Fisica Quimica A 10
Fisica Quimica A 10
Fisica Quimica A 10
10.º ano
Autores
Homologação
12/03/2001
Física e Química A – 10º Ano Introdução
Índice
1. Introdução .................................................................................................................................................. 3
2. Apresentação do programa..................................................................................................................... 3
A. Finalidades formativas do Ensino Secundário no domínio das Ciências................................ 4
B. Componentes da formação científica ........................................................................................... 4
C. Orientações para o ensino da Física e da Química .................................................................... 5
D. Nível de aprofundamento ............................................................................................................... 5
2.1. Finalidades da disciplina de Física e Química A .......................................................................... 6
2.2. Objectivos gerais de aprendizagem e competências................................................................. 7
2.3. Visão geral do Programa (Física e Química A) e sugestões metodológicas .......................... 9
Componente Laboratorial - visão geral ...................................................................................... 10
2.4. Avaliação............................................................................................................................................. 11
3. Desenvolvimento do Programa de Física e Química A - 10ºano .................................................... 13
3.1. Componente de Química....................................................................................................................13
Avaliação das Actividades Prático-Laboratoriais......................................................................... 14
MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição ............................................................ 15
Introdução ........................................................................................................................................ 15
Objecto de ensino ........................................................................................................................... 16
Objectivos de aprendizagem ........................................................................................................ 17
Actividades práticas de sala de aula........................................................................................... 18
Actividades prático-laboratoriais (AL) ...................................................................................... 19
UNIDADE 1 – Das Estrelas ao Átomo ........................................................................................................25
Introdução ........................................................................................................................................25
Objecto de ensino ...........................................................................................................................28
Objectivos de aprendizagem ........................................................................................................29
Actividades práticas de sala de aula........................................................................................... 31
Actividades prático-laboratoriais (AL) ......................................................................................34
UNIDADE 2- Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura ...........................................43
Introdução ........................................................................................................................................43
Objecto de ensino ...........................................................................................................................46
Objectivos da aprendizagem.........................................................................................................47
Actividades práticas de sala de aula...........................................................................................49
Actividades prático-laboratoriais……………………………………………………………………………………………..50
3.2 Componente de Física ……………………………………………………………………………………………………………….……. 54
MÓDULO INICIAL – Das fontes de energia ao utilizador................................................................57
Introdução ........................................................................................................................................57
Objecto de ensino ...........................................................................................................................57
Objectivos de aprendizagem …………………………………………………………………………………………….……….57
Actividades práticas de sala de aula...........................................................................................58
Actividade prático-laboratorial …................................................................................................59
UNIDADE 1- Do Sol ao aquecimento……………………………………………………………..……………………………………. 61
Introdução ........................................................................................................................................ 61
Objecto de ensino…………………………………………………………………………………………………………………………62
Objectivos de aprendizagem ........................................................................................................62
Actividades práticas de sala de aula ...........................................................................................63
Actividades prático-laboratoriais................................................................................................65
UNIDADE 2- Energia em movimentos ....................................................................................................72
Introdução ........................................................................................................................................72
Objecto de ensino ...........................................................................................................................73
Objectivos de aprendizagem ........................................................................................................73
Actividades práticas de sala de aula...........................................................................................74
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
Actividades prático-laboratoriais…………………………………………………………………….……………………….76
4. Bibliografia............................................................................................................................................... 81
4.1. Bibliografia de Didáctica................................................................................................................ 81
4.2. Bibliografia sobre Trabalho Laboratorial - Segurança e Técnicas ......................................84
4.3. Revistas de publicação periódica ……………………………………………………………………………………………. .85
4.4. Bibliografia específica de Química..............................................................................................86
Endereços da Internet (activos em Janeiro de 2001)....................................................................92
4.5. Bibliografia específica de Física e ensino da Física …………………………………………………............96
Endereços da Internet (activos em Janeiro de 2001)…………………………………………..…………………… 99
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
1. Introdução
2. Apresentação do programa
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
de um terço dos tempos lectivos, onde os alunos trabalhem individualmente e/ou em pequeno
grupo, acompanhados pelo professor (no máximo 12 alunos por turno).
É hoje cada vez mais partilhada a ideia de que a formação científica dos cidadãos em
sociedades de cariz científico / tecnológico deve incluir três componentes, a saber: a
educação em Ciência, a educação sobre Ciência e a educação pela Ciência.
No primeiro caso o que está em causa é a dimensão conceptual do currículo, o
conhecimento em si (conceitos, leis, princípios, teorias), aspecto que tem sido o mais
enfatizado nos programas anteriores. A educação sobre a Ciência tem como objecto de estudo
a natureza da própria ciência, ou seja, os aspectos metacientíficos. Esta dimensão questiona o
estatuto e os propósitos do conhecimento científico. Mas, para que esta reflexão não se dirija
apenas à sua validade científica interna (por exemplo, métodos e processos científicos), é
fundamental que o currículo escolar se debruce sobre processos e objectos técnicos usados no
dia-a-dia, que se discutam problemáticas sócio-científicas, que se releve a Ciência como uma
parte do património cultural da nossa época.
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
A educação pela Ciência tem como meta a dimensão formativa e cultural do aluno
através da ciência, revalorizando objectivos de formação pessoal e social (educação do
consumidor, impacte das actividades humanas no ambiente, rigor e honestidade na ponderação
de argumentos...).
Um quadro curricular que contemple esta vertente está assim de acordo com o objectivo
geral expresso no documento orientador do DES: a concretização da educação dos jovens para
o pleno exercício da cidadania democrática.
A reflexão que tem vindo a ser desenvolvida a partir dos anos 80, à escala internacional,
sobre as finalidades da educação científica dos jovens levou a que cada vez mais se acentuem
perspectivas mais culturais sobre o ensino das ciências. O seu objectivo é a compreensão da
Ciência e da Tecnologia, das relações entre uma e outra e das suas implicações na Sociedade e,
ainda, do modo como os acontecimentos sociais se repercutem nos próprios objectos de
estudo da Ciência e da Tecnologia. Este tipo de ensino privilegia o conhecimento em acção (por
oposição ao conhecimento disciplinar) e é conhecido por “ensino CTS” (Ciência-Tecnologia-
Sociedade) ou "CTS-A" (Ciencia-Tecnologia-Sociedade-Ambiente) dada a natureza ambiental
dos problemas escolhidos para tratamento. Trata-se de uma visão externalista do ensino da
Ciência estruturada em torno de duas ideias principais:
1. A compreensão do mundo na sua globalidade e complexidade requer o recurso à
interdisciplinaridade com vista a conciliar as análises fragmentadas que as visões
analíticas dos saberes disciplinares fomentam e fundamentam. As visões disciplinares
serão sempre complementares.
2. Escolhem-se situações-problema do quotidiano, familiares aos alunos, a partir das quais se
organizam estratégias de ensino e de aprendizagem que irão reflectir a necessidade de
esclarecer conteúdos e processos da Ciência e da Tecnologia, bem como das suas inter-
-relações com a Sociedade, proporcionando o desenvolvimento de atitudes e valores. A
aprendizagem de conceitos e processos é de importância fundamental mas torna-se o
ponto de chegada, não o ponto de partida. A ordem de apresentação dos conceitos passa a
ser a da sua relevância e ligação com a situação-problema em discussão.
A educação CTS pode assumir uma grande variedade de abordagens, mas a abordagem
problemática tem sido a mais usada nos currículos. Nela utilizam-se grandes temas-problema
da actualidade como contextos relevantes para o desenvolvimento e aprofundamento dos
conceitos.
Na construção dos programas de Física e Química A, partilha-se esta posição,
defendendo-se que estes incluam:
• conteúdos científicos permeados de valores e princípios
• relações entre experiências educacionais e experiências de vida
• combinação de actividades de formatos variados
• envolvimento activo dos alunos na busca de informação
• recursos exteriores à escola (por exemplo, visitas de estudo devidamente preparadas)
• temas actuais com valor social, nomeadamente problemas globais que preocupam a
humanidade.
D. Nível de aprofundamento
científica para o correspondente nível. Ora o ensino das Ciências, e da Física e Química em
particular, de nível secundário e em Cursos Gerais de Ciências Naturais e de Ciências e
Tecnologias deve conferir aprendizagens de e sobre Ciência relevantes para os jovens que
optaram por esta área de estudos no ensino pós-obrigatório e que,em geral, pretendem aceder
a estudos posteriores (de nível superior), muitos deles em Ciências e/ou Tecnologias .
Assim, assumem-se como princípios organizadores do nível de aprofundamento a seguir
na disciplina de Física e Química A os seguintes:
1. Tratar de forma articulada com as abordagens anteriores os temas/conceitos/princípios,
integrando aquilo que os respectivos programas propiciam em termos de interpretação.
Importa partir do que é admissível que os alunos saibam já, alargando e aprofundando os
seus conhecimentos.
2. Destacar o que é essencial em cada tema/conceito/princípio, despojando as abordagens de
aspectos de pormenor que reflictam visões particulares da questão ou demasiado
académicas.
3. Adequar o nível de tratamento (por exemplo, não enfatizar demasiado modelos
matemáticos, mas não abdicar da linguagem matemática como forma de expressão).
4. Proporcionar interpretações dos fenómenos possíveis de traduzir em linguagem corrente e
representacional, recorrendo à linguagem matemática de modo consentâneo com a
capacidade de abstracção dos alunos.
5. Aprender ciência implica aprender a sua linguagem, mas isso deverá ser feito de forma
gradual, tentando desenvolver o nível de abstracção dos alunos. As ciências e, em
particular, a Física e Química, dado o seu carácter mais concreto de aplicação ao
quotidiano, são um meio privilegiado para esclarecer e ilustrar muitos conceitos
matemáticos. Não esquecer, porém, que o ensino secundário não deve ser transformado
num ensino superior antecipado!
6. Enfatizar as relações entre as interpretações usadas na disciplina e as desenvolvidas em
outros ramos do saber. Este nível de aprofundamento do programa exige que as
metodologias de ensino contemplem momentos para os alunos poderem expor as suas
ideias, poderem confrontá-las com as dos colegas e de outras pessoas, para serem
analíticos e críticos. Os documentos de trabalho a usar durante e após as aulas deverão
ser, por isso, diversificados.
6
Física e Química A – 10º Ano Introdução
Objectivos gerais
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
No final do 11º ano, os alunos devem ter executado actividades que contemplem todos os
objectivos gerais de aprendizagem bem como ter desenvolvido as competências enunciadas.
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
Na componente de Física, no final do 11º ano os alunos deverão ter alcançado uma visão
sobre:
• a Lei da Conservação da Energia (em áreas como a Termodinâmica, a Mecânica e a
Electricidade) numa perspectiva de educação ambiental
• a informação através das telecomunicações baseada na propagação ondulatória (luz
e som)
• as relações entre as forças e os seus efeitos (em particular, os movimentos).
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Física e Química A – 10º Ano Introdução
Para cada Unidade apresenta-se uma lista de actividades a desenvolver com e pelos
alunos na sala de aula, ou fora dela. As actividades não se esgotam nas sugeridas, devendo o
professor organizar tarefas variadas e seleccionadas de acordo com as características dos
seus alunos e com os recursos da escola com vista a cumprir os objectivos enunciados.
Na selecção de materiais a utilizar, deve existir a preocupação de diversificar, de modo
a concretizar os objectivos específicos da disciplina. Por exemplo, seleccionar materiais e
utilizar estratégias que permitam que os alunos, progressivamente, compreendam a natureza
do conhecimento científico, a evolução histórica dos conceitos, bem como os contextos e
implicações sociais da sua descoberta.
Recomenda-se o recurso às modernas tecnologias (TIC) que constituem um excelente
auxiliar neste domínio, tendo especial cuidado na análise crítica da informação disponível,
principalmente no que diz respeito à correcção científica e terminológica e adequação aos
alunos e aos fins a que se destina.
Advoga-se o uso de calculadoras gráficas, familiar aos alunos pela sua utilização
permanente nas aulas da disciplina de Matemática. É necessário retirar peso à memorização e
à resolução repetitiva de exercícios, privilegiando-se estratégias de compreensão, técnicas
de abordagem e de resolução de problemas. Estes problemas poderão consistir em questões
abertas de aplicação dos conceitos e leis a situações do quotidiano, não sendo
obrigatoriamente sempre de resolução numérica.
Recomenda-se que as aulas não laboratoriais decorram, sempre que possível, em salas
próximas do laboratório e com condições adequadas ao trabalho em grupo.
