GuiaMetalomecanica Marilina
GuiaMetalomecanica Marilina
GuiaMetalomecanica Marilina
ndice
0. Introduo
1. Ambientes de corrosividade
2. Tipos de superfcies metlicas
3. Preparao da superfcie
4. Condies durante a aplicao
5. Definies e conceitos teis
6. Esquemas de pintura
Edio: maro2014 2
Guia de Pintura Metalomecnica
0. INTRODUO
Este guia de pintura tem como objetivo principal, fornecer meios para ajudar os nossos clientes na escolha do melhor esquema
de pintura para a proteo de materiais contra a corroso.
Quaisquer, equipamento, estrutura, construo ou instalao metlica, independentemente do local onde se encontram esto
mais ou menos expostas corroso e necessitam, por isso, de uma proteo adequada que as preserve durante toda a sua vida
til.
A diversidade dos ambientes a que podem estar submetidas estas estruturas metlicas, obrigou ao desenvolvimento de pin-
turas capazes de as proteger, com xito, mesmo nas condies mais severas.
Selecionar o esquema de pintura correcto, quer do ponto de vista tcnico, quer econmico, para a proteo anticorrosiva de
estruturas metlicas, requer que sejam avaliados e tidos em considerao um conjunto de requisitos que vamos abordar nos
diferentes itens deste guia.
Este guia fornece informaes importantes sobre o comportamento das tintas, critrios de seleo dos produtos e nveis de
exigncia na preparao das superfcies. Foi elaborado de acordo com a Norma Internacional ISO 12944 Tintas e Vernizes
Proteo anticorrosiva de estruturas de ao por esquemas de pintura.
As informaes constantes deste guia so esquemas de pintura de acordo com o nosso melhor conhecimento e no dispensam
uma consulta cuidada das normas aplicadas.
3 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
1. AMBIENTES DE CORROSIVIDADE
Ao selecionar um esquema de pintura fundamental conhecer corretamente as condies a que as estruturas, equipamentos,
instalaes vo estar sujeitas quando concludas, isto , o ambiente de corrosividade a que esto sujeitas e para tal necessrio
avaliar os seguintes factores.
Exposio qumica:
- Presena de radiao UV (interior ou exterior)
- Humidade e temperatura de servio e gradientes trmicos
- Solicitao mecnica (impacto, abraso, etc)
Estruturas enterradas necessrio conhecer tambm:
- Humidade e ph do terreno
- Exposio biolgica a bactrias e microorganismos
- Caractersticas e arejamento do solo (presena de oxignio)
Estruturas Imersas:
- Tipo e composio qumica da gua.
A corrosividade do meio ambiente vai determinar o tipo de tinta a utilizar, a espessura total do esquema de pintura, a pre-
parao da superfcie exigida e os intervalos de repintura.
Edio: maro2014 4
Guia de Pintura Metalomecnica
No quadro que se segue apresentamos as categorias de corrosividade atmosfrica e exemplos de ambientes tpicos.
C5 - I Muito Alta Indus- reas industrias com humidade Edifcios e reas com condensao quase
trial elevada e atmosfera agressiva. permanente e alta poluio.
C5 - M Muito Alta Marti- reas costeiras e zonas com alta salini- Edifcios e reas com condensao quase
ma dade. permanente e alta poluio.
A norma ISO 12944 estabelece 3 categorias de corrosividade para estruturas imersas ou enterradas:
Im1 - gua doce
Im2 - gua do mar ou salobra
Im3 - Solo
5 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
Para definir qual o esquema de pintura adequado, necessrio conhecer os materiais de construo que vo ser utilizados.
Ao Ao metalizado Ao inoxidvel
Ao galvanizado Alumnio
Edio: maro2014 6
Guia de Pintura Metalomecnica
A metalizao consiste na deposio a quente de zinco visando a fuso do mesmo com o substrato. A principal vantagem da
metalizao a quente a integridade estrutural e a aderncia entre camadas.
