, hem Toninho? Oito horas.
Voc quer que a gente te pegue de
carro?
No preciso, eu vou a p.
2. No quero nem ( ) Pergunta se ele quer dizer alguma
mais saber coisa a ns disse um reprter com
ares mais humanitrios e, pelo jeito,
convicto de que sua pergunta fora a
melhor ali. [...]
Ele disse que quer um retrato fa-
lou, e o riso apareceu no rosto de
todos.
3. Os tempos mu- ( ) Tinha dezesseis; mas parecia ter
daram menos ainda; parecia ter uns doze
ou treze, no mximo. Me deu vonta-
de de rir; vontade de pr o menino
no colo e dizer: Bilu, bilu, gacinha,
qu s jornalista, ?
4. Um rapaz chama- ( ) Voltou para casa satisfeito, tranqui-
do Ismael lo com o futuro de Adalberto. Eram
essas pequenas coisas que faziam a
alegria de um dia. E aquele dia ele
sentiu-se feliz. To feliz quanto, no
dia seguinte, infeliz se sentiu: ao che-
gar no Jardim, viu dois meninos que
se divertiam chutando uma coisa.

18 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


5. A chuva nos te- ( ) Foi pouco depois que eu entrei pra
lhados antigos empresa, um dia que eu fui ao escri-
trio dar um recado, que o Doutor
me falou sobre o porte de dignida-
de o modo como um homem deve
andar. Ele ento me explicou como
era, dando uma voltinha ao redor da
mesa.
6. Uma lstima ( ) Fao votos de que voc volte mes-
mo para a Bahia eu disse. [...] Aba-
nei a mo para ele e sa. Na noite se-
guinte, passei em frente ao bar e o
cumprimentei: ele respondeu alegre.
Foi a ltima vez que o vi, porque logo
depois me mudei de So Paulo.
7. Bichinho engra- ( ) Voc me perguntou o que eu vim
ado fazer aqui; sabe, eu no vim fazer
nada: eu vim mesmo aqui s para te
ver. A saudade era muita. Eu queria
te ver, queria falar com voc, saber
como voc estava, ter a certeza de
que voc continuava viva... [...]. Ela
no disse nada; continuava olhando
para o clice de licor.

A sequncia correta

a) 2 3 1 6 5 7 4

b) 3 1 4 7 6 2 5

c) 4 7 2 5 3 6 1

d) 6 2 3 1 4 5 7

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 19


QUESTO 15

Ele chegou at a janela. A chuva, mida, continuava a cair


sobre as casas de telhados antigos. Um pouco mais longe
estava o rio, de guas barrentas, com bananeiras margem.
O cu coberto, o dia escuro, ningum passando na rua. Era
uma paisagem triste, e ela o fazia recordar-se de outras, an-
tigas, que ele no sabia quando nem onde mas que estavam
bem l no fundo de sua memria, na parte mais solitria de
seu ser. E ele ento sentiu de novo o que tantas vezes sentira:
aquele gosto antecipado de perda, a inutilidade dos esfor-
os, o irremedivel das coisas. Tudo j estava h muito tempo
traado, e qualquer tentativa de mudar as coisas terminava
sempre em fracasso

Fragmento do conto A chuva nos telhados antigos

Entre os recursos expressivos empregados nesse fragmento, des-


taca-se a

a) referncia ao rio como metfora da solido do protagonista.

b) caracterizao do cenrio pela perspectiva da memria pessoal.

c) construo de um efeito de verossimilhana na descrio do


espao.

d) correspondncia entre a paisagem e o estado emocional da


personagem.

20 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


MATEMTICA

QUESTO 16

(32 + 52)2 (32 52)2


Se M = , ento o valor de M
(3252)2

a) 15.

b) 14.

2
c) .
15

4
d) .
225

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 21


QUESTO 17

Em uma empresa, 10 funcionrios produzem 150 peas em 30 dias


teis. O nmero de funcionrios que a empresa vai precisar para
produzir 200 peas, em 20 dias teis, igual a

a) 18.
b) 20.
c) 22.
d) 24.

22 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 18

Na figura a seguir, os conjuntos A, B, C e D esto representados por


4 quadrados que se interceptam.

D
C

B
A

Dessa forma, a regio hachurada pode ser representada por

a) (BC)(AD).
b) (AB)(CD).
c) (BC)(AD).
d) (BC)(AD).

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 23


QUESTO 19

A rea quadrada de um stio deve ser dividida em quatro partes


iguais, tambm quadradas, e, em uma delas, dever ser mantida
uma reserva de mata nativa (rea hachurada), conforme mostra a
figura a seguir.

