Economia

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O desenvolvimento e a questão demográfica

1. O progresso tecnológico e o crescimento demográfico


Nas últimas décadas, temos assistido a um crescente interesse sobre as questões demográficas
quer mundiais quer europeias. Torna-se importante conhecer as dinâmicas populacionais que
caraterizam o mundo atual e traçar tendências para o futuro no que respeita a variáveis
demográficas, como a estrutura etária da população, a evolução da natalidade, da mortalidade
e dos movimentos migratórios.

O conhecimento destas dinâmicas populacionais fornece informações relevantes a várias


áreas, nomeadamente aos decisores de políticas económicas e sociais, aos políticos, aos
cientistas sociais e a todos os que têm de tomar decisões nas áreas da agricultura, da indústria
e dos serviços. Por exemplo, conhecer as tendências populacionais constitui um aspeto
fundamental para prever a procura de alimentos, energia e água no futuro e assim ser possível
tomar decisões no presente que assegurem a satisfação das necessidades das gerações
presentes sem comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.

Conhecer essas tendências populacionais revela-se igualmente importante para os decisores


de políticas económicas e sociais, por exemplo, na planificação da dimensão das cidades e das
infraestruturas disponíveis, como escolas, hospitais, estradas e espaços verdes.

Os países desenvolvidos, grupo no qual Portugal se inclui, têm vindo a verificar uma tendência
de envelhecimento populacional, o que tem implicações de diversa ordem, nomeadamente
ao nível da organização dos sistemas de saúde, de educação e de segurança social, bem como
no mercado de trabalho e nos padrões de consumo e de poupança. T1

Os impactos do envelhecimento populacional sobre os sistemas de segurança social dos países


desenvolvidos têm levado à introdução de várias reformas e ajustamentos desses sistemas de
forma a torná-los mais equilibrados em termos geracionais.

O crescimento mais acelerado da população mundial é um fenómeno relativamente recente


na história da humanidade. Durante vários séculos o crescimento da população mundial
decorreu a um ritmo muito lento, pois a períodos de maior crescimento populacional seguiam-
se outros de declínio.

As Nações Unidas estimam que há 2000 anos a população mundial rondasse os 300 milhões de
habitantes, tendo demorado cerca de 1600 anos a duplicar este valor, passando então a
população mundial para os 600 milhões de habitantes. Em 1750, estima-se que a população
mundial fosse de 710 milhões de pessoas, ou seja, foram necessários 150 anos para que a
população mundial aumentasse 110 milhões de habitantes.

Em 1900, a população mundial teria mais do que duplicado, em relação ao valor apresentado
em 1750, atingindo os 1,7 mil milhões de habitantes, centrando-se o grande crescimento no
continente europeu. Nessa data, o continente europeu representava 25% da população
mundial, e o continente asiático sofria uma quebra, passando a representar 57% do total
mundial; o continente africano e a América do Norte e Latina correspondiam sensivelmente a
5% cada.
O crescimento acelerado da população mundial começou a verificar-se a partir de 1900. Como
podemos observar em F1, a humanidade levou milhares de anos a alcançar o primeiro milhar
de milhão de pessoas (1800). No entanto, precisou de apenas 130 anos para duplicar este
valor (1930), de mais 30 anos para chegar ao terceiro milhar de milhão (1960) e de quinze anos
para atingir os 4 mil milhões (1975). Q1

Em dezembro de 2000, as Nações Unidas anunciavam que a população mundial tinha


ultrapassado 6 mil milhões de pessoas. De facto, o século XX caraterizou-se por um
crescimento demográfico sem precedentes. Durante o século anterior, a população mundial
teria passado de 1,7 mil milhões para cerca de 6,0 mil milhões, tendo-se verificado o maior
aumento anual da população na década de 80 desse século (86 milhões de pessoas por ano).
F2.

Segundo estimativas das Nações Unidas, o século XXI será ainda um período de crescimento
demográfico, embora se verifique um abrandamento do ritmo de crescimento. Só em 2200 se
prevê uma estabilização do crescimento da população mundial.