3. PREPARAO DE SUPERFCIE
3.1 Superfcies de ao
As superfcies de ao podem encontrar-se cobertas em maior ou menor escala, por ferrugem, calamina e outros contaminantes
poeiras, gorduras, sais solveis, resduos, etc.
As condies iniciais em que se encontram essas superfcies esto definidas na Norma ISO 8505-1- Preparao de superfcies de
ao antes da aplicao de tintas e produtos similares - avaliao visual da limpeza de superfcies.
Esta norma identifica quatro tipos de condies iniciais para o ao : A, B, C, D
A - Superfcie de ao coberta com calamina aderente mas pouca ou nenhuma ferrugem.
B - Superfcie de ao da qual comeou a soltar-se calamina e com presena de ferrugem.
C - Superfcie de ao com corroso generalizada e a camada de calamina j se soltou na totalidade.
D - Superfcie de ao com corroso generalizada e com pontos profundos de corroso (picadas visveis a olho nu).
Superfcie de ao extensamente coberta com calamina ade- Superfcie de ao com calamina a soltar-se e com presena
rente mas pouca ou nenhuma ferrugem. de ferrugem.
Grau C (grau de corroso) Grau D (grau de corroso)
Superfcie de ao com corroso generalizada e sem calamina. Superfcie de ao com corroso generalizada e com pontos
profundos de corroso(picadas).
7 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
A preparao da superfcie constitui uma etapa importantssima na execuo da pintura e est diretamente ligada ao seu bom
desempenho.
A preparao da superfcie realizada com dois objetivos principais:
1- Limpeza superficial: remoo da superfcie de materiais que possam impedir o contato directo da tinta com o ao, tais como
p, gorduras, leos, combustveis, ferrugem, restos de tintas, etc.
2 - Ancoragem mecnica: o aumento da rugosidade superficial proporciona um aumento da superfcie de contato entre o metal
e a tinta, contribuindo, desse modo, para o aumento da aderncia entre camadas.
Quando analisada a olho nu, a superfcie deve mostrar-se livre de leos, gorduras e sujidade, assim como de calamina, ferrugem,
tintas e matrias estranhas.
Sa3 - Decapagem por projeo de abrasivos at o ao estar visualmente limpo e apresentar uma cor metlica uniforme.
Sa2 - Decapagem muito cuidada por projeo de abrasivos. Quaisquer vestgios de contaminao tero o aspeto de leves
manchas na forma de pontos ou faixa.
Sa2 - Decapagem cuidada por projeo de abrasivos. Qualquer contaminao residual dever estar bem aderente.
Sa1 - Decapagem ligeira por projeo de abrasivos.
Nota: A calamina, a ferrugem e as tintas consideram-se bem aderentes quando no se levantam facilmente com uma esptula
romba.
Grau A (grau de corroso) Grau B (grau de corroso)
A Sa 2 1/2 B Sa 2 1/2
Jato ao metal
quase branco
A Sa 3 B Sa 3
Jato ao metal
branco
Graus de preparao primria de superfcies obtidos com decapagem por projeo de abrasivos.
Edio: maro2014 8
Guia de Pintura Metalomecnica
B St 2 B St 3
mecnica
Limpeza
Limpeza
manual
A preparao da superfcie tambm pode ser obtida por decapagem com jato de gua a alta presso, sendo a classificao mais
comum a Norma ISO 8504-4 preparao de superfcies de ao antes da aplicao de tintas ou produtos similares - mtodos de
preparao de superfcie, que distingue trs nveis de limpeza Wa1,Wa2 e Wa2.
No caso do ao galvanizado, alumnio ou ao inoxidvel aconselha-se a limpeza das superfcies com gua doce e detergente e
de seguida enxaguadas com gua doce sob presso. Para obter uma melhor aderncia do esquema de pintura, recomenda-se
tratamento mecnico com escovas especiais ou decapagem por jato abrasivo mineral.