Sabendo-se que B o ponto mdio do segmento AE e C o ponto


mdio do segmento EF, a rea hachurada, em m2, mede

a) 625,0.
b) 925,5.
c) 1562,5.

d) 2500,0.

24 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 20

Na rea de enfermagem, o clculo do gotejamento do soro ne-


cessrio para que se possa ter uma previso do horrio em que se
deve verificar a quantidade de soro recebida pelo paciente. Para
esse clculo, utiliza-se a seguinte frmula:

V (V, volume em ml)


N de gotas/minuto = .
3t (t, tempo em horas)

Disponvel em: <http://cuidartenfermagem.blogspot.com.br/2011/04/calculo-de-


gotejamento-de-soro.html>. (Adaptado. Acesso em: 08 out. 2015)

Se um enfermeiro configurar um equipamento do soro para que


desse saiam 30 gotas de soro por minuto, ento, o tempo, em
minutos, necessrio para aplicar 1,8 litros de soro ao paciente

a) 1200.
b) 1800.
c) 2000.

d) 3000.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 25


QUESTO 21

O saldo S de uma empresa A calculado em funo do tempo


t, em meses, pela equao S(t) = 3t 2 39t + 66.

Considerando essa funo, o saldo da empresa negativo


entre o

a) 2 e o 11 ms.

b) 4 e o 16 ms.

c) 1 e 4 e entre o 5 do 16 ms.

d) 2 e 5 e entre o 7 do 14 ms.

26 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 22

Um engenheiro est projetando uma pea cujo formato de um


setor circular de raio r2 , com ngulo a. A rea A1 dessa pea
delimitada pelos arcos de raios r1 e r2 , como mostra a figura 1. Ele
precisa fazer uma ampliao dessa pea, representada pela rea
A2, delimitada pelos arcos de raios r2 e r, mostrada na figura 2.

Figura 1 Figura 2

Para que o valor da rea A2 seja 200% do valor da rea A1, o valor
de r calculado pelo engenheiro, em funo de r1 e r2, dever ser de

a) r22 r21 .

b) 4r22 + 2r12 .

c) 5r22 + 3r12 .

d) 3r22 2r21 .

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 27


QUESTO 23

Sobre os nmeros racionais 1 , 7 e 14 , correto afirmar que


11 33 55

a) apenas dois desses nmeros, em sua forma decimal, so repre-


sentados por dzimas peridicas.
b) apenas um desses nmeros, em sua forma decimal, represen-
tado por uma dzima peridica simples.
c) os trs nmeros, em sua forma decimal, podem ser representa-
dos por dzimas peridicas tais que o perodo de cada uma delas
um nmero primo.
d) os trs nmeros, em sua forma decimal, podem ser representa-
dos por dzimas peridicas tais que o perodo de cada uma delas
um nmero divisvel por 3.

28 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 24

O grfico abaixo mostra a Inteno de Consumo das Famlias (ICF)


de Janeiro a Maio de 2015.

y (ICF)

t (meses)

Disponvel em: <http://www.dm.com.br/economia/2015/05/comercio-espera-


faturar-mais-no-mes-dos-namorados-revela-presidente-da-fecomercio.html>
(Adaptado. Acesso em: 28 ago. 2015.)

Se este grfico representa uma funo f que mostra o valor da


ICF em funo do tempo, de janeiro a maio, ento seu conjunto
imagem

a) Im{ f } = [107,1 , 118].


b) Im{ f } = [jan/15, mai/15].
c) Im{ f } = {107,1 , 109,3 , 109,4 , 117,6 , 118}.
d) Im{ f } = {jan/15, fev/15, mar/15, abr/15, mai/15}.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 29


QUESTO 25

Na figura a seguir, o segmento AC representa uma parede cuja


altura 2,9 m. A medida do segmento AB 1,3 m o segmento CD
representa o beiral da casa. Os raios de sol r1 e r2 passam ao mesmo
tempo pela casa e pelo prdio, respectivamente.

Se r1 paralelo com r2, ento, o comprimento do beiral, em metros,

a) 0,60.

b) 0,65.

c) 0,70.

d) 0,75.

30 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 26

Considere os conjuntos X e Y definidos por

X = {xIN / x mltiplo de 3} e Y = {yZ / y divisor de 84}.

