Manual Ufcd 3244 - A Acompanhamento de Crianças - Técnicas de Animação
Manual Ufcd 3244 - A Acompanhamento de Crianças - Técnicas de Animação
Manual Ufcd 3244 - A Acompanhamento de Crianças - Técnicas de Animação
UFCD 3244
ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS
Técnicas de Animação
Diagnóstico:
O que é um Animador/a?
• Um educador;
• Explorador das realidades sociais;
• Provocador;
• Consciencializador;
• Mobilizador;
• Dinamizador;
• Facilitador;
• Mediador de conflitos;
• Organizador e gestor;
• Pedagogo…
O saber-saber
O saber ser
O saber-fazer
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seja, saber ser e saber estar, diante das mais diferentes situações. É reagir de forma
assertiva e com uma postura exemplar às situações difíceis.
- O saber-fazer, reporta-se à metodologia que usa para dar vida ao grupo que anima, a
qual é sempre o reflexo do seu ser e do seu saber.
É complicado fazer uma única definição do perfil do animador social, visto que este não
tem um perfil perfeitamente delineado. Para referir o perfil do animador é preciso ter em
conta as diferentes classificações que lhe são atribuídas, ou seja, este pode ser visto
como um animador generalista e/ou animador especializado. Quanto ao primeiro pode
dizer-se que é alguém possuidor de capacidades e competências organizacionais que lhe
faculta a coordenação de actividades numa equipa, de um centro, de uma instituição,
entre outros. O animador especializado é aquele que pelas suas competências de
formação está destinado e capacitado a trabalhar com um determinado grupo, como por
exemplo: grupos que envolvam pessoas da mesma idade ou grupos de risco.
Relativamente a este assunto podemos encontrar ainda outras propostas de definição do
mesmo perfil, tais como: o facto do animador ser de certo modo um irradiador de
cultura e desenvolvimento crítico; o animador como monitor, que tem como objectivo o
desenvolvimento por via da representação pessoal; o animador de grupo, que tal como o
nome indica trabalha com e dentro de um grupo, atendendo às dificuldades, problemas,
necessidades desse mesmo grupo; o animador coordenador está ligado a uma instituição
e tem a função de coordenar as actividades ali desenvolvidas. Enfim, um animador
poderá ser chamado de “pau para toda a colher”.
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Ao animador, compete dar tempo e espaço para que a vida desabroche nos animandos.
Através das suas atitudes, o animador promove o protagonismo, a liberdade, a
responsabilidade e o crescimento do destinatário.
RESUMINDO,
Podemos dizer que o animador é o pilar central de toda a actividade da animação, uma
vez que é ele quem assume a responsabilidade de promover a vida do grupo,
dinamizando deste modo as vidas dos “animandos”. Para que o animador possa
desempenhar da melhor maneira as funções que lhes estão determinadas devem ter em
conta o ser, o saber e o saber-fazer, de que já falámos, os conhecimentos que possui,
que pode e deve partilhar e, claro, ter em atenção os métodos que irá utilizar para atingir
os seus objectivos através das actividades predefinidas. O animador é o indivíduo que
deve promover da melhor forma o bem-estar, o conhecimento, a responsabilidade, a
autonomia, o sentido crítico da vida e de tudo o que a envolve.
Com todas estas tarefas, só quem trabalha todos os dias no terreno é que se apercebe
que às vezes são exigidas muito mais do que actividades.
O animador é muitas vezes o confidente, o conselheiro, o amigo, e com o decorrer do
tempo, torna-se em alguém muito próximo (isto é mais notório, essencialmente quando
se trata de idosos ou pessoas mais carentes). É necessário que o animador tenha muita
estabilidade afectiva e emocional, para poder desempenhar este papel de disponibilidade
e presença, atenção e afecto, que lhe é exigida.
Embora o trabalho de grupo seja muito importante, na animação o indivíduo é também
muito importante. Se houver um único que goste muito de fazer uma determinada coisa,
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o que fazemos? É preciso apoiar e facilitar essa opção. É preciso o animador estar
disponível e propor actividades adaptadas ao gosto e desejos dos participantes.