A maioria dos esquemas de pintura exigem um substrato com superfcie rugosa para obteno da aderncia adequada. A
rugosidade definida como as irregularidades na textura da superfcie pela decapagem com abrasivo. A seleo do abrasivo
deve ser feita de forma a garantir um perfil de rugosidade mdio entre 25m e 50 m, ou no mximo 1/3 da espessura total do
esquema de pintura.
Os perfis de rugosidade podem ser caracterizados como esfricos ou angulares. A granalha de ao esfrica produz um perfil
esfrico, enquanto a granalha de ao angular, desde que no desgastada, produz um perfil angular. O perfil mais usual o perfil
angular.
9 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
Na aplicao de tintas anticorrosivas de vital importncia seguirmos alguns parmetros para obtermos um filme de tinta com
qualidade assegurada.
- No deve ser feita nenhuma aplicao de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5 C, exceto quando se tratar de
uma tinta cujo mecanismo de formao de pelcula seja por evaporao do solvente. Tais tintas podem ser aplicadas desde que
a temperatura ambiente seja igual ou superior a 2 C.
- Nenhuma tinta deve ser aplicada, se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair at 0 C, antes da tinta
ter secado.
- No deve ser aplicada tinta em superfcies metlicas cuja temperatura no esteja no mnimo 3 C acima do ponto de orvalho.
- Ponto de orvalho a temperatura na qual a humidade presente no ar, na forma de vapor de gua, se condensa, pas-
sando para o estado lquido.
- No deve ser feita nenhuma aplicao de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou quando a humidade relativa for superior a 85
%, nem quando haja expectativa deste valor de humidade ser alcanado.
Ao especificar um sistema de pintura, para obras novas ou no caso de repintura, importante que as tintas a serem especifica-
das no sistema sejam compatveis. muito comum, principalmente em casos de repintura, ocorrerem problemas de incompati-
bilidade da tinta aplicada com a anterior j existente.
Os problemas mais comuns so enrugamento, falta de aderncia, sangramento, levantamento da tinta anterior e outros. Na
tabela seguinte sero apresentadas algumas tintas de acabamento e a sua compatibilidade com primrios e intermdios.
Edio: maro2014 10
Guia de Pintura Metalomecnica
Acrlicos Acrilico 2k C C C C
AT Zinco I C C C C
Zinco 17421 LC C C C C
EP 15-20 LC C C C C
Zinpoxi LC C C C C
Epoxi Epoximar LC C C C C
Ox. Ferro Micaceo I C C C C
Shop Primer 2 k I C C C C
Epoxi Alumnio I C C C C
Epoxi Intermdio I C C C C
Wash Primer C C C C C
Wash-primer
Shop Primer C C C C C
A homogeneizao da tinta muito importante para que todos os seus componentes fiquem uniformes e em condies de
aplicao. No caso de tintas base de pigmentao com alumnio, a homogeneizao tem que ser feita com cuidado, em ve-
locidade baixa para que a tinta no fique com uma aparncia mais escura (chumbada). No devem ser usadas tintas cujo tempo
de vida til tenha sido ultrapassado.
11 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
desta forma que ocorram problemas na aplicao e pintura, tais como: perda de brilho, incompatibilidade, atraso na secagem,
fervilhado, casca de laranja e escorridos.
Principais defeitos por utilizao de diluente incorrecto:
Uso de diluente com solvente muito voltil:
a) Problema de bolhas ou fervidos;
b) Casca de laranja, pois o filme superficial da tinta ir secar muito rpido, no havendo tempo suficiente para um boa lacagem;
c) Over spray ou pulverizao a seco, a tinta perde o solvente de diluio durante a sua pulverizao fazendo com que a tinta
chegue seca pea (como p), baixando o brilho em alguns locais da pea.
Uso de diluente com solvente pouco voltil:
a) Demora na secagem;
b) Escorrimento em superfcies verticais.
O aplicador de pintura encontra sua disposio vrios mtodos de aplicao. A escolha do processo adequado influencia no
s a qualidade da pintura como a quantidade de tinta gasta.