Sobre o conjunto A = XY, correto afirmar que

a) se nA ento (-n)A.
b) o conjunto A possui 4 elementos.
c) o menor elemento do conjunto A o zero.
d) o maior elemento do conjunto A divisvel por 7.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 31


QUESTO 27

Uma pipa, cuja figura mostrada a seguir, foi construda no formato


do quadriltero ABCD, sendo AB = BC e AD = CD. A vareta BD da
pipa intercepta a vareta AC em seu ponto mdio E, formando um
ngulo reto. Na construo dessa pipa, as medidas de BC e BE
usadas so, respectivamente, 25 cm e 20 cm, e a medida de AC
2
equivale a da medida de BD.
5

Nessas condies, a medida de DE, em cm, igual a

a) 25.
b) 40.
c) 55.

d) 70.

32 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 28

Na figura abaixo, esto representados os grficos de duas funes


reais, f e g, com domnios reais. Para cada x IR, a funo h
definida por h(x) = f(x).g(x)

Nessas condies, o valor de h(5) igual a

a) 0.

b) 4.

c) 10.

d) 25.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 33


QUESTO 29

Na figura abaixo, o tringulo AGH issceles de base AH e tem


rea igual a L . O quadriltero ACEH um retngulo.
2

2L
A B C

G D L

H E
F

Se D ponto mdio de CE , ento a rea do quadriltero BDFG,


hachurado igual a

a) L .
2

b) 2L .
2

c) 3L .
2

d) 32L .
2

16

34 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 30

Os valores de x e y IR* que satisfazem ao sistema

{
2 2= 8
x y xy
, so tais que
1 +1 = 1
x y 2xy

a) x + y = 2 .

b) x + y = 0.

c) x y = 2.

d) x y = 4.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 35


CINCIAS

Onde for necessrio, utilize o seguinte valor para a


acelerao da gravidade:

g = 10 m/s2

QUESTO 31

O grfico a seguir descreve a velocidade de um carro durante um


trajeto retilneo.

v(m/s)

30

0 20 40 50 t(s)

Com relao ao movimento, pode-se afirmar que o carro

a) desacelera no intervalo entre 40 e 50 s.

b) est parado no intervalo entre 20 e 40 s.

c) inverte o movimento no intervalo entre 40 e 50 s.

d) move-se com velocidade constante no intervalo entre 0 e 20 s.

36 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 32

Dois blocos A e B de mesmas dimenses e materiais diferentes so


pendurados no teto por fios de mesmo comprimento e mergulha-
dos em uma cuba cheia de gua, conforme a figura abaixo. Cor-
tando-se os fios, observa-se que A permanece na mesma posio
dentro da gua, enquanto B vai para o fundo.

A B

Com relao a esse fato, pode-se afirmar que a densidade do bloco

a) B menor que a de A.

b) A menor que a de B.

c) A menor que a da gua.

d) B menor que a da gua.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 37


QUESTO 33

Para verificar se uma pessoa est febril, pode-se usar um termme-


tro clnico de uso domstico que consiste em um lquido como o
mercrio colocado dentro de um tubo de vidro graduado, fechado
em uma das extremidades e com uma escala indicando os valores
de temperatura. Em seguida, coloca-se o termmetro debaixo da
axila e aguardam-se alguns minutos para fazer a leitura.

As afirmativas a seguir referem-se ao funcionamento do termme-


tro.

I- A temperatura marcada no termmetro coincidir com a tempe-


ratura de ebulio do mercrio do dispositivo.

II- A temperatura marcada na escala do termmetro est relacio-


nada com a dilatao trmica do mercrio.

III- O tempo de espera citado acima refere-se ao tempo necessrio


para que se atinja o equilbrio trmico entre o paciente e o ter-
mmetro.

IV- Se a substncia do mesmo termmetro for trocada por lcool, a


temperatura indicada ser a mesma.

As afirmativas corretas so

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) III e IV.

38 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 34

Analise as afirmaes a seguir e assinale (V) para as verdadeiras ou


(F) para as falsas.

( ) Ao segurar um corrimo de madeira e outro de metal, ambos


mesma temperatura, tem-se a sensao de que a madeira est
mais quente porque ela conduz melhor o calor.

( ) Uma geladeira funcionando dentro de uma cozinha, sempre


causar o aquecimento do ambiente.

( ) Considere dois materiais diferentes, de mesma massa e mes-


ma temperatura. Para que eles sejam aquecidos at atingirem
uma mesma temperatura final, a quantidade de calor necess-
ria ser a mesma.

( ) Considere dois materiais iguais, de volumes diferentes e mes-


ma temperatura. Para que eles sejam aquecidos at atingirem
uma mesma temperatura final, a quantidade de calor necess-
ria ser a mesma.