Mas para que estes desígnios possam efectivamente ser alcançados são necessárias
duas condições de partida:
1. Os alunos devem saber o que procuram, o que prever em termos de resultados, como
executar e como estabelecer conclusões.
2. O ensino de competências por via experimental deve ser reflectido quanto ao número
dessas competências previstas em cada actividade laboratorial, para que a mesma possa
ser proveitosa. Antes de iniciar qualquer percurso de experimentação é fundamental
verificar se os alunos compreenderam adequadamente a questão ou os termos do problema
a resolver.
É, pois, necessário que os alunos tomem consciência que o trabalho experimental começa
muito antes de entrarem no laboratório, através:
• da clarificação do tema
• da discussão das ideias prévias sobre o assunto
• da pesquisa de informação
• do planeamento da experiência e da identificação das grandezas a medir e das condições a
usar (incluindo materiais e equipamento).
2.4. Avaliação
levaram a proceder de determinada forma, analisar o modo como discute dados ou resultados
parcelares, como elabora conclusões e também como as apresenta a outros.
O professor deverá fazer uma avaliação progressiva das aprendizagens que contemple
os aspectos evolutivos do aluno, utilizando de forma sistemática técnicas e instrumentos
variados adequados às tarefas em apreciação (questões de resposta oral ou escrita, relatórios
de actividades, observações pelo professor captadas nas aulas, perguntas formuladas pelos
alunos, planos de experiências ...)
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Física e Química A – 10º Ano Desenvolvimento do Programa
Nesta Secção apresenta-se o programa de disciplina, desenvolvido para cada uma das
suas componentes, a leccionar em cada um dos semestres lectivos, segundo o calendário
escolar.
Cada uma das Unidades é constituída por uma Introdução, onde se sistematizam as
ideias chave que a norteiam, os Objectos de Ensino que a integram, os Objectivos de
Aprendizagem a alcançar pelos alunos, Actividades Práticas de Sala de Aula e as Actividades
Prático-Laboratoriais. Nestas especificam-se os Objectivos de Aprendizagem próprios,
propõem-se as tarefas a executar e acrescenta-se ainda o Material e Equipamento necessário
por cada turno (12 alunos em 4 grupos), o qual deverá ser garantido antecipadamente.
Incluem-se também Sugestões para Avaliação. A opção por este modelo de apresentação do
desenvolvimento do programa, leva-nos a que as sugestões metodológicas se encontrem
disseminadas ao longo deste, de forma a tornar tão claras quanto possível, as suas intenções.
Daí não se ter optado por uma Secção onde tais "sugestões" apareçam isoladas.
O programa parte daquilo que o Ensino Básico preconiza nos aspectos centrais,
considerados por isso essenciais, pelo que se inclui um Módulo Inicial com a finalidade de fazer
essa sistematização.
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Física e Química A – 10º Ano Desenvolvimento do Programa
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Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
Introdução
Este Módulo tem como finalidade a sistematização dos saberes mais relevantes para a
componente de Química do programa de Física e Química A, em particular do 10º ano,
previstos em programas do Ensino Básico. Não se pretende fazer uma revisão geral dos
programas anteriores, mas destacar as competências do foro conceptual, processual e
atitudinal que se consideram fundamentais para a nova etapa de aprendizagens. Importa, por
isso, garantir que os alunos as tenham alcançado. Apesar do nível de aprofundamento proposto
ser o previsto no 3º Ciclo, considera-se ser de grande importância dedicar algum tempo à
sistematização de aspectos fundamentais para o desenvolvimento das Unidades 1 e 2 do 10º
ano. Nos casos em que os alunos se apresentem especialmente bem preparados poderá o
professor propor tarefas mais elaboradas.
Está previsto para sete aulas (10,5 h), sendo três delas (4,5 h) de índole prático-
-laboratorial. Estas actividades laboratoriais (AL) deverão ser conduzidas pelos alunos em
grupos, de acordo com a organização a estabelecer nos turnos em que a turma vier a ser sub-
dividida. Este Módulo comporta duas actividades prático-laboratoriais (AL 0.0 e AL 0.1 ) a
serem realizadas nas três aulas de desdobramento da turma em turnos (no laboratório). Dado
que a aula semanal com desdobramento da turma está dependente da organização dos horários
em cada escola, poderá acontecer que no tempo destinado a este Módulo não decorram três
aulas no laboratório. Tal situação não será especialmente preocupante visto que a primeira
actividade, AL 0.0 , não carece de instalações laboratoriais. Poderá ser realizada em sala de
aula.
Através do tema organizador deste Módulo “Materiais: diversidade e constituição”,
focado nos materiais – pretende-se explicar a diversidade da composição do mundo natural e
do artificialmente construído. Toma-se o conceito de substância como central, esclarece-se
como se pode traduzir a sua composição e como se interpreta a sua identidade através da
respectiva unidade estrutural.
A natureza química das substâncias assenta no conceito de elemento químico, sendo o número
limitado dos existentes na natureza e de alguns produzidos (ou a produzir) artificialmente, as
entidades “mágicas” capazes de suportar a variedade, porventura inimaginável, das substâncias
a existir no futuro.
Mas os elementos químicos também são susceptíveis de um modelo interpretativo, o
qual se desenvolve em torno da constituição dos átomos respectivos: o número de protões
(número atómico) indica a posição (número de ordem) na Tabela Periódica; a distribuição dos
electrões, em particular dos mais exteriores, justifica o tipo de iões monoatómicos que podem
existir e as ligações químicas (número e tipo), que os átomos podem estabelecer entre si (o
tópico “Tabela Periódica” será desenvolvido na Unidade 1).
O conhecimento químico é hoje uma parte imprescindível para a interpretação do que
existe e é também aquilo que permite construir formas de matéria não existentes
Componente de Química 15
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
sã o
estão r e p r e s e n t a m -s e S im p le s
E le m e n t o s ou
a s s o c ia d o s a Á tom os
q u ím ic o s e le m e n t a r e s
lig a m -s e p a r a
M o lé c u la s S u b s t â n c ia s podem ser
c a r a c t e r iz a d o s form ar
p e lo
C om postas
Iões
quand o juntas
pode m form ar
N úm er o
a t ó m ic o r e p r e s e n t a m -s e p-o r c o n s t it u e m o s
M a t e r ia is
g e r a lm e n t e
p ossuem
S ím b o lo s
q u ím i c o s
I sótop os p e r m it e m S eparar
M is t u r a s
( D is p e r s õ e s ) com ponentes
e/ ou
quanto ao núm e ro
S o lu t o (s ) d e f ases p od em se r
P u r if ic a r
ou
D is p e r s o ( s )
c o n s t it u íd a s p o r H eterogé neas
H om ogéneas
ou
S o lv e n t e S o lu ç õ e s
ou
D is p e r s a n t e c a r a c t e r iz a d a s
através da
d e p e n d e d a r e la ç ã o
C o n c e n t r a ç ã o m á s s ic a : que se pode C o m p os iç ã o
k g m -3 e g d m -3 q u a n t it a t iv a
e xp re ssa r p or
Objecto de ensino
0.1-Materiais
•Qual a origem
•Que constituição e composição
•Como se separam constituintes (AL 0.0 e AL 0.1)
•Como se explica a sua diversidade
Componente de Química 16
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
0.2-Soluções
•Quais e quantos os componentes
•O que são soluções aquosas
•Composição quantitativa de soluções
0.3-Elementos químicos
•O que são
•Como se organizam
•Átomos diferentes do mesmo elemento
Objectivos de aprendizagem
•Associar solução à mistura homogénea, de duas ou mais substâncias em que uma se designa
por solvente (fase dispersante) e a(s) outra(s) por soluto(s) (fase dispersa)
•Interpretar solvente como a fase dispersante que tem como características apresentar o
mesmo estado físico da solução ou ser o componente presente em maior quantidade de
substância
Componente de Química 17
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
•Interpretar soluto como a fase dispersa que não apresenta o mesmo estado físico que a
solução ou que existe em menor quantidade
• Explicitar a composição quantitativa de uma solução em termos de concentração mássica cuja
unidade SI é quilograma de soluto por metro cúbico de solução (kg m-3), embora vulgarmente
se utilize g dm-3
•Fundamentar o uso correcto de equipamento de segurança e manipular com rigor alguns
reagentes
•Interpretar os princípios subjacentes à separação de componentes de algumas misturas
Sugestões metodológicas
As actividades que a seguir se apresentam poderão ser usadas como ponto de partida
para a sistematização de aprendizagens essenciais a que esta Unidade diz respeito. Através
da sua resolução, os alunos poderão recordar ou esclarecer as aprendizagens enunciadas.
Optou-se por apresentar um número alargado de propostas que permita ao professor
seleccionar as mais apropriadas à sua turma, podendo, evidentemente, escolher outras.
• Análise de rótulos de produtos comerciais para a identificação da constituição (natureza
química, origem natural ou sintética, função de uso – finalidade) e interpretação da
simbologia química quando utilizada
• A partir de um conjunto de embalagens vazias utilizadas para diversos produtos de uso
corrente, e feitas de materiais diversificados, constituir grupos de acordo com
critérios estabelecidos (natureza do material, origem do material, material (não)
reciclado, material (não) reciclável, material (não) reutilizável)
Componente de Química 18
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
• Análise de uma lista de vários materiais (por exemplo: leite inteiro, cimento, dióxido de
carbono, calcário, madeira, sumo de laranja, cloreto de sódio, ar, alumínio, tinta de
parede, álcool etílico, vapor de água, papel, granito, algodão) com vista à identificação
dos que são substâncias, misturas, misturas heterogéneas e soluções
• Escrita de algumas fórmulas químicas simples, consultando tabela de iões e a Tabela
Periódica
• Observação de rótulos de soluções já preparadas ou de rótulos de soluções aquosas
usadas no dia a dia (por exemplo, rótulos de águas minerais), com composição conhecida,
interpretando o significado destas.
Propõe-se um trabalho de cariz investigativo, sobre resolução de problemas. Cada grupo terá
um problema relativamente ao qual deverá elaborar uma proposta de resolução. A intenção
desta Actividade é envolver os alunos na concepção fundamentada de um percurso
investigativo para resolver um problema relativamente simples, de modo a que se
consciencializem de etapas a seguir com vista a alcançar uma resposta à questão-problema de
partida. Os problemas escolhidos deverão incidir sobre processos físicos de separação e
privilegiar contextos problemáticos da região e/ou de importância mais geral reconhecida. É
provável que as propostas dos alunos sejam diversas, devendo a intervenção do professor ser
no sentido de os ajudar a clarificar as suas posições, encontrar soluções para a suas propostas
específicas, e não a de os conduzir a uma única e determinada solução.
A execução da proposta final deverá ser realizada em AL 0.1 .
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
Sugestões metodológicas
Componente de Química 20
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
Solução do
Emissão de hipóteses e problema
previsão dos resultados a do problema
obter
Avaliação
Planificação da experiência da planificação (resultados, técnicas
(tomada de decisão acerca do material, Reformulação Procedimentos …)
equipamento, variáveis a controlar,
etapas do procedimento e segurança)
Comunicações de resultados
e conclusões oral e escrita
da técnica (relatórios, Posters...)
Realização da experiência
Os materiais que se usam no quotidiano são, na sua maioria, misturas. Mesmo os reagentes
intitulados como substâncias, possuem graus de pureza variáveis e contêm na sua composição
impurezas que são discriminadas nos rótulos das embalagens. Assim, as operações de separar e
purificar são tarefas importantes na planificação e execução de uma separação dos
componentes de uma mistura (ou purificação de um material). Tais operações deverão ser
realizadas, em segurança, no Laboratório.
Objecto de Ensino
Componente de Química 21
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
Decantação
•Decantação de misturas de duas fases: sólido – líquido e líquido – líquido
Filtração
•Filtração por gravidade
•Filtração a pressão reduzida
Destilação
•Destilação simples
•Destilação fraccionada
Objectivos de aprendizagem
Sugestões metodológicas
Após a análise e discussão das propostas apresentadas pelos diversos grupos para
resolução dos problemas equacionados na AL 0.0, e eventuais reformulações, os alunos irão
executar os projectos. Se necessário o professor fará exemplificação das técnicas a usar
(decantação, filtração, destilação...) para esclarecer procedimentos e salientar
comportamentos de segurança.
Para a mistura de água, sal e solo, os alunos poderão começar por decantar a mistura
separando a suspensão da fase sólida. Em seguida poderão filtrar por um dos processos: por
gravidade, usando filtro liso ou de pregas ou a pressão reduzida. A separação da água do sal na
solução pode ser feita com recuperação dos dois componentes através de destilação.