Os mtodos de aplicao mais utilizados podem ser divididos em trs grupos: aplicao manual (trincha, rolo), aplicao pis-
tola (convencional, airless, mista, electrosttica) e aplicao por mergulho (imerso simples, electrodeposio).
A escolha do mtodo depende do tipo de revestimento a ser aplicado, da existncia de reas adjacentes que possam ser dani-
ficadas e do grau de habilidade e experincia do aplicador. Qualquer que seja o mtodo utilizado o equipamento deve ser
sempre de qualidade e deve ser mantido em boas condies.
As espessuras das camadas de tinta podem ser medidas quando a tinta ainda se encontra hmida, com um pente, e depois de
seca, com um medidor electrnico, como se observa nas figuras.
Edio: maro2014 12
Guia de Pintura Metalomecnica
A medida da espessura hmida da camada de tinta aplicada feita imediatamente aps a aplicao, com um pente de ao ino-
xidvel que tem dois dentes com o mesmo comprimento e outros com comprimentos variveis, em forma de escada.
Este controlo tem como base o teor de slidos por volume da tinta e a espessura seca desejada. um mtodo de controlo eficaz,
pois evita o desperdcio de tinta ou uma possvel insuficincia de tinta na pelcula seca.
Na tecnologia dos revestimentos por pintura, existem diversos termos e conceitos que so muito teis. Abaixo indicam-se
alguns dos conceitos mais utilizados nos revestimentos por pintura que ser conveniente conhecer quando se lida com reves-
timentos por pintura.
Conjunto de tintas ou produtos similares a aplicar sobre o suporte segundo determinada ordem.
Conjunto de tintas aplicadas segundo um determinado esquema de pintura e que se destina a assegurar a proteo do suporte
e/ou conferir-lhe determinadas propriedades.
O valor constante nas informaes tcnicas de produtos obtido em condies laboratoriais, onde no so consideradas as
perdas.
O rendimento terico de uma tinta aplicada, numa dada espessura de filme seco, numa superfcie lisa, dado por:
VS (%) x 10
= m2/ litro
espessura de filme seco (m)
13 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
O consumo prtico calculado multiplicando o rendimento terico por um fator de consumo considerado relevante. Este valor
no indicado nas informaes tcnicas de produtos porque depende de diversas condies externas.
As tintas so compostas, de modo geral, por pigmentos dispersos numa resina particular, solubilizada numa mistura de sol-
ventes. As classificaes mais comuns das tintas so feitas pelo tipo de resina e/ou pigmento utilizado.
As tintas conhecidas como primrios, so usualmente classificadas de acordo com o principal pigmento anticorrosivo, enquan-
to as tintas intermdias e de acabamento so usualmente classificadas de acordo com a resina utilizada, como por exemplo,
epoxdicas, acrlicas, alqudicas, etc.
5.7.1Tipos de tintas mais importantes para a proteo do ao carbono, tendo como classificao o tipo de resina
Alqudicas: Conhecidas como esmaltes sintticos, so tintas monocomponentes de secagem ao ar. So utilizadas em interiores
secos e abrigados, ou em exteriores no poludos.
Epoxdicas: So tintas bicomponentes de secagem ao ar. A cura d-se pela reao qumica entre os dois componentes. O
componente A , de modo geral, base de resina epoxdica, e o B, o agente de cura, pode ser base de poliamida, poliamina.
So mais impermeveis e mais resistentes aos agentes qumicos do que as alqudicas. Resistem humidade, imerso em gua
doce ou salgada, lubrificantes, combustveis e diversos produtos qumicos. De modo geral, no so indicadas para a exposio
Edio: maro2014 14
Guia de Pintura Metalomecnica
intemprie (ao do sol e da chuva), pois descoloram e perdem o brilho (farinao), mantendo no entanto as suas resistncias
qumicas e mecnicas.