A sequncia correta encontrada

a) F, F, V, V.

b) V, V, F, F.

c) F, V, F, F.

d) V, F, F, V.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 39


QUESTO 35

Considere uma situao em que h um alinhamento perfeito entre


o Sol, a Terra e a Lua com o centro dos trs astros formando uma
linha reta. Nesse caso, possvel observar a partir __________, o
fenmeno chamado __________ quando __________ se encontra
entre __________ e __________.

A opo que contm os termos que completam corretamente as


lacunas acima a letra

a) da Lua, eclipse solar, a Lua, o Sol, a Terra.

b) da Terra, eclipse solar, a Terra, a Lua, o Sol.

c) da Terra, eclipse lunar, a Terra, a Lua, o Sol.

d) da Lua, eclipse terrestre, a Terra, o Sol, a Lua.

QUESTO 36

Em uma residncia, h um refrigerador que funciona continua-


mente e cuja potncia de operao de 5200 W. O nmero de
lmpadas de 40 W que devem ficar ligadas, durante 3 horas, para
que seu consumo de energia seja o mesmo do refrigerador, duran-
te um dia, dado por

a) 52.

b) 102.

c) 520.

d) 1040.

40 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


1 Tabela Peridica dos Elementos 18
1 2
H 2 13 14 15 16 17 He
1,008 4,0
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
6,94 9,01 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Al Si P S Cl Ar
23,0 24,3 27,0 28,1 31,0 32,0 35,5 39,9
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,1 40,1 44,9 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 78,9 79,9 83,8

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
fins didticos, desde que citada a fonte.

Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,5 87,6 88,9 91,2 92,5 95,9 98,9 101,1 102,9 106,4 107,9 112,4 114,8 118,7 121,8 127,6 126,9 131,3
55 56 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
132,9 137,3 138,9 178,5 180,9 183,8 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0 200, 6 204,4 207, 2 209, 0 210, 0 (210) (222)
87 88 89 104 105 106 107 108 109 110 111 112
Fr Ra Ac Rf Db Sg Bh Hs Mt Uun Uuu Uub

Processo Seletivo Ensino Superior CEFET-MG | 1 Semestre 2014


(223) (226) (227)

Nmero Srie dos Lantandios


Atmico 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Smbolo 140,1 140,9 144,2 (147) 150,4 152,0 157,3 159,0 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
Massa Srie dos Actindios
Atmica 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
( ) = N de massa do istopo Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
mais estvel 232,0 (231) 238,0 (237) (242) (243) (247) (247) (251) (254) (253) (256) (253) (257)

29
permitida a reproduo parcial ou total deste Caderno de Provas apenas para

41
QUESTO 37

Imagine que um tubo de ensaio preenchido com um gs tenha


uma de suas extremidades conectada a um balo de borracha
vazio que se expande aps o aquecimento do tubo. Alm disso,
considere que as molculas do gs so representadas por esferas
pretas, evidenciadas abaixo:

A figura que esquematiza o comportamento das molculas do gs


aps o aquecimento

a)

42 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


b)

c)

d)

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 43


QUESTO 38

Observe os dois grficos de variao da temperatura ao longo do


tempo, disponibilizados abaixo:

140
120
Temperatura (0C)

100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50
Tempo (s)

100
Temperatura (0C)

80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

Um dos grficos corresponde ao perfil de uma substncia pura e o


outro, ao perfil de uma mistura.

O perodo de tempo que a substncia pura permanece totalmente


lquida e a temperatura de ebulio da mistura, respectivamente,
so

a) 5s e 10C.
b) 5s e 100C.
c) 10s e 50C.

d) 10s e 60C.

44 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 39

Observe a equao qumica a seguir:

C2H4 + H2 C2H6
(28 g) (2 g) (30g)

A comparao entre as massas do produto e dos reagentes relacio-


na-se Lei de

a) Bohr.

b) Dalton.

c) Lavoisier.

d) Rutherford.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 45


QUESTO 40

Sobre as propriedades do on sulfeto ( 32


16
S2-) , marque (V) para ver-
dadeiro ou (F) para falso.

( ) Contm 14 eltrons.

( ) Contm 16 nutrons.

( ) Apresenta massa atmica igual a 30.

( ) Apresenta nmero atmico igual a 18.

A sequncia correta :

a) F, V, F, F.

b) F, F, V, F.

c) F, F, V, V.

d) V, V, F, F.

46 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 41

Utilizando-se a Tabela Peridica dos Elementos, possvel identificar


determinadas substncias encontradas na natureza.