Comparar a eficácia dos dois processos de filtração usados (pelo mesmo grupo ou por grupos
diferentes).
Para a mistura óleo/azeite/hexano e água, os alunos poderão separar as fases líquidas
imiscíveis usando uma ampola de decantação.
Para a tarefa de dessalinização, os alunos poderão:
• separar o sal da água fazendo uma destilação simples.
Para a separação dos dois líquidos miscíveis:
• Uns grupos farão uma destilação simples e outros uma destilação fraccionada;
Componente de Química 22
Física e Química A - 10º Ano MÓDULO INICIAL - Materiais: diversidade e constituição
Sugere-se que todos os grupos se familiarizem com todas as técnicas. Como cada grupo
irá usar apenas algumas, de acordo com o problema que tem para resolver, propõe-se que seja
o grupo executante a apresentar aos restantes o(s) procedimento(s) utilizado(s) e sua
justificação.
Dado o tempo requerido para a montagem da destilação fraccionada, sugere-se que esta
seja montada previamente com o apoio do Técnico de Laboratório.
O diagrama seguinte apresenta uma possível sistematização dos processos físicos de
separação envolvidos nas situações problema apresentadas.
Substâncias
Componente de Química 24
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Introdução
Esta Unidade, composta por duas partes, conta a história dos átomos, dos elementos,
das partículas sub-atómicas e de como o conhecimento das propriedades dos elementos foi
organizado na tabela periódica. Na primeira parte a história centra-se nos átomos, elementos
e partículas subatómicas.
Trata-se de uma longa história que começa no início dos tempos, o Big-Bang origem do
Universo, e pretende terminar, por agora, no modelo mais actual do átomo.
Tudo no Universo, as estrelas, os buracos negros, a Lua, a Terra, nós próprios e a folha de
papel onde este texto está escrito, faz parte das cenas desta história. O papel principal cabe,
contudo, ao hidrogénio, o elemento mais abundante do Universo, o primeiro a ser formado a
partir das partículas diferenciadas nos primeiros momentos, após a grande explosão e que vai
servir de “combustível” para fabricar os outros elementos. São as estrelas que compõem o
cenário onde se desenrolam estas espectaculares reacções nucleares, autênticos berços de
novos elementos e como tal merecem o devido destaque na primeira parte desta Unidade. A
teoria da formação das estrelas e o modo como evoluem é uma das maiores produções
científicas do século XX. É a partir dela que melhor se compreende como surgiram os
elementos e como se encontram distribuídos pelo Universo.
Quando se pretende estudar os átomos e os elementos a que dizem respeito, não nos
podemos alhear do contexto em que essas entidades existem, do modo como apareceram e do
fabuloso desenvolvimento científico e tecnológico que nos permite compreendê-los e para os
quais a Química e a Física tiveram uma contribuição vital.
E, porque o cenário em que tudo se desenvolve, abarca valores gigantescos de
distâncias, tempos e temperaturas, comparados com os do mundo que nos rodeia, impõe-se que
os alunos se confrontem com novas unidades de comprimento, de tempo e de temperatura mais
adequadas àquelas situações; por outro lado, é fundamental que, no contexto universal,
percebam que o planeta que habitam, maravilhoso e azul, esplendoroso de vida e do qual já se
pensou ser o centro do Universo e do nosso sistema solar, não é mais do que um simples
planeta que gira à volta de um banal sol, num dos muitos sistemas solares que o Universo
contém e situado nos subúrbios da Via Láctea, a nossa galáxia. É, portanto, neste contexto que
nos propomos dar resposta à questão “de onde vêm os elementos químicos?”
A partir da radiação emanada das estrelas, e que é função da sua temperatura e
composição, inicia-se a segunda parte da Unidade. Os cientistas aprenderam a analisar essa
radiação utilizando uma das mais poderosas “ferramentas analíticas” conhecidas actualmente,
a espectroscopia. Desta análise, é possível deduzir a composição das estrelas, em termos dos
elementos que as constituem. O objectivo é interpretar os seus espectros de absorção de
riscas, sendo que, cada conjunto de riscas a que está associada uma determinada gama de
energia, corresponde a um elemento. Do mesmo modo que absorvem radiação de uma certa
energia, as estrelas também emitem radiação cuja energia está contida no espectro
Componente de Química 25
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
electromagnético, aqui caracterizado apenas pelas energias associadas a cada gama das
radiações que o compõem, não se fazendo alusão, neste momento, à frequência ou ao
comprimento de onda.
O hidrogénio, voltando a assumir o seu lugar de primeiro plano, emite radiação cujo
espectro foi interpretado com recurso à quantização da energia, aos números quânticos e ao
modelo mais actual para o átomo – o modelo quântico.
É evidente que este caminho está longe de ser fácil e linear. Foram os contributos de
vários cientistas que permitiram chegar ao estado actual do conhecimento sobre o átomo mas,
os meandros deste trajecto foram muitas vezes difíceis e atribulados. São estes os caminhos
da Ciência e importa pois, fazer-lhes a devida referência, dando relevância aos marcos mais
significativos, sem contudo nos perdermos nos detalhes.
No final, uma breve incursão pela Tabela Periódica permite estabelecer a relação
entre a estrutura do átomo e a organização dessa mesma Tabela.
Mais uma vez se coloca a questão da evolução do conhecimento no que respeita à
transformação da organização da Tabela até se converter nesse fabuloso instrumento da
Química, a partir do qual tanta e tão útil informação se pode retirar. Porque não é necessário
esgotar toda a riqueza dessa informação num só momento, o estudo da Tabela e o seu uso
serão feitos nas ocasiões consideradas oportunas, destacando-se, agora, as propriedades raio
atómico e energia de ionização.
Dada a sua importância, algumas aplicações tecnológicas da interacção radiação-
matéria serão abordadas nesta Unidade.
A história dos átomos, afinal interminável, por via dos seus actores sempre presentes
e sempre em constante interacção, terá novos episódios na Unidade seguinte.
A Unidade está prevista para 15 aulas (22,5 h), sendo cinco (7,5 h) de índole prático-
laboratorial.
O diagrama que a seguir se apresenta procura evidenciar os conceitos principais em
discussão e a(s) relação(ões) entre eles.
Componente de Química 26
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Estrelas emitem
caracterizadas por
definem o tipo de
Composição Temperatura
Radiação
produz
aplicação tecnológica Efeito fotoeléctrico
Quanta
Espectro de emissão do átomo de conduz a
de
hidrogénio energia
prevê
Componente de Química 27
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
Componente de Química 29
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Componente de Química 30
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Sugestões metodológicas
Componente de Química 31
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
por expansão
Universo de Partículas elementares
Big-Bang origina
• Espaço
e consequente
• Protões (p)
arrefecimento • Neutrões (n)
• Tempo origina
• Energia • Electrões(e)
expandindo,arrefe- Nuvens
• Galáxias evoluindo as • Estrelas tipo Sol
cendo e por acção da • Enxames de galáxias estrelas para • Estrelas Gigantes
gravidade, surgem • Primeiras estrelas
Reacções nucleares
Estrela tipo Sol ocorrem He → C, O
se for
originando Gigantes (M < 8 Mo)
Vermelhas
evolui para
Anã Branca
Estrela Gigante
ocorrem
(M >8 Mo) Reacções nucleares
evolui para
Supernova He→C,O→Ne,Mg→
Si, S, Fe
Acabam as reacções
no núcleo da estrela
Explosão da superfície
evolui pulsar
Contracção do núcleo
para
Componente de Química 32
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Componente de Química 33
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Objecto de ensino
Medição em Química
•Medição e medida
•Erros acidentais e sistemáticos; minimização dos erros acidentais
•Instrumentos para medição de grandezas físicas
•Notação científica e algarismos significativos
•Inscrições num instrumento de medida e seu significado
Objectivos de aprendizagem
Medição em Química
• Distinguir medição de medida
•Seleccionar instrumentos adequados à medição em vista, com diferentes
precisões, de forma a minimizar os erros acidentais
• Diferenciar erros acidentais de erros sistemáticos em medição
• Interpretar as inscrições em instrumentos de medida
•Exprimir os resultados de uma medição atendendo ao número de algarismos
significativos dados pela precisão do aparelho de medida
Sugestões metodológicas
Componente de Química 34
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Instrumentos de medida
Dados experimentais
Erros
Notação Algarismos
científica significativos que podem ser
afectam a
podem evitar
e afectam a e que não se
Exactidão
Componente de Química 35
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Objecto de ensino
Análise química qualitativa - análise elementar por via seca (Teste de chama)
Objectivos de aprendizagem
Componente de Química 36
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Sugestões metodológicas
Componente de Química 37
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Bico de estudados
bunsen dá informações sobre em
requer Espectroscopia
Estrutura da
matéria
Cuidados no seu
manuseamento
Reagentes
Cloretos de: sódio, bário, cálcio, potássio, cobre(II), cobre(I), lítio, estrôncio
Etanol a 96% (V/V)
Ácido clorídrico concentrado para limpar os anéis
Cada grupo deverá organizar uma tabela/quadro de registo dos dados obtidos para cada
amostra ensaiada (cor conferida à chama e tipo de espectro observado). Com base nos dados
registados e pesquisa na literatura, deverá concluir sobre o elemento (catião) presente em
cada amostra, justificando.
Através desta actividade pretende-se que os alunos possam conhecer e aplicar métodos
de avaliação da identidade de uma substância e do grau de pureza de uma amostra.
Para isso, deverão utilizar técnicas de determinação de densidade/densidade relativa e
de ponto de fusão e/ou ebulição para, posteriormente, compararem os valores obtidos com os
valores tabelados para várias substâncias. Pretende-se ainda que discutam limitações das
técnicas usadas (instrumentos e erros cometidos).
Componente de Química 38
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Dado não ser exequível a utilização apenas de substâncias elementares (note-se que
esta Actividade Laboratorial se insere no tema 1.4. Tabela Periódica - organização dos
elementos químicos, e pretende fazer a "ligação" entre propriedades das substâncias
elementares e características dos elementos químicos correspondentes) há necessidade de
recorrer a substâncias compostas possíveis de manipular com riscos reduzidos.
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
Sugestões metodológicas
3º. Os alunos possam adquirir uma visão global das diferentes técnicas e equipamentos
em utilização. A organização do tempo de aula é fundamental para este fim.
Para rentabilizar "tempos de espera", durante o arrefecimento do banho de
aquecimento, os alunos podem deslocar-se à(s) bancada(s) onde outros métodos estão a ser
utilizados. O professor poderá aproveitar também este tempo para demonstrar a dependência
da temperatura de fusão com a pressão utilizando um cubo de gelo sobre o qual coloca um fio
fino de metal que tem nas extremidades suspensos alguns pesos (influência da pressão na
temperatura de fusão).
Assim, propõe-se:
• Determinação da densidade e da densidade relativa de um sólido (cobre, chumbo,
alumínio, latão...) e de um líquido (água, etanol...) usando os métodos do picnómetro
(tanto para líquidos como para sólidos), do densímetro (só para o líquidos) e da
determinação indirecta (medição da massa e do volume)
• Análise comparativa dos valores obtidos com valores tabelados (usar fontes de dados)
e investigar sobre o tipo de erros que podem ter sido cometidos durante as
determinações
• Planificação do procedimento experimental (do tipo investigativo) com vista a
determinar:
*a densidade média de areia e de um componente da mesma, por exemplo o
quartzo
*a densidade do sal da cozinha
• Determinação do ponto de ebulição de um líquido (por exemplo, água, etanol...) usando:
*equipamento automático
*equipamento de Aquisição e Tratamento de Dados (SATD)
ou
• Determinação do ponto de fusão de um sólido (por exemplo, enxofre, naftaleno, ácido
salicílico...) usando:
*equipamento tradicional
*equipamento automático
Componente de Química 40
Física e Química A - 10º Ano Unidade 1 – Das Estrelas ao Átomo
Propriedades da Matéria
independentes dependentes
da quantidade de matéria da quantidade de matéria
medição medição
indirecta directa
Técnica SATD Aparelho
Técnica Aparelho
tradicional automático tradicional automático
Massa +
volume
Densímetros
permite definir
Sólidos
Pedaços de Quartzo 4
Picnómetro de líquidos de 50 mL ou de outra capacidade 4
Picnómetro de sólidos de 50 mL ou de outra capacidade 4
Sensor de temperatura para a interface 1 ou 2
Tubos capilares 8
Reagentes
Cloreto de sódio, enxofre, naftaleno, ácido salicílico, etanol, parafina ou hexano
Componente de Química 42
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
Introdução
Os átomos fazem parte da maioria da matéria viva e não viva do Universo em que vivemos.