Poliuretnicas/Acrilicas: So tintas bicomponentes em que o componente A baseado em resina de polister ou resina acr-
lica, e, o B, o agente de cura, base de isocianato aliftico. Estas tintas so bastante resistentes ao ambiente exterior. Assim,
so indicadas para a pintura de acabamento em estruturas expostas ao tempo. So compatveis com primrios epoxdicos e
resistem por muitos anos com menor perda da cor e do brilho.
Acrlicas: So tintas monocomponentes base de resinas acrlicas, a sua secagem d-se somente por evaporao dos sol-
ventes. Possuem boa resistncia aos raios solares, so indicadas para acabamentos exteriores em ambientes moderadamente
agressivos.
Tintas de borracha clorada: As resinas de borracha clorada so obtidas a partir da clorao da borracha. As tintas fabricadas
com estas resinas so resistentes a cidos e lcalis. A secagem destas tintas d-se somente por evaporao do solvente, sendo,
portanto, sensveis aos seus solventes. So recomendadas para atmosferas medianamente agressivas.
5.7.2 Primrios
Os primrios so aplicados diretamente sobre a superfcie metlica limpa. A sua finalidade a de promover aderncia do es-
quema ao substrato, e contm, normalmente, pigmentos inibidores de corroso. So utilizados para a proteo dos aos es-
truturais, e so classificados de acordo com os pigmentos inibidores da sua composio. Como exemplos, temos os primrios
base de fosfato de zinco, de zinco metlico, de alumnio, xido ferro micaceo. Os primrios so formulados com altos teores
de pigmentos e, por isso, so acetinados ou foscos. Cada um destes pigmentos inibidores pode ser incorporado a uma certa
variedade de ligantes, gerando, por exemplo, primrios alqudicos base de fosfato de zinco, primrios epoxdicos base de
fosfato de zinco, etc.
5.7.3 Intermdios
Tintas intermdias usualmente no possuem as mesmas propriedades das tintas de fundo anticorrosivas, mas auxiliam na
proteo, fornecendo espessura ao sistema de pintura empregue (proteo por barreira). De modo geral, quanto mais espessa
a camada seca, maior a vida til do revestimento, assim, vrias demos podero ser aplicadas, at que se atinja a espessura
adequada.
Estas tintas e as de acabamento so, normalmente, classificadas de acordo com seus ligantes, como, por exemplo as epoxdicas,
vinlicas, poliuretnicas, etc.
15 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
As tintas de acabamento tm a funo de proteger o sistema contra o meio ambiente e tambm dar a cor e o brilho adequados.
Elas devem ser resistentes intemprie, a agentes qumicos e ter cores estveis. De um modo geral, so tintas brilhantes com
boa resistncia perda de cor e brilho.
As vrias camadas de pintura devem, naturalmente, ser compatveis entre si. Eles podem pertencer mesma famlia ou podem
ser muito diferentes. Uma precauo que sempre deve ser adotada a de todas as tintas do sistema devem preferencialmente
pertencer ao mesmo fabricante. Isso minimizar a possibilidade de ocorrncia de defeitos.
Um mesmo ao, pintado com diferentes tipos de tintas, pode apresentar comportamentos muito diferenciados quando expos-
tos ao mesmo meio agressivo. Da a importncia da escolha do esquema de pintura associado sempre ao meio no qual vai estar
exposto.