Considere uma substncia com as seguintes caractersticas:

I- Simples

II- Diatmica

III- Presente na atmosfera

IV- Constituda por tomos da coluna ou famlia VI A (calcognios)

Essa substncia corresponde ao gs

a) CO2.

b) N2.

c) O3.

d) O2.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 47


QUESTO 42

O cido sulfrico um importante produto industrial utilizado na


fabricao de fertilizantes, no processamento de minrios, entre
outras aplicaes. A sua composio pode ser representada de di-
ferentes formas, entre elas o modelo a seguir:

A frmula qumica que representa a composio dessa substncia

a) H2SO3.

b) H2SO4.

c) Na2SO3.

d) Na2SO4.

48 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 43

A maioria dos recifes de coral em climas temperados conse-


gue suportar temperaturas de at 29oC antes de branquea-
rem processo em que corais expelem as algas simbiticas
que vivem em seus tecidos, tornando-se vulnerveis a doen-
as e morte. Corais nos recifes do Golfo Prsico, no entanto,
tipicamente toleram temperaturas de at 36C durante o ve-
ro, j que possuem mecanismos genticos que os ajudam a
sobreviver a essas temperaturas extremas.

Disponvel em: <http://www2.uol.com.br>. (Adaptado). Acesso em: 08 set. 2015.

Um alerta de um evento global de branqueamento devido ao aque-


cimento das guas fez com que cientistas discutissem a reprodu-
o cruzada de corais do Golfo com aqueles de climas temperados,
uma vez que esse mtodo poderia

a) reverter o aquecimento das guas.

b) produzir descendentes termorresistentes.

c) substituir os corais de climas temperados.

d) transferir caractersticas entre um coral e outro.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 49


QUESTO 44

Depois de uma refeio, a circulao sangunea aumenta na


regio abdominal auxiliando no processo de digesto.Muita
gente pensa que o banho de chuveiro frio aps comer muito
pode fazer mal, mas na verdade no bem assim! O banho
de chuveiro pode se tornar perigoso aps uma refeio caso
a gua esteja muito quente, uma vez que isso faz com que
parte desse sangue que irrigava a regio abdominal, seja des-
viado para a pele, retardando o tempo de digesto.

Disponvel em: < http://diariodebiologia.com>. (Adaptado). Acesso em: 08 set.


2015.

O desvio de sangue para a pele durante um banho quente tem por


finalidade

a) resfriar a gua do chuveiro.


b) provocar uma sensao de saciedade.
c) conduzir nutrientes para as clulas da pele.
d) promover a liberao de calor para o ambiente.

QUESTO 45

Na Alemanha, foi inventado um tijolo ecolgico que absorve CO2


para ser utilizado em pisos de estacionamentos a fim de reduzir a
poluio. Os organismos que realizam processo similar, garantindo
sua sobrevivncia, so as(os)

a) fungos.
b) plantas.
c) animais.
d) bactrias.

50 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 46

Analise a imagem a seguir.

Disponvel em: <http://www.classe.es>. (Adaptado). Acesso em: 12 set. 2015.

Nesse rgo das angiospermas, a estrutura reprodutiva feminina


corresponde (ao)

a) ptala.

b) spala.

c) carpelo.

d) estame.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 51


QUESTO 47

Os mamferos aquticos marinhos podem ficar submersos


por muito tempo, devido a vrias adaptaes do sistema
respiratrio e circulatrio. A baleia cachalote, por exemplo,
pode ficar submersa por mais de uma hora. Quando o ani-
mal est na superfcie, o ar entra pelo orifcio respiratrio,
e, assim que mergulha, o orifcio fechado, evitando que o
animal se afogue. Algumas espcies conseguem aproveitar
quase todo o ar inalado e nos cetceos (baleias e golfinhos) o
sangue mais escuro que o sangue humano.

Disponvel em: <noticias.uol.com.br>. (Adaptado). Acesso em: 08 set. 2015.

O aproveitamento citado s possvel devido

a) abundncia de hemoglobina.

b) presena de bexiga natatria.

c) aos batimentos cardacos acelerados.

d) ao excesso de oxignio ao nvel do mar.

52 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


QUESTO 48

Os chips de computador so fabricados em salas ultralimpas


com tecnologia de ponta, onde a qualidade do ar rigida-
mente controlada. No Japo, devido queda neste merca-
do, algumas empresas pararam de fabricar esses produtos e
resolveram produzir verduras. O cultivo de verduras nessas
salas dispensa o uso de agrotxicos e uma alface, depois de
colhida, dura at trs semanas, bem mais do que a alface
comum. Alm disso, os vegetais dessas salas possuem menos
potssio e um sabor mais adocicado.

Rodrigues, A. C. Disponvel em: <http://super.abril.com.br>. (Adaptado). Acesso


em: 31 jul. 2015.