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Todas as pessoas podem ser potenciais destinatários de acções de ASC, mas estas
também pode ser dirigidas a alguns grupos específicos, como é o caso dos idosos,
crianças, ou pessoas com necessidades especiais, tendo em conta o facto de poderem ser
desenvolvidas nas mais variadíssimas formas, modalidades ou infra-estruturas.
(Depois de tudo o que eu disse atrás, digam palavras ou conceitos em que assentam os
pressupostos da Animação.)
Socioeducativa
Sociocultural
Participação
Comunidade
Indivíduo
Intervenção Grupo
Desenvolvimento
“Empoderamento”
Integração
Autonomia
Comunicação
Protagonismo
Criatividade
Realização
Acção
Reflexão
Cultura…
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FORMAS DE ANIMAÇÃO
A primeira questão que devemos formular, é acerca do porquê das actividades sociais
nos programas de animação…Do que se trata é de tentar alternativas contra a
passividade e o individualismo, favorecer os contactos humanos e, na medida do
possível, espicaçar para que as pessoas “aumentem” o seu esforço, as suas capacidades
e o seu entusiasmo para realizar tarefas de interesse comum. Todas vós sabeis como
estão a morrer as tradições, festas…
No caso da criança:
O que faz uma criança? Brinca. Certamente brinca. Até aos 6 anos, a criança viverá uma
das mais complexas fases do desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual,
emocional, social e motor, que será tanto mais rica quanto mais qualificadas forem as
condições oferecidas pelo ambiente e pelos adultos que a cercam.
Para isso, uma criança necessita de ser estimulada através de um quotidiano rico e
diversificado de situações de aprendizagem, planeadas para desenvolver as linguagens e
as emoções e estabelecer os pilares para o pensamento autónomo.
- Criar lugares e ocasiões de encontro (creche, jardim, escola, mas também com outras
crianças)
- Constituir um ponto de partida para depois empreender tarefas de maior amplitude
- Criar espaços e lugares para a participação intergeracional, familiar e social.
Ora convém não esquecer, que este tipo de actividades está com frequência associadas
a actividades lúdicas: teatro, dança, canto, música, trabalhos manuais, etc..
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(O que é que isto quer dizer? Para o mesmo problema, as pessoas ou as crianças reagem
de maneira diferente, de acordo com as marcas e os conhecimentos que adquiriram ao
longo da vida).
Por isso, a animação deve ser intergeracional e não sectária. Por isso mesmo, a maior
parte das dinâmicas que se utilizam, podem ser adaptadas a todas as faixas etárias. É
evidente, que ao trabalhar com crianças ou com idosos, ou grupos específicos, temos
que ter em consideração o seu grau de autonomia, idade, etc, adaptando os exercícios, se
necessário.
A animação pode actuar em todos os campos, quer seja mental, física ou afectiva,
incitando a uma melhor participação e inserção na comunidade ou no grupo.
A animação deve centrar-se sempre, sobre as necessidades, os desejos e os problemas
vividos por cada membro do grupo (fala-se em grupo porque só em casos especiais é
que se trata de forma individual), ninguém pode ficar de fora ou estamos a contrariar
precisamente aquilo que serve de base à animação.
Ao propor qualquer actividade, (o que é preciso ter em conta, para começar?) o
animador tem que primeiro avaliar as condições físicas e psicológicas dos beneficiários,
perceber as suas capacidades e motivações, e dar-lhes também oportunidade de eles
proporem alguma actividade de que gostem
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-Materiais de natureza tais como a água, a terra, barro, folhas, pedras, ossos, entre
outros.
-Objectos e materiais variados destinados a ser usados como objectos lúdicos, tais como
cortiças, caixas, cordéis, trapos, entre outros.
O primeiro objectivo dos brinquedos é conseguir que a criança jogue; é fazer com que o
brinquedo seja visto pela criança como um objecto de jogo. O brinquedo faz com que a
criança se entretenha, se divirta, de maneira a que esta não perca a imaginação e não a
impeça de se expressar.