Continuadamente, de uma forma cíclica, os átomos rearranjam-se em diferentes substâncias e
envolvem-se em trocas de energia através das reacções químicas em que participam. Eles
constituem as moléculas dos gases da atmosfera que respiramos, daquelas que a precederam e
provavelmente, das que ainda estarão para vir. São também os átomos que compõem as
moléculas do solo em que caminhamos, da água que usamos e dos tecidos das plantas e dos
animais, incluindo os nossos próprios corpos.
Dada esta permanente reciclagem dos átomos, é bem possível que qualquer um de nós
possua alguns que pertenceram ao corpo de algum dos extintos dinossauros ou de alguma rocha
primordial da Terra. Tal como os átomos, este planeta com uma idade de 4,55 mil milhões de
anos (determinada com a ajuda da análise dos isótopos do urânio e chumbo), resultou da
evolução do Universo, a partir das poeiras cósmicas que se aglomeraram em grãos, pedras,
corpos de dimensões cada vez maiores, e que se tornaram planetas à custa dos impactos
violentos com asteróides. Durante cerca de 120 a 150 milhões de anos, a Terra continuou a
aumentar o seu tamanho, convulsionada numa revolta profunda das suas entranhas, em que
gigantescos oceanos de magma eram ejectados a partir de intensas erupções vulcânicas.
Muitos dos gases que existiam no seu interior foram expelidos para a superfície . Arrefecendo
lentamente, a Terra começou a isolar o seu núcleo ao mesmo tempo que iniciava a formação da
sua atmosfera.
É então que se desenrolam os novos episódios da história começada na Unidade
anterior. Tanto o planeta Terra como a sua atmosfera sofreram evoluções permanentes no
tempo. Num cenário plausível da atmosfera primitiva, predominavam o hidrogénio, o azoto, o
dióxido de carbono e o vapor de água, substância esta que fazia a diferença para a atmosfera
de outros planetas como Vénus ou Marte; havia vestígios de metano, amoníaco e sulfureto de
hidrogénio1.
Falamos agora de substâncias gasosas formadas por moléculas, objecto de estudo
desta Unidade no melhor dos contextos para as estudar, que é o berço da sua origem.
Mas o tempo, inexorável no seu decurso, assiste à acção complexa dos factores que
conduziram à alteração da composição da atmosfera: o aparecimento dos oceanos, das
primeiras formas de vida, da fotossíntese, do oxigénio que vai determinar a vida tal como hoje
a conhecemos, o aumento da intensidade da radiação solar...
Os gases maioritários daquela atmosfera, envolvem-se em reacções químicas variadas,
de complexidade crescente e algumas das quais utilizam com muita eficiência a energia solar. É
o caso da formação do ozono a partir do oxigénio. O nível crescente de oxigénio e ozono
1
Graedel e Crutzen, 1997
Componente de Química 43
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
atmosféricos começaram a proteger a Terra dos letais raios solares ultravioleta, permitindo
eventualmente a evolução biológica no solo e no mar. Com a existência de uma atmosfera e de
uma superfície ricas em água e oxigénio, o clima da terra e a química da atmosfera assumiram
um papel principal no desenvolvimento físico, químico e biológico do planeta e foram eles
próprios, por sua vez, afectados à medida que as alterações que eles ajudaram a produzir
alcançaram escalas globais.
A atmosfera diferencia-se em termos de densidade, pressão, temperatura e
composição à medida que a altitude aumenta. Aparecem espécies químicas diferentes
conforme a energia das radiações solares que alcançam a matéria e que com ela interactuam -
os iões, os radicais livres e outras partículas.
Num viveiro permanente de reacções químicas em desequilíbrio a atmosfera vai-se
adaptando à mudança, mesmo quando um dos maiores produtos da evolução biológica, o ser
humano, nela lança produtos formados por novas moléculas que lhe são estranhas, como as dos
CFC’s, ou outros que nela já existem, mas em menores quantidades, como o dióxido de carbono.
Justamente porque é necessário “perceber” as moléculas (começando pelas mais
simples), no que respeita à sua estrutura, às ligações entre os seus átomos e a algumas das
reacções em que se envolvem, e que mais não são do que conceitos químicos, é que se afigura
importante estudá-las no contexto em que apareceram, interactuaram e contribuiram para a
qualidade da atmosfera e clima da Terra que hoje temos.
A Unidade está prevista para 15 aulas (22,5 h), sendo duas (3 h) de índole prático-
-laboratorial.
O diagrama que a seguir se apresenta procura evidenciar os conceitos principais em
discussão e a(s) relação(ões) entre eles.
Componente de Química 44
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
Atmosfera primitiva
evoluiu para
Atmosfera actual
podem
Termosfera Iões Gases Poeiras Material exprimir-se
particulado
Composição
Mesosfera Átomos
quantitativa
acção no têm
exercem
organismo baixa
Estratosfera Radicais
• concentração
Dose Densidade Pressão • concentração
Troposfera Moléculas Letal mássica
• fracção molar
a estrutura explica-se podem definir-se representam-se • % em volume
através do parâmetros usando a • % em massa
• ppm
Modelo de ligação • Energia de ligação Notação de
covalente • Comprimento de ligação Lewis
(simples, dupla e • Ângulo de ligação
tripla)
que se pode
Estratosfera encontrar na Ozono
(camada de ozono)
Geometria
destruído por
molecular
Foto-formação Foto-dissociação
CFCs funciona como
são derivados dos
Oxigénio
Alcanos Filtro solar
Componente de Química 45
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
Objecto de ensino
Componente de Química 46
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
Objectivos da aprendizagem
Componente de Química 47
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
Componente de Química 48
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
Sugestões metodológicas
Tal como defendido nas Unidades anteriores, também nesta Unidade muitas das
aprendizagens dos alunos poderão ser alcançadas através da realização, por eles, de
actividades do tipo que a seguir se propõe.
Para a organização dessas actividades o professor poderá socorrer-se de documentos e
materiais existentes na escola, ou disponíveis no quotidiano ou ainda sugerindo aos alunos que
levem para a sala de aula amostras ou objectos materiais adequados aos fins em vista.
Componente de Química 49
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
•Comparação dos efeitos de irradiação de objectos com diferentes fontes luminosas (por
exemplo, minerais, roupa branca, notas de banco, detergente em pó)
•Observação do efeito de filtros de vidro e de perspex sobre a radiação UV
•Observação do efeito protector da radiação UV por um creme solar
•Comparação do efeito de filtros mecânicos e filtros químicos (o caso do ozono) sobre
radiações
•Análise de documentos relativos a problemas detectados sobre o ozono na atmosfera
•Sistematização de informação sobre consequências da rarefacção do ozono na
estratosfera
•Interpretação de recomendações internacionais para a preservação do ozono na
estratosfera
2.4. Moléculas na troposfera - espécies maioritárias (N2, O2, H2O, CO2) e espécies
vestigiais (H2, CH4, NH3)
•Construção de modelos moleculares com equipamento comercial (caixas de modelos),
material improvisado ou utilizando modelos computacionais (em articulação com a
matemática)
•Análise de tabelas de comprimentos, energias e ângulos de ligação correlacionando os
dados com algumas geometrias moleculares
Com este conjunto de trabalhos laboratoriais pretende-se que o aluno saiba como
preparar soluções, com rigor, distinguir entre soluções, colóides e suspensões.
Objecto de ensino
Objectivos da aprendizagem
Sugestões metodológicas
Esta actividade laboratorial está prevista para duas aulas. Na primeira aula pretende-se
que os alunos aprendam a preparar uma solução de volume e concentração previamente
fixados.
A partir desta solução os alunos deverão preparar soluções mais diluídas, com diversos
factores de diluição. Para a realização desta tarefa os alunos deverão conjugar pares de uma
pipeta e um balão volumétrico de forma a obter a solução final com a concentração desejada.
Na segunda aula pretende-se que os alunos identifiquem misturas coloidais e suspensões
em situações diferentes de pares disperso-dispersante.
1ª Aula
! Preparação de 50,0 cm3 de uma solução 0,030 mol/dm3 a partir do soluto sólido (Na2S2O3
.5H2O)
! Preparação de soluções diluídas a partir da solução anterior, com factores de diluição
diversos (por exemplo, 2; 2,5; 3; 4 e 5) seleccionando os balões e pipetas adequados
2ª Aula
! Preparação pelos alunos de um gel por adição de uma solução saturada de acetato de cálcio
a 30 cm3 de etanol absoluto
! Demonstração2, pelo professor, dos efeitos da incidência da luz visível sobre uma
dispersão coloidal. O colóide é obtido através da reacção entre o HCl (concentrado) e
parte da solução de tiossulfato de sódio preparada anteriormente de acordo com a
equação química:
2H+ (aq) + S2O32- (aq) → H2S2O3 (aq)
O ácido tiossulfúrico decompõe-se imediatamente produzindo ácido sulfuroso e enxofre
coloidal de acordo com a equação química:
8H2S2O3 (aq) → 8H2SO3 (aq) + S8 (s)
2
Usando um retroprojector e uma cartolina opaca é feito um buraco do tamanho de uma caixa de Petri. Coloca-se a
cartolina sobre o retroprojector e uma caixa de Petri com solução de tiossulfato de sódio preparada anteriormente
de modo a cobrir o fundo da placa. Adiciona-se cerca de 5 ml de HCl concentrado e mexe-se rapidamente a solução
com os cuidados de segurança inerentes ao trabalho com ácidos concentrados. A luz projectada fica gradualmente
amarela, vermelha e, finalmente, quase negra. Esta alteração simula o que acontece na atmosfera durante o pôr-do-sol
devido à dispersão da luz branca pelas poeiras.
Componente de Química 51
Física e Química A - 10º Ano Unidade 2 - Na atmosfera da Terra: radiação, matéria e estrutura
DISPERSÕES
inferiores a 1 nm De 1 nm a 1 µm superiores a 1 µm
são
Misturas constituído
componentes
Misturas heterogéneas
por
homogéneas
constituídas por
•Movimento
Composição componentes browniano
propriedades
•Efeito Tyndall
como
ter
soluto solvente
classificados
•Colóides micelares,
ser
em
Reagentes
Ácido clorídrico concentrado, tiossulfato de sódio pentaidratado, acetato de cálcio e
etanol absoluto
Cada grupo deverá apresentar, por escrito, os cálculos numéricos que fundamentam as
etapas seguidas na preparação das soluções.
Componente de Química 53
Física e Química A – 10º Ano Componente de Física
Componente de Física 54
Física e Química A – 10º Ano Componente de Física
No final do 10º ano, o aluno deverá estar familiarizado com o cálculo da incerteza absoluta de
medições directas e para o facto de a precisão na medida ser mais intuitiva quando se
exprime a incerteza em forma de erro relativo. Deve saber determinar o erro relativo
(desvio percentual) de qualquer medida que possa ser comparada com valores tabelados ou
teoricamente previsíveis. É importante que o aluno fique sensibilizado para o facto de a
incerteza na medição se transmitir às medições indirectas, não se exigindo, no entanto, que
efectue o respectivo cálculo.
• Apresenta-se, no quadro seguinte, uma súmula das competências dos tipos processual (A) e
conceptual (B) que cada actividade permite desenvolver, referidas na apresentação do
programa, numeradas pela ordem em que aí se indicam. Não se especificam as competências
do tipo social, atitudinal e axiológico por serem transversais a todas as actividades.
Componente de Física 55
Física e Química A – 10º Ano Componente de Física
Compe- ACTIVIDADES
tências I 1.1 1.2 1.3 1.4 2.1 2.2 2.3
1 x x
2 x x x x x x x
3 x x x x x
A 4 x x x x x
5 x x x x x x x x
6 x x x
7 x x x x x x x
1 x x
2 x x x x x
3 x x x x
4 x x
B 5
6 x x x
7 x x x
8 x x x x x x x x
Componente de Física 56
Física e Química A – 10º Ano MÓDULO INICIAL – Das fontes de energia ao utilizador
Introdução
Objecto de ensino
2. Conservação da energia
Objectivos de aprendizagem
Componente de Física 57
Física e Química A – 10º Ano MÓDULO INICIAL – Das fontes de energia ao utilizador
• Identificar factores que contribuem para o uso racional das fontes de energia:
aproveitamento de subprodutos, reciclagem, reutilização e redução do consumo (redução da
poluição)
• Discussão de informações (textos que incluam tabelas e gráficos) contendo dados técnicos e
de opinião sobre diferentes consumos energéticos em várias actividades humanas,
rendimentos de diferentes processos e uso de fontes de energia, com a finalidade de o aluno
fazer uma análise crítica com bases científicas sobre problemáticas energéticas e utilização
racional da energia.