A conservao do alimento mencionada ocorre devido

a) diminuio do potssio no vegetal.

b) eliminao dos agrotxicos do processo.

c) concentrao elevada de acar na planta.

d) reduo dos micro-organismos deterioradores.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 53


GEOGRAFIA

Questo 49

Leia o fragmento e observe a imagem a seguir.

Um acordo entre Minas Gerais e Esprito Santo vai dar um


novo traado linha que divide os dois estados. Os mapas
usados por mineiros e capixabas apresentavam diferenas em
relao ao territrio em oito pontos da divisa. Para sanar as
inconsistncias, foi realizada uma reunio entre tcnicos do
Instituto de Geoinformao e Tecnologia (IGETEC), de Minas,
e do Instituto de Defesa Agropecuria e Florestal do Esprito
Santo (IDAF), no final de junho. O resultado foi a definio
de novos limites para sete municpios. Com as alteraes li-
mtrofes, Minas perder cerca de 20 quilmetros quadrados.
As mudanas devem comear a valer oficialmente no incio
de outubro.

Disponvel em:<http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/08/01/interna_
nacional,674243/divisa-entre-minas-e-espirito-santo-tera-novo-tracado.shtml.>
Acesso em: 05 ago. 2015.

54 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


MINAS Ganha
3,93 Km2

MINAS PERDE Manuteno da


divisa adotada
33,2 Km2 pelo ES
MINAS Ganha
4,11 Km2

rea de 5,41 km2 MINAS Ganha MINAS Ganha


ainda indefinida 1,9 Km2 1,27 Km2

A redefinio dos limites entre os municpios representados ter


como consequncia a(o)

a) redirecionamento de solicitaes de servios pblicos.

b) mudana da naturalidade dos habitantes locais.

c) alterao no fuso horrio em algumas reas.

d) reduo no permetro de Parques Nacionais.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 55


Questo 50

Leia o fragmento a seguir:

A crescente globalizao econmica e essa aparente direo


rumo a um mundo economicamente tripolar, no impedem
que se manifestem tambm n outros indicadores represen-
tativos mais de desordem [do que ordem]

HAESBAERT & PORTO-GONALVES. A nova desordem mundial. So Paulo: UNESP,


2006. p.46.

No contexto da (des)ordem gerada pela globalizao econmica,


INCORRETO afirmar que ela est expressa no(a)

a) Grcia, com sua elevada dvida externa.

b) Brasil, com as flutuaes nas bolsas de valores.

c) Venezuela, com a crise de desabastecimento atual.

d) China, com a valorizao crescente da moeda frente ao dlar.

56 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Questo 51

A partir da distribuio geogrfica dos principais desertos do pla-


neta, afirma-se que eles:

I- Apresentam biodiversidade fitogeogrfica reduzida.

II- So influenciados diretamente pelos efeitos da longitude.

III- Caracterizam-se por apresentarem baixas amplitudes trmicas.

IV- Esto associados dinmica de circulao atmosfrica.

Esto corretas apenas as afirmativas

a) I e III

b) I e IV.

c) II e III.

d) II e IV.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 57


Questo 52

Analise o grfico a seguir:

Fonte: FERREIRA, Graa M. L. Atlas geogrfico: espao mundial. So Paulo: Moder-


na, 2013. p. 36 (adaptado)

A partir da anlise dos dados do grfico, afirma-se que:

I- O Brasil, apesar de possuir um baixo ndice de Desenvolvimento


Humano, possui um nvel de desigualdade social similar ao dos
pases desenvolvidos.

II- A posio dos pases emergentes no grfico confirma a hetero-


geneidade socioeconmica desse grupo.

III- O conjunto de pases representados na parte superior do grfico


apresenta melhores ndices sociais.

58 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


IV- Para a definio do desenvolvimento social dos pases, neces-
srio avaliar a relao inversa dos ndices representados.

Esto corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) III e IV.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 59


Questo 53

Analise o modelo de rede geogrfica:

DICKEN, P. Mudana global: mapeando as novas fronteiras da economia mundial.


Porto Alegre: Bookman 2010.

Considerando-se hipoteticamente o Brasil como uma ilha de rela-


tiva prosperidade e oportunidade econmica, e com o potencial
de atrair investimento estrangeiros diretos, afirma-se que:

I- As indstrias filiais instaladas controlam e coordenam as redes


de produo global.
II- As empresas instaladas retornam parte significativa dos lucros
para os pontos de mecanismos regionais.
III- As corporaes transnacionais regulamentam o desenvolvimen-
to da cincia e tecnologia local.
IV- As fbricas estrangeiras so atradas pelos incentivos fiscais ofe-
recidos para alocar capital produtivo.