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Segundo a idade
Jogos tais como: moldar plasticina, os jogos de pinturas, criações de moda, bijutaria,
maquilhagem ou até mesmo os jogos de disfarce.
A experiência, diz que a prática melhora qualquer habilidade de maneira a que haja uma
forma estupenda de dominar o próprio corpo, ganhando destreza, coordenação,
equilíbrio, exercitada através dos jogos. Este âmbito pode dividir-se em motricidade
global (coordenação de movimentos de todo o corpo) e motricidade fina (exercitação
precisa das mãos e dedos).
-Motricidade global: bicicletas, triciclos, patins, cordas, malabares, bolas, entre outros.
-Motricidade fina e habilidade manual: yo-yos, construções, miniaturas, fantoches,
entre outros. Assim como os brinquedos de coser, recortar, tecer e tricotar ou vestir os
vestidos às bonecas.
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Formam parte desta tipologia todos os brinquedos que colaboram com jogo simbólico:
bonecas e bonecos, veículos, garagens, cozinhas, hospitais, escolas, disfarces, etc.
também os jogos desportivos, de mesa entre outros.
O jogo é uma actividade que deve proporcionar prazer, alegria e satisfação, permite à
criança que se expresse livremente e a descarregar tensões, garantido um equilíbrio
emocional e afectivo são:
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É do dever dos adultos facilitar às crianças brinquedos que transmitam, através da sua
forma e do jogo que compõem, atitudes de respeito para com os outros, evitando todos
aqueles que transmitam valores não recomendáveis para a sua formação. As mensagens
sexistas e violentas, ou as que são pouco respeitosas, podem ser representadas através
de objectos que estão destinados ao jogo, e portanto, à educação das nossas crianças
O Jogo Sexista
Podem-se afirmar que não existem brinquedos sexistas, sendo que o adulto é que pode
converter o brinquedo em algo sexista, ao dizer que as bonecas são para as meninas e os
bonecos para os meninos.
Porquê fomentar que as capacidades como a audácia, a valentia e a iniciativa, são
estimulados nos jogos dirigidos a rapazes? Eles são também património das meninas, se
elas assim o desejarem. Porque não permitir que os meninos ensaiem e exercitem
atitudes como a sensibilidade, o sentido da estética ou mesmo a ternura, através de jogos
considerados tradicionalmente de meninas?
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Não se trata de impor nada, nem forçar nada a ninguém, nem tão pouco proibir; de
facto, o que interessa é considerar espontâneo e inato algo que é aprendido, educado e
cultural. Se aprenderem isso naturalmente, se não lhe for dito que isso é das meninas ou
vice-versa, a criança desenvolver-se-á sem ideias de sexismo. As crianças imitam vias
de conduta através dos adultos, assumem as suas vivências nas suas próprias casas, nas
escolas, nas ruas e reproduzem-nas fielmente. Do mesmo modo, interiorizam a
valorização que estes ensinamentos adquirem na sua sociedade.
Os jogos sexistas não existem: é a forma como se usam e o papel que o adulto lhes
atribui convertendo-os em sexistas.
É indiscutível que todas as crianças têm uma carga de agressividade que é necessária
exteriorizar e canalizar. Existem muitas maneiras de faze-lo sem que isso implique
participar num jogo violento. Com recurso a este tipo de jogo, corre-se o risco de que
esta seja a única estratégia que a criança tem para resolver conflitos em situações reais.
Não há dúvida que as brincadeiras violentas servem de meio para uma conduta violenta.
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Por outro lado, é conveniente reflectir sobre os brinquedos que suscitam estes jogos.
Assim, é certo, que quando uma criança não tem armas para jogar, inventa-as
convertendo por exemplo, o cabo de uma vassoura numa espada, ou até mesmo o
próprio dedo numa pistola. Também é de referir que é preferível a criança criar as suas
armas com objectos quotidianos, que brincar com armas que mesmo sendo de brincar,
são influenciáveis na sua conduta. Também temos que tomar consciência que muitas das
imagens violentas a que as crianças assistem também se devem ao faço dos jogos de
consola, por exemplo, que os próprios pais compram, e que por vezes nem sabem o que
nele contém.