Se observarmos a evolução da população mundial, apresentada em F2, verificamos que só a


partir da segunda metade do século XIX se começa a observar uma tendência para o aumento
populacional (em especial no continente europeu). No entanto, é a partir de 1950 que esse
crescimento começa a ser mais acelerado, devido, sobretudo, à diminuição da mortalidade.
Esta diminuição da mortalidade foi o reflexo, entre outros fatores, dos progressos verificados:

 Na medicina. O avanço da vacinação permitiu a erradicação ou o controlo de várias


doenças como a varíola, a raiva, a tuberculose, a difteria, o tétano e o tifo;

 Nas condições de vida e de higiene. A melhoria das condições de habitação e de


higiene nas habitações e a implementação de sistemas de esgotos, de canalização e
tratamento das águas permitiram o controlo de várias doenças e epidemias;

 Na melhoria da alimentação. Com a mecanização da agricultura, foi possível aumentar


a produção de alimentos e reduzir os períodos de fome, bem como melhorar a
alimentação da população em geral, através da introdução de novas variedades de
alimentos.

Distribuição da população mundial

Quando analisamos a distribuição mundial da população pelas diferentes partes do globo,


verificamos que esta não é uniforme. Dos 7 mil milhões de pessoas que habitavam o planeta
em outubro de 2011, 60% viviam na Ásia e 15% no continente africano.

Em 2011, a população asiática era de 4,2 mil milhões, prevendo-se que continue a aumentar
até meados do presente século, atingindo o seu máximo em 2052 (5,2 mil milhões de
habitantes), sendo que a partir desse ano deverá estabilizar.
De acordo com as projeções efetuadas pelas Nações Unidas, a população do continente
africano deverá aumentar a uma taxa média anual de 2,3%, crescendo cerca de 1 milhar de
milhão até 2044, e a partir deste ano deverá apresentar uma tendência de estabilização.

Em 2011, a população conjunta dos continentes americano e europeu e da Oceânia era de 1,7
mil milhões de habitantes, prevendo-se que até 2060 alcance os 2 mil milhões, diminuindo
lentamente até ao final do corrente século.

A população do continente europeu deverá atingir o seu máximo em 2025, ano em que será
de 740 milhões de habitantes, prevendo-se a sua diminuição a partir desse ano. F3

Em 1950, apenas quatro países tinham uma população superior a 100 milhões de habitantes
(China, Índia, EUA e ex-URSS). Em 2013, esse número passou para 11, em 2015 prevê-se que
seja de 19 e em 2100 de 24.

Prevê-se ainda que a China e a Índia continuem, até ao final do corrente século, a apresentar-
se como os grandes gigantes populacionais.

Até 2025, a China será o país mais populoso do mundo. A partir desse ano, a Índia ultrapassará
a China, tornando-se assim o país com maior número de habitantes, com 1,46 mil milhões de
habitantes, seguido da China, com 1,39 mil milhões.

A transição demográfica

A teoria da transição demográfica constitui um modelo de interpretação das grandes


transformações demográficas ocorridas ou a ocorrer nos diferentes países. T3

Segundo esta teoria, todos os países deverão percorrer quatro fases de transformação
demográfica: F4
Fase 1 – regime demográfico primitivo, caraterizado por um crescimento lento da população,
dada a existência de uma elevada natalidade, mas igualmente de uma mortalidade geral e
infantil elevada;

Fase 2 – declínio da mortalidade. Em virtude dos progressos generalizados verificados em


alimentação, saúde, higiene e saneamento, os níveis de mortalidade baixam; no entanto,
permanecem elevados os níveis de fecundidade e de natalidade, conduzindo a uma aceleração
do crescimento natural da população;

Fase 3 – declínio da fecundidade. Verifica-se nesta fase uma diminuição dos níveis de
fecundidade e de natalidade, continuando a mortalidade a baixar, embora a um ritmo mais
lento; como consequência, o crescimento natural da população diminui de intensidade;

Fase 4 – regime demográfico moderno, em que o crescimento natural da população tende


para zero, verificando-se baixos níveis de mortalidade, acompanhados igualmente de baixos
níveis de fecundidade e de natalidade.