6. ESQUEMAS DE PINTURA
Primrios
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Alqudico Primrio Industrial 110230* 40 m
Primrio Anticorrosivo 110230* 40 m
Acrlico Primrio Policril 180430* 40 m
Epoxi Primrio Epoxilina Zinco 17421 140230* 60 m
Primrios intermdios
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Borracha Clorada Tinta BC Miox 260170* 80 m
Epoxi Primrio Epoxi Intermdio 211260* 90 m
Epoxi Epoxi xido Ferro Micaceo 140230* 100 m
Epoxi Epoximar 211060* 45 m
Acabamentos
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Alqudico Esmalte S.R. 113700* 40 m
Alqudico Esmalte Linauto 113800* 40 m
Borracha Clorada Tinta Sintex 122800* 60 m
Acrlico Acrlico Monocomponente 220852* 40 m
Acrilico 2 K Acrlico Policril 182700* 50 m
Poliuretano PU 10-100 24115* 40 m
Edio: maro2014 16
Guia de Pintura Metalomecnica
Acabamentos
Alta espessura
Acrlico Acrlico HB 223152* 90 m
Acabamentos Forja
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Borracha clorada Tinta BC Miox 260170* 80 m
Alqudico Esmalte Forja 115100* 60 m
Metalizados e Aluminios
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Alqudico Linauto Metalizado 113800* 30 m
Alqudico Aluminio AK 05-320 256913* 30 m
Acrlico Esmalte Acrlico Monocomp. 220850* 40 m
Acrlico 2 K Esmalte Policril 182700* 40 m
Betuminosos
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Sinttica Tinta Betuminosa 100090* 75 m
Epoxi Epoxi Alcatro 145100* 150 m
Galvanizados
Primrios
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Vinlico Primrio Wash Primer 210050* 10 m
Acrlico Primrio Policril 180430* 40 m
Acabamentos
Tipo Designao Cdigo Espessura seca recomendada
Acrlico Galvazin 164000* 30 m
Acrlico Acrlico HB Gal 222152* 100 m
Acrlico Esmalte Policril 182700* 40 m
17 Edio: maro2014
Guia de Pintura Metalomecnica
A Tintas 2000 dispe de vrios sistemas testados no Laboratrio Nacional de Energia e Geologia - LNEG segundo a Norma
ISO12944-6 Tintas e vernizes - Proteco anticorrosiva de estruturas de ao por esquemas de pintura - Parte 6: Ensaios
de desempenho em laboratrio que confirmam que os esquemas de pintura que a Tintas 2000 prope, cumprem com as
exigncias desta norma .
Edio: maro2014 18
Guia de Pintura Metalomecnica
SEDE LISBOA
Zona Industrial Maia I Rua de S. Paulo, 71
Sector VII - Apt 1423 1200-426 Lisboa
4471-909 Maia Tel.: 213 467 314 Fax: 213 422 018
Tel.: 224 853 080 Fax: 224 893 358 [email protected]
[email protected]
www.marilina.pt CASCAIS
Estrada Nacional 249, Km 4
GUIMARES 2785-259 S. Domingos de Rana
Rua de S. Torcato N 1146 Tel.: 214 452 723 Fax: 214 452 724
4800-024 Guimares [email protected]
Tel./Fax 253 531 071
[email protected] ESTORIL
Rua Conde Baro, n55 R/C Esq.
RIO TINTO 2649-506 ALCABIDECHE
Rua Infante D. Henrique, 448 Tel./Fax 214 693 466
4435-286 Rio Tinto [email protected]
Tel.: 224 882 192/3 Fax: 224 882 194
[email protected] MEALHADA
Av. da Floresta - Edificio Nacional I
VILA REAL 4050-347 Mealhada
Rua Vasco Sameiro, Bloco C - Loja 48 Tel.: 231 205 354 Fax:231 204 041
Recta de Mateus [email protected]
5000-289 Vila Real
Tel.: 259 378 465 Fax: 259 378 466 ALMANCIL
[email protected] Avenida Engenheiro Duarte Pacheco,
n 192, R/C D
TOMAR 8135-104 Almancil - Loul
Rua Voluntrios da Rpublica, 58/60 R/c Tlm.: 934 853 090
Sta. Maria dos Olivais [email protected]
2300-489 Tomar
Tel.: 249 311 148 Fax: 249 312 062
[email protected]
SANTARM
Av. Grupo Forcados Amadores de Santarm, 2
2000-181 Santarm
Tel.: 243 323 564 Fax: 243 324 387
[email protected]
/tintasmarilina /company/tintasmarilina