Apesar destes argumentos, é importante evitar por parte dos adultos uma rejeição
radical pelo brinquedo, e tentar evitar as proibições severas, que podem alimentar
caprichos e curiosidades maliciosas. (o fruto proibido).
Existem peritos que recomendam oferecer às crianças, jogos que tenham modelos
pacíficos de brincadeira saudável, para que as mesmas o depreendam dessa forma.
O consumo sustentável
-Reciclar os brinquedos, para que possam ser feitos outros novos através de material já
usado;
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O consumo solidário
As condições de trabalho que existe nalguns dos países onde se fabricam muitos
brinquedos, levam alguns consumidores responsáveis a preocuparem-se pela forma
como estes são fabricados, mantendo assim uma atitude solidária.
Os brinquedos e a publicidade
O bombardeamento publicitário que liga o mundo infantil e familiar através dos meios
de comunicação de massas, provoca nas crianças uma manipulação que em muitos
casos, o desejo de se ter aquilo que se anuncia, por vezes não corresponde às
necessidades que de facto a criança pode ter.
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grupos estuda o funcionamento do grupo, que não é só um conjunto de pessoas, mas sim
estas e os seus objectivos, finalidades…
Dinâmica de grupo é uma ferramenta de estudo de grupos e também um termo geral
para processos de grupo. Em psicologia e sociologia, um grupo são duas ou mais
pessoas que estão mutuamente conectadas por relacionamentos sociais. Por interagirem
e se influenciarem mutuamente, os grupos desenvolvem vários processos dinâmicos
que os separam de um conjunto aleatório de indivíduos.( No final da missa… ou todos
estes miúdos estão no mesmo jardim). Estes processos incluem normas, papéis sociais,
relações, desenvolvimento, necessidade de pertencer, influência social e efeitos sobre o
comportamento. O campo da dinâmica de grupo preocupa-se fundamentalmente com o
comportamento de pequenos grupos e um conjunto de outros indivíduos. Membros e
grupo são indissociáveis e não existem dois grupos iguais. Os membros de um grupo
têm objectivos comuns, reconhecem quem pertence ou não ao grupo, têm o seu estilo
próprio de comunicação, desaprovam quem desrespeite as suas regras e desenvolvem
sistemas de hierarquização.
Todas as pessoas pertencem a grupos, e estes são usados para nos definirmos: “sou
estudante do curso de Animação”…Ser membro de um grupo é uma relação de
influência recíproca entre um indivíduo e o grupo.
As pessoas passam a maior parte do tempo em grupo, nascemos e vivemos em pequenos
grupos mas a educação e a socialização normalmente ocorre em grupos maiores, como
as escolas, clubes, instituições sociais e até o trabalho e as actividades são realizadas em
grupo, exigindo uma grande interdependência.
No entanto, por vezes a integração não acontece de forma perfeita, devido a problemas
de relacionamento, que acontecem onde existe mais de uma pessoa.
O Homem é um ser social, a coexistência é a estrutura das relações humanas, mas
poucas vezes paramos para observar o que está a acontecer num grupo e reconhecer
qual é o nosso comportamento grupal.
A dinâmica de grupos pretende criar um clima de relações verdadeiramente humanas do
indivíduo com o grupo, e vice-versa, e dos indivíduos entre si, e também do grupo com
outros grupos. OS Grupos podem ser classificados como sendo de REFERÊNCIA E DE
PERTENÇA.
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Grupo de pertença: Pertence-se a um grupo, não só por o dizermos, mas sim se a
globalidade dos membros desse grupo nos reconhecer como um dos seus, o que
acontece quando respeitamos todas as normas e regras desse grupo.
Devemos ter sempre presente que somos um SER para os demais, um SER em relação,
que depende dos demais e que está feito para os demais. Disto temos muito pouca
consciência, mas podemos adquiri-la através da vivência e da convivência.