De acordo com a teoria da transição demográfica, os países que apresentam níveis baixos de
industrialização conhecem elevadas taxas de natalidade acompanhadas de elevadas taxas de
mortalidade, tendo como consequência um crescimento natural da população muito lento.
Esta situação deve-se aos baixos conhecimentos no que respeita à prevenção, tratamento e
cura de doenças e epidemias, aliados à escassez de água potável e de alimentos.
À medida que se introduzem e generalizam os progressos na saúde, na habitação, higiene e
saneamento e que a população dispõe de maior quantidade e de melhor qualidade de
alimentos, os países entram numa verdadeira fase de transição demográfica, reduzindo-se a
mortalidade geral e infantil. Mas, continuando a persistir elevados níveis de natalidade,
produz-se uma aceleração do crescimento populacional.

Quando as condições de vida das populações evoluem para estilos mais industrializados e se
instala uma nova atitude face à vida, associada a métodos mais avançados de intervenção e
controlo da fecundidade e da natalidade, estas reduzem-se, continuando igualmente a
verificar-se uma redução dos níveis de mortalidade. Desta forma, assiste-se a um
abrandamento do crescimento natural da população. Nesta fase, as taxas de mortalidade
geral e infantil continuam a baixar ou a manter-se a níveis baixos, enquanto a taxa de
natalidade continua a apresentar valores consecutivamente mais baixos. T4

A redução da taxa de natalidade que se verifica nesta fase deve-se a diversos fatores,
nomeadamente:

 À redução da taxa de mortalidade infantil, o que se irá traduzir numa menor


necessidade de as famílias terem muitos filhos;

 Ao aumento da urbanização, o que se traduz na alteração do papel das crianças na


família, com os encargos com as crianças a aumentar, deixando estas de constituir
uma fonte de trabalho e rendimento, como acontecia nas sociedades rurais;

 Ao aumento do grau de escolarização das mulheres e à sua crescente integração no


mercado de trabalho;

 À divulgação de métodos contracetivos mais modernos e eficazes, a um preço mais


baixo, o que permitiu o seu uso generalizado, associado ao aumento do conhecimento
sobre a sua utilização.

Numa fase seguinte, os níveis baixos e próximos da mortalidade e da natalidade conduzem à


estagnação do crescimento populacional, cujas taxas tenderão para zero.

Segundo os defensores desta teoria, todos os países passaram ou irão passar por cada uma
destas fases de evolução demográfica.

Tal não significa que se trate de um processo mecânico, ou seja, que todos os países
percorram, ao mesmo tempo, este processo.

Cada país passará por este processo num determinado tempo, dependendo de um conjunto
de fatores e caraterísticas que lhes são próprias e ainda de eventuais fatores exógenos que
poderão ocorrer.

A manterem-se as condições atuais, prevê-se que grande parte dos países africanos sejam os
que irão entrar mais tardiamente na última fase de transição demográfica.
O processo de transição demográfica iniciou-se nos países mais desenvolvidos da Europa
Ocidental, na segunda metade do século XVIII, com o declínio consistente e continuado das
taxas de mortalidade, geral e infantil. Nos finais do século XIX e início do século XX, o processo
estendeu-se a todos os países europeus.

Neste momento, podemos afirmar que a totalidade dos países desenvolvidos se encontra na
fase 3de transição demográfica, sendo que muitos deles se encontram no regime demográfico
moderno – fase 4, em que os níveis de fecundidade já não garantem a substituição das
gerações, e o número de óbitos é superior ao dos nascimentos, produzindo taxas de
crescimento a tender para zero, F5.