O professor deverá verificar se o aluno é capaz de:
- compreender globalmente o texto
- identificar termos desconhecidos e procurar o seu significado
- reconhecer ideias chave
- estabelecer relações entre as diferentes afirmações
- identificar o fio condutor do texto
- seleccionar informação, distinguindo o essencial do acessório
- resumir o texto por palavras suas
- interpretar gráficos correspondentes a situações reais
- retirar informação essencial de gráficos
- identificar as escalas utilizadas
- identificar flutuações dos valores registados e concluir se são ou não significativas
- descrever por palavras suas a situação expressa no gráfico
Componente de Física 58
Física e Química A – 10º Ano MÓDULO INICIAL – Das fontes de energia ao utilizador
2. Conservação da Energia
Actividade prático-laboratorial
Questão problema
Pretende-se com esta actividade que o aluno reveja os seus conhecimentos sobre calor,
temperatura, energia interna, potência, energia fornecida por um circuito eléctrico e rendimento
num processo de aquecimento.
Na discussão preliminar do trabalho, entre o professor e os alunos, é importante que
estes explicitem as grandezas a medir e a controlar em cada ensaio, de modo a poderem
confrontar os rendimentos obtidos quando utilizam massas de água e intervalos de tempo de
aquecimento diferentes.
Os alunos deverão:
- prever as alterações nas variações de energia interna e temperatura da água, quando se
fornece a mesma quantidade de energia a diferentes massas de água;
- montar um circuito eléctrico com uma resistência mergulhada em água de modo a determinar
o rendimento neste processo de aquecimento;
- explicitar a sensibilidade de cada instrumento de medida e as incertezas absolutas de leitura.
Objecto de ensino
∗
Sugere-se a consulta dos endereços:
http://www.ase.org/grenschools/updates/update14.html
http://www.teenpower.net/demo/contact.html
http://www.energy.ca.gov/education/index.html
Componente de Física 59
Física e Química A – 10º Ano MÓDULO INICIAL – Das fontes de energia ao utilizador
Objectivos de aprendizagem
• Apresentar:
- uma tabela de registo dos resultados das medições efectuadas e os cálculos numéricos que
justificam o valor do rendimento calculado;
- a interpretação do valor obtido para o rendimento;
- a resposta à questão problema colocada na actividade;
- resposta fundamentada, com base no confronto dos resultados obtidos pelos diversos grupos, à
seguinte questão: Uma panela e um copo, ambos cheios de água a ferver, encontram-se à mesma
temperatura? E possuem a mesma energia interna?
Componente de Física 60
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Introdução
Esta unidade tem como objectivo central a compreensão de que os fenómenos que
ocorrem na Natureza obedecem a duas leis gerais - a 1ª e a 2ª leis da Termodinâmica - que,
em conjunto, regem a evolução do Universo: o modo como as mudanças se processam é
condicionado por uma característica sempre presente - a conservação da energia em sistemas
isolados.
Propõe-se o contexto global de fenómenos de aquecimento do quotidiano, começando
pelo aquecimento da Terra em que se destaca o papel essencial da radiação solar e se
aprofunda a aprendizagem da Lei da Conservação da Energia. Para compreender o estado de
equilíbrio térmico quase-estável da superfície terrestre é necessário, para além de
reconhecer o que é equilíbrio térmico e as implicações da lei Zero da Termodinâmica, adquirir
alguns conhecimentos sobre emissão e absorção de radiação, acompanhados da interpretação
física da lei de Stefan-Boltzmann. O deslocamento de Wien será estudado apenas a partir dos
gráficos característicos da potência irradiada em função do comprimento de onda para
diferentes temperaturas. Não se pretende que os alunos resolvam questões numéricas sobre
estes assuntos.
A utilização de energia solar, de extrema importância na sociedade actual,
nomeadamente, é estudada em colectores solares (para o aquecimento) e em paineis
fotovoltaicos (para produzir energia eléctrica). Por isso, e para salientar as diferenças entre
estes dois processos propõe-se uma actividade laboratorial para estudo da produção de
energia eléctrica a partir da radiação solar.
O uso do colector solar serve para ilustrar as propriedades termodinâmicas dos
materiais, bem como os mecanismos de condução e convecção de calor. Apenas se pretende
que o aluno seja capaz de distinguir, de forma operacional, estes dois mecanismos. Este
contexto, bem como a referência a outros sistemas de aquecimento/arrefecimento de uso
quotidiano permitirão trabalhar a Lei da Conservação da Energia no caso particular dos
sistemas termodinâmicos - a 1º Lei da Termodinâmica ( ∆Ei = W + Q + R ) , calculando
variações de energia interna por meio de trabalho, calor e/ou de absorção/emissão de
radiação. Esta formulação da 1ª Lei da Termodinâmica, mais actual pois distingue calor de
radiação electromagnética, implica a definição calorimétrica de calor (energia transferida
devido a uma diferença de temperaturas).
Pretende-se que os alunos aprofundem o conhecimento sobre o significado físico de
capacidade térmica mássica (com uma actividade laboratorial). Os cálculos de variação de
energia interna serão feitos tendo em conta esta característica das substâncias, em situações
em que a variação de volume é desprezável ( ∆Ei = mc∆θ ).
Quanto a transferências de energia como trabalho, deverão ser dados exemplos reais,
(expansão/compressão de um gás, extensão de um fio, etc.), fornecendo valores numéricos das
quantidades de energia transferida, mas não se fará o respectivo cálculo.
A 2ª lei da Termodinâmica surgirá operacionalmente por meio de cálculos de
rendimentos e interpretação de situações em que é patente a degradação de energia. A ênfase
deve ser colocada no facto de, tal como nos processos analisados, em qualquer processo
natural, a quantidade de energia útil ser inferior à quantidade de energia que lhe deu origem.
Este facto evidencia a irreversibilidade dos processos que ocorrem espontaneamente na
Natureza. Embora se mantenha constante a quantidade total de energia do Universo, este
evolui num determinado sentido - o caminho da sempre inevitável degradação. Apenas a título
informativo, o aluno poderá saber que esta evolução está associada ao aumento de uma nova
grandeza física (cujo conhecimento poderá vir a ser desenvolvido mais tarde) - a entropia.
Componente de Física 61
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
A unidade está prevista para dezasseis aulas (24 h), incluindo 4 actividades
laboratoriais (AL1.1, AL1.2, AL1.3, AL1.4).
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
• Explicar que a temperatura média da Terra é em grande parte determinada pela radiação
que ela recebe do Sol, mas que esta também emite energia, pois, caso contrário, ficaria
cada vez mais quente
• Identificar um sistema termodinâmico como aquele em que são apreciáveis as variações de
energia interna
• Indicar que todos os corpos irradiam energia
• Relacionar a potência total irradiada por uma superfície com a respectiva área e a quarta
potência da sua temperatura absoluta (Lei de Stefan-Boltzmann)
• Identificar a zona do espectro electromagnético em que é máxima a potência irradiada por
um corpo, para diversos valores da sua temperatura (deslocamento de Wien)
• Relacionar as zonas do espectro em que é máxima a potência irradiada pelo Sol e pela
Terra com as respectivas temperaturas
• Identificar situações de equilíbrio térmico
• Explicitar o significado da Lei Zero da Termodinâmica
• Explicar que, quando um sistema está em equilíbrio térmico com as suas vizinhanças, as
respectivas taxas de absorção e de emissão de radiação são iguais
• Determinar a temperatura média de equilíbrio radiativo da Terra com um todo a partir do
balanço entre a energia solar absorvida e a energia da radiação emitida pela superfície da
Terra e atmosfera
∗
Relacionar com o estudo feito em Química sobre “Espectros, radiações e energia” e
“Interacção radiação-matéria”.
Componente de Física 62
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
• Observação da alteração de cor quando um corpo irradia energia à medida que a sua
temperatura aumenta (por exemplo, um fio de cobre fino aquecido com uma lamparina de
álcool).
O professor deverá verificar se o aluno é capaz de:
- relacionar as observações com a análise de um gráfico que traduza a potência da
radiação emitida por um corpo a diferentes temperaturas;
- explicar, com base nas temperaturas médias do Sol e da Terra, que estes astros emi-
tem o máximo de radiação na zona do visível e infravermelho, respectivamente.
∗
Pretende-se usar um modelo simplificado da situação sem pormenorizar a
quantificação dos diferentes factores em jogo.
Componente de Física 63
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
• Análise crítica de uma situação real (isolamento térmico de uma casa, sala de aula…).
O professor deverá verificar se o aluno é capaz de:
- associar valores da condutibilidade térmica a bons e maus condutores do calor
- fundamentar a análise crítica efectuada
∗
Esta actividade pode ser complementada com a análise de outras situações de
condução e convecção.
Componente de Física 64
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Actividades prático-laboratoriais
Questões problema
Componente de Física 65
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Nesta actividade pretende-se que o aluno compare o poder de absorção de energia por
radiação de superfícies diversas (uma superfície preta com uma superfície branca e uma
superfície polida com uma superfície baça).
Os alunos deverão:
- fazer incidir durante um certo intervalo de tempo, luz emitida por uma lâmpada de 100 W,
sobre uma das faces de um cubo de Leslie∗ e medir a elevação de temperatura do ar
contido no cubo. Proceder do mesmo modo para as outras faces, partindo das mesmas
condições iniciais.
- explicitar a sensibilidade de cada instrumento de medida e as incertezas absolutas de
leitura.
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
A2, A5, A7
B2, B7, B8
C1 - C7
∗
O cubo de Leslie pode ser substituído por 4 reservatórios diferindo apenas nas caracte-
rísticas da superfície (branca e preta, de metal polido e baço). O traçado de gráficos de
temperatura em função do tempo permite comparar as diferentes temperaturas de equilíbrio.
Componente de Física 66
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Questão problema
Pretende-se com esta actividade que os alunos façam o estudo das condições de
rendimento máximo de um painel fotovoltaico.
Os alunos deverão:
- fazer a montagem de um circuito com um painel solar (associação de células fotovoltaicas),
um amperímetro, um reóstato e, nos terminais deste, um voltímetro. A resistência variável
simulará a resistência equivalente do conjunto de aparelhos ligados em simultâneo.
- calcular a potência eléctrica (P) fornecida ao circuito para vários valores da resistência (R)
e construir o gráfico P=f(R), iluminando o painel com uma lâmpada fixa a uma certa
distância.
- concluir, a partir do gráfico construído, que o rendimento do painel é máximo para um
determinado valor da resistência utilizada.
- fazer o controlo de variáveis necessário para concluir sobre a potência eléctrica fornecida
por um painel fotovoltaico nas seguintes situações:
- sem iluminação, com a iluminação normal do laboratório e com uma lâmpada extensa;
- com a iluminação da lâmpada para várias inclinações relativamente ao painel;
- interpondo filtros adequados.
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
Componente de Física 67
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Questões problema
Componente de Física 68
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Os alunos deverão:
- montar correctamente o circuito e usar os instrumentos de medida adequados à realização
da experiência;
- explicitar a sensibilidade de cada instrumento de medida e as incertezas absolutas de
leitura;
- fazer leituras correctas no amperímetro, no voltímetro, no termómetro e no cronómetro;
- representar graficamente a temperatura do bloco, indicada pelo termómetro, em função
do tempo, para determinar a variação de temperatura por unidade de tempo;
- calcular a capacidade térmica mássica do metal;
- comparar os valores da capacidade térmica mássica, obtidos experimentalmente, com os
valores tabelados e calcular o desvio percentual, analisando causas e modos de o minimizar.
Na discussão preliminar do trabalho, entre o professor e os alunos, é fundamental que:
os alunos prevejam a evolução da temperatura do metal no intervalo de tempo em que a
resistência está ligada e imediatamente após ser desligada; analisem os factores que
contribuem para minimizar a dissipação de energia do sistema; explicitem os cuidados a ter
quando se repete a experiência.
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
∗
Para diminuir a taxa de dissipação de energia por condução e radiação, a resistência
deve ser ligada num curto intervalo de tempo. Para melhorar o contacto térmico, quer com a
resistência quer com o termómetro, deve ser colocado um pouco de glicerina no interior dos
orifícios de cada bloco.
Componente de Física 69
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
Problema: Com o material indicado, tentar conceber experiências que permitam dar resposta
às seguintes questões:
Para arrefecer um copo de água será mais eficaz colocar nele água a 0ºC ou uma massa igual
de gelo à mesma temperatura?