Grupo de referência: O Sujeito não pertence ao grupo, mas este influencia as suas
atitudes, se houver uma ou outra pessoa exterior ao grupo, que considere o
comportamento destes para definir os seus próprios.”Eu uso esta crista porque o tipo
dos Morangos também usa”. “Aquele grupo é uma referência para mim, quero ser como
eles…”
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qualquer avanço, por isso estas actividades para além da dinamização têm que apostar
na comunicação, utilizando áudio-visuais, posters, colagens, teatro, música, etc.
MOTIVAÇÃO
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ANIMAÇÃO INDIVIDUAL
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Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)
O que é o PDI?
É um instrumento que visa os serviços prestados ao cliente, que promovam a sua
autonomia e qualidade de vida, respeitando o seu projecto de vida, hábitos, gostos,
confidencialidade e privacidade.
Elaboração do PDI
A elaboração do PDI deve ser adequada às necessidades, hábitos, interesses e
expectativas de cada cliente, na medida em que este é um ser único e individual
Objectivos
Conhecer o utente e definir áreas de intervenção a desenvolver de acordo com as suas
necessidades e vivências
Lúdico – Recreativas
Sociais
Espiritual/religioso
Quotidianas
Culturais
Desportivas
Intelectual/formativo
As Actividades não são mais do que estratégias para se trabalhar /ensinar um assunto.
Devem ser sempre escolhidas em função das pessoas e não do Educador, pelo que se
deve ter em conta:
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• A idade do grupo a quem se destina
O tipo de material
O grau de perigosidade
A sua manipulação
O seu desgaste
TEMPO – A duração das actividades deve ser prevista face ao grupo, às suas
capacidades, ao trabalho e aos conteúdos, ao material a usar e à idade dos membros do
grupo.
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TÉCNICAS E ACTIVIDADES
RECORTAR
COLAR
ESTAMPAR ( com batatas, rolhas de cortiça, esponjas...)
IMPRESSÃO (de diferentes objectos)
MODELAGEM: barro, pasta de papel, madeira, moldar, plasticina, massas de
cor...
TÉCNICAS DE PINTURA
TÉCNICAS DE DESENHO
TÉCNICAS DE COLAGEM (diferentes materiais)
EXPRESSÃO DRAMÁTICA; TEATRO
EXPRESSÃO MUSICAL
EXPRESSÃO PSICOMOTORA
EXPRESSÃO PLÁSTICA, CONSTRUÇÕES
JOGOS PEDAGÓGICOS
DANÇA
HISTÓRIAS E CONTOS POPULARES
POEMAS; RIMAS; ANEDOTAS
VISITAS Á COMUNIDADE, PASSEIOS, VISITAS DE ESTUDO
CIÊNCIA DIVERTIDA
CULINÁRIA
JOGOS DE MESA
JOGOS POPULARES
JARDINAGEM
LEITURA DE LIVROS
PEQUENA AJUDA NAS TAREFAS DA INSTITUIÇÃO
VISIONAMENTO DE FILMES
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ATELIERS
A programação dos ateliers procura a integração e o desenvolvimento das crianças em
diferentes áreas:
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Jogos Tradicionais
Jogo Humano ( jogo de equipas onde as crianças são os próprios peões, tendo
de realizar diferentes tarefas para alcançar a meta)
Jogos Duplos: “Bowling” e “Peixe Voador”
Karaoke
Danças com coreografias diversas
Pinturas Faciais
Caça ao tesouro as crianças adoram revirar o parque ou o jardim à procura de
pequenos tesouros em forma de guloseimas.