60 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Esto corretas apenas as afirmativas

a) I e III.

b) I e IV.

c) II e III.

d) II e IV.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 61


Questo 54

Observe a imagem a seguir.

Disponvel em : <http://i1.trekearth.com/photos/17840>. Acesso em: 08 set.


2015.

A paisagem mostrada na imagem pertence a uma regio brasileira


caracterizada pela presena de clima

a) subtropical com predomnio de solos maduros.

b) semirido com intensa chegada de frentes frias.

c) equatorial com expressiva biodiversidade faunstica.

d) tropical mido com elevada amplitude trmica anual.

62 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


HISTRIA

Questo 55

A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a huma-


nidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente,
como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra mui-
to peculiar. A Guerra Fria entre EUA e URSS que dominou
o cenrio internacional na segunda metade do Breve Sculo
XX foi sem dvida um desses perodos. Geraes inteiras se
criaram sombra de batalhas nucleares globais que, acredi-
tava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento,
e devastar a humanidade. No aconteceu, mas por cerca de
quarenta anos pareceu uma possibilidade diria.

Adaptado de: HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve sculo XX 1914-1991.


So Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.224.

Sobre esse contexto histrico, pode-se afirmar que

a) a corrida armamentista produziu a possibilidade de o mundo


autodestruir-se algumas vezes.

b) a Guerra Fria evitou as guerras regionais, pois impedia o embate


aberto e o uso armas nucleares.

c) os testes nucleares geraram a sensao de que tais armas dificil-


mente seriam usadas em uma guerra efetiva.

d) as duas superpotncias dividiram o mundo em reas de influn-


cia que permaneceram intocveis durante o perodo.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 63


Questo 56

No quadro geral de emergncia de regimes totalitrios e au-


toritrios, tanto na Europa do Leste como na Europa ociden-
tal, possvel apontar alguns regimes com direta influncia
na organizao do Estado Novo e na construo de sua ide-
ologia. Chovendo no molhado, lembro, por exemplo, que a
moldura sindical do Estado Novo teve forte influncia da Car-
ta del Lavoro, vigente na Itlia de Mussolini, e que as tcnicas
de propaganda estado-novistas foram muito influenciadas
pelo exemplo nazifascista.

Adaptado de: FAUSTO, Boris. O Estado Novo no contexto internacional. In PAN-


DOLFI, Dulce Chaves; FUNDAO GETULIO VARGAS. Repensando o Estado Novo.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999, p. 18.

Tendo em vista a citao pode-se afirmar que

a) a soluo brasileira para a crise econmica que se espalhou pelo


mundo ao longo dos anos de 1930 foi pioneira.

b) o projeto estado-novista buscava a modernizao do pas se-


guindo modelos importados, como garantia aos direitos polti-
cos e civis.

c) a poltica trabalhista do perodo reforava o antagonismo entre


trabalhadores e empresrios, prtica influenciada pelo governo
italiano.

d) o limite do liberalismo ficou evidente a partir de 1929, o que


gerou um projeto que primava pelo autoritarismo poltico e pela
interveno do Estado na economia.

64 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Questo 57

Observe a charge:

Charge de Anlbal Bendati publicada originalmente no Jornal Kronika na dcada


de 1980.
Disponvel em: <http://grafar.blogspot.com.br/2009/08/tributo-anibal-benda-
ti-1931-2009.html> Acesso em: 23 set. 2015.

A charge representa um contexto marcado pelo(a)

a) intensificao da represso aps a criao do Ato Institucional


n 5.

b) avano das lutas pela redemocratizao do Brasil no final do


regime militar.

c) crescimento do apoio ao regime presidencialista durante o go-


verno Joo Goulart.

d) ampliao da oposio ao presidente Collor ao longo do seu


processo de impeachment.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 65


Questo 58

Aps a Independncia, o governo brasileiro encontrava-se


em uma situao complicada. Afora vozes isoladas, no ape-
nas os grandes proprietrios e traficantes, como toda a po-
pulao livre, estavam convencidos de que o fim do trfico de
escravos, a curto prazo, provocaria um colapso na sociedade
brasileira. No entanto, a Inglaterra, pas de quem dependia,
pressionava cada vez mais em sentido contrrio. Apesar da
dependncia brasileira, a extino do trfico de escravos foi
um longo processo de desavenas e acordos entre Brasil e
Inglaterra.

FAUSTO, Boris. Histria do Brasil. So Paulo: EDUSP, 2007, p. 192.