Os países em desenvolvimento encontram-se na sua maioria a percorrer a segunda fase, de


declínio da mortalidade, embora al-guns já se encontrem na terceira fase, de declínio da
fecundidade.

Da observação de F6, podemos ver que é a partir dos anos 50 do século XXque os países em
desenvolvimento iniciam a sua descolagem na fase 2, com o declínio da mortalidade,
mantendo-se até aos anos 70 os níveis de fecundidade e natalidade ainda elevados.

A partir dos anos 70 do século XX, estes países separam-se em dois grupos distintos, A e B. Os
países do grupo A atingem níveis de mortalidade e de fecundidade mais baixos do que os
apresentados pelos países do grupo B.
Encontram-se no grupo A países como Taiwan, Coreia do Sul, China, Cuba, Chile, Sri Lanka e
Costa Rica. A melhoria das condições de vida sentidas nestes países produziu uma diminuição
da mortalidade geral, muito especialmente a infantil, fazendo-se acompanhar, a partir dos
anos 70 do século XX, de uma acentuada baixa dos níveis de fecundidade.

No grupo B, encontramos os países da África Subsar-iana e do Médio Oriente. Até aos anos 60
do século XX, verificou--se nestes países um declínio da mortalidade, permanecendo esta
estacionária a partir daí, como con-sequência dos níveis de pobreza e das más condições de
vida das populações. No entanto, estes países continuam, na atualidade, a apresentar elevadas
taxas de natalidade e de fecundidade. F7e F8
3.1.2A diversidade de estruturas demográficas

Vimos anteriormente que os países apresentam comportamentos demográficos diferentes,


que os situam em diferentes fases do processo de transição demográfica.

A maioria dos países desenvolvidos encontra-se na fase que se designa por «pós-transição»,
pois os níveis de natalidade não chegam para efetuar o processo de renovação das gerações,
uma vez que os óbitos são superiores aos nascimentos.

A situação demográfica da maioria dos países em desenvolvimento é diferente da apresentada


pelos países desenvolvidos, uma vez que os primeiros só recentemente começaram a entrar na
segunda fase do processo de transição, verificando-se alguma redução dos níveis de
fecundidade.

Como resultado da diferente situação em que os países se encontram no processo de transição


demográfica, resultam igualmente diferentes estruturas demográficas.

A estrutura demográfica constitui uma forma de análise da população segundo determinadas


caraterísticas demográficas, podendo observar-se de acordo com a composição por sexos e
idades, por estado civil, por níveis de escolaridade ou por ocupação na atividade económica.
No entanto, é mais habitual, quando se trata de estudos demográficos, centrarmos a
observação na estrutura por sexos e por idades, utilizando-se a representação gráfica
conhecida por pirâmide de idades, que nos permite analisar e comparar a importância relativa
dos diferentes grupos etários, T6.

A forma assumida pela pirâmide etária de um país está relacionada com o seu nível de
desenvolvimento. As pirâmides etárias com um topo largo e uma base estreita correspondem
a um país desenvolvido, predominando a população adulta e idosa, espelhando assim o
envelhecimento da sua população. As pirâmides etárias com uma base larga e um topo
estreito correspondem a um país em desenvolvimento, em que há predominância de
população jovem, sendo a esperança de vida baixa e a percentagem de idosos igualmente
baixa. F9

Estrutura etária dos países desenvolvidos

Se observarmos as pirâmides etárias dos países desenvolvidos, verificamos que:

•o peso do grupo etário dos jovens é baixo, devido à redução dos níveis de fecundidade e de
natalidade;

•há um aumento do peso do grupo de pessoas com idades mais avançadas, como resultado do
declínio da natalidade e do aumento da esperança média de vida.
Nestes países, encontramos uma baixa proporção de jovens, em oposição a elevadas
percentagens de idosos.

Da observação de F10podemos verificar que, em qualquer uma das pirâmides apresentadas, as


bases são relativamente estreitas, ou seja, refletem a diminuição da população jovem e um
empolamento das zonas centrais e de topo da pirâmide, refletindo o maior peso da população
adulta e idosa.