Qual a temperatura final da água nas duas situações, após ter decorrido o intervalo de tempo
necessário para fundir toda a massa de gelo utilizada?
∗
Sugere-se que o gelo a utilizar seja fragmentado e colocado numa tina com água,
algum tempo antes de se realizar a experiência. Deste modo, a temperatura no interior do
gelo, em contacto com a água, aproxima-se mais da temperatura única de 0ºC .
Componente de Física 70
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 1 – Do Sol ao aquecimento
mudança de estado físico de uma unidade de massa de uma substância como uma
característica desta.
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
A1, A5, A7
B1, B2, B3, B8
C1 - C7
Componente de Física 71
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
Introdução
Componente de Física 72
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
Componente de Física 73
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
• Resolução de exercícios e problemas que envolvam o cálculo de trabalho realizado por for-
ças constantes em movimentos rectilíneos, discutindo o modo como estas devem actuar
para que contribuam para aumento/diminuição da energia do sistema em que actuam. O
professor deverá ter em conta o que se refere anteriormente sobre resolução de
exercícios e problemas.
• Determinação experimental do trabalho realizado entre dois pontos, pelo peso de um bloco
no deslizamento ao longo de rampas com inclinações diferentes e efeito de atrito
Componente de Física 74
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
desprezável. A diferença entre as alturas dos pontos considerados deverá ser sempre a
mesma em todas as determinações∗.
O professor deverá verificar se o aluno é capaz de:
- formular uma hipótese sobre o efeito da inclinação do plano no trabalho realizado pelo
peso do bloco
- identificar as variáveis (componente eficaz do peso e deslocamento) de que depende o
referido trabalho
- medir com um dinamómetro ou com um sensor de força a componente eficaz do peso
em cada uma das situações e o deslocamento efectuado
- calcular o trabalho realizado pelo peso do bloco em cada um dos percursos
- comparar os resultados obtidos e confrontá-los com a hipótese formulada
- relacionar o trabalho realizado pelo peso com a variação da energia potencial do bloco
- identificar o peso como força conservativa
∗
Na impossibilidade de realização da experiência, analisar simulações em computador
(ex: http://www.glenbrook.k12.il.us/gbssci/phys/mmedia/index.html )
Componente de Física 75
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
Actividades prático-laboratoriais
Questão problema
Os alunos deverão:
- planear a experiência de modo que as velocidades instantâneas sejam
determinadas experimentalmente a partir de medições de velocidades médias em
intervalos de tempo muito curtos.
- construir e interpretar um gráfico da energia cinética em função da distância
percorrida.
Objecto de ensino
• Velocidade instantânea
• Energia cinética
Componente de Física 76
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
Objectivos de aprendizagem
• Cada grupo deve apresentar o gráfico construído e, a partir dele, prever e esboçar novos
gráficos em que a massa dos carrinhos seja metade ou dupla da massa do carrinho
utilizado e na situação de o carrinho iniciar o movimento com uma certa velocidade .
Questão problema
Existirá alguma relação entre a altura a que se deixa cair uma bola e a altura atingida no
primeiro ressalto?
Os alunos deverão:
- planear a experiência, indicando as variáveis a medir e a controlar, bem como o modo
de recolha e registo dos dados.
- construir, com os dados experimentais recolhidos, um gráfico da altura de ressalto em
função da altura de queda, traçando a recta que melhor se adapta ao conjunto dos
valores registados.
Componente de Física 77
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
Cada grupo deverá realizar a experiência com uma bola de massa e elasticidade diferentes
das dos outros.
Objecto de ensino
Objectivos de aprendizagem
O aluno deverá:
- Prever, usando o gráfico previamente traçado, a altura do primeiro ressalto de uma
bola ao cair de uma altura não experimentada anteriormente. Realizar a experiência e
comparar os dois valores. Indicar se as medições efectuadas foram precisas e como
minimizar as fontes de erro.
- Comparar os valores obtidos na questão anterior pelos vários grupos e interpretar
possíveis diferenças.
- Tendo em conta a Lei da Conservação da Energia, justificar por que é que a bola não
subiu até à altura de que caiu.
∗
O coeficiente de restituição é definido apenas para o caso de colisões com um alvo
que se possa considerar fixo.
Componente de Física 78
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
Questão problema
Pretende-se projectar:
- uma rampa para fazer deslizar materiais de construção, de uma certa altura para
o interior de um camião.
- um escorrega que permita a uma criança deslizar com facilidade, mas que a force a
parar na parte final, antes de sair.
Que materiais poderão ser utilizados nas superfícies de cada rampa?
Pretende-se, nesta actividade, que o aluno faça as medições das grandezas necessárias
para calcular a variação de energia mecânica de um bloco que desliza ao longo de uma rampa,
partindo do repouso.
Para poderem comparar o efeito das forças de atrito, todos os grupos devem realizar
a experiência variando os materiais das superfícies em contacto no deslizamento, para uma
mesma inclinação da rampa.
Os alunos deverão consultar tabelas de coeficientes de atrito cinético para ajudar a
solucionar as situações problema. Devem interpretar o coeficiente de atrito como uma
propriedade característica das superfícies de dois materiais em contacto, do qual depende
directamente a força de atrito. Não se pretende com esta actividade estabelecer
experimentalmente a relação entre a força de atrito e a reacção normal, preferindo que o
aluno seja sensibilizado para situações do dia a dia em que é vantajoso eliminar o efeito do
atrito e outras em que este efeito é indispensável. No entanto, o professor deverá levar os
alunos a relacionar qualitativamente a força de atrito com a compressão exercida na
superfície. Para isso, deverá explorar situações de deslizamento entre superfícies idênticas
de corpos de pesos diferentes, para determinada inclinação da rampa, e do mesmo corpo sobre
rampas com diversas inclinações.
Objecto de ensino
• Trabalho realizado pela resultante das forças que actuam sobre um corpo.
• Dissipação de energia por efeito das forças de atrito
• Força de atrito e coeficiente de atrito cinético
• Variação de energia mecânica
• Vantagens e desvantagens do atrito
Objectivos de aprendizagem
Componente de Física 79
Física e Química A - 10º Ano UNIDADE 2 – Energia em movimentos
• Com base nas conclusões experimentais, os alunos devem fundamentar possíveis soluções
dos problemas propostos.
Componente de Física 80
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
4. Bibliografia
•Millar, R. (1996). Towards a science curriculum for public understanding. School Science
Review, 77 (280), 7-18.
Texto que apresenta e discute argumentos a favor da educação em ciências, e que aponta vias
para a construção de currículos que promovam uma cultura científica de base nos alunos.
•Santos, M. E. V. M., (1999). Desafios Pedagógicos Para o Século XXI. Lisboa: Livros
Horizonte.
Livro muito importante sobre a reconceptualização do currículo escolar face aos novos
problemas da era actual, defendendo a autora a passagem da "Concepção de Ensino de Ciência
81
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Wellington, J. (Ed) (1998). Practical work in School Science - which way now?. London, New
York: Routledge.
Livro muito importante para professores, constituído por textos de vários autores
fundamentando aspectos da organização do trabalho prático em aulas de ciências, e da sua
função educativa.
•White, R., Gunstone, R. (1993). Probing understanding. Philadelphia: The Falmer Press.
Outra bibliografia
•AAAS/Project 2061 (1993). Benchmarks for Science Literacy. New York, Oxford: Oxford
University Press.
Relatório produzido pela American Association for the Advancement of Science que visa definir
como é que as crianças poderão alcançar ao longo da sua formação escolar (ensino não superior),
aquilo que o projecto "Ciência para todos os Americanos" havia estabelecido em 1989, isto é,
aquilo que todos os estudantes deveriam saber e serem capazes de fazer em ciência,
matemática e tecnologia. Neste livro especifica-se como é que os alunos deveriam progredir para
a literacia científica, recomendando o que deveriam saber em cada nível de escolaridade.
•Atlay, M., Bennett, S., Dutch, S., Levinson, R., Taylor, P., West, D. (Eds) (1992). Open
Chemistry. London: Hodder & Stoughton and Milton Keynes: The Open University.
•Bennett, S. W., O'Neale, K. (1999). Progressive Development of Practical Skills in
Chemistry - a guide to early-undergraduate experimental work. London: Royal Society
of Chemistry.
•Bingle, W. H., Gaskell, P. J. (1994). Scientific Literacy for Decisionmaking and the Social
Construction of Scientific Knowledge. Science Education, 78 (2), 185-201.
•Fensham, P., Gunstone, R., White, R. (1994). The content of Science. A construtivist
approach to its teaching and learning. London: The Falmer Press.
•Gago, J. M. (1990). Manifesto para a Ciência em Portugal. Lisboa: Gradiva.
•García, M., Cerezo, J., López, J. (1996). Ciencia, Tecnología y Sociedad –una introducción al
estudio social de la Ciencia y la Tecnología. Madrid: Editorial Tecnos, S. A.
•Herron, J. D. (1996). The Chemistry Classroom. Formulas for Sucessful Teaching.
Washington: American Chemical Society.
•Hodson, D. (1993). Re-thinking old ways: Towards a more critical approach to practical work
in school science. Studies in Science Education, 22, 85-142.
•Hodson, D. (1994). Hacia un enfoque más critico del trabajo de laboratório. Enseñanza de las
Ciencias, 12 (3), 299-313.
•Martins, I. P. e Veiga, M. L. (1999). Uma análise do currículo da escolaridade básica na
perspectiva da educação em ciências. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
•Membiela, P. (1995). CTS en la enseñanza-aprendizage de las Ciencias Experimentales.
Alambique, 3, 7-11.
82
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Millar, R. (1997). Science Education for Democracy: What can the School Curriculum
Achieve?, in Levinson, R. e Thomas, J. (Eds), Science Today: Problem or Crisis? pp. 87-
101. London: Routledge.
Questiona-se o papel do currículo escolar de ciências, em particular na função de responder às
grandes questões que se levantam na sociedade e às quais a escola deveria ajudar os alunos a
terem alguma resposta. Discute-se ainda como é que o ensino das ciências poderá ajudar os
alunos acerca do conhecimento científico. No fundo procura-se justificar que a educação em
ciências é uma via de educação para a democracia.
•National Research Council (1996). National Science Education Standards. Washington, DC:
National Academy Press.
Livro escrito com vista a ajudar a que os EUA pudessem concretizar o objectivo de todos os
estudantes alcançarem a literacia científica, no século XXI. Envolvendo uma equipa alargada de
educadores, técnicos de educação, cientistas e decisores políticos, a proposta construída aponta
para modificações profundas nas escolas, quer no modo de ensinar, quer nas tarefas promotoras
da aprendizagem, quer ainda na ligação da escola ao mundo exterior.
•Nuffield Foundation (1998). Beyond 2000: Science Education for the Future. London: King’s
College London.
•Ratcliffe, M. (Ed.) (1998). ASE Guide to Secondary Science Education. Hatfield: ASE.
•Solomon, J. (1990). The discussion of social issues in the science classroom. Studies in
Science Education, 18, 105-126.
•Swinfen, K. (Ed.) (2000).Signs, symbols and systematics. Hatfield: ASE.
Livro para professores. Obra de referência sobre nomenclatura e unidades; índice e lista de
substâncias com nomes tradicionais e sistemáticos.
•Torregrosa, J., Carbonell, R., Pérez, D. (1999). La evaluación en una enseñanza de la Física
como construcción de conocimientos. Aspectos Didácticos de Física y Química (Física),
8. Universidad de Zaragoza: I.C.E.
•Toussaint, J. (Coord.) (1996). Didactique Appliquée de la Physique-Chimie. Paris: Éditions
Nathan.
•Valadares, J., Pereira, D. C. (1991). Didáctica da Física e da Química. Vol. I e II. Lisboa:
Universidade Aberta.
•White, R. T. (1996). The link between the laboratory and learning. International Journal of
Science Education, 18 (7), 761-774.
•Woolnough, B. E. (1997). Motivating Students or Teaching Pure Science?. School Science
Review, 78 (285), 67-72.
•Wynn, C. M., Wiggins, A. W. (1997). The Five Biggest Ideas in Science. New York: John Wiley
& Sons, Inc.
•Yager, R. E. (1992). The Status of Science – Technology – Society. Reform Efforts Around
83
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
Bibliografia essencial
•ASE (1996). Safeguards in the School Laboratory. Hatfield: ASE.
•Malm, L.E. (1975). Manual de Laboratório para Química Uma Ciência Experimental. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
Livro para professores, com propostas de experiências que podem ser realizadas na sala de aula,
acompanhados de uma explicação dos fundamentos teóricos mais relevantes.