Dentre os fatores que contriburam para a extino do trfico de


escravos, INCORRETO afirmar que

a) a Lei Eusbio de Queiros, de setembro de 1850, reconhecia que


o trfico equivalia pirataria.

b) o endividamento dos fazendeiros forou a hipoteca de suas ter-


ras como pagamento aos traficantes.

c) a Lei de Terras, aprovada em 1850, estipulava que os imigrantes


no poderiam se tornar proprietrios fundirios.

d) a diminuio do trfico transatlntico resultou no deslocamento


de escravos da regio mineradora para suprir as necessidades de
cativos na lavoura aucareira.

66 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Questo 59

As mudanas econmicas e polticas ocorridas na Europa explica-


riam a formao de imprios coloniais no final do sculo XIX. As
transformaes advindas da crise de 1873 (concentrao de capital,
monoplios e imperialismo) e os nacionalismos, explicariam a pre-
sena das potncias europeias nos continentes africano e asitico.

Dentre os resultados da presena europeia nos dois continentes,


ocorreu a

a) manuteno de estruturas tradicionais nas colnias, cujo artesa-


nato secular foi incentivado e muitas vezes aperfeioado.

b) efetivao dos direitos sociais e civis para as populaes tra-


dicionais em funo do desenvolvimento industrial nos pases
dominados.

c) aceitao passiva da populao nativa das novas tcnicas e co-


nhecimentos que permitiram a melhoria das condies de vida
nas colnias.

d) destruio, em pases africanos, de estruturas tradicionais como


a propriedade coletiva do solo, bem como a imposio de traba-
lhos forados e o pagamento de impostos.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 67


Questo 60

O perodo entreguerras (1918-1939) foi marcado pela radicaliza-


o poltica. Naquele contexto, para vrios pases, a ditadura pare-
cia a soluo para uma nao forte, prspera e livre de agitaes
sociais. Para outros, a democracia liberal era o caminho a seguir.

Dentre os eventos ocorridos no perodo, INCORRETO afirmar que

a) na Itlia, a crise econmica e social foi solucionada pelo fortale-


cimento das instituies democrticas, que viabilizaram o cres-
cimento industrial.

b) a Espanha foi assolada pela guerra civil marcada pelo confronto


entre o governo da repblica e os setores conservadores, lidera-
dos pelo general Franco.

c) na Inglaterra, do ponto de vista social, os problemas econmi-


cos geraram oposies ao sistema poltico vigente, mas a demo-
cracia liberal foi mantida.

d) em Portugal, o governo de Salazar rejeitava o liberalismo, o so-


cialismo e a democracia, apoiando-se no nacionalismo, no cato-
licismo e nas grandes corporaes.

68 Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016


Centro Federal de Educao Tecnolgica de Minas Gerais
Processo Seletivo | 1 semestre 2016
Educao Profissional Tcnica Integrada de Nvel Mdio

Quadro de Respostas
(rascunho)

Portugus Matemtica Cincias Geografia

01. A B C D 16. A B C D 31. A B C D 49. A B C D

02. A B C D 17. A B C D 32. A B C D 50. A B C D

03. A B C D 18. A B C D 33. A B C D 51. A B C D

04. A B C D 19. A B C D 34. A B C D 52. A B C D

05. A B C D 20. A B C D 35. A B C D 53. A B C D

06. A B C D 21. A B C D 36. A B C D 54. A B C D

07. A B C D 22. A B C D 37. A B C D

08. A B C D 23. A B C D 38. A B C D Histria


09. A B C D 24. A B C D 39. A B C D

10. A B C D 25. A B C D 40. A B C D 55. A B C D

11. A B C D 26. A B C D 41. A B C D 56. A B C D

12. A B C D 27. A B C D 42. A B C D 57. A B C D

13. A B C D 28. A B C D 43. A B C D 58. A B C D

14. A B C D 29. A B C D 44. A B C D 59. A B C D


15. A B C D 30. A B C D 45. A B C D 60. A B C D

46. A B C D

47. A B C D

48. A B C D

- Tanto as questes quanto o gabarito das provas sero disponibilizados na


Internet, no dia 22 de novembro de 2015, a partir das 20 horas.

- O resultado oficial ser publicado no dia 04 de dezembro de 2015, a partir das


17 horas, no endereo eletrnico da Copeve: www.copeve.cefetmg.br

- As informaes sobre matrcula devem ser consultadas no Edital.

- O candidato que sair com o Caderno de Provas e/ou com a Folha de Respostas
do local de aplicao de provas ser automaticamente eliminado do Processo
Seletivo.

Integrado | CEFET-MG | 1 semestre 2016 71

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