De facto, a partir da segunda metade do século XX, começou a surgir um fenómeno novo para
os países desenvolvidos, o envelhecimento demográfico. Este envelhecimento demográfico
traduz o aumento sustentado da proporção de pessoas com idades avançadas em relação ao
total da população. Por outro lado, a percentagem de jovens está a diminuir.

Depois do período de «baby-boom» (forte natalidade), sobretudo no pós--guerra e que se iria


prolongar até cerca de 1965, segue-se um período co-nhecido por «baby-crash» (forte
decréscimo da natalidade), culminando nos anos mais recentes no que se designa por «papy-
boom» (envelhecimento populacional).

O fenómeno de envelhecimento demográfico nos países desenvolvidos deve-se


fundamentalmente às seguintes situações:

•o declínio da natalidade, o que provoca uma diminuição da percenta-gem de população


jovem relativamente ao total da população;

•o aumento da esperança de vida. Uma vez que se prolonga a vida até cada vez mais tarde,
existe um número crescente de população idosa.

O declínio da natalidade, fenómeno que tem vindo a verificar-se nos países mais
desenvolvidos, é responsável pela diminuição progressiva do peso do grupo dos mais jovens e,
consequentemente, pelo aumento do peso relativo do grupo de pessoas com idades mais
avançadas.

Nos países desenvolvidos, a população idosa triplicou entre 1950 e 2013, passando de 94
milhões para 287 milhões, prevendo-se que essa tendência se mantenha nas próximas
décadas, situando-se em 417 milhões, em 2050.

A Europa foi a primeira região do mundo a entrar na terceira fase do pro-cesso de transição
demográfica, o que ocorreu no início do século XX, verifi-cando-se uma diminuição da taxa de
natalidade e um aumento da longevidade. Por essa razão, é atualmente o continente mais
envelhecido, prevendo-se que esta tendência se mantenha no futuro.

Em 2013, na Europa, a população com mais de 60 anos representava 23% da população total,
em 2050 prevê-se que esse valor seja de 34%, seguindo-se a América do Norte, onde a
percentagem da população idosa no total da população deverá atingir 27%.

Uma das caraterísticas atuais do envelhecimento populacional verificado nos países de-
senvolvidos é o aumento da percentagem de pessoas muito idosas (80 e mais anos) relativa-
mente ao grupo dos idosos. No conjunto dos 28 países da União Europeia, prevê-se que o
número de pessoas muito idosas passe dos atu-ais 24 milhões (5,1% da população total) para
63 milhões, em 2060.

Como podemos observar em F11, de acordo com projeções da Comissão Europeia, prevê-se,
entre 2010 e 2080, um crescimento progressivo da pro-porção de pessoas idosas (65 e mais
anos) em relação ao total da população, destacando-se dentro deste grupo o aumento da
percentagem de pessoas muito idosas (80 e mais anos). A percentagem de pessoas idosas
deverá atin-gir, em 2080, cerca de 30% da população total europeia.
Podemos ainda verificar em F11que, ao longo do período indicado, o grupo das crianças e
jovens (0 aos 14 anos) registará uma ligeira quebra.

Não se verificando uma taxa de natalidade capaz de renovar as gerações anteriores, à medida
que o grupo dos adultos vai avançando na idade, o grupo dos idosos vai aumentando o seu
peso no total da população.

Outra das caraterísticas do envelhecimento populacional é a feminização da terceira idade.


Esta situação traduz o facto de a percentagem de mulheres idosas ser superior à percentagem
de homens idosos, uma vez que a espe-rança de vida feminina é superior à masculina.

Como podemos observar em F12, em 2013, na União Europeia a 28 Esta-dos-membros a


percentagem de mulheres idosas e muito idosas era superior à dos homens, prevendo-se que
essa tendência se mantenha no futuro.

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