•Simões, J. A. M., Castanho, M. A. R. B., Lampreia, I. M. S.; Santos, F. J. V., Castro, C. A. N.,
Norberto, M. F., Pamplona, M. T., Mira, L., Meireles, M. M. (2000). Guia do Laboratório
de Química e Bioquímica. Lisboa, Porto, Coimbra: Lidel - Edições Técnicas Lda.
Livro para professor essencial para as práticas de Laboratório; contém um conjunto rico de
informações como regras gerais de segurança, elaboração de relatórios, caderno de
laboratórios, aspectos sobre análise e tratamentos de erros e normas de construção de gráficos
e tabelas. Termina com a discussão da medida de algumas propriedades cuja avaliação e controlo
é vulgar em laboratório - massa, densidade, temperatura e pressão.
84
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
Investigación en la Escuela – publicação de Díada Editora, Sevilla, Espanha, três números por
ano.
Revista para professores de todas as áreas, com artigos em Didáctica das Ciências.
Journal of Chemical Education – publicação do Departamento de Química da Universidade de
Wisconsin – Madinson, EUA, 12 números por ano (http://jchemed.chem.wisc.edu).
Importante para professores, com diversos temas de química ou do seu ensino, com consulta on-
line sobre números actuais e anteriores.
La Recherche – publicação mensal da Sociétè d'Editions Scientifiques, Paris, França,
(www.parecherche.fr).
Revista de divulgação científica para professores e alunos mais interessados, sobre grandes
temas científicos da actualidade, em diversos domínios.
85
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Aldridge, S., Johnstone, J. Osborne, C. (Eds) (2000). Cutting edge chemistry. London: Royal
Society of Chemistry.
Livro excelente para professores e alunos (mais interessados), mostrando os últimos avanços da
Química ao nível das aplicações. Magnífica ilustração. Princípios de Química de forma a focar o
essencial. Importante para história da Química, estrutura da matéria, reacções químicas, novos
materiais. Para todas as Unidades.
•Burton, G., Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry.
Oxford: Heinemann.
Obra de orientação CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se 14
temas com repercussões sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos, Chemical
Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se muitas
actividades práticas de laboratório e outras. O Teachers Guide fornece orientações preciosas
para a gestão do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados), útil para todas
as Unidades.
•Hall, N. (Ed.) (1999).The age of the molecule. .London: Royal Society of Chemistry.
Trata dos avanços da Química em vários domínios de aplicação desde a medicina aos novos
materiais e aos novos desafios que se colocam à Química no século XXI. Para professores e
alunos (mais interessados).Todas as unidades.
•Jones, A., Clemmet, M., Higton, A., Golding, E. (1999). Access to Chemistry. London: Royal
Society of Chemistry.
Livro para alunos (e professores) sobre conceitos centrais de Química, quer para estudos
avançados, quer para outros onde a Química é uma disciplina subsidiária. Inclui aplicações da
Química em domínios como a saúde, desporto, indústria e outros. Está organizado na perspectiva
do auto-estudo do aluno por módulos. Apresenta objectivos, teste para auto-diagnóstico do nível
86
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
de compreensão (com respostas certas) e ainda outras questões (sem resposta). Para todas as
Unidades.
•Jones, L., Atkins, P. (1999). Chemistry: molecules, matter and change. Basingstoke:
Macmillan.
Livro de Química geral para professores, que contém uma grande riqueza de informação útil,
ilustrações coloridas, sumários e questões no fim de cada capítulo. Contém dois CDs, o primeiro
chamado “competências para a resolução de problemas”, o qual contém algumas questões úteis,
testes e vinte e dois excelentes videoclips de demonstrações laboratoriais de reacções
químicas. O segundo CD, Chamado “visualização”, contém algumas animações e simulações. Para
todas a unidades.
•Lewis, J. S. (1995). Physics and Chemistry of the Solar System (Revised Edition). S.Diego,
London, Boston, New York, Sidney, Tokyo, Toronto: Academic Press.
Livro importante para professores elaborado para um público generalista. Este livro, na primeira
parte, apresenta uma perspectiva das propriedades gerais e ambientais do nosso sistema
planetário; a segunda contém uma visão global do sistema solar para além de Marte e, na
terceira parte, apresenta uma visão global do que se poderá chamar o sistema solar interior.
Para unidades 1 e 2.
•Reger D., Goode, S., Mercer, E. (1997). Química: Princípios e Aplicações. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian
Livro de Química Geral para professores, boa tradução, contendo algumas aplicações CTS em
caixas separadas. Para todas as Unidades.
Outra bibliografia
•American Chemical Society (1988). ChemCom, Chemistry in the Community (2nd edition).
Dubuque, Iowa: Kendall Hunt Publishing Company.
Livro para Professores e para consulta de alunos, que representa um sério esforço para
promover a literacia científica dos alunos através de um curso de Química que enfatiza o
impacte da Química na sociedade. Serve, essencialmente, para o Módulo inicial e Unidade 2.
•Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry (2nd edition). New York: Scientific
American Books.
Livro de Química Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude científica, focando a necessidade de aprender química
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questões, em vez de
aplicar fórmulas. Para todas as Unidades.
•Ball, P. (1994). Designing the Molecular World - Chemistry at the Frontier. New Jersey:
Princeton University Press.
Livro para professores. O capítulo dez trata da química da atmosfera (Transforming the Globe-
the crisis of athmospheric chemistry). Para a Unidade 2.
87
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Beran, J. A. (1994). Laboratory Manual for Principles of General Chemistry (fifth Edition).
New York: John Wiley & Sons,Inc.
Obra importante de Química Geral, com uma introdução de Segurança e Normas de Trabalho em
Laboratório, seguida de um manancial de experiências no formato de fichas, precedidas do
suporte teórico necessário.
•Birks, J. W., Calvert, J. G.; Sievers, R. E. (Eds) (1993). The Chemistry of the Atmosphere :
Its Impact on Global Change. Perspectives and Recommendations. Washington, DC:
American Chemical Society.
•Bodner, G. M., Pardue, H. L. (1995). Chemistry. An Experimental Science (2nd edition). New
York: John Wiley & Sons, Inc.
•Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its Changes. New
York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Química Geral, com ilustrações muito elucidativas e aplicações a
situações do quotidiano. Para todas as Unidades.
•Davies, P., Brown, J. R. (1991). O Átomo Assombrado, Uma discussão dos Mistérios da Física
Quântica. Ciência Aberta. Lisboa: Gradiva. Colecção Ciência Aberta.
Livro de divulgação científica, que pretende iniciar os jovens na interpretação da Mecânica
Quântica. Para a Unidade 1.
88
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Friday, L.; Laskey, R. (Eds) (1991). The Fragile Environment. Cambridge, New York: Cambridge
University Press.
Livro para professores sobre os principais problemas do ambiente e o modo como a vida na
Terra altera o clima. No capítulo sete é desenvolvida uma perspectiva histórica sobre as
mudanças climáticas, a relação entre a composição da atmosfera e a radiação que a atravessa, e
um estudo prospectivo sobre a concentração de alguns componentes. No final deste capítulo,
apresentam-se sugestões de leituras para aprofundamento. Para a Unidade 2.
•Graedel, T.E., Crutzen, P. J.(1997). Atmosphere, Climate and Change. New York: Scientific
American Library.
Livro para professores, criado com a intenção de apresentar algumas das alterações da
atmosfera e do clima de uma forma simples e acessível ao público em geral. Apesar disso, os
autores apresentam um formalismo científico correcto, recorrendo às equações químicas
necessárias à cabal explicação dos fenómenos. Livro profusamente ilustrado, a cores, podendo
constituir um bom recurso didáctico. Para a Unidade 2.
•Hazen, R. M. e Singer, M. (1997). Por que não são negros os buracos negros? - os grandes
problemas actuais da ciência.. Lisboa: Dina Livro. Colecção Saber Mais.
Livro para alunos em que se abordam de forma muito simples algumas grandes questões actuais
da ciência. Serve para todas as Unidades.
•IUPAC Physical Chemistry Division (1993). Quantities, Units and Symbols in Physical
Chemistry (2nd edition). Oxford: Blackwell Scientific Publications.
89
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
Livro de consulta, onde se encontram normas para nomes e simbologia de grandezas e unidades
em Química – Física. Para todas as Unidades.
•Kaller, J. .B.(1997), Cosmic Clouds-Birth, Death and recycling in the galaxy. New York:
Scientific American Library.
Livro para professores onde se explora o ciclo de nascimento e morte das galáxias. Aborda
desde o espaço intergaláctico, as poeiras e gases do meio interestelar até às matérias primas da
vida, num processo cíclico contínuo, de morte de estrelas e nascimento de novas, que liga todos
os objectos da galáxia incluindo os planetas, os quais serão objectos que emergem dos resíduos
do processo de nascimento das estrelas. Livro profusamente ilustrado de onde se poderão
retirar ideias para construção de materiais didácticos. Para a Unidade 1.
•Lèna,P. (1993), O Espaço para o Homem (tradução). Lisboa: Instituto Piaget. Biblioteca Básica
de Ciência e Cultura.
Livro destinado a um público não especialista por isso acessível a professores e alunos que
apresenta uma visão globalizante, e que pretende ser interdisciplinar, do espaço no qual se inclui
a terra. O espaço e a terra são vistos com recurso, principalmente, aos conceitos abordados na
física nomeadamente na mecânica. Para as Unidades 1 e 2.
•Lewis, J. S. (1995). Physics and Chemistry of the Solar System (revised edition). Academic
Press.
•Martins, R. A. (1994). O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Editora
Moderna Ltda. Colecção Polêmica.
Livro com informação clara para alunos e professores. Unidade 1.
•Miller, G.T. Jr. (1994). Living in the Environment (eighth edition). Belmont, California:
Wadsworth Publishing Company.
Livro muito diversificado que aborda os mais diversos temas sobre o ambiente, numa perspectiva
ecológica, baseando-se no princípio de que a meta prioritária na educação de um jovem, não
deveria ser prepará-lo para uma carreira, mas sim capacitá-lo a desenvolver respeito pela vida.
O autor, à medida que desenvolve os temas ambientais, enaltece os valores inerentes à vida e dá
uma perspectiva de esperança para o futuro do planeta. Para unidade 2.
90
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Pour la Science (Janvier 2001). Vie et moeurs des étoiles . Pour la Science .Dossier Hors-
Série nº 30.
Número temático sobre a génese e evolução das estrelas e seus tipos, para professores e alunos.
Para unidade 1.
•Reeves, H.(1995), Poeiras de Estrelas (1ª Edição). Lisboa: Gradiva. Colecção Ciência Aberta.
Livro de divulgação científica, para o público em geral acessível a professores e alunos. São
abordadas questões como a estrutura do universo, a construção dos planetas e mesmo a origem
da vida. Unidade 1.
•Reeves, H. (2000). L´origine des eléments légers dans lúnivers. La Recherche, 331 , 29-35
Artigo sobre a origem dos elementos no Universo. Unidade 1.
•Science & Vie (1999) . 1000 ans de science - Particules et galaxies. Les cahiers de Science &
Vie, 52.
Número temático de divulgação para alunos e professores. Para unidade 1.
•Selinger, B. (1998). Chemistry in the Marketplace (fifth Edition). Sidney, Fort Worth,
London, Orlando, Toronto: Harcourt Brace & Company.
Tal como o autor a classifica, a obra é “Um guia turístico da Química”. Tendo como pressupostos
a necessidade de relevância social no ensino da Química, o autor faz uma incursão por temas
variados de ligação da Química à vida do quotidiano Acrescenta ainda dez preciosos apêndices.
Todas as unidades.
•Snyder, C. H. (1995). The extraordinary chemistry of the ordinary things (2nd edition). New
York, Chichester: John Wiley and Sons, Inc.
Obra que, partindo do princípio que vivemos as nossas vidas imersos em produtos químicos,
assume que o modo mais efectivo para ensinar e aprender química é examinar produtos do
quotidiano que afectam as pessoas e o ambiente e a partir deles chegar aos conceitos.
Destinado a professores, é muito útil para construção de materiais didácticos. Todas as
unidades.
91
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Tito & Canto, (1996). Química na Abordagem do cotidiano. S. Paulo: Editora Moderna.
Livro para professores e alunos, que não sendo na linha CTS, apresenta muitos exemplos da vida
do quotidiano e uma série de exercícios de enunciado muito original e actual – Módulo inicial e
unidade 2.