Princesas e Piratas (as crianças são caracterizadas de princesas e piratas através
de pinturas, adereços e vestuário)
Hip-Hop uma aula de hip-hop, que as crianças a partir dos 6 anos adoram
Escultura de Balões (cães, flores e espadas são um sucesso garantido junto de
todas as crianças)
Festa Fashion (caracterização dos participantes através de pinturas faciais,
modelação de cabelos e adereços)
Aprendizes de culinária: as crianças vão ter oportunidade de aprender como
utilizar alguns utensílios de cozinha, a reconhecer os alimentos e as suas
propriedades, e a realizarem e criarem algumas receitas (bolachas artesanais,
super-sandwiches, bebidas coloridas, saladas, sobremesas deliciosas, decoração
de bolos)
Educação ambiental: conhecer os recursos da terra, a sua importância e
aproveitamento. Técnicas de reciclagem e bons hábitos de defesa do ambiente.
Os animais nossos amigos: aprender sobre as características e hábitos dos
animais domésticos e selvagens, o seu tratamento, higiene e cuidados de saúde.
Riscos e rabiscos: um momento criativo, no qual se estimula a elaboração de
desenho e pintura livre ou orientada para determinado tema.
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Conto um conto: o gosto pela leitura surge muitas vezes através da arte de saber
contar uma história seja ela fantasia ou realidade. Aqui contam-se histórias do
imaginário e do quotidiano. Cada criança terá oportunidade de ouvir e contar, de
reinventar as histórias, de reflectir sobre os significados, o enredo e as
características das personagens.
Os meus filmes: altura para o visionamento de um filme cuidadosamente
escolhido em função do seu conteúdo lúdico-didáctico e das preferências das
crianças.
Jardinagem: as diferentes espécies, o calendário, a plantação, as ferramentas e
muito mais curiosidades sobre este tema. A cada criança será dada a tarefa de
manter e cuidar da sua planta.
Corpo Humano: como se constitui, a pele, o esqueleto, os orgãos e como
funcionam os diferentes sistemas que o compõem. Os cuidados de higiene e
alimentação.
Momentos musicais: aprender os sons. Os diferentes géneros musicais. Os
nossos instrumentos (sons que fazem as mãos, a boca, os pés). Construção de
instrumentos com diferentes materiais.
Hora do faz-de-conta: aqui as crianças podem ser o que quiserem. Entre
monstros e fadas, reis e rainhas, criam-se trajes e adereços, faz-se maquilhagem
e pinturas, penteados radicais, trancinhas e tótós e enfeitam-se as unhas das
meninas.
Foto-mania: contar uma história por meio de imagens. Recolher fotografias
sobre um tema é o desafio que se lança às crianças.
Construção de Bijouteria: para usar ou oferecer. Massa de moldar, missangas e
outros materiais irão ser convertidos em pulseiras, colares, anéis, porta chaves,
cintos, alfinetes, etc.
Poesia: iremos aprender a fazer poesia de pequenas coisas. Rimas, lengas-
lengas,
Países do mundo: Serão abordadas de uma forma divertida as características de
cada país, os seus povos e raças, o seu clima e os seus costumes.
As profissões: conhecer os diferentes oficios, o que fazem os familiares, as
profissões de antigamente e as de hoje.
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Jornalinho: em grupo, iremos criar um jornalinho interno com histórias, notícias
locais, técnicas de ilustração, curiosidades, receitas, anedotas e adivinhas e muito
mais.
Actividades ao ar livre: Ao longo do ano poderão ser organizadas algumas
visitas, passeios ou actividades ao ar livre, como por exemplo visitas a
monumentos. A sua realização será sempre programada e comunicada com
antecedência. A participação da criança estará dependente da autorização
antecipada do encarregado de educação.
ELEMENTOS DE UM PLANO
• Local: Onde…?
• Metodologia: Como…?
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• Avaliação
PLANIFICAÇÃO
É usar procedimentos para introduzir organização e racionalidade à acção, com vista a
alcançar determinadas metas e objectivos.
AS ACTIVIDADES DEVEM:
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DEVERES DO ANIMADOR
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O objectivo deve ser o mais específico possível de modo a que qualquer pessoa perceba
o que se pretende. Os objectivos gerais devem ser acompanhados pelos objectivos
específicos.
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RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Não esquecer que tem que existir sempre a possibilidade e a flexibilidade suficiente,
para em caso de necessidade, reformular o plano inicial.
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