Segurança em Laboratórios
http://physchem.ox.ac.uk/MSDS/
(endereço muito completo da universidade de Oxford sobre segurança, perigos, cuidados no
laboratório de química)
http://www.whoi.edu/safety/
(entre outras assuntos apresentam regras e manual de segurança da instituição)
http://www.safety.ubc.ca
(entre outras assuntos apresentam o manual de segurança da universidade)
http://www.cochise.cc.az.us/dawn/safety.htm
(entre outras assuntos apresentam regras de segurança no laboratório)
http://www2.chemistry.ohio-state.edu/EHS/
(entre outras assuntos apresentam um conjunto de regras, manual de segurança e um conjunto de
ligações a outros endereços)
http://www.uic.edu/~magyar/Lab_Help/lghome.html
(regras, manual de segurança e um conjunto de ligações a outros lugares.)
http://www.fordhamprep.pvt.k12.ny.us/gcurran/tutor/shosys14.htm
(endereço de ensino a distância que entre outras lições aborda a segurança no laboratório. Contém
listagens de regras e procedimentos a observar num laboratório; como manusear um material
desconhecido, segurança com fogos)
Precisão e exactidão
92
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
http://www.ee.unb.ca/tervo/ee2791/intro.htm
(páginas muito simples, que explicam a diferença entre precisão e exactidão, tem um conjunto de
questões e pode-se ter acesso às respostas pretendidas, pode servir para motivar os alunos)
http://www.fordhamprep.pvt.k12.ny.us/gcurran/tutor/shosys25.htm
(endereço de ensino a distância que entre outras lições aborda os conceitos de precisão e
exactidão)
http://learn.chem.vt.edu/user/long/chemath/S2_BasicSkills.html
(endereço que aborda de uma maneira muito simples os conceitos de precisão e exactidão)
Algarismos significativos
http://www.fordhamprep.pvt.k12.ny.us/gcurran/calsig.htm
(endereço de ensino à distância que entre outras lições aborda este assunto)
http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/SigFigs.html
(endereço com um grande conjunto de informação diversa sobre química. Entre outros pontos,
também aborda o tema dos algarismos significativos)
Conversão de unidades
http://www.ex.ac.uk/cimt/dictunit/dictunit.htm
(endereço muito completo sobre sistemas de conversão e definições de unidades)
Análise qualitativa
http://www.rjclarkson.demon.co.uk/middle/middle7.htm
(conjunto de páginas informativas sobre conjunto de testes de identificação de catiões, aniões e
gases)
http://www.msu.edu/user/codybrya/qual.htm
(endereço sobre a química forense, onde entre outros temas aborda o da análise qualitativa de um
modo muito simples)
http://www.rmc.edu/academic/departments/chem/ochem.dir/springlab.dir/s99lab1.html
(conjunto de protocolos experimentais para a identificação de compostos orgânicos)
http://www.slu.edu/colleges/AS/CH/chemweb/162QualAnalysisI.html
(endereço da Universidade de S. Louis, entre outros assuntos apresenta um conjunto de
protocolos experimentais para a identificação de catiões em solução)
Química analítica
http://www.indiana.edu/~cheminfo/ca_accc.html
(endereço com um grande conjunto de ligações a páginas de espectrometria de massa - para
professores)
Aurora boreal
http://dac3.pfrr.alaska.edu/~pfrr/AURORA/
(endereço com informação sobre aurora boreal um grande conjunto de ligações a outros lugares
que abordam este assunto )
http://www.exploratorium.edu/learning_studio/sii/
(endereço construído por cientistas e professores abordando um grande conjunto de temas entre
eles a Aurora Boreal)
93
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
Diluições
http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/Solutions/Dilution.html
(endereço sobre propriedades de soluções, diluições. Com um conjunto de perguntas e respostas)
Operações unitárias
http://www.chemistrycoach.com/tutorials-9.htm#Chemistry Laboratory
(endereço com um grande conjunto de ligações a páginas que abordam vários temas da química.
Entre outros apresenta páginas sobre operações unitárias, cálculos e testes)
Universo
http://www.windows.umich.edu/
(endereço muito completo e interessante sobre diversos assuntos relacionados com o Universo)
http://pcsinspace.hst.nasa.gov/space/universe.htm
(endereço com acesso ao programa "Exploring the Universe" grátis para Win 3.X, Win 9X e
superiores e para PowerPC)
http://www.astro.psu.edu/users/carkner/ttauri/star1.html
(endereço interessante que mostras várias "fases da vida" de uma estrela )
http://www.telescope.org/rti/
(endereço muito interessante para professores e alunos, que entre outros assuntos relacionados
com astronomia aborda o tema da origem do universo, formação de estrelas e galáxias. Com
acesso a ficheiros áudio e vídeo)
http://www.eso.org/outreach/spec-prog/aol/sites/
(página de ligação às páginas de Sociedades de Astronomia de países da Europa)
http://www.algonet.se/~sirius/eaae.htm
(endereço da Associação Europeia para a Educação em Astronomia, com um conjunto muito grande
de informações diversas sobre a astronomia em geral)
http://www.eso.org/
(endereço da Organização Europeia de Astronomia, com um conjunto muito grande de informações
diversas sobre a astronomia em geral)
http://imagine.gsfc.nasa.gov/
(endereço da NASA dedicada a jovens com mais de 13 anos. Com muita informação sobre a
Astronomia)
http://www.exploratorium.edu/learning_studio/sii/
(endereço construído por cientistas e professores abordando um grande conjunto de
temas entre eles a Astronomia)
94
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
Fusão nuclear
• http://fusioned.gat.com/
(endereço construído com fins educativos muito completo e interessante sobre energia e fusão
nuclear, entre outros. Apresenta também um conjunto de ligações a outras páginas sobre este
assunto)
Tabela Periódica
http://www.chemistrycoach.com/periodic_tables.htm#Periodic Tables
(endereço de ensino a distância com um grande conjunto de ligações a páginas que abordam vários
temas da química. Entre outros apresenta páginas sobre tabela periódica)
http://www.chemicalelements.com/
http://www.resource-world.net/PerTable.htm
http://library.thinkquest.org/2782/index.html
http://www.gorham.k12.me.us/shaw/PeriodicTable/PeriodicTable.htm
http://members.aol.com/DanHussain/other/chemlink.htm#measurement
(todos estes endereços apresentam uma tabela periódica interactiva e com muita informação útil
sobre os elementos)
História da Ciência
http://webserver.lemoyne.edu/faculty/giunta/papers.html
(endereço sobre artigos relacionados com a história da química em geral)
Os vulcões e a atmosfera
http://www.giss.nasa.gov/research/intro/stothers.02/
(endereço sobre o passado e o presente dos vulcões e a sua influência no clima na Terra.Tem um
conjunto de ligações a outras páginas sobre o mesmo tema)
Bibliografia essencial
•Arons, A. (1990). A Guide to Introductory Physics Teaching. New York: John Wiley & Sons,
Inc.
Um excelente livro para o professor: reflexões sobre o ensino de conceitos e leis físicas,
baseadas na longa experiência do autor.
•Halliday, D., Resnick, R. (1996). Fundamentos de Física. Livros Técnicos e Científicos Ed.
Um bom livro de Física Geral.
•Holton, G., Brush, S. G. (1973). Introduction to Concepts and Theories in Physical Science.
Addison-Wesley Pub.
Um excelente livro sobre a evolução histórica dos conceitos e teorias físicas.
•McDermott, L. (1996). Physics by Inquiry. Vol I e II. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Um bom livro para ajudar o professor a planificar as suas aulas.
•Solomon, J. (1992). Getting to Know about Energy – in School and Society. London: The
Falmer Press.
Um precioso auxiliar para o ensino/aprendizagem da conservação e degradação de energia.
Outra Bibliografia
96
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Adie, G. (1998). The impact of the graphics calculator on physics teaching. Physics Education,
33 (1), 50-54.
•Abreu, M. C., Matias, L., Peralta, L. (1994). Física Experimental – Uma Introdução. Lisboa:
Editorial Presença.
•Arons, A. (1994). Homework and Test Questions for Introductory Physics Teaching. New
York: John Wiley & Sons, Inc.
•Avison, J. (1989). The World of Physics. New York: Thomas Nelson & Sons.
•Bartels, R. A. (1990). Do darker objects really cool faster?. American Journal of Physics, 58
(3), 244-248.
•Bauman, R. P. (1987). A First Course in Physical Science. New York: John Wiley & Sons.
•Benson, H. (1991). University Physics. New York:John Wiley & Sons, Inc.
•Bent, H. A. (1965). The Second Law. New York: Oxford University Press.
•Brito, A. (1993). Os Materiais no Limiar do 3º Milénio. Ciência & Tecnologia dos Materiais, 11
(2), 1999, 49-51.
•Caldeira, M. H., MARTINS, D. R. (1990). Calor e temperatura - Que noção têm os alunos
universitários destes conceitos?. Gazeta de Física, 13 (2), 85.
•Caldeira, M. H. (1991). Calor e temperatura mais uma vez... Boletim da Sociedade Portuguesa
de Química, 46 (Série II) Dez.
•Cook, B., Sang, D. ( 1989). Physics of Materials. Leeds: Universidade de Leeds.
•Feynman, R., Leighton, R., Sands, M. (1963). The Feynman Lectures on Physics. Vol I. Boston:
Addison-Wesley.
•French, A. P. (1971). Newtonian Mechanics. New York: Norton & Company Inc.
•Haber- Schaim, U. (1983). The role of the second law of thermodynamics in energy
education. The Physics Teacher, (Jan) 17.
•Hecht, E. (1999). Física en Perspectiva. México: Addison Wesley Longman de México, S. A.
•Hewitt. P. (1993). Conceptual Physics. (Seventh Ed.). New York: Harper Collins- College Pub.
•Jones/ Childers (1993). Physics. University of South Carolina. Addison-Wesley.
•Jong, E., Armitage, F., Brown, M., Butler, P., Hayes, J. (1992). Physics in Context. Vol 1 e 2.
Melbourne: Heinemann.
•Kesidou, S., Duit, R. (1993). Student’s conceptions of the second law of thermodynamics – an
interpretative study. Journal of Research in Science Teaching, 30 (1), 85-106.
•Lambert, A. (1990). Questions on Everyday Physics. Glasgow, UK: Blackie and Son Ltd.
•Nicholls, G. e Ogborn, J. (1993). Dimensions of children’s conception of energy. International
Journal of Science Education, 15 (1), 73-81.
97
Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
•Ogborn, J. (1976). Dialogues concerning two old sciences. Physics Education, 6, 272.
•Thomaz, M. F., Malaquias, I., Valente, M. O., Antunes, M. J. (1994). Uma tentativa para
ultrapassar concepções alternativas sobre calor e temperatura. Gazeta de Física, 17
(3), 10-17.
•Thomaz, M. F., Malaquias, I., Valente, M. O., Antunes, M. J. (1994). An attempt to overcome
alternative conceptions related to heat and temperature. Physics Education, 30, 19-
26.
•Tremoço, J., Sousa, C. (2000). Sobre alguns problemas de mecânica do 10º ano. Gazeta de
Física, 23 (4), 10-15.
•Trumper, R. (1993). Children’s energy concepts: a cross-age study. International Journal of
Science Education, 15 (2), 139-148.
•Waring, G. (1980). Energy and the automobile. Physics Teacher, 18, (7), 494-503.
•Zemansky, M. W. (1970). The use and Misuse of Word "Heat "in Physics Teaching. The
Physics Teacher, 8, 295.
•Zemansky, M. W. (1978). Calor e Termodinâmica. Brasil: Ed. Guanabara dois S. A.
Aquecimento de água por energia solar in Energia – Revista de economia e gestão de energia na
industria, (Janeiro/Fevereiro, 1992), 35-38. Departamento de energias renováveis.
INETI.
Energia Solar e Biogás nº 46. Outubro/Dezembro. Ano 8. Orgão da Sociedade Portuguesa de
Energia Solar. Departamento de Energias Renováveis. INETI.
PAES, P. RODRIGUES, C.N., AGUIAR, R. Dimensionamento de Sistemas Solares Fotovoltaicos.
Departamento de Energias Renováveis. INETI.
Relatório técnico, Grupo EDP.
Solar Collectors and their fields of application. European Commision Directorate - General of
Energy ( DG XVII). (1995). Departamento de Energias Renováveis. INETI.
∗
Estes materiais estão disponíveis nas respectivas Instituições, quando solicitados
pelos professores.
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Física e Química A - 10º Ano Bibliografia
Conservação da energia
http://library.thinkquest.org/3042/conservation.html
http://phys.udallas.edu/
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